3º Ano - Centro de Referência Virtual do Professor
3º Ano - Centro de Referência Virtual do Professor
3º Ano - Centro de Referência Virtual do Professor
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
3 º fas e d o cíclo <strong>de</strong> alfabetização 3 º an o <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização GUIA DO ALFABETIZADOR<br />
1º Bimestre<br />
ALFABE TIZAÇÃO<br />
em tempo CERTO<br />
Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Minas Gerais<br />
Belo Horizonte- 2008
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DA ALFABETIZAÇÃO<br />
GUIA DO ALFABETIZADOR<br />
1º BIMESTRE<br />
Belo Horizonte<br />
2008
GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS<br />
SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS<br />
SECRETÁRIO - ADJUNTO DE EDUCAÇÃO<br />
CHEFE DE GABINETE<br />
SUBSECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA<br />
SUPERINTENDENTE DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL<br />
DIRETORA DE ENSINO FUNDAMENTAL<br />
Aécio Neves da Cunha<br />
Vanessa Guimarães Pinto<br />
João Antônio Filocre Saraiva<br />
Felipe Estábile Moraes<br />
Raquel Elizabete <strong>de</strong> Souza Santos<br />
Maria das Graças Pedrosa Bittencourt<br />
Maria Helena Brasileiro
Caro <strong>Professor</strong> Alfabetiza<strong>do</strong>r,<br />
Há cinco anos, inauguramos em Minas Gerais um novo tempo na construção <strong>de</strong> uma escola<br />
pública <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e comprometida com a cidadania, por meio <strong>de</strong> ações que, soman<strong>do</strong> o<br />
esforço <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os educa<strong>do</strong>res, nos permitiram avançar significativamente no<br />
cumprimento <strong>de</strong> nossas metas. Dentre essas, avançamos muito em nossa priorida<strong>de</strong><br />
maior: garantir que toda criança esteja len<strong>do</strong> e escreven<strong>do</strong> com flui<strong>de</strong>z até os oito anos <strong>de</strong><br />
ida<strong>de</strong>.<br />
Os resulta<strong>do</strong>s da avaliação <strong>do</strong> Proalfa <strong>de</strong> 2006/2007 <strong>de</strong>ixaram claro para nós, mais uma<br />
vez, que você po<strong>de</strong> fazer a diferença na sala <strong>de</strong> aula, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que tenha a seu la<strong>do</strong> uma<br />
direção e supervisão eficazes, um plano <strong>de</strong> intervenção pedagógica coerente, uma<br />
comunida<strong>de</strong> atuante e uma organização educacional que apóie e garanta as condições<br />
didático-pedagógicas indispensáveis ao seu trabalho. E é exatamente isso que temos<br />
procura<strong>do</strong> fazer.<br />
Ao entregar a você este Guia <strong>do</strong> Alfabetiza<strong>do</strong>r, buscamos renovar o diálogo que mantemos<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>de</strong> nossa gestão e que se repetirá, ao longo <strong>de</strong>ste ano, a cada bimestre.<br />
O Guia contém sugestões práticas para o seu trabalho diário com os alunos, necessárias ao<br />
<strong>de</strong>senvolvimento das capacida<strong>de</strong>s próprias da alfabetização. Essas sugestões,<br />
naturalmente, <strong>de</strong>verão ser enriquecidas por você, pela sua experiência e criativida<strong>de</strong>, pois<br />
o material não esgota as possibilida<strong>de</strong>s e necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada alfabetiza<strong>do</strong>r em sua sala<br />
<strong>de</strong> aula, mas apenas oferece alguns passos a serem da<strong>do</strong>s no processo <strong>de</strong> alfabetização e<br />
que precisam ser segui<strong>do</strong>s por outros tantos passos indispensáveis ao ofício <strong>de</strong> ensinar a<br />
ler e a escrever.<br />
Esperamos que o Guia seja instrumento eficaz para ajudá-lo a alfabetizar com sucesso as<br />
nossas crianças e temos certeza <strong>de</strong> que você sabe <strong>de</strong> que esta tarefa passa, também, pelo<br />
esforço <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> contínuo e pelo cuidar <strong>do</strong> afago, <strong>do</strong> afeto, <strong>do</strong> carinho, da compreensão,<br />
da ternura e <strong>do</strong> acolhimento a cada criança que, dia após dia, entra pela porta <strong>de</strong> nossa<br />
escola.<br />
Confiamos em você. Conte conosco.<br />
Bom trabalho!<br />
Vanessa Guimarães Pinto<br />
Secretária <strong>de</strong> Educação
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
DADOS PESSOAIS DO ALFABETIZADOR<br />
NOME COMPLETO:_______________________________________________________<br />
DATA DE NASCIMENTO:___________________________________________________<br />
ENDEREÇO DA RESIDÊNCIA<br />
RUA:____________________________________________N°:_______COMP:________<br />
BAIRRO:_________________________________CIDADE:________________________<br />
ESTADO:__________________________________________CEP:__________________<br />
TELEFONES:______________/_________________EMAIL:________________________<br />
TRABALHO NA ESCOLA____________________________________________________<br />
RUA:____________________________________________N°:________COMP:________<br />
ESTADO:__________________________________________CEP:__________________<br />
TELEFONES:______________/_________________EMAIL:________________________<br />
SAÚDE<br />
GRUPO SANGUÍNEO: ______________________ FATOR :________________<br />
EM CASO DE EMERGÊNCIA, FAVOR ENTRAR EM CONTATO COM :<br />
NOME:_______________________________________TEL:________________________<br />
NOME:_______________________________________TEL:________________________<br />
CONVÊNIO MÉDICO:______________________________________________________<br />
MÉDICO: ________________________________________________________________<br />
TEL:______________________________
O GUIA DO ALFABETIZADOR (Fichário) integra o Programa <strong>de</strong> Intervenção<br />
Pedagógica (PIP) e foi elabora<strong>do</strong> para auxiliar os professores alfabetiza<strong>do</strong>res das<br />
escolas da re<strong>de</strong> pública <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Minas Gerais na organização da rotina <strong>de</strong> sala <strong>de</strong><br />
aula e <strong>de</strong> um ambiente alfabetiza<strong>do</strong>r no Ciclo da Alfabetização. O Alfabetiza<strong>do</strong>r<br />
receberá, ao longo <strong>do</strong> ano letivo, quatro fichários:<br />
Exemplar 1/ 1º Bimestre<br />
Exemplar 2/ 2º Bimestre<br />
Exemplar 3/ <strong>3º</strong> Bimestre<br />
Exemplar 4/ 4º Bimestre<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
1º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />
2º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />
<strong>3º</strong> ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />
1º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />
2º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />
<strong>3º</strong> ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />
1º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />
2º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />
<strong>3º</strong> ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />
1º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />
2º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />
<strong>3º</strong> ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
Cada GUIA se refere a um ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização e cada ano é<br />
i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> por uma cor diferente:<br />
1º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização - vermelho<br />
2º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização - ver<strong>de</strong><br />
<strong>3º</strong> ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização - azul<br />
No início <strong>de</strong> cada bimestre será entregue ao alfabetiza<strong>do</strong>r um fichário com o<br />
exemplar referente ao ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização que ele está<br />
trabalhan<strong>do</strong>.<br />
O alfabetiza<strong>do</strong>r receberá, ao to<strong>do</strong>, quatro fichários (material <strong>de</strong> capa dura)<br />
cada um referente a um bimestre.<br />
Este material está em construção.<br />
Ficaremos satisfeitos com a sua colaboração.<br />
Escreva dan<strong>do</strong> sugestões para que, no próximo exemplar, a<br />
reformulação contenha a sua contribuição.<br />
Entre em contato conosco:<br />
ZAF Consultoria Pedagógica zaf.educacional@gmail.com
ÍNDICE<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
Apresentação <strong>do</strong> GUIA DO ALFABETIZADOR<br />
Estrutura <strong>do</strong> GUIA DO ALFABETIZADOR<br />
Planejan<strong>do</strong> seu trabalho<br />
Calendário Escolar 2008<br />
Conhecen<strong>do</strong> o aluno<br />
- da<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s alunos<br />
- registro da apropriação da escrita<br />
- auto-avaliação da leitura<br />
- ficha <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> ciclo da alfabetização<br />
Roteiro <strong>de</strong> Planejamento<br />
Capacida<strong>de</strong>s Lingüísticas<br />
Práticas Pedagógicas<br />
Ativida<strong>de</strong>s<br />
Indicações<br />
Avaliação <strong>do</strong> GUIA<br />
<strong>Referência</strong>s
LISTA DE ÍCONES<br />
Ativida<strong>de</strong>s extra-sala <strong>de</strong> aula<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
Apresentamos os ícones que representam a inter-relação entre os eixos,<br />
capacida<strong>de</strong>s, práticas pedagógicas e ativida<strong>de</strong>s.<br />
Consi<strong>de</strong>rações para o alfabetiza<strong>do</strong>r<br />
Desenvolvimento da Oralida<strong>de</strong><br />
Compreensão, produção e<br />
valorização da cultura escrita<br />
Arte<br />
Aluno e Aluna<br />
Leitura<br />
Apropriação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> escrita<br />
Ativida<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>mandam orientação<br />
<strong>do</strong> responsável ou pessoa da família<br />
que acompanha a criança<br />
Pesquisa
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
APRESENTAÇÃO DO GUIA DO ALFABETIZADOR<br />
Caro professor alfabetiza<strong>do</strong>r,<br />
Apresentamos o GUIA DO ALFABETIZADOR nas versôes impressa e digital, referente<br />
ao 1º bimestre <strong>do</strong> ano letivo. Este exemplar faz parte <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Intervenção<br />
Pedagógica - Alfabetização no Tempo Certo da Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Educação <strong>do</strong><br />
Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Minas Gerais. Ele é <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> aos professores das escolas da re<strong>de</strong> pública<br />
que atuam no Ciclo da Alfabetização.<br />
Este GUIA é um material prático e <strong>de</strong>ve ser utiliza<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />
alfabetiza<strong>do</strong>r, como uma diretriz que venha facilitar o processo <strong>de</strong> ensino e <strong>de</strong><br />
aprendizagem. Trata-se <strong>de</strong> um instrumento facilita<strong>do</strong>r da prática pedagógica, um<br />
organiza<strong>do</strong>r <strong>de</strong> idéias, um orienta<strong>do</strong>r no planejamento diário da alfabetização e<br />
letramento. Ele <strong>de</strong>ve ser usa<strong>do</strong> como suporte, uma vez que apresenta sugestões <strong>de</strong><br />
ativida<strong>de</strong>s que não se esgotam e vão além da sala <strong>de</strong> aula. Na interação entre<br />
alfabetiza<strong>do</strong>r e aluno no cotidiano da sala <strong>de</strong> aula surgirão novas contribuições para a<br />
aplicação das orientações meto<strong>do</strong>lógicas que estão contidas neste Guia.<br />
Este material tem como foco principal contribuir para a ressignificação da prática<br />
pedagógica, com ênfase no processo <strong>de</strong> alfabetização e letramento. Ele foi elabora<strong>do</strong><br />
a partir das orientações contidas nos <strong>do</strong>cumentos da Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
Educação, da Coleção “Orientações para a Organização <strong>do</strong> Ciclo <strong>de</strong> Alfabetização”, <strong>de</strong><br />
discussões com professores alfabetiza<strong>do</strong>res, o apoio e a interlocução <strong>do</strong>s analistas da<br />
SEE/MG.<br />
1 Material produzi<strong>do</strong> pela Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Minas Gerais Subsecretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento da<br />
Educação Básica, Superintendência <strong>de</strong> Educação Infantil e Fundamental e Diretoria <strong>de</strong> Ensino Fundamental.<br />
1
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
O GUIA se divi<strong>de</strong> em <strong>do</strong>ze exemplares referentes aos 1°, 2° e 3° anos <strong>do</strong> Ciclo da<br />
Alfabetização e serão distribuí<strong>do</strong>s em 4 bimestres <strong>do</strong> ano letivo.<br />
Ele é organiza<strong>do</strong> da seguinte forma:<br />
1. Apresentação e instrumentos para a organização da rotina <strong>do</strong> alfabetiza<strong>do</strong>r e <strong>de</strong><br />
sua turma;<br />
2. Organização das capacida<strong>de</strong>s lingüísticas;<br />
3. Sugestões <strong>de</strong> práticas e recursos didáticos;<br />
4. Sugestões <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s relacionadas às capacida<strong>de</strong>s indicadas no item 2;<br />
5. Instrumentos <strong>de</strong> avaliação da aprendizagem;<br />
6. Instrumento <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> GUIA;<br />
É fundamental que este material (fichário) seja utiliza<strong>do</strong> como um to<strong>do</strong> e não <strong>de</strong> forma<br />
fragmentada, visto que existem capacida<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>vem ser introduzidas, outras<br />
trabalhadas sistematicamente, outras retomadas e outras consolidadas nos três anos<br />
<strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> aluno. As capacida<strong>de</strong>s não se<br />
associam apenas à dimensão temporal <strong>do</strong> Ciclo e sim à trajetória <strong>de</strong> aprendizagem da<br />
criança, sen<strong>do</strong> importante que os alfabetiza<strong>do</strong>res a<strong>do</strong>tem a avaliação formativa para<br />
que se assegure que, ao final <strong>do</strong> Ciclo, todas as capacida<strong>de</strong>s estejam consolidadas.<br />
2 Este assunto po<strong>de</strong> ser estuda<strong>do</strong> no Ca<strong>de</strong>rno 2, Alfabetizan<strong>do</strong>, da Coleção Orientações para a Organização <strong>do</strong> Ciclo<br />
Inicial <strong>de</strong> Alfabetização.<br />
3 Para saber mais, leia Acompanhan<strong>do</strong> e Avalian<strong>do</strong>, Ca<strong>de</strong>rno 4, da Coleção Orientações para Organização <strong>do</strong> Ciclo<br />
Inicial <strong>de</strong> Alfabetização.<br />
2<br />
3
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
As informações e orientações contidas neste GUIA não conseguirão respon<strong>de</strong>r a to<strong>do</strong>s<br />
os <strong>de</strong>safios <strong>do</strong> alfabetizar – é preciso que, paralelo à sua utilização, vinculem-se<br />
momentos <strong>de</strong> formação continuada, estu<strong>do</strong>, pesquisa e discussões em grupos <strong>de</strong><br />
estu<strong>do</strong>. A escola e a sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong>vem ser espaços on<strong>de</strong> a teoria e a prática<br />
dialoguem, transforman<strong>do</strong> e construin<strong>do</strong> conhecimentos coletivos.<br />
ESTRUTURA DO GUIA DO ALFABETIZADOR<br />
Este GUIA foi estrutura<strong>do</strong> em folhas avulsas a serem organizadas no fichário. Para sua<br />
i<strong>de</strong>ntificação anote seus DADOS PESSOAIS.<br />
Apresentamos o CALENDÁRIO ESCOLAR DE<br />
2008, para você se organizar e ter condições <strong>de</strong><br />
planejar os dias letivos. Observe a legenda que<br />
apresenta os recessos escolares comuns às escolas<br />
da re<strong>de</strong> e os dias indica<strong>do</strong>s para planejamento.<br />
Para que o trabalho a ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> atenda a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua turma, indicamos<br />
alguns instrumentos que o auxiliarão a CONHECER O ALUNO; são observações<br />
importantes sobre as crianças e suas características. Estas fichas <strong>de</strong>verão ser<br />
preenchidas no início <strong>do</strong> ano letivo e durante to<strong>do</strong> o processo <strong>de</strong> apropriação da escrita.<br />
1º BIMESTRE<br />
2º BIMESTRE<br />
<strong>3º</strong> BIMESTRE<br />
4º BIMESTRE<br />
OBSERVAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DA ESCRITA<br />
MESES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11<br />
NOME ANIVERSÁRIO<br />
RESPONSÁVEL<br />
(nome e en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> contato ou telefone) OBSERVAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DA ESCRITA<br />
1º BIMESTRE<br />
2º BIMESTRE<br />
<strong>3º</strong> BIMESTRE<br />
4º BIMESTRE<br />
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10<br />
VERDE- SIM VERMELHO- NÃO AMARELO-<br />
TEM QUE MELHORAR<br />
Na seqüência, você encontrará sugestões <strong>de</strong><br />
quadros referentes às semanas <strong>de</strong> cada bimestre,<br />
com espaços em branco, para que você anote o<br />
ROTEIRO DE PLANEJAMENTO <strong>do</strong> seu trabalho.<br />
Nesses quadros você po<strong>de</strong>rá anotar suas práticas,<br />
observações diárias, tópicos <strong>do</strong> planejamento,<br />
ativida<strong>de</strong>s, bem como livros, revistas, sites ou<br />
softwares que utilizará.<br />
HORÁRIOS SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUART A-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
CALENDÁRIO ESCOLAR 2008<br />
JANEIRO FEVEREIRO- 15 dias letivos MARÇO- 19 dias letivos ABRIL-21 dias letivos<br />
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S<br />
1 2 3 4 5 1 2 1 1 2 3 4 5<br />
6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12<br />
13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 9 10 11 12 133 14 15 13 14 15 16 17 18 19<br />
20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26<br />
27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30<br />
30 31<br />
MAIO- 18 dias letivos JUNHO- 21 dias letivos JULHO- 12 dias letivos AGOSTO- 20 dias letivos<br />
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S<br />
1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 2<br />
4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9<br />
11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16<br />
18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23<br />
25 26 27 28 29 30 31 29 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30<br />
31<br />
SETEMBRO- 22 dias letivos OUTUBRO- 19 dias letivos NOVEMBRO-20 dias letivos DEZEMBRO-13 dias letivos<br />
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S<br />
1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 1 1 2 3 4 5 6<br />
7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 8 7 8 9 10 11 12 13<br />
14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 133 14 15 14 15 16 17 18 19 20<br />
21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22 21 22 23 24 25 26 27<br />
28 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29 28 29 30 31<br />
30
Para preencher o roteiro <strong>de</strong> planejamento é<br />
imprescindível consultar os quadros on<strong>de</strong> está<br />
contida a organização das CAPACIDADES<br />
LINGÜÍSTICAS referente ao trabalho a ser<br />
<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> em cada bimestre.<br />
Para se consolidar o trabalho realiza<strong>do</strong> em sala <strong>de</strong><br />
aula, além <strong>do</strong> quadro cita<strong>do</strong> acima, você terá em<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
mãos algumas dicas meto<strong>do</strong>lógicas para que a sua PRÁTICA PEDAGÓGICA contribua<br />
para a alfabetização e letramento <strong>de</strong> seus alunos.<br />
As ATIVIDADES são sugestões que <strong>de</strong>vem ser personalizadas e a<strong>de</strong>quadas à<br />
realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua turma. Elas po<strong>de</strong>rão se transformar em matrizes <strong>de</strong> estêncil, em<br />
fotocópias ou impressas a partir <strong>do</strong> software <strong>do</strong> Guia <strong>do</strong><br />
Alfabetiza<strong>do</strong>r. Esperamos que elas sejam utilizadas <strong>de</strong> maneira<br />
simultânea a outros porta<strong>do</strong>res textuais como: livros <strong>de</strong> histórias,<br />
livros didáticos, agendas, jornais, panfletos e revistas em geral, entre<br />
outros, que durante o processo <strong>de</strong> alfabetização já são utiliza<strong>do</strong>s.<br />
Veja ao final <strong>do</strong> Guia, listas <strong>de</strong> INDICAÇÕES <strong>de</strong> livros <strong>de</strong> literatura,<br />
sites, softwares, filmes entre outros.<br />
O GUIA não indica o méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> alfabetização a ser aplica<strong>do</strong>. Ele busca organizar a sua<br />
forma <strong>de</strong> trabalhar, apresenta algumas estratégias, cita alguns recursos didáticos e<br />
<strong>de</strong>talha procedimentos <strong>de</strong> atuação e <strong>de</strong> AVALIAÇÃO formativa. A escolha <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> e<br />
<strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> alfabetização será feita pelo alfabetiza<strong>do</strong>r ou a partir da organização<br />
político pedagógica da escola.<br />
Com o objetivo <strong>de</strong> aperfeiçoar nosso trabalho você encontrará o instrumento <strong>de</strong><br />
AVALIAÇÃO DO GUIA DO ALFABETIZADOR, que <strong>de</strong>verá ser encaminha<strong>do</strong> às<br />
Superintendências Regionais <strong>de</strong> Ensino, com sugestões para que, <strong>de</strong> fato, possamos<br />
auxiliar a sua prática alfabetiza<strong>do</strong>ra.
PLANEJANDO SEU TRABALHO<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
O planejamento <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> alfabetização e letramento é fundamental para uma<br />
efetiva aprendizagem <strong>do</strong>s alunos. A partir <strong>do</strong> diagnóstico da turma e da <strong>de</strong>finição das<br />
capacida<strong>de</strong>s a serem <strong>de</strong>senvolvidas, o alfabetiza<strong>do</strong>r terá condições <strong>de</strong> selecionar os<br />
melhores recursos, procedimentos e ativida<strong>de</strong>s a serem trabalha<strong>do</strong>s nas aulas.<br />
Leia as orientações <strong>de</strong> como o GUIA po<strong>de</strong>rá ser utiliza<strong>do</strong> para auxiliá-lo em seu planejamento:<br />
1Inicie o bimestre CONHECENDO O ALUNO, anote na ficha <strong>de</strong> DADOS algumas<br />
informações para que você possa acompanhá-lo. Além <strong>de</strong>ssa ficha, o GUIA<br />
apresenta três instrumentos (REGISTRO DA APROPRIAÇÃO DA ESCRITA,<br />
AVALIAÇÃO DO CICLO DA ALFABETIZAÇÃO e FICHA DE AVALIAÇÃO DO<br />
CICLO DA ALFABETIZAÇÃO) que auxiliarão no diagnóstico para o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> aluno em relação ao sistema <strong>de</strong> escrita e leitura. Para ter o<br />
perfil da sua turma preencha os instrumentos cita<strong>do</strong>s, a partir das suas<br />
4<br />
observações e <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s das avaliações <strong>do</strong>s alunos.<br />
2<br />
3 4<br />
Crian<strong>do</strong> condições para o planejamento. É preciso planejar. Mas como conseguir planejar?<br />
O i<strong>de</strong>al é... Consulte o ca<strong>de</strong>rno 3 Preparan<strong>do</strong> a Escola e a sala <strong>de</strong> Aula da Coleção<br />
Orientações para a Organização <strong>do</strong> Ciclo <strong>de</strong> Alfabetização.<br />
Após o levantamento <strong>do</strong> perfil da turma, sugerimos a leitura e estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />
quadros referentes às CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS a serem<br />
introduzidas, trabalhadas e consolidadas no Ciclo da Alfabetização <strong>de</strong><br />
acor<strong>do</strong> com a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu aluno.<br />
Selecione as capacida<strong>de</strong>s a serem <strong>de</strong>senvolvidas por seus alunos, conforme a<br />
análise das necessida<strong>de</strong>s apresentadas pela turma por meio <strong>do</strong> diagnóstico.<br />
Consulte no GUIA as sugestões <strong>de</strong> PRÁTICAS PEDAGÓGICAS e<br />
ATIVIDADES, contextualize-as <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua turma e<br />
<strong>de</strong> seus alunos.<br />
4 No GUIA você encontrará algumas sugestões. Para aprofundar o tema, leia o Ca<strong>de</strong>rno 5, Avaliação Diagnóstica:<br />
Alfabetização no Ciclo Inicial da Coleção Orientações para a Organização <strong>do</strong> Ciclo Inicial <strong>de</strong> Alfabetização
6<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
5Selecione as meto<strong>do</strong>logias e recursos didáticos necessários ao<br />
<strong>de</strong>senvolvimento das capacida<strong>de</strong>s, procuran<strong>do</strong> ser criativo na escolha<br />
das diversas ativida<strong>de</strong>s para alcançar o objetivo proposto. Registre no<br />
ROTEIRO DE PLANEJAMENTO.<br />
As ATIVIDADES <strong>de</strong>verão ser selecionadas para introduzir, trabalhar,<br />
retomar e consolidar as capacida<strong>de</strong>s. Em outros momentos elas po<strong>de</strong>rão<br />
ser retomadas com o mesmo objetivo, trabalhan<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma diferenciada.<br />
Outras práticas <strong>de</strong>vem contribuir para o trabalho sistemático garantin<strong>do</strong> a<br />
5<br />
consolidação da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada .<br />
7Retome o item 2 abordan<strong>do</strong> novas capacida<strong>de</strong>s a serem trabalhadas a<br />
partir da avaliação processual <strong>de</strong> sua turma. Por meio <strong>do</strong> uso <strong>de</strong>stes<br />
instrumentos você po<strong>de</strong>rá avaliar os avanços <strong>do</strong>s alunos e planejar<br />
continuamente para o alcance <strong>do</strong>s objetivos <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Intervenção<br />
Pedagógicas - Alfabetização No Tempo Certo.<br />
5 Consulte o ca<strong>de</strong>rno 2, Alfabetizan<strong>do</strong> da Coleção Orientações para a Organização <strong>do</strong> Ciclo Inicial <strong>de</strong><br />
Alfabetização
01<br />
02<br />
03<br />
04<br />
05<br />
06<br />
CONHECENDO O ALUNO<br />
Alfabetiza<strong>do</strong>r,<br />
Propomos o preenchimento <strong>do</strong> quadro abaixo, ao iniciar o ano letivo, para que você possa lembrar-se da data <strong>de</strong> aniversários <strong>de</strong> seus alunos ( o<br />
que é muito significativo para eles ) , o nome <strong>do</strong> responsável e a forma <strong>de</strong> contato em caso <strong>de</strong> emergência.<br />
No seu diário <strong>de</strong> classe, registre as informações importantes para que você possa intervir e apoiar seu aluno a<strong>de</strong>quadamente em suas interações<br />
com as outras crianças e com toda a comunida<strong>de</strong> escolar. Exemplo: Se seu aluno tem alguma necessida<strong>de</strong> especial, se faz uso <strong>de</strong> algum<br />
medicamento, se necessita <strong>de</strong> alguma orientação ou acompanhamento, entre outros.<br />
Nome da Escola:____________________________________________________<strong>Ano</strong>:_________Ciclo:______________________________<br />
<strong>Professor</strong>:_______________________________________________Turma:______________________________ Turno:________________<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
NOME ANIVERSÁRIO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
RESPONSÁVEL<br />
(nome e en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> contato ou telefone)
07<br />
08<br />
09<br />
10<br />
11<br />
12<br />
13<br />
14<br />
15<br />
16<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
NOME ANIVERSÁRIO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
RESPONSÁVEL<br />
(nome e en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> contato ou telefone)
17<br />
18<br />
19<br />
20<br />
21<br />
22<br />
23<br />
24<br />
25<br />
26<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
NOME ANIVERSÁRIO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
RESPONSÁVEL<br />
(nome e en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> contato ou telefone)
27<br />
28<br />
29<br />
30<br />
31<br />
32<br />
33<br />
34<br />
35<br />
36<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
NOME ANIVERSÁRIO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
RESPONSÁVEL<br />
(nome e en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> contato ou telefone)
REGISTRO DA APROPRIAÇÃO DA ESCRITA<br />
Aluno: ______________________________________________<br />
Ciclo: _________ Turma: __________ Turno: ______________<br />
<strong>Professor</strong>:___________________________________________<br />
Escola:______________________________________________<br />
1º BIMESTRE<br />
2º BIMESTRE<br />
<strong>3º</strong> BIMESTRE<br />
4º BIMESTRE<br />
OBSERVAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DA ESCRITA<br />
MESES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11<br />
1 Escreve utilizan<strong>do</strong> grafismos e<br />
outros símbolos<br />
2 Utiliza as letras para escrever<br />
3 Produz escritas diferenciadas<br />
(exigência <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> mínima<br />
<strong>de</strong> letras e varieda<strong>de</strong>)<br />
4 Estabelece relação entre fala e<br />
escrita (faz correspon<strong>de</strong>r para cada<br />
sílaba oral uma marca) utilizan<strong>do</strong><br />
grafismos e outros símbolos<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
5 Estabelece relação entre fala e<br />
escrita (faz correspon<strong>de</strong>r para cada<br />
sílaba oral um grafismo)<br />
6 Estabelece relação entre fala e<br />
escrita, utiliza letras mas sem fazer<br />
uso <strong>do</strong> valor sonoro convencional<br />
7 Estabelece relação entre fala e<br />
escrita, fazen<strong>do</strong> uso <strong>do</strong> valor sonoro<br />
convencional<br />
8 Estabelece relação entre fala e<br />
escrita, ora utilizan<strong>do</strong> uma letra<br />
para cada sílaba, ora utilizan<strong>do</strong><br />
mais letras<br />
9 Produz escritas alfabéticas,<br />
mesmo não observan<strong>do</strong> as<br />
convenções ortográficas da escrita<br />
10 Produz escritas alfabéticas,<br />
observan<strong>do</strong> algumas convenções<br />
ortográficas da escrita<br />
11 Produz escritas alfabéticas,<br />
sempre observan<strong>do</strong> as convenções<br />
ortográficas da escrita<br />
OBS: Alfabetiza<strong>do</strong>r, marcan<strong>do</strong><br />
com um X o que seu aluno já<br />
consegue realizar, você po<strong>de</strong>rá<br />
traçar o perfil da sua turma e<br />
planejar práticas <strong>de</strong> ensino e<br />
ativida<strong>de</strong>s que os possibilitem<br />
avançar ainda mais em suas<br />
capacida<strong>de</strong>s e competências para
AUTO-AVALIAÇÃO DA LEITURA<br />
Aluno: ______________________________________________<br />
Ciclo: _________ Turma: __________ Turno: ______________<br />
<strong>Professor</strong>:___________________________________________<br />
Escola:______________________________________________<br />
1º BIMESTRE<br />
2º BIMESTRE<br />
<strong>3º</strong> BIMESTRE<br />
4º BIMESTRE<br />
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
OBSERVAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DA LEITURA<br />
DEMONSTRO<br />
INTERESSE<br />
PELA LEITURA<br />
Preza<strong>do</strong> aluno, marque com as <strong>de</strong>vidas cores das legendas, o que você já<br />
consegue realizar e reflita sobre o que você <strong>de</strong>ve se empenhar mais para<br />
melhorar a cada dia sua leitura.<br />
Para o Alfabetiza<strong>do</strong>r: Se necessário, leia cada item junto com os alunos,<br />
levan<strong>do</strong>-os a refletirem sobre cada questão e orientan<strong>do</strong>-os a marcarem<br />
as respostas.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
TENHO CUIDADO<br />
COM O MATERIAL<br />
DE LEITURA<br />
CONSIGO<br />
LER SOZINHO?<br />
VERDE- SIM VERMELHO- NÃO AMARELO-<br />
TENHO QUE MELHORAR
FICHA DE AVALIAÇÃO PARA O CICLO DA ALFABETIZAÇÃO<br />
Conhecimentos e capacida<strong>de</strong>s a serem atingi<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />
Ficha <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> conhecimentos e capacida<strong>de</strong>s: Compreensão e valorização da cultura escrita<br />
Aluno________________________________________________________Ida<strong>de</strong>_____________________<br />
Escola_______________________________________________________ Alfabetiza<strong>do</strong>r_______________<br />
Nível <strong>do</strong> Ciclo_________________________________________________Turno_____________________<br />
Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação___________________________________________Data <strong>de</strong> registro_____________<br />
Conhecimentos e<br />
capacida<strong>de</strong>s avaliadas<br />
Situação da<br />
aprendizagem<br />
Demandas<br />
para o ensino<br />
Conhece, utiliza e valoriza os mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />
produção e circulação da escrita na<br />
socieda<strong>de</strong><br />
I<strong>de</strong>ntifica textos em diversos espaços<br />
I<strong>de</strong>ntifica e utiliza porta<strong>do</strong>res em espaços<br />
escolares nos quais circulam textos (murais,<br />
jornais escolares, cartazes, quadros <strong>de</strong><br />
avisos entre outros)<br />
I<strong>de</strong>ntifica e utiliza livrarias, bancas e<br />
bibliotecas como locais <strong>de</strong> acesso a livros ,<br />
jornais e revistas, etc.<br />
Utiliza a biblioteca da escola e <strong>do</strong> bairro para<br />
manuseio e leitura <strong>de</strong> livros, jornais, revistas.<br />
Envolve-se na produção e organização <strong>de</strong><br />
espaços para realização <strong>de</strong> leituras, tais<br />
como canto <strong>de</strong> leitura, biblioteca <strong>de</strong> classe,<br />
jornais escolares<br />
Conhece os usos e funções sociais da<br />
língua escrita<br />
I<strong>de</strong>ntifica diversos suportes da escrita tais<br />
como livros, revistas, jornais, folhetos<br />
I<strong>de</strong>ntifica as finalida<strong>de</strong>s e funções da leitura<br />
<strong>de</strong> alguns textos a partir <strong>do</strong> exame <strong>de</strong> seus<br />
suportes<br />
Conhece os usos da escrita na cultura<br />
escolar<br />
I<strong>de</strong>ntifica as particularida<strong>de</strong>s físicas <strong>do</strong>s<br />
objetos <strong>de</strong> escrita presentes na escola<br />
(disposição e organização <strong>do</strong> texto escrito,<br />
tipo usual <strong>de</strong> letra, interação entre linguagem<br />
verbal e linguagens visuais, etc)<br />
Dispõe-se a ler, sozinho ou com colegas, as<br />
ativida<strong>de</strong>s escritas da escola, paran<strong>do</strong> para<br />
observar on<strong>de</strong> essas se encontram<br />
Não<br />
<strong>de</strong>senvolveu<br />
Introduzir<br />
conteú<strong>do</strong>s e<br />
ativida<strong>de</strong>s<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
Em<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Trabalhar<br />
conteú<strong>do</strong>s e<br />
ativida<strong>de</strong>s<br />
Consolidada<br />
Avançar para<br />
novos<br />
conteú<strong>do</strong>s e<br />
ativida<strong>de</strong>s<br />
Observações quanto as<br />
dificulda<strong>de</strong>s específicas<br />
<strong>do</strong> aluno
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
Domina capacida<strong>de</strong>s necessárias ao uso Situação da Não <strong>de</strong>senvolveu Em<br />
da escrita no contexto escolar aprendizagem<br />
<strong>de</strong>senvolvimento<br />
Apresenta evidências <strong>de</strong> que apreen<strong>de</strong> a<br />
sequenciação <strong>do</strong> texto nas páginas <strong>de</strong> livros e<br />
ca<strong>de</strong>rnos<br />
Apresenta evidências <strong>de</strong> que apreen<strong>de</strong> os<br />
recursos <strong>de</strong> disposição <strong>do</strong> escrito nas páginas<br />
<strong>de</strong> livros e ca<strong>de</strong>rnos (margens, parágrafos,<br />
espaçamento entre partes, títulos)<br />
Lê e escreve observan<strong>do</strong> a sequenciação<br />
a<strong>de</strong>quada <strong>do</strong> texto nas páginas <strong>de</strong> livros e<br />
ca<strong>de</strong>rnos<br />
Lê e escreve inter-relacionan<strong>do</strong><br />
a<strong>de</strong>quadamente o escrito e as ilustrações nos<br />
livros e ca<strong>de</strong>rnos<br />
Lê e escreve observan<strong>do</strong> a disposição<br />
a<strong>de</strong>quada <strong>do</strong> escrito na página (margens,<br />
parágrafos, espaçamento entre as partes,<br />
títulos, cabeçalhos)<br />
Sabe usar indica<strong>do</strong>res editoriais (título, autor,<br />
editora, data <strong>de</strong> publicação)<br />
Sabe usar sumários ou índices para localizar<br />
informações <strong>de</strong>sejadas<br />
Apresenta conhecimentos básicos sobre a<br />
organização <strong>de</strong> textos no computa<strong>do</strong>r<br />
Sabe dar aos textos produzi<strong>do</strong>s apresentação<br />
a<strong>de</strong>quada ao suporte<br />
Evi<strong>de</strong>ncia capacida<strong>de</strong>s específicas<br />
relacionadas ao ato <strong>de</strong> escrever (uso<br />
a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> escrita, clareza<br />
e legibilida<strong>de</strong>)<br />
Outras observações <strong>do</strong> alfabetiza<strong>do</strong>r sobre<br />
competências e habilida<strong>de</strong>s da turma, <strong>de</strong><br />
acor<strong>do</strong> com o perfil <strong>do</strong> grupo<br />
[Outras]:<br />
Consolidada
ROTEIRO DE PLANEJAMENTO<br />
HORÁRIOS<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
Alfabetiza<strong>do</strong>r,<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
Para que haja coerência entre teoria e prática e você possa se organizar, sugerimos uma<br />
síntese para o ROTEIRO DE PLANEJAMENTO. <strong>Ano</strong>te nos quadros semanais as ativida<strong>de</strong>s<br />
selecionadas para trabalhar as capacida<strong>de</strong>s relativas ao <strong>de</strong>senvolvimento da oralida<strong>de</strong>,<br />
leitura, apropriação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> escrita e compreensão, produção e valorização da cultura<br />
escrita (consulte as práticas indicadas no GUIA). Registre ainda nomes <strong>de</strong> livros, revistas,<br />
sites ou softwares que serão utiliza<strong>do</strong>s.<br />
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUART A-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
Preencha o quadro <strong>de</strong> roteiro <strong>de</strong> planejamento com as ativida<strong>de</strong>s relativas às<br />
capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da oralida<strong>de</strong>, leitura, apropriação <strong>do</strong> sistema<br />
<strong>de</strong> escrita e compreensão, produção e valorização da cultura escrita que queira<br />
<strong>de</strong>senvolver a cada dia.
HORÁRIOS<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
HORÁRIOS<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
HORÁRIOS<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
HORÁRIOS<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
HORÁRIOS<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
HORÁRIOS<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
HORÁRIOS<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
HORÁRIOS<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
HORÁRIOS<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
HORÁRIOS<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
HORÁRIOS<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
HORÁRIOS<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
HORÁRIOS<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
HORÁRIOS<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
HORÁRIOS<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
HORÁRIOS<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
HORÁRIOS<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
HORÁRIOS<br />
INÍCIO<br />
RECREIO<br />
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
Os quadros em que foram organizadas as capacida<strong>de</strong>s lingüísticas <strong>de</strong>stinam-se a<br />
instrumentalizar o alfabetiza<strong>do</strong>r na seleção <strong>de</strong> práticas pedagógicas. Preten<strong>de</strong>-se com<br />
isso que o alfabetiza<strong>do</strong>r alcance os objetivos <strong>do</strong> “Programa Alfabetização no Tempo<br />
Certo” fazen<strong>do</strong> com que to<strong>do</strong>s os alunos estejam len<strong>do</strong> e escreven<strong>do</strong> até os 8 anos.<br />
Os quadros auxiliam o alfabetiza<strong>do</strong>r dan<strong>do</strong>-lhe uma visão geral das práticas<br />
pedagógicas e das capacida<strong>de</strong>s a serem consolidadas. Auxiliam também no processo<br />
<strong>de</strong> acompanhamento da frequência <strong>de</strong> tais práticas e <strong>de</strong> suas avaliações processuais.<br />
A primeira coluna apresenta as CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS que<br />
os alunos <strong>de</strong>verão <strong>de</strong>senvolver durante o bimestre.<br />
A segunda coluna indica sugestões PRÁTICAS que possibilitarão ao<br />
alfabetiza<strong>do</strong>r visualizar a meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> trabalho, estabelecen<strong>do</strong> o que <strong>de</strong>ve ser<br />
ensina<strong>do</strong>.<br />
A terceira coluna, indica a FREQÜÊNCIA da ativida<strong>de</strong> a ser realizada,<br />
isto é, sugestão <strong>de</strong> quantas vezes o alfabetiza<strong>do</strong>r <strong>de</strong>verá inserir, em seu<br />
planejamento, as práticas pedagógicas indicadas para o alcance <strong>do</strong>s objetivos<br />
propostos.<br />
E finalmente, a coluna AVALIAÇÃO a p r e s e n t a a l g u m a s<br />
sugestões e estratégias para, caso seja necessário, fazer as intervenções frente às<br />
dificulda<strong>de</strong>s apresentadas pelos alunos durante o processo <strong>de</strong> alfabetização.<br />
O quadro, na horizontal, se dividirá em quatro eixos fundamentais para a alfabetização<br />
e letramento: <strong>de</strong>senvolvimento da oralida<strong>de</strong>, leitura, apropriação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong><br />
escrita, compreensão, produção e valorização da cultura escrita.<br />
Os eixos estão interliga<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>vem ser trabalha<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma simultânea,<br />
exercen<strong>do</strong> influência uns sobre os outros.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE<br />
É nesse momento que a escola po<strong>de</strong> cumprir um <strong>de</strong> seus papéis<br />
principais, o <strong>de</strong> ajudar o aluno a se <strong>de</strong>senvolver melhor neste<br />
mun<strong>do</strong>, <strong>do</strong>tan<strong>do</strong>-o <strong>do</strong>s instrumentos e recursos lingüísticos que lhe permitirão viver <strong>de</strong><br />
um mo<strong>do</strong> mais participativo e dinâmico na socieda<strong>de</strong>. Falar bem, tanto com a sintaxe<br />
a<strong>de</strong>quada quanto com uma estruturação lógica <strong>do</strong> pensamento, permitirá aos alunos<br />
maior inserção nos grupos sociais.<br />
Convivemos com diversas formas <strong>de</strong> expressão oral – a<br />
diversida<strong>de</strong> lingüística. É fundamental o respeito à<br />
diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação, conhecen<strong>do</strong> e aceitan<strong>do</strong> os<br />
dialetos e sotaques próprios <strong>de</strong> cada região.<br />
O mun<strong>do</strong> torna-se cada vez mais exigente, e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressão oral po<strong>de</strong><br />
contribuir para a valorização da pessoa.<br />
A oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> usar a fala em situações reais permite ao aluno <strong>de</strong>senvolver as<br />
competências necessárias para <strong>de</strong>cidir o que falar, como falar e a maneira mais correta<br />
<strong>de</strong> se expressar, bem como a<strong>de</strong>quar a fala às situações em que ocorre a comunicação.<br />
Na vida familiar e nos grupos da escola, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressão correta associada<br />
à abertura para o diálogo e à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escuta e argumentação po<strong>de</strong>m<br />
favorecer, entre outros, a harmonia nos relacionamentos.<br />
Para <strong>de</strong>senvolver a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> falar seja em rodas <strong>de</strong> conversas, em público, em<br />
sala <strong>de</strong> aula e se expressar em geral, o aluno precisa vivenciar esses momentos<br />
media<strong>do</strong>s pelo alfabetiza<strong>do</strong>r. Deve-se criar um ambiente, na sala <strong>de</strong> aula on<strong>de</strong> to<strong>do</strong>s<br />
tenham a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressar suas opiniões, sentimentos e <strong>de</strong>sejos, transmitir<br />
e receber mensagens, contar e inventar histórias.
LEITURA<br />
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
Pense nos diferentes mo<strong>do</strong>s em que a leitura po<strong>de</strong> acontecer,<br />
"<strong>de</strong>s<strong>de</strong> um recital público <strong>de</strong> poesia até uma consulta individual <strong>de</strong><br />
listas <strong>de</strong> preços ou <strong>de</strong> horários <strong>de</strong> ônibus” SMITH (1999). Num mun<strong>do</strong> on<strong>de</strong> a escrita é<br />
um meio importante na circulação <strong>de</strong> idéias, é fundamental a análise <strong>do</strong> ato <strong>de</strong> ler.<br />
"...Ler as letras <strong>de</strong> uma página é apenas um <strong>de</strong> seus poucos disfarces. O<br />
astrônomo len<strong>do</strong> um mapa <strong>de</strong> estrelas que não existem mais; o arquiteto<br />
japonês len<strong>do</strong> a terra sobre a qual será erguida uma casa, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a<br />
protegêla das forças malignas; o zoólogo len<strong>do</strong> os rastros <strong>de</strong> animais na<br />
floresta; o joga<strong>do</strong>r len<strong>do</strong> os gestos <strong>do</strong> parceiro antes <strong>de</strong> jogar a carta<br />
vence<strong>do</strong>ra; a dançarina len<strong>do</strong> as notações <strong>do</strong> coreógrafo e o público len<strong>do</strong> os<br />
movimentos da dançarina no palco; o tecelão len<strong>do</strong> o <strong>de</strong>senho intrinca<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
um tapete sen<strong>do</strong> teci<strong>do</strong>; o organista len<strong>do</strong> várias linhas musicais simultâneas<br />
orquestradas na página; os pais len<strong>do</strong> no rosto <strong>do</strong> bebê sinais <strong>de</strong> alegria,<br />
me<strong>do</strong> ou admiração; o adivinho chinês len<strong>do</strong> as marcas antigas na carapaça<br />
<strong>de</strong> uma tartaruga; o amante len<strong>do</strong> cegamente o corpo ama<strong>do</strong> à noite, sob os<br />
lençóis; o psiquiatra ajudan<strong>do</strong> os pacientes a ler seus sonhos perturba<strong>do</strong>res;<br />
o pesca<strong>do</strong>r havaiano len<strong>do</strong> as correntes <strong>do</strong> oceano ao mergulhar a mão na<br />
água; o agricultor len<strong>do</strong> o tempo no céu - to<strong>do</strong>s eles compartilham com os<br />
leitores <strong>de</strong> livros a arte <strong>de</strong> <strong>de</strong>cifrar e traduzir signos. Algumas <strong>de</strong>ssas leituras<br />
são coloridas pelo conhecimento <strong>de</strong> que a coisa lida foi criada para aquele<br />
propósito específico por outros seres humanos - a notação musical ou sinais<br />
<strong>de</strong> trânsito, por exemplo - ou pelos <strong>de</strong>uses - o casco da tartaruga, o céu à<br />
noite. Outras pertencem ao acaso." Alberto Manguel , 2002<br />
Ler, mais <strong>do</strong> que simplesmente <strong>de</strong>codificar, é atribuir senti<strong>do</strong>s, interpretar e criticar,<br />
esse é o nosso <strong>de</strong>safio. Enquanto os olhos passam pelas letras, que eles sejam mais<br />
<strong>do</strong> que olhos que conhecem as letras, as sílabas, as formas das palavras. A leitura <strong>do</strong>s<br />
gêneros textuais tais como fábulas, contos, relatos, causos populares, em geral<br />
sempre estiveram presentes no imaginário social, e servem <strong>de</strong> ponte entre a oralida<strong>de</strong><br />
e a escrita.<br />
No quadro em que estão organizadas as capacida<strong>de</strong>s haverá indicações <strong>de</strong> variadas<br />
maneiras <strong>de</strong> trabalhar com os porta<strong>do</strong>res textuais. O objetivo <strong>do</strong> quadro é apresentar<br />
sugestões meto<strong>do</strong>lógicas que envolvem a leitura e a utilização <strong>de</strong> diversos porta<strong>do</strong>res<br />
textuais que po<strong>de</strong>rão ser encontra<strong>do</strong>s em sua cida<strong>de</strong> nos out-<strong>do</strong>ors, nas placas com<br />
nomes das ruas, nas praças e comércios, na internet, por meio <strong>de</strong> listas com títulos <strong>do</strong>s<br />
livros da literatura infantil e outros que são fundamentais para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong><br />
leitor crítico e reflexivo.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
A apropriação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> escrita envolve a aquisição das regras que orientam a<br />
leitura e a escrita no sistema alfabético e o <strong>do</strong>mínio da ortografia da Língua<br />
Portuguesa.<br />
É necessário que a criança compreenda as diferenças entre a escrita alfabética e<br />
outras formas gráficas; compreenda convenções gráficas como a organização da<br />
escrita da esquerda para a direita na linha, <strong>de</strong> cima para baixo na página e a função <strong>do</strong>s<br />
espaços em branco; reconheça unida<strong>de</strong>s fonológicas como sílabas, rimas,<br />
terminações <strong>de</strong> palavras; i<strong>de</strong>ntifique as letras <strong>do</strong> alfabeto; <strong>do</strong>mine as relações entre<br />
grafema e fonema e as regularida<strong>de</strong>s e irregularida<strong>de</strong>s ortográficas.<br />
A apropriação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> escrita é um processo gradual que <strong>de</strong>manda sistematização e<br />
organização por parte <strong>do</strong> alfabetiza<strong>do</strong>r. É importante organizar o trabalho ten<strong>do</strong> em vista que<br />
cada criança tem seu próprio ritmo e por isso <strong>de</strong>verá ser respeitada e sempre estimulada a<br />
avançar. Há <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar também, que as capacida<strong>de</strong>s que envolvidas nesse eixo, muitas<br />
vezes po<strong>de</strong>rão não ser consolidadas no primeiro ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> e, por isso, precisarão<br />
ser retomadas nos anos posteriores.<br />
“Vivemos um momento histórico <strong>de</strong> renovação: pouco a pouco, vamos<br />
conseguin<strong>do</strong> que a língua ensinada na escola tenha propósitos e<br />
características semelhantes aos que a<strong>do</strong>tamos quan<strong>do</strong> lemos e escrevemos<br />
fora <strong>do</strong> ambiente escolar. Assim, sem abrir mão da leitura e produção <strong>de</strong><br />
textos como eixos orienta<strong>do</strong>res <strong>do</strong> trabalho com a língua, é preciso ensinar<br />
ortografia. E fazê-lo <strong>de</strong> uma maneira sistemática.”<br />
Artur Gomes <strong>de</strong> Morais
COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E<br />
VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
A criança ao entrar na escola já está, <strong>de</strong> algum mo<strong>do</strong>, inserida no mun<strong>do</strong> das letras por<br />
meio <strong>do</strong> contato com a televisão, reconhecen<strong>do</strong> rótulos, bulas, gibis, revistas,<br />
panfletos, contas <strong>de</strong> água e luz, etc. Esse contato faz com que os alunos compreendam<br />
os usos sociais da escrita, como funciona, e como utilizá-la em diferentes situações e,<br />
conseqüentemente, proporciona aprendizagem significativa. Esse é um <strong>do</strong>s eixos a<br />
serem trabalha<strong>do</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primeiros momentos <strong>do</strong> percurso da alfabetização e<br />
letramento.<br />
Ensinar a escrever requer conhecimento, sistematização e afeto. Ensinar uma criança<br />
a escrever é ensiná-la a produzir textos em uma situação contextualizada <strong>de</strong><br />
comunicação. Para escrever é necessário <strong>de</strong>senvolver estratégias <strong>de</strong> produção <strong>de</strong><br />
texto que envolvam: capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> discernir a situação e o tipo <strong>de</strong> texto que será<br />
produzi<strong>do</strong>; competências para selecionar entre varia<strong>do</strong>s textos aquele que mais<br />
convém à situação e i<strong>de</strong>ntificar suas principais características; e também<br />
competências lingüísticas (sintática, lexicais e ortográficas) para serem utilizadas nas<br />
produções <strong>do</strong>s textos.<br />
“Os alfabetiza<strong>do</strong>res <strong>de</strong>vem propiciar um encontro a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> entre as<br />
crianças e os textos. Se alguns alunos chegarem a serem escritores graças à<br />
intervenção escolar, a missão <strong>do</strong> professor estará cumprida. Caso isto não<br />
ocorra, é <strong>de</strong>ver da escola que to<strong>do</strong>s que egressem <strong>de</strong> suas aulas sejam<br />
pessoas que escrevem, isto é, sejam pessoas que, quan<strong>do</strong> necessário,<br />
possam valer-se da escrita com a<strong>de</strong>quação, tranqüilida<strong>de</strong> e autonomia.”<br />
Kaufman e Rodriguez<br />
É importante que cada criança compreenda a utilida<strong>de</strong> da escrita e o seu po<strong>de</strong>r, e que,<br />
por meio <strong>de</strong>la é possível se expressar <strong>de</strong> forma a resolver conflitos, convocar e<br />
convidar pessoas para diversos eventos, inventar histórias, fazer rir e chorar.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
• Participar das interações cotidianas em<br />
sala <strong>de</strong> aula:<br />
- escutan<strong>do</strong> com atenção e compreensão;<br />
- respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> às questões propostas<br />
pelo alfabetiza<strong>do</strong>r;<br />
- expon<strong>do</strong> opiniões nos <strong>de</strong>bates com os<br />
colegas e com o alfabetiza<strong>do</strong>r.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Propor ativida<strong>de</strong>s em grupo em que a<br />
discussão e a troca <strong>de</strong> idéias sejam recursos<br />
utiliza<strong>do</strong>s para a resolução <strong>de</strong> problemas.<br />
• Organizar a rotina diária com os alunos<br />
no início da aula.<br />
• Decidir coletivamente sobre assuntos <strong>de</strong><br />
interesse comum.<br />
• Propor produções coletivas <strong>de</strong> textos.<br />
• Incentivar o planejamento coletivo sobre<br />
festas, torneios esportivos e outros eventos.<br />
• Discutir com os alunos sobre varia<strong>do</strong>s<br />
temas, livros, filmes, etc, dan<strong>do</strong> relevância<br />
ao que dizem e estimulan<strong>do</strong>-os a se<br />
ouvirem.<br />
Semanal<br />
Diária<br />
Diária<br />
Semanal<br />
Quan<strong>do</strong> necessário<br />
Semanal<br />
• Concomitantemente a to<strong>do</strong>s os outros<br />
trabalhos realiza<strong>do</strong>s na alfabetização, a<br />
oralida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser avaliada num processo<br />
contínuo, observan<strong>do</strong>-se todas as situações<br />
em que ela se evi<strong>de</strong>ncia. Observar<br />
se o aluno:<br />
- mostra-se interessa<strong>do</strong> e gentil durante<br />
as conversas;<br />
- aguarda o momento oportuno para falar;<br />
- expressa-se com clareza, se fazen<strong>do</strong><br />
enten<strong>de</strong>r;<br />
- preocupa-se em usar a linguagem correta;<br />
- é capaz <strong>de</strong> avaliar seu comportamento<br />
durante as conversas;<br />
- participa ativamente <strong>do</strong>s planejamentos<br />
e avaliações das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> classe?<br />
(São úteis suas sugestões? São aceitas<br />
pelo grupo?)
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
• Respeitar a diversida<strong>de</strong> das formas <strong>de</strong><br />
expressão oral manifestas por colegas,<br />
professores e funcionários da escola,<br />
bem como por pessoas da comunida<strong>de</strong><br />
extra-escolar.<br />
• Usar a língua falada em diferentes situações<br />
escolares, buscan<strong>do</strong> empregar a<br />
varieda<strong>de</strong> lingüística a<strong>de</strong>quada.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Expor, argumentar e estimular o respeito<br />
mútuo entre os alunos e alfabetiza<strong>do</strong>res<br />
e, ao mesmo tempo, assumir uma atitu<strong>de</strong><br />
respeitosa diante <strong>do</strong>s alunos.<br />
• Promover discussões sobre as formas<br />
<strong>de</strong> expressão e comunicação <strong>de</strong> outras<br />
comunida<strong>de</strong>s, como por exemplo, as pessoas<br />
que moram na zona rural. Os cordéis<br />
trabalham bem isso com linguagem<br />
específica e peculiar.<br />
• Estimular os alunos a relatarem casos<br />
da vida cotidiana: contar o que fizeram no<br />
fim <strong>de</strong> semana, ou sobre as férias, a brinca<strong>de</strong>ira<br />
<strong>do</strong> recreio, etc. Nestes momentos<br />
o aluno <strong>de</strong>verá utilizar-se da linguagem<br />
coloquial, cotidiana.<br />
• Propor aos alunos que:<br />
- relatem o resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalhos<br />
individuais ou em grupo.<br />
Diária<br />
Quan<strong>do</strong> trabalhar com cordéis<br />
Diária<br />
Sempre que realizarem um trabalho importante<br />
ou lerem uma história, etc.<br />
• Observar se os alunos: -<br />
- se ouvem mutuamente;<br />
- se relevam e consi<strong>de</strong>ram o que o outro<br />
fala;<br />
- se enten<strong>de</strong>m a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formas <strong>de</strong><br />
comunicação e expressão.<br />
• Observar se o aluno:<br />
- seleciona entre suas experiências as<br />
mais interessantes para apresentar à<br />
classe;<br />
- se expressa com <strong>de</strong>senvoltura, buscan<strong>do</strong><br />
diversas formas <strong>de</strong> linguagens e <strong>de</strong><br />
expressão;<br />
- <strong>de</strong>sperta o interesse da classe, expon<strong>do</strong><br />
suas idéias com vivacida<strong>de</strong> e clareza;<br />
- respon<strong>de</strong> as perguntas feitas.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Falem o que enten<strong>de</strong>ram <strong>do</strong>s textos trabalha<strong>do</strong>s.<br />
Nesse momento o aluno <strong>de</strong>verá<br />
ser estimula<strong>do</strong>, a partir <strong>do</strong> exemplo <strong>do</strong><br />
alfabetiza<strong>do</strong>r, a utilizar-se da linguagem<br />
formal, ou seja, mais bem cuidada.<br />
• Solicitar que os alunos transmitam avisos<br />
ou reca<strong>do</strong>s para o alfabetiza<strong>do</strong>r ou<br />
para os alunos <strong>de</strong> outras turmas.<br />
• Propor dramatização <strong>de</strong> histórias trabalhadas<br />
ou criadas pelo grupo.<br />
• Realizar com os alunos ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
livre expressão (<strong>de</strong>senho, pintura, mo<strong>de</strong>lagem,<br />
recorte, escultura) em que eles<br />
<strong>de</strong>verão fazer comentários sobre os trabalhos<br />
realiza<strong>do</strong>s.<br />
Sempre que se fizer necessário<br />
Mensal<br />
Quinzenal<br />
• Observar se o aluno transmite integralmente<br />
um reca<strong>do</strong>; tem uma atitu<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sembaraçada e cortês ao receber e<br />
transmitir reca<strong>do</strong>s.<br />
• Observar se o aluno é capaz <strong>de</strong> transpor<br />
para a linguagem coloquial os textos das<br />
histórias que serão dramatizadas.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE<br />
EIXOS<br />
DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
• Planejar a fala em situações formais.<br />
• Realizar com pertinência tarefas cujo <strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>de</strong>penda <strong>de</strong> escuta atenta<br />
e compreensão.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Elaborar coletivamente o texto produzi<strong>do</strong><br />
pelos alunos que será li<strong>do</strong> no dia <strong>do</strong> Sarau<br />
<strong>de</strong> apresentação <strong>do</strong>s Cordéis. Se em sua<br />
região há alguém que escreve ou <strong>de</strong>clamas<br />
cordéis, proponha que os alunos entrevistem<br />
essa pessoa. Elaborem as perguntas<br />
que serão feitas. Pensem em comvão<br />
convidar essa pessoa para a entrevista,<br />
se será necessário escrever uma carta,<br />
etc.<br />
• Ler em voz alta textos diversos, <strong>de</strong><br />
cuja compreensão <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá a realizalção<br />
<strong>de</strong> tarefas como: fazer um resumo, respon<strong>de</strong>r<br />
um questionário, jogar <strong>de</strong>termina<strong>do</strong><br />
jogo, etc.<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
Mensal<br />
Diária<br />
• Observar se o aluno tem idéias pertinentes<br />
para o texto <strong>de</strong> apresentação <strong>do</strong><br />
sarau.<br />
• Observar, durante a apresentação, se<br />
algum aluno <strong>de</strong>monstra timi<strong>de</strong>z excessiva<br />
que o impeça <strong>de</strong> expressar em público<br />
e como ele interage com os colegas.<br />
• Observar se o aluno:<br />
- ouve atentamente a história, durante<br />
to<strong>do</strong> o tempo;<br />
- <strong>de</strong>monstra compreensão <strong>do</strong>s fatos da<br />
história ouvida;<br />
- <strong>de</strong>monstra interesse em realizar ativida<strong>de</strong>s<br />
relacionadas com a história ouvida.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
LEITURA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
• Valorizar a leitura como fonte <strong>de</strong> prazer<br />
e entretenimento.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Oferecer aos alunos textos varia<strong>do</strong>s e<br />
<strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong>. Fa zer leitura em voz<br />
alta com entonação, como bom leitor e,<br />
em outros momentos, propor leitura indi -<br />
vidual e silenciosa. É necessário que se<br />
faça um combina<strong>do</strong> previamente com<br />
a turma <strong>do</strong> que <strong>de</strong>ve ser cumpri<strong>do</strong> nos<br />
horários reserva<strong>do</strong>s à leitura, com: silêncio,<br />
atenção e concentração.<br />
• Propor <strong>de</strong>senho, pintura ou mo<strong>de</strong>lagem<br />
basea<strong>do</strong>s na interpretação <strong>do</strong> texto.<br />
• Explorar capas <strong>de</strong> livros, títulos e imagens<br />
aliadas ao texto verbal. Assistir ao<br />
filme “Os Saltimbancos Trapalhões”. Ler,<br />
antes <strong>de</strong> iniciar a sessão, a sinopse <strong>do</strong> filme<br />
na caixa <strong>do</strong> DVD ou outro.<br />
• Montar um acervo <strong>de</strong> contos e cordéis<br />
(os que forem trabalha<strong>do</strong>s em sala <strong>de</strong><br />
aula e os que os alunos trouxerem como<br />
contribuição) e dispor <strong>de</strong> momentos <strong>de</strong><br />
leitura.<br />
Diária<br />
Quinzenal<br />
Uma aula nesse primeiro bimestre<br />
Semanal<br />
• Consi<strong>de</strong>rar nos momentos <strong>de</strong> leitura, se<br />
os alunos:<br />
- lêem textos inteiros;<br />
- apresentam uma atitu<strong>de</strong> autônoma<br />
<strong>de</strong> leitura (questionamento, construção<br />
<strong>de</strong> um senti<strong>do</strong> pertinente <strong>do</strong> texto, levantamento<br />
<strong>de</strong> hipóteses, atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> ler ou<br />
contar a um colega sobre o texto li<strong>do</strong>);<br />
• Observar o interesse <strong>do</strong>s alunos:<br />
- em acessar o acervo da biblioteca <strong>de</strong><br />
sala ou da escola;<br />
- na leitura <strong>do</strong>s textos e comentários com<br />
os colegas.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
LEITURA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
• I<strong>de</strong>ntificar finalida<strong>de</strong>s e funções da<br />
leitura, em função <strong>do</strong> reconhecimento <strong>do</strong><br />
suporte, <strong>do</strong> gênero e da contextualização<br />
<strong>do</strong> texto.<br />
• Realizar compreensão global <strong>do</strong> texto.<br />
• Antecipar conteú<strong>do</strong>s <strong>de</strong> textos a serem<br />
li<strong>do</strong>s em função <strong>do</strong> reconhecimento <strong>de</strong><br />
seu suporte, seu gênero e sua contextualização.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Estimular os alunos a questionarem<br />
antes da leitura qual o gênero textual<br />
(contos <strong>de</strong> fadas, cordéis, jornal, revista,<br />
etc.) e para que ele serve. Nesse bimestre,<br />
daremos maior ênfase aos contos <strong>de</strong><br />
fadas e cordéis.<br />
• Antes <strong>de</strong> começar a leitura, questione o<br />
texto em voz alta para que os alunos reflitam<br />
e respondam: se contém imagem, se<br />
há en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> alguém, qual é o tipo <strong>de</strong><br />
texto que irão ler e para que ele serve.<br />
• Discutir com os alunos sobre a noção <strong>de</strong><br />
contexto <strong>do</strong> texto: Por que vias concretas<br />
ele chegou às mãos <strong>do</strong>s leitores? Foi a<br />
professora quem trouxe? Foi o aluno? Ou<br />
foi proposto pela bibliotecária?... Esse texto<br />
é extraí<strong>do</strong> <strong>de</strong> um escrito complexo (jornal,<br />
revista, livros <strong>de</strong> contos ou poemas,<br />
antologia, etc.)? Ou é autônomo (carta,<br />
cartaz, panfleto, etc.)?<br />
Diária<br />
Diária<br />
• Observar se os alunos estão assimilan<strong>do</strong><br />
a importância <strong>de</strong> investigar e questionar<br />
um texto antes mesmo <strong>de</strong> lê-lo. Essa<br />
atitu<strong>de</strong> influi no entendimento da leitura<br />
que fará, bem como na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suas<br />
próprias produções <strong>de</strong> textos.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
LEITURA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Discutir sobre o autor, sobre o <strong>de</strong>sti-natário<br />
(quem está len<strong>do</strong>), quais as intenções<br />
<strong>do</strong> texto, meta e o que está em<br />
jogo no texto: preten<strong>de</strong>-se ven<strong>de</strong>r alguma<br />
coisa, convencer o leitor sobre algo, contar<br />
uma história, comunicar um evento?<br />
• Estimular os alunos a observarem sempre<br />
as escolhas <strong>do</strong> autor, a forma como<br />
o autor <strong>de</strong>screve pessoas, tempos e lugares,<br />
suas marcas, conectores e a pontuação<br />
<strong>do</strong> texto.<br />
• Conectores gramaticais são expressões<br />
que ligam palavras e frases em um texto.<br />
Quan<strong>do</strong> o aluno compreen<strong>de</strong> o uso <strong>do</strong>s<br />
conectores ele tem maior possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
compreen<strong>de</strong>r globalmente o texto, pois os<br />
conectores permitem maior coesão<br />
textual. Tipos <strong>de</strong> conectores: além disso,<br />
naturalmente, certamente, porém, ao contrário,<br />
talvez, por causa <strong>de</strong>, naquele lugar,<br />
fnalmente, entre outros...<br />
Diária<br />
Diária
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
LEITURA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
• Levantar e confirmar hipóteses relativas<br />
ao conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> texto que está sen<strong>do</strong><br />
li<strong>do</strong>.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Faça leitura em voz alta <strong>de</strong> um conto <strong>de</strong><br />
fada ou <strong>de</strong> outro gênero textual, interronpen<strong>do</strong>-a<br />
e perguntan<strong>do</strong> aos alunos o que<br />
eles acham que vai acontecer, como o<br />
o texto vai prosseguir, e por que pensam<br />
assim (a partir <strong>de</strong> que elementos textuais<br />
têm essa opinião).<br />
• Faça um cartaz, por exemplo, <strong>do</strong> conto <strong>de</strong><br />
fadas “A pequena ven<strong>de</strong><strong>do</strong>ra <strong>de</strong> fósforos”.<br />
Coloque palavras e imagens sobre esse<br />
conto, título, etc, em tamanho gran<strong>de</strong>.<br />
Depois cubra, uma por uma, as palavras<br />
e as imagens. Vá revelan<strong>do</strong> as “janelas”<br />
que cobrem essas palavras e imagens e<br />
fornecen<strong>do</strong>, a cada vez, um elemento que<br />
permita fazer e ajustar hipóteses sobre<br />
o texto <strong>do</strong> cartaz.<br />
Não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser em todas as<br />
leituras.<br />
Uma aula no primeiro bimestre<br />
• Observar se os alunos têm hipóteses<br />
interpretativas, se são capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir<br />
pormenores numa leitura dirigida em<br />
voz alta pelo alfabetiza<strong>do</strong>r.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
LEITURA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
• Reconhecer o gênero textual <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l<br />
e <strong>do</strong> conto <strong>de</strong> fadas.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Apresentar outros poemas e comparálos<br />
com o cor<strong>de</strong>l, levantan<strong>do</strong> diferenças<br />
e características <strong>de</strong> cada um. O cor<strong>de</strong>l é<br />
um poema, mas nem to<strong>do</strong> poema é um<br />
cor<strong>de</strong>l. Fazer o mesmo com os contos <strong>de</strong><br />
fadas e outras histórias. O conto <strong>de</strong> fadas<br />
se caracteriza pela magia, encantamento<br />
e fantasia. Uma história po<strong>de</strong> começar<br />
com Era uma vez... e não ser um conto<br />
<strong>de</strong> fadas.<br />
• Solicitar aos alunos uma visita à bibli -<br />
oteca ou ao laboratório <strong>de</strong> informática para<br />
pesquisarem sobre contos <strong>de</strong> fadas e<br />
cordéis. Utilizar esses materiais para leitura,<br />
anotações importantes, confecção <strong>de</strong><br />
murais, etc. Discutir as características <strong>do</strong>s<br />
gêneros. Verificar no Guia comentários<br />
sobre os gêneros, dicas <strong>de</strong> livros e sites<br />
para pesquisa.<br />
Duas aulas para cada gênero.<br />
Diária<br />
• Observar o envolvimento, a sedução e a<br />
apropriação pelo aluno <strong>do</strong>s gêneros propostos.<br />
• Observar se o aluno:<br />
- <strong>de</strong>monstra maior interesse pela literatura<br />
<strong>de</strong> cordéis e <strong>de</strong> contos <strong>de</strong> fadas;<br />
- distingue a realida<strong>de</strong> da fantasia;<br />
- diferencia poemas, cordéis, histórias e<br />
contos <strong>de</strong> fadas.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
LEITURA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
• Buscar pistas textuais, intertextuais e<br />
contextuais para ler nas entrelinhas (fazer<br />
inferências), amplian<strong>do</strong> a compreensão.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Apresentar para a turma a meta<strong>de</strong> apenas<br />
<strong>do</strong> conto <strong>de</strong> fadas “ A pequena ven<strong>de</strong><strong>do</strong>ra<br />
<strong>de</strong> fósforos”. Depois proponha a<br />
leitura em voz alta por um ou mais <strong>de</strong> um<br />
aluno (cada um lê um parágrafo). Depois<br />
propor ativida<strong>de</strong>s em que os alunos i<strong>de</strong>ntifiquem<br />
componentes <strong>do</strong> texto como:<br />
- diminutivos;<br />
- tempo verbal;<br />
- gíria, linguagem coloquial, ou linguagem<br />
culta;<br />
- frases curtas ou mais longas;<br />
- recursos expressivos e literários como<br />
rimas, linguagem figurada, jogos <strong>de</strong> palavras,<br />
etc.<br />
- formatos gráficos e ilustrações.<br />
• Propor “adivinhar” o fim da história.<br />
• Fazer o mesmo com o conto “Os músicos<br />
<strong>de</strong> Bremen” e “adivinhar” o que vai acontecer<br />
com <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> personagem.<br />
Sempre que se fizer a leitura <strong>de</strong> um texto<br />
Sempre que se fizer a leitura <strong>de</strong> um texto<br />
Não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser em todas as<br />
leituras<br />
• Criar instrumentos <strong>de</strong> avaliação, como<br />
um ca<strong>de</strong>rno, ficha, ou pasta, on<strong>de</strong> possa,<br />
ao final <strong>de</strong> cada trabalho <strong>de</strong> leitura, anotar<br />
as observações tanto da turma como<br />
<strong>de</strong> cada um <strong>do</strong>s alunos. Avaliar, também,<br />
as ativida<strong>de</strong>s que foram propostas e sua<br />
pertinência. Verifique se é necessário alguma<br />
modificação ou acréscimo. Os leitores<br />
ainda muito <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> processo<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>codifcação precisarão mais da<br />
orientação <strong>do</strong> alfabetiza<strong>do</strong>r para realizar<br />
inferências.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
LEITURA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
• Avaliar afetivamente o texto, fazer ex-trapolações.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Propor que os alunos leiam textos,<br />
relacionan<strong>do</strong>-os a outros, a outras informações<br />
e a leitura da realida<strong>de</strong>. Exemplo,<br />
ler o conto <strong>de</strong> fadas “Os Músicos <strong>de</strong> Bremen”<br />
e relacioná-lo com o texto informativo<br />
sobre a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bremen e com a sinopse<br />
da peça teatral “Os Saltimbancos”.<br />
• Apresentar os artigos <strong>do</strong> Estatuto da<br />
Criança e <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescente proposto em<br />
ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Guia. Buscar outros textos<br />
sobre o mesmo tema. Discutir com os alunos<br />
o Estatuto. Dividir a turma em grupos<br />
para que cada grupo elabore um texto<br />
sobre <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> artigo e o apresente<br />
para a classe.<br />
• Estimular os alunos a partilharem sua<br />
emoção com os colegas, avalian<strong>do</strong> e comentan<strong>do</strong><br />
afetivamente o que leram.F a -<br />
zer extrapolações, isto é, projetar o senti<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong> texto para outras vivências, outras<br />
realida<strong>de</strong>s.<br />
• Após ler a “A pequena ven<strong>de</strong><strong>do</strong>ra <strong>de</strong><br />
fósforos”, <strong>de</strong>ixar que os alunos o avaliem<br />
afetivamente. Por exemplo, <strong>de</strong>ixar<br />
que relatem sobre alguma criança que<br />
conhecem ou que já viram, trabalhan<strong>do</strong><br />
sobre alguma reportagem a respeito da<br />
exploração <strong>do</strong> trabalho infantil, etc.<br />
Quinzenal<br />
Quan<strong>do</strong> realizarem a primeira leitura <strong>do</strong>s<br />
contos e <strong>do</strong>s cordéis.<br />
Quan<strong>do</strong> realizarem a primeira leitura <strong>do</strong>s<br />
contos e <strong>do</strong>s cordéis.<br />
• Observar se os alunos são capazes <strong>de</strong><br />
fazer extrapolações pertinentes e auxiliá-los<br />
se necessário, durante a discussão e o<br />
<strong>de</strong>bate sobre o texto.<br />
• É importante para o aprendiza<strong>do</strong> afetivo<br />
e atitudinal, <strong>de</strong>scobrir que as coisas que<br />
se lêem nos textos po<strong>de</strong>m fazer parte da<br />
nossa vida, po<strong>de</strong>m ter utilida<strong>de</strong> e relevância<br />
para nós.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
LEITURA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
• Ler oralmente com f luência e expressivida<strong>de</strong><br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Propor aos alunos:<br />
- fazer leitura silenciosa <strong>do</strong> texto;<br />
- fazer leitura em voz alta, com ritmo e<br />
expressivida<strong>de</strong>, pelo prazer <strong>de</strong> sentir-se<br />
participante <strong>do</strong> texto – como um narra<strong>do</strong>r,<br />
como um repórter que trabalha na rádio<br />
ou na televisão (nunca como castigo<br />
porque não estavam prestan<strong>do</strong> atenção<br />
na aula).<br />
Semanal • Observar se os alunos compreen<strong>de</strong>m a<br />
leitura feita e se são capazes <strong>de</strong> fazer<br />
uma leitura oral <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
• Dominar as relações entre grafemas e<br />
fonemas (regularida<strong>de</strong>s e irregularida<strong>de</strong>s<br />
ortográficas):<br />
- reconhecer unida<strong>de</strong>s fonológicas como<br />
sílabas, rimas, terminações <strong>de</strong> palavras,<br />
etc.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Realizar ativida<strong>de</strong>s em que os alunos<br />
discriminem palavras com grafas seme -<br />
lhantes.<br />
• Propor que escolham entre duas grafas<br />
semelhantes a que convém mais num<br />
<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> contexto: a menina chove/<br />
chora; o sol brilha/trilha; feixe/peixe <strong>de</strong><br />
fósforo, a menina é bala/bela; etc.<br />
• Realizar ativida<strong>de</strong>s em que os alunos<br />
escrevam a sílaba que falta no início, na meta<strong>de</strong><br />
ou no fim <strong>de</strong> palavras conhecidas.<br />
• Propor ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> caçar os grafemas<br />
intrusos no início, na meta<strong>de</strong> ou no fim <strong>de</strong><br />
palavras conhecidas.<br />
• Propor a seguinte ativida<strong>de</strong>: fazer duas<br />
listas <strong>de</strong> palavras separadas em duas<br />
partes (<strong>de</strong> um la<strong>do</strong> da lista uma parte da<br />
palavra e <strong>do</strong> outro la<strong>do</strong> a outra meta<strong>de</strong> da<br />
palavra) e ligar as duas partes da palavra.<br />
Duas vezes por semana<br />
Quinzenal<br />
Semanal<br />
Semanal<br />
Mensal<br />
• Utilizar-se bastante da auto avaliação.<br />
• Fazer <strong>de</strong>la um hábito, uma prática natural<br />
em sala <strong>de</strong> aula, para que o aluno seja<br />
estimula<strong>do</strong> a apresentar cada vez mais,<br />
um trabalho bem elabora<strong>do</strong>, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte,<br />
capaz <strong>de</strong> avaliar suas próprias produções.<br />
• Estar atento às maiores dificulda<strong>de</strong>s<br />
que <strong>de</strong>verão ser retomadas.<br />
• Concomitante, contínua e interativa,<br />
a avaliação <strong>de</strong>ve ser utilizada durante<br />
to<strong>do</strong> o processo <strong>de</strong> aprendizagem. Nunca<br />
como punição ou premiação, nem simples<br />
classificação ou constatação <strong>de</strong> erros<br />
e acertos. A avaliação <strong>de</strong>ve sim, ter<br />
uma função diagnóstica, num processo<br />
dialético.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Propor a seguinte ativida<strong>de</strong>: classificar<br />
as palavras conhecidas que começam<br />
com:<br />
- uma mesma letra;<br />
- duas letras iguais;<br />
- três letras iguais; etc.<br />
• Realizar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> combinações <strong>de</strong><br />
grafemas problemáticos, sobretu<strong>do</strong> quan<strong>do</strong><br />
encontradas em palavras pouco familiares.<br />
• Treinar primeiro as palavras conhecidas,<br />
numa lista <strong>de</strong> palavras ou numa série <strong>de</strong><br />
frases, corrigir os “erros” como: guorila,<br />
gibóia, jirafa, Eu gosto <strong>de</strong> mourangos,<br />
Maria tem cabelos lizos, etc, e justifcar<br />
as correções.<br />
• Realizar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> rimas<br />
com os alunos:<br />
- aproveitar os cordéis e propor que os<br />
alunos escrevam palavras que rimem, até<br />
conseguirem chegar a três ou quatro versos.<br />
Quinzenal<br />
Quinzenal<br />
Duas aulas<br />
- utilizar-se bastante da auto avaliação;<br />
- fazer <strong>de</strong>la um hábito, uma prática natural<br />
em sala <strong>de</strong> aula, para que o aluno seja<br />
estimula<strong>do</strong> a apresentar cada vez mais,<br />
um trabalho bem elabora<strong>do</strong>,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, capaz <strong>de</strong> avaliar suas próprias<br />
produções.<br />
• Esteja atento às maiores difculda<strong>de</strong>s<br />
que <strong>de</strong>verão ser retomadas.<br />
• Concomitante, contínua e interativa. A<br />
avaliação <strong>de</strong>ve ser utilizada durante to<strong>do</strong> o<br />
processo <strong>de</strong> aprendizagem. Nunca como<br />
punição ou premiação, nem simples classificação<br />
ou constatação <strong>de</strong> erros e acertos.<br />
A avaliação <strong>de</strong>ve sim, ter uma função<br />
diagnóstica, num processo dialético.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• compor um pequeno cor<strong>de</strong>l que po<strong>de</strong>rá<br />
ser apresenta<strong>do</strong> às outras turmas e aos<br />
pais.<br />
• Escrever com o “corretor ortográfico”<br />
aciona<strong>do</strong>, caso tenham acesso ao computa<strong>do</strong>r,<br />
e observar as palavras que aparecem<br />
sublinhadas <strong>de</strong> vermelho (estão em<br />
<strong>de</strong>sacor<strong>do</strong> com as regras ortográfcas). Os<br />
alunos então, <strong>de</strong>verão corrigir o erro.<br />
Atenção! É imprescindível o acompanhamento<br />
<strong>do</strong> alfabetiza<strong>do</strong>r, porque o computata<strong>do</strong>r<br />
po<strong>de</strong> sublinhar palavras simplesmente<br />
não constam <strong>de</strong> seu dicionário, ou porque<br />
uma palavra po<strong>de</strong> ser escrita <strong>de</strong> duas<br />
formas diferentes, como por exemplo:<br />
‘cesta’ e ‘sexta’.<br />
Semanal<br />
Semanal<br />
Quinzenal<br />
• Concomitante, contínua e interativa.<br />
A avaliação <strong>de</strong>ve ser utilizada durante<br />
to<strong>do</strong> o processo <strong>de</strong> aprendizagem. Nunca<br />
como punição ou premiação, nem<br />
simples classificação ou constatação <strong>de</strong><br />
erros e acertos. A avaliação <strong>de</strong>ve sim, ter<br />
uma função diagnóstica, num processo<br />
dialético:<br />
- utilizar-se bastante da auto avaliação;<br />
- fazer <strong>de</strong>la um hábito, uma prática natural<br />
em sala <strong>de</strong> aula, para que o aluno seja<br />
estimula<strong>do</strong> a apresentar cada vez mais,<br />
um trabalho bem elabora<strong>do</strong>, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte,<br />
capaz <strong>de</strong> avaliar suas próprias produções.<br />
Esteja atento às maiores dificulda<strong>de</strong>s<br />
que <strong>de</strong>verão ser retomadas.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
• Dominar as relações entre grafemas e<br />
fonemas (regularida<strong>de</strong>s e irregularida<strong>de</strong>s<br />
ortográfcas):<br />
- analisar combinações significantes constituídas<br />
por prefixos (in, im, re, etc);<br />
- e sufixos (or, ante, eiro, ada, etc).<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Realizar ativida<strong>de</strong>s para reconhecer e<br />
marcar os prefixos: in – im – <strong>de</strong> – re –<br />
para – super<br />
• Classificar palavras como importante,<br />
impossível, impaciente, repor, registro, refazer,<br />
re<strong>de</strong>moinho, etc. em duas colunas,<br />
<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o valor <strong>do</strong> prefixo im e re.<br />
• Realizar ativida<strong>de</strong>s para localizar sufixos<br />
freqüentes: mente, eiro, ada, or, etc.<br />
ou discriminar sílabas finais semelhantes.<br />
• Classificar as palavras em colunas:<br />
- eiro: carroceiro, cozinheiro<br />
- or: trabalha<strong>do</strong>r, ama<strong>do</strong>r<br />
- ada: palhaçada, namorada<br />
Semanal<br />
Semanal<br />
• Observar se o aluno usa e compreen<strong>de</strong><br />
os prefixos e sufixos.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
Dominar as relações entre grafemas e<br />
fonemas (regularida<strong>de</strong>s e irregularida<strong>de</strong>s<br />
ortográficas):<br />
- analisar vários grafemas para um som<br />
(s, z, ss, ç, etc);<br />
- analisar letras L e R, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> consoantes<br />
(encontros consonantais);<br />
- analisar letra L no final da palavra;<br />
- analisar os “casamentos” comuns (br, cr,<br />
gl, ar, or, ir, etc).<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Realizar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> retirar <strong>de</strong> textos<br />
palavras que tenham a letra /s/ com o som<br />
/z/ entre as vogais. Palavras com /ss/, /ç/,<br />
etc. Escrever outras palavras que conheçam<br />
e fazer coleção <strong>de</strong>ssas palavras. Afixar<br />
algumas no mural <strong>de</strong> sala, escrever<br />
frases utilizan<strong>do</strong> essas palavras.<br />
• Propor ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>:<br />
- palavras cruzadas;<br />
- bingo, <strong>do</strong>minó, etc.<br />
- dita<strong>do</strong>;<br />
- consulta ao dicionário;<br />
- i<strong>de</strong>ntificação, escrita, coleta e coleção<br />
<strong>de</strong> palavras com letra /L/ e /R/ <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />
consoantes.<br />
• Apresentar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> organizar as<br />
palavras em or<strong>de</strong>m alfabética.<br />
• Recortes/colagem <strong>de</strong> palavras <strong>de</strong> acor<br />
<strong>do</strong> com a capacida<strong>de</strong> que se preten<strong>de</strong><br />
consolidar<br />
Semanal<br />
Semanal<br />
Semanal<br />
Quinzenal<br />
Semanal<br />
Quinzenal<br />
Semanal<br />
• Observar os momentos <strong>de</strong> interação<br />
<strong>do</strong> aluno com esses objetos <strong>de</strong> ensino e<br />
como ele está construin<strong>do</strong> os conceitos<br />
constitutivos <strong>de</strong>sses para redirecionaro<br />
ensino.<br />
• Investigar e oferecer novas oportunida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> aprendizagem e novas estratégias<br />
<strong>de</strong> ensino.<br />
• Observar se os alunos estão compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />
a varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> sons que uma mesma<br />
letra representa.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
• Analisar o que a pontuação e letras maiúsculas<br />
<strong>do</strong> texto traduzem.<br />
• Pontuar convenientemente um texto.<br />
• Analisar o tempo verbal <strong>do</strong>s textos.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Propor ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> “brinca<strong>de</strong>ira” com<br />
os grupos /gu/ e /qu/: reescrever um texto<br />
em que apareçam palavras <strong>do</strong>s grupos<br />
qu e gu, mudan<strong>do</strong> a letra seguinte, por<br />
exemplo:<br />
- quero/quan<strong>do</strong><br />
- guerra/guaraná<br />
Desta forma, o texto ficará engraça<strong>do</strong> ao<br />
mudar o senti<strong>do</strong>.<br />
• Propor:<br />
- ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar os tipos <strong>de</strong> texto<br />
pela sua pontuação:os textos com ou sem<br />
pontuação; as localizações <strong>de</strong> maiúsculas;<br />
uso <strong>do</strong> travessão;<br />
- pontuação <strong>de</strong> frases escritas ou faladas<br />
em que o aluno i<strong>de</strong>ntifique o tempo verbal<br />
<strong>do</strong>s textos (passa<strong>do</strong> – presente – futuro).<br />
Mensal<br />
Quinzenal<br />
Quinzenal<br />
Quinzenal<br />
• Observar os momentos <strong>de</strong> interação<br />
<strong>do</strong> aluno com esses objetos <strong>de</strong> ensino e<br />
como ele está construin<strong>do</strong> os conceitos<br />
constitutivos <strong>de</strong>sses objetos para redirecionar<br />
o ensino.<br />
• Investigar e oferecer novas oportunida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> aprendizagem e novas estratégias<br />
<strong>de</strong> ensino.<br />
• Observar se o aluno:<br />
- emprega as letras maiúsculas <strong>de</strong> maneira<br />
correta;<br />
- utiliza pontuações a<strong>de</strong>quadas nas frases<br />
interrogativas e exclamativas;<br />
- faz uso <strong>de</strong> vírgula em datas, em listas<br />
e séries;<br />
- faz uso <strong>do</strong> ponto em frases afirmativas<br />
e nas abreviaturas;<br />
- compreen<strong>de</strong> o uso <strong>do</strong> travessão.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Criar momentos para que a turma reflita<br />
e expresse, no texto, a fala <strong>de</strong> uma ação<br />
que já aconteceu, que está acontecen<strong>do</strong><br />
ou que ainda vai acontecer. Reescrever<br />
frases modifican<strong>do</strong> o tempo verbal. Po<strong>de</strong>se<br />
ainda propor brinca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> mímica<br />
com ações que a criança realizou no dia<br />
passa<strong>do</strong>, no presente e irá realizar no futuro.<br />
• Elaborar com a turma, oralmente, um texto<br />
à vista <strong>de</strong> gravuras relatan<strong>do</strong> as ações<br />
praticadas pelo personagem.<br />
• Desenvolver ativida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> os textos<br />
possam ser reestrutura<strong>do</strong>s, para:<br />
- eliminar redundâncias e informações supérfluas;<br />
- substituir palavras repetidas por outras;<br />
- sequenciar cronologicamente os fatos<br />
narra<strong>do</strong>s;<br />
- alterar tempos verbais.<br />
Quinzenal<br />
Quinzenal<br />
• Observar se o aluno compreen<strong>de</strong> a variação<br />
<strong>do</strong> verbo <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o tempo.<br />
• Observar os avanços, fazen<strong>do</strong> anotações<br />
e registros individuais e coletivos.<br />
Avalie os pontos a serem retoma<strong>do</strong>s nas<br />
propostas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
• Substituir palavras por sinônimos.<br />
• Substituir palavras por antônimos.<br />
• Formar palavras novas a partir <strong>de</strong> outra.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Desenvolver ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> reestruturação<br />
<strong>de</strong> textos e frases, fazen<strong>do</strong> a<br />
substituição <strong>de</strong> palavras <strong>de</strong>sconhecidas<br />
por sinônimos.<br />
• Realizar ativida<strong>de</strong>s para reestruturar<br />
textos , substituin<strong>do</strong> segmentos negativos<br />
por sinônimos (A menina não é feliz/ A<br />
menina é infeliz).<br />
• Propor ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> reestruturação <strong>de</strong><br />
textos substituin<strong>do</strong> palavras que fazem<br />
alusão a repetição <strong>de</strong> uma ação por sinônimos<br />
(Ele leu <strong>de</strong> novo/ Ele releu).<br />
• Propor ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> divisão das palavras<br />
em sílabas.<br />
• Propor ativida<strong>de</strong>s que possam <strong>de</strong>rivar<br />
no maior número <strong>de</strong> palavras a partir <strong>de</strong><br />
uma primitiva (carro, carroça, carrossel,<br />
carrinho)<br />
Quinzenal<br />
Quinzenal<br />
Quinzenal<br />
Quinzenal<br />
Semanal<br />
Quinzenal<br />
• Observar se o aluno:<br />
- compreen<strong>de</strong> e i<strong>de</strong>ntifca os sinônimos,<br />
antônimos em situação <strong>de</strong> escrita;<br />
- compreen<strong>de</strong> e i<strong>de</strong>ntifca a palavra primi -<br />
tiva e se é capaz <strong>de</strong> fazer a <strong>de</strong>rivação <strong>de</strong><br />
palavras.<br />
- anotar avanços e ponto a serem retoma<strong>do</strong>s.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
• Dispor, or<strong>de</strong>nar e organizar a própria escrita<br />
<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as convenções gráficas<br />
apropriadas.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Propor escritas espontâneas em que os<br />
alunos produzam pequenos textos (<strong>de</strong><br />
cinco a <strong>de</strong>z linhas), com temas livres,<br />
sobre algum tema estuda<strong>do</strong> em sala <strong>de</strong><br />
aula ou sobre algum <strong>do</strong>s contos <strong>de</strong> fadas<br />
e cordéis. Durante a escrita espontânea,<br />
o aluno escreve sem a intervenção <strong>do</strong> alfabetiza<strong>do</strong>r.<br />
• Estimular o uso <strong>do</strong> dicionário para consultar<br />
o significa<strong>do</strong> <strong>de</strong> palavras <strong>do</strong>s contos<br />
<strong>de</strong> fadas e <strong>do</strong>s cordéis que os alunos<br />
não conhecem.<br />
• Realizar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> organizar palavras<br />
em or<strong>de</strong>m alfabética, consultan<strong>do</strong><br />
um dicionário.<br />
• Propor que os alunos leiam seus próprios<br />
textos.<br />
• Propor aos alunos que leiam textos uns<br />
<strong>do</strong>s outros.<br />
Uma vez por semana<br />
Quan<strong>do</strong> trabalharem com os textos<br />
Quinzenal<br />
Sempre que produzirem textos<br />
Sempre que produzirem textos<br />
• Proposta <strong>de</strong> correção <strong>de</strong> escritas espontâneas<br />
ou redações: o alfabetiza<strong>do</strong>r lê a<br />
produção <strong>do</strong> aluno e indica (em forma <strong>de</strong><br />
um bilhete <strong>de</strong> observação) as correções<br />
das palavras, pontuação, coesão <strong>do</strong> texto,<br />
etc. Se o aluno escreveu “caro” on<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>veria escrever “carro”, e “familha” on<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>veria escrever “família”,<br />
• Combine com a turma <strong>de</strong> somente sublinhar<br />
as palavras que <strong>de</strong>vem ser corrigidas.<br />
O aluno, então, <strong>de</strong>verá voltar ao<br />
texto e fazer a correção.O alfabetiza<strong>do</strong>r lê<br />
novamente. Se permanecerem os erros,<br />
ele indicará a forma <strong>de</strong> correção e o alu -<br />
no reescreverá o texto. Esse texto po<strong>de</strong> -<br />
rá ir para o mural, ser envia<strong>do</strong> a alguém<br />
ou cola<strong>do</strong> no ca<strong>de</strong>rno.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
• Produzir textos escritos <strong>de</strong> gêneros diversos,<br />
a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s aos objetivos, ao <strong>de</strong>stinatário<br />
e ao contexto <strong>de</strong> circulação.<br />
• Planejar a escrita <strong>do</strong> texto consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong><br />
o tema central e seus <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramentos.<br />
• Organizar os próprios textos segun<strong>do</strong> os<br />
padrões <strong>de</strong> composição usuais na socieda<strong>de</strong>.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Orientar o aluno para que antes <strong>de</strong> iniciar<br />
uma produção escrita, i<strong>de</strong>ntifique: -<br />
- quem é o exato <strong>de</strong>stinatário?<br />
- qual é a intenção <strong>do</strong> autor?<br />
- que gênero <strong>de</strong> texto escolher?<br />
- qual suporte a ser utiliza<strong>do</strong>? (cartaz, impresso,<br />
folha <strong>de</strong> papel ofício, ca<strong>de</strong>rno);<br />
- qual o instrumento <strong>de</strong> escrita (esferográfica,<br />
hidrocor, escrita a máquina, manuscrito).<br />
• Incentivar o aluno a <strong>de</strong>senvolver estratégias<br />
<strong>de</strong> escrita, como planejar o texto,<br />
redigir rascunhos, reler o que foi escrito,<br />
fazer os ajustes e correções, passar a limpo<br />
e cuidar da apresentação.<br />
• Fazer a revisão coletiva <strong>de</strong> um texto,<br />
examinan<strong>do</strong> no quadro <strong>de</strong> giz ou distribuin<strong>do</strong><br />
cópias para os alunos, para que<br />
percebam os erros cometi<strong>do</strong>s na própria<br />
produção.<br />
Sempre que produzirem uma escrita<br />
sistematizada.<br />
Semanal<br />
• Observar se o aluno compreen<strong>de</strong> a importância<br />
<strong>de</strong>sses levantamentos antes <strong>de</strong><br />
iniciar sua produção escrita.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
• Compreen<strong>de</strong>r o uso da escrita com diferentes<br />
funções, em diferentes gêneros.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Ler em voz alta para os alunos histórias,<br />
notícias, propaganda, avisos, cartas circulares<br />
para os pais, etc.<br />
• Fazer uso da escrita na sala <strong>de</strong> aula,<br />
com diferentes finalida<strong>de</strong>s:<br />
- registrar a rotina <strong>do</strong> dia, da sala <strong>de</strong> aula,<br />
no quadro <strong>de</strong> giz;<br />
- anotar as <strong>de</strong>cisões coletivas <strong>do</strong>s alunos;<br />
- escrever pauta <strong>de</strong> organização <strong>de</strong> trabalhos,<br />
jogos e festas coletivas, etc.<br />
• Escrever resenha <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong><br />
como:<br />
- passeio escolar, relato <strong>de</strong> experiência,<br />
entre outros.<br />
• Produzir escritas espontâneas <strong>de</strong> contos<br />
narrativos cria<strong>do</strong>s pelo próprio aluno.<br />
• Propor produções <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>is inicialmente,<br />
em grupos, e <strong>de</strong>pois, individualmente.<br />
Trabalhar, nesse momento, a rima e a estrutura<br />
<strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l e suas características.<br />
Diária<br />
Diária<br />
Sempre que se fzer necessário<br />
Sempre que produzirem uma escrita<br />
sistematizada.<br />
Cinco aulas <strong>de</strong>dicadas à produção <strong>do</strong>s<br />
cordéis <strong>do</strong>s alunos que serão apresenta<strong>do</strong>s<br />
no Sarau ao fnal <strong>do</strong> primeiro bimestre<br />
• Observar se o aluno distingue os diferentes<br />
escritos e se compreen<strong>de</strong> o objetivo e<br />
a intenção <strong>de</strong> cada texto nos diferentes<br />
porta<strong>do</strong>res: convites, propagandas, resenhas,<br />
histórias, contos, etc.<br />
• Deixar, em alguns momentos, que os<br />
alunos façam produções espontâneas,<br />
não valorizan<strong>do</strong> os erros ortográficos e<br />
apostan<strong>do</strong> na capacida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s alunos <strong>de</strong><br />
escrever e se auto-corrigir com relação à<br />
ortografa.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
• I<strong>de</strong>ntificar as funções e características<br />
<strong>do</strong>s gêneros trabalha<strong>do</strong>s nesse bimestre.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Elaborar cartaz coletivo com as características<br />
principais da literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l e<br />
<strong>do</strong>s contos <strong>de</strong> fadas.<br />
• Transformar um gênero em outro. Por<br />
exemplo, escrever um conto <strong>de</strong> mistério<br />
a partir <strong>de</strong> uma notícia policial retirada <strong>do</strong><br />
jornal. Ou ainda, escrever um texto narrativo<br />
a partir <strong>de</strong> uma propaganda.<br />
• Escrever aspectos relevantes da biografa<br />
<strong>do</strong>s personagens <strong>do</strong>s contos <strong>de</strong> fadas<br />
e <strong>do</strong>s cordéis trabalha<strong>do</strong>s em classe.<br />
• Trabalhar em grupos e duplas focan<strong>do</strong><br />
as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> interação, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />
com o seu objetivo. As duplas po<strong>de</strong>m,<br />
em alguns momentos, serem formadas<br />
por um aluno mais avança<strong>do</strong> em relação<br />
às hipóteses <strong>de</strong> escrita e outro com hipóteses<br />
iniciais, para produzirem e juntos<br />
avançarem.<br />
Uma aula <strong>de</strong>dicada a essa ativida<strong>de</strong>,<br />
após o estu<strong>do</strong> <strong>de</strong>sses gêneros textuais.<br />
Duas vezes por bimestre, ou mensalmente.<br />
Quan<strong>do</strong> forem li<strong>do</strong>s os contos e os cordéis.<br />
Uma aula para cada gênero. Duas<br />
no total.<br />
Semanal<br />
• Observar, se os alunos compreen<strong>de</strong>m<br />
as funções e características <strong>do</strong>s gêneros:<br />
contos <strong>de</strong> fadas e cordéis e se são capazes<br />
<strong>de</strong> fazerem uso <strong>de</strong>sses gêneros para<br />
produzirem seus próprios escritos.
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
• Usar a varieda<strong>de</strong> lingüística apropriada<br />
à situação <strong>de</strong> produção e <strong>de</strong> circulação<br />
<strong>do</strong>s textos, fazen<strong>do</strong> escolhas a<strong>de</strong>quadas<br />
quanto ao vocabulário, à gramática e à<br />
linguagem.<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
• Trabalhar com a turma (em grupos) a<br />
técnica da xilogravura (ilustração específca<br />
<strong>do</strong>s textos <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l).<br />
• Produzir uma xilogravura para o cor<strong>de</strong>l<br />
cria<strong>do</strong> pelos alunos. Verificar os passos<br />
da produção <strong>de</strong> xilogravuras escolares,<br />
indica<strong>do</strong> neste Guia.<br />
• Escrever coletivamente o convite para o<br />
Sarau: para outra turma, para um amigo,<br />
para a família, etc.<br />
• Orientar os alunos quanto ao emprego<br />
<strong>de</strong> recursos específicos para produzir um<br />
discurso apropria<strong>do</strong> ao objetivo que se<br />
propõe.<br />
Exemplos:<br />
- se a intenção é continuar o conto “A pequena<br />
ven<strong>de</strong><strong>do</strong>ra <strong>de</strong> fósforos”, ele <strong>de</strong>verá<br />
fazer um texto narrativo;<br />
- se o que se <strong>de</strong>seja é solicitar algo a<br />
uma autorida<strong>de</strong>, ele redigirá um ofício em<br />
linguagem formal e direta;<br />
Uma aula, quan<strong>do</strong> estiverem estudan<strong>do</strong><br />
sobre os cordéis.<br />
Uma aula após a produção <strong>do</strong>s cordéis<br />
<strong>do</strong>s alunos.<br />
Uma aula para a escrita <strong>do</strong> convite, três<br />
aulas para toda a preparação <strong>do</strong> sarau.<br />
Quinzenal<br />
• Observar se o aluno é capaz <strong>de</strong> expressar<br />
através da xilogravura, o tema central<br />
<strong>de</strong> seu cor<strong>de</strong>l.<br />
• Consi<strong>de</strong>rar na produção <strong>de</strong> texto realizada<br />
pelos alunos a clareza quanto aos<br />
aspectos da situação <strong>de</strong> comunicação: se<br />
o aluno consi<strong>de</strong>ra o <strong>de</strong>stinatário, o emissor,<br />
a intenção e o objeto nas suas produções<br />
escritas; coerência e coesão; conhecimento<br />
acerca <strong>do</strong>s gêneros e clareza<br />
na escolha <strong>do</strong> mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> e o suporte:<br />
poema? narração? dissertação? folha ofício?<br />
ca<strong>de</strong>rno? cartaz?
CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />
EIXOS<br />
COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />
CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
- para enviar notícias à família ele escreverá<br />
uma carta social. O i<strong>de</strong>al é que es -<br />
sas ativida<strong>de</strong>s estejam contextualizadas e<br />
<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as situações vivenciadas<br />
pelos alunos, como:<br />
- elaborar um texto para a escola informan<strong>do</strong><br />
sobre uma pesquisa que a turma<br />
está fazen<strong>do</strong>;<br />
- escrever ofício à diretora solicitan<strong>do</strong> algo<br />
para a turma ou para a escola e assim por<br />
diante.<br />
• Propor confecções <strong>de</strong> murais sobre os<br />
gêneros textuais trabalha<strong>do</strong>s nesse bimestre<br />
(contos <strong>de</strong> fadas e cordéis).<br />
• Realizar a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pausa protocolada<br />
com os alunos: em <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> ponto,<br />
a leitura é interrompida para que o aluno<br />
continue, escreven<strong>do</strong> um outro final para a<br />
história à sua escolha.<br />
Duas aulas para a confecção <strong>de</strong> cada<br />
mural. Obs.: não é a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>de</strong>ixar um<br />
mural em uso por mais <strong>de</strong> duas semanas,<br />
sob o risco <strong>de</strong> se tornar cansativo,<br />
<strong>de</strong>sinteressante e obsoleto.<br />
• Verificar a participação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os alunos<br />
nos momentos <strong>de</strong> todas as ativida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> escrita.
Alfabetiza<strong>do</strong>r,<br />
PRATICAS PEDAGÓGICAS<br />
Este é o terceiro volume <strong>do</strong> Guia <strong>do</strong> Alfabetiza<strong>do</strong>r, para alunos <strong>do</strong> <strong>3º</strong> ano <strong>do</strong> Ciclo da<br />
Alfabetização. Trata-se <strong>de</strong> um material <strong>de</strong> apoio com práticas pedagógicas e<br />
propostas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que você po<strong>de</strong>rá inserir em seu planejamento, organizar suas<br />
intervenções didáticas e avaliar o processo <strong>de</strong> aprendizagem <strong>do</strong>s alunos.<br />
As propostas <strong>de</strong>sse Guia contemplam as capacida<strong>de</strong>s relativas ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />
da oralida<strong>de</strong>, leitura, compreensão, produção e valorização da cultura escrita e<br />
apropriação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> escrita que os alunos <strong>de</strong>verão <strong>de</strong>senvolver no primeiro<br />
bimestre. E, embora apresente sugestões <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s pré-<strong>de</strong>finidas, consi<strong>de</strong>ra<br />
também princípios meto<strong>do</strong>lógicos e didáticos que permitam a autonomia <strong>do</strong><br />
alfabetiza<strong>do</strong>r em sua utilização, bem como a absorção e aproveitamento das<br />
situações surgidas em sala <strong>de</strong> aula e da realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada turma.<br />
Inicialmente, propomos a criação <strong>de</strong> um ambiente alfabetiza<strong>do</strong>r ofereci<strong>do</strong> pelas<br />
formas <strong>de</strong> organizar a sala <strong>de</strong> aula e toda a escola. Disponibilize livros, dicionários,<br />
revistas, rótulos, publicida<strong>de</strong>, notícias <strong>do</strong> ambiente escolar e <strong>de</strong> periódicos da<br />
comunida<strong>de</strong> ou <strong>do</strong> município, cartazes, relatórios, registros <strong>de</strong> eleições e muitas<br />
outras possibilida<strong>de</strong>s que permitem a inserção <strong>do</strong>s alunos em práticas sociais <strong>de</strong><br />
letramento. Ao confeccionar o mural <strong>de</strong> sala, disponibilize os materiais numa altura<br />
que seu aluno consiga ler.<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
Se possível, organize uma biblioteca <strong>de</strong> sala. Os livros po<strong>de</strong>m ficar <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma<br />
caixa, guarda<strong>do</strong>s num <strong>do</strong>s cantos da sala, chama<strong>do</strong> “Cantinho <strong>de</strong> Leitura”. Os alunos<br />
po<strong>de</strong>rão acessar o “cantinho” no horário <strong>de</strong> entrada aguardan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s chegarem,<br />
<strong>de</strong>pois <strong>do</strong> recreio até que fiquem calmos concentra<strong>do</strong>s e no horário <strong>de</strong> saída. Reforce<br />
com seus alunos a importância da atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> um bom leitor que prime pela<br />
concentração, atenção, espírito crítico, vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> saber e curiosida<strong>de</strong>. Além é claro,<br />
da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidar bem <strong>do</strong> livro e prezar pela sua conservação.
Visite sempre a biblioteca da escola com seus alunos. Se a escola não possui biblioteca,<br />
programe visitas freqüentes à biblioteca <strong>do</strong> bairro e aos centros culturais. Promova<br />
interação com os media<strong>do</strong>res <strong>de</strong>sses espaços para que a escola cumpra sua função<br />
cultural <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong> horizontes para o mun<strong>do</strong> letra<strong>do</strong>, para a apropriação da cultura <strong>do</strong><br />
bairro, da cida<strong>de</strong>; para a formação <strong>de</strong> cidadãos leitores que participem, acessem bens<br />
sociais e culturais e permaneçam leitores mesmo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> encerra<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> escolar.<br />
Preocupe-se também com a disposição das carteiras <strong>do</strong>s alunos. Evite que elas estejam<br />
sempre enfileiradas e fixas. Proponha as rodas <strong>de</strong> conversas, a exposição das produções<br />
individuais ou coletivas da classe (redações, trabalhos <strong>de</strong> artes, etc) e, sempre que<br />
possível, exponha fotos <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> aprendizagem. Tu<strong>do</strong> isso reflete as relações<br />
pedagógicas concretas existentes no espaço da sala <strong>de</strong> aula e contam <strong>de</strong> suas práticas e<br />
vivências.<br />
Reforce com seus alunos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>do</strong> ano letivo, a importância <strong>do</strong> capricho com o<br />
ca<strong>de</strong>rno, cuida<strong>do</strong> para não amassar, não sujar e não per<strong>de</strong>r.<br />
PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO SEMANAL PARA O 1º BIMESTRE<br />
Na primeira semana <strong>de</strong> aula, concentre-se na acolhida <strong>do</strong>s alunos. Receba-os com<br />
alegria e entusiasmo. No primeiro dia <strong>de</strong> aula, apresente-se e faça uma dinâmica <strong>de</strong><br />
apresentação <strong>do</strong> grupo. Cada aluno po<strong>de</strong> se apresentar dizen<strong>do</strong> o nome, o que mais<br />
gosta <strong>de</strong> fazer e o que preten<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r no <strong>3º</strong> ano. Escreva num papel o que eles<br />
disserem e proponha que organizem um mural para a primeira semana <strong>de</strong> aula com os<br />
objetivos e interesses <strong>do</strong>s alunos para esse ano <strong>de</strong> trabalho.<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
No segun<strong>do</strong> dia, apresente toda a escola para os alunos. Depois cada um po<strong>de</strong> fazer um<br />
<strong>de</strong>senho <strong>do</strong> espaço que mais gosta da escola para ser afixa<strong>do</strong> no mural <strong>de</strong>sses locais:<br />
mural da biblioteca, mural da cantina, mural <strong>do</strong> pátio, mural da sala <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o, mural das<br />
quadras <strong>de</strong> esportes, entre outros, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada escola.
No terceiro dia, os combina<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem ser feitos em roda, juntamente com os alunos. É<br />
um momento muito propício para estimular a participação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s, trocar idéias e<br />
reforçar a importância <strong>do</strong> respeito ao próximo e a responsabilida<strong>de</strong> e compromisso com<br />
tu<strong>do</strong> o que será combina<strong>do</strong>. Proponha que façam um mural <strong>de</strong>sses combina<strong>do</strong>s. No <strong>3º</strong><br />
ano ele po<strong>de</strong> ser to<strong>do</strong> escrito, separan<strong>do</strong> em duas listas: O que vale e o que não vale.<br />
Você po<strong>de</strong> criar <strong>do</strong>is ícones que i<strong>de</strong>ntifiquem as listas, como por exemplo, um rosto feliz<br />
na lista <strong>do</strong> que vale, e um rosto triste na lista <strong>do</strong> que não vale fazer na sala <strong>de</strong> aula e na<br />
escola.<br />
No quarto dia produza, junto com os alunos, uma “missão” da turma para to<strong>do</strong> o ano com<br />
as perguntas: O que querem apren<strong>de</strong>r? Para quê? O que precisarão fazer para conseguir<br />
essa missão? Elabore o texto junto com os alunos sen<strong>do</strong> o escriba: eles falam e você<br />
escreve num cartaz que po<strong>de</strong>rá ser afixa<strong>do</strong> num lugar estratégico da sala <strong>de</strong> aula .<br />
Veja o exemplo <strong>de</strong> uma missão, só para ilustração, pois cada turma tem seus <strong>de</strong>sejos e<br />
aspirações e, por isso, cada missão é diferente: “Nós, alunos <strong>do</strong> <strong>3º</strong> ano, queremos<br />
apren<strong>de</strong>r a interpretar bem um texto, escrever corretamente as palavras, fazer bem as<br />
operações <strong>de</strong> adição e subtração, conhecer nossa cida<strong>de</strong> e saber localizá-la no mapa,<br />
conhecer a história <strong>de</strong> nossa cida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> nosso bairro e <strong>de</strong> nossa escola, para ficarmos<br />
mais espertos e po<strong>de</strong>rmos contar para as outras pessoas o que apren<strong>de</strong>mos. Para isso,<br />
precisaremos ser participativos nas aulas, ouvir com atenção, cumprir os combina<strong>do</strong>s da<br />
turma, ser caprichosos com o material e gostar <strong>de</strong> ler e pesquisar”.<br />
No quinto dia apresente seu planejamento <strong>do</strong> primeiro bimestre para seus alunos. Fale<br />
sobre tu<strong>do</strong> o que vão apren<strong>de</strong>r nessa etapa em todas as disciplinas. Localize <strong>de</strong>ntro<br />
<strong>de</strong>sse planejamento ativida<strong>de</strong>s que contemplem a “missão” que os alunos elaboraram.<br />
Durante to<strong>do</strong> o ano, estabeleça as rotinas diárias e semanais, <strong>de</strong> forma a aten<strong>de</strong>r <strong>do</strong>is<br />
critérios importantes: a varieda<strong>de</strong> e a sistematização. Uma rotina necessita, em primeiro<br />
lugar, propiciar varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> experiências, ativida<strong>de</strong>s e pesquisas em contextos <strong>de</strong><br />
aplicação.<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
Em segun<strong>do</strong> lugar, precisa oferecer um contexto <strong>de</strong> previsibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas ativida<strong>de</strong>s<br />
para que os próprios alunos se organizem, consoli<strong>de</strong>m aprendizagens e avancem em<br />
seus espaços <strong>de</strong> autonomia. Nesse senti<strong>do</strong>, po<strong>de</strong> ser bastante produtiva a previsão diária<br />
e semanal <strong>de</strong> todas as ativida<strong>de</strong>s que você propuser para a turma. Lembre-se sempre <strong>de</strong><br />
propor também, ativida<strong>de</strong>s lúdicas e em grupo, observan<strong>do</strong> o melhor momento <strong>de</strong> sua<br />
inserção (início, meio ou final da aula) e a melhor configuração <strong>do</strong> grupo (grupos que se<br />
familiarizam com <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s, grupos que se encontram em patamares<br />
pareci<strong>do</strong>s ou diferentes <strong>de</strong> aprendizagens).<br />
Para o primeiro bimestre, propomos o trabalho com os gêneros literários: contos <strong>de</strong> fadas<br />
e cordéis. Propomos duas semanas <strong>de</strong> trabalho com cada um <strong>do</strong>s contos <strong>de</strong> fadas e três<br />
semanas com o cor<strong>de</strong>l. Num total <strong>de</strong> sete semanas no primeiro bimestre.<br />
PRÁTICA PEDAGÓGICA<br />
O TRABALHO COM CONTOS DE FADAS<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
De origem celta, os contos <strong>de</strong> fadas são uma variação <strong>do</strong> conto popular ou fábula. São<br />
narrativas curtas, transmitida oralmente, e on<strong>de</strong> o herói ou heroína tem <strong>de</strong> enfrentar<br />
gran<strong>de</strong>s obstáculos antes <strong>de</strong> triunfar contra o mal. Caracteristicamente envolvem algum<br />
tipo <strong>de</strong> magia, metamorfose ou encantamento, e apesar <strong>do</strong> nome, animais falantes são<br />
muito mais comuns neles <strong>do</strong> que as fadas propriamente ditas. Alguns exemplos:<br />
"Rapunzel", "Branca <strong>de</strong> Neve e os Sete Anões" e "A Bela e a Fera".<br />
Diferentemente <strong>do</strong> que se po<strong>de</strong>ria pensar, os contos <strong>de</strong> fadas não foram escritos para<br />
crianças, muito menos para transmitir ensinamentos morais (ao contrário das fábulas <strong>de</strong><br />
Esopo). Em sua forma original, os textos traziam <strong>do</strong>ses fortes <strong>de</strong> adultério, incesto,<br />
canibalismo e mortes hediondas. As versões infantis <strong>de</strong> contos <strong>de</strong> fadas hoje<br />
consi<strong>de</strong>radas clássicas, <strong>de</strong>vidamente expurgadas e suavizadas, teriam nasci<strong>do</strong> quase<br />
por acaso na França <strong>do</strong> século XVII, na corte <strong>de</strong> Luís XIV, pelas mãos <strong>de</strong> Charles Perrault.<br />
A transformação <strong>do</strong>s contos <strong>de</strong> fadas em literatura infantil (ou sua popularização) só teria<br />
mesmo ocorri<strong>do</strong> no século XIX, em função da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res ambulantes que<br />
viajavam <strong>de</strong> um povoa<strong>do</strong> para o outro ven<strong>de</strong>n<strong>do</strong> artigos <strong>do</strong>mésticos, partituras e
PRÁTICA PEDAGÓGICA<br />
O TRABALHO COM CONTOS DE FADAS<br />
De origem celta, os contos <strong>de</strong> fadas são uma variação <strong>do</strong> conto popular ou fábula. São<br />
narrativas curtas, transmitida oralmente, e on<strong>de</strong> o herói ou heroína tem <strong>de</strong> enfrentar<br />
gran<strong>de</strong>s obstáculos antes <strong>de</strong> triunfar contra o mal. Caracteristicamente envolvem algum<br />
tipo <strong>de</strong> magia, metamorfose ou encantamento, e apesar <strong>do</strong> nome, animais falantes são<br />
muito mais comuns neles <strong>do</strong> que as fadas propriamente ditas. Alguns exemplos:<br />
"Rapunzel", "Branca <strong>de</strong> Neve e os Sete Anões" e "A Bela e a Fera".<br />
Diferentemente <strong>do</strong> que se po<strong>de</strong>ria pensar, os contos <strong>de</strong> fadas não foram escritos para<br />
crianças, muito menos para transmitir ensinamentos morais (ao contrário das fábulas <strong>de</strong><br />
Esopo). Em sua forma original, os textos traziam <strong>do</strong>ses fortes <strong>de</strong> adultério, incesto,<br />
canibalismo e mortes hediondas. As versões infantis <strong>de</strong> contos <strong>de</strong> fadas hoje<br />
consi<strong>de</strong>radas clássicas, <strong>de</strong>vidamente expurgadas e suavizadas, teriam nasci<strong>do</strong> quase<br />
por acaso na França <strong>do</strong> século XVII, na corte <strong>de</strong> Luís XIV, pelas mãos <strong>de</strong> Charles Perrault.<br />
A transformação <strong>do</strong>s contos <strong>de</strong> fadas em literatura infantil (ou sua popularização) só teria<br />
mesmo ocorri<strong>do</strong> no século XIX, em função da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res ambulantes que<br />
viajavam <strong>de</strong> um povoa<strong>do</strong> para o outro ven<strong>de</strong>n<strong>do</strong> artigos <strong>do</strong>mésticos, partituras e<br />
pequenos volumes baratos chama<strong>do</strong>s “cheapbooks”. Esses “cheapbooks” (ou chep<br />
books, “livros baratos” em português), eram vendi<strong>do</strong>s por poucos centavos e continham<br />
histórias simplificadas <strong>do</strong> folclore e contos <strong>de</strong> fadas, o que lhes facultava o acesso a um<br />
público mais amplo e menos sofistica<strong>do</strong>.<br />
Na primeira semana e na meta<strong>de</strong> da segunda semana <strong>de</strong> trabalho, realize as leituras,<br />
ativida<strong>de</strong>s, interpretação e compreensão <strong>do</strong> texto e <strong>do</strong> gênero textual e, nos <strong>do</strong>is últimos<br />
dias da segunda semana, façam as encenações, dramatizações, releituras, entre outros.<br />
Estabeleça um diálogo com a turma sobre o que é um conto <strong>de</strong> fadas. Questione o texto a<br />
partir das imagens e <strong>do</strong> título. Levante perguntas sobre o que pensam que vai ser fala<strong>do</strong><br />
no conto. Realize a pausa protocolada, indicada no “quadro <strong>de</strong> organização das<br />
capacida<strong>de</strong>s e sugestões <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s”. Depois da leitura, promova discussões para<br />
<strong>de</strong>senvolver a noção <strong>de</strong> contexto <strong>do</strong> texto (essa ativida<strong>de</strong> também está indicada no<br />
quadro).<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
“A Pequena Ven<strong>de</strong><strong>do</strong>ra <strong>de</strong> Fósforos” é um conto que nos faz refletir sobre questões<br />
importantes como: o aban<strong>do</strong>no, a miséria, a fome, a indiferença, a inveja e a exclusão.<br />
Quan<strong>do</strong> forem fazer a avaliação afetiva <strong>do</strong> texto (ativida<strong>de</strong> proposta no “quadro <strong>de</strong><br />
organização das capacida<strong>de</strong>s e sugestões <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>”), ouça os alunos, verifique se<br />
observam as questões colocadas acima. Se não, leve-os a refletir sobre a situação da<br />
menina personagem <strong>do</strong> conto, sobre o trabalho infantil, sobre os direitos da criança.<br />
Estabeleça uma relação <strong>de</strong>sse conto com o Estatuto da Criança e <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescente. Utilize<br />
os artigos <strong>do</strong> Estatuto expostos nas ativida<strong>de</strong>s e discuta com seus alunos.<br />
É uma história triste e bonita, por isso, uma ativida<strong>de</strong> interessante e importante, seria a<br />
produção <strong>de</strong> um final feliz para o conto. Aproveite para trabalhar a escrita na redação, mas<br />
evite que seja apenas uma redação a ser corrigida para verificar acertos e erros, ao<br />
contrário, socialize com as outras turmas da escola, a produção <strong>de</strong> seus alunos.<br />
“Os Músicos <strong>de</strong> Bremen” é um conto que tem um final feliz. Mesmo que não tenham<br />
chega<strong>do</strong> à cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bremen, os animais tiveram a felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> encontrar outros com os<br />
mesmos problemas e os mesmos objetivos e, assim, tornaram-se músicos.<br />
A propostas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s para esse conto trabalham muito a intertextualida<strong>de</strong>. Esse<br />
conto <strong>do</strong>s Irmãos Grimm tem uma adaptação musical <strong>de</strong> Chico Buarque, chamada “Os<br />
Saltimbancos”, uma peça teatral <strong>de</strong> mesmo nome e um filme “ Os Saltimbancos<br />
Trapalhões”. Por isso, propomos ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um texto com informações sobre a cida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Bremen, um texto sobre o musical “Os Saltimbancos” e uma propaganda com<br />
informações e sinopse da peça teatral.<br />
Apresentamos a letra <strong>de</strong> uma das músicas que se chama “História <strong>de</strong> Uma Gata”. Se a<br />
escola ainda não tem esse disco, o i<strong>de</strong>al é que o adquira. Se não for possível, você po<strong>de</strong><br />
acessar o site http://letras.terra.com.br/os-saltimbancos/173787/ e ouví-la com seus<br />
alunos. Ouçam com a letra da música em mãos e proponha que sigam a música com a<br />
leitura i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> palavras.<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
A ativida<strong>de</strong> com a propaganda da peça teatral po<strong>de</strong>rá ser ainda mais explorada, por<br />
exemplo, pedin<strong>do</strong> aos seus alunos que escrevam uma sinopse <strong>de</strong> alguma novela<br />
quegostem, ou <strong>de</strong>senho anima<strong>do</strong>. Explore também o que é coreografia, cenografia,<br />
música e figurino, aspectos relevantes na produção <strong>de</strong> um espetáculo. Vocês po<strong>de</strong>m
ainda, organizar uma apresentação teatral para a escola <strong>do</strong> conto estuda<strong>do</strong>. Organize a<br />
turma para que cada grupo fique responsável por um <strong>do</strong>s aspectos menciona<strong>do</strong>s.<br />
Além disso, propomos que organize em uma sexta-feira, uma sessão <strong>de</strong> cinema para<br />
assistirem “Os Saltimbancos Trapalhões”. Assista ao filme antes da sessão com os<br />
alunos. Veja as semelhanças com o conto. Pare o filme em alguns momentos e faça<br />
comentários com os alunos sobre essas semelhanças. Leia a sinopse na caixa <strong>do</strong> DVD ou<br />
<strong>do</strong> ví<strong>de</strong>o junto com os alunos, antes <strong>de</strong> assistirem ao filme. Faça pipoca e bom<br />
divertimento!<br />
As ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cruzadinhas, caça-letras, preenchimento <strong>de</strong> balões <strong>de</strong> diálogos, também<br />
são <strong>de</strong> interpretação <strong>do</strong> texto. Sempre que forem feitas interpretações, auxilie seu aluno a<br />
não misturar o seu conhecimento <strong>de</strong> mun<strong>do</strong> com a idéia principal <strong>do</strong> texto. Muitas vezes<br />
as crianças respon<strong>de</strong>m não o que está no texto, mas aquilo em que acreditam.<br />
Há ativida<strong>de</strong>s que se referem às palavras primitivas e <strong>de</strong>rivadas. A <strong>de</strong>rivação dá origem a<br />
novas palavras ten<strong>do</strong> por base uma outra já existente na língua. A essa palavra-base,<br />
chamada palavra primitiva, são acrescenta<strong>do</strong>s sufixos e prefixos, como é o caso da<br />
palavra, trabalho. Uma nova palavra formada é chamada palavra <strong>de</strong>rivada, trabalha<strong>do</strong>r.<br />
Quanto ao emprego <strong>de</strong> I x I e I ch I, e outros, a história da língua explica porque usamos<br />
letras diferentes para representar o mesmo fonema.<br />
O site http://www.linguaportuguesa.ufrn.br traz to<strong>do</strong> o estu<strong>do</strong> da história <strong>de</strong> nossa língua.<br />
Seria interessante pesquisar e explicar aos alunos a influência africana e a indígena, entre<br />
outros, que modificam e alteram nossa língua.<br />
O uso <strong>de</strong> I x I e I ch I também dá origem a homônimos, ou seja, palavras com a mesma<br />
pronúncia, mas com senti<strong>do</strong>s diferentes. Exemplo: Tacha = prego pequeno / Taxa =<br />
imposto<br />
Se necessário, aju<strong>de</strong> seu aluno a perceber a igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> sons, nestas palavras e a<br />
diferença na grafia. Privilegie ativida<strong>de</strong>s que levem seu aluno a pensar sobre a prática da<br />
língua e daí tirarem conclusões, comparar usos, etc. Ao estudar o emprego <strong>de</strong> I x I e Ich I<br />
leve seu aluno a perceber como se processa a escrita ortográfica e suas regras .<br />
Façam uma releitura artística <strong>do</strong> conto “Músicos <strong>de</strong> Bremen” <strong>de</strong>sse conto produzin<strong>do</strong><br />
esculturas <strong>do</strong>s quatro animais, em massinha ou biscuit, e montem uma exposição na<br />
escola.<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
A Receita <strong>do</strong> Biscuit<br />
Material:<br />
2 xícaras (chá) <strong>de</strong> ami<strong>do</strong> <strong>de</strong> milho<br />
2 xícaras (chá) <strong>de</strong> cola<br />
2 colheres (sopa) <strong>de</strong> vaselina líquida<br />
2 colheres (sopa) <strong>de</strong> suco <strong>de</strong> limão<br />
1 colher (sopa) <strong>de</strong> creme para as mãos não gorduroso (sem silicone)<br />
Tigela <strong>de</strong> vidro (para massa feita no microondas) ou panela com revestimento<br />
interno anti-a<strong>de</strong>rente (para massa feita no fogão)<br />
Colher <strong>de</strong> Ma<strong>de</strong>ira<br />
Mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> Preparo (no microondas):<br />
Coloque na tigela <strong>de</strong> vidro o ami<strong>do</strong> <strong>de</strong> milho, a cola e a vaselina líquida, e vá<br />
mexen<strong>do</strong>.<br />
Adicione o limão e misture com to<strong>do</strong>s os ingredientes (menos o creme, que será<br />
adiciona<strong>do</strong> somente no momento <strong>de</strong> sovar a massa).<br />
Coloque a tigela no microondas e regule-o para 50 segun<strong>do</strong>s, na potência máxima.<br />
Retire a tigela <strong>do</strong> microondas e mexer bem a massa, com a colher <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira.<br />
Depois volte ao microondas por mais 45 segun<strong>do</strong>s, retire e mexa.<br />
Volte por mais 40 segun<strong>do</strong>s (o tempo <strong>de</strong> cozimento po<strong>de</strong>rá variar <strong>de</strong> um microondas<br />
para outro, se necessário adicione <strong>de</strong> 2 a 5 segun<strong>do</strong>s)<br />
Depois, espalhe sobre uma superfície lisa 1 colher (sopa) rasa <strong>de</strong> creme para as<br />
mãos não gorduroso (não ponha mais creme que o indica<strong>do</strong> na receita).<br />
Coloque a massa por cima, ainda quente e sove por vários minutos segui<strong>do</strong>s. A<br />
massa ficará com uma textura melhor, quanto mais você sová-la.<br />
Coloque a massa num saco plástico ou envolva-a em filme <strong>de</strong> cozinha para que não<br />
resseque.<br />
Depois que a massa estiver totalmente fria, troque <strong>de</strong> saco plástico e <strong>de</strong>ixe secar a<br />
massa pois estará molhada <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao vapor forma<strong>do</strong> durante o resfriamento.<br />
Guar<strong>de</strong> a massa em lugar seco e fresco, não precisar ficar em gela<strong>de</strong>ira, somente<br />
certifique-se <strong>de</strong> que o saco plástico está bem fecha<strong>do</strong>.<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
Mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> Preparo (no fogão):<br />
Coloque to<strong>do</strong>s os ingredientes (menos o creme para as mãos), em uma panela anti-<br />
a<strong>de</strong>rente e vá mexen<strong>do</strong> bem. A massa estará no ponto quan<strong>do</strong> começar a <strong>de</strong>sgrudar<br />
<strong>do</strong> fun<strong>do</strong> da panela.<br />
mãos.<br />
Desligue o fogo e vire a massa sobre o mármore e sove bem com o creme para as<br />
Material Mínimo Necessário:<br />
olhos.<br />
1 Rolo para alisar a massa<br />
Estilete<br />
1 Tesoura<br />
Agulha <strong>de</strong> Crochê ou outro material para fazer cavida<strong>de</strong>s, curvas, furinhos <strong>do</strong>s<br />
Dicas:<br />
Se sua massa ficar muito mole, é só fazer uma outra receita, <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> um<br />
pouco mais no microondas e misturá-la ainda quente à massa mole.<br />
Caso sua massa tenha fica<strong>do</strong> muito dura, é só fazer uma outra receita,<br />
<strong>de</strong>ixar menos tempo no microondas e misturá-la ainda quente à massa que ficou<br />
muito dura.<br />
Nos dias mais frios a massa fica um pouco mais firme. Basta manuseá-la<br />
um pouco mais, com creme, pois o calor das mãos fará com que a massa fique<br />
bem macia.<br />
Troque o saco plástico que envolve a massa sempre que perceber gotas <strong>de</strong><br />
água ou quan<strong>do</strong> o saco plástico estiver com muitos resíduos <strong>de</strong> massa gruda<strong>do</strong><br />
por <strong>de</strong>ntro. Isso fará que sua massa dure muito mais.<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
Nunca <strong>de</strong>ixe a massa exposta a correntes <strong>de</strong> ar por muito tempo, para não<br />
ressecá-la, se isto ocorrer você não terá um bom material para trabalho.
PRÁTICA PEDAGÓGICA<br />
TRABALHANDO COM CORDEL<br />
A literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l é um tipo <strong>de</strong> poesia popular, originalmente oral, e <strong>de</strong>pois impressa<br />
em folhetos rústicos expostos para venda pendura<strong>do</strong>s em cordas ou cordéis, o que <strong>de</strong>u<br />
origem ao nome. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustra<strong>do</strong>s com<br />
xilogravuras, o mesmo estilo <strong>de</strong> gravura usa<strong>do</strong> nas capas. As estrofes mais comuns são<br />
as <strong>de</strong> <strong>de</strong>z, oito ou seis versos. Os autores, ou cor<strong>de</strong>listas, recitam esses versos <strong>de</strong> forma<br />
melodiosa e ca<strong>de</strong>nciada, acompanha<strong>do</strong>s <strong>de</strong> viola.<br />
A história da literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l começa com o romanceiro luso-espanhol da Ida<strong>de</strong> Média<br />
e <strong>do</strong> Renascimento. O nome cor<strong>de</strong>l está liga<strong>do</strong> à forma <strong>de</strong> comercialização <strong>de</strong>sses<br />
folhetos em Portugal, on<strong>de</strong> são pendura<strong>do</strong>s em cordões, lá chama<strong>do</strong>s <strong>de</strong> cordéis.<br />
Inicialmente, eles também contém peças <strong>de</strong> teatro, como as <strong>de</strong> autoria <strong>de</strong> Gil Vicente<br />
(1465-1536). Foram os portugueses que trouxeram o cor<strong>de</strong>l para o Brasil, na Segunda<br />
meta<strong>de</strong> <strong>do</strong> século XIX. Hoje muitos folhetos ficam expostos horizontalmente em balcões<br />
ou tabuleiros. Embora seja pouco freqüente, também há criações <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l em prosa.<br />
Esse tipo <strong>de</strong> literatura popular existe também na Sicilia (Itália), na Espanha, no México e<br />
em Portugal. Na Espanha é chamada <strong>de</strong> “pliego <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l” ou “pliegos sueltos” (folhas<br />
soltas). No ano <strong>de</strong> 2007 comemorou-se os 100 anos da existencia da literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l.<br />
Os temas incluem fatos <strong>do</strong> cotidiano, episódios históricos, lendas e temas religiosos. As<br />
façanhas <strong>do</strong> cangaceiro Lampião (Virgulino Ferreira da Silva, 1900-1938) e o suicídio <strong>do</strong><br />
presi<strong>de</strong>nte Getúlio Vargas (1883-1954) são alguns <strong>do</strong>s assuntos <strong>de</strong> cordéis <strong>de</strong> maior<br />
tiragem. É comum os autores criarem seus versos improvisadamente diante <strong>de</strong> um<br />
acontecimento ou uma pessoa que queiram homenagear. As formas variaram pouco ao<br />
longo <strong>do</strong> tempo.<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
No Brasil, a literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l é produção típica <strong>do</strong> Nor<strong>de</strong>ste, sobretu<strong>do</strong> nos esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />
Pernambuco, da Paraíba e <strong>do</strong> Ceará. Costuma ser vendida em merca<strong>do</strong>s e feiras pelos<br />
próprios autores. Em outros Esta<strong>do</strong>s, como Rio <strong>de</strong> Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, é<br />
encontrada em feiras <strong>de</strong> produtos nor<strong>de</strong>stinos. Nos gran<strong>de</strong>s centros, já há impressões<br />
mais sofisticadas. Mas <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral a produção está em <strong>de</strong>clínio.
Os poetas Leandro Gomes <strong>de</strong> Barros (1865-1918) e João Martins <strong>de</strong> Athay<strong>de</strong> (1880-<br />
1959) estão entre os principais autores.<br />
Pelo fato <strong>de</strong> ser material literário distribuí<strong>do</strong> nas ruas, feiras e botequins e<br />
essencialmente poesia popular (mas também romances sentimentais), pelo tipo <strong>de</strong><br />
linguagem que utiliza (bastante simples, com os traços da fala coloquial e próxima <strong>do</strong><br />
mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> falar <strong>do</strong> povo <strong>do</strong> sertão), a literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l foi, durante muito tempo, pouco<br />
apreciada. Todavia, esse tipo <strong>de</strong> literatura apresenta vários aspectos interessantes e<br />
dignos <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque.<br />
As suas ilustrações, chamadas xilogravuras, representam um importante espólio <strong>do</strong><br />
imaginário popular.<br />
Funcionam como divulga<strong>do</strong>ras da arte <strong>do</strong> cotidiano, das tradições populares e <strong>do</strong>s<br />
autores locais (lembre-se a vitalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse gênero ainda no nor<strong>de</strong>ste <strong>do</strong> Brasil), a<br />
literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l é <strong>de</strong> inestimável importância na manutenção das i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s locais e<br />
das tradições literárias regionais, contribuin<strong>do</strong> para a manutenção <strong>do</strong> folclore nacional.<br />
Po<strong>de</strong>m ser lidas em sessões públicas e <strong>de</strong> atingirem um número eleva<strong>do</strong> <strong>de</strong> exemplares<br />
distribuí<strong>do</strong>s, ajudam na disseminação <strong>de</strong> hábitos <strong>de</strong> leitura e lutam contra o<br />
analfabetismo.<br />
A tipologia <strong>de</strong> assuntos que cobrem, crítica social e política e textos <strong>de</strong> opinião, elevam a<br />
literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l ao estandarte <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> teor didático e educativo.<br />
Xilogravura é a técnica <strong>de</strong> gravura na qual se utiliza ma<strong>de</strong>ira como matriz e possibilita a<br />
reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>. É um processo<br />
muito pareci<strong>do</strong> com um carimbo.<br />
É uma técnica que se entalha na ma<strong>de</strong>ira, com ajuda <strong>de</strong> instrumento cortante, a figura ou<br />
forma (matriz) que se preten<strong>de</strong> imprimir. Em seguida, usa-se um rolo <strong>de</strong> borracha<br />
embebida em tinta, tocan<strong>do</strong> só as partes elevadas <strong>do</strong> entalhe. O final <strong>do</strong> processo é a<br />
impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregna<strong>do</strong> com a tinta,<br />
revelan<strong>do</strong> a figura.<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
Veja as sugestões <strong>de</strong> sites e livros sobre cor<strong>de</strong>l para enriquecer seu<br />
trabalho:<br />
Sites:<br />
- Wikipédia: Enciclopédia virtual livre, apresenta a história<br />
da Xilogravura e links para artistas que trabalham com a<br />
técnica.<br />
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Xilogravura<br />
- Aca<strong>de</strong>mia Brasileira <strong>de</strong> Literatura <strong>de</strong> Cor<strong>de</strong>l.<br />
Disponível em: http://www.ablc.com.br/<br />
- Teatro <strong>de</strong> Cor<strong>de</strong>l: site <strong>de</strong> César Obeid.<br />
Disponível em: http://www.teatro<strong>de</strong>cor<strong>de</strong>l.com.br/<br />
Livros<br />
Folhetos <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l:<br />
Livros:<br />
- A I<strong>de</strong>ologia <strong>do</strong> Cor<strong>de</strong>l, <strong>de</strong> Ivan Cavalcanti Proença.<br />
- Autores <strong>de</strong> Cor<strong>de</strong>l, <strong>de</strong> Marlyse Meyer.<br />
- Cor<strong>de</strong>l: leitores e ouvintes, <strong>de</strong> Ana Maria <strong>de</strong> Oliveira Galvão.<br />
- A chegada <strong>de</strong> lampião no inferno, <strong>de</strong> José Pacheco.<br />
- As proezas <strong>de</strong> João Grilo, <strong>de</strong> João Martins <strong>de</strong> Athay<strong>de</strong>.<br />
- O pavão misterioso, <strong>de</strong> José Camelo <strong>de</strong> Melo Rezen<strong>de</strong>.<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
Propomos três semanas ou quinze dias <strong>de</strong> trabalho com o cor<strong>de</strong>l.<br />
Sites<br />
Folhetos<br />
<strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l<br />
O cor<strong>de</strong>l pe<strong>de</strong> leitura oral, pe<strong>de</strong> voz. E a sala <strong>de</strong> aula é o espaço a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> para repetidas<br />
leituras em voz alta, para encenações, para improvisações com ou a partir <strong>do</strong>s cordéis. Na<br />
primeira semana, invista na leitura <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l <strong>de</strong> variadas formas: leitura em voz alta pelo<br />
professor, leitura pelos alunos em forma <strong>de</strong> jogral, com ritmo, musica<strong>do</strong>, acompanha<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
violão, em grupos (cada um len<strong>do</strong> uma estrofe), encenação <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l, etc.<br />
Faça com que o aluno perceba a estrutura <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l (versos, estrofes) e as rimas.
Na segunda semana invista no trabalho com as ativida<strong>de</strong>s propostas e elabore outras<br />
<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura, escrita, oralida<strong>de</strong> e conhecimentos lingüísticos<br />
a serem <strong>de</strong>senvolvidas no primeiro semestre. Dê ênfase às rimas, proponha que os<br />
alunos observem, anotem e pensem em outras palavras que po<strong>de</strong>riam ser usadas para<br />
rimar. No caso específico <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l “O poeta da roça” <strong>de</strong> Patativa <strong>do</strong> Assaré, converse<br />
muito com os alunos sobre a linguagem que o narra<strong>do</strong>r utiliza, que é uma linguagem típica<br />
das pessoas <strong>do</strong> interior da zona rural. Observe com os alunos as palavras que estão<br />
escritas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com essa linguagem e como são escritas e pronunciadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />
com a linguagem formal, convencional.<br />
Por exemplo:<br />
Trabaio = trabalho / Paia <strong>de</strong> mio = palha <strong>de</strong> milho, etc.<br />
Possibilite que seu aluno:<br />
- Compreenda a característica principal <strong>do</strong> gênero literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l que é uma poesia<br />
folclórica e popular com raízes no Nor<strong>de</strong>ste brasileiro. Consiste basicamente em longos<br />
poemas narrativos chama<strong>do</strong>s “romances” ou “histórias”, impressos em folhetins ou<br />
panfletos.<br />
- Observe os aspectos temáticos <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l que são: a pobreza e o sofrimento <strong>do</strong><br />
sertanejo, a felicida<strong>de</strong> e o infortúnio, o bem e o mal, o sertão e a cida<strong>de</strong>, o latifúndio e o<br />
agrega<strong>do</strong>, o retirante, o social e o político, a ética e a honestida<strong>de</strong>, o perdão e a gran<strong>de</strong>za,<br />
a fé em Deus e na religião. Compare os poemas <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l com outros poemas. Faça o<br />
aluno perceber suas diferenças. Exemplos <strong>de</strong> outros poemas que po<strong>de</strong>m ser<br />
apresenta<strong>do</strong>s aos alunos e compara<strong>do</strong>s com o cor<strong>de</strong>l.<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
Cecília Meireles<br />
LEILÃO DE JARDIM<br />
Quem me compra um jardim<br />
com flores?<br />
borboletas <strong>de</strong> muitas cores,<br />
lava<strong>de</strong>iras e passarinhos,<br />
ovos ver<strong>de</strong>s e azuis nos ninhos?<br />
Quem me compra este caracol?<br />
Quem me compra um raio<br />
<strong>de</strong> sol?<br />
Um lagarto entre o muro<br />
e a hera, uma estátua da<br />
Primavera?<br />
Quem me compra este for-<br />
migueiro?<br />
E este sapo, que é jardineiro?<br />
E a cigarra e a sua canção?<br />
E o grilinho <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> chão?<br />
(Este é meu leilão!)<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
Vinícius De Moraes<br />
A CASA<br />
Era uma casa<br />
Muito engraçada<br />
Não tinha teto<br />
Não tinha nada<br />
Ninguém podia<br />
Entrar nela não<br />
Porque na casa<br />
Não tinha chão<br />
Ninguém podia<br />
Dormir na re<strong>de</strong><br />
Porque na casa<br />
Não tinha pare<strong>de</strong><br />
Ninguém podia<br />
Fazer pipi<br />
Porque penico<br />
Não tinha ali<br />
Mas era feita<br />
Com muito esmero<br />
Na Rua <strong>do</strong>s Bobos<br />
Número Zero.<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
João <strong>de</strong> Deus Souto Filho<br />
O SOL<br />
Tenho um Sol só meu<br />
Feito <strong>de</strong> sonho e magia,<br />
De cor amarela<br />
E jeito engraça<strong>do</strong> :<br />
- Quan<strong>do</strong> é dia<br />
Ele sorri e me espia.<br />
- Quan<strong>do</strong> é noite<br />
Ele <strong>do</strong>rme e se esfria.
Outros cordéis que também<br />
po<strong>de</strong>m ser li<strong>do</strong>s em sala <strong>de</strong><br />
aula:<br />
"Cor<strong>de</strong>l quer dizer barbante<br />
Ou senão mesmo cordão,<br />
Mas cor<strong>de</strong>l-literatura<br />
É a real expressão<br />
Como fonte <strong>de</strong> cultura<br />
Ou melhor, poesia pura<br />
O cor<strong>de</strong>l é dividi<strong>do</strong><br />
Escrito, canta<strong>do</strong>, oral,<br />
Porém o cor<strong>de</strong>l legítimo<br />
É aquele tipo jornal,<br />
Que trazia a notícia nova<br />
Em sextilhas, nunca em<br />
trova<br />
Que agrada o pessoal.<br />
(...)<br />
O chama<strong>do</strong> trova<strong>do</strong>r<br />
Ou poeta popular<br />
Era semi-analfabeto<br />
Porém sabia rimar,<br />
Seus folhetos escrevia<br />
E os sertanejos os liam<br />
Por ser o seu linguajar.<br />
(...)<br />
O cor<strong>de</strong>l sen<strong>do</strong> cultura<br />
Hoje tem sua tradição,<br />
Chama<strong>do</strong> literatura<br />
Veículo <strong>de</strong> educação<br />
Retrata histórias passadas<br />
Que estão <strong>do</strong>cumentadas<br />
Para toda geração.”<br />
Estrofes retiradas <strong>do</strong> folheto Origem da Literatura <strong>de</strong> Cor<strong>de</strong>l<br />
e A Sua Expressão <strong>de</strong> Cultura Nas Letras <strong>de</strong> Nosso País, <strong>de</strong><br />
Ro<strong>do</strong>lfo Coelho Cavalcante.<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
Outro:<br />
DADOS SOBRE O AUTOR<br />
Francisco Ferreira Filho<br />
Diniz, este é o meu nome.<br />
A escola é meu trabalho<br />
A cultura me consome,<br />
O meu sonho é que no mun<strong>do</strong><br />
Haja paz e acabe a fome.<br />
Por Neném, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> menino<br />
Sou também <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong><br />
E em Educação Física<br />
Des<strong>de</strong> 90, forma<strong>do</strong><br />
E como to<strong>do</strong> professor<br />
Ganho pouco, an<strong>do</strong><br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
estressa<strong>do</strong>.<br />
Estu<strong>do</strong> pra ser poeta<br />
E sou um simples cor<strong>de</strong>lista<br />
Não busco obter fama<br />
De respeita<strong>do</strong> artista<br />
Mas, a cultura <strong>do</strong> povo<br />
Eu nunca a perco <strong>de</strong> vista.<br />
Sou também capoeirista<br />
Violência me faz mal<br />
Gosto da Capoeira Angola,<br />
Admiro a Regional<br />
E meu Mestre é Paulista<br />
Que hoje vive em Portugal.<br />
Eu nasci em Santa Helena<br />
Situada no sertão<br />
Uma cida<strong>de</strong> bem pequena<br />
Mas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> coração<br />
Nos confins da Paraíba<br />
On<strong>de</strong> o povo é sempre irmão.<br />
FRANCISCO FERREIRA FILHO DINIZ<br />
Data <strong>de</strong> nascimento: 19/08/1967<br />
En<strong>de</strong>reço: rua Alfre<strong>do</strong> José <strong>de</strong> Athaí<strong>de</strong>, 93,<br />
Apto. 103, Bloco 4, Con<strong>do</strong>mínio Via Norte,<br />
Alto <strong>do</strong> Céu - CEP .: 58027 - 300 - João Pessoa/PB<br />
Fone: (83) 243 - 6724<br />
Atuação profissional:<br />
* <strong>Professor</strong> <strong>de</strong> Educação Física da Escola<br />
Municipal São Marcus, em Várzea Nova, Santa<br />
Rita-PB. * Cor<strong>de</strong>lista
Na terceira semana, propomos que os alunos invistam na produção <strong>de</strong> um cor<strong>de</strong>l.<br />
Depois das leituras e das ativida<strong>de</strong>s, os alunos terão compreendi<strong>do</strong> a estrutura <strong>de</strong> um<br />
cor<strong>de</strong>l, a utilização das rimas. Po<strong>de</strong>rão, a seguir escrever um cor<strong>de</strong>l <strong>de</strong> uma estrofe com<br />
quatro ou cinco versos, que é o suficiente. Como culminância, no final <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, organize<br />
com os alunos um sarau <strong>de</strong> apresentação <strong>do</strong>s cordéis que eles próprios escreveram. Um<br />
sarau (<strong>do</strong> latim seránus, relativo ao entar<strong>de</strong>cer) é um evento cultural ou musical on<strong>de</strong> as<br />
pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem artisticamente. Um<br />
sarau po<strong>de</strong> envolver dança, poesia, leitura <strong>de</strong> livros, música acústica e também outras<br />
formas <strong>de</strong> arte como pintura e teatro.<br />
Organize um varal <strong>de</strong> barbante on<strong>de</strong> os alunos vão pendurar seus cordéis com a<br />
ilustração em xilogravura para compor o cenário <strong>do</strong> sarau.<br />
Para ilustrar os cordéis po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>senvolver uma técnica <strong>de</strong> xilogravura escolar, que é a<br />
seguinte:<br />
Faça um <strong>de</strong>senho com um palito ou com a ponta da caneta em um isopor, passe um<br />
pouquinho <strong>de</strong> tinta guache preta por cima <strong>do</strong> <strong>de</strong>senho bem suavemente com o pincel, <strong>de</strong><br />
forma que a tinta não entre no espaço <strong>do</strong> traço <strong>do</strong> <strong>de</strong>senho. Coloque, bem <strong>de</strong>vagar uma<br />
folha por cima (não precisar forçar, nem apertar a folha). Coloque um pouquinho <strong>de</strong> talco,<br />
farinha <strong>de</strong> trigo, ou Maizena em cima da folha. Passe o “peito” da colher <strong>de</strong> pau,<br />
suavemente, por cima em movimentos rápi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> círculo (uma vez apenas, em cima <strong>de</strong><br />
to<strong>do</strong> o traço <strong>do</strong> <strong>de</strong>senho) retire a folha <strong>de</strong>vagar e terá o <strong>de</strong>senho xilograva<strong>do</strong>.<br />
Esse sarau <strong>de</strong>ve ser apresenta<strong>do</strong> para toda a escola no final <strong>do</strong> primeiro bimestre, por<br />
isso trabalhe com o cor<strong>de</strong>l nas três últimas semanas <strong>do</strong> primeiro bimestre e na última<br />
semana. Inclua em seu planejamento todas as etapas <strong>de</strong> organização <strong>do</strong> sarau: a escrita<br />
<strong>do</strong>s cordéis pelos alunos, a ilustração em xilogravura, a escrita <strong>do</strong> texto <strong>de</strong> apresentação,<br />
a escolha <strong>do</strong>(s) aluno(s) que irá(ão) apresentar, a confecção <strong>do</strong>s convite para as outras<br />
turmas e para os familiares.<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
O cor<strong>de</strong>l “O Poeta da Roça”, <strong>de</strong> Patativa <strong>do</strong> Assaré, é o principal cor<strong>de</strong>l trabalha<strong>do</strong> no Guia<br />
nas propostas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s. Por isso, você encontrará textos com informações sobre o<br />
Patativa <strong>do</strong> Assaré, e informações e imagem da ave patativa. Mas você po<strong>de</strong> trabalhar<br />
outros cordéis também. Se em sua região existe alguém que escreve, <strong>de</strong>clama cordéis,<br />
combine uma visita à escola ou proponha aos alunos que o entrevistem.
PRÁTICA PEDAGÓGICA: AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA<br />
No primeiro dia da segunda semana <strong>de</strong> aula, <strong>de</strong>pois que já recebeu seus alunos e a turma<br />
já está organizada, é o momento <strong>de</strong> realizar a primeira avaliação diagnóstica. Essa<br />
avaliação é fundamental, pois possibilita que você conheça seu aluno e, a partir daí,<br />
planeje seu trabalho, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as capacida<strong>de</strong>s que o aluno já <strong>do</strong>mina e quais<br />
precisam ser <strong>de</strong>senvolvidas através <strong>de</strong> suas propostas <strong>de</strong> trabalho e estratégias <strong>de</strong><br />
ensino.<br />
A avaliação diagnóstica é um precioso instrumento para o seu trabalho, pois lhe<br />
possibilita avaliar e acompanhar os avanços da turma e que o aluno reflita sobre o que já é<br />
capaz <strong>de</strong> ler, escrever, compreen<strong>de</strong>r e opinar.<br />
É necessário que haja periodicida<strong>de</strong> na aplicação <strong>de</strong>ssas avaliações. Propomos que seja<br />
feita a cada início <strong>de</strong> bimestre. <strong>Ano</strong>te no quadro <strong>de</strong> observações o processo <strong>de</strong><br />
apropriação da escrita e, em outros instrumentos que você já utiliza, tu<strong>do</strong> que foi<br />
observa<strong>do</strong> na avaliação, e acompanhe a cada bimestre, se o aluno tem avança<strong>do</strong> em<br />
suas aprendizagens.<br />
Para que obtenha um resulta<strong>do</strong> geral das aprendizagens da turma, você po<strong>de</strong> recorrer a<br />
outros instrumentos, como a observação diária <strong>do</strong>s alunos. Como acontecem as<br />
interações entre eles, se têm dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atenção e concentração, como reagem<br />
diante <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> conflitos, entre outros.<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
A avaliação diagnóstica <strong>de</strong>ve contemplar a produção <strong>de</strong> escrita e leitura . É fundamental<br />
que o aluno leia em voz alta o que escreveu para que seja observa<strong>do</strong> se ele estabelece<br />
relação entre o que escreveu e o que leu, e entre a fala e a escrita. Se a avaliação envolve<br />
dita<strong>do</strong>, dite normalmente as palavras ou a frase sem silabar. Prefira o papel sem pauta<br />
para que possa observar o alinhamento e a direção da escrita <strong>do</strong> aluno. Se possível, faça<br />
a avaliação em grupos menores <strong>de</strong> alunos e <strong>de</strong>ixe o restante da turma envolvi<strong>do</strong> em<br />
outras ativida<strong>de</strong>s que não necessite da sua intervenção, um <strong>de</strong>senho livre, por exemplo.
GRUPOS ORTOGRÁFICOS<br />
Escolha diversas ativida<strong>de</strong>s que auxiliem seu aluno a compreen<strong>de</strong>r e assimilar a escrita<br />
correta das palavras. Proponha utilização <strong>do</strong> dicionário, i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> palavras no texto,<br />
listas <strong>de</strong> palavras, dita<strong>do</strong>, caça-palavras, cruzadinha, bingo, etc.<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
Segue um banco <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> palavras <strong>do</strong>s grupos ortográficos para uso em sala <strong>de</strong> aula:
Palavras com<br />
rr<br />
Carroça<br />
Arroz<br />
Arrependimento<br />
Arrepio<br />
Arrebentar<br />
Correr<br />
Morrer<br />
Carro<br />
Terrível<br />
Jarra<br />
Garrafa<br />
Macarrão<br />
Torradas<br />
Guerra<br />
Palavras com<br />
ss<br />
<strong>Professor</strong>a<br />
Assinatura<br />
Interesse<br />
Assistente<br />
Assunto<br />
Assassino<br />
Depressa<br />
Osso<br />
Isso<br />
Assa<strong>do</strong><br />
Assombrar<br />
Pássaro<br />
Assar<br />
Assistir<br />
Assumir<br />
Palavras com x<br />
Exame<br />
Exato<br />
Exagero<br />
Xarope<br />
Queixo<br />
Graxa<br />
Caixa<br />
ameixa<br />
Complexo<br />
Anexo<br />
Enxugar<br />
Extensão<br />
Extrato<br />
Experimentar<br />
Máximo<br />
Palavras com<br />
g<br />
Agenda<br />
Agito<br />
Ungir<br />
Gincana<br />
Gemi<strong>do</strong><br />
General<br />
Girafa<br />
Agora<br />
Garupa<br />
Colega<br />
Amigo<br />
Galo<br />
Congelar<br />
Gula<br />
Gol<br />
Palavras com<br />
j<br />
jabuticaba<br />
Jeito<br />
Jibóia<br />
Jogo<br />
Jumento<br />
Ajuda<br />
Anjo<br />
Conjuntivite<br />
Ajoelhar<br />
Jardim<br />
Rajada<br />
Sertanejo<br />
Sujo<br />
Tijolo<br />
Majesta<strong>de</strong><br />
Palavras com<br />
nh<br />
Rainha<br />
Dinheiro<br />
Manhã<br />
Vizinho<br />
Caminho<br />
Madrinha<br />
Conhecer<br />
Aranha<br />
Sonho<br />
Banho<br />
Ganhar<br />
Caminhão<br />
Companheiro<br />
Cunha<strong>do</strong><br />
Vinho<br />
Palavras<br />
com r<br />
Arara<br />
Caro<br />
Escuro<br />
Urubu<br />
Fósforo<br />
Ca<strong>de</strong>rno<br />
Árvore<br />
Circo<br />
Terno<br />
Oportunida<strong>de</strong><br />
Roupa<br />
Rei<br />
Retrato<br />
Comer<br />
Esperar<br />
Palavras<br />
com ç<br />
Carroça<br />
Açu<strong>de</strong><br />
Aguça<strong>do</strong><br />
Caça<br />
Embaraço<br />
Coleção<br />
Ação<br />
Canção<br />
Diferença<br />
Criança<br />
Peça<br />
Laço<br />
Força<br />
Maçã<br />
Açúcar<br />
PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />
I P
Palavras<br />
com ch<br />
Riacho<br />
Chapéu<br />
Chave<br />
Chinelo<br />
Chupeta<br />
Concha<br />
Salsicha<br />
Agachar<br />
Chato<br />
Chorar<br />
Charada<br />
Ficha<br />
Cochicho<br />
Fantoche<br />
Flecha<br />
Palavras<br />
com lh<br />
Alho<br />
Olho<br />
Piolho<br />
Abelha<br />
Embrulho<br />
Telha<br />
Galho<br />
Palhaço<br />
Coelho<br />
Folha<br />
Milho<br />
Rolha<br />
Ovelha<br />
Orelha<br />
Filho<br />
Palavras<br />
com m antes<br />
<strong>de</strong> b<br />
Sombra<br />
Samba<br />
Ambulância<br />
Umbigo<br />
Ambição<br />
Embaça<strong>do</strong><br />
Pombo<br />
Lembrar<br />
Lamber<br />
Ombro<br />
Zumbi<strong>do</strong><br />
Embalagem<br />
Embolar<br />
Embrião<br />
Ambiente<br />
Palavras<br />
c o m h<br />
(inicial)<br />
Homem<br />
História<br />
Homenagem<br />
Hoje<br />
Hóstia<br />
Hora<br />
Hipopótamo<br />
Harmonia<br />
Harpa<br />
Humano<br />
Hastear<br />
Hálito<br />
Palavras com<br />
gu<br />
Guaraná<br />
Guarda<br />
Guarani<br />
Guardanapo<br />
Guardião<br />
Gueto<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
Habitação<br />
Hélice<br />
Higiene<br />
Guerra<br />
Guidão<br />
Guilhotina<br />
Guinada<br />
Guitarra<br />
Guache<br />
Gueixa<br />
Guincho<br />
Guindaste<br />
Palavras<br />
com m antes<br />
<strong>de</strong> p<br />
Computa<strong>do</strong>r<br />
Campo<br />
Xampu<br />
Grampo<br />
Rampa<br />
Ímpar<br />
Impedimento<br />
Campanha<br />
Compra<br />
Emprestar<br />
Emprego<br />
Competição<br />
Empréstimo<br />
Imprimir<br />
Tímpano<br />
Palavras com<br />
qu<br />
Quadra<strong>do</strong><br />
Quadril<br />
Qualida<strong>de</strong><br />
Quarto<br />
Quartel<br />
Quebrar<br />
Queda<br />
Querer<br />
Queimada<br />
Queixo<br />
Quente<br />
Quibe<br />
Quilo<br />
Quinta<br />
Quiosque<br />
Palavras<br />
com fr<br />
Afrouxar<br />
Fralda<br />
Framboesa<br />
Franja<br />
Frase<br />
Freio<br />
Freguês<br />
Freira<br />
Frio<br />
Frito<br />
Frigi<strong>de</strong>ira<br />
Fronha<br />
Frota<br />
Fronteira<br />
Fruta
Palavras<br />
com br<br />
Brasil<br />
Branco<br />
Sombra<br />
Bravo<br />
Brega<br />
Brejo<br />
Breve<br />
Briga<br />
Brilho<br />
Brinco<br />
Broa<br />
Broche<br />
Bronze<br />
Bruto<br />
Bruxa<br />
Palavras<br />
com dr<br />
Adrenalina<br />
Hidrogênio<br />
Compadre<br />
Pedra<br />
Podre<br />
Pedreiro<br />
Cilindro<br />
Drama<br />
Dragão<br />
Drástico<br />
Dreno<br />
Drible<br />
Drinque<br />
Droga<br />
Dropes<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
Palavras<br />
com tr<br />
Contrato<br />
Intriga<br />
Atriz<br />
Atrito<br />
Entristecer<br />
Entrevista<br />
Trabalho<br />
Trajeto<br />
Trauma<br />
Trevo<br />
Treco<br />
Trigo<br />
Trinta<br />
Trovão<br />
Troco<br />
Palavras<br />
com pr<br />
Compra<br />
Comprimento<br />
Emprego<br />
Prática<br />
Praia<br />
Praça<br />
Precoce<br />
Prego<br />
Presi<strong>de</strong>nte<br />
Primo<br />
Príncipe<br />
Problema<br />
Processo<br />
Proteção<br />
Pru<strong>de</strong>nte
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
ORIENTAÇÕES PARA CORREÇÃO DAS ATIVIDADES E CADERNOS<br />
Chegamos ao final <strong>do</strong> primeiro bimestre e agora você já tem o mapa <strong>de</strong> sua sala, conhece um<br />
pouco mais seus alunos, já traçou um perfil inicial da turma e estabeleceu paulatinamente o<br />
seu jeito <strong>de</strong> trabalhar. Sugerimos uma reflexão sobre a relação entre as ativida<strong>de</strong>s e práticas<br />
e a correção das ativida<strong>de</strong>s tanto nos ca<strong>de</strong>rnos, nas folhas avulsas ou livros didáticos.<br />
Gostaríamos que você fizesse uma viagem no tempo e recordasse <strong>do</strong> seu tempo <strong>de</strong><br />
escolarização. Como eram feitas as correções das ativida<strong>de</strong>s? Eu não estava presente nesse<br />
momento, mas tenho certeza que algumas <strong>de</strong>las lhes trazem boas lembranças e outras, não.<br />
São esses sentimentos que quero que você resgate para nossa discussão nesse momento.<br />
Quais comportamentos pedagógicos seus professores tiveram que tanto lhe agradaram e<br />
que ficaram para sempre em sua memória? Talvez uma expressão diferente no olhar ou um<br />
jeito carinhoso e educa<strong>do</strong> <strong>de</strong> dizer que sua ativida<strong>de</strong> não havia si<strong>do</strong> realizada <strong>do</strong> mo<strong>do</strong><br />
correto, mas que não precisa se preocupar, pois com esforço você conseguiria superar mais<br />
esse obstáculo.<br />
Como foram muitos os obstáculos! Mesmo assim você não <strong>de</strong>sistiu, seguiu em frente, se<br />
formou ou graduou. Seus alunos talvez estejam precisan<strong>do</strong> <strong>de</strong>sse empurrãozinho, <strong>de</strong>sse<br />
ânimo e incentivo que tanto lhe auxiliaram nos estu<strong>do</strong>s.<br />
To<strong>do</strong> o relato acima foi para mostrar, resgatar a importância e zelo que <strong>de</strong>vemos ter na<br />
correção das ativida<strong>de</strong>s e ca<strong>de</strong>rnos <strong>do</strong>s alunos. To<strong>do</strong>s gostam <strong>de</strong> receber um retorno sobre o<br />
que produz (redação, pesquisa, apresentação oral ou leitura). Quan<strong>do</strong> fazemos algo para<br />
alguém, ficamos ansiosos para saber se aten<strong>de</strong>mos ou não as suas expectativas. Na escola<br />
não é diferente. Os alunos ficam ansiosos para saber como está seu aprendiza<strong>do</strong>. Nesse<br />
momento, o professor tem um papel crucial, pois a partir <strong>de</strong>sses reca<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ixa<strong>do</strong>s no<br />
ca<strong>de</strong>rno e nas ativida<strong>de</strong>s, os alunos se sentirão motiva<strong>do</strong>s ou <strong>de</strong>smotiva<strong>do</strong>s para realizar a<br />
próxima ativida<strong>de</strong>.<br />
É incomensurável a alegria que sentimos quan<strong>do</strong> nosso professor escreve em nosso ca<strong>de</strong>rno<br />
palavras gentis que explicitam nosso sucesso na ativida<strong>de</strong>. Por outro la<strong>do</strong>, também são<br />
importantes aquelas que não nos elogiam, mas nos dão força para persistir e seguir em frente<br />
ou nos dão orientações <strong>de</strong> como melhorar. Nem sempre acertamos. E <strong>de</strong>s<strong>de</strong> ce<strong>do</strong><br />
apren<strong>de</strong>mos essa lição e a levamos por toda a vida. Contu<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> amadurecemos, às<br />
vezes, per<strong>de</strong>mos a sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ver as necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> outro para percebermos<br />
somente as nossas. E nesse momento, não damos aos alunos a atenção que eles merecem.
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
ORIENTAÇÕES PARA CORREÇÃO DAS ATIVIDADES E CADERNOS -<br />
CONTINUAÇÃO<br />
Informar aos alunos como proce<strong>de</strong>ram nas ativida<strong>de</strong>s realizadas é tão importante quanto a<br />
atenção, o cuida<strong>do</strong> e o zelo <strong>de</strong>dica<strong>do</strong>s na sua preparação. A análise das ativida<strong>de</strong>s possibilita<br />
um acompanhamento da aprendizagem <strong>do</strong>s alunos. Ter ciência <strong>de</strong>sse aprendiza<strong>do</strong> é<br />
fundamental para o planejamento das próximas aulas.<br />
Agora que já conversamos um pouco sobre a importância <strong>do</strong>s elogios e orientações na<br />
correção das ativida<strong>de</strong>s e <strong>do</strong> ca<strong>de</strong>rno, o que acha <strong>de</strong> começar a praticar?<br />
Sugerimos que você escreva sobre o fato e não sobre a pessoa, o incentivo não <strong>de</strong>ve ser um<br />
juízo <strong>de</strong> valor. Ele <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>scritivo e apresentar o fato <strong>de</strong> forma a avançar ou refazer a ação<br />
pedagógica.<br />
Seguem algumas dicas, nos próximos balões, que po<strong>de</strong>m ser copiadas e utilizadas nas<br />
ativida<strong>de</strong>s, po<strong>de</strong>m ser personalizadas ou até mesmo modificadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a<br />
necessida<strong>de</strong> da turma.<br />
Cada uma <strong>de</strong>stas frases estarão no interior <strong>de</strong> um balão:<br />
- Gosto <strong>de</strong> ler o que você escreve!<br />
- Reveja o que marquei, sei que você é capaz!<br />
- Sua ativida<strong>de</strong> está caprichada e colorida!<br />
- Sei que você é capaz <strong>de</strong> caprichar mais. On<strong>de</strong> está aquele colori<strong>do</strong>?<br />
- O traça<strong>do</strong> da letra está legível e bonito.<br />
- Você po<strong>de</strong>ria rever os seguintes enganos: __________________<br />
- Reveja a forma <strong>de</strong> escrever, sei que você po<strong>de</strong>rá escrever <strong>de</strong> forma mais nítida.<br />
- Gosto <strong>de</strong> ouvir sua leitura!<br />
- Sua leitura precisa ser mais ritmada.. ou sua leitura precisa ser mais pausada....<br />
- Converse com os colegas sobre o seu comportamento. Ter amigos é muito bom.<br />
- Reveja o seu comportamento ___________________. Sei que é capaz <strong>de</strong> melhorar em<br />
_______________. (escrever sobre o quesito, sem atribuir adjetivos)<br />
- Converse com seus pais. Eles po<strong>de</strong>m ajudar a organizar o material.<br />
- Organize o seu material e lembre-se <strong>de</strong> trazer __________________________
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
ORIENTAÇÕES PARA CORREÇÃO DAS ATIVIDADES E CADERNOS -<br />
CONTINUAÇÃO 2<br />
- Organize o seu material e lembre-se <strong>de</strong> trazer __________________________<br />
- Gosto <strong>de</strong> ouvir suas novida<strong>de</strong>s.
A PEQUENA VENDEDORA DE FÓSFOROS<br />
(Por Hans Christian An<strong>de</strong>rsen)<br />
Fazia um frio terrível; caía a neve e estava quase escuro; a noite <strong>de</strong>scia: a última noite <strong>do</strong><br />
ano. Em meio ao frio e à escuridão uma pobre menininha, <strong>de</strong> pés no chão e cabeça <strong>de</strong>scoberta,<br />
caminhava pelas ruas. Quan<strong>do</strong> saiu <strong>de</strong> casa trazia chinelos; mas <strong>de</strong> nada adiantavam, eram<br />
chinelos tão gran<strong>de</strong>s para seus pequenos pezinhos, eram os antigos chinelos <strong>de</strong> sua mãe. A<br />
menininha os per<strong>de</strong>ra quan<strong>do</strong> escorregara na estrada, on<strong>de</strong> duas carruagens passaram<br />
terrivelmente <strong>de</strong>pressa, sacolejan<strong>do</strong>. Um <strong>do</strong>s chinelos não mais foi encontra<strong>do</strong>, e um menino se<br />
apo<strong>de</strong>rara <strong>do</strong> outro e fugira corren<strong>do</strong>. Depois a menininha caminhou <strong>de</strong> pés nus já vermelhos e<br />
roxos <strong>de</strong> frio. Dentro <strong>de</strong> um velho avental carregava alguns fósforos, e um feixinho <strong>de</strong>les na mão.<br />
Ninguém lhe comprara nenhum naquele dia, e ela não ganhara sequer um níquel.<br />
Tremen<strong>do</strong> <strong>de</strong> frio e fome, lá ia quase <strong>de</strong> rastos a pobre menina verda<strong>de</strong>ira imagem da<br />
miséria! Os flocos <strong>de</strong> neve lhe cobriam os longos cabelos, que lhe caíam sobre o pescoço em<br />
lin<strong>do</strong> cachos; mas agora ela não pensava nisso. Luzes brilhavam em todas as janelas, e enchia o<br />
ar um <strong>de</strong>licioso cheiro <strong>de</strong> ganso assa<strong>do</strong>, pois era véspera <strong>de</strong> <strong>Ano</strong>-Novo. Sim: nisso ela pensava!<br />
Numa esquina formada por<br />
duas casas, uma das quais<br />
avançava mais que a outra, a<br />
menininha ficou sentada; levantara<br />
os pés, mas sentia um frio ainda<br />
maior. Não ousava voltar para casa<br />
sem ven<strong>de</strong>r sequer um fósforo e,<br />
portanto sem levar um único<br />
tostão..<br />
O pai naturalmente a<br />
espancaria e, além disso, em casa<br />
fazia frio, pois nada tinham como<br />
abrigo, exceto um telha<strong>do</strong> on<strong>de</strong> o<br />
vento assobiava através das<br />
frinchas maiores, tapadas com<br />
palha e trapos.
Suas mãozinhas estavam duras <strong>de</strong> frio. Ah! bem que um fósforo lhe faria bem, se ela<br />
pu<strong>de</strong>sse tirar só um <strong>do</strong> embrulho, riscá-lo na pare<strong>de</strong> e aquecer as mãos à sua luz! Tirou um:<br />
trec! O fósforo lançou faíscas, acen<strong>de</strong>u-se. Era uma cálida chama luminosa; parecia uma vela<br />
pequenina quan<strong>do</strong> ela o abrigou na mão em concha... Que luz maravilhosa! Com aquela<br />
chama acesa a menininha imaginava que estava sentada diante <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> fogão poli<strong>do</strong>,<br />
com lustrosa base <strong>de</strong> cobre, assim como a coifa. Como o fogo ardia! Como era confortável!<br />
Mas a pequenina chama se apagou, o fogão <strong>de</strong>sapareceu, e ficaram-lhe na mão apenas os<br />
restos <strong>do</strong> fósforo queima<strong>do</strong>.<br />
Riscou um segun<strong>do</strong> fósforo. Ele ar<strong>de</strong>u, e quan<strong>do</strong> a sua luz caiu em cheio na pare<strong>de</strong> ela<br />
se tornou transparente como um véu <strong>de</strong> gaze, e a menininha pô<strong>de</strong> enxergar a sala <strong>do</strong> outro<br />
la<strong>do</strong>. Na mesa se estendia uma toalha branca como a neve e sobre ela havia um brilhante<br />
serviço <strong>de</strong> jantar. O ganso assa<strong>do</strong> fumegava maravilhosamente, rechea<strong>do</strong> <strong>de</strong> maçãs e<br />
ameixas pretas. Ainda mais maravilhoso era ver o ganso saltar da travessa e sair<br />
bambolean<strong>do</strong> em sua direção, com a faca e o garfo espeta<strong>do</strong>s no peito! Então o fósforo se<br />
apagou, <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> à sua frente apenas a pare<strong>de</strong> áspera, úmida e fria. Acen<strong>de</strong>u outro fósforo, e<br />
se viu sentada <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> uma linda árvore <strong>de</strong> Natal. Era maior e mais enfeitada <strong>do</strong> que a<br />
árvore que tinha visto pela porta <strong>de</strong> vidro <strong>do</strong> rico negociante. Milhares <strong>de</strong> velas ardiam nos<br />
ver<strong>de</strong> ramos, e cartões colori<strong>do</strong>s, iguais aos que se vêem nas papelarias, estavam volta<strong>do</strong>s<br />
para ela. A menininha espichou a mão para os cartões, mas nisso o fósforo apagou-se. As luzes<br />
<strong>do</strong> Natal subiam mais altas. Ela as via como se fossem estrelas no céu: uma <strong>de</strong>las caiu,<br />
forman<strong>do</strong> um longo rastilho <strong>de</strong> fogo.<br />
"Alguém está morren<strong>do</strong>", pensou a menininha, pois sua<br />
vovozinha, a única pessoa que amara e que agora estava morta, lhe<br />
dissera que quan<strong>do</strong> uma estrela caía, uma alma subia para Deus.<br />
Ela riscou outro fósforo na pare<strong>de</strong>; ele se acen<strong>de</strong>u e, à sua luz,<br />
a avozinha da menina apareceu clara e luminosa, muito linda e<br />
terna:<br />
_ Vovó! Exclamou a criança. _ Oh! Leva-me contigo! Sei que<br />
<strong>de</strong>saparecerás quan<strong>do</strong> o fósforo se apagar! Dissipar-te-<br />
ás, como as cálidas chamas <strong>do</strong> fogo, a<br />
comida fumegante e a gran<strong>de</strong> e maravilhosa<br />
árvore <strong>de</strong> Natal! E rapidamente acen<strong>de</strong>u
to<strong>do</strong> o feixe <strong>de</strong> fósforos, pois queria reter diante da vista sua querida vovó. E os fósforos<br />
brilhavam com tanto fulgor que iluminavam mais que a luz <strong>do</strong> dia. Sua avó nunca lhe parecera<br />
tão gran<strong>de</strong> e tão bela. Tomou a menininha nos braços, e ambas voaram em luminosida<strong>de</strong> e<br />
alegria acima da terra, subin<strong>do</strong> cada vez mais alto para on<strong>de</strong> não havia frio, nem fome, nem<br />
preocupações, subin<strong>do</strong> para Deus.<br />
Mas na esquina das duas casas, encostada na pare<strong>de</strong>, ficou sentada a pobre menininha<br />
<strong>de</strong> rosadas faces e boca sorri<strong>de</strong>nte, que a morte enregelara na <strong>de</strong>rra<strong>de</strong>ira noite <strong>do</strong> ano velho.<br />
O sol <strong>do</strong> novo ano se levantou sobre um pequeno cadáver. A criança lá ficou,<br />
paralisada, um feixe inteiro <strong>de</strong> fósforos queima<strong>do</strong>s.<br />
_ Queria aquecer-se _ diziam os passantes.<br />
Porém, ninguém imaginava como era belo o que estavam ven<strong>do</strong>, nem a glória para<br />
on<strong>de</strong> ela se fora com a avó e a felicida<strong>de</strong> que sentia no dia <strong>do</strong> <strong>Ano</strong> Novo.
NOME: ________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
ENCONTRE AS PALAVRAS ABAIXO NO TEXTO E MARQUE-AS COM<br />
SUA COR PREFERIDA. DEPOIS, ESCREVA-AS EM SEU CADERNO EM<br />
ORDEM ALFABÉTICA. E, POR ÚLTIMO, CONSULTE NO DICIONÁRIO O<br />
SIGNIFICADO DESSAS PALAVRAS.<br />
APODERAR:<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
NÍQUEL:<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
CÁLIDA:<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
POLIDO:<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
_________________________________________________________<br />
COIFA:<br />
_________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
DISSIPAR:<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
FUMEGANTE:<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
FEIXE:<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
ENREGELAR:<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
___________________________________________________________<br />
DERRADEIRA:<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
AH! BEM QUE UM FÓSFORO LHE FARIA<br />
BEM, SE ELA PUDESSE TIRAR SÓ UM DO<br />
EMBRULHO, RISCÁ-LO NA PAREDE E<br />
AQUECER AS MÃOS À SUA LUZ! TIROU<br />
UM: TREC! O FÓSFORO LANÇOU<br />
FAÍSCAS, ACENDEU-SE.<br />
PINTE, NO TEXTO, ONDE ESTÁ ESCRITO O BARULHO QUE O<br />
FÓSFORO FAZ.<br />
A) VOCÊ CONHECE BARULHOS DE OUTROS OBJETOS? ESCREVA<br />
ABAIXO OS BARULHOS QUE VOCÊ CONHECE E OS NOMES DOS<br />
OBJETOS.<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
O PRIMEIRO E O SEGUNDO PARÁGRAFOS DO TEXTO APRESENTAM<br />
NOS ALGUNS ASPECTOS DA MENINA VENDEDORA DE FÓSFOROS.<br />
NO PRIMEIRO QUADRINHO, ESCREVA AS INFORMAÇÕES QUE O<br />
TEXTO NOS INDICA SOBRE COMO É ESSA MENINA. NO SEGUNDO,<br />
DESENHE COMO VOCÊ IMAGINA QUE ELA SEJA.<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
NO TEXTO, NÃO ENCONTRAMOS O NOME DA PERSONAGEM<br />
PRINCIPAL. QUE NOME VOCÊ DARIA A ELA? POR QUÊ?<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
OBSERVE OS TRECHOS RETIRADOS DO CONTO:<br />
CAMINHAVA PELAS RUAS CARREGAVA ALGUNS FÓSFOROS<br />
AS PALAVRAS EM DESTAQUE NESSES TRECHOS INDICAM AÇÕES DA<br />
PERSONAGEM PRINCIPAL DO CONTO.<br />
PARA VOCÊ, ESSAS AÇÕES JÁ ACONTECERAM, ESTÃO ACONTECENDO<br />
OU IRÃO ACONTECER?<br />
RISCOU UM SEGUNDO FÓSFORO<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
ESSAS AÇÕES ESTÃO NO PASSADO, NO PRESENTE OU NO FUTURO?<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
REESCREVA OS TRECHOS COMO SE AS AÇÕES DA MENINA ESTIVESSEM<br />
ACONTECENDO AGORA, OU SEJA, COMO SE ESTIVESSEM ACONTECENDO<br />
NO PRESENTE<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
AGORA PENSE SOBRE SEU PASSADO, SEU PRESENTE E O SEU<br />
FUTURO. ALGUMAS COISAS QUE ACONTECERAM EM SUA VIDA,<br />
COISAS QUE ESTÃO ACONTECENDO E COISAS QUE IRÃO<br />
ACONTECER. CONTE PARA A SUA PROFESSORA E SEUS COLEGAS.
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
ORDENE OS FATOS DO TEXTO. EM SEGUIDA, REPRESENTE<br />
ESSES MOMENTOS EM FORMA DE DESENHO.<br />
AS MÃOZINHAS DA MENINA ESTAVAM DURAS DE FRIO.<br />
A AVÓ TOMOU A MENININHA NOS BRAÇOS, E AMBAS VOARAM<br />
EM LUMINOSIDADE E ALEGRIA ACIMA DA TERRA.<br />
A MENININHA CAMINHOU DE PÉS NUS JÁ VERMELHOS E<br />
ROXOS DE FRIO.<br />
LUZES BRILHAVAM EM TODAS AS JANELAS, E ENCHIA O AR UM<br />
DELICIOSO CHEIRO DE GANSO ASSADO.<br />
A MENINA RISCOU O SEGUNDO FÓSFORO.
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
1<br />
3<br />
5<br />
2<br />
4
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
“RISCOU UM SEGUNDO FÓSFORO. ELE ARDEU, E QUANDO A SUA<br />
LUZ CAIU EM CHEIO NA PAREDE ELA SE TORNOU TRANSPARENTE<br />
COMO UM VÉU DE GAZE, E A MENININHA PÔDE ENXERGAR A SALA<br />
DO OUTRO LADO.”<br />
O QUE SE TORNOU TRANSPARENTE COMO UM VÉU DE GAZE?<br />
A MENINA<br />
“AS LUZES DO NATAL SUBIAM MAIS ALTAS. ELA AS VIA COMO SE<br />
FOSSEM ESTRELAS NO CÉU: UMA DELAS CAIU, FORMANDO UM<br />
LONGO RASTILHO DE FOGO. “<br />
O QUE CAIU, FORMANDO UM LONGO RASTILHO DE FOGO?<br />
UMA ESTRELA<br />
O FÓSFORO<br />
AS LUZES DO NATAL<br />
A PAREDE<br />
A MENINA
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
LEIA A FRASE ABAIXO:<br />
“_ VOVÓ! EXCLAMOU A CRIANÇA.<br />
_ OH! LEVA-ME CONTIGO! SEI QUE DESAPARECERÁS QUANDO O<br />
FÓSFORO SE APAGAR!”<br />
O TRAVESSÃO ( _ ) FOI USADO PARA INDICAR A FALA DA PERSONAGEM.<br />
A MESMA FRASE PODE SER ESCRITA SEM USAR O TRAVESSÃO. VEJA:<br />
A MENINA FALOU PARA A AVÓ QUE A LEVASSE JUNTO COM ELA. POIS A<br />
MENINA SABIA QUE SUA AVÓ DESAPARECERIA QUANDO O FOGO SE<br />
APAGASSE.<br />
AGORA VEJA SE CONSEGUE FAZER O MESMO COM A FRASE ABAIXO:<br />
“_ QUERIA AQUECER-SE _ DIZIAM OS PASSANTES.”<br />
NESSE CASO, O TRAVESSÃO FOI USADO, PARA INDICAR A FALA DA PERSONAGEM E,<br />
DEPOIS, PARA SEPARAR A FALA DA PERSONAGEM DA FALA DO NARRADOR.<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
SUA PROFESSORA VAI DITAR APENAS UMA DAS PALAVRAS DE CADA<br />
FILEIRA ABAIXO. LEIA AS TRÊS PALAVRAS DE CADA FILEIRA E CIRCULE<br />
SOMENTE AQUELA QUE A PROFESSORA DITAR.<br />
VENDEDORA VERDUREIRO VERDADE<br />
FUMEGANTE FOLIA FÓSFOROS<br />
NESCAU NATAL NEVE<br />
PEIXE LEITE FEIXE<br />
O / X/ TEM VÁRIOS SONS!<br />
LEIA AS PALAVRAS E DEPOIS ESCREVA-AS NO QUADRO CERTO. PRESTE<br />
ATENÇÃO NO SOM DO / X/.<br />
EXAME - TÁXI - CAIXA - XALE - TROUXE - EXERCÍCIO - EXPLICAÇÃO -<br />
EXAGERADO - CRUCIFIXO - XÍCARA - EXPLOSÃO - PRÓXIMO<br />
/X/ COM SOM DE /Z/:<br />
/X/ COM SOM DE /CH/:<br />
/X/ COM SOM DE /S/:<br />
/X/ COM SOM DE /SS/:<br />
/X/ COM SOM DE /CS/:
OUTRAS SUGESTÕES PARA O ALFABETIZADOR<br />
- FAZER UM MURAL COM RECORTES DE JORNAIS E REVISTAS<br />
QUE RETRATEM SITUAÇÕES SEMELHANTES ÀS VIVIDAS PELO<br />
PERSONAGEM DO CONTO E DISCUTÍ-LAS EM SALA.<br />
· PROPOR A PRODUÇÃO DE UM FINAL FELIZ PARA O CONTO.<br />
ESTA É UMA ATIVIDADE DE ESCRITA ESPONTÂNEA. ELA PODERÁ<br />
SER LIDA EM VOZ ALTA PARA OS COLEGAS DE SALA E, DEPOIS,<br />
COLADA NO MURAL DA ESCOLA. O PROFESSOR PODERÁ<br />
APROVEITAR E TRABALHAR A REDAÇÃO.<br />
- TRABALHAR O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.
SEGUEM ALGUNS ARTIGOS DO ESTATUTO QUE PODERÃO SER<br />
TRABALHADOS COM OS ALUNOS EM SALA:<br />
ART. 55 - OS PAIS OU RESPONSÁVEIS TÊM A OBRIGAÇÃO DE<br />
MATRICULAR SEUS FILHOS OU PUPILOS NA REDE REGULAR DE<br />
ENSINO.<br />
ART. 60 - É PROIBIDO QUALQUER TRABALHO A MENORES DE<br />
DEZESSEIS ANOS DE IDADE, SALVO NA CONDIÇÃO DE APRENDIZ A<br />
PARTIR DE QUATORZE ANOS.<br />
ART. 64 - AO ADOLESCENTE ATÉ QUATORZE ANOS DE IDADE É<br />
ASSEGURADA BOLSA DE APRENDIZAGEM.<br />
ART. 65 - AO ADOLESCENTE APRENDIZ, MAIOR DE QUATORZE<br />
ANOS, SÃO ASSEGURADOS OS DIREITOS TRABALHISTAS E<br />
PREVIDENCIÁRIOS.<br />
ART. 4° - É DEVER DA FAMÍLIA, DA COMUNIDADE, DA SOCIEDADE EM<br />
GERAL E DO PODER PÚBLICO ASSEGURAR, COM ABSOLUTA<br />
PRIORIDADE, A EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS REFERENTES À VIDA, À<br />
SAÚDE, À ALIMENTAÇÃO, À EDUCAÇÃO, AO ESPORTE, AO LAZER, À<br />
PROFISSIONALIZAÇÃO, À CULTURA, À DIGNIDADE, AO RESPEITO, À<br />
LIBERDADE E À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA.<br />
ART. 71 - A CRIANÇA E O ADOLESCENTE TÊM DIREITO A<br />
INFORMAÇÃO, CULTURA, LAZER, ESPORTES, DIVERSÕES,<br />
ESPETÁCULOS E PRODUTOS E SERVIÇOS QUE RESPEITEM SUA<br />
CONDIÇÃO PECULIAR DE PESSOA EM DESENVOLVIMENTO.<br />
- SE . EM SUA TURMA TEM ALGUMA CRIANÇA QUE TRABALHA, PROMOVA<br />
UM DEBATE COM OS ALUNOS QUE MOSTRE FORMAS DE AMPAROS<br />
LEGAIS QUE A CRIANÇA TEM DIREITO, PARA QUE NÃO PRECISE<br />
TRABALHAR, COMO POR EXEMPLO, O BOLSA ESCOLA.
O POETA DA ROÇA<br />
PATATIVA DO ASSARÉ<br />
SOU FIO DAS MATA, CANTÔ DA MÃO GROSSA,<br />
TRABÁIO NA ROÇA, DE INVERNO E DE ESTIO.<br />
A MINHA CHUPANA É TAPADA DE BARRO,<br />
SÓ FUMO CIGARRO DE PÁIA DE MÍO.<br />
SOU POETA DAS BRENHA, NÃO FAÇO O PAPÉ<br />
DE ARGUM MENESTRÉ, OU ERRANTE CANTÔ<br />
QUE VEVE VAGANDO, COM SUA VIOLA,<br />
CANTANDO, PACHOLA, À PERCURA DE AMÔ.<br />
NÃO TENHO SABENÇA , POIS NUNCA ESTUDEI,<br />
APENAS EU SEI O MEU NOME ASSINÁ.<br />
MEU PAI, COITADINHO ! VIVIA SEM COBRE,<br />
E O FIO DO POBRE NÃO PODE ESTUDÁ.<br />
MEU VERSO RASTÊRO , SINGELO E SEM GRAÇA,<br />
NÃO ENTRA NA PRAÇA , NO RICO SALÃO,<br />
MEU VERSO SÓ ENTRA NO CAMPO E NA ROÇA<br />
NAS POBRE PAIOÇA , DA SERRA AO SERTÃO.<br />
SÓ CANTO O BULIÇO DA VIDA APERTADA ,<br />
DA LIDA PESADA , DAS ROÇA E DOS EITO.<br />
E ÀS VEZ , RECORDANDO A FELIZ MOCIDADE,<br />
CANTO UMA SODADE QUE MORA EM MEU PEITO.
EU CANTO O CABÔCO COM SUAS CAÇADA,<br />
NAS NOITE ASSOMBRADA QUE TUDO APAVORA,<br />
POR DENTRO DA MATA , COM TANTA CORAGE<br />
TOPANDO AS VISAGE CHAMADA CAIPORA.<br />
EU CANTO O VAQUÊRO VESTIDO DE CÔRO,<br />
BRIGANDO COM O TÔRO NO MATO FECHADO,<br />
QUE PEGA NA PONTA DO BRABO NOVIO,<br />
GANHANDO LUGIO DO DONO DO GADO.<br />
EU CANTO O MENDIGO DE SUJO FARRAPO,<br />
COBERTO DE TRAPO E MOCHILA NA MÃO,<br />
QUE CHORA PEDINDO O SOCORRO DOS HOME,<br />
E TOMBA DE FOME , SEM CASA E SEM PÃO.<br />
E ASSIM , SEM COBIÇA DOS COFRE LUZENTE,<br />
EU VIVO CONTENTE E FELIZ COM A SORTE,<br />
MORANDO NO CAMPO , SEM VÊ A CIDADE,<br />
CANTANDO AS VERDADE DAS COISA DO NORTE.<br />
.
PATATIVA DO ASSARÉ<br />
O cearense Antônio Gonçalves da Silva atendia pelo nome artístico <strong>de</strong> Patativa <strong>do</strong><br />
Assaré. Patativa é uma ave <strong>de</strong> canto harmonioso e Assaré, o vilarejo on<strong>de</strong> o poeta nasceu e<br />
viveu por toda a vida.<br />
Patativa <strong>do</strong> Assaré, nasceu a 5 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1909 na Serra <strong>de</strong> Santana, pequena<br />
proprieda<strong>de</strong> rural, no município <strong>de</strong> Assaré, no Sul <strong>do</strong> Ceará. É o segun<strong>do</strong> filho <strong>de</strong> Pedro<br />
Gonçalves da Silva e Maria Pereira da Silva. Foi casa<strong>do</strong> com D. Belinha, <strong>de</strong> cujo consórcio<br />
nasceram nove filhos.<br />
Só passou seis meses na escola. Isso não o impediu <strong>de</strong> ser Doutor Honoris Causa <strong>de</strong><br />
pelo menos três universida<strong>de</strong>s. Não teve estu<strong>do</strong>, mas discutia com maestria a arte <strong>de</strong> versejar.<br />
Des<strong>de</strong> os noventa e um anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> com a saú<strong>de</strong> abalada por uma queda e a memória come-<br />
çan<strong>do</strong> a faltar, Patativa dizia que não escrevia mais porque, ao longo <strong>de</strong> sua vida, 'já disse tu<strong>do</strong><br />
que tinha <strong>de</strong> dizer'. Patativa morreu em 08 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2002 na cida<strong>de</strong> que lhe emprestava o nome.<br />
Tem inúmeros folhetos <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l e poemas publica<strong>do</strong>s em revistas e jornais. Está<br />
sen<strong>do</strong> estuda<strong>do</strong> na Sorbonne, na ca<strong>de</strong>ira da Literatura Popular Universal, sob a regên-<br />
cia <strong>do</strong> <strong>Professor</strong> Raymond Cantel. Patativa <strong>do</strong> Assaré era unanimida<strong>de</strong> no papel <strong>de</strong> poeta<br />
mais popular <strong>do</strong> Brasil. Para chegar on<strong>de</strong> chegou, tinha uma receita prosaica: dizia que para<br />
ser poeta não era preciso ser professor. “Basta, no mês <strong>de</strong> maio, recolher um poema em cada<br />
flor brotada nas árvores <strong>do</strong> seu sertão”.<br />
Fonte: www.tanto.com.br/Patativa.htm
História <strong>de</strong> Mariquinha e José Souza Leão<br />
(autor <strong>de</strong>sconheci<strong>do</strong>). Imagens cedidas pelo<br />
Museu <strong>de</strong> Arte da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong><br />
C e a r á ( M A U C )<br />
Informações sobre o Cor<strong>de</strong>l<br />
O cor<strong>de</strong>l veio da Europa no fim <strong>do</strong> século<br />
passa<strong>do</strong>. No nor<strong>de</strong>ste <strong>do</strong> Brasil ele foi bem<br />
implanta<strong>do</strong> e os poetas conseguiram com ele bom<br />
resulta<strong>do</strong>.<br />
Como conta o poeta José Francisco Borges o<br />
cor<strong>de</strong>l, esse gênero tão brasileiro e popular <strong>de</strong><br />
poesia, não é uma invenção nossa. Essa literatura,<br />
que tem o nome <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l porque os folhetos ficavam<br />
pendura<strong>do</strong>s em cordões nos locais <strong>de</strong> venda, veio <strong>de</strong><br />
Portugal. Aqui, chegou junto com os colonos e<br />
encontrou um solo fértil. Tanto que até hoje é uma<br />
tradição forte e viva, principalmente no Nor<strong>de</strong>ste <strong>do</strong><br />
país.<br />
No início, os temas <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l estavam liga<strong>do</strong>s à divulgação <strong>de</strong> histórias muito antigas,<br />
que vinham encantan<strong>do</strong> os povos há séculos, transmitidas oralmente <strong>de</strong> uma geração à outra.<br />
Histórias como a da Princesa Magalona, filha <strong>do</strong> rei <strong>de</strong> Nápoles e, apaixonada pelo con<strong>de</strong><br />
Pierre, que vive as maiores aventuras e <strong>de</strong>sventuras até se reencontrar com o noivo. Ou <strong>de</strong><br />
Carlos Magno e os Doze Pares <strong>de</strong> França, narrativa com muitas batalhas que se espalhou por<br />
to<strong>do</strong> o sertão e inspirou nossos canta<strong>do</strong>res.<br />
Mas, quase ao mesmo tempo em que<br />
partia <strong>do</strong>s antigos romances ou novelas <strong>de</strong> amor e<br />
<strong>de</strong> cavalaria, das narrativas <strong>de</strong> guerras e<br />
conquistas marítimas, o cor<strong>de</strong>l passou também a<br />
retratar os acontecimentos recentes. Quan<strong>do</strong> não<br />
havia jornais, rádio ou televisão, a poesia popular<br />
ocupou esse espaço, por meio <strong>de</strong> cantorias e,<br />
mais tar<strong>de</strong>, também da forma escrita -- os folhetos<br />
impressos em tipografias rústicas e vendi<strong>do</strong>s nas<br />
feiras. Virou um <strong>do</strong>s meios mais importantes <strong>de</strong><br />
divulgação <strong>do</strong>s fatos que <strong>de</strong>spertavam o interesse<br />
<strong>do</strong> povo. Podiam ser os feitos <strong>de</strong> Lampião, Maria<br />
Bonita e outros cangaceiros famosos, o registro<br />
<strong>de</strong> secas e enchentes, vaqueiros e vaquejadas,<br />
santos e milagres, crimes etc.<br />
Lampião, seus irmãos e Maria Bonita (autor<br />
<strong>de</strong>sconheci<strong>do</strong>)<br />
Fonte: www.cienciahoje.uol.com.br
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
“NÃO TENHO SABENÇA, POIS NUNCA ESTUDEI,<br />
APENAS EU SEI O MEU NOME ASSINÁ.<br />
MEU PAI, COITADINHO! VIVIA SEM COBRE,<br />
E O FIO DO POBRE NÃO PODE ESTUDÁ.”<br />
O POETA DA ROÇA – PATATIVA DO ASSARÉ<br />
1) ASSINALE COM SUA COR PREFERIDA, AS PALAVRAS QUE<br />
PATATIVA DO ASSARÉ FEZ RIMAR NESTE SEU CORDEL.<br />
2) PESQUISE O SIGNIFICADO DA PALAVRA COBRE NESTE CORDEL,<br />
E ESCREVA NO ESPAÇO ABAIXO:<br />
__________________________________________________________<br />
3) ESCREVA DUAS PALAVRAS DO CORDEL QUE COMEÇAM COM A<br />
SÍLABA PO.<br />
_______________________ ______________________________<br />
4) VOCÊ TAMBÉM SABE ASSINAR SEU NOME? ENTÃO CAPRICHE NA<br />
SUA ASSINATURA:<br />
_________________________________________________
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
“SOU FIO DAS MATA, CANTÔ DA MÃO GROSSA,<br />
TRABÁIO NA ROÇA, DE INVERNO E DE ESTIO.<br />
A MINHA CHUPANA É TAPADA DE BARRO,<br />
SÓ FUMO CIGARRO DE PÁIA DE MÍO.”<br />
O POETA DA ROÇA – PATATIVA DO ASSARÉ<br />
1) PINTE DE AZUL, AS PALAVRAS QUE REPRESENTAM OS<br />
INSTRUMENTOS UTILIZADOS NOS TRABALHOS NA ROÇA:<br />
ENXADA PÁ<br />
CANETA<br />
COMPUTADOR<br />
2) ESCREVA ABAIXO QUAL É O CONTRÁRIO DE MÃO GROSSA:<br />
________________________ _____________________________
NOME: __________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
“E ASSIM, SEM COBIÇA DOS COFRE LUZENTE,<br />
EU VIVO CONTENTE E FELIZ COM A SORTE,<br />
MORANDO NO CAMPO, SEM VÊ A CIDADE,<br />
CANTANDO AS VERDADE DAS COISA DO NORTE.”<br />
O POETA DA ROÇA – PATATIVA DO ASSARÉ<br />
1) COPIE AS DUAS PALAVRAS QUE RIMAM NESTE CORDEL:<br />
_______________________ __________________________<br />
2) AGORA PENSE NUMA OUTRA PALAVRA, QUE TAMBÉM RIMA COM<br />
AS QUE VOCÊ COPIOU, E ESCREVA ABAIXO:<br />
__________________________________________________________<br />
3) FAÇA UM DESENHO DE ALGUMA COISA QUE TEM NA CIDADE E<br />
QUEM MORA NO CAMPO NÃO PODE VER. DEPOIS ESCREVA O QUE<br />
VOCÊ DESENHOU.<br />
_____________ ___________________________________________
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
“EU CANTO O MENDIGO DE SUJO FARRAPO,<br />
COBERTO DE TRAPO E MOCHILA NA MÃO,<br />
QUE CHORA PEDINDO O SOCORRO DOS HOME,<br />
E TOMBA DE FOME, SEM CASA E SEM PÃO.”<br />
O POETA DA ROÇA – PATATIVA DO ASSARÉ<br />
1) O NARRADOR DO CORDEL TEM SEUS DIREITOS DE CIDADÃOS<br />
GARANTIDOS?<br />
2) DE QUE VOCÊ PENSA QUE ELE PRECISARIA PARA ADQUIRIR BENS<br />
COMO ALIMENTAÇÃO, VESTUÁRIO E HABITAÇÃO?<br />
__________________________________________________________<br />
3) PENSE EM UMA PROFISSÃO QUE O NARRADOR MERECIA TER,<br />
PARA PODER COMPRAR SUA CASA E SEU ALIMENTO. DEPOIS FAÇA<br />
UMA PESQUISA E ESCREVA ABAIXO, UM POUCO SOBRE ESSA<br />
PROFISSÃO:<br />
SIM<br />
NÃO<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
“OS FOLHETOS DE CORDEL<br />
NAS FEIRAS ERAM VENDIDOS<br />
PENDURADOS NUM CORDÃO<br />
FALANDO DO ACONTECIDO,<br />
DE AMOR, LUTA E MISTÉRIO,<br />
DE FÉ E DO DESASSISTIDO.<br />
A MINHA LITERATURA<br />
DE CORDEL É REFLEXÃO<br />
SOBRE A QUESTÃO SOCIAL<br />
E ORIENTA O CIDADÃO<br />
A VALORIZAR A CULTURA<br />
E TAMBÉM A EDUCAÇÃO.<br />
MAS TRATA DE OUTROS TEMAS:<br />
DA LUTA DO BEM CONTRA O<br />
MAL,<br />
DA CRENÇA DO NOSSO POVO,<br />
DO HILÁRIO, COISA E TAL<br />
E VOCÊ ACHA NAS BANCAS<br />
POR APENAS UM REAL.”<br />
FRANCISCO FERREIRA FILHO<br />
1) MARQUE O QUE MAIS VOCÊ ACHA QUE PODE COMPRAR COM UM REAL:<br />
VIDEO GAME CADERNO BALAS
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
2) IMAGINE QUE NO CORDÃO ABAIXO TEM UM CORDEL. ESCREVA,<br />
DENTRO DA FOLHA, DUAS ESTROFES DO CORDEL QUE VOCÊ MAIS<br />
GOSTOU.
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
“O CEARENSE ANTÔNIO GONÇALVES DA SILVA ATENDIA<br />
PELO NOME ARTÍSTICO DE PATATIVA DO ASSARÉ.<br />
PATATIVA É UMA AVE DE CANTO HARMONIOSO E<br />
ASSARÉ, O VILAREJO ONDE O POETA NASCEU E VIVEU<br />
POR TODA A VIDA.”<br />
1) PODEMOS DIZER ENTÃO, QUE PATATIVA DO ASSARÉ É<br />
O APELIDO DO ANTÔNIO. E VOCÊ TEM ALGUM APELIDO?<br />
OU CONHECE ALGUÉM QUE TEM ALGUM APELIDO?<br />
ESCREVA-O ABAIXO:<br />
____________________________________________________________<br />
2) PATATIVA DO ASSARÉ, NASCEU A 5 DE MARÇO DE 1909 NA SERRA DE<br />
SANTANA.<br />
E VOCÊ? ESCREVA A DATA E O LOCAL DE SEU NASCIMENTO:<br />
DATA:___________/__________/_______________<br />
LOCAL:___________________________________________________<br />
3) FAÇA UM DESENHO DE COMO VOCÊ IMAGINA A AVE PATATIVA.<br />
DEPOIS VAMOS PESQUISAR SOBRE ELA, VER SUA IMAGEM E COMPA-<br />
RAR COM O SEU DESENHO.
NOME: _______________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
“LITERATURA DE CORDEL<br />
É POESIA POPULAR,<br />
É HISTÓRIA CONTADA EM VERSOS<br />
EM ESTROFES A RIMAR,<br />
ESCRITA EM PAPEL COMUM<br />
FEITA PRA LER OU CANTAR.”<br />
FRANCISCO FERREIRA FILHO DINIZ<br />
1) ESCUTE A POESIA COM ATENÇÃO E ESCREVA ABAIXO QUAIS<br />
SÃO AS PALAVRAS QUE RIMAM:<br />
_________________________ ______________________________<br />
______________________________<br />
2) ESCREVA UM VERSO COM RIMA:<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________
Sobre a ave Patativa:<br />
O canto da Patativa, melodioso e triste, é tão atraente que o nome <strong>de</strong>ste pássaro virou<br />
apeli<strong>do</strong> <strong>de</strong> alguns cantores nor<strong>de</strong>stinos. Devi<strong>do</strong> a ele a Patativa já foi citada em uma música<br />
famosa <strong>de</strong> Vicente Celestino, no romance "Ubirajara", <strong>de</strong> José <strong>de</strong> Alencar, e no poema "As<br />
primaveras", <strong>de</strong> Casimiro <strong>de</strong> Abreu.<br />
A Patativa vive nos campos, vegetações ribeirinhas e baixadas, ocorren<strong>do</strong> também na<br />
Argentina e no Paraguai. Durante o inverno, época em que vive em grupos, a Patativa é<br />
dificilmente vista, pois fica escondida realizan<strong>do</strong> a troca <strong>de</strong> suas penas. A partir <strong>de</strong> setembro<br />
anda em casais, e seu canto po<strong>de</strong> ser percebi<strong>do</strong> ao longe.<br />
Alpiste, painço, arroz em casca e verduras, como escarola ou<br />
couve. Para a reprodução, reforçar essa alimentação básica com uma ração feita <strong>de</strong> Neston<br />
ou farinha <strong>de</strong> rosca, adicionan<strong>do</strong>-se uma colher pequena <strong>de</strong> Sustagem, Gevral ou Meritrene e<br />
uma gema <strong>de</strong> ovo cozida e amassada numa peneira. Essa ração também serve para a<br />
alimentação <strong>do</strong>s filhotes, junto com larvas <strong>de</strong> Tenébrião.<br />
Anilhamento: Os filhotes <strong>de</strong>vem ser anilha<strong>do</strong>s no sexto dia <strong>de</strong> vida com o anel <strong>de</strong><br />
2,5cm <strong>de</strong> diâmetro.<br />
família <strong>do</strong>s emberezidas, gênero Sporophila e espécie plumbea.<br />
Instalações: A sua criação é conseguida mesmo em gaiolas pequenas, como a<br />
gaiola nº 3, <strong>de</strong> 70cm <strong>de</strong> comprimento, 40 <strong>de</strong> altura e 30 <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>. A gaiola <strong>de</strong>ve ser colocada<br />
num local calmo, com boa clarida<strong>de</strong> e sem correntes <strong>de</strong> vento. Po<strong>de</strong>-se usar o ninho <strong>de</strong> corda<br />
para Canários e, para maior proteção e segurança, <strong>de</strong>ve-se camuflá-lo com folhagens<br />
artificiais<br />
Alimentação:<br />
Classificação zoológica: or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s Passeriformes, subor<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s Oscines,<br />
. Média <strong>de</strong> vida: De 10 a 15 anos.<br />
Porte: 12 cm.<br />
Reprodução: A postura é <strong>de</strong> <strong>do</strong>is a três ovos que são incuba<strong>do</strong>s por 13 dias. Os<br />
filhotes saem <strong>do</strong> ninho com 13 dias, e com mais ou menos 35 dias já se alimentam sozinhos e<br />
<strong>de</strong>vem ser separa<strong>do</strong>s <strong>do</strong>spais.<br />
Saú<strong>de</strong>:<br />
Pássaro <strong>de</strong> fácil criação em cativeiro e bastante resistente, dificilmente<br />
contrai <strong>do</strong>enças. Porém, para evitar problemas, convém mantê-lo longe <strong>de</strong> correntes <strong>de</strong> ar.
Imagem da ave Patativa:
OS MÚSICOS DE BREMEM<br />
(Por Jakob e Wilhelm Grimm)<br />
Um homem tinha um burro que, há muito tempo, carregava sacos <strong>de</strong> milho para o moinho. O<br />
burro, porém, já estava fican<strong>do</strong> velho e não podia mais trabalhar. Por isso, o <strong>do</strong>no tencionava<br />
vendê-lo. O pobre animal, saben<strong>do</strong> disso, ficou muito preocupa<strong>do</strong>, pois não podia imaginar como<br />
seria seu novo <strong>do</strong>no. E então, para evitar qualquer surpresa <strong>de</strong>sagradável, pôs-se a caminho da<br />
cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bremen.<br />
"Certamente, po<strong>de</strong>rei ser músico na cida<strong>de</strong>", pensava ele. Depois <strong>de</strong> andar um pouco,<br />
encontrou um cão <strong>de</strong>ita<strong>do</strong> na estrada, arfan<strong>do</strong> <strong>de</strong> cansaço.<br />
_ Por que estás assim tão fatiga<strong>do</strong>? _ perguntou o burro.<br />
_ Amigo, já estou fican<strong>do</strong> velho e, a cada dia, vou fican<strong>do</strong> mais fraco. Não posso mais caçar;<br />
por isso meu <strong>do</strong>no queria me entregar à carrocinha. Então, fugi, mas não sei como ganhar a vida.<br />
_ Pois bem, lhe disse o burro. Minha história é bem semelhante à sua. Vou tentar a vida como<br />
músico em Bremen. Venha comigo. Eu tocarei flauta e você po<strong>de</strong>rá tocar tambor.<br />
O cão aceitou o convite e seguiu com o burro. Não tinham anda<strong>do</strong> muito, quan<strong>do</strong><br />
encontraram um gato, muito triste, senta<strong>do</strong> no meio <strong>do</strong> caminho.<br />
_ Que tristeza é essa, companheiro? Perguntaram-lhe os <strong>do</strong>is.<br />
_ Como posso estar alegre, se minha vida está em perigo? respon<strong>de</strong>u o gato.<br />
Estou fican<strong>do</strong> velho e prefiro estar senta<strong>do</strong> junto ao fogo, em vez <strong>de</strong> caçar ratos. Por<br />
esse motivo, minha <strong>do</strong>na quer me afogar.
_ Ora, venha conosco a Bremen, propuseram os outros. Seremos músicos e<br />
ganharemos muito dinheiro.<br />
O gato, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> pensar um pouco, a<strong>de</strong>riu e acompanhou-os. Foram andan<strong>do</strong> até que<br />
encontraram um galo, cantan<strong>do</strong> tristemente, trepa<strong>do</strong> numa cerca.<br />
_ Que foi que lhe aconteceu, amigo? _ perguntaram os três.<br />
_ Imaginem, respon<strong>de</strong>u o galo, que amanhã a <strong>do</strong>na da casa vai ter visitas para o jantar.<br />
Então, sem dó nem pieda<strong>de</strong>, or<strong>de</strong>nou ao cozinheiro que me matasse para fazer uma canja.<br />
Os outros, então, lhe propuseram:<br />
_ Nós vamos a Bremen, on<strong>de</strong> nos tornaremos músicos. Você tem boa voz. Que tal se<br />
nos reuníssemos para formar um conjunto?<br />
O galo gostou da idéia e juntan<strong>do</strong>-se aos outros seguiram caminho.<br />
A cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bremen ficava muito distante e eles tiveram que parar numa floresta para<br />
passar a noite. O burro e o cão <strong>de</strong>itaram-se embaixo <strong>de</strong> uma árvore gran<strong>de</strong>. O gato e o galo<br />
alojaram-se nos galhos da árvore. O galo, que se tinha coloca<strong>do</strong> bem no alto, olhan<strong>do</strong> ao<br />
re<strong>do</strong>r, avistou uma luzinha ao longe, sinal <strong>de</strong> que <strong>de</strong>veria haver alguma casa por ali. Disse isso<br />
aos companheiros e to<strong>do</strong>s acharam melhor andar até lá, pois o abrigo ali não estava muito<br />
confortável.<br />
Começaram a andar e, cada vez mais, a luz se aproximava. Afinal, chegaram à casa. O<br />
burro, como era o maior, foi até a janela e espiou por uma fresta. À volta <strong>de</strong> uma mesa, viu<br />
quatro ladrões que comiam e bebiam. Transmitiu aos amigos o que tinha visto e ficaram to<strong>do</strong>s<br />
imaginan<strong>do</strong> um plano para afastar dali os homens. Por fim, resolveram aproximar-se da<br />
janela. O burro colocou-se <strong>de</strong> maneira a alcançar a borda da janela com uma das patas. O cão<br />
subiu nas costas <strong>do</strong> burro. O gato trepou nas costas <strong>do</strong> cão e o galo voou até ficar em cima <strong>do</strong><br />
gato. Depois, a um sinal combina<strong>do</strong>, começaram a fazer sua música juntos: o burro zurrava, o<br />
cão latia, o gato miava e o galo cacarejava. A seguir, quebran<strong>do</strong> os vidros da janela, entraram<br />
pela casa a <strong>de</strong>ntro, fazen<strong>do</strong> uma barulhada me<strong>do</strong>nha.
Os ladrões, pensan<strong>do</strong> que algum fantasma havia surgi<strong>do</strong><br />
ali, saíram corren<strong>do</strong> para a floresta. Os quatro animais<br />
sentaram-se à mesa, serviram-se <strong>de</strong> tu<strong>do</strong> e procuraram um<br />
lugar para <strong>do</strong>rmir. O burro <strong>de</strong>itou-se num monte <strong>de</strong> palha, no<br />
quintal; o cão, junto da porta, como a vigiar a casa; o gato, junto<br />
ao fogão, e o galo encarapitou-se numa viga <strong>do</strong> telha<strong>do</strong>. Como<br />
estavam muito cansa<strong>do</strong>s, logo a<strong>do</strong>rmeceram.<br />
Um pouco além da meia noite, os ladrões, verifican<strong>do</strong><br />
que a luz não brilhava mais <strong>de</strong>ntro da casa, resolveram voltar. O<br />
chefe <strong>do</strong> ban<strong>do</strong> disse aos <strong>de</strong>mais:<br />
_ Não <strong>de</strong>vemos ter me<strong>do</strong>!<br />
E man<strong>do</strong>u que um entrasse primeiro para examinar a<br />
casa. Chegan<strong>do</strong> à casa, o homem dirigiu-se à cozinha para<br />
acen<strong>de</strong>r uma vela. Toman<strong>do</strong> os olhos <strong>do</strong> gato, que brilhavam no<br />
escuro, por brasas, tentou neles acen<strong>de</strong>r um fósforo. O gato,<br />
entretanto, não gostou da brinca<strong>de</strong>ira e avançou para ele,<br />
cuspin<strong>do</strong>-o e arranhan<strong>do</strong>-o. Ele tomou um gran<strong>de</strong> susto e<br />
correu para a porta <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s, mas o cão, que lá estava<br />
<strong>de</strong>ita<strong>do</strong>, mor<strong>de</strong>u-lhe a perna. O ladrão saiu corren<strong>do</strong> para o<br />
quintal, mas, ao passar pelo burro, levou um coice. O galo, que<br />
acordara com o barulho, cantou bem alto:
_ Có, có, ró, có!<br />
Sempre a correr, o ladrão foi se reunir aos outros, a quem contou:<br />
_ Lá <strong>de</strong>ntro há uma horrível bruxa que me arranhou com suas unhas afiadas e me<br />
cuspiu no rosto. Perto da porta, há um homem mau que me passou um canivete na perna. No<br />
quintal, há um monstro escuro, que me bateu com um pedaço <strong>de</strong> pau. Além disso tu<strong>do</strong>, no<br />
telha<strong>do</strong> está senta<strong>do</strong> um juiz, que gritou bem alto:<br />
_ Traga aqui o patife!... Acho que não <strong>de</strong>vemos voltar lá... é muito perigoso!<br />
Depois disso, nunca mais os ladrões voltaram a casa, e os quatro músicos <strong>de</strong> Bremen<br />
sentiam-se muito bem lá, on<strong>de</strong> faziam suas músicas e viviam <strong>de</strong>spreocupa<strong>do</strong>s. De vez em<br />
quan<strong>do</strong> alguém das re<strong>do</strong>n<strong>de</strong>zas os chamavam e lá iam eles, felizes e contentes, tocar a sua<br />
música...."
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
OBSERVE OS QUADROS ABAIXO. ELES CONTÊM LETRAS QUE<br />
FORMAM OS NOMES DE QUATRO PERSONAGENS DO CONTO “OS<br />
MÚSICOS DE BREMEN”. ORDENE AS LETRAS E REGISTRE OS<br />
NOMES DESSES PERSONAGENS.<br />
P L B<br />
R O U<br />
R M K<br />
G M A<br />
J T L<br />
S B O<br />
C Ã B<br />
L C O<br />
S O M<br />
W B F<br />
G A N<br />
L O Q
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
DIVIRTA-SE COM A CRUZADINHA:<br />
1 – NOME DO CONTO QUE VOCÊ ACABOU DE LER.<br />
2 – PARA ONDE O BURRO CARREGAVA SACOS DE MILHO.<br />
3 – O QUE O BURRO PRETENDIA SER NA CIDADE.<br />
4 – QUAL O NOME DA CIDADE PARA ONDE O BURRO SE PÔS A<br />
CAMINHO.<br />
5 – QUAL É O PRIMEIRO ANIMAL QUE APARECE NO CONTO.<br />
6 – COMO ESTAVA O CÃO QUANDO O BURRO O ENCONTROU<br />
DEITADO NA ESTRADA.<br />
7 – AONDE O DONO DO CÃO QUERIA ENTREGÁ-LO.<br />
8 – O QUE O CÃO NÃO PODIA MAIS FAZER PORQUE ESTAVA VELHO.<br />
9 – QUAL O INSTRUMENTO QUE O BURRO SUGERE PARA O CÃO<br />
TOCAR.<br />
10 – O BURRO E O CÃO ENCONTRARAM O GATO. COMO ELE ESTAVA<br />
NO MEIO DO CAMINHO.<br />
11 – O QUE ELES PRETENDIAM GANHAR NA CIDADE DE BREMEN.<br />
12 – ONDE O GALO ESTAVA TREPADO.<br />
13 – QUAL ERA O MAIOR DOS ANIMAIS.<br />
.4 – QUEM O BURRO VIU PELA FRESTA DA JANELA.<br />
15 – PARA ONDE OS LADRÕES SAÍRAM CORRENDO QUANDO OS<br />
ANIMAIS ENTRARAM PELA CASA.<br />
16 – O QUE O CHEFE DOS LADRÕES DISSE AOS OUTROS QUE ELES<br />
NÃO PODERIAM TER.<br />
17 – O QUE O LADRÃO FOI ACENDER NA COZINHA.<br />
18 – AONDE O CÃO MORDEU NO LADRÃO.
2 O<br />
3 S<br />
4 M<br />
5 U<br />
6 S<br />
7 I<br />
8 C<br />
9 O<br />
10 S<br />
11 D<br />
12 E<br />
13 B<br />
14 R<br />
15 E<br />
16 M<br />
17 E<br />
18 N
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
RESPOSTAS DA CRUZADINHA:<br />
1 – OS MÚSICOS DE BREMEN<br />
2 – MOINHO<br />
3 – MÚSICO<br />
4 – BREMEN<br />
5 – BURRO<br />
6 – CANSADO<br />
7 – CARROCINHA<br />
8 – CAÇAR<br />
9 – TAMBOR<br />
10 – TRISTE<br />
11 – DINHEIRO<br />
12 – CERCA<br />
13 – BURRO<br />
14 – LADRÕES<br />
15 – FLORESTA<br />
16 – MEDO<br />
17 – VELA<br />
18 - PERNA
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
PREENCHA OS BALÕES DE ACORDO COM O QUE SE PEDE:<br />
A) O QUE O BURRO PERGUNTA AO CÃO?
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
B) O QUE O BURRO E O CÃO PERGUNTAM AO GATO?
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
PORQUE A PALAVRA BREMEN SEMPRE APARECE NO CONTO COM A<br />
PRIMEIRA LETRA MAIÚSCULA?<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
O NOME DA SUA CIDADE TAMBÉM DEVE SER ESCRITO COM LETRA<br />
MAIÚSCULA? ESCREVA O NOME DA SUA CIDADE ABAIXO:<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
DESENHE O QUE VOCÊ MAIS GOSTA DE FAZER NA SUA CIDADE.
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
VAMOS FORMAR PALAVRAS NOVAS? ASSIM:<br />
MILHO<br />
TRABALHO<br />
CARRO<br />
COZINHA<br />
MILHARAL<br />
MILHEIRO<br />
MILHÃO<br />
MILHARADA<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
OBSERVE AS PALAVRAS RETIRADAS DO CONTO:<br />
EMBAIXO CHEFE<br />
ESCREVA OUTRAS PALAVRAS COM /X/ E /CH/<br />
PALAVRAS COM X PALAVRAS COM CH<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________<br />
______________
NOME: __________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
LEIA O TEXTO E RESPONDA:<br />
BREMEN, NA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA, PRÓXIMA AO<br />
PORTO DE HAMBURGO, É UMA DAS MAIS BELAS CIDADES DA EUROPA.<br />
SUAS CONSTRUÇÕES SÃO MILENARES E OS SEUS ADMINISTRADORES<br />
T Ê M S A B I D O P R E S E R VA R A A R Q U I T E T U R A FA Z E N D O ,<br />
EVIDENTEMENTE, NOVOS PRÉDIOS, MAS QUE NÃO INTERFEREM NO<br />
ESTILO TRADICIONAL DA CIDADE. BREMEN É FAMOSA, EM TODO O<br />
MUNDO, POR VÁRIAS RAZÕES, MAS, PARA AS CRIANÇAS, É LEMBRADA<br />
COMO A CIDADE DOS ANIMAIS-MÚSICOS, DA ESTÓRIA ESCRITA PELOS<br />
IRMÃOS JACOB LUDWIG GRIMM (1785-1863) E WILHELM (1786-1859),<br />
PROFESSORES, QUE PUBLICARAM VELHAS LENDAS E ESTÓRIAS<br />
GERMÂNICAS.<br />
A ESTÓRIA DOS MÚSICOS DE BREMEN - O BURRO, O CÃO, A GALINHA E<br />
O GATO, QUE SE ENCONTRAM NA ESTRADA E JUNTOS VENCEM O<br />
INIMIGO, TORNANDO-SE DONOS FELIZES DE UMA ESTALAGEM, É DE<br />
TODA A OBRA DOS IRMÃOS GRIMM UMA DAS MAIS FAMOSAS. JÁ TEVE<br />
MUITAS ADAPTAÇÕES, EMBORA MANTENDO SEMPRE A MESMA LINHA<br />
BÁSICA. NA CIDADE DE BREMEN, NA PRAÇA PRINCIPAL, HÁ UM BELO<br />
MONUMENTO, COM OS QUATRO ANIMAIS - FAZENDO COM QUE TODOS<br />
OS TURISTAS LEMBREM-SE, AO ALI CHEGAR, DA ESTÓRIA QUE, POR<br />
CERTO, OS ENCANTOU NA INFÂNCIA.
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
A) ONDE FICA A CIDADE DE BREMEN?<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
B) CONSULTE UM MAPA DO MUNDO E VEJA SE BREMEN FICA<br />
PERTO OU LONGE DA SUA CIDADE.<br />
C) OBSERVE OS ANOS EM QUE VIVERAM OS IRMÃOS JACOB<br />
E WILHELM LUDWIG GRIMM, MAIS CONHECIDOS COMO IRMÃOS<br />
GRIMM. DE ACORDO COM ESSAS DATAS PODEMOS CONCLUIR QUE<br />
“OS MÚSICOS DE BREMEN” É UM CONTO:<br />
ANTIGO MODERNO<br />
D) “NA CIDADE DE BREMEN, NA PRAÇA PRINCIPAL, HÁ UM BELO<br />
MONUMENTO, COM OS QUATRO ANIMAIS”. VOCÊ CONHECE ALGUM<br />
MONUMENTO DA SUA CIDADE? ESCREVA ABAIXO:<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
LEIA O TEXTO ABAIXO:<br />
O COMPOSITOR ITALIANO LUÍS ENRIQUEZ E O LETRISTA SÉRGIO<br />
BARDOTTI, FIZERAM UMA NOVA ADAPTAÇÃO DE "OS MÚSICOS DE<br />
BREMEN", COM O TÍTULO DE "OS SALTIMBANCOS". A MESMA<br />
ESTÓRIA FOI ADAPTADA MUSICALMENTE E GRAVADA NA ITÁLIA,<br />
COM MUITO SUCESSO. O COMPOSITOR CHICO BUARQUE, DEPOIS<br />
DE UMA TEMPORADA NA ITÁLIA, TROUXE O DISCO, QUE SUAS<br />
FILHAS E AMIGUINHAS ADORARAM.<br />
COM TODO O ENTUSIASMADO COM AS CANÇÕES DE ENRIQUEZ E<br />
BARDOTTI, O RESULTADO NÃO PODERIA SER DIFERENTE: CHICO<br />
BUARQUE FEZ A TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO E AS CRIANÇAS<br />
BRASILEIRAS GANHARAM "OS SALTIMBANCOS" QUE É UM DISCO<br />
QUE TANTO AS CRIANÇAS COMO OS PAPAIS OUVEM COM<br />
ENCANTAMENTO.<br />
A) QUAL O NOME DA ADAPTAÇÃO MUSICAL DE “OS MÚSICOS DE<br />
BREMEN”?<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
B) QUAL FOI O COMPOSITOR BRASILEIRO QUE TRADUZIU E<br />
ADAPTOU “OS SALTIMBANCOS”?<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
ESSA É A LETRA DE UMA DAS MÚSICAS DO DISCO “OS SALTIMBANCOS”:<br />
OS SALTIMBANCOS<br />
HISTÓRIA DE UMA GATA<br />
COMPOSIÇÃO: ENRIQUEZ/BARDOTTI - VERSÃO: CHICO BUARQUE<br />
ME ALIMENTARAM<br />
ME ACARICIARAM<br />
ME ALICIARAM<br />
ME ACOSTUMARAM<br />
O MEU MUNDO ERA O APARTAMENTO<br />
DETEFON, ALMOFADA E TRATO<br />
TODO DIA FILÉ-MIGNON<br />
OU MESMO UM BOM FILÉ...DE GATO<br />
ME DIZIAM, TODO MOMENTO<br />
FIQUE EM CASA, NÃO TOME VENTO<br />
MAS É DURO FICAR NA SUA<br />
QUANDO À LUZ DA LUA<br />
TANTOS GATOS PELA RUA<br />
TODA A NOITE VÃO CANTANDO ASSIM<br />
NÓS, GATOS, JÁ NASCEMOS POBRES<br />
PORÉM, JÁ NASCEMOS LIVRES<br />
SENHOR, SENHORA OU SENHORIO<br />
FELINO, NÃO RECONHECERÁS
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
DE MANHÃ EU VOLTEI PRA CASA<br />
FUI BARRADA NA PORTARIA<br />
SEM FILÉ E SEM ALMOFADA<br />
POR CAUSA DA CANTORIA<br />
MAS AGORA O MEU DIA-A-DIA<br />
É NO MEIO DA GATARIA<br />
PELA RUA VIRANDO LATA<br />
EU SOU MAIS EU, MAIS GATA<br />
NUMA LOUCA SERENATA<br />
QUE DE NOITE SAI CANTANDO ASSIM<br />
NÓS, GATOS, JÁ NASCEMOS POBRES<br />
PORÉM, JÁ NASCEMOS LIVRES<br />
SENHOR, SENHORA OU SENHORIO<br />
FELINO, NÃO RECONHECERÁS
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
VOCÊ É CAPAZ DE ENCONTRAR TODAS AS PALAVRAS GATOS<br />
QUE TEM NA LETRA DESSA MÚSICA? ENCONTRE-AS E PINTE DA<br />
SUA COR PREFERIDA. DEPOIS CRIE UMA FRASE COM A PALAVRA<br />
GATOS E ESCREVA ABAIXO:<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
REESCREVA O TRECHO DA MÚSICA USANDO O ANTÔNIMO DAS<br />
PALAVRAS EM DESTAQUE.<br />
NÓS, GATOS, JÁ NASCEMOS POBRES<br />
PORÉM, JÁ NASCEMOS LIVRES<br />
SENHOR, SENHORA OU SENHORIO<br />
FELINO, NÃO RECONHECERÁS<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
______________________________________________________
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
“OS MÚSICOS DE BREMEN” TAMBÉM FOI ADAPTADA PARA O TEATRO<br />
COM O NOME “OS SALTIMBANCOS”.<br />
OBSERVE A PROPAGANDA DA PEÇA TEATRAL:<br />
OS SALTIMBANCOS<br />
ADAPTAÇÃO: CHICO BUARQUE<br />
ORIGINAL: SÉRGIO BARDOTTI<br />
DIREÇÃO GERAL: PAOLINO RAFFANTI<br />
Elenco: Antônio Veloso, Paulo Cavalcante ,<br />
Cristiane Alves, Letícia Camargo, Maíra Macha<strong>do</strong>,<br />
Talita Brasil ,Karla Karoline e Dandara Brasil.<br />
Dias e Horários: Sáb. e Dom. às 17:30h.<br />
Local: Teatro Ruth Escobar - Sala: Miriam Muniz<br />
En<strong>de</strong>reço: Rua <strong>do</strong>s Ingleses, 209 - Bela Vista<br />
Duração <strong>do</strong> Espetáculo: Aprox. 60 minutos.<br />
Temporada: 13/01 à 11/02/2007<br />
Gênero: Musical Infantil<br />
Classificação: 03 anos<br />
Ingressos: R$ 8,00 (crianças até 12 anos), R$<br />
16,00 (adultos)<br />
SINOPSE<br />
peça, inspirada no conto <strong>do</strong>s irmãos Grimm “Os Músicos <strong>de</strong><br />
Bremen”, narra a história <strong>do</strong> encontro <strong>de</strong> quatro animais (um<br />
jumento, um cachorro, uma galinha e uma gata), que <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a<br />
maus tratos, fugiram <strong>de</strong> seus patrões. Juntos <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m formar um<br />
grupo musical e rumam à cida<strong>de</strong> para começar a carreira artística.<br />
No caminho encontram seus antigos <strong>do</strong>nos e temen<strong>do</strong> serem<br />
novamente escraviza<strong>do</strong>s, resolvem enfrentá-los. Os bichos<br />
vencem e chegam à conclusão <strong>de</strong> que uni<strong>do</strong>s conseguirão superar<br />
todas as dificulda<strong>de</strong>s.<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Coreografia: ANGÉLICA SANTOS<br />
Cenografia: MINGO<br />
Música: LUIZ ENRIQUEZ<br />
Figurinos: MÁRCIA MELLO
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
PESQUISE SOBRE O QUE É UMA SINOPSE E ESCREVA ABAIXO:<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
LEIA A SINOPSE DA PEÇA DE TEATRO “OS SALTIMBANCOS” E<br />
COMPARE COM O CONTO “OS MÚSICOS DE BREMEN”. QUAL É A<br />
DIFERENÇA OU SEMELHANÇA NO ENREDO DAS DUAS HISTÓRIAS?<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
QUAL É O ENDEREÇO DO TEATRO RUTH ESCOBAR ONDE ESTÁ EM<br />
CARTAZ A PEÇA “OS SALTIMBANCOS”?<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
SE VOCÊ FOSSE AO TEATRO ASSISTIR “OS SALTIMBANCOS”,<br />
QUANTO VOCÊ PAGARIA PELO INGRESSO?<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
QUAIS SÃO OS CONTATOS DE MÁRCIA RAFFANTI, PRODUTORA<br />
DA PEÇA?<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
VAMOS PESQUISAR SOBRE O QUE É UM E-MAIL E PARA QUE ELE<br />
SERVE?<br />
ESCREVA O QUE VOCÊ APRENDEU.<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________<br />
__________________________________________________________
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
OBSERVE A CENA ABAIXO E MARQUE COM UM X A PLACA QUE IDENTIFICA O QUE O<br />
TEMOS QUE COMBATER<br />
A DENGUE!<br />
GOSTO MUITO<br />
DE ESTUDAR!<br />
MENINO ESTÁ FAZENDO:<br />
ADORO ASSISTIR<br />
DESENHO ANIMADO!<br />
O MENINO ESTÁ<br />
BRINCANDO COM<br />
O SKATE.
NOME: _________________________________________________<br />
DATA: _____/_____/_____<br />
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA<br />
VEJA QUE CENA LEGAL!<br />
ESCREVA, DO SEU JEITO, O QUE ESTÁ ACONTECENDO NESTA CENA<br />
______________________________________________________<br />
______________________________________________________
INDICAÇÕES DE SITES PARA CRIANÇAS<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
As crianças, na atualida<strong>de</strong>, lidam com as novas tecnologias em vários contextos em seu dia<br />
a dia, ví<strong>de</strong>o game, roleta <strong>de</strong> ônibus que utilizam cartão magnético, lan house com<br />
computa<strong>do</strong>res, jogos e Internet. O aumento no convívio e utilização <strong>de</strong>ssas tecnologias exige<br />
das crianças comportamentos e raciocínios específicos. Por isso, alguns estudiosos alertam<br />
para o surgimento <strong>de</strong> um novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> letramento, o Letramento Digital. Ser letra<strong>do</strong> digital<br />
signifca estar prepara<strong>do</strong> e ser capaz <strong>de</strong> se adaptar às mudanças nos mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ler e escrever<br />
os códigos verbais e não-verbais como sinais, <strong>de</strong>senhos e imagens; compreen<strong>de</strong>r o novo su-<br />
porte que é a tela digital, a leitura <strong>de</strong> links e hipertextos. Segun<strong>do</strong> os pesquisa<strong>do</strong>res, é muito<br />
importante que nossos alunos <strong>de</strong>senvolvam e <strong>do</strong>minem informações e habilida<strong>de</strong>s mentais<br />
que os capacitem para viverem como verda<strong>de</strong>iros cidadãos neste século cada vez mais in-<br />
fluencia<strong>do</strong> por máquinas eletrônicas e digitais. Assim, a escola é a instituição privilegiada para<br />
apresentar e trabalhar sistematicamente com as crianças o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ssas novas<br />
habilida<strong>de</strong>s.<br />
Os sites indica<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão ser acessa<strong>do</strong>s pelo alfabetiza<strong>do</strong>r ou pelos alunos com um<br />
propósito pedagógico.<br />
Os sites <strong>de</strong>vem ser li<strong>do</strong>s anteriormente pelo alfabetiza<strong>do</strong>r e a indicação <strong>de</strong> trabalho precisa<br />
ser mediada e indicada às crianças com o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver algum assunto específico<br />
<strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula.<br />
É preciso explorar os sons, as imagens em movimento, os textos e as interações propostos.<br />
Ao final da aula, as duplas ou grupos que trabalharam no site po<strong>de</strong>rão <strong>de</strong>senhar, escrever ou<br />
comentar o que perceberam <strong>de</strong> mais importante ou o que foi significativo, partilhan<strong>do</strong> a nave-<br />
gação e o aprendiza<strong>do</strong>.<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
www.recreioonlin<strong>de</strong>.com.br<br />
Apresenta diversos temas, ativida<strong>de</strong>s, brinca<strong>de</strong>iras e curiosida<strong>de</strong>s para crianças<br />
em fase escolar.<br />
www.terra.com.br/criancas<br />
Aborda curiosida<strong>de</strong>s e assuntos relaciona<strong>do</strong>s a animais e plantas.<br />
www.guiainfantil.com.br<br />
Apresenta a Declaração Universal <strong>do</strong>s Direitos <strong>do</strong>s Animais. Aborda ainda o ciclo da água, origem<br />
da vida, fotossíntese, animais em extinção, efeito estufa, entre outros.<br />
www.canaldids.com.br<br />
Disponibiliza à criança, links relaciona<strong>do</strong>s à literatura, matemática, jogos, ciências, geografa,<br />
bibliotecas, entre outros. Vale a pena navegar!
•<br />
•<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
INDICAÇÕES DE SITES PARA CRIANÇAS - continuação<br />
www.turmadamonica.com.br<br />
Valoriza as histórias em quadrinhos e os personagens da Turma da Mônica, <strong>do</strong> autor<br />
Maurício <strong>de</strong> Sousa.<br />
www.cambito.com.br/jogos<br />
Apresenta Cambito, o mascote <strong>do</strong> site. Ele acompanha o usuário por uma Vila,<br />
apontan<strong>do</strong> diversos porta<strong>do</strong>res e suportes, tais como jornal <strong>do</strong> poste, adivinhações,<br />
palavras secretas, e outros.
AVALIAÇÃO DO GUIA DO ALFABETIZADOR<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
O objetivo <strong>de</strong>ste GUIA é constituir-se em apoio para o seu trabalho diário. Ele tem o pro -<br />
pósito <strong>de</strong> ajudá-lo a sistematizar, organizar, ou seja, propor uma rotina <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula para<br />
que você obtenha êxito no processo <strong>de</strong> alfabetização e letramento <strong>de</strong> seus alunos. Queremos<br />
que você nos aju<strong>de</strong> a melhorá-lo.<br />
.<br />
Quanto à utilização<br />
<strong>do</strong> Guia.<br />
Ele facilitou o seu<br />
trabalho?<br />
Aponte,<br />
resumidamente,<br />
as difculda<strong>de</strong>s<br />
encontradas.<br />
Apresente<br />
sugestões que<br />
possam contribuir<br />
para melhoria <strong>do</strong><br />
Guia<br />
Outros<br />
comentários<br />
( ) sim ( ) não Por quê?_______________________________________<br />
____________________________________________________________<br />
____________________________________________________________<br />
____________________________________________________________<br />
_________________________________________________________________________<br />
_________________________________________________________________________<br />
_________________________________________________________________________<br />
_________________________________________________________________________<br />
_________________________________________________________________________<br />
_________________________________________________________________________<br />
_________________________________________________________________________<br />
_________________________________________________________________________<br />
_________________________________________________________________________<br />
_________________________________________________________________________<br />
_________________________________________________________________________<br />
_________________________________________________________________________<br />
_________________________________________________________________________<br />
_________________________________________________________________________<br />
Envie esta folha para sua Superintendência.<br />
A síntese sobre a avaliação <strong>do</strong> GUIA <strong>do</strong> Alfabetiza<strong>do</strong>r <strong>de</strong>verá ser enviada para<br />
Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Minas Gerais, para o e-mail<br />
zaf.educacional@gmail.com<br />
Acesse o www.guia<strong>do</strong>alfabetiza<strong>do</strong>r.com
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
INDICAÇÕES DE PARADIDÁTICOS PARA ALFABETIZADORES<br />
SILVA , Maria Betty Coelho. Contar histórias: uma arte sem ida<strong>de</strong>. São Paulo: Ática, 1986.<br />
ÁLVARES, Juan M. Avaliar para conhecer,examinar para excluir. Porto Alegre: Artmed,<br />
2002. (Coleção Inovação Pedagógica)<br />
ANDRÉ, M.; DAIRSE, M. Novas Práticas <strong>de</strong> avaliação e a escrita <strong>do</strong> diário: atendimen-<br />
to às diferenças? In: André, Marli (Org). Pedagogia das diferenças na sala <strong>de</strong> aula.<br />
Campinas: Papirus, 1999.<br />
ESTEBAN, Maria Teresa (Org). Avaliação: uma prática em busca <strong>de</strong> novos senti<strong>do</strong>s.<br />
Rio <strong>de</strong> Janeiro: DP & A, 2000.<br />
KLEIMAN, Ângela. Ofcina <strong>de</strong> Leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes/ED. UNI -<br />
CAMP, 1993.<br />
SMOLA, Ana Luiza B. A criança na fase da escrita: a alfabetização como processo dis -<br />
cursivo. 2 ed., São Paulo: Cortez/Campinas: Editora Unicamp, 1989.<br />
CHIAPPINI, Ligia (Org). Apren<strong>de</strong>r e ensinar com textos. São Paulo: Córtex, 1997.<br />
CURTO, MORILO e TEIXIDÓ. Escrever e Ler: como crianças apren<strong>de</strong>m e como o<br />
professor po<strong>de</strong> ensiná-las. (V.1); Materiais e recursos para a sala <strong>de</strong> aula (V.2). Porto<br />
Alegre: Artes Médicas, 2002.<br />
JOLIBERT, J. Forman<strong>do</strong> crianças leitoras. Porto Alegre: Artmed, 1999.<br />
JOLIBERT, J. Forman<strong>do</strong> crianças produtoras <strong>de</strong> textos. Porto Alegre: Artmed, 2000.<br />
MORAIS, Artur Gomes <strong>de</strong>. Ortografa: ensinar e apren<strong>de</strong>r. São Paulo: Editora Ática,<br />
1998.<br />
MORAIS, Artur Gomes <strong>de</strong> (Org.). O aprendiza<strong>do</strong> da ortografa. Belo Horizonte: Autên -<br />
tica, 2000.
.<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
REFERÊNCIAS<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
ALMEIDA, Theo<strong>do</strong>ra Maria Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong>. Quem canta seus males espanta (VOL 1). São Paulo: Editora<br />
Caramelo, 2000.<br />
BAJARD, Elie. Ler e Dizer – compreensão e comunicação <strong>do</strong> texto escrito. São Paulo: Cortez, 1994.<br />
BATISTA, Antônio Augusto Gomes e GALVÃO, Anamaria <strong>de</strong> Oliveira (org.). Leitura: práticas, impressos,<br />
letramento. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.<br />
BUORO, Anamélia Bueno. Olhos que pintam – a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: EDUC<br />
FAPESP/Cortez, 2003.<br />
FREIRE, Paulo. A importância <strong>do</strong> ato <strong>de</strong> ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1994.<br />
FREIRE, Paulo. <strong>Professor</strong>a sim, tia não – Cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olhos D água,<br />
1997.<br />
KATO, Mary Aizawa(org.). A concepção da escrita pela criança. Campinas, São Paulo: Pontes, 1988.<br />
KAUFMAN, Ana Maria e RODRIGUES, Maria Elena. Escola, leitura e produção <strong>de</strong> textos. Porto Alegre:<br />
Artes Médicas, 1995.<br />
KLEIMAN, Ângela. Ofcina <strong>de</strong> leitura – teoria & prática. Campinas, São Paulo: Editora da Universida<strong>de</strong><br />
Estadual <strong>de</strong> Campinas, 1995.<br />
LEMLE, Mirian. Guia Teórico <strong>do</strong> Alfabetiza<strong>do</strong>r. São Paulo: Ática, 1988.<br />
MINAS GERAIS. Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> da Educação. Coleção Veredas. Guias <strong>de</strong> Estu-<br />
<strong>do</strong>. Belo Horizonte: SEE-MG, 2002-2005.<br />
MINAS GERAIS. Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> da Educação. Conteú<strong>do</strong>s Básicos – Ciclo Bási-<br />
co <strong>de</strong> Alfabetização à 4ª série <strong>do</strong> Ensino Fundamental. (VOL.1). Belo Horizonte, SEE/<br />
MG, 1993.<br />
MORAIS, Artur Gomes <strong>de</strong>(org). O aprendiza<strong>do</strong> da ortografa. Belo Horizonte: Autêntica,<br />
1999.<br />
MORAIS, Artur Gomes <strong>de</strong>. A ortografa: ensinar e apren<strong>de</strong>r. São Paulo. Editora Ática,<br />
1998.<br />
RAMAL, Andréa Cecília. Linguagem oral: usos e formas – uma abordagem a partir da<br />
educação <strong>de</strong> jovens e adultos, p. 8 a 27. Brasília: Boletim <strong>do</strong> MEC/TVE, 1998.
.<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
•<br />
ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />
PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />
RIBEIRO, Lour<strong>de</strong>s Eustáquio Pinto. Para casa ou para a sala? (V.1) p. 53 e 69. São<br />
Paulo: Editora Didática Paulista, 1999.<br />
ROCHA, Gladys. A apropriação das habilida<strong>de</strong>s textuais pela criança: fragmentos <strong>de</strong><br />
um percurso. Campinas, São Paulo: Papirus, 1999.<br />
SÃO PAULO. Secretaria <strong>de</strong> Educação. Projeto Toda Força ao 1º ano: Guia para o pla-<br />
nejamento <strong>do</strong> professor alfabetiza<strong>do</strong>r – orientações para o planejamento e avaliação<br />
<strong>do</strong> trabalho com o 1º ano <strong>do</strong> Ensino Fundamental. São Paulo: SME/DOT, 2006.<br />
SMITH, Frank. Leitura Signifcativa. Porto Alegre: Artmed, 1999.<br />
SOARES, Magda. Letramento – um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,<br />
1998.<br />
SOUZA, Ari José. Estratégias <strong>de</strong> Leitura no Curso <strong>de</strong> Letras: Um estu<strong>do</strong> com Forman-<br />
<strong>do</strong>s. Maringá: Paraná, 2003.<br />
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação. <strong>Centro</strong> <strong>de</strong><br />
Alfabetização, Leitura e Escrita. Coleção Orientações para a Organização <strong>do</strong> Ciclo Ini-<br />
cial <strong>de</strong> Alfabetização. Belo Horizonte: CEALE/SEE-MG, 2003, 2004, 2005.<br />
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação. <strong>Centro</strong> <strong>de</strong><br />
Alfabetização, Leitura e Escrita. Avaliação Diagnóstica. Belo Horizonte: CEALE/SEE-<br />
MG, 2005.<br />
SITES CONSULTADOS:<br />
http://www.ple.uem.br/<strong>de</strong>fesa/pdf/ajsouza.pcf - acesso em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.<br />
http:professorasimtianao - acesso em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.<br />
www.pt.wikipedia.org.br/wiki/Xilogravura - acesso em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.<br />
www.wikipedia.org.br - acesso em janeiro <strong>de</strong> 2008.<br />
www.teatro<strong>de</strong>cor<strong>de</strong>l.com.br - acesso em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.<br />
www.carnaxe.com.br acesso em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.