01.08.2013 Views

3º Ano - Centro de Referência Virtual do Professor

3º Ano - Centro de Referência Virtual do Professor

3º Ano - Centro de Referência Virtual do Professor

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

3 º fas e d o cíclo <strong>de</strong> alfabetização 3 º an o <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização GUIA DO ALFABETIZADOR<br />

1º Bimestre<br />

ALFABE TIZAÇÃO<br />

em tempo CERTO<br />

Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Minas Gerais<br />

Belo Horizonte- 2008


ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DA ALFABETIZAÇÃO<br />

GUIA DO ALFABETIZADOR<br />

1º BIMESTRE<br />

Belo Horizonte<br />

2008


GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS<br />

SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS<br />

SECRETÁRIO - ADJUNTO DE EDUCAÇÃO<br />

CHEFE DE GABINETE<br />

SUBSECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA<br />

SUPERINTENDENTE DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL<br />

DIRETORA DE ENSINO FUNDAMENTAL<br />

Aécio Neves da Cunha<br />

Vanessa Guimarães Pinto<br />

João Antônio Filocre Saraiva<br />

Felipe Estábile Moraes<br />

Raquel Elizabete <strong>de</strong> Souza Santos<br />

Maria das Graças Pedrosa Bittencourt<br />

Maria Helena Brasileiro


Caro <strong>Professor</strong> Alfabetiza<strong>do</strong>r,<br />

Há cinco anos, inauguramos em Minas Gerais um novo tempo na construção <strong>de</strong> uma escola<br />

pública <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e comprometida com a cidadania, por meio <strong>de</strong> ações que, soman<strong>do</strong> o<br />

esforço <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os educa<strong>do</strong>res, nos permitiram avançar significativamente no<br />

cumprimento <strong>de</strong> nossas metas. Dentre essas, avançamos muito em nossa priorida<strong>de</strong><br />

maior: garantir que toda criança esteja len<strong>do</strong> e escreven<strong>do</strong> com flui<strong>de</strong>z até os oito anos <strong>de</strong><br />

ida<strong>de</strong>.<br />

Os resulta<strong>do</strong>s da avaliação <strong>do</strong> Proalfa <strong>de</strong> 2006/2007 <strong>de</strong>ixaram claro para nós, mais uma<br />

vez, que você po<strong>de</strong> fazer a diferença na sala <strong>de</strong> aula, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que tenha a seu la<strong>do</strong> uma<br />

direção e supervisão eficazes, um plano <strong>de</strong> intervenção pedagógica coerente, uma<br />

comunida<strong>de</strong> atuante e uma organização educacional que apóie e garanta as condições<br />

didático-pedagógicas indispensáveis ao seu trabalho. E é exatamente isso que temos<br />

procura<strong>do</strong> fazer.<br />

Ao entregar a você este Guia <strong>do</strong> Alfabetiza<strong>do</strong>r, buscamos renovar o diálogo que mantemos<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>de</strong> nossa gestão e que se repetirá, ao longo <strong>de</strong>ste ano, a cada bimestre.<br />

O Guia contém sugestões práticas para o seu trabalho diário com os alunos, necessárias ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento das capacida<strong>de</strong>s próprias da alfabetização. Essas sugestões,<br />

naturalmente, <strong>de</strong>verão ser enriquecidas por você, pela sua experiência e criativida<strong>de</strong>, pois<br />

o material não esgota as possibilida<strong>de</strong>s e necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada alfabetiza<strong>do</strong>r em sua sala<br />

<strong>de</strong> aula, mas apenas oferece alguns passos a serem da<strong>do</strong>s no processo <strong>de</strong> alfabetização e<br />

que precisam ser segui<strong>do</strong>s por outros tantos passos indispensáveis ao ofício <strong>de</strong> ensinar a<br />

ler e a escrever.<br />

Esperamos que o Guia seja instrumento eficaz para ajudá-lo a alfabetizar com sucesso as<br />

nossas crianças e temos certeza <strong>de</strong> que você sabe <strong>de</strong> que esta tarefa passa, também, pelo<br />

esforço <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> contínuo e pelo cuidar <strong>do</strong> afago, <strong>do</strong> afeto, <strong>do</strong> carinho, da compreensão,<br />

da ternura e <strong>do</strong> acolhimento a cada criança que, dia após dia, entra pela porta <strong>de</strong> nossa<br />

escola.<br />

Confiamos em você. Conte conosco.<br />

Bom trabalho!<br />

Vanessa Guimarães Pinto<br />

Secretária <strong>de</strong> Educação


ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

DADOS PESSOAIS DO ALFABETIZADOR<br />

NOME COMPLETO:_______________________________________________________<br />

DATA DE NASCIMENTO:___________________________________________________<br />

ENDEREÇO DA RESIDÊNCIA<br />

RUA:____________________________________________N°:_______COMP:________<br />

BAIRRO:_________________________________CIDADE:________________________<br />

ESTADO:__________________________________________CEP:__________________<br />

TELEFONES:______________/_________________EMAIL:________________________<br />

TRABALHO NA ESCOLA____________________________________________________<br />

RUA:____________________________________________N°:________COMP:________<br />

ESTADO:__________________________________________CEP:__________________<br />

TELEFONES:______________/_________________EMAIL:________________________<br />

SAÚDE<br />

GRUPO SANGUÍNEO: ______________________ FATOR :________________<br />

EM CASO DE EMERGÊNCIA, FAVOR ENTRAR EM CONTATO COM :<br />

NOME:_______________________________________TEL:________________________<br />

NOME:_______________________________________TEL:________________________<br />

CONVÊNIO MÉDICO:______________________________________________________<br />

MÉDICO: ________________________________________________________________<br />

TEL:______________________________


O GUIA DO ALFABETIZADOR (Fichário) integra o Programa <strong>de</strong> Intervenção<br />

Pedagógica (PIP) e foi elabora<strong>do</strong> para auxiliar os professores alfabetiza<strong>do</strong>res das<br />

escolas da re<strong>de</strong> pública <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Minas Gerais na organização da rotina <strong>de</strong> sala <strong>de</strong><br />

aula e <strong>de</strong> um ambiente alfabetiza<strong>do</strong>r no Ciclo da Alfabetização. O Alfabetiza<strong>do</strong>r<br />

receberá, ao longo <strong>do</strong> ano letivo, quatro fichários:<br />

Exemplar 1/ 1º Bimestre<br />

Exemplar 2/ 2º Bimestre<br />

Exemplar 3/ <strong>3º</strong> Bimestre<br />

Exemplar 4/ 4º Bimestre<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

1º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

2º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

<strong>3º</strong> ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

1º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

2º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

<strong>3º</strong> ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

1º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

2º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

<strong>3º</strong> ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

1º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

2º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

<strong>3º</strong> ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização


ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Cada GUIA se refere a um ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização e cada ano é<br />

i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> por uma cor diferente:<br />

1º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização - vermelho<br />

2º ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização - ver<strong>de</strong><br />

<strong>3º</strong> ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização - azul<br />

No início <strong>de</strong> cada bimestre será entregue ao alfabetiza<strong>do</strong>r um fichário com o<br />

exemplar referente ao ano <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização que ele está<br />

trabalhan<strong>do</strong>.<br />

O alfabetiza<strong>do</strong>r receberá, ao to<strong>do</strong>, quatro fichários (material <strong>de</strong> capa dura)<br />

cada um referente a um bimestre.<br />

Este material está em construção.<br />

Ficaremos satisfeitos com a sua colaboração.<br />

Escreva dan<strong>do</strong> sugestões para que, no próximo exemplar, a<br />

reformulação contenha a sua contribuição.<br />

Entre em contato conosco:<br />

ZAF Consultoria Pedagógica zaf.educacional@gmail.com


ÍNDICE<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Apresentação <strong>do</strong> GUIA DO ALFABETIZADOR<br />

Estrutura <strong>do</strong> GUIA DO ALFABETIZADOR<br />

Planejan<strong>do</strong> seu trabalho<br />

Calendário Escolar 2008<br />

Conhecen<strong>do</strong> o aluno<br />

- da<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s alunos<br />

- registro da apropriação da escrita<br />

- auto-avaliação da leitura<br />

- ficha <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> ciclo da alfabetização<br />

Roteiro <strong>de</strong> Planejamento<br />

Capacida<strong>de</strong>s Lingüísticas<br />

Práticas Pedagógicas<br />

Ativida<strong>de</strong>s<br />

Indicações<br />

Avaliação <strong>do</strong> GUIA<br />

<strong>Referência</strong>s


LISTA DE ÍCONES<br />

Ativida<strong>de</strong>s extra-sala <strong>de</strong> aula<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Apresentamos os ícones que representam a inter-relação entre os eixos,<br />

capacida<strong>de</strong>s, práticas pedagógicas e ativida<strong>de</strong>s.<br />

Consi<strong>de</strong>rações para o alfabetiza<strong>do</strong>r<br />

Desenvolvimento da Oralida<strong>de</strong><br />

Compreensão, produção e<br />

valorização da cultura escrita<br />

Arte<br />

Aluno e Aluna<br />

Leitura<br />

Apropriação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> escrita<br />

Ativida<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>mandam orientação<br />

<strong>do</strong> responsável ou pessoa da família<br />

que acompanha a criança<br />

Pesquisa


ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

APRESENTAÇÃO DO GUIA DO ALFABETIZADOR<br />

Caro professor alfabetiza<strong>do</strong>r,<br />

Apresentamos o GUIA DO ALFABETIZADOR nas versôes impressa e digital, referente<br />

ao 1º bimestre <strong>do</strong> ano letivo. Este exemplar faz parte <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Intervenção<br />

Pedagógica - Alfabetização no Tempo Certo da Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Educação <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Minas Gerais. Ele é <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> aos professores das escolas da re<strong>de</strong> pública<br />

que atuam no Ciclo da Alfabetização.<br />

Este GUIA é um material prático e <strong>de</strong>ve ser utiliza<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong><br />

alfabetiza<strong>do</strong>r, como uma diretriz que venha facilitar o processo <strong>de</strong> ensino e <strong>de</strong><br />

aprendizagem. Trata-se <strong>de</strong> um instrumento facilita<strong>do</strong>r da prática pedagógica, um<br />

organiza<strong>do</strong>r <strong>de</strong> idéias, um orienta<strong>do</strong>r no planejamento diário da alfabetização e<br />

letramento. Ele <strong>de</strong>ve ser usa<strong>do</strong> como suporte, uma vez que apresenta sugestões <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s que não se esgotam e vão além da sala <strong>de</strong> aula. Na interação entre<br />

alfabetiza<strong>do</strong>r e aluno no cotidiano da sala <strong>de</strong> aula surgirão novas contribuições para a<br />

aplicação das orientações meto<strong>do</strong>lógicas que estão contidas neste Guia.<br />

Este material tem como foco principal contribuir para a ressignificação da prática<br />

pedagógica, com ênfase no processo <strong>de</strong> alfabetização e letramento. Ele foi elabora<strong>do</strong><br />

a partir das orientações contidas nos <strong>do</strong>cumentos da Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

Educação, da Coleção “Orientações para a Organização <strong>do</strong> Ciclo <strong>de</strong> Alfabetização”, <strong>de</strong><br />

discussões com professores alfabetiza<strong>do</strong>res, o apoio e a interlocução <strong>do</strong>s analistas da<br />

SEE/MG.<br />

1 Material produzi<strong>do</strong> pela Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Minas Gerais Subsecretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento da<br />

Educação Básica, Superintendência <strong>de</strong> Educação Infantil e Fundamental e Diretoria <strong>de</strong> Ensino Fundamental.<br />

1


ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

O GUIA se divi<strong>de</strong> em <strong>do</strong>ze exemplares referentes aos 1°, 2° e 3° anos <strong>do</strong> Ciclo da<br />

Alfabetização e serão distribuí<strong>do</strong>s em 4 bimestres <strong>do</strong> ano letivo.<br />

Ele é organiza<strong>do</strong> da seguinte forma:<br />

1. Apresentação e instrumentos para a organização da rotina <strong>do</strong> alfabetiza<strong>do</strong>r e <strong>de</strong><br />

sua turma;<br />

2. Organização das capacida<strong>de</strong>s lingüísticas;<br />

3. Sugestões <strong>de</strong> práticas e recursos didáticos;<br />

4. Sugestões <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s relacionadas às capacida<strong>de</strong>s indicadas no item 2;<br />

5. Instrumentos <strong>de</strong> avaliação da aprendizagem;<br />

6. Instrumento <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> GUIA;<br />

É fundamental que este material (fichário) seja utiliza<strong>do</strong> como um to<strong>do</strong> e não <strong>de</strong> forma<br />

fragmentada, visto que existem capacida<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>vem ser introduzidas, outras<br />

trabalhadas sistematicamente, outras retomadas e outras consolidadas nos três anos<br />

<strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> aluno. As capacida<strong>de</strong>s não se<br />

associam apenas à dimensão temporal <strong>do</strong> Ciclo e sim à trajetória <strong>de</strong> aprendizagem da<br />

criança, sen<strong>do</strong> importante que os alfabetiza<strong>do</strong>res a<strong>do</strong>tem a avaliação formativa para<br />

que se assegure que, ao final <strong>do</strong> Ciclo, todas as capacida<strong>de</strong>s estejam consolidadas.<br />

2 Este assunto po<strong>de</strong> ser estuda<strong>do</strong> no Ca<strong>de</strong>rno 2, Alfabetizan<strong>do</strong>, da Coleção Orientações para a Organização <strong>do</strong> Ciclo<br />

Inicial <strong>de</strong> Alfabetização.<br />

3 Para saber mais, leia Acompanhan<strong>do</strong> e Avalian<strong>do</strong>, Ca<strong>de</strong>rno 4, da Coleção Orientações para Organização <strong>do</strong> Ciclo<br />

Inicial <strong>de</strong> Alfabetização.<br />

2<br />

3


ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

As informações e orientações contidas neste GUIA não conseguirão respon<strong>de</strong>r a to<strong>do</strong>s<br />

os <strong>de</strong>safios <strong>do</strong> alfabetizar – é preciso que, paralelo à sua utilização, vinculem-se<br />

momentos <strong>de</strong> formação continuada, estu<strong>do</strong>, pesquisa e discussões em grupos <strong>de</strong><br />

estu<strong>do</strong>. A escola e a sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong>vem ser espaços on<strong>de</strong> a teoria e a prática<br />

dialoguem, transforman<strong>do</strong> e construin<strong>do</strong> conhecimentos coletivos.<br />

ESTRUTURA DO GUIA DO ALFABETIZADOR<br />

Este GUIA foi estrutura<strong>do</strong> em folhas avulsas a serem organizadas no fichário. Para sua<br />

i<strong>de</strong>ntificação anote seus DADOS PESSOAIS.<br />

Apresentamos o CALENDÁRIO ESCOLAR DE<br />

2008, para você se organizar e ter condições <strong>de</strong><br />

planejar os dias letivos. Observe a legenda que<br />

apresenta os recessos escolares comuns às escolas<br />

da re<strong>de</strong> e os dias indica<strong>do</strong>s para planejamento.<br />

Para que o trabalho a ser <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> atenda a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua turma, indicamos<br />

alguns instrumentos que o auxiliarão a CONHECER O ALUNO; são observações<br />

importantes sobre as crianças e suas características. Estas fichas <strong>de</strong>verão ser<br />

preenchidas no início <strong>do</strong> ano letivo e durante to<strong>do</strong> o processo <strong>de</strong> apropriação da escrita.<br />

1º BIMESTRE<br />

2º BIMESTRE<br />

<strong>3º</strong> BIMESTRE<br />

4º BIMESTRE<br />

OBSERVAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DA ESCRITA<br />

MESES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11<br />

NOME ANIVERSÁRIO<br />

RESPONSÁVEL<br />

(nome e en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> contato ou telefone) OBSERVAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DA ESCRITA<br />

1º BIMESTRE<br />

2º BIMESTRE<br />

<strong>3º</strong> BIMESTRE<br />

4º BIMESTRE<br />

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10<br />

VERDE- SIM VERMELHO- NÃO AMARELO-<br />

TEM QUE MELHORAR<br />

Na seqüência, você encontrará sugestões <strong>de</strong><br />

quadros referentes às semanas <strong>de</strong> cada bimestre,<br />

com espaços em branco, para que você anote o<br />

ROTEIRO DE PLANEJAMENTO <strong>do</strong> seu trabalho.<br />

Nesses quadros você po<strong>de</strong>rá anotar suas práticas,<br />

observações diárias, tópicos <strong>do</strong> planejamento,<br />

ativida<strong>de</strong>s, bem como livros, revistas, sites ou<br />

softwares que utilizará.<br />

HORÁRIOS SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUART A-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

CALENDÁRIO ESCOLAR 2008<br />

JANEIRO FEVEREIRO- 15 dias letivos MARÇO- 19 dias letivos ABRIL-21 dias letivos<br />

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S<br />

1 2 3 4 5 1 2 1 1 2 3 4 5<br />

6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12<br />

13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 9 10 11 12 133 14 15 13 14 15 16 17 18 19<br />

20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26<br />

27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30<br />

30 31<br />

MAIO- 18 dias letivos JUNHO- 21 dias letivos JULHO- 12 dias letivos AGOSTO- 20 dias letivos<br />

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S<br />

1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 2<br />

4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14 6 7 8 9 10 11 12 3 4 5 6 7 8 9<br />

11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16<br />

18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23<br />

25 26 27 28 29 30 31 29 30 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30<br />

31<br />

SETEMBRO- 22 dias letivos OUTUBRO- 19 dias letivos NOVEMBRO-20 dias letivos DEZEMBRO-13 dias letivos<br />

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S<br />

1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 1 1 2 3 4 5 6<br />

7 8 9 10 11 12 13 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 8 7 8 9 10 11 12 13<br />

14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 133 14 15 14 15 16 17 18 19 20<br />

21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22 21 22 23 24 25 26 27<br />

28 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29 28 29 30 31<br />

30


Para preencher o roteiro <strong>de</strong> planejamento é<br />

imprescindível consultar os quadros on<strong>de</strong> está<br />

contida a organização das CAPACIDADES<br />

LINGÜÍSTICAS referente ao trabalho a ser<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> em cada bimestre.<br />

Para se consolidar o trabalho realiza<strong>do</strong> em sala <strong>de</strong><br />

aula, além <strong>do</strong> quadro cita<strong>do</strong> acima, você terá em<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

mãos algumas dicas meto<strong>do</strong>lógicas para que a sua PRÁTICA PEDAGÓGICA contribua<br />

para a alfabetização e letramento <strong>de</strong> seus alunos.<br />

As ATIVIDADES são sugestões que <strong>de</strong>vem ser personalizadas e a<strong>de</strong>quadas à<br />

realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua turma. Elas po<strong>de</strong>rão se transformar em matrizes <strong>de</strong> estêncil, em<br />

fotocópias ou impressas a partir <strong>do</strong> software <strong>do</strong> Guia <strong>do</strong><br />

Alfabetiza<strong>do</strong>r. Esperamos que elas sejam utilizadas <strong>de</strong> maneira<br />

simultânea a outros porta<strong>do</strong>res textuais como: livros <strong>de</strong> histórias,<br />

livros didáticos, agendas, jornais, panfletos e revistas em geral, entre<br />

outros, que durante o processo <strong>de</strong> alfabetização já são utiliza<strong>do</strong>s.<br />

Veja ao final <strong>do</strong> Guia, listas <strong>de</strong> INDICAÇÕES <strong>de</strong> livros <strong>de</strong> literatura,<br />

sites, softwares, filmes entre outros.<br />

O GUIA não indica o méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> alfabetização a ser aplica<strong>do</strong>. Ele busca organizar a sua<br />

forma <strong>de</strong> trabalhar, apresenta algumas estratégias, cita alguns recursos didáticos e<br />

<strong>de</strong>talha procedimentos <strong>de</strong> atuação e <strong>de</strong> AVALIAÇÃO formativa. A escolha <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> e<br />

<strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> alfabetização será feita pelo alfabetiza<strong>do</strong>r ou a partir da organização<br />

político pedagógica da escola.<br />

Com o objetivo <strong>de</strong> aperfeiçoar nosso trabalho você encontrará o instrumento <strong>de</strong><br />

AVALIAÇÃO DO GUIA DO ALFABETIZADOR, que <strong>de</strong>verá ser encaminha<strong>do</strong> às<br />

Superintendências Regionais <strong>de</strong> Ensino, com sugestões para que, <strong>de</strong> fato, possamos<br />

auxiliar a sua prática alfabetiza<strong>do</strong>ra.


PLANEJANDO SEU TRABALHO<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

O planejamento <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> alfabetização e letramento é fundamental para uma<br />

efetiva aprendizagem <strong>do</strong>s alunos. A partir <strong>do</strong> diagnóstico da turma e da <strong>de</strong>finição das<br />

capacida<strong>de</strong>s a serem <strong>de</strong>senvolvidas, o alfabetiza<strong>do</strong>r terá condições <strong>de</strong> selecionar os<br />

melhores recursos, procedimentos e ativida<strong>de</strong>s a serem trabalha<strong>do</strong>s nas aulas.<br />

Leia as orientações <strong>de</strong> como o GUIA po<strong>de</strong>rá ser utiliza<strong>do</strong> para auxiliá-lo em seu planejamento:<br />

1Inicie o bimestre CONHECENDO O ALUNO, anote na ficha <strong>de</strong> DADOS algumas<br />

informações para que você possa acompanhá-lo. Além <strong>de</strong>ssa ficha, o GUIA<br />

apresenta três instrumentos (REGISTRO DA APROPRIAÇÃO DA ESCRITA,<br />

AVALIAÇÃO DO CICLO DA ALFABETIZAÇÃO e FICHA DE AVALIAÇÃO DO<br />

CICLO DA ALFABETIZAÇÃO) que auxiliarão no diagnóstico para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> aluno em relação ao sistema <strong>de</strong> escrita e leitura. Para ter o<br />

perfil da sua turma preencha os instrumentos cita<strong>do</strong>s, a partir das suas<br />

4<br />

observações e <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s das avaliações <strong>do</strong>s alunos.<br />

2<br />

3 4<br />

Crian<strong>do</strong> condições para o planejamento. É preciso planejar. Mas como conseguir planejar?<br />

O i<strong>de</strong>al é... Consulte o ca<strong>de</strong>rno 3 Preparan<strong>do</strong> a Escola e a sala <strong>de</strong> Aula da Coleção<br />

Orientações para a Organização <strong>do</strong> Ciclo <strong>de</strong> Alfabetização.<br />

Após o levantamento <strong>do</strong> perfil da turma, sugerimos a leitura e estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

quadros referentes às CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS a serem<br />

introduzidas, trabalhadas e consolidadas no Ciclo da Alfabetização <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu aluno.<br />

Selecione as capacida<strong>de</strong>s a serem <strong>de</strong>senvolvidas por seus alunos, conforme a<br />

análise das necessida<strong>de</strong>s apresentadas pela turma por meio <strong>do</strong> diagnóstico.<br />

Consulte no GUIA as sugestões <strong>de</strong> PRÁTICAS PEDAGÓGICAS e<br />

ATIVIDADES, contextualize-as <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua turma e<br />

<strong>de</strong> seus alunos.<br />

4 No GUIA você encontrará algumas sugestões. Para aprofundar o tema, leia o Ca<strong>de</strong>rno 5, Avaliação Diagnóstica:<br />

Alfabetização no Ciclo Inicial da Coleção Orientações para a Organização <strong>do</strong> Ciclo Inicial <strong>de</strong> Alfabetização


6<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

5Selecione as meto<strong>do</strong>logias e recursos didáticos necessários ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento das capacida<strong>de</strong>s, procuran<strong>do</strong> ser criativo na escolha<br />

das diversas ativida<strong>de</strong>s para alcançar o objetivo proposto. Registre no<br />

ROTEIRO DE PLANEJAMENTO.<br />

As ATIVIDADES <strong>de</strong>verão ser selecionadas para introduzir, trabalhar,<br />

retomar e consolidar as capacida<strong>de</strong>s. Em outros momentos elas po<strong>de</strong>rão<br />

ser retomadas com o mesmo objetivo, trabalhan<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma diferenciada.<br />

Outras práticas <strong>de</strong>vem contribuir para o trabalho sistemático garantin<strong>do</strong> a<br />

5<br />

consolidação da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada .<br />

7Retome o item 2 abordan<strong>do</strong> novas capacida<strong>de</strong>s a serem trabalhadas a<br />

partir da avaliação processual <strong>de</strong> sua turma. Por meio <strong>do</strong> uso <strong>de</strong>stes<br />

instrumentos você po<strong>de</strong>rá avaliar os avanços <strong>do</strong>s alunos e planejar<br />

continuamente para o alcance <strong>do</strong>s objetivos <strong>do</strong> Programa <strong>de</strong> Intervenção<br />

Pedagógicas - Alfabetização No Tempo Certo.<br />

5 Consulte o ca<strong>de</strong>rno 2, Alfabetizan<strong>do</strong> da Coleção Orientações para a Organização <strong>do</strong> Ciclo Inicial <strong>de</strong><br />

Alfabetização


01<br />

02<br />

03<br />

04<br />

05<br />

06<br />

CONHECENDO O ALUNO<br />

Alfabetiza<strong>do</strong>r,<br />

Propomos o preenchimento <strong>do</strong> quadro abaixo, ao iniciar o ano letivo, para que você possa lembrar-se da data <strong>de</strong> aniversários <strong>de</strong> seus alunos ( o<br />

que é muito significativo para eles ) , o nome <strong>do</strong> responsável e a forma <strong>de</strong> contato em caso <strong>de</strong> emergência.<br />

No seu diário <strong>de</strong> classe, registre as informações importantes para que você possa intervir e apoiar seu aluno a<strong>de</strong>quadamente em suas interações<br />

com as outras crianças e com toda a comunida<strong>de</strong> escolar. Exemplo: Se seu aluno tem alguma necessida<strong>de</strong> especial, se faz uso <strong>de</strong> algum<br />

medicamento, se necessita <strong>de</strong> alguma orientação ou acompanhamento, entre outros.<br />

Nome da Escola:____________________________________________________<strong>Ano</strong>:_________Ciclo:______________________________<br />

<strong>Professor</strong>:_______________________________________________Turma:______________________________ Turno:________________<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

NOME ANIVERSÁRIO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

RESPONSÁVEL<br />

(nome e en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> contato ou telefone)


07<br />

08<br />

09<br />

10<br />

11<br />

12<br />

13<br />

14<br />

15<br />

16<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

NOME ANIVERSÁRIO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

RESPONSÁVEL<br />

(nome e en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> contato ou telefone)


17<br />

18<br />

19<br />

20<br />

21<br />

22<br />

23<br />

24<br />

25<br />

26<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

NOME ANIVERSÁRIO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

RESPONSÁVEL<br />

(nome e en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> contato ou telefone)


27<br />

28<br />

29<br />

30<br />

31<br />

32<br />

33<br />

34<br />

35<br />

36<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

NOME ANIVERSÁRIO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

RESPONSÁVEL<br />

(nome e en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> contato ou telefone)


REGISTRO DA APROPRIAÇÃO DA ESCRITA<br />

Aluno: ______________________________________________<br />

Ciclo: _________ Turma: __________ Turno: ______________<br />

<strong>Professor</strong>:___________________________________________<br />

Escola:______________________________________________<br />

1º BIMESTRE<br />

2º BIMESTRE<br />

<strong>3º</strong> BIMESTRE<br />

4º BIMESTRE<br />

OBSERVAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DA ESCRITA<br />

MESES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11<br />

1 Escreve utilizan<strong>do</strong> grafismos e<br />

outros símbolos<br />

2 Utiliza as letras para escrever<br />

3 Produz escritas diferenciadas<br />

(exigência <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> mínima<br />

<strong>de</strong> letras e varieda<strong>de</strong>)<br />

4 Estabelece relação entre fala e<br />

escrita (faz correspon<strong>de</strong>r para cada<br />

sílaba oral uma marca) utilizan<strong>do</strong><br />

grafismos e outros símbolos<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

5 Estabelece relação entre fala e<br />

escrita (faz correspon<strong>de</strong>r para cada<br />

sílaba oral um grafismo)<br />

6 Estabelece relação entre fala e<br />

escrita, utiliza letras mas sem fazer<br />

uso <strong>do</strong> valor sonoro convencional<br />

7 Estabelece relação entre fala e<br />

escrita, fazen<strong>do</strong> uso <strong>do</strong> valor sonoro<br />

convencional<br />

8 Estabelece relação entre fala e<br />

escrita, ora utilizan<strong>do</strong> uma letra<br />

para cada sílaba, ora utilizan<strong>do</strong><br />

mais letras<br />

9 Produz escritas alfabéticas,<br />

mesmo não observan<strong>do</strong> as<br />

convenções ortográficas da escrita<br />

10 Produz escritas alfabéticas,<br />

observan<strong>do</strong> algumas convenções<br />

ortográficas da escrita<br />

11 Produz escritas alfabéticas,<br />

sempre observan<strong>do</strong> as convenções<br />

ortográficas da escrita<br />

OBS: Alfabetiza<strong>do</strong>r, marcan<strong>do</strong><br />

com um X o que seu aluno já<br />

consegue realizar, você po<strong>de</strong>rá<br />

traçar o perfil da sua turma e<br />

planejar práticas <strong>de</strong> ensino e<br />

ativida<strong>de</strong>s que os possibilitem<br />

avançar ainda mais em suas<br />

capacida<strong>de</strong>s e competências para


AUTO-AVALIAÇÃO DA LEITURA<br />

Aluno: ______________________________________________<br />

Ciclo: _________ Turma: __________ Turno: ______________<br />

<strong>Professor</strong>:___________________________________________<br />

Escola:______________________________________________<br />

1º BIMESTRE<br />

2º BIMESTRE<br />

<strong>3º</strong> BIMESTRE<br />

4º BIMESTRE<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

OBSERVAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE APROPRIAÇÃO DA LEITURA<br />

DEMONSTRO<br />

INTERESSE<br />

PELA LEITURA<br />

Preza<strong>do</strong> aluno, marque com as <strong>de</strong>vidas cores das legendas, o que você já<br />

consegue realizar e reflita sobre o que você <strong>de</strong>ve se empenhar mais para<br />

melhorar a cada dia sua leitura.<br />

Para o Alfabetiza<strong>do</strong>r: Se necessário, leia cada item junto com os alunos,<br />

levan<strong>do</strong>-os a refletirem sobre cada questão e orientan<strong>do</strong>-os a marcarem<br />

as respostas.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

TENHO CUIDADO<br />

COM O MATERIAL<br />

DE LEITURA<br />

CONSIGO<br />

LER SOZINHO?<br />

VERDE- SIM VERMELHO- NÃO AMARELO-<br />

TENHO QUE MELHORAR


FICHA DE AVALIAÇÃO PARA O CICLO DA ALFABETIZAÇÃO<br />

Conhecimentos e capacida<strong>de</strong>s a serem atingi<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> Ciclo da Alfabetização<br />

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------<br />

Ficha <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> conhecimentos e capacida<strong>de</strong>s: Compreensão e valorização da cultura escrita<br />

Aluno________________________________________________________Ida<strong>de</strong>_____________________<br />

Escola_______________________________________________________ Alfabetiza<strong>do</strong>r_______________<br />

Nível <strong>do</strong> Ciclo_________________________________________________Turno_____________________<br />

Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação___________________________________________Data <strong>de</strong> registro_____________<br />

Conhecimentos e<br />

capacida<strong>de</strong>s avaliadas<br />

Situação da<br />

aprendizagem<br />

Demandas<br />

para o ensino<br />

Conhece, utiliza e valoriza os mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

produção e circulação da escrita na<br />

socieda<strong>de</strong><br />

I<strong>de</strong>ntifica textos em diversos espaços<br />

I<strong>de</strong>ntifica e utiliza porta<strong>do</strong>res em espaços<br />

escolares nos quais circulam textos (murais,<br />

jornais escolares, cartazes, quadros <strong>de</strong><br />

avisos entre outros)<br />

I<strong>de</strong>ntifica e utiliza livrarias, bancas e<br />

bibliotecas como locais <strong>de</strong> acesso a livros ,<br />

jornais e revistas, etc.<br />

Utiliza a biblioteca da escola e <strong>do</strong> bairro para<br />

manuseio e leitura <strong>de</strong> livros, jornais, revistas.<br />

Envolve-se na produção e organização <strong>de</strong><br />

espaços para realização <strong>de</strong> leituras, tais<br />

como canto <strong>de</strong> leitura, biblioteca <strong>de</strong> classe,<br />

jornais escolares<br />

Conhece os usos e funções sociais da<br />

língua escrita<br />

I<strong>de</strong>ntifica diversos suportes da escrita tais<br />

como livros, revistas, jornais, folhetos<br />

I<strong>de</strong>ntifica as finalida<strong>de</strong>s e funções da leitura<br />

<strong>de</strong> alguns textos a partir <strong>do</strong> exame <strong>de</strong> seus<br />

suportes<br />

Conhece os usos da escrita na cultura<br />

escolar<br />

I<strong>de</strong>ntifica as particularida<strong>de</strong>s físicas <strong>do</strong>s<br />

objetos <strong>de</strong> escrita presentes na escola<br />

(disposição e organização <strong>do</strong> texto escrito,<br />

tipo usual <strong>de</strong> letra, interação entre linguagem<br />

verbal e linguagens visuais, etc)<br />

Dispõe-se a ler, sozinho ou com colegas, as<br />

ativida<strong>de</strong>s escritas da escola, paran<strong>do</strong> para<br />

observar on<strong>de</strong> essas se encontram<br />

Não<br />

<strong>de</strong>senvolveu<br />

Introduzir<br />

conteú<strong>do</strong>s e<br />

ativida<strong>de</strong>s<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Em<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Trabalhar<br />

conteú<strong>do</strong>s e<br />

ativida<strong>de</strong>s<br />

Consolidada<br />

Avançar para<br />

novos<br />

conteú<strong>do</strong>s e<br />

ativida<strong>de</strong>s<br />

Observações quanto as<br />

dificulda<strong>de</strong>s específicas<br />

<strong>do</strong> aluno


ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Domina capacida<strong>de</strong>s necessárias ao uso Situação da Não <strong>de</strong>senvolveu Em<br />

da escrita no contexto escolar aprendizagem<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

Apresenta evidências <strong>de</strong> que apreen<strong>de</strong> a<br />

sequenciação <strong>do</strong> texto nas páginas <strong>de</strong> livros e<br />

ca<strong>de</strong>rnos<br />

Apresenta evidências <strong>de</strong> que apreen<strong>de</strong> os<br />

recursos <strong>de</strong> disposição <strong>do</strong> escrito nas páginas<br />

<strong>de</strong> livros e ca<strong>de</strong>rnos (margens, parágrafos,<br />

espaçamento entre partes, títulos)<br />

Lê e escreve observan<strong>do</strong> a sequenciação<br />

a<strong>de</strong>quada <strong>do</strong> texto nas páginas <strong>de</strong> livros e<br />

ca<strong>de</strong>rnos<br />

Lê e escreve inter-relacionan<strong>do</strong><br />

a<strong>de</strong>quadamente o escrito e as ilustrações nos<br />

livros e ca<strong>de</strong>rnos<br />

Lê e escreve observan<strong>do</strong> a disposição<br />

a<strong>de</strong>quada <strong>do</strong> escrito na página (margens,<br />

parágrafos, espaçamento entre as partes,<br />

títulos, cabeçalhos)<br />

Sabe usar indica<strong>do</strong>res editoriais (título, autor,<br />

editora, data <strong>de</strong> publicação)<br />

Sabe usar sumários ou índices para localizar<br />

informações <strong>de</strong>sejadas<br />

Apresenta conhecimentos básicos sobre a<br />

organização <strong>de</strong> textos no computa<strong>do</strong>r<br />

Sabe dar aos textos produzi<strong>do</strong>s apresentação<br />

a<strong>de</strong>quada ao suporte<br />

Evi<strong>de</strong>ncia capacida<strong>de</strong>s específicas<br />

relacionadas ao ato <strong>de</strong> escrever (uso<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> escrita, clareza<br />

e legibilida<strong>de</strong>)<br />

Outras observações <strong>do</strong> alfabetiza<strong>do</strong>r sobre<br />

competências e habilida<strong>de</strong>s da turma, <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com o perfil <strong>do</strong> grupo<br />

[Outras]:<br />

Consolidada


ROTEIRO DE PLANEJAMENTO<br />

HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

Alfabetiza<strong>do</strong>r,<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Para que haja coerência entre teoria e prática e você possa se organizar, sugerimos uma<br />

síntese para o ROTEIRO DE PLANEJAMENTO. <strong>Ano</strong>te nos quadros semanais as ativida<strong>de</strong>s<br />

selecionadas para trabalhar as capacida<strong>de</strong>s relativas ao <strong>de</strong>senvolvimento da oralida<strong>de</strong>,<br />

leitura, apropriação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> escrita e compreensão, produção e valorização da cultura<br />

escrita (consulte as práticas indicadas no GUIA). Registre ainda nomes <strong>de</strong> livros, revistas,<br />

sites ou softwares que serão utiliza<strong>do</strong>s.<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUART A-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

Preencha o quadro <strong>de</strong> roteiro <strong>de</strong> planejamento com as ativida<strong>de</strong>s relativas às<br />

capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da oralida<strong>de</strong>, leitura, apropriação <strong>do</strong> sistema<br />

<strong>de</strong> escrita e compreensão, produção e valorização da cultura escrita que queira<br />

<strong>de</strong>senvolver a cada dia.


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


HORÁRIOS<br />

INÍCIO<br />

RECREIO<br />

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Os quadros em que foram organizadas as capacida<strong>de</strong>s lingüísticas <strong>de</strong>stinam-se a<br />

instrumentalizar o alfabetiza<strong>do</strong>r na seleção <strong>de</strong> práticas pedagógicas. Preten<strong>de</strong>-se com<br />

isso que o alfabetiza<strong>do</strong>r alcance os objetivos <strong>do</strong> “Programa Alfabetização no Tempo<br />

Certo” fazen<strong>do</strong> com que to<strong>do</strong>s os alunos estejam len<strong>do</strong> e escreven<strong>do</strong> até os 8 anos.<br />

Os quadros auxiliam o alfabetiza<strong>do</strong>r dan<strong>do</strong>-lhe uma visão geral das práticas<br />

pedagógicas e das capacida<strong>de</strong>s a serem consolidadas. Auxiliam também no processo<br />

<strong>de</strong> acompanhamento da frequência <strong>de</strong> tais práticas e <strong>de</strong> suas avaliações processuais.<br />

A primeira coluna apresenta as CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS que<br />

os alunos <strong>de</strong>verão <strong>de</strong>senvolver durante o bimestre.<br />

A segunda coluna indica sugestões PRÁTICAS que possibilitarão ao<br />

alfabetiza<strong>do</strong>r visualizar a meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> trabalho, estabelecen<strong>do</strong> o que <strong>de</strong>ve ser<br />

ensina<strong>do</strong>.<br />

A terceira coluna, indica a FREQÜÊNCIA da ativida<strong>de</strong> a ser realizada,<br />

isto é, sugestão <strong>de</strong> quantas vezes o alfabetiza<strong>do</strong>r <strong>de</strong>verá inserir, em seu<br />

planejamento, as práticas pedagógicas indicadas para o alcance <strong>do</strong>s objetivos<br />

propostos.<br />

E finalmente, a coluna AVALIAÇÃO a p r e s e n t a a l g u m a s<br />

sugestões e estratégias para, caso seja necessário, fazer as intervenções frente às<br />

dificulda<strong>de</strong>s apresentadas pelos alunos durante o processo <strong>de</strong> alfabetização.<br />

O quadro, na horizontal, se dividirá em quatro eixos fundamentais para a alfabetização<br />

e letramento: <strong>de</strong>senvolvimento da oralida<strong>de</strong>, leitura, apropriação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong><br />

escrita, compreensão, produção e valorização da cultura escrita.<br />

Os eixos estão interliga<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>vem ser trabalha<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma simultânea,<br />

exercen<strong>do</strong> influência uns sobre os outros.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE<br />

É nesse momento que a escola po<strong>de</strong> cumprir um <strong>de</strong> seus papéis<br />

principais, o <strong>de</strong> ajudar o aluno a se <strong>de</strong>senvolver melhor neste<br />

mun<strong>do</strong>, <strong>do</strong>tan<strong>do</strong>-o <strong>do</strong>s instrumentos e recursos lingüísticos que lhe permitirão viver <strong>de</strong><br />

um mo<strong>do</strong> mais participativo e dinâmico na socieda<strong>de</strong>. Falar bem, tanto com a sintaxe<br />

a<strong>de</strong>quada quanto com uma estruturação lógica <strong>do</strong> pensamento, permitirá aos alunos<br />

maior inserção nos grupos sociais.<br />

Convivemos com diversas formas <strong>de</strong> expressão oral – a<br />

diversida<strong>de</strong> lingüística. É fundamental o respeito à<br />

diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação, conhecen<strong>do</strong> e aceitan<strong>do</strong> os<br />

dialetos e sotaques próprios <strong>de</strong> cada região.<br />

O mun<strong>do</strong> torna-se cada vez mais exigente, e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressão oral po<strong>de</strong><br />

contribuir para a valorização da pessoa.<br />

A oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> usar a fala em situações reais permite ao aluno <strong>de</strong>senvolver as<br />

competências necessárias para <strong>de</strong>cidir o que falar, como falar e a maneira mais correta<br />

<strong>de</strong> se expressar, bem como a<strong>de</strong>quar a fala às situações em que ocorre a comunicação.<br />

Na vida familiar e nos grupos da escola, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressão correta associada<br />

à abertura para o diálogo e à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escuta e argumentação po<strong>de</strong>m<br />

favorecer, entre outros, a harmonia nos relacionamentos.<br />

Para <strong>de</strong>senvolver a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> falar seja em rodas <strong>de</strong> conversas, em público, em<br />

sala <strong>de</strong> aula e se expressar em geral, o aluno precisa vivenciar esses momentos<br />

media<strong>do</strong>s pelo alfabetiza<strong>do</strong>r. Deve-se criar um ambiente, na sala <strong>de</strong> aula on<strong>de</strong> to<strong>do</strong>s<br />

tenham a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> expressar suas opiniões, sentimentos e <strong>de</strong>sejos, transmitir<br />

e receber mensagens, contar e inventar histórias.


LEITURA<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Pense nos diferentes mo<strong>do</strong>s em que a leitura po<strong>de</strong> acontecer,<br />

"<strong>de</strong>s<strong>de</strong> um recital público <strong>de</strong> poesia até uma consulta individual <strong>de</strong><br />

listas <strong>de</strong> preços ou <strong>de</strong> horários <strong>de</strong> ônibus” SMITH (1999). Num mun<strong>do</strong> on<strong>de</strong> a escrita é<br />

um meio importante na circulação <strong>de</strong> idéias, é fundamental a análise <strong>do</strong> ato <strong>de</strong> ler.<br />

"...Ler as letras <strong>de</strong> uma página é apenas um <strong>de</strong> seus poucos disfarces. O<br />

astrônomo len<strong>do</strong> um mapa <strong>de</strong> estrelas que não existem mais; o arquiteto<br />

japonês len<strong>do</strong> a terra sobre a qual será erguida uma casa, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a<br />

protegêla das forças malignas; o zoólogo len<strong>do</strong> os rastros <strong>de</strong> animais na<br />

floresta; o joga<strong>do</strong>r len<strong>do</strong> os gestos <strong>do</strong> parceiro antes <strong>de</strong> jogar a carta<br />

vence<strong>do</strong>ra; a dançarina len<strong>do</strong> as notações <strong>do</strong> coreógrafo e o público len<strong>do</strong> os<br />

movimentos da dançarina no palco; o tecelão len<strong>do</strong> o <strong>de</strong>senho intrinca<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

um tapete sen<strong>do</strong> teci<strong>do</strong>; o organista len<strong>do</strong> várias linhas musicais simultâneas<br />

orquestradas na página; os pais len<strong>do</strong> no rosto <strong>do</strong> bebê sinais <strong>de</strong> alegria,<br />

me<strong>do</strong> ou admiração; o adivinho chinês len<strong>do</strong> as marcas antigas na carapaça<br />

<strong>de</strong> uma tartaruga; o amante len<strong>do</strong> cegamente o corpo ama<strong>do</strong> à noite, sob os<br />

lençóis; o psiquiatra ajudan<strong>do</strong> os pacientes a ler seus sonhos perturba<strong>do</strong>res;<br />

o pesca<strong>do</strong>r havaiano len<strong>do</strong> as correntes <strong>do</strong> oceano ao mergulhar a mão na<br />

água; o agricultor len<strong>do</strong> o tempo no céu - to<strong>do</strong>s eles compartilham com os<br />

leitores <strong>de</strong> livros a arte <strong>de</strong> <strong>de</strong>cifrar e traduzir signos. Algumas <strong>de</strong>ssas leituras<br />

são coloridas pelo conhecimento <strong>de</strong> que a coisa lida foi criada para aquele<br />

propósito específico por outros seres humanos - a notação musical ou sinais<br />

<strong>de</strong> trânsito, por exemplo - ou pelos <strong>de</strong>uses - o casco da tartaruga, o céu à<br />

noite. Outras pertencem ao acaso." Alberto Manguel , 2002<br />

Ler, mais <strong>do</strong> que simplesmente <strong>de</strong>codificar, é atribuir senti<strong>do</strong>s, interpretar e criticar,<br />

esse é o nosso <strong>de</strong>safio. Enquanto os olhos passam pelas letras, que eles sejam mais<br />

<strong>do</strong> que olhos que conhecem as letras, as sílabas, as formas das palavras. A leitura <strong>do</strong>s<br />

gêneros textuais tais como fábulas, contos, relatos, causos populares, em geral<br />

sempre estiveram presentes no imaginário social, e servem <strong>de</strong> ponte entre a oralida<strong>de</strong><br />

e a escrita.<br />

No quadro em que estão organizadas as capacida<strong>de</strong>s haverá indicações <strong>de</strong> variadas<br />

maneiras <strong>de</strong> trabalhar com os porta<strong>do</strong>res textuais. O objetivo <strong>do</strong> quadro é apresentar<br />

sugestões meto<strong>do</strong>lógicas que envolvem a leitura e a utilização <strong>de</strong> diversos porta<strong>do</strong>res<br />

textuais que po<strong>de</strong>rão ser encontra<strong>do</strong>s em sua cida<strong>de</strong> nos out-<strong>do</strong>ors, nas placas com<br />

nomes das ruas, nas praças e comércios, na internet, por meio <strong>de</strong> listas com títulos <strong>do</strong>s<br />

livros da literatura infantil e outros que são fundamentais para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong><br />

leitor crítico e reflexivo.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO


APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

A apropriação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> escrita envolve a aquisição das regras que orientam a<br />

leitura e a escrita no sistema alfabético e o <strong>do</strong>mínio da ortografia da Língua<br />

Portuguesa.<br />

É necessário que a criança compreenda as diferenças entre a escrita alfabética e<br />

outras formas gráficas; compreenda convenções gráficas como a organização da<br />

escrita da esquerda para a direita na linha, <strong>de</strong> cima para baixo na página e a função <strong>do</strong>s<br />

espaços em branco; reconheça unida<strong>de</strong>s fonológicas como sílabas, rimas,<br />

terminações <strong>de</strong> palavras; i<strong>de</strong>ntifique as letras <strong>do</strong> alfabeto; <strong>do</strong>mine as relações entre<br />

grafema e fonema e as regularida<strong>de</strong>s e irregularida<strong>de</strong>s ortográficas.<br />

A apropriação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> escrita é um processo gradual que <strong>de</strong>manda sistematização e<br />

organização por parte <strong>do</strong> alfabetiza<strong>do</strong>r. É importante organizar o trabalho ten<strong>do</strong> em vista que<br />

cada criança tem seu próprio ritmo e por isso <strong>de</strong>verá ser respeitada e sempre estimulada a<br />

avançar. Há <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar também, que as capacida<strong>de</strong>s que envolvidas nesse eixo, muitas<br />

vezes po<strong>de</strong>rão não ser consolidadas no primeiro ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> e, por isso, precisarão<br />

ser retomadas nos anos posteriores.<br />

“Vivemos um momento histórico <strong>de</strong> renovação: pouco a pouco, vamos<br />

conseguin<strong>do</strong> que a língua ensinada na escola tenha propósitos e<br />

características semelhantes aos que a<strong>do</strong>tamos quan<strong>do</strong> lemos e escrevemos<br />

fora <strong>do</strong> ambiente escolar. Assim, sem abrir mão da leitura e produção <strong>de</strong><br />

textos como eixos orienta<strong>do</strong>res <strong>do</strong> trabalho com a língua, é preciso ensinar<br />

ortografia. E fazê-lo <strong>de</strong> uma maneira sistemática.”<br />

Artur Gomes <strong>de</strong> Morais


COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E<br />

VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

A criança ao entrar na escola já está, <strong>de</strong> algum mo<strong>do</strong>, inserida no mun<strong>do</strong> das letras por<br />

meio <strong>do</strong> contato com a televisão, reconhecen<strong>do</strong> rótulos, bulas, gibis, revistas,<br />

panfletos, contas <strong>de</strong> água e luz, etc. Esse contato faz com que os alunos compreendam<br />

os usos sociais da escrita, como funciona, e como utilizá-la em diferentes situações e,<br />

conseqüentemente, proporciona aprendizagem significativa. Esse é um <strong>do</strong>s eixos a<br />

serem trabalha<strong>do</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primeiros momentos <strong>do</strong> percurso da alfabetização e<br />

letramento.<br />

Ensinar a escrever requer conhecimento, sistematização e afeto. Ensinar uma criança<br />

a escrever é ensiná-la a produzir textos em uma situação contextualizada <strong>de</strong><br />

comunicação. Para escrever é necessário <strong>de</strong>senvolver estratégias <strong>de</strong> produção <strong>de</strong><br />

texto que envolvam: capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> discernir a situação e o tipo <strong>de</strong> texto que será<br />

produzi<strong>do</strong>; competências para selecionar entre varia<strong>do</strong>s textos aquele que mais<br />

convém à situação e i<strong>de</strong>ntificar suas principais características; e também<br />

competências lingüísticas (sintática, lexicais e ortográficas) para serem utilizadas nas<br />

produções <strong>do</strong>s textos.<br />

“Os alfabetiza<strong>do</strong>res <strong>de</strong>vem propiciar um encontro a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> entre as<br />

crianças e os textos. Se alguns alunos chegarem a serem escritores graças à<br />

intervenção escolar, a missão <strong>do</strong> professor estará cumprida. Caso isto não<br />

ocorra, é <strong>de</strong>ver da escola que to<strong>do</strong>s que egressem <strong>de</strong> suas aulas sejam<br />

pessoas que escrevem, isto é, sejam pessoas que, quan<strong>do</strong> necessário,<br />

possam valer-se da escrita com a<strong>de</strong>quação, tranqüilida<strong>de</strong> e autonomia.”<br />

Kaufman e Rodriguez<br />

É importante que cada criança compreenda a utilida<strong>de</strong> da escrita e o seu po<strong>de</strong>r, e que,<br />

por meio <strong>de</strong>la é possível se expressar <strong>de</strong> forma a resolver conflitos, convocar e<br />

convidar pessoas para diversos eventos, inventar histórias, fazer rir e chorar.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Participar das interações cotidianas em<br />

sala <strong>de</strong> aula:<br />

- escutan<strong>do</strong> com atenção e compreensão;<br />

- respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> às questões propostas<br />

pelo alfabetiza<strong>do</strong>r;<br />

- expon<strong>do</strong> opiniões nos <strong>de</strong>bates com os<br />

colegas e com o alfabetiza<strong>do</strong>r.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Propor ativida<strong>de</strong>s em grupo em que a<br />

discussão e a troca <strong>de</strong> idéias sejam recursos<br />

utiliza<strong>do</strong>s para a resolução <strong>de</strong> problemas.<br />

• Organizar a rotina diária com os alunos<br />

no início da aula.<br />

• Decidir coletivamente sobre assuntos <strong>de</strong><br />

interesse comum.<br />

• Propor produções coletivas <strong>de</strong> textos.<br />

• Incentivar o planejamento coletivo sobre<br />

festas, torneios esportivos e outros eventos.<br />

• Discutir com os alunos sobre varia<strong>do</strong>s<br />

temas, livros, filmes, etc, dan<strong>do</strong> relevância<br />

ao que dizem e estimulan<strong>do</strong>-os a se<br />

ouvirem.<br />

Semanal<br />

Diária<br />

Diária<br />

Semanal<br />

Quan<strong>do</strong> necessário<br />

Semanal<br />

• Concomitantemente a to<strong>do</strong>s os outros<br />

trabalhos realiza<strong>do</strong>s na alfabetização, a<br />

oralida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser avaliada num processo<br />

contínuo, observan<strong>do</strong>-se todas as situações<br />

em que ela se evi<strong>de</strong>ncia. Observar<br />

se o aluno:<br />

- mostra-se interessa<strong>do</strong> e gentil durante<br />

as conversas;<br />

- aguarda o momento oportuno para falar;<br />

- expressa-se com clareza, se fazen<strong>do</strong><br />

enten<strong>de</strong>r;<br />

- preocupa-se em usar a linguagem correta;<br />

- é capaz <strong>de</strong> avaliar seu comportamento<br />

durante as conversas;<br />

- participa ativamente <strong>do</strong>s planejamentos<br />

e avaliações das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> classe?<br />

(São úteis suas sugestões? São aceitas<br />

pelo grupo?)


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Respeitar a diversida<strong>de</strong> das formas <strong>de</strong><br />

expressão oral manifestas por colegas,<br />

professores e funcionários da escola,<br />

bem como por pessoas da comunida<strong>de</strong><br />

extra-escolar.<br />

• Usar a língua falada em diferentes situações<br />

escolares, buscan<strong>do</strong> empregar a<br />

varieda<strong>de</strong> lingüística a<strong>de</strong>quada.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Expor, argumentar e estimular o respeito<br />

mútuo entre os alunos e alfabetiza<strong>do</strong>res<br />

e, ao mesmo tempo, assumir uma atitu<strong>de</strong><br />

respeitosa diante <strong>do</strong>s alunos.<br />

• Promover discussões sobre as formas<br />

<strong>de</strong> expressão e comunicação <strong>de</strong> outras<br />

comunida<strong>de</strong>s, como por exemplo, as pessoas<br />

que moram na zona rural. Os cordéis<br />

trabalham bem isso com linguagem<br />

específica e peculiar.<br />

• Estimular os alunos a relatarem casos<br />

da vida cotidiana: contar o que fizeram no<br />

fim <strong>de</strong> semana, ou sobre as férias, a brinca<strong>de</strong>ira<br />

<strong>do</strong> recreio, etc. Nestes momentos<br />

o aluno <strong>de</strong>verá utilizar-se da linguagem<br />

coloquial, cotidiana.<br />

• Propor aos alunos que:<br />

- relatem o resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> trabalhos<br />

individuais ou em grupo.<br />

Diária<br />

Quan<strong>do</strong> trabalhar com cordéis<br />

Diária<br />

Sempre que realizarem um trabalho importante<br />

ou lerem uma história, etc.<br />

• Observar se os alunos: -<br />

- se ouvem mutuamente;<br />

- se relevam e consi<strong>de</strong>ram o que o outro<br />

fala;<br />

- se enten<strong>de</strong>m a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formas <strong>de</strong><br />

comunicação e expressão.<br />

• Observar se o aluno:<br />

- seleciona entre suas experiências as<br />

mais interessantes para apresentar à<br />

classe;<br />

- se expressa com <strong>de</strong>senvoltura, buscan<strong>do</strong><br />

diversas formas <strong>de</strong> linguagens e <strong>de</strong><br />

expressão;<br />

- <strong>de</strong>sperta o interesse da classe, expon<strong>do</strong><br />

suas idéias com vivacida<strong>de</strong> e clareza;<br />

- respon<strong>de</strong> as perguntas feitas.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Falem o que enten<strong>de</strong>ram <strong>do</strong>s textos trabalha<strong>do</strong>s.<br />

Nesse momento o aluno <strong>de</strong>verá<br />

ser estimula<strong>do</strong>, a partir <strong>do</strong> exemplo <strong>do</strong><br />

alfabetiza<strong>do</strong>r, a utilizar-se da linguagem<br />

formal, ou seja, mais bem cuidada.<br />

• Solicitar que os alunos transmitam avisos<br />

ou reca<strong>do</strong>s para o alfabetiza<strong>do</strong>r ou<br />

para os alunos <strong>de</strong> outras turmas.<br />

• Propor dramatização <strong>de</strong> histórias trabalhadas<br />

ou criadas pelo grupo.<br />

• Realizar com os alunos ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

livre expressão (<strong>de</strong>senho, pintura, mo<strong>de</strong>lagem,<br />

recorte, escultura) em que eles<br />

<strong>de</strong>verão fazer comentários sobre os trabalhos<br />

realiza<strong>do</strong>s.<br />

Sempre que se fizer necessário<br />

Mensal<br />

Quinzenal<br />

• Observar se o aluno transmite integralmente<br />

um reca<strong>do</strong>; tem uma atitu<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sembaraçada e cortês ao receber e<br />

transmitir reca<strong>do</strong>s.<br />

• Observar se o aluno é capaz <strong>de</strong> transpor<br />

para a linguagem coloquial os textos das<br />

histórias que serão dramatizadas.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE<br />

EIXOS<br />

DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Planejar a fala em situações formais.<br />

• Realizar com pertinência tarefas cujo <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong>penda <strong>de</strong> escuta atenta<br />

e compreensão.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Elaborar coletivamente o texto produzi<strong>do</strong><br />

pelos alunos que será li<strong>do</strong> no dia <strong>do</strong> Sarau<br />

<strong>de</strong> apresentação <strong>do</strong>s Cordéis. Se em sua<br />

região há alguém que escreve ou <strong>de</strong>clamas<br />

cordéis, proponha que os alunos entrevistem<br />

essa pessoa. Elaborem as perguntas<br />

que serão feitas. Pensem em comvão<br />

convidar essa pessoa para a entrevista,<br />

se será necessário escrever uma carta,<br />

etc.<br />

• Ler em voz alta textos diversos, <strong>de</strong><br />

cuja compreensão <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá a realizalção<br />

<strong>de</strong> tarefas como: fazer um resumo, respon<strong>de</strong>r<br />

um questionário, jogar <strong>de</strong>termina<strong>do</strong><br />

jogo, etc.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Mensal<br />

Diária<br />

• Observar se o aluno tem idéias pertinentes<br />

para o texto <strong>de</strong> apresentação <strong>do</strong><br />

sarau.<br />

• Observar, durante a apresentação, se<br />

algum aluno <strong>de</strong>monstra timi<strong>de</strong>z excessiva<br />

que o impeça <strong>de</strong> expressar em público<br />

e como ele interage com os colegas.<br />

• Observar se o aluno:<br />

- ouve atentamente a história, durante<br />

to<strong>do</strong> o tempo;<br />

- <strong>de</strong>monstra compreensão <strong>do</strong>s fatos da<br />

história ouvida;<br />

- <strong>de</strong>monstra interesse em realizar ativida<strong>de</strong>s<br />

relacionadas com a história ouvida.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

LEITURA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Valorizar a leitura como fonte <strong>de</strong> prazer<br />

e entretenimento.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Oferecer aos alunos textos varia<strong>do</strong>s e<br />

<strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong>. Fa zer leitura em voz<br />

alta com entonação, como bom leitor e,<br />

em outros momentos, propor leitura indi -<br />

vidual e silenciosa. É necessário que se<br />

faça um combina<strong>do</strong> previamente com<br />

a turma <strong>do</strong> que <strong>de</strong>ve ser cumpri<strong>do</strong> nos<br />

horários reserva<strong>do</strong>s à leitura, com: silêncio,<br />

atenção e concentração.<br />

• Propor <strong>de</strong>senho, pintura ou mo<strong>de</strong>lagem<br />

basea<strong>do</strong>s na interpretação <strong>do</strong> texto.<br />

• Explorar capas <strong>de</strong> livros, títulos e imagens<br />

aliadas ao texto verbal. Assistir ao<br />

filme “Os Saltimbancos Trapalhões”. Ler,<br />

antes <strong>de</strong> iniciar a sessão, a sinopse <strong>do</strong> filme<br />

na caixa <strong>do</strong> DVD ou outro.<br />

• Montar um acervo <strong>de</strong> contos e cordéis<br />

(os que forem trabalha<strong>do</strong>s em sala <strong>de</strong><br />

aula e os que os alunos trouxerem como<br />

contribuição) e dispor <strong>de</strong> momentos <strong>de</strong><br />

leitura.<br />

Diária<br />

Quinzenal<br />

Uma aula nesse primeiro bimestre<br />

Semanal<br />

• Consi<strong>de</strong>rar nos momentos <strong>de</strong> leitura, se<br />

os alunos:<br />

- lêem textos inteiros;<br />

- apresentam uma atitu<strong>de</strong> autônoma<br />

<strong>de</strong> leitura (questionamento, construção<br />

<strong>de</strong> um senti<strong>do</strong> pertinente <strong>do</strong> texto, levantamento<br />

<strong>de</strong> hipóteses, atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> ler ou<br />

contar a um colega sobre o texto li<strong>do</strong>);<br />

• Observar o interesse <strong>do</strong>s alunos:<br />

- em acessar o acervo da biblioteca <strong>de</strong><br />

sala ou da escola;<br />

- na leitura <strong>do</strong>s textos e comentários com<br />

os colegas.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

LEITURA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• I<strong>de</strong>ntificar finalida<strong>de</strong>s e funções da<br />

leitura, em função <strong>do</strong> reconhecimento <strong>do</strong><br />

suporte, <strong>do</strong> gênero e da contextualização<br />

<strong>do</strong> texto.<br />

• Realizar compreensão global <strong>do</strong> texto.<br />

• Antecipar conteú<strong>do</strong>s <strong>de</strong> textos a serem<br />

li<strong>do</strong>s em função <strong>do</strong> reconhecimento <strong>de</strong><br />

seu suporte, seu gênero e sua contextualização.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Estimular os alunos a questionarem<br />

antes da leitura qual o gênero textual<br />

(contos <strong>de</strong> fadas, cordéis, jornal, revista,<br />

etc.) e para que ele serve. Nesse bimestre,<br />

daremos maior ênfase aos contos <strong>de</strong><br />

fadas e cordéis.<br />

• Antes <strong>de</strong> começar a leitura, questione o<br />

texto em voz alta para que os alunos reflitam<br />

e respondam: se contém imagem, se<br />

há en<strong>de</strong>reço <strong>de</strong> alguém, qual é o tipo <strong>de</strong><br />

texto que irão ler e para que ele serve.<br />

• Discutir com os alunos sobre a noção <strong>de</strong><br />

contexto <strong>do</strong> texto: Por que vias concretas<br />

ele chegou às mãos <strong>do</strong>s leitores? Foi a<br />

professora quem trouxe? Foi o aluno? Ou<br />

foi proposto pela bibliotecária?... Esse texto<br />

é extraí<strong>do</strong> <strong>de</strong> um escrito complexo (jornal,<br />

revista, livros <strong>de</strong> contos ou poemas,<br />

antologia, etc.)? Ou é autônomo (carta,<br />

cartaz, panfleto, etc.)?<br />

Diária<br />

Diária<br />

• Observar se os alunos estão assimilan<strong>do</strong><br />

a importância <strong>de</strong> investigar e questionar<br />

um texto antes mesmo <strong>de</strong> lê-lo. Essa<br />

atitu<strong>de</strong> influi no entendimento da leitura<br />

que fará, bem como na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suas<br />

próprias produções <strong>de</strong> textos.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

LEITURA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Discutir sobre o autor, sobre o <strong>de</strong>sti-natário<br />

(quem está len<strong>do</strong>), quais as intenções<br />

<strong>do</strong> texto, meta e o que está em<br />

jogo no texto: preten<strong>de</strong>-se ven<strong>de</strong>r alguma<br />

coisa, convencer o leitor sobre algo, contar<br />

uma história, comunicar um evento?<br />

• Estimular os alunos a observarem sempre<br />

as escolhas <strong>do</strong> autor, a forma como<br />

o autor <strong>de</strong>screve pessoas, tempos e lugares,<br />

suas marcas, conectores e a pontuação<br />

<strong>do</strong> texto.<br />

• Conectores gramaticais são expressões<br />

que ligam palavras e frases em um texto.<br />

Quan<strong>do</strong> o aluno compreen<strong>de</strong> o uso <strong>do</strong>s<br />

conectores ele tem maior possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

compreen<strong>de</strong>r globalmente o texto, pois os<br />

conectores permitem maior coesão<br />

textual. Tipos <strong>de</strong> conectores: além disso,<br />

naturalmente, certamente, porém, ao contrário,<br />

talvez, por causa <strong>de</strong>, naquele lugar,<br />

fnalmente, entre outros...<br />

Diária<br />

Diária


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

LEITURA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Levantar e confirmar hipóteses relativas<br />

ao conteú<strong>do</strong> <strong>do</strong> texto que está sen<strong>do</strong><br />

li<strong>do</strong>.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Faça leitura em voz alta <strong>de</strong> um conto <strong>de</strong><br />

fada ou <strong>de</strong> outro gênero textual, interronpen<strong>do</strong>-a<br />

e perguntan<strong>do</strong> aos alunos o que<br />

eles acham que vai acontecer, como o<br />

o texto vai prosseguir, e por que pensam<br />

assim (a partir <strong>de</strong> que elementos textuais<br />

têm essa opinião).<br />

• Faça um cartaz, por exemplo, <strong>do</strong> conto <strong>de</strong><br />

fadas “A pequena ven<strong>de</strong><strong>do</strong>ra <strong>de</strong> fósforos”.<br />

Coloque palavras e imagens sobre esse<br />

conto, título, etc, em tamanho gran<strong>de</strong>.<br />

Depois cubra, uma por uma, as palavras<br />

e as imagens. Vá revelan<strong>do</strong> as “janelas”<br />

que cobrem essas palavras e imagens e<br />

fornecen<strong>do</strong>, a cada vez, um elemento que<br />

permita fazer e ajustar hipóteses sobre<br />

o texto <strong>do</strong> cartaz.<br />

Não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser em todas as<br />

leituras.<br />

Uma aula no primeiro bimestre<br />

• Observar se os alunos têm hipóteses<br />

interpretativas, se são capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir<br />

pormenores numa leitura dirigida em<br />

voz alta pelo alfabetiza<strong>do</strong>r.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

LEITURA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Reconhecer o gênero textual <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l<br />

e <strong>do</strong> conto <strong>de</strong> fadas.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Apresentar outros poemas e comparálos<br />

com o cor<strong>de</strong>l, levantan<strong>do</strong> diferenças<br />

e características <strong>de</strong> cada um. O cor<strong>de</strong>l é<br />

um poema, mas nem to<strong>do</strong> poema é um<br />

cor<strong>de</strong>l. Fazer o mesmo com os contos <strong>de</strong><br />

fadas e outras histórias. O conto <strong>de</strong> fadas<br />

se caracteriza pela magia, encantamento<br />

e fantasia. Uma história po<strong>de</strong> começar<br />

com Era uma vez... e não ser um conto<br />

<strong>de</strong> fadas.<br />

• Solicitar aos alunos uma visita à bibli -<br />

oteca ou ao laboratório <strong>de</strong> informática para<br />

pesquisarem sobre contos <strong>de</strong> fadas e<br />

cordéis. Utilizar esses materiais para leitura,<br />

anotações importantes, confecção <strong>de</strong><br />

murais, etc. Discutir as características <strong>do</strong>s<br />

gêneros. Verificar no Guia comentários<br />

sobre os gêneros, dicas <strong>de</strong> livros e sites<br />

para pesquisa.<br />

Duas aulas para cada gênero.<br />

Diária<br />

• Observar o envolvimento, a sedução e a<br />

apropriação pelo aluno <strong>do</strong>s gêneros propostos.<br />

• Observar se o aluno:<br />

- <strong>de</strong>monstra maior interesse pela literatura<br />

<strong>de</strong> cordéis e <strong>de</strong> contos <strong>de</strong> fadas;<br />

- distingue a realida<strong>de</strong> da fantasia;<br />

- diferencia poemas, cordéis, histórias e<br />

contos <strong>de</strong> fadas.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

LEITURA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Buscar pistas textuais, intertextuais e<br />

contextuais para ler nas entrelinhas (fazer<br />

inferências), amplian<strong>do</strong> a compreensão.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Apresentar para a turma a meta<strong>de</strong> apenas<br />

<strong>do</strong> conto <strong>de</strong> fadas “ A pequena ven<strong>de</strong><strong>do</strong>ra<br />

<strong>de</strong> fósforos”. Depois proponha a<br />

leitura em voz alta por um ou mais <strong>de</strong> um<br />

aluno (cada um lê um parágrafo). Depois<br />

propor ativida<strong>de</strong>s em que os alunos i<strong>de</strong>ntifiquem<br />

componentes <strong>do</strong> texto como:<br />

- diminutivos;<br />

- tempo verbal;<br />

- gíria, linguagem coloquial, ou linguagem<br />

culta;<br />

- frases curtas ou mais longas;<br />

- recursos expressivos e literários como<br />

rimas, linguagem figurada, jogos <strong>de</strong> palavras,<br />

etc.<br />

- formatos gráficos e ilustrações.<br />

• Propor “adivinhar” o fim da história.<br />

• Fazer o mesmo com o conto “Os músicos<br />

<strong>de</strong> Bremen” e “adivinhar” o que vai acontecer<br />

com <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> personagem.<br />

Sempre que se fizer a leitura <strong>de</strong> um texto<br />

Sempre que se fizer a leitura <strong>de</strong> um texto<br />

Não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser em todas as<br />

leituras<br />

• Criar instrumentos <strong>de</strong> avaliação, como<br />

um ca<strong>de</strong>rno, ficha, ou pasta, on<strong>de</strong> possa,<br />

ao final <strong>de</strong> cada trabalho <strong>de</strong> leitura, anotar<br />

as observações tanto da turma como<br />

<strong>de</strong> cada um <strong>do</strong>s alunos. Avaliar, também,<br />

as ativida<strong>de</strong>s que foram propostas e sua<br />

pertinência. Verifique se é necessário alguma<br />

modificação ou acréscimo. Os leitores<br />

ainda muito <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> processo<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>codifcação precisarão mais da<br />

orientação <strong>do</strong> alfabetiza<strong>do</strong>r para realizar<br />

inferências.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

LEITURA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Avaliar afetivamente o texto, fazer ex-trapolações.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Propor que os alunos leiam textos,<br />

relacionan<strong>do</strong>-os a outros, a outras informações<br />

e a leitura da realida<strong>de</strong>. Exemplo,<br />

ler o conto <strong>de</strong> fadas “Os Músicos <strong>de</strong> Bremen”<br />

e relacioná-lo com o texto informativo<br />

sobre a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bremen e com a sinopse<br />

da peça teatral “Os Saltimbancos”.<br />

• Apresentar os artigos <strong>do</strong> Estatuto da<br />

Criança e <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescente proposto em<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> Guia. Buscar outros textos<br />

sobre o mesmo tema. Discutir com os alunos<br />

o Estatuto. Dividir a turma em grupos<br />

para que cada grupo elabore um texto<br />

sobre <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> artigo e o apresente<br />

para a classe.<br />

• Estimular os alunos a partilharem sua<br />

emoção com os colegas, avalian<strong>do</strong> e comentan<strong>do</strong><br />

afetivamente o que leram.F a -<br />

zer extrapolações, isto é, projetar o senti<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> texto para outras vivências, outras<br />

realida<strong>de</strong>s.<br />

• Após ler a “A pequena ven<strong>de</strong><strong>do</strong>ra <strong>de</strong><br />

fósforos”, <strong>de</strong>ixar que os alunos o avaliem<br />

afetivamente. Por exemplo, <strong>de</strong>ixar<br />

que relatem sobre alguma criança que<br />

conhecem ou que já viram, trabalhan<strong>do</strong><br />

sobre alguma reportagem a respeito da<br />

exploração <strong>do</strong> trabalho infantil, etc.<br />

Quinzenal<br />

Quan<strong>do</strong> realizarem a primeira leitura <strong>do</strong>s<br />

contos e <strong>do</strong>s cordéis.<br />

Quan<strong>do</strong> realizarem a primeira leitura <strong>do</strong>s<br />

contos e <strong>do</strong>s cordéis.<br />

• Observar se os alunos são capazes <strong>de</strong><br />

fazer extrapolações pertinentes e auxiliá-los<br />

se necessário, durante a discussão e o<br />

<strong>de</strong>bate sobre o texto.<br />

• É importante para o aprendiza<strong>do</strong> afetivo<br />

e atitudinal, <strong>de</strong>scobrir que as coisas que<br />

se lêem nos textos po<strong>de</strong>m fazer parte da<br />

nossa vida, po<strong>de</strong>m ter utilida<strong>de</strong> e relevância<br />

para nós.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

LEITURA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Ler oralmente com f luência e expressivida<strong>de</strong><br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Propor aos alunos:<br />

- fazer leitura silenciosa <strong>do</strong> texto;<br />

- fazer leitura em voz alta, com ritmo e<br />

expressivida<strong>de</strong>, pelo prazer <strong>de</strong> sentir-se<br />

participante <strong>do</strong> texto – como um narra<strong>do</strong>r,<br />

como um repórter que trabalha na rádio<br />

ou na televisão (nunca como castigo<br />

porque não estavam prestan<strong>do</strong> atenção<br />

na aula).<br />

Semanal • Observar se os alunos compreen<strong>de</strong>m a<br />

leitura feita e se são capazes <strong>de</strong> fazer<br />

uma leitura oral <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Dominar as relações entre grafemas e<br />

fonemas (regularida<strong>de</strong>s e irregularida<strong>de</strong>s<br />

ortográficas):<br />

- reconhecer unida<strong>de</strong>s fonológicas como<br />

sílabas, rimas, terminações <strong>de</strong> palavras,<br />

etc.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Realizar ativida<strong>de</strong>s em que os alunos<br />

discriminem palavras com grafas seme -<br />

lhantes.<br />

• Propor que escolham entre duas grafas<br />

semelhantes a que convém mais num<br />

<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> contexto: a menina chove/<br />

chora; o sol brilha/trilha; feixe/peixe <strong>de</strong><br />

fósforo, a menina é bala/bela; etc.<br />

• Realizar ativida<strong>de</strong>s em que os alunos<br />

escrevam a sílaba que falta no início, na meta<strong>de</strong><br />

ou no fim <strong>de</strong> palavras conhecidas.<br />

• Propor ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> caçar os grafemas<br />

intrusos no início, na meta<strong>de</strong> ou no fim <strong>de</strong><br />

palavras conhecidas.<br />

• Propor a seguinte ativida<strong>de</strong>: fazer duas<br />

listas <strong>de</strong> palavras separadas em duas<br />

partes (<strong>de</strong> um la<strong>do</strong> da lista uma parte da<br />

palavra e <strong>do</strong> outro la<strong>do</strong> a outra meta<strong>de</strong> da<br />

palavra) e ligar as duas partes da palavra.<br />

Duas vezes por semana<br />

Quinzenal<br />

Semanal<br />

Semanal<br />

Mensal<br />

• Utilizar-se bastante da auto avaliação.<br />

• Fazer <strong>de</strong>la um hábito, uma prática natural<br />

em sala <strong>de</strong> aula, para que o aluno seja<br />

estimula<strong>do</strong> a apresentar cada vez mais,<br />

um trabalho bem elabora<strong>do</strong>, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte,<br />

capaz <strong>de</strong> avaliar suas próprias produções.<br />

• Estar atento às maiores dificulda<strong>de</strong>s<br />

que <strong>de</strong>verão ser retomadas.<br />

• Concomitante, contínua e interativa,<br />

a avaliação <strong>de</strong>ve ser utilizada durante<br />

to<strong>do</strong> o processo <strong>de</strong> aprendizagem. Nunca<br />

como punição ou premiação, nem simples<br />

classificação ou constatação <strong>de</strong> erros<br />

e acertos. A avaliação <strong>de</strong>ve sim, ter<br />

uma função diagnóstica, num processo<br />

dialético.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Propor a seguinte ativida<strong>de</strong>: classificar<br />

as palavras conhecidas que começam<br />

com:<br />

- uma mesma letra;<br />

- duas letras iguais;<br />

- três letras iguais; etc.<br />

• Realizar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> combinações <strong>de</strong><br />

grafemas problemáticos, sobretu<strong>do</strong> quan<strong>do</strong><br />

encontradas em palavras pouco familiares.<br />

• Treinar primeiro as palavras conhecidas,<br />

numa lista <strong>de</strong> palavras ou numa série <strong>de</strong><br />

frases, corrigir os “erros” como: guorila,<br />

gibóia, jirafa, Eu gosto <strong>de</strong> mourangos,<br />

Maria tem cabelos lizos, etc, e justifcar<br />

as correções.<br />

• Realizar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> rimas<br />

com os alunos:<br />

- aproveitar os cordéis e propor que os<br />

alunos escrevam palavras que rimem, até<br />

conseguirem chegar a três ou quatro versos.<br />

Quinzenal<br />

Quinzenal<br />

Duas aulas<br />

- utilizar-se bastante da auto avaliação;<br />

- fazer <strong>de</strong>la um hábito, uma prática natural<br />

em sala <strong>de</strong> aula, para que o aluno seja<br />

estimula<strong>do</strong> a apresentar cada vez mais,<br />

um trabalho bem elabora<strong>do</strong>,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, capaz <strong>de</strong> avaliar suas próprias<br />

produções.<br />

• Esteja atento às maiores difculda<strong>de</strong>s<br />

que <strong>de</strong>verão ser retomadas.<br />

• Concomitante, contínua e interativa. A<br />

avaliação <strong>de</strong>ve ser utilizada durante to<strong>do</strong> o<br />

processo <strong>de</strong> aprendizagem. Nunca como<br />

punição ou premiação, nem simples classificação<br />

ou constatação <strong>de</strong> erros e acertos.<br />

A avaliação <strong>de</strong>ve sim, ter uma função<br />

diagnóstica, num processo dialético.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• compor um pequeno cor<strong>de</strong>l que po<strong>de</strong>rá<br />

ser apresenta<strong>do</strong> às outras turmas e aos<br />

pais.<br />

• Escrever com o “corretor ortográfico”<br />

aciona<strong>do</strong>, caso tenham acesso ao computa<strong>do</strong>r,<br />

e observar as palavras que aparecem<br />

sublinhadas <strong>de</strong> vermelho (estão em<br />

<strong>de</strong>sacor<strong>do</strong> com as regras ortográfcas). Os<br />

alunos então, <strong>de</strong>verão corrigir o erro.<br />

Atenção! É imprescindível o acompanhamento<br />

<strong>do</strong> alfabetiza<strong>do</strong>r, porque o computata<strong>do</strong>r<br />

po<strong>de</strong> sublinhar palavras simplesmente<br />

não constam <strong>de</strong> seu dicionário, ou porque<br />

uma palavra po<strong>de</strong> ser escrita <strong>de</strong> duas<br />

formas diferentes, como por exemplo:<br />

‘cesta’ e ‘sexta’.<br />

Semanal<br />

Semanal<br />

Quinzenal<br />

• Concomitante, contínua e interativa.<br />

A avaliação <strong>de</strong>ve ser utilizada durante<br />

to<strong>do</strong> o processo <strong>de</strong> aprendizagem. Nunca<br />

como punição ou premiação, nem<br />

simples classificação ou constatação <strong>de</strong><br />

erros e acertos. A avaliação <strong>de</strong>ve sim, ter<br />

uma função diagnóstica, num processo<br />

dialético:<br />

- utilizar-se bastante da auto avaliação;<br />

- fazer <strong>de</strong>la um hábito, uma prática natural<br />

em sala <strong>de</strong> aula, para que o aluno seja<br />

estimula<strong>do</strong> a apresentar cada vez mais,<br />

um trabalho bem elabora<strong>do</strong>, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte,<br />

capaz <strong>de</strong> avaliar suas próprias produções.<br />

Esteja atento às maiores dificulda<strong>de</strong>s<br />

que <strong>de</strong>verão ser retomadas.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Dominar as relações entre grafemas e<br />

fonemas (regularida<strong>de</strong>s e irregularida<strong>de</strong>s<br />

ortográfcas):<br />

- analisar combinações significantes constituídas<br />

por prefixos (in, im, re, etc);<br />

- e sufixos (or, ante, eiro, ada, etc).<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Realizar ativida<strong>de</strong>s para reconhecer e<br />

marcar os prefixos: in – im – <strong>de</strong> – re –<br />

para – super<br />

• Classificar palavras como importante,<br />

impossível, impaciente, repor, registro, refazer,<br />

re<strong>de</strong>moinho, etc. em duas colunas,<br />

<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o valor <strong>do</strong> prefixo im e re.<br />

• Realizar ativida<strong>de</strong>s para localizar sufixos<br />

freqüentes: mente, eiro, ada, or, etc.<br />

ou discriminar sílabas finais semelhantes.<br />

• Classificar as palavras em colunas:<br />

- eiro: carroceiro, cozinheiro<br />

- or: trabalha<strong>do</strong>r, ama<strong>do</strong>r<br />

- ada: palhaçada, namorada<br />

Semanal<br />

Semanal<br />

• Observar se o aluno usa e compreen<strong>de</strong><br />

os prefixos e sufixos.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

Dominar as relações entre grafemas e<br />

fonemas (regularida<strong>de</strong>s e irregularida<strong>de</strong>s<br />

ortográficas):<br />

- analisar vários grafemas para um som<br />

(s, z, ss, ç, etc);<br />

- analisar letras L e R, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> consoantes<br />

(encontros consonantais);<br />

- analisar letra L no final da palavra;<br />

- analisar os “casamentos” comuns (br, cr,<br />

gl, ar, or, ir, etc).<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Realizar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> retirar <strong>de</strong> textos<br />

palavras que tenham a letra /s/ com o som<br />

/z/ entre as vogais. Palavras com /ss/, /ç/,<br />

etc. Escrever outras palavras que conheçam<br />

e fazer coleção <strong>de</strong>ssas palavras. Afixar<br />

algumas no mural <strong>de</strong> sala, escrever<br />

frases utilizan<strong>do</strong> essas palavras.<br />

• Propor ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>:<br />

- palavras cruzadas;<br />

- bingo, <strong>do</strong>minó, etc.<br />

- dita<strong>do</strong>;<br />

- consulta ao dicionário;<br />

- i<strong>de</strong>ntificação, escrita, coleta e coleção<br />

<strong>de</strong> palavras com letra /L/ e /R/ <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

consoantes.<br />

• Apresentar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> organizar as<br />

palavras em or<strong>de</strong>m alfabética.<br />

• Recortes/colagem <strong>de</strong> palavras <strong>de</strong> acor<br />

<strong>do</strong> com a capacida<strong>de</strong> que se preten<strong>de</strong><br />

consolidar<br />

Semanal<br />

Semanal<br />

Semanal<br />

Quinzenal<br />

Semanal<br />

Quinzenal<br />

Semanal<br />

• Observar os momentos <strong>de</strong> interação<br />

<strong>do</strong> aluno com esses objetos <strong>de</strong> ensino e<br />

como ele está construin<strong>do</strong> os conceitos<br />

constitutivos <strong>de</strong>sses para redirecionaro<br />

ensino.<br />

• Investigar e oferecer novas oportunida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> aprendizagem e novas estratégias<br />

<strong>de</strong> ensino.<br />

• Observar se os alunos estão compreen<strong>de</strong>n<strong>do</strong><br />

a varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> sons que uma mesma<br />

letra representa.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Analisar o que a pontuação e letras maiúsculas<br />

<strong>do</strong> texto traduzem.<br />

• Pontuar convenientemente um texto.<br />

• Analisar o tempo verbal <strong>do</strong>s textos.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Propor ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> “brinca<strong>de</strong>ira” com<br />

os grupos /gu/ e /qu/: reescrever um texto<br />

em que apareçam palavras <strong>do</strong>s grupos<br />

qu e gu, mudan<strong>do</strong> a letra seguinte, por<br />

exemplo:<br />

- quero/quan<strong>do</strong><br />

- guerra/guaraná<br />

Desta forma, o texto ficará engraça<strong>do</strong> ao<br />

mudar o senti<strong>do</strong>.<br />

• Propor:<br />

- ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar os tipos <strong>de</strong> texto<br />

pela sua pontuação:os textos com ou sem<br />

pontuação; as localizações <strong>de</strong> maiúsculas;<br />

uso <strong>do</strong> travessão;<br />

- pontuação <strong>de</strong> frases escritas ou faladas<br />

em que o aluno i<strong>de</strong>ntifique o tempo verbal<br />

<strong>do</strong>s textos (passa<strong>do</strong> – presente – futuro).<br />

Mensal<br />

Quinzenal<br />

Quinzenal<br />

Quinzenal<br />

• Observar os momentos <strong>de</strong> interação<br />

<strong>do</strong> aluno com esses objetos <strong>de</strong> ensino e<br />

como ele está construin<strong>do</strong> os conceitos<br />

constitutivos <strong>de</strong>sses objetos para redirecionar<br />

o ensino.<br />

• Investigar e oferecer novas oportunida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> aprendizagem e novas estratégias<br />

<strong>de</strong> ensino.<br />

• Observar se o aluno:<br />

- emprega as letras maiúsculas <strong>de</strong> maneira<br />

correta;<br />

- utiliza pontuações a<strong>de</strong>quadas nas frases<br />

interrogativas e exclamativas;<br />

- faz uso <strong>de</strong> vírgula em datas, em listas<br />

e séries;<br />

- faz uso <strong>do</strong> ponto em frases afirmativas<br />

e nas abreviaturas;<br />

- compreen<strong>de</strong> o uso <strong>do</strong> travessão.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Criar momentos para que a turma reflita<br />

e expresse, no texto, a fala <strong>de</strong> uma ação<br />

que já aconteceu, que está acontecen<strong>do</strong><br />

ou que ainda vai acontecer. Reescrever<br />

frases modifican<strong>do</strong> o tempo verbal. Po<strong>de</strong>se<br />

ainda propor brinca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> mímica<br />

com ações que a criança realizou no dia<br />

passa<strong>do</strong>, no presente e irá realizar no futuro.<br />

• Elaborar com a turma, oralmente, um texto<br />

à vista <strong>de</strong> gravuras relatan<strong>do</strong> as ações<br />

praticadas pelo personagem.<br />

• Desenvolver ativida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> os textos<br />

possam ser reestrutura<strong>do</strong>s, para:<br />

- eliminar redundâncias e informações supérfluas;<br />

- substituir palavras repetidas por outras;<br />

- sequenciar cronologicamente os fatos<br />

narra<strong>do</strong>s;<br />

- alterar tempos verbais.<br />

Quinzenal<br />

Quinzenal<br />

• Observar se o aluno compreen<strong>de</strong> a variação<br />

<strong>do</strong> verbo <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o tempo.<br />

• Observar os avanços, fazen<strong>do</strong> anotações<br />

e registros individuais e coletivos.<br />

Avalie os pontos a serem retoma<strong>do</strong>s nas<br />

propostas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Substituir palavras por sinônimos.<br />

• Substituir palavras por antônimos.<br />

• Formar palavras novas a partir <strong>de</strong> outra.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Desenvolver ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> reestruturação<br />

<strong>de</strong> textos e frases, fazen<strong>do</strong> a<br />

substituição <strong>de</strong> palavras <strong>de</strong>sconhecidas<br />

por sinônimos.<br />

• Realizar ativida<strong>de</strong>s para reestruturar<br />

textos , substituin<strong>do</strong> segmentos negativos<br />

por sinônimos (A menina não é feliz/ A<br />

menina é infeliz).<br />

• Propor ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> reestruturação <strong>de</strong><br />

textos substituin<strong>do</strong> palavras que fazem<br />

alusão a repetição <strong>de</strong> uma ação por sinônimos<br />

(Ele leu <strong>de</strong> novo/ Ele releu).<br />

• Propor ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> divisão das palavras<br />

em sílabas.<br />

• Propor ativida<strong>de</strong>s que possam <strong>de</strong>rivar<br />

no maior número <strong>de</strong> palavras a partir <strong>de</strong><br />

uma primitiva (carro, carroça, carrossel,<br />

carrinho)<br />

Quinzenal<br />

Quinzenal<br />

Quinzenal<br />

Quinzenal<br />

Semanal<br />

Quinzenal<br />

• Observar se o aluno:<br />

- compreen<strong>de</strong> e i<strong>de</strong>ntifca os sinônimos,<br />

antônimos em situação <strong>de</strong> escrita;<br />

- compreen<strong>de</strong> e i<strong>de</strong>ntifca a palavra primi -<br />

tiva e se é capaz <strong>de</strong> fazer a <strong>de</strong>rivação <strong>de</strong><br />

palavras.<br />

- anotar avanços e ponto a serem retoma<strong>do</strong>s.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Dispor, or<strong>de</strong>nar e organizar a própria escrita<br />

<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as convenções gráficas<br />

apropriadas.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Propor escritas espontâneas em que os<br />

alunos produzam pequenos textos (<strong>de</strong><br />

cinco a <strong>de</strong>z linhas), com temas livres,<br />

sobre algum tema estuda<strong>do</strong> em sala <strong>de</strong><br />

aula ou sobre algum <strong>do</strong>s contos <strong>de</strong> fadas<br />

e cordéis. Durante a escrita espontânea,<br />

o aluno escreve sem a intervenção <strong>do</strong> alfabetiza<strong>do</strong>r.<br />

• Estimular o uso <strong>do</strong> dicionário para consultar<br />

o significa<strong>do</strong> <strong>de</strong> palavras <strong>do</strong>s contos<br />

<strong>de</strong> fadas e <strong>do</strong>s cordéis que os alunos<br />

não conhecem.<br />

• Realizar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> organizar palavras<br />

em or<strong>de</strong>m alfabética, consultan<strong>do</strong><br />

um dicionário.<br />

• Propor que os alunos leiam seus próprios<br />

textos.<br />

• Propor aos alunos que leiam textos uns<br />

<strong>do</strong>s outros.<br />

Uma vez por semana<br />

Quan<strong>do</strong> trabalharem com os textos<br />

Quinzenal<br />

Sempre que produzirem textos<br />

Sempre que produzirem textos<br />

• Proposta <strong>de</strong> correção <strong>de</strong> escritas espontâneas<br />

ou redações: o alfabetiza<strong>do</strong>r lê a<br />

produção <strong>do</strong> aluno e indica (em forma <strong>de</strong><br />

um bilhete <strong>de</strong> observação) as correções<br />

das palavras, pontuação, coesão <strong>do</strong> texto,<br />

etc. Se o aluno escreveu “caro” on<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>veria escrever “carro”, e “familha” on<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>veria escrever “família”,<br />

• Combine com a turma <strong>de</strong> somente sublinhar<br />

as palavras que <strong>de</strong>vem ser corrigidas.<br />

O aluno, então, <strong>de</strong>verá voltar ao<br />

texto e fazer a correção.O alfabetiza<strong>do</strong>r lê<br />

novamente. Se permanecerem os erros,<br />

ele indicará a forma <strong>de</strong> correção e o alu -<br />

no reescreverá o texto. Esse texto po<strong>de</strong> -<br />

rá ir para o mural, ser envia<strong>do</strong> a alguém<br />

ou cola<strong>do</strong> no ca<strong>de</strong>rno.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Produzir textos escritos <strong>de</strong> gêneros diversos,<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s aos objetivos, ao <strong>de</strong>stinatário<br />

e ao contexto <strong>de</strong> circulação.<br />

• Planejar a escrita <strong>do</strong> texto consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong><br />

o tema central e seus <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramentos.<br />

• Organizar os próprios textos segun<strong>do</strong> os<br />

padrões <strong>de</strong> composição usuais na socieda<strong>de</strong>.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Orientar o aluno para que antes <strong>de</strong> iniciar<br />

uma produção escrita, i<strong>de</strong>ntifique: -<br />

- quem é o exato <strong>de</strong>stinatário?<br />

- qual é a intenção <strong>do</strong> autor?<br />

- que gênero <strong>de</strong> texto escolher?<br />

- qual suporte a ser utiliza<strong>do</strong>? (cartaz, impresso,<br />

folha <strong>de</strong> papel ofício, ca<strong>de</strong>rno);<br />

- qual o instrumento <strong>de</strong> escrita (esferográfica,<br />

hidrocor, escrita a máquina, manuscrito).<br />

• Incentivar o aluno a <strong>de</strong>senvolver estratégias<br />

<strong>de</strong> escrita, como planejar o texto,<br />

redigir rascunhos, reler o que foi escrito,<br />

fazer os ajustes e correções, passar a limpo<br />

e cuidar da apresentação.<br />

• Fazer a revisão coletiva <strong>de</strong> um texto,<br />

examinan<strong>do</strong> no quadro <strong>de</strong> giz ou distribuin<strong>do</strong><br />

cópias para os alunos, para que<br />

percebam os erros cometi<strong>do</strong>s na própria<br />

produção.<br />

Sempre que produzirem uma escrita<br />

sistematizada.<br />

Semanal<br />

• Observar se o aluno compreen<strong>de</strong> a importância<br />

<strong>de</strong>sses levantamentos antes <strong>de</strong><br />

iniciar sua produção escrita.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Compreen<strong>de</strong>r o uso da escrita com diferentes<br />

funções, em diferentes gêneros.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Ler em voz alta para os alunos histórias,<br />

notícias, propaganda, avisos, cartas circulares<br />

para os pais, etc.<br />

• Fazer uso da escrita na sala <strong>de</strong> aula,<br />

com diferentes finalida<strong>de</strong>s:<br />

- registrar a rotina <strong>do</strong> dia, da sala <strong>de</strong> aula,<br />

no quadro <strong>de</strong> giz;<br />

- anotar as <strong>de</strong>cisões coletivas <strong>do</strong>s alunos;<br />

- escrever pauta <strong>de</strong> organização <strong>de</strong> trabalhos,<br />

jogos e festas coletivas, etc.<br />

• Escrever resenha <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong><br />

como:<br />

- passeio escolar, relato <strong>de</strong> experiência,<br />

entre outros.<br />

• Produzir escritas espontâneas <strong>de</strong> contos<br />

narrativos cria<strong>do</strong>s pelo próprio aluno.<br />

• Propor produções <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>is inicialmente,<br />

em grupos, e <strong>de</strong>pois, individualmente.<br />

Trabalhar, nesse momento, a rima e a estrutura<br />

<strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l e suas características.<br />

Diária<br />

Diária<br />

Sempre que se fzer necessário<br />

Sempre que produzirem uma escrita<br />

sistematizada.<br />

Cinco aulas <strong>de</strong>dicadas à produção <strong>do</strong>s<br />

cordéis <strong>do</strong>s alunos que serão apresenta<strong>do</strong>s<br />

no Sarau ao fnal <strong>do</strong> primeiro bimestre<br />

• Observar se o aluno distingue os diferentes<br />

escritos e se compreen<strong>de</strong> o objetivo e<br />

a intenção <strong>de</strong> cada texto nos diferentes<br />

porta<strong>do</strong>res: convites, propagandas, resenhas,<br />

histórias, contos, etc.<br />

• Deixar, em alguns momentos, que os<br />

alunos façam produções espontâneas,<br />

não valorizan<strong>do</strong> os erros ortográficos e<br />

apostan<strong>do</strong> na capacida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s alunos <strong>de</strong><br />

escrever e se auto-corrigir com relação à<br />

ortografa.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• I<strong>de</strong>ntificar as funções e características<br />

<strong>do</strong>s gêneros trabalha<strong>do</strong>s nesse bimestre.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Elaborar cartaz coletivo com as características<br />

principais da literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l e<br />

<strong>do</strong>s contos <strong>de</strong> fadas.<br />

• Transformar um gênero em outro. Por<br />

exemplo, escrever um conto <strong>de</strong> mistério<br />

a partir <strong>de</strong> uma notícia policial retirada <strong>do</strong><br />

jornal. Ou ainda, escrever um texto narrativo<br />

a partir <strong>de</strong> uma propaganda.<br />

• Escrever aspectos relevantes da biografa<br />

<strong>do</strong>s personagens <strong>do</strong>s contos <strong>de</strong> fadas<br />

e <strong>do</strong>s cordéis trabalha<strong>do</strong>s em classe.<br />

• Trabalhar em grupos e duplas focan<strong>do</strong><br />

as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> interação, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />

com o seu objetivo. As duplas po<strong>de</strong>m,<br />

em alguns momentos, serem formadas<br />

por um aluno mais avança<strong>do</strong> em relação<br />

às hipóteses <strong>de</strong> escrita e outro com hipóteses<br />

iniciais, para produzirem e juntos<br />

avançarem.<br />

Uma aula <strong>de</strong>dicada a essa ativida<strong>de</strong>,<br />

após o estu<strong>do</strong> <strong>de</strong>sses gêneros textuais.<br />

Duas vezes por bimestre, ou mensalmente.<br />

Quan<strong>do</strong> forem li<strong>do</strong>s os contos e os cordéis.<br />

Uma aula para cada gênero. Duas<br />

no total.<br />

Semanal<br />

• Observar, se os alunos compreen<strong>de</strong>m<br />

as funções e características <strong>do</strong>s gêneros:<br />

contos <strong>de</strong> fadas e cordéis e se são capazes<br />

<strong>de</strong> fazerem uso <strong>de</strong>sses gêneros para<br />

produzirem seus próprios escritos.


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

• Usar a varieda<strong>de</strong> lingüística apropriada<br />

à situação <strong>de</strong> produção e <strong>de</strong> circulação<br />

<strong>do</strong>s textos, fazen<strong>do</strong> escolhas a<strong>de</strong>quadas<br />

quanto ao vocabulário, à gramática e à<br />

linguagem.<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

• Trabalhar com a turma (em grupos) a<br />

técnica da xilogravura (ilustração específca<br />

<strong>do</strong>s textos <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l).<br />

• Produzir uma xilogravura para o cor<strong>de</strong>l<br />

cria<strong>do</strong> pelos alunos. Verificar os passos<br />

da produção <strong>de</strong> xilogravuras escolares,<br />

indica<strong>do</strong> neste Guia.<br />

• Escrever coletivamente o convite para o<br />

Sarau: para outra turma, para um amigo,<br />

para a família, etc.<br />

• Orientar os alunos quanto ao emprego<br />

<strong>de</strong> recursos específicos para produzir um<br />

discurso apropria<strong>do</strong> ao objetivo que se<br />

propõe.<br />

Exemplos:<br />

- se a intenção é continuar o conto “A pequena<br />

ven<strong>de</strong><strong>do</strong>ra <strong>de</strong> fósforos”, ele <strong>de</strong>verá<br />

fazer um texto narrativo;<br />

- se o que se <strong>de</strong>seja é solicitar algo a<br />

uma autorida<strong>de</strong>, ele redigirá um ofício em<br />

linguagem formal e direta;<br />

Uma aula, quan<strong>do</strong> estiverem estudan<strong>do</strong><br />

sobre os cordéis.<br />

Uma aula após a produção <strong>do</strong>s cordéis<br />

<strong>do</strong>s alunos.<br />

Uma aula para a escrita <strong>do</strong> convite, três<br />

aulas para toda a preparação <strong>do</strong> sarau.<br />

Quinzenal<br />

• Observar se o aluno é capaz <strong>de</strong> expressar<br />

através da xilogravura, o tema central<br />

<strong>de</strong> seu cor<strong>de</strong>l.<br />

• Consi<strong>de</strong>rar na produção <strong>de</strong> texto realizada<br />

pelos alunos a clareza quanto aos<br />

aspectos da situação <strong>de</strong> comunicação: se<br />

o aluno consi<strong>de</strong>ra o <strong>de</strong>stinatário, o emissor,<br />

a intenção e o objeto nas suas produções<br />

escritas; coerência e coesão; conhecimento<br />

acerca <strong>do</strong>s gêneros e clareza<br />

na escolha <strong>do</strong> mais a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> e o suporte:<br />

poema? narração? dissertação? folha ofício?<br />

ca<strong>de</strong>rno? cartaz?


CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

<strong>3º</strong> ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO - 1º BIMESTRE I P<br />

EIXOS<br />

COMPREENSÃO, PRODUÇÃO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA ESCRITA<br />

CAPACIDADES PRÁTICAS FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

- para enviar notícias à família ele escreverá<br />

uma carta social. O i<strong>de</strong>al é que es -<br />

sas ativida<strong>de</strong>s estejam contextualizadas e<br />

<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as situações vivenciadas<br />

pelos alunos, como:<br />

- elaborar um texto para a escola informan<strong>do</strong><br />

sobre uma pesquisa que a turma<br />

está fazen<strong>do</strong>;<br />

- escrever ofício à diretora solicitan<strong>do</strong> algo<br />

para a turma ou para a escola e assim por<br />

diante.<br />

• Propor confecções <strong>de</strong> murais sobre os<br />

gêneros textuais trabalha<strong>do</strong>s nesse bimestre<br />

(contos <strong>de</strong> fadas e cordéis).<br />

• Realizar a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pausa protocolada<br />

com os alunos: em <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> ponto,<br />

a leitura é interrompida para que o aluno<br />

continue, escreven<strong>do</strong> um outro final para a<br />

história à sua escolha.<br />

Duas aulas para a confecção <strong>de</strong> cada<br />

mural. Obs.: não é a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> <strong>de</strong>ixar um<br />

mural em uso por mais <strong>de</strong> duas semanas,<br />

sob o risco <strong>de</strong> se tornar cansativo,<br />

<strong>de</strong>sinteressante e obsoleto.<br />

• Verificar a participação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os alunos<br />

nos momentos <strong>de</strong> todas as ativida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> escrita.


Alfabetiza<strong>do</strong>r,<br />

PRATICAS PEDAGÓGICAS<br />

Este é o terceiro volume <strong>do</strong> Guia <strong>do</strong> Alfabetiza<strong>do</strong>r, para alunos <strong>do</strong> <strong>3º</strong> ano <strong>do</strong> Ciclo da<br />

Alfabetização. Trata-se <strong>de</strong> um material <strong>de</strong> apoio com práticas pedagógicas e<br />

propostas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que você po<strong>de</strong>rá inserir em seu planejamento, organizar suas<br />

intervenções didáticas e avaliar o processo <strong>de</strong> aprendizagem <strong>do</strong>s alunos.<br />

As propostas <strong>de</strong>sse Guia contemplam as capacida<strong>de</strong>s relativas ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da oralida<strong>de</strong>, leitura, compreensão, produção e valorização da cultura escrita e<br />

apropriação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> escrita que os alunos <strong>de</strong>verão <strong>de</strong>senvolver no primeiro<br />

bimestre. E, embora apresente sugestões <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s pré-<strong>de</strong>finidas, consi<strong>de</strong>ra<br />

também princípios meto<strong>do</strong>lógicos e didáticos que permitam a autonomia <strong>do</strong><br />

alfabetiza<strong>do</strong>r em sua utilização, bem como a absorção e aproveitamento das<br />

situações surgidas em sala <strong>de</strong> aula e da realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada turma.<br />

Inicialmente, propomos a criação <strong>de</strong> um ambiente alfabetiza<strong>do</strong>r ofereci<strong>do</strong> pelas<br />

formas <strong>de</strong> organizar a sala <strong>de</strong> aula e toda a escola. Disponibilize livros, dicionários,<br />

revistas, rótulos, publicida<strong>de</strong>, notícias <strong>do</strong> ambiente escolar e <strong>de</strong> periódicos da<br />

comunida<strong>de</strong> ou <strong>do</strong> município, cartazes, relatórios, registros <strong>de</strong> eleições e muitas<br />

outras possibilida<strong>de</strong>s que permitem a inserção <strong>do</strong>s alunos em práticas sociais <strong>de</strong><br />

letramento. Ao confeccionar o mural <strong>de</strong> sala, disponibilize os materiais numa altura<br />

que seu aluno consiga ler.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Se possível, organize uma biblioteca <strong>de</strong> sala. Os livros po<strong>de</strong>m ficar <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma<br />

caixa, guarda<strong>do</strong>s num <strong>do</strong>s cantos da sala, chama<strong>do</strong> “Cantinho <strong>de</strong> Leitura”. Os alunos<br />

po<strong>de</strong>rão acessar o “cantinho” no horário <strong>de</strong> entrada aguardan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s chegarem,<br />

<strong>de</strong>pois <strong>do</strong> recreio até que fiquem calmos concentra<strong>do</strong>s e no horário <strong>de</strong> saída. Reforce<br />

com seus alunos a importância da atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> um bom leitor que prime pela<br />

concentração, atenção, espírito crítico, vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> saber e curiosida<strong>de</strong>. Além é claro,<br />

da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidar bem <strong>do</strong> livro e prezar pela sua conservação.


Visite sempre a biblioteca da escola com seus alunos. Se a escola não possui biblioteca,<br />

programe visitas freqüentes à biblioteca <strong>do</strong> bairro e aos centros culturais. Promova<br />

interação com os media<strong>do</strong>res <strong>de</strong>sses espaços para que a escola cumpra sua função<br />

cultural <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong> horizontes para o mun<strong>do</strong> letra<strong>do</strong>, para a apropriação da cultura <strong>do</strong><br />

bairro, da cida<strong>de</strong>; para a formação <strong>de</strong> cidadãos leitores que participem, acessem bens<br />

sociais e culturais e permaneçam leitores mesmo <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> encerra<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> escolar.<br />

Preocupe-se também com a disposição das carteiras <strong>do</strong>s alunos. Evite que elas estejam<br />

sempre enfileiradas e fixas. Proponha as rodas <strong>de</strong> conversas, a exposição das produções<br />

individuais ou coletivas da classe (redações, trabalhos <strong>de</strong> artes, etc) e, sempre que<br />

possível, exponha fotos <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> aprendizagem. Tu<strong>do</strong> isso reflete as relações<br />

pedagógicas concretas existentes no espaço da sala <strong>de</strong> aula e contam <strong>de</strong> suas práticas e<br />

vivências.<br />

Reforce com seus alunos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>do</strong> ano letivo, a importância <strong>do</strong> capricho com o<br />

ca<strong>de</strong>rno, cuida<strong>do</strong> para não amassar, não sujar e não per<strong>de</strong>r.<br />

PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO SEMANAL PARA O 1º BIMESTRE<br />

Na primeira semana <strong>de</strong> aula, concentre-se na acolhida <strong>do</strong>s alunos. Receba-os com<br />

alegria e entusiasmo. No primeiro dia <strong>de</strong> aula, apresente-se e faça uma dinâmica <strong>de</strong><br />

apresentação <strong>do</strong> grupo. Cada aluno po<strong>de</strong> se apresentar dizen<strong>do</strong> o nome, o que mais<br />

gosta <strong>de</strong> fazer e o que preten<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r no <strong>3º</strong> ano. Escreva num papel o que eles<br />

disserem e proponha que organizem um mural para a primeira semana <strong>de</strong> aula com os<br />

objetivos e interesses <strong>do</strong>s alunos para esse ano <strong>de</strong> trabalho.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

No segun<strong>do</strong> dia, apresente toda a escola para os alunos. Depois cada um po<strong>de</strong> fazer um<br />

<strong>de</strong>senho <strong>do</strong> espaço que mais gosta da escola para ser afixa<strong>do</strong> no mural <strong>de</strong>sses locais:<br />

mural da biblioteca, mural da cantina, mural <strong>do</strong> pátio, mural da sala <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o, mural das<br />

quadras <strong>de</strong> esportes, entre outros, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada escola.


No terceiro dia, os combina<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vem ser feitos em roda, juntamente com os alunos. É<br />

um momento muito propício para estimular a participação <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s, trocar idéias e<br />

reforçar a importância <strong>do</strong> respeito ao próximo e a responsabilida<strong>de</strong> e compromisso com<br />

tu<strong>do</strong> o que será combina<strong>do</strong>. Proponha que façam um mural <strong>de</strong>sses combina<strong>do</strong>s. No <strong>3º</strong><br />

ano ele po<strong>de</strong> ser to<strong>do</strong> escrito, separan<strong>do</strong> em duas listas: O que vale e o que não vale.<br />

Você po<strong>de</strong> criar <strong>do</strong>is ícones que i<strong>de</strong>ntifiquem as listas, como por exemplo, um rosto feliz<br />

na lista <strong>do</strong> que vale, e um rosto triste na lista <strong>do</strong> que não vale fazer na sala <strong>de</strong> aula e na<br />

escola.<br />

No quarto dia produza, junto com os alunos, uma “missão” da turma para to<strong>do</strong> o ano com<br />

as perguntas: O que querem apren<strong>de</strong>r? Para quê? O que precisarão fazer para conseguir<br />

essa missão? Elabore o texto junto com os alunos sen<strong>do</strong> o escriba: eles falam e você<br />

escreve num cartaz que po<strong>de</strong>rá ser afixa<strong>do</strong> num lugar estratégico da sala <strong>de</strong> aula .<br />

Veja o exemplo <strong>de</strong> uma missão, só para ilustração, pois cada turma tem seus <strong>de</strong>sejos e<br />

aspirações e, por isso, cada missão é diferente: “Nós, alunos <strong>do</strong> <strong>3º</strong> ano, queremos<br />

apren<strong>de</strong>r a interpretar bem um texto, escrever corretamente as palavras, fazer bem as<br />

operações <strong>de</strong> adição e subtração, conhecer nossa cida<strong>de</strong> e saber localizá-la no mapa,<br />

conhecer a história <strong>de</strong> nossa cida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> nosso bairro e <strong>de</strong> nossa escola, para ficarmos<br />

mais espertos e po<strong>de</strong>rmos contar para as outras pessoas o que apren<strong>de</strong>mos. Para isso,<br />

precisaremos ser participativos nas aulas, ouvir com atenção, cumprir os combina<strong>do</strong>s da<br />

turma, ser caprichosos com o material e gostar <strong>de</strong> ler e pesquisar”.<br />

No quinto dia apresente seu planejamento <strong>do</strong> primeiro bimestre para seus alunos. Fale<br />

sobre tu<strong>do</strong> o que vão apren<strong>de</strong>r nessa etapa em todas as disciplinas. Localize <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong>sse planejamento ativida<strong>de</strong>s que contemplem a “missão” que os alunos elaboraram.<br />

Durante to<strong>do</strong> o ano, estabeleça as rotinas diárias e semanais, <strong>de</strong> forma a aten<strong>de</strong>r <strong>do</strong>is<br />

critérios importantes: a varieda<strong>de</strong> e a sistematização. Uma rotina necessita, em primeiro<br />

lugar, propiciar varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> experiências, ativida<strong>de</strong>s e pesquisas em contextos <strong>de</strong><br />

aplicação.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


Em segun<strong>do</strong> lugar, precisa oferecer um contexto <strong>de</strong> previsibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas ativida<strong>de</strong>s<br />

para que os próprios alunos se organizem, consoli<strong>de</strong>m aprendizagens e avancem em<br />

seus espaços <strong>de</strong> autonomia. Nesse senti<strong>do</strong>, po<strong>de</strong> ser bastante produtiva a previsão diária<br />

e semanal <strong>de</strong> todas as ativida<strong>de</strong>s que você propuser para a turma. Lembre-se sempre <strong>de</strong><br />

propor também, ativida<strong>de</strong>s lúdicas e em grupo, observan<strong>do</strong> o melhor momento <strong>de</strong> sua<br />

inserção (início, meio ou final da aula) e a melhor configuração <strong>do</strong> grupo (grupos que se<br />

familiarizam com <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s, grupos que se encontram em patamares<br />

pareci<strong>do</strong>s ou diferentes <strong>de</strong> aprendizagens).<br />

Para o primeiro bimestre, propomos o trabalho com os gêneros literários: contos <strong>de</strong> fadas<br />

e cordéis. Propomos duas semanas <strong>de</strong> trabalho com cada um <strong>do</strong>s contos <strong>de</strong> fadas e três<br />

semanas com o cor<strong>de</strong>l. Num total <strong>de</strong> sete semanas no primeiro bimestre.<br />

PRÁTICA PEDAGÓGICA<br />

O TRABALHO COM CONTOS DE FADAS<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

De origem celta, os contos <strong>de</strong> fadas são uma variação <strong>do</strong> conto popular ou fábula. São<br />

narrativas curtas, transmitida oralmente, e on<strong>de</strong> o herói ou heroína tem <strong>de</strong> enfrentar<br />

gran<strong>de</strong>s obstáculos antes <strong>de</strong> triunfar contra o mal. Caracteristicamente envolvem algum<br />

tipo <strong>de</strong> magia, metamorfose ou encantamento, e apesar <strong>do</strong> nome, animais falantes são<br />

muito mais comuns neles <strong>do</strong> que as fadas propriamente ditas. Alguns exemplos:<br />

"Rapunzel", "Branca <strong>de</strong> Neve e os Sete Anões" e "A Bela e a Fera".<br />

Diferentemente <strong>do</strong> que se po<strong>de</strong>ria pensar, os contos <strong>de</strong> fadas não foram escritos para<br />

crianças, muito menos para transmitir ensinamentos morais (ao contrário das fábulas <strong>de</strong><br />

Esopo). Em sua forma original, os textos traziam <strong>do</strong>ses fortes <strong>de</strong> adultério, incesto,<br />

canibalismo e mortes hediondas. As versões infantis <strong>de</strong> contos <strong>de</strong> fadas hoje<br />

consi<strong>de</strong>radas clássicas, <strong>de</strong>vidamente expurgadas e suavizadas, teriam nasci<strong>do</strong> quase<br />

por acaso na França <strong>do</strong> século XVII, na corte <strong>de</strong> Luís XIV, pelas mãos <strong>de</strong> Charles Perrault.<br />

A transformação <strong>do</strong>s contos <strong>de</strong> fadas em literatura infantil (ou sua popularização) só teria<br />

mesmo ocorri<strong>do</strong> no século XIX, em função da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res ambulantes que<br />

viajavam <strong>de</strong> um povoa<strong>do</strong> para o outro ven<strong>de</strong>n<strong>do</strong> artigos <strong>do</strong>mésticos, partituras e


PRÁTICA PEDAGÓGICA<br />

O TRABALHO COM CONTOS DE FADAS<br />

De origem celta, os contos <strong>de</strong> fadas são uma variação <strong>do</strong> conto popular ou fábula. São<br />

narrativas curtas, transmitida oralmente, e on<strong>de</strong> o herói ou heroína tem <strong>de</strong> enfrentar<br />

gran<strong>de</strong>s obstáculos antes <strong>de</strong> triunfar contra o mal. Caracteristicamente envolvem algum<br />

tipo <strong>de</strong> magia, metamorfose ou encantamento, e apesar <strong>do</strong> nome, animais falantes são<br />

muito mais comuns neles <strong>do</strong> que as fadas propriamente ditas. Alguns exemplos:<br />

"Rapunzel", "Branca <strong>de</strong> Neve e os Sete Anões" e "A Bela e a Fera".<br />

Diferentemente <strong>do</strong> que se po<strong>de</strong>ria pensar, os contos <strong>de</strong> fadas não foram escritos para<br />

crianças, muito menos para transmitir ensinamentos morais (ao contrário das fábulas <strong>de</strong><br />

Esopo). Em sua forma original, os textos traziam <strong>do</strong>ses fortes <strong>de</strong> adultério, incesto,<br />

canibalismo e mortes hediondas. As versões infantis <strong>de</strong> contos <strong>de</strong> fadas hoje<br />

consi<strong>de</strong>radas clássicas, <strong>de</strong>vidamente expurgadas e suavizadas, teriam nasci<strong>do</strong> quase<br />

por acaso na França <strong>do</strong> século XVII, na corte <strong>de</strong> Luís XIV, pelas mãos <strong>de</strong> Charles Perrault.<br />

A transformação <strong>do</strong>s contos <strong>de</strong> fadas em literatura infantil (ou sua popularização) só teria<br />

mesmo ocorri<strong>do</strong> no século XIX, em função da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ven<strong>de</strong><strong>do</strong>res ambulantes que<br />

viajavam <strong>de</strong> um povoa<strong>do</strong> para o outro ven<strong>de</strong>n<strong>do</strong> artigos <strong>do</strong>mésticos, partituras e<br />

pequenos volumes baratos chama<strong>do</strong>s “cheapbooks”. Esses “cheapbooks” (ou chep<br />

books, “livros baratos” em português), eram vendi<strong>do</strong>s por poucos centavos e continham<br />

histórias simplificadas <strong>do</strong> folclore e contos <strong>de</strong> fadas, o que lhes facultava o acesso a um<br />

público mais amplo e menos sofistica<strong>do</strong>.<br />

Na primeira semana e na meta<strong>de</strong> da segunda semana <strong>de</strong> trabalho, realize as leituras,<br />

ativida<strong>de</strong>s, interpretação e compreensão <strong>do</strong> texto e <strong>do</strong> gênero textual e, nos <strong>do</strong>is últimos<br />

dias da segunda semana, façam as encenações, dramatizações, releituras, entre outros.<br />

Estabeleça um diálogo com a turma sobre o que é um conto <strong>de</strong> fadas. Questione o texto a<br />

partir das imagens e <strong>do</strong> título. Levante perguntas sobre o que pensam que vai ser fala<strong>do</strong><br />

no conto. Realize a pausa protocolada, indicada no “quadro <strong>de</strong> organização das<br />

capacida<strong>de</strong>s e sugestões <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s”. Depois da leitura, promova discussões para<br />

<strong>de</strong>senvolver a noção <strong>de</strong> contexto <strong>do</strong> texto (essa ativida<strong>de</strong> também está indicada no<br />

quadro).<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


“A Pequena Ven<strong>de</strong><strong>do</strong>ra <strong>de</strong> Fósforos” é um conto que nos faz refletir sobre questões<br />

importantes como: o aban<strong>do</strong>no, a miséria, a fome, a indiferença, a inveja e a exclusão.<br />

Quan<strong>do</strong> forem fazer a avaliação afetiva <strong>do</strong> texto (ativida<strong>de</strong> proposta no “quadro <strong>de</strong><br />

organização das capacida<strong>de</strong>s e sugestões <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>”), ouça os alunos, verifique se<br />

observam as questões colocadas acima. Se não, leve-os a refletir sobre a situação da<br />

menina personagem <strong>do</strong> conto, sobre o trabalho infantil, sobre os direitos da criança.<br />

Estabeleça uma relação <strong>de</strong>sse conto com o Estatuto da Criança e <strong>do</strong> A<strong>do</strong>lescente. Utilize<br />

os artigos <strong>do</strong> Estatuto expostos nas ativida<strong>de</strong>s e discuta com seus alunos.<br />

É uma história triste e bonita, por isso, uma ativida<strong>de</strong> interessante e importante, seria a<br />

produção <strong>de</strong> um final feliz para o conto. Aproveite para trabalhar a escrita na redação, mas<br />

evite que seja apenas uma redação a ser corrigida para verificar acertos e erros, ao<br />

contrário, socialize com as outras turmas da escola, a produção <strong>de</strong> seus alunos.<br />

“Os Músicos <strong>de</strong> Bremen” é um conto que tem um final feliz. Mesmo que não tenham<br />

chega<strong>do</strong> à cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bremen, os animais tiveram a felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> encontrar outros com os<br />

mesmos problemas e os mesmos objetivos e, assim, tornaram-se músicos.<br />

A propostas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s para esse conto trabalham muito a intertextualida<strong>de</strong>. Esse<br />

conto <strong>do</strong>s Irmãos Grimm tem uma adaptação musical <strong>de</strong> Chico Buarque, chamada “Os<br />

Saltimbancos”, uma peça teatral <strong>de</strong> mesmo nome e um filme “ Os Saltimbancos<br />

Trapalhões”. Por isso, propomos ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> um texto com informações sobre a cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Bremen, um texto sobre o musical “Os Saltimbancos” e uma propaganda com<br />

informações e sinopse da peça teatral.<br />

Apresentamos a letra <strong>de</strong> uma das músicas que se chama “História <strong>de</strong> Uma Gata”. Se a<br />

escola ainda não tem esse disco, o i<strong>de</strong>al é que o adquira. Se não for possível, você po<strong>de</strong><br />

acessar o site http://letras.terra.com.br/os-saltimbancos/173787/ e ouví-la com seus<br />

alunos. Ouçam com a letra da música em mãos e proponha que sigam a música com a<br />

leitura i<strong>de</strong>ntifican<strong>do</strong> palavras.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

A ativida<strong>de</strong> com a propaganda da peça teatral po<strong>de</strong>rá ser ainda mais explorada, por<br />

exemplo, pedin<strong>do</strong> aos seus alunos que escrevam uma sinopse <strong>de</strong> alguma novela<br />

quegostem, ou <strong>de</strong>senho anima<strong>do</strong>. Explore também o que é coreografia, cenografia,<br />

música e figurino, aspectos relevantes na produção <strong>de</strong> um espetáculo. Vocês po<strong>de</strong>m


ainda, organizar uma apresentação teatral para a escola <strong>do</strong> conto estuda<strong>do</strong>. Organize a<br />

turma para que cada grupo fique responsável por um <strong>do</strong>s aspectos menciona<strong>do</strong>s.<br />

Além disso, propomos que organize em uma sexta-feira, uma sessão <strong>de</strong> cinema para<br />

assistirem “Os Saltimbancos Trapalhões”. Assista ao filme antes da sessão com os<br />

alunos. Veja as semelhanças com o conto. Pare o filme em alguns momentos e faça<br />

comentários com os alunos sobre essas semelhanças. Leia a sinopse na caixa <strong>do</strong> DVD ou<br />

<strong>do</strong> ví<strong>de</strong>o junto com os alunos, antes <strong>de</strong> assistirem ao filme. Faça pipoca e bom<br />

divertimento!<br />

As ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cruzadinhas, caça-letras, preenchimento <strong>de</strong> balões <strong>de</strong> diálogos, também<br />

são <strong>de</strong> interpretação <strong>do</strong> texto. Sempre que forem feitas interpretações, auxilie seu aluno a<br />

não misturar o seu conhecimento <strong>de</strong> mun<strong>do</strong> com a idéia principal <strong>do</strong> texto. Muitas vezes<br />

as crianças respon<strong>de</strong>m não o que está no texto, mas aquilo em que acreditam.<br />

Há ativida<strong>de</strong>s que se referem às palavras primitivas e <strong>de</strong>rivadas. A <strong>de</strong>rivação dá origem a<br />

novas palavras ten<strong>do</strong> por base uma outra já existente na língua. A essa palavra-base,<br />

chamada palavra primitiva, são acrescenta<strong>do</strong>s sufixos e prefixos, como é o caso da<br />

palavra, trabalho. Uma nova palavra formada é chamada palavra <strong>de</strong>rivada, trabalha<strong>do</strong>r.<br />

Quanto ao emprego <strong>de</strong> I x I e I ch I, e outros, a história da língua explica porque usamos<br />

letras diferentes para representar o mesmo fonema.<br />

O site http://www.linguaportuguesa.ufrn.br traz to<strong>do</strong> o estu<strong>do</strong> da história <strong>de</strong> nossa língua.<br />

Seria interessante pesquisar e explicar aos alunos a influência africana e a indígena, entre<br />

outros, que modificam e alteram nossa língua.<br />

O uso <strong>de</strong> I x I e I ch I também dá origem a homônimos, ou seja, palavras com a mesma<br />

pronúncia, mas com senti<strong>do</strong>s diferentes. Exemplo: Tacha = prego pequeno / Taxa =<br />

imposto<br />

Se necessário, aju<strong>de</strong> seu aluno a perceber a igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> sons, nestas palavras e a<br />

diferença na grafia. Privilegie ativida<strong>de</strong>s que levem seu aluno a pensar sobre a prática da<br />

língua e daí tirarem conclusões, comparar usos, etc. Ao estudar o emprego <strong>de</strong> I x I e Ich I<br />

leve seu aluno a perceber como se processa a escrita ortográfica e suas regras .<br />

Façam uma releitura artística <strong>do</strong> conto “Músicos <strong>de</strong> Bremen” <strong>de</strong>sse conto produzin<strong>do</strong><br />

esculturas <strong>do</strong>s quatro animais, em massinha ou biscuit, e montem uma exposição na<br />

escola.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


A Receita <strong>do</strong> Biscuit<br />

Material:<br />

2 xícaras (chá) <strong>de</strong> ami<strong>do</strong> <strong>de</strong> milho<br />

2 xícaras (chá) <strong>de</strong> cola<br />

2 colheres (sopa) <strong>de</strong> vaselina líquida<br />

2 colheres (sopa) <strong>de</strong> suco <strong>de</strong> limão<br />

1 colher (sopa) <strong>de</strong> creme para as mãos não gorduroso (sem silicone)<br />

Tigela <strong>de</strong> vidro (para massa feita no microondas) ou panela com revestimento<br />

interno anti-a<strong>de</strong>rente (para massa feita no fogão)<br />

Colher <strong>de</strong> Ma<strong>de</strong>ira<br />

Mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> Preparo (no microondas):<br />

Coloque na tigela <strong>de</strong> vidro o ami<strong>do</strong> <strong>de</strong> milho, a cola e a vaselina líquida, e vá<br />

mexen<strong>do</strong>.<br />

Adicione o limão e misture com to<strong>do</strong>s os ingredientes (menos o creme, que será<br />

adiciona<strong>do</strong> somente no momento <strong>de</strong> sovar a massa).<br />

Coloque a tigela no microondas e regule-o para 50 segun<strong>do</strong>s, na potência máxima.<br />

Retire a tigela <strong>do</strong> microondas e mexer bem a massa, com a colher <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira.<br />

Depois volte ao microondas por mais 45 segun<strong>do</strong>s, retire e mexa.<br />

Volte por mais 40 segun<strong>do</strong>s (o tempo <strong>de</strong> cozimento po<strong>de</strong>rá variar <strong>de</strong> um microondas<br />

para outro, se necessário adicione <strong>de</strong> 2 a 5 segun<strong>do</strong>s)<br />

Depois, espalhe sobre uma superfície lisa 1 colher (sopa) rasa <strong>de</strong> creme para as<br />

mãos não gorduroso (não ponha mais creme que o indica<strong>do</strong> na receita).<br />

Coloque a massa por cima, ainda quente e sove por vários minutos segui<strong>do</strong>s. A<br />

massa ficará com uma textura melhor, quanto mais você sová-la.<br />

Coloque a massa num saco plástico ou envolva-a em filme <strong>de</strong> cozinha para que não<br />

resseque.<br />

Depois que a massa estiver totalmente fria, troque <strong>de</strong> saco plástico e <strong>de</strong>ixe secar a<br />

massa pois estará molhada <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao vapor forma<strong>do</strong> durante o resfriamento.<br />

Guar<strong>de</strong> a massa em lugar seco e fresco, não precisar ficar em gela<strong>de</strong>ira, somente<br />

certifique-se <strong>de</strong> que o saco plástico está bem fecha<strong>do</strong>.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


Mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> Preparo (no fogão):<br />

Coloque to<strong>do</strong>s os ingredientes (menos o creme para as mãos), em uma panela anti-<br />

a<strong>de</strong>rente e vá mexen<strong>do</strong> bem. A massa estará no ponto quan<strong>do</strong> começar a <strong>de</strong>sgrudar<br />

<strong>do</strong> fun<strong>do</strong> da panela.<br />

mãos.<br />

Desligue o fogo e vire a massa sobre o mármore e sove bem com o creme para as<br />

Material Mínimo Necessário:<br />

olhos.<br />

1 Rolo para alisar a massa<br />

Estilete<br />

1 Tesoura<br />

Agulha <strong>de</strong> Crochê ou outro material para fazer cavida<strong>de</strong>s, curvas, furinhos <strong>do</strong>s<br />

Dicas:<br />

Se sua massa ficar muito mole, é só fazer uma outra receita, <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> um<br />

pouco mais no microondas e misturá-la ainda quente à massa mole.<br />

Caso sua massa tenha fica<strong>do</strong> muito dura, é só fazer uma outra receita,<br />

<strong>de</strong>ixar menos tempo no microondas e misturá-la ainda quente à massa que ficou<br />

muito dura.<br />

Nos dias mais frios a massa fica um pouco mais firme. Basta manuseá-la<br />

um pouco mais, com creme, pois o calor das mãos fará com que a massa fique<br />

bem macia.<br />

Troque o saco plástico que envolve a massa sempre que perceber gotas <strong>de</strong><br />

água ou quan<strong>do</strong> o saco plástico estiver com muitos resíduos <strong>de</strong> massa gruda<strong>do</strong><br />

por <strong>de</strong>ntro. Isso fará que sua massa dure muito mais.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Nunca <strong>de</strong>ixe a massa exposta a correntes <strong>de</strong> ar por muito tempo, para não<br />

ressecá-la, se isto ocorrer você não terá um bom material para trabalho.


PRÁTICA PEDAGÓGICA<br />

TRABALHANDO COM CORDEL<br />

A literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l é um tipo <strong>de</strong> poesia popular, originalmente oral, e <strong>de</strong>pois impressa<br />

em folhetos rústicos expostos para venda pendura<strong>do</strong>s em cordas ou cordéis, o que <strong>de</strong>u<br />

origem ao nome. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustra<strong>do</strong>s com<br />

xilogravuras, o mesmo estilo <strong>de</strong> gravura usa<strong>do</strong> nas capas. As estrofes mais comuns são<br />

as <strong>de</strong> <strong>de</strong>z, oito ou seis versos. Os autores, ou cor<strong>de</strong>listas, recitam esses versos <strong>de</strong> forma<br />

melodiosa e ca<strong>de</strong>nciada, acompanha<strong>do</strong>s <strong>de</strong> viola.<br />

A história da literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l começa com o romanceiro luso-espanhol da Ida<strong>de</strong> Média<br />

e <strong>do</strong> Renascimento. O nome cor<strong>de</strong>l está liga<strong>do</strong> à forma <strong>de</strong> comercialização <strong>de</strong>sses<br />

folhetos em Portugal, on<strong>de</strong> são pendura<strong>do</strong>s em cordões, lá chama<strong>do</strong>s <strong>de</strong> cordéis.<br />

Inicialmente, eles também contém peças <strong>de</strong> teatro, como as <strong>de</strong> autoria <strong>de</strong> Gil Vicente<br />

(1465-1536). Foram os portugueses que trouxeram o cor<strong>de</strong>l para o Brasil, na Segunda<br />

meta<strong>de</strong> <strong>do</strong> século XIX. Hoje muitos folhetos ficam expostos horizontalmente em balcões<br />

ou tabuleiros. Embora seja pouco freqüente, também há criações <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l em prosa.<br />

Esse tipo <strong>de</strong> literatura popular existe também na Sicilia (Itália), na Espanha, no México e<br />

em Portugal. Na Espanha é chamada <strong>de</strong> “pliego <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l” ou “pliegos sueltos” (folhas<br />

soltas). No ano <strong>de</strong> 2007 comemorou-se os 100 anos da existencia da literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l.<br />

Os temas incluem fatos <strong>do</strong> cotidiano, episódios históricos, lendas e temas religiosos. As<br />

façanhas <strong>do</strong> cangaceiro Lampião (Virgulino Ferreira da Silva, 1900-1938) e o suicídio <strong>do</strong><br />

presi<strong>de</strong>nte Getúlio Vargas (1883-1954) são alguns <strong>do</strong>s assuntos <strong>de</strong> cordéis <strong>de</strong> maior<br />

tiragem. É comum os autores criarem seus versos improvisadamente diante <strong>de</strong> um<br />

acontecimento ou uma pessoa que queiram homenagear. As formas variaram pouco ao<br />

longo <strong>do</strong> tempo.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

No Brasil, a literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l é produção típica <strong>do</strong> Nor<strong>de</strong>ste, sobretu<strong>do</strong> nos esta<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

Pernambuco, da Paraíba e <strong>do</strong> Ceará. Costuma ser vendida em merca<strong>do</strong>s e feiras pelos<br />

próprios autores. Em outros Esta<strong>do</strong>s, como Rio <strong>de</strong> Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, é<br />

encontrada em feiras <strong>de</strong> produtos nor<strong>de</strong>stinos. Nos gran<strong>de</strong>s centros, já há impressões<br />

mais sofisticadas. Mas <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> geral a produção está em <strong>de</strong>clínio.


Os poetas Leandro Gomes <strong>de</strong> Barros (1865-1918) e João Martins <strong>de</strong> Athay<strong>de</strong> (1880-<br />

1959) estão entre os principais autores.<br />

Pelo fato <strong>de</strong> ser material literário distribuí<strong>do</strong> nas ruas, feiras e botequins e<br />

essencialmente poesia popular (mas também romances sentimentais), pelo tipo <strong>de</strong><br />

linguagem que utiliza (bastante simples, com os traços da fala coloquial e próxima <strong>do</strong><br />

mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> falar <strong>do</strong> povo <strong>do</strong> sertão), a literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l foi, durante muito tempo, pouco<br />

apreciada. Todavia, esse tipo <strong>de</strong> literatura apresenta vários aspectos interessantes e<br />

dignos <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque.<br />

As suas ilustrações, chamadas xilogravuras, representam um importante espólio <strong>do</strong><br />

imaginário popular.<br />

Funcionam como divulga<strong>do</strong>ras da arte <strong>do</strong> cotidiano, das tradições populares e <strong>do</strong>s<br />

autores locais (lembre-se a vitalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse gênero ainda no nor<strong>de</strong>ste <strong>do</strong> Brasil), a<br />

literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l é <strong>de</strong> inestimável importância na manutenção das i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s locais e<br />

das tradições literárias regionais, contribuin<strong>do</strong> para a manutenção <strong>do</strong> folclore nacional.<br />

Po<strong>de</strong>m ser lidas em sessões públicas e <strong>de</strong> atingirem um número eleva<strong>do</strong> <strong>de</strong> exemplares<br />

distribuí<strong>do</strong>s, ajudam na disseminação <strong>de</strong> hábitos <strong>de</strong> leitura e lutam contra o<br />

analfabetismo.<br />

A tipologia <strong>de</strong> assuntos que cobrem, crítica social e política e textos <strong>de</strong> opinião, elevam a<br />

literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l ao estandarte <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> teor didático e educativo.<br />

Xilogravura é a técnica <strong>de</strong> gravura na qual se utiliza ma<strong>de</strong>ira como matriz e possibilita a<br />

reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>. É um processo<br />

muito pareci<strong>do</strong> com um carimbo.<br />

É uma técnica que se entalha na ma<strong>de</strong>ira, com ajuda <strong>de</strong> instrumento cortante, a figura ou<br />

forma (matriz) que se preten<strong>de</strong> imprimir. Em seguida, usa-se um rolo <strong>de</strong> borracha<br />

embebida em tinta, tocan<strong>do</strong> só as partes elevadas <strong>do</strong> entalhe. O final <strong>do</strong> processo é a<br />

impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregna<strong>do</strong> com a tinta,<br />

revelan<strong>do</strong> a figura.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


Veja as sugestões <strong>de</strong> sites e livros sobre cor<strong>de</strong>l para enriquecer seu<br />

trabalho:<br />

Sites:<br />

- Wikipédia: Enciclopédia virtual livre, apresenta a história<br />

da Xilogravura e links para artistas que trabalham com a<br />

técnica.<br />

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Xilogravura<br />

- Aca<strong>de</strong>mia Brasileira <strong>de</strong> Literatura <strong>de</strong> Cor<strong>de</strong>l.<br />

Disponível em: http://www.ablc.com.br/<br />

- Teatro <strong>de</strong> Cor<strong>de</strong>l: site <strong>de</strong> César Obeid.<br />

Disponível em: http://www.teatro<strong>de</strong>cor<strong>de</strong>l.com.br/<br />

Livros<br />

Folhetos <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l:<br />

Livros:<br />

- A I<strong>de</strong>ologia <strong>do</strong> Cor<strong>de</strong>l, <strong>de</strong> Ivan Cavalcanti Proença.<br />

- Autores <strong>de</strong> Cor<strong>de</strong>l, <strong>de</strong> Marlyse Meyer.<br />

- Cor<strong>de</strong>l: leitores e ouvintes, <strong>de</strong> Ana Maria <strong>de</strong> Oliveira Galvão.<br />

- A chegada <strong>de</strong> lampião no inferno, <strong>de</strong> José Pacheco.<br />

- As proezas <strong>de</strong> João Grilo, <strong>de</strong> João Martins <strong>de</strong> Athay<strong>de</strong>.<br />

- O pavão misterioso, <strong>de</strong> José Camelo <strong>de</strong> Melo Rezen<strong>de</strong>.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Propomos três semanas ou quinze dias <strong>de</strong> trabalho com o cor<strong>de</strong>l.<br />

Sites<br />

Folhetos<br />

<strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l<br />

O cor<strong>de</strong>l pe<strong>de</strong> leitura oral, pe<strong>de</strong> voz. E a sala <strong>de</strong> aula é o espaço a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> para repetidas<br />

leituras em voz alta, para encenações, para improvisações com ou a partir <strong>do</strong>s cordéis. Na<br />

primeira semana, invista na leitura <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l <strong>de</strong> variadas formas: leitura em voz alta pelo<br />

professor, leitura pelos alunos em forma <strong>de</strong> jogral, com ritmo, musica<strong>do</strong>, acompanha<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

violão, em grupos (cada um len<strong>do</strong> uma estrofe), encenação <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l, etc.<br />

Faça com que o aluno perceba a estrutura <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l (versos, estrofes) e as rimas.


Na segunda semana invista no trabalho com as ativida<strong>de</strong>s propostas e elabore outras<br />

<strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura, escrita, oralida<strong>de</strong> e conhecimentos lingüísticos<br />

a serem <strong>de</strong>senvolvidas no primeiro semestre. Dê ênfase às rimas, proponha que os<br />

alunos observem, anotem e pensem em outras palavras que po<strong>de</strong>riam ser usadas para<br />

rimar. No caso específico <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l “O poeta da roça” <strong>de</strong> Patativa <strong>do</strong> Assaré, converse<br />

muito com os alunos sobre a linguagem que o narra<strong>do</strong>r utiliza, que é uma linguagem típica<br />

das pessoas <strong>do</strong> interior da zona rural. Observe com os alunos as palavras que estão<br />

escritas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com essa linguagem e como são escritas e pronunciadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />

com a linguagem formal, convencional.<br />

Por exemplo:<br />

Trabaio = trabalho / Paia <strong>de</strong> mio = palha <strong>de</strong> milho, etc.<br />

Possibilite que seu aluno:<br />

- Compreenda a característica principal <strong>do</strong> gênero literatura <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l que é uma poesia<br />

folclórica e popular com raízes no Nor<strong>de</strong>ste brasileiro. Consiste basicamente em longos<br />

poemas narrativos chama<strong>do</strong>s “romances” ou “histórias”, impressos em folhetins ou<br />

panfletos.<br />

- Observe os aspectos temáticos <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l que são: a pobreza e o sofrimento <strong>do</strong><br />

sertanejo, a felicida<strong>de</strong> e o infortúnio, o bem e o mal, o sertão e a cida<strong>de</strong>, o latifúndio e o<br />

agrega<strong>do</strong>, o retirante, o social e o político, a ética e a honestida<strong>de</strong>, o perdão e a gran<strong>de</strong>za,<br />

a fé em Deus e na religião. Compare os poemas <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l com outros poemas. Faça o<br />

aluno perceber suas diferenças. Exemplos <strong>de</strong> outros poemas que po<strong>de</strong>m ser<br />

apresenta<strong>do</strong>s aos alunos e compara<strong>do</strong>s com o cor<strong>de</strong>l.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


Cecília Meireles<br />

LEILÃO DE JARDIM<br />

Quem me compra um jardim<br />

com flores?<br />

borboletas <strong>de</strong> muitas cores,<br />

lava<strong>de</strong>iras e passarinhos,<br />

ovos ver<strong>de</strong>s e azuis nos ninhos?<br />

Quem me compra este caracol?<br />

Quem me compra um raio<br />

<strong>de</strong> sol?<br />

Um lagarto entre o muro<br />

e a hera, uma estátua da<br />

Primavera?<br />

Quem me compra este for-<br />

migueiro?<br />

E este sapo, que é jardineiro?<br />

E a cigarra e a sua canção?<br />

E o grilinho <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> chão?<br />

(Este é meu leilão!)<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


Vinícius De Moraes<br />

A CASA<br />

Era uma casa<br />

Muito engraçada<br />

Não tinha teto<br />

Não tinha nada<br />

Ninguém podia<br />

Entrar nela não<br />

Porque na casa<br />

Não tinha chão<br />

Ninguém podia<br />

Dormir na re<strong>de</strong><br />

Porque na casa<br />

Não tinha pare<strong>de</strong><br />

Ninguém podia<br />

Fazer pipi<br />

Porque penico<br />

Não tinha ali<br />

Mas era feita<br />

Com muito esmero<br />

Na Rua <strong>do</strong>s Bobos<br />

Número Zero.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

João <strong>de</strong> Deus Souto Filho<br />

O SOL<br />

Tenho um Sol só meu<br />

Feito <strong>de</strong> sonho e magia,<br />

De cor amarela<br />

E jeito engraça<strong>do</strong> :<br />

- Quan<strong>do</strong> é dia<br />

Ele sorri e me espia.<br />

- Quan<strong>do</strong> é noite<br />

Ele <strong>do</strong>rme e se esfria.


Outros cordéis que também<br />

po<strong>de</strong>m ser li<strong>do</strong>s em sala <strong>de</strong><br />

aula:<br />

"Cor<strong>de</strong>l quer dizer barbante<br />

Ou senão mesmo cordão,<br />

Mas cor<strong>de</strong>l-literatura<br />

É a real expressão<br />

Como fonte <strong>de</strong> cultura<br />

Ou melhor, poesia pura<br />

O cor<strong>de</strong>l é dividi<strong>do</strong><br />

Escrito, canta<strong>do</strong>, oral,<br />

Porém o cor<strong>de</strong>l legítimo<br />

É aquele tipo jornal,<br />

Que trazia a notícia nova<br />

Em sextilhas, nunca em<br />

trova<br />

Que agrada o pessoal.<br />

(...)<br />

O chama<strong>do</strong> trova<strong>do</strong>r<br />

Ou poeta popular<br />

Era semi-analfabeto<br />

Porém sabia rimar,<br />

Seus folhetos escrevia<br />

E os sertanejos os liam<br />

Por ser o seu linguajar.<br />

(...)<br />

O cor<strong>de</strong>l sen<strong>do</strong> cultura<br />

Hoje tem sua tradição,<br />

Chama<strong>do</strong> literatura<br />

Veículo <strong>de</strong> educação<br />

Retrata histórias passadas<br />

Que estão <strong>do</strong>cumentadas<br />

Para toda geração.”<br />

Estrofes retiradas <strong>do</strong> folheto Origem da Literatura <strong>de</strong> Cor<strong>de</strong>l<br />

e A Sua Expressão <strong>de</strong> Cultura Nas Letras <strong>de</strong> Nosso País, <strong>de</strong><br />

Ro<strong>do</strong>lfo Coelho Cavalcante.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA


Outro:<br />

DADOS SOBRE O AUTOR<br />

Francisco Ferreira Filho<br />

Diniz, este é o meu nome.<br />

A escola é meu trabalho<br />

A cultura me consome,<br />

O meu sonho é que no mun<strong>do</strong><br />

Haja paz e acabe a fome.<br />

Por Neném, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> menino<br />

Sou também <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong><br />

E em Educação Física<br />

Des<strong>de</strong> 90, forma<strong>do</strong><br />

E como to<strong>do</strong> professor<br />

Ganho pouco, an<strong>do</strong><br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

estressa<strong>do</strong>.<br />

Estu<strong>do</strong> pra ser poeta<br />

E sou um simples cor<strong>de</strong>lista<br />

Não busco obter fama<br />

De respeita<strong>do</strong> artista<br />

Mas, a cultura <strong>do</strong> povo<br />

Eu nunca a perco <strong>de</strong> vista.<br />

Sou também capoeirista<br />

Violência me faz mal<br />

Gosto da Capoeira Angola,<br />

Admiro a Regional<br />

E meu Mestre é Paulista<br />

Que hoje vive em Portugal.<br />

Eu nasci em Santa Helena<br />

Situada no sertão<br />

Uma cida<strong>de</strong> bem pequena<br />

Mas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> coração<br />

Nos confins da Paraíba<br />

On<strong>de</strong> o povo é sempre irmão.<br />

FRANCISCO FERREIRA FILHO DINIZ<br />

Data <strong>de</strong> nascimento: 19/08/1967<br />

En<strong>de</strong>reço: rua Alfre<strong>do</strong> José <strong>de</strong> Athaí<strong>de</strong>, 93,<br />

Apto. 103, Bloco 4, Con<strong>do</strong>mínio Via Norte,<br />

Alto <strong>do</strong> Céu - CEP .: 58027 - 300 - João Pessoa/PB<br />

Fone: (83) 243 - 6724<br />

Atuação profissional:<br />

* <strong>Professor</strong> <strong>de</strong> Educação Física da Escola<br />

Municipal São Marcus, em Várzea Nova, Santa<br />

Rita-PB. * Cor<strong>de</strong>lista


Na terceira semana, propomos que os alunos invistam na produção <strong>de</strong> um cor<strong>de</strong>l.<br />

Depois das leituras e das ativida<strong>de</strong>s, os alunos terão compreendi<strong>do</strong> a estrutura <strong>de</strong> um<br />

cor<strong>de</strong>l, a utilização das rimas. Po<strong>de</strong>rão, a seguir escrever um cor<strong>de</strong>l <strong>de</strong> uma estrofe com<br />

quatro ou cinco versos, que é o suficiente. Como culminância, no final <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, organize<br />

com os alunos um sarau <strong>de</strong> apresentação <strong>do</strong>s cordéis que eles próprios escreveram. Um<br />

sarau (<strong>do</strong> latim seránus, relativo ao entar<strong>de</strong>cer) é um evento cultural ou musical on<strong>de</strong> as<br />

pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem artisticamente. Um<br />

sarau po<strong>de</strong> envolver dança, poesia, leitura <strong>de</strong> livros, música acústica e também outras<br />

formas <strong>de</strong> arte como pintura e teatro.<br />

Organize um varal <strong>de</strong> barbante on<strong>de</strong> os alunos vão pendurar seus cordéis com a<br />

ilustração em xilogravura para compor o cenário <strong>do</strong> sarau.<br />

Para ilustrar os cordéis po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>senvolver uma técnica <strong>de</strong> xilogravura escolar, que é a<br />

seguinte:<br />

Faça um <strong>de</strong>senho com um palito ou com a ponta da caneta em um isopor, passe um<br />

pouquinho <strong>de</strong> tinta guache preta por cima <strong>do</strong> <strong>de</strong>senho bem suavemente com o pincel, <strong>de</strong><br />

forma que a tinta não entre no espaço <strong>do</strong> traço <strong>do</strong> <strong>de</strong>senho. Coloque, bem <strong>de</strong>vagar uma<br />

folha por cima (não precisar forçar, nem apertar a folha). Coloque um pouquinho <strong>de</strong> talco,<br />

farinha <strong>de</strong> trigo, ou Maizena em cima da folha. Passe o “peito” da colher <strong>de</strong> pau,<br />

suavemente, por cima em movimentos rápi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> círculo (uma vez apenas, em cima <strong>de</strong><br />

to<strong>do</strong> o traço <strong>do</strong> <strong>de</strong>senho) retire a folha <strong>de</strong>vagar e terá o <strong>de</strong>senho xilograva<strong>do</strong>.<br />

Esse sarau <strong>de</strong>ve ser apresenta<strong>do</strong> para toda a escola no final <strong>do</strong> primeiro bimestre, por<br />

isso trabalhe com o cor<strong>de</strong>l nas três últimas semanas <strong>do</strong> primeiro bimestre e na última<br />

semana. Inclua em seu planejamento todas as etapas <strong>de</strong> organização <strong>do</strong> sarau: a escrita<br />

<strong>do</strong>s cordéis pelos alunos, a ilustração em xilogravura, a escrita <strong>do</strong> texto <strong>de</strong> apresentação,<br />

a escolha <strong>do</strong>(s) aluno(s) que irá(ão) apresentar, a confecção <strong>do</strong>s convite para as outras<br />

turmas e para os familiares.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

O cor<strong>de</strong>l “O Poeta da Roça”, <strong>de</strong> Patativa <strong>do</strong> Assaré, é o principal cor<strong>de</strong>l trabalha<strong>do</strong> no Guia<br />

nas propostas <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s. Por isso, você encontrará textos com informações sobre o<br />

Patativa <strong>do</strong> Assaré, e informações e imagem da ave patativa. Mas você po<strong>de</strong> trabalhar<br />

outros cordéis também. Se em sua região existe alguém que escreve, <strong>de</strong>clama cordéis,<br />

combine uma visita à escola ou proponha aos alunos que o entrevistem.


PRÁTICA PEDAGÓGICA: AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA<br />

No primeiro dia da segunda semana <strong>de</strong> aula, <strong>de</strong>pois que já recebeu seus alunos e a turma<br />

já está organizada, é o momento <strong>de</strong> realizar a primeira avaliação diagnóstica. Essa<br />

avaliação é fundamental, pois possibilita que você conheça seu aluno e, a partir daí,<br />

planeje seu trabalho, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> as capacida<strong>de</strong>s que o aluno já <strong>do</strong>mina e quais<br />

precisam ser <strong>de</strong>senvolvidas através <strong>de</strong> suas propostas <strong>de</strong> trabalho e estratégias <strong>de</strong><br />

ensino.<br />

A avaliação diagnóstica é um precioso instrumento para o seu trabalho, pois lhe<br />

possibilita avaliar e acompanhar os avanços da turma e que o aluno reflita sobre o que já é<br />

capaz <strong>de</strong> ler, escrever, compreen<strong>de</strong>r e opinar.<br />

É necessário que haja periodicida<strong>de</strong> na aplicação <strong>de</strong>ssas avaliações. Propomos que seja<br />

feita a cada início <strong>de</strong> bimestre. <strong>Ano</strong>te no quadro <strong>de</strong> observações o processo <strong>de</strong><br />

apropriação da escrita e, em outros instrumentos que você já utiliza, tu<strong>do</strong> que foi<br />

observa<strong>do</strong> na avaliação, e acompanhe a cada bimestre, se o aluno tem avança<strong>do</strong> em<br />

suas aprendizagens.<br />

Para que obtenha um resulta<strong>do</strong> geral das aprendizagens da turma, você po<strong>de</strong> recorrer a<br />

outros instrumentos, como a observação diária <strong>do</strong>s alunos. Como acontecem as<br />

interações entre eles, se têm dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atenção e concentração, como reagem<br />

diante <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> conflitos, entre outros.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

A avaliação diagnóstica <strong>de</strong>ve contemplar a produção <strong>de</strong> escrita e leitura . É fundamental<br />

que o aluno leia em voz alta o que escreveu para que seja observa<strong>do</strong> se ele estabelece<br />

relação entre o que escreveu e o que leu, e entre a fala e a escrita. Se a avaliação envolve<br />

dita<strong>do</strong>, dite normalmente as palavras ou a frase sem silabar. Prefira o papel sem pauta<br />

para que possa observar o alinhamento e a direção da escrita <strong>do</strong> aluno. Se possível, faça<br />

a avaliação em grupos menores <strong>de</strong> alunos e <strong>de</strong>ixe o restante da turma envolvi<strong>do</strong> em<br />

outras ativida<strong>de</strong>s que não necessite da sua intervenção, um <strong>de</strong>senho livre, por exemplo.


GRUPOS ORTOGRÁFICOS<br />

Escolha diversas ativida<strong>de</strong>s que auxiliem seu aluno a compreen<strong>de</strong>r e assimilar a escrita<br />

correta das palavras. Proponha utilização <strong>do</strong> dicionário, i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> palavras no texto,<br />

listas <strong>de</strong> palavras, dita<strong>do</strong>, caça-palavras, cruzadinha, bingo, etc.<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Segue um banco <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> palavras <strong>do</strong>s grupos ortográficos para uso em sala <strong>de</strong> aula:


Palavras com<br />

rr<br />

Carroça<br />

Arroz<br />

Arrependimento<br />

Arrepio<br />

Arrebentar<br />

Correr<br />

Morrer<br />

Carro<br />

Terrível<br />

Jarra<br />

Garrafa<br />

Macarrão<br />

Torradas<br />

Guerra<br />

Palavras com<br />

ss<br />

<strong>Professor</strong>a<br />

Assinatura<br />

Interesse<br />

Assistente<br />

Assunto<br />

Assassino<br />

Depressa<br />

Osso<br />

Isso<br />

Assa<strong>do</strong><br />

Assombrar<br />

Pássaro<br />

Assar<br />

Assistir<br />

Assumir<br />

Palavras com x<br />

Exame<br />

Exato<br />

Exagero<br />

Xarope<br />

Queixo<br />

Graxa<br />

Caixa<br />

ameixa<br />

Complexo<br />

Anexo<br />

Enxugar<br />

Extensão<br />

Extrato<br />

Experimentar<br />

Máximo<br />

Palavras com<br />

g<br />

Agenda<br />

Agito<br />

Ungir<br />

Gincana<br />

Gemi<strong>do</strong><br />

General<br />

Girafa<br />

Agora<br />

Garupa<br />

Colega<br />

Amigo<br />

Galo<br />

Congelar<br />

Gula<br />

Gol<br />

Palavras com<br />

j<br />

jabuticaba<br />

Jeito<br />

Jibóia<br />

Jogo<br />

Jumento<br />

Ajuda<br />

Anjo<br />

Conjuntivite<br />

Ajoelhar<br />

Jardim<br />

Rajada<br />

Sertanejo<br />

Sujo<br />

Tijolo<br />

Majesta<strong>de</strong><br />

Palavras com<br />

nh<br />

Rainha<br />

Dinheiro<br />

Manhã<br />

Vizinho<br />

Caminho<br />

Madrinha<br />

Conhecer<br />

Aranha<br />

Sonho<br />

Banho<br />

Ganhar<br />

Caminhão<br />

Companheiro<br />

Cunha<strong>do</strong><br />

Vinho<br />

Palavras<br />

com r<br />

Arara<br />

Caro<br />

Escuro<br />

Urubu<br />

Fósforo<br />

Ca<strong>de</strong>rno<br />

Árvore<br />

Circo<br />

Terno<br />

Oportunida<strong>de</strong><br />

Roupa<br />

Rei<br />

Retrato<br />

Comer<br />

Esperar<br />

Palavras<br />

com ç<br />

Carroça<br />

Açu<strong>de</strong><br />

Aguça<strong>do</strong><br />

Caça<br />

Embaraço<br />

Coleção<br />

Ação<br />

Canção<br />

Diferença<br />

Criança<br />

Peça<br />

Laço<br />

Força<br />

Maçã<br />

Açúcar<br />

PROGRAMA DE NTERVENÇÃO EDAGÓGICA<br />

I P


Palavras<br />

com ch<br />

Riacho<br />

Chapéu<br />

Chave<br />

Chinelo<br />

Chupeta<br />

Concha<br />

Salsicha<br />

Agachar<br />

Chato<br />

Chorar<br />

Charada<br />

Ficha<br />

Cochicho<br />

Fantoche<br />

Flecha<br />

Palavras<br />

com lh<br />

Alho<br />

Olho<br />

Piolho<br />

Abelha<br />

Embrulho<br />

Telha<br />

Galho<br />

Palhaço<br />

Coelho<br />

Folha<br />

Milho<br />

Rolha<br />

Ovelha<br />

Orelha<br />

Filho<br />

Palavras<br />

com m antes<br />

<strong>de</strong> b<br />

Sombra<br />

Samba<br />

Ambulância<br />

Umbigo<br />

Ambição<br />

Embaça<strong>do</strong><br />

Pombo<br />

Lembrar<br />

Lamber<br />

Ombro<br />

Zumbi<strong>do</strong><br />

Embalagem<br />

Embolar<br />

Embrião<br />

Ambiente<br />

Palavras<br />

c o m h<br />

(inicial)<br />

Homem<br />

História<br />

Homenagem<br />

Hoje<br />

Hóstia<br />

Hora<br />

Hipopótamo<br />

Harmonia<br />

Harpa<br />

Humano<br />

Hastear<br />

Hálito<br />

Palavras com<br />

gu<br />

Guaraná<br />

Guarda<br />

Guarani<br />

Guardanapo<br />

Guardião<br />

Gueto<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Habitação<br />

Hélice<br />

Higiene<br />

Guerra<br />

Guidão<br />

Guilhotina<br />

Guinada<br />

Guitarra<br />

Guache<br />

Gueixa<br />

Guincho<br />

Guindaste<br />

Palavras<br />

com m antes<br />

<strong>de</strong> p<br />

Computa<strong>do</strong>r<br />

Campo<br />

Xampu<br />

Grampo<br />

Rampa<br />

Ímpar<br />

Impedimento<br />

Campanha<br />

Compra<br />

Emprestar<br />

Emprego<br />

Competição<br />

Empréstimo<br />

Imprimir<br />

Tímpano<br />

Palavras com<br />

qu<br />

Quadra<strong>do</strong><br />

Quadril<br />

Qualida<strong>de</strong><br />

Quarto<br />

Quartel<br />

Quebrar<br />

Queda<br />

Querer<br />

Queimada<br />

Queixo<br />

Quente<br />

Quibe<br />

Quilo<br />

Quinta<br />

Quiosque<br />

Palavras<br />

com fr<br />

Afrouxar<br />

Fralda<br />

Framboesa<br />

Franja<br />

Frase<br />

Freio<br />

Freguês<br />

Freira<br />

Frio<br />

Frito<br />

Frigi<strong>de</strong>ira<br />

Fronha<br />

Frota<br />

Fronteira<br />

Fruta


Palavras<br />

com br<br />

Brasil<br />

Branco<br />

Sombra<br />

Bravo<br />

Brega<br />

Brejo<br />

Breve<br />

Briga<br />

Brilho<br />

Brinco<br />

Broa<br />

Broche<br />

Bronze<br />

Bruto<br />

Bruxa<br />

Palavras<br />

com dr<br />

Adrenalina<br />

Hidrogênio<br />

Compadre<br />

Pedra<br />

Podre<br />

Pedreiro<br />

Cilindro<br />

Drama<br />

Dragão<br />

Drástico<br />

Dreno<br />

Drible<br />

Drinque<br />

Droga<br />

Dropes<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

Palavras<br />

com tr<br />

Contrato<br />

Intriga<br />

Atriz<br />

Atrito<br />

Entristecer<br />

Entrevista<br />

Trabalho<br />

Trajeto<br />

Trauma<br />

Trevo<br />

Treco<br />

Trigo<br />

Trinta<br />

Trovão<br />

Troco<br />

Palavras<br />

com pr<br />

Compra<br />

Comprimento<br />

Emprego<br />

Prática<br />

Praia<br />

Praça<br />

Precoce<br />

Prego<br />

Presi<strong>de</strong>nte<br />

Primo<br />

Príncipe<br />

Problema<br />

Processo<br />

Proteção<br />

Pru<strong>de</strong>nte


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

ORIENTAÇÕES PARA CORREÇÃO DAS ATIVIDADES E CADERNOS<br />

Chegamos ao final <strong>do</strong> primeiro bimestre e agora você já tem o mapa <strong>de</strong> sua sala, conhece um<br />

pouco mais seus alunos, já traçou um perfil inicial da turma e estabeleceu paulatinamente o<br />

seu jeito <strong>de</strong> trabalhar. Sugerimos uma reflexão sobre a relação entre as ativida<strong>de</strong>s e práticas<br />

e a correção das ativida<strong>de</strong>s tanto nos ca<strong>de</strong>rnos, nas folhas avulsas ou livros didáticos.<br />

Gostaríamos que você fizesse uma viagem no tempo e recordasse <strong>do</strong> seu tempo <strong>de</strong><br />

escolarização. Como eram feitas as correções das ativida<strong>de</strong>s? Eu não estava presente nesse<br />

momento, mas tenho certeza que algumas <strong>de</strong>las lhes trazem boas lembranças e outras, não.<br />

São esses sentimentos que quero que você resgate para nossa discussão nesse momento.<br />

Quais comportamentos pedagógicos seus professores tiveram que tanto lhe agradaram e<br />

que ficaram para sempre em sua memória? Talvez uma expressão diferente no olhar ou um<br />

jeito carinhoso e educa<strong>do</strong> <strong>de</strong> dizer que sua ativida<strong>de</strong> não havia si<strong>do</strong> realizada <strong>do</strong> mo<strong>do</strong><br />

correto, mas que não precisa se preocupar, pois com esforço você conseguiria superar mais<br />

esse obstáculo.<br />

Como foram muitos os obstáculos! Mesmo assim você não <strong>de</strong>sistiu, seguiu em frente, se<br />

formou ou graduou. Seus alunos talvez estejam precisan<strong>do</strong> <strong>de</strong>sse empurrãozinho, <strong>de</strong>sse<br />

ânimo e incentivo que tanto lhe auxiliaram nos estu<strong>do</strong>s.<br />

To<strong>do</strong> o relato acima foi para mostrar, resgatar a importância e zelo que <strong>de</strong>vemos ter na<br />

correção das ativida<strong>de</strong>s e ca<strong>de</strong>rnos <strong>do</strong>s alunos. To<strong>do</strong>s gostam <strong>de</strong> receber um retorno sobre o<br />

que produz (redação, pesquisa, apresentação oral ou leitura). Quan<strong>do</strong> fazemos algo para<br />

alguém, ficamos ansiosos para saber se aten<strong>de</strong>mos ou não as suas expectativas. Na escola<br />

não é diferente. Os alunos ficam ansiosos para saber como está seu aprendiza<strong>do</strong>. Nesse<br />

momento, o professor tem um papel crucial, pois a partir <strong>de</strong>sses reca<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ixa<strong>do</strong>s no<br />

ca<strong>de</strong>rno e nas ativida<strong>de</strong>s, os alunos se sentirão motiva<strong>do</strong>s ou <strong>de</strong>smotiva<strong>do</strong>s para realizar a<br />

próxima ativida<strong>de</strong>.<br />

É incomensurável a alegria que sentimos quan<strong>do</strong> nosso professor escreve em nosso ca<strong>de</strong>rno<br />

palavras gentis que explicitam nosso sucesso na ativida<strong>de</strong>. Por outro la<strong>do</strong>, também são<br />

importantes aquelas que não nos elogiam, mas nos dão força para persistir e seguir em frente<br />

ou nos dão orientações <strong>de</strong> como melhorar. Nem sempre acertamos. E <strong>de</strong>s<strong>de</strong> ce<strong>do</strong><br />

apren<strong>de</strong>mos essa lição e a levamos por toda a vida. Contu<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> amadurecemos, às<br />

vezes, per<strong>de</strong>mos a sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ver as necessida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> outro para percebermos<br />

somente as nossas. E nesse momento, não damos aos alunos a atenção que eles merecem.


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

ORIENTAÇÕES PARA CORREÇÃO DAS ATIVIDADES E CADERNOS -<br />

CONTINUAÇÃO<br />

Informar aos alunos como proce<strong>de</strong>ram nas ativida<strong>de</strong>s realizadas é tão importante quanto a<br />

atenção, o cuida<strong>do</strong> e o zelo <strong>de</strong>dica<strong>do</strong>s na sua preparação. A análise das ativida<strong>de</strong>s possibilita<br />

um acompanhamento da aprendizagem <strong>do</strong>s alunos. Ter ciência <strong>de</strong>sse aprendiza<strong>do</strong> é<br />

fundamental para o planejamento das próximas aulas.<br />

Agora que já conversamos um pouco sobre a importância <strong>do</strong>s elogios e orientações na<br />

correção das ativida<strong>de</strong>s e <strong>do</strong> ca<strong>de</strong>rno, o que acha <strong>de</strong> começar a praticar?<br />

Sugerimos que você escreva sobre o fato e não sobre a pessoa, o incentivo não <strong>de</strong>ve ser um<br />

juízo <strong>de</strong> valor. Ele <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>scritivo e apresentar o fato <strong>de</strong> forma a avançar ou refazer a ação<br />

pedagógica.<br />

Seguem algumas dicas, nos próximos balões, que po<strong>de</strong>m ser copiadas e utilizadas nas<br />

ativida<strong>de</strong>s, po<strong>de</strong>m ser personalizadas ou até mesmo modificadas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a<br />

necessida<strong>de</strong> da turma.<br />

Cada uma <strong>de</strong>stas frases estarão no interior <strong>de</strong> um balão:<br />

- Gosto <strong>de</strong> ler o que você escreve!<br />

- Reveja o que marquei, sei que você é capaz!<br />

- Sua ativida<strong>de</strong> está caprichada e colorida!<br />

- Sei que você é capaz <strong>de</strong> caprichar mais. On<strong>de</strong> está aquele colori<strong>do</strong>?<br />

- O traça<strong>do</strong> da letra está legível e bonito.<br />

- Você po<strong>de</strong>ria rever os seguintes enganos: __________________<br />

- Reveja a forma <strong>de</strong> escrever, sei que você po<strong>de</strong>rá escrever <strong>de</strong> forma mais nítida.<br />

- Gosto <strong>de</strong> ouvir sua leitura!<br />

- Sua leitura precisa ser mais ritmada.. ou sua leitura precisa ser mais pausada....<br />

- Converse com os colegas sobre o seu comportamento. Ter amigos é muito bom.<br />

- Reveja o seu comportamento ___________________. Sei que é capaz <strong>de</strong> melhorar em<br />

_______________. (escrever sobre o quesito, sem atribuir adjetivos)<br />

- Converse com seus pais. Eles po<strong>de</strong>m ajudar a organizar o material.<br />

- Organize o seu material e lembre-se <strong>de</strong> trazer __________________________


PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

ORIENTAÇÕES PARA CORREÇÃO DAS ATIVIDADES E CADERNOS -<br />

CONTINUAÇÃO 2<br />

- Organize o seu material e lembre-se <strong>de</strong> trazer __________________________<br />

- Gosto <strong>de</strong> ouvir suas novida<strong>de</strong>s.


A PEQUENA VENDEDORA DE FÓSFOROS<br />

(Por Hans Christian An<strong>de</strong>rsen)<br />

Fazia um frio terrível; caía a neve e estava quase escuro; a noite <strong>de</strong>scia: a última noite <strong>do</strong><br />

ano. Em meio ao frio e à escuridão uma pobre menininha, <strong>de</strong> pés no chão e cabeça <strong>de</strong>scoberta,<br />

caminhava pelas ruas. Quan<strong>do</strong> saiu <strong>de</strong> casa trazia chinelos; mas <strong>de</strong> nada adiantavam, eram<br />

chinelos tão gran<strong>de</strong>s para seus pequenos pezinhos, eram os antigos chinelos <strong>de</strong> sua mãe. A<br />

menininha os per<strong>de</strong>ra quan<strong>do</strong> escorregara na estrada, on<strong>de</strong> duas carruagens passaram<br />

terrivelmente <strong>de</strong>pressa, sacolejan<strong>do</strong>. Um <strong>do</strong>s chinelos não mais foi encontra<strong>do</strong>, e um menino se<br />

apo<strong>de</strong>rara <strong>do</strong> outro e fugira corren<strong>do</strong>. Depois a menininha caminhou <strong>de</strong> pés nus já vermelhos e<br />

roxos <strong>de</strong> frio. Dentro <strong>de</strong> um velho avental carregava alguns fósforos, e um feixinho <strong>de</strong>les na mão.<br />

Ninguém lhe comprara nenhum naquele dia, e ela não ganhara sequer um níquel.<br />

Tremen<strong>do</strong> <strong>de</strong> frio e fome, lá ia quase <strong>de</strong> rastos a pobre menina verda<strong>de</strong>ira imagem da<br />

miséria! Os flocos <strong>de</strong> neve lhe cobriam os longos cabelos, que lhe caíam sobre o pescoço em<br />

lin<strong>do</strong> cachos; mas agora ela não pensava nisso. Luzes brilhavam em todas as janelas, e enchia o<br />

ar um <strong>de</strong>licioso cheiro <strong>de</strong> ganso assa<strong>do</strong>, pois era véspera <strong>de</strong> <strong>Ano</strong>-Novo. Sim: nisso ela pensava!<br />

Numa esquina formada por<br />

duas casas, uma das quais<br />

avançava mais que a outra, a<br />

menininha ficou sentada; levantara<br />

os pés, mas sentia um frio ainda<br />

maior. Não ousava voltar para casa<br />

sem ven<strong>de</strong>r sequer um fósforo e,<br />

portanto sem levar um único<br />

tostão..<br />

O pai naturalmente a<br />

espancaria e, além disso, em casa<br />

fazia frio, pois nada tinham como<br />

abrigo, exceto um telha<strong>do</strong> on<strong>de</strong> o<br />

vento assobiava através das<br />

frinchas maiores, tapadas com<br />

palha e trapos.


Suas mãozinhas estavam duras <strong>de</strong> frio. Ah! bem que um fósforo lhe faria bem, se ela<br />

pu<strong>de</strong>sse tirar só um <strong>do</strong> embrulho, riscá-lo na pare<strong>de</strong> e aquecer as mãos à sua luz! Tirou um:<br />

trec! O fósforo lançou faíscas, acen<strong>de</strong>u-se. Era uma cálida chama luminosa; parecia uma vela<br />

pequenina quan<strong>do</strong> ela o abrigou na mão em concha... Que luz maravilhosa! Com aquela<br />

chama acesa a menininha imaginava que estava sentada diante <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> fogão poli<strong>do</strong>,<br />

com lustrosa base <strong>de</strong> cobre, assim como a coifa. Como o fogo ardia! Como era confortável!<br />

Mas a pequenina chama se apagou, o fogão <strong>de</strong>sapareceu, e ficaram-lhe na mão apenas os<br />

restos <strong>do</strong> fósforo queima<strong>do</strong>.<br />

Riscou um segun<strong>do</strong> fósforo. Ele ar<strong>de</strong>u, e quan<strong>do</strong> a sua luz caiu em cheio na pare<strong>de</strong> ela<br />

se tornou transparente como um véu <strong>de</strong> gaze, e a menininha pô<strong>de</strong> enxergar a sala <strong>do</strong> outro<br />

la<strong>do</strong>. Na mesa se estendia uma toalha branca como a neve e sobre ela havia um brilhante<br />

serviço <strong>de</strong> jantar. O ganso assa<strong>do</strong> fumegava maravilhosamente, rechea<strong>do</strong> <strong>de</strong> maçãs e<br />

ameixas pretas. Ainda mais maravilhoso era ver o ganso saltar da travessa e sair<br />

bambolean<strong>do</strong> em sua direção, com a faca e o garfo espeta<strong>do</strong>s no peito! Então o fósforo se<br />

apagou, <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> à sua frente apenas a pare<strong>de</strong> áspera, úmida e fria. Acen<strong>de</strong>u outro fósforo, e<br />

se viu sentada <strong>de</strong>baixo <strong>de</strong> uma linda árvore <strong>de</strong> Natal. Era maior e mais enfeitada <strong>do</strong> que a<br />

árvore que tinha visto pela porta <strong>de</strong> vidro <strong>do</strong> rico negociante. Milhares <strong>de</strong> velas ardiam nos<br />

ver<strong>de</strong> ramos, e cartões colori<strong>do</strong>s, iguais aos que se vêem nas papelarias, estavam volta<strong>do</strong>s<br />

para ela. A menininha espichou a mão para os cartões, mas nisso o fósforo apagou-se. As luzes<br />

<strong>do</strong> Natal subiam mais altas. Ela as via como se fossem estrelas no céu: uma <strong>de</strong>las caiu,<br />

forman<strong>do</strong> um longo rastilho <strong>de</strong> fogo.<br />

"Alguém está morren<strong>do</strong>", pensou a menininha, pois sua<br />

vovozinha, a única pessoa que amara e que agora estava morta, lhe<br />

dissera que quan<strong>do</strong> uma estrela caía, uma alma subia para Deus.<br />

Ela riscou outro fósforo na pare<strong>de</strong>; ele se acen<strong>de</strong>u e, à sua luz,<br />

a avozinha da menina apareceu clara e luminosa, muito linda e<br />

terna:<br />

_ Vovó! Exclamou a criança. _ Oh! Leva-me contigo! Sei que<br />

<strong>de</strong>saparecerás quan<strong>do</strong> o fósforo se apagar! Dissipar-te-<br />

ás, como as cálidas chamas <strong>do</strong> fogo, a<br />

comida fumegante e a gran<strong>de</strong> e maravilhosa<br />

árvore <strong>de</strong> Natal! E rapidamente acen<strong>de</strong>u


to<strong>do</strong> o feixe <strong>de</strong> fósforos, pois queria reter diante da vista sua querida vovó. E os fósforos<br />

brilhavam com tanto fulgor que iluminavam mais que a luz <strong>do</strong> dia. Sua avó nunca lhe parecera<br />

tão gran<strong>de</strong> e tão bela. Tomou a menininha nos braços, e ambas voaram em luminosida<strong>de</strong> e<br />

alegria acima da terra, subin<strong>do</strong> cada vez mais alto para on<strong>de</strong> não havia frio, nem fome, nem<br />

preocupações, subin<strong>do</strong> para Deus.<br />

Mas na esquina das duas casas, encostada na pare<strong>de</strong>, ficou sentada a pobre menininha<br />

<strong>de</strong> rosadas faces e boca sorri<strong>de</strong>nte, que a morte enregelara na <strong>de</strong>rra<strong>de</strong>ira noite <strong>do</strong> ano velho.<br />

O sol <strong>do</strong> novo ano se levantou sobre um pequeno cadáver. A criança lá ficou,<br />

paralisada, um feixe inteiro <strong>de</strong> fósforos queima<strong>do</strong>s.<br />

_ Queria aquecer-se _ diziam os passantes.<br />

Porém, ninguém imaginava como era belo o que estavam ven<strong>do</strong>, nem a glória para<br />

on<strong>de</strong> ela se fora com a avó e a felicida<strong>de</strong> que sentia no dia <strong>do</strong> <strong>Ano</strong> Novo.


NOME: ________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

ENCONTRE AS PALAVRAS ABAIXO NO TEXTO E MARQUE-AS COM<br />

SUA COR PREFERIDA. DEPOIS, ESCREVA-AS EM SEU CADERNO EM<br />

ORDEM ALFABÉTICA. E, POR ÚLTIMO, CONSULTE NO DICIONÁRIO O<br />

SIGNIFICADO DESSAS PALAVRAS.<br />

APODERAR:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

NÍQUEL:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

CÁLIDA:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

POLIDO:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

_________________________________________________________<br />

COIFA:<br />

_________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

DISSIPAR:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

FUMEGANTE:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

FEIXE:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

ENREGELAR:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

___________________________________________________________<br />

DERRADEIRA:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

AH! BEM QUE UM FÓSFORO LHE FARIA<br />

BEM, SE ELA PUDESSE TIRAR SÓ UM DO<br />

EMBRULHO, RISCÁ-LO NA PAREDE E<br />

AQUECER AS MÃOS À SUA LUZ! TIROU<br />

UM: TREC! O FÓSFORO LANÇOU<br />

FAÍSCAS, ACENDEU-SE.<br />

PINTE, NO TEXTO, ONDE ESTÁ ESCRITO O BARULHO QUE O<br />

FÓSFORO FAZ.<br />

A) VOCÊ CONHECE BARULHOS DE OUTROS OBJETOS? ESCREVA<br />

ABAIXO OS BARULHOS QUE VOCÊ CONHECE E OS NOMES DOS<br />

OBJETOS.<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

O PRIMEIRO E O SEGUNDO PARÁGRAFOS DO TEXTO APRESENTAM<br />

NOS ALGUNS ASPECTOS DA MENINA VENDEDORA DE FÓSFOROS.<br />

NO PRIMEIRO QUADRINHO, ESCREVA AS INFORMAÇÕES QUE O<br />

TEXTO NOS INDICA SOBRE COMO É ESSA MENINA. NO SEGUNDO,<br />

DESENHE COMO VOCÊ IMAGINA QUE ELA SEJA.<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

NO TEXTO, NÃO ENCONTRAMOS O NOME DA PERSONAGEM<br />

PRINCIPAL. QUE NOME VOCÊ DARIA A ELA? POR QUÊ?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

OBSERVE OS TRECHOS RETIRADOS DO CONTO:<br />

CAMINHAVA PELAS RUAS CARREGAVA ALGUNS FÓSFOROS<br />

AS PALAVRAS EM DESTAQUE NESSES TRECHOS INDICAM AÇÕES DA<br />

PERSONAGEM PRINCIPAL DO CONTO.<br />

PARA VOCÊ, ESSAS AÇÕES JÁ ACONTECERAM, ESTÃO ACONTECENDO<br />

OU IRÃO ACONTECER?<br />

RISCOU UM SEGUNDO FÓSFORO<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

ESSAS AÇÕES ESTÃO NO PASSADO, NO PRESENTE OU NO FUTURO?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

REESCREVA OS TRECHOS COMO SE AS AÇÕES DA MENINA ESTIVESSEM<br />

ACONTECENDO AGORA, OU SEJA, COMO SE ESTIVESSEM ACONTECENDO<br />

NO PRESENTE<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

AGORA PENSE SOBRE SEU PASSADO, SEU PRESENTE E O SEU<br />

FUTURO. ALGUMAS COISAS QUE ACONTECERAM EM SUA VIDA,<br />

COISAS QUE ESTÃO ACONTECENDO E COISAS QUE IRÃO<br />

ACONTECER. CONTE PARA A SUA PROFESSORA E SEUS COLEGAS.


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

ORDENE OS FATOS DO TEXTO. EM SEGUIDA, REPRESENTE<br />

ESSES MOMENTOS EM FORMA DE DESENHO.<br />

AS MÃOZINHAS DA MENINA ESTAVAM DURAS DE FRIO.<br />

A AVÓ TOMOU A MENININHA NOS BRAÇOS, E AMBAS VOARAM<br />

EM LUMINOSIDADE E ALEGRIA ACIMA DA TERRA.<br />

A MENININHA CAMINHOU DE PÉS NUS JÁ VERMELHOS E<br />

ROXOS DE FRIO.<br />

LUZES BRILHAVAM EM TODAS AS JANELAS, E ENCHIA O AR UM<br />

DELICIOSO CHEIRO DE GANSO ASSADO.<br />

A MENINA RISCOU O SEGUNDO FÓSFORO.


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

1<br />

3<br />

5<br />

2<br />

4


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

“RISCOU UM SEGUNDO FÓSFORO. ELE ARDEU, E QUANDO A SUA<br />

LUZ CAIU EM CHEIO NA PAREDE ELA SE TORNOU TRANSPARENTE<br />

COMO UM VÉU DE GAZE, E A MENININHA PÔDE ENXERGAR A SALA<br />

DO OUTRO LADO.”<br />

O QUE SE TORNOU TRANSPARENTE COMO UM VÉU DE GAZE?<br />

A MENINA<br />

“AS LUZES DO NATAL SUBIAM MAIS ALTAS. ELA AS VIA COMO SE<br />

FOSSEM ESTRELAS NO CÉU: UMA DELAS CAIU, FORMANDO UM<br />

LONGO RASTILHO DE FOGO. “<br />

O QUE CAIU, FORMANDO UM LONGO RASTILHO DE FOGO?<br />

UMA ESTRELA<br />

O FÓSFORO<br />

AS LUZES DO NATAL<br />

A PAREDE<br />

A MENINA


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

LEIA A FRASE ABAIXO:<br />

“_ VOVÓ! EXCLAMOU A CRIANÇA.<br />

_ OH! LEVA-ME CONTIGO! SEI QUE DESAPARECERÁS QUANDO O<br />

FÓSFORO SE APAGAR!”<br />

O TRAVESSÃO ( _ ) FOI USADO PARA INDICAR A FALA DA PERSONAGEM.<br />

A MESMA FRASE PODE SER ESCRITA SEM USAR O TRAVESSÃO. VEJA:<br />

A MENINA FALOU PARA A AVÓ QUE A LEVASSE JUNTO COM ELA. POIS A<br />

MENINA SABIA QUE SUA AVÓ DESAPARECERIA QUANDO O FOGO SE<br />

APAGASSE.<br />

AGORA VEJA SE CONSEGUE FAZER O MESMO COM A FRASE ABAIXO:<br />

“_ QUERIA AQUECER-SE _ DIZIAM OS PASSANTES.”<br />

NESSE CASO, O TRAVESSÃO FOI USADO, PARA INDICAR A FALA DA PERSONAGEM E,<br />

DEPOIS, PARA SEPARAR A FALA DA PERSONAGEM DA FALA DO NARRADOR.<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

SUA PROFESSORA VAI DITAR APENAS UMA DAS PALAVRAS DE CADA<br />

FILEIRA ABAIXO. LEIA AS TRÊS PALAVRAS DE CADA FILEIRA E CIRCULE<br />

SOMENTE AQUELA QUE A PROFESSORA DITAR.<br />

VENDEDORA VERDUREIRO VERDADE<br />

FUMEGANTE FOLIA FÓSFOROS<br />

NESCAU NATAL NEVE<br />

PEIXE LEITE FEIXE<br />

O / X/ TEM VÁRIOS SONS!<br />

LEIA AS PALAVRAS E DEPOIS ESCREVA-AS NO QUADRO CERTO. PRESTE<br />

ATENÇÃO NO SOM DO / X/.<br />

EXAME - TÁXI - CAIXA - XALE - TROUXE - EXERCÍCIO - EXPLICAÇÃO -<br />

EXAGERADO - CRUCIFIXO - XÍCARA - EXPLOSÃO - PRÓXIMO<br />

/X/ COM SOM DE /Z/:<br />

/X/ COM SOM DE /CH/:<br />

/X/ COM SOM DE /S/:<br />

/X/ COM SOM DE /SS/:<br />

/X/ COM SOM DE /CS/:


OUTRAS SUGESTÕES PARA O ALFABETIZADOR<br />

- FAZER UM MURAL COM RECORTES DE JORNAIS E REVISTAS<br />

QUE RETRATEM SITUAÇÕES SEMELHANTES ÀS VIVIDAS PELO<br />

PERSONAGEM DO CONTO E DISCUTÍ-LAS EM SALA.<br />

· PROPOR A PRODUÇÃO DE UM FINAL FELIZ PARA O CONTO.<br />

ESTA É UMA ATIVIDADE DE ESCRITA ESPONTÂNEA. ELA PODERÁ<br />

SER LIDA EM VOZ ALTA PARA OS COLEGAS DE SALA E, DEPOIS,<br />

COLADA NO MURAL DA ESCOLA. O PROFESSOR PODERÁ<br />

APROVEITAR E TRABALHAR A REDAÇÃO.<br />

- TRABALHAR O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.


SEGUEM ALGUNS ARTIGOS DO ESTATUTO QUE PODERÃO SER<br />

TRABALHADOS COM OS ALUNOS EM SALA:<br />

ART. 55 - OS PAIS OU RESPONSÁVEIS TÊM A OBRIGAÇÃO DE<br />

MATRICULAR SEUS FILHOS OU PUPILOS NA REDE REGULAR DE<br />

ENSINO.<br />

ART. 60 - É PROIBIDO QUALQUER TRABALHO A MENORES DE<br />

DEZESSEIS ANOS DE IDADE, SALVO NA CONDIÇÃO DE APRENDIZ A<br />

PARTIR DE QUATORZE ANOS.<br />

ART. 64 - AO ADOLESCENTE ATÉ QUATORZE ANOS DE IDADE É<br />

ASSEGURADA BOLSA DE APRENDIZAGEM.<br />

ART. 65 - AO ADOLESCENTE APRENDIZ, MAIOR DE QUATORZE<br />

ANOS, SÃO ASSEGURADOS OS DIREITOS TRABALHISTAS E<br />

PREVIDENCIÁRIOS.<br />

ART. 4° - É DEVER DA FAMÍLIA, DA COMUNIDADE, DA SOCIEDADE EM<br />

GERAL E DO PODER PÚBLICO ASSEGURAR, COM ABSOLUTA<br />

PRIORIDADE, A EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS REFERENTES À VIDA, À<br />

SAÚDE, À ALIMENTAÇÃO, À EDUCAÇÃO, AO ESPORTE, AO LAZER, À<br />

PROFISSIONALIZAÇÃO, À CULTURA, À DIGNIDADE, AO RESPEITO, À<br />

LIBERDADE E À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA.<br />

ART. 71 - A CRIANÇA E O ADOLESCENTE TÊM DIREITO A<br />

INFORMAÇÃO, CULTURA, LAZER, ESPORTES, DIVERSÕES,<br />

ESPETÁCULOS E PRODUTOS E SERVIÇOS QUE RESPEITEM SUA<br />

CONDIÇÃO PECULIAR DE PESSOA EM DESENVOLVIMENTO.<br />

- SE . EM SUA TURMA TEM ALGUMA CRIANÇA QUE TRABALHA, PROMOVA<br />

UM DEBATE COM OS ALUNOS QUE MOSTRE FORMAS DE AMPAROS<br />

LEGAIS QUE A CRIANÇA TEM DIREITO, PARA QUE NÃO PRECISE<br />

TRABALHAR, COMO POR EXEMPLO, O BOLSA ESCOLA.


O POETA DA ROÇA<br />

PATATIVA DO ASSARÉ<br />

SOU FIO DAS MATA, CANTÔ DA MÃO GROSSA,<br />

TRABÁIO NA ROÇA, DE INVERNO E DE ESTIO.<br />

A MINHA CHUPANA É TAPADA DE BARRO,<br />

SÓ FUMO CIGARRO DE PÁIA DE MÍO.<br />

SOU POETA DAS BRENHA, NÃO FAÇO O PAPÉ<br />

DE ARGUM MENESTRÉ, OU ERRANTE CANTÔ<br />

QUE VEVE VAGANDO, COM SUA VIOLA,<br />

CANTANDO, PACHOLA, À PERCURA DE AMÔ.<br />

NÃO TENHO SABENÇA , POIS NUNCA ESTUDEI,<br />

APENAS EU SEI O MEU NOME ASSINÁ.<br />

MEU PAI, COITADINHO ! VIVIA SEM COBRE,<br />

E O FIO DO POBRE NÃO PODE ESTUDÁ.<br />

MEU VERSO RASTÊRO , SINGELO E SEM GRAÇA,<br />

NÃO ENTRA NA PRAÇA , NO RICO SALÃO,<br />

MEU VERSO SÓ ENTRA NO CAMPO E NA ROÇA<br />

NAS POBRE PAIOÇA , DA SERRA AO SERTÃO.<br />

SÓ CANTO O BULIÇO DA VIDA APERTADA ,<br />

DA LIDA PESADA , DAS ROÇA E DOS EITO.<br />

E ÀS VEZ , RECORDANDO A FELIZ MOCIDADE,<br />

CANTO UMA SODADE QUE MORA EM MEU PEITO.


EU CANTO O CABÔCO COM SUAS CAÇADA,<br />

NAS NOITE ASSOMBRADA QUE TUDO APAVORA,<br />

POR DENTRO DA MATA , COM TANTA CORAGE<br />

TOPANDO AS VISAGE CHAMADA CAIPORA.<br />

EU CANTO O VAQUÊRO VESTIDO DE CÔRO,<br />

BRIGANDO COM O TÔRO NO MATO FECHADO,<br />

QUE PEGA NA PONTA DO BRABO NOVIO,<br />

GANHANDO LUGIO DO DONO DO GADO.<br />

EU CANTO O MENDIGO DE SUJO FARRAPO,<br />

COBERTO DE TRAPO E MOCHILA NA MÃO,<br />

QUE CHORA PEDINDO O SOCORRO DOS HOME,<br />

E TOMBA DE FOME , SEM CASA E SEM PÃO.<br />

E ASSIM , SEM COBIÇA DOS COFRE LUZENTE,<br />

EU VIVO CONTENTE E FELIZ COM A SORTE,<br />

MORANDO NO CAMPO , SEM VÊ A CIDADE,<br />

CANTANDO AS VERDADE DAS COISA DO NORTE.<br />

.


PATATIVA DO ASSARÉ<br />

O cearense Antônio Gonçalves da Silva atendia pelo nome artístico <strong>de</strong> Patativa <strong>do</strong><br />

Assaré. Patativa é uma ave <strong>de</strong> canto harmonioso e Assaré, o vilarejo on<strong>de</strong> o poeta nasceu e<br />

viveu por toda a vida.<br />

Patativa <strong>do</strong> Assaré, nasceu a 5 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1909 na Serra <strong>de</strong> Santana, pequena<br />

proprieda<strong>de</strong> rural, no município <strong>de</strong> Assaré, no Sul <strong>do</strong> Ceará. É o segun<strong>do</strong> filho <strong>de</strong> Pedro<br />

Gonçalves da Silva e Maria Pereira da Silva. Foi casa<strong>do</strong> com D. Belinha, <strong>de</strong> cujo consórcio<br />

nasceram nove filhos.<br />

Só passou seis meses na escola. Isso não o impediu <strong>de</strong> ser Doutor Honoris Causa <strong>de</strong><br />

pelo menos três universida<strong>de</strong>s. Não teve estu<strong>do</strong>, mas discutia com maestria a arte <strong>de</strong> versejar.<br />

Des<strong>de</strong> os noventa e um anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> com a saú<strong>de</strong> abalada por uma queda e a memória come-<br />

çan<strong>do</strong> a faltar, Patativa dizia que não escrevia mais porque, ao longo <strong>de</strong> sua vida, 'já disse tu<strong>do</strong><br />

que tinha <strong>de</strong> dizer'. Patativa morreu em 08 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2002 na cida<strong>de</strong> que lhe emprestava o nome.<br />

Tem inúmeros folhetos <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l e poemas publica<strong>do</strong>s em revistas e jornais. Está<br />

sen<strong>do</strong> estuda<strong>do</strong> na Sorbonne, na ca<strong>de</strong>ira da Literatura Popular Universal, sob a regên-<br />

cia <strong>do</strong> <strong>Professor</strong> Raymond Cantel. Patativa <strong>do</strong> Assaré era unanimida<strong>de</strong> no papel <strong>de</strong> poeta<br />

mais popular <strong>do</strong> Brasil. Para chegar on<strong>de</strong> chegou, tinha uma receita prosaica: dizia que para<br />

ser poeta não era preciso ser professor. “Basta, no mês <strong>de</strong> maio, recolher um poema em cada<br />

flor brotada nas árvores <strong>do</strong> seu sertão”.<br />

Fonte: www.tanto.com.br/Patativa.htm


História <strong>de</strong> Mariquinha e José Souza Leão<br />

(autor <strong>de</strong>sconheci<strong>do</strong>). Imagens cedidas pelo<br />

Museu <strong>de</strong> Arte da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong><br />

C e a r á ( M A U C )<br />

Informações sobre o Cor<strong>de</strong>l<br />

O cor<strong>de</strong>l veio da Europa no fim <strong>do</strong> século<br />

passa<strong>do</strong>. No nor<strong>de</strong>ste <strong>do</strong> Brasil ele foi bem<br />

implanta<strong>do</strong> e os poetas conseguiram com ele bom<br />

resulta<strong>do</strong>.<br />

Como conta o poeta José Francisco Borges o<br />

cor<strong>de</strong>l, esse gênero tão brasileiro e popular <strong>de</strong><br />

poesia, não é uma invenção nossa. Essa literatura,<br />

que tem o nome <strong>de</strong> cor<strong>de</strong>l porque os folhetos ficavam<br />

pendura<strong>do</strong>s em cordões nos locais <strong>de</strong> venda, veio <strong>de</strong><br />

Portugal. Aqui, chegou junto com os colonos e<br />

encontrou um solo fértil. Tanto que até hoje é uma<br />

tradição forte e viva, principalmente no Nor<strong>de</strong>ste <strong>do</strong><br />

país.<br />

No início, os temas <strong>do</strong> cor<strong>de</strong>l estavam liga<strong>do</strong>s à divulgação <strong>de</strong> histórias muito antigas,<br />

que vinham encantan<strong>do</strong> os povos há séculos, transmitidas oralmente <strong>de</strong> uma geração à outra.<br />

Histórias como a da Princesa Magalona, filha <strong>do</strong> rei <strong>de</strong> Nápoles e, apaixonada pelo con<strong>de</strong><br />

Pierre, que vive as maiores aventuras e <strong>de</strong>sventuras até se reencontrar com o noivo. Ou <strong>de</strong><br />

Carlos Magno e os Doze Pares <strong>de</strong> França, narrativa com muitas batalhas que se espalhou por<br />

to<strong>do</strong> o sertão e inspirou nossos canta<strong>do</strong>res.<br />

Mas, quase ao mesmo tempo em que<br />

partia <strong>do</strong>s antigos romances ou novelas <strong>de</strong> amor e<br />

<strong>de</strong> cavalaria, das narrativas <strong>de</strong> guerras e<br />

conquistas marítimas, o cor<strong>de</strong>l passou também a<br />

retratar os acontecimentos recentes. Quan<strong>do</strong> não<br />

havia jornais, rádio ou televisão, a poesia popular<br />

ocupou esse espaço, por meio <strong>de</strong> cantorias e,<br />

mais tar<strong>de</strong>, também da forma escrita -- os folhetos<br />

impressos em tipografias rústicas e vendi<strong>do</strong>s nas<br />

feiras. Virou um <strong>do</strong>s meios mais importantes <strong>de</strong><br />

divulgação <strong>do</strong>s fatos que <strong>de</strong>spertavam o interesse<br />

<strong>do</strong> povo. Podiam ser os feitos <strong>de</strong> Lampião, Maria<br />

Bonita e outros cangaceiros famosos, o registro<br />

<strong>de</strong> secas e enchentes, vaqueiros e vaquejadas,<br />

santos e milagres, crimes etc.<br />

Lampião, seus irmãos e Maria Bonita (autor<br />

<strong>de</strong>sconheci<strong>do</strong>)<br />

Fonte: www.cienciahoje.uol.com.br


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

“NÃO TENHO SABENÇA, POIS NUNCA ESTUDEI,<br />

APENAS EU SEI O MEU NOME ASSINÁ.<br />

MEU PAI, COITADINHO! VIVIA SEM COBRE,<br />

E O FIO DO POBRE NÃO PODE ESTUDÁ.”<br />

O POETA DA ROÇA – PATATIVA DO ASSARÉ<br />

1) ASSINALE COM SUA COR PREFERIDA, AS PALAVRAS QUE<br />

PATATIVA DO ASSARÉ FEZ RIMAR NESTE SEU CORDEL.<br />

2) PESQUISE O SIGNIFICADO DA PALAVRA COBRE NESTE CORDEL,<br />

E ESCREVA NO ESPAÇO ABAIXO:<br />

__________________________________________________________<br />

3) ESCREVA DUAS PALAVRAS DO CORDEL QUE COMEÇAM COM A<br />

SÍLABA PO.<br />

_______________________ ______________________________<br />

4) VOCÊ TAMBÉM SABE ASSINAR SEU NOME? ENTÃO CAPRICHE NA<br />

SUA ASSINATURA:<br />

_________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

“SOU FIO DAS MATA, CANTÔ DA MÃO GROSSA,<br />

TRABÁIO NA ROÇA, DE INVERNO E DE ESTIO.<br />

A MINHA CHUPANA É TAPADA DE BARRO,<br />

SÓ FUMO CIGARRO DE PÁIA DE MÍO.”<br />

O POETA DA ROÇA – PATATIVA DO ASSARÉ<br />

1) PINTE DE AZUL, AS PALAVRAS QUE REPRESENTAM OS<br />

INSTRUMENTOS UTILIZADOS NOS TRABALHOS NA ROÇA:<br />

ENXADA PÁ<br />

CANETA<br />

COMPUTADOR<br />

2) ESCREVA ABAIXO QUAL É O CONTRÁRIO DE MÃO GROSSA:<br />

________________________ _____________________________


NOME: __________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

“E ASSIM, SEM COBIÇA DOS COFRE LUZENTE,<br />

EU VIVO CONTENTE E FELIZ COM A SORTE,<br />

MORANDO NO CAMPO, SEM VÊ A CIDADE,<br />

CANTANDO AS VERDADE DAS COISA DO NORTE.”<br />

O POETA DA ROÇA – PATATIVA DO ASSARÉ<br />

1) COPIE AS DUAS PALAVRAS QUE RIMAM NESTE CORDEL:<br />

_______________________ __________________________<br />

2) AGORA PENSE NUMA OUTRA PALAVRA, QUE TAMBÉM RIMA COM<br />

AS QUE VOCÊ COPIOU, E ESCREVA ABAIXO:<br />

__________________________________________________________<br />

3) FAÇA UM DESENHO DE ALGUMA COISA QUE TEM NA CIDADE E<br />

QUEM MORA NO CAMPO NÃO PODE VER. DEPOIS ESCREVA O QUE<br />

VOCÊ DESENHOU.<br />

_____________ ___________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

“EU CANTO O MENDIGO DE SUJO FARRAPO,<br />

COBERTO DE TRAPO E MOCHILA NA MÃO,<br />

QUE CHORA PEDINDO O SOCORRO DOS HOME,<br />

E TOMBA DE FOME, SEM CASA E SEM PÃO.”<br />

O POETA DA ROÇA – PATATIVA DO ASSARÉ<br />

1) O NARRADOR DO CORDEL TEM SEUS DIREITOS DE CIDADÃOS<br />

GARANTIDOS?<br />

2) DE QUE VOCÊ PENSA QUE ELE PRECISARIA PARA ADQUIRIR BENS<br />

COMO ALIMENTAÇÃO, VESTUÁRIO E HABITAÇÃO?<br />

__________________________________________________________<br />

3) PENSE EM UMA PROFISSÃO QUE O NARRADOR MERECIA TER,<br />

PARA PODER COMPRAR SUA CASA E SEU ALIMENTO. DEPOIS FAÇA<br />

UMA PESQUISA E ESCREVA ABAIXO, UM POUCO SOBRE ESSA<br />

PROFISSÃO:<br />

SIM<br />

NÃO<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

“OS FOLHETOS DE CORDEL<br />

NAS FEIRAS ERAM VENDIDOS<br />

PENDURADOS NUM CORDÃO<br />

FALANDO DO ACONTECIDO,<br />

DE AMOR, LUTA E MISTÉRIO,<br />

DE FÉ E DO DESASSISTIDO.<br />

A MINHA LITERATURA<br />

DE CORDEL É REFLEXÃO<br />

SOBRE A QUESTÃO SOCIAL<br />

E ORIENTA O CIDADÃO<br />

A VALORIZAR A CULTURA<br />

E TAMBÉM A EDUCAÇÃO.<br />

MAS TRATA DE OUTROS TEMAS:<br />

DA LUTA DO BEM CONTRA O<br />

MAL,<br />

DA CRENÇA DO NOSSO POVO,<br />

DO HILÁRIO, COISA E TAL<br />

E VOCÊ ACHA NAS BANCAS<br />

POR APENAS UM REAL.”<br />

FRANCISCO FERREIRA FILHO<br />

1) MARQUE O QUE MAIS VOCÊ ACHA QUE PODE COMPRAR COM UM REAL:<br />

VIDEO GAME CADERNO BALAS


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

2) IMAGINE QUE NO CORDÃO ABAIXO TEM UM CORDEL. ESCREVA,<br />

DENTRO DA FOLHA, DUAS ESTROFES DO CORDEL QUE VOCÊ MAIS<br />

GOSTOU.


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

“O CEARENSE ANTÔNIO GONÇALVES DA SILVA ATENDIA<br />

PELO NOME ARTÍSTICO DE PATATIVA DO ASSARÉ.<br />

PATATIVA É UMA AVE DE CANTO HARMONIOSO E<br />

ASSARÉ, O VILAREJO ONDE O POETA NASCEU E VIVEU<br />

POR TODA A VIDA.”<br />

1) PODEMOS DIZER ENTÃO, QUE PATATIVA DO ASSARÉ É<br />

O APELIDO DO ANTÔNIO. E VOCÊ TEM ALGUM APELIDO?<br />

OU CONHECE ALGUÉM QUE TEM ALGUM APELIDO?<br />

ESCREVA-O ABAIXO:<br />

____________________________________________________________<br />

2) PATATIVA DO ASSARÉ, NASCEU A 5 DE MARÇO DE 1909 NA SERRA DE<br />

SANTANA.<br />

E VOCÊ? ESCREVA A DATA E O LOCAL DE SEU NASCIMENTO:<br />

DATA:___________/__________/_______________<br />

LOCAL:___________________________________________________<br />

3) FAÇA UM DESENHO DE COMO VOCÊ IMAGINA A AVE PATATIVA.<br />

DEPOIS VAMOS PESQUISAR SOBRE ELA, VER SUA IMAGEM E COMPA-<br />

RAR COM O SEU DESENHO.


NOME: _______________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

“LITERATURA DE CORDEL<br />

É POESIA POPULAR,<br />

É HISTÓRIA CONTADA EM VERSOS<br />

EM ESTROFES A RIMAR,<br />

ESCRITA EM PAPEL COMUM<br />

FEITA PRA LER OU CANTAR.”<br />

FRANCISCO FERREIRA FILHO DINIZ<br />

1) ESCUTE A POESIA COM ATENÇÃO E ESCREVA ABAIXO QUAIS<br />

SÃO AS PALAVRAS QUE RIMAM:<br />

_________________________ ______________________________<br />

______________________________<br />

2) ESCREVA UM VERSO COM RIMA:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


Sobre a ave Patativa:<br />

O canto da Patativa, melodioso e triste, é tão atraente que o nome <strong>de</strong>ste pássaro virou<br />

apeli<strong>do</strong> <strong>de</strong> alguns cantores nor<strong>de</strong>stinos. Devi<strong>do</strong> a ele a Patativa já foi citada em uma música<br />

famosa <strong>de</strong> Vicente Celestino, no romance "Ubirajara", <strong>de</strong> José <strong>de</strong> Alencar, e no poema "As<br />

primaveras", <strong>de</strong> Casimiro <strong>de</strong> Abreu.<br />

A Patativa vive nos campos, vegetações ribeirinhas e baixadas, ocorren<strong>do</strong> também na<br />

Argentina e no Paraguai. Durante o inverno, época em que vive em grupos, a Patativa é<br />

dificilmente vista, pois fica escondida realizan<strong>do</strong> a troca <strong>de</strong> suas penas. A partir <strong>de</strong> setembro<br />

anda em casais, e seu canto po<strong>de</strong> ser percebi<strong>do</strong> ao longe.<br />

Alpiste, painço, arroz em casca e verduras, como escarola ou<br />

couve. Para a reprodução, reforçar essa alimentação básica com uma ração feita <strong>de</strong> Neston<br />

ou farinha <strong>de</strong> rosca, adicionan<strong>do</strong>-se uma colher pequena <strong>de</strong> Sustagem, Gevral ou Meritrene e<br />

uma gema <strong>de</strong> ovo cozida e amassada numa peneira. Essa ração também serve para a<br />

alimentação <strong>do</strong>s filhotes, junto com larvas <strong>de</strong> Tenébrião.<br />

Anilhamento: Os filhotes <strong>de</strong>vem ser anilha<strong>do</strong>s no sexto dia <strong>de</strong> vida com o anel <strong>de</strong><br />

2,5cm <strong>de</strong> diâmetro.<br />

família <strong>do</strong>s emberezidas, gênero Sporophila e espécie plumbea.<br />

Instalações: A sua criação é conseguida mesmo em gaiolas pequenas, como a<br />

gaiola nº 3, <strong>de</strong> 70cm <strong>de</strong> comprimento, 40 <strong>de</strong> altura e 30 <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>. A gaiola <strong>de</strong>ve ser colocada<br />

num local calmo, com boa clarida<strong>de</strong> e sem correntes <strong>de</strong> vento. Po<strong>de</strong>-se usar o ninho <strong>de</strong> corda<br />

para Canários e, para maior proteção e segurança, <strong>de</strong>ve-se camuflá-lo com folhagens<br />

artificiais<br />

Alimentação:<br />

Classificação zoológica: or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s Passeriformes, subor<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s Oscines,<br />

. Média <strong>de</strong> vida: De 10 a 15 anos.<br />

Porte: 12 cm.<br />

Reprodução: A postura é <strong>de</strong> <strong>do</strong>is a três ovos que são incuba<strong>do</strong>s por 13 dias. Os<br />

filhotes saem <strong>do</strong> ninho com 13 dias, e com mais ou menos 35 dias já se alimentam sozinhos e<br />

<strong>de</strong>vem ser separa<strong>do</strong>s <strong>do</strong>spais.<br />

Saú<strong>de</strong>:<br />

Pássaro <strong>de</strong> fácil criação em cativeiro e bastante resistente, dificilmente<br />

contrai <strong>do</strong>enças. Porém, para evitar problemas, convém mantê-lo longe <strong>de</strong> correntes <strong>de</strong> ar.


Imagem da ave Patativa:


OS MÚSICOS DE BREMEM<br />

(Por Jakob e Wilhelm Grimm)<br />

Um homem tinha um burro que, há muito tempo, carregava sacos <strong>de</strong> milho para o moinho. O<br />

burro, porém, já estava fican<strong>do</strong> velho e não podia mais trabalhar. Por isso, o <strong>do</strong>no tencionava<br />

vendê-lo. O pobre animal, saben<strong>do</strong> disso, ficou muito preocupa<strong>do</strong>, pois não podia imaginar como<br />

seria seu novo <strong>do</strong>no. E então, para evitar qualquer surpresa <strong>de</strong>sagradável, pôs-se a caminho da<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bremen.<br />

"Certamente, po<strong>de</strong>rei ser músico na cida<strong>de</strong>", pensava ele. Depois <strong>de</strong> andar um pouco,<br />

encontrou um cão <strong>de</strong>ita<strong>do</strong> na estrada, arfan<strong>do</strong> <strong>de</strong> cansaço.<br />

_ Por que estás assim tão fatiga<strong>do</strong>? _ perguntou o burro.<br />

_ Amigo, já estou fican<strong>do</strong> velho e, a cada dia, vou fican<strong>do</strong> mais fraco. Não posso mais caçar;<br />

por isso meu <strong>do</strong>no queria me entregar à carrocinha. Então, fugi, mas não sei como ganhar a vida.<br />

_ Pois bem, lhe disse o burro. Minha história é bem semelhante à sua. Vou tentar a vida como<br />

músico em Bremen. Venha comigo. Eu tocarei flauta e você po<strong>de</strong>rá tocar tambor.<br />

O cão aceitou o convite e seguiu com o burro. Não tinham anda<strong>do</strong> muito, quan<strong>do</strong><br />

encontraram um gato, muito triste, senta<strong>do</strong> no meio <strong>do</strong> caminho.<br />

_ Que tristeza é essa, companheiro? Perguntaram-lhe os <strong>do</strong>is.<br />

_ Como posso estar alegre, se minha vida está em perigo? respon<strong>de</strong>u o gato.<br />

Estou fican<strong>do</strong> velho e prefiro estar senta<strong>do</strong> junto ao fogo, em vez <strong>de</strong> caçar ratos. Por<br />

esse motivo, minha <strong>do</strong>na quer me afogar.


_ Ora, venha conosco a Bremen, propuseram os outros. Seremos músicos e<br />

ganharemos muito dinheiro.<br />

O gato, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> pensar um pouco, a<strong>de</strong>riu e acompanhou-os. Foram andan<strong>do</strong> até que<br />

encontraram um galo, cantan<strong>do</strong> tristemente, trepa<strong>do</strong> numa cerca.<br />

_ Que foi que lhe aconteceu, amigo? _ perguntaram os três.<br />

_ Imaginem, respon<strong>de</strong>u o galo, que amanhã a <strong>do</strong>na da casa vai ter visitas para o jantar.<br />

Então, sem dó nem pieda<strong>de</strong>, or<strong>de</strong>nou ao cozinheiro que me matasse para fazer uma canja.<br />

Os outros, então, lhe propuseram:<br />

_ Nós vamos a Bremen, on<strong>de</strong> nos tornaremos músicos. Você tem boa voz. Que tal se<br />

nos reuníssemos para formar um conjunto?<br />

O galo gostou da idéia e juntan<strong>do</strong>-se aos outros seguiram caminho.<br />

A cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bremen ficava muito distante e eles tiveram que parar numa floresta para<br />

passar a noite. O burro e o cão <strong>de</strong>itaram-se embaixo <strong>de</strong> uma árvore gran<strong>de</strong>. O gato e o galo<br />

alojaram-se nos galhos da árvore. O galo, que se tinha coloca<strong>do</strong> bem no alto, olhan<strong>do</strong> ao<br />

re<strong>do</strong>r, avistou uma luzinha ao longe, sinal <strong>de</strong> que <strong>de</strong>veria haver alguma casa por ali. Disse isso<br />

aos companheiros e to<strong>do</strong>s acharam melhor andar até lá, pois o abrigo ali não estava muito<br />

confortável.<br />

Começaram a andar e, cada vez mais, a luz se aproximava. Afinal, chegaram à casa. O<br />

burro, como era o maior, foi até a janela e espiou por uma fresta. À volta <strong>de</strong> uma mesa, viu<br />

quatro ladrões que comiam e bebiam. Transmitiu aos amigos o que tinha visto e ficaram to<strong>do</strong>s<br />

imaginan<strong>do</strong> um plano para afastar dali os homens. Por fim, resolveram aproximar-se da<br />

janela. O burro colocou-se <strong>de</strong> maneira a alcançar a borda da janela com uma das patas. O cão<br />

subiu nas costas <strong>do</strong> burro. O gato trepou nas costas <strong>do</strong> cão e o galo voou até ficar em cima <strong>do</strong><br />

gato. Depois, a um sinal combina<strong>do</strong>, começaram a fazer sua música juntos: o burro zurrava, o<br />

cão latia, o gato miava e o galo cacarejava. A seguir, quebran<strong>do</strong> os vidros da janela, entraram<br />

pela casa a <strong>de</strong>ntro, fazen<strong>do</strong> uma barulhada me<strong>do</strong>nha.


Os ladrões, pensan<strong>do</strong> que algum fantasma havia surgi<strong>do</strong><br />

ali, saíram corren<strong>do</strong> para a floresta. Os quatro animais<br />

sentaram-se à mesa, serviram-se <strong>de</strong> tu<strong>do</strong> e procuraram um<br />

lugar para <strong>do</strong>rmir. O burro <strong>de</strong>itou-se num monte <strong>de</strong> palha, no<br />

quintal; o cão, junto da porta, como a vigiar a casa; o gato, junto<br />

ao fogão, e o galo encarapitou-se numa viga <strong>do</strong> telha<strong>do</strong>. Como<br />

estavam muito cansa<strong>do</strong>s, logo a<strong>do</strong>rmeceram.<br />

Um pouco além da meia noite, os ladrões, verifican<strong>do</strong><br />

que a luz não brilhava mais <strong>de</strong>ntro da casa, resolveram voltar. O<br />

chefe <strong>do</strong> ban<strong>do</strong> disse aos <strong>de</strong>mais:<br />

_ Não <strong>de</strong>vemos ter me<strong>do</strong>!<br />

E man<strong>do</strong>u que um entrasse primeiro para examinar a<br />

casa. Chegan<strong>do</strong> à casa, o homem dirigiu-se à cozinha para<br />

acen<strong>de</strong>r uma vela. Toman<strong>do</strong> os olhos <strong>do</strong> gato, que brilhavam no<br />

escuro, por brasas, tentou neles acen<strong>de</strong>r um fósforo. O gato,<br />

entretanto, não gostou da brinca<strong>de</strong>ira e avançou para ele,<br />

cuspin<strong>do</strong>-o e arranhan<strong>do</strong>-o. Ele tomou um gran<strong>de</strong> susto e<br />

correu para a porta <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s, mas o cão, que lá estava<br />

<strong>de</strong>ita<strong>do</strong>, mor<strong>de</strong>u-lhe a perna. O ladrão saiu corren<strong>do</strong> para o<br />

quintal, mas, ao passar pelo burro, levou um coice. O galo, que<br />

acordara com o barulho, cantou bem alto:


_ Có, có, ró, có!<br />

Sempre a correr, o ladrão foi se reunir aos outros, a quem contou:<br />

_ Lá <strong>de</strong>ntro há uma horrível bruxa que me arranhou com suas unhas afiadas e me<br />

cuspiu no rosto. Perto da porta, há um homem mau que me passou um canivete na perna. No<br />

quintal, há um monstro escuro, que me bateu com um pedaço <strong>de</strong> pau. Além disso tu<strong>do</strong>, no<br />

telha<strong>do</strong> está senta<strong>do</strong> um juiz, que gritou bem alto:<br />

_ Traga aqui o patife!... Acho que não <strong>de</strong>vemos voltar lá... é muito perigoso!<br />

Depois disso, nunca mais os ladrões voltaram a casa, e os quatro músicos <strong>de</strong> Bremen<br />

sentiam-se muito bem lá, on<strong>de</strong> faziam suas músicas e viviam <strong>de</strong>spreocupa<strong>do</strong>s. De vez em<br />

quan<strong>do</strong> alguém das re<strong>do</strong>n<strong>de</strong>zas os chamavam e lá iam eles, felizes e contentes, tocar a sua<br />

música...."


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

OBSERVE OS QUADROS ABAIXO. ELES CONTÊM LETRAS QUE<br />

FORMAM OS NOMES DE QUATRO PERSONAGENS DO CONTO “OS<br />

MÚSICOS DE BREMEN”. ORDENE AS LETRAS E REGISTRE OS<br />

NOMES DESSES PERSONAGENS.<br />

P L B<br />

R O U<br />

R M K<br />

G M A<br />

J T L<br />

S B O<br />

C Ã B<br />

L C O<br />

S O M<br />

W B F<br />

G A N<br />

L O Q


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

DIVIRTA-SE COM A CRUZADINHA:<br />

1 – NOME DO CONTO QUE VOCÊ ACABOU DE LER.<br />

2 – PARA ONDE O BURRO CARREGAVA SACOS DE MILHO.<br />

3 – O QUE O BURRO PRETENDIA SER NA CIDADE.<br />

4 – QUAL O NOME DA CIDADE PARA ONDE O BURRO SE PÔS A<br />

CAMINHO.<br />

5 – QUAL É O PRIMEIRO ANIMAL QUE APARECE NO CONTO.<br />

6 – COMO ESTAVA O CÃO QUANDO O BURRO O ENCONTROU<br />

DEITADO NA ESTRADA.<br />

7 – AONDE O DONO DO CÃO QUERIA ENTREGÁ-LO.<br />

8 – O QUE O CÃO NÃO PODIA MAIS FAZER PORQUE ESTAVA VELHO.<br />

9 – QUAL O INSTRUMENTO QUE O BURRO SUGERE PARA O CÃO<br />

TOCAR.<br />

10 – O BURRO E O CÃO ENCONTRARAM O GATO. COMO ELE ESTAVA<br />

NO MEIO DO CAMINHO.<br />

11 – O QUE ELES PRETENDIAM GANHAR NA CIDADE DE BREMEN.<br />

12 – ONDE O GALO ESTAVA TREPADO.<br />

13 – QUAL ERA O MAIOR DOS ANIMAIS.<br />

.4 – QUEM O BURRO VIU PELA FRESTA DA JANELA.<br />

15 – PARA ONDE OS LADRÕES SAÍRAM CORRENDO QUANDO OS<br />

ANIMAIS ENTRARAM PELA CASA.<br />

16 – O QUE O CHEFE DOS LADRÕES DISSE AOS OUTROS QUE ELES<br />

NÃO PODERIAM TER.<br />

17 – O QUE O LADRÃO FOI ACENDER NA COZINHA.<br />

18 – AONDE O CÃO MORDEU NO LADRÃO.


2 O<br />

3 S<br />

4 M<br />

5 U<br />

6 S<br />

7 I<br />

8 C<br />

9 O<br />

10 S<br />

11 D<br />

12 E<br />

13 B<br />

14 R<br />

15 E<br />

16 M<br />

17 E<br />

18 N


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

RESPOSTAS DA CRUZADINHA:<br />

1 – OS MÚSICOS DE BREMEN<br />

2 – MOINHO<br />

3 – MÚSICO<br />

4 – BREMEN<br />

5 – BURRO<br />

6 – CANSADO<br />

7 – CARROCINHA<br />

8 – CAÇAR<br />

9 – TAMBOR<br />

10 – TRISTE<br />

11 – DINHEIRO<br />

12 – CERCA<br />

13 – BURRO<br />

14 – LADRÕES<br />

15 – FLORESTA<br />

16 – MEDO<br />

17 – VELA<br />

18 - PERNA


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

PREENCHA OS BALÕES DE ACORDO COM O QUE SE PEDE:<br />

A) O QUE O BURRO PERGUNTA AO CÃO?


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

B) O QUE O BURRO E O CÃO PERGUNTAM AO GATO?


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

PORQUE A PALAVRA BREMEN SEMPRE APARECE NO CONTO COM A<br />

PRIMEIRA LETRA MAIÚSCULA?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

O NOME DA SUA CIDADE TAMBÉM DEVE SER ESCRITO COM LETRA<br />

MAIÚSCULA? ESCREVA O NOME DA SUA CIDADE ABAIXO:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

DESENHE O QUE VOCÊ MAIS GOSTA DE FAZER NA SUA CIDADE.


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

VAMOS FORMAR PALAVRAS NOVAS? ASSIM:<br />

MILHO<br />

TRABALHO<br />

CARRO<br />

COZINHA<br />

MILHARAL<br />

MILHEIRO<br />

MILHÃO<br />

MILHARADA<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

OBSERVE AS PALAVRAS RETIRADAS DO CONTO:<br />

EMBAIXO CHEFE<br />

ESCREVA OUTRAS PALAVRAS COM /X/ E /CH/<br />

PALAVRAS COM X PALAVRAS COM CH<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________<br />

______________


NOME: __________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

LEIA O TEXTO E RESPONDA:<br />

BREMEN, NA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA, PRÓXIMA AO<br />

PORTO DE HAMBURGO, É UMA DAS MAIS BELAS CIDADES DA EUROPA.<br />

SUAS CONSTRUÇÕES SÃO MILENARES E OS SEUS ADMINISTRADORES<br />

T Ê M S A B I D O P R E S E R VA R A A R Q U I T E T U R A FA Z E N D O ,<br />

EVIDENTEMENTE, NOVOS PRÉDIOS, MAS QUE NÃO INTERFEREM NO<br />

ESTILO TRADICIONAL DA CIDADE. BREMEN É FAMOSA, EM TODO O<br />

MUNDO, POR VÁRIAS RAZÕES, MAS, PARA AS CRIANÇAS, É LEMBRADA<br />

COMO A CIDADE DOS ANIMAIS-MÚSICOS, DA ESTÓRIA ESCRITA PELOS<br />

IRMÃOS JACOB LUDWIG GRIMM (1785-1863) E WILHELM (1786-1859),<br />

PROFESSORES, QUE PUBLICARAM VELHAS LENDAS E ESTÓRIAS<br />

GERMÂNICAS.<br />

A ESTÓRIA DOS MÚSICOS DE BREMEN - O BURRO, O CÃO, A GALINHA E<br />

O GATO, QUE SE ENCONTRAM NA ESTRADA E JUNTOS VENCEM O<br />

INIMIGO, TORNANDO-SE DONOS FELIZES DE UMA ESTALAGEM, É DE<br />

TODA A OBRA DOS IRMÃOS GRIMM UMA DAS MAIS FAMOSAS. JÁ TEVE<br />

MUITAS ADAPTAÇÕES, EMBORA MANTENDO SEMPRE A MESMA LINHA<br />

BÁSICA. NA CIDADE DE BREMEN, NA PRAÇA PRINCIPAL, HÁ UM BELO<br />

MONUMENTO, COM OS QUATRO ANIMAIS - FAZENDO COM QUE TODOS<br />

OS TURISTAS LEMBREM-SE, AO ALI CHEGAR, DA ESTÓRIA QUE, POR<br />

CERTO, OS ENCANTOU NA INFÂNCIA.


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

A) ONDE FICA A CIDADE DE BREMEN?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

B) CONSULTE UM MAPA DO MUNDO E VEJA SE BREMEN FICA<br />

PERTO OU LONGE DA SUA CIDADE.<br />

C) OBSERVE OS ANOS EM QUE VIVERAM OS IRMÃOS JACOB<br />

E WILHELM LUDWIG GRIMM, MAIS CONHECIDOS COMO IRMÃOS<br />

GRIMM. DE ACORDO COM ESSAS DATAS PODEMOS CONCLUIR QUE<br />

“OS MÚSICOS DE BREMEN” É UM CONTO:<br />

ANTIGO MODERNO<br />

D) “NA CIDADE DE BREMEN, NA PRAÇA PRINCIPAL, HÁ UM BELO<br />

MONUMENTO, COM OS QUATRO ANIMAIS”. VOCÊ CONHECE ALGUM<br />

MONUMENTO DA SUA CIDADE? ESCREVA ABAIXO:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

LEIA O TEXTO ABAIXO:<br />

O COMPOSITOR ITALIANO LUÍS ENRIQUEZ E O LETRISTA SÉRGIO<br />

BARDOTTI, FIZERAM UMA NOVA ADAPTAÇÃO DE "OS MÚSICOS DE<br />

BREMEN", COM O TÍTULO DE "OS SALTIMBANCOS". A MESMA<br />

ESTÓRIA FOI ADAPTADA MUSICALMENTE E GRAVADA NA ITÁLIA,<br />

COM MUITO SUCESSO. O COMPOSITOR CHICO BUARQUE, DEPOIS<br />

DE UMA TEMPORADA NA ITÁLIA, TROUXE O DISCO, QUE SUAS<br />

FILHAS E AMIGUINHAS ADORARAM.<br />

COM TODO O ENTUSIASMADO COM AS CANÇÕES DE ENRIQUEZ E<br />

BARDOTTI, O RESULTADO NÃO PODERIA SER DIFERENTE: CHICO<br />

BUARQUE FEZ A TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO E AS CRIANÇAS<br />

BRASILEIRAS GANHARAM "OS SALTIMBANCOS" QUE É UM DISCO<br />

QUE TANTO AS CRIANÇAS COMO OS PAPAIS OUVEM COM<br />

ENCANTAMENTO.<br />

A) QUAL O NOME DA ADAPTAÇÃO MUSICAL DE “OS MÚSICOS DE<br />

BREMEN”?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

B) QUAL FOI O COMPOSITOR BRASILEIRO QUE TRADUZIU E<br />

ADAPTOU “OS SALTIMBANCOS”?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

ESSA É A LETRA DE UMA DAS MÚSICAS DO DISCO “OS SALTIMBANCOS”:<br />

OS SALTIMBANCOS<br />

HISTÓRIA DE UMA GATA<br />

COMPOSIÇÃO: ENRIQUEZ/BARDOTTI - VERSÃO: CHICO BUARQUE<br />

ME ALIMENTARAM<br />

ME ACARICIARAM<br />

ME ALICIARAM<br />

ME ACOSTUMARAM<br />

O MEU MUNDO ERA O APARTAMENTO<br />

DETEFON, ALMOFADA E TRATO<br />

TODO DIA FILÉ-MIGNON<br />

OU MESMO UM BOM FILÉ...DE GATO<br />

ME DIZIAM, TODO MOMENTO<br />

FIQUE EM CASA, NÃO TOME VENTO<br />

MAS É DURO FICAR NA SUA<br />

QUANDO À LUZ DA LUA<br />

TANTOS GATOS PELA RUA<br />

TODA A NOITE VÃO CANTANDO ASSIM<br />

NÓS, GATOS, JÁ NASCEMOS POBRES<br />

PORÉM, JÁ NASCEMOS LIVRES<br />

SENHOR, SENHORA OU SENHORIO<br />

FELINO, NÃO RECONHECERÁS


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

DE MANHÃ EU VOLTEI PRA CASA<br />

FUI BARRADA NA PORTARIA<br />

SEM FILÉ E SEM ALMOFADA<br />

POR CAUSA DA CANTORIA<br />

MAS AGORA O MEU DIA-A-DIA<br />

É NO MEIO DA GATARIA<br />

PELA RUA VIRANDO LATA<br />

EU SOU MAIS EU, MAIS GATA<br />

NUMA LOUCA SERENATA<br />

QUE DE NOITE SAI CANTANDO ASSIM<br />

NÓS, GATOS, JÁ NASCEMOS POBRES<br />

PORÉM, JÁ NASCEMOS LIVRES<br />

SENHOR, SENHORA OU SENHORIO<br />

FELINO, NÃO RECONHECERÁS


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

VOCÊ É CAPAZ DE ENCONTRAR TODAS AS PALAVRAS GATOS<br />

QUE TEM NA LETRA DESSA MÚSICA? ENCONTRE-AS E PINTE DA<br />

SUA COR PREFERIDA. DEPOIS CRIE UMA FRASE COM A PALAVRA<br />

GATOS E ESCREVA ABAIXO:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

REESCREVA O TRECHO DA MÚSICA USANDO O ANTÔNIMO DAS<br />

PALAVRAS EM DESTAQUE.<br />

NÓS, GATOS, JÁ NASCEMOS POBRES<br />

PORÉM, JÁ NASCEMOS LIVRES<br />

SENHOR, SENHORA OU SENHORIO<br />

FELINO, NÃO RECONHECERÁS<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

______________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

“OS MÚSICOS DE BREMEN” TAMBÉM FOI ADAPTADA PARA O TEATRO<br />

COM O NOME “OS SALTIMBANCOS”.<br />

OBSERVE A PROPAGANDA DA PEÇA TEATRAL:<br />

OS SALTIMBANCOS<br />

ADAPTAÇÃO: CHICO BUARQUE<br />

ORIGINAL: SÉRGIO BARDOTTI<br />

DIREÇÃO GERAL: PAOLINO RAFFANTI<br />

Elenco: Antônio Veloso, Paulo Cavalcante ,<br />

Cristiane Alves, Letícia Camargo, Maíra Macha<strong>do</strong>,<br />

Talita Brasil ,Karla Karoline e Dandara Brasil.<br />

Dias e Horários: Sáb. e Dom. às 17:30h.<br />

Local: Teatro Ruth Escobar - Sala: Miriam Muniz<br />

En<strong>de</strong>reço: Rua <strong>do</strong>s Ingleses, 209 - Bela Vista<br />

Duração <strong>do</strong> Espetáculo: Aprox. 60 minutos.<br />

Temporada: 13/01 à 11/02/2007<br />

Gênero: Musical Infantil<br />

Classificação: 03 anos<br />

Ingressos: R$ 8,00 (crianças até 12 anos), R$<br />

16,00 (adultos)<br />

SINOPSE<br />

peça, inspirada no conto <strong>do</strong>s irmãos Grimm “Os Músicos <strong>de</strong><br />

Bremen”, narra a história <strong>do</strong> encontro <strong>de</strong> quatro animais (um<br />

jumento, um cachorro, uma galinha e uma gata), que <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a<br />

maus tratos, fugiram <strong>de</strong> seus patrões. Juntos <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>m formar um<br />

grupo musical e rumam à cida<strong>de</strong> para começar a carreira artística.<br />

No caminho encontram seus antigos <strong>do</strong>nos e temen<strong>do</strong> serem<br />

novamente escraviza<strong>do</strong>s, resolvem enfrentá-los. Os bichos<br />

vencem e chegam à conclusão <strong>de</strong> que uni<strong>do</strong>s conseguirão superar<br />

todas as dificulda<strong>de</strong>s.<br />

FICHA TÉCNICA<br />

Coreografia: ANGÉLICA SANTOS<br />

Cenografia: MINGO<br />

Música: LUIZ ENRIQUEZ<br />

Figurinos: MÁRCIA MELLO


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

PESQUISE SOBRE O QUE É UMA SINOPSE E ESCREVA ABAIXO:<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

LEIA A SINOPSE DA PEÇA DE TEATRO “OS SALTIMBANCOS” E<br />

COMPARE COM O CONTO “OS MÚSICOS DE BREMEN”. QUAL É A<br />

DIFERENÇA OU SEMELHANÇA NO ENREDO DAS DUAS HISTÓRIAS?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

QUAL É O ENDEREÇO DO TEATRO RUTH ESCOBAR ONDE ESTÁ EM<br />

CARTAZ A PEÇA “OS SALTIMBANCOS”?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

SE VOCÊ FOSSE AO TEATRO ASSISTIR “OS SALTIMBANCOS”,<br />

QUANTO VOCÊ PAGARIA PELO INGRESSO?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

QUAIS SÃO OS CONTATOS DE MÁRCIA RAFFANTI, PRODUTORA<br />

DA PEÇA?<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

VAMOS PESQUISAR SOBRE O QUE É UM E-MAIL E PARA QUE ELE<br />

SERVE?<br />

ESCREVA O QUE VOCÊ APRENDEU.<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________<br />

__________________________________________________________


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

OBSERVE A CENA ABAIXO E MARQUE COM UM X A PLACA QUE IDENTIFICA O QUE O<br />

TEMOS QUE COMBATER<br />

A DENGUE!<br />

GOSTO MUITO<br />

DE ESTUDAR!<br />

MENINO ESTÁ FAZENDO:<br />

ADORO ASSISTIR<br />

DESENHO ANIMADO!<br />

O MENINO ESTÁ<br />

BRINCANDO COM<br />

O SKATE.


NOME: _________________________________________________<br />

DATA: _____/_____/_____<br />

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA<br />

VEJA QUE CENA LEGAL!<br />

ESCREVA, DO SEU JEITO, O QUE ESTÁ ACONTECENDO NESTA CENA<br />

______________________________________________________<br />

______________________________________________________


INDICAÇÕES DE SITES PARA CRIANÇAS<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

As crianças, na atualida<strong>de</strong>, lidam com as novas tecnologias em vários contextos em seu dia<br />

a dia, ví<strong>de</strong>o game, roleta <strong>de</strong> ônibus que utilizam cartão magnético, lan house com<br />

computa<strong>do</strong>res, jogos e Internet. O aumento no convívio e utilização <strong>de</strong>ssas tecnologias exige<br />

das crianças comportamentos e raciocínios específicos. Por isso, alguns estudiosos alertam<br />

para o surgimento <strong>de</strong> um novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> letramento, o Letramento Digital. Ser letra<strong>do</strong> digital<br />

signifca estar prepara<strong>do</strong> e ser capaz <strong>de</strong> se adaptar às mudanças nos mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> ler e escrever<br />

os códigos verbais e não-verbais como sinais, <strong>de</strong>senhos e imagens; compreen<strong>de</strong>r o novo su-<br />

porte que é a tela digital, a leitura <strong>de</strong> links e hipertextos. Segun<strong>do</strong> os pesquisa<strong>do</strong>res, é muito<br />

importante que nossos alunos <strong>de</strong>senvolvam e <strong>do</strong>minem informações e habilida<strong>de</strong>s mentais<br />

que os capacitem para viverem como verda<strong>de</strong>iros cidadãos neste século cada vez mais in-<br />

fluencia<strong>do</strong> por máquinas eletrônicas e digitais. Assim, a escola é a instituição privilegiada para<br />

apresentar e trabalhar sistematicamente com as crianças o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ssas novas<br />

habilida<strong>de</strong>s.<br />

Os sites indica<strong>do</strong>s <strong>de</strong>verão ser acessa<strong>do</strong>s pelo alfabetiza<strong>do</strong>r ou pelos alunos com um<br />

propósito pedagógico.<br />

Os sites <strong>de</strong>vem ser li<strong>do</strong>s anteriormente pelo alfabetiza<strong>do</strong>r e a indicação <strong>de</strong> trabalho precisa<br />

ser mediada e indicada às crianças com o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver algum assunto específico<br />

<strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula.<br />

É preciso explorar os sons, as imagens em movimento, os textos e as interações propostos.<br />

Ao final da aula, as duplas ou grupos que trabalharam no site po<strong>de</strong>rão <strong>de</strong>senhar, escrever ou<br />

comentar o que perceberam <strong>de</strong> mais importante ou o que foi significativo, partilhan<strong>do</strong> a nave-<br />

gação e o aprendiza<strong>do</strong>.<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

www.recreioonlin<strong>de</strong>.com.br<br />

Apresenta diversos temas, ativida<strong>de</strong>s, brinca<strong>de</strong>iras e curiosida<strong>de</strong>s para crianças<br />

em fase escolar.<br />

www.terra.com.br/criancas<br />

Aborda curiosida<strong>de</strong>s e assuntos relaciona<strong>do</strong>s a animais e plantas.<br />

www.guiainfantil.com.br<br />

Apresenta a Declaração Universal <strong>do</strong>s Direitos <strong>do</strong>s Animais. Aborda ainda o ciclo da água, origem<br />

da vida, fotossíntese, animais em extinção, efeito estufa, entre outros.<br />

www.canaldids.com.br<br />

Disponibiliza à criança, links relaciona<strong>do</strong>s à literatura, matemática, jogos, ciências, geografa,<br />

bibliotecas, entre outros. Vale a pena navegar!


•<br />

•<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

INDICAÇÕES DE SITES PARA CRIANÇAS - continuação<br />

www.turmadamonica.com.br<br />

Valoriza as histórias em quadrinhos e os personagens da Turma da Mônica, <strong>do</strong> autor<br />

Maurício <strong>de</strong> Sousa.<br />

www.cambito.com.br/jogos<br />

Apresenta Cambito, o mascote <strong>do</strong> site. Ele acompanha o usuário por uma Vila,<br />

apontan<strong>do</strong> diversos porta<strong>do</strong>res e suportes, tais como jornal <strong>do</strong> poste, adivinhações,<br />

palavras secretas, e outros.


AVALIAÇÃO DO GUIA DO ALFABETIZADOR<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

O objetivo <strong>de</strong>ste GUIA é constituir-se em apoio para o seu trabalho diário. Ele tem o pro -<br />

pósito <strong>de</strong> ajudá-lo a sistematizar, organizar, ou seja, propor uma rotina <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula para<br />

que você obtenha êxito no processo <strong>de</strong> alfabetização e letramento <strong>de</strong> seus alunos. Queremos<br />

que você nos aju<strong>de</strong> a melhorá-lo.<br />

.<br />

Quanto à utilização<br />

<strong>do</strong> Guia.<br />

Ele facilitou o seu<br />

trabalho?<br />

Aponte,<br />

resumidamente,<br />

as difculda<strong>de</strong>s<br />

encontradas.<br />

Apresente<br />

sugestões que<br />

possam contribuir<br />

para melhoria <strong>do</strong><br />

Guia<br />

Outros<br />

comentários<br />

( ) sim ( ) não Por quê?_______________________________________<br />

____________________________________________________________<br />

____________________________________________________________<br />

____________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

_________________________________________________________________________<br />

Envie esta folha para sua Superintendência.<br />

A síntese sobre a avaliação <strong>do</strong> GUIA <strong>do</strong> Alfabetiza<strong>do</strong>r <strong>de</strong>verá ser enviada para<br />

Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Minas Gerais, para o e-mail<br />

zaf.educacional@gmail.com<br />

Acesse o www.guia<strong>do</strong>alfabetiza<strong>do</strong>r.com


•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

INDICAÇÕES DE PARADIDÁTICOS PARA ALFABETIZADORES<br />

SILVA , Maria Betty Coelho. Contar histórias: uma arte sem ida<strong>de</strong>. São Paulo: Ática, 1986.<br />

ÁLVARES, Juan M. Avaliar para conhecer,examinar para excluir. Porto Alegre: Artmed,<br />

2002. (Coleção Inovação Pedagógica)<br />

ANDRÉ, M.; DAIRSE, M. Novas Práticas <strong>de</strong> avaliação e a escrita <strong>do</strong> diário: atendimen-<br />

to às diferenças? In: André, Marli (Org). Pedagogia das diferenças na sala <strong>de</strong> aula.<br />

Campinas: Papirus, 1999.<br />

ESTEBAN, Maria Teresa (Org). Avaliação: uma prática em busca <strong>de</strong> novos senti<strong>do</strong>s.<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro: DP & A, 2000.<br />

KLEIMAN, Ângela. Ofcina <strong>de</strong> Leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes/ED. UNI -<br />

CAMP, 1993.<br />

SMOLA, Ana Luiza B. A criança na fase da escrita: a alfabetização como processo dis -<br />

cursivo. 2 ed., São Paulo: Cortez/Campinas: Editora Unicamp, 1989.<br />

CHIAPPINI, Ligia (Org). Apren<strong>de</strong>r e ensinar com textos. São Paulo: Córtex, 1997.<br />

CURTO, MORILO e TEIXIDÓ. Escrever e Ler: como crianças apren<strong>de</strong>m e como o<br />

professor po<strong>de</strong> ensiná-las. (V.1); Materiais e recursos para a sala <strong>de</strong> aula (V.2). Porto<br />

Alegre: Artes Médicas, 2002.<br />

JOLIBERT, J. Forman<strong>do</strong> crianças leitoras. Porto Alegre: Artmed, 1999.<br />

JOLIBERT, J. Forman<strong>do</strong> crianças produtoras <strong>de</strong> textos. Porto Alegre: Artmed, 2000.<br />

MORAIS, Artur Gomes <strong>de</strong>. Ortografa: ensinar e apren<strong>de</strong>r. São Paulo: Editora Ática,<br />

1998.<br />

MORAIS, Artur Gomes <strong>de</strong> (Org.). O aprendiza<strong>do</strong> da ortografa. Belo Horizonte: Autên -<br />

tica, 2000.


.<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

REFERÊNCIAS<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

ALMEIDA, Theo<strong>do</strong>ra Maria Men<strong>de</strong>s <strong>de</strong>. Quem canta seus males espanta (VOL 1). São Paulo: Editora<br />

Caramelo, 2000.<br />

BAJARD, Elie. Ler e Dizer – compreensão e comunicação <strong>do</strong> texto escrito. São Paulo: Cortez, 1994.<br />

BATISTA, Antônio Augusto Gomes e GALVÃO, Anamaria <strong>de</strong> Oliveira (org.). Leitura: práticas, impressos,<br />

letramento. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.<br />

BUORO, Anamélia Bueno. Olhos que pintam – a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: EDUC<br />

FAPESP/Cortez, 2003.<br />

FREIRE, Paulo. A importância <strong>do</strong> ato <strong>de</strong> ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1994.<br />

FREIRE, Paulo. <strong>Professor</strong>a sim, tia não – Cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olhos D água,<br />

1997.<br />

KATO, Mary Aizawa(org.). A concepção da escrita pela criança. Campinas, São Paulo: Pontes, 1988.<br />

KAUFMAN, Ana Maria e RODRIGUES, Maria Elena. Escola, leitura e produção <strong>de</strong> textos. Porto Alegre:<br />

Artes Médicas, 1995.<br />

KLEIMAN, Ângela. Ofcina <strong>de</strong> leitura – teoria & prática. Campinas, São Paulo: Editora da Universida<strong>de</strong><br />

Estadual <strong>de</strong> Campinas, 1995.<br />

LEMLE, Mirian. Guia Teórico <strong>do</strong> Alfabetiza<strong>do</strong>r. São Paulo: Ática, 1988.<br />

MINAS GERAIS. Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> da Educação. Coleção Veredas. Guias <strong>de</strong> Estu-<br />

<strong>do</strong>. Belo Horizonte: SEE-MG, 2002-2005.<br />

MINAS GERAIS. Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> da Educação. Conteú<strong>do</strong>s Básicos – Ciclo Bási-<br />

co <strong>de</strong> Alfabetização à 4ª série <strong>do</strong> Ensino Fundamental. (VOL.1). Belo Horizonte, SEE/<br />

MG, 1993.<br />

MORAIS, Artur Gomes <strong>de</strong>(org). O aprendiza<strong>do</strong> da ortografa. Belo Horizonte: Autêntica,<br />

1999.<br />

MORAIS, Artur Gomes <strong>de</strong>. A ortografa: ensinar e apren<strong>de</strong>r. São Paulo. Editora Ática,<br />

1998.<br />

RAMAL, Andréa Cecília. Linguagem oral: usos e formas – uma abordagem a partir da<br />

educação <strong>de</strong> jovens e adultos, p. 8 a 27. Brasília: Boletim <strong>do</strong> MEC/TVE, 1998.


.<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

•<br />

ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO<br />

PROGRAMA DE I NTERVENÇÃO PEDAGÓGICA<br />

RIBEIRO, Lour<strong>de</strong>s Eustáquio Pinto. Para casa ou para a sala? (V.1) p. 53 e 69. São<br />

Paulo: Editora Didática Paulista, 1999.<br />

ROCHA, Gladys. A apropriação das habilida<strong>de</strong>s textuais pela criança: fragmentos <strong>de</strong><br />

um percurso. Campinas, São Paulo: Papirus, 1999.<br />

SÃO PAULO. Secretaria <strong>de</strong> Educação. Projeto Toda Força ao 1º ano: Guia para o pla-<br />

nejamento <strong>do</strong> professor alfabetiza<strong>do</strong>r – orientações para o planejamento e avaliação<br />

<strong>do</strong> trabalho com o 1º ano <strong>do</strong> Ensino Fundamental. São Paulo: SME/DOT, 2006.<br />

SMITH, Frank. Leitura Signifcativa. Porto Alegre: Artmed, 1999.<br />

SOARES, Magda. Letramento – um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,<br />

1998.<br />

SOUZA, Ari José. Estratégias <strong>de</strong> Leitura no Curso <strong>de</strong> Letras: Um estu<strong>do</strong> com Forman-<br />

<strong>do</strong>s. Maringá: Paraná, 2003.<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação. <strong>Centro</strong> <strong>de</strong><br />

Alfabetização, Leitura e Escrita. Coleção Orientações para a Organização <strong>do</strong> Ciclo Ini-<br />

cial <strong>de</strong> Alfabetização. Belo Horizonte: CEALE/SEE-MG, 2003, 2004, 2005.<br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação. <strong>Centro</strong> <strong>de</strong><br />

Alfabetização, Leitura e Escrita. Avaliação Diagnóstica. Belo Horizonte: CEALE/SEE-<br />

MG, 2005.<br />

SITES CONSULTADOS:<br />

http://www.ple.uem.br/<strong>de</strong>fesa/pdf/ajsouza.pcf - acesso em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.<br />

http:professorasimtianao - acesso em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.<br />

www.pt.wikipedia.org.br/wiki/Xilogravura - acesso em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.<br />

www.wikipedia.org.br - acesso em janeiro <strong>de</strong> 2008.<br />

www.teatro<strong>de</strong>cor<strong>de</strong>l.com.br - acesso em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.<br />

www.carnaxe.com.br acesso em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!