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Relatório Circunstanciado Projeto Manuelzão vai à Escola

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<strong>Relatório</strong> <strong>Circunstanciado</strong><br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong> <strong>vai</strong> <strong>à</strong> <strong>Escola</strong><br />

Expedição 2009 - Foto: Marcelo André<br />

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS<br />

MAIO / 2010


XxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXx


GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS<br />

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO<br />

Antônio Augusto Junho Anastasia<br />

Governador do Estado de Minas Gerais<br />

Vanessa Guimarães Pinto<br />

Secretaria de Estado de Educação<br />

João Antônio Filocre Saraiva<br />

Secretário Adjunto de Educação<br />

Raquel Elizabete de Souza Santos<br />

Subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica<br />

Guiomar Maria Jardim Leão Lara<br />

Diretora da Superintendência de Modalidades e Temáticas Especiais de Ensino<br />

Soraya Hissa Hojrom de Siqueira<br />

Diretora de Temáticas Especiais<br />

Inês Tourino Teixeira<br />

Gerente de <strong>Projeto</strong> de Educação Ambiental<br />

Organizadora do <strong>Relatório</strong><br />

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS<br />

Faculdade de Medicina<br />

Professor Francisco José Pena<br />

Coordenação Geral do <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong><br />

Professor Marcus Vinicius Polignano<br />

Grupo de Educação e Mobilização - GEM<br />

<strong>Manuelzão</strong> <strong>vai</strong> <strong>à</strong> escola<br />

Coordenação<br />

Lísia Cândida Durães Godinho<br />

Equipe<br />

Gideone Souza<br />

Mariana Colares


Sumário<br />

Identificação do projeto<br />

Apresentação<br />

Histórico<br />

Objetivo Geral do <strong>Projeto</strong><br />

Metodologia<br />

Estrutura da Gestão<br />

Etapas de implementação<br />

Abrangência<br />

Influência do Programa ou do <strong>Projeto</strong><br />

Produtos entregues<br />

Resultados e Impactos do <strong>Projeto</strong><br />

Anexos<br />

<strong>Projeto</strong>s <strong>Escola</strong>res (Síntese)<br />

Edital do Premiando a Educação<br />

Edital do Curso de Gestão de <strong>Projeto</strong>s e Captação de Recursos<br />

Edital do Curso de Capacitação de Professores em Educação Ambiental<br />

Curso de Biomonitoramento (Síntese)<br />

Fotos<br />

Jornal e Revista <strong>Manuelzão</strong><br />

Livros e Cadernos do <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong><br />

CD - <strong>Escola</strong>s Estaduais da região da APA CARSTE Lagoa Santa com participação nas<br />

ações do <strong>Manuelzão</strong> <strong>vai</strong> <strong>à</strong> <strong>Escola</strong><br />

5<br />

6<br />

7<br />

9<br />

10<br />

12<br />

12<br />

14<br />

16<br />

18<br />

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21<br />

24<br />

25<br />

25<br />

27<br />

28


5<br />

I - Identificação do <strong>Projeto</strong><br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong> <strong>vai</strong> <strong>à</strong> <strong>Escola</strong>.<br />

“Um homem já bem de idade pescava <strong>à</strong> beira do rio,<br />

crente que pegaria peixe que só ele viu,<br />

sem saber ele, sequer, que o rio morreu deitado,<br />

desceu encachoeirado, caiu em pé no vazio.<br />

Não sabia o velho homem que o rio só ainda corria<br />

por conta de velha história,<br />

e honra e fama e glória que correram a cercania.”<br />

Gonzaga Medeiros,<br />

Extraído do poema “O rio ainda corre...”<br />

do livro “Rio das Velhas em verso e prosa”<br />

Instituto Guaicuy SOS Rio das Velhas<br />

<strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong>, Belo Horizonte, 2006, página 23.


II - Apresentação<br />

Inês Tourino Teixeira 1<br />

A Educação Ambiental sempre esteve voltada para a cidadania e pode ser uma das chaves para<br />

fortalecer a democracia, o respeito mútuo, a justiça social e a igualdade de oportunidades.<br />

A questão ambiental, cada vez mais está presente no imaginário social, e permeia a noção de cidadania em<br />

muitos aspectos .<br />

Quando propomos atividades, em sala de aula, relacionadas <strong>à</strong>s essas questões e queremos que os<br />

alunos (as) reflitam de forma crítica sobre o seu lugar no mundo, sobre a convivência humana, sobre as<br />

relações sociais nas suas diferentes dimensões, sobre a vida, os seres vivos, o espaço e como ocupamos este<br />

espaço, esta questão torna-se referência importante para difundirmos as experiências de sucesso que<br />

tenham essa premissa.<br />

A discussão em torno da questão ambiental abre um caminho possível para refletir sobre a noção de<br />

encadeamento dos fatos e das dimensões espaciais (relação global-local) e da existência e convivência<br />

coletiva. Mais do que isto, apela para a mudança de comportamento e atitudes de tal forma que pode ser a<br />

mola propulsora para a transformação da escola num espaço coletivo de atuação.<br />

E o <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong>/<strong>Manuelzão</strong> <strong>vai</strong> <strong>à</strong> escola- UFMG desde a sua concepção tem enfatizado este<br />

pensamento quando desenvolve as atividades de educação e mobilização com as diversas comunidades e<br />

escolas da bacia. Esse projeto é desenvolvido no âmbito da Universidade Federal de Minas Gerais desde 1997<br />

e, a parceria com esta Secretaria acontece desde 2001, contemplando os seguintes temas: meio ambiente,<br />

saúde e cidadania e, visa sobretudo, abordar a questão ambiental a partir de uma visão sistêmica,<br />

interdisciplinar em cujo território de atuação é a Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas.<br />

O <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong>, ao eleger a bacia como foco de trabalho, tem apresentado aos atores sociais<br />

envolvidos no projeto, uma nova compreensão e outro olhar sobre as questões sócio-ambientais. Essa<br />

compreensão pode ser internalizada, quando esses atores, ao entender o conceito de bacia sob o aspecto<br />

mais amplo e ambiental, desenvolvam uma percepção em que os cursos d'água não têm fronteiras e sim<br />

devem ser visto de forma sistêmica. Esta aprendizagem geralmente gera conflitos e a assimilação não se dá<br />

de imediato. Envolve aspectos, cognitivos, intelectuais e emocionais e que precisam ser trabalhados e<br />

mediados.<br />

Para o desenvolvimento das ações, o projeto vem utilizando uma metodologia pedagógica,<br />

participativa, interdisciplinar que se constitui como estratégica para a compreensão e internalização de<br />

procedimentos favoráveis <strong>à</strong> aprendizagem dos educandos e levá-los as mudanças de atitude.<br />

No decorrer deste relatório, os leitores terão a oportunidade de conhecer e constatar o espectro de<br />

atuação desse projeto que não se encerra aqui é parte de um processo de construção da Educação<br />

Ambiental.<br />

1<br />

Gerente do <strong>Projeto</strong> “<strong>Manuelzão</strong> <strong>vai</strong> <strong>à</strong> escola “ pela SEE-MG e organizadora deste relatório.<br />

6


7<br />

III - Histórico<br />

O <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong> integra a extensão universitária da Faculdade de Medicina/ UFMG cuja área<br />

de abrangência é a Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas e como eixos, a água e a mobilização da<br />

sociedade dessa bacia. A extensão universitária é o processo educativo, cultural e científico que<br />

articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a<br />

universidade e a sociedade, possibilitando ainda, uma troca entre os saberes acadêmicos e<br />

populares e, como conseqüência a produção de conhecimento resultante do confronto com a<br />

realidade brasileira, a democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da<br />

comunidade no contexto da universidade. Há 10 anos este projeto produz atividades e gerando<br />

várias publicações nas áreas da saúde, cidadania e meio ambiente.<br />

Desde 2001, a Secretaria de Estado de Educação estabelece uma parceria por meio de convênio<br />

com o referido <strong>Projeto</strong>, para repasse de recursos financeiros, com a finalidade de desenvolver um<br />

Programa de Educação Ambiental nas <strong>Escola</strong>s Estaduais da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas,<br />

com ações de revitalização e, em especial <strong>à</strong> Meta 2010, que é “Nadar, Navegar e Pescar” no Rio das<br />

Velhas.<br />

Ao idealizar as atividades no âmbito da bacia hidrográfica a equipe procurou balizar as atuações do<br />

projeto dentro de um contexto sistêmico a partir de uma visão maior de transformação da<br />

mentalidade cultural da sociedade e, em uma nova gestão ambiental cujo território estratégico são<br />

os recursos hídricos especificamente a bacia do Rio das velhas.<br />

Por que o foco nesta bacia? Os recursos naturais vêm, há muito, sendo impactados pelas atividades<br />

humanas, mas no último século as questões ambientais contribuíram para redefinir a economia, a<br />

sociedade e a política.<br />

A região da bacia hidrográfica do Rio das velhas ocupa um território geográfico estratégico e<br />

considerável em termos econômicos para o estado, com grandes atividades minerárias e<br />

agrosilvopastoris, ausência de tratamento de esgoto sanitário e sem sombra de dúvidas, atividades<br />

essas que mais contribuem para a poluição dos recursos hídricos.<br />

As questões ambientais no presente momento são amplamente discutidas nos diversos segmentos<br />

da sociedade, muito embora as ações mais efetivas, ainda estão longe de modificar a convivência<br />

harmoniosa entre homem e a natureza.<br />

Ao propor uma parceria com o segmento educação para as atividades desse projeto, é relevante


essaltar que, por meio da implantação da educação ambiental nas escolas, o projeto possa atingir<br />

uma parcela significativa da sociedade. E como a escola é um dos locais mais significativos de<br />

representação dessa sociedade, com uma faixa etária jovem, esta se constitui no lócus vivendi<br />

apropriado e em grande potencial para absorção de novos conceitos do espaço geográfico e de<br />

formação de uma consciência critica das questões ambientais e de seus problemas.<br />

A escola também pode promover o acesso de jovens ao conhecimento construído e contribuir para<br />

o seu crescimento pessoal e social. Nesse aspecto será necessário dar um passo transformador,<br />

apontando na direção de reorientar os trabalhos educativos em uma lógica ambiental, para sair da<br />

escola informativa para a escola formativa, na qual os educandos e professores participem dos<br />

processos de decisões dos nossos problemas socioambientais. E para que isso aconteça, as ações<br />

do projeto vêm propiciando a cada escola o envolvimento com sua realidade cotidiana. Se cada um<br />

cuidar adequadamente dos bens naturais que os cercam, essas ações podem se multiplicar e se<br />

transformar em consciência coletiva. E uma comunidade consciente é também vigilante, atenta <strong>à</strong>s<br />

possibilidades de agressão ao meio ambiente.<br />

Consoante com essa premissa e com os preceitos legais, como a Lei Federal n.º 9.795/1999 e Lei<br />

Estadual 15.441/2005, é que a Secretaria e o <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong> têm-se comprometido e realizado<br />

as atividades desse projeto de extensão, com o desafio de repassar os avanços científicos de forma<br />

multidisciplinar, didática e transformadora.<br />

8


9<br />

IV - Objetivo Geral do <strong>Projeto</strong><br />

Implementar ações de Educação e Gestão Ambiental nas escolas públicas da bacia hidrográfica do<br />

Rio das Velhas que visem <strong>à</strong> mudança de mentalidade e atitude da comunidade escolar em prol da<br />

revitalização proposta pela Meta 2010. Para isso o conjunto das ações apresentadas contempla um<br />

processo contínuo e cíclico de sensibilização, pertencimento, capacitação e desenvolvimento de<br />

projetos possibilitando a formação de um novo sujeito social que compreenda e contribua para a<br />

construção de um modo de vida sustentável.


V - Metodologia<br />

Ao longo do tempo, o projeto vem desenvolvendo etapas progressivas para o envolvimento da rede<br />

pública de educação na bacia do Rio das Velhas.<br />

O primeiro momento proposto foi o do conhecimento e da sensibilização, no qual o objetivo era<br />

informar <strong>à</strong>s escolas sobre o <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong> e de como integrá-las no processo, tendo em vista a<br />

proposta do Ministério da Educação de se trabalhar os conteúdos através dos Temas Transversais,<br />

com a finalidade de transformar e contextualizar a educação, em todos os níveis do ensino.<br />

Aos poucos, buscou-se o apoio das 08 (oito) Superintendências Regionais de Ensino, no território<br />

da bacia e, por meio dos seus coordenadores pedagógicos buscou-se expandir para a comunidade<br />

escolar novos conceitos sobre a relação do homem com a natureza e, aos poucos, ser uma prática<br />

transformadora no cotidiano de todos.<br />

No entanto, observou-se que atividades pontuais não traziam mudanças significativas no âmbito<br />

escolar. Assim, o “<strong>Manuelzão</strong> <strong>vai</strong> <strong>à</strong> <strong>Escola</strong>” iniciou um processo de formação de professores em<br />

forma de cursos de capacitação e trabalhos de campo, levando-os <strong>à</strong> elaboração de projetos e <strong>à</strong><br />

prática de gestão ambiental escolar. Esse processo nos remete <strong>à</strong> prática da Pedagogia de <strong>Projeto</strong>s,<br />

que propõe uma reflexão sobre a importância da contextualização histórico-social do espaço<br />

escolar.<br />

Buscando sistematizar e ampliar as ações do projeto foi criado o Banco de Dados, com a finalidade<br />

de identificar escolas envolvidas com as ações do projeto e o nível de envolvimento de cada uma<br />

delas.<br />

Essas informações foram obtidas através da aplicação de um questionário, via telefone, via<br />

preenchimento de formulário, e, posteriormente, de forma presencial nas escolas. Esse<br />

levantamento de dados subsidiou a elaboração de uma pesquisa que propõe a busca de<br />

indicadores de qualidade ambiental na educação.<br />

10


11<br />

Evolução da Metodologia<br />

Realização de<br />

atividades<br />

gerais de EA<br />

Incentivo ao<br />

desenvolvimento<br />

de projetos<br />

Prática de gestão ambiental<br />

escolar e monitoramento<br />

de projetos<br />

Capacitação<br />

de professores<br />

em EA<br />

Banco de dados das<br />

escolas e indicadores<br />

de EA. (IEA)


VI - Estrutura da Gestão<br />

A coordenação e a execução técnica e operacional é atribuição da equipe do <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong> da<br />

Faculdade de Medicina / UFMG. A Secretaria de Estado de Educação é parceira do projeto e tem como<br />

competência nessa parceria, a gerência com acompanhamento técnico e avaliação do mesmo.<br />

No decorrer das diversas atividades propostas pelo <strong>Projeto</strong>, foi possível identificar níveis de<br />

potencialidade e dificuldade no espaço escolar.<br />

Em relação <strong>à</strong>s dificuldades, os professores identificam que a educação ambiental ainda não está de fato<br />

incorporada na gestão das Superintendências Regionais de Ensino, da Secretaria de Estado de<br />

Educação e das escolas, justificadas pela dificuldade técnica de se assumir a educação ambiental como<br />

tema transversal e como eixo norteador da educação.<br />

No espaço escolar as ações pedagógicas, que abordam as questões do meio ambiente são geralmente<br />

pontuais, ou seja, não são sistematizadas de forma a criar uma consciência transformadora, e nem<br />

estão amarradas no <strong>Projeto</strong> Político Pedagógico.<br />

Além disso, a falta de integração entre diretores e professores dificulta a implantação da gestão<br />

ambiental escolar, uma vez que a participação e liderança da direção são relevantes para o conjunto das<br />

ações na comunidade escolar.<br />

Como potencialidades podem-se identificar o interesse dos alunos e de alguns professores pelas<br />

questões ambientais, pelo fato destas fazerem parte do cotidiano escolar.<br />

É importante enfatizar e considerar que a proposta do <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong> é bastante complexa, pois<br />

trabalha com um tema abrangente. Para que haja os avanços necessários, resultados mais significativos<br />

e políticas públicas efetivas é fundamental envolver vários segmentos da sociedade, sendo públicos ou<br />

não, trabalhando de forma sinérgica.<br />

Por exemplo, uma obra de revitalização do território de uma bacia hidrográfica não se limita ao<br />

saneamento, mas aponta para uma mudança da mentalidade humana e do modelo econômico de<br />

desenvolvimento, em escalas internacionais e, para a materialização dessa ação, vários órgãos de<br />

governo devem ser acionados, como a educação, a saúde, a área econômica, o planejamento, o meio<br />

ambiente, o setor de infraestrutura, dentre outros, e mesmo a sociedade civil deve ser mobilizada.<br />

12


1º Momento<br />

Sensibilização/<br />

Conhecimento<br />

2º Momento<br />

Proposta<br />

Pedagógica<br />

3º Momento<br />

Capacitação<br />

para a ação<br />

4º Momento<br />

Desenvolvimento<br />

de <strong>Projeto</strong>s<br />

ABORDAGEM QUANTITATIVA ABORDAGEM QUALITATIVA<br />

Consolidação de uma equipe de trabalho - <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong> / SEE -<br />

Visando <strong>à</strong> reflexão e avaliação contínua sobre o processo de trabalho<br />

Elaboração de material didático<br />

para instrumentalizar o professor<br />

Conhecer e<br />

estabelecer<br />

parcerias com<br />

a SRE<br />

Repassar os<br />

conceitos básicos<br />

do <strong>Projeto</strong> para as<br />

escolas (realização<br />

de seminários)<br />

Desenvolvimento<br />

de atividades<br />

de apoio<br />

(trilhas e oficinas)<br />

13<br />

VII - Etapas de Implementação<br />

Expedição 2003:<br />

Ampliação das<br />

Atividades do<br />

<strong>Projeto</strong> na bacia<br />

<strong>Projeto</strong> para o<br />

Núcleo Cascatinha<br />

PGAE<br />

(Programa de<br />

Gestão<br />

Ambiental<br />

<strong>Escola</strong>r)<br />

Fase de expansão e desafios:<br />

• Construção da <strong>Escola</strong> Ecológica;<br />

Cursos de Capacitação: Biomonitoramento,<br />

Educação Ambiental e Gestão de <strong>Projeto</strong>s<br />

e Captação de Recursos<br />

Publicações:<br />

Revista <strong>Manuelzão</strong>;<br />

Cadernos <strong>Manuelzão</strong>;<br />

Suplementos;<br />

Cartilhas.<br />

Acompanhamento,<br />

fomento e avaliação<br />

de projetos.<br />

Criação do blog <strong>Manuelzão</strong> <strong>vai</strong> <strong>à</strong> escola e<br />

reestruturação da página da educação<br />

no site do <strong>Projeto</strong><br />

Visitas técnicas:<br />

Ribeirões Onça,<br />

Arrudas, da Mata<br />

Exposição da<br />

unidade móvel<br />

de EA<br />

• Construção do curso <strong>à</strong> distância em gestão de projetos;<br />

• Curso de captação de recursos;<br />

Concurso Premiando<br />

a Educação<br />

(Integração)<br />

Inserção do link<br />

“<strong>Manuelzão</strong> <strong>vai</strong> <strong>à</strong><br />

<strong>Escola</strong>” no site do<br />

Centro de Referência<br />

Virtual do Professor/<br />

portal Educação.<br />

• Identificação dos Indicadores de Qualidade em Educação Ambiental.<br />

5º Momento<br />

Banco de Dados<br />

e Pesquisa<br />

Aplicação de<br />

Questionário<br />

Monitoria<br />

presencial<br />

Tabulação<br />

de dados<br />

Elaboração<br />

banco de dados<br />

<strong>Relatório</strong> dos<br />

indicadores gerais<br />

de EA


VIII - Abrangência<br />

O <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong> propõe como território de trabalho a bacia hidrográfica do Rio das Velhas. As<br />

ações de educação ambiental contemplam as diversas sub-bacias, permitindo que cada escola se<br />

identifique e se aproprie do seu espaço e possa construir, de forma contextualizada, ações<br />

pedagógicas, em busca de uma melhor qualidade de vida para a comunidade. No mapa abaixo, foi<br />

identificado o trajeto realizado pela Expedição 2009, cuja comunidade participou recentemente das<br />

ações de educação ambiental.<br />

14


Após a Expedição 2009, foram identificadas as próximas sub-bacias a receber com prioridade<br />

atividades educativas, estabelecendo uma estratégia de trabalho com foco em sub-bacias. Para<br />

tanto, está sendo construída uma agenda de trabalho para efetivar as ações propostas.<br />

Ribeirão Jequitibá<br />

Rio Taquaraçu<br />

Taquaraçu de Minas e Nova União<br />

Rio Cipó Distrito da Serra do Cipó, Santana do Riacho e Baldim<br />

Rio Paraúna<br />

Rio Caeté / Sabará<br />

Rio Jaboticatubas<br />

Ribeirão Santo Antônio<br />

Ribeirão da Mata<br />

Rio Bicudo<br />

Caeté<br />

Ribeirão das Neves, Pedro Leopoldo, Capim Branco, São José da<br />

Lapa, Vespasiano, Matozinhos e Lagoa Santa<br />

Morro da Garça<br />

Rio Pardo Diamantina<br />

Ribeirão do Onça Cordisburgo<br />

Ribeirão das Tabocas e do Melo Araçaí<br />

15<br />

Sub-bacia<br />

Sete Lagoas e Prudente de Morais<br />

Inimutaba<br />

Município<br />

Presidente Kubitschek, Datas e Congonhas do Norte<br />

Jaboticatubas


IX - Influência do Programa ou do <strong>Projeto</strong><br />

As ações educativas elaboradas pelo <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong> sempre tiveram o objetivo de estabelecer<br />

uma nova relação entre sociedade, natureza e pedagogia escolar.<br />

Nesse sentido o projeto vem incentivando do ponto de vista operacional, na sociedade o<br />

compromisso para com a solução de problemas socioambientais tendo os cursos d'água como os<br />

eixos da mobilização e a revitalização da bacia hidrográfica do Rio das Velhas. Para a efetivação<br />

desta ação a equipe executora, vem atuando na mobilização das comunidades, em especial as sub-<br />

bacias que foram estruturadas em Núcleos <strong>Manuelzão</strong>.<br />

O <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong>, com seu estilo “sui generis” e autônomo, de desenvolver todas as ações<br />

propostas no Plano de Trabalho, tem conseguido sensibilizar a comunidade da bacia hidrográfica do<br />

Rio das Velhas como também vem influenciando de tal maneira as políticas públicas, que após a<br />

expedição 2003, propôs a Meta 2010 “Nadar, navegar e pescar no rio das velhas”. E as<br />

ações propostas nesta Meta estão em execução, pelo Governo do Estado.<br />

Outros aspectos merecem destaque, como os resultados técnicos para o estado e a comunidade da<br />

bacia hidrográfica do Rio das Velhas. E, podem ser medidos por meio de instrumentos de<br />

pesquisas realizadas pelos diversos órgãos do Governo. Destacam-se:<br />

· A Comunidade mobilizada, conscientizada e educada;<br />

· A diminuição dos lixos nos rios;<br />

· A melhoria da qualidade da água com a diminuição da Demanda Bioquímica de Oxigênio<br />

(DBO) e aumento do Oxigênio dissolvido;<br />

· A proposta de construção de 15 ETE- Estações de Tratamento de Esgoto na bacia do Rio<br />

das Velhas;<br />

· O Tratamento secundário em operação na ETE Arrudas em Belo Horizonte;<br />

· O Tratamento secundário, em operação na ETE Onça em Belo Horizonte.<br />

· O biomonitoramento do Rio das Velhas realizado pelo <strong>Manuelzão</strong> com o Instituto de<br />

Ciências Biológicas da UFMG é hoje referência internacional nesta temática.<br />

16


17<br />

Do ponto de vista de um resultado ambiental e, considerando a proposta inicial do <strong>Projeto</strong><br />

<strong>Manuelzão</strong> que é “a volta do peixe ao rio”, detectou-se:<br />

• A volta do peixe ao rio.<br />

Por exemplo: A espécie do peixe Dourado que migrava 200 quilômetros em 2003, passou a<br />

migrar 450 quilômetros chegando próximo a Lagoa Santa - município da região<br />

metropolitana;<br />

• O fomento <strong>à</strong> pesquisas em busca de indicadores de qualidade da água e da<br />

Educação Ambiental nas escolas da bacia do Rio das Velhas;<br />

• <strong>Projeto</strong>s de dissertação de Mestrado na UFMG, relacionados ao <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong>;<br />

• A edição e publicação da revista <strong>Manuelzão</strong> pelos alunos da <strong>Escola</strong> de Comunicação da<br />

UFMG com tiragem expressiva, com distribuição a todas as escolas públicas da bacia,<br />

como também a sociedade civil da capital, através de expositores localizados em<br />

estabelecimentos que mantêm parceria com o <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong>.<br />

Nesse sentido, um projeto dessa envergadura e, considerando a sua capilaridade torna-se<br />

estratégico e bastante pertinente, que abarque muitos parceiros governamentais, a sociedade civil<br />

e a iniciativa privada e, certamente, também estabeleça parceria com esta Secretaria de Educação<br />

com o objetivo de envolver a formação de uma parcela considerável de jovens estudantes,<br />

sobretudo os de escolas da capital e região metropolitana onde se localiza o epicentro da Meta<br />

2010, e nos quais concentram os maiores indicadores de poluição na bacia.


X - Produtos Entregues<br />

• Revista <strong>Manuelzão</strong>, produzida e distribuída para as escolas.<br />

• Dia <strong>Manuelzão</strong> na <strong>Escola</strong>;<br />

• Festivelhas:<br />

O Morro da Garça;<br />

O Jequitibá;<br />

O Bacia do Rio das Velhas.<br />

• Exposições:<br />

O Exposição Unidade Móvel;<br />

O Exposição Itinerante de fotos;<br />

• Visitas Técnicas;<br />

• Capacitação de Professores:<br />

O Curso de Biomonitoramento;<br />

O Curso de Capacitação em Gestão de <strong>Projeto</strong>s e Captação de Recursos;<br />

O Curso de Educação Ambiental.<br />

• 03 (três) Encontros de Educação Ambiental;<br />

• Publicações de materiais de Educação Ambiental (Cadernos, Cartilhas, Suplementos);<br />

• Assessoria <strong>à</strong>s escolas para o desenvolvimento de <strong>Projeto</strong>s;<br />

• Banco de Dados sobre educação ambiental nas escolas;<br />

• Banco de dados ampliado para viabilização da pesquisa de Indicadores;<br />

• Site do <strong>Projeto</strong> reformulado no ano de 2010;<br />

• Criação do Blog <strong>Manuelzão</strong> <strong>vai</strong> <strong>à</strong> <strong>Escola</strong>: manuelzao<strong>vai</strong>aescola.wordpress.com;<br />

• Mapas georeferenciados das escolas das sub-bacias do Ribeirão Arrudas e do Ribeirão<br />

Onça;<br />

• Eventos de biomonitoramento;<br />

• <strong>Escola</strong>s estaduais com monitoria presencial de projetos.<br />

18


19<br />

XI - Resultados e Impactos do <strong>Projeto</strong><br />

Como proposta de maior abrangência nas atividades do <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong> vem o CENTRO<br />

ITINERANTE DE DIFUSÃO DE CIÊNCIA E ECOLOGIA (CIDCE) / PROJETO MANUELZÃO, que tem um<br />

papel fundamental, integrando ciência e mobilização e levando para todas as comunidades da bacia<br />

o conhecimento ambiental. Através da utilização de uma unidade móvel será possível fazer o<br />

deslocamento para qualquer ponto da bacia envolvendo as comunidades ribeirinhas e as 1.572<br />

escolas existentes nos 51 municípios.<br />

Esta unidade fará a divulgação de pesquisas realizadas pelo NUVELHAS, bem como ações de<br />

educação ambiental, incluindo atividades tais como:<br />

exposição interativa sobre biomonitoramento e ictiofauna - práticas de pesquisas;<br />

exposição sobre geografia e geologia da bacia, uso de maquete, mapas e software;<br />

projeção de multimídia;<br />

mini-biblioteca com publicações científicas do <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong> para consulta;<br />

reuniões e discussão com a comunidade local com uso de equipamento de som e de projeção.<br />

O objetivo deste trabalho é divulgar pesquisa, mobilizar e capacitar <strong>à</strong> sociedade, visando oferecer<br />

condições básicas necessárias para que elas possam trabalhar de forma organizada e planejada na<br />

proteção, recuperação e conservação dos recursos hídricos da bacia hidrográfica do Rio das Velhas.


Anexos


21<br />

<strong>Escola</strong> Estadual João Rodrigues da Silva<br />

<strong>Projeto</strong> Jovem Ambientalista<br />

Síntese<br />

Município: Prudente de Morais<br />

SRE: Sete Lagoas<br />

Coordenador do projeto:<br />

Prof. Eduardo Geraldo Neves<br />

A <strong>Escola</strong> Estadual João Rodrigues da Silva se situa no centro da cidade de Prudente de Moraes<br />

pertence <strong>à</strong> sub-bacia do Rio Jequitibá, médio Rio das Velhas.<br />

O projeto Jovem Ambientalista, idealizado pelo professor Eduardo Neves, que acredita em uma<br />

educação ambiental verdadeiramente transformadora, se desenvolveu como uma proposta de trabalho<br />

permanente e contínua, como realmente a educação ambiental deve ser desenvolvida.<br />

O projeto conta com professores e alunos mobilizados, envolvidos, interagindo e construindo o<br />

conhecimento na prática, contribuindo de forma significativa no processo de transformação de posturas<br />

ambientais e comportamentos éticos, desenvolvendo o respeito aos limites do planeta aos direitos dos outros<br />

e ao nosso próprio limite.<br />

A participação dos alunos é algo que chama a atenção e é sempre evidenciada por aqueles que sabem<br />

que participam de uma experiência diferente e notável, digna de todos os méritos, mas o mais importante é<br />

que os jovens ambientalistas além de alunos com atitudes ecologicamente corretas são cidadãos que cobram<br />

essas atitudes em casa e dos seus colegas.<br />

A maior prova do enorme sucesso do projeto Jovem Ambientalista é o fato do mesmo ter se<br />

multiplicado em 14 subprojetos, sendo eles: Agente Mirim da Dengue, Brincando com o Lixo: confecção de<br />

brinquedos com materiais recicláveis, Qualidade de vida: brincadeiras e valores, Cidade Verde: arborização<br />

urbana, Eco Ponto, Papa Pilhas, Reciclar é preservar a vida, Horta no Sexto, Jornalzinho (João Rodrigues em<br />

Ação), Papel Reciclado, Sabão Ecológico, Sementes do Futuro, Tatu Bolinha, Trilhas Ecológicas, Leitura e<br />

Cidadania.<br />

Cada um dos subprojetos conta com um professor coordenador da sua área especifica, porém, nunca<br />

deixa de lado a interdisciplinaridade, pois em determinadas atividades os alunos dependem de<br />

conhecimentos adquiridos em outras disciplinas e assim sucessivamente.<br />

Um trabalho que envolva mudanças de atitudes de uma cidade requer um esforço incomum, e é por<br />

isso que o projeto Jovem Ambientalista se diferencia e se destaca por não fazer da educação ambiental um<br />

momento ou um evento, e sim um processo contínuo de construção e reconstrução de mentalidades e<br />

atitudes ambientais.<br />

Observação: conferir matéria Ecos da Educação - Siga o Mestre? Referente ao projeto da escola, na<br />

Revista <strong>Manuelzão</strong> n.º 56, ano 13, março de 2010, páginas 16 e 17.<br />

Alunos da EE João Rodrigues da Silva de Prudente de Morais


<strong>Escola</strong> Estadual José Pereira Cançado<br />

<strong>Projeto</strong> Reutilização do Lixo e os Gêneros Textuais<br />

Distrito de Roças Novas<br />

Município: Caeté- MG<br />

SRE: Metropolitana A<br />

Coordenador: Profª Heloísa Helena Urias P. Cândido<br />

Síntese<br />

A <strong>Escola</strong> Estadual José Pereira Cançado está localizada no Distrito de Roças Novas na cidade<br />

de Caeté e pertence <strong>à</strong> sub-bacia do Ribeirão Caeté - Sabará.<br />

Na <strong>Escola</strong> falar sobre o Meio Ambiente é fundamental desde 1999 e passou a fazer parte do<br />

cotidiano escolar na tentativa de incorporar valores fundamentais aos alunos a fim de despertar<br />

uma maior consciência ambiental e preocupação com as gerações futuras, para isso era necessária<br />

uma maior compreensão do mundo que rodeia a todos.<br />

Consoante com essas premissas, em 2007 a partir do projeto “Revitalização da Biblioteca” e<br />

“Semeando o interesse literário na escola” foram implementados subprojetos como o “Reutilização<br />

do lixo e os gêneros textuais” unindo a importância do uso consciente da biblioteca ao tema<br />

transversal “Meio Ambiente”. Estes projetos tiveram como maior objetivo diversificar os meios de<br />

incentivo <strong>à</strong> leitura na comunidade escolar.<br />

Pretendeu-se dessa forma alcançar o aluno em toda sua amplitude, como cidadão crítico,<br />

consciente e ciente do seu poder de disseminar a defesa das causas ambientais.<br />

Sabendo que o objeto de trabalho da educação ambiental é o ser humano, percebeu-se a<br />

necessidade de ir além dos conceitos de reciclar, reduzir e reutilizar o lixo, sendo necessário reciclar<br />

os próprios valores, conceitos e sentimentos de amor e proteção para com o meio ambiente.<br />

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Editais


O concurso “Premiando a educação”, promovido pelo <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong>/UFMG em parceria com a Secretaria de Estado da<br />

Educação/MG, tem como objetivo reconhecer e dar visibilidade a projetos socioambientais das escolas públicas e<br />

particulares e das comunidades da bacia do Rio das Velhas em prol da Meta 2010.<br />

Participação - O concurso prevê a participação de dois públicos distintos:<br />

A) COMUNIDADE aberto para projetos desenvolvidos por núcleos <strong>Manuelzão</strong>, subcomitês do Velhas e membros das<br />

comunidades;<br />

B) ESCOLAS aberto para a participação de alunos e professores de escolas públicas e particulares da bacia do Rio das<br />

Velhas com as modalidades : <strong>Escola</strong> ecológica, <strong>Escola</strong>s parceiras , <strong>Projeto</strong> pedagógico e Redação.<br />

INSCRIÇÕES - as inscrições dos trabalhos serão efetuadas entre 20 de setembro e 20 de outubro de 2008 pelo correio<br />

ou diretamente <strong>à</strong> Av. Alfredo Balena, 190, sala 813, bairro Santa Efigênia, Belo Horizonte, M.G. cep 30.130-100.<br />

Os candidatos finalistas serão informados até dia 30 de novembro. Até o dia 17 de dezembro de 2008 será feita a<br />

premiação.<br />

Regulamento - o regulamento e a ficha de inscrição contendo todos os requisitos para a participação encontram-se no<br />

site www.manuelzão.ufmg.br . Podem concorrer trabalhos dos anos de 2007 e 2008 já concluídos ou em realização, que<br />

preencham os requisitos deste regulamento, independentemente de já terem sido premiados em outros concursos. Não<br />

serão considerados trabalhos conceituais que ainda não tenham sido aplicados na prática.<br />

Premiação - Todos os trabalhos que forem selecionados serão apresentados em forma de resumo em uma publicação<br />

especial e apresentados no site do <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong>. Para cada categoria serão selecionados os 3 melhores trabalhos que<br />

receberão um prêmio e certificados. Na categoria redação será selecionado e premiado 1 aluno por série, de 5ª a 8ª séries.<br />

Disposições gerais - Não serão aceitas inscrições que não preencham os requisitos identificados no regulamento.Os<br />

organizadores se reservam o direito de modificar as datas constantes neste regulamento, por motivos de força maior.<br />

Maiores informações pelo telefone (31) 3409-9818.<br />

Premiando a Educação 2010<br />

Novas Práticas Ambientais<br />

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Curso de Capacitação em Gestão de<br />

<strong>Projeto</strong>s e Captação de Recursos<br />

O QUE É<br />

Curso teórico e prático de Gestão de projetos, que possibilitará trabalhar com gestão ambiental escolar, tendo a<br />

bacia hidrográfica como norteadora dos estudos e pesquisas.<br />

OBJETIVO<br />

Capacitar professores para o desenvolvimento de projetos sócio ambientais em escolas e comunidades da bacia<br />

do Rio das Velhas.<br />

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO<br />

A TRANSDISCIPLINARIDADE NA GESTÃO DE PROJETOS<br />

ELABORAÇÃO DE PROJETO; METODOLOGIA; INDICADORES<br />

CICLOS DE VIDA EM GESTÃO DE PROJETOS<br />

VISITA TÉCNICA<br />

CAPTAÇÃO DE RECURSOS E PRESTAÇÃO DE CONTAS<br />

TECNICAS PARA CONSTRUÇÃO DE PROJETOS<br />

FERRAMENTAS PRÁTICAS PARA GESTÃO DE PROJETOS<br />

LABORATÓRIO<br />

MODELOS DE APLICAÇÃO DE PROJETOS<br />

APRESENTAÇÃO DE PROJETOS<br />

METODOLOGIA<br />

O curso será ministrado em módulos, com aulas teóricas e práticas.<br />

INFORMAÇÕES GERAIS<br />

NÚMERO DE VAGAS: 60<br />

PERÍODO : 26/08 a 28/10/2009- quartas-feiras, exceto feriados<br />

HORÁRIO: de 13:30h <strong>à</strong>s 17:30h<br />

CARGA HORÁRIA: 40h<br />

PÚBLICO<br />

Professores do ensino fundamental da rede pública estadual e municipal, da Bacia do Arrudas.<br />

AVALIAÇÃO<br />

Serão avaliados os alunos que freqüentarem 75% do curso<br />

CRITÉRIO DE SELEÇÃO<br />

O (a) diretor (a) de cada escola da Bacia do Arrudas deverá indicar um a dois professores e fazer a solicitação de<br />

sua inscrição por email: manuelzao<strong>vai</strong>aescola@yahoo.com.br ou por telefone 3409-9819.<br />

INÍCIO E LOCAL DO CURSO<br />

26 de agosto de 2009 na Faculdade Arnaldo<br />

Praça João Pessoa, 200 Funcionários - BH<br />

PERÍODO DE INSCRIÇÃO<br />

03 a 12 de agosto de 2009<br />

Informações: 3409-9819/ 9818


Curso de Capacitação de Educação Ambiental<br />

O QUE É:<br />

Curso de Educação Ambiental, teórico e prático, que possibilita trabalhar com gestão ambiental escolar, tendo a<br />

bacia hidrográfica como norteador dos estudos e pesquisas.<br />

OBJETIVO<br />

Capacitar professores para o desenvolvimento de projetos ambientais, em escolas e comunidades da bacia do Rio<br />

das Velhas.<br />

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO<br />

HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A INTERDISCIPLINARIDADE<br />

PROBLEMAS AMBIENTAIS ATUAIS E MUDANÇAS CLIMÁTICAS<br />

CONSUMO CONSCIENTE E LEIS AMBIENTAIS<br />

GESTÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS<br />

BIOMONITORAMENTO<br />

ELABORAÇÃO DE PROJETO<br />

LEITURA CARTOGRÁFICA - GPS E BÚSSOLA<br />

TRILHAS INTERPRETATIVAS , COMO ORGANIZAR TRABALHO DE CAMPO<br />

OFICINAS E TRABALHO DE CAMPO<br />

.<br />

METODOLOGIA<br />

O curso acontecerá em módulos, com aulas teóricas e práticas.<br />

INFORMAÇÕES GERAIS<br />

VAGAS: 60<br />

PERÍODO : 28/03 a 27/06/2008- sextas-feiras, exceto feriados<br />

HORÁRIO: de 13:30h <strong>à</strong>s 17:30h<br />

CARGA HORÁRIA: 60h<br />

PÚBLICO<br />

Professores do ensino fundamental da rede pública, estadual e municipal, da Bacia do Onça.<br />

AVALIAÇÃO<br />

Serão avaliados os alunos que freqüentarem 80% do curso<br />

CRITÉRIO DE SELEÇÃO<br />

O diretor(a) de cada escola, da Bacia do Onça, deverá indicar um professor e fazer a solicitação da sua inscrição<br />

por email: manuelzao<strong>vai</strong>aescola@yahoo.com.br , por telefax: 3409-9818.<br />

INÍCIO E LOCAL DO CURSO<br />

28 de março de 2008 na FAMINAS - Av.: Cristiano Machado, 12001 Laranjeiras - BH<br />

PERÍODO DA INSCRIÇÃO<br />

10 a 19 de março de 2008- Informações: 3409-9818/ 17<br />

PARCERIA:<br />

Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais<br />

Prefeitura Municipal de Belo Horizonte<br />

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Curso de Biomonitoramento<br />

O <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong> definiu a volta do peixe ao Rio das Velhas como o Bioindicador capaz de identificar a eficácia do<br />

processo de revitalização das águas.<br />

Para que o peixe volte ao rio é necessário a melhoria da qualidade das águas a fim de que possam abrigar outros seres<br />

vivos capazes de dar sustentação a uma cadeia alimentar.<br />

Para verificar a existência desses organismos nas águas da bacia o <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong> vem desenvolvendo o<br />

biomonitoramento através do Nuvelhas.<br />

O Biomonitoramento é um projeto de pesquisa que visa avaliar a qualidade da água através do estudo de pequenos<br />

organismos vivos (Santos).<br />

Para que professores e membros dos Comitês de bacia e Núcleos <strong>Manuelzão</strong> possam conhecer melhor todo esse processo<br />

e descobrir a diversidade da vida aquática, estamos iniciando o treinamento de curso de Bioindicadores e<br />

Biomonitoramento da qualidade de água do Rio das Velhas.<br />

OBJETIVO<br />

O objetivo deste Curso de Treinamento é oferecer informações que vêm sendo obtidas no Biomonitoramento da<br />

bacia do Rio das Velhas, através de uma palestra, aulas práticas e demonstrações em campo e laboratório, buscando<br />

sensibilizar para o trabaho conjunto entre <strong>Escola</strong>s e membros da comunidade.<br />

PROGRAMAÇÃO<br />

Módulo I<br />

Aula teórica / Aula prática no Laboratório Nuvelhas / Apresentaçâo do material didático<br />

Datas: 17 de abril; 15 de maio; 19 de junho; 14 de agosto; 18 de setembro.<br />

Local: Prédio Unidade Administrativa III Térreo sala 103 Campus /UFMG.<br />

Horário: 8.30h <strong>à</strong>s 11.30h<br />

Módulo II<br />

Aula prática em um córrego no Parque das Águas Burle Max, na bacia do Barreiro (Jatobá) onde será utilizado o<br />

Protocolo de Caracterização, mensuração de parâmetros físicos e químicos, coleta de amostras de água, organismos<br />

bioindicadores e análise conjunta da turma com os pesquisadores.<br />

Datas: 24 de abril; 22 de maio; 26 de junho; 21 de agosto; 25 de setembro.<br />

Local: Parque das Águas/Parque Burle Max Av. Ximango 809, Bairro Flávio Marques Lisboa Barreiro de Cima.<br />

Horário: 8.30h <strong>à</strong>s 11.30h<br />

Será fornecido certificado para quem participar dos dois módulos.<br />

O <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong> se responsabilizará pelo transporte para a prática de campo.


Fotos


Alunos da EE Nossa Senhora Auxiliadora - Cachoeira do Campo / Ouro Preto - Expedição 2009 - Foto: Acervo <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong><br />

Alunos da EE Nossa Senhora Auxiliadora em visita ao CIDCE - Expedição 2009 - Foto: Acervo <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong><br />

Alunos da EE Padre Afonso Lemos - Cachoeira do Campo / Ouro Preto - Expedição 2009 - Acervo <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong>


Centro Itinerante de Difusão de Ciência e Tecnologia - CIDCE - Foto: Acervo <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong><br />

Materiais para aula de biomonitoramamento - NuVelhas - Foto: Acervo <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong><br />

XxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxXXXXXXXX Membro do NuVelhas em visita XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXx<br />

a escola - Foto: Acervo <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong>


Chegada dos Caiaqueiros no Rio das Velhas em Itabirito - Foto: Marcelo André<br />

Materiais para aula de biomonitoramento - Foto: Acervo <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong><br />

Exposição Ciclo da Água para os alunos da EE Padre Afonso de Ramos - Cachoeira do Campo


Roda cultural durante a expedição 2009 - Cachoeira do Campo - Foto: Acervo <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong><br />

Aula de ciclo da água em Cachoeira do Campo - Foto: Acervo <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong><br />

Chegada dos Canoeiros em Barra do Guaicuí - Foz do Rio São Francisco - Foto: Marcelo André<br />

Monitora do Nuvelhas com materiais - aula de biomonitoramento - Foto: Acervo <strong>Projeto</strong> <strong>Manuelzão</strong>


Expedição 2009 - Foto: Marcelo André<br />

“Minas magra, copiosa, enxuta, groteira, garimpeira, sussurada, sibilada,<br />

Minas Plenária, imo e âmago, chapadeira, veadeira, zebuzeira, burreira, bovina,<br />

Vacum, forjadora, nativa, simplíssima, sabida, sem desordem, sem inveja, sem<br />

realce, tempestiva, legalista, generalista, de não navios, de não ver navios,<br />

longe do mar, Minas sem mar, Minas em mim: Minas comigo. Minas.”<br />

Fragmentos do texto Minas Gerais, extraído do livro Ave Palavra<br />

João Guimarães Rosa

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