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Homeopatia Contemporânea - Associação Brasileira de ...

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<strong>Homeopatia</strong> Contemporânea<br />

Terapêutica abrangente em evolução<br />

Prof. Romeu Carillo Junior<br />

Clínica <strong>de</strong> <strong>Homeopatia</strong> do Hospital do Servidor Público Municipal <strong>de</strong><br />

São Paulo<br />

Associação <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> Reciclagem e Assistência em <strong>Homeopatia</strong>


Vertente fenomenológica<br />

da ciência atual


Vertente fenomenológica<br />

da teoria homeopática original


Vertente fenomenológica<br />

da teoria homeopática original


Vertente fenomenológica<br />

da teoria homeopática original


Vertente fenomenológica<br />

da teoria homeopática original


Vertente construtiva<br />

da ciência atual<br />

Fenômenos<br />

explicados através<br />

da construção da<br />

teoria sobre<br />

suposta estrutura<br />

fundamental<br />

Tendência à<br />

utilização do<br />

método sintético


Vertente construtiva<br />

da teoria homeopática original


Críticas à teoria científica<br />

homeopática original<br />

• Vertente teórica fenomenológica<br />

– Sintoma<br />

• Definição clara e coerente<br />

• Fundamentável na fisiologia e na fisiopatologia<br />

– Semelhança<br />

• Ausência <strong>de</strong> embasamento fisiológico e fisiopatológico<br />

• Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> explicações por analogia<br />

– Experimentação<br />

• Metodologia clara e bem <strong>de</strong>finida<br />

• Fundamentável na fisiopatologia e na farmacodinâmica<br />

– Doenças crônicas<br />

• Metodologia clara<br />

• Ausência <strong>de</strong> embasamento fisiopatológico


Críticas à teoria científica homeopática<br />

original<br />

• Vertente teórica construtiva<br />

– Concepção não localizada ou materializada <strong>de</strong><br />

doença (visão sistêmica)<br />

– A presença <strong>de</strong> uma força controladora <strong>de</strong> todo o<br />

sistema é, <strong>de</strong> certa forma, <strong>de</strong>terminista e linear,<br />

contrariando a própria proposta sistêmica, que<br />

permite múltiplas soluções oriundas <strong>de</strong> sua real<br />

complexida<strong>de</strong><br />

– Conseqüentemente, a terapêutica é aplicada <strong>de</strong><br />

forma linear, isto é, admitindo a ação do<br />

medicamento num único fator influenciador sobre os<br />

resultados <strong>de</strong> todo o sistema (<strong>de</strong>terminismo contrário<br />

à visão sistêmica complexa)


Aspectos a serem <strong>de</strong>senvolvidos para a validação<br />

científica da teoria homeopática original<br />

– Embasamento fisiológico para a atuação curativa pela semelhança dos<br />

sintomas da matéria médica homeopática com os do indivíduo doente,<br />

tendo em conta uma abordagem não linear/mecanicista (ação e reação –<br />

efeito secundário)<br />

– Embasamento fisiopatológico para a teoria das doenças crônicas<br />

– Mo<strong>de</strong>lo teórico construtivo que:<br />

• Contemple a real imaterialida<strong>de</strong> da doença, fazendo a necessária conexão com<br />

o componente estrutural<br />

• Seja efetivamente sistêmica e não <strong>de</strong>terminista, permitindo seu embasamento<br />

em fisiologia igualmente sistêmica<br />

• Na medida do possível, seja adaptável aos mo<strong>de</strong>los sistêmico complexos já<br />

aceitos pela comunida<strong>de</strong> científica, com as <strong>de</strong>vidas adaptações


Instrumentos para a elaboração <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo<br />

construtivo adaptável à teoria científica homeopática<br />

original<br />

• Fisiologia sistêmica da escola <strong>de</strong> Pavlov,<br />

Setchenov, Alexeevitch e Anokhin<br />

• Teorias dos sistemas complexos<br />

aplicadas à Biologia<br />

• Estudo sistêmico da Medicina Interna com<br />

base na teoria original das doenças<br />

crônicas


Elementos do mo<strong>de</strong>lo construtivo<br />

(teoria dos sistema complexos <strong>de</strong> Carillo)<br />

CONSCIÊNCIA<br />

PADRÃO<br />

Autopoiese Dissipação Cognição<br />

Estrutura<br />

Adaptação


Integração dos elementos do sistema<br />

(programas <strong>de</strong> ação)<br />

Organização<br />

da ação<br />

Aferição<br />

Vias<br />

Aferentes<br />

Eferentes<br />

Efetores<br />

Receptor<br />

do resultado<br />

da ação<br />

Resultado<br />

da<br />

ação


O contato do imaterial com<br />

material


Importância do mo<strong>de</strong>lo para a<br />

<strong>Homeopatia</strong><br />

• Permite <strong>de</strong>finir doença como uma instabilida<strong>de</strong> do<br />

sistema contemplando sua real imaterialida<strong>de</strong><br />

• Por ser efetivamente sistêmico, fornece o embasamento<br />

fisiológico para a atuação curativa pela semelhança<br />

• Possibilita o estudo fisiopatológico das doenças crônicas<br />

como síndromes <strong>de</strong>ssemelhantes<br />

• É perfeitamente adaptável ao mo<strong>de</strong>lo sistêmico da<br />

fisiologia experimental aceito pela comunida<strong>de</strong> científica<br />

• Já foi testado com sucesso em serviço <strong>de</strong> <strong>Homeopatia</strong>,<br />

com resultados positivos confirmados por vários<br />

trabalhos científicos


Caso Clínico<br />

E. E. L. M., Menino, 8 anos,<br />

natural do Rio <strong>de</strong> Janeiro, com<br />

queixa <strong>de</strong> <strong>de</strong>smaios há 1 mês


Queixa e duração<br />

• Desmaios há um mês<br />

• Apresentou seis episódios em quinze dias<br />

• Crises ao acordar, iniciando com tontura,<br />

visão dupla e cefaléia, seguidos por<br />

<strong>de</strong>sfalecimento, extremida<strong>de</strong>s frias e<br />

movimentos rápidos dos olhos<br />

• Duração <strong>de</strong> três a vinte minutos, algumas<br />

vezes com movimentos espásticos das<br />

pernas


Antece<strong>de</strong>ntes pessoais<br />

• Parto sem intercorrências<br />

• Desenvolvimento NPM normal<br />

• Amamentação materna exlcusiva até 6<br />

meses<br />

• Entre 2 e 4 anos início <strong>de</strong> rinite alérgica<br />

• Após os 4 anos vitiligo


Antece<strong>de</strong>ntes familiares<br />

• Alergias respiratórias<br />

• Cardiopatias e infartos do miocárdio<br />

• Aci<strong>de</strong>nte vascular cerebral e hipertensão<br />

arterial<br />

• Vários tipos <strong>de</strong> câncer<br />

• Epilepsia (disritmia leve)<br />

• Diverticulite, <strong>de</strong>pressão, diabete e<br />

dislipi<strong>de</strong>mia


Psiquismo<br />

• Meigo, carinhoso e muito calado<br />

• Acha-se culpado por tudo o que acontece<br />

em torno <strong>de</strong>le<br />

• Muito medo <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r a mãe<br />

• Aos 3 meses separação dos pais<br />

• No final do ano passado nova separação<br />

(segundo casamento) muito sentida por<br />

ele (muito traumatizante)<br />

• Sensação <strong>de</strong> abandono


Exame físico e<br />

diagnósticos<br />

• Exame físico<br />

– 37Kg, 129cm, ausculta e palpação normais,<br />

<strong>de</strong>ntes mal implantados, palato ogival, ângulo<br />

costal > 90, mãos pequenas e <strong>de</strong>dos curtos e<br />

pés planos valgos<br />

• Diagnósticos<br />

– Desmaios a esclarecer (cefaléia basilar?),<br />

vitiligo e alergia <strong>de</strong> VAS<br />

– Sulfúrico esclerótico carbonizando,<br />

sangüíneo, psora e sifilinismo


BRONSTEIN<br />

MEDICINA DIAGNÓSTICA<br />

Nome : E. E. L. M. (P1/8)<br />

En<strong>de</strong>reço : R Ba.............................................................<br />

Bairro/Mun. /Estado: R Comprido - Rio <strong>de</strong> Janeiro - RJ 20.........<br />

Médico Martha Vieira Esteilita Lins<br />

Posto 11 — Botafogo<br />

Visita CORTISOL : 21/05/2005 Convenio: Sulames<br />

CORTISOL ( 8h) : 8<br />

Sangue Método: Quinioluminescencia Valor Referencial (Basal) 4.30 a 22.4 mcg/dt<br />

CORTISOL ( 16h) : 12<br />

Sangue Método: Quinioluminescencia Valor Referencial (Basal) 3.09 a 16.7 mcg/dt


Análise da instabilida<strong>de</strong><br />

do sistema<br />

• Origem: predominantemente intrínseca ao<br />

sistema (Psora), <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ada por fator<br />

emocional intenso e persistente (stress)<br />

• Áreas afetadas:<br />

– Estrutura: Supra-renal<br />

– Dissipação: Diminuição da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

resposta ao stress (glicogenólise e<br />

manutenção do tonus arterial periférico)<br />

– Padrão <strong>de</strong> organização: modificação do<br />

padrão original (inversão do cortisol)


Conduta e justificativa<br />

• Calcarea carbonica 6CH, 6 gotas ao <strong>de</strong>itar<br />

durante 15 dias<br />

– Medicamento relativo ao padrão da criança<br />

ao se levar em conta os sintomas gerais<br />

locais e psíquicos, a incompatibilização<br />

estrutural (carbonizando) e temperamental<br />

(saindo do temperamento linfático para o<br />

biliar)<br />

• Cortisonum 6CH, 6 gotas pela manhã<br />

– Medicamento equallizador da supra-renal


Primeiro retorno<br />

(após 1 mês e 19 dias)<br />

• Começou a tomar a medicação em 05.06.05<br />

• Dia 06.06.05: <strong>de</strong>smaiou 3 vezes<br />

– 07:20h (40’), 15:00h (25’) e 22:00h (10’)<br />

• Dia 07.06.05: <strong>de</strong>smaiou 3 vezes<br />

– 06:30h (20’), 11:45h (20:00’) e 19:00h (15’)<br />

• Dia 10.06.05: <strong>de</strong>smaiou 1 vez<br />

– 07:40h (01h12’)<br />

• Dia 17.06.05: sono profundo das 14 às 18<br />

• Dia 22.06.05: <strong>de</strong>smaiou uma vez<br />

– 09:00h (05’)<br />

• De lá para cá (30 dias) não <strong>de</strong>smaiou mais<br />

• Ansioso com a comida (compulsivo), está aumentando<br />

<strong>de</strong> peso


Cortisol após 18 dias <strong>de</strong> tratamento<br />

BRONSTEIN<br />

MEDICINA DIAGNÓSTICA<br />

Nome : E. E. L. M. (P1/8)<br />

En<strong>de</strong>reco : R Ban...........................................................................<br />

Bairro/Mun. /Estado: R Comprido - Rio <strong>de</strong> Janeiro - RJ 20...........<br />

Médico Martha Vieira Esteilita Lins<br />

Posto 11 — Botafogo<br />

Visita : 08/06/2005 Convenio: Sulames<br />

CORTISOL ( 8h) : 7,3 (anterior 8,0)<br />

Sangue Método: Quinioluminescencia Valor Referencial (Basal) 4.30 a 22.4 mcg/dt<br />

CORTISOL ( 16h) : 1,7 (anterior 12,0)<br />

Sangue Método: Quinioluminescencia Valor Referencial (Basal) 3.09 a 16.7 mcg/dt


Cortisol após 36 dias <strong>de</strong> tratamento<br />

BRONSTEIN<br />

MEDICINA DIAGNÓSTICA<br />

Nome : E. E. L. M. (P1/8)<br />

En<strong>de</strong>reco : R Ban...........................................................................<br />

Bairro/Mun. /Estado: R Comprido - Rio <strong>de</strong> Janeiro - RJ 20...........<br />

Médico Martha Vieira Esteilita Lins<br />

Posto 11 — Botafogo<br />

Visita : 14/07/2005 Convenio: Sulames<br />

CORTISOL ( 8h) : 11,4 (anterior 7,3)<br />

Sangue Método: Quinioluminescencia Valor Referencial (Basal) 4.30 a 22.4 mcg/dt<br />

CORTISOL ( 16h) : 4,8 (anterior 1,7)<br />

Sangue Método: Quinioluminescencia Valor Referencial (Basal) 3.09 a 16.7 mcg/dt


Evolução até a presente data<br />

• Em dois meses <strong>de</strong> evolução <strong>de</strong>smaiou<br />

numa segunda-feira, por alguns instantes,<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um stress ocorrido no domingo<br />

pela mesma situação anterior<br />

• Dormindo bem, estado geral muito bom,<br />

emocionalmente estável<br />

• Compulsão pela comida controlada<br />

• Aguardando resultado do controle do<br />

cortisol

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