da canalização
6ª Edição - Junho de 2010 - Faculdade Objetivo
6ª Edição - Junho de 2010 - Faculdade Objetivo
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Jornal<br />
O Acadêmico<br />
Jornal Laboratório do Curso de Jornalismo - Instituto de Ensino Superior de Rio Verde<br />
Rio Verde - Ano II - Edição 06 - Junho de 2010<br />
O antes e depois<br />
<strong>da</strong> <strong>canalização</strong><br />
C Páginas<br />
órregos Barrinha e Sapo fazem parte <strong>da</strong> história de Rio Verde,<br />
mas hoje enfrentam alguns problemas, a exemplo <strong>da</strong> poluição.<br />
IV Jorna<strong>da</strong><br />
Científica <strong>da</strong><br />
Facul<strong>da</strong>de<br />
Objetivo ocorre<br />
nos dias 23 e 24.<br />
Página 11.<br />
06 e 07.<br />
Rotina corri<strong>da</strong><br />
faz com que<br />
universitários se<br />
alimentem mal.<br />
Página 08.<br />
Alunos de<br />
Comunicação<br />
participam do<br />
Intercom em<br />
Goiânia.<br />
Página 03.<br />
Maus tratos a<br />
crianças e<br />
jovens: 219<br />
casos em Rio<br />
Verde em 2009.<br />
Página 05.
02<br />
O Acadêmico<br />
editorial<br />
O Brasil está<br />
“fechado”!<br />
Será que<br />
o mundo<br />
também?<br />
Que me desculpem os torcedores<br />
brasileiros mais apaixonados por<br />
futebol e pelo momento Copa que<br />
acontece a ca<strong>da</strong> quatro anos, mas será<br />
que isso justifica “fechar” o Brasil?<br />
Digo “fechar”, pois é assim que boa<br />
parte do comércio, bancos, empresas,<br />
órgãos públicos faz durante as parti<strong>da</strong>s<br />
<strong>da</strong> seleção brasileira.<br />
Nos dias em que a seleção<br />
brasileira de futebol jogar pela Copa do<br />
Mundo, alguns estabelecimentos<br />
privados e repartições públicas<br />
funcionarão com horário diferenciado<br />
para que os funcionários possam assistir<br />
às parti<strong>da</strong>s. Bem se sabe que a volta ao<br />
expediente, após a dispensa para assistir<br />
aos jogos, pode ser “traumática” para<br />
alguns torcedores mais fanáticos ou<br />
mesmo para os que cometem excessos.<br />
Os shoppings centers por todo o<br />
País, por exemplo, fecham suas lojas<br />
meia hora antes do jogo, voltando a<br />
funcionar também meia hora após o<br />
término <strong>da</strong> parti<strong>da</strong>. No comércio de rua,<br />
em geral, não há uma orientação para<br />
que as lojas fechem, ficando a cargo do<br />
proprietário do estabelecimento a<br />
decisão. Mas sabe-se que, boa parte,<br />
também fecha as portas.<br />
Em meio a tanto “fecha-fecha”,<br />
os bancos não poderiam ficar de fora.<br />
Todos vão estar com expediente<br />
reduzido, quero dizer, ain<strong>da</strong> mais<br />
reduzido. As agências dos Correios<br />
também terão horário especial nos dias<br />
de jogo <strong>da</strong> seleção. E pensar que minhas<br />
cartas só têm chegado com atraso... Se<br />
todo mundo está fechando, porque não<br />
a Justiça? A Associação dos<br />
Magistrados do Brasil (AMB) divulgou<br />
a informação de que a maioria dos<br />
Tribunais de Justiça espalhados pelos<br />
estados brasileiros também funcionará<br />
em horário diferenciado.<br />
Os tribunais superiores também<br />
não vão funcionar durante as parti<strong>da</strong>s <strong>da</strong><br />
seleção brasileira, tentando compensar<br />
o não atendimento ao ci<strong>da</strong>dão nesses<br />
horários com uma “esticadinha” no<br />
expediente em certos dias.<br />
Mas o “fechamento” do Brasil<br />
durante as parti<strong>da</strong>s não pára por aí. Dia<br />
desses tive que antecipar a marcação de<br />
uma consulta médica porque o médico<br />
em questão vai “fechar to<strong>da</strong> a clínica dia<br />
25”. Com espanto, a secretária me<br />
interpela: “Senhora, dia 25 é dia de jogo<br />
do Brasil! A senhora não sabia? Por isso<br />
não vamos abrir!”.<br />
O “fechamento” do Brasil segue<br />
adiante e seriam infin<strong>da</strong><strong>da</strong>s as linhas<br />
neste texto para relacionar os nomes e a<br />
quanti<strong>da</strong>de de órgãos, repartições, lojas<br />
e empresas que fecham suas portas em<br />
virtude de uma competição esportiva.<br />
Tá certo que “futebol, mulher e cerveja”<br />
são paixões brasileiras, como dizem<br />
alguns, mas se já não bastasse a<br />
quanti<strong>da</strong>de excessiva de feriados que<br />
temos em nosso País – o que não ocorre<br />
em nenhum outro país desenvolvido –<br />
fechamos e paramos também durante<br />
um mês, a ca<strong>da</strong> quatro anos! Será que no<br />
resto do mundo também é assim? Que<br />
eu saiba, não!<br />
O Acadêmico<br />
Jornal Laboratório do Curso de Jornalismo<br />
Ano II – Nº 6 - Junho 2010<br />
Instituto de Ensino Superior de Rio Verde<br />
Facul<strong>da</strong>de Objetivo/IESRIVER - GO<br />
Diretor Administrativo<br />
Fábio Buzzi Ferraz<br />
Diretora Acadêmica<br />
Stefane Barbosa<br />
REDAÇÃO DO JORNAL<br />
Agência Escola de Jornalismo<br />
Rio Verde – Goiás<br />
CEP: 75906-577<br />
Tel.: (64) 3621-3539<br />
Site: www.facul<strong>da</strong>deobjetivo.com.br<br />
oacademico@facul<strong>da</strong>deobjetivo.com.br<br />
Editora-chefe<br />
Adriana Souza Campos<br />
Coordenação Agência Escola<br />
Camila Paes Leme - Jornalismo<br />
Projeto Gráfico e Diagramação<br />
Tonny M. Joferrci<br />
Fotografia<br />
Daniel Klein<br />
Hugo Buarques<br />
Nelyne Araújo<br />
Alunos de Comunicação<br />
Repórteres <strong>da</strong> Edição<br />
Nelyne Araújo - Estagiária<br />
Regina Reis<br />
Joseline Cabral dos Santos<br />
Romero Rezende<br />
Christiano Reis<br />
Costa Filho<br />
Francimar Germano<br />
Paula Santana<br />
Tonny M. Joferrci<br />
Comercial e Arte<br />
Samuel Pedrosa<br />
Professoras Orientadoras<br />
Adriana Souza Campos<br />
Camila Paes Leme<br />
Disciplina Jornal Laboratório
O Acadêmico<br />
03<br />
aconteceu<br />
Jovens possuem<br />
Acadêmicos participam <strong>da</strong> etapa regional<br />
do maior evento de Comunicação<br />
Por Nelyne Araújo<br />
urante os dias 27, 28 e prática de nenhum desses<br />
29 de maio, alunos e eventos grandes e participando<br />
professores dos cursos do Intercom, pude perceber que<br />
Dde Comunicação Social do podemos desenvolver trabalhos<br />
Instituto de Ensino Superior de<br />
Rio Verde/Facul<strong>da</strong>de Objetivo<br />
interessantes. Agora queremos<br />
participar do evento nacional”,<br />
estiveram em Goiânia afirma.<br />
participando <strong>da</strong> etapa regional<br />
de um dos maiores eventos de<br />
Já para Lara Ferreira “a<br />
sensação foi a melhor, já desde<br />
Comunicação do País, o o início do desenvolvimento do<br />
Intercom. O XII Intercom trabalho. A recepção do pessoal<br />
Centro-Oeste foi realizado na <strong>da</strong> UFG foi excelente e,<br />
Facul<strong>da</strong>de de Comunicação e apresentar uma pesquisa<br />
Biblioteconomia (FACOMB) e<br />
na Facul<strong>da</strong>de de Medicina,<br />
científica sobre algo que gosto e<br />
que envolve o meu trabalho, é<br />
ambas <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Federal recompensador. Vamos<br />
de Goiás (UFG) com uma batalhar agora pela próxima<br />
programação composta por Expocom” afirma empolga<strong>da</strong>.<br />
alestras, painéis, mostras, A acadêmica Ha<strong>da</strong>ssa Ester<br />
lançamentos e oficinas, David conta que sempre se<br />
apresentação de trabalhos e interessou pelo ramo <strong>da</strong><br />
pesquisas científicas.<br />
pesquisa científica e “quando a<br />
Alguns alunos do Facul<strong>da</strong>de disponibilizou o<br />
IESRIVER/Facul<strong>da</strong>de<br />
Objetivo tiveram selecionados<br />
seus trabalhos científicos e os<br />
curso de Iniciação Científica,<br />
agarrei como uma oportuni<strong>da</strong>de<br />
única. O fato de apresentar meu<br />
apresentaram no evento: as trabalho no Intercom foi<br />
acadêmicas do 5º período de essencial para o meu<br />
Jornalismo Vanderli Silvestre e<br />
Lara Ferreira, com o trabalho<br />
crescimento como acadêmica.<br />
Sem contar que este congresso<br />
“Radiojornalismo Esportivo possibilitou boas condições e<br />
em Rio Verde: Um Registro do troca de ideias sobre este<br />
Programa Bacharéis do universo tão complexo que é a<br />
Esporte”'; Ha<strong>da</strong>ssa Ester comunicação”.<br />
David, também do 5º período de Tonny M. Joferrci,<br />
Jornalismo, com “O lead como acadêmico de Publici<strong>da</strong>de e<br />
expressão <strong>da</strong> cultura local: o Propagan<strong>da</strong> ressaltou:<br />
caso do jornal Folha de Rio<br />
Verde” e o acadêmico do 3º<br />
“Considero meu trabalho o<br />
início de um grande apanhado<br />
período de Publici<strong>da</strong>de e de to<strong>da</strong> a mídia rio-verdense <strong>da</strong><br />
Propagan<strong>da</strong>, José Antônio atuali<strong>da</strong>de, que abre espaço<br />
Cirino (Tonny M. Joferrci) com para várias discussões e<br />
“Panorama dos Veículos de pesquisas. Participar do<br />
Comunicação de Rio Verde em Intercom é algo sublime”.<br />
2010”.<br />
Todos os trabalhos Participação de professores<br />
apresentados são fruto do Participaram do evento<br />
Programa de Iniciação também o professor Gustavo<br />
Científica dos cursos de Martins e a professora Camila<br />
Comunicação Social <strong>da</strong> Alves Ribeiro Paes Leme, que<br />
Instituição, implantado no são os coordenadores <strong>da</strong><br />
segundo semestre de 2009 sob a Agência Escola de<br />
tutela <strong>da</strong> professora Márcia Comunicação.<br />
Mariano Raduan Caetano e Parte dos alunos e os<br />
supervisão <strong>da</strong> coordenação de<br />
curso.<br />
professores contaram com o<br />
apoio <strong>da</strong> Instituição, media<strong>da</strong><br />
pela coordenação dos cursos,<br />
Opinião dos participantes para participação no evento, a<br />
Para Vanderli Silvestre a exemplo do custeio de um<br />
participação no Intercom número específico de<br />
Centro-Oeste foi um grande<br />
aprendizado: “Não conhecia a<br />
inscrições e verba para auxílio<br />
alimentação e transporte.
04<br />
O Acadêmico<br />
Beleza<br />
Limite entre<br />
obsessão<br />
e<br />
corpo<br />
perfeito<br />
Por Regina Reis<br />
A procura pelo corpo perfeito virou<br />
uma obsessão por parte <strong>da</strong>s mulheres<br />
brasileiras, na faixa etária entre 18 e 24 anos.<br />
Por não se definirem como belas submetem-se<br />
a várias cirurgias plásticas simultaneamente e<br />
chegam a passar de 8 a 12 horas numa sala<br />
cirúrgica na expectativa de saírem de lá como a<br />
mulher ideal em termos de estética. Quem não<br />
gosta de se sentir feliz, mais magra, mais<br />
jovem, se sentir mais bonita e estar de bem<br />
com a vi<strong>da</strong> e com o espelho?<br />
Há até algum tempo atrás, a cirurgia<br />
plástica era considera<strong>da</strong> um privilégio de<br />
poucos, porém, nos dias de hoje é uma<br />
reali<strong>da</strong>de possível para muitos. Para atrair seus<br />
pacientes, algumas clínicas fazem todo tipo de<br />
parcelamento <strong>da</strong> forma que melhor lhe<br />
convenha.<br />
“A autoestima, confiança e modo de<br />
encarar a vi<strong>da</strong> irão se elevar, quando após a<br />
cirurgia plástica , a paciente se confrontar com<br />
o espelho e perceber que alcançou o corpo que<br />
sempre quis e do qual realmente pode se<br />
orgulhar”, é o que diz o Cirurgião Plástico<br />
Ricardo Menezes. Segundo o médico, a<br />
maioria de seus pacientes são mulheres e que<br />
as cirurgias mais procura<strong>da</strong>s são: dos seios<br />
(inserindo silicone), bumbum (para levantar) e<br />
a barriga, com a lipoaspiração, deixando-as<br />
um tanquinho - é o que definem as próprias<br />
pacientes. Dr. Ricardo completa dizendo que<br />
“muitas delas não medem as consequências,<br />
riscos ou complicações que podem vir a sofrer<br />
diante de tantas cirurgias. O que querem<br />
mesmo é estarem do jeito que um dia<br />
sonharam”.<br />
Adriana Reis de Souza Moreau, 40<br />
anos, empresária no ramo de confecções,<br />
optou por uma lipoaspiração há quatro anos e<br />
se diz muito satisfeita com o resultado,<br />
procurando mantê-lo com muita malhação e<br />
dieta controla<strong>da</strong> por nutricionista. Completa<br />
ain<strong>da</strong> que, se for preciso, fará tudo novamente,<br />
pois estar bem consigo mesma, mas<br />
respeitando os limites do próprio corpo, é o<br />
que almeja na vi<strong>da</strong>.<br />
Foto: Internet<br />
Colocação de<br />
próteses de silicone<br />
requer cui<strong>da</strong>dos<br />
Por Joseline Cabral dos Santos<br />
Muitas mulheres sonham em<br />
ter seios perfeitos. Em busca dessa<br />
perfeição, muitas recorrem a uma<br />
cirurgia plástica com finali<strong>da</strong>de<br />
estética para a colocação de próteses<br />
de silicone. Apesar <strong>da</strong> prótese de<br />
silicone nos seios ter virado mo<strong>da</strong><br />
nos últimos anos, o implante não é<br />
tão simples quanto parece por se<br />
tratar de um procedimento cirúrgico<br />
que requer cui<strong>da</strong>dos e deve ser feito<br />
apenas por um profissional<br />
habilitado. No momento de decisão<br />
pela cirurgia é bom que se ressalte<br />
que a mulher não deve escolher o<br />
médico apenas pelo preço cobrado.<br />
Nesses casos, “o barato pode sair<br />
caro”.<br />
Riscos<br />
O aumento dos seios é um<br />
procedimento relativamente seguro.<br />
Mas como com qualquer operação,<br />
há riscos junto com a cirurgia e<br />
complicações específicas<br />
associa<strong>da</strong>s com este procedimento.<br />
Um problema é a retração capsular,<br />
uma reação do tecido na cicatriz ou<br />
ao redor do implante. Pode ser um<br />
incômodo que requer correção<br />
cirúrgica e em situações mais<br />
extremas a remoção do implante. É<br />
uma retração exagera<strong>da</strong> <strong>da</strong> cápsula<br />
que se forma em torno <strong>da</strong> prótese, e<br />
determina certo grau de<br />
endurecimento à região.<br />
Não há nenhuma evidência<br />
que implantes mamários afetarão a<br />
fertili<strong>da</strong>de, a gravidez, ou sua<br />
capaci<strong>da</strong>de de cui<strong>da</strong>r de uma criança.<br />
Tamanhos<br />
Os tamanhos são variados e<br />
tem também formas e texturas<br />
diferencia<strong>da</strong>s, dependendo do<br />
resultado que a paciente deseja. Mas<br />
tem aquelas mulheres que não se<br />
contentam com pouco e exageram no<br />
tamanho <strong>da</strong>s próteses.<br />
Técnicas para a cirurgia<br />
A incisão para colocar a<br />
prótese de silicone pode ser feita em<br />
volta <strong>da</strong> aréola, no sulco sob o seio ou<br />
na axila. Ca<strong>da</strong> médico prefere uma<br />
técnica. Já a posição do implante<br />
depende <strong>da</strong> constituição física <strong>da</strong><br />
paciente.<br />
Infográfico: Internet
O Acadêmico<br />
05<br />
Segurança infantil<br />
pouco interesse<br />
Maus tratos afetam centenas de crianças e<br />
adolescentes todos os dias<br />
Por Romero Rezende<br />
Crianças e adolescentes têm<br />
sido vítimas de violência doméstica<br />
em todo o País, diariamente. Em<br />
2009, o Brasil recebia em média 92<br />
denúncias por dia. Nos últimos dois<br />
anos este assunto tem tido<br />
repercussão em todo o País, com<br />
denúncias apresenta<strong>da</strong>s pelos meios<br />
de comunicação de acontecimentos<br />
que geram revolta à população.<br />
Na ci<strong>da</strong>de de Rio Verde, só<br />
no ano passado, 219 crianças e<br />
adolescentes foram vítimas de maus<br />
tratos.<br />
A definição de violência<br />
doméstica é bem complexa. Suas<br />
causas são múltiplas. Sua<br />
ocorrência se dá em to<strong>da</strong>s as classes<br />
sociais, pois não está liga<strong>da</strong> à<br />
fatores econômicos.<br />
Existem vários tipos de<br />
maus tratos: negligência, violência<br />
física, psicológica e sexual.<br />
Segundo <strong>da</strong>dos do Centro de<br />
Atendimento Especializado de<br />
Assistência Social (CREAS) de Rio<br />
Verde, os agressores são pais, mães,<br />
padrastos, irmãos, tios e avós.<br />
Quando a criança e o<br />
Fotomontagem por: Hugo Buarques e S. Pedrosa/Agência 51<br />
adolescente são as vítimas, eles<br />
fazem um acompanhamento<br />
pe<strong>da</strong>gógico, psicológico e social,<br />
tanto na família, como com o<br />
adolescente e a criança, que incluem<br />
visitas de uma assistente social na<br />
residência.<br />
A i<strong>da</strong>de de atendimento do<br />
Centro varia de 3 a 16 anos. O<br />
Conselho Tutelar, o Ministério<br />
Público e a Delegacia <strong>da</strong> Mulher são<br />
os órgãos que recebem as denúncias<br />
de violência doméstica e repassam<br />
para o CREAS, que faz todo o<br />
trabalho, com o objetivo de<br />
melhorar a quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> social.<br />
Em breve um novo projeto –<br />
o Bem Me Quer - será implantado<br />
pelo CREAS junto com a Secretaria<br />
de Promoção Social de Rio Verde,<br />
em empresas e escolas. Formado<br />
por pe<strong>da</strong>gogos, psicólogos e<br />
assistentes sociais, o novo projeto<br />
pretende orientar, através de<br />
palestras sobre a violência<br />
doméstica, estimulando a denúncia<br />
de ocorrência de maus tratos aos<br />
órgãos competentes.<br />
Telefone do CREAS: 64 3620 2044<br />
O Lado Escuro <strong>da</strong> Internet<br />
Por Christiano Reis<br />
Internet está<br />
facilitando a<br />
Adivulgação <strong>da</strong><br />
pornografia infantil no País.<br />
Segundo a legislação brasileira,<br />
a pornografia infantil e as<br />
ativi<strong>da</strong>des que a envolvem são<br />
crime, mas mesmo assim,<br />
imagens pornográficas de<br />
crianças e adolescentes são<br />
encontra<strong>da</strong>s na rede (internet),<br />
envolvi<strong>da</strong>s até em cenas de sexo<br />
explícito.<br />
Existem pessoas e<br />
empresas que colocam à<br />
disposição do público arquivos<br />
com fotos pornográficas. Depois<br />
de localiza<strong>da</strong>s, elas passam a<br />
circular entre usuários é ate em<br />
locais que poderiam ser<br />
considerados públicos, como as<br />
salas de bate-papo com imagens.<br />
O problema não é de fácil<br />
solução. Fiscalizar um sistema<br />
tão vasto e com tantos recursos<br />
técnicos seria uma tarefa difícil,<br />
mas as enti<strong>da</strong>des liga<strong>da</strong>s às<br />
crianças e aos adolescentes,<br />
alia<strong>da</strong>s às autori<strong>da</strong>des policiais,<br />
têm tentado coibir esse tipo de<br />
crime. As páginas com conteúdo<br />
pornográfico são clandestinas.<br />
Os links não são encontrados nos<br />
catálogos de endereços. Eles tem<br />
o cui<strong>da</strong>do de evitar palavras<br />
“proibi<strong>da</strong>s” dificultando o<br />
bloqueio de fotos ou imagens.<br />
De acordo com Thiago<br />
Tavares, presidente <strong>da</strong> ONG<br />
SaferNet Brasil, “os pédofilos<br />
exploram a internet produzindo e<br />
difundindo imagens<br />
pornográficas de menores de<br />
i<strong>da</strong>de, promovendo o turismo<br />
sexual para relacionamento,<br />
aliciando vitimas e fazendo<br />
incitação ao abuso e exploração<br />
sexual de crianças e<br />
adolescentes”.<br />
Os criminosos utilizam<br />
outros meios de exploração.<br />
Usam câmeras para conseguir<br />
imagens de menores e<br />
chantagear suas famílias.<br />
Quantas<br />
são:<br />
Tempo <strong>da</strong><br />
Adolescência<br />
Atrativos na<br />
internet<br />
Crianças na Rede<br />
Segundo pesquisa feita pelo Ibope 30%<br />
dos 22,8 milhões de internautas<br />
residências no Brasil têm entre 2 e 17<br />
anos.<br />
Os jovens com i<strong>da</strong>de entre 12 e 17 anos<br />
ficam em média, 42 horas conectados<br />
por mês.<br />
Os meninos pequenos buscam jogos de<br />
aventuras, e as meninas, jogos que<br />
simulam ativi<strong>da</strong>des cotidianas dos<br />
adultos. Os adolescentes usam ain<strong>da</strong><br />
mais os games, além de Wikipédia, sites<br />
de música, compartilhamento de<br />
downloads, fotologs, bus ca de imagens,<br />
Orkut, YouTube , Windows Live<br />
Messenger e outros.<br />
Segundo o Psicólogo David L. os dois<br />
aspectos que mais atraem os ped ófilos<br />
são a inocência e a boa aparência<br />
infantil. Grande parte deles escolhe<br />
garotos de 12 a 15 anos. Uma pequena<br />
parcela escolhe menores de 5 anos.
06<br />
O Acadêmico<br />
capa<br />
O antes e depois<br />
<strong>da</strong> <strong>canalização</strong><br />
Por Costa Filho<br />
notória a colocação de<br />
descargas clandestinas de<br />
Éesgoto no Barrinha e córrego<br />
do Sapo. Foram feitas diversas tentativas<br />
de contato com Carlos Magno, responsável<br />
pela parte de esgoto <strong>da</strong> Saneago, para tratar<br />
do assunto, mas não foi possível agen<strong>da</strong>r<br />
uma entrevista. Já com relação à análise <strong>da</strong><br />
água, após o Termo de Ajuste e Conduta<br />
assinado pela empresa Perdigão e<br />
autori<strong>da</strong>des competentes, foi doado um<br />
laboratório que vai funcionar no Instituto<br />
Federal Goiano e que está em fase de<br />
montagem.<br />
Este laboratório, segundo Keila de<br />
Aquino, que será a coordenadora desse<br />
trabalho, a obra ficou para<strong>da</strong> de 2007 até<br />
2010 por falta de local. Os produtos<br />
comprados para serem usados na análise <strong>da</strong><br />
água tiveram a <strong>da</strong>ta de vali<strong>da</strong>de venci<strong>da</strong>.<br />
Segundo ela, ain<strong>da</strong> está previsto para o<br />
primeiro semestre deste ano o início de<br />
funcionamento do laboratório que contará,<br />
a princípio, com 20 amostras de água mês,<br />
o que é pouco, mas com a divulgação desse<br />
trabalho a tendência é crescer ca<strong>da</strong> vez<br />
mais, acrescenta Keila.<br />
Esgoto doméstico<br />
A Saneago faz um trabalho junto ao<br />
córrego do Sapo com o tratamento de 50%<br />
do esgoto doméstico que é despejado nesse<br />
córrego, sendo que os outros 50% ficam em<br />
fossas - que ain<strong>da</strong> não se conectaram ao<br />
esgoto <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de. Esse tratamento, segundo<br />
Jonas Alves Machado funcionário do<br />
Laboratório Regional <strong>da</strong> Saneago aqui em<br />
Rio Verde, é feito logo abaixo do Bairro<br />
Promissão nas lagoas de decantação. Lá<br />
são retirados os microorganismos e<br />
também a retenção <strong>da</strong> parte sóli<strong>da</strong> para que<br />
logo em segui<strong>da</strong> essa água continue seu<br />
curso normal, livre do esgoto pesado<br />
lançado no curso do córrego dentro <strong>da</strong><br />
ci<strong>da</strong>de de Rio Verde.<br />
Mensalmente, uma amostra do<br />
esgoto <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de é envia<strong>da</strong> para Goiânia<br />
para análise e devido ca<strong>da</strong>stramento em um<br />
banco de <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> Saneago, afirma Jonas.<br />
Ain<strong>da</strong> com relação ao córrego<br />
Barrinha, em 15 de janeiro de 2008, a<br />
Saneago e o Ministério Público do Estado<br />
de Goiás, firmaram Termo de<br />
Compromisso e Ajustamento de Conduta,<br />
onde a Saneago se comprometeu, no prazo<br />
de 16 (dezesseis) meses, a construir<br />
tanques de decantação de lodo, em área por<br />
ela adquiri<strong>da</strong>, para receber o produto <strong>da</strong><br />
lavagem dos filtros <strong>da</strong> estação de<br />
tratamento de água.<br />
No entanto, vencido o prazo, em 14<br />
de maio de 2009, a empresa Saneago,<br />
sequer deu início às obras de construção<br />
dos referidos tanques e, também, não<br />
cessou o lançamento dos efluentes no<br />
manancial Barrinha.<br />
Sobre esse fato, Jonas Machado,<br />
relatou que a obra foi embarga<strong>da</strong> e aguar<strong>da</strong><br />
<strong>da</strong> Prefeitura um local para a construção <strong>da</strong><br />
Estação de Água do Barrinha.
Córregos Sapo e Barrinha<br />
constituem parte <strong>da</strong><br />
história de Rio Verde<br />
O Acadêmico<br />
07<br />
difícil traçar um<br />
perfil dos córregos<br />
ÉBarrinha e Sapo sem<br />
falar um pouco de suas histórias,<br />
para Rio Verde, como locais de<br />
lazer e encontro de famílias. O<br />
escritor e membro <strong>da</strong> Academia<br />
Rio Verdense de Letras Artes e<br />
Ofícios, Filadelfo Borges de<br />
Lima, relata que “até Mauro<br />
Borges, tomou banho nesses<br />
córregos”. Ele lembra ain<strong>da</strong> que<br />
no passado foi criado por Iron<br />
Jaime do Nascimento um local<br />
público para se fazer a lavagem<br />
<strong>da</strong>s roupas, pois naquela época<br />
não haviam as facili<strong>da</strong>de de hoje.<br />
Com o crescimento <strong>da</strong><br />
ci<strong>da</strong>de essa situação mudou<br />
radicalmente. Para o escritor seria<br />
necessário fazer uma cobertura<br />
por sobre o córrego Barrinha e<br />
revitalizar as margens com áreas<br />
para caminha<strong>da</strong> em meio a árvores<br />
e parque de lazer para as crianças<br />
em seu leito coberto.<br />
Trânsito na Aveni<strong>da</strong> Barrinha<br />
Com a abertura <strong>da</strong> Aveni<strong>da</strong><br />
Barrinha e, recentemente, com a<br />
alteração do sentido de trânsito,<br />
foi desafogado e muito,<br />
principalmente pela manhã, o<br />
fluxo de veículos que usavam a<br />
Aveni<strong>da</strong> Presidente Vargas e<br />
demais ruas do centro de Rio<br />
Verde.<br />
Conforme <strong>da</strong>dos<br />
estatísticos <strong>da</strong> Secretaria<br />
Municipal de Trânsito (SMT),<br />
fornecidos pelo agente de trânsito<br />
Divino Júnior, se forem<br />
comparados os meses de janeiro e<br />
fevereiro de 2009 com os mesmos<br />
meses neste ano, houve uma<br />
diminuição do número de<br />
acidentes de trânsito.<br />
Para o agente, isso se<br />
“deve em parte à abertura de<br />
sentido <strong>da</strong> Aveni<strong>da</strong> Barrinha e a<br />
educação dos motoristas”. Veja o<br />
número de acidente na tabela:<br />
Trânsito <strong>da</strong><br />
Alame<strong>da</strong> Barrinha<br />
Entra<strong>da</strong> Esgoto para tratamento - ETE<br />
Lagoa de Decantação - ETE<br />
RIMA – Relatório de<br />
Impacto Ambiental<br />
É o relatório que reflete<br />
to<strong>da</strong>s as conclusões<br />
apresenta<strong>da</strong>s no EIA.<br />
Deve ser elaborado de<br />
forma objetiva e possível<br />
de se compreender,<br />
ilustrado por mapas,<br />
quadros, gráficos, enfim,<br />
por todos os recursos de<br />
comunicação visual.<br />
Deve também respeitar o<br />
sigilo industrial (se este<br />
for solicitado) e pode ser<br />
acessível ao público. Para<br />
isso, deve constar no<br />
relatório:<br />
1 - Objetivos e<br />
justificativas do propjeto<br />
Segundo Vinicius<br />
Cruvinel Pereira, Coordenador<br />
de Protocolo e Fiscalização <strong>da</strong><br />
Secretaria de Meio Ambiente de<br />
Rio Verde, na época <strong>da</strong> execução<br />
do trabalho de <strong>canalização</strong> do<br />
córrego Barrinha não havia em<br />
Rio Verde um órgão de meio<br />
ambiente para executar as<br />
avaliações ambientais para a<br />
realização de uma obra deste<br />
porte, a exemplo do EIA-RIMA.<br />
Hoje esse trabalho é feito<br />
pela Secretaria Estadual de Meio<br />
2 - Descrição e<br />
alternativas tecnológicas<br />
do projeto<br />
3 - Síntese dos<br />
diagnósticos ambientais<br />
<strong>da</strong> área<br />
4 - Descrição dos<br />
prováveis impactos<br />
ambientais <strong>da</strong><br />
implantação <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong>de<br />
e dos métodos, técnicas e<br />
critérios usados para sua<br />
identificação<br />
Canalização do<br />
Barrinha não teve<br />
estudos ambientais<br />
Ambiente e Recursos Hídricos,<br />
com sede em Goiânia.<br />
Sobre a <strong>canalização</strong> do<br />
córrego do Sapo, Vinicius<br />
Cruvinel Pereira disse que o<br />
projeto para a <strong>canalização</strong> teve<br />
seu início na administração do<br />
Prefeito Eurico Veloso do<br />
Carmo, no ano de 1995, sendo<br />
que somente no ano de 2005<br />
recebeu a licença para<br />
construção, mas as obras ain<strong>da</strong><br />
não tem previsão para serem<br />
inicia<strong>da</strong>s.<br />
Quadro 01 Quadro 02<br />
5 - Caracterizar a futura<br />
quali<strong>da</strong>de ambiental <strong>da</strong><br />
área<br />
6 - Descrição do efeito<br />
esperado <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s<br />
redutoras dos impactos<br />
negativos .<br />
EIA – Estudo de Impacto Ambiental<br />
Propõe que quatro pontos básicos<br />
sejam primeiramente entendidos, para<br />
que depois se faça um estudo e uma<br />
avaliação mais específica. São eles:<br />
1 - Desenvolver uma compreensão<br />
<strong>da</strong>quilo que está sendo proposto, o que<br />
será feito e o tipo de material usado<br />
2 - Compreensão total do ambiente<br />
afetado - Que ambiente será<br />
modificado pela ação<br />
3 - Prever possíveis impactos no<br />
ambiente e quantificar as mu<strong>da</strong>nças<br />
4 - Divulgar os resultados do estudo<br />
para o processo de toma<strong>da</strong> de decisão<br />
O EIA também deve atender à<br />
legislação expressa na Lei de Política<br />
Nacional do Meio Ambiente.
08<br />
O Acadêmico<br />
Geral<br />
Rotina corri<strong>da</strong> faz com<br />
que universitários se<br />
alimentem mal<br />
Por Francimar Germano<br />
niversitários se alimentam mal<br />
em virtude de sobrecarga de<br />
Urotina de estudos e de trabalho<br />
e sentem no organismo os efeitos de uma<br />
alimentação desequilibra<strong>da</strong> e <strong>da</strong> ingestão de<br />
alimentos inadequados.<br />
Para perseguirmos o ideal de nossos<br />
sonhos, necessitamos possuir boa saúde física e<br />
mental, objetivos que se tornam ca<strong>da</strong> vez mais<br />
difíceis de serem alcançados diante <strong>da</strong> vi<strong>da</strong><br />
agita<strong>da</strong> que levamos. Ca<strong>da</strong> vez mais, há menos<br />
tempo para uma alimentação saudável. O ritmo<br />
de trabalho nos obriga muitas vezes a saltar<br />
refeições, comer mal e depressa.<br />
Essa mu<strong>da</strong>nça negativa de hábito<br />
alimentar é mais comum em pessoas que<br />
trabalham no período diurno e ingressam nas<br />
facul<strong>da</strong>des no período noturno. Os estu<strong>da</strong>ntes<br />
acabam tendo que se alimentar nas cantinas <strong>da</strong>s<br />
facul<strong>da</strong>des ou em bares próximos.<br />
Fernan<strong>da</strong> Oliveira Bolentini,<br />
nutricionista do Hospital Presbiteriano Dr.<br />
Gordon - Hospital Evangélico de Rio Verde,<br />
define bem a importância <strong>da</strong> alimentação<br />
correta no desenvolvimento escolar e os<br />
perigos dos alimentos industrializados, um<br />
desafio diário para os estu<strong>da</strong>ntes que ficam<br />
perdidos diante <strong>da</strong>s guloseimas a que são<br />
apresentados nas cantinas.<br />
Segundo a profissional, “o consumo de<br />
alimentos ricos em gorduras e açúcar, os<br />
chamados de caloria vazia (muita caloria e<br />
pouco ou nenhum nutriente) prejudicam o<br />
rendimento na sala de aula”. A caloria<br />
consumi<strong>da</strong> é gasta rapi<strong>da</strong>mente, não sustenta e<br />
ocasiona a falta de energia, principalmente nos<br />
últimos horários de estudo.<br />
Situação inversa de quando se tem uma<br />
alimentação de melhor quali<strong>da</strong>de. “Alimentos<br />
ricos em açúcar como: sucos industrializados,<br />
refrigerantes, doces, chocolates, balas, que as<br />
pessoas compram por ser mais barato para<br />
enganar a fome, acabam prejudicando.<br />
Enquanto em um kit de um salgado assado,<br />
suco natural, uma fruta ou sala<strong>da</strong> de fruta, esta<br />
energia poderia estar sendo usa<strong>da</strong> ao longo do<br />
período de estudo.”<br />
Paula Roberta Santana é um exemplo<br />
destes universitários, que precisam recorrer à<br />
alimentação fora de casa, em virtude <strong>da</strong> rotina<br />
corri<strong>da</strong>. A jovem reside em Turvelândia, a 70<br />
quilômetros de Rio Verde, onde cursa<br />
Jornalismo. Devido ao tempo de sete horas que<br />
fica distante de casa, muitas vezes é obriga<strong>da</strong> a<br />
se alimentar na cantina <strong>da</strong> facul<strong>da</strong>de. Por várias<br />
vezes já sentiu sintomas desconfortantes a<br />
Foto por Hugo Buarques/Agência 51<br />
exemplo de náusea, ânsia de vômito,<br />
queimação e pressão baixa, provocados por<br />
vários fatores que vão desde o tipo de alimento<br />
escolhido na cantina (principalmente se são<br />
frituras) ou motivados pelo longo intervalo de<br />
tempo que a aluna fica sem comer na<strong>da</strong>. “Às<br />
vezes para trazer fica complicado, é muito<br />
longe. De vez em quando eu trago uma maçã,<br />
alguma coisa. Eu lancho aqui muitas vezes pelo<br />
espaço de tempo que fico dentro <strong>da</strong> facul<strong>da</strong>de e<br />
que me proporciona fome”, relata a estu<strong>da</strong>nte.<br />
É certo que muitos estu<strong>da</strong>ntes alteram<br />
os seus hábitos alimentares ao iniciar um curso<br />
superior. A falta de tempo disponível, a<br />
mu<strong>da</strong>nça na rotina e o trabalho são fatores que<br />
fazem parte desta nova etapa. Mas o ambiente<br />
inovador, as cantinas com seu ambiente<br />
aconchegante, os colegas e a oportuni<strong>da</strong>de de<br />
socializar-se também contribuem para as<br />
escolhas no momento <strong>da</strong> alimentação.<br />
Vale lembrar que para se ter uma boa<br />
saúde é preciso ter uma boa alimentação. É ela<br />
que dita o que somos. Se comermos alimentos<br />
saudáveis, nosso corpo estará mais bem nutrido<br />
e assim será mais resistente às doenças.<br />
Universitários de outras ci<strong>da</strong>des vencem dificul<strong>da</strong>des<br />
para estu<strong>da</strong>r em Rio Verde Por Paula Santana<br />
O Instituto de Ensino Superior de Rio<br />
Verde/Facul<strong>da</strong>de Objetivo possui, atualmente,<br />
uma grande quanti<strong>da</strong>de de estu<strong>da</strong>ntes que<br />
reside em outras ci<strong>da</strong>des. Os motivos são<br />
diversos para essa procura desses universitários<br />
pela Instituição. Muitas vezes, nas ci<strong>da</strong>des<br />
vizinhas não existe facul<strong>da</strong>de e quando existem,<br />
são poucas as opções de curso, o que,<br />
consequentemente obriga o aluno a estu<strong>da</strong>r em<br />
um outro município. Alguns também<br />
conseguem bolsas federais nas instituições de<br />
Rio Verde convenia<strong>da</strong>s com o Governo.<br />
Mais de quinze ci<strong>da</strong>des do contorno<br />
rioverdense trazem universitários à Facul<strong>da</strong>de<br />
Objetivo diariamente. Podemos destacar: Santa<br />
Helena, Acreúna, Caçu, Bom Jesus,<br />
Quirinópolis, Cachoeira Alta, Cachoeira<br />
Doura<strong>da</strong>, Porteirão, Castelândia, Maurilândia,<br />
Turvelândia, Ouroana, Montividiu,<br />
Paranaiguara, Apareci<strong>da</strong> do Rio Doce, Jataí,<br />
Iporá, Itarumã, entre outras.<br />
Esses estu<strong>da</strong>ntes enfrentam muitas<br />
dificul<strong>da</strong>des no seu dia-a-dia, pois algumas<br />
ci<strong>da</strong>des são mais distantes de Rio Verde, e, além<br />
<strong>da</strong> viagem cansativa, muitos deles ain<strong>da</strong><br />
precisam trabalhar para poder pagar a<br />
facul<strong>da</strong>de. Wanderson Rezende Silva, 28 anos,<br />
gerente geral, é estu<strong>da</strong>nte de Direito e mora em<br />
Caçu, ci<strong>da</strong>de a 100 km de Rio Verde. Ele fala<br />
que seu trabalho é bastante puxado, <strong>da</strong>s 7 horas<br />
<strong>da</strong> manhã às 16h30. Seu ônibus sai às 17 horas e<br />
ele só tem meia hora para se arrumar. “A<br />
prefeitura disponibiliza o transporte e pagamos<br />
R$ 25 para a associação, para que se tenha<br />
dinheiro em caixa, caso algum ônibus<br />
estrague”.<br />
Ele fala que já enfrentou diversas<br />
dificul<strong>da</strong>des, pois muitas vezes o ônibus<br />
estragou e tinha que pegar carona na estra<strong>da</strong><br />
para chegar à facul<strong>da</strong>de e quando não<br />
encontrava, o único jeito era faltar à aula. Para<br />
Wanderson, os professores são bem flexíveis<br />
em relação a esses alunos, pois sabem que suas<br />
vi<strong>da</strong>s não são fáceis.<br />
Além dos transtornos pelos quais os<br />
estu<strong>da</strong>ntes passam, existe também o perigo de<br />
acidentes. Foi o que aconteceu com a estu<strong>da</strong>nte<br />
Morghana Larissa Santana, 19 anos, também<br />
aluna do curso de Direito. A ci<strong>da</strong>de que ela mora<br />
é uma <strong>da</strong>s mais distantes de Rio Verde - 150 km.<br />
A viagem é bastante longa e os alunos saem de<br />
Bom Jesus de Goiás às 16 horas. O retorno é<br />
ain<strong>da</strong> pior. Os alunos só chegam em casa por<br />
volta <strong>da</strong>s duas <strong>da</strong> madruga<strong>da</strong>. Ela conta que eles<br />
já passaram por vários acidentes, em que o<br />
motorista dormia ao volante, mas que houve<br />
um, em especial, mais grave. “Era<br />
aproxima<strong>da</strong>mente 1 hora <strong>da</strong> manhã e estávamos<br />
quase chegando em Bom Jesus. Na época, o<br />
transporte era uma Kombi. Uma vaca<br />
atravessou na estra<strong>da</strong> e não deu tempo de o<br />
motorista frear. A Kombi estragou muito, mas<br />
só uma menina se machucou, teve o joelho<br />
fraturado. Foi depois disso que a prefeitura nos<br />
cedeu um microônibus”.<br />
Morghana, como tantos outros alunos<br />
que moram em outra ci<strong>da</strong>de, já pensou em<br />
desistir, faltou às aulas por causa do cansaço e<br />
enfrentou muitos perigos para poder estu<strong>da</strong>r.<br />
Atualmente, ela se mudou para Rio Verde, pois<br />
conseguiu emprego e tem familiares para se<br />
apoiar.
Sinuca: prática esportiva, lazer<br />
ou fonte de apostas?<br />
Por Costa Filho<br />
João, que é proprietário do Bar Brazil na Vila Borges<br />
conta que é muito difícil para os donos de bar colocarem a sinuca<br />
como esporte, pois as parti<strong>da</strong>s realiza<strong>da</strong>s nos bares, em sua<br />
maioria, são valendo dinheiro,<br />
refrigerantes, cervejas. Conta ele<br />
que já presenciou parti<strong>da</strong>s em<br />
seu comércio de virar a noite e<br />
entrar pela madruga com<br />
jogadores se esforçando para<br />
ganhar parti<strong>da</strong>s com apostas de<br />
R$ 10,00 (dez reais).<br />
Ain<strong>da</strong> segundo João, a<br />
história <strong>da</strong> sinuca, devido a sua<br />
populari<strong>da</strong>de nos bares e<br />
botecos, sempre foi volta<strong>da</strong> para<br />
as apostas, “como esporte ou<br />
diversão é muito pouco usado”.<br />
O jovem Patrik <strong>da</strong> Silva<br />
Vilela tem apenas 18 anos e<br />
pratica a sinuca desde seus 14<br />
anos apenas como esporte - pois<br />
é ve<strong>da</strong>do ao jovem menor de 18<br />
anos entrar em parti<strong>da</strong>s de sinuca<br />
Crédito rural contribui<br />
para expansão <strong>da</strong><br />
agricultura familiar<br />
Por Romero Rezende<br />
A agricultura familiar é um<br />
setor que existe há muito tempo no<br />
Brasil. Com o passar dos anos e o<br />
apoio do Governo, esse segmento<br />
foi crescendo e quebrando<br />
barreiras como o preconceito,<br />
criando uma nova tendência para o<br />
mercado de produção.<br />
Há algum tempo, quando<br />
pensávamos em pequeno e médio<br />
produtor, poderíamos até pensar<br />
em alguém que vivia em condições<br />
muito precárias, que tinha acesso<br />
nulo e limitado ao crédito rural,<br />
estando privado de tecnologia e<br />
dinamismo. Mas esse estereótipo<br />
está sendo deixado de lado. A<br />
imagem desses produtores, com a<br />
evolução <strong>da</strong> agricultura familiar,<br />
mudou, e muito.<br />
A t u a l m e n t e a s<br />
possibili<strong>da</strong>des de crédito são<br />
muitas para o pequeno proprietário<br />
rural, o que resultou no<br />
fortalecimento <strong>da</strong> produção e de<br />
seu capital. Existem cooperativas e<br />
programas de incentivos<br />
financeiros aos agricultores<br />
familiares, como o PRONAF,<br />
criado pelo Governo Federal<br />
através de Decreto Nº 1.946, que<br />
tem o objetivo de proporcionar<br />
condições para o aumento <strong>da</strong><br />
capaci<strong>da</strong>de produtiva, de<br />
empregos e ren<strong>da</strong>.<br />
Cooperativas de crédito<br />
Segundo o diretor do<br />
Banco Creditag de Goiás,<br />
localizado em Rio Verde, Gerlos<br />
Mendonça, “a cooperativa<br />
trabalha autoriza<strong>da</strong> pelo Banco<br />
Central desde 2002, sendo geri<strong>da</strong><br />
por produtores oriundos <strong>da</strong><br />
Agricultura Familiar, que se<br />
uniram para terem crédito<br />
facilitado e agili<strong>da</strong>de na liberação<br />
do PRONAF” - para as linhas de<br />
custeio, investimento e mais<br />
alimentos.<br />
Para obter o crédito é<br />
necessário um ca<strong>da</strong>stro do<br />
pretendente.<br />
Em segui<strong>da</strong> é realiza<strong>da</strong><br />
uma análise <strong>da</strong> operação para<br />
deferimento e após, inicia-se a<br />
formalização do contrato e<br />
colhem-se as assinaturas.<br />
Após a finalização <strong>da</strong> parte<br />
burocrática, o dinheiro é<br />
depositado em conta corrente.<br />
Apoio aos cooperados<br />
Existe também um apoio<br />
oferecido aos cooperados: “É<br />
oferecido um cartão de débito que<br />
é operacionalizado em qualquer<br />
agência do Banco do Brasil nos<br />
caixas eletrônicos, talão de<br />
cheques, engenheiro agrônomo<br />
para elaboração e assistência<br />
técnica dos sócios os projetos do<br />
PRONAF, PAA, PNAE e Mais<br />
Alimentos, cursos e treinamentos<br />
aos sócios e suas famílias de<br />
capacitação e profissionalização<br />
de ativi<strong>da</strong>de rural”, diz Gerlos.<br />
O Acadêmico<br />
09<br />
ou qualquer outro jogo com apostas de valores em dinheiro.<br />
Segundo ele, nos bares que frequenta não há condições de “brincar”<br />
de sinuca sem que alguém fique pedindo para jogar apostado e que,<br />
“em bares onde há ven<strong>da</strong>s de<br />
bebi<strong>da</strong>s, deveria ser proibi<strong>da</strong> a<br />
colocação <strong>da</strong>s mesas nesses<br />
locais, tirando <strong>da</strong> sinuca sua<br />
forma de jogo de aposta e<br />
passando para esporte, saindo<br />
desse locais futuros<br />
campeões”.<br />
Pelos depoimentos<br />
<strong>da</strong>s pessoas liga<strong>da</strong>s<br />
informalmente e formalmente<br />
à sinuca, está muito longe <strong>da</strong><br />
sinuca ser realmente encara<strong>da</strong><br />
como um esporte pois seu uso<br />
em bares com fins lucrativos é<br />
muito grande. Sendo assim,<br />
não se pode definir que as<br />
parti<strong>da</strong>s serão apenas para<br />
diversão.<br />
A inserção <strong>da</strong> mulher<br />
no mercado de trabalho<br />
Por Regina Reis<br />
"Oportuni<strong>da</strong>des iguais entre homens<br />
e mulheres". Esta é a bandeira<br />
levanta<strong>da</strong> pelas mulheres, ca<strong>da</strong> vez<br />
mais inseri<strong>da</strong>s no mercado de<br />
trabalho, refletindo um movimento<br />
feminista que cresce na nossa<br />
história. Dando voz a elas,<br />
destacamos a discriminação do<br />
gênero e <strong>da</strong> raça. Pesquisas apontam,<br />
no geral, mulheres com salários mais<br />
baixos, pouco presentes em cargos de<br />
chefia e mais sujeitas a demissões. É<br />
uma reali<strong>da</strong>de brasileira. Os homens<br />
ocupam 90% dos cargos executivos<br />
nas grandes empresas brasileiras,<br />
com um detalhe: são brancos, o que<br />
também demonstra a discriminação<br />
racial. A presença de mulheres e<br />
negros é bem reduzi<strong>da</strong> se compara<strong>da</strong><br />
à participação desses grupos na<br />
população economicamente ativa.<br />
A ca<strong>da</strong> 10 cargos executivos<br />
existentes nas grandes empresas,<br />
apenas um é ocupado por mulheres;<br />
no nível de gerência, dois cargos são<br />
<strong>da</strong>s mulheres e oito dos homens; nas<br />
chefias, as mulheres são três e os<br />
homens sete. As mulheres também<br />
estão em menor número no chão <strong>da</strong>s<br />
fábricas e nos cargos funcionais e<br />
administrativos: 3,5 contra 6,5<br />
homens, sem falar que muitas<br />
mulheres ain<strong>da</strong> têm que cui<strong>da</strong>r dos<br />
filhos e <strong>da</strong> casa, tarefas que lhes são<br />
tradicionalmente atribuí<strong>da</strong>s. Esses<br />
<strong>da</strong>dos foram coletados pela pesquisa<br />
Perfil Social, Racial e de Gênero <strong>da</strong>s<br />
500 Maiores Empresas do Brasil,<br />
realiza<strong>da</strong> pelo Instituto Ethos em<br />
parceria com a organização<br />
Internacional do Trabalho (OIT).<br />
Mas este quadro tende a<br />
mu<strong>da</strong>r. Mulheres sem distinção de<br />
i<strong>da</strong>de ou raça, tem conquistado<br />
tratamento igual com respeito às<br />
diferenças de sexo. Muitas procuram<br />
unir o útil ao agradável, já que<br />
trabalhar para elas além de contribuir<br />
com o orçamento é um prazer pessoal<br />
adquirido ao longo de anos. "A<br />
mulher, para entrar na área técnica,<br />
tem que ter muita coragem, ter peito,<br />
porque senão você desiste. Além de<br />
ganhar bem menos que todo homem,<br />
você tem uma sobrecarga de trabalho<br />
enorme para testar até a sua<br />
capaci<strong>da</strong>de. Além de ser<br />
extremamente cobra<strong>da</strong>, você nunca<br />
atinge o objetivo. Se a meta <strong>da</strong><br />
empresa é atingir 100% e você<br />
atingiu 120%, você é avalia<strong>da</strong> como<br />
regular. Então você não consegue<br />
entender o que é excepcionali<strong>da</strong>de”,<br />
diz Erselha Maria Cabral Mendonça,<br />
ex diretora do Hospital Presbiteriano<br />
Dr. Gordon.<br />
Francimar Rodrigues <strong>da</strong><br />
Silva, universitária no curso de<br />
Jornalismo diz conseguir conciliar<br />
trabalho, casa, família e facul<strong>da</strong>de<br />
apenas em virtude do apoio do<br />
esposo, que se dedica a cui<strong>da</strong>r <strong>da</strong>s<br />
crianças e aju<strong>da</strong>r nas tarefas do lar.<br />
Afirma ain<strong>da</strong>, que o custo para ter<br />
uma aju<strong>da</strong>nte em casa é muito alto o<br />
que onera nas finanças.
10<br />
O Acadêmico
O Acadêmico<br />
11<br />
academia<br />
Facul<strong>da</strong>de Objetivo se prepara<br />
para IV Jorna<strong>da</strong> Científica<br />
Por Nelyne Araújo<br />
A IV Jorna<strong>da</strong> Científica do<br />
Instituto de Ensino Superior de Rio<br />
Verde/Facul<strong>da</strong>de Objetivo será<br />
realiza<strong>da</strong> nos dias 23 e 24 de junho,<br />
com apresentação de trabalhos em<br />
diversas mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong>des - artigos<br />
científicos, projetos de pesquisa e<br />
exposição/apresentação de<br />
trabalhos práticos. O evento tem<br />
como objetivo divulgar a produção<br />
de pesquisa científica <strong>da</strong> Instituição<br />
e proporcionar integração entre os<br />
acadêmicos de diferentes cursos. A<br />
Comissão Organizadora desta<br />
Jorna<strong>da</strong> é composta pelos<br />
professores Camila Alves Ribeiro<br />
Paes Leme; Getúlio Antônio de<br />
Freitas Filho; Kalinka Martins <strong>da</strong><br />
Silva; Márcia Mariano Raduan<br />
Caetano; Stefane Barbosa;<br />
Vandiara Pertusatti e Virgínia<br />
Mota. Serão vali<strong>da</strong><strong>da</strong>s horas de<br />
ativi<strong>da</strong>des complementares para os<br />
alunos que participarem desta IV<br />
Jorna<strong>da</strong> Científica, com<br />
quantitativo diferente de horas para<br />
os que apresentarem trabalhos.<br />
Será feito um CD-Rom<br />
(indexado) com os trabalhos<br />
apresentados para serem entregues<br />
aos participantes. Na abertura será<br />
realiza<strong>da</strong> uma mesa de debates<br />
sobre o tema “O papel dos agentes<br />
na rede de proteção <strong>da</strong>s crianças e<br />
adolescentes vítimas de abuso<br />
sexual”, media<strong>da</strong> pelo professor<br />
Cláudio de Castro Braz e com a<br />
participação dos seguintes<br />
convi<strong>da</strong>dos: Wagner Pereira – Juiz<br />
de Direito <strong>da</strong> Infância e Juventude;<br />
Elquissana Dos Santos – mestre em<br />
Psicologia e de todos os<br />
coordenadores de curso do<br />
IESRIVER/Facul<strong>da</strong>de Objetivo.<br />
Em reflexão sobre os últimos<br />
tópicos mais comentados do Twitter,<br />
na seção mundial, reparei em<br />
especial a dois: Geisy Arru<strong>da</strong> e Cala<br />
Boca Galvão. O primeiro refere-se à<br />
polêmica ex aluna <strong>da</strong> UniBan, o<br />
outro, a manifestações de desagrado<br />
<strong>da</strong> população em relação ao narrador<br />
<strong>da</strong> copa. Okay, até aí tudo bem. Mas<br />
o que de fato não bate, é a energia<br />
dispensa<strong>da</strong> para montar movimentos<br />
que comovem o mundo com ideias<br />
chulas e infun<strong>da</strong><strong>da</strong>s. Se você está<br />
perdido, caro leitor, vou lhe situar.<br />
Sobre Cala boca Galvão e Geisy Arru<strong>da</strong><br />
Por Tonny M. Joferrci<br />
Na semana <strong>da</strong> abertura <strong>da</strong><br />
copa, os brasileiros se revoltaram<br />
com Galvão Bueno que não se<br />
calava em nenhum instante durante<br />
as apresentações. Isso levou a<br />
revolta <strong>da</strong> nação que twittava o<br />
tempo todo: CALA BOCA<br />
GALVÃO, deixando o mundo todo<br />
se perguntando: “what the f* is<br />
this?”. Algum usuário do twitter<br />
inventou aos estrangeiros que<br />
Galvão é um pássaro raro que está<br />
em extinção. A ideia pegou, e todo<br />
mundo aderiu.<br />
Foram criados cartazes,<br />
vídeos, frases, e o Brasil enganava o<br />
mundo em uma só voz (leia-se<br />
tweet): “One people. One Feeling.<br />
Just one desire: CALA BOCA<br />
GALVAO! #galvaobirdsfoun<strong>da</strong>tion<br />
Since 1995 fighting for preservation<br />
of the Galvao birds!”, que significa:<br />
Uma pessoa. Um sentimento.<br />
Apenas um desejo: CALA BOCA<br />
GALVAO! Fun<strong>da</strong>ção de Pássaros<br />
Galvão, desde 1995 lutando para<br />
preservar os Pássaros Galvao.<br />
Boa parte dos estrangeiros –<br />
inclusive saiu no The New York<br />
Times - se comoveu com a filosofia<br />
do Galvao Bird Foun<strong>da</strong>tion, e<br />
twittaram ca<strong>da</strong> vez mais sobre, pois<br />
se acreditava que era a maneira de<br />
doar 0,10 centavos para salvar os<br />
pássaros.<br />
A última dos brasileiros foi<br />
dizer que Geisy Arru<strong>da</strong> é uma<br />
espécie de baleia rosa em extinção.<br />
Se somos capazes de ser “ouvidos”<br />
pelo mundo, por que não por algo<br />
que vá fazer a diferença para todos<br />
nós?!<br />
Calendário Acadêmico<br />
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB<br />
01 02 03 04 05<br />
J 06 07 08 09 10 11 12<br />
U 13 14 15 16 17 18 19<br />
N 20 21 22 23 24 25 26<br />
27 28 29 30<br />
Dias Letivos: 20<br />
ATIVIDADES<br />
28 a 30 – Prazo para requerimento <strong>da</strong>s Provas<br />
Substitutivas de B1 e B2<br />
28 a 02/12 – Período de entrega e correção de provas<br />
aos alunos em horário normal de aula.<br />
29 – Data limite para entreg a de notas on-line e<br />
mapa de notas na Secretaria.<br />
30 – Divulgação B2<br />
DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB<br />
01 02 03<br />
J 04 05 06 07 08 09 10<br />
U 11 12 13 14 15 16 17<br />
L 18 19 20 21 22 23 24<br />
25 26 27 28 29 30 31<br />
Dias Letivos: 08<br />
ATIVIDADES<br />
01 a 07 – PERÍODO DE APLICAÇÃO DAS<br />
SUBSTITUTIVAS – Horário Especial<br />
09 – Data limite para entrega de notas e mapas de<br />
SUB na Secretaria.<br />
10 – Encerramento do Semestre Letivo<br />
12 – Divulgação de notas <strong>da</strong>s Substitutivas<br />
12 a 16 – PERÍODO DE APLICAÇÃODOS EXAMES<br />
FINAIS – Horário normal de aula<br />
19 – Data limite para entrega de notas on -line,<br />
mapa de notas e provas de Exame Final na<br />
Secretaria.<br />
20 – Divulgação dos Resultados Finai s<br />
22 – Data Limite para requerer Revisão de<br />
EXAME FINAL<br />
19 a 23 – Recesso Docentes<br />
26/07 a 30/07/2010 – Início do semestre letivo e<br />
período de planejamento pe<strong>da</strong>gógico.<br />
02/08 – INÍCIO DAS AULAS / 2º 2010
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