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jornal da biblioteca pública do paraná | Cândido<br />
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A literatura na poltrona (2007) , de José Castello<br />
No fim da década de 1990, coordenei um evento ligado a livros, realizado num pavilhão do Parque Barigui, em<br />
Curitiba, e, naquela situação, conheci o José Castello. Desde então, somos amigos e dialogamos sobre literatura.<br />
Sou leitor de tudo o que ele escreve, ficção e textos publicados em jornal e revista. Sempre retorno a esse A<br />
literatura na poltrona: o livro traz reflexões sobre o ato da criação, entre outros temas.<br />
Esperando Godot (1976), de Samuel Beckett<br />
Tenho apreço pela tradução do Flávio Rangel, publicada na Coleção Teatro Vivo, da Abril Cultural. Esperando<br />
Godot é uma leitura dos meus 18 anos, quando eu estava muito envolvido com o teatro. Em 2008, dirigi<br />
uma montagem de Esperando Godot, com Mauro Zanatta e Rosana Stavis no elenco, que ficou em cartaz no<br />
Guairinha, em Curitiba. Sempre que tenho a oportunidade, gosto de ver encenações deste texto que, em um<br />
primeiro momento, li como se fosse literatura.<br />
Amores mínimos (2011), de João Anzanello Carrascoza<br />
Costumo ler a obra dele em voz alta em rodas de leitura. Além de Amores mínimos, o Carrascoza tem outros<br />
livros instigantes, por exemplo, Aos 7 e aos 40 (2013) e Caderno de um ausente (2014). Ele revela cuidado com<br />
a escrita, além de tratar dos relacionamentos, seja de pai e filho ou marido e mulher. Me identifico com a obra<br />
do Carrascoza e sei que a literatura dele dialoga com muitos leitores.<br />
A porta aberta (1999), de Peter Brook<br />
A obra que revela os processos do dramaturgo inglês, seja como ele seleciona uma peça que vai dirigir ou<br />
mesmo de que maneira consegue que o elenco realize uma performance mais intensa. Ler Peter Brook renova o<br />
olhar para o teatro e para a vida. A partir da leitura desse livro, comecei a refletir com profundidade a respeito do<br />
que posso fazer quando entro em cena em público, por exemplo, num palco.<br />
As paixões do ego (2000), de Humberto Mariotti<br />
Em grande parte da vida, trabalhei em grupo, por exemplo, na música e no teatro. E isso não é fácil. Ao<br />
contrário. Por isso, ler As paixões do ego, de Humberto Mariotti, psicoterapeuta e coordenador de atividades de<br />
grupo, ajuda a refletir sobre a complexidade de quem vive e atua em coletividade.<br />
Laços de família (1960), de Clarice Lispector<br />
É uma raridade do meu acervo. Trata-se de uma edição com autógrafo, de 27 de julho de 1960, que a escritora<br />
dedicou ao meu pai, Milton de Lima Souza (1925-1999), em sessão de lançamento realizada em São Paulo.<br />
Nem folheio, pelo valor histórico e emotivo. Tenho outro exemplar, editado recentemente, para reler.