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16 Cândido | jornal da biblioteca pública do paraná<br />
Memória Literária<br />
40 anos de paixão pelo<br />
Planeta dos Macacos<br />
A partir do clássico de Pierre Boulle, Saulo Adami começou uma extensa viagem<br />
ao universo ficcional de Planeta dos Macacos. O escritor radicado em Curitiba<br />
conta como essa paixão deu origem a Homem não entende nada!, livro lançado<br />
recentemente e que reúne material coletado em quatro décadas de pesquisa<br />
Filmagens em Zuma Beach, Califórnia. Fotografia autografada pela atriz Linda Harrison, em 1998.<br />
Reprodução<br />
Minha avó materna Ema Fornari<br />
Conte era benzedeira. Foi ela<br />
quem disse à minha mãe assim<br />
que nasci que eu seria escritor.<br />
Aos 3 anos de idade, escrevia com<br />
água, carvão e giz nas paredes da casa-<br />
-venda de meus pais. Na Escola Municipal<br />
Luiz Silvério Vieira — no Arraial<br />
dos Cunhas, no interior de Itajaí, Santa<br />
Catarina —, quando a professora Eleta<br />
Raimondi Pinto perguntava o que eu<br />
queria ser quando crescesse, respondia:<br />
“Quero ser escritor”. Aos 9 anos, escrevi<br />
os primeiros textos — crônicas e contos<br />
—, aos 10 montei a primeira peça teatral<br />
com colegas da escola e assisti na<br />
TV preto e branco o filme O planeta<br />
dos macacos (Planet of the Apes, 1968),<br />
de Franklin J. Schaffner.<br />
Foi amor à primeira vista. O filme<br />
reunia os meus atores favoritos: Roddy<br />
McDowall, Kim Hunter e Charlton<br />
Heston; o diretor dos filmes que<br />
eu gostava de assistir, e o músico Jerry<br />
Goldsmith, que compôs os temas<br />
de abertura dos seriados de TV que eu