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REVISTA PÓS-VENDA 62

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N.º<strong>62</strong><br />

NOVEMBRO 2020 - 2€<br />

PERIODICIDADE MENSAL<br />

PUBLIREPORTAGEM<br />

SOC. COM.<br />

C. SANTOS<br />

PÁG. 8<br />

www.posvenda.pt<br />

f revistaposvenda<br />

i company/revista-pos-venda<br />

l RevistaPOS<strong>VENDA</strong><br />

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Grossistas<br />

de pneus<br />

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As empresas grossistas de pneus foram das que<br />

melhor resistiram ao impacto do Covid-19, estando<br />

um passo à frente na digitalização do negócio<br />

DESTAQUE<br />

A Neovalue é detentora de<br />

uma longa experiência na<br />

área ambiental ligada ao<br />

setor automóvel dispondo<br />

agora de uma oferta total<br />

DOSSIER<br />

Toda a gente vende<br />

baterias no setor do pósvenda<br />

num mercado que<br />

está muito atomizado e<br />

carregado de marcas<br />

PERSONALIDADE<br />

A Indasa tem vindo<br />

a apostar num melhor<br />

acompanhamento dos<br />

clientes da repintura<br />

automóvel, numa estratégia<br />

explicada por Rafael Dias<br />

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UM SERVIÇO DE PROXIMIDADE PARA<br />

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e com grande profissionalismo.<br />

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de elevada qualidade.<br />

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produto–embalagem.<br />

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alemã (primeiro enchimento).<br />

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Tel. 229 479 360 | fuchs-pt@fuchs.com<br />

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3<br />

PROPRIETÁRIA E EDITORA<br />

ORMP Pós-Venda Media, Lda<br />

Estrada de Polima<br />

Centro Industrial da Abóboda nº 1007<br />

2º andar, Escritório I<br />

2785-543 São Domingos de Rana<br />

Nº Contribuinte: 513 634 398<br />

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

Paulo Homem<br />

Anabela Machado<br />

CAPITAL SOCIAL DA ORMP<br />

Bettencourt & Mendes, Lda - 50%<br />

Paulofimedia Unipessoal, Lda - 50%<br />

CONTACTOS<br />

Telefone: +351 218 068 949<br />

Telemóvel: +351 939 995 128<br />

E.mail: geral@posvenda.pt<br />

www.posvenda.pt<br />

f facebook.com/revistaposvenda<br />

i linkedin.com/company/<br />

revista-pós-venda<br />

DIRETOR<br />

Paulo Homem<br />

paulo.homem@posvenda.pt<br />

REDAÇÃO<br />

Nádia Conceição<br />

nadia.conceicao@posvenda.pt<br />

COLABORADOR TÉCNICO<br />

Jorge Pereira<br />

DIRETORA COMERCIAL<br />

Anabela Machado<br />

anabela.machado@posvenda.pt<br />

ADMINISTRATIVA<br />

Anabela Rodrigues<br />

anabela.rodrigues@posvenda.pt<br />

FOTOGRAFIA<br />

Micaela Neto<br />

PAGINAÇÃO<br />

Ricardo Santos<br />

SEDE DE REDAÇÃO<br />

Estrada de Polima<br />

Centro Industrial da Abóboda nº 1007<br />

2º andar, Escritório I<br />

2785-543 São Domingos de Rana<br />

TIRAGEM<br />

10.000 Exemplares<br />

ISSN<br />

2183-6647<br />

Nº REGISTO ERC<br />

126724<br />

DE<strong>PÓS</strong>ITO LEGAL<br />

399246/15<br />

PERIODICIDADE<br />

Mensal<br />

IMPRESSÃO<br />

DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta<br />

do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva<br />

Cacém – Tel: 214337000<br />

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ESTATUTO EDITORIAL<br />

Disponível em www.posvenda.pt<br />

Sumário<br />

S<br />

N.º<strong>62</strong><br />

NOVEMBRO 2020<br />

www.posvenda.pt<br />

4<br />

EDITORIAL.....................................................................................................................................................P.4<br />

6<br />

DESTAQUE<br />

Neovalue (Grupo Carmona)..................................................................................................................P.6<br />

10<br />

NOTÍCIAS........................................................................................................................................................P.10<br />

20<br />

ESPECIAL<br />

Grossistas de pneus em tempos de Covid-19.............................................................................P.20<br />

28<br />

MERCADO<br />

Grupo Agostinho.........................................................................................................................................P.28<br />

Hojer...................................................................................................................................................................P.30<br />

Xpert Service.................................................................................................................................................P.32<br />

34<br />

INTERNACIONAL<br />

Cautex...............................................................................................................................................................P.34<br />

36<br />

OFICINA<br />

Zema Diesel...................................................................................................................................................P.36<br />

38<br />

PERSONALIDADE<br />

Rafael Dias, Indasa....................................................................................................................................P.38<br />

44<br />

DOSSIER<br />

Baterias Auto................................................................................................................................................P.44<br />

<strong>62</strong><br />

TÉCNICA<br />

Motores de combustão interna – Downsizing...........................................................................P.<strong>62</strong><br />

66<br />

FORMAÇÃO<br />

Car Academy – Arquitetura de redes..............................................................................................P.66


4<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

Editorial<br />

E<br />

PAULO HOMEM<br />

DIRETOR<br />

paulo.homem@posvenda.pt<br />

A “nova”<br />

transição digital<br />

Todos já ouvimos falar na transição<br />

digital e nos benefícios<br />

que a mesma pode trazer, mas<br />

poucos ou nenhuns falam das<br />

dificuldades inerentes a essa<br />

transição e dos custos envolvidos.<br />

Apesar de quase todos termos um smartphone<br />

nas mãos isso não implica necessariamente<br />

que estamos aptos para a dita<br />

transição digital, embora essa já seja uma<br />

boa ferramenta.<br />

Um dos grandes problemas que a transição<br />

digital vai enfrentar é a iliteracia<br />

digital de uma boa parte da população,<br />

algo que devia ser combatido com a formação<br />

das crianças, em idade escolar, de<br />

modo a poderem lidar desde cedo com<br />

as reais vantagens da era digital, que vão<br />

muito além dos jogos, das redes sociais<br />

e das apps.<br />

No setor do pós-venda automóvel a transição<br />

digital já está em curso há muito<br />

tempo. Nenhuma oficina de automóveis<br />

hoje consegue trabalhar na reparação ou<br />

manutenção de um automóvel sem recorrer<br />

a uma máquina de diagnóstico<br />

Nesta fase, em muitas<br />

oficinas, a digitalização<br />

ainda é vista como algo<br />

complexo, falível<br />

e pouco seguro, através<br />

da qual se perde muito<br />

tempo e que não traz<br />

uma rentabilidade direta<br />

e óbvia em primeira<br />

análise<br />

eletrónico, muitas delas já ligadas remotamente.<br />

Para aceder a informação técnica<br />

também já não o consegue fazer sem<br />

recorrer a uma das diversas plataformas<br />

de dados técnicos existentes no mercado.<br />

Nas oficinas de colisão, por exemplo, as<br />

vídeo peritagens são uma realidade crescente<br />

que acelerou processos e trouxe<br />

mais rentabilidade para as oficinas que<br />

se preparam realmente para isso.<br />

Mas a transição digital vai muito além<br />

disso e é muito mais abrangente do que<br />

isso. A forma como nos estamos a relacionar<br />

com os clientes e com os fornecedores,<br />

passa também já pela vertente digital,<br />

não exclusivamente, mas de uma forma<br />

que permite acelerar processos, torná-los<br />

mais seguros, cómodos e mais rentáveis<br />

em muitas áreas da nossa atividade. E é<br />

precisamente este aspeto que teremos que<br />

avaliar na transição digital, isto é, se poderemos<br />

ser mais rentáveis ao optar por<br />

novos processos digitais.<br />

Nesta fase, em muitas oficinas, a digitalização<br />

ainda é vista como algo complexo,<br />

falível e pouco seguro, através do qual se<br />

perde muito tempo e que não traz uma<br />

rentabilidade direta e óbvia em primeira<br />

análise. Na realidade isso só acontece<br />

porque a questão principal para se entrar<br />

num processo digital tem muito a ver<br />

com a organização interna da empresa.<br />

Dificilmente uma empresa que não tenha<br />

os seus processos organizados, estruturados,<br />

sistematizados, coerentes e<br />

simplificados, conseguirá seguir pela via<br />

da digitalização.<br />

A verdade é que a digitalização é inevitável<br />

e com o Covid-19 acabamos todos<br />

por ser “obrigados” a utilizar mais meios<br />

digitais que há seis meses nem sequer conhecíamos<br />

nem tínhamos ouvido falar.<br />

Muita saúde para todos e não se esqueçam<br />

do distanciamento físico e de usarem<br />

a máscara sempre que seja obrigatório!!!


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6<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

Destaque<br />

D<br />

NEOVALUE – GRUPO CARMONA<br />

Fechar o ciclo<br />

ambiental no setor<br />

automóvel<br />

O Grupo Carmona encontra-se numa fase de grande<br />

reestruturação e de investimento. O novíssimo e tecnológico<br />

Polo de Gestão de Resíduos em Setúbal é disso exemplo,<br />

assim como a criação da Neovalue, uma empresa que se<br />

dedica à gestão ambiental no setor automóvel<br />

TEXTO PAULO HOMEM<br />

Não faltam temas para falar<br />

sobre o Grupo Carmona.<br />

Para além da sua história com<br />

mais de três décadas ligada à<br />

gestão ambiental, tendo também<br />

marcado presença no setor automóvel,<br />

a empresa inaugurou recentemente o<br />

seu novo Polo de Gestão de Resíduos em<br />

Setúbal (no Parque Industrial da Sapec),<br />

num investimento superior a 15 milhões<br />

de euros. Ainda este ano este impressionante<br />

Polo estará em funcionamento na<br />

sua plenitude, para o qual irão transitar<br />

uma série de serviços, como também a<br />

empresa passará a valorizar uma série<br />

de resíduos que antes dava a terceiros.<br />

Muitos dos resíduos (óleos usados, hidrocarbonetos,<br />

solventes, águas de lavagem<br />

das pistolas de repintura, etc) recolhidos<br />

nas oficinas de automóveis um pouco por<br />

todo o país passarão a ter como destino<br />

esta infraestrutura para serem reciclados<br />

e valorizados, sendo que a gestão será<br />

feita maioritariamente pela Neovalue,<br />

uma empresa do Grupo Carmona que,<br />

apesar de usar este nome deste o início<br />

de 2020, tem uma longa história nos<br />

resíduos do setor automóvel.<br />

Na verdade, a Neovalue é a detentora de<br />

todo o know-how da reconhecida José<br />

Maria Ferreira & Filhos, Lda, empresa<br />

também ela com mais de 30 anos nos<br />

resíduos, trabalhando especificamente o<br />

setor automóvel, e que atualmente faz<br />

parte do Grupo Caramona, precisamente<br />

com o nome “comercial” Neovalue.<br />

Na génese da José Maria Ferreira &<br />

Filhos, Lda estava não só a gestão de resí-<br />

AMBIENTE


7<br />

duos, mas numa perspetiva mais ampla,<br />

a gestão ambiental dando assim resposta<br />

aos clientes, neste caso do setor automóvel,<br />

sobre todos as questões relacionadas<br />

com o ambiente que estas empresas têm<br />

que cumprir, numa perspetiva também<br />

de consultoria.<br />

A José Maria Ferreira & Filhos, Lda sempre<br />

apostou em serviços de muita proximidade<br />

e de uma presença constante no<br />

terreno, que agora (já como Neovalue)<br />

alarga o seu âmbito de atuação, propondo<br />

aos clientes (na sua grande maioria<br />

do setor automóvel) uma solução integrada<br />

de serviços e soluções ambientais,<br />

que passa pela recolha de resíduos, pelos<br />

serviços de consultoria ambiental, equipamentos,<br />

etc.<br />

Com todas estas novidades, refere Luís<br />

Semedo, Diretor Geral da Carmona “a<br />

ideia é fecharmos completamente o ciclo<br />

do resíduo, pois vamos buscá-lo, transportamo-lo,<br />

separamos, tratamos, valorizamos<br />

e reencaminhamos. Como temos<br />

todas as soluções, incluindo os serviços<br />

de consultoria, dentro de casa poderemos<br />

ser mais competitivos no mercado”.<br />

Independentemente da tipologia de oficina<br />

(mecânica, repintura, pneus, elétrica,<br />

etc), o cumprimento dos requisitos<br />

legais em termos ambientais são muito<br />

semelhantes. O que pode mudar de<br />

uma oficina para outra é a sua dimensão<br />

e a frequência com que gera o resíduo.<br />

A Neovalue vai continuar a apostar em<br />

trabalhar com todo o mercado, pois entende<br />

Rui Pucarinho, Coordenador de<br />

Desenvolvimento de Negócio, que “é<br />

esta especialização que queremos cada<br />

vez mais cumprir junto das empresas do<br />

Neovalue<br />

Rui Pucarinho<br />

214 459 420<br />

comercial@jmferreira.pt<br />

grupocarmona.com/neovalue/<br />

setor automóvel, realizando para além da<br />

gestão de resíduos, a consultoria através<br />

do apoio ao preenchimento dos diversos<br />

mapas, ajuda nos licenciamentos, comunicações<br />

às entidades gestoras, formação,<br />

aconselhamento e fornecimento de máquinas<br />

de limpeza de peças e acessórios<br />

de pintura”.<br />

Para as máquinas de limpeza, a Neovalue<br />

pretende flexibilizar a sua utilização nas<br />

oficinas, através de planos comerciais,<br />

que passam por colocar à consignação<br />

com serviços planeados, ou pelo aluguer<br />

da máquina com serviços a pedido ou<br />

simplesmente pela venda da máquina<br />

prestando a Neovalue diversos serviços.<br />

“A nossa estratégia é poder dar uma<br />

solução mais alargada, nomeadamente<br />

aqueles clientes onde já prestamos<br />

serviços e que nos pedem também uma<br />

máquina para determinado fim”, refere<br />

Luís Semedo.<br />

Com esta forma integrada de olhar para<br />

o negócio dos resíduos dentro de uma<br />

unidade pós-venda, podendo a empresa<br />

prestar 100% dos serviços, Luís Semedo<br />

revela que “algo que está na génese da<br />

José Maria Ferreira & Filhos, Lda e que<br />

queremos incrementar ainda mais na<br />

Neovalue é esta noção de proximidade<br />

e de confiança, de modo a que o cliente<br />

sinta que tem da nossa parte um apoio<br />

real para qualquer que seja a sua dificuldade<br />

em matéria ambiental”.<br />

Por outro lado, não menos importante,<br />

de acordo com o Diretor Geral do Grupo<br />

Carmona, é “podermos dizer ao cliente<br />

como se deve fazer bem e mostrar-lhe<br />

que fazer bem traduz-se em poupança<br />

na gestão dos resíduos e num aumento<br />

do retorno nessa gestão”.<br />

O grupo Carmona dispõe de diversas<br />

estruturas pelo país (Setúbal, Avanca,<br />

Azeitão, Abóboda, Ovar, Sines e Barreiro)<br />

pelo que o conceito que está a dinamizar<br />

com a Neovalue pretende ser o mais<br />

abrangente possível em termos geográficos,<br />

isto é, ter uma resposta a nível nacional.<br />

“Trabalharemos com os clientes<br />

em função das suas necessidades ambientais,<br />

por meio de avença ou de serviço a<br />

serviço, pelo que nos podemos adaptar<br />

a qualquer oficina, pois é esse o nosso<br />

foco nesta fase”, explica Rui Pucarinho,<br />

dizendo ainda que “como somos também<br />

um operador logístico de resíduos,<br />

poderemos também prestar serviços de<br />

transporte de certos materiais e peças,<br />

por exemplo baterias, assim como todo<br />

o fluxo de informação e comunicação.<br />

Por isso, a Neovalue é já hoje também<br />

como uma entidade gestora de informação<br />

ambiental, na gestão da logística<br />

reversa, medindo, analisando os indicadores<br />

do serviço e reportando para<br />

os nossos clientes”. Refira-se que o volume<br />

de negócio com o setor automóvel<br />

para a Neovalue ronda os 2,8 milhões<br />

de euros, sendo que dentro do Grupo<br />

Carmona ele ascende a 3,4 milhões, já<br />

que alguns dos serviços serão suportados<br />

pelo próprio Grupo Carmona.


8<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

P<br />

PUBLIREPORTAGEM<br />

ETAPA PORTUGUESA DECORREU NO ALGARVE<br />

SOC. COM. C. SANTOS LEVOU CLIENTES DE<br />

LUBRIFICANTES ÀS EMOÇÕES DA FÓRMULA 1<br />

Emoções ao rubro e muita diversão. A Soc. Com. C. Santos, em parceria com a Petronas, levou,<br />

a 24 e 25 de outubro, um grupo de clientes do negócio de lubrificantes ao Grande Prémio de<br />

Portugal de Fórmula 1, realizado no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão<br />

Vinte e quatro anos depois<br />

do último Grande Prémio<br />

de Portugal de Fórmula<br />

1, a disciplina máxima<br />

do desporto automóvel<br />

mundial voltou a território<br />

nacional, com o<br />

Autódromo Internacional do Algarve,<br />

em Portimão, a servir de palco para<br />

a 13ª ronda da temporada de 2020. A<br />

Soc. Com. C. Santos, em parceria com a<br />

Petronas, associou-se a esta marcante<br />

data ao levar um grupo de 30 clientes<br />

do negócio de lubrificantes à corrida<br />

portuguesa. Foram premiados com a<br />

presença no grande prémio português<br />

os clientes que realizaram encomendas<br />

nos produtos Syntium, Urania e Tutela.<br />

A ação arrancou no sábado (dia 24) e<br />

só terminou no dia seguinte, com um<br />

regresso cheio de boas memórias na<br />

bagagem. O espírito de grupo entre<br />

staff da Soc. Com. C. Santos e parceiros<br />

presentes na iniciativa foi de elevada<br />

diversão, sempre com toda a garantia<br />

de segurança sanitária a que o período<br />

atual obriga.<br />

PARCERIA COM PETRONAS<br />

ARRANCOU EM 2014<br />

A Petronas patrocina a equipa da<br />

Mercedes-Benz na Fórmula 1 (a designação<br />

oficial da escuderia é, aliás,<br />

Mercedes-AMG Petronas F1). Era, portanto,<br />

difícil esta iniciativa carregada


9<br />

em ano de pandemia, e no período<br />

mais crítico, que foi abril e maio,<br />

sentimos muito pouco a queda no<br />

negócio de lubrificantes. Podemos,<br />

de resto, afirmar com satisfação<br />

que já recuperámos os volumes e<br />

estamos em linha com os objetivos<br />

da marca”, refere o diretor de peças e<br />

lubrificantes da Soc. Com. C. Santos,<br />

Manuel Machado Silva.<br />

O diretor comercial da Petronas<br />

Portugal, Narciso Figueiredo, também<br />

destaca a solidez da parceria. “O<br />

sucesso comercial da Petronas em<br />

Portugal baseia-se no excelente<br />

trabalho desenvolvido pelos distribuidores,<br />

com quem temos uma<br />

estreita parceria, lote em que a Soc.<br />

Com. C. Santos está, naturalmente,<br />

incluída”, explica.<br />

NOVAS INICIATIVAS<br />

PROMETIDAS PARA 2021<br />

Equipa de vendas de peças e lubrificantes da Soc. Com. C. Santos<br />

Mais um ano, mais uma ação num programa<br />

recheado de adrenalina automóvel<br />

e a Soc. Com. C. Santos promete<br />

não ficar por aqui. “No ano passado,<br />

estivemos com um grupo de parceiros<br />

no Grande Prémio de Itália,<br />

em Monza, e já estamos a preparar<br />

novas iniciativas para 2021”, adianta<br />

Manuel Machado Silva, guardando natural<br />

surpresa sobre o que pode vir aí.<br />

de adrenalina da Soc. Com. C. Santos<br />

fazer mais sentido.<br />

O administrador-delegado da Soc. Com.<br />

C. Santos, Pinho da Costa, salienta a<br />

importância de iniciativas como esta<br />

para a empresa. “Pautamos desde<br />

sempre a nossa presença no mercado<br />

com relações duradouras com<br />

fornecedores, parceiros e clientes.<br />

Esta presença num momento tão<br />

marcante para o desporto motorizado<br />

português e para marcas com<br />

as quais temos relações históricas<br />

é um excelente exemplo da postura<br />

da Soc. Com. C. Santos”, afirma.<br />

De notar que a ação do Grande Prémio<br />

de Portugal de Fórmula 1 surge numa<br />

altura de sucesso para esta área de<br />

negócio da empresa. “Somos distribuidores<br />

da Petronas desde março<br />

de 2014. Cada vez mais, temos<br />

esta parceria solidificada, mesmo<br />

Manuel Machado Silva, diretor de peças e lubrificantes da Soc. Com. C. Santos,<br />

e Narciso Figueiredo, diretor comercial da Petronas Portugal


10<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

Notícias<br />

JMCS<br />

Simplificar<br />

o polimento<br />

N<br />

A JMCS é representante exclusiva em Portugal da linha de produtos<br />

Virtus, da Allchem, com a qual pretende chegar ao segmento<br />

premium de serviços de polimento e detailing auto<br />

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />

No passado mês de outubro, a<br />

JMCS, empresa especializada<br />

em produtos e equipamentos<br />

para lavagens auto, realizou<br />

uma apresentação dos produtos<br />

Virtus, destinados a polimento e detailing,<br />

da marca Allchem. Nas instalações<br />

da TR CAR, em Setúbal, estiveram presentes<br />

clientes da JMCS, que ficaram a<br />

conhecer a melhor forma de aplicar estes<br />

produtos. Odelli Massimo, Marketing<br />

& Sales Manager da Allchem orientou a<br />

apresentação, que decorreu no âmbito da<br />

parceria entre a JMCS e a Allchem para<br />

comercialização exclusiva desta gama em<br />

Portugal. “A Allchem evoluiu há alguns<br />

anos para o detailing e desenvolveu a linha<br />

topo de gama Virtus, com produtos de alta<br />

qualidade. Em janeiro, realizámos uma<br />

apresentação aos nossos comerciais e a<br />

alguns clientes, para obtermos feedback.<br />

Devido à pandemia, adiámos esta apresentação,<br />

e mostramos agora aos nossos<br />

clientes de que forma se faz o polimento do<br />

veículo, mostrando todas as mais-valias destes<br />

produtos. Um fator muito importante é<br />

também a disponibilidade total da Allchem<br />

para dar formação”, afirmou João Saraiva,<br />

administrador da JMCS. Odelli Massimo<br />

explicou ainda que, “nos últimos 6 anos a<br />

Allchem começou a fabricar este tipo de<br />

produtos, de alta qualidade, e conseguiu<br />

assim entrar a fabricantes de topo em Itália,<br />

como a Ferrari, Lamborghini e Pagani”.<br />

Depois da lavagem do veículo, Odelli<br />

Massimo exemplificou todos os passos<br />

e produtos a utilizar, começando pela<br />

descontaminação, para retirar a sujidade,<br />

antes de ser realizado o polimento. “A<br />

descontaminação ajuda também a vender<br />

o serviço. Quando o veículo chega,<br />

devemos fazer a descontaminação numa<br />

zona e mostrar a diferença ao cliente. Este<br />

serviço pode ser vendido individualmente,<br />

mesmo que o cliente não pretenda fazer o<br />

polimento. É um tratamento muito rápido,<br />

sem ser preciso muita experiência”, referiu,<br />

passando depois ao polimento, utilizando<br />

produtos da linha Virtus à base de água.<br />

“A vantagem da massa de polir à base de<br />

água é que não é necessário isolar o carro,<br />

porque não é libertado pó para os vidros”.<br />

Em seguida, foi feita a aplicação de extra<br />

brilho, aplicação de dois produtos de proteção<br />

e ainda a utilização de um produto<br />

para proteção de vidros, assim como de<br />

plásticos e pneus. “O conceito desta linha é<br />

ser muito fácil de aplicar. Está direcionada<br />

para o detailing a 100%, com todas as fases<br />

até à aplicação do revestimento cerâmico.<br />

Mas também é uma linha que pode estar<br />

vocacionada para a lavagem de automóveis,<br />

em que o cliente pretenda apenas dar um<br />

realce de brilho ao veículo, por exemplo.<br />

A ideia desta linha é simplificar o método,<br />

para que qualquer profissional possa fazer<br />

um polimento, sem grandes custos e com<br />

um elevado grau de facilidade”, explicou<br />

João Saraiva.


12<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

N<br />

NOTÍCIAS<br />

MForce é o nome da mais recente<br />

rede oficinal em Portugal<br />

O<br />

dia 27 de outubro marcou o nascimento<br />

de uma nova rede oficinal<br />

100% portuguesa, que pretende dinamizar<br />

um novo conceito de mobilidade,<br />

denominada MForce (Mobility Force).<br />

Esta nova rede de oficinas, conta já com<br />

uma experiência acumulada de 20 anos<br />

no setor da reparação e manutenção automóvel,<br />

sendo a maior rede própria de<br />

oficinas em Portugal. Apesar do seu legado,<br />

o projeto MForce (www.oficinasmforce.pt)<br />

410 novas referências<br />

Corteco em 2020<br />

A<br />

Corteco está a ampliar o seu catálogo<br />

em todas as suas linhas de produto,<br />

introduzindo mais 410 referências<br />

está decididamente virado para o futuro<br />

e para os modernos conceitos de mobilidade,<br />

inaugurando um sistema integrado<br />

de saúde automóvel, alicerçado nas 80<br />

oficinas existentes.<br />

no mercado durante este ano de 2020.<br />

Ir de encontro às necessidades do mercado<br />

oficinal é uma constante para a Corteco,<br />

que está continuamente a fazer evoluir o<br />

seu portfólio de produtos adaptando-o à<br />

procura. A Corteco oferece agora mais de<br />

26.000 referências, que estão disponíveis<br />

no seu catálogo, sendo que 410 foram<br />

lançadas só em 2020 (64 filtros, 17 juntas,<br />

34 tubos de travão, 55 polis, 193 suportes<br />

e 47 retentores), entre as suas diferentes<br />

gamas de produtos.<br />

Bahco lança nova<br />

gama de alicates<br />

A Bahco acaba de apresentar a<br />

mais recente gama de alicates<br />

profissionais da Bahco, fabricados<br />

em Espanha, projetada para oferecer<br />

um desempenho seguro, fiável e<br />

sustentado nas mãos dos mais<br />

exigente profissionais.<br />

A Bahco fabrica alicates há mais de<br />

160 anos, e os seus engenheiros de<br />

produção usaram essa experiência<br />

para refinar as ligas de aço de forma<br />

a alcançar o equilíbrio perfeito entre<br />

resiliência e tenacidade, vital para um<br />

uso duradouro.<br />

Protegendo o utilizador face<br />

aos riscos de tensão ou lesão<br />

muscular na mão e punho, o alicate<br />

ergonómico (Ergo) da Bahco ajustase<br />

confortavelmente aos contornos<br />

da mão, aumentando o conforto no<br />

trabalho, a produtividade e os lucros.<br />

A nova linha inclui alicates<br />

universais, além de versões de<br />

ponta chata e arredondada e alicate<br />

de corte, todos fabricados com<br />

componentes da mais alta tecnologia.<br />

Metelli introduz gama de bombas<br />

de água elétricas auxiliares<br />

A<br />

Metelli já tem disponível na sua<br />

gama de produto as bombas de água<br />

elétricas auxiliares, com aplicação<br />

em cerca de 400 viaturas que circulam<br />

na Europa.<br />

Após um estudo detalhado, a Metelli<br />

decidiu disponibilizar à sua rede de distribuidores,<br />

com as marcas Metelli, Graf<br />

e KWP, uma gama de cerca de 25 itens<br />

com os quais pode cobrir a maioria dos<br />

modelos de veículos (cerca de 400) da<br />

nova geração atualmente em circulação,<br />

que exigem melhor eficiência.<br />

Trata-se nomeadamente da Mercedes,<br />

Volkswagen, Audi, BMW, mas também<br />

veículos com pequenas e médias cilindra-<br />

Num minuto...<br />

das, como os da Renault, Citroen, Peugeot,<br />

Ford, Opel, etc. porque as bombas auxiliares<br />

ultimamente são instaladas em todos<br />

os tipos de veículos, de diversos tipos de<br />

alimentação e cilindrada.<br />

Atuadores de turbo na<br />

gama da Auto Recto<br />

A Auto Recto está a expandir a<br />

sua linha de produtos. São 25<br />

novas referências que a Auto<br />

Recto disponibiliza aos seus<br />

clientes ao nível dos atuadores de<br />

turbcompressores.<br />

Os clientes da Auto Recto já podem<br />

começar a adquirir a nova gama de<br />

produtos que o operador nortenha<br />

acaba de introduzir na sua extensa<br />

gama de produtos.<br />

Estas peças de automóvel são<br />

possíveis de aplicar a uma vasta<br />

gama de modelos populares de<br />

marcas de automóveis. A título<br />

exemplificativo e para nomear<br />

apenas alguns, são abrangidos<br />

modelos da Citroen, Fiat, Lancia, Alfa<br />

Romeo, Peugeot, Ford, Seat e VW.<br />

A Alecarpeças já tem disponível em<br />

stock os Kits de Rolamentos e Cubos<br />

de Roda Open Parts.<br />

A Leirilis acaba de alargar a sua gama<br />

de produtos com a introdução no seu<br />

portfólio da marca de componentes de<br />

borracha e metal Metalcaucho.<br />

A Berner acaba de adicionar ao seu<br />

extenso portfólio de produtos as<br />

toalhitas desinfetantes de superfícies<br />

resistentes ao álcool.


13<br />

Atwoo disponibiliza<br />

nova fita de alta<br />

performance da Q1<br />

Portugal<br />

Acaba de chegar ao mercado<br />

“no paint” a nova fita de alta<br />

performance da Q1 Portugal,<br />

marca representada pela Atwoo.<br />

Projetada especificamente para<br />

trabalhos de repintura automóvel<br />

mais críticos, a fita de alta<br />

performance da Q1 suporta altas<br />

temperaturas (até 110ºC), durante<br />

30 minutos. A sua resistência à<br />

água e raios-UV torna-se muito<br />

importante para aplicações<br />

mais exigentes, o que garante<br />

um desempenho superior, não<br />

só em ambientes internos como<br />

externos.<br />

O seu adesivo à base de borracha<br />

de alta qualidade fornece<br />

uma ligação segura a vários<br />

tipos de superfície, prevenindo<br />

levantamentos ou pulverização<br />

excessiva.<br />

Fabricada em papel crepe, a fita<br />

de alta performance adaptase<br />

bem a superfícies curvas<br />

e irregulares e, graças a um<br />

tratamento específico de fundo<br />

de resistência à água, oferece<br />

excelente resistência à humidade,<br />

tintas a base de água e tintas<br />

à base de solventes, além de<br />

suportar o processo de lixagem<br />

com água.<br />

Esta fita possui um fundo de<br />

baixo perfil que deixa bordas lisas<br />

de pintura e, graças à sua cor<br />

verde translúcida, garante melhor<br />

visibilidade da área isolada.<br />

PUBLICIDADE<br />

Nissens apresenta<br />

novidades na gama<br />

de Turbos<br />

A<br />

Nissens Automotive aprimorou a<br />

sua linha de turbos com novos. Os<br />

turbos E-actuator são turbos de<br />

geometria variável com controle elétrico<br />

do mecanismo VNT. Duas aplicações populares<br />

de motores Mercedes-Benz abrem<br />

a lista de turbos E-actuator da Nissens e 10<br />

novos modelos estão a caminho.<br />

Novo Gerador de<br />

Ozono Würth OZ 60<br />

A<br />

Würth tem disponível para o<br />

mercado o seu novo Gerador<br />

de Ozono, o Würth OZ 60, um<br />

equipamento que foi aprovado e recomendado<br />

pela FCA internacional.<br />

Com uma ação desinfetante, esterilizante<br />

e purificador do ambiente, a nova<br />

máquina geradora de ozono Würth OZ<br />

60 anula odores característicos como<br />

Outra notícia divulgada pela empresa é o<br />

lançamento dos tubos de alimentação de<br />

óleo do turbo que se juntam à família de<br />

produtos Nissens dedicada ao sistema de<br />

eficiência de motores. O lançamento dos<br />

tubos de alimentação de óleo para turbo<br />

começa com uma gama inicial de cerca de<br />

170 modelos de tubos e será expandido<br />

brevemente. O programa de tubos da<br />

empresa hoje cobre 99% dos modelos de<br />

veículos para os quais a Nissens oferece<br />

um turbocompressor adequado.<br />

fungos/mofo, destruindo bactérias e<br />

ácaros, aniquilando vírus.<br />

O Gerador de Ozono Würth OZ 60<br />

permite uma amplitude de aplicações<br />

(quase) inesgotáveis, em escritórios,<br />

balneários, receções, hotéis, áreas de<br />

preparação alimentar, centros de saúde,<br />

passando agora, pelas obrigatórias<br />

higienizações das cabines dos veículos,<br />

nas oficinas e em stands, sem danificar<br />

superfícies nem os interiores das viaturas.<br />

A Metalcaucho lançou, durante o<br />

mês de outubro, 325 novidades em<br />

componentes auto de borracha, em<br />

que se destaca a aposta nos veículos<br />

asiáticos, com 98 referência.


N<br />

>> Não misturar resíduos diferentes;<br />

PROBLEMA<br />

A limpeza de algumas superfícies mais difíceis ou<br />

escondidas deixa o trabalho por concluir e o resultado<br />

final não é perfeito.<br />

SOLUÇÃO<br />

A LIQUI MOLY disponibiliza a Tornador Gun, a pistola de<br />

limpeza de ar comprimido especial para remover a sujidade<br />

nas áreas problemáticas, sem esforço, pelo efeito de<br />

tornado que garante uma limpeza a toda a prova devido<br />

ao efeito de sucção. Basta juntar o produto de limpeza<br />

universal adequado e os resultados são facilmente visíveis.<br />

A Tornador Gun da<br />

LIQUI MOLY (Ref.<br />

29077) é uma pistola<br />

que funciona com ar<br />

comprimido (6-8 bar) e garante<br />

uma ação pelo efeito de tornado<br />

que remove toda a sujidade<br />

nas áreas problemáticas ou<br />

escondidas. A tecnologia da<br />

Tornador Gun cria pequenos<br />

tornados que retiram toda a sujidade, sem esforço e de<br />

forma rápida graças ao efeito de sucção. Em poucos minutos<br />

garante-se uma limpeza profunda e minuciosa em tapetes,<br />

forros, estofos e assentos, bagageira, zonas de arrumação<br />

no habitáculo, dobradiças da porta, etc.<br />

Vantagens<br />

>> Micropulverização, sem ensopar, permite lavar<br />

forros dos tejadilhos<br />

>> Limpeza completa sem danificar no interior e exterior<br />

>> Limpeza de áreas de difícil acesso<br />

>> Doseamento ajustável do produto de limpeza<br />

de forma gradual<br />

>> Unidade reguladora de pressão<br />

>> Entrada de ar comprimido com junta esférica<br />

O melhor amigo da Tornador Gun para uma eficácia perfeita<br />

é o Universal Reiniger (Ref. 1653), aplicando-se uma<br />

relação de mistura 1:10. O<br />

agente de limpeza universal<br />

é concentrado e solúvel em<br />

água. Graças às substâncias<br />

ativas, eficazes na maioria das<br />

superfícies, este produto é<br />

ideal para a limpeza de interior<br />

e exterior de veículos, além<br />

de ser também aplicável na<br />

limpeza de instalações. O<br />

produto é e biodegradável, não<br />

prejudicando o ambiente.<br />

NOTÍCIAS<br />

Dica Ambiental by<br />

Eco -Partner<br />

Boas práticas de gestão<br />

de resíduos<br />

As boas práticas de Gestão de<br />

Resíduos destinam-se a otimizar<br />

económica e ambientalmente o<br />

sistema de gestão do ambiente ou<br />

dos resíduos. Assim, as boas práticas<br />

concretizam-se em ações quotidianas,<br />

tais como:<br />

>> Conhecer os produtos que<br />

manuseia no que se refere a<br />

características de perigosidade (leitura<br />

atenta de rótulos) e destino final<br />

quando resíduo;<br />

>> Não contaminar<br />

desnecessariamente materiais limpos,<br />

pois este procedimento contribui para<br />

a redução da produção de resíduos;<br />

NGK lança 12 novas<br />

referências<br />

de velas de ignição<br />

A<br />

NGK Spark Plug anunciou o lançamento<br />

de 12 novas velas para a<br />

sua gama aftermarket, que vai cobrir<br />

mais de 3,5 milhões de veículos até 2023.<br />

As referências de duplo metal precioso<br />

DILKAR7D11H, ILTR6R8G,<br />

DILKR6A11 e DILZKR7B11GS oferecem<br />

uma alta resistência ao desgaste, sendo<br />

as duas primeiras referências pioneiras no<br />

Aftermarket independente. A referência<br />

DILKAR7D11H abrange aplicações-chave<br />

da Nissan e da Renault, enquanto a<br />

ILTR6R8G oferece um alto desempenho<br />

para modelos recentes do Ford Focus. A<br />

>> Reduzir o volume das embalagens,<br />

nomeadamente as embalagens de<br />

papel/cartão, pois uma redução do<br />

volume induz a um menor custo;<br />

>> Não deitar resíduos líquidos nas<br />

redes de drenagem para o coletor.<br />

ARMAZENAMENTO<br />

O acondicionamento de resíduos<br />

deverá ser feito em locais junto da(s)<br />

fonte(s) de produção e em recipientes<br />

próprios para o efeito, impedindo que<br />

ocorram misturas de resíduos, sendo<br />

que para tal, os vários recipientes<br />

deverão possuir rotulagem adequada<br />

e clara.<br />

Após o enchimento dos recipientes<br />

estes deverão ser fechados de<br />

forma estanque (barricas e bidons),<br />

e armazenados em locais indicados<br />

até que se proceda à sua recolha<br />

e encaminhamento a empresas<br />

licenciadas para o seu tratamento,<br />

reciclagem ou valorização.<br />

Eco-Partner, SA a Sua parceira<br />

no Ambiente…<br />

referência DILKR6A11, além disso, serve<br />

para uma quantidade impressionante de<br />

aplicações de Hyundai / Kia, enquanto<br />

o DILZKR7B11GS cobre uma ampla<br />

variedade de modelos Honda.<br />

A referência de metal precioso simples<br />

ZKR7BI-10 é outra novidade, que é feita<br />

sob medida para se adequar às aplicações<br />

da Fiat e Jeep, enquanto as referências de<br />

metal duplo precioso SILZKFR8D7G e<br />

SITR7A11G são igualmente novidades<br />

pioneiras no aftermarket independente,<br />

com aplicações Mercedes, Dacia, Renault<br />

e Aston Martin.<br />

As novas referências DILKAR7E11HS<br />

e DILKAR8A8 cobrem ainda vários<br />

modelos Nissan, enquanto a referência<br />

IKER7A8EGS (outa novodade) oferece<br />

uma ampla cobertura de aplicações recentes<br />

da Audi, Škoda, Volkswagen e Seat.<br />

Vantagens<br />

>> Não contém nenhum solvente inflamável<br />

>> Aplicação multifuncional<br />

>> Concentrado solúvel em água<br />

>> Económico na utilização<br />

>> Utilização fácil e eficaz<br />

>> Biodegradável<br />

FICHAS TÉCNICAS E MODO DE UTILIZAÇÃO EM<br />

www.liqui-moly.pt<br />

Num minuto...<br />

Os filtros de combustível Bosch<br />

já estão no mercado há 90 anos.<br />

O programa de filtros Bosch para<br />

aftermarket abrange mais de 95% do<br />

parque automóvel.<br />

A N Peças, retalhista de peças da<br />

região da grande Lisboa, abriu no<br />

passado dia 6 de outubro uma nova<br />

loja, situada em Trajouce, concelho de<br />

Cascais.<br />

INFORMAÇÕES<br />

comercial.iberia@liqui-moly.com


Portefólio de produtos<br />

Lemförder foi alargado<br />

O portefólio de produtos Lemförder<br />

foi alargado para incluir, a partir de<br />

agora, suportes de motor, barras de<br />

direção e de suspensão, para muitos<br />

modelos de automóveis atuais.<br />

Com o objetivo de fornecer o melhor<br />

apoio possível às oficinas para<br />

qualquer substituição necessária<br />

destes componentes, a ZF<br />

Aftermarket ampliou a sua gama<br />

de peças de suspensão e direção,<br />

incluindo uma grande variedade de<br />

peças de borracha para metal.<br />

Destacamos alguns dos<br />

componentes que foram adicionados<br />

à gama para aplicação em veículos<br />

mais recentes: Audi A6 Avant (4G5,<br />

4GD, C7) – Rótula; Mercedes-Benz<br />

GLC (X253) - Apoio do motor;<br />

Skoda Kamiq (NW4) - Barra axial;<br />

Toyota Prius PHV (_W52_) - Barra<br />

estabilizadora; Volkswagen Golf<br />

VII Variant (BA5, BV5) - Braço de<br />

suspensão,; Volvo XC60 II (246) -<br />

Apoio do eixo.<br />

Tiresur reforça aposta<br />

no segmento 4×4/SUV<br />

Atender a todas as necessidades<br />

do mercado é um desígnio para a<br />

Tiresur, que dispõe de um extenso<br />

portfólio de pneus 4×4/SUV. Foram<br />

diversas as novidades que a Tiresur<br />

lançou no mercado nos últimos<br />

meses nas diferentes marcas que<br />

representa.<br />

O novo Agilex AT da Triangle é um<br />

pneu que alia robustez, agilidade e<br />

conforto, para dar resposta a um tipo<br />

de condução cada vez mais exigente.<br />

A gama foi lançada com um amplo<br />

número de medidas, que vão desde<br />

jante 15” até 18”, criando uma oferta<br />

global que abarca desde modelos<br />

SUV/4×4 até pick-ups.<br />

Outra novidade é o novo SportActive<br />

SUV, o pneu mais recente da GT<br />

Radial neste segmento SUV, que<br />

proporciona distâncias de travagem<br />

mais curtas em superfícies tanto<br />

secas como molhadas, poupança<br />

de combustível e menor resistência<br />

ao rolamento, tudo isto combinado<br />

com uma melhor aderência lateral<br />

e precisão a altas velocidades.<br />

Está disponivel em jantes 18’’ e 19’’,<br />

códigos de velocidade V-W e séries<br />

50-60.<br />

Bosch lança<br />

campanha “Tudo<br />

incluído até 2022”<br />

A<br />

Bosch Automotive Aftermarket<br />

acaba de lançar no mercado a<br />

campanha “Tudo incluído até<br />

2022”.<br />

Esta iniciativa possibilita às oficinas<br />

que adquiram um equipamento de<br />

diagnóstico KTS 560 da Bosch juntamente<br />

com uma nova assinatura do<br />

software de diagnóstico ESI [tronic]<br />

2.0 Online A/SD/SIS obter um preço<br />

especial no conjunto.<br />

Desta forma, as oficinas que adiram a<br />

esta promoção têm acesso num único<br />

equipamento de diagnóstico, o KTS<br />

560, ao protocolo do futuro DoIP, à<br />

interface Passthru e a um diagnóstico<br />

seguro que permite aceder aos novos<br />

veículos protegidos dos fabricantes automóveis<br />

FCA e Mercedes Benz.<br />

A oferta é válida até 15 de dezembro de<br />

2020 e não é acumulável com outras<br />

ofertas ou descontos.<br />

GTA Solution<br />

apresenta módulo<br />

“Peças Green”<br />

Através da sua plataforma de dados,<br />

a GTA Solution apresenta agora o<br />

módulo Peças Green, que permite<br />

a pesquisa de peças reutilizáveis, bastando<br />

colocar a matrícula do automóvel.<br />

A preocupação em evitar o desperdício,<br />

reutilizar componentes, reduzir a produção<br />

industrial e proteger o meio-ambiente<br />

tem sido debatida há muitos anos. Foi<br />

nesta lógica que a GTA Solution criou<br />

uma solução sustentável para responder<br />

às mais variadas necessidades daqueles<br />

que estão inseridos no universo auto,<br />

apresentando o módulo “Peças Green”.<br />

Este novo módulo, inserido no software da<br />

GTA Solution, permite ao cliente, através<br />

da pesquisa da matrícula, escolher uma<br />

peça usada, com acesso direto à imagem<br />

real e o estado em que se encontra. Para<br />

além de usufruir de preços muito atrativos,<br />

toda a segurança e qualidade são<br />

garantidas pela parceria da GTS Solution<br />

com as empresas mais credíveis a nível<br />

nacional. Com uma vasta rede de centros<br />

de desmantelamento automóvel e oficinas,<br />

é possível fazer a encomenda na hora,<br />

com a rapidez e facilidade de um clique.


16<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

N<br />

NOTÍCIAS<br />

Motul cobre<br />

exigências PSA com<br />

a sua gama Specific<br />

A<br />

Motul anunciou que consegue cobrir<br />

todas as exigências dos motores PSA<br />

(Peugeot, Citroën e DS) com os lubrificantes<br />

2290 e 2312 da sua gama Specific.<br />

À gama Specific, com lubrificantes 100%<br />

sintéticos, adicionou o lubrificante 2290<br />

para se adequar aos exigentes regulamentos<br />

definidos pelo grupo PSA.<br />

O Specific 2290 e 2312 são lubrificantes<br />

100% sintéticos de alto desempenho que<br />

proporcionam excelente estabilidade térmica<br />

e garantem total compatibilidade com os<br />

sistemas de descontaminação, preservando<br />

assim a limpeza do motor. Além disso, evitam<br />

a colagem dos segmentos. Ambos os lubrificantes<br />

cumprem os padrões de emissões<br />

Euro 4, 5 e 6.<br />

Refira-se que o lubrificante Specific 2290<br />

5W30 é formulado especificamente para<br />

todos os veículos com gasolina de última<br />

geração ou diesel “HDi” com ou sem FAP<br />

(Filtro Ativo de Partículas), exigindo óleo homologado<br />

de acordo com o PSA B71 2290.<br />

S. José Pneus<br />

comercializa pneus<br />

Kormoran<br />

AS. José Logística de Pneus consolida<br />

e reforça a sua presença no mercado<br />

português através de um acordo para<br />

a comercialização da marca Kormoran.<br />

A Kormoran é uma marca de fabricação europeia<br />

que pertence ao fabricante francês líder<br />

do mercado europeu. A sua fábrica na Sérvia<br />

tem uma capacidade de produção superior<br />

a 12 milhões de pneus/ano, com qualidade<br />

garantida pelos standards de qualidade do<br />

grupo francês.<br />

Atualmente a Kormoran é, no seu segmento,<br />

a marca europeia com maior cobertura<br />

de dimensões nas gamas de ligeiros, SUV,<br />

comerciais, verão e também All Season.<br />

Programa ADAPTAR<br />

“Setor Automóvel<br />

2027”<br />

Durante o estado de emergência<br />

que vigorou até maio último,<br />

tivemos por parte do Governo<br />

a iniciativa de um programa<br />

de apoio às empresas (micro e<br />

PMEs) com o nome Adaptar.<br />

O desígnio deste programa<br />

era ajudar financeiramente as<br />

empresas a adaptarem-se a um<br />

novo meio envolvente sanitário,<br />

económico e social.<br />

Pareceu-me uma excelente<br />

ideia, principalmente em tudo<br />

aquilo que diz respeito ao apoio<br />

da transformação digital das<br />

empresas e na sua adaptação<br />

ao novo ecossistema, também<br />

tratado hoje como o “novo<br />

normal”.<br />

Tendo em conta os fundos<br />

europeus previstos para<br />

a reativação da atividade<br />

económica, na era Covid e pós-<br />

Covid nos próximos 7 anos, lanço<br />

daqui um repto às associações<br />

do nosso setor, para junto das<br />

entidades governamentais,<br />

trabalharem um Programa<br />

ADAPTAR para o Setor<br />

Automóvel.<br />

O<br />

OPINIÃO<br />

O nosso setor tem carências<br />

sérias ao nível da sua<br />

transformação e ainda mais<br />

ao nível da sua transformação<br />

digital. Continuamos a olhar para<br />

o negócio da mesma forma que no<br />

século passado, quando estamos<br />

há 20 anos no século XXI e agora<br />

com um meteorito que nos atingiu<br />

de nome Covid.<br />

A transformação das empresas<br />

não se faz sem as pessoas. A<br />

tecnologia é um meio, é um<br />

facilitador da transformação, mas<br />

são as pessoas que devem estar<br />

no centro da preocupação dos<br />

empresários e gestores.<br />

Temos um tecido empresarial<br />

muito baseado em micro e<br />

PMEs, com muitos gerentes<br />

empreendedores, mas de baixas<br />

competências ao nível da gestão.<br />

Mesmo aqueles que tiveram o<br />

privilégio de fazer uma formação<br />

académica superior, estão hoje<br />

a necessitar de se adaptar a um<br />

novo ecossistema que obriga a<br />

competências nunca até aqui<br />

exigidas.<br />

É por tudo isto que considero de<br />

extrema importância a criação de<br />

um Programa Adaptar PME Setor<br />

Automóvel 2027. As associações<br />

do setor poderão ter um papel<br />

relevante na criação deste<br />

Programa.<br />

Como país e como setor, não<br />

desperdicemos mais uma<br />

oportunidade.<br />

DÁRIO AFONSO<br />

ACM<br />

Num minuto...<br />

A Elcometer, empresa que fornece<br />

equipamentos para a indústria de<br />

repintura, anunciou a aquisição da<br />

Sagola, fabricante de pista de repitnura<br />

automóvel.<br />

A Create reforçou a sua oferta na<br />

gama de baterias com a marca<br />

Indieparts, ampliando dessa forma o<br />

portfólio de produtos com esta marca<br />

própria de peças.<br />

Devido à pandemia e, para tornar<br />

possível o contacto entre clientes<br />

e parceiros, a Meyle criou uma<br />

experiência de marca digital exclusiva<br />

– a MEYLExperience 2020.


18<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

N<br />

NOTÍCIAS<br />

LIQUI MOLY e Edd China lançam videos<br />

A<br />

Liqui Moly e Edd China, conhecido<br />

apresentador de televisão,<br />

inventor e mecânico, lançam uma<br />

série de vídeos nas redes sociais mostrando<br />

de forma rápida como se pode<br />

prolongar a vida útil dos veículos.<br />

Zaphiro apresenta<br />

nova lâmpada de<br />

secagem portátil IRT<br />

UV SmartCure<br />

A<br />

Zaphiro disponibiliza ao mercado<br />

a nova lâmpada de secagem portátil<br />

IRT UV SmartCure que tem<br />

capacidade para 80 reparações.<br />

Fabricada na Suécia, a nova IRT UV<br />

SmartCure combina décadas de experiência<br />

no desenvolvimento de secadores de<br />

infravermelhos e ultravioleta com a mais<br />

recente tecnologia UV LED, resultando<br />

em um dispositivo fácil e conveniente de<br />

operar, que otimiza a eficiência do pintor,<br />

de acordo com a filosofia da Zaphiro de<br />

fornecer soluções avançadas que maximizam<br />

a lucratividade do workshop.<br />

A marca IRT forneceu ao novo UV<br />

SmartCure uma poderosa bateria intercambiável<br />

de íon de lítio de 18V.<br />

Este último, além de ter capacidade para<br />

cerca de 80 reparações seguidas, fornece<br />

Num minuto...<br />

Desde o passado dia 1 de setembro de<br />

2020 que Norbert Dohmen se tornou o<br />

novo gerente da Caruso, o conhecido<br />

marketplace do setor automóvel ao<br />

nível dos dados e serviços.<br />

Muitos conhecem Edd China por causa<br />

da série televisiva “Jóias Sobre Rodas”,<br />

com nome original “Wheeler Dealers”,<br />

transmitida pelo Discovery Channel.<br />

Neste programa, ele repara, aperfeiçoa e<br />

restaura carros antigos com orçamentos<br />

predefinidos.<br />

Nesta série de vídeos, Edd China vai<br />

mostrar, no seu conhecido Ford Mondeo<br />

ST200 e também no seu Range Rover,<br />

truques simples para poupar dinheiro<br />

com a Liqui Moly e aumentar a vida<br />

útil dos veículos. Os vídeos mostram a<br />

limpeza dos injetores com produtos da<br />

Liqui Moly, a lavagem e troca do óleo da<br />

caixa automática de velocidades e uma<br />

mudança simples de óleo.<br />

Os vídeos semanais podem ser vistos<br />

em www.liqui-moly.pt, nas contas das<br />

redes sociais da Liqui Moly e em todos<br />

os canais DriveTribe.<br />

uma luz constante e uniforme durante<br />

o tempo todo, mesmo quando o fim do<br />

carregamento estiver próximo. Também<br />

fornece a máxima emissão de luz na<br />

categoria de dispositivos portáteis: 350<br />

mW / cm². Isso permite que o aparelho<br />

UV cure em menos de 10 segundos.<br />

Tudo em apenas 1,16 kg de peso total<br />

do dispositivo.<br />

Foi apresentado o novo site<br />

AvaliarCarro.com, que mais não é do que<br />

um novo avaliador de veículos usados<br />

online. Esta ferramenta permite saber o<br />

valor de uma viatura usada em poucos<br />

segundos.<br />

O<br />

OPINIÃO<br />

O que diferencia uma<br />

oficina de marca de uma<br />

independente.<br />

Tudo e nada (VI)<br />

A qualidade do serviço prestado pelas<br />

oficinas de automóveis não passa<br />

só pela qualidade de reparação. A<br />

qualidade na recepção abrange a<br />

recepção, a marcação, comunicação,<br />

a amabilidade, a restituição do veículo<br />

e os serviços complementares. A<br />

qualidade de reparação embora<br />

importante é apenas uma parte da<br />

percepção do cliente. Poucos serão os<br />

clientes que voltam se a reparação foi<br />

realizada com qualidade, mas tiveram<br />

dificuldades na marcação, foram<br />

tratados com pouca amabilidade ou<br />

a peça demorou vários dias a chegar,<br />

entre outros exemplos.<br />

Há muitos anos que alguns reparadores<br />

das redes independentes prestam<br />

um serviço de proximidade bastante<br />

apreciado pelos seus clientes. Ir buscar<br />

e levar o veículo a casa, apresentá-lo<br />

aos IPO assim como outros pequenos<br />

serviços bastante apreciados pelos seus<br />

clientes, alguns deles personalizados.<br />

Só relativamente há pouco tempo<br />

alguns reparadores autorizados prestam<br />

alguns destes mesmos serviços.<br />

A comunicação é fundamental para<br />

a percepção de qualidade. O envio<br />

de mensagens de confirmação, o<br />

pedido de aprovação de operações<br />

complementares, a informação da data<br />

de entrega do veículo, etc… são hoje<br />

acções vulgares e muito apreciadas<br />

pelos clientes. Uma recepção e uma<br />

sala de espera acolhedora e simpática<br />

são sempre apreciadas pelos clientes<br />

que optam por aguardar pelas<br />

reparações.<br />

Claro que a reparação “bem à primeira<br />

vez” é fundamental pois é esse o<br />

objectivo da ida à oficina.<br />

A qualidade dos serviços prestados<br />

não depende do tipo de reparador,<br />

nem da sua dimensão, depende sim<br />

da sua competência técnica, da sua<br />

organização, da sua seriedade, da sua<br />

comunicação, da sua visão do mercado<br />

e, sobretudo, do seu bom-senso.<br />

PAULO QUARESMA<br />

GTAVA.PT


aprendemos a<br />

Travar Este<br />

Travando<br />

Este<br />

A Girling concebeu o primeiro travão de disco com Sir<br />

Jack Brabham, um piloto campeão que parecia imparável<br />

na época áurea das competições automobilísticas. Na<br />

verdade, os únicos que o conseguiam travar éramos nós.<br />

Atualmente, o mundo automóvel continua a contar com<br />

a Girling. Porque o poder de travar é tudo.<br />

QUANDO TUDO CONTA, CONTE COM A GIRLING<br />

www.girlingauto.com


20<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

E<br />

GROSSISTAS DE PNEUS EM TEMPOS DE COVID-19<br />

GROSSISTAS DE PNEUS EM TEMPOS DE COVID-19<br />

Tempo de controlar<br />

o crédito, e não só...<br />

Os principais grossistas de pneus em Portugal alinham<br />

mais ou menos pelas mesmas ideias depois de passarem<br />

pela primeira vaga da pandemia. Existem desafios muito<br />

importantes a superar, num mercado em que ter stock<br />

continua a ser fundamental<br />

TEXTO PAULO HOMEM<br />

Como qualquer setor grossista,<br />

também o dos pneus, acabou<br />

por ser afetado pela pandemia<br />

de Covid-19. Esta situação levou<br />

as empresas grossistas de pneus<br />

a olharem de uma forma atenta para a sua<br />

estrutura de custos, face ao volume dos<br />

investimentos feitos no stock, mas também<br />

a estarem atentos a um sem número<br />

de pormenores, como por exemplo, um<br />

controlo mais apurado do crédito e dos<br />

recebimentos.<br />

O setor grossista de pneus está sempre<br />

muito dependente da produção de pneus<br />

das fábricas das marcas que representam.<br />

Como muitas dessas fábricas pararam a sua<br />

produção na primeira vaga da pandemia,<br />

essa situação veio a gerar uma redução<br />

dos stocks e, como consequência, alguma<br />

escassez de produto. Esta situação teve um<br />

efeito no preço do produto, tornando-o um<br />

pouco mais caro, efeito que em 2021 será<br />

ainda mais agravado, como aliás já muitos<br />

construtores informaram.<br />

O retalho (leia-se casa de pneus) também<br />

ele pretendeu reduzir stocks durante a fase<br />

da pandemia e, também isso, originou a<br />

uma escassez de pneus no mercado (de<br />

uma forma geral). Essa situação levou a<br />

um ligeiro aumento do preço do produto.<br />

Uma área onde os grossistas de pneus já<br />

estavam muito à vontade é no digital, nomeadamente<br />

através das plataformas B2B.<br />

Neste domínio os grossistas de pneus levam<br />

uma grande vantagem, dentro do setor do<br />

aftermarket, pois há vários anos que dinamizam<br />

estas plataformas para as casas de<br />

pneus com grande sucesso. O domínio das<br />

plataformas B2B acabou por compensar a<br />

redução das visitas das equipas comerciais às<br />

casas de pneus que se tem vindo a verificar.<br />

Nas próximas páginas poderá ficar a conhecer<br />

um pouco da reação dos grossistas<br />

de pneus à crise gerada pela pandemia,<br />

bem como as medidas tomadas de apoio<br />

e desenvolvimento do setor e aquilo que<br />

os principais operadores pensam sobre o<br />

futuro do negócio em Portugal.


21<br />

QUESTÕES<br />

1 – Quais são os fatores / indicadores a<br />

ter em atenção na recuperação futura do<br />

negócio de pneus, na perspetiva do grossista<br />

de pneus?<br />

2 – Que medidas foram e estão a ser tomadas<br />

para se potenciarem as vendas neste<br />

momento junto da casa de pneus?<br />

3 – A digitalização do negócio, através de<br />

plataformas B2B (e não só) assume agora<br />

uma importância maior na relação com o<br />

vosso cliente (casa de pneus)?<br />

4 – Qual a sua opinião sobre o futuro do<br />

negócio de pneus em Portugal, tendo em<br />

conta os efeitos da pandemia? Consideram<br />

que se vai assistir, por exemplo, nos próximos<br />

meses a uma enorme guerra de preços<br />

no mercado português?<br />

5– Em que ano poderemos atingir os níveis<br />

de faturação (no mercado português) idênticos<br />

aos que o setor demonstrou em 2019?<br />

stocks para poderem prestar o melhor<br />

nível de serviço possível. Nota-se que<br />

houve uma redução de stocks, por parte<br />

dos retalhistas e uma redução de fabrico<br />

por parte dos fabricantes. Assim, as duas<br />

coisas conjugadas levaram a uma escassez<br />

de produto no mercado o que levou a<br />

que quem tiver disponível vende, pois,<br />

a procura tem sido alta.<br />

2 – No caso da Euromais (Euro Tyre)<br />

sempre tivemos como política não “forçar”<br />

as vendas nos clientes. O nosso<br />

negócio baseia-se na disponibilização<br />

do produto, através da nossa plataforma<br />

B2B, e no melhor nível de serviço que<br />

conseguirmos oferecer. Assim, o cliente<br />

compra o que precisa, quando precisa,<br />

não estando o nosso negócio dependente<br />

de grandes volumes de vendas em alguns<br />

clientes, com os riscos que isso acarreta.<br />

3 – O negócio da Euromais (Euro Tyre)<br />

sempre se baseou no online. Desde há<br />

muitos anos que mais de 75% das nossas<br />

vendas são efetuadas através de pedidos<br />

online, que representam 81% dos nossos<br />

pedidos. Aquilo que temos vindo a fazer<br />

diferente é a comunicação com o nosso<br />

cliente através de todas as plataformas<br />

possíveis. Com isto aumentamos o contacto<br />

com o cliente e mantemos a nossa<br />

empresa no “top of mind” dos clientes.<br />

4 – Pensamos que não irá acontecer nada<br />

de especial porque não existe disponibilidade<br />

de produto, neste momento,<br />

para que isso possa acontecer. O negócio<br />

recuperou rapidamente e por isso não<br />

acredito que essa situação ocorra. Penso<br />

que, na situação atual do mercado, entrarmos<br />

nessa loucura não iria beneficiar<br />

ninguém. Mas, como diz o ditado “Cada<br />

um sabe de si e Deus Nosso Senhor sabe<br />

de todos!“<br />

EUROMAIS<br />

Manuel Felix<br />

231 419 190<br />

www.euromais.pt<br />

5 – No caso da Euromais (Euro Tyre)<br />

os níveis de faturação de 2019 já foram<br />

atingidos. A dúvida é o que irá acontecer<br />

até ao final do ano. Estamos, no entanto,<br />

convictos que a situação se irá manter<br />

estável até ao final do ano.<br />

1 – Os indicadores mais importantes<br />

não são os de crescimento de faturação<br />

mas sim os de controle do crédito. Não<br />

adianta crescer em volume de negócios se<br />

não existir rentabilidade. Como armazém<br />

de suporte dos retalhistas, os grossistas<br />

de pneus devem ter em atenção aos seus


22<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

E<br />

GROSSISTAS DE PNEUS EM TEMPOS DE COVID-19<br />

TIRESUR PORTUGAL<br />

Armando Lima Santos<br />

219 938 120<br />

www.tiresur.com.pt<br />

1 – É necessário estar atentos a um conjunto<br />

de vários fatores e indicadores, mas<br />

na nossa opinião, existem alguns que<br />

são realmente fundamentais: volume<br />

de vendas; capacidade de cumprimento<br />

dos prazos de pagamento; gestão eficaz<br />

dos recebimentos; aplicação das medidas<br />

sanitárias e de segurança preconizadas pelas<br />

autoridades, nomeadamente a DGS;<br />

eventuais novos serviços e iniciativas<br />

entretanto criadas por forma a destacarmo-nos<br />

dos nossos concorrentes diretos.<br />

2 – Em relação às medidas que foram<br />

ou estão a ser tomadas para dinamizar<br />

as vendas junto das casas de pneus, temos<br />

atuado em diversas áreas. Desde<br />

logo temos lançado campanhas e ações<br />

comerciais que permitam aos nossos<br />

clientes, não só disporem de condições<br />

de compra competitivas que lhes permitam<br />

melhorar as suas margens de<br />

negocio, como também lhes permitam<br />

gerar mais fluxo de vendas. Além disto<br />

temos apostado muito na comunicação<br />

digital, tentando estar presentes nos mais<br />

diversos formatos e canais, tais como<br />

diretamente na nossa página B2B, através<br />

das redes sociais, email marketing,<br />

whatsapp, etc. Além disso, ao longo dos<br />

últimos meses, mas em especial em Abril<br />

e Maio, lançámos para os nossos associados<br />

Center’s Auto, em parceria com a<br />

ACM (do Dário Afonso), um conjunto<br />

de papers de apoio à gestão em momento<br />

de crise, no sentido de dar conselhos e<br />

sugestões práticas nas mais variadas áreas<br />

de atuação da empresa (gestão oficinal,<br />

gestão de crédito e tesouraria, gestão de<br />

recursos humanos, comunicação, etc). O<br />

nosso objetivo de fundo, foi permitir aos<br />

nossos associados ter uma espécie de guia<br />

ou pelo menos de ajuda nestes momentos<br />

que se viveram (e ainda continuam a<br />

viver) de grande incerteza.<br />

Apesar dos fortes constrangimentos<br />

sentidos ao nível da disponibilidade de<br />

produto no mercado, que é transversal<br />

a fabricantes premium, mas também de<br />

marcas budget, temos tentado manter os<br />

nossos níveis de stock a um nível bastante<br />

satisfatório, em especial no que diz respeito<br />

a variedade de gama e segmentos<br />

de produto.<br />

Por outro lado, a outra grande aposta<br />

da nossa empresa e que vai impactar<br />

diretamente a qualidade e capacidade<br />

de serviço que prestamos aos nossos<br />

clientes, prende-se com a construção do<br />

nosso novo armazém e escritórios, que<br />

tem avançado a todo o vapor, apesar<br />

da crise. A nossa expetativa é que esteja<br />

terminado ainda no final deste ano<br />

ou logo no início de 2021, por forma<br />

a arrancarmos o ano ainda com mais<br />

força e vitalidade. É importante para os<br />

nossos clientes, perceberem que estamos<br />

a investir forte no desenvolvimento da<br />

nossa capacidade, dando-lhes por isso<br />

a garantia de que podem contar com<br />

a Tiresur Portugal como um parceiro<br />

sólido e sustentável.<br />

3 – Sim, sem dúvida! Apesar de estarmos<br />

a realizar visitas presenciais através<br />

da nossa equipa de gestores comerciais<br />

dedicados, sentimos que o negócio aumentou<br />

bastante através da nossa página<br />

B2B, uma vez que de forma simples e<br />

bastante intuitiva, o cliente pode realizar<br />

pedidos, mas também consultar stocks,<br />

preços, informação de produto, etc. As<br />

visitas presenciais, tendo em conta o<br />

cenário que vivemos, apesar de se estarem<br />

a realizar, são menos frequentes do que<br />

há uns meses atrás. Além do B2B, tem-se<br />

privilegiado o contato por telefone e<br />

também por email.<br />

4 – O futuro do negócio de pneus, assim<br />

como de qualquer outro negócio, tem<br />

que se realizar em bases mais sólidas e<br />

sustentáveis do que no passado. Com a<br />

quebra normal de volumes e venda de<br />

pneus a que assistimos, o único caminho<br />

possível para a recuperação, não<br />

passa pela guerra de preços. Antes pelo<br />

contrário. Acreditamos que para poder<br />

sobreviver neste cenário de incerteza e<br />

crise económica, temos que proteger as<br />

margens do negócio e ser muito criteriosos<br />

na forma como gastamos os nossos<br />

recursos. Se o mercado entrar numa<br />

guerra de preços, muito provavelmente<br />

alguns operadores não sobreviverão. Mais<br />

importante se calhar do que a variável<br />

preço (que obviamente continua e continuará<br />

a ser muito importante), existem<br />

outras variáveis em que é necessário estar<br />

muito atento. Por exemplo na questão da<br />

gestão de crédito e possíveis imparidades,<br />

gestão equilibrada de stocks, controlo<br />

de gastos, etc. Por outro lado, tendo em<br />

conta a falta de produto generalizada a<br />

que se assiste neste momento no mercado,<br />

não deveria verificar-se uma enorme<br />

guerra de preços.<br />

5 – Depende muito do segmento de<br />

produto de que estejamos a falar. Há<br />

segmentos em que não se sentiu ou ainda<br />

não se sente um impacto tao forte da<br />

pandemia, como é o caso por exemplo<br />

de alguns produtos técnicos. Se falarmos<br />

em pneus ligeiros, creio que é obvio que<br />

em 2020 vamos assistir a uma quebra<br />

importante nos volumes de vendas, especialmente<br />

unidades, mas no próximo ano,<br />

já existirá uma tendência para voltarmos<br />

aos níveis de 2019. No entanto, tudo isto<br />

são questões prematuras, pois na realidade,<br />

vai depender muito de como vai<br />

evoluir a pandemia nos próximos meses.<br />

No que à Tiresur Portugal diz respeito,<br />

fruto da nossa ampliação de portfolio e<br />

aumento de vendas em alguns segmentos<br />

técnicos, tudo aponta para fecharmos o<br />

ano, com maior volume de faturação do<br />

que em 2019 e muito provavelmente até<br />

melhor resultado. Ainda temos o último<br />

trimestre pela frente, pelo que vamos ver<br />

o que acontece.<br />

NEX TYRES<br />

Aldo Machado<br />

219 540 500<br />

www.nextyres.pt<br />

1 – Na perspetiva do grossista a pseudo-recuperação<br />

já está em marcha desde<br />

o passado mês de Junho e decorre da<br />

instabilidade da cadeia de fornecimento<br />

a qual, para o nosso setor, tem produzido<br />

um impacto extremamente positivo. No<br />

entanto, este fenómeno tem tendência a<br />

(gradualmente) ser corrigido em baixa,<br />

pelo que nos próximos meses o foco<br />

estará em indicadores relacionados com a<br />

rotação de existências e com os previsíveis<br />

aumentos de prazos de recebimento após<br />

o final das moratórias bancárias.<br />

2 – De forma honesta pensamos que<br />

nada de muito distinto do anteriormente<br />

praticado. O negócio da distribuição<br />

grossista de pneus está alicerçado na<br />

disponibilidade e acessibilidade de stock<br />

de forma rápida e financeiramente<br />

competitiva, mantendo-se essa filosofia<br />

em prática nesta fase.


3 – Acabamos por notar poucas diferenças<br />

em relação ao período pré-Covid,<br />

afinal de contas este setor de mercado<br />

era já uma referência na utilização de<br />

forma exemplar das plataformas B2B.<br />

No caso da NEX Tyres voltamos desde<br />

logo a enfocar a atenção personalizada<br />

que prestamos aos nossos clientes<br />

nos primeiros dias do fim do estado de<br />

emergência, o que acaba por ajudar nessa<br />

estabilidade.<br />

4 – Neste momento, e ainda que tudo<br />

seja muito volátil, não acreditamos nesse<br />

cenário até porque o mesmo seria insustentável<br />

num setor tão competitivo. Este<br />

é um mercado extremamente maduro,<br />

existem dificuldades ao nível de supply<br />

chain e os custos de produção (nomeadamente<br />

matéria-prima como a borracha<br />

natural) e logísticos (desde a importação<br />

até ao fornecimento) deverão produzir<br />

C<br />

uma tendência de subida de preços à qual<br />

ninguém conseguirá escapar.<br />

M<br />

Y<br />

5 – Pensamos que em 2020 estaremos<br />

CM<br />

em melhores condições de nos aproximarmos<br />

desse volume de negócios do<br />

MY<br />

que em 2021, já que antevemos um<br />

CY<br />

período de elevado nível de desemprego<br />

e de dificuldades financeiras em setores CMY<br />

que estão atualmente a ser apoiados pelo<br />

K<br />

Estado. Olhando com muita atenção para<br />

o fim das moratórias e dos apoios estatais<br />

aos cidadãos e conjugando-os com um<br />

regresso à normalidade a nível de cadeias<br />

de fornecimento (que tendencialmente<br />

prejudicará a quota de mercado detida<br />

pelo setor grossista) pensamos que só<br />

em 2022 existirão condições para um<br />

regresso a volumes de 2019, mas qualquer<br />

projeção que foi feita neste artigo<br />

é absolutamente volátil num clima de<br />

total incerteza sanitária e económica.<br />

RODRIGUES TYRES<br />

José Saraiva<br />

253 631 236<br />

www.rodriguestyres.pt<br />

1 – O negócio de pneus sofreu como<br />

todas as áreas as consequências da pan-


24<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

E<br />

GROSSISTAS DE PNEUS EM TEMPOS DE COVID-19<br />

demia. Neste momento já praticamente<br />

todas as empresas tomaram medidas<br />

para minimizar os custos do impacto<br />

dessa mesma pandemia. Pensamos que<br />

paralelamente a uma otimização de todos<br />

os custos, duma forma geral todos estão<br />

preocupados em melhorar o serviço e<br />

a qualidade da sua oferta que inevitavelmente<br />

sofreram algumas alterações.<br />

2 – Sobretudo manter o contacto com<br />

o cliente independentemente da forma<br />

de contacto. De forma pessoal ficou<br />

muito mais limitado, portanto passamos<br />

a utilizar muito mais o telefone e todas<br />

as ferramentas digitais mais usuais.<br />

3 – Sem dúvida embora desde o início<br />

do nosso projeto demos uma grande<br />

importância em termos de investimento<br />

tecnológico e pessoal ao nosso B2B.<br />

Agora isso ainda é mais latente e temos na<br />

nossa plataforma a principal ferramenta<br />

de vendas.<br />

4 – Acho que a palavra “guerra” é exagerada.<br />

A agressividade pode aumentar, mas<br />

a disponibilidade de produto também<br />

sofreu e não fará muito sentido baixar<br />

preços sem qualquer tipo de critério. No<br />

nosso caso tentaremos manter a nossa<br />

linha de coerência de não fazer flutuar os<br />

preços. Creio que o mercado já reconhece<br />

em nós essa característica. A Rodrigues<br />

Tyres não vende pneus vende soluções!<br />

5 – Fazer previsões é sempre difícil, mas<br />

creio não errar muito se considerar que<br />

os próximos 3 anos serão difíceis. De<br />

qualquer forma será sempre variável entre<br />

zonas, segmentos de mercado e classes<br />

de produto dentro do nosso negócio.<br />

gundo a perda do poder de compra na<br />

economia Portuguesa.<br />

A futura recuperação do mercado está<br />

dependente da existência ou não de um<br />

novo confinamento ou mesmo restrições<br />

à mobilidade localizada em algumas<br />

regiões.<br />

A recuperação da procura interna estará<br />

sempre dependente da eficiência<br />

dos apoios anunciados quer pelo estado<br />

português quer pela União Europeia.<br />

2 – Podemos confirmar que a Pneurama<br />

está preparada para uma retoma rápida<br />

ou lenta. Por um lado, temos um stock<br />

muito forte para poder fornecer os nossos<br />

clientes no imediato, por outro lado<br />

também temos uma disciplina financeira<br />

que nos pode permitir aguentar uma<br />

lenta recuperação da economia.<br />

A nossa previsão é que haja uma recuperação<br />

gradual da economia sempre muito<br />

indexada ao desconfinamento.<br />

Durante 2020 continuamos o nosso<br />

compromisso de ter um stock equivalente<br />

a 6 meses de vendas das nossas marcas. A<br />

Lassa Tire fabricada na BRISA joint-venture<br />

entre Brigestone e Sabanci mostrou<br />

resiliência no mercado “mid market”.<br />

A marca CST (9ºmaior fabricante do<br />

mundo) introduzida em 2019 mostrou<br />

excelente aceitação no segmento 4x4. Por<br />

fim a marca SAFERICH consolidou a sua<br />

posição de pneu económico de confiança.<br />

Nos pneus industriais em especial de<br />

empilhador apesar de ser um nicho de<br />

mercado a nossa marca principal Emerald<br />

têm vindo a destacar-se pela qualidade e<br />

pelas longas horas de trabalho.<br />

3 – A digitalização do negócio de grossistas<br />

de pneus, têm vindo a ser feita nos<br />

últimos anos. Neste momento é uma<br />

componente do negócio com enorme<br />

importância na logística e comunicação<br />

dos produtos. Na Pneurama encaramos<br />

a digitalização como mais uma vertente<br />

do negócio para nos ajudar a atingir os<br />

objetivos.<br />

está sempre subjacente á evolução da<br />

economia portuguesa e a potenciais alterações<br />

na mobilidade dos portugueses.<br />

Acreditamos que a economia portuguesa<br />

pode vir a atingir os níveis de 2019 em<br />

2022 ou 2023. Podemos vir também a<br />

ver uma enorme mudança na utilização<br />

de automóveis, por consequência<br />

do teletrabalho que implicará sempre<br />

uma redução do consumo / utilização<br />

de pneus.<br />

A Pneurama está preparada para uma<br />

recuperação rápida devido ao seu stock a<br />

6 meses mas temos uma visão mais conservadora<br />

da recuperação da economia.<br />

DISPNAL<br />

Rui Miguel Chorado<br />

255 617 480<br />

www.dispnal.pt<br />

1 – Tendo em atenção ao decréscimo de<br />

vendas e sabendo que não existem indicadores<br />

fortes de que o mercado possa<br />

regressar rapidamente aos níveis anteriores<br />

à pandemia Covid-19, a partir de Julho<br />

denotou-se uma melhora nas vendas.<br />

Possuir um stock que contemple as mais<br />

variadas medidas e marcas e que ao mesmo<br />

tempo acompanhe a evolução e necessidades<br />

dos consumidores diariamente são os<br />

fatores mais importantes a ter em conta<br />

nos tempos que se avizinham.<br />

2 – Apostamos na quantidade e na variedade<br />

de produtos em stock. Temos<br />

intensificado as ofertas/campanhas através<br />

do nosso B2B bem como através do<br />

contato comercial/cliente.<br />

PNEURAMA<br />

José Azevedo<br />

224 150 008<br />

www.pneurama.pt/pt/<br />

1 – A pandemia do Covid-19 afetou<br />

o mercado de pneus por dois grandes<br />

fatores. O primeiro foi a redução da<br />

mobilidade dos automobilistas e o se-<br />

4 – O futuro do negócio de pneus está<br />

sempre subjacente à evolução da economia<br />

portuguesa e a potenciais alterações<br />

na mobilidade dos portugueses.<br />

Com um mercado mais reduzido a<br />

concorrência por preço pode vir a assumir<br />

maior importância. No entanto<br />

a pandemia também impactou muito<br />

a capacidade de fabrico de pneus e os<br />

principais fabricantes já anunciaram<br />

aumentos de preços para 2021.<br />

5 – O tamanho do mercado de pneus<br />

3 – Sim. A era digital tem vindo a demarcar<br />

muito os últimos anos, e, temos<br />

vindo a acompanhar sempre essa evolução<br />

através da atualização/ desenvolvimento<br />

constante do nosso B2B, newsletters e<br />

notícias junto das revistas da especialidade.<br />

Com a pandemia foi criada a necessidade,<br />

aqueles que ainda resistiam a usar estes<br />

meios, e como todos, temos aproveitado<br />

essa “onda” para motivar o consumidor<br />

a utilizar mais os meios digitais.


25<br />

4 – A guerra de preços sempre existiu,<br />

havendo mesmo alturas em que não vendemos<br />

pneus e sim preços. Em tempos<br />

de crise com a lei da sobrevivência a concorrência<br />

torna-se mais feroz deixando de<br />

haver consciência ou ética profissional.<br />

Na nossa opinião os próximos tempos irá<br />

denotar-se ainda mais, principalmente<br />

em algumas gamas de produto.<br />

5 – Como se prevê que a pandemia<br />

Covid-19 dure aproximadamente dois<br />

anos, apontamos melhorar os níveis de<br />

faturação em 2022.<br />

AB TYRES<br />

Filipe Bandeira<br />

231 244 200<br />

www.alvesbandeiratyres.pt<br />

1 – Neste momento, é ainda bastante prematuro,<br />

estar a avançar com algum tipo<br />

de fatores ou indicadores que poderão<br />

influenciar, positivamente ou negativamente,<br />

a recuperação efetiva do negócio<br />

dos pneus, visto que, a atual situação<br />

está ainda longe de estar normalizada,<br />

e por outro lado, ainda não nos permite<br />

ter o reflexo real e concreto, de todas as<br />

dificuldades resultantes da primeira fase<br />

desta pandemia. No entanto, é evidente<br />

que o mercado está em recuperação, o<br />

que de alguma forma, nos permite ter<br />

perspetivas animadoras, já que, face ao<br />

período homólogo do ano passado, existe<br />

ainda espaço para crescer. Logicamente<br />

que a confiança e o capital de cada consumidor<br />

vai influenciar a decisão de<br />

compra de pneus.<br />

2 – Não pretendemos desviarmo-nos do<br />

nosso “percurso”, estamos a dar continuidade<br />

a alguns projetos, nomeadamente<br />

ao “Clube AB Tyres”, o qual tínhamos<br />

iniciado, antes desta fase de pandemia<br />

e agora (Junho) aproveitámos para fazer<br />

o seu relançamento. Procurámos, no<br />

entanto, readaptar novas estratégias,<br />

que entretanto foram desenvolvidas,<br />

sempre com o foco no nosso cliente,<br />

isto no intuito de ter uma oferta mais<br />

completa, com produtos interessantes,<br />

que possam ser uma mais valia, para o<br />

nosso cliente e que lhe permita, ao mesmo<br />

tempo, aumentar a rentabilidade do<br />

seu negócio, como exemplo disso, destacamos<br />

comercialização de dois novos<br />

produtos: Lubrificantes da marca “AB<br />

Lubs” e Baterias da marca “AB Power“.<br />

3 – Sim é um facto, é algo que foi substancialmente<br />

desenvolvido e bastante<br />

implementado, por todas as áreas de<br />

negócio, nesta fase de “crise pandémica”,<br />

APOS_<strong>VENDA</strong>_200x135_PNEUS.pdf 1 20/07/2020 09:39<br />

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26<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

E<br />

GROSSISTAS DE PNEUS EM TEMPOS DE COVID-19<br />

No próximo<br />

ano já existirá<br />

uma tendência<br />

para voltarmos<br />

aos níveis de<br />

2019<br />

Armando Santos TIRESUR<br />

e que de alguma forma, se traduziu numa<br />

ajuda fundamental, para que o negócio<br />

não tivesse quebras ainda mais acentuadas.<br />

Resumindo, diria que é algo que<br />

veio para ficar, e que de forma natural,<br />

irá ter, cada vez mais preponderância,<br />

nas diversas áreas de negócio nós estamos<br />

muito atentos a essa vertente, tanto no<br />

nosso portal como em poder ajudar os<br />

nossos clientes com algumas ferramentas.<br />

4 – Não acreditamos que vá existir grandes<br />

“guerras de preços”, isto porque as<br />

margens atuais e os stocks baixos, que<br />

este negócio possui atualmente, não o<br />

permitem e quem optar por essa estratégia,<br />

de uma forma natural, irá ter os<br />

seus “dias contados”. Penso que isso<br />

iria acontecer se fossem perdidos grandes<br />

volumes de venda e num sentido<br />

positivo, penso que esta fase ajudou a<br />

alguns operadores a perceber que se pode<br />

vender o mesmo ou mais, com stock mais<br />

ajustado. Agora também penso que com<br />

evolução do negócio em Portugal muitos<br />

distribuidores, casas de pneus e oficinas<br />

podem ser afetados negativamente, se<br />

não conseguirem adaptar-se ao futuro<br />

do negócio.<br />

5 – Tendo em conta o momento que<br />

estamos a atravessar, torna-se ainda muito<br />

difícil, fazer algum tipo de “futurologia”,<br />

no entanto, arriscaria a dizer que eventualmente<br />

só no ano 2022, possamos ter<br />

as condições reunidas, que nos permitam<br />

ter resultados similares aos de 2019.<br />

Do lado da AB Tyres, já conseguimos<br />

ultrapassar felizmente!<br />

R.S.CONTRERAS<br />

José Enrique Carreiro<br />

214 358 558<br />

www.rscontreras.pt<br />

1 – O comportamento futuro da pandemia<br />

penso que irá condicionar o futuro<br />

económico mundial. Se conseguirmos<br />

sair rápido deste problema a recuperação<br />

poderá ser rápida, mas se o problema<br />

persistir durante muito tempo, a situação<br />

será complicada.<br />

2 – A principal medida neste momento<br />

é garantir a disponibilidade de produto.<br />

Devido a paragem das linhas de produção,<br />

a incerteza criada pela pandemia e a<br />

rápida retoma posterior ao confinamento,<br />

o mercado está a sentir alguma falta de<br />

produto pois a capacidade produtiva<br />

ainda não está a 100%.<br />

Por outro lado, manter os níveis de serviço<br />

das entregas e a comunicação com<br />

os nossos clientes pese as limitações existentes<br />

também são relevantes.<br />

3 – A digitalização já era uma prioridade<br />

antes da pandemia, mas na atual<br />

situação ainda se torna mais evidente a<br />

sua importância. É um processo longo<br />

e constante, mas que vem simplificar e<br />

facilitar a vida de todos.<br />

4 – Penso que o que a pandemia só veio<br />

reforçar (ainda mais) a vital importância<br />

do papel do distribuidor no nosso mercado.<br />

Durante o confinamento fomos<br />

os que conseguimos manter o retalho<br />

abastecido e após o confinamento temo-<br />

-nos afirmado como a melhor solução<br />

para os clientes.<br />

Em relação a guerra de preços não me<br />

parece, pois devido a falta de produto,<br />

a subida de preços será uma tendência<br />

pelo menos a curto prazo.<br />

5 – No nosso caso particular, devido ao<br />

bom início do ano e a boa performance<br />

das vendas nos meses posteriores ao<br />

confinamento, posso afirmar à data de<br />

hoje que este ano iremos acabar por<br />

cima dos números de 2019. De todas as<br />

formas temos que ser cuidadosos devido<br />

a incerteza dos próximos tempos.<br />

S. JOSÉ PNEUS<br />

Luís Aniceto<br />

231 419 290<br />

www.sjosepneus.com<br />

1 – Na perspetiva do grossista de pneus<br />

é fundamental repor todo o stock para<br />

poder continuar a fornecer ininterruptamente<br />

os nossos clientes, à semelhança<br />

do que aconteceu anteriormente. Dada<br />

a situação epidemiológica poderemos ter<br />

novas restrições e temos de estar alerta e<br />

agir preventivamente.<br />

2 – Aumentámos o stock disponível,<br />

quer em medidas quer em tipos e homologações<br />

diferentes, no sentido de<br />

poder oferecer aos clientes a gama mais<br />

diversificada do mercado. Reforçámos a<br />

nossa equipa comercial, no sentido de poder<br />

acompanhar melhor os clientes, com<br />

apoio técnico-comercial especializado,<br />

fomentando uma relação de proximidade.<br />

No armazém implementámos um novo<br />

WMS (Warehouse Management System),<br />

software que tornou todo o serviço mais<br />

rápido e eficiente, sempre a pensar na melhor<br />

forma de mais rapidamente satisfazer<br />

todos os pedidos dos clientes.<br />

3 – A digitalização sempre foi um<br />

tema muito importante para a empresa.<br />

Renovámos o site, criámos conteúdos<br />

e tornámo-lo ainda mais apelativo.<br />

Relativamente à nossa plataforma B2B<br />

continuamos a introduzir melhorias, com<br />

o objetivo contínuo de a tornar mais<br />

user friendly.<br />

4 – Acima de tudo pensamos que esta crise<br />

servirá para nos readaptarmos, olharmos<br />

para os meios digitais como meios de<br />

comunicação principal e, acima de tudo,<br />

continuarmos a vender, mesmo com todos<br />

os desafios que nos são colocados. Temos<br />

de nos reinventar e continuar a manter a<br />

economia a funcionar, mesmo que a um<br />

ritmo mais lento.<br />

Nunca nos pautámos por alinhar em<br />

guerras de preço nem o iremos fazer<br />

futuramente. Compreendemos que os<br />

tempos se possam tornar mais difíceis,<br />

mas pretendemos manter a estabilidade<br />

do negócio, mantendo a linha de preços<br />

competitivos.<br />

5 – Ao nível do sell out, esperamos que<br />

2021 seja o ano que complete a retoma<br />

para os níveis anteriores.


Trabalhamos<br />

para o servir 24h<br />

todos os dias do ano<br />

Novo<br />

NEXEN TIRE EUROPE s.r.o.<br />

SOLARIS, 210 Avenue Jean Jaurès, 69007 Lyon, France T +34 608030885<br />

E-mail r.jimenez@nx-france.fr www.nexentire.com/es


28<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

Mercado<br />

M<br />

GRUPO AGOSTINHO<br />

REPINTURA<br />

Proximidade<br />

e serviço<br />

O Grupo Agostinho possui quatro lojas para um negócio todo<br />

ele dedicado ao setor da repintura, com uma larga penetração<br />

na área automóvel. A empresa aposta num serviço<br />

de proximidade ao cliente<br />

TEXTO PAULO HOMEM<br />

No ano em que comemora 15<br />

anos, o Grupo Agostinho esteve<br />

sempre presente no setor da<br />

repintura automóvel, embora<br />

na fase inicial a aposta tenha<br />

sido mais no setor da construção civil.<br />

Porém, aos poucos a empresa foi crescendo<br />

na área da repintura automóvel e conquistando<br />

a confiança dos clientes, mesmo<br />

numa região (Penafiel e arredores) onde o<br />

número de oficinas de colisão era limitado.<br />

A verdade é que atualmente cerca de 50%<br />

da faturação da empresa passa pela área<br />

automóvel, o que diz bem da importância<br />

que este setor tem para esta empresa fruto<br />

de um trabalho dedicado e orientado para<br />

o cliente “onde apostamos em nunca falhar<br />

com o cliente e em oferecer-lhe produtos<br />

de qualidade que lhes dêem segurança e a<br />

nós também”, comenta Tiago Monteiro,<br />

responsável pelo negócio de repintura no<br />

Grupo Agostinho.<br />

Uma das novidades mais recentes do<br />

Grupo Agostinho foi a abertura das instalações<br />

em Alpendurada, que mais do<br />

que uma loja é um armazém, que possui<br />

toda a linha de produtos para o setor da<br />

repintura automóvel, assim como tem


29<br />

equipamentos para afazer afinações. “Uma<br />

das características das nossas lojas é que<br />

todas elas estão preparadas para servir o<br />

cliente da repintura automóvel da mesma<br />

forma e com o mesmo profissionalismo”,<br />

explica Tiago Monteiro. Para além das<br />

novas instalações em Alpendurada, a empresa<br />

está fisicamente presente no Torrão<br />

(Marco de Canaveses), Penafiel e também<br />

em Valongo, mas a sua área de atuação é<br />

muito mais abrangente, já que através de<br />

uma equipa de quatro técnico-comerciais,<br />

a empresa consegue marcar presença em<br />

Viseu, Castelo Branco, Vila Real, Paredes,<br />

Baião, Viana do Castelo, entre muitas<br />

outras zonas.<br />

“Através das nossas lojas estamos presentes<br />

diretamente nas oficinas, mas como temos<br />

um componente de revenda de alguns<br />

produtos de que somos representantes<br />

para Portugal, acabamos por acompanhar<br />

os nossos clientes em diversas regiões”,<br />

explica o mesmo responsável, dizendo que<br />

“como vendemos tintas Auto Color, temos<br />

também um fantástico apoio da Impoeste<br />

junto de todos os nossos clientes”.<br />

Tendo como única marca de tintas a Nexa<br />

Auto Color, o Grupo Agostinho foi intro-<br />

Grupo Agostinho<br />

Tiago Monteiro<br />

255 726 413<br />

tiagomonteiro@grupoagostinho.net<br />

grupoagostinho.net<br />

duzindo ao longo dos anos uma série de<br />

outras representações, dispondo hoje de<br />

um portfólio de marcas muito competitivo<br />

onde se inserem a Indasa, 3M, Walcom,<br />

Makitas, Beta, Brayt, Norton, entre outras<br />

marcas de produtos e equipamentos,<br />

com destaque para o Multi Fuller, que é<br />

a gama premium da Troton, que disponibiliza<br />

uma extensa linha de produtos<br />

“no paint” para repintura e que o Grupo<br />

Agostinho representa em exclusivo. A<br />

empresa também começa já a ter produtos<br />

de marca própria “Agostinho”, como é o<br />

caso das fitas de mascarar recentemente<br />

lançadas, numa estratégia que vai incluir<br />

outros produtos “no paint”. “A Agostinho<br />

é uma marca cada vez mais conhecida e<br />

que o mercado reconhece como sendo<br />

de qualidade, por isso a nossa aposta será<br />

sempre em produtos premium”, afirma<br />

Tiago Monteiro.<br />

Para além dos espaços físicos, o Grupo<br />

Agostinho tem ainda a sua loja online<br />

que está disponível para clientes finais,<br />

onde se pode adquirir toda a tipologia<br />

de produtos. Para já esta plataforma está<br />

aberta a todos, mas o Grupo Agostinho<br />

espera poder fazer evoluir a mesma para<br />

uma plataforma B2B, potenciando uma relação<br />

mais profissional com os seus clientes<br />

oficinais. “Neste momento esta plataforma<br />

ainda não tem todos os nossos produtos.<br />

As marcas que estão mais implementadas<br />

nesta loja online é a Multi Fuller e a Brayt,<br />

pois são aquelas que apresentam uma<br />

excelente relação qualidade / preço e é<br />

onde podemos verdadeiramente fazer a<br />

diferença”, afirma Tiago Monteiro.<br />

A distribuição de produtos é feita pela<br />

própria empresa num raio de 50 quilómetros<br />

das lojas, mas fora disso recorre a<br />

transportadoras, explicando o responsável<br />

do Grupo Agostinho que “para nós a<br />

satisfação do cliente é prioritária”.<br />

Apesar de todas as ameaças causadas ao<br />

negócio da repintura por via da pandemia,<br />

mas também por alguma ausência em<br />

as oficinas encontrarem novos pintores,<br />

Tiago Monteiro considera que existem<br />

também oportunidades que se poderão<br />

explorar e desenvolver dentro do leque<br />

de clientes que tem (sobretudo pequenas<br />

oficinas de repintura), nomeadamente ao<br />

nível do smart repair. “Sabemos que não<br />

se pode mudar de um dia para o outro a<br />

forma de trabalhar das oficinas, mas existe<br />

um caminho a fazer na rentabilização do<br />

processo de repintura”, comenta o mesmo<br />

responsável.<br />

Depois da abertura da loja de Alpendurada,<br />

do lançamento dos produtos de marca<br />

própria, o Grupo Agostinho tem agora<br />

“como sonho” o desenvolvimento de um<br />

centro de formação, que não sendo para já<br />

é “um projeto que temos pois a nossa ideia<br />

é progredir sempre e prestar um serviço<br />

cada vez melhor ao cliente”, conclui Tiago<br />

Monteiro.


30<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

M<br />

PEÇAS<br />

HOJER<br />

Novos mercados<br />

A Hojer inaugurou uma nova casa de peças em Abrantes,<br />

sendo este um projeto antigo que finalmente se concretizou<br />

e que permite a esta empresa de Ferreira do Zêzere ter uma<br />

posição de destaque no aftermarket na região centro de<br />

Portugal<br />

TEXTO PAULO HOMEM<br />

Dava um livro a história da Hojer.<br />

Horácio Rodrigues, atual administrador<br />

da Hojer, começou<br />

como eletricista de automóveis<br />

a sua atividade profissional. Em<br />

1987, ao adquirir uma empresa de peças,<br />

nasce o projeto Hojer, mantendo contudo<br />

a especialização ao nível da eletricidade<br />

(ainda hoje dispõe de uma oficina nesta<br />

área). Na década de 90, a Hojer cresce para<br />

Tomar, através de nova aquisição de uma<br />

casa de peças, para pouco tempo depois<br />

(1999) aparecer nova oportunidade na<br />

Sertã, passando a empresa estar presente<br />

nesta zona.<br />

Decorria o ano de 2007 quando aparece<br />

nova oferta, neste caso em Fátima, passando<br />

a Hojer a ter mais uma posição nesta<br />

região. A partir desse momento a empresa<br />

apostou na restruturação do negócio e<br />

no seu crescimento, tendo como meta<br />

a abertura de mais uma filial na zona de<br />

Abrantes, porém através de um parceiro<br />

de negócio no setor dos pneus ficou<br />

disponível uma instalação em Pombal,<br />

pelo que em 2016, a Hojer abre também<br />

nesta zona.<br />

Contudo, o projeto de Abrantes ganhou<br />

novo fôlego este ano, entendendo Horácio<br />

Rodrigues que “tinha de ser uma aposta<br />

numa loja de maiores dimensões, que<br />

marcasse uma boa presença da empresa,<br />

ainda por cima num local onde não é fácil<br />

trabalhar do ponto de vista logístico, ao<br />

contrário do que acontece, por exemplo,<br />

em Pombal”.<br />

Desta forma, a empresa chega a 2020<br />

com seis unidades de retalho de peças,<br />

estrategicamente distribuídas pela região<br />

centro, às quais se juntam ainda<br />

três estabelecimentos (em Ferreira do<br />

Zêzere), uma oficina na área dos pneus,<br />

uma histórica oficina de eletricidade (que<br />

faz serviço de pesados na área da eletricidade<br />

e tacógrafos) e ainda uma loja no<br />

setor da bricolage (que vende tintas para<br />

automóveis, ferramentas, parafusos, etc).<br />

Em todo este percurso de 35 anos de


31<br />

Hojer<br />

Horácio Rodrigues<br />

249 361 104<br />

geral@hojer.pt<br />

hojer.pt/<br />

história da Hojer, Horácio Rodrigues não<br />

esquece a entrada em 1998 para a Atlantic<br />

Parts que “foi o motor do desenvolvimento<br />

da nossa empresa, pois tínhamos<br />

a visão, já nessa época, da vantagem de<br />

estarmos unidos. Obviamente, que para<br />

além desse importante empurrão, a nossa<br />

presença muito grande no terreno, o estar<br />

atentos ao mercado e a dedicação que<br />

temos no nosso negócio, acabaram por<br />

ser muito importantes para o desenvolvimento<br />

da nossa empresa”.<br />

A posição geográfica das seis unidades de<br />

retalho da Hojer (existindo ainda armazéns<br />

de lubrificantes), acabam também<br />

por ser um fator muito importante na<br />

dinamização do negócio localmente,<br />

suportados que estão por mais de 12<br />

carros de distribuição e uma equipa de<br />

40 profissionais. Porém, explica Horácio<br />

Rodrigues que “o negócio de balcão ainda<br />

é bem mais importante que a componente<br />

de distribuição. Considero que no interior<br />

ainda é muito importante a venda em balcão,<br />

no caso da Hojer, porque fazemos um<br />

esforço muito grande na disponibilidade<br />

de stock. Ao final de cada dia temos uma<br />

logística interna que garante sempre uma<br />

grande disponibilidade de produto aos<br />

nossos clientes em qualquer das lojas”.<br />

Em termos de política de produto, a<br />

Hojer aposta sobretudo na qualidade e<br />

nas marcas de referência, pois segundo<br />

Horácio Rodrigues “os veículos atuais<br />

estão tão evoluídos que não compensa<br />

meter material de menor qualidade. O<br />

cliente vai sempre notar a diferença quando<br />

se instala peças de menor qualidade e<br />

quando assim é ninguém sai a ganhar”.<br />

Refira-se que a Hojer efetua algumas<br />

importações diretas, nomeadamente na<br />

área elétrica, mecânica e nos lubrificantes,<br />

que se justifica pela dimensão da<br />

empresa (é uma das casas de peças com<br />

maior volume de negócios do distrito de<br />

Santarém), como também tem alguma<br />

oferta em termos de marca própria ao<br />

nível dos anticongelantes, baterias e alguns<br />

lubrificantes. Esta estratégia de ter<br />

marca própria, deve-se também “à venda<br />

direta às grande superfícies de produtos<br />

ligados ao ramo automóvel. Por outro<br />

lado, ajuda-nos também a sermos muito<br />

competitivos naquilo que comercializamos<br />

às oficinas”, diz o administrador da Hojer.<br />

Outra aposta da Hojer, que vem da sua<br />

relação com a Atlantic Parts, tem a ver com<br />

a rede oficinal RecOficial Service, tendo<br />

neste momento o operador de Ferreira do<br />

Zêzere quatro oficinas desta rede dinamizadas<br />

por si, embora o objetivo a médio<br />

prazo seja ter 12 oficinas independentes<br />

aderentes a este conceito. “O produto<br />

RecOficial tem muita credibilidade pois<br />

tem na grande maioria das peças qualidade<br />

original e isso é muito importante para<br />

o desenvolvimento da rede oficinal, até<br />

porque é um produto que nos defende<br />

no mercado e dá às oficinas garantias de<br />

qualidade”, refere Horácio Rodrigues.<br />

Para terminar, outros dos pormenores que<br />

no entender do administrador da Hojer<br />

mais se destaca na sua organização e que<br />

a manteve sempre viva ao longo dos seus<br />

35 anos é a “seriedade com que estamos no<br />

mercado e que os nossos clientes oficinais<br />

reconhecem em nós diariamente”.


32<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

M<br />

REDE OFICINAL<br />

XPERT SERVICE<br />

Aproximação aos clientes<br />

A RPA, um dos maiores retalhistas de peças da região da grande Lisboa, já com presença em<br />

Évora, desenvolveu para os seus clientes um novo conceito oficinal. Mais do que um projeto,<br />

a Xpert Service é já uma realidade<br />

TEXTO PAULO HOMEM<br />

Todos os anos chegam ao mercado<br />

novos conceitos oficinais.<br />

Atualmente, são diversas as entidades<br />

que os dinamizam, nomeadamente<br />

aquelas que lidam<br />

diariamente com as oficinas, como é o caso<br />

da RPA, conhecido retalhista de peças da<br />

região da grande Lisboa, que acaba de dar<br />

a conhecer a rede Xpert Service.<br />

“O que motivou a RPA a começar este<br />

desafiante projeto foi a conjuntura do<br />

nosso setor. Sentimos que o mercado está<br />

a mudar a uma grande velocidade. Para<br />

as empresas do aftermarket se adaptarem<br />

é preciso união entre a cadeia de distribuição<br />

de peças e as oficinas independentes.<br />

Xpert Service<br />

Paulo Almeida<br />

219 959 550<br />

geral@rpa-lda.pt<br />

www.rpa-lda.pt<br />

Por motivos diferentes, é curioso estar a<br />

acontecer o mesmo com os construtores<br />

de automóveis”, começa por explicar Paulo<br />

Almeida, gerente da RPA.<br />

Segundo a RPA, a Xpert Service tem como<br />

objetivo principal potenciar a gestão das<br />

oficinas que aderirem a este conceito.<br />

“Pretendemos disponibilizar toda a informação<br />

e ferramentas necessárias para<br />

agilizar os processos diários dos nossos<br />

aderentes, mas também disponibilizar<br />

parcerias que nos ajudem a comunicar<br />

mais eficazmente com o cliente”, explica<br />

o mesmo responsável.<br />

Nesta fase, sem querer divulgar para já<br />

os parceiros, Paulo Almeida diz que foi<br />

desenvolvida mais do que uma parceria<br />

técnica, pois nesta fase a RPA consegue<br />

disponibilizar às oficinas serviço de call<br />

center técnico, formações e venda de<br />

equipamento oficinal aos seus clientes,<br />

dizendo que “este projeto está pensado<br />

para ser uma solução “end-to-end”. Tudo<br />

o que uma oficina possa precisar para o<br />

seu negócio nós queremos disponibilizar,


33<br />

sejam necessidades estruturais, empresarias<br />

ou técnicas, precisamos de ter a capacidade<br />

interna ou externa de fornecer soluções aos<br />

nossos integrantes de forma competitiva”.<br />

FORMAÇÃO EM DESTAQUE<br />

A formação será uma constante neste projeto<br />

Xpert Service. Por isso, refere Paulo<br />

Almeida que “o conhecimento é a chave<br />

do sucesso de qualquer organização. Faz 4<br />

meses que temos feito ações em formato<br />

webinar junto com os nossos clientes.<br />

Todos estas reuniões tiveram como foco<br />

debater ideias de negócio e de inovação<br />

oficinal. Estamos também a preparar uma<br />

formação online, que se vai estender por<br />

um mês sobre gestão oficinal”.<br />

Do ponto de vista técnico, a RPA conta<br />

para a Xpert Service com uma solução que<br />

vai permitir às oficinas acederem aos dados<br />

técnicos da origem. Na mesma plataforma,<br />

“também conseguiremos agilizar todos os<br />

processos inerentes ao serviço prestado<br />

na reparação automóvel. Este é um passo<br />

crucial para a digitalização oficinal dos<br />

nossos aderentes”, assegura Paulo Almeida.<br />

Apesar da rede Xpert Service estar na sua<br />

fase inicial, Paulo Almeida refere que “contamos<br />

acabar este ano com aproximadamente<br />

8 a 10 oficinas como projeto piloto,<br />

para o próximo ano gostaríamos de atingir<br />

as 30 oficinas. Mas mais importante que<br />

a quantidade, será sempre a qualidade do<br />

acompanhamento a cada uma das oficinas.<br />

De nada nos adianta ter muitas se não as<br />

conseguirmos acompanhar e fazermos a<br />

diferença diariamente”.<br />

Em termos de requisitos para aderir à rede<br />

Xpert Service, Paulo Almeida explica que<br />

“esta rede está construída para apoiar todos<br />

os que estão connosco, temos diferentes<br />

soluções para qualquer cliente RPA”.<br />

JMS Auto foi a primeira<br />

a aderir<br />

A JMS Auto em São Julião da<br />

Tojal, é uma oficina independente<br />

com serviços na área da mecânica<br />

multimarca, tendo sido a primeira<br />

a aderir ao conceito Xpert Service.<br />

Em boa verdade, a JMS Auto<br />

acaba por ser mais que o primeiro<br />

aderente, já que foi a oficina piloto<br />

que no fundo também ajudou a<br />

desenvolver o conceito, sendo<br />

também um cliente de referência<br />

da RPA.<br />

Para Joel Marques, gerente da<br />

JMS Auto, o objetivo de aderir a<br />

este conceito oficinal acaba por<br />

ser natural já depois de não lhe<br />

terem faltado propostas para<br />

aderir a outras redes. “O que nos<br />

motivou a aderir à Xpert Service<br />

foi a possibilidade de aceder a<br />

um conjunto de ferramentas que<br />

nos permitem prestar um melhor<br />

serviço ao cliente o que de facto<br />

já aconteceu na prática”, revela<br />

Joel Marques, acrescentado que “é<br />

também um conceito que nasceu<br />

das reais necessidades das oficinas<br />

como a nossa, que acaba por nos<br />

apoiar onde de facto precisamos”.<br />

Para Paulo Almeida, gerente da<br />

RPA, as “vantagens que poderemos<br />

obter com os parceiros deste<br />

projeto serão para as oficinas.<br />

Pretendemos que as oficinas se<br />

modernizem mais, tenham acesso<br />

a formação e informação, que<br />

façam uma melhor gestão do seu<br />

negócio oficinal e que se tornem<br />

mais competitivas, para nós<br />

continuarmos a vender peças”.<br />

Refira-se que o layout da rede<br />

Xpert Service é pouco intrusivo,<br />

permitindo que as oficinas<br />

mantenham a sua imagem<br />

corporativa, como é o caso da JMS<br />

Auto.


34<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

Internacional<br />

I<br />

CAUTEX<br />

Qualidade,<br />

abrangência<br />

de gama e serviço<br />

Passados mais de 60 anos, o Grupo Cautex continua a apostar<br />

em três princípios: a gama de produtos, a qualidade e o serviço<br />

que presta aos seus clientes<br />

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />

A<br />

marca Cautex iniciou a<br />

sua atividade em 1956 em<br />

Barcelona. Especialista na<br />

comercialização de peças de<br />

borracha e metal para o aftermarket,<br />

a sua gama abrange também materiais<br />

industriais, nomeadamente perfis de<br />

borracha e apoios para maquinaria. Com<br />

o passar dos anos, a empresa expandiu-se<br />

para outras linhas de produto, tanto de<br />

produção própria como de reconhecidas<br />

marcas de primeiro equipamento. Nos<br />

últimos anos, o Grupo Cautex fortaleceu a<br />

sua presença na Europa, tornando-se uma<br />

das referências no mercado de reposição<br />

de peças de borracha e metal.<br />

PRODUTOS<br />

A Cautex destaca-se por ter um catálogo<br />

com mais de 10 mil referências em peças<br />

de reposição de borracha-metal, tubos,<br />

apoios, polias da cambota, componentes<br />

moldados de borracha e plástico, kits de<br />

reparação de transmissão e direção, tubos<br />

de silicone, juntas e perfis. “A maioria das<br />

referências são de qualidade equivalente ao


35<br />

original e sempre sujeitas às normas e especificações<br />

que os nossos clientes exigem”,<br />

explica à <strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong> Jorge Campo,<br />

Export Manager do Grupo Cautex. Além<br />

disso, a empresa comercializa também a<br />

marca Facet, de componentes de ignição,<br />

e a marca Plyom, que foca a sua atividade<br />

em duas gamas de produto: cabos de controlo<br />

e elevadores de vidro. Jorge Campo<br />

acrescenta que, “além de possuir um dos<br />

catálogos mais completos do mercado no<br />

setor, na Cautex contamos com preços<br />

competitivos e de altíssima qualidade.<br />

Além da capacidade logística, que nos diferencia<br />

da concorrência. O Grupo Cautex<br />

opera com base em três princípios: a gama<br />

de produtos, a qualidade e o serviço ao<br />

cliente”. A Cautex conta com um renovado<br />

laboratório de desenvolvimento de<br />

produtos e um departamento de big data,<br />

“o que nos permite ter um grande volume<br />

de informação recolhida para analisar<br />

e trabalhar em novos projetos”, indica<br />

Jorge Campo.<br />

PORTUGAL<br />

Quanto à presença da Cautex em Portugal,<br />

o Export Manager do Grupo Cautex indica<br />

que é “satisfatória, embora possa sempre<br />

ser melhorada, mas nos últimos anos temos<br />

vindo a crescer e estamos satisfeitos com o<br />

trabalho realizado. A boa reputação da nossa<br />

marca não passa despercebida. Estamos<br />

muito satisfeitos com os nossos parceiros,<br />

todos demonstram uma constante vontade<br />

e apoio para desenvolvermos e ampliarmos,<br />

em conjunto, a presença e a capilaridade<br />

da Cautex no mercado português.<br />

Em relação a novos distribuidores, estamos<br />

sempre atentos aos desenvolvimentos e<br />

alterações do mercado, assim como às<br />

possíveis novas sinergias para levarmos<br />

os nossos produtos a todos os clientes.<br />

O mercado português é muito exigente<br />

a todos os níveis. Devido ao nosso tipo<br />

de produto, precisamos de parceiros que<br />

sejam comprometidos e que entreguem o<br />

nosso produto ao cliente na hora certa, e<br />

os nossos distribuidores tratam disso com<br />

muita eficiência”. E acrescenta: “Contamos<br />

com um moderno armazém logístico equipado<br />

com um alto grau de automação e<br />

um poderoso e moderno programa de<br />

gestão logística, o que nos permite preparar<br />

pedidos com rapidez e eficiência e<br />

enviá-los para qualquer parte do mundo,<br />

atingindo, assim, um alto nível de serviço.<br />

As ligações entre Barcelona e Portugal são<br />

muito boas, ainda melhores do que em<br />

alguns pontos em Espanha. Além disso,<br />

as nossas instalações estão muito próximas<br />

do porto e aeroporto de Barcelona, uma<br />

das melhores localizações da Europa em<br />

termos de logística”, acrescenta.<br />

MARKETING<br />

Depois do confinamento devido à pandemia<br />

Covid-19, Jorge Campo indica que o<br />

Grupo Cautex tem-se vindo a fortalecer na<br />

área de marketing e comunicação, “e isso<br />

nota-se nas ações de marketing e comunicação<br />

que temos levado a cabo. Queremos<br />

estar mais próximos dos nossos clientes<br />

portugueses. Na Cautex damos suporte<br />

a todos os nossos distribuidores, todos os<br />

dias, com apoio dos departamentos comercial,<br />

técnico e de marketing. Estamos<br />

sempre à disposição dos nossos parceiros<br />

e clientes para trabalharmos juntos para<br />

o sucesso comum”.<br />

Jorge Campo<br />

EXPORT MANAGER DO GRUPO CAUTEX<br />

Como pode a Cautex ajudar<br />

as oficinas a serem mais<br />

rentáveis?<br />

O nosso departamento de<br />

qualidade fornece-nos feedback<br />

das oficinas, e isso é muito útil<br />

para nós. Todas estas informações,<br />

além de fornecerem um nível<br />

de comunicação direta com os<br />

nossos clientes, permitem-nos<br />

continuar a crescer graças às suas<br />

contribuições, detetar possíveis<br />

melhorias e aplicá-las em novas<br />

produções.<br />

O futuro das marcas<br />

de aftermarket ficará<br />

comprometido com os<br />

veículos elétricos e híbridos?<br />

É uma tendência inevitável e,<br />

como todas as grandes mudanças<br />

que ocorreram na história do pósvenda,<br />

o modelo de negócio será<br />

diferente. Porém, no Grupo Cautex<br />

contamos com uma estrutura e<br />

uma equipa de trabalho que nos<br />

deixa preparados para enfrentar<br />

todos estes desafios.<br />

Quais os projetos futuros da<br />

Cautex?<br />

A Cautex pretende competir<br />

ao mais alto nível e, para isso,<br />

estamos a investir recursos na<br />

expansão do nosso catálogo<br />

de produtos. O nosso foco é a<br />

borracha e o metal, e aí não<br />

vamos parar de crescer em oferta,<br />

mas há famílias de produto nas<br />

quais temos muito espaço para<br />

crescer. O ano de 2020 foi um<br />

marco na história da empresa,<br />

com uma mudança de imagem<br />

corporativa, novas instalações<br />

e profissionalização dos nossos<br />

departamentos técnicos. O nosso<br />

objetivo é continuar a crescer,<br />

tanto no mercado espanhol, que<br />

nos conhece perfeitamente, como<br />

nas exportações, onde ainda<br />

temos uma grande margem de<br />

crescimento.


36<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

Oficina<br />

O<br />

ZEMA DIESEL<br />

Serviço completo<br />

Reconhecida pela especialização em bombas injetoras e turbos, a<br />

Zema Diesel tem apostado na prestação de um serviço completo,<br />

para aumentar a rentabilidade e poupar tempo aos seus clientes<br />

TEXTO PAULO HOMEM<br />

A<br />

Zema Diesel é uma oficina de<br />

mecânica geral que surgiu em<br />

1985, pela junção de ZEMA=<br />

José Manuel (Fundador da<br />

empresa) e Diesel=Gasóleo.<br />

Com foco e experiência na reparação e<br />

afinação de bombas injetoras e turbos, a<br />

empresa tem vindo a mudar de instalações<br />

ao longo dos anos, para dar resposta ao<br />

aumento no volume de negócios, que se expandiu<br />

para a venda de peças e mais tarde<br />

para o comércio de veículos usados e está,<br />

desde 2007, em Alcabideche, no Concelho<br />

de Cascais. “Como já estávamos virados<br />

para a mecânica geral, com a mais valia<br />

da injeção e dos turbos, percebemos que<br />

estávamos a perder negócio na parte das<br />

peças. Na altura, o fornecimento de peças<br />

na zona estava muito limitado, e os preços<br />

não eram competitivos. E percebemos<br />

que, se tivéssemos uma secção de peças,<br />

teríamos stock interno e também para<br />

vender a outros clientes, e teríamos aí mais<br />

uma margem de rentabilidade”, explica<br />

Nuno Sousa, genro do fundador da Zema<br />

Diesel e atualmente à frente dos destinos<br />

da empresa juntamente com a sua esposa<br />

Anabela Sousa. “Mas, na altura da crise de<br />

2009, o negócio caiu bastante e percebemos<br />

que não se justificava o investimento.<br />

Adaptámo-nos ao que era a realidade do<br />

mercado e, neste momento, praticamente<br />

já não fornecemos peças para fora”. Ao<br />

longo dos anos, a Zema Diesel alargou o<br />

leque de serviços que disponibiliza, para<br />

que o cliente não tenha de se deslocar a<br />

outro local, seja qual for a intervenção<br />

necessária. “Além dos serviços de mecânica<br />

geral tendo a certificação MV-BER<br />

estamos autorizados a fazer manutenção<br />

programada da marca (mesmo nas viaturas<br />

em garantia), somos também especialistas<br />

em ar condicionado, eletricidade, pneus e<br />

fazemos também serviço de chapa, apenas<br />

não fazemos pintura, por falta de espaço<br />

nas nossas instalações. Queremos prestar<br />

um serviço completo ao cliente, que vai<br />

até a venda de viaturas”, indica Nuno<br />

Sousa. Atualmente, a venda de usados já<br />

representa cerca de 30% do negócio da


37<br />

Zema Diesel, sendo também uma forma de<br />

fidelizar clientes oficinais. “Temos clientes<br />

a quem vendemos viaturas e a quem depois<br />

acabamos por fazer manutenção de outros<br />

veículos, ou de pessoas recomendadas por<br />

esse cliente. E o contrário também acontece:<br />

um cliente vem realizar um serviço<br />

e acaba por adquirir um veículo”, adianta.<br />

PANDEMIA<br />

Nuno Sousa afirma que os meses seguintes<br />

ao confinamento foram muito positivos<br />

em termos de vendas. O mesmo já não<br />

acontece no serviço oficinal. “Em termos<br />

de oficina, o volume de serviço baixou<br />

bastante. Não está como deveria estar, porque,<br />

devido a esta situação de pandemia,<br />

ninguém está. Mas, para esta altura do ano,<br />

em que há sempre uma quebra de 30%,<br />

está bastante positivo. Neste momento, o<br />

cliente quer ter o carro a funcionar, sem<br />

grandes gastos. Quer apenas fazer o mínimo<br />

para passar na inspeção. O problema é<br />

que, como os veículos estiveram parados<br />

muitos meses, não fizeram manutenção e<br />

por isso agora acabam por ter mais serviços<br />

para fazer. E isso agrava os valores das<br />

manutenções. Devido a esta situação, há<br />

alguns componentes, como as baterias,<br />

que têm sido muito fortes nestes últimos<br />

meses”. Mas a procura de reparações a<br />

preços reduzidos é algo que não surgiu com<br />

a pandemia, Nuno Sousa indica que já era<br />

algo frequente no passado: “o cliente hoje<br />

Zema Diesel<br />

Alcabideche, Cascais<br />

214 604 470<br />

www.zemadiesel.com<br />

em dia vai à internet, vê os preços das peças<br />

e compra, mas, se formos fazer as contas,<br />

vai-lhe sair mais dispendioso do que se<br />

nos comprasse a nós. Não permitimos<br />

que o cliente traga as peças. Já aconteceu<br />

no passado, mas cobrámos mais 30% no<br />

valor de mão-de-obra, que seria a nossa<br />

margem no material. O cliente tem de<br />

perceber que a função de um técnico não<br />

é trocar peças, e o conhecimento de como<br />

se fazem as coisas é algo que tem preço”.<br />

LOCALIZAÇÃO<br />

Apesar de estar numa zona onde há uma<br />

grande variedade de oficinas, Nuno Sousa<br />

não vê esse fator como algo negativo.<br />

“Quando viemos para aqui, em 2007,<br />

éramos só nós e uma oficina de chapa e<br />

pintura. Como é óbvio, a procura neste<br />

momento não é superior à oferta, que é<br />

cada vez maior. Não considero que sejamos<br />

concorrentes das oficinas próximas, temos<br />

conceitos, formações e clientes diferentes.<br />

O que estraga o negócio é a economia<br />

paralela. Esse continua a ser o grande mal<br />

desde setor. Se essa situação fosse mais controlada,<br />

haveria clientes para todos. Apesar<br />

de hoje em dia o trabalho do biscateiro<br />

estar dificultado, porque temos a questão<br />

da tecnologia dos veículos, que dificulta<br />

uma mudança de óleo, por exemplo, sem o<br />

hardware e o software corretos, mas, como<br />

é óbvio, há sempre forma de contornar<br />

isso. Mas, a longo prazo, aquele mecânico<br />

que faz alguns serviços em casa, não terá<br />

hipótese de trabalhar veículos recentes.<br />

Vai fazendo apenas serviço em veículos<br />

com mais idade, e, como o nosso parque<br />

é antigo, conseguem ainda ter trabalho”.<br />

AMBIENTE<br />

A Zema Diesel implantou um sistema<br />

ecológico de recolha de resíduos, ECO<br />

-OFICINA, um sistema na recolha de<br />

óleos de motor, assim como separação<br />

de todos os desperdícios. Em 2008, e<br />

seguindo um criterioso plano de formação<br />

Bosch, tornou-se um “Módulo Bosch” -<br />

BIS (Bosch Injection Systems). Com uma<br />

forte aposta na formação, a Zema Diesel<br />

tem como lema “Um bom diagnóstico vale<br />

por metade da reparação”, orgulhando-se<br />

de descobrir e resolver 100% das avarias<br />

que são apresentadas.<br />

PARCERIAS<br />

Anabela Sousa explica que a Zema Diesel<br />

tem várias parcerias, “nomeadamente com<br />

a Bosch, e trabalhamos também com várias<br />

seguradoras. Temos também um acordo<br />

com o seguro Medicare Auto e com as<br />

garantias Mapfre”. Uma das mais recentes é<br />

a parceria de pneus, com a Pneuslíder. “Em<br />

relação ao peso no negócio, estas parcerias<br />

não têm um peso muito significativo,<br />

mas representam sempre algum volume<br />

de trabalho, e é uma forma também de<br />

os clientes ficarem a conhecer as nossas<br />

instalações”, adianta.<br />

FUTURO<br />

Nuno Sousa afirma que a Zema Diesel não<br />

receia a diminuição de veículos a diesel no<br />

mercado. “O nosso serviço, apesar do foco<br />

em sistemas diesel, é muito abrangente. É<br />

natural que a nível do diesel quebre um<br />

pouco nos próximos anos. Mas a especialização<br />

diesel ainda vai ser trabalhada<br />

durante muito tempo, não só nos comerciais,<br />

mas também nos ligeiros. Apesar de<br />

as pessoas estarem muito vocacionadas<br />

para veículos que não sejam a diesel, o<br />

problema deste tipo de motorização está<br />

a deixar de existir, com a tecnologia atual,<br />

porque conseguem-se, inclusivamente,<br />

consumos e emissões menores em alguns<br />

motores diesel comparativamente a alguns<br />

motores a gasolina”, conclui.


38<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

Personalidade<br />

P<br />

Trabalhamos<br />

em função das<br />

necessidades<br />

do cliente<br />

RAFAEL DIAS<br />

INDASA<br />

À frente dos destinos ibéricos da Indasa há cerca de um ano,<br />

Rafael Dias defende a proximidade aos clientes como principal<br />

ponto estratégico para o sucesso da empresa<br />

ENT<strong>REVISTA</strong> PAULO HOMEM<br />

A<br />

Indasa,<br />

empresa<br />

especialista<br />

na<br />

produção<br />

de materiais<br />

e sistemas<br />

de lixamento,<br />

com foco<br />

na indústria<br />

de reparação<br />

automóvel,<br />

tem consolidado cada vez mais a sua<br />

posição de referência no mercado português.<br />

Em entrevista à Revista <strong>PÓS</strong>-<br />

<strong>VENDA</strong>, Rafael Dias, Diretor Ibérico<br />

na Indasa, revela o que tem sido feito<br />

desde que deu início às suas funções na<br />

empresa e quais os projetos que pretende<br />

implementar para consolidar ainda<br />

mais a posição de destaque da Indasa<br />

no mercado português.<br />

Como caracteriza a presença da Indasa<br />

no mercado português?<br />

A nossa presença no mercado português<br />

é muito forte. Trabalhamos com cerca<br />

de 25% da rede de distribuição do setor<br />

automóvel. Temos orgulho em ser<br />

uma marca portuguesa, produzida em<br />

Portugal e vendida em todo o mundo,<br />

com forte liderança no mercado nacional.<br />

O nosso modelo de negócio é através<br />

da distribuição. Atualmente, temos<br />

também grande presença nas oficinas.<br />

Já visitei mais de 100 oficinas e em todas<br />

há pelo menos um artigo Indasa.<br />

Mas ainda temos espaço para crescer<br />

em Portugal, notamos uma procura


39<br />

crescente por produtos portugueses de<br />

grande qualidade e nos vamos aproveitar<br />

isso, para potenciar ainda mais as<br />

vendas, sempre continuando próximos<br />

dos clientes e acompanhá-los de forma<br />

constante.<br />

Qual o segredo para esta proximidade<br />

aos operadores?<br />

A proximidade que temos com o cliente<br />

é algo muito importante para nós.<br />

Em primeiro lugar, os 40 anos de experiência<br />

em inovação que temos, o<br />

know-how e as boas práticas no desenvolvimento,<br />

produção e marketing de<br />

abrasivos flexíveis. Em segundo lugar,<br />

a Investigação e Desenvolvimento que<br />

tem uma influência nuclear no desenvolvimento<br />

de abrasivos de elevado rendimento<br />

e tecnologicamente avançados,<br />

que oferecem consistência e eficiência,<br />

com uma boa relação qualidade/preço.<br />

Por último, a nossa equipa comercial e<br />

assistência técnica, que está no terreno<br />

sempre disponível para dar solução aos<br />

problemas dos clientes, fator determinante<br />

para esta proximidade.<br />

Quais são as mais-valias que a Indasa<br />

proporciona aos seus clientes?<br />

Mantemos uma relação sólida e sustentável<br />

de muitos anos com todos os nossos<br />

parceiros. Esta rede de distribuição<br />

é muito estável e temos muito orgulho<br />

detrabalhar com eles, sendo considerada<br />

uma das mais fortes do grupo. Algo que<br />

temos de manter e reforçar. Queremos<br />

consolidar esta relação e reforçar a marca,<br />

porque queremos ser vistos como uma<br />

mais-valia para o distribuidor. Queremos<br />

torná-los mais fortes, prestar-lhes ainda<br />

mais apoio comercial e técnico, no fundo<br />

consolidar estas parcerias.<br />

Um ponto importante é a parte técnica,<br />

que tem de ser desenvolvida em conjunto<br />

com a distribuição, e além disso, queremos<br />

trabalhar com projetos que sejam<br />

uma mais-valia para o distribuidor. Por<br />

exemplo, algo que fazemos é desenvolver,<br />

em conjunto, aquilo que o distribuidor<br />

precisa para as necessidades de<br />

uma oficina em específico. Outro ponto<br />

é o nosso foco em aumentar a rentabilidade<br />

nas oficinas. Por isso estamos a<br />

desenvolver o modelo Indasa “Process to<br />

Profit”, um mecanismo que potencia ao<br />

máximo a utilização dos nossos produ-


40<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

P<br />

PERSONALIDADE<br />

tos já que os nossos produtos oferecem<br />

altos níveis de desempenho que permitem<br />

otimizar os processos de trabalho.<br />

Outro aspeto importante é a fidelidade<br />

que temos com os nossos clientes e<br />

também a relação preço/qualidade dos<br />

nossos produtos, que nos permite oferecer<br />

vantagens para todas as oficinas,<br />

independentemente da sua dimensão.<br />

Temos produtos para cada segmento de<br />

mercado, e uma gama que se adequa às<br />

necessidades de cada cliente. O nosso<br />

compromisso em entender as necessidades<br />

do nosso consumidor e oferecer<br />

uma solução que acrescente valor, para<br />

nós isto é um valor fundamental.<br />

O Centro de formação que possuem<br />

desde 2016 foi um fator de diferenciação<br />

para a Indasa reforçar a sua<br />

presença no mercado?<br />

Sim, completamente. Cerca de 1000<br />

profissionais já foram treinados no centro<br />

provenientes de mais de 46 países.<br />

A Indasa Academy situa-se na sede da<br />

empresa em Aveiro e representa um investimento<br />

considerável pensando no<br />

futuro. Temos o compromisso de partilha<br />

do nosso conhecimento com os<br />

nossos clientes e parceiros. Quase todos<br />

os nossos distribuidores do setor auto<br />

já passaram pelo centro. Temos desenvolvido<br />

vários programas de formação<br />

para as oficinas, inclusive para com o<br />

CEPRA e com a CESVIMAP, e apoiamos<br />

também muitas entidades de formação,<br />

como a Universidade de Aveiro<br />

A nossa rede<br />

de distribuição<br />

é muito dinâmica<br />

e o Inst. Superior Técnico de Lisboa.<br />

Este centro ajuda os profissionais a entender<br />

como utilizar da melhor forma os<br />

abrasivos, rentabilizando a utilização do<br />

produto. Este centro é pioneiro e serve<br />

de referência para outras filiais criarem<br />

os seus próprios centros de formação.<br />

A filosofia da Academia representa não<br />

apenas um investimento a nível de infraestrutura,<br />

mas também o compromisso<br />

em oferecer competência técnica<br />

e providenciar o acesso à instrução. Com<br />

o objetivo de melhorar a experiência de<br />

treino a todos os profissionais que visitam<br />

a nossa academia, temos: cabine de<br />

repintura, secador infravermelho, áreas<br />

de preparação com workstations, sistema<br />

integrado de aspiração central, sala<br />

de formação completamente equipada e<br />

com capacidade para 16 pessoas. Nesta<br />

fase de pandemia, tem sido também um<br />

espaço para reuniões digitais com clientes<br />

de toda a Europa.<br />

Estando neste cargo há um ano, que<br />

“nova” dinâmica imprimiu ao negócio?<br />

O meu foco tem sido em acrescentar<br />

mais valor aos nossos clientes, primeiro<br />

aumentando a nossa presença técnica<br />

no mercado nacional, com a incorporação<br />

de um novo técnico e uma nova<br />

carrinha Indasa Academy para reforçar<br />

a nossa presença técnica na zona norte<br />

e centro. Segundo foi dinamizar o mercado,<br />

aumentando o número de campanhas<br />

e promoções. Por exemplo este<br />

ano já fizemos em junho uma campanha<br />

de ativação do mercado, onde quisemos<br />

estar presentes para apoiar os nossos<br />

clientes, em agosto uma campanha de<br />

verão, e agora temos um projeto várias<br />

ações preparadas para este fim de ano.<br />

Adicionalmente estamos a potenciar a<br />

nossa proximidade no cliente, trabalhando<br />

em parceria com os distribuidores.<br />

Neste momento já conhece todos os<br />

clientes da Indasa em Portugal? O que<br />

se traz ao estar presente no terreno?<br />

Posso dizer que conheço grande parte<br />

dos clientes. Gostava de ter tido mais<br />

oportunidade de estar com eles, mas<br />

devido à pandemia estivemos algum<br />

tempo sem os visitar. É importante conhecer<br />

a realidade, porque cada país tem<br />

um mercado diferente. E mesmo dentro<br />

do mercado português há realidades<br />

completamente distintas. É fundamental<br />

estar no terreno, para conseguirmos<br />

acompanhar as necessidades do cliente,<br />

acompanhar as tendências de mercado<br />

e perceber as várias realidades.<br />

Pretendem aumentar o número de<br />

revendedores?<br />

Perguntas rápidas<br />

Qual foi o seu primeiro carro?<br />

Foi um Toyota Corolla.<br />

Quantos quilómetros faz por ano?<br />

Cerca de 40 mil Km.<br />

O que gosta mais neste mercado?<br />

O contacto com as pessoas e ajudar a<br />

encontrar soluções.<br />

E o que menos gosta?<br />

Fazer descontos.<br />

Considera importante ir ao terreno visitar<br />

clientes/parceiros?<br />

Fundamental, é o mais importante.<br />

O que faz nos tempos livres?<br />

Estar com a família, brincar com o meu<br />

filho.


41<br />

A nossa rede de distribuição é, para<br />

além de uma das mais fortes dentro do<br />

grupo, muito dinâmica pelo que é importante<br />

consolidar, fortalecer e poder<br />

prestar-lhes mais valor.<br />

Tem a responsabilidade do mercado<br />

ibérico. A estratégia para Portugal e<br />

Espanha é comum?<br />

A nossa ambição é a mesma: a de ter<br />

uma marca forte e mais relevante, mas<br />

a abordagem é que pode ser um pouco<br />

diferente. Já que estamos em fases diferentes:<br />

em Portugal estamos a potenciar<br />

a formação, e a desenvolver parcerias<br />

com várias instituições e ter mais presença<br />

nas oficinas. Em Espanha estamos<br />

ainda numa fase de implementação.<br />

A atual gama de produtos da Indasa<br />

é muito sólida e estável. Estão previstas<br />

novidades?<br />

Sim, Em 2021 vamos introduzir novos<br />

produtos, alguns na área de abrasivos e<br />

complementos. Mas este ano também<br />

tem sido interessante em termos de lançamentos:<br />

o relançamento da gama de<br />

produtos de polimento Autogloss, com<br />

uma nova formulação, amiga do ambiente,<br />

que inclui a pasta Compound<br />

Plus, que permite um processo de um<br />

só passo, e o Polish High Gloss, com<br />

ação micro abrasiva. Estamos também<br />

a trabalhar na campanha da fita MTE<br />

RED, com performance de alta temperatura<br />

e que não deixa resíduos. Além<br />

disso, desenvolvemos também o sistema<br />

Ultravent, uma solução avançada que<br />

está a revolucionar o processo da lixagem,<br />

pelo aumento de produtividade e<br />

por proporcionar um ambiente de trabalho<br />

livre de pó.<br />

A Indasa não comercializa apenas lixas.<br />

Possui também outros produtos.<br />

O que vai ser feito para aumentar a penetração<br />

desses produtos no mercado?<br />

Vamos apostar na formação e capacitação,<br />

porque é necessário um grande<br />

acompanhamento técnico, através de<br />

demonstrações e estando próximos do<br />

cliente. Vamos enquadrar estes produtos<br />

não lixas dentro do conceito de melhorar<br />

a eficiência e rentabilidade, dentro<br />

de um processo global. O polimento,<br />

por exemplo, não pode ser um produto<br />

isolado, tem de ser trabalhado num complemento,<br />

para se atingirem os melhores<br />

resultados. Pretendemos fazer, cada vez<br />

mais, uma venda integrada. Tentamos<br />

fugir aos processos standard, porque<br />

acreditamos que cada oficina trabalha<br />

de forma diferente, as necessidades e<br />

condições técnicas das oficinas não são<br />

todas iguais. Para cada tipo de necessidade,<br />

temos produtos diferentes. Cada<br />

processo é feito em função daquilo que<br />

o cliente precisa, não há um sistema universal<br />

para todos.<br />

Qual a estratégia de comunicação digital<br />

da Indasa?<br />

A estratégia passa pelo processo de comunicação<br />

digital, ligada à parte técnica.<br />

A Indasa deu um passo muito importante<br />

ao lançar o novo website em<br />

janeiro, encurtando de forma qualitativa<br />

o “gap” digital que havia para determinados<br />

players da nossa indústria.<br />

Esta plataforma tem dois objetivos, um<br />

interno e um externo. O interno é fazer<br />

com que o nosso portal seja o ponto nevrálgico<br />

de toda a nossa comunicação<br />

com os vários stakeholders e um sólido<br />

ponto de partida na ação comercial<br />

através da geração e acompanhamento<br />

de contactos comerciais. Pretendemos<br />

criar o conteúdo e transmiti-lo em várias<br />

plataformas de comunicação. Damos<br />

muita importância à parte técnica ligada<br />

à digitalização: desde vídeos, com processos<br />

recomendados, e outros materiais.<br />

Pretendemos articular a presença digital<br />

com aquilo que as equipas comerciais<br />

levam para o mercado. Por outro lado, o<br />

objetivo externo é tornar a nossa plataforma<br />

no benchmark da indústria, sendo<br />

a aposta na constante disponibilização<br />

de literatura de produto um trunfo que


42<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

P<br />

PERSONALIDADE<br />

Perfil<br />

Rafael Dias tem 14 anos de<br />

percurso profissional em empresas<br />

multinacionais como a 3M e L’Oreal.<br />

Licenciado em Engenharia Química,<br />

possui ainda um MBA da Universidade<br />

Nova de Lisboa e Universidade<br />

Católica e um Mestrado em Educação<br />

e Formação. Atualmente é também<br />

Professor Universitário de Mestrados.<br />

Queremos ser<br />

vistos como uma<br />

mais-valia para<br />

o distribuidor<br />

nos ajudará a chegar lá. A forma como<br />

está construído, a facilidade de encontrar<br />

a informação é algo muito importante<br />

e o site é uma ferramenta muito<br />

importante para os nossos clientes. Em<br />

conjunto com as redes sociais, tem complementado<br />

a nossa estratégia. O nosso<br />

website foi criado de raiz e desenhado<br />

em redor de três vetores que são cruciais<br />

para a nossa estratégia: educação, através<br />

da literatura de produto; interação,<br />

através de uma experiência de utilizador<br />

positiva e conteúdos atualizados; análise<br />

e ação, através da medição de ação dos<br />

utilizadores e ação sobre as mesmas. O<br />

essencial, e parte da nossa visão 2020,<br />

é dotar de todas as nossas filiais desta<br />

ferramenta que lhes permitirá alavancar<br />

o posicionamento e comercialização<br />

dos seus produtos. Na prática, esta<br />

operação significa que os públicos das<br />

nossas filiais no mundo inteiro irão ter<br />

acesso aos nossos conteúdos, nas suas<br />

línguas nativas e com as respetivas gamas.<br />

Outra grande aposta da nossa estratégia<br />

passa pela criação de conteúdo<br />

que gere interesse e interação por parte<br />

da nossa audiência. Tudo isto faz parte<br />

de uma estratégia de marketing para<br />

que cada mercado onde a Indasa está<br />

presente esteja dotado de um site. O<br />

mercado nacional vai ter um site dedicado,<br />

até ao final deste ano.<br />

Em 2021 está concluída a segunda fase<br />

do projeto de ampliação. Pode falar-<br />

-nos um pouco deste projeto?<br />

A Indasa encontra-se neste momento na<br />

fase de operacionalização do seu projeto<br />

de investimento 2019-2021. Sendo<br />

a melhoria da tecnologia, o aumento da<br />

eficiência e o aumento da capacidade<br />

os vetores que motivaram este projeto,<br />

este desenvolvimento está avaliado em<br />

23 milhões de euros e resume a preparação<br />

para os próximos 40 anos. Vai permitir<br />

desenvolvermos novos produtos,<br />

aumentar a capacidade de produção em<br />

50%, ganhar quota de mercado e diversificar<br />

os campos de ação. A nossa área<br />

coberta vai ser praticamente duplicada,<br />

e, do ponto de vista logístico, também<br />

vamos aumentar a nossa capacidade de<br />

produção, áreas de “picking” e expedição.<br />

Isto irá beneficiar todo o grupo.<br />

Têm prevista a criação de uma plataforma<br />

B2B?<br />

É algo que está previsto, faz parte do<br />

nosso horizonte, mas não existe ainda.<br />

Um dos pontos fortes da Indasa é<br />

a proximidade e relação com o cliente.<br />

Temos uma forma familiar e calorosa<br />

de trabalhar, que não queremos perder.<br />

Como avalia o mercado de produtos<br />

no-paint em Portugal?<br />

É um mercado maduro, com a presença<br />

de muitas marcas, inclusive marcas<br />

brancas, onde a concorrência é elevada.<br />

Comparativamente a outras realidades, a<br />

oficina portuguesa presta muita atenção<br />

à qualidade do produto, todas querem<br />

ter uma boa relação preço/qualidade.<br />

Portugal tem uma cultura de proximidade.<br />

É um mercado muito desafiante,<br />

mas onde ainda há espaço para explorar<br />

e crescer.<br />

Como avalia as oficinas de colisão<br />

em Portugal?<br />

Tenho visto muito boas oficinas, que<br />

trabalham muito bem, limpas e organizadas.<br />

Mas há uma realidade: a falta<br />

de pintores. Antes da pandemia, aquilo<br />

que me chamou mais a atenção foi a<br />

quantidade do trabalho e a grande experiência<br />

dos profissionais, com muitos<br />

anos no setor.<br />

Como avalia o futuro, com o surgimento<br />

dos veículos autónomos, que irá<br />

reduzir a atividade na área da colisão?<br />

A diversificação vai ser importante, há<br />

outras aplicações para os produtos, outras<br />

indústrias. Mas o nosso foco irá continuar<br />

a ser a oficina. Vão surgir novas<br />

oportunidades, como, por exemplo, o<br />

recondicionamento e o conceito de “fast<br />

repair”, para reparações rápidas de valores<br />

mais baixos, feitas na hora.


DIFERENCIE-SE<br />

DOS RESTANTES<br />

TORNE-SE<br />

UMA OFICINA<br />

DE MARCA CASTROL<br />

Castrol Service é um conceito para a sua oficina?<br />

Efetua manutenções de qualidade?<br />

Tem um atendimento ao cliente excelente?<br />

A sua oficina tem pelo menos dois elevadores?<br />

Está preparado para beneficiar da marca Castrol?<br />

Terá acesso a trabalhar sob a reputação de uma marca de confiança como a Castrol e fazer parte de<br />

uma família de oficinas reconhecidas pela sua qualidade e excelência, e a elementos de imagem<br />

Castrol para o exterior e interior, cursos de formação, certificações e à nova oferta completa para<br />

oficinas independentes.<br />

Se a resposta é SIM e deseja saber mais sobre os benefícios e critérios para se tornar uma<br />

oficina Castrol Service, contacte os nossos Distribuidores Autorizados.<br />

Gestlub - Soc. Gestora de Lubrificantes, Lda / Lisboa / +351 263 855 550<br />

Lubrialbi - Comércio de Lubrificantes, Lda. / Castelo Branco / +351 963 058 575<br />

Martins & Couto, Lda. / Porto / +351 255 865 644<br />

Travocar - Lubrificantes Lda. / Aveiro / www.travocar.com<br />

Unilubes Lda. / Évora / +351 266 752 585


44<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

Dossier<br />

D<br />

BATERIAS<br />

Mercado<br />

mais exigente<br />

As baterias deixaram de ser um produto simples, passando<br />

a ser um elemento tecnológico e complexo, que tem de<br />

assegurar o funcionamento de cada vez mais componentes<br />

num automóvel<br />

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />

A<br />

Pós-Venda tem acompanhado<br />

a evolução do mercado de baterias<br />

e, desde a última edição<br />

em que realizámos o levantamento<br />

da oferta deste produto<br />

em Portugal (novembro de 2018), o número<br />

de operadores, marcas e a competitividade<br />

mantêm-se muito elevados. Com<br />

o envelhecimento do parque automóvel,<br />

as baterias auto continuam a ser um mercado<br />

muito atrativo, apesar da crescente<br />

exigência no que diz respeito à qualidade<br />

e capacidade deste componente, derivada<br />

da crescente complexidade tecnológica<br />

dos veículos. A bateria, além do arranque,<br />

tem também de garantir que um<br />

número cada vez maior de componentes<br />

funcione corretamente. “A pressão sobre<br />

os preços e margens é muito elevada, no<br />

entanto, devido às suas características este<br />

produto torna-se muito sensível ao nível<br />

das garantias e a qualidade não pode ser<br />

descurada. É um produto perecível onde<br />

as condições e tempo de stock são um fator<br />

determinante para evitar a subida do índice<br />

de garantias. Desta forma, é imperioso


45<br />

QUESTÕES<br />

1 - Quais as marcas de baterias auto<br />

que comercializam?<br />

2 - Quais as mais recentes novidades<br />

ao nível das baterias?<br />

3 - Quais os próximos lançamentos<br />

ao nível das baterias?<br />

HELLA<br />

Frederico Abecasis<br />

www.hella.com<br />

1 - Comercializamos baterias de ligeiros<br />

e pesados, numa gama que inclui novas<br />

tecnologias como EFB e AGM.<br />

2 - As mais recentes novidades são as<br />

baterias com tecnologia EFB.<br />

3 - Lançamento das baterias de veículo<br />

industrial com tecnologia EFB.<br />

ter know-how neste produto, de maneira<br />

a garantir a sua rentabilidade”, explica<br />

David Serrano, da Krautli. A formação e<br />

apoio técnico têm-se revelado, por isso,<br />

fundamentais neste setor de atividade. As<br />

oficinas procuram, assim, produtos que<br />

combinem um preço competitivo, com<br />

qualidade, performance e durabilidade, e<br />

com distribuidores e marcas que lhes proporcionem<br />

apoio técnico e formação sempre<br />

que necessário. Assim, David Serrano<br />

refere que “a qualidade e fiabilidade vão<br />

ser cada vez mais procuradas na altura de<br />

escolha do fornecedor/marca de baterias.<br />

Presentemente todos os componentes elétricos<br />

e eletrónicos de um automóvel necessitam<br />

de uma fonte de energia fiável e<br />

uma bateria de fraca qualidade ou em más<br />

condições pode causar avarias e mau funcionamento<br />

dos componentes. Toda esta<br />

evolução torna-se um desafio para os fabricantes<br />

de baterias e apenas alguns têm<br />

capacidade de cumprir com as modernas<br />

exigências de energia na mobilidade”. Nas<br />

próximas páginas pode encontrar a oferta<br />

atualizada de alguns dos maiores distribuidores<br />

e marcas de baterias presentes no<br />

mercado português.<br />

MARCAS<br />

TAB BATTERIES<br />

Alexandra Gallardo<br />

www.tabspain.com<br />

1 – As marcas TAB, Topla, Vesna e KBK.<br />

2 – A nova gama 5G, com extensão de<br />

garantia até 7 anos.<br />

3 - A gama EFB de 2.ª geração para<br />

pesados (camiões), de 140 a 225 Ah.<br />

MAGNETI MARELLI<br />

Sergi Cañellas<br />

www.magnetimarelli-parts-and-<br />

-services.pt<br />

1 – As marcas Magneti Marelli e Weber.<br />

2 – A nova gama de baterias auxiliares,<br />

com tecnologia AGM: bateria de reserva,<br />

que suporta a bateria principal e participa,<br />

em breves momentos e em condições especiais,<br />

na alimentação dos equipamentos<br />

de bordo. A bateria auxiliar intervém<br />

para evitar oscilações de carga e proporcionar<br />

uma melhor qualidade de tensão<br />

em geral. Também a melhoria da gama<br />

industrial EVR (Resistência Extrema à<br />

Vibração), com tecnologia EVR (Extreme<br />

Vibration Resistance) e Start & Stop EFB<br />

(Enhanced Flooded Battery).


46<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

D<br />

BATERIAS<br />

A venda low<br />

cost irá perder<br />

peso, pois não<br />

conseguirá<br />

atender às<br />

necessidades<br />

crescentes dos<br />

veículos<br />

Alexandra Gallardo TAB BATTERIES<br />

3 - Dispomos de um novo catálogo em<br />

formato online da gama de baterias<br />

Marelli com estas novidades já incluídas<br />

e iremos disponibilizá-lo aos nossos<br />

clientes em papel. Contamos com uma<br />

gama muito vasta e completa para todas<br />

as necessidades da atual frota automóvel.<br />

No entanto, estamos sempre atentos às<br />

novas necessidades que possam surgir<br />

para as oferecer ao mercado de pós-venda.<br />

TUDOR / EXIDE<br />

Amílcar Nascimento<br />

www.exide.com<br />

1 - O Grupo Exide tem 6 marcas<br />

Premium: Exide, Tudor, Fulmen, Deta,<br />

Centra, Sonnak. Em Portugal as marcas<br />

que disponibilizamos ao mercado atualmente<br />

são a Tudor, sendo esta a mais<br />

representativa e de maior notoriedade<br />

no mercado. A Exide que é a marca que<br />

identifica a nossa empresa e de maior<br />

representação a nível internacional senda<br />

a marca com a qual comercializamos as<br />

baterias de Moto e Multifit & Marine<br />

Leisure, baterias com aplicações mais<br />

específicas.<br />

2 - As baterias são um componente que<br />

tem vindo a ser objeto de constantes<br />

mudanças derivado sobretudo às exigências<br />

e desafios colocados pelos principais<br />

fabricantes de automóveis. Prova<br />

disso é o mais recente lançamento das<br />

novas Gamas CV, StrongPRO EFB+<br />

e a EndurancePro EFB, para melhor<br />

resposta às exigências dos camiões da<br />

nova geração com as baterias instaladas<br />

no meio do eixo traseiro e mais necessidade<br />

de energia para alimentar todos<br />

os equipamentos e necessidade de utilização<br />

no dia a dia. StrongPRO EFB+,<br />

está agora mais forte que nunca. Uma<br />

nova fórmula com base em aditivos de<br />

carbono introduzidos na matéria ativa da<br />

placa negativa, melhora o desempenho<br />

da nossa tecnologia HVR (Resistência a<br />

Altas Vibrações); EndurancePRO EFB,<br />

é uma gama de baterias evoluída e desenhada<br />

para resistir aos ciclos, apresenta<br />

agora um design inovador de HVR,<br />

que garante um nível incomparável de<br />

robustez e risco minimizado de falha<br />

inesperada e prematura da bateria, não<br />

garante apenas excelentes performances<br />

de ciclagem (até 200 ciclos a 50% DoD),<br />

e redução da estratificação. Em qualquer<br />

uma das gamas tudo isto traduz-se em<br />

menos riscos de avarias, mais capacidade<br />

de arranque, maior resistência aos ciclos<br />

e mais tempo de vida útil.<br />

3 - Atualmente não temos previsto o<br />

lançamento de novas gamas, mas sim o<br />

aperfeiçoamento das gamas existentes,<br />

de forma a podermos dar uma melhor<br />

resposta às exigências dos veículos e do<br />

mercado, como, por exemplo, a introdução<br />

de novas referências nas gamas já<br />

existentes, se virmos a gama de baterias<br />

para Start-Stop AGM e EFB que começaram<br />

por ser poucas referências e<br />

atualmente temos uma gama cada vez<br />

mais alargada, acompanhando assim<br />

no aftermarket as exigências que nos<br />

são colocadas no OE.<br />

Que apoio técnico<br />

prestam aos clientes?<br />

Alexandra Gallardo<br />

TAB Batteries<br />

“Temos um plano de formação<br />

constante para os nossos<br />

distribuidores, técnicos<br />

e comerciais, e o nosso<br />

departamento de assistência<br />

técnica responde a quaisquer<br />

dúvidas que possam surgir ao<br />

distribuidor ou ao mecânico, além<br />

de verificar cada uma das baterias<br />

que atendemos em garantia”.<br />

Tiago Domingos<br />

Auto Delta<br />

“Os nossos parceiros têm acesso<br />

a toda a informação técnica das<br />

baterias, o que lhes permite uma<br />

mais fácil identificação e a correta<br />

aplicação das baterias corretas”.<br />

Catarina Gomes<br />

Redeinnov<br />

“Os nossos clientes dispõem de<br />

catálogos com informação técnica<br />

muito completa, disponível nos<br />

pontos de venda RedeInnov e na<br />

nossa webshop”.<br />

Fábio Bento<br />

EuroTyre<br />

“Disponibilizamos um website<br />

técnico onde podem identificar a<br />

bateria adequada. Temos todas as<br />

baterias e as suas características.<br />

Dispomos também de call-center<br />

para esclarecimentos técnicos,<br />

assim como formações durante<br />

o ano”.<br />

Frederico Abecasis<br />

Hella<br />

“O apoio técnico é dado pelo<br />

departamento técnico da Hella,<br />

que está devidamente preparado<br />

para dar toda a assistência<br />

necessária à comercialização das<br />

baterias”.


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FORTIX para um<br />

tempo superior de<br />

utilização contínua<br />

Tecnologia Ansell GRIP<br />

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Revestimento<br />

respirável a 360°<br />

HyFlex ® 11-849: conforto e<br />

proteção a 360°<br />

A novíssima HyFlex ® 11-849 oferece uma solução extremamente<br />

duradoura graças à conceção inovadora do produto e aos<br />

materiais avançados da nossa tecnologia FORTIX. Também<br />

é suficientemente resistente para ser lavada e reutilizada se<br />

alguma vez voltar a precisar dela. A HyFlex ® 11-849 possui uma<br />

conceção única para fornecer conforto integral e proteção<br />

contra arranhões, fios puxados e sujidade, para um dia de<br />

trabalho mais produtivo.<br />

Conceção ergonómica<br />

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e confortável<br />

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Ansell, ® e são marcas comerciais da Ansell Limited ou de uma das suas empresas associadas.<br />

© 2020 Ansell Limited. Todos os direitos reservados.


48<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

D<br />

BATERIAS<br />

É imperioso<br />

ter know-how<br />

neste produto,<br />

de maneira a<br />

garantir a sua<br />

rentabilidade<br />

David Serrano KRAUTLI<br />

DISTRIBUIDORES<br />

CGA<br />

Auto Delta<br />

Tiago Domingos<br />

www.autodelta.pt<br />

1 - A Auto Delta comercializa baterias<br />

das marcas Varta, eForce e CGA.<br />

2 - A novidade passa pela atualização<br />

contínua da nossa gama de baterias,<br />

procurando disponibilizar os mais modernos<br />

produtos existentes no mercado,<br />

capazes de dar uma resposta eficaz aos<br />

nossos parceiros.<br />

3 - Para além desta atualização permanente,<br />

o próximo lançamento importante ao<br />

nível de baterias na Auto Delta passará<br />

pela disponibilização de baterias AGM<br />

e EFB da marca CGA.<br />

INNOVPARTS<br />

Redeinnov<br />

Catarina Gomes<br />

www.redeinnov.pt<br />

1 - Comercializamos as baterias Tudor<br />

e Exide e temos a InnovParts - marca<br />

própria da RedeInnov - que abrange uma<br />

gama de 30 referências. A InnovParts<br />

assenta em 3 fatores fundamentais: qualidade<br />

original, gama que cobre mais<br />

de 90% das necessidades e um preço<br />

ajustado ao mercado. A gama é fornecida<br />

exclusivamente pela Exide. A RedeInnov<br />

só aposta em baterias de qualidade original.<br />

A nossa marca própria InnovParts<br />

é exclusivamente fabricada pela Exide e<br />

com qualidade comprovada<br />

2 - Não considerando uma novidade,<br />

temos apostado cada vez mais nas baterias<br />

para veículos modernos, nomeadamente<br />

as baterias corretas para aplicação em<br />

modelos com sistemas “Start/Stop” e<br />

híbridos.<br />

3 - As baterias têm um papel cada vez<br />

mais importante, visto que é através do<br />

BMS (Battery Management System)<br />

que se efetua a alimentação a todos os<br />

componentes elétricos e eletrónicos a<br />

bordo. Os recentes lançamentos de novas<br />

baterias vêm responder a esta necessidade,<br />

assegurando que temos sempre<br />

disponível a bateria correta, mesmo para<br />

os veículos mais modernos.<br />

BOSCH<br />

Bombóleo<br />

Juan Santos<br />

www.bomboleo.com/pt<br />

1 – Bosch e Magneti Marelli. As baterias<br />

S5 EFB e S6 AGM da Bosch. As baterias<br />

Bosch satisfazem as mais altas exigências<br />

graças às suas avançadas tecnologias:<br />

EFB nas baterias S5 e AGM nas S6.<br />

Energia de elevado rendimento para<br />

arranques frequentes, especialmente em<br />

sistemas Start/Stop. As baterias Start/<br />

Stop estão ligadas à unidade de controlo<br />

do veículo, que supervisiona o estado<br />

Ana Rita Soares<br />

Leirilis<br />

“A Leirilis presta formação, por<br />

exemplo, em Sistemas Start-<br />

Stop. Contamos, ainda, com<br />

colaboradores especializados<br />

que aconselham/esclarecem as<br />

dúvidas do cliente. Além disso,<br />

disponibilizamos um serviço de<br />

recolha de baterias simples e<br />

gratuito, eficaz, sustentável e em<br />

conformidade jurídica”.<br />

Nuno Guerra<br />

Polibaterias<br />

“Temos pessoal especializado, ao<br />

nível técnico e comercial, para dar<br />

resposta a qualquer solicitação<br />

dos nossos clientes e parceiros.<br />

Desenvolvemos um caderno de<br />

formação na área das baterias<br />

de arranque, para os nossos<br />

clientes poderem analisar e dar<br />

melhor resposta a todo o tipo de<br />

situações”.<br />

Sergi Cañellas<br />

Magneti Marelli<br />

“Possuímos um serviço de suporte<br />

técnico para oficinas da rede<br />

Magneti Marelli Checkstar, além<br />

de formação e cursos para a<br />

rede. Também disponibilizamos<br />

informação e notícias sobre os<br />

produtos em formato PDF no<br />

nosso website. Além disso, somos<br />

parceiros TecDoc e possuímos a<br />

ferramenta web Cat para consulta<br />

dos cruzamentos, aplicações e<br />

informações técnicas. Lançámos<br />

também a ferramenta eMarelli<br />

para os nossos clientes, através<br />

da qual podem realizar consultas,<br />

encomendas, faturas, etc”.<br />

Amilcar Nascimento<br />

Exide<br />

“Disponibilizamos o equipamento<br />

de teste EBT-965P, para<br />

determinar os problemas na<br />

bateria e ajudar na venda de<br />

baterias novas; Temos uma gama<br />

de carregadores inteligentes<br />

adequados a todo o tipo de


49<br />

de carga e a temperatura da bateria e<br />

decide se é possível um novo arranque<br />

seguro. A vasta gama de baterias Bosch<br />

satisfaz todas as necessidades do setor<br />

automóvel. Quanto à Magneti Marelli,<br />

as baterias com tecnologia AGM, ideais<br />

para veículos de grandes dimensões,<br />

equipados sistema start & stop e / ou<br />

que tenham um alto consumo de energia,<br />

e as baterias SST, com tecnologia<br />

EFB, ideais para veículos com sistema<br />

start & stop; também as baterias RUN,<br />

com tecnologia Graphite Power, para<br />

veículos com utilização intensiva e altas<br />

necessidades energéticas; as baterias ETS,<br />

para veículos com necessidade energética<br />

standard; as baterias ES, para veículos<br />

de pequenas dimensões, com reduzida<br />

necessidade energética; as baterias OE<br />

Magneti Marelli, gama original, para<br />

ligeiros e pesados.<br />

2 / 3 - O crescente número de veículos<br />

com sistema Start/Stop está a mudar a<br />

venda e o serviço técnico das baterias<br />

do automóvel. A bateria passa a ocupar<br />

uma posição chave, já que intervém nas<br />

funções de economia de combustível e<br />

de redução de CO2. Já não é possível<br />

efetuar a mudança da bateria com o<br />

método “faça você mesmo”, a tarefa de<br />

substituição deve ser levada a cabo por<br />

um mecânico profissional, já que em<br />

alguns veículos é necessário comunicar<br />

a substituição da bateria à unidade de<br />

controlo utilizando para o efeito um<br />

equipamento de diagnóstico. A Bosch<br />

desenvolve, de forma permanente, sistemas<br />

inovadores de baterias destinadas<br />

ao mercado automóvel, para que estejam<br />

adaptados aos mais recentes desenvolvimentos<br />

e requisitos técnicos. Graças aos<br />

nossos avanços contínuos a gama é cada<br />

vez mais ampla com baterias para todas<br />

as aplicações do mercado.<br />

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Se percebe<br />

de motores...<br />

Na Motul sabemos o que fazemos porque<br />

fabricamos lubrificantes há mais de 160<br />

anos. É por isso que também sabemos quais<br />

os aditivos de que o seu motor precisa.<br />

• Garantia de qualidade motul.<br />

• Formulação alemã com certificação TÜV.<br />

• Gama completa de produtos preventivos e corretivos.<br />

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50<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

D<br />

BATERIAS<br />

EUROPARTNER<br />

EuroMais<br />

Fábio Bento<br />

www.euromais.pt<br />

No final de 2019, a Leirilis lançou uma<br />

linha de baterias da marca RedService,<br />

exclusiva para a sua rede de oficinas<br />

RedService.<br />

2 - Recentemente não existiu nenhum<br />

lançamento. Assiste-se é a um aumento<br />

das baterias AGM e EFB em detrimento<br />

das baterias convencionais.<br />

3 - Está previsto incrementar a gama das<br />

baterias APS com as linhas AGM e EFB.<br />

baterias e tecnologias; e dispomos<br />

do nosso motor de busca para<br />

facilmente encontrar a bateria<br />

indicada para o veículo, pela<br />

introdução da matrícula”.<br />

Daniel Monteiro<br />

PBS<br />

“Temos acesso às bases de dados<br />

dos principais fabricantes, para<br />

identificar qualquer aplicação.<br />

Partilhamos essa informação<br />

com todos os nossos clientes.<br />

Também organizamos sessões de<br />

formação”.<br />

1 - Na EuroMais comercializamos a nossa<br />

marca própria de baterias Europartner e<br />

também as baterias de marca premium<br />

Varta, onde disponibilizamos uma gama<br />

completa e diversificada que cobre mais<br />

de 95% das necessidades do mercado.<br />

Disponibilizamos baterias de arranque<br />

ligeiros, pesados e motociclos nas gamas<br />

standard, sem manutenção, AGM, EFB,<br />

baterias de 6V e 12V.<br />

2 – Tendo em conta a consulta constante<br />

do mercado, a EuroMais decidiu<br />

incrementar na sua linha de produto as<br />

baterias EFB, baterias para motociclos<br />

e auxiliares.<br />

3 – De momento não temos previsto<br />

nenhum lançamento de nova linha de<br />

baterias.<br />

SACORGE<br />

Leirilis<br />

Ana Rita Soares<br />

www.leirilis.com<br />

1 - A Leirilis comercializa Bosch e APS,<br />

tem ainda uma marca própria: Sacorge.<br />

FIAMM<br />

Polibaterias<br />

Nuno Guerra<br />

www.polibaterias.com<br />

1 - A Polibaterias é o representante exclusivo<br />

para Portugal das baterias de arranque<br />

Fiamm. A Polibaterias é, também, detentora<br />

da Eurocell, marca portuguesa registada<br />

pela empresa. Para além das baterias de<br />

arranque em que somos especialistas, e<br />

onde disponibilizamos uma vasta gama<br />

de baterias, com produtos exclusivos no<br />

mercado que outros distribuidores não<br />

comercializam, também procuramos dar<br />

resposta a outras vertentes da área dos acumuladores,<br />

em que se incluem as baterias<br />

industriais (Estacionárias - AGM, VRLA,<br />

GEL, Deep Cycle e também Tração –<br />

Monoblocos, AGM, GEL) para as mais<br />

diversas aplicações: Ups, centrais telefónicas,<br />

cadeiras de rodas motorizadas, carros e<br />

trolleys de golfe, scooters elétricas equipamentos<br />

hospitalares, alarmes, sistemas fotovoltaicos<br />

e eólicos, empilhadores, máquinas<br />

elevadoras e lavadoras, varredouras, etc.<br />

Para completar a nossa gama de produtos,<br />

distribuímos toda a gama de Aparelhos de<br />

Teste e Análise de Baterias, Carregadores<br />

e Boosters-Arrancadores para baterias do<br />

fabricante italiano Electromem.<br />

David Serrano<br />

Krautli<br />

“Todos os anos colocamos ao<br />

dispor dos distribuidores Yuasa um<br />

roadshow de formação técnica<br />

para equipas comerciais e para<br />

as oficinas. Atualmente o director<br />

técnico da Yuasa acompanha todas<br />

as questões e está disponível para<br />

formação online. Temos também<br />

inúmeras ferramentas disponíveis<br />

para os nossos distribuidores,<br />

onde destacamos o portal: https://<br />

batterylookuppt.yuasa.co.uk/<br />

onde todos os operadores podem<br />

identificar a bateria com base na<br />

Matrícula, VIN ou dados do veículo.<br />

Está ainda disponível informação<br />

em Português relativa às instruções<br />

de montagem da bateria”.<br />

Mário Esperança<br />

ESA Baterias<br />

“A componente de formação<br />

é constante junto dos nossos<br />

fornecedores e clientes”.<br />

Mafalda Trigo e Nuno Trigo<br />

Norbat<br />

“Todo o nosso departamento<br />

comercial tem formação para<br />

dar toda a Assistência Técnica e<br />

Formação aos clientes, conforme<br />

as necessidades. Uma das<br />

matérias mais importantes é<br />

ajudar as oficinas a distinguir uma<br />

garantia de uma má utilização de<br />

uma bateria”.


OS DESCONTOS<br />

& CAMPANHAS<br />

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DESCONTOS & CAMPANHAS será impresso e<br />

entregue em papel, exclusivamente nas oficinas<br />

todos os meses e de forma independente<br />

Para mais informações contacte Anabela Machado<br />

anabela.machado@posvenda.pt


52<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

D<br />

BATERIAS<br />

A bateria está<br />

a tornar-se<br />

o elemento<br />

crucial para o<br />

funcionamento<br />

eficiente e<br />

seguro do<br />

automóvel<br />

Ana Rita Soares LEIRILIS<br />

2 / 3 - A Fiamm, através da Polibaterias,<br />

introduziu a nova gama, de alta performance,<br />

Fiamm powerCUBE AGM para<br />

veículos comerciais: potência, durabilidade<br />

e confiança são os conceitos que<br />

inspiraram a engenharia destas baterias<br />

destinadas a tornarem-se a referência em<br />

termos de desempenho e longevidade.<br />

Para responder às necessidades de um<br />

mercado cada vez mais tecnológico e<br />

continuar o caminho traçado há alguns<br />

anos com a introdução de novas baterias<br />

para veículos comerciais, a Fiamm<br />

desenvolveu a gama powerCUBE com<br />

tecnologia AGM (Absorbent Glass<br />

Material) nos tamanhos mais comuns<br />

do mercado (Tipo B e C) para veículos<br />

que necessitam de potência de arranque<br />

em condições críticas, durabilidade do<br />

ciclo de carga/descarga e resistência à<br />

vibração. Esta gama já se encontra disponível<br />

nos blocos B 180Ah, C 230Ah<br />

e D7 125Ah (tipo NATO).<br />

STECOPOWER<br />

PBS<br />

Daniel Monteiro<br />

www.portugalbateriaservico.pt<br />

1 - A PBS comercializa 2 marcas principais:<br />

Energia e Stecopower. A marca<br />

Stecopower é uma marca francesa presente<br />

no mercado europeu, no setor dos<br />

ligeiros e pesados. A marca Energia é<br />

fruto de uma seleção de baterias de vários<br />

fabricantes, com objetivo de garantir<br />

aos nossos clientes uma gama completa<br />

para os setores ligeiros e pesados, com<br />

qualidade de origem, disponibilidade<br />

e preços competitivos. No segmento<br />

de carregadores, boosters e máquinas<br />

de diagnostico, a PBS comercializa da<br />

marca francesa GYS.<br />

2 - A evolução das gamas AGM e EFB<br />

para o setor automóvel equipado com<br />

Start & Stop, 2 tecnologias de baterias<br />

bem diferentes na sua construção. As<br />

marcas Energia e Stecopower tem disponível<br />

para os profissionais, uma base<br />

de dados completa, com as aplicações<br />

por marcas de construtores automóveis<br />

e modelos, uma ferramenta essencial<br />

para identificar o produto certo entre as<br />

tecnologias AGM e EFB. São no total 24<br />

referências, que permitem uma cobertura<br />

total do parque Start-Stop em Portugal.<br />

3 - Caixas asiáticas na gama AGM e EFB<br />

para o setor Stop & Start. Gama completa<br />

de carregadores, boosters e máquinas<br />

de diagnostico da marca francesa GYS.<br />

YUASA<br />

Krautli<br />

David Serrano<br />

www.krautli.pt<br />

1 – A Yuasa, Synkra e Optima. Com a<br />

Yuasa, dispomos da gama mais completa<br />

do mercado: veículos convencionais -<br />

veículos ligeiros e comerciais Llgeiros:<br />

José de Sousa<br />

Eurobaterias<br />

“Todo o conhecimento que<br />

recebemos é transmitido aos<br />

nossos clientes para que possam<br />

aconselhar e servir devidamente<br />

os seus clientes”.<br />

José Correia<br />

Auto Recto<br />

“A Auto Recto realiza formações<br />

para os seus funcionários, com o<br />

objetivo de conseguirmos melhor<br />

servir os nossos clientes”.<br />

Ricardo Figueiras<br />

MCoutinho<br />

“Todas as baterias comercializadas<br />

dispõem de documentação<br />

pormenorizada e dedicada a cada<br />

utilização”.<br />

Ricardo Fernandes<br />

Rodapeças<br />

“Consideramos a formação como<br />

uma parte importantíssima do nosso<br />

relacionamento com os clientes”.<br />

André Martinho<br />

TRW Automotive Portugal<br />

“Temos o nosso técnico disponível<br />

para esclarecer qualquer questão<br />

e temos também disponível toda<br />

a documentação necessária à<br />

aplicação e utilização das baterias.<br />

No nosso site está também<br />

disponível (para clientes) um<br />

catálogo com as características<br />

técnicas das baterias Lucas”.<br />

Que análise faz ao<br />

mercado de baterias<br />

auto em Portugal?<br />

Alexandra Gallardo<br />

TAB Batteries<br />

“Coexistem importadores, grandes<br />

distribuidores, lojas especializadas<br />

e uma vasta rede de pequenas<br />

lojas de peças; Isso torna-o num<br />

mercado altamente competitivo no<br />

qual encontrar o equilíbrio entre<br />

um produto de qualidade e um<br />

preço competitivo é essencial”.


RESERVAS<br />

ATÉ 16 NOVEMBRO<br />

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54<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

D<br />

BATERIAS<br />

Tiago Domingos<br />

Auto Delta<br />

“É um mercado maduro, contando<br />

com presença dos principais<br />

players internacionais. Na<br />

distribuição, verifica-se a presença<br />

de entidades especializadas<br />

neste tipo de produto que se<br />

fazem valer da sua especificidade<br />

técnica para manter uma presença<br />

assinalável. Por outro lado, os<br />

players generalistas também<br />

apostam forte num produto que<br />

ganha cada vez mais importância”.<br />

YBX5000 Silver Alta Performance<br />

SMF, YBX3000 Bateria Standard SMF,<br />

YBX1000 Bateria CaCa; Novas Gerações<br />

de Veículos - Start&Stop, Híbridos e<br />

Veículos elétricos, YBX9000 AGM<br />

Start & Stop Plus, YBX7000 EFB Start<br />

& Stop. De acordo com os requisitos<br />

legais da UE para reduzir as emissões<br />

de CO2, muitos veículos atuais contam<br />

com tecnologia de recuperação de<br />

energia durante a travagem, gestão da<br />

energia do alternador e/ou Start&Stop.<br />

A gama YBX9000 AGM (Separador de<br />

fibra de vidro absorvente) é destinada a<br />

cobrir as necessidades de veículos com<br />

tecnologia Start&Stop e travagem regenerativa,<br />

com tecnologia de recombinação<br />

VRLA (Bateria de chumbo regulada<br />

por válvula). Para veículos com os requisitos<br />

mais restritos em controlo de<br />

emissões. A gama YBX7000 com tecnologia<br />

EFB (Bateria inundada melhorada)<br />

é destinada a veículos com tecnologia<br />

Start&Stop, oferecendo maior durabilidade<br />

cíclica em comparação com<br />

baterias de chumbo convencionais. Para<br />

veículos com requisitos intermédios em<br />

controlo de emissões. Na substituição de<br />

uma bateria, é fundamental substituir<br />

as baterias com tecnologia de características<br />

iguais ao OEM, ou seja, se um<br />

veículo necessita estar equipado com<br />

uma bateria de tecnologia AGM ou EFB<br />

original, deve ser substituída pela bateria<br />

AGM ou EFB de tamanho e tecnologia<br />

equivalente recomendada pela Yuasa;<br />

auxiliares, Backup & especializadas:<br />

Auxiliares específicas para veículos híbridos,<br />

Auxiliares específicas para veículos<br />

elétricos, Para sistemas de BACKUP<br />

em veículos de alta gama, Exemplos de<br />

instalação: Híbridos de Toyota, Honda<br />

e Lexus, Mercedes Classe E e S; Veículos<br />

Comerciais e Pesados, Maquinaria agrícola,<br />

Veículos Comerciais e Pesados,<br />

YBX7000: Bateria EFB com Qualidade<br />

premium para alto consumo energético,<br />

YBX5000: Desenhadas para veículos<br />

de alto rendimento com alto consumo<br />

energético, YBX3000: Desenhadas para<br />

veículos com necessidades energéticas<br />

standard, YBX1000: Desenhada para<br />

veículos com necessidades básicas de<br />

energia; Motos e Powersport, Gama<br />

Industrial, Specialist & Garden.<br />

2 / 3 - A Yuasa fez uma alteração de<br />

imagem ao nível das etiquetas, com a introdução<br />

de uma imagem mais moderna<br />

e apelativa e adicionando as especificações<br />

Catarina Gomes<br />

Redeinnov<br />

“É inundado de ofertas e bastante<br />

concorrencial, algumas mesmo<br />

duvidosas, sem nenhum controlo<br />

de qualquer entidade. Há muito<br />

poucos fabricantes com dimensão<br />

mundial que garantam a qualidade<br />

e estabilidade da oferta necessária<br />

para estar no mercado, de forma<br />

séria, durante muitos anos. As<br />

oficinas cada vez mais valorizam<br />

a qualidade e consistência da<br />

oferta em vez das baterias com<br />

preços inferiores”.<br />

Fábio Bento<br />

EuroTyre<br />

“O mercado está numa alta<br />

pressão de preço sem ter em<br />

conta a qualidade de produto”.<br />

Frederico Abecasis<br />

Hella<br />

“O mercado das baterias tem<br />

sido um mercado muito dinâmico<br />

este ano, com vendas crescentes<br />

mesmo com a crise pandémica<br />

que vivemos”.<br />

Ana Rita Soares<br />

Leirilis<br />

“Temos um mercado maduro<br />

na gama convencional e é um<br />

produto que gera volumes de<br />

faturação muito interessantes,<br />

tornando-o muito competitivo, o<br />

que leva à procura de produtos a


55<br />

de rendimento de acordo com as novas<br />

normas europeias EN50342.1 2015.<br />

Para além da alteração de imagem, no<br />

caso da Yuasa, marca distribuída em<br />

Portugal pela Krautli, verificámos com a<br />

introdução das tecnologias EFB e AGM,<br />

ambas destinadas a veículos com ISS,<br />

um aumento do sistema EFB, a bateria<br />

inundada melhorada oferece maior durabilidade<br />

cíclica em comparação com<br />

as baterias de chumbo convencionais<br />

(+100%) e na gama AGM que é destinada<br />

a viaturas ligeiras com ISS e travão<br />

regenerativo com separador de fibra<br />

de vidro absorvente entre as placas de<br />

chumbo que envolvem completamente<br />

o ácido da bateria. Com a reacção mais<br />

rápida entre o ácido e o material da placa,<br />

é possível entregar maiores quantidades<br />

de energia em situações mais exigentes.<br />

Ainda para viaturas sem Stop/Start, a<br />

Yuasa tem na sua gama de produtos as<br />

novas baterias Silver com incremento<br />

de até 35% em potência de arranque,<br />

placas cálcio-cálcio e tampa dupla com<br />

função de inclinação selada. Destacamos<br />

ainda como novidade toda a renovação<br />

da gama Cargo para veículos pesados.<br />

Com base na gama automóvel YBX, líder<br />

de mercado, a nova linha YBX Cargo da<br />

Yuasa substitui as gamas Cargo anteriores<br />

da Yuasa (HD; SHD; GM). A nova<br />

gama YBX CARGO foi desenvolvida<br />

para atender às especificações crescentes<br />

dessas marcas de veículos comerciais de<br />

topo. As novas gamas YBX7000 EFB<br />

and YBX5000 foram desenvolvidas com<br />

Com bleed 3mm.<br />

a nova tecnologia “Yuasa XVR” (Extreme<br />

Vibration Resistance). Isto significa que<br />

têm uma resistência à vibração de mais<br />

de 8 vezes V4. V4 é o nível mais alto que<br />

a norma europeia de standard EN50342<br />

exige. As baterias destas duas novas gamas<br />

e ainda a gama YBX3000 DIN type, são<br />

adequadas para instalação na traseira do<br />

chassis (5.ª roda).<br />

ESA<br />

ESA Baterias<br />

Mário Esperança<br />

https://esabaterias.pt<br />

1 - As principais marcas/fabricantes com<br />

que trabalhamos, no sector automóvel,<br />

são ESA, Cema, Varta, Monbat, Optima.<br />

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56<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

D<br />

BATERIAS<br />

2 - As mais recentes novidades que<br />

estamos a comercializar, são as gamas<br />

completas de baterias EFB e AGM, quer<br />

para o mercado de ligeiros, quer para a<br />

gama de veículos pesados e de Lazer.<br />

3 - Ao nível das baterias de chumbo-ácido<br />

não prevemos novos lançamentos nos<br />

próximos meses, estamos a trabalhar na<br />

consolidação das gamas de baterias que já<br />

trabalhamos e que ainda comportam um<br />

interessante crescimento. Na aplicação de<br />

veículos elétricos e/ou plug-in, estamos<br />

bastante atentos a todas as oportunidades<br />

que estão a surgir no mercado.<br />

NORBAT<br />

Mafalda Trigo e Nuno Trigo<br />

www.norbat.pt<br />

1 - A Norbat tem a sua marca própria<br />

de baterias. No entanto, não somos fabricantes.<br />

O fabrico das nossas baterias é<br />

da responsabilidade da Exide. Em alguns<br />

modelos de menos rotatividade, que não<br />

justifica abrir na nossa gama, comercializamos<br />

as baterias das marcas da Exide<br />

ou Tudor, conforme o tipo de bateria.<br />

2 - Estamos sempre a par das novidades<br />

do mercado, e neste último ano atípico<br />

não houve nenhuma novidade na área<br />

das baterias, tanto ao nível das baterias<br />

de veículos ligeiros, como de veículos<br />

pesados.<br />

3 - Estamos sempre atentos e quando<br />

há um lançamento de uma novidade<br />

no mercado, introduzimos de imediato<br />

o produto no nosso portefólio. Os<br />

próximos lançamentos serão em torno<br />

do desenvolvimento de tecnologias que<br />

realmente tenha vantagens em relação<br />

ao seu custo/eficiência, especialmente<br />

dirigidas para o consumidor dos veículos<br />

híbridos e elétricos.<br />

AS.POWER<br />

Eurobaterias<br />

José de Sousa<br />

www.eurobaterias.pt<br />

1 - A Eurobaterias Lda comercializa<br />

as marcas AS.Power e Megabat como<br />

marcas próprias, bem como a marca<br />

Fulmen, que representa desde o seu regresso<br />

a Portugal.<br />

2 - As baterias de lítio. Na gama tradicional,<br />

o investimento na maior durabilidade<br />

das baterias tradicionais, e o<br />

incremento da utilização das baterias<br />

com as tecnologias AGM e EFB.<br />

3 - Talvez a massificação das tecnologias<br />

AGM e EFB, bem como a aposta nas<br />

baterias de lítio, cuja utilização está ainda<br />

muito limitada pela questão do seu custo.<br />

AD<br />

Autozitânia<br />

Flávio Menino<br />

www.autozitania.pt<br />

1 - As marcas de baterias automóvel<br />

que a Autozitânia comercializa são AD,<br />

Exide e NoStop.<br />

2 - A mais recente novidade a nível de<br />

baterias, que a Autozitânia apresentou foi<br />

preços mais baixos”.<br />

Sergi Cañellas<br />

Magneti Marelli<br />

“A frota automóvel exige cada vez<br />

mais baterias de alto desempenho,<br />

capazes de abastecer os mais<br />

exigentes sistemas eletrónicos. As<br />

baterias com tecnologia Start &<br />

Stop estão a ganhar muito espaço<br />

no mercado e cada vez há mais<br />

exigência de medidas diferentes”.<br />

Amilcar Nascimento<br />

Exide<br />

“O parque em Portugal, devido<br />

à idade que apresenta, está bem<br />

e irá continuar estável por mais<br />

alguns anos, existe uma grande<br />

oferta de baterias e nem sempre<br />

são em conformidade com o que<br />

apresentam nas etiquetas, o que<br />

causa um desafio aos clientes<br />

para selecionarem o produto certo<br />

e o que melhor se adapta ao seu<br />

veículo”.<br />

Daniel Monteiro<br />

PBS<br />

“Continua a ser um país onde<br />

existem um número importante<br />

de marcas de linha branca, mas<br />

com tendência a diminuir pois as<br />

oficinas e profissionais estão cada<br />

vez mais atentos às marcas que<br />

oferecem produtos com qualidade<br />

de origem e fiabilidade”.<br />

David Serrano<br />

Krautli<br />

“Temos um mercado maduro<br />

com um nível de oferta alargado,<br />

onde coabitam muitas marcas<br />

de baterias com os mais<br />

variados posicionamentos, mas<br />

relativamente poucos fabricantes<br />

OEM. Verifica-se ainda uma<br />

elevada presença de marcas<br />

privadas sendo que alguns<br />

operadores para tornar o seu<br />

produto competitivo, apresentam<br />

valores incorretos (mais elevados)<br />

nas etiquetas das baterias. Devido<br />

a gerar volumes de faturação


57<br />

muito interessantes, entusiasma<br />

muitos operadores à sua<br />

comercialização, todavia, a bateria<br />

não é uma peça convencional, é<br />

sim um produto químico e muito<br />

complexo, logo carece de um nível<br />

de conhecimento e tratamento<br />

diferenciado dos restantes<br />

componentes do automóvel”.<br />

Mário Esperança<br />

ESA Baterias<br />

“Portugal é um dos mercados<br />

de baterias auto mais maduro<br />

e com maior competitividade<br />

dentro do espaço Europeu. Somos<br />

um mercado muito interessante<br />

para todos os fabricantes, pois<br />

somos capazes de desenvolver<br />

competências inovadoras e de<br />

maior valor acrescentado”.<br />

Mafalda Trigo e Nuno Trigo<br />

Norbat<br />

“Continua bastante competitivo,<br />

devido às multimarcas que<br />

existem. Para além disso, tem<br />

muitas empresas que operam sem<br />

especialização: existem muitas<br />

superfícies comerciais a vender<br />

baterias. O cliente sai prejudicado,<br />

pois deve ter a informação correta<br />

do que mais se adequa ao seu<br />

caso concreto, de como deve<br />

efetuar a correta manutenção da<br />

bateria, onde colocar a bateria<br />

antiga, etc.”.<br />

José de Sousa<br />

Eurobaterias<br />

“Neste momento, torna-se um<br />

mercado muito difícil de trabalhar.<br />

E a atual situação pandémica em<br />

nada ajuda esta área de negócio”.<br />

José Correia<br />

Auto Recto<br />

“No mercado de baterias auto<br />

em Portugal existe, por um lado,<br />

um público-alvo em que o foco<br />

principal é o preço e, por outro<br />

lado, um público-alvo que não se<br />

centra tanto no preço, mas mais<br />

na qualidade”.<br />

a inclusão da marca de baterias AD. Esta<br />

é uma marca que tem uma gama muito<br />

alargada, desde as baterias standard até<br />

a baterias com tecnologia AGM e EFB.<br />

As baterias AD garantem um excelente<br />

rendimento, com elevada potência e<br />

fiabilidade, apresentando uma elevada<br />

diversidade e gama muito complete para<br />

todas as necessidades.<br />

3 - Vamos introduzindo constantemente<br />

baterias com novas tecnologias que são<br />

lançadas pelas marcas que comercializamos.<br />

Neste momento, não temos previsto<br />

nenhum lançamento a curto prazo, uma<br />

vez que promovemos há pouco tempo a<br />

introdução da nova marca AD no nosso<br />

portfolio, com um gama muito alargada<br />

e e diversificada, que veio preencher<br />

alguma lacunas que tínhamos a nível<br />

de baterias.<br />

RECOFICIAL<br />

Atlantic Parts<br />

Carla Marques<br />

www.atlantic-parts.com<br />

1 - A Motorcell, Recoficial e Varta.<br />

2 - A Motorcell, marca própria, a Recoficial,<br />

exclusiva em Portugal, marca própria<br />

Recalvi.<br />

3 – Na marca Motorcell, a nossa bateria<br />

AGM. Concebida a pensar em condições<br />

extremas, este produto sofisticado, que<br />

incorpora chumbo-ácido (AGM), fornece<br />

energia máxima durante um longo<br />

período de tempo e dispensa totalmente<br />

manutenção. Ao escolher uma bateria


58<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

D<br />

BATERIAS<br />

Ricardo Figueiras<br />

MCoutinho<br />

“O mercado Português é<br />

extremamente competitivo. Em<br />

alguns casos, o preço do produto<br />

desce através de uma minoria da<br />

sua qualidade. Estas estratégias<br />

acabam por diminuir a qualidade<br />

do serviço, durabilidade do produto<br />

e, em última análise, a confiança<br />

dos clientes”.<br />

Ricardo Fernandes<br />

Rodapeças<br />

“Parece-nos existir a necessidade<br />

de maior esclarecimento ao<br />

consumidor final da evolução das<br />

baterias e, das várias tecnologias<br />

que impactam no preço do<br />

produto”.<br />

AGM com a tecnologia Absorbent Glass<br />

Mat mais avançada, estará a adquirir uma<br />

bateria extraordinária capaz de alimentar<br />

os mais exigentes veículos e acessórios.<br />

Uma bateria AGM é segura e totalmente<br />

estanque, mesmo se eventualmente avariar.<br />

A tecnologia AGM oferece o triplo<br />

da resistência das baterias convencionais,<br />

sendo perfeita para sistemas avançados<br />

de Start-Stop.<br />

BANNER<br />

Auto Recto<br />

José Correia<br />

www.autorecto.com<br />

1 - As baterias que a Auto Recto comercializa<br />

são da marca Banner. Trabalhamos<br />

com esta marca há cerca de 2 anos. Trata-se<br />

da marca líder mundial na produção de<br />

baterias, privilegiando a alta qualidade,<br />

eficiência, desempenho e tecnologia avançada.<br />

A Auto Recto dispõe de 64 referências<br />

diferentes de baterias, específicas EFB e<br />

AGM.<br />

2 - As baterias Banner já são das mais<br />

modernas do mercado. Em termos de<br />

novidades dos últimos anos, podem ser<br />

destacadas: a preocupação ambiental cada<br />

vez maior (muitas das gamas vendidas possam<br />

ser recicladas praticamente a 100%), o<br />

aumento de energia (o que aumenta a vida<br />

útil da bateria), maior segurança, consumo<br />

de água cada vez mais minimizado, cada<br />

vez menos curtos circuitos, melhoramento<br />

cada vez melhor dos arranques a frio e<br />

maior resistência a vibrações.<br />

3 - Na Auto Recto já consta uma gama<br />

muito completa de baterias. A nossa oferta<br />

já abrange a grande maioria dos veículos<br />

que existem em Portugal. Por esse motivo, a<br />

curto-prazo não está previsto o lançamento<br />

de nenhuma bateria em particular, nem está<br />

prevista qualquer modificação à vasta oferta<br />

que disponibilizamos aos nossos clientes.<br />

TRW Automotive Portugal<br />

André Martinho<br />

“É um mercado muito<br />

concorrencial, com muitas marcas,<br />

incluindo marcas próprias. A<br />

constante flutuação da cotação<br />

do chumbo faz com que as<br />

marcas tenham necessidade<br />

de ajustar constantemente os<br />

preços, tornando-se um produto<br />

com cotações muito instáveis e<br />

voláteis“.<br />

Quais os principais<br />

desafios que o mercado<br />

das baterias enfrenta<br />

no futuro?<br />

Alexandra Gallardo<br />

TAB Batteries<br />

“São múltiplos: desde a partilha<br />

de automóveis, que pode implicar<br />

uma redução drástica do parque<br />

a médio prazo, até à sua lenta,<br />

mas contínua eletrificação. E a<br />

venda low cost irá perder peso,<br />

pois não conseguirá atender às<br />

necessidades crescentes dos<br />

veículos”.<br />

Tiago Domingos<br />

Auto Delta<br />

“Os grandes desafios são a


59<br />

falsificação de produtos, a baixa<br />

qualidade de algumas marcas,<br />

uma concorrência que passa<br />

os limites da agressividade, e a<br />

inadaptação do aftermarket a este<br />

produto”.<br />

Catarina Gomes<br />

Redeinnov<br />

“O excesso de oferta desregulada<br />

de baterias torna-se numa grande<br />

ameaça para este mercado. Por<br />

outro lado, ao ser cada vez mais<br />

um produto tecnológico de valor<br />

acrescentado, representa uma<br />

oportunidade para as empresas<br />

que atuam exclusivamente no<br />

segmento quality e premium, para<br />

se diferenciarem de outras ofertas<br />

presentes no mercado.”.<br />

Fábio Bento<br />

EuroTyre<br />

“O grande desafio do mercado<br />

das baterias é a comercialização<br />

das baterias start & stop com<br />

tecnologia AGM. O desafio passa<br />

por ajudar e formar as oficinas a<br />

adaptar-se às novas tecnologias e<br />

saber identificar a bateria correta<br />

para cada veículo”.<br />

Frederico Abecasis<br />

Hella<br />

”Os desafios passam pela<br />

migração das tecnologias<br />

tradicionais para as baterias EFB<br />

e AGM, que acaba por ser uma<br />

exigência do próprio mercado,<br />

pelas exigências técnicas dos<br />

veículos mais recentes com<br />

sistemas start/stop, etc”.<br />

Ana Rita Soares<br />

Leirilis<br />

“As baterias terão que ter mais<br />

autonomia, maior capacidade<br />

de aceitação de carga e maior<br />

resistência aos ciclos para<br />

poder responder aos constantes<br />

arranques e simultaneamente<br />

às descargas lentas a que são<br />

sujeitas. Estes fatores tornam as<br />

baterias num produto perecível<br />

onde as condições e tempo de<br />

stock são um fator determinante<br />

para evitar a subida do índice de<br />

garantias. Por isso, é imperioso<br />

ter know-how neste produto,<br />

acompanhar o crescimento<br />

do mercado, identificar as<br />

oportunidades de venda e definir<br />

o nível de stock adequado ao<br />

mercado”.<br />

Nuno Guerra<br />

Polibaterias<br />

“O negócio irá manter uma<br />

elevada competitividade,<br />

pela grande quantidade de<br />

intervenientes e entrada de novas<br />

marcas no mercado. Todavia, a<br />

falta de qualidade de muitas delas<br />

tem levado a que estes ciclos<br />

sejam momentâneos, pois os<br />

distribuidores procuram produtos<br />

competitivos, mas que assegurem<br />

qualidade”.<br />

Sergi Cañellas<br />

Magneti Marelli<br />

“Oferecer soluções para veículos<br />

com grande necessidade de<br />

energia e adaptar-se a novos<br />

sistemas de motores alternativos<br />

à combustão”.<br />

Amilcar Nascimento<br />

Exide<br />

“As baterias que vão ser obrigadas<br />

a ter ligas de alta tecnologia,<br />

armaduras e matéria ativa que<br />

garantam mais potência e um<br />

arranque a frio otimizado para<br />

tempo frio, design e recursos<br />

de segurança superiores, que<br />

permitam alta resistência<br />

em situações adversas e a<br />

temperaturas elevadas, blocos<br />

e tampas de qualidade superior<br />

que ofereçam mais tempo de<br />

vida útil, segurança na utilização<br />

e sobretudo que as tecnologias<br />

e modelos desenvolvidos para<br />

o Equipamento Original sejam<br />

disponibilizadas de imediato para o<br />

mercado de reposição”.<br />

MÄKTIG<br />

MCoutinho<br />

Ricardo Figueiras<br />

www.mcoutinhopecas.pt<br />

1 - Neste momento temos em distribuição,<br />

para além das baterias OEM, baterias da<br />

marca MÄKTIG e BOSCH.<br />

2 - As baterias seguem o de perto os desenvolvimentos<br />

dos próprios automóveis. As<br />

exigências de energia são cada vez maiores,<br />

com mais componentes elétricos e ecrãs<br />

de maior dimensão. Ultimamente temos<br />

assistido a uma evolução significativa nas<br />

baterias SGM e EFB, as denominadas<br />

como START/STOP. Estas são agora mais<br />

aprimoradas, o que permite o melhor desempenho<br />

a um preço mais competitivo.<br />

3 - Neste momento vamos trabalhar o<br />

mercado com as marcas que temos, queremos<br />

distribuir qualidade inquestionável<br />

a preços competitivos e conseguimos isso<br />

com a MÄKTIG e a BOSCH.<br />

PADOR<br />

Rodapeças<br />

Ricardo Fernandes<br />

www.rodapecas.com<br />

1 - A marca que comercializamos é a Pador,<br />

temos também outra solução, com a marca<br />

TAB.


60<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

D<br />

BATERIAS<br />

As oficinas cada<br />

vez mais valorizam<br />

a qualidade e<br />

consistência da<br />

oferta em vez das<br />

baterias com preços<br />

inferiores<br />

Catarina Gomes REDEINNOV<br />

2 - Adicionámos ao nosso programa as<br />

tecnologias EFB e AGM, que são utilizadas<br />

nos sistemas Start & Stop<br />

3 - Estamos a acompanhar as tendências<br />

tecnológicas do mercado e a preparar novos<br />

lançamentos para 2021.<br />

LUCAS<br />

TRW Automotive Portugal<br />

André Martinho<br />

www.lucasautomotive.com/pt<br />

1 - A ZF/TRW Portugal comercializa<br />

exclusivamente as baterias Lucas, apresentando<br />

um vasto leque de opções de<br />

excelência a nível de desempenho, com<br />

um total de 248 referencias, contando<br />

com 119 baterias para veículos ligeiros<br />

e pesados, incluindo AGM, EFB e auxiliares,<br />

68 baterias para motociclos e 61<br />

para a nova gama de lazer.<br />

2 - Para além da inclusão das novas baterias<br />

auxiliares AGM/EFB lançámos também<br />

recentemente a gama de baterias de Lazer<br />

Lucas com baterias motonáutica, autocaravanas,<br />

carrinhos de golf, cadeiras de rodas,<br />

pequena indústria, etc.<br />

Daniel Monteiro<br />

PBS<br />

“Com o número de consumidores<br />

elétricos a aumentar, o principal<br />

desafio é oferecer um produto de<br />

qualidade de origem, que garante<br />

ao cliente todas as necessidades<br />

elétricas e durabilidade e garante<br />

credibilidade profissional às<br />

oficinas”.<br />

David Serrano<br />

Krautli<br />

“O setor tem muitas abordagens<br />

e teorias quanto ao futuro<br />

das baterias, designadamente<br />

a eletrificação, as células de<br />

hidrogénio, entre outras, todavia,<br />

a indústria automóvel continua na<br />

constante procura da evolução em<br />

termos de tecnologia de baterias.<br />

O objetivo consiste em inventar<br />

uma bateria capaz de armazenar<br />

grandes quantidades de energia<br />

elétrica, mas que exija um período<br />

de tempo relativamente curto para<br />

a sua recarga completa”.<br />

Mário Esperança<br />

ESA Baterias<br />

“A eletrificação das frotas de<br />

veículos ligeiros e pesados, bem<br />

como a alteração dos tradicionais<br />

modelos de importação/<br />

distribuição/venda de veículos<br />

e componentes, que na minha<br />

opinião irão sofrer uma forte<br />

mudança nos próximos anos”.<br />

Mafalda Trigo e Nuno Trigo<br />

Norbat<br />

“O desafio é cada vez maior, em<br />

especial para os produtores de<br />

baterias. Pretende-se uma maior<br />

performance, ao mínimo peso<br />

possível. Esse desafio aliado à<br />

rápida resposta já exigida em<br />

relação ao seu custo/eficiência<br />

para o consumidor dos veículos<br />

híbridos e elétricos serão<br />

fundamentais para o futuro”.<br />

José de Sousa<br />

Eurobaterias<br />

“A crise económica que se<br />

antevê, a saturação do mercado<br />

e a falta de poder económico do<br />

consumidor final, parecem ser os<br />

maiores desafios a curto/médio<br />

prazo”.<br />

José Correia<br />

Auto Recto<br />

“Um dos principais desafios será<br />

a gestão que será feita face ao<br />

aparecimento dos carros elétricos”.<br />

Ricardo Figueiras<br />

MCoutinho<br />

“O maior desafio será respeitar<br />

o binómio do preço/qualidade.<br />

Será importante continuar a criar<br />

produtos competitivos, mas que<br />

ao mesmo tempo comportem<br />

todas as mudanças tecnológicas,<br />

com grande enfoque na qualidade”.<br />

Ricardo Fernandes<br />

Rodapeças<br />

“Por um lado, temos um<br />

envelhecimento do parque. Por<br />

outro, uma redução do poder de<br />

compra das pessoas. No reverso<br />

da medalha, temos o crescimento<br />

das viaturas elétricas a bateria”.<br />

TRW Automotive Portugal<br />

André Martinho<br />

“O acompanhar das crescentes<br />

necessidades de potência dos<br />

veículos e de resposta ao aumento<br />

dos ciclos relativamente a<br />

sistemas Start-stop, fazendo face<br />

a novos sistemas que “regeneram<br />

e captam” energia no automóvel<br />

e que carregam a bateria<br />

submetendo a mesma a maior<br />

“pressão” e elevadas temperaturas.<br />

Outro desafio é o aparecimento de<br />

veículos híbridos e elétricos que<br />

obrigará o aftermarket a converter<br />

a médio-longo prazo as tradicionais<br />

baterias chumbo-ácido em baterias<br />

à base de bateria de iões de lítio”.<br />

3 - Quanto a próximos lançamentos não<br />

podemos para já adiantar novidades.


<strong>62</strong><br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

Técnica<br />

T<br />

2.ª PARTE<br />

Motores<br />

de combustão<br />

interna.<br />

Downsizing<br />

O downsizing é definido pela redução de tamanho<br />

de um motor, sem que exista diminuição da sua potência<br />

ou binário máximo. Este termo está normalmente associado<br />

a motores de combustão interna Diesel e Gasolina<br />

TEXTO RAFAEL SILVA<br />

A<br />

tendência do downsizing tem<br />

vindo a ser seguida por todos<br />

os grandes construtores automóveis,<br />

como uma forma<br />

de tornar os motores cada<br />

vez mais eficientes, sem que exista uma<br />

diminuição das suas prestações. Esta é<br />

uma necessidade para reduzir a poluição<br />

e cumprir as normas ambientais cada<br />

vez mais exigentes do sector automóvel.<br />

Neste artigo será abordada de forma sucinta<br />

um dos principais parâmetros pelo<br />

qual pode ser comparada a eficiência<br />

de dois motores idênticos, bem como a<br />

principal tecnologia aliada ao downsizing.<br />

A necessidade de reduzir as emissões de<br />

CO2 e consumo de combustível, são os<br />

principais objetivos do desenvolvimento<br />

dos motores de combustão interna.<br />

Atualmente, o método mais eficaz para<br />

reduzir emissões é através do downsizing,<br />

conjugando-o com a sobrealimentação. A<br />

sobrealimentação é o principal pilar desta<br />

metodologia, sem ela seria impossível<br />

reduzir substancialmente a cilindrada<br />

de um motor sem lhe diminuir também<br />

a potência. É conseguida uma redução<br />

do consumo de combustível através da<br />

redução da fricção dos componentes<br />

mecânicos, redução da transferência de


calor pelas paredes do cilindro e através<br />

da diminuição das perdas de carga e<br />

bombagem que estes motores possuem.<br />

Downsizing<br />

O downsizing leva à produção de motores<br />

energeticamente mais eficientes, porque<br />

funcionam com valores de BMEP (pressão<br />

média efetiva) muito superiores a motores<br />

de maiores dimensões naturalmente<br />

aspirados. Será explicado este parâmetro<br />

(BMEP) mais à frente neste artigo.<br />

Um dos principais parâmetros a serem<br />

analisados quando queremos comparar<br />

dois motores com princípios de funcionamento<br />

idênticos, é a pressão média<br />

efetiva, deste ponto adiante denominada<br />

de “BMEP”.<br />

Como o nome indica, “Pressão média efetiva”<br />

é um valor de pressão médio dentro<br />

do cilindro ao longo de todas as fases de<br />

um motor. Num motor de combustão<br />

interna a 4 tempos, apenas um dos tempos<br />

gera trabalho, a explosão, pelo que o<br />

valor de “BMEP” não representa a pressão<br />

máxima que o motor realiza internamente,<br />

esta é muito superior, mas sim a pressão<br />

média a que o pistão está sujeito ao longo<br />

dos quatro ciclos do motor, admissão,<br />

compressão, explosão e escape.<br />

De uma forma resumida, este parâmetro<br />

reflete a capacidade que um motor tem<br />

de gerar trabalho e pode ser calculado<br />

através da seguinte equação:<br />

BMEP=<br />

12,566*BINÁRIO [bar]<br />

CILINDRADA*100<br />

Para que a equação funcione, o binário<br />

terá que ser inserido em [Nm] e a cilindrada<br />

em [L].<br />

É ainda possivel calcular a potência teórica


64<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

T<br />

LD AUTO<br />

de um motor utilizando este parâmetro,<br />

através da seguinte equação:<br />

P=<br />

BMEP*Vd*RPS<br />

2<br />

onde cada elemento da equação significa<br />

e deve de ser utilizado nas unidades de<br />

medida na tabela seguinte.<br />

Calculo de potência, tabela auxiliar<br />

Parâmetro<br />

P<br />

BMEP<br />

Vd<br />

RPS<br />

As principais limitações do aumento da<br />

BMEP, é a aceitação por parte do cliente<br />

do aumento dos custos, aumento da temperatura<br />

interna que potencia a detonação,<br />

exigentes condições de funcionamento<br />

dos componentes devido ao trabalho com<br />

cargas superiores, e tempo de resposta dos<br />

motores sobrealimentados devido ao “lag”<br />

causado pela sobrealimentação com turbocompressor.<br />

De seguida, na tabela são apresentados parâmetros<br />

de três motores a gasolina distintos.<br />

Motores exemplo<br />

Motor<br />

2.0 FSI<br />

1.4 FSI<br />

1.4 TSI<br />

Aplicando a fórmula da BMEP, chegamos<br />

aos resultados da tabela seguinte.<br />

BMEP<br />

Significado<br />

Potência<br />

Pressão média efectiva<br />

Cilindrada<br />

Rotações por segundo<br />

Cilindrada<br />

1984 cm3<br />

1390 cm3<br />

1390 cm3<br />

Motor<br />

2.0 FSI<br />

1.4 FSI<br />

1.4 TSI<br />

Binário<br />

200Nm às 3500rpm<br />

130Nm às 3750rpm<br />

240Nm das 1750rpm<br />

às 4500rpm<br />

BMEP<br />

12,65 bar<br />

11,74 bar<br />

21,68 bar<br />

Unidade<br />

de medida<br />

W<br />

Pa<br />

m3<br />

s-1<br />

Potência<br />

150cv às<br />

6000rpm<br />

90cv às<br />

5200rpm<br />

167cv às<br />

6000rpm<br />

Através da análise destes resultados verificam-se<br />

os conceitos teóricos explicados<br />

anteriormente. Os dois motores naturalmente<br />

aspirados, apresentam níveis de<br />

potência quase diretamente proporcionais à<br />

sua cilindrada (o motor 2.0 FSI para além<br />

de maior cilindrada, está mais explorado<br />

pelo que tem um valor de BMEP superior).<br />

No entanto, o motor mais recente e<br />

com cilindrada inferior, apresenta valores<br />

de potência que anteriormente só seriam<br />

conseguidos com cilindradas muito maiores.<br />

Este incremento de potência e binário<br />

deve-se principalmente à utilização de sobrealimentação<br />

que resulta em valores de<br />

BMEP muito superiores.<br />

Como já foi referido, o principal pilar do<br />

downsizing é a sobrealimentação, existem<br />

várias tecnologias e métodos para o<br />

conseguir. Mas não basta conseguir alimentar<br />

o motor com uma grande pressão<br />

de ar admitido a determinada rotação, é<br />

importante conseguir fazê-lo de forma<br />

controlada e consistente em todos os regimes<br />

de funcionamento do motor. Para o<br />

conseguir, por vezes é necessário combinar<br />

várias tecnologias.<br />

Existem várias tecnologias de sobrealimentação,<br />

como turbos de geometria variável,<br />

turbocompressores twinscroll, compressores<br />

volumétricos, sistemas compostos em<br />

paralelo, série e até sistemas eletrificados.<br />

Dada a grande diversidade, será apenas<br />

analisado o sistema de sobrealimentação<br />

utilizado no motor 1.4 TFSI considerado<br />

na Tabela 3. Este é um sistema composto<br />

por um compressor volumétrico com embraiagem<br />

magnética e um turbocompressor,<br />

apresentado na Imagem 1.<br />

O funcionamento do sistema da Imagem 2<br />

não é constante, varia consoante o regime e<br />

carga do motor. A unidade de comando do<br />

motor calcula em cada instante a quantidade<br />

de ar que deve ser admitida pelo motor,<br />

e determina se o turbocompressor é capaz<br />

de fornecer a pressão necessária sozinho<br />

ou se o compressor volumétrico necessita<br />

de ser ativado.<br />

Condições de funcionamento<br />

Imagem 1 Sistema de sobrealimentação TSI 1.4<br />

Naturalmente aspirado – Baixa carga<br />

e rotação<br />

Em situações de baixa carga e rotação, o<br />

motor comporta-se como um motor naturalmente<br />

aspirado. A válvula reguladora<br />

encontra-se totalmente aberta, pelo que<br />

o ar admitido não passa pelo compressor<br />

volumétrico. Apesar do turbocompressor<br />

ser constantemente acionado pelos gases<br />

de escape, nestas condições os mesmos<br />

possuem pouca energia e a de pressão de<br />

sobrealimentação é muito reduzida.<br />

Compressor volumétrico e<br />

turbocompressor – Elevada carga<br />

e rotação até 2400 rpm<br />

Nestas circunstâncias a válvula reguladora<br />

fecha ou fica parcialmente aberta de forma<br />

a regular a pressão de sobrealimentação.<br />

O compressor volumétrico é ativado pela<br />

embraiagem magnética. O ar é comprimido<br />

pelo compressor volumétrico e enviado<br />

para o turbocompressor, onde volta a ser<br />

comprimido e é admitido pelo motor.<br />

Turbocompressor e compressor<br />

volumétrico – Elevada carga<br />

e rotação entre as 2400 rpm e 3500<br />

rpm<br />

A pressão de sobrealimentação é produzida<br />

apenas pelo turbocompressor. Em regimes<br />

transientes de rápida aceleração, o turbocompressor<br />

não seria capaz de responder<br />

suficientemente rápido – “lag” do turbo.<br />

Nestas situações, o compressor volumétrico<br />

é acionado temporariamente e é ajustada<br />

a válvula reguladora, desta forma auxilia<br />

o turbocompressor a gerar a pressão de<br />

sobrealimentação necessária.<br />

Turbocompressor – Rotação superior a<br />

3500 rpm<br />

Acima das 3500 rpm o turbocompressor<br />

consegue produzir a pressão de sobrealimentação<br />

necessária sozinho. A válvula<br />

reguladora permanece totalmente aberta,<br />

pelo que todo o ar de admissão passa diretamente<br />

no compressor do turbocompressor<br />

e é admitido pelo motor.<br />

Apesar do downsizing ter sido o tema central<br />

deste artigo e ser de extrema importância<br />

a sobrealimentação, o downsizing<br />

é muito mais complexo, envolve toda a<br />

geometria interna do motor e cada sistema<br />

que lhe está anexo. Aliado à sobrealimentação,<br />

são cada vez mais frequentes sistemas<br />

de injeção direta, recirculação de gases<br />

de escape, controlo de válvulas variável,<br />

entre outros. É importante perceber, que<br />

os sistemas são cada vez mais complexos<br />

e esta complexidade é uma necessidade<br />

para reduzir consumos e preservar o meio<br />

ambiente.


66<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT NOVEMBRO 2020<br />

Formação<br />

F<br />

N.º 3<br />

Arquitetura de redes<br />

Antes de iniciarmos o nosso<br />

estudo pelos vários protocolos<br />

utilizados hoje na comunicação<br />

digital do automóvel,<br />

reservámos este artigo para<br />

analisar a forma como as várias unidades<br />

de comando eletrónicas estão organizadas<br />

naquilo a que chamamos de “arquitetura<br />

multiplexada”.<br />

A comunicação eficiente das dezenas (ou<br />

centenas) de módulos de comando que<br />

compõem um automóvel moderno, obriga<br />

à sua organização em pequenas redes. Estas<br />

redes são normalmente compostas por<br />

alguns módulos de comando de funções<br />

similares, ou complementares, que utilizam<br />

o mesmo protocolo para comunicarem<br />

entre si. Por exemplo, o módulo de controlo<br />

de motor, da caixa de velocidades<br />

e do controlo dinâmico de estabilidade,<br />

entre outros, são geralmente parte integrante<br />

de uma rede de alta velocidade. Já<br />

todos os módulos que tenham que ver com<br />

Infotainment, estão organizados entre si<br />

numa outra rede de comunicação.<br />

Quando é necessário que determinada<br />

informação, proveniente de um módulo<br />

pertencente à rede X, viaje para um módulo<br />

que faça parte da rede Y, é necessário que<br />

o mesmo passe através de uma unidade de<br />

comando central, vulgarmente designada<br />

por Gateway.<br />

As localizações desta Gateway dependem de<br />

fabricante para fabricante. Como exemplo,<br />

uma arquitetura de rede do tipo PSA tem<br />

a Gateway integrada na chamada BSI.<br />

Noutros fabricantes, é comum ser encontrada<br />

como parte integrante de módulos<br />

de gestão de carroçaria. Quanto às suas<br />

funcionalidades, uma Gateway garante,<br />

em primeiro lugar, uma função vital na comunicação<br />

digital: servir de interface entre<br />

as várias redes que compõem a arquitetura<br />

multiplexada do veículo, e que muitas das<br />

vezes comunicam em protocolos distintos<br />

de outras redes. Numa analogia grosseira,<br />

podemos dizer que a Gateway funciona<br />

como um tradutor para redes que comunicam<br />

em diferentes idiomas, permitindo que<br />

todas se entendam. Outras das principais<br />

atribuições da Gateway, é a de agregar o<br />

interface de diagnóstico entre o veículo e<br />

o equipamento de diagnóstico. É vulgar<br />

encontrar fabricantes que denominam,<br />

inclusivé, esta rede de comunicação entre<br />

tomada EOBD e Gateway, de CAN DIAG.<br />

Conforme a quantidade de módulos presentes<br />

no veículo, pode existir a necessidade<br />

de criar várias redes com os mesmos<br />

protocolos, mas com menos módulos por<br />

rede. Ou seja, podem existir por exemplo<br />

duas redes CAN CONFORT, ou duas<br />

redes CAN POWERTRAIN. Esta opção é<br />

normalmente utilizada quando é necessária<br />

uma grande quantidade, e velocidade, na<br />

transferência de dados entre os módulos.<br />

Da mesma forma, pode ser encontrada<br />

mais do que uma Gateway, como o caso<br />

de alguns Mercedes, com as chamadas<br />

SAM “dianteira” e “traseira”.<br />

Mais recentemente, temos assistido à<br />

entrada de uma nova funcionalidade da<br />

Gateway, a chamada SGW, ou Security<br />

Gateway. Este módulo, encontrado por<br />

exemplo em modelos do Grupo FCA,<br />

impede o acesso não autorizado a leitura/<br />

escrita, quer através de protocolo EOBD,<br />

quer através do módulo de telemática com<br />

funcionalidade GPRS. Nestes casos, o<br />

acesso a determinadas funcionalidades só<br />

é garantida com software disponibilizado<br />

pelo fabricante.


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