BACTEC MYCO/F-Sputa Culture Vials - BD
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PP101G(0604).qxd 09/09/2004 11:06 AM Page 27<br />
As repicagens para os testes de identificação e de susceptibilidade a fármacos podem ser efectuadas utilizando líquido proveniente dos frascos de cultura<br />
<strong>MYCO</strong>/F-<strong>Sputa</strong> <strong>BACTEC</strong>.<br />
Repicagem e Re-introdução dos Frascos: A repicagem deverá ser efectuada numa estante de segurança biológica e utilizando vestuário apropriado,<br />
incluindo luvas e máscaras. Antes de efectuar a repicagem, coloque o frasco em posição vertical e coloque uma compressa com álcool sobre o septo.<br />
Para libertar a pressão positiva que possa existir no frasco, a qual pode ser provocada pelo crescimento de contaminantes, introduza uma agulha estéril<br />
de 25 gauge (ou com diâmetro inferior), equipada com um filtro ou um tampão apropriado, através da compressa com álcool e do septo. A agulha deverá<br />
ser retirada após a libertação da pressão existente no frasco e antes da recolha da amostra do frasco para efectuar a repicagem. A introdução e a<br />
remoção da agulha devem ser efectuadas com um movimento em linha recta, evitando quaisquer movimentos de lateralidade que possam danificar<br />
permanentemente o septo. Para efectuar uma repicagem do frasco ventilado, inverta-o para misturar bem o conteúdo e introduza uma seringa nova,<br />
com uma agulha de 25 gauge, para retirar o meio de cultura para o processamento subsequente. Não volte a colocar a tampa na agulha. Elimine as<br />
agulhas e as seringas para um recipiente de resíduos contaminados resistente a objectos cortantes.<br />
O utilizador poderá desejar que um frasco com um esfregaço negativo seja novamente colocado no instrumento para que continue a ser monitorizado<br />
pelo protocolo do teste.<br />
No fim do período de seis semanas de incubação, inspeccione visualmente todos os frascos negativos existentes no instrumento. Se o frasco apresentar<br />
sinais de positividade (isto é, se estiver turvo com possíveis colónias de micobactérias), deverá ser efectuada uma repicagem, uma coloração ácida rápida<br />
e o frasco deverá ser tratado como sendo presuntivamente positivo, desde que o resultado da coloração ácida rápida seja positivo. Se o frasco não apresentar<br />
sinais de positividade, deverá ser esterilizado antes de ser eliminado.<br />
CONTROLO DE QUALIDADE<br />
Em cada caixa de meios de cultura, são fornecidos Certificados do Controlo de Qualidade.<br />
Recomenda-se que cada nova remessa ou lote de meios de cultura <strong>MYCO</strong>/F-<strong>Sputa</strong> <strong>BACTEC</strong> seja testada com os organismos de controlo ATCC, identificados<br />
na tabela em baixo, como controlo positivo, e um frasco não inoculado como controlo negativo.<br />
Organismo Intervalo de Tempo até à Detecção (dias)<br />
Mycobacterium tuberculosis, H37Rv, ATCC 27294 8 a 12<br />
Mycobacterium fortuitum, ATCC 6841 1 a 3<br />
Mycobacterium kansasii, ATCC 12478 6 a 12<br />
Para preparar o frasco de controlo positivo:<br />
1. Cultive o organismo no meio líquido 7H9.<br />
2. Utilizando soro fisiológico estéril, prepare uma suspensão McFarland #1 (≈ 107 UFC/ml) do organismo.<br />
3. Dilua a suspensão para 104 UFC/ml, utilizando soro fisiológico estéril.<br />
4. Inocule 1 ml desta suspensão dentro de um frasco de cultura <strong>MYCO</strong>/F-<strong>Sputa</strong> previamente suplementado com 2,0 ml de PANTA/F <strong>BACTEC</strong> reconstituído.<br />
O inóculo de 1 ml destina-se a ser utilizado apenas para os organismos do Controlo de Qualidade.<br />
Os frascos de controlo positivo e negativo deverão ser passados pelo scanner e introduzidos dentro do instrumento, e em seguida testados. O frasco de<br />
controlo positivo deverá ser detectado pelo instrumento como positivo no intervalo de tempo referido na tabela anterior. O controlo negativo deverá<br />
permanecer negativo. Se, qualquer um destes frascos não fornecer os resultados esperados, não utilize os meios até entrar em contacto com os Serviços<br />
de Assistência Técnica pelo número de telefone 1-800-638-8663 (apenas nos Estados Unidos).<br />
Para obter informações sobre o controlo de qualidade para o Sistema 9000MB <strong>BACTEC</strong>, consulte o Manual do Utilizador do 9000MB <strong>BACTEC</strong> (MA-0092).<br />
RESULTADOS<br />
A determinação da positividade da cultura de uma amostra é efectuada pelo Sistema 9000MB <strong>BACTEC</strong>, sendo confirmada por um esfregaço com coloração<br />
ácida rápida. Um resultado positivo indica a presença presuntiva de microorganismos viáveis no frasco.<br />
LIMITAÇÕES DO PROCEDIMENTO<br />
Contaminação<br />
Deverá ter cuidado de forma a evitar a contaminação externa da amostra durante a colheita, digestão, descontaminação e inoculação dentro do frasco<br />
<strong>BACTEC</strong>. Devido à riqueza do meio e à natureza não selectiva da detecção do consumo de oxigénio pela fluorescência, poderá haver contaminação por<br />
sobreposição de crescimento.<br />
Os procedimentos de digestão e de descontaminação deverão ser efectuados com cuidado, de forma a diminuir a contaminação pela sobreposição de<br />
crescimento de outros organismos além das micobactérias. Teste apenas os tipos de amostras indicados. Um frasco contaminado apresentará uma leitura<br />
positiva no instrumento, mas não indicará um resultado clinicamente relevante. Tal determinação deverá ser efectuada pelo utilizador com base em<br />
determinados factores tais como, o resultado do esfregaço com coloração ácida rápida, o tipo de organismo isolado, a ocorrência do mesmo organismo<br />
em múltiplas culturas, a história do doente, etc. (Consulte o Manual do Utilizador do 9000MB <strong>BACTEC</strong>, MA-0092 relativamente ao procedimento de<br />
repetição da descontaminação do frasco).<br />
É recomendada a descontaminação com o método da N-acetil-L-cistena-hidróxido de sódio (NALC-NaOH). Não foram testados outros métodos de<br />
descontaminação em conjunto com o meio <strong>MYCO</strong>/F-<strong>Sputa</strong> <strong>BACTEC</strong>. As substâncias utilizadas para a digestão-descontaminação podem exercer efeitos<br />
prejudiciais sobre as micobactérias.<br />
Tipo de Amostra<br />
Quando for apropriado, os frascos de cultura <strong>MYCO</strong>/F-<strong>Sputa</strong> <strong>BACTEC</strong> suplementados com o Suplemento/F <strong>BACTEC</strong> e com o PANTA/F <strong>BACTEC</strong> devem ser<br />
utilizados para a cultura e isolamento de amostras clínicas e de líquidos corporais estéreis, excepto o sangue, digeridos e descontaminados. O nível de<br />
detecção mínimo deste teste pode variar de acordo com as espécies de micobactérias presentes.<br />
NÃO UTILIZE os frascos do meio de cultura <strong>MYCO</strong>/F-<strong>Sputa</strong> para o isolamento de micobactérias a partir de sangue.<br />
Os líquidos pleurais podem conter glóbulos vermelhos e glóbulos brancos10, os quais possuem uma elevada taxa de metabolismo oxidativo, podendo<br />
provocar falsos positivos.<br />
Considerações Gerais<br />
A detecção de espécies de micobactérias em amostras clínicas depende do número de organismos presentes na amostra, dos métodos de colheita da<br />
amostra, de factores relacionados com o doente, tais como a presença de sintomas e tratamentos anteriores, e do método de processamento. O cumprimento<br />
das instruções do procedimento é primordial para a optimização do isolamento de micobactérias. A contaminação com micobactérias saprófitas<br />
presentes na água corrente ou em outros reagentes e equipamento de laboratório pode dar origem a resultados falsos positivos.<br />
A detecção óptima de isolados será obtida adicionando 0,5 ml de inóculo da amostra processada e ressuspendida a cada frasco. O rigor do protocolo de<br />
digestão e de descontaminação utilizado para processar a amostra também pode afectar o isolamento e período de tempo até á detecção.<br />
As micobactérias podem variar na rapidez com que adquirem a coloração ácida, dependendo da estirpe, da idade da cultura e de outras variáveis. Todos<br />
os frascos positivos, seja por indicação do instrumento, seja por se apresentarem turvos no fim do protocolo do teste, devem ser submetidos a uma<br />
repicagem em meio selectivo e em meio não selectivo para micobactérias. O crescimento de outras espécies que não a das micobactérias poderá sobrepor-se<br />
ao crescimento das micobactérias presentes. Estes frascos de cultura devem ser novamente descontaminados e cultivados. (Consulte o Manual do<br />
Utilizador do 9000MB <strong>BACTEC</strong>, MA-0092, relativamente ao procedimento de repetição da descontaminação do frasco.)<br />
A morfologia e pigmentação características das colónias podem ser determinadas apenas em meios sólidos. A partir de um frasco de <strong>MYCO</strong>/F-<strong>Sputa</strong> positivo,<br />
poderão ser efectuados outros testes de identificação para determinar a espécie da micobactéria.<br />
Os frascos <strong>MYCO</strong>/F-<strong>Sputa</strong> <strong>BACTEC</strong> que pareçam positivos, podem conter uma ou mais espécies de micobactérias e/ou outras espécies além das micobactérias.<br />
Para identificar as micobactérias presentes é necessária uma repicagem em meio sólido, bem como a realização de procedimentos suplementares<br />
para identificar os organismos presentes. A consistência da morfologia microscópica no <strong>MYCO</strong>/F-<strong>Sputa</strong> <strong>BACTEC</strong> ainda não foi estabelecida.<br />
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