PNLD 2023 - Aquarela Matemática 4 - Anos Iniciais
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LOURISNEI FORTES REIS HELENA MARTINS SUSANA FRANÇA KATIANI LOUREIRO
COMPONENTE
CURRICULAR
MATEMÁTICA
MANUAL DO PROFESSOR
Aquarela
MATEMÁTICA
4
ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INICIAIS
COMPONENTE
CURRICULAR
MATEMÁTICA
MANUAL DO PROFESSOR
Aquarela
MATEMÁTICA
4
MATEMÁTICA
ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INICIAIS
HELENA DO CARMO BORBA MARTINS
Graduada em Matemática pelo Mackenzie. Licenciada em Formação Pedagógica
pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP). Professora de Matemática
em escolas da rede particular de ensino.
KATIANI DA CONCEIÇÃO LOUREIRO
Licenciada em Matemática pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em
Engenharia de Produção (área de Mídia e Conhecimento) pela UFSC. Doutora em Engenharia de
Produção pela UFSC. Foi professora de Matemática no Ensino Fundamental e Médio e, atualmente,
ministra aulas no Ensino Superior na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
LOURISNEI FORTES REIS
Licenciado em Matemática e em Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do
Rio Grande do Sul (Unijuí) e em Pedagogia pela FAMO (SP). Pós-graduado em Gestão Escolar pela
Faculdade Spei, no Paraná, e em EaD pela Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED),
em Madri, na Espanha. Diretor e professor de Matemática, Ciências e Física (Ensino Fundamental e
Médio) em escolas das redes estadual e particular. Autor de obras didáticas de Matemática.
SUSANA MARIS FRANÇA DA SILVA
Licenciada em Matemática pelo Centro Universitário UNIESP e em Pedagogia pelo Centro
Universitário FACENS. Mestre em Educação Matemática pela Universidade Anhanguera de São
Paulo (UNIAN-SP). Professora de Matemática e coordenadora pedagógica em escolas das redes
estadual e particular.
São Paulo • 2 a edição • 2021
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Aquarela matemática: volume 4 / Helena do Carmo Borba Martins...
[et al.]. – 2.ed. – São Paulo, SP: Kit´s Editora, 2021.
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ISBN 978-85-66526-84-4 (Aluno)
ISBN 978-85-66526-74-5 (Professor)
1. Matemática – Estudo e ensino. I. Martins, Helena do Carmo
Borba. II. Loureiro, Katiani da Conceição. III. Reis, Lourisnei Fortes.
IV. Silva, Susana Maris França da.
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Impressão e acabamento
SUMÁRIO
SUMÁRIO............................................................................................................... V
APRESENTAÇÃO.................................................................................................VI
A PERSPECTIVA METODOLÓGICA ADOTADA...........................................VII
PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS ADOTADOS...........................................................................................VIII
PRESSUPOSTOS DA COLEÇÃO....................................................................................................................XV
ORIENTAÇÕES DA BNCC................................................................................................................................XV
OBJETIVOS DA COLEÇÃO.............................................................................................................................XVI
ORGANIZAÇÃO DE CADA VOLUME...........................................................................................................XVI
A UTILIZAÇÃO DA COLEÇÃO..................................................................................................................... XVII
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO...................................................................XXIII
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA........................................................................................................................XXIV
AVALIAÇÃO FORMATIVA.............................................................................................................................XXVI
AVALIAÇÃO DE RESULTADO OU SOMATIVA......................................................................................XXVII
BIBLIOGRAFIA PARA ALUNOS ................................................................................................................. XXVIII
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................................... XXXIV
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS..................................................................XXXIV
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E NIVELAMENTO...............................................................................XXXVIII
UNIDADE 1......................................................................................................................................................XXXIX
UNIDADE 2............................................................................................................................................................ XL
UNIDADE 3...........................................................................................................................................................XLI
UNIDADE 4.........................................................................................................................................................XLII
AVALIAÇÃO SOMATIVA OU DE RESULTADOS....................................... XLIII
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O VOLUME.......................................... 1
V
APRESENTAÇÃO
Esta coleção tem por objetivo propor atividades, questões e desafios que contribuam para a construção
do conhecimento matemático de forma significativa, prática e contextualizada.
Vivemos em um momento importante no que tange as ideias sobre o processo de ensino-aprendizagem.
Não é suficiente que os alunos apenas organizem conteúdos, memorizem regras ou repitam exemplos.
A aprendizagem torna-se significativa quando possibilita a comparação e a reflexão com a experiência
de vida; quando desenvolve habilidades para o enfrentamento de problemas do cotidiano. Assim,
nosso desafio é apresentar um programa dinâmico, com uma Matemática relacionada aos problemas
atuais e aos interesses dos alunos. Dentro dessa concepção, temos como meta a problematização e o
questionamento da relação entre o conhecimento matemático e a realidade concreta em suas múltiplas
dimensões.
Justificativas para a apresentação dos conteúdos matemáticos, tais como: “ajudar a desenvolver o
raciocínio” ou “pensar com clareza e lógica”, talvez sejam insuficientes em sua generalidade. Ainda mais:
tais justificativas, muitas vezes, nos servem como “desculpas” para não tornar as práticas pedagógicas
mais claras e exequíveis, com exemplos e situações mais concretas, vinculadas aos objetos de conhecimento
tratados. Por meio da investigação de problemas práticos ou de situações motivadoras do ponto
de vista do aluno, os conceitos são apresentados ao longo deste volume e da coleção. E, ao relacioná-los
com situações reais do mundo que nos cerca, acreditamos contribuir com a proposta de integração da
Matemática com o dia a dia.
Em vez de apresentar ideias prontas e conceitos que serão usados posteriormente, procuramos colocar
o estudante em uma situação de investigação em que precise usar um conceito ou procedimento
matemático. Só então são apresentadas as diversas possibilidades de ensino e aprendizagem daqueles
conceitos dos quais ele necessita para resolver uma situação-problema específica.
Ao trabalhar de forma investigativa, construindo pouco a pouco os conceitos matemáticos, o próprio
estudante responde à pergunta: “Para que serve?”. As ideias matemáticas vão adquirindo significados e
passam a ser parte da prática individual de cada estudante.
Os Autores
VI
A PERSPECTIVA METODOLÓGICA ADOTADA
As rápidas mudanças em nossa sociedade tecnológica produziram um ambiente em que alguns métodos e currículos
do passado tornaram-se um obstáculo ao desenvolvimento de mentes capazes de lidar com a Era da Informação e com a
resolução de problemas do dia a dia. A instrução de hoje precisa ir muito além da memorização de regras e dos cálculos
mecânicos com números.
A educação matemática deve prover aos estudantes as ferramentas para o desenvolvimento, utilização e apreciação do
mundo ao seu redor. O estudo da Matemática deve alimentar o pensamento crítico e analítico, indo das observações aos
conceitos abstratos, mas com o apoio de diversas aplicações práticas.
A sociedade atual espera que a escola assegure a todos os estudantes iguais oportunidades de se tornarem “matematicamente
alfabetizados”, de terem oportunidades iguais para o aprendizado e de se tornarem cidadãos informados, capazes
de compreender as questões de nossa sociedade tecnológica, conforme o que consta da Base Nacional Comum Curricular:
O desenvolvimento dessas habilidades está intrinsecamente relacionado a algumas formas de organização
da aprendizagem matemática, com base na análise de situações da vida cotidiana, de outras
áreas do conhecimento e da própria Matemática. Os processos matemáticos de resolução de problemas,
de investigação, de desenvolvimento de projetos e da modelagem podem ser citados como formas
privilegiadas da atividade matemática, motivo pelo qual são, ao mesmo tempo, objeto e estratégia
para a aprendizagem ao longo de todo o Ensino Fundamental. Esses processos de aprendizagem são
potencialmente ricos para o desenvolvimento de competências fundamentais para o letramento matemático:
raciocínio, representação, comunicação e argumentação. (BRASIL, 2018, p. 266)
Temos então uma mudança de enfoque: saímos da simples preocupação com “o quê ensinar” para irmos em direção
a um ensino-aprendizado concentrado no “para quê ensinar”. Por essa razão, é de se esperar que haja um repensar
nos objetivos, na seleção e no tratamento dos objetos de aprendizagem de Matemática para o Ensino
Fundamental I. Essa preocupação não é recente pois, já em 1 980, o NCTM (National Council of Teachers of
Mathematics) divulgou uma agenda para ação, propondo oito recomendações:
1. O ponto central no ensino de Matemática deve ser a resolução de problemas.
2. As capacidades básicas em Matemática devem ser definidas de forma que sejam incluídas mais atividades práticas
e contextualizadas do que facilidades de cálculo.
3. É preciso que os programas de Matemática tirem todas as vantagens das capacidades das calculadoras e dos
computadores em todos os níveis de ensino.
4. Níveis de eficácia e eficiência rigorosos devem ser aplicados ao ensino de Matemática.
5. É necessário que o sucesso dos programas de Matemática e da aprendizagem dos estudantes seja avaliado de
uma forma mais ampla do que a dos testes convencionais.
6. Deve ser exigido de todos os estudantes mais estudo de Matemática e deve-se construir um currículo com
maior leque de opções para incluir as diversas necessidades da população estudantil.
7. É preciso que os professores exijam de si e de seus colegas um alto nível de profissionalismo.
8. É essencial que o apoio público ao ensino de Matemática suba para um nível compatível com a importância da
compreensão da Matemática para o indivíduo e a sociedade.
De todas essas ações propostas pela NCTM, sem dúvida, as três primeiras e a sexta foram “adotadas” na quase
totalidade das recomendações oficiais publicadas no Brasil a partir de 1 982. Como exemplo, podemos nos reportar à
Competência Específica de número 5 da BNCC:
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar
e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas desconhecimento, validando estratégias
e resultados. (BRASIL, 2018, p. 267)
VII
Na década de 1 980 surgiu, então, uma forma diferente de pensar o papel pedagógico e as relações no interior da
escola, e apareceram muitas das lideranças intelectuais do movimento docente que atuam ainda hoje. Nesse período
eclodiram, em várias secretarias estaduais e municipais de educação, as reformulações curriculares que precederam
a elaboração dos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais).
Esse período trouxe também diversas “inovações”, que podem ser encontradas nas sugestões dadas aos professores
em praticamente todas as propostas curriculares que surgiram desde então. Entre elas estão: o “desenvolvimento em
espiral dos conceitos”, “o ensino de Geometria a partir dos sólidos geométricos”, a ruptura da sequência rígida dos conteúdos
e a adoção de “eixos como números, medidas e geometria”, que seriam tratados ao longo de todos os bimestres e
todas as observações genéricas desse tipo quanto à sequência didática e o desenvolvimento de campos conceituais.
Como consequência de todo esse movimento de repensar o ensino de Matemática, surgem os PCNs na década de 1
990, construindo referenciais nacionais comuns ao processo educativo em todas as regiões do país. Por se constituírem
documentos oficiais, frutos da discussão histórica que apresentamos anteriormente, os PCNs, bem como as Matrizes
Curriculares de Referência do Saeb, e agora a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a Política Nacional de Alfabetização
(PNA), servirão de base para a seleção, distribuição e tratamento dos objetos de aprendizagem desta coleção.
PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS ADOTADOS
Não esquecendo o passado e, atentos ao presente, devemos planejar um futuro dinâmico. Os países industrializados
experimentam as mudanças de uma sociedade industrial para uma sociedade de informação. Essa mudança
transforma tanto os aspectos da Matemática que precisam ser do conhecimento dos estudantes quanto os conceitos
e procedimentos que eles devem dominar para serem cidadãos autônomos e produtivos. Por isso, hoje já não é
mais suficiente (e muito menos adequado) utilizar modelos antigos que privilegiem a memorização ou a repetição.
Fremont (1 979) afirma que a memorização rotineira, aparentemente necessária em algumas áreas da Matemática,
pode ser grande inimiga do desenvolvimento continuado do pensamento matemático dos nossos alunos. Ela certamente
causa uma visão completamente distorcida da natureza da Matemática.
Segundo esse modelo, o aluno pode deixar de examinar a informação contida na situação-problema, não desenvolvendo
sua criatividade ou busca por novas possibilidades, questionando-se sobre como o professor resolveria a
situação-problema. Fremont (1 979) afirma ainda que muitas das respostas “aparentemente impossíveis e sem nexo”
que os professores encontram nas provas dos estudantes são um exemplo dos frutos dessa ênfase na duplicação.
O modelo de memorização e repetição está ainda presente nos estereótipos de alguns materiais didáticos publicados
recentemente. Nesses materiais, com poucas exceções, os capítulos iniciavam com uma definição, com um ou
dois exemplos de aplicação da ideia e, então, uma enorme bateria de exercícios (de fixação ou repetitivos).
Uma das razões da proliferação e aceitação desse modelo por muitos (ainda hoje) é a sensação de descomprometimento
que ele traz: o conteúdo é “passado”, mas sem que haja uma preocupação com a reflexão, a comparação e o desenvolvimento
de um pensamento matemático crítico nos estudantes. Pior ainda: em vez de se tornarem matematicamente autônomos, os
estudantes passam a conceber a Matemática como um emaranhado de conceitos, aparentemente inúteis no dia a dia, apresentados
de forma mística. Se, em vez disso, fossem idealizadas situações nas quais o estudante estivesse livre para pensar por
si mesmo a respeito dos conceitos contidos ali, eles então desenvolveriam seus próprios modelos de pensamento.
Sobre isso, podemos nos reportar à proposição da segunda e da terceira Competências Específicas da BNCC:
VIII
2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos
convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática
(Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento,
sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções. (BNCC, 2018, p. 267)
Por todas essas razões, a coleção procura evitar modelos prontos, que privilegiam apenas a repetição ou a memorização,
fazendo uso somente quando esse se faz instrumental. Preferimos que o estudante investigue e construa seu conhecimento
e sua própria forma de pensar. Em vez de ensinar conceitos e relações que serão utilizados mais tarde, procuramos primeiramente
colocar o estudante frente a uma situação a ser resolvida, na qual ele sinta a necessidade deles. Desse modo, os conceitos
são construídos e aprofundados satisfazendo-se a necessidade de cada educando inserido em seu grupo.
Um exemplo desse modelo, proposto na BNCC, é a comparação de números racionais na forma fracionária:
Na perspectiva de que os alunos aprofundem a noção de número, é importante colocá-los diante
de tarefas, como as que envolvem medições, nas quais os números naturais não são suficientes para
resolvê-las, indicando a necessidade dos números racionais tanto na representação decimal quanto
na fracionária. (BNCC, 2018, p.269)
O estudante poderá comparar, apoiado pelas imagens, os valores representados pelas frações:
1 2 3 4 5 6
2
3
4
6
1
2
3
6
2
2
4
ou 1 ou 1
4
Nessa perspectiva, para determinar os resultados das comparações, os estudantes avaliam suas estratégias ao
conversar com os colegas sobre cada imagem. À medida que avança, o estudante reconhece quando um número
racional é maior (>), menor (<) ou igual (=) observando imagens, tais como:
1
4
1
1
5
4
1
2
1
4
1
1
4
3
4
1
4
1
1
8
1
2
1
4
1
1
2
1
8
1
2
1
1
4
1
1
8
3
4
Assim, preparamos o estudante para a resolução de problemas, pois isso está no cerne do que se faz em
Matemática atualmente, demonstrando bom senso ao tratar dos problemas e oferecendo os conceitos básicos, o
que nos permite expor o primeiro princípio metodológico que adotamos ao longo da coleção:
Primeiro princípio metodológico:
Definições e procedimentos formais decorrem da investigação de problemas práticos.
Esse princípio está amparado pelas Competências Específicas quarta e sexta da BNCC:
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais
e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes,
para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente
relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões,
utilizando diferentes registros e linguagens: gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito
na língua materna. (BNCC, 2018, p. 267)
IX
Acreditamos que os “problemas práticos” são aqueles que também advêm da investigação, observação dentro da
própria Matemática, como regularidades numéricas ou geométricas, cálculos de aproximação, estudo de propriedades
geométricas ou algébricas envolvidas em gráficos etc.
Sempre que possível, procuramos iniciar cada unidade ou capítulo da coleção com um texto que tem como objetivo
despertar o interesse do estudante e propondo atividades de maneira que os conceitos matemáticos desejados
apareçam de modo bastante natural.
A maior parte dos conceitos em Matemática podem ser tratados em múltiplas abordagens. Um bom exemplo é o
que acontece com os conceitos relativos a operações com números naturais. Esses, tradicionalmente, têm sido ensinados
por meio de manipulações aritméticas. Entretanto, podem ser trabalhados também com o auxílio do Material
Dourado, do ábaco de pinos e do Material Cuisenaire. Cada uma dessas ferramentas explora habilidades particulares.
Por isso, nosso objetivo é tratar os objetos da aprendizagem sob diversas perspectivas, procurando não privilegiar
apenas uma delas. Nesse caso, a ideia não é “reduzir” ou “minimizar” as características aritméticas da Matemática, mas
sim reforçá-las, dando significado aos símbolos, tabelas ou figuras.
Ao entrar em contato com diversas abordagens de um tópico, o estudante pode desenvolver um olhar mais crítico
em relação às múltiplas possibilidades de ampliação do tema. Além disso, várias competências cognitivas básicas,
como a observação, a argumentação, a organização, a análise-síntese, a comunicação de ideias matemáticas, o
planejamento, a memorização etc., podem ser contempladas nessa perspectiva – principalmente por meio de discussões
em grupo e comparações de resultados obtidos nas soluções das atividades propostas.
É claro que uma proposta desse tipo também deve levar em conta o papel fundamental do professor, envolvendo
os estudantes em tantas atividades quanto possível (ouvir, falar, escrever e praticar, por exemplo), a fim de
manter um alto grau de interação entre eles e para que suas habilidades possam ser plenamente utilizadas ou
desenvolvidas.
Além disso, saber raciocinar matematicamente, decodificar a linguagem matemática e expressar-se por meio
dela, requer habilidades e competências que, não podendo ser aprendidas espontaneamente, precisam ser ensinadas.
Por essa razão, o segundo princípio metodológico adotado na coleção é:
X
Segundo princípio metodológico:
Dentre as habilidades e as competências mobilizadas e desenvolvidas, não se privilegia apenas uma delas.
O cálculo mental e a interpretação de problemas envolvem necessariamente várias competências e habilidades.
Por isso, buscamos uma metodologia que articule objetivos, conceitos e métodos, a fim de completar o desenvolvimento
de diversas competências cognitivas básicas.
Ainda nesse contexto, procuramos seguir o proposto pela BNCC para o Ensino Fundamental I, sugerindo e desenvolvendo
várias atividades para capacitar o estudante a: planejar ações e projetar soluções para problemas novos,
que exigem iniciativa e criatividade; compreender e transmitir ideias matemáticas, por escrito ou oralmente (desenvolvendo
a capacidade de argumentação); fazer estimativas mentais de resultados ou cálculos aproximados; estabelecer
relações entre os conhecimentos numéricos, algébricos, aritméticos e geométricos para resolver problemas,
passando de um desses eixos para outro, a fim de enriquecer a interpretação do problema, encarando-o sob vários
pontos de vista. Isso é confirmado pela BNCC, na terceira Competência Específica:
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática
(Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento,
sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções. (BNCC, 2018, p. 267).
Essa lista de capacidades reflete uma mudança de enfoque: saímos da simples preocupação com “o quê ensinar”
para irmos em direção a um ensino-aprendizado concentrado no “para quê ensinar”. Tal mudança vai contra uma corrente
muito forte, que defende a chamada “matemática tradicional”, baseada nos estereótipos do livro didático tradicional
de que falamos anteriormente. Por essa razão, deve ficar claro que essa opção é fruto da concretização de anos
de pesquisas em educação matemática que agora se incorpora em propostas governamentais, tais como a BNCC.
A noção de disciplinas segregadas influenciou grandemente os currículos de Matemática. Nesse modelo, os conteúdos
são estratificados em blocos, com pouca ou nenhuma interação. Até bem recentemente, os idealizadores dos
currículos, editores de livros, professores, administradores e pais esperavam a inclusão de campos distintos de estudo:
números, álgebra, geometria, grandezas e medidas, probabilidade, estatística etc., a fim de atender aos objetivos da
educação matemática tradicional. Entretanto, diversos estudos, tanto no campo do ensino quanto da aprendizagem,
sugerem um modelo diferente para a educação matemática. Eles mostram que o desenvolvimento do pensamento
crítico e matemático se processa em níveis de compreensão.
Um importante estudo dos níveis de compreensão do pensamento geométrico encontra-se na pesquisa desenvolvida
pelo casal holandês Dina Van Hiele-Geldof e Pierre Van Hiele, em 1 957. Apenas para ilustrar, por meio de exemplo,
essas pesquisas destacam que o desenvolvimento do pensamento geométrico, relevante para a Geometria do
Ensino Fundamental, passa pelos seguintes níveis (CROWLEY, 1994):
1. Reconhecimento - visualização: as figuras são entendidas de acordo com sua aparência.
2. Análise: as figuras são um conjunto de suas propriedades; as propriedades relacionam-se entre si.
3. Classificação: as propriedades são ordenadas logicamente; início do raciocínio formal; descrição formal.
Além disso, o modelo Van Hiele também aponta que (CROWLEY, 1 994):
• é possível encontrar vários níveis diferentes de perfeição no raciocínio dos estudantes de Matemática;
• um estudante só é capaz de compreender realmente aquilo que o professor apresentar de maneira adequada ao seu
nível de raciocínio;
• se uma relação matemática não pode ser expressa ao nível atual de raciocínio dos estudantes, será necessário esperar
que eles alcancem um nível de raciocínio superior para poder apresentá-la;
• não se pode ensinar uma pessoa a raciocinar de uma determinada forma. No entanto, pode-se ajudá-la, mediante
um ensino adequado, a alcançar logo (o quanto antes) a possibilidade de raciocinar dessa forma.
Em uma vasta revisão da literatura sobre a cognição matemática associada ao processo de alfabetização, Haase (2
020) apresenta evidências de que os processos são semelhantes, envolvendo estágios no desenvolvimento do conceito
de número, dos fatos aritméticos, na resolução de problemas; demonstrando a importância do ensino com
ênfase tanto nos aspectos conceituais como procedimentais em todas as áreas da Matemática.
Em consonância, a BNCC recomenda a transição do modelo tradicional para um modelo integrado que incorpore
os conceitos de geometria, números e operações, álgebra, estatística, medidas e probabilidade em cada ano de
estudo da Matemática. O motivo dessa abordagem vem do reconhecimento de que a Matemática é uma ferramenta
para a resolução de problemas e para a compreensão de um universo que não pode ser plenamente apreciado usando-se
uma abordagem desconexa para os conteúdos. A BNCC contempla em sua terceira Competência Específica:
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática
(Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento,
sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções. (BNCC, 2018, p.267)
Nessa perspectiva, justificam-se e respaldam-se algumas das sugestões, como “o tratamento dos conceitos em espiral”,
que aparece nas propostas curriculares de um grande número de estados brasileiros. Isso não significa, entretanto, que se
repetirá um mesmo conceito, mas sim que se retomará esse conceito por meio de novas situações, em que ele apareça
naturalmente mais aprofundado, dentro de outro contexto, de acordo com o que se apresentou antes e com nova situação.
XI
No ensino de Matemática, tradicionalmente, tem-se adotado uma organização linear e bastante rígida dos conteúdos.
Isso tem se tornado um grande obstáculo, impedindo a mudança das práticas pedagógicas em uma direção em que se privilegie
o recurso à resolução de problemas e a participação ativa do aluno. Nosso propósito é romper com a estratificação e
a hierarquização dos conceitos. Por isso, adotamos na distribuição e no tratamento dos temas ao longo dos volumes da
coleção a ideia de rede, em que os conceitos se articulam entre si. Por essa razão estabelecemos o terceiro princípio:
Terceiro princípio metodológico:
Os conceitos serão apresentados em rede, ao longo de todos os anos.
Procuramos fazer conexões entre os conceitos matemáticos, planejando suas articulações e propondo situações-
-problema que vão desencadeá-los. Também traçamos conexões com outras áreas do currículo e com os temas contemporâneos
transversais, como é o caso das atividades que aparecem no início e no final de quase todos os capítulos
e em seções como Vamos pensar juntos, Curiosidade, Você é o artista e Desafios.
Apresentamos, a seguir, como cada unidade foi estruturada de acordo com os Eixos Temáticos, Objetos de
Conhecimento e Habilidades para o livro do 4º. ano.
LIVRO DO 4 o ANO
UNIDADE
1
CONTEÚDOS
CAPÍTULOS
1. Sistemas de
numeração
Sistema de
numeração
romano
Sistema de
numeração
indo-arábico
2. Adição e
subtração
Adição
Subtração
Operações
inversas
EIXOS
TEMÁTICOS
Números
Números
OBJETOS DE CONHECIMENTO
• Sistema de numeração decimal:
leitura, escrita, comparação e
ordenação de números naturais de
até cinco ordens.
• Composição e decomposição de um
número natural de até cinco ordens,
por meio de adições e multiplicações
por potências de 10.
• Propriedades das operações para
o desenvolvimento de diferentes
estratégias de cálculo com números
naturais.
• Composição e decomposição de um
número natural de até cinco ordens,
por meio de adições e multiplicações
por potências de 10.
HABILIDADES
(EF04MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até
a ordem de dezenas de milhar.
(EF04MA02) Mostrar, por decomposição e composição,
que todo número natural pode ser escrito por meio de
adições e multiplicações por potências de 10, para compreender
o sistema de numeração decimal e desenvolver
estratégias de cálculo.
(EF04MA02) Mostrar, por decomposição e composição,
que todo número natural pode ser escrito por meio de
adições e multiplicações por potências de 10, para compreender
o sistema de numeração decimal e desenvolver
estratégias de cálculo.
(EF04MA03) Resolver e elaborar problemas com números
naturais envolvendo adição e subtração, utilizando
estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
(EF04MA04) Utilizar as relações entre adição e subtração,
bem como entre multiplicação e divisão, para ampliar as
estratégias de cálculo.
Álgebra
• Relações entre adição e subtração e
entre multiplicação e divisão.
(EF04MA05) Utilizar as propriedades das operações para
desenvolver estratégias de cálculo.
(EF04MA13) Reconhecer, por meio de investigações, utilizando
a calculadora quando necessário, as relações
inversas entre as operações de adição e de subtração e
de multiplicação e de divisão, para aplicá-las na resolução
de problemas.
3. Sequências
Sequências
numéricas
Sequências
geométricas
Álgebra
• Relações entre adição e subtração e
entre multiplicação e divisão.
(EF04MA14) Reconhecer e mostrar, por meio de exemplos,
que uma igualdade não se altera quando se adiciona
ou se subtrai um mesmo número a seus dois termos.
(EF04MA15) Determinar o número desconhecido que
torna verdadeira uma igualdade que envolve as operações
fundamentais com números naturais.
XII
LIVRO DO 4 o ANO
UNIDADE
CONTEÚDOS
CAPÍTULOS
EIXOS
TEMÁTICOS
OBJETOS DE CONHECIMENTO
HABILIDADES
1. Multiplicação
Significados da
multiplicação
Múltiplos
Organização
retangular
Contagem
Proporcionalidade
Números
• Propriedades das operações para
o desenvolvimento de diferentes
estratégias de cálculo com números
naturais.
• Problemas envolvendo diferentes
significados da multiplicação e
da divisão: adição de parcelas
iguais, configuração retangular,
proporcionalidade, repartição
equitativa e medida
• Problemas de contagem
• Sequência numérica recursiva formada
por múltiplos de um número natural
(EF04MA05) Utilizar as propriedades das operações para
desenvolver estratégias de cálculo.
(EF04MA06) Resolver e elaborar problemas envolvendo
diferentes significados da multiplicação
(adição de parcelas iguais, organização retangular e proporcionalidade),
utilizando estratégias diversas, como
cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF04MA08) Resolver, com o suporte de imagem e/ou
material manipulável, problemas simples de contagem,
como a determinação do número de agrupamentos possíveis
ao se combinar cada elemento de uma coleção
com todos os elementos de outra, utilizando estratégias
e formas de registro pessoais.
(EF04MA11) Identificar regularidades em sequências numéricas
compostas por múltiplos de um número natural.
2
2. Geometria
plana
Retas paralelas
Ângulos
Retas
perpendiculares
Retas
transversais
Localização
espacial
Área e perímetro
Simetria de
reflexão
Geometria
• Localização e movimentação: pontos
de referência, direção e sentido.
• Paralelismo e perpendicularismo.
• Ângulos retos e não retos: uso de
dobraduras, esquadros e softwares.
• Simetria de reflexão.
(EF04MA16) Descrever deslocamentos e localização de
pessoas e de objetos no espaço, por meio de malhas
quadriculadas e representações como desenhos, mapas,
planta baixa e croquis, empregando termos como direita
e esquerda, mudanças de direção e sentido, intersecção,
transversais, paralelas e perpendiculares.
(EF04MA18) Reconhecer ângulos retos e não retos em
figuras poligonais com o uso de dobraduras, esquadros
ou softwares de geometria.
(EF04MA19) Reconhecer simetria de reflexão em figuras
e em pares de figuras geométricas planas e utilizá-la na
construção de figuras congruentes, com o uso de malhas
quadriculadas e de softwares de geometria.
Grandezas e
Medidas
• Medidas de comprimento, massa e
capacidade: estimativas, utilização
de instrumentos de medida e de
unidades de medida convencionais
mais usuais.
• Áreas de figuras construídas em
malhas quadriculadas.
(EF04MA20) Medir e estimar comprimentos (incluindo
perímetros), massas e capacidades, utilizando unidades
de medidas padronizadas mais usuais, valorizando e respeitando
a cultura local.
(EF04MA21) Medir, comparar e estimar área de figuras
planas desenhadas em malha quadriculada, pela contagem
dos quadradinhos ou de metades de quadradinho,
reconhecendo que duas figuras com formatos diferentes
podem ter a mesma medida de área.
XIII
LIVRO DO 4 o ANO
UNIDADE
CONTEÚDOS
CAPÍTULOS
EIXOS
TEMÁTICOS
OBJETOS DE CONHECIMENTO
HABILIDADES
3. Tempo e
temperatura
Medida de
tempo
Medida de
temperatura
Grandezas e
Medidas
• • Medidas de tempo: leitura de horas
em relógios digitais e analógicos,
duração de eventos e relações entre
unidades de medida de tempo.
• • Medidas de temperatura em graus
Celsius: construção de gráficos para
indicar a variação da temperatura
(mínima e máxima) medida em um
determinado dia ou em uma semana.
(EF04MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo
em horas, minutos e segundos em situações relacionadas
ao seu cotidiano, como informar os horários de início e término
de realização de uma tarefa e sua duração.
(EF04MA23) Reconhecer temperatura como grandeza e
o grau Celsius como unidade de medida a ela associada
e utilizá-lo em comparações de temperaturas em diferentes
regiões do Brasil ou no exterior ou, ainda, em discussões
que envolvam problemas relacionados ao aquecimento
global.
(EF04MA24) Determinar as temperaturas máxima e mínima
diárias, em locais do seu cotidiano, e elaborar gráficos
de colunas com as variações diárias da temperatura, utilizando,
inclusive, planilhas eletrônicas
1. Divisão Números • Propriedades das operações para
o desenvolvimento de diferentes
estratégias de cálculo com números
naturais
• Problemas envolvendo diferentes
significados da multiplicação e
da divisão: adição de parcelas
iguais, configuração retangular,
proporcionalidade, repartição
equitativa e medida.
(EF04MA04) Utilizar as relações entre adição e subtração,
bem como entre multiplicação e divisão, para ampliar as
estratégias de cálculo.
(EF04MA07) Resolver e elaborar problemas de divisão
cujo divisor tenha no máximo dois algarismos, envolvendo
os significados de repartição equitativa e de medida,
utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
3
Álgebra
• Sequência numérica recursiva
formada por números que deixam o
mesmo resto ao serem divididos por
um mesmo número natural diferente
de zero.
• Relações entre adição e subtração e
entre multiplicação e divisão.
(EF04MA12) Reconhecer, por meio de investigações, que
há grupos de números naturais para os quais as divisões
por um determinado número resultam em restos iguais,
identificando regularidades.
(EF04MA13) Reconhecer, por meio de investigações, utilizando
a calculadora quando necessário, as relações
inversas entre
as operações de adição e de subtração e de multiplicação
e de divisão, para aplicá-las na resolução de problemas.
2. Frações
e números
decimais
Frações
Números
decimais
Números
• Números racionais: frações unitárias
mais usuais
( 1 2 , 1 3 , 1 4 , 1 5 , 1 10 ,e 1
100 ) .
• Números racionais: representação
decimal para escrever valores do
sistema monetário brasileiro.
(EF04MA09) Reconhecer as frações unitárias mais usuais
( 1 2 , 1 3 , 1 4 , 1 5 , 1
10 ,e 1
100 ). como unidades de medida
menores do que uma unidade, utilizando a reta numérica
como recurso.
(EF04MA10) Reconhecer que as regras do sistema de
numeração decimal podem ser estendidas para a representação
decimal de um número racional e relacionar
décimos e centésimos com a representação do sistema
monetário brasileiro.
XIV
LIVRO DO 4 o ANO
UNIDADE
CONTEÚDOS
CAPÍTULOS
EIXOS
TEMÁTICOS
OBJETOS DE CONHECIMENTO
HABILIDADES
4
3. Sistema
monetário
Moedas e
números
decimais
O uso do
dinheiro
1. Geometria
espacial
Uma visita
às figuras
geométricas
2. Grandezas e
Medidas
Comprimento
Massa
Capacidade e
volume
3.
Probabilidade e
Estatística
Interpretando
gráficos e
tabelas
Representação e
classificação de
dados
Eventos
aleatórios
Números
Grandezas e
Medidas
Geometria
Grandezas e
Medidas
Probabilidade
e Estatística
• Números racionais: representação
decimal para escrever valores do
sistema monetário brasileiro.
• Problemas utilizando o sistema
monetário brasileiro.
• Figuras geométricas espaciais
(prismas e pirâmides):
reconhecimento, representações,
planificações e características.
• Medidas de comprimento, massa e
capacidade: estimativas, utilização
de instrumentos de medida e de
unidades de medida convencionais
mais usuais.
• Análise de chances de eventos
aleatórios.
• Leitura, interpretação e
representação de dados em tabelas
de dupla entrada, gráficos de colunas
simples e agrupadas, gráficos de
barras e colunas e gráficos pictóricos.
• Diferenciação entre variáveis
categóricas e variáveis numéricas.
• Coleta, classificação e representação
de dados de pesquisa realizada.
(EF04MA10) Reconhecer que as regras do sistema de
numeração decimal podem ser estendidas para a representação
decimal de um número racional e relacionar
décimos e centésimos com a representação do sistema
monetário brasileiro.
(EF04MA25) Resolver e elaborar problemas que envolvam
situações de compra e venda e formas de pagamento,
utilizando termos como “troco” e “desconto”, enfatizando
o consumo ético, consciente e responsável.
(EF04MA17) Associar prismas e pirâmides a suas planificações
e analisar, nomear e comparar seus atributos,
estabelecendo relações entre as representações planas
e espaciais.
(EF04MA20) Medir e estimar comprimentos (incluindo
perímetros), massas e capacidades, utilizando unidades
de medidas padronizadas mais usuais, valorizando e respeitando
a cultura local.
(EF04MA26) Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos,
aqueles que têm maior chance de ocorrência, reconhecendo
características de resultados mais prováveis,
sem utilizar frações.
(EF04MA27) Analisar dados apresentados em tabelas
simples ou de dupla entrada e em gráficos de colunas ou
pictóricos, com base em informações das diferentes áreas
do conhecimento, e produzir texto com a síntese de sua
análise.
(EF04MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas
e numéricas e organizar dados coletados por
meio de tabelas e gráficos de colunas simples ou agrupadas,
com e sem uso de tecnologias digitais.
PRESSUPOSTOS DA COLEÇÃO
Para o estabelecimento dos objetivos gerais da coleção foi considerado o escopo mais amplo da BNCC, no que diz respeito às
expectativas que são traçadas para o desenvolvimento dos alunos. Para isso, enfatizamos as Competências Gerais, as Competências
Específicas, as opções quanto às Unidades Temáticas, os Objetos de Conhecimento e Habilidades contidos na BNCC.
ORIENTAÇÕES DA BNCC
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, deve-se retomar as vivências cotidianas das crianças com números,
formas e espaço, e também as experiências desenvolvidas na Educação Infantil, para iniciar uma
sistematização dessas noções. Nessa fase, as habilidades matemáticas que os alunos devem desenvolver
não podem ficar restritas à aprendizagem dos algoritmos das chamadas “quatro operações”, apesar de
sua importância. No que diz respeito ao cálculo, é necessário acrescentar, à realização dos algoritmos
das operações, a habilidade de efetuar cálculos mentalmente, fazer estimativas, usar calculadora e, ainda,
para decidir quando é apropriado usar um ou outro procedimento de cálculo. BNCC, p.277.
XV
128
CAPÍTULO 1 • DIVISÃO
CAPÍTULO 2 • FRAÇÕES E
NÚMEROS DECIMAIS
• FRAÇÕES
• NÚMEROS DECIMAIS
CAPÍTULO 3 • SISTEMA
MONETÁRIO
• MOEDAS E NÚMEROS
DECIMAIS
• O USO DO DINHEIRO
Se observarmos uma folha de caderno, podemos ver linhas paralelas, ou seja, essas linhas
que não se encontrarão em nenhum ponto, mesmo se forem prolongadas.
O mesmo acontece com as Ruas Júpiter e Saturno: elas são paralelas entre si neste mapa.
• A Rua Sol e a Rua Mercúrio são paralelas?
• Quais ruas são paralelas à Rua Lua?
Para desenhar retas paralelas, podemos usar uma régua, e um esquadro ou um objeto com
forma de um paralelepípedo, por exemplo.
88
AVALIAÇÃO SOMATIVA
1. Observe como quatro alunas da turma do 4 o ano representaram números
diferentes e escreva:
Decomposição de Clara:
(6 3 10 000) + (7 3 1 000) + (5 3 10) + 3
Decomposição de Mel:
(7 3 10 000) + (6 3 1 000) + 300 + 5
Decomposição de Maria:
(6 3 10 000) + (7 3 1 000) + 500 + 3
Número de Rebeca:
65 073
a) o número representado pela decomposição de Clara. 67 053
b) por extenso o número representado pela decomposição de Mel.
c) a decomposição do número de Rebeca em suas ordens.
d) todos esses números em ordem crescente. 65 073 < 67 053 < 67 503 < 76 305
2. Uma rua tem 700 m de comprimento. As casas de um lado da rua estão pintadas com
cores diferentes, mas são todas iguais: têm 10 metros de frente e ficam à mesma distância
umas das outras.
a) Calcule a distância entre duas casas vizinhas. 128 m
b) Descreva a estratégia utilizada para resolver esse problema. Resposta pessoal
3. Vovó Mafalda organizou sua horta em alguns
canteiros para plantar alface, rúcula
e cenoura. Na imagem, cada quadradinho
representa um pé de hortaliça:
• a parte amarela representa a plantação
de alface;
• a verde, a plantação de rúculas; e
• a parte vermelha representa a plantação de cenouras.
Calcule o número de pés de cada hortaliça, sabendo que a horta possui, no total,
7 canteiros como esse. Descreva passo a passo como você fez o cálculo.
ALEXANDRE R./ M10
239
8
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
1. O código que abre um cofre é escrito por extenso da seguinte
maneira: “Quatro mil novecentos e três”. Escreva esse número usando algarismos.
2. Ao final de um jogo, Francisca recebeu as seguintes cartas que indicam sua
pontuação final. Coloque as cartas na posição correta e responda:
Dezena
Qual a pontuação de Francisca?
a) 7 000 + 600 + 50 + 4 = 7 654
b) 6 000 + 500 + 70 + 4 = 6 547
Unidade
de Milhar
Unidade
Centena
Gabriel saltou de 3 em 3. Julia saltou de 2 em 2.
a) Circule nas retas numéricas as casas em que Gabriel e Julia passaram.
Saltos de Gabriel
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Saltos de Julia
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
b) Pedro saltou apenas nas casas cujos valores são comuns aos valores dos saltos de
Gabriel e Julia. Escreva os números das casas que formam a sequência de saltos
de Pedro.
c) 7 000 + 400 + 60 + 5 = 7 465
d) 6 000 + 400 + 70 + 5 = 6 475
3. Gabriel, Julia e Pedro desenharam no chão uma sequência numérica de 1 a 18
conforme mostra a figura.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
3. Pedro, Tatiana, Felipe, César e Camila estão participando de uma corrida de sacos.
A certa altura da corrida, verifica-se o seguinte:
• Pedro está 53,2 cm atrás de Felipe;
• Felipe está 91 cm à frente de César;
Responda:
a) Quem está, neste momento, à frente de todos na corrida?
b) E em segundo lugar?
c) E em terceiro?
1. Para que a balança da figura permaneça equilibrada é necessário
que a soma dos números nos dois pratos seja igual. Preencha o valor
César Tatiana
Pedro Felipe
Camila
• César está 22,5 cm atrás de Tatiana;
• Camila, está 35,8 cm à frente de Pedro.
d) Qual é a distância, em centímetros, entre o primeiro e o último colocado?
4. De uma peça de tecido com 36 metros, já foi vendida a quarta parte.
Responda:
a) Que fração de tecido ainda resta na peça?
b) Quantos metros ainda restam?
dos números para que a balança fique em equilíbrio.
7 + + 59
7 + 13 +
2. Descubra o valor associado à maçã para que a relação de igualdade seja verdadeira. Descreva
a estratégia utilizada para encontrar esse valor.
3. Antônio e Roberto são fazendeiros e têm o mesmo número de cabeças de gado. Antônio
vendeu 129 cabeças e Roberto comprou 80.
60
+ 5 + 4 + = + + + +
a) Complete os espaços vazios de modo que as quantidades continuem iguais:
1 341 – 129 + = 1 341 + 80 –
b) Com quantos bois ficou cada fazendeiro?
c) Se cada metro de tecido custa R$ 22,00, quanto custou o tecido vendido?
ERICH SACCO/SHUTTERSTOCK
NATSMITH1/ SHUTTERSTOCK
BERGAMONT/SHUTTERSTOCK;
PRETO PEROLA/SHUTTERSTOCK
197
VICTOR B./ M10
OBJETIVOS DA COLEÇÃO
Com base nos referenciais descritos acima, os objetivos da coleção são:
• Compreender as contribuições da Matemática na sociedade.
• Utilizar, sempre que possível, a Matemática na vida real.
• Exercer cidadania utilizando as estruturas do pensamento crítico e do raciocínio lógico, tais como: comparar,
generalizar, projetar, prever, criticar, estimar e abstrair, concorrendo para a formação da consciência no que tange à
observância das leis naturais e físicas.
• Construir conhecimentos matemáticos fazendo uso da linguagem oral e escrita como meio para entender os
aspectos da vida.
• Ser autônomo na utilização dos conhecimentos matemáticos, utilizando-os adequadamente na resolução de
problemas.
• Privilegiar o raciocínio e a construção de conceitos matemáticos por meio de técnicas que foram testadas e adequadas
à capacidade de compreensão de acordo com cada ano.
• Apresentar experiências significativas, jogos e desafios lúdicos.
• Fornecer ao aluno o conhecimento da vida diária.
ORGANIZAÇÃO DE CADA VOLUME
A organização dos volumes obedece à criação de espaços e seções que facilitam situações de aprendizagem e
favorecem o atingimento dos objetivos da coleção.
O texto foi dividido em unidades e essas, por sua vez, foram divididas em capítulos nos quais estão incluídas as
seguintes seções:
• VAMOS PENSAR JUNTOS
• CURIOSIDADES
• VOCÊ É O ARTISTA
• MÃOS À OBRA!
• O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
CONHEÇA SEU LIVRO
3
UNIDADES
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
No início do livro, você encontrará uma avaliação
que tem por objetivo verificar seus conhecimentos
sobre os conteúdos necessários para um bom
aproveitamento no ano que se inicia.
7
6
5
4
Seu livro está dividido em quatro unidades.
Cada abertura de unidade mostra
ilustrações que se relacionam com o
conteúdo que você vai encontrar ali.
CAPÍTULOS
O QUE APRENDI NESSE
CAPÍTULO
Ao final de cada capítulo, há uma avaliação de
verificação de sua aprendizagem dos conteúdos
estudados.
2
RETAS PARALELAS
VAMOS PENSAR JUNTOS
GEOMETRIA
PLANA
VICTOR B./M10 EQUINOXVECT/SHUTTERSTOCK
Em cada unidade de seu livro, você
sempre encontrará três capítulos, nos
quais os conteúdos são apresentados de
forma agradável e estimulante.
VAMOS PENSAR
UM POUCO
Nesta seção, algumas questões serão
apresentadas para verificar o que você já
sabe sobre o assunto que vai estudar.
ATIVIDADES
AVALIAÇÃO SOMATIVA
Ao final do livro, você encontra uma avaliação que
envolve todos os conteúdos estudados no ano que se
encerra.
Este ícone, que aparece no final de algumas páginas do seu livro, informa que nelas
há ilustrações ou fotos com elementos não proporcionais entre si.
As atividades abordam conteúdos com linguagem clara
e acessível para você, muitas vezes utilizando materiais
concretos, com o objetivo de desenvolver os conceitos
matemáticos.
XVI
A UTILIZAÇÃO DA COLEÇÃO
Objetivando buscar as melhores práticas de ensino e a gestão didática das situações de sala de aula, apresentamos orientações
gerais de utilização da coleção, considerando os itens mais importantes presentes no dia a dia da prática escolar.
a. Leitura
Os alunos, sob a orientação do professor, leem – individualmente ou em grupos – o texto introdutório do capítulo,
para exercitar a compreensão do texto e dos objetos de aprendizagem a serem investigados e para desenvolverem
a capacidade de construir conhecimentos, a autonomia, além de aprender a observar e colher informações de
diferentes registros escritos.
O texto pode ser comentado, analisado e debatido a partir da leitura. É um momento rico em que surgem as
dúvidas, bem como as ideias que devem ser formuladas e respondidas oralmente. A interação é uma estratégia
importantíssima, pois:
• promove a troca de ideias;
• possibilita a comunicação e a expressão do raciocínio de cada um;
• constrói o aprendizado cooperativo, mediante a exposição verbal das ideias matemáticas.
O texto inicial de cada capítulo é idealizado sempre em uma linguagem direta e acessível ao aluno. Há na seção
Vamos pensar juntos um diálogo com questionamentos que fomentam as discussões e análises quanto ao objeto
a ser estudado. As atividades, por sua vez, promovem referências a esse texto, na intenção de ampliar as ideias iniciais
das situações-problemas, métodos e conceitos trabalhados.
Na introdução de cada conceito, o professor poderá fazer uma abordagem inicial sobre os temas a serem
trabalhados.
É importante salientar que não são apenas as experiências na sala de aula que fazem com que o estudante
aprenda. Fora da escola, as crianças também aprendem: brincando, participando das atividades do dia a dia, explorando
novos lugares, conhecendo novos objetos e muito mais.
O professor deverá usar as experiências advindas das situações do cotidiano para favorecer o ensino-aprendizagem
dos estudantes.
3
SENTENÇAS
MATEMÁTICAS
1 MULTIPLICAÇÃO
Paulo e Gabriel têm 15 figurinhas cada um. Dizemos que os dois possuem a mesma quantidade
de figurinhas.
15 = 15 15 é igual a 15.
Para mantermos a igualdade entre as quantidades, sempre que
3 + 15 = 15 + 3
adicionarmos figurinhas à quantidade de Paulo, devemos adicionar a
mesma quantidade para Gabriel. Observe ao lado:
18 = 18
Quando as quantidades são diferentes, dizemos que há uma desigualdade entre as quantidades,
como na situação a seguir:
13 < 18
13 é menor que 18.
ou
18 > 13
18 é maior que 13.
Paulo tem 18 carrinhos.
Gabriel tem 13 carrinhos.
5 + 13 < 18 + 5
Ao adicionarmos um mesmo número às duas quantidades, a 18 < 23
desigualdade permanecerá.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Sendo 15 = 15, foi subtraído 5 do número que está ao lado esquerdo do sinal de igual. Para
que a igualdade permaneça, quanto devemos subtrair do número que está ao lado direito
do sinal de igual?
+ 15 = 15 +
• Que número foi adicionado a cada lado da igualdade ao lado? 75 = 75
• Se Paulo tivesse 18 carrinhos e Gabriel 22, haveria uma igualdade entre as quantidades?
Como poderíamos representar essa relação entre os números?
SABELSKAYA; JUDILYN/ SHUTTERSTOCK.COM
SIGNIFICADOS DA MULTIPLICAÇÃO
Ao passear pela cidade, Melissa identificou diversas situações que envolvem cálculos.
Ela viu, por exemplo, vasos de flores à venda.
HÁ
30 FLORES
AO TODO.
6 × 5 = 30
Em outra vitrine, ela viu carrinhos de brinquedo sendo vendidos e calculou a quantidade.
KOLOPACH/SHUTTERSTOCK
Nas duas situações, Melissa fez uso da multiplicação.
VAMOS PENSAR JUNTOS
1 12
3 6
72
NESTA VITRINE
ESTÃO
EXPOSTOS
72 CARRINHOS.
• Se, na vitrine da floricultura, houvesse 7 flores em cada vaso, quantas flores haveria ao
todo?
• Existe outro cálculo, além da multiplicação, que podemos utilizar para determinar a
quantidade de carrinhos na vitrine da loja de brinquedos?
ECCO/SHUTTERSTOCK
52
63
XVII
b. Atividades
Nas atividades, procuramos frequentemente validar e complementar os resultados obtidos, mostrando seu sentido
frente às situações-problema associadas. Por isso, é estratégico variar: resolver as atividades em sala de aula às vezes de
maneira individual, às vezes em pequenos grupos ou coletivamente. A postura do professor deve ser observar, acompanhar
e auxiliar o aluno a construir, agindo como mediador no processo de aprendizagem. Isso permite que:
• os alunos concentrem seu raciocínio, reflitam e conversem sobre os “porquês” de diferentes métodos para se obter
uma solução;
• o professor detecte as dificuldades individuais;
• o professor chame atenção para as ideias importantes.
Consideramos quatro tipos de atividades que, articuladas, contribuem para a qualidade de todo o processo pedagógico:
• atividades destinadas à avaliação diagnóstica;
• atividades destinadas ao acompanhamento do processo de aprendizagem;
• atividades destinadas à avaliação da aprendizagem, consideradas como formativas;
• atividades destinadas à avaliação do resultado final do processo de ensino e aprendizagem, consideradas somativas.
Após o tempo dado pelo professor para a atividade, é importante que ele resolva e comente todas as atividades
propostas com a turma, pois é o momento de se dirimir quaisquer dúvidas que ainda restem.
1. Para estar equilibrada, uma balança deve ter a mesma massa em ambos os lados.
Preencha os espaços em branco para que as balanças fiquem equilibradas.
Há várias possibilidades de encontrar o equilíbrio entre os pratos dessas balanças.
1. Na padaria de Cecília, são vendidos pacotes de pão sírio com 6 unidades cada. Ela vendeu
7 pacotes para Olavo. Quantos pães sírios ele comprou?
1 1 1 1 1 1 5
a)
10 9
b)
16 15 20
2. A máquina da igualdade consegue imprimir várias operações que têm o mesmo resultado da
operação de entrada..
Escreva nos tickets em branco outras operações possíveis:
160 1 40 244 2 44 120 1 80
ARTE/ M10 BALANÇAS: NATSMITH1/ SHUTTERSTOCK
2. Gustavo está saltando números de 6 em 6 no quadro numérico desenhado no pátio do
colégio. Ele começou do 0 e continuou até o final.
Pinte todos os retângulos por onde ele passou.
0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70
1 8 15 22 29 36 43 50 57 64 71
2 9 16 23 30 37 44 51 58 65 72
3 10 17 24 31 38 45 52 59 66 73
4 11 18 25 32 39 46 53 60 67 74
5 12 19 26 33 40 47 54 61 68 75
6 13 20 27 34 41 48 55 62 69 76
3. A professora Juliana entregou lousas para os alunos e pediu que encontrassem as fichas de
mesmo valor. Ligue as fichas às lousas de mesmo valor.
7 × 2 7 × 3 7 × 4 7 × 5 7 × 6 7 × 7 7 × 8 7 × 9
entrada
5
saída
3. As irmãs Marcela e Eduarda têm coleções de adesivos em alto relevo. Marcela possui 21 adesivos e
Eduarda possui 16. A mãe das meninas trouxe para cada uma mais 3 adesivos.
a) Escreva uma sentença matemática que represente a comparação entre as quantidades
de adesivos; utilize os símbolos de maior (>) e menor (<).
b) Ao receberem 3 unidades de adesivos cada, Marcela continuou com mais adesivos do
que Eduarda. Explique por que isso aconteceu.
53
64
c. Atividades em grupo
Muitas das atividades propostas na coleção solicitam o trabalho em pequenos grupos, a comparação de soluções
obtidas com as de um colega ou, ainda, o debate com outros estudantes da turma.
XVIII
Nesses momentos, o professor pode:
• formar grupos de maneira que os estudantes com mais facilidade possam auxiliar aqueles com alguma dificuldade;
• distribuir os grupos pelas afinidades dos próprios alunos.
Essa é uma oportunidade de construir coletivamente o conhecimento, desenvolver o espírito colaborativo e a socialização.
Novamente, a postura do professor deve ser observar, acompanhar e orientar o aluno a construir os conceitos,
agindo como mediador no processo de aprendizagem. Na dinâmica do trabalho em grupo, destacamos que:
• as primeiras conjecturas levantadas individualmente pelos alunos, após serem debatidas em pequenos grupos,
atingem um refinamento natural;
• as dúvidas e discussões chegam ao professor em um nível mais avançado, talvez mais próximo das possibilidades de
uma solução do problema;
• o professor, agindo como mediador, deve realimentar o processo com novas informações e ideias para discussão nos
grupos ou coletivamente;
• em vez de obter uma solução pronta, os grupos tornam-se participantes ativos no processo de construção, passando
pelas provas e refutações tão naturais no desenvolvimento da ciência Matemática.
A atividade em grupo gera natural autonomia de trabalho aos estudantes. Essa é a razão de sua contínua utilização
na coleção.
11. Gabriela foi almoçar em um restaurante com sua família. Observe a conta que foi apresentada
no final da refeição. A mãe de Gabriela fez um cálculo aproximado e disse:
1. Junte-se com dois ou três colegas e utilizem uma calculadora, se necessário, para os cálculos.
Encontrem os números que estão escondidos nas estrelas:
Restaurante
Data: 25/6/2022
Entrada R$ 8,00
Peixe R$ 68,00
Bebidas R$ 24,00
Sobremesa R$ 18,00
Total R$
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ACHO QUE VOCÊ
ESTÁ ENGANADA!
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PELO MENOS,
120 REAIS.
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100 REAIS PAGAMOS
A CONTA.
O pai também estimou o resultado e disse:
SYDA PRODUCTIONS/ SHUTTERSTOCK.COM
Adicione os valores e responda: quem se aproximou mais do valor da despesa do almoço?
Fim
Início
12 500
1 750
1 254 2500
23 250
2324
4 890
1110
11 960
2. A tabela mostra o número de carros que passaram em determinada ponte durante uma sexta-feira,
um sábado e um domingo.
Observe-a e responda:
TRÂNSITO NA PONTE
12. Jogo da soma – Cálculo mental
Recorte as roletas e os ponteiros do material de apoio (página 249).
• Forme dupla com um colega e escolham uma cor para cada jogador.
• Apoiem as roletas e os ponteiros sobre a ponta de uma caneta esferográfica.
• Tirem “par ou ímpar” para ver quem começa o jogo.
• Gire os ponteiros e adicione os valores em que o ponteiro parar em cada círculo.
• Pinte, no quadro, o valor encontrado com a cor escolhida pelo jogador.
• Se o número não aparecer no quadro, passe a vez.
• Se o número já estiver pintado, passe a vez.
• O aluno que terminar o jogo com mais retângulos pintados vence o jogo.
• O jogo finaliza após 20 rodadas ou até a cartela acabar.
2518 2 619 2 720 2 821 3 720 3 821
Sexta-feira Sábado Domingo
Sentido sul-norte 3125 5464 3231
Sentido norte-sul 1253 2310 6465
a) No dia em que o tráfego na ponte foi maior, o número de veículos chegou a ultrapassar a
ordem da dezena de milhar?
b) Em relação à questão anterior: se o número de veículos ultrapassou a ordem da dezena
de milhar, em quanto ultrapassou? Se não, quanto faltou?
c) No sentido norte-sul, considerando os veículos que trafegaram sábado e domingo,
quanto faltou para alcançar a dezena de milhar?
4 124 4 225 1 720 1 417 1 619 1 821
2 770 2 821 3 124 3 023 3 821 3 922
4 124 4 225 1 918 2 019 2 120 2 221
d) Quantos carros a mais teriam que passar, na sexta-feira, no sentido sul-norte, para se igualar
à quantidade de carros que passou no sábado?
40
45
d. Curiosidades
As curiosidades estão em praticamente todos os capítulos, com a intenção de fazer conexões matemáticas com
outras áreas do conhecimento ou temas contemporâneos transversais. As curiosidades proporcionam ao estudante:
• uma mente ativa para perguntar e pensar em diferentes assuntos;
• observação de novas ideias e a oportunidade de reconhecê-las e aproveitá-las para ampliar suas informações;
• novas possibilidades com elementos diferenciadores que, muitas vezes, estão camuflados no dia a dia e a possibilidade
de olhar além da superfície;
• emoção à vida, pois o novo surpreende e fascina o espírito de uma criança.
CURIOSIDADE
A AUSÊNCIA DO ZERO NO SISTEMA
DE NUMERAÇÃO DOS ROMANOS
BRANKAVV/ SHUTTERSTOCK.COM IVANA P. NIKOLIC/ SHUTTERSTOCK.COM
Os símbolos I, V, X, L, C, D, M representam
os seguintes valores no sistema de numeração
romano: 1, 5, 10, 50, 100, 500, 1000, respectivamente.
O interessante é que, nesse sistema de
numeração, nenhum símbolo está relacionado
ao zero; isso porque os romanos, ao criarem esse
sistema, não estavam interessados na realização
de cálculos. O que eles queriam era criar símbolos
representativos para a determinação de
quantidades, para contar objetos, animais etc.
A representação numérica criada pelos
romanos foi, durante muito tempo, a mais
utilizada em toda a Europa. Atualmente, podemos
observar o emprego desses algarismos na
representação de séculos, de nomes de papas
e reis, de capítulos de livros, nas marcações das
horas em relógios etc.
Relógio com algarismos romanos.
Fonte: Marcos Noé. Por que o zero não existe em números romanos? Brasil Escola.
Disponível em: http://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/como-se-escreve-o-zero-na-escrita-romana.htm. Acesso em: 17 maio 2021.
Ano gravado em algarismos romanos na parede de uma construção.
Livros com o volume indicado em algarismos
romanos.
IVANA P. NIKOLIC/ SHUTTERSTOCK.COM ARTE SOBRE IMAGENS SHUTTERSTOCK.COM
Outra unidade de medida que utilizamos para determinar a área da superfície das figuras é
o metro quadrado. Na malha quadriculada a seguir, se cada quadrado tem 1 m (metro) de lado,
dizemos que este quadrado tem 1 m 2 (um metro quadrado) de área.
1 m
1 m
1 m
1 m
Então, a área total da figura verde é de 3 m 2 (três metros quadrados).
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Quantos quadradinhos tem a figura azul?
• Qual é a área da superfície da figura azul?
• Se cada pastilha colocada para revestir o fundo da caixa da mãe de Catarina tiver 1 cm de
lado, quantos centímetros quadrados (cm 2 ) tem o fundo dessa caixa?
• Uma sala com 16 m 2 de área de superfície pode ser dividida em quantos quadrados de 1 m
de lado?
CURIOSIDADE
No Egito, há muitos anos, as pessoas que viviam
ao longo do Nilo usavam o rio para a agricultura e
o transporte.
Os agricultores que moravam nessa região
demarcavam seus terrenos para o plantio, porém essas
áreas eram constantemente alagadas pelos períodos
de cheia do Nilo.
Assim, para que pudessem pagar os impostos
corretamente, quando essas marcações eram apagadas
por causa das inundações, eles chamavam um
funcionário do faraó para calcular a área novamente.
A geometria dos egípcios e situações do cotidiano. UFF – Conteúdos Digitais para o ensino e aprendizagem de Matemática e Estatística.
Disponível em: http://www.cdme.im-uff.mat.br/tangrans_pitagoricos/saber_mais.html. Acesso em: 3 fev. 2018.
VICTOR B./ M10
20
104
XIX
A. Cálculo mental
Em diversas atividades são abordadas estratégias para o cálculo mental. Muitas vezes são atividades que envolve
contagem simples, em outras oportunidades são problemas em que se solicita que façam mentalmente.
Qual a importância do cálculo mental? Em nosso dia a dia podemos fazer cálculos com lápis e papel, em calculadoras
ou mentalmente, quando não dispomos de nenhum desses outros recursos. O cálculo mental é de ampla utilidade
social, como também no desenvolvimento do raciocínio, para perceber padrões numéricos, compreender as
propriedades das operações, fazer estimativas.
O cálculo mental tem grande valor pedagógico e deve fazer parte da formação dos estudantes, pois será utilizado
ao longo de suas vidas. A BNCC propõe essa prática ao logo do curso Fundamental. Por exemplo, solicite
aos estudantes uma estimativa de quantos clipes há em um punhado solto no papel. Cada grupo de alunos irá
registrar suas estimativas. Depois irão contar para verificar quão perto chegaram do número exato ou aproximado
de clipes.
e. Organizando um ambiente de trabalho com a matemática
O professor pode, dia a dia, aprimorar sua sala de aula, transformando-a em um ambiente favorável ao trabalho
com a Matemática ou mesmo a transformando-a em uma sala-ambiente, onde o aluno possa ter uma imersão
maior no mundo da Matemática (números, figuras etc.). Para isso, destacamos algumas ferramentas que podem ser
desenvolvidas ou confeccionadas pelos próprios alunos em suas atividades durante o ano:
• modelos de sólidos geométricos;
• jogos;
• quadros com “arte matemática” – usando fotos ou desenhos com padrões geométricos, mosaicos, frisos etc.;
• obras de pintores, como as de Tarsila do Amaral, com forte tendência geométrica;
• oficina de criação de modelos de figuras geométricas planas (em EVA, por exemplo): triângulos, retângulos,
quadrados, pentágonos etc.; e planificação das superfícies de figuras geométricas espaciais;
• oficinas de figuras geométricas espaciais (com materiais como canudos e barbantes, palitos de sorvete, por exemplo):
cubo, blocos, cilindros etc.; para planejar planificações e construir figuras a partir de suas planificações;
• oficinas de Tangram, explorando as conexões com frações e figuras geométricas planas;
• instrumentos de medida: régua, fita métrica, transferidor, compasso, esquadro, termômetro, balança, cronômetro
etc.;
• uma pequena biblioteca de Matemática: livros de curiosidades, de história, paradidáticos, dicionários – todos
relacionados à Matemática.
• hemeroteca de Matemática: coleção de artigos em jornais e revistas sobre assuntos com conexões matemáticas.
Caso haja oportunidade, podem ser incorporados à sala equipamentos e ferramentas tecnológicas, como filmes,
calculadoras, softwares etc. Com o tempo, o professor vai, pouco a pouco, organizando a sala de acordo com suas
necessidades, com a dinâmica das atividades e incorporando novos itens que julgar necessários. O importante é a
XX
busca contínua por alternativas, pesquisa e desenvolvimento de sua prática docente. A sala-ambiente pode ser um
ponto muito gratificante nessa busca.
1 GEOMETRIA
ESPACIAL
UMA VISITA ÀS FIGURAS GEOMÉTRICAS
Você, provavelmente, já deve ter visto alguns sólidos geométricos:
Os prismas e as pirâmides são classes especiais de poliedros.
Em um prisma pentagonal, as bases são pentágonos. Se as
bases fossem triângulos, chamaríamos de prisma triangular. Observe
a primeira figura ao lado:
Alguns prismas que você já conhece têm as bases quadrangulares:
são os blocos retangulares e os cubos.
• Um cubo tem todas as faces quadradas.
• Um bloco retangular tem as faces retangulares.
As pirâmides têm apenas uma base, que pode ser um triângulo,
um quadrado, um pentágono, um hexágono etc. Suas faces laterais são
triangulares.
A segunda figura ao lado é uma pirâmide pentagonal, pois sua
base é um pentágono.
Agora observe, abaixo, as planificações do prisma pentagonal
e a da pirâmide pentagonal.
Vértice
Aresta
Face
Prisma pentagonal
Vértice
Face
Aresta
Pirâmide pentagonal
Cubo
Bloco retangular
ou paralelepípedo
Pirâmide de base quadrada
Cone
Base
Base
Prisma de base pentagonal
Prisma de base hexagonal
Esfera
Cilindro
Cada sólido geométrico tem suas características. Alguns, por exemplo, apenas deslizam;
outros rolam em alguma posição. Observe:
Sólidos que não rolam
Sólidos que rolam em alguma posição
Face lateral
Planificação do prisma pentagonal
Face lateral
Planificação da pirâmide pentagonal
Os sólidos que não rolam são chamados de poliedros, que significa “muitas faces planas”.
185
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Observando um prisma pentagonal, responda: qual é a forma das faces laterais?
• As faces laterais de uma pirâmide sempre serão triangulares?
• Se planificarmos a superfície de um prisma hexagonal, quais figuras planas teremos?
186
f. Calculadoras
A utilização de tecnologias em educação matemática vem sendo estudada há algumas décadas. Nosso objetivo
aqui não é estabelecer uma crítica ou adotar um referencial “melhor” ou “pior” para o uso da tecnologia no ensino de
Matemática. Na coleção, incorporamos o uso da calculadora gradativamente, apenas como uma ferramenta de cálculo,
em atividades específicas para isso. Nas demais atividades o professor pode avaliar com autonomia a conveniência
do uso da calculadora, mas, a princípio, julgamos que sugerir seu uso seria desnecessário, porque outras
habilidades (como o cálculo mental) são requisitadas ou porque o uso da calculadora poderia até mesmo comprometer
o objetivo primordial de algumas das atividades.
7. Roberta e Maria foram a uma papelaria comprar alguns itens para fazer um trabalho para a escola.
VICTOR B./ M10
6. Em um reservatório de água que abastecia um sítio, estavam armazenados 5000 L. Durante
uma semana, observe a água que foi consumida nos setores indicados na tabela (use a
calculadora para resolver este exercício).
a) Preencha a tabela com os valores do consumo total diário de água.
CONSUMO DE ÁGUA
Dias da semana
Uso da água em
irrigação (L)
Uso da água com
trato de animais (L)
Total de água
consumida (L)
Domingo 45 32,5
Segunda-feira 46,5 35,3
Terça-feira 43,4 32
Roberta comprou:
• 2 lápis pretos – R$ 0,75 cada;
• 1 caixa de lápis de cor – R$ 15,30;
• 1 cartolina – R$ 1,25;
• 1 tubo de cola – R$ 3,90;
• 3 potinhos de miçangas – R$ 1,20 cada pote.
Maria comprou:
• 1 estojo com canetas hidrográficas – R$ 24,90;
• 3 botões – R$ 0,30 cada;
• 1 apontador – R$ 1,99.
Responda:
a) Qual das duas comprou mais itens?
b) Use a calculadora para saber quantos reais cada uma gastou.
• Roberta: • Maria:
c) Quem gastou mais?
d) Quantos reais a mais?
e) Quanto elas gastaram juntas?
8. Leonardo comprou um livro e um DVD para dar de presente para sua irmã que fazia aniversário.
Ele gastou R$ 100,00. O livro custou 1 desse valor e, com o restante, ele pagou o DVD.
5
a) Qual o valor, em reais, do livro?
b) Qual fração do gasto de Leonardo representa o valor do DVD?
Quarta-feira 53,1 38,2
Quinta-feira 51,2 40
Sexta-feira 52 37,4
Sábado 58,8 39,6
Total 350
b) Qual foi o total de água consumida em uma semana com o trato de animais?
c) Quanto sobrou de água nesse reservatório?
d) Por quantas semanas esse reservatório pode abastecer o sítio mantendo esse consumo?
7. Escreva a quantidade de copos de 250 mL que são necessários para encher os recipientes:
DIPLOMEDIA/SHUTTERSTOCK
a) São necessários copos
para encher um galão de 5 litros.
b) Com copos é
possível encher um galão de 10 litros.
5
c) São necessários copos
c) Qual é o valor, em reais, do DVD?
1 L 5 250 mL 1 250 mL 1 250 mL 1 250 mL
para encher um galão de 20 litros.
177
210
XXI
g. Você é o artista
No fim de alguns capítulos apresentamos uma atividade prazerosa, lúdica, em que o estudante terá de interpretar,
montar, calcular, criar e mostrar suas habilidades de artista. Trata-se de mais um espaço para a criança exercer a criatividade
vinculada aos temas que está estudando.
VOCÊ É O ARTISTA
MÃOS À OBRA!
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
A antiga Roma, berço dos algarismos romanos, localiza-se na Itália,
mas o Império Romano estendeu-se por uma região bastante extensa.
Vamos conhecer um pouco mais sobre a arte vinda da Itália e
decifrar informações numéricas deste texto que estão escritas em
algarismos romanos.
Leonardo da Vinci foi um pintor e inventor
genial que nasceu na pequena aldeia de Vinci,
perto de Florença, Itália, no dia XV do mês IV do
ano de MCDLII e morreu no ano de MDXIX.
A “Mona Lisa”, seu quadro mais famoso, com
dimensões LXXVII cm por LIII cm (comprimento
e largura), foi pintado a óleo sobre madeira de
álamo durante os anos de MDIII até MDVI.
Decifre as informações numéricas
indicadas no texto por algarismos
romanos e pinte a Mona Lisa!
Dia do nascimento de Leonardo
da Vinci.
Ano da morte de Leonardo da
Vinci.
Ano em que Leonardo terminou
a obra “Mona Lisa”.
Número que representa o mês do
nascimento de Leonardo da Vinci.
Medida do comprimento da obra
“Mona Lisa”.
Medida da largura da obra “Mona
Lisa”.
Ano em que Leonardo da Vinci
iniciou a pintura da ”Mona Lisa”.
ARTE/ M10
A CAPACIDADE DOS RECIPIENTES
Você fará uma experiência para determinar a
capacidade de uma caixa.
MATERIAIS
20 cm 20 cm
• 1 tesoura de pontas arredondadas;
• 1 cola em bastão;
• 1 kg de arroz;
• 1 recipiente limpo e seco para colocar o arroz;
5 cm
5 cm 5 cm
• 1 folha de cartolina.
5 cm
1 o PASSO: com régua e esquadro, desenhe o molde da planificação da caixa respeitando
as dimensões indicadas acima. Depois, monte a caixa colando as abas indicadas.
2 o PASSO: na caixa já montada e seca, coloque o arroz bem delicadamente até enchê-la
completamente (perceba que ainda restou uma quantidade de arroz no pacote).
3 o PASSO: retire o arroz da caixa com cuidado e coloque-o em um recipiente limpo e seco.
4 o PASSO: coloque todo o arroz restante na caixa de papel confeccionada.
Responda:
a) Qual o volume (comprimento 3 largura 3 altura) da caixa?
b) Você conseguiu encher completamente a caixa duas vezes?
c) 1 kg de arroz foi dividido em duas partes iguais?
d) A caixa tem volume para aproximadamente quantos gramas de arroz?
5 cm
5 cm
5 cm
5 cm
Modelo montado.
e) Para conter 1 kg de arroz, qual deveria ser aproximadamente o volume da caixa?
31
214
h. Jogos
A aplicação dos jogos em sala de aula surge como uma oportunidade de socializar os alunos,
estabelecer a cooperação mútua, participação da equipe na busca de elucidar um problema
proposto pelo professor. Mas, para que isso aconteça, o educador precisa de um planejamento e
um jogo que incite o aluno a buscar o resultado: ele precisa ser interessante, desafiador.
11. Gabriela foi almoçar em um restaurante com sua família. Observe a conta que foi apresentada
no final da refeição. A mãe de Gabriela fez um cálculo aproximado e disse:
Restaurante
Data: 25/6/2022
Entrada R$ 8,00
Peixe R$ 68,00
Bebidas R$ 24,00
Sobremesa R$ 18,00
Total R$
ACHO QUE VOCÊ
ESTÁ ENGANADA!
PRECISAMOS DE,
PELO MENOS,
120 REAIS.
EU ACHO QUE COM
100 REAIS PAGAMOS
A CONTA.
O pai também estimou o resultado e disse:
Adicione os valores e responda: quem se aproximou mais do valor da despesa do almoço?
12. Jogo da soma – Cálculo mental
MIMAGEPHOTOGRAPHY/ SHUTTERSTOCK.COM
Recorte as roletas e os ponteiros do material de apoio (página 249).
• Forme dupla com um colega e escolham uma cor para cada jogador.
• Apoiem as roletas e os ponteiros sobre a ponta de uma caneta esferográfica.
• Tirem “par ou ímpar” para ver quem começa o jogo.
• Gire os ponteiros e adicione os valores em que o ponteiro parar em cada círculo.
• Pinte, no quadro, o valor encontrado com a cor escolhida pelo jogador.
• Se o número não aparecer no quadro, passe a vez.
• Se o número já estiver pintado, passe a vez.
• O aluno que terminar o jogo com mais retângulos pintados vence o jogo.
• O jogo finaliza após 20 rodadas ou até a cartela acabar.
SYDA PRODUCTIONS/ SHUTTERSTOCK.COM
VAMOS JOGAR!
JOGO DAS FRAÇÕES
Recorte do material de apoio (página 219) as perguntas e as pizzas.
REGRAS
• Junte-se a um colega para jogar.
• Embaralhem as perguntas e peguem 6 cartas cada um.
• Tirem “par ou ímpar” para ver quem começa o jogo.
• Tire uma carta da mão do amigo e vire sobre o retângulo que está em cima do prato.
• Pegue o(s) pedaço(s) de pizza e coloque no prato para responder à pergunta da carta.
• Se acertar, ganha um ponto; caso contrário, não pontua.
• Se o outro jogador souber a resposta, ele pontuará.
• Repita esse procedimento até não restarem cartas.
• Ganha quem fizer mais pontos.
Coloque aqui a carta com
a pergunta.
ANDREY_KUZMIN/SHUTTERSTOCK
2 518 2 619 2 720 2 821 3 720 3 821
4 124 4 225 1 720 1 417 1 619 1 821
2 770 2 821 3 124 3 023 3 821 3 922
4 124 4 225 1 918 2 019 2 120 2 221
40
149
XXII
i. J. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
A contribuição da resolução de problemas resulta em uma aprendizagem significativa para o processo de ensino
da Matemática, pois faz com que o aluno desenvolva a capacidade de raciocinar, pensar matematicamente, eliminando
atividades rotineiras desinteressantes que criam no aluno o hábito de aprender por repetição ou imitação,
sem atribuir significado na construção do processo.
O fato de possibilitar que os estudantes tenham a capacidade de se conectar com situações do seu dia a dia, dentro
e fora da sala de aula é o que torna essa metodologia uma poderosa ferramenta para a aprendizagem de
Matemática. O aluno ainda tem a oportunidade de ampliar seus conhecimentos aumentando sua confiança diante
de problemas e desafios futuros, tanto na aula de matemática quanto na vida cotidiana.
6. Na horta de Jeremias, há um setor de plantação de alface. São 9 fileiras com 7 pés de alface
plantados em cada uma.
Quantos pés de alface Jeremias plantou?
7. Na mesa de jantar da casa de Isadora, cabem 8 pessoas.
8 pessoas por mesa × 1 mesa = 8 pessoas
a) Quantas pessoas cabem em duas mesas iguais a essa?
b) Conte quantas pessoas estão em um salão com as mesas abaixo. Escreva uma adição
e uma multiplicação.
8 + =
= ou × 8 =
VICTOR B./ M10 VICTOR B./ M10
8. Uma pessoa necessita beber aproximadamente 2 litros de água por dia. Na casa de Luísa, são
consumidos 8 litros de água diariamente.
a) Quantos litros a família de Luísa consome em 7 dias?
2. Quando voltam da aula de Educação Física, os alunos sempre pegam os copos para beber
água. Observe nas figuras quanto cada criança colocou de água:
Luís 1
4
Responda:
L Camila 0,3 L Laura 4
10
L Amanda 0,2 L Davi 1
2 L
a) Na escola, há um garrafão de água para os alunos beberem. Todos juntos vão beber quantos
litros de água?
b) Depois que cada um encheu o seu copo, sobraram 6,85 L de água no garrafão. Quantos litros
havia antes de os alunos encherem seus copos?
3. O gráfico mostra a quantidade de iogurte que os alunos do 4 o ano beberam durante uma semana:
Número de copos de iogurte
40
35
30
25
20
15
10
IOGURTE CONSUMIDO EM UMA SEMANA
25
32
20 18
36
IUNEWIND/
SHUTTERSTOCK
5
b) Quantos litros eles consomem em 30 dias?
Responda:
0
Segunda-Feira Terça-Feira Quarta-Feira Quinta-Feira Sexta-Feira
Dias da semana
9. Mauro está construindo uma mureta no quintal para proteger a horta de sua esposa. A mureta
terá 4 tijolos na altura e 9 no comprimento. Responda:
a) Quantos tijolos ele usará para construir essa mureta?
a) Cada aluno bebe apenas um copo de iogurte por dia. Qual foi o número máximo de
alunos que bebeu iogurte em um dia?
b) Se cada copo de iogurte tem 200 mL, quantos litros de iogurte os alunos consumiram
durante a semana?
b) Se ele já pôs 20 tijolos, quantos faltam para ele terminar o serviço?
66 208
c) Em algum dia da semana, as crianças beberam exatamente 1 litro?
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Avaliação é uma palavra que transita no senso comum e está presente no cotidiano das pessoas envolvendo as
ideias de julgamento, decisão, escolha, apreciação, opção, entre outras. O ato de avaliar está intimamente relacionado
com a capacidade de raciocinar, tomar decisão, resolver problemas, ponderar - capacidades que o ser humano
adquire ao longo de seu processo de desenvolvimento como indivíduo. A todo momento, de maneira informal ou
formal, os atos humanos são precedidos de atos avaliativos.
Quando se trata de avaliação no contexto educacional, de igual modo, o processo acontece tanto de modo informal
- em inúmeros momentos de interação e trocas entre professor e alunos; ou formal – quando há um tempo e
instrumentos previamente planejados e sistematizados com essa finalidade. Por isso, não se pode considerar a avaliação
apenas como uma atividade formal que ocorre ao final do processo de ensino e aprendizagem para se verificar o
quanto o aluno aprendeu em um ciclo. Ao contrário, ela está presente em todo o processo, desde o levantamento
dos objetivos do ensino, a execução do que foi planejado, na realização das atividades diárias, alimentando e dando
“dicas” ao professor, e ao aluno, sobre o que foi ensinado e aprendido.
Como uma das principais categorias da organização do trabalho pedagógico, a importância da avaliação educacional
vai muito além das fronteiras da sala de aula com a avaliação da aprendizagem. Quando compreendidas as especificidades,
os pressupostos teórico-metodológicos, e a abrangência do processo, esse pode contribuir para o avanço nos
indicadores de desempenho de alunos e escolas nas avaliações externas em larga escala, nacionais e internacionais.
XXIII
Para tanto, considera-se que toda possibilidade de avaliação que ocorre no espaço escolar, quer seja em momentos
informais em que o professor observa ou interage com o aluno em sala de aula, quer seja nos momentos do uso de instrumentos
avaliativos formais, constitui-se oportunidade privilegiadas de reflexão, crescimento e aprendizagem.
O processo avaliativo permite ao professor não somente monitorar a aprendizagem dos alunos, mas subsidiar
decisões sobre sua prática pedagógica que garantam aprendizagens significativas para todos.
Nessa perspectiva, a avaliação deve destacar uma dimensão tanto social quanto pedagógica. No primeiro caso, a
avaliação deve fornecer ao aluno informações a respeito das capacidades e competências exigidas socialmente e o
professor deve auxiliar no reconhecimento da capacidade de literacia e numeracia do aluno, a fim de que ele possa
se inserir futuramente no mercado de trabalho e participar da vida sociocultural. No segundo caso, a dimensão pedagógica
da avaliação deve fornecer informações ao professor de como a aprendizagem está ocorrendo, a fim de que
possa revisar e relembrar conceitos que ainda não estão totalmente consolidados. Em outras palavras, a dimensão
pedagógica da avaliação deve fornecer informações ao professor sobre as competências e habilidades de cada
aluno. Com isso, o educador tem a chance de identificar “o que” e “como” está ensinando e quais intervenções ou
mudanças devem ocorrer nas estratégias pedagógicas adotadas.
Uma vez que é objetivo da coleção não apresentar modelos prontos, que privilegiem apenas a repetição ou a
memorização, as avaliações da aprendizagem devem ser pensadas sob esse prisma, como parte do processo de
desenvolvimento do pensamento matemático. Assim, é importante destacar o que se encontra nos PCNs:
[...] é preciso repensar certas ideias que predominam sobre o significado da avaliação em Matemática,
ou seja, as que recebem como prioritário avaliar apenas se os alunos memorizam as regras e
esquemas, não verificando a compreensão dos conceitos, o desenvolvimento de atitudes e procedimentos,
e a criatividade nas soluções, que, por sua vez, se refletem nas possibilidades de enfrentar
situações-problema e resolvê-las. Outra ideia dominante é a que atribui exclusivamente ao desempenho
do aluno as causas das dificuldades nas avaliações. (BRASIL, 1998, p. 54)
Para alcançar a completude da prática avaliativa em seu propósito de subsidiar o professor na organização do trabalho
pedagógico e contribuir com o desenvolvimento do aluno, é essencial que as avaliações sejam contínuas,
integrais, abrangentes e versáteis, de caráter compreensivo e de modo a incentivar o compromisso do aluno com o
seu próprio crescimento. Por essa razão, as avaliações devem ser feitas não somente por meio de provas ou pela participação
em sala de aula, mas também por intermédio de trabalhos em grupo, supervisionados pelo professor, relatórios
individuais e trabalhos de pesquisa; diversificando os instrumentos e oportunizando explicações e argumentações
orais que revelam aspectos do raciocínio que, por vezes, as avaliações escritas não evidenciam.
Apresentamos algumas dimensões sugestivas que podem auxiliar o professor no processo de avaliação:
• Integral: deve contemplar as diferentes capacidades dos alunos.
• Significativa: deve levar em conta a relação entre ação – reflexão – ação.
• Permanente: cada processo, etapa ou estágio do ensino merece atenção.
• Cumulativa: devem-se evocar aprendizagens já adquiridas e aplicá-las a situações mais abrangentes.
• Pragmática: é necessário relacionar causa e efeito, teoria e prática.
• Coerente: além de avaliar realmente o que foi ensinado, deve-se usar bom senso e priorizar os pontos mais
importantes (conceitos e procedimentos, não apenas ferramentas ou algoritmos).
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Bloom (1 993) e seus colaboradores estabeleceram três denominações para adjetivar o momento, a função e o
uso que se faz da avaliação: diagnóstica, formativa e somativa. Para o autor, avaliação diagnóstica é aquela que
XXIV
ocorre antes da ação, produzindo uma leitura da realidade, cuja função é determinar se os estudantes possuem as
habilidades para consecução dos objetivos do tema a ser estudado, determinar seu nível de domínio prévio e,
quando aplicada durante a instrução, determinar causas subjacentes a repetidas deficiências na aprendizagem. É,
portanto, uma ferramenta que traz informações sobre quanto dominam determinados conhecimentos e habilidades,
com o objetivo de verificar o que os alunos já sabem, e suas necessidades.
Após realizada a avaliação diagnóstica, é possível ter um panorama sobre as necessidades dos alunos, e a partir
dele, estabelecer estratégias pedagógicas adequadas e trabalhar para desenvolvê-los. Podemos concluir que essa
avaliação possui três objetivos especiais:
1. Identificar a realidade de cada turma e, especificamente, de cada aluno.
2. Observar se os alunos estão desenvolvendo ou não as habilidades pretendidas nos processos de ensino e
aprendizagem.
3. Refletir sobre as causas das dificuldades, definido as ações necessárias para trabalhar as defasagens encontradas.
Em que momento aplicar a avaliação diagnóstica? É comum que ela seja aplicada no início de ano letivo ou do
processo ensino-aprendizagem, momento visto por muitos como o mais propício para que o educador faça as alterações
necessárias de adaptação do plano de aula as necessidades reais da turma. Esse aspecto preventivo é uma
das principais características da avaliação diagnóstica, pois torna possível trabalhar em cima dos dados coletados
desde o início.
Mas, nada impede que ela seja aplicada ao final dos ciclos de aprendizagem, sejam eles no início do ano
letivo ou no final do ano, com objetivo de fazer um comparativo sobre a jornada do aluno, de como ele ingressou
e como evoluiu.
A avaliação diagnóstica apresentada no livro do 4º. ano, por exemplo, traz o conjunto de aprendizagens essenciais
representadas pelas habilidades que se espera que o estudante do 3º. ano do Ensino Fundamental tenha
desenvolvido. As atividades foram elaboradas com o objetivo de dar ao professor uma visão ampla das condições
iniciais dos estudantes.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
1. O código que abre um cofre é escrito por extenso da seguinte
maneira: “Quatro mil novecentos e três”. Escreva esse número
usando algarismos.
2. Ao final de um jogo, Francisca recebeu as seguintes cartas que indicam sua
pontuação final. Coloque as cartas na posição correta e responda:
7
Dezena
Unidade
de Milhar
6
Unidade
5
Centena
Qual a pontuação de Francisca?
a) 7 000 + 600 + 50 + 4 = 7 654
c) 7 000 + 400 + 60 + 5 = 7 465
b) 6 000 + 500 + 70 + 4 = 6 547
d) 6 000 + 400 + 70 + 5 = 6 475
3. Gabriel, Julia e Pedro desenharam no chão uma sequência numérica de 1 a 18
conforme mostra a figura.
4
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
4. Angélica e Luana são vendedoras em uma loja. Neste mês, Angélica recebeu
R$ 1.200,00 de salário e mais R$ 700,00 de comissão pelas vendas. Luana recebeu
R$ 1.200,00 de salário e mais R$ 520,00 de comissão pelas vendas. De acordo com
essas informações, qual é a diferença entre as quantias que Angélica e Luana
receberam?
5. Priscila foi ao supermercado com R$ 50,00 comprar alguns ingredientes para
sua mãe fazer um bolo de chocolate. Ela comprou leite pelo preço de R$ 5,00 e
chocolate por R$ 15,00.
Assinale a alternativa que indica o cálculo correto do valor que Priscila receberá
de troco.
a) 50 – 15 – 5 = 50 – 20
b) 50 + 15 – 5 = 50 – 20
c) 50 – 15 + 5 = 50 – 20
d) 50 + 15 + 5 = 50 – 20
6. Felipe é um maratonista e está treinando para melhorar seu tempo de corrida. No
último treino ele registrou o horário de início e fim de sua corrida.
ANDREW SCHERBACKOV
Gabriel saltou de 3 em 3. Julia saltou de 2 em 2.
a) Circule nas retas numéricas as casas em que Gabriel e Julia passaram.
Saltos de Gabriel
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Saltos de Julia
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
b) Pedro saltou apenas nas casas cujos valores são comuns aos valores dos saltos de
Gabriel e Julia. Escreva os números das casas que formam a sequência de saltos
de Pedro.
Início da corrida
Fim da corrida
O tempo que Felipe gastou durante o treino de corrida foi de:
a) 3 horas 2 minutos e 7 segundos
b) 3 horas 10 minutos e 7 segundos
c) 3 horas 10 minutos e 35 segundos
d) 3 horas 20 minutos e 35 segundos
7. Em uma caixa foram colocadas 15 bolinhas pretas e 5 bolinhas brancas de mesmo
tamanho. Com os olhos vendados, Caio irá retirar dessa caixa uma bolinha.
a) Qual cor de bolinha é mais provável de ser retirada? Justifique sua resposta.
b) Dessa mesma caixa é possível retirar uma bolinha de cor vermelha?
8
9
A análise dos resultados é uma oportunidade valiosa do professor obter informações que poderão sinalizar caminhos,
direcionamentos e possibilidades diante dos dados obtidos. Para colaborar com essa análise, uma planilha com
a síntese do desempenho dos alunos é proposta, facilitando assim um registro que permite uma visualização das
condições de cada estudante e da turma como um todo.
XXV
Diante dos resultados das avaliações diagnósticas o professor precisa desenvolver uma postura acolhedora e
inclusiva para com aqueles que apresentem dificuldades ou ausência de pré-requisitos, intervindo de maneira construtiva,
apresentando alternativas que contribuam para que alunos alcancem o desempenho desejado, levando em
conta que cada aluno tem características únicas, ritmo e tempo de desenvolvimento distintos.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
A avaliação formativa, segundo a visão de Bloom (1 993) é aquela que se dá durante a execução de uma ação e
que, por meio de resultados intermediários, contribui para compor um resultado final. É, portanto, a avaliação que
está integrada ao processo de ensino e aprendizagem, ocorrendo de maneira contínua e processual.
Fernandes (2 009) destaca que a avaliação formativa deve ser a modalidade privilegiada de avaliação com a função
principal de melhorar e de regular as aprendizagens. Tem a vantagem de dar aos professores informações específicas
sobre o nível de compreensão dos alunos momento a momento e permitir que ofereçam feedback de variadas
formas para subsidiar as tomadas de decisões e refinar a prática pedagógica ao longo do processo educativo.
O professor pode valer-se de diversas técnicas e instrumentos para levantar evidências formativas, incluindo atividades
avaliativas formais, informais e a autoavaliação; situações que permitem a coleta de informações de maneira
sistemática sobre os objetivos de aprendizagem ou dúvidas específicas que os alunos possam desenvolver.
O planejamento deve estar aberto a revisões e ajustes durante todo o ciclo de aprendizagem, levando em conta
os dados que forem coletados por meio dos tipos de avaliação:
TIPO DE AVALIAÇÃO FUNÇÃO PARA QUE SERVE QUANDO APLICAR
DIAGNÓSTICA
Permite que o professor entenda
e identifique conteúdos em que
os estudantes possuem aptidão e
possíveis defasagens.
Para que o professor desenvolva
ações remediativas para corrigir
possíveis defasagens e realinhar
seus objetivos.
Antes de iniciar o processo de
aprendizagem.
FORMATIVA
Promove o acompanhamento,
com o intuito de verificar se os
estudantes estão alcançando os
objetivos propostos.
Para proporcionar aos estudantes
e professores os chamados
feedbacks quanto ao progresso de
aprendizagem.
Durante todo o processo de
aprendizagem.
SOMATIVA
Promove a classificação dos
alunos, de acordo com os níveis
de aproveitamento previamente
estabelecidos.
Para medir por meio de notas
ou conceitos o aprendizado dos
alunos. Indicado por meio de
resultados.
Ao final de um conteúdo, de um
período ou ao final de uma etapa
educativa
Fonte: Bloom (1993) Elaboração dos autores.
A avaliação formativa garante o monitoramento da aprendizagem ao longo do ano letivo. Desse modo, são apresentadas,
nesta coleção, atividades destinadas à avaliação de acompanhamento da aprendizagem ao final de cada
XXVI
capítulo das unidades do livro na seção O que aprendi nesse capítulo. Considera-se que esses são momentos
oportunos no decorrer da evolução sequencial dos temas, conforme cronograma sugestivo da unidade.
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
4. Qual é o número representado no ábaco?
1. Ivan está lendo um livro que apresenta os capítulos numerados com
algarismos romanos. Observe a imagem e escreva o número do capítulo
representado: 64
RVECTOR/ SHUTTERSTOCK
DM UM C D U
CM DM UM C D U
Escreva esse número no quadro de ordens e faça sua decomposição de duas maneiras
diferentes.
5. A professora de Elisa pediu para marcar na linha do tempo o ano de 1 980.
2. Carina escreveu um bilhete para sua amiga dizendo que tinha uma certa quantidade de
miçangas. Leia e responda: qual a quantidade de miçangas de Carina?
a) Circule a letra que corresponde ao ano que Elisa deve marcar.
A B C D E F
1 900 2 000
Tenho 15 centenas de miçangas
amarelas, 80 dezenas de miçangas
verdes, gostaria de fazer pulseirinhas
na hora do intervalo?
b) Escreva esse número por extenso.
6. Observe a decomposição de quatro números em suas ordens:
7 3 10 000 + 8 3 1 000 + 9 3 100 + 9 3 10 + 5
7 3 10 000 + 9 3 1 000 + 10 3 5
3. A escola de Paulo participou de uma campanha para recolher pilhas usadas. Observe o
registro de três meses da campanha:
RECICLA PILHA
FEVEREIRO MARÇO ABRIL
PILHAS RECOLHIDAS 1790 1970 1348
7 3 10 000 + 9 3 1 000 + 9 3 100 + 8 3 10 + 7
7 3 10 000 + 8
Escreva-os em ordem crescente.
Determine:
a) o número total de pilhas recolhidas na campanha e escreva-o por extenso.
b) uma sequência crescente, utilizando o sinal > ou <, com os números de pilhas
recolhi-das em cada mês.
32
33
A análise dos resultados dessas avaliações contribui para dar agilidade nas ações de intervenção, caso seja necessário
retomar conceitos não compreendidos, antes de avançar para novos temas. Para esse acompanhamento processual,
a avaliação indica ao professor as evidências de aprendizagem de forma específica, facilitando a percepção
não só do que foi aprendido, mas se o ensino foi eficaz.
Os registros do desempenho dos alunos nas avaliações formativas dão ao professor a oportunidade de
realinhar suas ações, flexibilizar seu planejamento prévio, garantindo seu protagonismo como gestor do trabalho
pedagógico.
AVALIAÇÃO DE RESULTADO OU SOMATIVA
A avaliação de resultado, ou somativa, é aquela que ocorre ao final de um período mais ou menos amplo de
tempo, quando o processo de ensino e aprendizagem precisa ser verificado à luz dos objetivos pedagógicos descritos
para todos os assuntos trabalhados, com as evidências de que as habilidades foram desenvolvidas, garantindo a
possibilidade de o professor apresentar, com segurança, uma síntese da progressão dos alunos.
A elaboração dessa síntese necessita ser articulada com as avaliações diagnóstica e formativa, pois o percurso de
cada aluno é único e sua trajetória determina seu progresso, avanços ou dificuldades. Por isso, a avaliação somativa
não tem um fim em si mesma, ela contribui quando relacionada às demais avaliações, possibilitando a constatação
do grau em que os resultados mais amplos foram alcançados ao final de um processo de aprendizagem. Quando
ocorre a articulação entre a avaliação diagnóstica, as avaliações formativas e a avaliação somativa, esta se torna mais
sustentada, mais justa e equitativa.
Como suporte para o professor, ao final do volume, a coleção apresenta uma avaliação somativa, de natureza
cumulativa e abrangente, cujos itens estão relacionados às habilidades previstas para serem desenvolvidas ao longo
daquele ano letivo do Ensino Fundamental. É importante que seja reservado um tempo especial para a realização
XXVII
dessa atividade, que os estudantes se sintam seguros e tranquilos para estse momento de avaliação, motivados para
demonstrar as habilidades adquiridas e desenvolvidas no período. O professor pode incentivá-los, criando um clima
favorável e de confiança na capacidade de cada um.
AVALIAÇÃO SOMATIVA
1. Observe como quatro alunas da turma do 4 o ano representaram números
diferentes e escreva:
Decomposição de Clara:
(6 3 10 000) + (7 3 1 000) + (5 3 10) + 3
Decomposição de Mel:
(7 3 10 000) + (6 3 1 000) + 300 + 5
Decomposição de Maria:
(6 3 10 000) + (7 3 1 000) + 500 + 3
Número de Rebeca:
65 073
a) o número representado pela decomposição de Clara.
b) por extenso o número representado pela decomposição de Mel.
4. Patrícia está indecisa sobre qual combinação de roupa vestir na ‘’Festa das Cores’’ da escola.
Ela tem, em seu guarda-roupa, as seguintes peças para escolher:
Bermuda
azul
Bermuda
vermelha
Camiseta
vermelha
Camiseta
azul
a) Quantas possibilidades diferentes Patrícia tem de se vestir para a festa?
Camiseta
verde
b) Em quantas possibilidades Patrícia irá vestir bermuda e camiseta da mesma cor?
5. Observe atentamente o mapa e responda:
c) a decomposição do número de Rebeca em suas ordens.
d) todos esses números em ordem crescente.
2. Uma rua tem 700 m de comprimento. As casas de um lado da rua estão pintadas com
cores diferentes, mas são todas iguais: têm 10 metros de frente e ficam à mesma distância
umas das outras.
VITOR D./ M10
ALEXANDRE R./ M10
a) Calcule a distância entre duas casas vizinhas.
b) Descreva a estratégia utilizada para resolver esse problema.
3. Vovó Mafalda organizou sua horta em alguns
canteiros para plantar alface, rúcula
e cenoura. Na imagem, cada quadradinho
representa um pé de hortaliça:
• a parte amarela representa a plantação
de alface;
• a verde, a plantação de rúculas; e
• a parte vermelha representa a plantação de cenouras.
Calcule o número de pés de cada hortaliça, sabendo que a horta possui, no total,
7 canteiros como esse. Descreva passo a passo como você fez o cálculo.
239
a) Qual é o caminho mais curto para ir da casa de João até o parque? Descreva-o.
b) Quantos metros João irá percorrer de sua casa até o parque, utilizando o caminho mais
curto?
c) Todas as 3 as e 5 as feiras, Carlos vai caminhando para a escola e, depois da aula, segue direto
para a natação. Quantos metros ele caminha ao fazer esse trajeto e retornar para a sua casa
nesses dias da semana?
240
Para a consolidação dos resultados dessa avaliação, uma planilha sugestiva é disponibilizada para o professor
registrar o desempenho dos alunos. O conjunto de habilidades serve de parâmetro para que, ao final do perído
letivo, possa ser apresentado aos pais, ao conselho de classe ou aos gestores escolares, um demonstrativo do processo
de ensino e aprendizagem ocorrido durante o ano. Além de oportunizar uma análise individualizada, esse
registro também permite uma visão de toda a turma.
O conjunto de avaliações propostas na coleção é parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, compondo
um todo articulado e coerente, principalmente se for complementado pela oportunidade de autoavaliação
de estudantes e professores. Espera-se, ainda, que contribuam para o preparo dos alunos para qualquer processo de
avaliação a que sejam submetidos e para que a qualidade educacional seja promovida.
BIBLIOGRAFIA PARA ALUNOS
D’AQUINO, Cássia Dinheiro Compra Tudo? Educação Financeira Para Crianças. São Paulo: Moderna, 2016.
Onde é fabricado o dinheiro? As moedas têm sempre o mesmo formato? Qual é a maior cédula do mundo?
Afinal, dinheiro compra ou não felicidade? As respostas para essas e outras perguntas estão reunidas neste livro.
Além de aprender um montão de novidades, os alunos poderão rir com as anedotas, desvendar truques de mágica,
aprender a plantar dinheiro e fabricar as moedinhas mais saborosas do mundo!
JAKUBOVIC, Jose. LELLIS, Marcelo Cestari. IMENES, Luiz Marcio Pereira. Números negativos. Editora atual, 2009.
De uma hora para outra, os alunos têm de “acreditar” que existem infinitos números menores que o zero. E que dá,
sim, para tirar cinco de três. Neste volume, alguns exemplos extraídos da Economia, das Ciências e da Estatística são
XXV I
apresentados para facilitar a compreensão dessas noções: saldo bancário negativo; temperaturas negativas no inverno;
ponto negativo do aluno que não fez a tarefa; inflação negativa ou deflação; crescimento negativo da população; lucro
negativo da empresa. Os alunos vão descobrir alguns truques com a calculadora, aprender o que é fuso horário e enfrentar
os desafios propostos. Vão ainda se divertir com um jogo de tabuleiro, encartado no livro, para ninguém ter dúvidas
do que é número negativo: quem ficar com zero vence quem ficar com negativo, mas perde de quem ficar com positivo.
RUMFORD, J. O presente de aniversário do marajá. 6 ed. São Paulo: Brinque-Book. 2010.
Quem não chegou a uma festa de aniversário convencido de ter levado o presente perfeito até ver alguém com
um melhor? Quem não aprendeu na marra que não há presente melhor que a amizade? Esta é a experiência que
nove animais viverão a caminho do palácio para comemorar o aniversário do marajá.
MACHADO, Nilson José. Medindo comprimentos. 16.ed. São Paulo: Editora Scipione, 2000.
De modo informal, a obra amplia os conhecimentos dos alunos sobre as medidas – muitas vezes, restritos às
regras de transformação das unidades do sistema métrico. Ao enfatizar que medir é comparar, o texto apresenta as
relações entre os diferentes padrões e traça um panorama histórico a partir das primeiras padronizações definidas.
MACHADO, Nilson José. Os poliedros de Platão e os dedos da mão. 8.ed. São Paulo: Editora Scipione, 2006.
Para gostar de matemática, é preciso conhecê-la, experimentá-la e ter a chance de sentir algum prazer nesse contato.
Esse livro mostra que é possível trabalhar poliedros a partir de noções básicas da geometria plana, como ângulos
e polígonos, criando-se um contexto baseado em situações de sala de aula, a partir da intuição. Posteriormente,
conclui que há apenas cinco poliedros regulares e discute a impossibilidade de construir outros poliedros regulares
cujas faces tenham mais de cinco lados.
MACHADO, Nilson José. Semelhança não é mera coincidência. 7.ed. São Paulo: Editora Scipione, 2000.
Para gostar de matemática, é preciso conhecê-la, experimentá-la e ter a chance de sentir algum prazer nesse contato.
Nesse livro, o tema semelhança é introduzido com base em situações presentes no cotidiano do aluno e são
recuperados conceitos, minimamente já construídos, de manutenção da forma, proporcionalidade e escalas, aprofundando-os
com grande habilidade e clareza.
MACHADO, Nilson José. Poligonos, centopeias e outros bichos. 9.ed. São Paulo: Editora Scipione, 2000.
Esse livro apresenta construções de polígonos com base em segmentos iguais, identificando o nome de cada um
deles com o número de lados que possui. Destaca-se o triângulo como o único polígono rígido e propõe-se a
decomposição de outros polígonos em triângulos. É trabalhada a noção de ângulo associada à ideia de mudança de
direção e discutem-se a compreensão e o significado do saber fazer/falar por meio de uma intrigante parábola.
MINKOVICIUS, I. O tempo. 1. ed. São Paulo: Editora de Cultura. 2011.
O tempo foge e passa sem parar. Vai para o passado em lembranças que ficam guardadas dentro de nós. Registra
o agora, que também passa bem depressa e logo vira futuro. O tempo vira passado e futuro em um instante. E não
para um minuto, nem um segundo! Este livro mostra, com graça e muita sutileza, as formas que o tempo encontra
para fazer o mundo acontecer.
HUTCHINS, Pats. Tocaram a campainha. Editora Moderna,2007
A mãe fez uma dúzia de biscoitos deliciosos. Devia ser bastante para os dois filhos. Mas tocaram a campainha. E
tocam e tocam e tocam....
Uma história cumulativa que ensina a compartilhar melhor com os amigos!
XXIX
BIBLIOGRAFIA PARA O PROFESSOR
Todas as profissões necessitam de buscar aperfeiçoamento e atualizar-se para enfrentar um mundo em constante
mudanças. Professores, que tem um desafio diário de ensinar, inspirar e despertar o gosto pela leitura, devem ser os
primeiros a pesquisar fontes de atualização em novos estudos de Educação e os avanços da Educação Matemática.
Os professores têm um papel decisivo na formação das crianças e jovens, portanto é importante a educação continuada
por meio da leitura e estudo sistemático para ampliar as diversas competências educacionais.
Para auxiliar nossos colegas na busca de conhecimentos importantes para o dia-a-dia da sala aula, além das
bibliografias, que fundamentam esta coleção selecionamos publicações, sites, revistas, séries didáticas etc. para o
enriquecimento do educador.
MACHADO, N. J. Matemática e Língua materna: Análise de uma impregnação mútua. 6. ed. São Paulo:
Cortez, 2011.
O alfabeto e os números, a Matemática e a Língua são consideradas departamentos estanques nos currículos
escolares. O autor analisa a relação de impregnação entre as duas disciplinas, fundamento para a proposição de
ações que superem as dificuldades encontradas no ensino de Matemática.
SELVA, Ana Coelho Vieira; BORBA, Rute Elizabete S. Rosa. O uso da calculadora nos anos iniciais do ensino
fundamental. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010.
Neste livro, Ana Selva e Rute Borba abordam o uso da calculadora, desmistificando preconceitos e demonstrando
a sua grande contribuição para o processo de aprendizagem da Matemática. As autoras apresentam pesquisas, analisam
propostas de uso da ferramenta em livros didáticos e descrevem experiências inovadoras em sala de aula nas
quais o uso da calculadora possibilitou avanços nos conhecimentos matemáticos dos estudantes dos anos iniciais do
ensino fundamental. Elas trazem também diversas sugestões de uso da calculadora na sala de aula que podem contribuir
para um novo olhar por parte dos professores para o uso do instrumento cotidiano da escola.
DOS SANTOS, Cleane Aparecida; NACARATO, Adair Mendes. Aprendizagem em Geometria na educação
básica: a fotografia e a escrita na sala de aula. 1. ed. São Paulo: Autêntica Editora, 2014.
Muitas pesquisas têm sido produzidas no campo da Educação Matemática sobre o ensino de Geometria. No entanto,
o professor, quando deseja implementar atividades diferenciadas com seus alunos, depara-se com a escassez de materiais
publicados. As autoras, diante dessa constatação, constroem, desenvolvem e analisam uma proposta alternativa para
explorar os conceitos geométricos, aliando o uso de imagens fotográficas às produções escritas dos alunos. As autoras
almejam que o compartilhamento da experiência vivida possa contribuir tanto para o campo da pesquisa quanto para as
práticas pedagógicas dos professores que ensinam Matemática nos anos iniciais do ensino fundamental.
NACARATO, Adair Mendes; DA SILVA MENGALI, Brenda Leme; PASSOS, Cármen Lúcia Brancaglion. A matemática
nos anos iniciais do ensino fundamental: tecendo fios do ensinar e do aprender. 2. ed. Belo Horizonte:
Autêntica Editora, 2019.
Neste livro, as autoras discutem o ensino de matemática nas séries iniciais do ensino fundamental num movimento
entre o aprender e o ensinar. Consideram que essa discussão não pode ser dissociada de uma mais ampla, que diz respeito
à formação das professoras polivalentes – aquelas que têm uma formação mais generalista em cursos de nível
médio (Habilitação ao Magistério) ou em cursos superiores (Normal Superior e Pedagogia). Nesse sentido, elas analisam
como têm sido as reformas curriculares desses cursos e apresentam perspectivas para formadores e pesquisadores no
campo da formação docente. O foco central da obra está nas situações matemáticas desenvolvidas em salas de aula dos
anos iniciais. A partir dessas situações, as autoras discutem suas concepções sobre o ensino de matemática a alunos dessa
escolaridade, o ambiente de aprendizagem a ser criado em sala de aula, as interações que ocorrem nesse ambiente e a
relação dialógica entre alunos-alunos e professora-alunos que possibilita a produção e a negociação de significado.
PAIS, Luiz Carlos. Ensinar e aprender matemática. 1. ed. São Paulo: Autêntica, 2018.
XXX
Como valorizar o ensino das estruturas e dos conceitos na educação Matemática sem menosprezar a subjetividade
contida no fenômeno cognitivo? Baseando-se nessa questão, o autor propõe uma reflexão sobre os aspectos
metodológicos do ensino da Matemática, atento à subjetividade do processo cognitivo. O livro trata da relação entre
o saber matemático e os desafios inerentes às ações integradas do ensino e da aprendizagem escolar, e faz emergir
questionamentos e reflexões necessários aos professores, educadores e universitários envolvidos com essa disciplina.
Outro ponto do livro invoca, ainda, a questão da linearidade do livro didático e os conceitos de ordem, clareza e formalidade,
que parecem impregnar todo o ensino da Matemática de rigidez e absolutismo. Fenômeno que é fruto do
contágio epistemológico do saber científico na prática pedagógica.
PONTE, J.P.BROCADO,J., OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na sala de aula, Coleção Tendências em
Educação Matemática, Editora Autêntica, 2019.
Neste livro, os autores analisam como as práticas de investigação desenvolvidas por matemáticos podem ser trazidas
para a sala de aula. Eles mostram resultados de pesquisas, ilustrando as vantagens e dificuldades de se trabalhar
com tal perspectiva em Educação Matemática.
LORENZATO, Sergio. Para Aprender Matemática. 3. Ed. Campinas/SP Autores associados, 2010.
Este livro, voltado tanto aos professores que ensinam matemática, como aos cursos de formação de professores
para os ensinos fundamental e médio, nasceu das dificuldades vivenciadas por docentes em operacionalizar princípios
didáticos fundamentais à prática pedagógica, como: aproveitar a vivência do aluno, favorecer a experimentação
e a descoberta, historiar o ensino, valorizar erros e dúvidas do aluno, ensinar integradamente aritmética, geometria e
álgebra, respeitar as diferenças individuais, enfatizar os porquês dos alunos, explorar as aplicações da matemática.
Pretendendo tornar a aprendizagem da matemática significativa e agradável, esta obra aborda 25 princípios educacionais,
cuja aplicação favorece um ensino de qualidade. Apresenta também vários exemplos de situações verídicas,
de atividades já testadas em sala de aula e de materiais didáticos facilmente reproduzíveis por alunos e docentes. Sua
linguagem é simples, direta e dispensa conhecimentos prévios da matemática.
LORENZATO, Sergio. O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores. 3. Ed. Campinas/
SP Autores associados, 2012.
Avanços tecnológicos sempre desafiam professores a conceberem novos caminhos para a educação; de modo
análogo, diferentes concepções de ensino e de aprendizagem pode originar diferentes concepções de laboratório
de ensino de matemática (LEM). Assim, é inevitável que educadores interessados em compreender melhor a função
de um LEM se indague: o que é um LEM? Em quais fundamentos teórico-metodológicos se apoiam as ações e propostas
do LEM? Quais são suas potencialidades e suas limitações? Como construir um LEM? Por que todas as escolas
deveriam possuir o seu LEM? Este livro, elaborado com o propósito de responder a essas e a muitas outras questões a
respeito do LEM, mostra o insubstituível papel que este pode desempenhar no ensino e na aprendizagem da matemática.
Apresenta também diferentes concepções e utilizações do LEM, extensa bibliografia referente ao tema e
muitas sugestões de materiais didáticos. Por isso, esta obra torna-se imprescindível àqueles que já ensinam matemática
e àqueles que pretendem ensiná-la.
RÊGO, Rogério Gaudencio; RÊGO, RM do; VIEIRA, Kleber Mendes. Laboratório de ensino de geometria. 1. ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2012.
“Este é um bom livro para aqueles que acreditam (ou não) na importância do Laboratório de Ensino de
Matemática, que gostariam ou precisam ensinar ou aprender geometria escolar, que têm algum receio de matemática,
e para aqueles que se divertem com jogos, quebra-cabeças, dobraduras, entre outros. Este caminho pedagógico
propiciará a muitos a descoberta de que aprender Geometria é possível e fácil, o que significa uma importante contribuição
ao campo da afetividade matemática.
MORETTI, Vanessa Dias; DE SOUZA, Neusa Maria Marques. Educação Matemática nos anos iniciais do Ensino
Fundamental: princípios e práticas pedagógicas. 1. Ed. São Paulo: Cortez Editora, 2015.
XXXI
O ensino de Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental consiste em um frequente desafio para professores,
do mesmo modo que o ensino da língua materna. Com base nessa realidade, as autoras elaboram a presente
obra, cujo objetivo principal é oferecer a professores e educadores dos três primeiros anos do Ensino Fundamental
respaldo teórico e metodológico para um ensino da Matemática que seja incentivador de aprendizagem e possibilite
às crianças o desenvolvimento do pensamento teórico sobre os conceitos e as noções referentes a essa
disciplina.
CURI, Edda. Matemática para crianças pequenas. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2015.
Aliando o “estado da arte” de pesquisas na área de Matemática com um solida experiência em formação docente,
a professora Edda Curi oferece neste volume da coleção um caldeirão de jogos, brincadeiras e problemas que, ao
serem enfrentados por cabecinhas curiosas, formarão as primeiras noções de matemática das crianças. Uma boa
introdução ao saber e ao fazer matemático pode ser o melhor caminho para evitar que novas gerações continuem a
alimentar o estigma de “difícil” da disciplina, criando ao longo de séculos de ensino mecanizado, centrado na memorização
de fórmulas.
NACARATO, Adair Mendes. LOPES, Celi Espasandin. Educação matemática, leitura e escrita: armadilhas, utopias
e realidade. 1. ed. Campinas/SP: Editora Mercado do Letras, 2009.
O livro apresenta recortes sobre o trabalho de educadores matemáticos que têm estudado a aprendizagem da
matemática por meio da observação de alunos e professores na sala de aula. Pesquisadores interessam-se pela dinâmica
da sala de aula e pelas interações entre seus participantes. Observam, sobretudo, de alunos com alunos; alunos
com professores e desses alunos e professores com a própria matemática. A comunidade que se forma na sala de
aula, com toda sua riqueza e complexidade, envolve inúmeros aspectos que servem de objeto para as pesquisas,
tanto para pesquisadores externos à comunidade – que em geral participam como observadores –, quanto para professores-pesquisadores
de sua própria área profissional.
SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Ler, Escrever e Resolver Problemas Habilidades básicas para
aprender matemática. 1. Ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2001.
Com um projeto gráfico atrativo e escrito de forma clara e bem fundamentada, Ler, Escrever e Resolver Problemas
contribui para a atual discussão sobre o lugar e o significado das competências e das habilidades no ensino fundamental,
enfocando as habilidades básicas para aprender matemática.
Repleta de informações e reflexões baseadas nas diferentes teorias de ensino e de aprendizagem contemporâneas,
e na extensa experiencia das autoras junto a escola pública e particulares brasileiras, esta obra e completa de
descrições detalhada de proposta pedagógicas inovadoras, assim como de exemplos de produções de alunos, todos
ilustrados em cores. Trata-se de um recurso diferenciado para os educadores na construção de modelos de ensino e
de aprendizagem matemática mais qualificados e adequados ao desenvolvimento integral das crianças.
VAN DE WALLE, John A. Matemática no Ensino Fundamental - Formação de Professores e Aplicação em
Sala de Aula. 6. Ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2009.
Este livro apresenta ideias e discussões de profundidade inigualável para orientar os estudantes em formação que
irão ensinar matemática e para ajudar os alunos de ensino fundamental a desenvolver uma compreensão real da disciplina
aplicada em sala de aula. O texto reflete os benefícios da instrução construtivista – ou centrada no aluno – em
matemática.
SMOLE, Katia Stocco; MUNIZ, Cristiano Alberto. A matemática em sala de aula: reflexões e propostas para
os anos iniciais do ensino fundamental. 1. Ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2012.
Este livro reúne autores comprometidos não somente com a geração de conhecimentos, mas com a formação
inicial e continuada de professores. Ele foi concebido pensando no professor que trabalha todos os dias a matemática
em sala de aula, para ser fonte de conhecimento e reflexão prática, bem como para auxiliar na coordenação e no
desenvolvimento pedagógico dessa disciplina.
XXXII
FAINGUELERNT, Estela Kaufman. NUNES, Katia Regina Ashton. Fazendo arte com a matemática. 2. Ed. Porto
Alegre: Penso Editora, 2015.
Neste livro, as autoras propõem o ensino e a aprendizagem da matemática por meio da arte. É um convite para
abandonar velhas crenças e derrubar barreiras que impedem os alunos de conhecer e apreciar melhor essas áreas
tão importantes. Fazendo arte com a matemática apresenta diferentes leituras das obras mais marcantes de artistas
como Dalí, Picasso e Mondrian, propondo atividades que integram matemática e arte, tornando as aulas muito mais
ricas e interessantes. Em sua segunda edição, a obra traz um novo capítulo totalmente dedicado a obras de artistas
brasileiros, valorizando o estudo da arte nacional na escola.
HUMPHREYS, Cathy; PARKER, Ruth. Conversas numéricas: estratégias de cálculo mental para uma compreensão
profunda da matemática. 1. ed. Porto Alegre: Penso editora, 2019.
Neste livro, Cathy Humphreys e Ruth Parker apresentam as Conversas Numéricas: um método rápido e eficaz que
pode mudar a visão que os alunos têm da matemática, ensinar-lhes senso numérico, auxiliá-los a desenvolver competências
matemáticas e, ao mesmo tempo, engajá-los em uma matemática aberta e criativa. Trata-se de recurso de
grande valor para professores que já usam ou desejam usar as Conversas Numéricas em salas de aula dos ensinos
fundamental e médio, ou mesmo para pais que querem aprofundar seu conhecimento sobre a matemática e o
ensino da disciplina.
SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Materiais Manipulativos para o Ensino do Sistema de Numeração
Decimal - Vol. 1: Coleção Mathemoteca. 1. ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2016.
Neste livro as autoras focalizam o ensino de Matemática no qual os alunos aprendem pela construção do significado,
tendo como recurso materiais manipulativos, desde que as atividades propostas permitam a reflexão por meio
de perguntas e pelo registro oral ou escrito das aprendizagens.
SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Materiais Manipulativos para o Ensino das Quatro Operações
Básicas - Vol. 2: Coleção Mathemoteca. 1. ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2016.
Ensinar matemática às crianças e aos jovens é sempre um interessante desafio, e o ambiente de sala de aula pode
tornar essa tarefa ainda mais instigante. Esta coleção tem como objetivo apresentar uma proposta de ensino pautada
pelo desenvolvimento de habilidades de pensamento, em especial aquelas relacionadas à resolução de problemas.
Para isso, cada livro faz um recorte de alguns conteúdos dos anos iniciais do ensino fundamental e apresenta
uma forma específica de ensino, que inclui o desenvolvimento da leitura e escrita em matemática, resultado de 15
anos de investigação na formação de professores e alunos de diversas escolas. Os livros estão organizados sob dois
enfoques: - a utilização de materiais manipulativos como recursos para favorecer a compreensão de conceitos matemáticos;
- a problemateca como um arquivo de problemas diversificados para o desenvolvimento do raciocínio
lógico e da habilidade de leitura de textos em problemas. Em cada atividade encontra-se indicado o ano em que
deve ser aplicada, facilitando sua utilização pelo professor em sala de aula.
SANDRA M., CAMPOS T.M.M., NUNES, T. E GITIRANA, V. Repensando adição e subtração: contribuições da teoria
dos campos conceituais. Editora PROEM. 2008.
O livro apresenta questões teóricas complexas, sem tratá-las de forma simplista ou errônea. As autoras procuram
oferecer ao professor um referencial teórico que subsidie sua prática em sala de aula. Elas conseguiram combinar de
maneira harmônica a forma e o conteúdo, produzindo um texto de qualidade, claro e acessível em que a obra de
Gerárd Vergnaud se aplica à educação matemática. Um livro para professores, em que pesquisadores da educação
matemática e da psicologia se encontram em um espaço de reflexão que vai além do repensar a adição e a subtração,
levando o leitor a repensar caminhos em que a teoria, a pesquisa e a prática convergem e se complementam.
GITIRANA, V. , CAMPOS T.M.M. , MAGINA S. , SPINILLO A. Repensando multiplicação e divisão. contribuição da
teoria dos campos conceituais. Editora PROEM, 2014.
XXX I
O livro traz um estudo dos significados das operações de multiplicação e divisão focalizando parte do campo
conceitual multiplicativo, à luz das contribuições trazidas à prática docente do ensino fundamental pela Teoria dos
Campos Conceituais - desenvolvida pelo professor e pesquisador francês Gérard Vergnaud. Também é resultado de
estudos das autoras em torno de diversos textos do pesquisador. O livro traz também uma breve discussão sobre a
teoria dos campos conceituais, que se apoia em exemplos e em resultados de pesquisas das autoras. Uma bibliografia
capaz de aproximar o professor da teoria dos Campos conceituais e seus significados fazendo uma ponte entre a
pesquisa e a prática docente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BLOOM, B.S; HASTINGS, J. T.; MADAUS, J. F. Manual de avaliação formativa e somativa do aprendizado escolar.
São Paulo: Pioneira; 1993.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular.(BNCC)
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização.Política Nacional de Alfabetização. (PNA).
CROWELY, M. L. O modelo Van Hiele de desenvolvimento do pensamento geométrico. In LINDQUIST, M. M.,
SHULTE, A. P. Aprendendo e ensinando geometria. São Paulo: Atual, 1994.
FERNANDES, D. Avaliar para Aprender: fundamentos, práticas e políticas. São Paulo, Editora UNESP, 2009.
FREMONT, H. Tweaching secondary mathematics throught applications. Boston: Prinle, Weber & Schimidt, 1979.
HAASE, Vitor G. Numeracia e Literacia: Como associar o ensino e aprendizagem da matemática básica com a
alfabetização? Relatório Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências [recursoeletrônico] / organizado por
Ministério da Educação – MEC ; coordenado por Secretaria de Alfabetização - Sealf. – Brasília, DF : MEC/Sealf, 2020.
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
Antes de apresentarmos as orientações específicas das Unidades, Capítulos e Atividades, vamos apresentar as
dimensões de trabalho com as competências essenciais e as unidades temáticas no 4º. ano.
Na perspectiva da BNCC, as habilidades a serem desenvolvidas ao longo do 4º. ano do Ensino Fundamental são
organizadas em unidades temáticas que se correlacionam. Essa formulação não pretende fragmentar o conhecimento
matemático, mas demonstrar a articulação vertical das aprendizagens ao longo da escolaridade, quando um
conjunto de aprendizagens depende de conhecimentos prévios e serve de base para posteriores.
A unidade temática Números tem como finalidade desenvolver o pensamento numérico, que
implica o conhecimento de maneiras de quantificar atributos de objetos e de julgar e interpretar
argumentos baseados em quantidades. No processo da construção da noção de número, os alunos
precisam desenvolver, entre outras, as ideias de aproximação, proporcionalidade, equivalência e
ordem, noções fundamentais da Matemática. Para essa construção, é importante propor, por meio
de situações significativas, sucessivas ampliações dos campos numéricos. No estudo desses campos
numéricos, devem ser enfatizados registros, usos, significados e operações. BNCC, p. 268
XXXIV
NÚMEROS
Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem de dezenas de milhar.
(EF04MA01)
(EF04MA02)
Mostrar, por decomposição e composição, que todo número natural pode ser escrito por meio de adições e
multiplicações por potências de dez, para compreender o sistema de numeração decimal e desenvolver estratégias
de cálculo.
(EF04MA03)
Resolver e elaborar problemas com números naturais envolvendo adição e subtração, utilizando estratégias
diversas, como cálculo, cálculo mental e algoritmos, além de fazer estimativas do resultado.
(EF04MA04)
Utilizar as relações entre adição e subtração, bem como entre multiplicação e divisão, para ampliar as estratégias de
cálculo.
Utilizar as propriedades das operações para desenvolver estratégias de cálculo.
(EF04MA05)
(EF04MA06)
Resolver e elaborar problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação (adição de parcelas iguais,
organização retangular e proporcionalidade), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
(EF04MA07)
Resolver e elaborar problemas de divisão cujo divisor tenha no máximo dois algarismos, envolvendo os significados
de repartição equitativa e de medida, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e
algoritmos.
(EF04MA08)
(EF04MA09)
Resolver, com o suporte de imagem e/ou material manipulável, problemas simples de contagem, como a
determinação do número de agrupamentos possíveis ao se combinar cada elemento de uma coleção com todos os
elementos de outra, utilizando estratégias e formas de registro pessoais.
Reconhecer as frações unitárias mais usuais
( 1 2 , 1 3 , 1 4 , 1 5 , 1 10 ,e 1
100 )
como unidades de medida menores do que uma
unidade, utilizando a reta numérica como recurso.
(EF04MA10)
Reconhecer que as regras do sistema de numeração decimal podem ser estendidas para a representação decimal de
um número racional e relacionar décimos e centésimos com a representação do sistema monetário brasileiro.
BNCC, p. 291
XXXV
Nessa perspectiva, é imprescindível que algumas dimensões do trabalho com a álgebra estejam
presentes nos processos de ensino e aprendizagem desde o Ensino Fundamental – Anos Iniciais,
como as ideias de regularidade, generalização de padrões e propriedades da igualdade. No entanto,
nessa fase, não se propõe o uso de letras para expressar regularidades, por mais simples que
sejam. A relação dessa unidade temática com a de Números é bastante evidente no trabalho com
sequências (recursivas e repetitivas), seja na ação de completar uma sequência com elementos ausentes,
seja na construção de sequências segundo uma determinada regra de formação. A relação de
equivalência pode ter seu início com atividades simples, envolvendo a igualdade, como reconhecer
que se 2 + 3 = 5 e 5 = 4 + 1, então 2 + 3 = 4 + 1. Atividades como essa contribuem para a compreensão
de que o sinal de igualdade não é apenas a indicação de uma operação a ser feita. A noção
intuitiva de função pode ser explorada por meio da resolução de problemas envolvendo a variação
proporcional direta entre duas grandezas (sem utilizar a regra de três), como: ‘Se com duas medidas
de suco concentrado eu obtenho três litros de refresco, quantas medidas desse suco concentrado
eu preciso para ter doze litros de refresco? BNCC, p. 270
ÁLGEBRA
Identificar regularidades em sequências numéricas compostas por múltiplos de um número natural.
(EF04MA11)
(EF04MA12)
Reconhecer, por meio de investigações, que há grupos de números naturais para os quais as divisões por um
determinado número resultam em restos iguais, identificando regularidades.
(EF04MA13)
Reconhecer, por meio de investigações, utilizando a calculadora quando necessário, as relações inversas entre as
operações de adição e de subtração e de multiplicação e de divisão, para aplicá-las na resolução de problemas.
(EF04MA14)
Reconhecer e mostrar, por meio de exemplos, que a relação de igualdade existente entre dois termos permanece
quando se adiciona ou se subtrai um mesmo número a cada um desses termos.
(EF04MA15)
Determinar o número desconhecido que torna verdadeira uma igualdade que envolve as operações fundamentais
com números naturais.
BNCC, p. 291
A Geometria envolve o estudo de um amplo conjunto de conceitos e procedimentos necessários para
resolver problemas do mundo físico e de diferentes áreas do conhecimento. Assim, nessa unidade temática,
estudar posição e deslocamentos no espaço, formas e relações entre elementos de figuras planas e espaciais
pode desenvolver o pensamento geométrico dos alunos.
XXXVI
Esse pensamento é necessário para investigar propriedades, fazer conjecturas e produzir argumentos
geométricos convincentes. É importante, também, considerar o aspecto funcional que deve estar presente
no estudo da Geometria: as transformações geométricas, sobretudo as simetrias. As ideias matemáticas
fundamentais associadas a essa temática são, principalmente, construção, representação e interdependência.
BNCC, p. 271
GEOMETRIA
(EF04MA16)
Descrever deslocamentos e localização de pessoas e de objetos no espaço, por meio de malhas quadriculadas
e representações como desenhos, mapas, planta baixa e croquis, empregando termos como direita e esquerda,
mudanças de direção e sentido, intersecção, transversais, paralelas e perpendiculares.
Associar prismas e pirâmides a suas planificações e analisar, nomear e comparar seus atributos, estabelecendo
relações entre as representações planas e espaciais.
(EF04MA17)
Reconhecer ângulos retos e não retos em figuras poligonais com o uso de dobraduras, esquadros ou softwares de
geometria.
(EF04MA18)
Reconhecer simetria de reflexão em figuras e em pares de figuras geométricas planas e utilizá-la na construção de
figuras congruentes, com o uso de malhas quadriculadas e desoftwares de geometria.
(EF04MA19)
BNCC, p. 292
As medidas quantificam grandezas do mundo físico e são fundamentais para a compreensão da realidade.
Assim, a unidade temática Grandezas e medidas, ao propor o estudo das medidas e das relações entre elas –
ou seja, das relações métricas –, favorece a integração da Matemática a outras áreas de conhecimento, como
Ciências (densidade, grandezas e escalas do Sistema Solar, energia elétrica etc.) ou Geografia (coordenadas
geográficas, densidade demográfica, escalas de mapas e guias etc.). Essa unidade temática contribui ainda
para a consolidação e ampliação da noção de número, a aplicação de noções geométricas e a construção do
pensamento algébrico. BNCC, p. 273
GRANDEZAS E MEDIDAS
(EF04MA20)
(EF04MA21)
Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetros), massas e capacidades, utilizando unidades de medida
padronizadas mais usuais, valorizando e respeitando a cultura local.
Medir, comparar e estimar área de figuras planas desenhadas em malha quadriculada, pela contagem dos
quadradinhos ou de metades de quadradinho, reconhecendo que duas figuras com formatos diferentes podem ter
a mesma medida de área.
XXXVI
(EF04MA22)
(EF04MA23)
(EF04MA24)
(EF04MA25)
Ler e registrar medidas e intervalos de tempo em horas, minutos e segundos em situações relacionadas ao seu
cotidiano, como informar os horários de início e término de realização de uma tarefa e sua duração.
Reconhecer temperatura como grandeza e o grau Celsius como unidade de medida a ela associada e utilizá-lo
em comparações de temperaturas em diferentes regiões do Brasil ou no exterior ou, ainda, em discussões que
envolvam problemas relacionados ao aquecimento global.
Registrar as temperaturas máxima e mínima diárias, em locais do seu cotidiano, e elaborar gráficos de colunas com
as variações diárias da temperatura, utilizando, inclusive, planilhas eletrônicas.
Resolver e elaborar problemas que envolvam situações de compra e venda e formas de pagamento, utilizando
termos como troco e desconto, enfatizando o consumo ético, consciente e responsável.
BNCC, p. 293
A incerteza e o tratamento de dados são estudados na unidade temática Probabilidade e Estatística.
Ela propõe a abordagem de conceitos, fatos e procedimentos presentes em muitas situações-problema da
vida cotidiana, das ciências e da tecnologia. Assim, todos os cidadãos precisam desenvolver habilidades para
coletar, organizar, representar, interpretar e analisar dados em uma variedade de contextos, de maneira a fazer
julgamentos bem fundamentados e tomar as decisões adequadas. Isso inclui raciocinar e utilizar conceitos,
representações e índices estatísticos para descrever, explicar e predizer fenômenos. (BNCC, p. 274)
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
(EF04MA26)
(EF04MA27)
(EF04MA28)
Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles que têm maior chance de ocorrência, reconhecendo
características de resultados mais prováveis, sem utilizar frações.
Analisar dados apresentados em tabelas simples ou de dupla entrada e em gráficos de colunas ou pictóricos, com
base em informações das diferentes áreas do conhecimento, e produzir texto com a síntese de sua análise.
Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas e organizar dados coletados por meio de tabelas e
gráficos de colunas simples ou agrupadas, com e sem uso de tecnologias digitais.
PLANEJAMENTO ANUAL 4º. ANO
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E NIVELAMENTO
SEMANAS
1
2
SONDAGEM DOS
CONHECIMENTOS PRÉVIOS
DOS ESTUDANTES
APLICAÇÃO DA PROVA DIAGNÓSTICA
ATIVIDADES DE NIVELAMENTO
ATIVIDADES DE NIVELAMENTO
SUGESTÕES DE INTERVENÇÃO
Preenchimento da planilha de acompanhamento de aprendizagem da
avaliação diagnóstica.
Retomada dos conteúdos de acordo com as dificuldades apresentadas
dos eixos temáticos números e álgebra.
Retomada dos conteúdos de acordo com as dificuldades apresentadas
dos eixos temáticos geometria, grandezas e medidas, probabilidade e
estatística.
XXXVI
UNIDADE 1
CAPÍTULOS
CAPÍTULO 1
SISTEMA DE
NUMERAÇÃO
CAPÍTULO 2
ADIÇÃO E
SUBTRAÇÃO
CAPÍTULO 3
SENTENÇAS
MATEMÁTICAS
SEMANAS
3
4
5
6 Adição
ITENS A SEREM
DESENVOLVIDOS
Sistema de numeração
romano
Sistema de numeração
indo-arábico
Sistema de numeração
indo-arábico
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 1
7 Subtração
8
Operações inversas
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 2
9 Sentenças Matemáticas
10
Sentenças Matemáticas
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 3
OBJETIVOS
Comparar o sistema de
numeração romano com
o sistema de numeração
indo-arábico.
Ler, escrever, contar e
ordenar números naturais
até a ordem de dezena de
milhar.
Compor e decompor
números naturais por meio
de adições e multiplicações
por potência de dez.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 1
Resolver problemas
envolvendo adição e
subtração com números
naturais, utilizando
diferentes estratégias de
cálculo e registro.
Elaborar problemas
envolvendo adição e
subtração com números
naturais utilizando
diferentes estratégias de
cálculo.
Utilizar cálculos mentais
e algoritmo para obter
resultados de adições e
subtrações.
Aplicar as relações de
operações inversas entre
a adição e a subtração, na
resolução de problemas.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 2
Estabelecer relação de
igualdade entre dois
termos por adição e por
subtração.
Indicar o número
desconhecido que torna
verdadeira uma igualdade.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 3
FORMAS DE AVALIAÇÃO
• A avaliação pode ocorrer ao longo de todo
o processo de ensino e aprendizagem
por meio de experiências, observação,
registros diários das atividades em grupo
ou individual, relatórios e trabalhos; sendo
interventiva e contínua (com proposta de
acompanhamento da aprendizagem).
• As atividades desta unidade envolverão
questões dissertativas, propostas de
argumentação oral, atividades individuais e
em grupo.
• A avaliação proposta ao final de cada
capítulo tem o intuito de aferir os conceitos
apresentados no decorrer do mesmo. É
importante que essa avaliação seja aplicada
para que se tenha um acompanhamento
individualizado da aprendizagem.
- Amplie cada temática solicitando que
os alunos desenvolvam as atividades
complementares.
11
Análise dos resultados das avaliações formativas da unidade e intervenções no processo de aprendizagem
por meio de atividades complementares e de aprofundamento.
XXXIX
UNIDADE 2
CAPÍTULOS
CAPÍTULO 1
MULTIPLICAÇÃO
CAPÍTULO 2
GEOMETRIA
PLANA
CAPÍTULO 3
TEMPO E
TEMPERATURA
SEMANAS
12
ITENS A SEREM
DESENVOLVIDOS
Significados da
Multiplicação
Múltiplos
13 Organização retangular
14
15
16
17
Contagem e
Proporcionalidade
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 1
Retas paralelas
Ângulos
Retas perpendiculares e
retas transversais
Localização espacial
Área da superfície e
perímetro
Simetria de reflexão
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 2.
18 Medida de tempo
19
Medida de temperatura
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 3
OBJETIVOS
Resolver problemas envolvendo os
diferentes significados da multiplicação
com números naturais, utilizando diferentes
estratégias de cálculo e registro.
Elaborar problemas envolvendo
multiplicação com números naturais
utilizando diferentes estratégias de cálculo.
Utilizar cálculos mentais e algoritmo para
obter resultados da multiplicação.
Determinar os múltiplos de um número
natural e identificar regularidades de
sequência numérica composta por
múltiplos.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 1
Identificar retas paralelas, retas
perpendiculares e retas transversais.
Distinguir ângulos retos e não retos
em polígonos utilizando esquadros e
dobraduras.
Identificar a localização e movimentação
de pessoas e objetos em mapas, maquetes
e croquis, a partir de diferentes pontos de
referência.
Construir figuras congruentes com uso de
malhas quadriculadas e identificar simetria
de reflexão em figuras geométricas planas.
Medir perímetros e comparar a área da
superfície de figuras planas em malhas
quadriculadas.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 2
Ler e registrar as unidades de medida de
tempo usuais em seu cotidiano, por meio
de relógios analógicos e relógios digitais.
Comparar medidas de temperatura de
diferentes localidades do Brasil e de outros
países.
Registrar, por meio de gráficos ou planilhas,
as variações de temperatura.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 3
FORMAS DE
AVALIAÇÃO
• A avaliação pode ocorrer ao
longo de todo o processo
de ensino e aprendizagem
por meio de experiências,
observação, registros diários
das atividades em grupo
ou individual, relatórios e
trabalhos; sendo interventiva
e contínua (com proposta
de acompanhamento da
aprendizagem).
• As atividades desta unidade
envolverão questões
dissertativas, propostas
de argumentação oral,
atividades individuais e em
grupo.
• A avaliação proposta ao
final de cada capítulo tem o
intuito de aferir os conceitos
apresentados no decorrer
do mesmo. É importante
que essa avaliação seja
aplicada para que se tenha
um acompanhamento
individualizado da
aprendizagem.
• Amplie cada temática
solicitando que os alunos
desenvolvam as atividades
complementares.
20
Análise dos resultados das avaliações formativas da unidade e intervenções no processo de aprendizagem
por meio de atividades complementares e de aprofundamento.
XL
UNIDADE 3
CAPÍTULOS
CAPÍTULO 1
DIVISÃO
CAPÍTULO 2
FRAÇÕES E
NÚMEROS
DECIMAIS
CAPÍTULO 3
SISTEMA
MONETÁRIO
SEMANAS
21 Divisão
22 Divisão
23
ITENS A SEREM
DESENVOLVIDOS
Divisão
24 Frações
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 1
25 Números Decimais
26
27
28
29
Números Decimais
Números Decimais
Moedas e Números
Decimais
Uso do dinheiro
OBJETIVOS
Resolver problemas de
divisão com números
naturais cujo divisor tenha
no máximo dois algarismos,
utilizando diferentes
estratégias de cálculo e
registro.
Elaborar problemas
envolvendo a divisão de
números naturais utilizando
diferentes estratégias de
cálculo.
Identificar regularidade
nas divisões de números
naturais cuja divisão por
um determinado número
resulta em restos iguais.
Utilizar a relação de
operação inversa entre a
multiplicação e a divisão.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 1
Identificar as frações
demonstradas em
figuras e representá-las
corretamente.
Representar números
racionais por meio
de fração ou decimal,
utilizando a reta numérica.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 2
Aplicar as regras do sistema
de numeração decimal para
representação e operações
que envolvam o sistema
monetário brasileiro.
Resolver problemas
que envolvam valores
do sistema monetário
brasileiro, utilizando a
terminologia correta.
Elaborar problemas que
envolvam situações de
compra e venda utilizando
a terminologia correta.
FORMAS DE AVALIAÇÃO
• A avaliação pode ocorrer ao longo
de todo o processo de ensino e
aprendizagem por meio de experiências,
observação, registros diários das
atividades em grupo ou individual,
relatórios e trabalhos; sendo interventiva
e contínua (com proposta de
acompanhamento da aprendizagem).
• As atividades desta unidade envolverão
questões dissertativas, propostas
de argumentação oral, atividades
individuais e em grupo.
• A avaliação proposta ao final de cada
capítulo tem o intuito de aferir os
conceitos apresentados no decorrer do
mesmo. É importante que essa avaliação
seja aplicada para que se tenha um
acompanhamento individualizado da
aprendizagem.
• Amplie cada temática solicitando que
os alunos desenvolvam as atividades
complementares.
Retomada dos conceitos AVALIAÇÃO FORMATIVA
apresentados no capítulo 3 Capítulo 3
Análise dos resultados das avaliações formativas da unidade e intervenções no processo de
aprendizagem por meio de atividades complementares e de aprofundamento.
XLI
UNIDADE 4
CAPÍTULOS
CAPÍTULO 1
SEPARAR EM
PARTES IGUAIS
CAPÍTULO 2
SISTEMA
MONETÁRIO
CAPÍTULO 3
PROBABILIDADE
E ESTATÍSTICA
SEMANAS
30
31
ITENS A SEREM
DESENVOLVIDOS
Uma visita às figuras
geométricas
Uma visita às figuras
geométricas
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 1
32 Comprimento
33 Massa
34
35
36
37
38
Capacidade e volume
OBJETIVOS
Identificar os sólidos
geométricos pelos
elementos que os
caracterizam.
Estabelecer relações entre
as representações planas
e espaciais dos sólidos
geométricos.
Associar sólidos
geométricos a objetos
do dia a dia a que se
assemelham.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 1
Resolver situações
problemas que envolvam
medidas de comprimento,
massa, capacidade
e volume, utilizando
diferentes estratégias de
cálculos.
Fazer estimativa com
medidas de comprimento,
massa e capacidade.
Posicionar na reta numérica
valores que representam
medidas padronizadas.
FORMAS DE AVALIAÇÃO
• A avaliação pode ocorrer ao longo
de todo o processo de ensino e
aprendizagem por meio de experiências,
observação, registros diários das
atividades em grupo ou individual,
relatórios e trabalhos; sendo interventiva
e contínua (com proposta de
acompanhamento da aprendizagem).
• As atividades desta unidade envolverão
questões dissertativas, propostas de
argumentação oral, atividades individuais
e em grupo.
• A avaliação proposta ao final de cada
capítulo tem o intuito de aferir os
conceitos apresentados no decorrer do
mesmo. É importante que essa avaliação
seja aplicada para que se tenha um
acompanhamento individualizado da
aprendizagem.
• Amplie cada temática solicitando que
os alunos desenvolvam as atividades
complementares.
Retomada dos conceitos AVALIAÇÃO FORMATIVA
apresentados no capítulo 2 Capítulo 2
Interpretar dados
Interpretando gráficos e
apresentados em diferentes
tabelas
modelos de gráficos e
tabelas.
Construir gráficos e
tabelas a partir de
Representação e
dados coletados em
classificação de dados pesquisas ou informações
disponibilizadas.
Identificar entre eventos
aleatórios aqueles que têm
Eventos aleatórios
mais chances de acontecer
e as características dos
resultados mais prováveis.
Retomada dos conceitos AVALIAÇÃO FORMATIVA
apresentados no capítulo 3 Capítulo 3
Análise dos resultados das avaliações formativas da unidade e intervenções no processo de
aprendizagem por meio de atividades complementares e de aprofundamento.
XLII
AVALIAÇÃO SOMATIVA OU DE RESULTADOS
SEMANAS
SONDAGEM DOS CONHECIMENTOS PRÉVIOS DOS
ESTUDANTES
SUGESTÕES DE INTERVENÇÃO
39
APLICAÇÃO DA PROVA SOMATIVA OU DE
RESULTADOS
Preenchimento da planilha de acompanhamento de
aprendizagem da avaliação somativa.
40
ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA INTERVENÇÃO
NOS RESULTADOS.
Retomada dos conteúdos de acordo com as dificuldades
apresentadas dos eixos temáticos.
ANOTAÇÕES
XLIII
ANOTAÇÕES
XLIV
ANOTAÇÕES
XLV
ANOTAÇÕES
XLVI
ANOTAÇÕES
XLVII
ANOTAÇÕES
XLVIII
COMPONENTE
CURRICULAR
MATEMÁTICA
Aquarela
MATEMÁTICA
4
MATEMÁTICA
ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INICIAIS
HELENA DO CARMO BORBA MARTINS
Graduada em Matemática pelo Mackenzie. Licenciada em Formação Pedagógica
pelo Centro Universitário adventista de São Paulo (UNASP). Professora de Matemática
em escolas da rede particular de ensino.
KATIANI DA CONCEIÇÃO LOUREIRO
Licenciada em Matemática pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em
Engenharia de Produção (área de Mídia e Conhecimento) pela UFSC. Doutora em Engenharia de
Produção pela UFSC. Foi professora de Matemática no Ensino Fundamental e Médio e, atualmente,
ministra aulas no Ensino Superior na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
LOURISNEI FORTES REIS
Licenciado em Matemática e em Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do
Rio Grande do Sul (Unijuí) e em Pedagogia pela FAMO (SP). Pós-graduado em Gestão Escolar pela
Faculdade Spei, no Paraná, e em EaD pela Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED),
em Madri, na Espanha. Diretor e professor de Matemática, Ciências e Física (Ensino Fundamental e
Médio) em escolas das redes estadual e particular. Autor de obras didáticas de Matemática.
SUSANA MARIS FRANÇA DA SILVA
Licenciada em Matemática pelo Centro Universitário UNIESP e em Pedagogia pelo Centro
Universitário FACENS. Mestre em Educação Matemática pela Universidade Anhanguera de São
Paulo (UNIAN-SP). Professora de Matemática e coordenadora pedagógica em escolas das redes
estadual e particular.
São Paulo • 2 a edição • 2021
1
© 2018 Kit’s editora
São Paulo • 2 a edição • 2021
Responsabilidade editorial
Jane Soraya Apolinário
Coordenação editorial
M10 Editorial
Equipe M10 Editorial:
Coordenação de produção editorial
Fernanda Azevedo/ M10
Coordenação de arte e projeto gráfico
Thais Ometto
Edição
Angela Leite
Preparação e revisão de textos
Jéssica Silva
Brenda Silva
Assessoria técnica
Sandra Helena Dittmar Sarli Santos
Raquel Reinert Reis
Editoração eletrônica
Eduardo Enoki
Nathalia Scala
Thais Pedroso
Jevis Umeno
Ricardo Coelho
Helder Pomaro
Ilustrações
Victor Borborema
Nathalia Scala
Shutterstock.com
Iconografia
Helder Pomaro
Em respeito DECLARAÇÃO
ao meio ambiente, as folhas deste livro
foram produzidas com fibras de árvores de florestas
plantadas, com origem certificada.
A eDOC BRASIL declara para os devidos fins que a ficha catalográfica constante
nesse documento foi elaborada por profissional bibliotecário, devidamente registrado
no Conselho Regional de Biblioteconomia. Certifica que a ficha está de acordo com as
normas do Código de Catalogação Anglo Americano (AACR2), as recomendações da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e com a Lei Federal n. 10.753/03.
É permitida a alteração da tipografia, tamanho e cor da fonte da ficha
catalográfica de modo a corresponder com a obra em que ela será utilizada. Outras
alterações relacionadas com a formatação da ficha catalográfica também são
permitidas, desde que os parágrafos e pontuações sejam mantidos. O cabeçalho e o
rodapé deverão ser mantidos inalterados. Alterações de cunho técnico-documental
não estão autorizadas. Para isto, entre em contato conosco.
A656
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG)
Aquarela matemática: volume 4 / Helena do Carmo Borba Martins...
[et al.]. – 2.ed. – São Paulo, SP: Kit´s Editora, 2021.
20,5 x 27,5 cm
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-66526-84-4 (Aluno)
ISBN 978-85-66526-74-5 (Professor)
1. Matemática – Estudo e ensino. I. Martins, Helena do Carmo
Borba. II. Loureiro, Katiani da Conceição. III. Reis, Lourisnei Fortes.
IV. Silva, Susana Maris França da.
CDD 510.7
Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422
Imagens gerais e ilustrações técnicas
Arte/ M10 Editorial (ábacos, material dourado, dados,
dominós contadores e desenhos de geometria plana e sólidos
geométricos)
Shutterstock.com (relógios, balanças, calendários, réguas,
transferidor, sólidos geométricos em madeira e esquadros)
Veronica Louro, All about people e Anurak Pongpatimet/
Shutterstock.com (Fotos das crianças)
Djomas/ Shutterstock.com (Fotos dos professores)
Impressão e acabamento
Rua Cel. Joaquim Tibúrcio, 869 - Belo Horizonte/MG. CEP.: 31741-570
Contato: (31) 9 8837-8378 | contato@edocbrasil.com.br
www.edocbrasil.com.br
2
APRESENTAÇÃO
Junte-se a nós!
Aqui iniciamos uma aventura pelo mundo da Matemática. Queremos que você
participe dela conosco. Ao estudar com esta coleção, em cada capítulo você vai se
deparar com situações muito legais, que o ajudarão a conhecer mais sobre o mundo em
que vivemos e a entender como a Matemática aparece nas mais variadas situações do dia
a dia. No final de cada capítulo, você encontrará uma atividade especial, útil para aplicar
os conhecimentos que adquiriu em diversas áreas, tais como Arte, Ciências, entre outras.
Lembre-se de que você não estará sozinho nessa aventura: seus colegas e seu professor
estarão com você.
Descubra!
Junto com seu professor e seus colegas, você fará muitas descobertas. Eles sempre
estarão por perto para apoiá-lo. O texto trará dicas e explicações para os conceitos
ficarem claros e para ajudá-lo a explorar os conhecimentos matemáticos. Alguns
assuntos aparecerão diversas vezes em sua jornada, relembrando o que você já viu e
abrindo caminhos para novas descobertas. Você poderá discuti-las e partilhá-las, isso
porque na Matemática as pessoas aprendem e descobrem juntas!
Divirta-se!
Esperamos que sua aventura seja divertida e prazerosa. Muitas atividades e jogos
interessantes são apresentados para que você se sinta desafiado no que está aprendendo.
Também poderá construir suas próprias obras de arte e terá diversos desafios legais.
Mas lembre-se: aprender pode ser muito importante e agradável, porém exige tempo
e esforço. Mais que isso: requer que você pense. Esperamos que você aprenda e reflita
bastante! Faça de sua mente um laboratório e mãos à obra!
Os Autores
3
SUMÁRIO
Avaliação Diagnóstica ............................................................................ 8
UNIDADE 1
CAPÍTULO 1 • Sistemas de numeração .............................................. 17
• Sistema de numeração romano ........ 17
• Sistema de numeração indo-arábico ... 21
• O que aprendi nesse capítulo ........... 32
CAPÍTULO 2 • Adição e subtração ................................................... 34
• Adição ............................................... 34
• Subtração ..........................................41
• Operações inversas .........................44
• O que aprendi nesse capítulo ...........50
CAPÍTULO 3 • Sentenças matemáticas ............................................ 52
• O que aprendi nesse capítulo ...........60
UNIDADE 2
CAPÍTULO 1 • Multiplicação.............................................................. 63
• Significados da multiplicação ....... 63
• Múltiplos ........................................... 69
• Organização retangular ................. 72
• Contagem .........................................80
• Proporcionalidade ........................... 83
• O que aprendi nesse capítulo ........... 86
CAPÍTULO 2 • Geometria plana ....................................................... 88
• Retas paralelas................................ 88
• Ângulos .............................................90
• Retas perpendiculares ....................94
• Retas transversais ........................... 98
• Localização espacial ..................... 100
• Área e perímetro ............................103
• Simetria de reflexão ....................... 110
• O que aprendi nesse capítulo .......... 114
CAPÍTULO 3 • Tempo e temperatura .............................................. 116
• Medida de tempo ........................... 116
• Medida de temperatura ................ 120
• O que aprendi nesse capítulo ..........126
4
UNIDADE 3
CAPÍTULO 1 • Divisão ....................................................................... 129
• O que aprendi nesse capítulo ......... 140
CAPÍTULO 2 • Frações e números decimais ................................. 142
• Frações ............................................ 142
• Números decimais ......................... 155
• O que aprendi nesse capítulo ..........166
CAPÍTULO 3 • Sistema monetário .................................................. 168
• Moedas e números decimais ....... 168
• O uso do dinheiro ...........................172
• O que aprendi nesse capítulo ..........182
UNIDADE 4
CAPÍTULO 1 • Geometria espacial .................................................. 185
• Uma visita às
figuras geométricas ...................... 185
• O que aprendi nesse capítulo ..........193
CAPÍTULO 2 • Grandezas e medidas ............................................. 195
• Comprimento ..................................195
• Massa ................................................201
• Capacidade e volume ...................207
• O que aprendi nesse capítulo ..........215
CAPÍTULO 3 • Probabilidade e estatística ..................................... 218
• Interpretando gráficos
e tabelas .......................................... 218
• Representação e classificação
de dados ......................................... 226
• Eventos aleatórios ......................... 229
• O que aprendi nesse capítulo .........236
Avaliação somativa ............................................................................ 239
Sugestão de leitura para os alunos .............................248
Material de apoio ......................................................... 249
5
CONHEÇA SEU LIVRO
1
CAPÍTULO 1 • SISTEMAS DE
NUMERAÇÃO
UNIDADES
• SISTEMA DE NUMERAÇÃO
ROMANO
• SISTEMA DE NUMERAÇÃO
INDO-ARÁBICO
CAPÍTULO 2 • ADIÇÃO E
SUBTRAÇÃO
• ADIÇÃO
• SUBTRAÇÃO
• OPERAÇÕES INVERSAS
Seu livro está dividido em quatro unidades.
Cada abertura de unidade mostra
ilustrações que se relacionam com o
conteúdo que você vai encontrar ali.
CAPÍTULO 3 • SENTENÇAS
MATEMÁTICAS
2
GEOMETRIA
PLANA
CAPÍTULOS
Em cada unidade de seu livro, você
sempre encontrará três capítulos, nos
quais os conteúdos são apresentados de
forma agradável e estimulante.
RETAS PARALELAS
Se observarmos uma folha de caderno, podemos ver linhas paralelas, ou seja, essas linhas
que não se encontrarão em nenhum ponto, mesmo se forem prolongadas.
O mesmo acontece com as Ruas Júpiter e Saturno: elas são paralelas entre si neste mapa.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• A Rua Sol e a Rua Mercúrio são paralelas? Sim.
• Quais ruas são paralelas à Rua Lua? Rua Júpiter e Rua Saturno.
Para desenhar retas paralelas, podemos usar uma régua, e um esquadro ou um objeto com
forma de um paralelepípedo, por exemplo.
88
VICTOR B./M10 EQUINOXVECT/SHUTTERSTOCK
VAMOS PENSAR
JUNTOS
Nesta seção, algumas questões serão
apresentadas para verificar o que você já
sabe sobre o assunto que vai estudar.
Este ícone, que aparece no final de algumas páginas do seu livro, informa que nelas
há ilustrações ou fotos com elementos não proporcionais entre si.
6
Saltos de Gabriel
Dezena
Unidade
Centena
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Saltos de Julia
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
César Tatiana
Pedro Felipe
Camila
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
No início do livro, você encontrará uma avaliação
que tem por objetivo verificar seus conhecimentos
sobre os conteúdos necessários para um bom
aproveitamento no ano que se inicia.
1. O código que abre um cofre é escrito por extenso da seguinte
maneira: “Quatro mil novecentos e três”. Escreva esse número usando algarismos.
4 903
2. Ao final de um jogo, Francisca recebeu as seguintes cartas que indicam sua
pontuação final. Coloque as cartas na posição correta e responda:
7
Unidade
de Milhar
6
Qual a pontuação de Francisca? D
a) 7 000 + 600 + 50 + 4 = 7 654
b) 6 000 + 500 + 70 + 4 = 6 547
5 4
c) 7 000 + 400 + 60 + 5 = 7 465
d) 6 000 + 400 + 70 + 5 = 6 475
3. Gabriel, Julia e Pedro desenharam no chão uma sequência numérica de 1 a 18
conforme mostra a figura.
Gabriel saltou de 3 em 3. Julia saltou de 2 em 2.
a) Circule nas retas numéricas as casas em que Gabriel e Julia passaram.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
b) Pedro saltou apenas nas casas cujos valores são comuns aos valores dos saltos de
Gabriel e Julia. Escreva os números das casas que formam a sequência de saltos
de Pedro. 6, 12, 18
8
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
1. Para que a balança da figura permaneça equilibrada é necessário
que a soma dos números nos dois pratos seja igual. Preencha o valor
dos números para que a balança fique em equilíbrio.
O QUE APRENDI NESSE
CAPÍTULO
Ao final de cada capítulo, há uma avaliação de
verificação de sua aprendizagem dos conteúdos
estudados.
7 + 13 + 59
7 + 13 + 59
2. Descubra o valor associado à maçã para que a relação de igualdade seja verdadeira. Descreva
a estratégia utilizada para encontrar esse valor.
Cancelando uma maçã e uma banana em cada membro da igualdade, ficamos com
9 (5 + 4) correspondendo a 3 maçãs, então cada maçã vale 3 unidades.
+ 5 + 4 + = + + + +
3. Antônio e Roberto são fazendeiros e têm o mesmo número de cabeças de gado. Antônio
vendeu 129 cabeças e Roberto comprou 80.
ERICH SACCO/SHUTTERSTOCK
NATSMITH1/ SHUTTERSTOCK
BERGAMONT/SHUTTERSTOCK;
PRETO PEROLA/SHUTTERSTOCK
a) Complete os espaços vazios de modo que as quantidades continuem iguais:
1 341 – 129 + 80 = 1 341 + 80 – 129
b) Com quantos bois ficou cada fazendeiro? 1 292 bois
AVALIAÇÃO SOMATIVA
1. Observe como quatro alunas da turma do 4 o ano representaram números
diferentes e escreva:
Decomposição de Clara:
Decomposição de Maria:
(6 3 10 000) + (7 3 1 000) + (5 3 10) + 3 (6 3 10 000) + (7 3 1 000) + 500 + 3
Decomposição de Mel:
Número de Rebeca:
(7 3 10 000) + (6 3 1 000) + 300 + 5 65 073
a) o número representado pela decomposição de Clara. 67 053
setenta e seis mil
b) por extenso o número representado pela decomposição de Mel.
trezentos e cinco
c) a decomposição do número de Rebeca em suas ordens.
(6 3 10 000) + (5 3 1 000) + (7 3 10) + 3
d) todos esses números em ordem crescente. 65 073 < 67 053 < 67 503 < 76 305
2. Uma rua tem 700 m de comprimento. As casas de um lado da rua estão pintadas com
cores diferentes, mas são todas iguais: têm 10 metros de frente e ficam à mesma distância
umas das outras.
60
AVALIAÇÃO SOMATIVA
Ao final do livro, você encontra uma avaliação que
envolve todos os conteúdos estudados no ano que se
encerra.
ALEXANDRE R./ M10
a) Calcule a distância entre duas casas vizinhas. 128 m
b) Descreva a estratégia utilizada para resolver esse problema. Resposta pessoal
3. Vovó Mafalda organizou sua horta em alguns
canteiros para plantar alface, rúcula
e cenoura. Na imagem, cada quadradinho
representa um pé de hortaliça:
• a parte amarela representa a plantação
de alface;
• a verde, a plantação de rúculas; e
• a parte vermelha representa a plantação de cenouras.
Calcule o número de pés de cada hortaliça, sabendo que a horta possui, no total,
7 canteiros como esse. Descreva passo a passo como você fez o cálculo.
280 pés de alface, 182 de rúcula e 84 de cenoura.
239
3. Pedro, Tatiana, Felipe, César e Camila estão participando de uma corrida de sacos.
A certa altura da corrida, verifica-se o seguinte:
• Pedro está 53,2 cm atrás de Felipe;
• César está 22,5 cm atrás de Tatiana;
• Felipe está 91 cm à frente de César; • Camila, está 35,8 cm à frente de Pedro.
Responda:
VICTOR B./ M10
a) Quem está, neste momento, à frente de todos na corrida? Felipe.
ATIVIDADES
b) E em segundo lugar? Camila.
c) E em terceiro? Pedro.
d) Qual é a distância, em centímetros, entre o primeiro e o último colocado?
As atividades abordam conteúdos com linguagem clara
e acessível para você, muitas vezes utilizando materiais
concretos, com o objetivo de desenvolver os conceitos
matemáticos.
91 cm.
4. De uma peça de tecido com 36 metros, já foi vendida a quarta parte.
Responda:
a) Que fração de tecido ainda resta na peça?
3
4
b) Quantos metros ainda restam?
27 metros.
c) Se cada metro de tecido custa R$ 22,00, quanto custou o tecido vendido?
R$ 22,00 3 9 = R$ 198,00.
197
7
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Atividade 1
(EF03MA02) Identificar características
do sistema de numeração
decimal, utilizando a
composição e a decomposição
de número natural de
até quatro ordens.
Atividade 2
(EF03MA02) Identificar características
do sistema de numeração
decimal, utilizando a
composição e a decomposição
de número natural de
até quatro ordens.
Atividade 3
(EF03MA04) Estabelecer a
relação entre números naturais
e pontos da reta numérica
para utilizá-la na ordenação
dos números naturais
e também na construção de
fatos da adição e da subtração,
relacionando-os com
deslocamentos para a direita
ou para a esquerda.
(EF03MA10) Identificar regularidades
em sequências ordenadas
de números naturais,
resultantes da realização de
adições ou subtrações sucessivas,
por um mesmo número,
descrever uma regra de formação
da sequência e determinar
elementos faltantes ou
seguintes.
8
1. O código que abre um cofre é escrito por extenso da seguinte
maneira: “Quatro mil novecentos e três”. Escreva esse número
usando algarismos. 4 903
2. Ao final de um jogo, Francisca recebeu as seguintes cartas que indicam sua
pontuação final. Coloque as cartas na posição correta e responda:
Dezena
7
Unidade
de Milhar
6
Qual a pontuação de Francisca? D
a) 7 000 + 600 + 50 + 4 = 7 654
b) 6 000 + 500 + 70 + 4 = 6 547
Unidade
5
Centena
4
Gabriel saltou de 3 em 3. Julia saltou de 2 em 2.
a) Circule nas retas numéricas as casas em que Gabriel e Julia passaram.
Saltos de Gabriel
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Saltos de Julia
c) 7 000 + 400 + 60 + 5 = 7 465
d) 6 000 + 400 + 70 + 5 = 6 475
3. Gabriel, Julia e Pedro desenharam no chão uma sequência numérica de 1 a 18
conforme mostra a figura.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
b) Pedro saltou apenas nas casas cujos valores são comuns aos valores dos saltos de
Gabriel e Julia. Escreva os números das casas que formam a sequência de saltos
de Pedro. 6, 12, 18
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
INTERPRETAÇÃO PEDAGÓGICA DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Após a realização da avaliação diagnóstica, e diante dos resultados apresentados pelos estudantes, é possível realizar um
mapeamento do nível de conhecimentos prévios, tanto individualmente como de forma coletiva. Esse levantamento é uma ferramenta
importante para que o professor possa atender à necessidade de superação das defasagens, antes de introduzir novos
conhecimentos e construir estratégias de nivelamento para cada estudante e para toda a turma.
Com uma visão ampla das habilidades esperadas do ano anterior, é possível detectar as dificuldades e estabelecer um elenco
de intervenções que contribuam para superá-las. Desse modo, apresentamos sugestões para a interpretação da avaliação diagnóstica
e ações de intervenção.
8
4. Angélica e Luana são vendedoras em uma loja. Neste mês, Angélica recebeu
R$ 1.200,00 de salário e mais R$ 700,00 de comissão pelas vendas. Luana recebeu
R$ 1.200,00 de salário e mais R$ 520,00 de comissão pelas vendas. De acordo com
essas informações, qual é a diferença entre as quantias que Angélica e Luana
receberam? A diferença é de R$ 180,00. Angélica recebeu R$ 180,00 a mais que Luana.
5. Priscila foi ao supermercado com R$ 50,00 comprar alguns ingredientes para
sua mãe fazer um bolo de chocolate. Ela comprou leite pelo preço de R$ 5,00 e
chocolate por R$ 15,00.
Assinale a alternativa que indica o cálculo correto do valor que Priscila receberá
de troco. A
a) 50 – 15 – 5 = 50 – 20
b) 50 + 15 – 5 = 50 – 20
c) 50 – 15 + 5 = 50 – 20
d) 50 + 15 + 5 = 50 – 20
6. Felipe é um maratonista e está treinando para melhorar seu tempo de corrida. No
último treino ele registrou o horário de início e fim de sua corrida.
Início da corrida
O tempo que Felipe gastou durante o treino de corrida foi de: C
a) 3 horas 2 minutos e 7 segundos
b) 3 horas 10 minutos e 7 segundos
c) 3 horas 10 minutos e 35 segundos
d) 3 horas 20 minutos e 35 segundos
Fim da corrida
A bolinha de cor preta tem a maior chance
de ser retirada, pois ela foi colocada em
maior quantidade na caixa.
7. Em uma caixa, foram colocadas 15 bolinhas pretas e 5 brancas de mesmo tamanho.
Com os olhos vendados, Caio irá retirar dessa caixa uma bolinha.
a) Qual cor de bolinha é mais provável de ser retirada? Justifique sua resposta.
b) Dessa mesma caixa é possível retirar uma bolinha de cor vermelha?
É impossível, pois na caixa foram colocadas apenas bolinhas pretas e brancas.
NÚMEROS
• EF03MA01, EF03MA02, EF03MA03, EF03MA04; EF03MA05; EF03MA06, EF03MA07,
EF03MA08 e EF03MA09
Intervenção: Se os alunos apresentarem dificuldades de compreensão do sistema de
numeração decimal é necessário que seja feita uma apresentação das características desse sistema
com o recurso de Material Dourado e do ábaco reforçando a noção de valor posicional
dos algarismos de números até a 4ª. ordem. Como sugestão, faça um ditado de números até
o milhar para que eles representem com o Material Dourado. A atividade em grupos pode ser
mais gratificante e promove a interação nos primeiros dias de aula. Retome os fatos básicos da
adição e da subtração, bem como as ideias de juntar, acrescentar, separar e retirar, com o uso
de materiais manipuláveis, especialmente o Material Dourado. Apresente situações problema
que envolvam a adição e a subtração. Faça a resolução de alguns problemas coletivamente e
em pares para que os alunos possam construir seus conceitos ouvindo os argumentos dos colegas
e encaminhe os trabalhos com multiplicação e divisão.
ANDREW SCHERBACKOV
9
Atividade 4
(EF03MA05) Utilizar diferentes
procedimentos de cálculo
mental e escrito, inclusive os
convencionais, para resolver
problemas significativos
envolvendo adição e subtração
com números naturais.
Problemas envolvendo
significados da adição e da
subtração: juntar, acrescentar,
separar, retirar, comparar
e completar quantidades.
(EF03MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição e
subtração com os significados
de juntar, acrescentar, separar,
retirar, comparar e completar
quantidades, utilizando
diferentes estratégias de cálculo
exato ou aproximado,
incluindo cálculo mental.
Atividade 5
(EF03MA11) Compreender a
ideia de igualdade para escrever
diferentes sentenças de
adições ou de subtrações de
dois números naturais que
resultem na mesma soma
ou diferença.
Atividade 6
(EF03MA22) Ler e registrar
medidas e intervalos de
tempo, utilizando relógios
(analógico e digital) para informar
os horários de início e
término de realização de uma
atividade e sua duração.
(EF03MA23) Ler horas em
relógios digitais e em relógios
analógicos e reconhecer
a relação entre hora e minutos
e entre minuto e segundos.
Atividade 7
(EF03MA25) Identificar, em
eventos familiares aleatórios,
todos os resultados possíveis,
estimando os que têm maiores
ou menores chances de
ocorrência.
9
Atividade 8
(EF03MA26) Resolver problemas
cujos dados estão
apresentados em tabelas de
dupla entrada, gráficos de
barras ou de colunas.
(EF03MA27) Ler, interpretar
e comparar dados apresentados
em tabelas de dupla
entrada, gráficos de barras ou
de colunas, envolvendo resultados
de pesquisas significativas,
utilizando termos como
maior e menor frequência,
apropriando-se desse tipo de
linguagem para compreender
aspectos da realidade sociocultural
significativos.
(EF03MA28) Realizar pesquisa
envolvendo variáveis categóricas
em um universo de até
50 elementos, organizar os
dados coletados utilizando
listas, tabelas simples ou de
dupla entrada e representá-
-los em gráficos de colunas
simples, com e sem uso de
tecnologias digitais.
Atividade 9
(EF03MA03) Construir e utilizar
fatos básicos da adição e
da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4, 5 e 10) com
os significados de adição de
parcelas iguais e elementos
apresentados em disposição
retangular, utilizando diferentes
estratégias de cálculo
e registros.
8. Uma escola realizou uma campanha solidária para arrecadar agasalhos para serem
doados. Observe, na tabela, as quantidades de agasalhos arrecadados.
CAMPANHA SOLIDÁRIA
Turmas Quantidade de agasalhos arrecadados
1 o ano 150
2 o ano 180
3 o ano 130
4 o ano 180
5 o ano 120
a) Quantos agasalhos foram arrecadados ao todo? 760 agasalhos
b) Complete o gráfico de colunas com as informações apresentadas na tabela.
Quantidade de
agasalhos
1 o ano 2 o ano 3 o ano 4 o ano 5 o ano
c) Quais turmas arrecadaram a mesma quantidade de agasalhos?
As turmas do 2 o e 4 o anos
9. Carlos plantou a mesma quantidade de pés de alfaces em dois canteiros diferentes.
Observe a imagem e escreva quais são os canteiros em que ele fez esse plantio.
Carlos fez o plantio dos pés de alfaces nos canteiros 1 e 4.
Canteiro 1
10
Canteiro 3
Canteiro 2
Canteiro 4
Turmas
= 20 agasalhos
arrecadados
= pés de
alface
ÁLGEBRA
• EF03MA10 e EF03MA11
Intervenção: Ao identificar a dificuldade de o aluno estabelecer regularidades em sequências
numéricas recursivas, realize atividades que apresentem um padrão de organização ao efetuar
adições ou subtrações sucessivas com o mesmo número. Com o recurso da reta numérica,
de figuras, objetos, símbolos ou palavras, proponha atividades práticas que envolvam sequências
repetitivas e recursivas e situações em que haja elementos ausentes nas sequências. Por meio
de atividades complementares é possível construir esses conceitos de forma lúdica e dinâmica.
10
10. Sobre uma mesa a professora do 4 o ano colocou
alguns instrumentos para medir o contorno
da sala de aula, cuja vista superior, com escala,
encontra-se.
a) Circule o instrumento de medida mais adequado para medir, em metros, o
contorno da sala de aula.
Corda Trena Régua Clipe
b) Quantos metros tem o contorno dessa sala de aula? 22 metros
11. Após receber algumas recomendações de uma nutricionista, a mãe de Fernando foi
ao supermercado comprar o leite que possui a menor quantidade de carboidratos
em sua composição. Para verificar as informações nutricionais, ela selecionou duas
marcas de leite.
Quantidade por porção
Marca A
KRYUCHKA
YAROSLAV/
SHUTTERSTOCK
Informação Nutricional
Porção de 200 mL (1 copo)
%VD(*)
Valor energético 70 kcal ou 298 KJ 4
Carboidratos 8 g 3
Proteínas 7 g 10
Gorduras totais 6 g 2
Gorduras saturadas 1 g 4
Gorduras trans 0 g –
Fibra alimentar 0 g 0
Sódio 125 mg 5
Cálcio 221 mg 22
*VD = %Valores Diários com base em uma dieta de 2 000 kcal ou 8 400KJ.
Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas
necessidades energéticas.
SEREGAM/
SHUTTERSTOCK
Quantidade por porção
Informação Nutricional
Porção de 200 mL (1 copo)
Valor energético 118 kcal ou 496 KJ 6%
Carboidratos 8 g 3%
Proteínas 7 g 9%
a) Qual das marcas a mãe de Fernando deve comprar? Marca A.
b) Analisando os rótulos, existe algum componente que aparece na mesma
quantidade? Fibra alimentar, gorduras totais e gorduras trans..
c) Qual das duas marcas tem mais sódio? Marca A.
d) Qual das duas marcas tem maior valor energético? Marca B.
e) A informação nutricional refere-se a uma porção equivalente a um copo de
qual capacidade? 200 mL.
ARCTIC ICE/
SHUTTERSTOCK
Marca B
%VD(*)
Gorduras totais 6 g 11%
Gorduras saturadas 4 g 18%
Gorduras trans 0 g –
Fibra alimentar 0 g 0%
Sódio 80 mg 3%
Cálcio 210 mg 21%
*VD = %Valores Diários com base em uma dieta de 2 000 kcal ou
8 400KJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo
de suas necessidades energéticas.
1m
EX_ARTIST/
SHUTTERSTOCK
Atividade 10
(EF03MA17) Reconhecer que
o resultado de uma medida
depende da unidade de
medida utilizada.
(EF03MA18) Escolher a unidade
de medida e o instrumento
mais apropriado para
medições de comprimento,
tempo e capacidade.
(EF03MA19) Estimar, medir e
comparar comprimentos, utilizando
unidades de medida
não padronizadas e padronizadas
mais usuais (metro, centímetro
e milímetro) e diversos
instrumentos de medida.
Atividade 11
(EF03MA20) Estimar e medir
capacidade e massa, utilizando
unidades de medida
não padronizadas e padronizadas
mais usuais (litro, mililitro,
quilograma, grama e miligrama),
reconhecendo-as em
leitura de rótulos e embalagens,
entre outros.
11
GEOMETRIA
• EF03MA12, EF03MA13, EF03MA14, EF03MA15 e EF03MA16
Intervenção: As noções de direção, sentido e ponto de referência são necessárias para que o aluno seja capaz de desenvolver
essas habilidades. De forma prática, é possível trabalhar no pátio da escola com atividades lúdicas ou recreativas que envolvam
comandos de deslocamento e localização que, depois, podem ser representados por meio de roteiros registrados no caderno.
Se os alunos apresentarem dificuldades em identificar e nomear as figuras geométricas planas ou as espaciais, é indispensável o
uso de modelos relacionados a objetos do mundo físico, de figuras planas ou de sólidos geométricos, que podem ser construídos
pelo professor. A manipulação desses modelos e a percepção de suas características pode ser realizada de forma lúdica, com
os olhos vendados ou com o desafio de uma gincana para que encontrem em um ambiente ou paisagem, formas que lembrem
as de figuras geométricas. A identificação de figuras congruentes requer o uso da malha quadriculada, mas o uso da tecnologia
digital, se disponível, favorecerá a compreensão.
11
Atividade 12
(EF03MA16) Reconhecer
figuras congruentes, usando
sobreposição e desenhos em
malhas quadriculadas ou triangulares,
incluindo o uso de
tecnologias digitais.
(EF03MA21) Comparar, visualmente
ou por superposição,
áreas de faces de objetos, de
figuras planas ou de desenhos.
Atividade 13
(EF03MA15) Classificar e comparar
figuras planas (triângulo,
quadrado, retângulo, trapézio
e paralelogramo) em relação a
seus lados (quantidade, posições
relativas e comprimento)
e vértices.
12. Em uma malha quadriculada foram desenhadas algumas figuras geométricas.
Analise as imagens e escreva quais figuras são congruentes.
São congruentes as figuras 1 e 6
1
2
4
3
5
6
13. A professora do 4 o ano desenhou na lousa quatro figuras geométricas.
Observe as figuras e assinale a alternativa correta. C
a) O triângulo tem a mesma quantidade de vértices do trapézio.
b) Os lados do quadrado e do retângulo têm a mesma medida.
c) O trapézio e o retângulo têm a mesma quantidade de lados.
d) O triângulo e o quadrado têm a mesma quantidade de lados.
12
GRANDEZAS E MEDIDAS
• EF03MA17, EF03MA18, EF03MA19, EF03MA20, EF03MA21, EF03MA22; EF03MA23 e EF03MA24
Intervenção: As noções de medidas de comprimento, capacidade e massa precisam ser apoiadas em situações contextualizadas.
Por isso, é necessário que o professor disponibilize para os alunos os principais instrumentos de medida para cada situação
e faça uso constante deles em situações práticas. Medir distâncias, alturas ou espessuras com o uso de réguas, trenas ou fitas
métricas e usar uma balança ou mesmo embalagens de produtos que trazem nos rótulos a massa ou a capacidade como referência
para comparações, pode favorecer a compreensão e o uso correto da nomenclatura para cada grandeza. Por meio do uso de
tecnologia digital ou malha quadriculada pode-se trabalhar as noções de comparação de áreas da superfície de figuras. As noções
relacionadas a medida de tempo requerem que os alunos compreendam as relações entre horas, minutos e segundos.
12
14. Pedro gosta muito de jogar futebol. Todos os domingos ele se reúne com seus
amigos na quadra de esportes do bairro para disputar algumas partidas. Certo dia,
para voltar para sua casa, Pedro fez o seguinte trajeto:
• Saindo da quadra, virou à esquerda, andou alguns metros e virou na primeira
rua à esquerda;
• Seguiu em frente e virou à direita na primeira rua;
• Virou novamente à direita na primeira rua e andou mais alguns metros até
chegar em sua casa.
Esboce no mapa o trajeto feito por Pedro nesse dia.
ARTE M10
Atividade 14
(EF03MA12) Descrever e
representar, por meio de esboços
de trajetos ou utilizando
croquis e maquetes, a movimentação
de pessoas ou de
objetos no espaço, incluindo
mudanças de direção e sentido,
com base em diferentes
pontos de referência.
Atividade 15
(EF03MA08) Resolver e elaborar
problemas de divisão de
um número natural por outro
(até 10), com resto zero e com
resto diferente de zero, com
os significados de repartição
equitativa e de medida, por
meio de estratégias e registros
pessoais.
15. Carmem irá dividir entre seus três sobrinhos os seguintes brinquedos: 14 carrinhos,
6 pipas, 9 cataventos e 21 bolinhas de gude. Cada sobrinho irá receber a mesma
quantidade de cada brinquedo.
Responda:
a) Ao final da divisão um dos brinquedos não pôde ser dividido igualmente entre
os sobrinhos. Qual foi esse brinquedo? Carrinho.
b) Quantas unidades desse brinquedo sobraram? Sobraram 2 unidades.
13
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
• EF03MA25, EF03MA26, EF03MA27 e EF03MA28
Intervenção: Ao ser diagnosticada a dificuldade dos alunos na análise de eventos aleatórios, deve-se apresentar um rol de
situações prováveis, improváveis, possíveis ou impossíveis, para que possam debater coletivamente e apresentar conclusões. Essas
situações podem ser relacionadas ao meio no qual estão inseridos ou ampliando a percepção a outras realidades diferentes da
que os cerca. A coleta e organização de dados por meio de representação gráfica precisa ser trabalhada de maneira muito prática
e com temas do interesse dos alunos. Por exemplo: levantar os times de futebol pelos quais os alunos torcem; as cores preferidas;
os meses de nascimento, etc.
A representação em tabelas ou gráficos não dispensa a elaboração de textos descritivos com o uso das terminologias corretas
para apresentar os resultados, tais como maior ou menor frequência.
13
Atividade 16
(EF03MA24) Resolver e elaborar
problemas que envolvam a
comparação e a equivalência
de valores monetários do sistema
brasileiro em situações
de compra, venda e troca.
Atividade 17
(EF03MA13) Associar figuras
geométricas espaciais (cubo,
bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera) a objetos
do mundo físico e nomear
essas figuras.
(EF03MA14) Descrever características
de algumas figuras
geométricas espaciais (prismas
retos, pirâmides, cilindros,
cones), relacionando-as com
suas planificações.
16. Fabricio comprou 24 panetones para distribuir aos seus parentes como presente
de Natal:
• um quarto dessa quantidade entregará para suas tias.
• metade dessa quantidade entregará para seus primos.
• o restante dessa quantidade entregará para seus tios.
Com quantos panetones Fabricio presenteará seus tios? 6 panetones
17. Mariana deseja fazer uma caixa de presentes no formato de um bloco retangular
de base quadrada.
Para isso ela desenhou em um pedaço de papelão todas as faces desse bloco.
Marque a alternativa que apresenta todas as faces que Mariana desenhou. B
a)
b)
c)
d)
14
14
18. Ana e Charles resolveram, durante dois meses, guardar em seus cofrinhos parte
do dinheiro que recebessem de seus pais. As imagens representam os valores que
cada um guardou.
Ana
CASA DA MOEDA/ REPRODUÇÃO
Atividade 18
(EF03MA24) Resolver e elaborar
problemas que envolvam a
comparação e a equivalência
de valores monetários do sistema
brasileiro em situações
de compra, venda e troca.
Charles
a) Qual quantia cada criança guardou? Ana juntou R$ 63,00 e Charles R$ 61,00.
b) Qual criança guardou mais dinheiro? Ana
c) Qual a diferença entre as quantias guardadas por Ana e Charles? R$ 2,00
15
15
INTERPRETAÇÃO PEDAGÓGICA DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Após a realização da avaliação diagnóstica, diante dos resultados apresentados pelos estudantes, é possível realizar um
mapeamento do nível de conhecimentos prévios, tanto de forma individual como de forma coletiva. Esse levantamento é uma
ferramenta importante para que o professor possa atender à necessidade de superação das defasagens, antes de construir novos
conhecimentos e estabelecer estratégias de nivelamento para cada estudante individualmente e para toda a turma.
Com uma visão ampla das habilidades esperadas do ano anterior e dos componentes especiais que precisam ser contemplados
no 3º. ano do Ensino Fundamental, é possível detectar as dificuldades e estabelecer um elenco de intervenções que contribuam
para superá-las. Desse modo, apresentamos sugestões para a interpretação da avaliação diagnóstica e ações de intervenção.
Na primeira unidade temática: Números, há noções fundamentais que são articuladas aos conceitos trabalhados nos demais
eixos. As ideias de aproximação, equivalência, ordem, precisam ser construídas nos anos iniciais do Ensino Fundamental e, por meio
de situações significativas, contextualizadas e práticas, o pensamento numérico é desenvolvido. Por isso, é muito importante que
os alunos tenham o conjunto de aprendizagens desse eixo consolidadas.
UNIDADE TEMÁTICA - NÚMEROS
HABILIDADES
EF03MA01
EF03MA02
EF03MA03
EF03MA04
EF03MA05
EF03MA06
EF03MA07
EF03MA08
EF03MA09
SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
Se os alunos apresentarem dificuldade de compreensão do sistema de numeração decimal é necessário
que seja feita uma apresentação das características desse sistema com o recurso de Material Dourado e
do ábaco reforçando a noção de valor posicional dos algarismos em números até a quarta ordem. Como
sugestão, faça um ditado de números até a ordem do milhar para que eles representem com o Material
Dourado. A atividade em grupo pode ser mais gratificante e promove interação nos primeiros dias de aula.
Retome os fatos básicos da adição e da subtração, reforçando as ideias de juntar, acrescentar, separar,
retirar, com o uso de materiais manipuláveis, principalmente o Material Dourado. Apresente
situações problema que envolvam a adição e a subtração. Faça a resolução de alguns problemas
coletivamente e em pares para que os alunos possam construir seus conceitos ouvindo os argumentos
dos colegas. Explore tanto a resolução por meio de cálculo mental como pelo algoritmo.
A compreensão da multiplicação requer que os fatos básicos da adição estejam claros para o
aluno. Reforce a ideia da multiplicação como adição de parcelas iguais. Explore situações do dia a
dia em que a multiplicação seja necessária e trabalhe com resolução de problemas que envolvam
as noções de dobro, triplo e quíntuplo. Pode ser necessário que a tabuada seja retomada. Utilize
cartazes para que sejam fixadas as sequências.
A compreensão da divisão requer que as noções de subtração e multiplicação estejam consolidadas.
Por isso, é importante apresentar situações problemas e resolver com os alunos enfatizando
os processos, passo a passo. A estrutura do algoritmo e seus termos pode ser disponibilizada por
meio de um cartaz na sala de aula.
A unidade temática Álgebra envolve um tipo especial de pensamento, denominado pensamento algébrico, que requer uma
estreita relação com o pensamento numérico. As noções de sequência, elementos ausentes, igualdade e equivalência são fundamentais
para a resolução de problemas envolvendo duas ou mais grandezas. Trabalhar para a compreensão desses conceitos nas
séries iniciais é de fundamental importância para o aprofundamento nos anos seguintes.
UNIDADE TEMÁTICA - ÁLGEBRA
HABILIDADES
EF03MA10
EF03MA11
SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
Ao identificar a dificuldade de o aluno estabelecer regularidades em sequências numéricas recursivas,
proponha atividades que apresentem um padrão de organização ao realizar adições ou subtrações
sucessivas com o mesmo número. Pode-se utilizar a reta numérica como recurso.
Com figuras, objetos, símbolos ou palavras, proponha atividades práticas que envolvam sequências
repetitivas e recursivas e situações em que haja elementos ausentes nas sequências. Por meio de
atividades complementares é possível construir esses conceitos de forma lúdica e dinâmica.
A unidade temática Geometria, nas séries iniciais do Ensino Fundamental, está associada às ideias de construção, representação
e interdependência, sendo que essas noções contribuem para a resolução de problemas, não só no campo da matemática,
como em outras áreas do conhecimento. Por isso, deve-se dar atenção às habilidades relacionadas a essa unidade temática, pois
o aprofundamento dos conteúdos de Geometria ao longo do Ensino Fundamental requer que as noções básicas trabalhadas nas
séries iniciais não sejam negligenciadas.
16
UNIDADE TEMÁTICA - GEOMETRIA
HABILIDADES
EF03MA12
EF03MA13
EF03MA14
EF03MA15
EF03MA16
SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
As noções de direção, sentido e ponto de referência são necessárias para que o aluno seja capaz de
desenvolver essa habilidade. De forma prática, é possível trabalhar no pátio da escola com atividades
lúdicas ou recreativas que envolvam comandos de deslocamento e localização que, depois, podem ser
representados por meio de roteiros registrados no caderno.
Se os alunos apresentarem dificuldades em identificar e nomear as figuras planas e as figuras espaciais,
é indispensável o uso de modelos relacionados a objetos do mundo físico, modelos de figuras
planas ou de sólidos geométricos que podem ser construídos pelo professor. A manipulação dessas
figuras e a percepção de suas características pode ser realizada de forma lúdica, com os olhos
vendados ou com o desafio de uma gincana para que encontrem em um ambiente ou paisagem,
o maior número de formas como as da figuras geométricas.
A identificação de figuras congruentes requer o uso da malha quadriculada. O uso da tecnologia
digital, de softwares de Geometria Dinâmica, se disponível, favorecerá a compreensão.
A unidade temática Grandezas e Medidas possui uma dimensão muito prática, pois muitas situações do cotidiano envolvem
problemas oriundos de grandezas e medidas. Essa unidade, além de estar relacionada diretamente com noções numéricas,
algébricas e geométricas, também está associada a outras áreas do conhecimento. Por isso, é muito importante que os alunos
sejam capazes de trabalhar com as unidades de medida padronizadas e mais usuais.
UNIDADE TEMÁTICA – GRANDEZAS E MEDIDAS
HABILIDADES
EF03MA17
EF03MA18
EF03MA19
EF03MA20
EF03MA21
EF03MA22
EF03MA23
EF03MA24
SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
As noções de medidas de comprimento, capacidade e massa precisam ser apoiadas em situações contextualizadas.
Por isso, é necessário que o professor disponibilize para os alunos os principais instrumentos
de medida para cada situação e faça uso constante deles em situações práticas. Medir distâncias,
espaços ou objetos com o uso de réguas, trenas ou fitas métricas e usar balanças, ou mesmo embalagens
de produtos que trazem a massa com referência, para comparações pode favorecer a compreensão
e o uso correto da nomenclatura para cada grandeza.
Por meio do uso de tecnologia digital ou de malha quadriculada pode-se trabalhar as noções de
comparação de áreas das superfícies de objetos, figuras ou desenhos.
As noções de medida de tempo requerem que os alunos compreendam as relações entre horas,
minutos e segundos. Leitura e representação das medidas de tempo podem ser trabalhadas com
relógios disponíveis na sala de aula ou mesmo com um relógio de papelão com ponteiros móveis
confeccionado pelos alunos.
Caso os alunos apresentem dificuldade de reconhecer notas e moedas do sistema monetário brasileiro,
além de providenciar modelos representativos para serem vistos e manuseados, pode-se
oferecer situações simuladas de compra, venda, troco para que façam cálculos e estabeleçam a
equivalência de valores.
As habilidades relacionadas à unidade temática Probabilidade e Estatística envolvem capacidades de julgamento, análise,
interpretação de dados e tomada de decisão. Por isso, é muito importante que, nas séries iniciais, os alunos sejam incentivados a
verbalizarem suas ideias, explicarem suas suposições para depois serem capazes de registrar suas conclusões. O espírito investigativo
pode ser desenvolvido nas atividades relacionadas a essa unidade temática.
UNIDADE TEMÁTICA – PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
HABILIDADES
EF03MA25
EF03MA26
EF03MA27
EF03MA28
SUGESTÃO DE INTERVENÇÃO
Ao ser diagnosticada a dificuldade dos alunos na análise de eventos aleatórios, deve-se apresentar um
rol de situações prováveis, improváveis, possíveis e impossíveis, para que possam debater coletivamente
e apresentar conclusões. Essas situações podem ser relacionadas ao meio no qual estão inseridos ou
ampliando a percepção de que há outras realidades diferentes da que nos cerca.
A coleta e organização de dados por meio de representação gráfica precisa ser trabalhada de
forma muito prática e com temas do interesse dos alunos. Por exemplo: levantar os times de futebol
pelos quais os alunos torcem; as cores preferidas; os meses de nascimento etc.
A representação em tabelas ou gráficos não dispensa a elaboração de textos descritivos com o uso
das terminologias corretas para apresentar os resultados, tais como maior ou menor frequência.
17
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA – 4 O ANO
HABILIDADES AVALIADAS
Atividade 1
(EF03MA01) Ler, escrever e comparar números naturais de até a ordem de unidade de milhar,
estabelecendo relações entre os registros numéricos e em língua materna.
Atividade 2
(EF03MA02) Identificar características do sistema de numeração decimal, utilizando a composição
e a decomposição de número natural de até quatro ordens.
Atividade 3
(EF03MA04) Estabelecer a relação entre números naturais e pontos da reta numérica para
utilizá-la na ordenação dos números naturais e também na construção de fatos da adição
e da subtração, relacionando-os com deslocamentos para a direita ou para a esquerda.
(EF03MA10) Identificar regularidades em sequências ordenadas de números naturais,
resultantes da realização de adições ou subtrações sucessivas, por um mesmo número, descrever
uma regra de formação da sequência e determinar elementos faltantes ou seguintes.
Atividade 4
(EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental e escrito, inclusive os convencionais,
para resolver problemas significativos envolvendo adição e subtração com números
naturais. Problemas envolvendo significados da adição e da subtração: juntar, acrescentar,
separar, retirar, comparar e completar quantidades.
(EF03MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com os significados de juntar,
acrescentar, separar, retirar, comparar e completar quantidades, utilizando diferentes estratégias
de cálculo exato ou aproximado, incluindo cálculo mental.
Atividade 5
(EF03MA11) Compreender a ideia de igualdade para escrever diferentes sentenças de adições
ou de subtrações de dois números naturais que resultem na mesma soma ou diferença.
Atividade 6
(EF03MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo, utilizando relógios (analógico e digital)
para informar os horários de início e término de realização de uma atividade e sua duração.
(EF03MA23) Ler horas em relógios digitais e em relógios analógicos e reconhecer a relação
entre hora e minutos e entre minuto e segundos.
Atividade 7
(EF03MA25) Identificar, em eventos familiares aleatórios, todos os resultados possíveis, estimando
os que têm maiores ou menores chances de ocorrência.
Atividade 8
(EF03MA26) Resolver problemas cujos dados estão apresentados em tabelas de dupla
entrada, gráficos de barras ou de colunas.
(EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos
de barras ou de colunas, envolvendo resultados de pesquisas significativas, utilizando termos
como maior e menor frequência, apropriando-se desse tipo de linguagem para compreender
aspectos da realidade sociocultural significativos.
(EF03MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas em um universo de até 50
elementos, organizar os dados coletados utilizando listas, tabelas simples ou de dupla entrada
e representá-los em gráficos de colunas simples, com e sem uso de tecnologias digitais.
Atividade 9
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição e da multiplicação para o cálculo
mental ou escrito.
(EF03MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10) com os significados
de adição de parcelas iguais e elementos apresentados em disposição retangular,
utilizando diferentes estratégias de cálculo e registros.
Aluno 1 Aluno 2 ...
S P I S P I S P I
18
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA – 4 O ANO
HABILIDADES AVALIADAS
Atividade 10
(EF03MA17) Reconhecer que o resultado de uma medida depende da unidade de medida
utilizada.
(EF03MA18) Escolher a unidade de medida e o instrumento mais apropriado para medições
de comprimento, tempo e capacidade.
(EF03MA19) Estimar, medir e comparar comprimentos, utilizando unidades de medida não padronizadas
e padronizadas mais usuais (metro, centímetro e milímetro) e diversos instrumentos de medida.
Atividade 11
(EF03MA20) Estimar e medir capacidade e massa, utilizando unidades de medida não
padronizadas e padronizadas mais usuais (litro, mililitro, quilograma, grama e miligrama),
reconhecendo-as em leitura de rótulos e embalagens, entre outros.
Atividade 12
(EF03MA16) Reconhecer figuras congruentes, usando sobreposição e desenhos em
malhas quadriculadas ou triangulares, incluindo o uso de tecnologias digitais.
(EF03MA21) Comparar, visualmente ou por superposição, áreas de faces de objetos, de
figuras planas ou de desenhos.
Atividade 13
(EF03MA15) Classificar e comparar figuras planas (triângulo, quadrado, retângulo, trapézio e
paralelogramo) em relação a seus lados (quantidade, posições relativas e comprimento) e vértices.
Atividade 14
(EF03MA12) Descrever e representar, por meio de esboços de trajetos ou utilizando croquis
e maquetes, a movimentação de pessoas ou de objetos no espaço, incluindo mudanças de
direção e sentido, com base em diferentes pontos de referência.
Atividade 15
(EF03MA08) Resolver e elaborar problemas de divisão de um número natural por outro
(até 10), com resto zero e com resto diferente de zero, com os significados de repartição
equitativa e de medida, por meio de estratégias e registros pessoais.
Atividade 16
(EF03MA09) Associar o quociente de uma divisão com resto zero de um número natural
por 2, 3, 4, 5 e 10 às ideias de metade, terça, quarta, quinta e décima partes.
Atividade 17
(EF03MA13) Associar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone,
cilindro e esfera) a objetos do mundo físico e nomear essas figuras.
(EF03MA14) Descrever características de algumas figuras geométricas espaciais (prismas
retos, pirâmides, cilindros, cones), relacionando-as com suas planificações.
Atividade 18
(EF03MA24) Resolver e elaborar problemas que envolvam a comparação e a equivalência de
valores monetários do sistema brasileiro em situações de compra, venda e troca.
Legenda:
S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório
I = Insatisfatório
Aluno 1 Aluno 2 ...
S P I S P I S P I
19
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 1
Os primeiros capítulos da unidade apresentam os sistemas de numeração romano e indo-arábico, o sistema de numeração
decimal, as operações de adição, subtração e sentenças matemáticas. As atividades propostas requerem dos alunos a capacidade
de observação, comparação, ordenação, análise, classificação e interpretação, utilizando estratégias de cálculos mentais ou escritos,
estimativas de quantidades e algoritmos. Para que as atividades alcancem a finalidade para a qual foram elaboradas, é importante
que diversos recursos auxiliares sejam utilizados, tais como material dourado, ábaco, calculadoras, jogos e recursos visuais.
Ao realizarem as atividades os alunos têm a oportunidade de compreender os conceitos envolvidos e ampliar conceitos já
aprendidos em anos anteriores. Destacamos principalmente o aprofundamento das noções do sistema decimal que envolve números
naturais até a quinta ordem e a composição e decomposição por meio de adições e multiplicações por potência de dez. De igual
modo a adição e a subtração são aprofundadas com o conceito de operação inversa e algoritmos com cinco ordens numéricas.
A retomada de conteúdos que os alunos já tiveram contato em anos anteriores e que serão aprofundados neste ano gera a
necessidade de um amplo diagnóstico do nível de conhecimento prévio que possuem, sobre os quais serão alicerçados os novos
conhecimentos.
O terceiro capítulo apresenta as sentenças matemáticas e trabalha a ideia de igualdade entre termos quando se adiciona ou
subtrai um mesmo número aos termos. Para a compreensão dos conceitos é fundamental que o aluno desenvolva a percepção
de como transformar a linguagem dissertativa em linguagem matemática simbólica. O uso adequado dos símbolos matemáticos
e a leitura e interpretação correta das informações são indispensáveis para a realização das atividades do capítulo.
À medida que os alunos sejam capazes de estabelecer relação entre as observações de situações do mundo real e o uso dos
recursos matemáticos para representá-las, ou para a resolução de problemas, tornam-se significativos os conceitos e propriedades
identificados e trabalhados na unidade e a aprendizagem é consolidada.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Sistema de numeração
Sistema de numeração
romano
Sistema de numeração
indo-arábico
Adição e Subtração
Operações inversas
Comparar o sistema de numeração romano
com o sistema de numeração indo-arábico.
Ler, escrever, contar e ordenar números
naturais até a ordem de dezena de milhar.
Compor e decompor números naturais
por meio de adições e multiplicações por
potência de dez.
Resolver problemas envolvendo adição
e subtração com números naturais,
utilizando diferentes estratégias de
cálculo e registro.
Elaborar problemas envolvendo adição
e subtração com números naturais
utilizando diferentes estratégias de
cálculo.
Utilizar cálculos mentais e algoritmo
para obter resultados de adições e
subtrações.
Aplicar as relações de operações
inversas entre a adição e a subtração,
na resolução de problemas.
(EF04MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a
ordem de dezenas de milhar.
(EF04MA02) Mostrar, por decomposição e composição, que
todo número natural pode ser escrito por meio de adições
e multiplicações por potências de dez, para compreender
o sistema de numeração decimal e desenvolver estratégias
de cálculo.
(EF04MA03) Resolver e elaborar problemas com números
naturais envolvendo adição e subtração, utilizando estratégias
diversas, como cálculo, cálculo mental e algoritmos, além de
fazer estimativas do resultado.
(EF04MA04) Utilizar as relações entre adição e subtração,
bem como entre multiplicação e divisão, para ampliar as estratégias
de cálculo.
(EF04MA05) Utilizar as propriedades das operações para
desenvolver estratégias de cálculo.
(EF04MA13) Reconhecer, por meio de investigações, utilizando
a calculadora quando necessário, as relações inversas entre as
operações de adição e de subtração e de multiplicação e de
divisão, para aplicá-las na resolução de problemas.
20
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Sentenças matemáticas
Estabelecer relação de igualdade entre
dois termos por adição e por subtração.
Indicar o número desconhecido que
torna verdadeira uma igualdade.
(EF04MA14) Reconhecer e mostrar, por meio de exemplos,
que a relação de igualdade existente entre dois termos permanece
quando se adiciona ou se subtrai um mesmo número
a cada um desses termos.
(EF04MA15) Determinar o número desconhecido que torna
verdadeira uma igualdade que envolve as operações fundamentais
com números naturais.
ASPECTOS IMPORTANTES PARA A ABORDAGEM DOS TEMAS DA UNIDADE
• Fazer um diagnóstico do conhecimento prévio dos alunos sobre as noções de sistema de numeração decimal
e das operações de adição e subtração para, se necessário, fazer uma retomada dos conceitos antes de
aprofundá-los.
• Utilizar recursos auxiliares e materiais manipuláveis para facilitar a compreensão dos novos conceitos.
• Estimular a oralidade dos alunos para que possam apresentar argumentação convincente de suas observações
sistemáticas.
CRONOGRAMA SUGESTIVO DA UNIDADE
Conteúdo
Sistema de numeração: sistemas de numeração romano
Sistema de numeração indo-arábico
Atividade de avaliação formativa
Adição
Subtração
Atividade de avaliação formativa
Sentenças Matemáticas
Atividade de avaliação formativa
SEMANAS
1 a semana
2 a e 3 a semanas
4 a semana
4 a semana
5 a e 6 a semanas
6 a semana
7 a e 8 a semanas
8 a semana
21
1
CAPÍTULO 1 • SISTEMAS DE
NUMERAÇÃO
• SISTEMA DE NUMERAÇÃO
ROMANO
• SISTEMA DE NUMERAÇÃO
INDO-ARÁBICO
CAPÍTULO 2 • ADIÇÃO E
SUBTRAÇÃO
• ADIÇÃO
• SUBTRAÇÃO
• OPERAÇÕES INVERSAS
CAPÍTULO 3 • SENTENÇAS
MATEMÁTICAS
22
SISTEMA DE NUMERAÇÃO ROMANO
NUKUL CHANADA/ SHUTTERSTOCK.COM
1
SISTEMAS
Observe o relógio abaixo. Você já viu algum igual a este?
Os símbolos que você vê nesse relógio são chamados
de algarismos romanos.
Atualmente, a numeração romana ainda pode ser
encontrada em alguns relógios, em datas de construção
de monumentos, na numeração de capítulos de livros e
na representação de números dos séculos.
Observe os símbolos romanos com seus respectivos
valores em nosso sistema de numeração:
I V X L C D M
1 5 10 50 100 500 1 000
No sistema de numeração romano, os símbolos I, X, C e M não devem ser usados mais de
3 vezes seguidas.
I 1
II 2
III 3
X 10
XX 20
XXX 30
Além disso, os símbolos V, L e D podem aparecer, no máximo, uma vez.
Para usar os algarismos romanos, é preciso organizar os símbolos. Em alguns casos, será
necessário adicionar. Isso ocorrerá quando o símbolo de menor valor estiver posicionado ao lado
direito do símbolo de maior valor. Observe abaixo:
VI 5 + 1 = 6 VII 5 + 1 + 1 = 7
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
DE
NUMERAÇÃO
O estudo de algumas representações numéricas e o conhecimento da história da Matemática
contribuem para o desenvolvimento da 1ª competência geral da educação básica.
Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural
e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção
de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
BNCC, 2018, p. 9.
17
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Traga para a sala de aula, se
possível, um relógio analógico
com algarismos romanos e pergunte
para os alunos:
Que horas são?
Em seguida mostre um relógio
analógico com algarismos
indo-arábicos e faça a relação
entre os símbolos. Relembre
a leitura de horas em relógio
analógico.
Enfatize a reflexão sobre a posição
em que o símbolo é colocado.
Exemplos:
III significa 1 + 1 + 1 ou 3;
VI significa 5 + 1 ou 6;
XXII significa 10 + 10 + 1 + 1 ou 22;
CCLXI significa 100 + 100 + 50 +
10 + 1 ou 261;
MDC significa 1 000 + 500 + 100
ou 1 600,
ou seja, o sistema romano é aditivo.
Por outro lado,
IV significa 5 – 1 ou 4;
IX significa 10 – 1 ou 9;
XL significa 50 – 10 ou 40;
CDV significa (500 – 100) + 5 ou 405,
ou seja, o sistema romano é
subtrativo.
No entanto, o uso sistemático
do princípio subtrativo parece
ter surgido após a invenção
da imprensa. Converse com
os alunos sobre os questionamentos
apresentados na seção
Vamos pensar juntos.
23
Em outros, será preciso subtrair. Isso ocorrerá quando o símbolo de menor valor estiver posicionado
ao lado esquerdo do de maior valor.
Atividade 1
(EF04MA01) Ler, escrever e
ordenar números naturais até
a ordem de dezenas de milhar.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para realizar a atividade 1,
sugira que os alunos leiam o
quadro com os símbolos romanos
e seus respectivos valores
em nosso sistema de numeração.
Certifique-se que os alunos
conseguem estabelecer a
relação entre os dois sistemas
de numeração.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Para instigar a curiosidade
dos alunos apresente o vídeo
Números romanos. Disponível
em: https://www.youtube.
com/watch?v=AqNwRxUq1bk.
Acesso em 18 jul. 2021.
IV 5 2 1 = 4
Os símbolos I, X e C só poderão ser subtraídos quando o símbolo à sua direita tiver maior
valor. Observe:
IV 4
IX 9
XL 40
XC 90
VAMOS PENSAR JUNTOS
CD 400
CM 900
• No sistema de numeração romano, quantos símbolos são utilizados para representar os
números? 7 símbolos.
• Escreva o dia do seu aniversário utilizando algarismos romanos. Resposta pessoal.
• Verifique se é prático utilizar os algarismos romanos para fazer uma multiplicação. Por
exemplo: 333 × 44. (Antes de efetuar a multiplicação, escreva os números 333 e 44 com algarismos
romanos.) Não é prático multiplicar com algarismos romanos.
1. Ligue o número representado com algarismos indo-arábicos aos símbolos romanos de igual
valor, como no exemplo.
75
49
5
87
LXXXVII
XI
C
LXVI
100
11
66
23
50
94
XXIII
XCIV
V
LXXV
L
XLIX
18
24
2. Ícaro e seus amigos saíram para disputar uma partida no jogo de dardos. Observe como
ficou o alvo de cada um ao final do jogo e responda quantos pontos fizeram:
a) Ícaro c) João
LXXX
LXXX
Atividades 2 e 3
(EF04MA01) Ler, escrever e
ordenar números naturais até
a ordem de dezenas de milhar.
Ícaro
L + LXXX + XXX
50 + 80 + 30 =
= 160 pontos
b) Guilherme d) André
Guilherme
XXX + XXX + LXXX
30 + 30 + 80 =
= 140 pontos
3. Na primeira coluna do quadro abaixo, as contas foram feitas com palitos de sorvete utilizando-se a
numeração romana. Todas elas estão erradas.
Corrija-as, mudando apenas um palito de sorvete de lugar:
Encontre o erro
L
XXX
XV
V
160 pontos
LXXX
L
XXX
XV
V
140 pontos
João
L + XV + XXX
50 + 15 + 30 =
= 95 pontos
André
L + LXXX + V
50 + 80 + 5 =
= 135 pontos
LXXX
Corrija a conta
1 = XI 1 II = XIII
2 = XI 2 II = IX
1 = VII 1 II = IX
2 = IX 2 III = VI
L
XXX
XV
V
95 pontos
L
XXX
XV
V
135 pontos
19
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, oriente o
aluno a observar os números
em que estão fixados os dardos
e transcreverem para o sistema
de numeração indo-arábico.
Na atividade 3, oriente os alunos
para resolverem primeiro
as operações com algarismos
indo-arábicos e, em seguida,
corrigir os resultados.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Confeccione com os alunos um
alvo para o jogo de dardos. Utilize
papel cartão, canetinhas e
bolinhas de papel com fita adesiva
marrom (fita para empacotar).
As bolinhas de papel deverão
estar enroladas com a fita e
com a parte adesiva para fora
da bolinha, facilitando colar
no alvo. Estipule a distância
que cada jogador deve ficar
para jogar a bolinha ao alvo.
Ganha quem fizer mais pontos.
Esse jogo pode ser realizado
de forma individual ou
em equipes.
25
CURIOSIDADE
CURIOSIDADE
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Leia com os alunos o texto
e saliente que o zero surgiu
quando se criou um sistema
de numeração posicional, ou
seja, um sistema no qual a posição
dos algarismos dá a eles
valores diferentes. Era necessário
preencher o espaço vazio
quando se tinha um número
como 301. Como representar
a dezena se essa não possuía
valor algum?
BRANKAVV/ SHUTTERSTOCK.COM IVANA P. NIKOLIC/ SHUTTERSTOCK.COM
A AUSÊNCIA DO ZERO NO SISTEMA
DE NUMERAÇÃO DOS ROMANOS
Os símbolos I, V, X, L, C, D, M representam
os seguintes valores no sistema de numeração
romano: 1, 5, 10, 50, 100, 500, 1 000, respectivamente.
O interessante é que, nesse sistema de
numeração, nenhum símbolo está relacionado
ao zero; isso porque os romanos, ao criarem esse
sistema, não estavam interessados na realização
de cálculos. O que eles queriam era criar símbolos
representativos para a determinação de
quantidades, para contar objetos, animais etc.
A representação numérica criada pelos
romanos foi, durante muito tempo, a mais
utilizada em toda a Europa. Atualmente, podemos
observar o emprego desses algarismos na
representação de séculos, de nomes de papas
e reis, de capítulos de livros, nas marcações das
horas em relógios etc.
Relógio com algarismos romanos.
Fonte: Marcos Noé. Por que o zero não existe em números romanos? Brasil Escola.
Disponível em: http://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/como-se-escreve-o-zero-na-escrita-romana.htm. Acesso em: 17 maio 2021.
Ano gravado em algarismos romanos na parede de uma construção.
Livros com o volume indicado em algarismos
romanos.
IVANA P. NIKOLIC/ SHUTTERSTOCK.COM ARTE SOBRE IMAGENS SHUTTERSTOCK.COM
20
PARA AMPLIAR
Para aprofundar os conhecimentos sobre o surgimento do zero assista o vídeo What is Zero?
Getting Something from Nothing. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9Y-
7gAzTMdMA&t=160s. Acesso em 18 jul. 2021.
Leia o texto Como se escreve zero em números romanos?. Disponível em: https://super.abril.com.
br/mundo-estranho/como-se-escreve-zero-em-numeros-romanos/. Acesso em 18 jul. 2021.
Assista o vídeo A longa batalha do zero para se tornar número. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=Kgt3UggJ70k&t=182s. Acesso em 18 jul. 2021.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
A BNCC (2018) destaca a importância de se trabalhar com diferentes recursos didáticos e materiais,
como malhas quadriculadas, ábacos, jogos, calculadoras, planilhas eletrônicas e softwares de Geometria
Dinâmica, incluindo a história da Matemática como recurso que pode despertar interesse e
representar um contexto significativo para aprender e ensinar Matemática.
26
SISTEMA DE NUMERAÇÃO INDO-ARÁBICO
Observe a posição ocupada pelos algarismos indo-arábicos que compõem o número 17 569
em nosso sistema de numeração:
Dezenas de
milhar (DM)
Unidades de
milhar (UM)
Centenas
(C)
Dezenas
(D)
Unidades
(U)
1 7 5 6 9
Fazendo a leitura desse número por ordens, temos: 1 dezena de milhar, 7 unidades de milhar,
5 centenas, 6 dezenas e 9 unidades.
17 569
1 a ordem: 9 unidades
2 a ordem: 6 dezenas = 60 unidades
3 a ordem: 5 centenas = 500 unidades
4 a ordem: 7 unidades de milhar = 7 000 unidades
5 a ordem: 1 dezena de milhar = 10 000 unidades
(1 3 10 000) + (7 3 1 000) + (5 3 100) + (6 3 10) + (9 3 1) = 17 569
Também podemos ler esse número da seguinte maneira: dezessete mil, quinhentos e
sessenta e nove. Observe esse número representado no ábaco:
CM DM UM C D U
VAMOS PENSAR JUNTOS
Dezessete mil, quinhentas e sessenta e nove
• Quantas unidades tem o número 17 569? unidades.
• Quantos milhares o número 17 569 tem? Dezessete milhares.
• Como se lê o número 57 921? Cinquenta e sete mil, novecentos e vinte e um.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
JOGO
Confeccione com os alunos um disco e divida-o em 6 partes iguais. Pinte cada parte com cores
diferentes e, para cada cor, dê um comando. Observe o exemplo:
Distribua um spinner com uma seta em uma das pontas e peça para os alunos fazerem 20 fichas
com papel e numerá-las de 0 a 9. Vire as fichas com os números para baixo e peça para cada
aluno tirar 5 fichas e deixá-las viradas para baixo. Coloque o spinner no centro do disco e gire.
Veja em qual cor a seta do spinner parou e leia o comando. Vire as fichas com os algarismos e
forme o número que se pede no disco. Vence o jogador que conseguir formar mais números
de acordo com os comandos dados no disco.
21
PARA AMPLIAR
Para estender o assunto sobre
o sistema de numeração decimal
sugerimos a leitura do
texto Origem dos números.
Disponível em: http://www.
uel.br/projetos/matessencial/
basico/fundamental/numeros.
html#sec10. Acesso 23 jul. 2021.
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Para introduzir o assunto, traga
para a sala de aula um ábaco
e mostre-o aos alunos, retomando
o que foi aprendido
sobre o sistema de numeração
decimal. Registre na lousa
vários números destacando as
ordens: unidade, dezena, centena
e milhar. Com a dezena de
milhar, faça o mesmo registro
dos números no ábaco; enfatize
a continuidade da sequência
e registre no caderno a
decomposição. Classifique
cada número conforme a
ordem em que ele se encontra
no sistema de numeração
decimal (da ordem dos milhares
ou da ordem das centenas,
por exemplo). Aproveite as perguntas
da seção Vamos pensar
juntos para aprofundar
as reflexões em grupo sobre a
ordem dos algarismos e a sua
posição no sistema de numeração
decimal. Permita que os
alunos troquem ideias e conduza
as conversas a respeito
das respostas apresentadas.
27
1. Observe os algarismos escritos nos cartões:
Atividades 1 e 2
(EF04MA01) Ler, escrever e
ordenar números naturais até
a ordem de dezenas de milhar.
(EF04MA02) Mostrar, por
decomposição e composição,
que todo número natural pode
ser escrito por meio de adições
e multiplicações por potências
de dez, para compreender o
sistema de numeração decimal
e desenvolver estratégias
de cálculo.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, enfatize que o
nosso sistema de numeração
é posicional. Escreva os números
86 531 e 85 631 e pergunte:
Qual é o maior?
Mostre que o 8 está na ordem
da dezena de milhar em
ambos os números. Por isso,
não é possível verificar qual
é o maior observando apenas
o valor desse algarismo.
Então se analisa o algarismo
que está na ordem da unidade
de milhar que é o 6 e o 5, respectivamente.
Faça a comparação
entre eles e verifique que
o maior número na ordem da
unidade de milhar é o 6. Logo,
86 531 é o maior número. Faça
o mesmo para determinar o
menor número.
Na atividade 2, represente, se
possível, o primeiro número,
dado como exemplo, no ábaco,
para que o aluno visualize o
valor posicional de cada algarismo.
Em seguida, relacione
esse número representado
com o número apresentado no
quadro. Forme 4 grupos e leve
o ábaco em cada grupo para
que os alunos possam manuseá-lo.
Peça para cada grupo
representar no ábaco um dos
números dados no quadro.
VICTOR B./ M10
Com esses algarismos escreva:
a) o maior número possível; 86 531
b) por extenso, o número encontrado no item a;
Oitenta e seis mil, quinhentos e trinta e um.
c) o menor número possível; 13 568
d) por extenso, o número encontrado no item c.
Treze mil, quinhentos e sessenta e oito.
2. Escreva, seguindo o exemplo.
22
PARA AMPLIAR
DM UM C D U Leitura
12 462 1 2 4 6 2 Doze mil, quatrocentos e sessenta e dois
53 273 5 3 2 7 3
Cinquenta e três mil, duzentos e setenta
e três
98 315 9 8 3 1 5 Noventa e oito mil, trezentos e quinze
10 147 1 0 1 4 7 Dez mil, cento e quarenta e sete
25 974 2 5 9 7 4
Vinte e cinco mil, novecentos e setenta e
quatro
O uso do material manipulável para o ensino é de extrema importância para o aprendizado,
pois contribui para compreensão e visualização do que muitas vezes é abstrato para o aluno,
como por exemplo, o valor posicional de um número.
Turrioni (2004), afirma que o uso correto de materiais manipuláveis em sala de aula, pode se tornar
um grande parceiro do educador, contribuindo para a aprendizagem significativa do aluno,
bem como, atuar como um facilitador na compreensão dos conteúdos. Além disso, o uso desses
materiais pode também facilitar a observação e a análise, desenvolvendo o raciocínio lógico,
crítico e científico do aluno.
TURRIONI, Ana Maria Silveira. O laboratório de educação matemática na formação inicial
de professores. 2004, 175f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) Instituto de
Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro.
28
3. Complete os espaços com os valores corretos:
23 458
CURIOSIDADE
1 a ordem: 8 unidades
2 a ordem: 5 dezenas = 50 unidades
3 a ordem: 4 centenas = 400 unidades
4 a ordem: 3 unidades de milhar = 3 000 unidades
5 a ordem: 2 dezenas de milhar = 20 000 unidades
A principal forma de energia consumida no mundo é a elétrica. É por meio dela que funcionam
a iluminação em nossas casas, os eletrodomésticos, os chuveiros, o computador e até
carros elétricos foram fabricados. O quilowatt-hora (kWh) é a unidade de medida de energia
consumida.
A instalação de fontes de energia gera impacto ambiental muito grande. Por essa e outras
razões, devemos ter a consciência de que, economizando energia, estaremos cuidando do planeta.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para ampliar a temática do box Curiosidade apresente o vídeo De onde vem a energia elétrica?
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8ti6FtlvMoc&t=4s. Acesso em 18 jul. 2021.
ALEXANDRE R./ M10
23
Atividade 3
(EF04MA01) Ler, escrever e
ordenar números naturais até
a ordem de dezenas de milhar.
(EF04MA02) Mostrar, por
decomposição e composição,
que todo número natural
pode ser escrito por meio de
adições e multiplicações por
potências de dez, para compreender
o sistema de numeração
decimal e desenvolver
estratégias de cálculo.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, destaque que
dezenas, centenas, unidades
de milhar e dezenas de milhar
podem ser escritas em unidades.
Na Curiosidade, disponha a
turma em um círculo e debata
sobre diversos modos de gerar
energia elétrica como: hidrelétrica,
eólica, solar, nuclear.
Converse sobre os impactos
ambientais de uma usina
hidrelétrica; compare com as
energias eólica e solar. Trabalhe
a conscientização do consumo
de energia. Comente também
sobre a unidade de medida de
energia consumida em quilowatt-hora
(kWh): esse número
é usado para calcular o valor
em reais a pagar pela conta de
energia elétrica. Se possível,
leve uma conta de energia para
mostrar aos alunos como funciona
o registro do consumo.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
A Curiosidade e a atividade 4 propostas contribuem para o desenvolvimento da consciência
socioambiental, importante para a preservação do meio ambiente. Ao trabalhar com a consciência
socioambiental favorecemos as recomendações da 7ª. competência geral da educação
básica.
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender
ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento
ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
29
Atividades 4 a 6
(EF04MA01) Ler, escrever e
ordenar números naturais até
a ordem de dezenas de milhar.
(EF04MA02) Mostrar, por
decomposição e composição,
que todo número natural pode
ser escrito por meio de adições
e multiplicações por potências
de dez, para compreender o
sistema de numeração decimal
e desenvolver estratégias
de cálculo.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 4 apresenta uma
situação problema sobre o
consumo de energia. Auxilie
o aluno na compreensão do
enunciado, no planejamento,
na execução e na análise dos
resultados. Esses passos são
fundamentais para que ele
consiga compreender o tema e
desenvolver o raciocínio lógico
e sua criatividade. Para a compreensão
do problema leia o
enunciado com a turma, faça
o planejamento lembrando
os conteúdos já estudados,
execute a resolução, usando
as operações de subtração, a
comparação entre números
e, por último, analise a solução
final do problema. No item
c, enfatize o valor posicional
do zero que, em 19 170 ocupa
a ordem das unidades e, em
19 017, ocupa a ordem das centenas.
Na Curiosidade, destaque
a importância que a cultura
africana tem em nosso país.
Comente sobre algumas palavras,
comidas, religiões, roupas,
músicas e outros itens que são
de origem africana.
4. João estava em casa quando o funcionário da companhia
de energia veio medir a energia consumida durante
um mês. A figura mostra o medidor de energia da
casa de João nesse dia.
Responda:
a) No mês de maio o registro correto no medidor era
de 19 170 kWh. Sabendo que no mês de junho a leitura
do relógio foi 19318 kWh, de quanto foi o consumo
nesse período?
148 kWh
b) Na conta de junho, houve um engano no registro
do valor do marcador em maio: em vez de 19170 estava registrado na conta 19017. João
pagou mais ou menos do que consumiu nesse mês de junho?
João pagou mais do que consumiu porque 19 318 – 19 017 é maior do que 19 318 – 19 170.
c) Comparando os valores corretos do marcador nos dois meses, qual deles mais se aproxima
da dezena de milhar 19 000?
Relógio com registro no mês de maio.
Maio se aproxima mais de 19 000, pois são apenas 170 unidades de diferença.
CURIOSIDADE
Quilombolas são os descendentes e remanescentes de comunidades formadas por escravizados
fugitivos (os quilombos). Com suas tradições culturais, trouxeram influências na religião,
na música e na prática de danças.
O mais importante quilombo foi o dos Palmares, criado por Ganga Zumba. Após sua
morte, Zumbi passou a ser o líder do Quilombo.
No dia 20/11/1695 ocorreu a morte de Zumbi dos Palmares e, em homenagem a ele, se
comemora o Dia da Consciência Negra nessa data.
24
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
REPRODUÇÃO/ARATU ONLINE
Para ampliar o conhecimento cultural dos alunos assista o vídeo Quem foi o Zumbi de Palmares?
O que foi o Quilombo dos Palmares? Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=YGTZBYxPgt4. Acesso 23 jul. 2021.
PARA AMPLIAR
Uma dica de leitura para trabalhar a resolução de problema é o livro de Polya (1995). Nesse livro
o autor destaca a importância de se trabalhar a resolução de problemas matemáticos no processo
de ensino e de aprendizagem, apresentando quatro passos que são: compreender o problema;
elaborar um plano; executar o plano e fazer o retrospecto da resposta para verificar se
está correta a solução.
POLYA, J. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1995.
DIVULGAÇÃO ROTA DA LIBERDADE
ALEXANDRE R./ M10
30
5. Observe a tabela:
COMUNIDADES QUILOMBOLAS NO BRASIL POR REGIÃO
REGIÃO
NÚMERO DE COMUNIDADES QUILOMBOLAS
NORDESTE 1 724
NORTE 442
SUDESTE 375
SUL 175
CENTRO-OESTE 131
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para a realização da atividade
5, relembre os alunos da
forma de compor e decompor
os números, de modo que
eles entendam os padrões de
escrita e os valores dos algarismos
em cada ordem: unidade,
dezena, centena, unidade de
milhar, dezena de milhar etc.
Disponível em: http://www.cerratinga.org.br/populacoes/quilombolas/. Acesso: 12 ago. 2021.
a) Faça um gráfico de barras para representar o número de comunidades quilombolas por
região do Brasil.
b) Pesquise qual estado brasileiro tem o maior número de comunidades quilombolas.
Maranhão, com 734 comunidades.
c) Faça uma estimativa de quantas comunidades quilombolas existem no total em nosso país.
Resposta pessoal.
d) Fazendo um arredondamento da dezena exata mais próxima, qual o total de quilombolas
no Brasil?
2 847; arredondar para 2 850.
6. Componha os seguintes números.
a) 20 000 + 3 000 + 400 + 50 + 6 = 23 456
b) 80 000 + 5 000 + 300 + 70 + 2 = 85 372
c) 70 000 + 8 000 + 20 + 9 = 78 029
25
31
7. Faça a decomposição dos números em suas ordens, conforme o exemplo.
Atividades 7 e 8
(EF04MA01) Ler, escrever e
ordenar números naturais até
a ordem de dezenas de milhar.
(EF04MA02) Mostrar, por
decomposição e composição,
que todo número natural
pode ser escrito por meio de
adições e multiplicações por
potências de dez, para compreender
o sistema de numeração
decimal e desenvolver
estratégias de cálculo.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 7, saliente o valor
posicional de cada algarismo
no quadro valor de lugar e
relembre a forma de compor
e decompor os números, de
modo que eles entendam os
padrões de escrita e os valores
dos algarismos em cada
ordem: unidade, dezena, centena,
unidade de milhar, dezena
de milhar etc.
Na atividade 8, enfatize a
maneira de ordenar os números
observando as ordens:
dezena de milhar, unidade de
milhar, centena, dezena e unidade.
Mostre que, nessa atividade,
o maior valor está relacionado
com o maior algarismo
na ordem da dezena de milhar.
Por exemplo, os maiores valores
serão 46 045 e 43 401. Porém,
para verificar qual dos dois é
o maior, é preciso comparar
os valores dos algarismos que
estão na ordem da unidade de
milhar, 6 e 3, respectivamente.
Logo o maior número é 46 045.
Para a realização do item c,
saliente que 43 401 está mais
próximo de 40 000 do que de
50 000.
DM UM C D U Decomposição
6 7 5 9 2 60 000 + 7 000 + 500 + 90 + 2
1 0 9 3 5 10 000 + 900 + 30 + 5
9 4 8 7 1 90 000 + 4 000 + 800 + 70 + 1
3 6 2 9 0 30 000 + 6 000 + 200 + 90
7 3 8 5 4 70 000 + 3 000 + 800 + 50 + 4
8. Leia o texto, observe a tabela com o número de indígenas presentes em várias etnias brasileiras
e, depois, responda:
26
O censo demográfico de 2010 divulgou a existência de 305 etnias diferentes no Brasil e
274 línguas indígenas (com exceção das línguas originárias de outros países). A etnia com o
maior número de indígenas é a etnia Tikuna, com cerca de 46 mil índios.
População indígena no Brasil. Mundo Educação (UOL). Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-populacao-indigena-no-brasil.
htm#:~:text=Exterm%C3%ADnios%2C%20epidemias%20e%20tamb%C3%A9m%20escravid%C3%A3o,3%2C5%25%20ao%20ano.
Acesso em: 11 maio 2021.
JOA SOUZA/SHUTTERSTOCK
32
POPULAÇÃO INDÍGENA
NOME DA ETNIA
POPULAÇÃO
TIKUNA 46 045
GUARANI KAIOWÁ 43 401
KAINGANG 37 470
MACUXÍ 28 912
TERENA 28 845
TENETEHARA 24 428
YANOMAMI 21 982
POTIGUARA 20 554
XAVANTE 19 259
PATAXÓ 13 588
a) Essa tabela foi organizada em ordem crescente ou em ordem decrescente de população?
Em ordem decrescente (da maior para a menor população).
b) Qual das etnias tem um número de indígenas mais próximo de 30 000?
Macuxi.
c) A população da etnia Guarani Kaiowá está mais próxima de 40 000 ou de 50 000?
Mais próxima de 40 000 (43 401 < 45 000).
d) Complete a decomposição do número de indígenas da etnia Potiguara:
20 554 = 2 × 10 000 + 0 × 1 000 + 5 × 100 + 5 × 10 + 4 × 1
FUNDAMENTO
PEDAGÓGICO
Em algumas atividades utilizamos
como cenário contextos
relacionados a urgência social
e aspectos culturais conforme
proposto na 6ª competência
geral da educação básica.
Valorizar a diversidade de saberes
e vivências culturais e apropriar-se
de conhecimentos e
experiências que lhe possibilitem
entender as relações próprias
do mundo do trabalho
e fazer escolhas alinhadas ao
exercício da cidadania e ao seu
projeto de vida, com liberdade,
autonomia, consciência crítica
e responsabilidade.
BNCC, 2018, p. 9.
Esse valor está mais próximo de
dezenas de milhar.
As duas maiores etnias indígenas juntas, em número de habitantes, chegam perto de
ultrapassar a ordem da dezena de milhar. Quanto falta para que esse número alcance a centena
de milhar (100 000)? 10 554 habitantes.
2
27
33
9. Observe o exemplo e decomponha os seguintes números:
Atividades 9 a 13
(EF04MA01) Ler, escrever
e ordenar números naturais
até a ordem de dezenas de
milhar.
(EF04MA02) Mostrar, por
decomposição e composição,
que todo número natural
pode ser escrito por meio
de adições e multiplicações
por potências de dez, para
compreender o sistema de
numeração decimal e desenvolver
estratégias de cálculo.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 9, faça com os
alunos a decomposição, por
meio da multiplicação por
potências de 10, do número
18 327.
Escreva na lousa a seguinte
disposição, representando a
decomposição por meio da
multiplicação:
Na atividade 10, escreva na
lousa um número na forma
composta: 5 854. Faça a decomposição
usando apenas adições
5 000 + 800 + 50 + 4 e,
em seguida, usando multiplicações:
(5 x 1 000) + (8 x 100) + (5 x 10)
+ (4 x 1).
Na atividade 11, oriente os alunos
a fazerem os cálculos mentalmente.
Pergunte:
Quantas caixas de leite são vendidas
em 1 dia da semana? 1
000 caixas.
Quantas caixas de leite são vendidas
em 5 dias? 5 000 caixas.
Na atividade 12, chame a
atenção dos alunos para a utilização
da dezena, centena e
milhar para descobrir a quantidade
de itens comprados pela
papelaria.
18 327 (1 × 10 000) + (8 × 1 000) + (3 × 100) + (2 × 10) + (7 × 1)
85 036 (8 × 10 000) + (5 × 1 000) + (0 × 100) + (3 × 10) + (6 × 1)
26 459 (2 × 10 000) + (6 × 1 000) + (4 × 100) + (5 × 10) + (9 × 1)
97 821 (9 × 10 000) + (7 × 1 000) + (8 × 100) + (2 × 10) + (1 × 1)
10. Faça a composição dos seguintes números.
a) (3 × 10 000) + (6 × 1 000) + (4 × 100) + (3 × 10) + (5 × 1) = 36 435
b) (5 × 10 000) + (7 × 1 000) + (8 × 100) + (1 × 10) + (3 × 1) = 57 813
c) (4 × 10 000) + (9 × 1 000) + (2 × 100) + (2 × 10) + (6 × 1) = 49 226
11. Em uma rede de supermercados são vendidas, a cada dia útil da semana, 1 000 caixas de
1 L de leite. Aos finais de semana, são vendidos 2 500 L de leite no sábado e 2 500 L no domingo.
a) Quantas caixas de leite são vendidas em uma semana? 10 000 caixas.
b) Consulte o calendário do mês em que você está e descubra a quantidade de caixas de
leite que essa rede de supermercados venderá nesse mês.
A resposta depende do mês em questão.
12. Uma papelaria comprou meio milhar de canetas, 3 centenas de cadernos, 4 dezenas de borrachas
e 2 milhares de folhas de papel sulfite.
28
a) Faça a estimativa da quantidade total de itens comprados. Resposta oral e pessoal.
b) Preencha a tabela com as quantidades de cada item comprado:
COMPRAS DO MÊS
Itens
Quantidade
Canetas 500
Cadernos 300
Borrachas 40
Folhas de papel sulfite 2 000
c) Calcule a quantidade total de itens comprados pela papelaria e compare esse valor com a
sua estimativa. 2 840 itens.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Chame a atenção dos alunos que a decomposição é sempre uma boa estratégia para auxiliar
o cálculo mental. O objetivo dessas atividades é extrapolar as possibilidades da decomposição
obedecendo as ordens (unidade, dezenas, centenas etc.). Em algumas situações, é necessário
que a decomposição não se limite às ordens, mas que se façam as operações mentalmente.
“Espera-se que os alunos desenvolvam diferentes estratégias para a obtenção dos resultados,
sobretudo por estimativa e cálculo mental, além de algoritmos e uso de calculadoras.”
BNCC, p. 268.
FS11/ SHUTTERSTOCK.COM
34
13. A cada 10 anos, no Brasil, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realiza o Censo
Demográfico, que tem por objetivo identificar a quantidade de habitantes do território nacional
e suas características, revelando como vivem os brasileiros.
Na tabela, estão representadas as populações estimadas de algumas das mais desenvolvidas
cidades brasileiras com menos de 100 000 habitantes.
CIDADE ESTADO POPULAÇÃO ESTIMADA
PAULÍNIA SÃO PAULO 97 702
LUCAS DO RIO VERDE MATO GROSSO 57 285
IPOJUCA PERNAMBUCO 80 637
CAJAMAR SÃO PAULO 71 805
RIO DO SUL SANTA CATARINA 67 237
Disponível em: https://exame.com/brasil/as-50-cidades-pequenas-mais-desenvolvidas-do-brasil/. Acesso em: 11 maio 2021.
Elabore um problema com as informações da tabela que envolva a ordem dos números e peça
a um colega que resolva o seu problema. Acompanhe a resolução e verifique se a resposta
está correta.
Resposta pessoal.
Atividade 13
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 13 propõe a elaboração
de um problema pelo
aluno. Ao aplicar essa atividade
acompanhe as elaborações e
solicite que troquem os materiais
entre eles: peça que resolvam
o problema elaborado
pelo colega. Permita, caso queiram,
que leiam e socializem
o problema elaborado e sua
resolução. Esse pode ser um
momento muito importante
para a motivação dos alunos,
se bem aproveitado.
29
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
A elaboração de problemas promove uma demanda diferente de pensamento, ela amplia a
compreensão do assunto e alcança um nível mais elevado de domínio por parte do aluno. A
elaboração de problema contribui para que se desenvolva a 2ª competência geral da educação
básica:
Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação,
a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e
testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.
BNCC, p. 9.
35
Atividades 14 e 15
(EF04MA01) Ler, escrever
e ordenar números naturais
até a ordem de dezenas de
milhar.
(EF04MA02) Mostrar, por
decomposição e composição,
que todo número natural pode
ser escrito por meio de adições
e multiplicações por potências
de dez, para compreender o
sistema de numeração decimal
e desenvolver estratégias
de cálculo.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para realizar a atividade 14,
transforme as dezenas e unidades
de milhar, as centenas
e as dezenas em unidades. Em
seguida, oriente os alunos nas
operações.
Na atividade 15, os alunos
deverão usar estratégias pessoais
de cálculo mental e
conhecimentos sobre o sistema
de numeração decimal.
14. Algumas crianças estão construindo um castelinho com peças de encaixe e devem terminá-lo
até o final do dia.
Observe o quadro e complete os espaços em branco:
Cores das peças
Total de peças a
serem usadas
Peças já montadas
Peças que ainda
devem ser montadas
(em unidades)
Vermelhas 16 centenas 4 centenas 1 200
Amarelas 2 milhares 3 centenas e 5 dezenas 1 650
Verdes 1 milhar e 4 centenas 800 centenas 600
Azuis 23 centenas e 15 unidades 1 600 unidades 715
15. Desenhe, no primeiro ábaco, a quantidade de argolas necessárias para representar o número
ao lado dele.
Ao lado do segundo ábaco, escreva o número que está representado.
Antes, observe o exemplo:
CM DM UM C D U
CM DM UM C CM DM UM
D U
CM DM UM C D U
CM DM UM C CM DM UM
D U
26 459
49 231
31 535
30
CM DM UM C D U
CM DM UM C CM DM UM
D U
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Caso os estudantes apresentem dificuldades em compreender a ordem e o valor posicional de
um número natural, separe a turma em grupos de 4 alunos e construa um ábaco. Serão necessários:
uma caixa de ovos, cinco fios de arame e tampinhas de garrafa PET. Escreva na lousa alguns
números e peça para que representem no ábaco. Em seguida, passe nos grupos, represente um
número no ábaco e solicite que o escrevam no caderno.
36
VOCÊ É O ARTISTA
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Leonardo da Vinci foi um pintor e inventor
genial que nasceu na pequena aldeia de Vinci,
perto de Florença, Itália, no dia XV do mês IV do
ano de MCDLII e morreu no ano de MDXIX.
A “Mona Lisa”, seu quadro mais famoso, com
dimensões LXXVII cm por LIII cm (comprimento
e largura), foi pintado a óleo sobre madeira de
álamo durante os anos de MDIII até MDVI.
A antiga Roma, berço dos algarismos romanos, localiza-se na Itália,
mas o Império Romano estendeu-se por uma região bastante extensa.
Vamos conhecer um pouco mais sobre a arte vinda da Itália e
decifrar informações numéricas deste texto que estão escritas em
algarismos romanos.
Decifre as informações numéricas
indicadas no texto por algarismos
romanos e pinte a Mona Lisa!
Dia do nascimento de Leonardo
da Vinci. 15
Ano da morte de Leonardo da
Vinci. 1452
Ano em que Leonardo terminou
a obra “Mona Lisa”. 1506
Número que representa o mês do
nascimento de Leonardo da Vinci. 4
Medida do comprimento da obra
“Mona Lisa”. 77
Medida da largura da obra “Mona
Lisa”. 53
Ano em que Leonardo da Vinci
iniciou a pintura da ”Mona Lisa”.
1503
ARTE/ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Solicite que a turma forme um
círculo para realizar a atividade
Você é o artista. Converse
sobre a obra de Leonardo da
Vinci, a “Mona Lisa”. Apresente
algumas características sobre
a obra como, por exemplo: é
um dos quadros mais famosos
do mundo; de pequena dimensão;
está exposto no museu do
Louvre, em Paris; a técnica utilizada
é chamada de Sfumato,
inovadora para a época. Existem
diversas discussões sobre
quem seria Mona Lisa. Alguns
acreditam ser o autorretrato
do pintor, outros, no entanto,
acreditam que seja Isabel de
Aragão, Duquesa de Milão.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Para ampliar o conhecimento
cultural dos alunos assista o
vídeo 7 fatos sobre a Mona
Lisa/Leonardo da Vinci. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=Q_tf8iNsqic.
Acesso 24 jul. 2021.
31
37
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
identifica o sistema de numeração
romano e compara com o
sistema de numeração decimal.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
realiza a composição de
números naturais na resolução
de problemas.
Aplica as ideias relativas ao sistema
de numeração decimal.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
constrói fatos básicos da adição.
Lê, escreve e ordena números
naturais até a ordem de dezenas
de milhar.
1. Ivan está lendo um livro que apresenta os capítulos numerados com
algarismos romanos. Observe a imagem e escreva o número do capítulo
representado: 64
2. Carina escreveu um bilhete para sua amiga dizendo que tinha uma certa quantidade de
miçangas. Leia e responda: qual a quantidade de miçangas de Carina?
Tenho 15 centenas de miçangas
amarelas, 80 dezenas de miçangas
verdes, gostaria de fazer pulseirinhas
na hora do intervalo?
Carina tem 15 centenas
= 1 500 unidades
e 80 dezenas
que são 800 unidades,
ficando um total
de 2 300 miçangas.
3. A escola de Paulo participou de uma campanha para recolher pilhas usadas. Observe o
registro de três meses da campanha:
RECICLA PILHA
FEVEREIRO MARÇO ABRIL
PILHAS RECOLHIDAS 1 790 1 970 1 348
RVECTOR/ SHUTTERSTOCK
Determine:
a) o número total de pilhas recolhidas na campanha e escreva-o por extenso.
5 108 (cinco mil, cento e oito).
b) uma sequência crescente, utilizando o sinal > ou <, com os números de pilhas recolhidas
em cada mês. 1 348 < 1 790 < 1 970
32
38
4. Qual é o número representado no ábaco?
CM DM UM C D U
DM UM C D U
2 6 7 5 9
Escreva esse número no quadro de ordens e faça sua decomposição de duas maneiras
diferentes. 2 3 10 000 + 6 3 1 000 + 7 3 100 + 5 3 10 + 9
5.
20 000 + 6 000 + 700 + 50 + 9
A professora de Elisa pediu para marcar na linha do tempo o ano de 1 980.
a) Circule a letra que corresponde ao ano que Elisa deve marcar.
A B C D E F
1 900 2 000
b) Escreva esse número por extenso. Um mil, novecentos e oitenta
6. Observe a decomposição de quatro números em suas ordens:
7 3 10 000 + 8 3 1 000 + 9 3 100 + 9 3 10 + 5
7 3 10 000 + 9 3 1 000 + 10 3 5
7 3 10 000 + 9 3 1 000 + 9 3 100 + 8 3 10 + 7
7 3 10 000 + 8
Escreva-os em ordem crescente. 70 008 < 78 995 < 79 050 < 79 987
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
Aplica as ideias relativas ao sistema
de numeração decimal.
Realiza a decomposição de
um número natural escrito por
meio de adições e multiplicações
por potência de 10
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
Lê, escreve e ordena números
naturais até a ordem de dezenas
de milhar.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
Realiza a composição de um
número natural escrito por
meio de multiplicações por
potência de 10. Ordena números
naturais até a ordem de
dezenas de milhar.
33
Tabela de registro de acompanhamento da aprendizagem
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
Encaminhamento:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
39
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto por meio
uma de atividade lúdica.
Separe a turma em três grupos
e utilize três mesas. Cada
mesa terá um desafio:
1ª mesa – adição por algoritmo;
2ª mesa – adição por decomposição;
e
3ª mesa – resultado.
Faça o rodízio dos grupos nas
mesas, e fique na mesa dos
resultados em que acompanhará
a forma com que os
alunos estão desenvolvendo
os desafios da 1ª e da 2ª mesa.
Retome com os alunos os significados
da adição (juntar, reunir,
acrescentar) e estimule as
estratégias que podemos usar
para chegar ao resultado. Finalize
registrando no caderno os
desafios propostos na 1ª e na
2ª mesa.
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
em grupo sobre as ideias de
adição envolvidas no texto
introdutório. Pergunte sobre
em quais situações do cotidiano
a operação de adição é
utilizada. Permita que os alunos
troquem ideias e conduza as
discussões a respeito das respostas
apresentadas.
ADIÇÃO
ADIÇÃO E
SUBTRAÇÃO
A professora Cátia e a turma do 4 o ano realizaram uma pesquisa com a diretora da escola
para saber a quantidade de frutas consumidas nos meses de abril, maio e junho. Veja o que eles
descobriram:
34
2
CONSUMO DE FRUTAS NO 2 o TRIMESTRE
Abril Maio Junho
1 130 2 452 1 413
1 674 1 511 1 487
2 568 2 875 3 350
Para saber a quantidade de frutas consumidas em abril, Pâmela utilizou a seguinte estratégia:
1 130 5 1 000 1 100 1 30
1 674 5 1 000 1 600 1 70 1 4
1 2 568 5 2 000 1 500 1 60 1 8
5 372 5 4 000 1 1 200 1 160 1 12
Também podemos efetuar as adições por meio do algoritmo. Observe:
1
1
1
1
1
3 0
1 6 7 4
1 2 5 6 8
5 3 7 2
ILUSTRAÇÕES: NATHALIA S./ M10
PARA AMPLIAR
Leia o texto que trata de cinco estratégias para melhorar o trabalho em grupo em sala de aula.
Disponível em: https://porvir.org/5-estrategias-para-melhorar-o-trabalho-em-grupo-na-sua-
-sala-de-aula/
Acesso em 30 julho 2021.
40
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Quantas frutas foram consumidas durante os três meses? 18 460 frutas.
• Qual é a fruta preferida das crianças? Laranja.
• No mês de maio, houve 4 segundas-feiras. Em cada uma delas, serviram maçãs para os
150 alunos. Se cada um comeu 2 maçãs, quantas foram necessárias para as segundas-feiras
do mês inteiro? 1 200 maçãs.
1. Observe o exemplo e resolva as adições usando a estratégia da decomposição das parcelas em
suas ordens.
a)
b)
1 000 100 10
3 246 5 3 000 1 200 1 40 1 6
1 2 977 5 2 000 1 900 1 70 1 7
6 223 6 000 1 200 1 20 1 3
10
538 5 500 1 30 1 8
1 217 5 200 1 10 1 7
755 700 1 50 1 5
1 000 100 10
2 467 5 2 000 1 400 1 60 1 7
1 6 788 5 6 000 1 700 1 80 1 8
9 255 9 000 1 200 1 50 1 5
• Escolha um dos itens dessa atividade e elabore um
problema de adição com seus valores e que se relacione
com a imagem.
PARA AMPLIAR
Para Andrade e Onuchic, 2017, p. 441, a “proposição de problemas é tanto uma ferramenta para se
ensinar matemática através da resolução de problemas quanto uma parte integrante da aprendizagem
matemática nessa forma. Para os professores, propor problemas e estendê-los para enriquecer
a aprendizagem dos alunos são fundamentais para ensinar matemática através da resolução de
problemas. Para os estudantes, o processo de propor seus próprios problemas aprofunda e amplia
sua habilidade em resolvê-los e a compreender ideias matemáticas básicas.”
ANDRADE, C. P.; ONUCHIC, L. R. Perspectivas para a Resolução de Problemas no GTERP. In:
ONUCHIC, L. R.; LEAL JR, L. C.; PIRONEL, M. (org.). Perspectivas para a Resolução de Problemas. (p.
443-466). São Paulo: Livraria da Física, 2017.
35
PHOTOYH/ SHUTTERSTOCK.
Atividade 1
(EF04MA02) Mostrar, por
decomposição e composição,
que todo número natural pode
ser escrito por meio de adições
e multiplicações por potências
de dez, para compreender o
sistema de numeração decimal
e desenvolver estratégias
de cálculo.
(EF04MA03) Resolver
e elaborar problemas
com números naturais
envolvendo adição e
subtração, utilizando
estratégias diversas, como
cálculo, cálculo mental e
algoritmos, além de fazer
estimativas do resultado.
(EF04MA04) Utilizar as relações
entre adição e subtração,
bem como entre multiplicação
e divisão, para ampliar as estratégias
de cálculo.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, utilize a
decomposição em ordens
como estratégia para efetuar
as operações. Para a elaboração
do problema promova uma
frase inicial para que o aluno
dê continuidade. Por exemplo:
Hoje acontecerá um jogo
no ginásio de esportes. O ginásio
tem capacidade para..... .
Acompanhe as elaborações
e, no final, peça para alguns
alunos lerem os seus enunciados.
Os problemas elaborados
podem compor uma lista para
resolução como tarefa de casa.
41
2. Usando o algoritmo da adição, efetue as operações:
Atividades 2 a 6
(EF04MA03) Resolver e elaborar
problemas com números
naturais envolvendo adição
e subtração, utilizando estratégias
diversas, como cálculo,
cálculo mental e algoritmos,
além de fazer estimativas do
resultado.
(EF04MA05) Utilizar as propriedades
das operações para
desenvolver estratégias de cálculo.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, saliente que,
para resolver as adições estamos
adicionando unidade com
unidade, dezena com dezena,
centena com centena e milhar
com milhar. Retome os reagrupamentos.
Se necessário, utilize
o ábaco como suporte na
resolução dessas adições.
Na atividade 3, oriente os alunos
a calcular iniciando pelas
unidades, depois pelas dezenas
e, por último, pelas centenas,
facilitando o modo de encontrar
os números que faltam.
A atividade 4, apresenta uma
situação problema sobre a
quantidade de crianças em um
acampamento. Auxilie o aluno
na compreensão do enunciado
lendo-o com a turma. No planejamento
da resolução, conclua
que a operação associada
é a adição. A parte da execução
é a mais simples para os
alunos, pois é nesse momento
que eles irão realizar os cálculos.
Por último, faça a análise
dos resultados.
UM C D U
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
2
1 5
1 7 3
+ 1 2 6 9
3 8
b) c)
UM C D U
4
3. Complete com os números que faltam:
1
4
a) b) c)
1
1
1
2 7 5
3 6 7 4
1 6 1 8
8 9 3
1 4 5 7
+ 1 3 8 0
5 8 3 7
1 2
1 6 5 8 0
1 0 2 5 4
Para ampliar a compreensão da adição, sugerimos a atividade Pirâmide de somas em forma de
apresentação em aula ou, se possível, utilize em laboratórios de informática ou tablets. Disponível
em: https://www.geogebra.org/m/tb6wbwjc. Acesso em 19 jul. 2021.
a)
UM C D U
1
2
DM UM C D U
1
7
1 9
1 8 9 0
+ 2 7 6 5
1 0 6 5 5
7
1 7 4
+ 6 9 9
3 6 7 3
1
6 4 4
1 4 2 7 3
1 1 9 1 7
4. Em um acampamento de férias, foram registradas 612 crianças no ano de 2016 e 567 em 2017.
No ano de 2018, eles receberam um número maior de crianças: foram 785 após as reformas do
parquinho e melhorias nas quadras de esportes.
36
Preencha a tabela e responda: quantas crianças o acampamento recebeu durante os três anos?
Ano
VISITANTES DO ACAMPAMENTO
2016 612
2017 567
2018 785
Total 1 964
Número de crianças
O acampamento recebeu 1 964 crianças durantes esses três anos.
DIEGO CERVO/SHUTTERSTOCK.COM
42
5. Em um jogo de basquete, Melissa marcou 20 pontos, Paulo marcou 10 e Gustavo, 40.
Observe como cada um fez as adições para verificar a pontuação final da partida.
Melissa
20 1 10 1 40
30 1 40 5 70
70 pontos
Podemos utilizar parênteses (
(20 1 10) 1 40
30 1 40 5 70
Paulo
20 1 10 1 40
20 1 50 5 70
70 pontos
Gustavo
20 1 10 1 40
10 1 60 5 70
70 pontos
) para representar cada estratégia de resolução. Observe:
20 1 (10 1 40)
20 1 50 5 70
10 1 (20 1 40)
10 1 60 5 70
Os parênteses são utilizados como recurso importante para a organização dos cálculos. Eles
indicam qual operação deve ser realizada primeiro. Responda:
a) Quantos pontos fizeram Paulo e Gustavo juntos? 50 pontos.
b) Qual foi o total alcançado pelos três amigos? 70 pontos.
c) O que você observou nas estratégias de cálculo utilizadas por eles?
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 5 e 6, ressalte
que o uso de parênteses
é importante para organizar
(associar) as operações e que,
quando aparecer uma operação
dentro dos parênteses,
ela deve ser resolvida primeiro.
Mostre que o uso de parênteses,
nessa atividade, não altera
o resultado.
Resposta pessoal. O aluno deverá observar que os parênteses, mesmo mudando de
posição, não alteram o resultado da adição, apenas facilitam a organização do cálculo.
6. Em uma padaria, os biscoitos são embalados em pacotes de 3 tamanhos: um com 200 g, um
com 350 g e outro com 500 g. Márcia comprou 2 pacotes pequenos para os netos, 1 pacote de
350 g para seu filho e 1 pacote de 500 g para colocar na sua lata de biscoitos. Quantos gramas de
biscoitos Márcia comprou?
Use parênteses para organizar seus cálculos.
Sugestão de resolução (o aluno poderá fazer outras associações):
200 1 200 1 350 1 500 5
5 (200 1 200) 1 (350 1 500) 5
5 400 1 850 5
5 1 250
Márcia comprou 1 250 gramas de biscoito.
37
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Separe 5 caixas ou baldes e estabeleça pontuações para cada um deles (por exemplo: 10, 20, 25,
30 e 35). Leve os alunos para a quadra e forme filas direcionadas para cada caixa/balde. Cada
aluno arremessa a bola e troca de fila. A cada arremesso, o aluno deve adicionar seus pontos.
Em sala de aula, registre no caderno os pontos conquistados. Por exemplo, se o aluno fez 100
pontos, ressalte que esse valor pode ser escrito como 20 + 30 + 10 + 20 + 20. Na lousa, explique
que podemos usar parênteses: 20 + (30 + 10) + (20 + 20) para agrupar parcelas em uma adição e,
quando aparecer uma operação dentro dos parênteses, ela deve ser resolvida em primeiro lugar.
43
Atividades 7 e 8
(EF04MA03) Resolver e elaborar
problemas com números
naturais envolvendo adição e
subtração, utilizando estratégias
diversas, como cálculo, cálculo
mental e algoritmos, além de
fazer estimativas do resultado.
(EF04MA05) Utilizar as propriedades
das operações para
desenvolver estratégias de cálculo.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 7, separe os alunos
em duplas e promova a
troca de ideias de modo que
eles criem questões sobre a
situação apresentada. Durante
o desenvolvimento da atividade,
circule pela sala observando
as conversas e estratégias
dos alunos e auxiliando os
que apresentarem dificuldades.
Para a atividade 8, peça para
os alunos observarem o cupom
da compra e fazerem uma estimativa
do quanto Ricardo gastou.
Anote na lousa os valores
que os alunos sugerirem e, em
seguida, compare com os cálculos
realizados.
FUNDAMENTO
PEDAGÓGICO
As habilidades matemáticas
que os alunos devem desenvolver
não podem ficar restritas à
aprendizagem dos algoritmos
das chamadas “quatro operações”,
apesar de sua importância.
No que diz respeito ao cálculo,
é necessário acrescentar, à
realização dos algoritmos das
operações, a habilidade de efetuar
cálculos mentalmente, fazer
estimativas, usar calculadora
e, ainda, para decidir quando
é apropriado usar um ou outro
procedimento de cálculo.
BNCC, 2018, p. 276.
7. Em um supermercado, cada operador de caixa calculou a soma de todos os valores recebidos
de seus clientes ao final do período de atendimento.
Observe a tabela com os valores recebidos por uma operadora e responda:
FECHAMENTO DO CAIXA 1
Forma de pagamento
Valor (R$)
Cartão de crédito 5.234,00
Dinheiro 1.178,00
Cartão de débito 7.156,00
a) Qual foi o total, em dinheiro e em cartão de débito, recebido pela operadora?
7 156 + 1 178 = R$ 8.334,00
b) Formule duas perguntas sobre os valores recebidos pela operadora do caixa.
Resposta pessoal.
8. Ricardo foi a uma loja e comprou uma calça por R$ 70,00, uma camiseta por R$ 45,00 e
ganhou de brinde um par de meias.
38
a) Faça uma estimativa de quanto Ricardo gastou na loja: Resposta pessoal.
b) Agora faça os cálculos e verifique se sua estimativa foi próxima ao valor da compra.
Pedido: Vendedor 1 Data: 19/5/2022
Calça R$ 70,00
Camiseta R$ 45,00
Meias R$ 0,00
Total R$ ?
ODUA IMAGES/ SHUTTERSTOCK.COM
70 + 45 + 0 = 115 reais. Ricardo gastou R$ 115,00.
ONAIR/ SHUTTERSTOCK.COM; GOWITHSTOCK/
SHUTTERSTOCK.COM; JR IMAGES/ SHUTTERSTOCK.COM
44
9. As crianças da vizinhança estão participando de uma campanha de arrecadação de lacres
de latinhas de alumínio, que armazenam em potes de vidro.
Observe a quantidade de lacres nos potes, estime quantos foram arrecadados até o momento
pela criança indicada e registre nos espaços:
Aproximadamente 448. Aproximadamente 224. Aproximadamente 336.
a) Estime quantos lacres cabem em 1 pote cheio: Aproximadamente 448.
b) Qual é a soma estimada de todos os lacres que estão nos 4 potes juntos?
Aproximadamente 1 120.
c) Se as crianças conseguirem encher todos os potes, quantos lacres elas terão aproximadamente?
Aproximadamente 1 792.
10. O número de pessoas que circula em um shopping em um dia de semana comum é
aproximadamente de 1 200 pessoas e, nos finais de semana, é de 1 500 por dia. Uma empresa
de propaganda pretende fazer uma entrega de folhetos durante 3 dias nesse shopping: sexta-
-feira, sábado e domingo.
112
Beatriz Laura Júlia Léo
ARTE/ M10
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Leve para a sala de aula um
pote transparente com bolinhas
de gude. Separe a turma
em grupos de 4 alunos. Peça
para fazerem a estimativa da
quantidade e debaterem suas
estratégias. Em seguida, conte
o número de bolinhas de gude
e compare com as estimativas
feitas pelos grupos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 9 e 10, peça
para os alunos fazerem as estimativas
das quantidades. Mostre
que, para estimar, é preciso
comparar, calcular, avaliar e
validar resultados. Faça suposições
questionando o porquê
das quantidades estimadas e
oriente na busca dos resultados.
Escreva algumas estimativas
feitas pelos alunos na lousa
e compare-as entre os colegas.
Fomente debates a respeito
dos valores estimados.
Qual a quantidade estimada de folhetos necessários para cobrir essa ação de propaganda?
(1 500 + 1 500) + 1 200 = 4 200 folhetos.
39
45
11. Gabriela foi almoçar em um restaurante com sua família. Observe a conta que foi apresentada
no final da refeição. A mãe de Gabriela fez um cálculo aproximado e disse:
Atividades 11 e 12
(EF04MA03) Resolver e elaborar
problemas com números
naturais envolvendo adição e
subtração, utilizando estratégias
diversas, como cálculo, cálculo
mental e algoritmos, além de
fazer estimativas do resultado.
(EF04MA05) Utilizar as propriedades
das operações para desenvolver
estratégias de cálculo.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Comece a atividade 11
pedindo para uma aluna ler a
fala da mulher e um aluno ler a
fala do homem. Pergunte para
a turma quem eles acham que
está certo. Em seguida, solicite
que façam os cálculos e verifiquem
a resposta.
Na atividade 12, prepare antecipadamente
o Jogo da Soma,
solicitando aos alunos que
recortem as peças do Material
de Apoio, montem as roletas e
escolham as suas duplas para
agilizar a atividade durante a
aula. Aproveite o momento
para observar o desenvolvimento
dos alunos e auxiliar os
que apresentarem dificuldades.
Restaurante
Data: 25/6/2022
Entrada R$ 8,00
Peixe R$ 68,00
Bebidas R$ 24,00
Sobremesa R$ 18,00
Total R$
118,00
ACHO QUE VOCÊ
ESTÁ ENGANADA!
PRECISAMOS DE,
PELO MENOS,
120 REAIS.
EU ACHO QUE COM
100 REAIS PAGAMOS
A CONTA.
O pai também estimou o resultado e disse:
Adicione os valores e responda: quem se aproximou mais do valor da despesa do almoço?
O almoço custou R$ 118,00; portanto, o pai aproximou-se mais do valor da despesa.
12. Jogo da soma – Cálculo mental
MIMAGEPHOTOGRAPHY/ SHUTTERSTOCK.COM
Recorte as roletas e os ponteiros do material de apoio (página 249).
• Forme dupla com um colega e escolham uma cor para cada jogador.
• Apoiem as roletas e os ponteiros sobre a ponta de uma caneta esferográfica.
• Tirem “par ou ímpar” para ver quem começa o jogo.
• Gire os ponteiros e adicione os valores em que o ponteiro parar em cada círculo.
• Pinte, no quadro, o valor encontrado com a cor escolhida pelo jogador.
• Se o número não aparecer no quadro, passe a vez.
• Se o número já estiver pintado, passe a vez.
• O aluno que terminar o jogo com mais retângulos pintados vence o jogo.
• O jogo finaliza após 20 rodadas ou até a cartela acabar.
SYDA PRODUCTIONS/ SHUTTERSTOCK.COM
2 518 2 619 2 720 2 821 3 720 3 821
4 124 4 225 1 720 1 417 1 619 1 821
2 770 2 821 3 124 3 023 3 821 3 922
4 124 4 225 1 918 2 019 2 120 2 221
40
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para mostrar algumas estratégias utilizadas para o cálculo mental apresente o vídeo Cálculo
Mental – Estratégia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Atulie1C7_g. Acesso
21 jul. 2021.
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Ao constatar alguma dificuldade de compreensão com a operação da adição, apresente o vídeo
Adição com reagrupamento. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jpg5BAejJA4.
Acesso 21 jul. 2021.
Ressalte que a adição com reagrupamento se amplia para quaisquer parcelas, sejam elas da
ordem das centenas, unidades de milhar ou centenas de milhar.
46
SUBTRAÇÃO
A cidade de Artes Belas está realizando um torneio de vôlei. O ginásio principal da cidade tem
capacidade máxima para 17 985 pessoas e todos os ingressos foram vendidos.
VICTOR B./ M10
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Faça uma dinâmica para introduzir
o conteúdo. Separe a
classe em dois grupos e providencie
dois saquinhos com
os itens abaixo:
fichas de subtração;
resultados da subtração.
Clara, que adora jogar vôlei, comprou um ingresso e, ao passar pela
catraca, verificou que era a pessoa de número 12 917 a entrar no ginásio.
Quantas pessoas ainda entrarão no ginásio?
Para resolver essa questão, devemos subtrair da quantidade total
de ingressos vendidos o número que a catraca indicou ser o de Clara.
Observe ao lado.
Assim, verificamos que ainda entrarão no ginásio 5 068 pessoas.
VAMOS PENSAR JUNTOS
1 7 9 7 8 1 5
2 1 2 9 1 7
0 5 0 6 8
• Clara sentou no setor azul, que tem capacidade para 250 pessoas, e percebeu que 55 cadeiras
estavam vazias. Quantas pessoas entraram nesse setor até o momento? 195 pessoas.
• O setor verde tem capacidade para 500 pessoas e existem dois blocos com 100 cadeiras
vazias em cada um. Quantas já entraram no setor verde? 300 pessoas.
• Se adicionarmos a quantidade de pessoas que falta entrar no setor azul com a quantidade
que falta entrar no setor verde, quantas faltam para ocupar completamente esses dois
setores? 255 pessoas.
Cada grupo sorteia uma ficha
de cada saquinho. Aquele que
tirar a subtração deverá resolver
a operação. O grupo que
tirar o resultado deverá formar
a operação. Estipule um
tempo para os cálculos e finalize
registrando-os no caderno.
Comente com os alunos que
a subtração tem o significado
de retirar. Quando retiramos,
subtraímos. Explore a seção
Vamos pensar juntos para
aprofundar as ideias de subtração
envolvidas no texto introdutório.
Pergunte sobre em
quais situações do cotidiano
a operação de subtração é utilizada.
Permita que os alunos
troquem ideias e conduza as
conversas a respeito das respostas
apresentadas.
41
47
1. Efetu e as subtrações, conforme o exemplo:
Atividades 1 a 8
(EF04MA03) Resolver e elaborar
problemas com números
naturais envolvendo adição e
subtração, utilizando estratégias
diversas, como cálculo, cálculo
mental e algoritmos, além de
fazer estimativas do resultado.
(EF04MA04) Utilizar as relações
entre adição e subtração,
bem como entre multiplicação
e divisão, para ampliar as
estratégias de cálculo.
(EF04MA05) Utilizar as propriedades
das operações
para desenvolver estratégias
de cálculo.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, verifique se os
estudantes efetuam corretamente
as subtrações iniciando
o uso do algoritmo pela unidade,
dezena, centena e unidade
de milhar. Trabalhe o
processo de desagrupamento
para a realização das subtrações.
Note que, ainda que o
algarismo de cima tenha um
valor menor, ele faz parte de
um número com valor maior.
Na atividade 2, oriente os alunos
quanto aos algarismos que
deverão ser colocados na operação
para se obter um dado
resultado. Por exemplo: um
número menos 3 é igual a 5,
que número é esse? Como resposta,
devemos colocar o 8,
pois 8 - 3 = 5.
Nas atividades 3 a 5 oriente
para fazerem a leitura atenta do
problema para sua compreensão.
Converse com os alunos
sobre as soluções encontradas,
pois na maioria das resoluções
de problemas essa etapa
é esquecida e os alunos não
aprendem com seus erros.
b) c)
UM C D U
2. Encontre os algarismos que estão faltando:
1
a) 1 5 1 6 1
b) c)
2 6 7 2
5 7 5 8
2 1 8 9 9
7 7 3
6
1
a)
2 3 6 7 3
2 0 8 5
3. Uma locadora de carros recebe os veículos no departamento
de devolução para checagem do desgaste,
estragos e limpeza dos veículos. Nesse departamento,
também é feita a checagem da quilometragem rodada
pelo veículo no período em que ficou alugado.
Um carro, que saiu da locadora com 72 532 km e voltou
marcando 73 248 km, percorreu quantos quilômetros?
Ele percorreu 716 km.
C D U
1
9
1 6
7
4 5
+10
12
2 3 2 7
6 2 5
1 2
3 15
2 9 8 6
7 4 9
C D U
4
5
1 1
2 14
2 3 7 8
1 4 6
UM C D U
2
3
1 4
5
1 1
2 11
2 1 8 7 5
1 6 4 6
0
1 1 1
8
1
1 2 6 9 1
2 8 9 8 9
073248
3 7 0 2
4. No mês de fevereiro, Cilene pagou R$ 1.456,00 da mensalidade do apartamento com multa
inclusa. A mensalidade do mês de março foi paga dentro do prazo no valor de R$ 1.310,00. Qual
foi o valor da multa paga no mês de fevereiro? R$ 146,00
5. Um grande cinema tem capacidade para acomodar 1 420 pessoas por sessão, em 3 salas
42
diferentes ao mesmo tempo. Foram vendidos 1 233 ingressos e todos foram utilizados.
Quantas cadeiras ficaram vazias? Ficaram vazias 187 cadeiras.
JULIANA G./ M10
48
6. Laura resolveu mentalmente a subtração 786 – 352. Observe o que ela fez e, depois, faça
como ela para efetuar mentalmente as operações:
7. Observe os livros na estante:
NREY/ SHUTTERSTOCK.COM
352 5 300 1 50 1 2
786 2 300 5 486
486 2 50 5 436
436 2 2 5 434
a) 974 2 563 5 411
b) 6 479 2 4 255 5 2 224
c) 1 248 2 745 5 503
d) 8 994 2 2 970 5 6 024
e) 7 956 – 1 864 = 6 092
a) Faça uma estimativa da quantidade de livros que cabem
nela. Estimativa pessoal.
b) Supondo que, em cada prateleira, há 40 livros e que todas
estão totalmente preenchidas, calcule a diferença entre o
total aproximado de livros da estante e o valor estimado.
A estante toda pode acomodar 240 livros semelhantes aos
que já estão lá. Esse valor deve ser subtraído da estimativa
feita pelo aluno.
8. Elabore um problema envolvendo a imagem e a
operação ao lado:
Resposta pessoal.
1 8 0
2 5 0
1 3 0
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, incentive
os alunos a desenvolverem
estratégias de cálculo mental.
Apresente a decomposição em
ordens como uma estratégia
para resolver as operações.
Para a atividade 7, sugira a
contagem dos livros em uma
das prateleiras e instrua os alunos
a como fazer a estimativa.
Em seguida, proponha o uso
da calculadora para encontrar
a quantidade de livros e resolver
o item b.
Na atividade 8, instigue a
turma a elaborar um problema
criativo, usando diferentes
estratégias e uma boa
produção textual para o aprimoramento
da interpretação
de texto. Sugira que façam
a troca de material para que
um colega resolva o problema
do outro.
MIRCEVSKI/ SHUTTERSTOCK.COM
43
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para apresentar uma estratégia de cálculo mental usando a invariância do resto assista com os alunos o vídeo Cálculo Mental –
Subtração. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=P1qsWpbGhaI. Acesso 21 jul. 2021.
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Em caso de dificuldades com o conceito de subtração, propomos a seguinte atividade:
1) Forme 5 grupos com a turma;
2) Distribua uma ficha de cores diferentes para cada grupo, contendo três operações de subtração.
3) Cada grupo deverá resolver as operações e passar a ficha com a resolução para o outro grupo. Por exemplo, o grupo amarelo
passa para o grupo verde, o verde passa para o azul, até que se encerre o ciclo.
4) Cada grupo fará a correção das operações naquela ficha, apresentando os erros e as estratégias usadas na resolução.
5) O grupo escolherá um representante que deverá ir até a lousa e mostrar a resolução correta, o representante deverá indicar a
operação que o grupo considerou mais difícil.
49
OPERAÇÕES INVERSAS
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto com algumas
adições e subtrações. Solicite
aos alunos que as calculem
e deem as respostas.
Questione:
Como pode ter certeza de que
sua resposta está correta?
Debata as respostas e introduza
o conceito de operação
inversa perguntando o que é e
para que serve. Conclua explicando
que a operação inversa
nos auxilia na verificação dos
resultados. Peça que registrem
no caderno as conclusões
sobre operações inversas.
Converse com os alunos sobre
os questionamentos feitos na
seção Vamos pensar juntos.
Proponha que formem duplas
e que façam a brincadeira de
adivinhar com o colega.
Léo está brincando com Catarina de adivinhar o enigma do número misterioso.
PENSEI EM UM NÚMERO,
ADICIONEI 7 E OBTIVE 15.
EM QUE NÚMERO EU
PENSEI?
Traduzindo o que Léo disse para a linguagem matemática, temos:
? 1 7 5 15
Pensei em
um número adicionei 7 obtive 15
JÁ SEI COMO
DECIFRAR ESSE
ENIGMA! É SÓ PENSAR
DE MANEIRA INVERSA.
Para encontrarmos esse número, podemos fazer a operação inversa da adição: a subtração.
Observe:
15 − 7 = 8, porque 8 1 7 5 15.
Dessa maneira, encontramos o número desejado.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Catarina pensou em um número, subtraiu 12 e obteve 25. Em que número ela pensou? 37
• Léo pensou em outro número, adicionou 3 e obteve 12. Em que número ele pensou? 9
• Compare suas respostas com as de seus colegas.
44
50
1. Junte-se com dois ou três colegas e utilizem uma calculadora, se necessário, para os cálculos.
Encontrem os números que estão escondidos nas estrelas:
Fim
23 250
1 750
5 000
1110
1 254
4 890
2500
11 960
754
2 930
12 500
3 254
2324
2. A tabela mostra o número de carros que passaram em determinada ponte durante uma sexta-feira,
um sábado e um domingo.
Observe-a e responda:
TRÂNSITO NA PONTE
Sexta-feira Sábado Domingo
Sentido sul-norte 3 125 5 464 3 231
Sentido norte-sul 1 253 2 310 6 465
a) No dia em que o tráfego na ponte foi maior, o número de veículos chegou a ultrapassar a
ordem da dezena de milhar?
Não, 3 231 + 6 465 = 9 696 e 9 696 < 10 000.
b) Em relação à questão anterior: se o número de veículos ultrapassou a ordem da dezena
de milhar, em quanto ultrapassou? Se não, quanto faltou?
Faltaram 304 carros para chegar a 10 000.
c) No sentido norte-sul, considerando os veículos que trafegaram sábado e domingo,
quanto faltou para alcançar a dezena de milhar?
1 225 carros.
Início
d) Quantos carros a mais teriam que passar, na sexta-feira, no sentido sul-norte, para se igualar
à quantidade de carros que passou no sábado?
Atividades 1 e 2
(EF04MA04) Utilizar as relações
entre adição e subtração,
bem como entre multiplicação
e divisão, para ampliar as estratégias
de cálculo.
(EF04MA13) Reconhecer, por
meio de investigações, utilizando
a calculadora quando
necessário, as relações inversas
entre as operações de adição
e de subtração e de multiplicação
e de divisão, para aplicá-
-las na resolução de problemas.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, enfatize o
“caminho” (direção das setas)
em que as adições e subtrações
devem ocorrer. Saliente
aos alunos que o número
escrito em cada estrela
depende da operação feita
anteriormente a ela. Associe
o caminho inverso à realização
da operação inversa.
Para a atividade 2, ressalte
que a dezena de milhar é 10
000. Enfatize que a expressão
“quantos faltam” está relacionada
a ideia de completar da
operação de subtração.
2 339 carros.
45
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
A sugestão do uso de calculadora como apoio na realização das atividades tem suporte nas
orientações da BNCC (2018) [...]: “recursos didáticos como malhas quadriculadas, ábacos, jogos,
livros, vídeos, calculadoras, planilhas eletrônicas e softwares de geometria dinâmica têm um papel
essencial para a compreensão e utilização das noções matemáticas. Entretanto, esses materiais precisam
estar integrados a situações que levem à reflexão e à sistematização, para que se inicie um
processo de formalização.”
BNCC, 2018, p. 276
51
3. Que número devemos colocar nos quadrinhos vazios para que a soma em cada triangulação
seja 1 000?
Atividades 3 e 4
(EF04MA04) Utilizar as relações
entre adição e subtração,
bem como entre multiplicação
e divisão, para ampliar as estratégias
de cálculo.
(EF04MA13) Reconhecer, por
meio de investigações, utilizando
a calculadora quando
necessário, as relações inversas
entre as operações de adição
e de subtração e de multiplicação
e de divisão, para aplicá-
‐las na resolução de problemas.
375 170 180
220
295 330
500
320
460
4. Leia o que cada criança diz e responda:
LOPOLO/; ANN WORTHY; AFRICA STUDIO; HOGAN IMAGING/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, proponha
aos alunos começarem por
um dos “triângulos” que possuem
2 números conhecidos
nos vértices. Oriente para
usarem o 1 000 ao realizarem
as operações. Por exemplo,
1000 – 320 – 220 = 460.
A atividade 4 exige uma leitura
atenta e a interpretação
de cada afirmação. Leia com
os alunos as caixinhas com os
textos e enfatize o antes e o
depois.
OI, SOU A
RENATA. EU
NASCI EM
2010.
a) Em qual ano cada um nasceu?
• Renata: 2010
• Eduardo: 2005
• Luísa: 2008
• Pietro: 2012
b) Quem é a criança mais velha?
Eduardo.
EU SOU O
EDUARDO.
NASCI 5 ANOS
ANTES DA
RENATA.
OI, SOU A
LUÍSA. O
EDUARDO
NASCEU
3 ANOS
ANTES DE MIM.
E EU SOU O
PIETRO. NASCI
4 ANOS DEPOIS
DA LUÍSA.
46
c) Qual é a diferença de idade entre a criança mais nova e a mais velha?
7 anos.
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Em caso de dificuldades com o conceito de operações inversas, proponha uma atividade que
envolva algumas situações problemas. Entregue para o aluno algumas fichas com o problema
e ele deverá apresentar o cálculo que resolve a situação e colar ao lado desse a ficha que representa
a sua operação inversa. Por exemplo:
52
BRAILLE
Braille não é uma língua por si só, mas sim um código que pode ser escrito ou lido em muitas
línguas ao redor do mundo.
Cada símbolo pode ser reconhecido por sua posição e pelo número de pontos dentro de
uma célula em Braille, que são duas colunas verticais paralelas cada uma com 0, 1, 2 ou 3 pontos.
Os símbolos desta seção são números em Braille: um sistema de pontos em relevo que pode
ser “lido” com os dedos por pessoas cegas ou com visão reduzida.
Os números em Braille têm sua própria representação que correspondem às dez primeiras
letras do alfabeto.
O símbolo de número colocado na frente de outros símbolos permite que o leitor saiba interpretar
o que se segue são números em vez de palavras.
Aqui estão os símbolos em Braille para as letras de a até j:
a b c d e f g h i j
Quando precedidos pelo símbolo número, esses mesmos dez símbolos representam os dez dígitos:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0
Portanto: Este é o símbolo em Braille para os números 37 e 248
= 37 = 248
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nesta atividade apresente as
letras e os números e ressalte
que antes da representação de
um número aparece um símbolo
que converte o código
para algarismos. Oriente os
alunos a fazerem a comparação
entre as letras e os números.
Verifique se conseguem
concluir que os códigos são
os mesmos e se fazem as associações
corretas entre o código
braile e os algarismos indo-arábicos.
Explore o assunto utilizando
as perguntas para refletir e
debater. Essa atividade possibilita
abordar a questão da
inclusão e do respeito as diferenças,
além da integração de
crianças com deficiência visual
no sistema educacional.
Escrever operações com números requer a colocação dos seguintes símbolos entre os valores:
+ – 3 4 5
47
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
A atividade com Braile permite que a recomendação da 4ª competência geral da educação
básica seja contemplada.
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual,
sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para
se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
BNCC, 2018, p. 9.
53
Por exemplo, 2 + 3 = 5 está escrito como:
Atividades 5 a 7
(EF04MA14) Reconhecer e
mostrar, por meio de exemplos,
que a relação de igualdade
existente entre dois termos
permanece quando se
adiciona ou se subtrai um
mesmo número a cada um
desses termos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 5 a 7 sugira
que os alunos leiam a tabela
com os códigos em braile e
façam a relação entre algarismos
indo-arábicos e os códigos.
Observe que o símbolo Braille para “número” precede cada um dos três números na expressão.
PARA REFLETIR E DEBATER Respostas pessoais
• Quão difícil você acha que seria aprender Braille?
• Quanto tempo você acha que levaria para ler e escrever em Braille?
• Você acha importante ter uma compreensão básica de como Braille funciona?
CURIOSIDADE
Louis Braille (1 809 - 1 852) viveu no século XIX, na França.
Quando ele era criança, teve uma lesão no olho e o deixou cego. Incapaz de ler livros convencionais,
ele inventou um sistema de letras e números em alto relevo que permite que pessoas
cegas em todo o mundo leiam.
Símbolos em Braille foram criados para todas as línguas conhecidas.
5. Represente estes números em Braille.
a) 16 b) 302 c) 422
6. Converta estes números escritos em Braille para a forma decimal.
a) b) c)
202 7 159
643
7. Traduza a sentença matemática escrita em Braille usando os símbolos de operações e os
algarismos. 67 – 49 = 18
48
54
VOCÊ MÃOS É O À ARTISTA OBRA!
JOGO DA ADIÇÃO E DA SUBTRAÇÃO
Reúna-se com um colega para jogar.
PROCEDIMENTO
1 o PASSO: Recorte do material de apoio (página 251) os triângulos coloridos (eles
serão os peões do jogo).
2 o PASSO: Recorte do material de apoio (página 251) o tabuleiro do jogo.
3 o PASSO: Recorte do material de apoio (página 251) as planificações dos dados.
Monte-os para iniciar o jogo.
4 o PASSO: Reconhecimento dos dados.
• O dado vermelho indicará a quantidade de casas que você deverá voltar na jogada.
• O dado azul indicará o número de casas que você deverá avançar.
COMO JOGAR
Jogue os dados simultaneamente. Os números que saírem nos dados representam o
movimento que você deverá fazer no tabuleiro.
Por exemplo: se, ao jogar os dados, sair no vermelho o 4 e, no azul, o 5, deve-se voltar
4 casas e depois avançar 5 (ou apenas avançar 1 casa).
Ganha quem chegar ao final primeiro.
VICTOR B./ M10
Mãos à obra!
ROTEIRO DE AULA
Proponha a realização da atividade
em duplas
Duração: uma aula.
Objetivo: Promover uma
vivência na qual se deve
empregar conceitos aprendidos
sobre adição e subtração.
Orientação didática: Prepare
previamente os itens necessários
e solicite aos alunos que
tragam para a sala de aula o
material de apoio já recortado.
Oriente os estudantes a organizarem
o material para o jogo.
Marque um tempo para que o
jogo possa fluir e acompanhe
observando as jogadas.
Avaliação: Verifique se eles
realizam as jogadas e são capazes
de trabalhar com a adição,
a subtração e o cálculo mental.
Observe principalmente os
alunos que apresentam dificuldades
ao longo do processo
para direcioná-los a atividades
de reforço.
49
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Durante o desenvolvimento das atividades, dificuldades podem ser identificadas. Aproveite o
momento desse jogo proposto na seção Mãos à obra! para reforçar o acompanhamento dos
alunos com dificuldades. Disponibilize recursos como o Material Dourado que favorece a percepção
para o cálculo mental nas operações. Acompanhe esses alunos e proponha outras atividades
complementares, estudos e práticas que contribuam para a compreensão dos conceitos.
55
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividades 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas com números
naturais envolvendo adição
e subtração utilizando estratégias
diversas.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas com números
naturais envolvendo a subtração
utilizando estratégias
diversas.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas com números
naturais envolvendo adição
e subtração utilizando estratégias
diversas.
Calcule para responder:
1. A tabela registra três tipos de peças fabricadas por uma metalúrgica,
em três meses.
CONTROLE DA PRODUÇÃO
PARAFUSOS PORCAS ARRUELAS
JANEIRO 2 880 2 961 3 446
FEVEREIRO 3 640 2 220 2 232
MARÇO 2 980 1 940 3 234
a) Em qual mês houve o maior número de peças fabricadas?
Em janeiro. Janeiro: 9 287; fevereiro: 8 092; março: 8 154
b) Qual é a diferença entre o mês mais produtivo e o mês de menor produção de peças?
9 287 – 8 092 = 1 195 peças
c) Quantos parafusos foram fabricados nesses três meses? 9 500 parafusos
2. Joel foi com o pai assistir um jogo de futebol em um estádio que tem capacidade para
34 590 pessoas. Na entrada, verificou que seu ingresso indicava que ele era o espectador de
número 23 247. O serviço de som do estádio informou que há agora no estádio 27 368 pessoas.
Responda:
11 343 pessoas.
a) Quando Joel comprou seu bilhete, quantas pessoas ainda poderiam comprar?
b) Quantas pessoas faltam para lotar o estádio nesse jogo de futebol? 7 222 pessoas.
3. Carlos, Rui e Rafaela estão jogando lançamento de argolas. Cada um deles escolheu uma
cor e atirou 2 argolas.
Observe o tabuleiro do jogo no final da primeira partida:
Carlos Rui Rafaela
115 155 110 190 120 115
150 247 375 497 255 160
115 137 248 186 147 115
A diferença entre o maior pontuador e o menor pontuador foi de: C
a) 102 b) 92 c) 171 d) 82 e) 89
50
56
4. Um livro embrulhado para presente tem 10 cm de espessura, 31 cm de altura
e 18 cm de largura.
Que comprimento deverá ter uma fita para colocar em volta do livro, como
mostra a imagem, considerando que só para o laço são necessários 25 cm?
163 cm
5. Carmen recebeu de seu pai a quantia representada abaixo. Essa quantia adicionada
ao valor que recebeu de sua mãe, atinge um total de R$ 300,00. Quanto ela recebeu
de sua mãe? R$ 135,00
6. Lucas e Mateus foram a uma loja de artigos esportivos fazer compras. Observe os preços
dos artigos:
JIANG HONGYAN/SHUTTERSTOCK
R$ 217,00
R$ 140,00
NEW AFRICA/SHUTTERSTOCK
MEGA PIXEL/
SHUTTERSTOCK
MUENCHBACH/
SHUTTERSTOCK
R$ 180,00 R$ 34,00
R$ 15,00
R$ 37,00
R$ 980,00
Lucas comprou um conjunto de camiseta com bermuda e uma bicicleta, enquanto Mateus
comprou um par de tênis, uma corda de pular e uma bicicleta.
a) Lucas calculou quanto gastou por meio de decomposição dos valores de sua compra
em suas ordens. Escreva o processo que Lucas utilizou e descubra quanto ele gastou.
980 + 217 = 900 + 80 + 200 +10 + 7 =R$ 1197,00
b) Para calcular quanto gastou, Mateus utilizou parênteses para associar os valores gastos.
Escreva o processo que Mateus utilizou e descubra quanto ele gastou.
980 + (15 + 180) = 980 +195 =R$ 1 175,00
c) No caixa, o leitor de código de barras registrou duas vezes a corda e duas vezes o tênis.
Como a funcionária pode calcular o valor correto a pagar por Mateus sem cancelar o
A operadora pode subtrair os valores da corda (R$ 15,00) e do tênis
processor todo?
(R$ 180,00) do total.
ETAP/SHUTTERSTOCK
SUPPARSORN/
SHUTTERSTOCK
PIXFICTION/SHUTTERSTOCK
STOCKPHOTO-GRAF/
SHUTTERSTOCK
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas com números
naturais envolvendo adição
e subtração utilizando estratégias
diversas.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas com números
naturais envolvendo adição
e subtração utilizando estratégias
diversas.
Utiliza as relações entre adição
e subtração para ampliar
as estratégias de cálculo.
Identifica, por meio de investigações,
as relações inversas
entre as operações de adição
e subtração.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas com números
naturais envolvendo adição
e subtração utilizando estratégias
diversas.
Utiliza as propriedades das
operações para desenvolver
estratégias de cálculo.
51
Tabela de registro de acompanhamento da aprendizagem
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
Encaminhamento:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
57
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Separe a turma em grupos de
4 alunos. Para cada grupo, distribua
15 fichas com operações
de adição e subtração (150 + 50,
170 + 30, 220 - 20, 110 + 40, 180 -
30, 90 + 60 etc.) e 3 envelopes
com alguns resultados (=200,
=150 etc.). Os alunos deverão
separar cada ficha com as operações
e colocá-las no envelope
que que corresponde ao
resultado da operação (ex.: as
fichas com as operações 150 + 50,
170 + 30, 220 - 20 serão colocadas
dentro do envelope 200).
O grupo que colocar todas as
fichas corretamente dentro
do envelope correspondente
vence a rodada. Faça a conferência
das respostas em todas
as jogadas. Converse com os
alunos sobre os questionamentos
feitos na seção Vamos
pensar juntos.
3
SENTENÇAS
Paulo e Gabriel têm 15 figurinhas cada um. Dizemos que os dois possuem a mesma quantidade
de figurinhas.
15 = 15 15 é igual a 15.
Para mantermos a igualdade entre as quantidades, sempre que
adicionarmos figurinhas à quantidade de Paulo, devemos adicionar a
mesma quantidade para Gabriel. Observe ao lado:
3 + 15 = 15 + 3
18 = 18
Quando as quantidades são diferentes, dizemos que há uma desigualdade entre as quantidades,
como na situação a seguir:
Paulo tem 18 carrinhos.
Gabriel tem 13 carrinhos.
Ao adicionarmos um mesmo número às duas quantidades, a
desigualdade permanecerá.
VAMOS PENSAR JUNTOS
MATEMÁTICAS
13 < 18
13 é menor que 18.
ou
18 > 13
18 é maior que 13.
5 + 13 < 18 + 5
18 < 23
• Sendo 15 = 15, foi subtraído 5 do número que está ao lado esquerdo do sinal de igual. Para
que a igualdade permaneça, quanto devemos subtrair do número que está ao lado direito
do sinal de igual? Devemos subtrair 5 unidades.
+ 15 = 15 +
• Que número foi adicionado a cada lado da igualdade ao lado? 60. 75 = 75
• Se Paulo tivesse 18 carrinhos e Gabriel 22, haveria uma igualdade entre as quantidades? Não.
Como poderíamos representar essa relação entre os números? 18 < 22 ou 22 > 18.
SABELSKAYA; JUDILYN/ SHUTTERSTOCK.COM
52
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Promova um momento em que todos possam utilizar, em dupla, um computador ou um tablet
para explorar o simulador Phet, “Equality Explorer Basics”. Disponível em: https://phet.colorado.
edu/en/simulation/equality-explorer-basics. Acesso 22 jul. 2021.
Inicie a atividade pela opção “BASICS”. No primeiro momento, peça que trabalhem com as figuras
geométricas, sempre observando as quantidades que estão em um prato, as que estão em
outro e o que acontece com a balança. Nessa etapa, todos os objetos têm o mesmo “valor da
massa”. Por isso, as quantidades de peças têm que ser iguais para que a balança esteja equilibrada.
Deixe que os alunos concluam isso. Em seguida, solicite que usem as frutas e sugira algumas
quantidades em cada prato. Peça que completem a balança até que esteja equilibrada. Deixe
que eles concluam que as frutas têm massas diferentes. Cada descoberta validada é importante
para dar confiança aos alunos.
Na sequência, solicite que troquem para a opção das moedas e tentem equilibrar a balança.
58
1. Para estar equilibrada, uma balança deve ter a mesma massa em ambos os lados.
Preencha os espaços em branco para que as balanças fiquem equilibradas.
Há várias possibilidades de encontrar o equilíbrio entre os pratos dessas balanças.
a)
b)
Sugestão de resposta. Há outras
possibilidades.
10 10 10
6 15 9
9 16 15
9 11 20
2. A máquina da igualdade consegue imprimir várias operações que têm o mesmo resultado da
operação de entrada..
Escreva nos tickets em branco outras operações possíveis:
160 1 40 244 2 44 120 1 80
entrada
5
3. As irmãs Marcela e Eduarda têm coleções de adesivos em alto relevo. Marcela possui 21 adesivos e
Eduarda possui 16. A mãe das meninas trouxe para cada uma mais 3 adesivos.
a) Escreva uma sentença matemática que represente a comparação entre as quantidades
de adesivos; utilize os símbolos de maior (>) e menor (<).
21 + 3 > 16 + 3 24 > 19 ou 19 < 24
b) Ao receberem 3 unidades de adesivos cada, Marcela continuou com mais adesivos do
que Eduarda. Explique por que isso aconteceu.
Sugestão de resposta: Marcela já tinha adesivos a mais do que Eduarda. Ao receberem a
saída
mesma quantidade, a situação continuou desigual.
150 + 50 212 – 12
53
ARTE/ M10 BALANÇAS: NATSMITH1/ SHUTTERSTOCK
Atividades 1 a 3
(EF04MA14) Reconhecer e
mostrar, por meio de exemplos,
que a relação de igualdade existente
entre dois termos permanece
quando se adiciona ou se
subtrai um mesmo número a
cada um desses termos.
(EF04MA15) Determinar o
número desconhecido que
torna verdadeira uma igualdade
que envolve as operações
fundamentais com
números naturais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, enfatize que
serão utilizadas as operações de
adição e subtração para que a
balança fique equilibrada. Solicite
a resposta oral dos alunos
para que percebam as diferentes
soluções para o problema.
Na atividade 2, peça para os
estudantes encontrarem o resultado
da operação da entrada
na máquina e comparar com
os da saída. Enfatize que as
operações a serem encontradas
devem ser de adição ou
subtração.
Na atividade 3, ressalte que,
quando adicionamos ou subtraímos
um mesmo número
em uma desigualdade, a relação
permanece.
59
4. Márcio vendeu, em uma manhã, em sua loja de roupas, 7 peças e Terezinha vendeu 4. Naquela
tarde, Márcio vendeu mais 5 peças e Terezinha superou Márcio nas vendas em uma unidade.
Atividades 4 a 7
(EF04MA14) Reconhecer e
mostrar, por meio de exemplos,
que a relação de igualdade existente
entre dois termos permanece
quando se adiciona ou se
subtrai um mesmo número a
cada um desses termos.
(EF04MA15) Determinar o
número desconhecido que
torna verdadeira uma igualdade
que envolve as operações fundamentais
com números naturais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, oriente os alunos
a compararem e escreverem
sentenças matemáticas
utilizando os sinais de maior
(>) ou menor (<). Lembre-os
de que o sinal sempre estará
“aberto” para o número maior.
Na atividade 5, auxilie os alunos
com a calculadora e enfatize
que ela pode ser usada como
um instrumento de consulta
para a confirmação do resultado.
Solicite aos alunos que
façam também os cálculos no
caderno, estimulando o registro
do raciocínio matemático.
Na atividade 6, aproveite para
retomar o processo da adição e
fixar os sinais de maior, menor ou
igual (<, > e =) para o registro da
comparação entre quantidades.
a) Escreva duas sentenças matemáticas para representar a comparação entre as vendas de
Márcio e Terezinha na parte da manhã e no dia todo:
• Vendas da manhã: 7 > 4 ou 4 < 7
• Vendas do dia todo: 7 + 5 > 4 + 6 ou 4 + 6 < 7 + 5
12 > 10 ou 10 < 12
b) Complete com o número de peças que Terezinha precisaria ter vendido para que a sua
venda fosse igual à de Márcio:
12 = 10 + 2
5. Use uma calculadora para descobrir o número desconhecido que torna cada igualdade
verdadeira:
a) 1 546 – 645 = 450 + 451
b) 3 600 – 1 200 = 1 200 + 1 200
c) 3 120 + 2 600 = 5 000 + 720
6. Faça esta atividade em dupla.
54
d) 1 917 + 800 = 900 + 1 817
e) 6 311 + 800 = 800 + 6 311
Observe as imagens e estime quantas frutas estão em cada pilha. Depois, faça a contagem e
compare com a sua estimativa.
(i)
(ii)
ARTE/ M10
91 laranjas.
55 maçãs.
PARA AMPLIAR
Realizar atividades com o uso da calculadora propicia aos estudantes desenvolverem conceitos
e chegarem a conclusões com mais facilidade. Sugestão de leitura de artigo A calculadora
e a aprendizagem em Matemática. Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.
com.br/educacao/didatico-da-calculadora#22-A-CALCULADORA-E-A-APRENDIZAGEM-EM-MA-
TEMATICA. Acesso 22 jul. 2021
60
a) Escreva uma sentença matemática para representar a comparação entre as quantidades
de frutas nas duas pilhas indicando qual delas tem a maior quantidade: 91 > 55
b) Complete a sentença matemática indicando quantas frutas faltam em uma das pilhas para
ficar com a mesma quantidade da outra: 91 = 55 + 36
7. Laura e Gustavo colecionam figurinhas de animais. Observe:
45 123 49
Aves Mamíferos Répteis
ILUSTRAÇÕES: LUKIYANOVA
NATALIA FRENTA/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 7, aproveite para
retomar o processo da adição e
fixar os sinais de <, > e = para o
registro da comparação entre
quantidades.
42
154 32
Aves Mamíferos Répteis
Responda:
a) Escreva uma sentença matemática para comparar as quantidades de figurinhas de Laura
e Gustavo:
42 + 154 + 32 > 45 + 123 + 49 ou 228 > 217
b) Para Gustavo ter a mesma quantidade de figurinhas que Laura, de quantas mais ele precisa?
11 figurinhas.
c) Escreva uma sentença matemática que represente, por meio de uma igualdade, as quantidades
de figurinhas das crianças de modo que fiquem com a mesma quantidade.
217 + 11 = 228
55
61
8. Complete as sentenças com o sinal de >, < ou = , conforme o exemplo:
Atividades 8 e 9
(EF04MA14) Reconhecer e
mostrar, por meio de exemplos,
que a relação de igualdade
existente entre dois termos
permanece quando se
adiciona ou se subtrai um
mesmo número a cada um
desses termos.
(EF04MA15) Determinar o
número desconhecido que
torna verdadeira uma igualdade
que envolve as operações
fundamentais com
números naturais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 8, estimule os
alunos a fazer investigações
a cada operação e responderem
a pergunta: É maior (>), é
menor (<) ou é igual (=)?
Na atividade 9, peça aos alunos
que realizem a leitura de
modo detalhado e comparativo,
usando a operação da
adição. Em seguida, solicite
que respondam oralmente os
itens a, b e c.
350 + 250 = 220 + 380
130 + 350 + 250 = 130 + 220 + 380
a) 234 + 841 = 675 + 400
234 + 841 − 445 > 675 + 400 − 446
b) 3 556 + 234 = 2 250 + 1 540
3 556 + 234 − 1 000 = 2 250 + 1 540 − 1 000
c) 7 691 + 999 = 7 690 + 1 000
110 + 7 691 + 999 < 7 690 + 1 000 + 111
9. Observe os recibos de pagamentos de dois funcionários.
RECIBO DE PAGAMENTO DE SALÁRIO
Funcionário: Marcela
Salário R$ 2.300,00
Horas extras R$ 500,00
SUBTOTAL R$ 2.800,00
Prêmio por pontualidade R$ 450,00
TOTAL R$ 3.250,00
56
62
RECIBO DE PAGAMENTO DE SALÁRIO
Funcionário: Antônio
Salário R$ 2.150,00
Horas extras R$ 650,00
SUBTOTAL R$ 2.800,00
Prêmio por pontualidade R$ 450,00
TOTAL R$ 3.250,00
Responda:
a) Preencha o recibo de pagamentos com o subtotal recebido pelos funcionários, sem
contar com o prêmio e compare os subtotais.
Os dois funcionários têm o mesmo subtotal de R$ 2 .800,00.
b) Preencha o recibo de pagamentos, com os totais recebidos pelos funcionários, contando
com o prêmio. Compare o total recebido pelos dois funcionários.
Os salários eram diferentes, mas os totais ficaram iguais graças às horas extras e ao prêmio.
c) O que você observou no total de salários, considerando também as horas extras de Marcela
e Antônio após serem adicionados os valores do prêmio?
Com o prêmio e as horas extras, os salários ficaram iguais.
d) Escreva uma sentença matemática de igualdade dos totais dos recibos de pagamento
dos funcionários, detalhando as parcelas.
2 300 + 500 + 450 = 2 150 + 650 + 450
57
ACOMPANHAMENTO
DA APRENDIZAGEM
Em caso de dificuldades com
o conceito de sentenças matemáticas
sugerimos uma atividade
de intervenção na qual
todos os alunos poderão participar
de forma ativa em seu
nível de aprendizado. Por meio
de uma atividade tecnológica
em que todos estarão engajados,
o professor poderá dar
mais atenção às dificuldades
observadas de alguns estudantes.
Esse recurso pode também
ser indicado para casa, aos
que tiverem acesso à internet.
Disponível em: https://phet.
colorado.edu/en/simulation/
equality-explorer-basics.
Vá para a opção LAB e trabalhe
sempre equilibrando a balança
seguindo os valores das figuras.
Nessa etapa poderá ser colocado
um valor para cada figura
geométrica. Por exemplo: a
bolinha vermelha vale uma
unidade e o quadrado vale por
duas, assim para completar a
igualdade precisamos de duas
bolinhas em um prato e um
quadradinho no outro. Nessa
etapa serão realizados alguns
desafios envolvendo a igualdade
que fica no topo da tela.
Equilibrando a balança a relação
de igualdade se mantém,
caso a balança entre em desequilíbrio
a relação de igualdade
não se mantém tornando-se
então uma desigualdade.
63
MÃOS À OBRA!
Mãos à obra!
ROTEIRO DE AULA
Proponha a realização da atividade
em duplas ou grupo
de 3 alunos
Duração: uma aula.
Objetivo: Promover uma vivência
na qual se deve empregar
conceitos aprendidos sobre a
relação de equivalência.
Orientação didática: Prepare
previamente os materiais.
Oriente os estudantes a se
organizarem para dar início
ao experimento.
Vá colocando os itens na
balança e acompanhe as anotações
dos alunos.
Avaliação: Verifique se eles
realizam as anotações e são
capazes de fazer a relação
de equivalência e as observações
dos acontecimentos.
Observe principalmente os
alunos que apresentam dificuldades
ao longo do processo
para direcioná-los a atividades
de reforço.
PROCEDIMENTO
1 o PASSO
Construam a balança com o cabide e as sacolas. Fixem, com a fita adesiva, as sacolas
nas extremidades do cabide. Vocês também podem providenciar a balança com dois pratos.
2 o PASSO
EQUILIBRANDO OBJETOS
Faça esta atividade com dois ou três colegas.
MATERIAIS
• 4 rolhas de mesmo tamanho;
• 8 canetas;
• 1 balança de dois pratos ou um cabide
com sacolas amarradas em suas extremidades;
• 2 rolos de fita adesiva;
• 2 garrafas PET de 500 mL cheias de água;
• 1 pacote de qualquer produto que tenha
500 gramas;
• canetinhas;
• pesos: usaremos 2 pilhas grandes, 2 médias,
2 pequenas e 2 prendedores de roupa.
Coloquem em um dos lados 2 rolhas. Observem o que aconteceu e anotem as informações
no caderno.
VICTOR B./ M10
3 o PASSO
Coloquem as outras 2 rolhas no outro lado da balança. Observem novamente o que
aconteceu e anotem no caderno.
58
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Durante o desenvolvimento das atividades, algumas dificuldades podem ter sido observadas.
Aproveite esse experimento proposto na seção Mãos à obra! para reforçar o acompanhamento
dos alunos com dificuldades. Auxilie esses alunos e proponha outras atividades
complementares, estudos e práticas que contribuam para a compreensão dos conceitos.
64
4 o PASSO
Separem 2 pilhas iguais e coloquem cada uma em um lado da balança, verificando se o
equilíbrio se alterou.
5 o PASSO
Retirem 1 rolha de cada um dos lados e observem se o equilíbrio foi mantido.
6 o PASSO
Coloquem, em um dos lados da balança, a garrafa PET de 500 mL com água.
Observem o que aconteceu.
a) Após colocar 2 rolhas em um dos lados da balança, o que vocês observaram?
Resposta pessoal.
b) Coloquem a outra garrafa PET de 500 mL no segundo prato da balança e descrevam
o que aconteceu.
Resposta pessoal.
c) Se vocês colocarem 4 canetas em cada lado da balança, o que acontecerá?
Resposta pessoal.
d) Coloquem em ambos os lados da balança os outros itens solicitados de modo que
ela permaneça equilibrada. Você pode afirmar que há equilíbrio?
Resposta pessoal.
e) Explique para um colega qual estratégia deve ser utilizada para que a balança se
mantenha equilibrada.
f ) Pensem um pouco sobre o equilíbrio entre os lados de uma balança. Se vocês
colocarem em um dos lados da balança 1 kg de ferro e no outro 1 kg de pena, os
lados ficarão equilibrados?
Espera-se que os alunos concluam que os dois lados da balança ficarão em equilíbrio,
pois a massa (1 kg) será a mesma em ambos os lados.
g) Se você colocar a garrafa PET em um prato, faça uma estimativa de quantos gramas
devem ser colocados no outro prato para equilibrar a balança. Escolha um dos
elementos solicitados que alcance esse equilíbrio. Resposta pessoal.
59
65
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
determina o número desconhecido
que torna verdadeira
uma igualdade que envolve as
operações fundamentais com
números naturais.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
determina o número desconhecido
que torna verdadeira
uma igualdade que envolve as
operações fundamentais com
números naturais.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante verifica
que a relação de igualdade
existente entre dois
termos permanece quando
se adiciona ou se subtrai um
mesmo número a cada um
desses termos.
Determina o número desconhecido
que torna verdadeira
uma igualdade que envolve as
operações fundamentais com
números naturais.
1. Para que a balança da figura permaneça equilibrada é necessário
que a soma dos números nos dois pratos seja igual. Preencha o valor
dos números para que a balança fique em equilíbrio.
7 + 13 + 59
7 + 13 + 59
2. Descubra o valor associado à maçã para que a relação de igualdade seja verdadeira. Descreva
a estratégia utilizada para encontrar esse valor.
Cancelando uma maçã e uma banana em cada membro da igualdade, ficamos com
9 (5 + 4) correspondendo a 3 maçãs, então cada maçã vale 3 unidades.
+ 5 + 4 + = + + + +
3. Antônio e Roberto são fazendeiros e têm o mesmo número de cabeças de gado. Antônio
vendeu 129 cabeças e Roberto comprou 80.
a) Complete os espaços vazios de modo que as quantidades continuem iguais:
1 341 – 129 + 80 = 1 341 + 80 – 129
b) Com quantos bois ficou cada fazendeiro? 1 292 bois
ERICH SACCO/SHUTTERSTOCK
NATSMITH1/ SHUTTERSTOCK
BERGAMONT/SHUTTERSTOCK;
PRETO PEROLA/SHUTTERSTOCK
60
66
4. Um feirante levou para vender na feira 417 laranjas. Quando chegou em casa, percebeu
que ainda tinha 123 laranjas.
Ele usou duas estratégias de cálculo para saber quantas laranjas tinha vendido. Observe as
estratégias de cálculo:
Estratégia 1
417 – 123
Estratégia 2
417 – 100 – 20 – 3
a) As duas estratégias de cálculo estão corretas? Justifique sua resposta.
b) Quantas laranjas o feirante vendeu? 294 laranjas.
Sim, ambas levam
a um mesmo
resultado.
5. Em uma caixa existe um total de 87 lápis de cores azul, verde e vermelha. Se 24 lápis são
verdes e 43 são vermelhos, quantos são os azuis? Escreva o processo de cálculo que você
utilizou. São 20 lápis azuis. Resposta pessoal.
6. Orlando e Carlos foram de ônibus para o parque. Até a primeira parada, eram os únicos
passageiros dentro do ônibus. Carlos observou que:
• na primeira parada, entraram 19 pessoas;
• na segunda parada, Orlando disse a Carlos que haviam saído 17 pessoas e entrado 23;
• na terceira parada entraram 12 pessoas e saíram 9.
Com quantos passageiros o ônibus chegou ao parque? Escreva uma sentença matemática
e calcule o valor desconhecido de passageiros. 30 passageiros. Resposta pessoal.
JOA SOUZA/SHUTTERSTOCK
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante verifica
a relação de igualdade existente
entre dois termos permanece
quando se adiciona ou se
subtrai um mesmo número a
cada um desses termos.
Determina o número desconhecido
que torna verdadeira
uma igualdade que envolve as
operações fundamentais com
números naturais.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
determina o número desconhecido
que torna verdadeira
uma igualdade que envolve as
operações fundamentais com
números naturais.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
determina o número desconhecido
que torna verdadeira
uma igualdade que envolve as
operações fundamentais com
números naturais.
61
Tabela de registro de acompanhamento da aprendizagem
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
Encaminhamento:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
67
CONCLUSÃO DA UNIDADE 1
ENCAMINHAMENTO:
A tabela de registro de acompanhamento pautada nos objetivos da unidade serve para uma avaliação de desempenho geral e
vai apresentar o que deve ser corrigido, melhorado ou mantido e é essencial elaborar planos de ação coerentes para esses pontos
críticos, nos três níveis de análise.
O professor deve estar focado tanto em interpretar as planilhas, quanto para fornecer a devolutiva da avaliação sem causar constrangimentos
ao grupo de alunos. E os alunos devem ser preparados para receber o feedback, para que compreendam que não
é um momento de críticas e punição, mas uma conversa focada no seu desenvolvimento.
É importante salientar que alguns pontos deverão ser trabalhados de forma pontual com alguns alunos, porém outros pontos
ficarão expostos na planilha como elementos onde existem falhas coletivas na aprendizagem, estes exigirão maior atenção e redirecionamento
de ações e métodos para o alcance de resultados mais eficazes.
Utilize sugestões de atividades práticas, vivências e investigações para aproximar os alunos dos conteúdos onde houver uma
maior necessidade.
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – CONCLUSÃO DA UNIDADE 1 – 4 O ANO
CAPÍTULOS
Capítulo 1
Sistemas de
Numeração
OBJETIVOS
Comparar o sistema de numeração romano com o sistema de
numeração indo-arábico.
Ler, escrever, contar e ordenar números naturais até a ordem de
dezena de milhar.
Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 ...
S P I S P I S P I S P I
Compor e decompor números naturais por meio de adições e multiplicações
por potência de dez.
Capítulo 2
Adição e
Subtração
Resolver problemas envolvendo adição e subtração com números
naturais, utilizando diferentes estratégias de cálculo e registro.
Elaborar problemas envolvendo adição e subtração com números
naturais utilizando diferentes estratégias de cálculo.
Utilizar cálculos mentais e algoritmo para obter resultados de adições
e subtrações.
Aplicar as relações de operações inversas entre a adição e a subtração,
na resolução de problemas.
Capítulo 3
Sentenças
Matemáticas
Comparar medidas e números naturais utilizando os sinais de ≤
(menor) ≥ (maior).
Escrever e empregar corretamente os números ordinais até 100ª
(centésima) posição.
Identificar o antecessor e sucessor de um número.
Legenda: S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório I = Insatisfatório
68
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 2
O primeiro capítulo da unidade apresenta os significados da multiplicação com números naturais: a adição de parcelas
iguais, a organização retangular, a proporcionalidade e a combinação. Traz também as noções de sequência numérica
recursiva e múltiplos de um número natural. Neste contexto, é necessário retomar várias ideias relacionadas à multiplicação
trabalhadas em anos anteriores e aprofundá-las. As atividades propostas favorecem esta retomada e permitem, ao professor,
valorizar as estratégias pessoais dos alunos na resolução das situações problema.
Com o uso de inúmeros recursos, como o material dourado, a malha quadriculada ou a calculadora, as atividades permitem o
uso de diferentes estratégias de cálculo, estimulando que o aluno verbalize sua compreensão de cada etapa do cálculo e interaja
com os colegas apresentando seus argumentos para o resultado obtido. Tais ações proporcionam as condições necessárias para
a construção dos conceitos, o desenvolvimento do raciocínio e a consolidação da aprendizagem.
A seguir, o segundo capítulo apresenta as noções de geometria plana: retas paralelas; ângulos; retas perpendiculares;
retas transversais; localização espacial; área e perímetro; e simetria de reflexão. Alguns destes conceitos são fundamentais
para que o aluno reconheça as propriedades das figuras e relações geométricas, assim como são relevantes para a aprendizagem
de conteúdos dos anos subsequentes, tanto de matemática como de outras áreas do conhecimento. Por isso, o
professor deve dar especial atenção ao curso das atividades propostas, observando o desenvolvimento dos alunos, certificando-se
de que os conceitos estão sendo compreendidos. Muitas atividades requerem o uso de recursos como esquadros,
softwares de geometria, dobraduras, tesouras, malha quadriculada, mapas e croquis. Na falta de algum recurso, o uso da
criatividade permitirá encontrar muitos objetos e espaços do cotidiano que favorecem a exemplificação concreta dos conceitos
apresentados. Professor e alunos podem explorar inúmeras possibilidades para tornar este conteúdo bem prático e
contextualizado. A BNCC sinaliza a importância de ser considerado o aspecto funcional do estudo da Geometria, sobretudo
as simetrias; e as ideias fundamentais da matemática associadas a esta temática são: construção, representação e interdependência
(BNCC, 2018, p. 271).
O terceiro capítulo explora as medidas de tempo e temperatura. As noções de contagem de tempo, as relações entre
as unidades de medida de tempo, os diferentes instrumentos e formas de registros de tempo e temperatura são trabalhadas
em contextos práticos, envolvendo situações do cotidiano. As atividades estão relacionadas com conhecimentos prévios
dos alunos, tais como construção de tabelas e gráficos e operações com números naturais.
69
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
1. Números
Significados da multiplicação
Múltiplos
Organização retangular
Contagem
Proporcionalidade
Resolver problemas envolvendo os diferentes
significados da multiplicação com números
naturais, utilizando diferentes estratégias de
cálculo e registro.
Elaborar problemas envolvendo multiplicação
com números naturais utilizando diferentes
estratégias de cálculo.
Utilizar cálculos mentais e algoritmo para
obter resultados da multiplicação.
Determinar os múltiplos de um número
natural e identificar regularidades de
sequência numérica composta por
múltiplos.
(EF04MA05) Utilizar as propriedades das operações para desenvolver estratégias
de cálculo.
(EF04MA06) Resolver e elaborar problemas envolvendo diferentes significados
da multiplicação (adição de parcelas iguais, organização retangular e proporcionalidade),
utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
(EF04MA08) Resolver, com o suporte de imagem e/ou material manipulável,
problemas simples de contagem, como a determinação do
número de agrupamentos possíveis ao se combinar cada elemento de
uma coleção com todos os elementos de outra, utilizando estratégias
e formas de registro pessoais.
(EF04MA11) Identificar regularidades em sequências numéricas compostas
por múltiplos de um número natural.
2. Geometria plana
Retas paralelas
Ângulos
Retas perpendiculares
Retas transversais
Localização espacial
Área e perímetro
Simetria de reflexão
3. Grandezas e medidas
Medida de tempo
Medida de temperatura
Identificar retas paralelas, retas
perpendiculares e retas transversais.
Distinguir ângulos retos e não retos
em polígonos utilizando esquadros e
dobraduras.
Identificar a localização e movimentação
de pessoas e objetos em mapas,
maquetes e croquis, a partir de diferentes
pontos de referência.
Construir figuras congruentes com uso
de malhas quadriculadas e identificar
simetria de flexão em figuras geométricas
planas.
Medir perímetros e comparar a área da
superfície de figuras planas em malhas
quadriculadas.
Ler e registrar as unidades de medida de
tempo usuais em seu cotidiano, por meio
de relógios analógicos e digitais.
Comparar medidas de temperatura de
diferentes localidades do Brasil e de
outros países.
Registrar por meio de gráficos ou
planilhas as variações de temperatura.
(EF04MA16) Descrever deslocamentos e localização de pessoas e de objetos
no espaço, por meio de malhas quadriculadas e representações como
desenhos, mapas, planta baixa e croquis, empregando termos como direita
e esquerda, mudanças de direção e sentido, intersecção, transversais, paralelas
e perpendiculares.
(EF04MA18) Reconhecer ângulos retos e não retos em figuras poligonais com
o uso de dobraduras, esquadros ou softwares de geometria.
(EF04MA19) Reconhecer simetria de reflexão em figuras e em pares de figuras
geométricas planas e utilizá-la na construção de figuras congruentes, com o uso
de malhas quadriculadas e de softwares de geometria.
(EF04MA20) Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetros), massas
e capacidades, utilizando unidades de medidas padronizadas mais usuais,
valorizando e respeitando a cultura local.
(EF04MA21) Medir, comparar e estimar área de figuras planas desenhadas
em malha quadriculada, pela contagem dos quadradinhos ou de metades
de quadradinho, reconhecendo que duas figuras com formatos diferentes
podem ter a mesma medida de área.
(EF04MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo em horas, minutos e
segundos em situações relacionadas ao seu cotidiano, como informar os horários
de início e término de realização de uma tarefa e sua duração.
(EF04MA23) Reconhecer temperatura como grandeza e o grau Celsius como
unidade de medida a ela associada e utilizá-lo em comparações de temperaturas
em diferentes regiões do Brasil ou no exterior ou, ainda, em discussões que
envolvam problemas relacionados ao aquecimento global.
(EF04MA24) Registrar as temperaturas máxima e mínima diárias, em locais do
seu cotidiano, e elaborar gráficos de colunas com as variações diárias da temperatura,
utilizando, inclusive, planilhas eletrônicas.
ASPECTOS IMPORTANTES PARA A ABORDAGEM DOS TEMAS DA UNIDADE:
• A multiplicação de números naturais envolve conhecimentos prévios do sistema de numeração decimal e da
adição. Certifique-se de que estes conceitos estão claros para os alunos.
• Explore as diferentes estratégias de cálculo da multiplicação e permita que os alunos verbalizem os passos dados
para chegar ao resultado. A oralidade favorece a organização das ideias e o aprendizado.
• Incentive a investigação dos alunos do uso prático das noções de geometria plana apresentadas na unidade.
• Sempre que necessário, retome conteúdos de anos anteriores para alicerçar os novos conhecimentos.
70
CRONOGRAMA SUGESTIVO DA UNIDADE
Conteúdo
Multiplicação: Significados da multiplicação
Múltiplos
Organização retangular
Contagem
Proporcionalidade
Atividade de avaliação formativa
Geometria plana: retas paralelas
Ângulos
Retas perpendiculares e retas transversais
Localização espacial
Área e perímetro
Simetria de reflexão
Atividade de avaliação formativa
Tempo e temperatura: Medida de tempo
Medida de temperatura
Atividade de avaliação formativa
SEMANAS
1 a semana
1 a semana
2 a semana
3 a semana
3 a semana
4 a semanas
4 a semana
4 a semana
5 a semana
5 a semana
6 a semana
6 a semana
7 a semana
7 a semana
8 a semana
8 a semana
71
2
CAPÍTULO 1 • MULTIPLICAÇÃO
• SIGNIFICADOS DA
MULTIPLICAÇÃO
• MÚLTIPLOS
• ORGANIZAÇÃO RETANGULAR
• CONTAGEM
• PROPORCIONALIDADE
CAPÍTULO 2 • GEOMETRIA
PLANA
• RETAS PARALELAS
• ÂNGULOS
• RETAS PERPENDICULARES
• RETAS TRANSVERSAIS
• LOCALIZAÇÃO ESPACIAL
• ÁREA E PERÍMETRO
• SIMETRIA DE REFLEXÃO
CAPÍTULO 3 • TEMPO E
TEMPERATURA
• MEDIDA DE TEMPO
• MEDIDA DE TEMPERATURA
72
SIGNIFICADOS DA MULTIPLICAÇÃO
Ao passear pela cidade, Melissa identificou diversas situações que envolvem cálculos.
Ela viu, por exemplo, vasos de flores à venda.
HÁ
30 FLORES
AO TODO.
Em outra vitrine, ela viu carrinhos de brinquedo sendo vendidos e calculou a quantidade.
KOLOPACH/SHUTTERSTOCK
1 MULTIPLICAÇÃO
6 × 5 = 30
Nas duas situações, Melissa fez uso da multiplicação.
VAMOS PENSAR JUNTOS
1
12
3 6
72
NESTA VITRINE
ESTÃO
EXPOSTOS
72 CARRINHOS.
• Se, na vitrine da floricultura, houvesse 7 flores em cada vaso, quantas flores haveria ao
todo? 42 flores.
• Existe outro cálculo, além da multiplicação, que podemos utilizar para determinar a
quantidade de carrinhos na vitrine da loja de brinquedos?
Sim, uma adição de parcelas iguais:
12 + 12 + 12 + 12 + 12 + 12 = 72 ou 6 + 6 + 6 + 6 + 6 + 6 + 6 + 6 + 6 + 6 + 6 + 6 = 72.
ECCO/SHUTTERSTOCK
63
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Dramatize a situação problema:
Um aluno com um álbum de
figurinhas e 6 pacotinhos de
figurinhas para colar no álbum.
Em cada pacotinho havia 5
figurinhas.
Um colega pergunta para ele:
-Quantas figurinhas você comprou?
O aluno deverá responder:
- Ainda não sei. Vou ter que
abrir os pacotinhos e contar.
O colega responde:
-Não precisa abrir todos e contar,
dá pra saber.
Questione os alunos sobre que
estratégias ele poderá utilizar
para saber quantas figurinhas
estão nos pacotinhos sem abri-
-los para contar.
Permita que os alunos descrevam
suas estratégias e deem
nomes para as operações que
sugerirem utilizar.
Amplie a situação para outras
quantidades de pacotinhos de
figurinhas.
Explore as perguntas da seção
Vamos pensar juntos, retomando
o significado da adição
de parcelas iguais.
Estruture um registro na lousa
para o caderno sobre essa aula.
PARA AMPLIAR
Uma abordagem frequente no trabalho com a multiplicação é o estabelecimento de uma relação
entre ela e a adição. Nesse caso, a multiplicação é apresentada como um caso particular da adição
porque as parcelas envolvidas são todas iguais. No entanto, essa abordagem não é suficiente para
que os alunos compreendam e resolvam outras situações relacionadas à multiplicação, mas apenas
aquelas que são essencialmente situações aditivas. Assim como no caso da adição e da subtração,
destaca-se a importância de um trabalho conjunto de problemas que explorem a multiplicação
e a divisão, uma vez que há estreitas conexões entre as situações que os envolvem e a necessidade
de trabalhar essas operações com base em um campo mais amplo de significados do que tem sido
usualmente realizado.
PCN – (Brasil, 1997) p.71 e 72.
73
1. Na padaria de Cecília, são vendidos pacotes de pão sírio com 6 unidades cada. Ela vendeu
7 pacotes para Olavo. Quantos pães sírios ele comprou?
Atividades 1 a 5
(EF04MA05) Utilizar as propriedades
das operações para desenvolver
estratégias de cálculo.
(EF04MA06) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
diferentes significados da multiplicação
(adição de parcelas
iguais, organização retangular
e proporcionalidade), utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, retome o significado
da multiplicação como
adição de parcelas iguais e
amplie com outras situações
com o mesmo significado.
Na atividade 2 questione
os alunos sobre o padrão de
regularidade das sequências de
múltiplos e focalize na pintura
realizada; peça que façam associações
com outras sequências.
Dê tempo para os alunos resolverem
as atividades.
6 1 6 1 6 1 6 1 6 1 6 1 6 5 42
Olavo comprou 7 × 6 = 42 pães sírios.
2. Gustavo está saltando números de 6 em 6 no quadro numérico desenhado no pátio do
colégio. Ele começou do 0 e continuou até o final.
Pinte todos os retângulos por onde ele passou.
0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70
1 8 15 22 29 36 43 50 57 64 71
2 9 16 23 30 37 44 51 58 65 72
3 10 17 24 31 38 45 52 59 66 73
4 11 18 25 32 39 46 53 60 67 74
5 12 19 26 33 40 47 54 61 68 75
6 13 20 27 34 41 48 55 62 69 76
3. A professora Juliana entregou lousas para os alunos e pediu que encontrassem as fichas de
mesmo valor. Ligue as fichas às lousas de mesmo valor.
7 × 2 7 × 3 7 × 4 7 × 5 7 × 6 7 × 7 7 × 8 7 × 9
64
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para aprofundar as noções de multiplicação, apresente o vídeo : Multiplicação
Disponível em: https://www.youtube.com/user/mentesnotaveis/search?query=multiplica%-
C3%A7%C3%A3o.
Acesso em: 18maio 2021.
74
4. Ligue corretamente os valores da multiplicação por 8:
2 × 8 32
3 × 8 40
4 × 8 48
5 × 8 16
6 × 8 56
7 × 8 24
5. Circule os números começando pelo 9 e contando de 9 em 9 até o número 90.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26 27 28 29
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 3 e 4,
reforce com o estímulo
para o cálculo mental.
Reproduza em folhas de
papel os resultados
e os produtos propostos e
entregue para os alunos
fazerem os pares.
Na atividade 5,
Estimule os alunos a
observarem o padrão de
regularidade entre os
algarismos da sequência
encontrada: os das
unidades estão em
ordem decrescente
do 9 ao 0, e os das
dezenas estão em ordem
crescente do 0 ao 9.
30 31 32 33 34 35 36 37 38 39
40 41 42 43 44 45 46 47 48 49
50 51 52 53 54 55 56 57 58 59
60 61 62 63 64 65 66 67 68 69
70 71 72 73 74 75 76 77 78 79
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
• Registre os números que você encontrou:
9, 18, 27, 36, 45, 54, 63, 72, 81, 90.
65
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Utilize músicas de tabuada para facilitar o processo de estudo dessas atividades e dar leveza
para essas aulas. São muitas as sugestões de músicas na internet; segue aqui um vídeo que trabalha
com as tabuadas do 7, 8 e 9 ao mesmo tempo e comenta a propriedade comutativa da
multiplicação.
Tabuadas do 7, 8 e 9: https://youtu.be/HjKZbp6AekE
Apresente para os alunos o vídeo: Como fazer tabuada com as mãos,
Disponível em: https://www.youtube.com/user/iberethenorio/search?query=como+fazer+tabuada
Acesso em: 18 maio 2021.
75
Atividades 6 a 11
(EF04MA05) Utilizar as propriedades
das operações para desenvolver
estratégias de cálculo.
(EF04MA06) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
diferentes significados da multiplicação
(adição de parcelas
iguais, organização retangular
e proporcionalidade), utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6 utilize uma
malha quadriculada para
representar a horta por meio
da organização retangular.
Na atividade 7 Promova investigação
sobre quais estratégias
podem ser utilizadas para facilitar
o cálculo do número de
pessoas à mesa. Espera-se que
os alunos percebam a adição
de parcelas iguais.
Nas atividades 8 e 9, aproveite
o momento da correção
para explorar o passo a passo
de cada atividade, estimulando
o raciocínio dos alunos.
Retome o conceito de litro
como unidade de medida de
capacidade com exemplos.
Ressalte a proporcionalidade
presente na atividade 8 e a
organização retangular presente
na atividade 9 como
significados da multiplicação.
6. Na horta de Jeremias, há um setor de plantação de alface. São 9 fileiras com 7 pés de alface
plantados em cada uma.
Quantos pés de alface Jeremias plantou?
Ele plantou 9 × 7 = 63 pés de alface.
7. Na mesa de jantar da casa de Isadora, cabem 8 pessoas.
VICTOR B./ M10 VICTOR B./ M10
8 pessoas por mesa × 1 mesa = 8 pessoas
a) Quantas pessoas cabem em duas mesas iguais a essa?
8 pessoas por mesa × 2 mesas = 16 pessoas.
b) Conte quantas pessoas estão em um salão com as mesas abaixo. Escreva uma adição
e uma multiplicação.
8 + 8 + 8 + 8 + 8 + 8 =
= 48 ou 6 × 8 = 48
8 pessoas por mesa × 6 mesas =
48 pessoas.
8. Uma pessoa necessita beber aproximadamente 2 litros de água por dia. Na casa de Luísa, são
consumidos 8 litros de água diariamente.
a) Quantos litros a família de Luísa consome em 7 dias?
56 litros.
b) Quantos litros eles consomem em 30 dias?
240 litros.
9. Mauro está construindo uma mureta no quintal para proteger a horta de sua esposa. A mureta
terá 4 tijolos na altura e 9 no comprimento. Responda:
a) Quantos tijolos ele usará para construir essa mureta?
66
36 tijolos.
b) Se ele já pôs 20 tijolos, quantos faltam para ele terminar o serviço?
Faltam 16 tijolos.
76
10. Preencha a tabela de multiplicação com os números que faltam:
3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48
5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
6 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 66 72
7 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84
8 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80 88 96
9 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90 99 108
10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
11 11 22 33 44 55 66 77 88 99 110 121 132
12 12 24 36 48 60 72 84 96 108 120 132 144
• Comente com um colega o que há em comum entre os números da linha 5 e da coluna 5.
• Em um pequeno grupo, debatam para elaborar um padrão de construção das linhas e
colunas dessa tabela.
11. Em uma loja, cabem 36 calças jeans em cada prateleira. Ao todo, nos suportes, cabem 22 cabides
com folga para as peças expostas.
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 10, apresente as
sequências numéricas relacionadas
ao raciocínio da multiplicação
por um número (múltiplos
do número).
Explore o quadro comparando
as tabuadas do 2, do 4 e do 8,
ou do 3, do 6 e do 12 (ideias de
dobro e de quádruplo), bem
como as tabuadas do 3, do 6 e
do 9 (ideias de dobro e triplo).
Compare também as tabuadas
do 5 e do 10 e as tabuadas do
9, do 10 e do 11, buscando por
regularidades.
Na atividade 11, os alunos
terão que escrever uma expressão
matemática que represente
o cálculo de toda a situação-
-problema.
Deixe que eles procurem suas
soluções e, depois, ressalte o
fato de que as multiplicações
devem ser realizadas prioritariamente
pela imposição da própria
situação problema.
Sabendo que na loja há 8 prateleiras e 4 suportes para cabides, quantas peças de roupas
cabem aproximadamente nos expositores da loja?
8 × 36 + 4 × 22 = 376 peças.
67
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Questione o fato de as multiplicações serem prioritárias em relação às adições na atividade 11.
Faça as perguntas: Por que a multiplicação vem primeiro? Isso é alguma regra? Utilize outras
situações em que a multiplicação aparece junto com a adição. Exemplo: em uma banca de
feira, cada maçã custa 3 reais e cada pera custa 4 reais. Ao comprar 6 maçãs e 5 peras temos
uma situação semelhante. Peça que os alunos montem uma sentença matemática e busquem
uma justificativa para o fato de que as multiplicações vêm primeiro. Encaminhe para
essa descoberta e valorize os esforços.
Investir tempo em investigações como essa, promove a realização de vários testes na busca por
comprovar uma ideia ou encontrar uma resposta. Ações como essas trazem para a sala de aula
o espírito da descoberta. Aproveite!
77
Atividades 12 e 13
(EF04MA05) Utilizar as propriedades
das operações para desenvolver
estratégias de cálculo.
(EF04MA06) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
diferentes significados da multiplicação
(adição de parcelas
iguais, organização retangular
e proporcionalidade), utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Realize a atividade 12 em
duplas ou grupos.
Aproveite esse jogo para testar
a habilidade dos alunos nas
operações de multiplicação de
modo lúdico.
Sugerimos enviar a atividade
13 como tarefa de casa e utilizar
a correção na aula seguinte
para fazer acompanhamento
da compreensão dos alunos
sobre os reagrupamentos.
Peça que verbalizem cada
etapa de cálculo nessas multiplicações.
Convide-os a realizar
essa atividade na lousa
sempre acompanhados de um
colega. Observe as conversas
para verificar se estão verbalizando
corretamente e consolidando
os conceitos.
12. Jogo da memória
Recorte do material de apoio (página 253) as cartas do jogo, complete os espaços com
os resultados das multiplicações e pinte com a mesma cor os cartões que apresentam o
mesmo resultado.
13. Efetue as multiplicações utilizando o algoritmo:
68
6 × 4 = 24 6 × 9 = 54 12 × 3 = 36 10 × 2 = 20
6 × 6 = 36 9 × 7 = 63 6 × 8 = 48 14 × 2 = 28
5 × 4 = 20 7 × 9 = 63 16 × 2 = 32 12 × 4 = 48
7 × 4 = 28 8 × 4 = 32 9 × 6 = 54 8 × 3 = 24
• O jogo pode ter dois ou mais jogadores.
• Virem todas as cartas para baixo.
• Cada jogador, na sua vez, vira duas cartas e verifica se elas têm o mesmo resultado.
• Se tiverem o mesmo resultado, retém as cartas e joga novamente, até não formar mais
dupla de resultado, passando a vez.
• Se não tiver o mesmo resultado, passa a vez.
• Ganha o jogador que tiver mais duplas de cartas.
a)
2 3
c) 1 2 e) 2 4 g)
1 3 6
2 2 4
1 2 5
3 6
8 1 6
3 7
1 5 6 8
3 8
1 0 0 0
b) 5 1 4 3 4
1 2 d) 3 6 5 f ) 7 5 0 h)
3 6
3 0 7 2
3 7
2 5 5 5
3 8
6 0 0 0
1 1 1
3 9
9 9 9
2
1
7
2 8
3 9
1 1 5 2
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Utilize o momento do jogo para observar, durante as jogadas dos alunos, o desenvolvimento e
a destreza em realizar as operações de multiplicação. Encaminhe alunos com dificuldades para
atividades complementares e de aprofundamento. Promova momentos para cantar músicas
de tabuadas na sala e fortalecer a aprendizagem da multiplicação.
78
MÚLTIPLOS
Para encontrar os múltiplos de um número, multiplica-se esse número por 0, 1, 2, 3, 4, 5,
6, 7, 8, 9, ... Observe o exemplo:
Múltiplos de 10:
0 3 10 = 0
1 3 10 = 10
2 3 10 = 20
3 3 10 = 30
Assim, 0, 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100, 110 ... formam a sequência dos múltiplos de 10.
Outra maneira de descobrir os múltiplos de 10 é adicionar de 10 em 10.
• Faça o mesmo para encontrar os múltiplos de 5:
0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50 ...
4 3 10 = 40
5 3 10 = 50
6 3 10 = 60
7 3 10 = 70
• Observe a sequência dos múltiplos de 10 e responda: quais deles são múltiplos de 5?
Todos os múltiplos de 10 também são múltiplos de 5.
1. Adicione de 2 em 2 e observe os resultados:
+ 2
0 2
8 3 10 = 80
9 3 10 = 90
10 3 10 = 100
11 3 10 = 110
...
+ 2 + 2 + 2 + 2
+ 2
+ 2 + 2 + 2
+ 2
4 6 8 10 12 14 16 18 20
Esse é o começo da sequência dos múltiplos de 2.
2. Adicione de 3 em 3 e observe os resultados:
+ 3
0 3
+ 3 + 3 + 3 + 3
+ 3
+ 3 + 3 + 3
+ 3
6 9 12 15 18 21 24 27 30
Esse é o começo da sequência dos múltiplos de 3.
69
Atividades 1 e 2
(EF04MA11) Identificar regularidades
em sequências numéricas
compostas por múltiplos
de um número natural.
(EF04MA13) Reconhecer, por
meio de investigações, utilizando
a calculadora quando
necessário, as relações inversas
entre as operações de adição
e de subtração e de multiplicação
e de divisão, para aplicá-
-las na resolução de problemas.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Solicite a observação da
sequência de múltiplos de 10.
Encaminhe para a visualização
de padrões. Permita, que
argumentem, considerando
os fatos de adição existentes
nessas sequências. Utilize uma
reta numérica para representar
as sequências. Amplie para
outras possibilidades. Peça que
declarem os padrões encontrados.
Aplique as atividades 1 e
2, e permita que, após alguns
minutos, argumentem sobre
as estratégias utilizadas para
encontrar os múltiplos de um
número.
Solicite aos alunos fazerem o
caminho contrário das sequências
de múltiplos, voltando ao
início por meio de subtrações.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Aprofunde os conceitos apresentando o vídeo sobre múltiplos, disponível em:
https://youtu.be/lfJcr3mVcSU Acesso em: 16 julho 2021.
79
3. Pinte na tabela os múltiplos de 2 com a cor amarela e os múltiplos de 3 com a cor azul.
Atividades 3 a 6
(EF04MA11) Identificar regularidades
em sequências numéricas
compostas por múltiplos
de um número natural.
(EF04MA13) Reconhecer, por
meio de investigações, utilizando
a calculadora quando
necessário, as relações inversas
entre as operações de adição
e de subtração e de multiplicação
e de divisão, para aplicá-
-las na resolução de problemas.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 3 e 4, os
alunos deverão usar uma
estratégia para encontrar
múltiplos de um número
(tabuadas do 2, do 3, do 6
e do 7). Peça que os alunos se
organizem em grupos e direcione
a tarefa de explicarem
cada item das atividades. Eles
deverão concluir que, para
determinar um múltiplo de um
número, basta que este seja
adicionado sucessivas vezes.
Solicite relatos dos colegas que
desenvolveram estratégias.
1 2 3 4 5
azul
6 7 8 9 10
amarelo azul amarelo amarelo amarelo azul amarelo
azul
azul
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
amarelo amarelo azul amarelo amarelo amarelo
azul
azul
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
azul amarelo amarelo amarelo azul amarelo amarelo
azul
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
amarelo azul amarelo amarelo amarelo azul amarelo
azul
azul
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
amarelo amarelo azul amarelo amarelo amarelo
a) Explique o que você observou na pintura.
As cores amarela e azul misturam-se em números que são múltiplos de 2 e de 3 ao mesmo
tempo, resultando na cor verde.
b) Preencha os espaços com os múltiplos de 6:
+6
+ 6 + 6 + 6 + 6
+ 6
+ 6 + 6 + 6
+ 6
0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60
c) Que relação você observou entre os múltiplos de 2 e 3 e os de 6?
Os números múltiplos de 2 e 3 ao mesmo tempo são múltiplos de 6.
4. Complete a sequência de 7 em 7:
+7
+ 7 + 7 + 7 + 7
+ 7
+ 7 + 7 + 7
+ 7
0 7
14 21 28 35 42 49 56 63 70
70
80
a) Agora, observe o calendário e marque com um X os múltiplos de 7:
MARÇO
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14 X
15 16 17 18 19 20 21 X
22 23 24 25 26 27 28 X
29 30 31
b) Nesse calendário, em qual dia da semana caem os múltiplos de 7? Sábado.
c) Pinte os múltiplos de 4. Eles caem no mesmo dia da semana? Não.
d) Qual dia é múltiplo de 7 e de 4? 28
5. Em um supermercado estão sendo vendidos kits promocionais de
produtos de limpeza com 3 frascos de limpadores cada um, conforme
a imagem. Os kits estão distribuídos em várias gôndolas nesse
supermercado. Preencha a tabela calculando quantos desses limpadores
há em cada gôndola de acordo com o número de kits:
Identificação da
gôndola
Quantidade
de kits
Corredor A
KITS PROMOCIONAIS
Setor
limpeza
Setor bazar
Corredor D
Frente de
caixa
24 11 10 35 40
X
XVERON90X/SHUTTERSTOCK
imagem de referência
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Utilize o calendário na atividade
4 para fazer observações
sobre múltiplos de 7.
Para a atividade 5 promova
uma leitura coletiva e pergunte
para os alunos:
Que operação ajuda a acelerar
esse cálculo? (Multiplicação
por 3)
Aplique a atividade.
A resolução da atividade 6
é indicada com a calculadora
para que os procedimentos
de cálculo sejam acelerados e
o raciocínio para a observação
da sequência seja priorizado.
Espera-se que os alunos percebam
que, para continuar a
sequência o 37 deve ser multiplicado
por 21 e 24, resultando
em 777 e 888.
Quantidade
de limpadores
72 33 30 105 120
6. Efetue os primeiros cálculos usando uma calculadora e tente descobrir, sem calcular, qual será
o resultado dos últimos dois produtos desta sequência.
a) 37 × 3 = 111
b) 37 × 6 = 222
c) 37 × 9 = 333
d) 37 × 12 = 444
e) 37 × 15 = 555
f ) 37 × 18 = 666
71
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Utilize com a turma um jogo on-line para prática de cálculo mental e tabuada. O jogo oferece
três modalidades e três níveis de dificuldade em cada modalidade. O benefício de um momento
como esse, além da prática, é a possiblidade de cada um, individualmente, poder trabalhar no
seu nível de compreensão e na velocidade possível.
As modalidades são: multiplicação, fatoração e divisão. Disponível no link: https://phet.colorado.
edu/sims/html/arithmetic/latest/arithmetic_pt_BR.html
Acompanhe os alunos e observe os níveis de compreensão e faça registros para futuras intervenções.
81
ORGANIZAÇÃO RETANGULAR
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto por
uma atividade lúdica com o
uso do geoplano e elásticos
coloridos. Represente no geoplano
o produto 24 por fatorações
diferentes com elásticos
de cores diferentes: 6 x 4;
3 x 8; 12 x 2.
Disponibilize para cada aluno
folhas de papel
quadriculado, para que representem
o número 32 por formas
retangulares diferentes
por meio das fatorações que
encontrarem (2 x 16; 4 x 8)
Encaminhe para a percepção
de que alguns números têm
mais formas de se fatorar do
que os outros. Pergunte:
Que relações têm os fatores de
um produto com a multiplicação
no formato de organização
retangular?
Eles deverão perceber, que
a forma fatorada do número
revela os valores da organização
retangular.
Relembre a nomenclatura dos
elementos da multiplicação:
fator x fator = produto.
Observe a imagem da plantação
de milho proposta no livro
e questione sobre como calcular
a quantidade de pés plantados,
sem contá-los um a um.
Explore as perguntas da seção
Vamos pensar juntos e
amplie com outras perguntas.
Permita que os alunos se
expressem e valide os argumentos
dados.
PARA AMPLIAR
Rogério plantou, em seu sítio, alguns pés de milho. Este foi o esquema que ele fez:
Observe como calcular a quantidade de pés de milho que ele plantou:
16 × 13 = 208
13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13 + 13
1
1 3
3 1 6
7 8
1 1 1 3 0
2 0 8
13 × 6 = 78 13 × 10 = 130
Multiplicamos a quantidade de pés de milho que estão na horizontal (16) pela quantidade
que está na vertical (13). Mas também podemos multiplicar a quantidade de pés de milho que está
na vertical (13) pela quantidade que está na horizontal (16):
72
ANTIV/SHUTTERSTOCK
16 + 16 + 16 + 16 + 16 + 16 + 16 + 16 + 16 + 16 + 16 + 16 + 16
Verificamos que Rogério tem 208 pés de milho plantados.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Que tipo de estratégia você utilizaria para saber quantos pés de milho Rogério plantou?
• A multiplicação permite que o cálculo seja mais rápido que a contagem 1 a 1?
• Compare sua resposta com a de seus colegas. Respostas pessoais.
DIFERENTES SIGNIFICADOS DA MULTIPLICAÇÃO
“Para dominar a multiplicação e a divisão, o aluno deve ser capaz de resolver diversos tipos de situações.
Não basta saber realizar o cálculo numérico. Por trás de uma operação tão simples, como 2 x 4...
é possível encontrarem-se problemas tão sofisticados que alunos do 6ºano, ou mesmo de anos posteriores,
têm dificuldades para resolvê-los. [...] é certo que esses problemas podem ser resolvidos com a
simples multiplicação de 2 x 4. No entanto, o sucesso na resolução deles varia de acordo com a escolaridade
do aluno, associada à idade e à sua experiência com tais tipos de problemas”.
Para aprofundar a compreensão sobre as estruturas multiplicativas, sugerimos a leitura do livro:
GITIRANA, V.; CAMPOS, T.M.M.; MAGINA, S.; SPINILLO, A. (2014). Repensando Multiplicação e Divisão:
Contribuições da Teoria dos Campos Conceituais. - 1. ed. - São Paulo: PROEM. P. 38 e 39.
208
ou 13 × 16 = 208
82
1. Quantas estrelas há na figura? Tente descobrir sem
contá-las uma a uma e indique nos espaços as formas
de contagem:
• 4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4 = 28
Temos, no total, 230 quadradinhos.
b)
7 × 4 = 28
• 7 + 7 + 7 + 7 = 28
4 × 7 = 28
2. Telma encomendou uma caixa de sabonetes para presentear sua amiga. A caixinha contém
3 sabonetes na largura e 8 no comprimento. Quantos sabonetes ela receberá no total?
Ela receberá 3 3 8 = 24 sabonetes no total.
3. Observe cada imagem e calcule o número total de quadradinhos pintados.
a)
9
3
18 × 8 5 × 8
9
9
18 × 2
3
3
9
3
5 × 2
9 × 9 = 81 (vermelho)
3 × 9 = 27 (amarelo)
3 × 3 = 9 (roxo)
81 + 27 + 27 + 9 = 144
ou
12 × 12 = 144
ou
1 2
× 1 2
2 4
1 1 2 0
1 4 4
18 3 8 5 144
18 3 2 5 36
5 3 8 5 40
5 3 2 5 10
144 1 36 1 40 1 10 5 230
ou
2 3
3 1 0
2 3 0
Temos, no total, 144 quadradinhos.
73
Atividades 1 a 3
(EF04MA05) Utilizar as propriedades
das operações para
desenvolver estratégias de cálculo.
(EF04MA06) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
diferentes significados da multiplicação
(adição de parcelas
iguais, organização retangular
e proporcionalidade), utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 1 a 3,
ressalte aos estudantes
que, além de efetuar
uma adição de parcelas
iguais, também podemos
efetuar uma multiplicação
pela observação da
organização retangular.
Na atividade 3, observe que,
no item a, temos a decomposição
dos dois fatores da multiplicação
10 x 23.
10 x 23
(8 + 2) x (18 + 5)
8 x (18 + 5) + 2 x (18 + 5)
8 x 18 + 8 x 5 + 2 x 18 + 2 x 5
Observando o desenho fica
evidente a decomposição dos
fatores e a possibilidade de
montar uma sentença matemática
que envolve a propriedade
distributiva, sendo
uma boa oportunidade para
explorá-la comprovando a
sua validade. Amplie a discussão
sobre essa atividade aplicando
a mesma estratégia para
o item b).
83
Atividades 4 a 9
(EF04MA05) Utilizar as propriedades
das operações para desenvolver
estratégias de cálculo.
(EF04MA06) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
diferentes significados da multiplicação
(adição de parcelas
iguais, organização retangular
e proporcionalidade), utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, utilize o exemplo
para estruturar o cálculo da
multiplicação, proponha a atividade
em classe e acompanhe
a resolução dos alunos.
Na atividade 5, proponha
uma discussão em que os alunos
devem fazer associações
entre os cálculos da horta e
a ideia de organização retangular,
fazendo conexões entre
os cálculos do total de pés de
cada hortaliça com propriedades
das operações. Encaminhe
para a descoberta desses
fatos relacionados e estruture
as propriedades com o suporte
da imagem: 4 x 6 = 6 x 4 = 24
pés de alface; fato que valida a
propriedade comutativa.
Para calcular o total de pés da
horta, tem-se a opção de multiplicar
o número de colunas
pelo de linhas, gerando a multiplicação
12 x ( 6 + 5), fato que
apresenta a propriedade distributiva
da multiplicação em
relação à adição.
4. Observe o exemplo e encontre os produtos:
a) b) c)
2 6 1
1 8
5
4 9
3 2 7
3 5 3
× 3 6
4 2 7
5 4
2 9 4
1 1 4 7
1 7 6
0
4
1 1 2 2 0
1 6 4 7
1 9 0 0
9 5 4
5. A figura representa a horta de Márcio. Cada símbolo significa um tipo de hortaliça:
Responda:
a) Quantos pés de alface há na horta de Márcio?
74
4 × 6 = 24 pés de alface.
b) Há quantos pés de tomate na horta?
5 × 12 = 60 pés de tomate.
c) Quantos pés de cenoura há?
6 × 6 = 36 pés de cenoura.
d) Quantos pés são de rabanete?
6 × 2 = 12 pés de rabanete.
e) Qual é o total de pés de hortaliças?
12 × 11 = 132 pés de hortaliças.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para trazer leveza para a aula e promover um estudo intenso da multiplicação proponha a atividade
on-line.
Esta é um jogo de futebol em que, a cada passe de bola, o aluno precisa responder a uma multiplicação
aleatória, com sons de torcida e narração. É um momento de muita diversão com o
estudo de tabuada. Disponível no link: https://www.geogebra.org/m/j9pvtqs7
Acesso: 01 ago. 2021.
Alface
Tomate
Cenoura
Rabanete
8 7
3 3 4
3 4 8
1 2 6 1 0
2 9 5 8
84
6. Resolva as seguintes multiplicações:
1 27
1 35 9
a) b) 2 c)
8 8 2
9 9 9
3 2 3
5
5 7
4
6 1 1
8 2
× 2 4
× 9 9
× 4 5
× 7 6
3 1 0 3 6
1
8 1 9 9 1
1
1 1 7 8 5
1
4 1 0 9 2
1 1 5 1 8 0 1 1 8 9 9 1 0
1 1 4 2 8 0
1 4 7 7 4 0
1 8 2 1 6
9 8 9 0 1
1 6 0 6 5
5 1 8 3 2
7. Um caminhão trouxe 28 caixas com pacotes de macarrão para o supermercado. Cada caixa
contém 36 pacotes.
2 4
2 8
× 3 6
1 6 8
1 8 4 0
1 0 0 8
Quantos pacotes chegaram ao supermercado? Chegaram 1 008 pacotes.
8. João fez uma colheita em sua plantação de peras e colocou as frutas em caixas, como mostra
a figura.
ALEXHLIV/SHUTTERSTOCK
3 4
× 1 2
6 8
1 1 3 4 0
4 0 8
3
2 6
× 6
1 5 6
4 1 0 8
+ 1 5 6
5 6 4
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, relembre que,
para fazer uma multiplicação
com números maiores, o algoritmo
é a opção mais eficiente.
Avalie a compreensão das trocas
(reagrupamentos) no uso
do algoritmo. Acompanhe de
perto as resoluções dos alunos
nessa atividade para fazer
os encaminhamentos necessários
para remediação das
dificuldades.
As atividades 7 a 9 podem ser
realizadas como tarefa de casa.
Enfatize a leitura minuciosa para
a correta interpretação.
Na aula seguinte faça a correção
das atividades em grupos
promovendo a socialização das
estratégias e resultados.
Foram utilizadas, para acomodar a colheita, 26 caixas do modelo menor e 34 do modelo
maior. Quantas peras João colheu? O total de peras colhidas foi de 564.
9. Cada caixa de leite comprada pela confeitaria de Inês vem com 12 pacotes. Essa confeitaria
encomendou 25 caixas para usar em uma semana. Responda:
a) Quantos pacotes de leite a confeitaria usa em uma semana?
1
1 2
× 2 5
6 0
1 1 2 4 0
3 0 0
300 pacotes de leite.
75
85
Atividades 10 a 13
(EF04MA05) Utilizar as propriedades
das operações para desenvolver
estratégias de cálculo.
(EF04MA06) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
diferentes significados da multiplicação
(adição de parcelas
iguais, organização retangular
e proporcionalidade), utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 10
Sugira que os alunos façam
simulações, inclusive com cálculo
mental, para descobrir os
números que faltam em cada
operação.
Explore o box em destaque trabalhando
as ideias que envolvem
as propriedades da multiplicação,
utilizando exemplos
para validar os enunciados das
propriedades.
Na atividade 11, estimule o
cálculo mental dos alunos e a
identificação das propriedades
presentes.
Para o caso de uma discussão
sobre as propriedades, seguem
respostas: item a) propriedade
do produto nulo ou produto
por zero. b), f ) propriedade
comutativa. c),e),g)propriedade
associativa da multiplicação.
d),e)propriedade do elemento
neutro da multiplicação.
PARA AMPLIAR
b) Quantos pacotes de leite a confeitaria
usa em 12 semanas?
3 0 0
× 1 2
6 0 0
1 3 0 0 0
3 6 0 0
3 600 pacotes.
10. Encontre os números que faltam nas operações abaixo:
a) b)
2 1 8
× 2 5
1 0 9 0
1 4 3 6 0
5 4 5 0
11. Encontre o número que falta nas sentenças matemáticas.
a) 5 3 0 5 0
b) 6 3 5 5 5 3 6
c) 6 3 (4 3 3) 5 ( 6 3 4) 3 3
d) 3 3 1 5 3
c) Nessa confeitaria, qual é o custo do leite
gasto em uma semana se cada pacote
custa R$ 4,00?
3 0 0
× 4
1 2 0 0
O custo em uma semana é de R$ 1. 200,00 reais.
7 4
× 1 2
1 4 8
1 7 4 0
8 8 8
Vamos conhecer algumas propriedades da multiplicação que são importantes na realização
dos cálculos:
• Qualquer número multiplicado por zero é igual a zero.
Exemplos: 3 3 0 = 0; 0 3 5 = 0; 234 3 0 = 0.
• Qualquer número multiplicado por 1 resulta no próprio número.
Exemplos: 4 3 1 = 4; 1 3 15 =15; 543 3 1 =543.
• A ordem dos fatores não altera o produto.
Exemplos: 2 3 3 = 6 e 3 3 2 = 6;
12 3 3 = 36 e 3 3 12 =36.
76
e) 1 3 7 3 8 5 8 3 7 3 1
f ) 7 3 11 5 11 3 7
g) (11 3 2 ) 3 8 5 11 3 (2 3 8)
Na Matemática escolar, o processo de aprender uma noção em um contexto, abstrair e depois
aplicá-la em outro contexto envolve capacidades essenciais, como formular, empregar, interpretar
e avaliar– criar, enfim –, e não somente a resolução de enunciados típicos que são, muitas vezes,
meros exercícios e apenas simulam alguma aprendizagem. Assim, algumas das habilidades formuladas
começam por: “resolver e elaborar problemas envolvendo...”. Nessa enunciação está implícito
que se pretende não apenas a resolução do problema, mas também que os alunos reflitam e questionem
o que ocorreria se algum dado do problema fosse alterado ou se alguma condição fosse
acrescida ou retirada. Nessa perspectiva, pretende-se que os alunos também formulem problemas
em outros contextos.
BNCC- Brasil, p. 277
86
Outra propriedade da multiplicação é a distributiva. Nela, o produto de um número por
uma adição é igual à adição dos produtos desse número pelas parcelas. O mesmo acontece com a
subtração. Observe:
7 3 (4 + 6) 5 7 3 4 + 7 3 6 5
5 28 1 42 5
5 70
12. De acordo com o que você acabou de ler, resolva as multiplicações que resultam no número
de quadradinhos de cada figura:
a) b)
3
3 3 (3 + 6) = 3 3 9 = 27
3 3 (3 1 6) 5 3 3 3 1 3 3 6 5
5 9 1 18 5
5 27
13. Pinte, na malha quadriculada, 6 × 18 quadradinhos:
6
3
7
8
4 2
8 3 (4 1 2) 5 8 3 6 5
5 48
8 3 (4 1 2) 5 8 3 4 1 8 × 2
5 32 1 16
5 48
a) decompondo 18 como 10 + 8; b) decompondo 18 de outro modo.
4
6
7 3 (4 1 6) 5
5 7 × 10 5
5 70
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 12 e 13, trabalhe
com os estudantes a propriedade
distributiva da multiplicação
em relação à adição,
conforme o exemplo, e peça
que façam associações com a
organização retangular.
Solicite que alguns alunos
façam suas representações na
lousa e que outros expliquem.
Os fatos envolvidos nessas
observações de propriedades
são importantes no desenvolvimento
do raciocínio matemático
e dedutivo.
Questione a respeito de necessidade
dos sinais de parênteses
e se podemos calcular
primeiro a adição dentro dos
parênteses, para depois resolvermos
a multiplicação. Permita
que os alunos verbalizem
suas convicções. As aulas dialogadas
tendem a ser mais eficazes
na construção de significados
e favorecem a motivação
para aprender.
Compare sua representação com a de um colega.
Respostas possíveis: 6 × (6 + 12) ou
6 × (9 + 9) ou 6 × (8 + 10).
77
APOIO PEDAGÓGICO
Sugerimos vídeos de aprofundamento para o professor que tratam das propriedades das operações:
https://www.youtube.com/user/KhanAcademyPortugues/search?query=propriedade+distributiva
Acesso em: 18 maio 2021.
https://youtu.be/CWBUkwZIQjI Acesso em: 18 julho 2021.
87
14. Leia o diálogo das duas amigas:
Atividades 14 a 19
(EF04MA05) Utilizar as propriedades
das operações para desenvolver
estratégias de cálculo.
(EF04MA06) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
diferentes significados da multiplicação
(adição de parcelas
iguais, organização retangular
e proporcionalidade), utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 14, relembre o
conceito de medida de tempo:
1 ano não bissexto tem 365 dias;
1 mês pode ter 30 dias; uma
semana tem 7 dias e 1 dia tem
24 horas.
Auxilie na realização desta atividade.
Caso haja tempo, promova
estimativas de quanto
tempo as crianças viveram
em dias.
Na atividade 15, chame a
atenção para a importância do
uso dos parênteses, na aplicação
da propriedade distributiva
e a decomposição de números
para facilitar o cálculo mental
das operações.
Cálculo de Laura
26 3 5 5
EU TENHO 9 ANOS. ACHO QUE VIVI MAIS DE 1 000 DIAS.
O QUE VOCÊ ACHA, BEATRIZ?
VAMOS VERIFICAR, CATARINA. EM UM ANO, HÁ
365 DIAS, MAS TEMOS OS ANOS BISSEXTOS
COM 366 DIAS.
SE EU TIVESSE 10 ANOS, SERIAM 10 × 365.
ENTÃO, TANTO EU COMO VOCÊ JÁ VIVEMOS MAIS DE 3 000 DIAS.
a) Qual das duas amigas está com a estimativa mais próxima da realidade?
Beatriz.
b) Quantos dias você estima que já viveu?
Resposta pessoal.
c) A avó de Beatriz tem 59 anos. Quantos dias você acha que ela viveu? Utilize 365 dias como
um ano.
21 535 dias.
15. Laura e Gustavo estão resolvendo mentalmente a multiplicação que a professora pediu que
os alunos fizessem. Observe como eles resolveram a operação 26 × 5:
78
9 anos
(20 1 6) 3 5 5 20 3 5 1 6 3 5
100 1 30
130
Cálculo de Gustavo
26 3 5 5
(30 2 4) 3 5 5 30 3 5 2 4 3 5
150 2 20
130
Gustavo e Laura utilizaram estratégias diferentes, mas chegaram ao mesmo resultado. Resolva a
multiplicação 34 × 6 do modo de Laura e, também, como Gustavo.
34 × 6 =
(30 + 4) × 6 = 30 × 6 + 4 × 6
180 + 24
204
34 × 6 = 204
34 × 6 =
(40 - 6) × 6 = 40 × 6 - 6 × 6
240 - 36
204
10 anos
88
16. Complete a sequência de números seguindo as regras e calculando mentalmente:
• Se o número for par, divida-o por 2;
• Se o número for ímpar, multiplique-o por 10.
35 350 175 1 750 875 8 750 4 375 43 750 21 875
17. Calcule mentalmente:
12 × 2 = 24
12 × 4 = 48
12 × 8 = 96
24 × 2 = 48
24 × 4 = 96
24 × 8 = 192
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
24 × 3 = 72
24 × 6 = 144
24 × 12 = 288
18. Usando uma calculadora, faça os cálculos e procure observar um padrão de regularidade:
1 × 10 = 10
25 × 10 = 250
234 × 10 = 2 340
3 × 100 = 300
26 × 100 = 2 600
235 × 100 = 23 500
a) Escreva o que você observou em comum nesses cálculos.
5 × 1 000 = 5 000
27 × 1 000 = 27 000
237 × 1 000 = 237 000
Em multiplicações por 10, 100 e 1 000 basta acrescentar zeros à direita do número.
b) Ao repetir esses cálculos, você poderia fazê-los mentalmente?
Resposta pessoal.
19. Elabore uma operação de multiplicação e pinte os quadradinhos em disposição retangular
representando essa operação. Resposta pessoal.
Após observar os desdobramentos dessas aulas, o professor já tem uma ideia das dificuldades
encontradas. É importante que a participação e os registros dos alunos sejam acompanhados
constantemente para que o auxílio chegue rápido. As trocas com os colegas também ajudam
bastante, porém, sugerimos aqui uma atividade de intervenção na qual poderão todos os alunos
participarem de forma ativa em seu nível de aprendizado. Por meio de um jogo on-line
proponha uma atividade tecnológica em que todos estarão engajados e o professor poderá,
assim, dar mais atenção às dificuldades observadas de alguns estudantes.
Esse recurso pode também ser indicado para casa, aos que tiverem acesso à internet. Jogo disponível
no link: https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/arithmetic
Acesso: 01 ago. 2021.
79
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Proponha que a atividade
16, seja realizada em duplas e
que encontrem o padrão da
sequência desenvolvida. Peça
que as duplas comparem seus
resultados e conversem sobre
eles. Faça com a turma uma
observação coletiva encerrando
a discussão.
Em seguida, solicite que os alunos
observem a atividade 17
e busquem relações entre os
valores propostos para o cálculo
mental de modo que possam
antecipar resultados que
serão iguais.
Solicite o uso da calculadora
para a resolução da atividade
18, e peça que os alunos busquem
observar os padrões dos
produtos por 10, 100,1 000. Verifique
o que eles podem concluir,
intuitivamente. Espera-se
que, com a calculadora, eles
verifiquem rapidamente que
basta colocar zeros à direita do
número multiplicado.
A atividade 19, sugerimos indicar
como tarefa de casa. Espera-
-se que os alunos, após as aulas
que envolvem a organização
retangular associada às ideias
de multiplicação, elaborem
uma multiplicação conectada
com uma representação gráfica
em disposição retangular.
89
CONTAGEM
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Traga para a sala de aula:
três camisetas e duas saias.
Apresente para os alunos e
questione: De quantas maneiras
distintas posso combinar essas
peças, sabendo que devo escolher
uma camiseta e uma saia?
Permita que os alunos expressem
suas opiniões, manipulando
os objetos.
Estruture também um diagrama
de árvore para registro
no caderno no mesmo
momento em que determinar
as possibilidades de conjuntos
de camisetas e saias.
Para compor essa aula utilize
o vídeo:
Análise combinatória para
crianças https://youtu.be/
kQR9U7C29OI
Acesso em 22 julho 2021.
Utilize a ideia apresentada no
texto introdutório para fazer
novas conexões.
Explore a seção Vamos pensar
juntos: solicite que desenhem
no caderno as propostas
da seção ou façam cartazes
com situações semelhantes,
de modo que fique bem registrado
o tipo de situação de
contagem que está associada
à multiplicação.
Léo tem 3 tipos de avião de modelismo e 5 cores de tinta. Se ele utilizar apenas uma cor de
tinta para pintar cada avião, quantas possibilidades haverá?
KAZAKOVA MARYIA/SHUTTERSTOCK
Podemos representar as possibilidades de resposta para essa pergunta da seguinte maneira:
KAZAKOVA MARYIA/SHUTTERSTOCK
80
Esse cálculo pode ser feito por meio da multiplicação:
3 aviões × 5 cores 5 15 possibilidades
3 3 5 5 15
ou
5 cores × 3 aviões 5 15 possibilidades
5 3 3 5 15
18 possibilidades, pois 3 aviões × 6 cores de tinta = 18 possibilidades.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Se Léo tivesse 2 modelos diferentes de avião para pintar e 5 potes de tinta de cores diferentes,
quantas possibilidades ele teria? 10 possibilidades diferentes.
• Se houvesse 6 cores de tinta, quantas possibilidades teríamos para pintar 3 modelos de avião?
• O que acontece com a quantidade de possibilidades ao pintar 3 modelos de avião diferentes,
quando aumentamos a quantidade de cores? A quantidade de possibilidades aumenta.
APOIO PEDAGÓGICO
É importante ressaltar que há princípios de contagem diferentes e, para diferenciá-los, é preciso
interpretar a situação problema. Observe os exemplos e compare:
1º Contagem pelo princípio aditivo: Mariana tem 2 saias e 3 camisetas. Irá escolher uma dessas
peças para customizar. Quanta opções ela tem para escolha? 5 opções (2 + 3)
2º Contagem pelo princípio multiplicativo: Mariana tem 2 saias e 3 camisetas e irá escolher um
conjunto de saia e camiseta para vestir. Quantas opções ela tem para escolha? 6 opções (2 x 3)
Observe que a diferença é sutil: o princípio multiplicativo envolve a contagem combinatória
entre as opções de escolha de onde emerge uma multiplicação. No princípio aditivo as opções
não se combinam, são consideradas todas as unidades na contagem gerando uma adição.
90
1. A confeitaria do bairro em que Natália vive possui 2 massas e 3 recheios para seus doces.
Foram acrescentados, em seu menu, 2 novas massas e 4 novos recheios.
Um cliente, que chega para escolher um doce com uma massa e um recheio, tem quantas
opções?
• Total de massas no menu: 4 massas.
• Total de recheios no menu: 7 recheios.
• Total de opções do cliente: 4 × 7 = 28 opções.
2. Cláudia é florista e montará vasos especiais para vender em uma feira. Ela tem 2 tipos de
vasos e 4 espécies de flores disponíveis e deverá colocar em cada vaso apenas um tipo de flor.
Pinte as flores nos vasos e responda: quantas variações diferentes ela poderá montar juntando
vasos e flores?
Cláudia poderá montar 8 variações diferentes usando os 2 vasos e os 4 tipos de flores.
VICTOR B./ M10
VICTOR B./ M10
Atividades 1 e 2
(EF04MA08) Resolver, com o
suporte de imagem e/ou material
manipulável, problemas
simples de contagem, como
a determinação do número de
agrupamentos possíveis ao se
combinar cada elemento de
uma coleção com todos os elementos
de outra, utilizando
estratégias e formas de registro
pessoais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 1 e 2, proponha
uma leitura atenta e a
interpretação das situações.
Promova o reconhecimento da
situação de contagem combinatória
e a resolução por cálculo
mental.
Em seguida, socialize as respostas.
Peça que façam as pinturas
das flores na atividade 2 para
dar ênfase à compreensão das
possibilidades de vasos e flores,
associada ao diagrama da
árvore que é um importante
esquema de estruturação do
raciocínio combinatório.
81
PARA AMPLIAR
Esteves (2001) afirma que incentivar o uso da árvore de possibilidades, tabelas, diagramas ou enumerações
são meios importantes a fim de sistematizar a compreensão do Princípio Fundamental da
Contagem (PFC). Estes métodos são de grande importância na introdução do conteúdo da Análise
Combinatória, a fim de que os alunos visualizem na íntegra as soluções dos problemas e desenvolvam
o raciocínio combinatório. No entanto, nos problemas que apresentam um número elevado de possibilidades
de agrupamentos, essas técnicas se tornam inviáveis. Por tanto, evidencia-se neste trabalho o
uso do PFC para a resolução de problemas, pois este método resolve todos os casos da combinatória.
ANÁLISE COMBINATÓRIA: UMA PROPOSTA DE ENSINO USANDO O PRINCÍPIO FUNDAMENTAL
DA CONTAGEM
Brito Rosa. M.A. e Neves, S.S.M. p. 6 Encontro Nacional de Educação Matemática, 2013. SBEM
Acesse o artigo completo no link: sbem.iuri0094.hospedagemdesites.ws/anais/XIENEM/
pdf/2685_1620_ID.pdf
91
Atividades 3 a 5
(EF04MA08) Resolver, com o
suporte de imagem e/ou material
manipulável, problemas
simples de contagem, como
a determinação do número de
agrupamentos possíveis ao se
combinar cada elemento de
uma coleção com todos os elementos
de outra, utilizando
estratégias e formas de registro
pessoais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 3 envolve o princípio
multiplicativo, mas de
modo diferente. Deve-se pensar
nos três espaços que a caixa
oferece. Logo, são três cores a
escolher para ocupar o primeiro
espaço. Como não se pode
repetir a cor, para ocupar o
segundo espaço temos 2 cores
disponíveis. Da mesma forma,
para ocupar o terceiro espaço
temos a última cor. Desse raciocínio
emerge o produto, 3 x 2
x 1 = 6 que é o total de maneiras
possíveis para a pintura.
Esse cálculo será tratado em
séries futuras, nesse momento
o aluno só terá a concepção
intuitiva dessa situação.
Para a atividade 4 apresente
o diagrama de árvore. Solicite
aos alunos que façam um desenho
ilustrativo para a solução
do problema.
Na atividade 5, proponha
aos alunos a elaboração e a
socialização
dos problemas criados. Como
opção de abordagem podem
ser feitos cartazes com os desenhos
do diagrama de árvore.
3. César está organizando suas latas de tinta. Elas podem conter tintas de 3 cores diferentes e
serão colocadas em uma caixa maior. De quantas maneiras diferentes ele poderá organizar
essas latas na caixa considerando as cores azul, amarela e vermelha?
vermelho
amarelo
vermelho
amarelo
Pinte as partes das caixas com as cores das tintas para descobrir as maneiras diferentes que
ele teria para organizar as latas. 6 maneiras.
4. Uma fábrica produz sabonetes de 4 cores e 3 perfumes diferentes. Quantos tipos diferentes
de sabonete podem ser produzidos com essas cores e perfumes?
4 × 3 = 12 tipos de sabonetes diferentes.
5. Elabore e resolva um problema de contagem utilizando as imagens abaixo:
MARAZE/SHUTTERSTOCK
82
azul
azul
Massa integral Massa tradicional Queijo cheddar Queijo parmesão Queijo muçarela Queijo gorgonzola
Resposta pessoal.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
KIBOKA/SHUTTERSTOCK
amarelo
azul
vermelho
amarelo
vermelho
azul
vermelho
azul
amarelo
vermelho
amarelo
azul
No processo da construção da noção de número, os alunos precisam desenvolver, entre outras, as
ideias de aproximação, proporcionalidade, equivalência e ordem, noções fundamentais da Matemática.
Para essa construção, é importante propor, por meio de situações significativas, sucessivas
ampliações dos campos numéricos. No estudo desses campos numéricos, devem ser enfatizados
registros, usos, significados e operações.
BNCC- Brasil, 2018, p. 268
AZURE1/SHUTTERSTOCK
AZURE1/SHUTTERSTOCK
AZURE1/SHUTTERSTOCK
AZURE1/SHUTTERSTOCK
92
PROPORCIONALIDADE
Laís foi a uma loja de bolos e observou uma tabela de preços colocada na parede.
Quantidade de bolos
vendidos
1
2
3
4
5
6
Bolos
Valor do bolo
em reais
R$ 6,00
R$ 12,00
R$ 18,00
R$ 24,00
R$ 30,00
R$ 36,00
ESB PROFESSIONAL/
SHUTTERSTOCK
EU QUERO 12 BOLINHOS.
MINHA TABELA TEM POUCAS OPÇÕES,
PRECISO AUMENTÁ-LA.
QUERO 9 BOLINHOS,
POR FAVOR.
O preço pago pelo cliente é proporcional à quantidade de bolos que ele compra, então
devemos multiplicar a quantidade por R$ 6,00, que é o preço de um bolinho.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Complete com os preços:
Quantidade de bolos
Valor em reais
7 R$ 42,00
8 R$ 48,00
9 R$ 54,00
Quantidade de bolos
Valor em reais
10 R$ 60,00
11 R$ 66,00
12 R$ 72,00
• Quanto cada um dos clientes pagará por seu pedido? 54 reais; 72 reais.
ANTONIODIAZ/SHUTTERSTOCK
DJOMAS/SHUTTERSTOCK
Atividade 1
(EF04MA05) Utilizar as propriedades
das operações para desenvolver
estratégias de cálculo.
(EF04MA06) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
diferentes significados da multiplicação
(adição de parcelas
iguais, organização retangular
e proporcionalidade), utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Organize a turma em grupos
e solicite que realizem a atividade
1. Após um tempo combinado
peça que representantes
de cada grupo apresentem
suas respostas.
1. A professora está separando os grupos para uma gincana de Matemática. Cada grupo terá
4 crianças e responderá a 3 perguntas sorteadas.
Número de grupos 1 2 3 4 5 6 7 8
Número de crianças 4 8 12 16 20 24 28 32
Número de perguntas 3 6 9 12 15 18 21 24
Preencha o quadro e responda:
a) Quantos alunos tem essa turma? 32 alunos.
b) Qual a quantidade de perguntas nessa gincana? 24 perguntas.
c) Se essa turma tivesse 40 alunos, quantos seriam os grupos? 10 grupos.
d) Para formar 12 grupos, quantos alunos seriam necessários? 12 × 4 = 48 alunos.
83
PARA AMPLIAR
O raciocínio proporcional é uma forma de raciocínio matemático que envolve o sentido de covariância
e múltiplas comparações, assim como a aptidão para reunir e processar mentalmente
diversos conjuntos de informação. O raciocínio proporcional está relacionado com inferência e
predição e envolve o pensamento qualitativo e quantitativo. Consideramos o raciocínio proporcional
com um conceito pivô. Por um lado, é o culminar dos alunos da escola primária e por outro
lado, é o alicerce de tudo o que segue.
Lesh, R., Post, T., & Behr, M. (1988). Proportional reasoning. In J. Hiebert & M. Behr (Eds.) Number
Concepts and Operations in the Middle Grades (pp. 93-118). Reston, VA: Lawrence Erlbaum &
National Council of Teachers of Mathematics. Tradução de Ana Isabel Silvestre.
93
2. Complete a tabela de preços:
Atividades 2 e 3
(EF04MA05) Utilizar as propriedades
das operações para desenvolver
estratégias de cálculo.
(EF04MA06) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
diferentes significados da multiplicação
(adição de parcelas
iguais, organização retangular
e proporcionalidade), utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Peça que os alunos Façam, em
duplas, a atividade 2 e compartilhem
suas estratégias para
avaliar se compreenderam a
formação da tabela.
Na atividade 3, estimule uma
leitura atenciosa do problema e a
resolução individual. Em seguida
faça a correção. Pergunte:
Se em uma receita serão utilizados
5 morangos, quantos
serão necessários para preparar
três receitas? 15 morangos.
QUANTO ELES VÃO GASTAR EM REAIS COMPRANDO UM PARA CADA?
Número de crianças
Preços unitários
3. Carlos e sua irmã pediram a ajuda de seus pais
para fazerem uma salada de frutas a fim de levarem à
escola. A receita pede: 2 bananas, 1 maçã, 1 manga,
5 morangos, 1 pera e 10 uvas. Essa receita rende
4 copos de salada de frutas. A turma tem 27 crianças
e eles devem levar o suficiente para os alunos e a
professora.
84
Responda:
a) De quantas receitas dessa salada de frutas eles precisam?
7 receitas.
RS| 2,00 RS| 6,00 RS| 8,00 RS| 5,00
RS|| 4,00 RS|| 12,00 RS|| 16,00 RS|| 10,00
RS|| 6,00 RS|| 18,00 RS|| 24,00 RS|| 15,00
RS|| 10,00 RS|| 30,00 RS|| 40,00 RS|| 25,00
b) Carlos e sua irmã já fizeram 2 receitas dessa salada de frutas. Quantos morangos eles usaram?
10 morangos.
c) De quantas bananas eles precisam para toda a turma e a professora?
14 bananas.
d) De quantas uvas eles precisarão para fazer todas essas receitas?
70 uvas.
MARKUS MAINKA/SHUTTERSTOCK; BAIBAZ/SHUTTERSTOCK; VALERII__DEX/SHUTTERSTOCK;
RYZHKOV PHOTOGRAPHY/SHUTTERSTOCK
WAVEBREAKMEDIA/SHUTTERSTOCK
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
BATALHA DO ORÇAMENTO
Proponha uma atividade prática “Festa surpresa”. Organize os alunos em grupos para um planejamento
de festa surpresa. Forneça as informações do preço de salgados, rendimento da gelatina,
preço de bolo e sanduíche de metro com 20 pedaços. Prepare algumas tabelas para os
grupos preencherem e ao final de um tempo determinado todos os grupos deverão entregar
os esquemas preenchidos e um valor total orçado para a festa. Ganha a equipe que entregar
a melhor festa planejada e com o orçamento mais barato. A turma irá avaliar qual será a festa
escolhida. Promova o uso dos esquemas de tabela para cálculos de proporção que auxilia na
construção do senso de proporção e organização do raciocínio proporcional.
94
MÃOS À OBRA!
PROCEDIMENTO
JOGO DA MULTIPLICAÇÃO
Junte-se com um ou dois colegas para fazer esta atividade.
MATERIAIS
• 1 recipiente para colocar as multiplicações;
• 9 feijões para cada jogador.
1 o PASSO: Recorte do material de apoio (páginas 253 e 255) as multiplicações e as
cartelas do jogo.
2 o PASSO: Dobre as multiplicações e coloque-as no recipiente para serem sorteadas.
JOGO
AKEPONG SRICHAICHANA/
SHUTTERSTOCK
Sorteie uma multiplicação. Observe se, em sua cartela, aparece o resultado da multiplicação
sorteada; caso apareça, coloque sobre a resposta um feijãozinho. Ganha o jogo quem completar
a cartela primeiro.
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
4 32 16
18 25 64
21 7 35
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
54 81 24
48 42 35
7 18 56
PICSFIVE/SHUTTERSTOCK
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
21 49 15
18 12 27
64 42 10
85
Mãos à obra!
ROTEIRO DE AULA
Proponha a realização da atividade
em grupos
Duração: uma aula.
Objetivo: Promover uma
vivência na qual se deve
empregar conceitos aprendidos
sobre multiplicação por
meio do cálculo mental.
Orientação didática: Prepare
previamente os itens necessários
e solicite aos alunos que
tragam para a sala de aula o
material de apoio já recortado.
Oriente os estudantes a organizarem
o material para o jogo.
Marque um tempo para que o
jogo possa fluir e acompanhe
observando as jogadas.
Se for o caso, permita que
os alunos utilizem uma calculadora
para verificar suas
respostas.
Avaliação: Verifique se eles
realizam as jogadas e são capazes
de trabalhar com a multiplicação
e o cálculo mental.
Observe principalmente os alunos
que apresentam dificuldades
ao longo do processo
para direcioná-los a atividades
de reforço.
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Durante o desenvolvimento das atividades, situações de dificuldades podem ter sido observadas.
Aproveite o momento desse jogo proposto na seção Mãos a obra! para reforçar o acompanhamento
dos alunos com dificuldades. Disponibilize recursos como o geoplano que favorece
a percepção para o cálculo mental ou um ábaco de contagem. Acompanhe esses alunos
e proponha outras atividades complementares, estudos e práticas que contribuam para a compreensão
dos conceitos.
95
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante utiliza
as propriedades das operações
para desenvolver estratégias
diversas de cálculo, como
cálculo por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
STABLE/ SHUTTERSTOCK
1. Estas embalagens de ovos foram compradas para uma festa na escola.
Se uma dúzia de ovos custa R$ 8,00, que valor foi pago pelos ovos?
R$ 120,00
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante resolve
problemas envolvendo diferentes
significados da multiplicação.
Identifica múltiplos
de um número.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante identifica
regularidades em sequências
numéricas compostas por
múltiplos de um número natural.
Identifica múltiplos de um
número.
2. Complete o quadro e circule na reta numérica os múltiplos de 8 que encontrar:
3 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
8 0 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80 88 96
20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44
3. Circule um número em cada linha do quadro, obedecendo as seguintes regras:
• Linha A – O número é par.
• Linha B – O número é múltiplo de 7.
• Linha C – Os algarismos do número somam 7.
• Linha D – O número é ímpar.
• Linha E – O número é múltiplo de 6.
A 7 3 9 9 3 9 5 3 5 7 3 5 4 3 9
B 49 60 27 54 15
C 19 34 24 36 44
D 9 3 8 7 3 8 9 3 9 5 3 6 6 3 7
E 14 20 24 28 32
• Qual é o dobro da soma dos cinco números que você circulou?
(36 + 49 + 34 + 81 + 24 = 224; 224 3 2 = 448)
448
86
96
4. Em um torneio interescolar de basquetebol, participaram as seguintes equipes: 6 o A, 6 o B,
6 o C, 6 o D e 6 o E. Cada equipe deverá jogar com todas as demais, uma única vez. Complete
a tabela dos confrontos que serão realizados.
TORNEIO INTERESCOLAR DE BASQUETEBOL
6 o A 6 o B 6 o C 6 o D 6 o E
6 o A X X X X
6 o B X X X X
6 o C X X X X
6 o D X X X X
6 o E X X X X
a) Quantos jogos vai efetuar cada equipe? 4 jogos
b) Quantos jogos serão realizados? 10 jogos
5. A turma do 4 o ano e os seus professores foram visitar um museu rural onde as principais
atrações eram as oficinas pedagógicas para aprender a fazer pão à moda antiga, recolher
mel e entender como funciona o seu processo de produção pelas abelhas. Na entrada do
museu, estava o seguinte cartaz:
Horários de Funcionamento:
9h – 17h
Preço dos ingressos
Adultos R$ 10,00
Crianças R$ 5,00
Oficina Pedagógica para até 50 participantes - R$100,00
O professor Roberto efetuou o pagamento de duas oficinas, dois ingressos para adultos e
32 ingressos para crianças.
R$ 380,00
a) Quantos reais o professor Roberto pagou pelo total de entradas e a participação nas oficinas?
b) Se fosse um grupo de 40 crianças e 5 adultos, quantos reais seriam gastos com os ingressos?
R$ 250,00
6. Um biólogo está fazendo contagens de
indivíduos pertencentes a espécies que
habitam em uma determinada área rural.
Avistou 7 búfalos e um bando de garças.
Ao todo contou 18 cabeças e 50 patas.
Determine o número de patas de búfalos
e garças. Búfalos: 28 patas e garças: 22 patas.
MILANOPE/SHUTTERSTOCK
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante resolve,
com o suporte de tabela, problemas
de contagem.
Determina o número de agrupamentos
possíveis.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante resolve
problemas envolvendo diferentes
significados da multiplicação
(proporcionalidade).
Utiliza as propriedades das
operações para desenvolver
estratégias de cálculo.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante resolve
problemas envolvendo diferentes
significados da multiplicação
(proporcionalidade) e
divisão. Utiliza as propriedades
das operações para desenvolver
estratégias de cálculo.
87
Tabela de registro de acompanhamento da aprendizagem
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
Encaminhamento:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
97
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Apresente para os alunos um
software de geolocalização,
se possível, em um local bem
conhecido da cidade para
que visualizem as ruas paralelas
do seu bairro (ou um mapa
impresso da cidade).
Estimule os alunos a olharem
as imagens e encontrarem o
maior número possível de ruas
paralelas.
Os estudantes devem perceber
que as ruas paralelas não
se cruzam. Ressalte que retas
paralelas pertencem a um
mesmo plano.
Apresente o vídeo
Introdução ao conceito de
retas paralelas e perpendiculares,
disponível em: https://
youtu.be/EjuyqJNGME8
Acesso em: 19 julho 2021.
Esse vídeo trabalha também o
conceito de transversal, porém
interrompa o vídeo para trabalhar
com as transversais, futuramente
(nesse mesmo capítulo).
Dê exemplos de ruas conhecidas
que se localizam nos arredores
da escola.
Proponha a atividade de desenho
utilizando o esquadro e a
régua como apoio.
Observe o mapa sugerido no
texto, e explore as perguntas da
seção Vamos pensar juntos.
Peça que os alunos desenhem
um feixe de retas paralelas.
RETAS PARALELAS
Se observarmos uma folha de caderno, podemos ver linhas paralelas, ou seja, essas linhas
que não se encontrarão em nenhum ponto, mesmo se forem prolongadas.
O mesmo acontece com as Ruas Júpiter e Saturno: elas são paralelas entre si neste mapa.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• A Rua Sol e a Rua Mercúrio são paralelas? Sim.
• Quais ruas são paralelas à Rua Lua? Rua Júpiter e Rua Saturno.
Para desenhar retas paralelas, podemos usar uma régua, e um esquadro ou um objeto com
forma de um paralelepípedo, por exemplo.
88
2
GEOMETRIA
PLANA
PARA AMPLIAR
A cidade de Barcelona, na Espanha, tem uma vista aérea privilegiada graças ao seu projeto urbanístico,
conforme apresentado no vídeo sugerido para a introdução da aula. Use também um software
de geolocalização para mostrar Barcelona e outras localidades para os alunos, focalizando as linhas
paralelas no mapa.
O arquiteto e engenheiro Idelfons Cerdá, em 1858, aspirava criar uma cidade com ruas largas e espaços
verdes. Sua grande ideia para chegar nesse resultado foi desenhar uma malha mantendo a geometria
de ruas paralelas e perpendiculares que unicamente faz interseção por grandes avenidas principais,
atravessando a cidade de maneira diagonal. E principalmente incorporava quadras sempre idênticas
octogonais: seus cantos eram chanfrados para facilitar a circulação e a ventilação.
Acesse a reportagem completa no link:
https://archtrends.com/blog/plano-cerda/
Acesso: 30 de julho 2021.
Fonte da imagem: https://p1.hoopchina.com.cn/ebe09b28359cbd80ddb2f378f47fca0b_w_1080_h_1350.jpg
VICTOR B./M10 EQUINOXVECT/SHUTTERSTOCK
98
1. Observe o mapa:
Escreva o nome de duas ruas paralelas.
Resposta pessoal.
2. Júlia e Paulo estão fazendo um trabalho com dobraduras. Eles devem dobrar uma folha de
papel duas vezes fazendo dois vincos.
Marque com um X a figura que pode representar a folha de Júlia.
OS VINCOS DA
MINHA FOLHA SÃO
PARALELOS.
3. Observe as retas:
a
b
c
Rua do Carmo
d
Rua dos Correios
e
Rua Justiça
Rua Áurea
f
g
Rua Augusta
Rua Gentil
Rua da Prata
Rua Luz
Indique três pares de retas paralelas traçadas nessa
imagem.
Rua dos Douradores
Rua Vitória
Rua Sousa
Rua Madalena
Sugestão de resposta: a e c; d e e; f e g
(há outras respostas possíveis).
X
89
VICTOR B./M10
Atividades 1 a 3
(EF04MA16) Descrever deslocamentos
e localização de pessoas
e de objetos no espaço,
por meio de malhas quadriculadas
e representações como
desenhos, mapas, planta baixa
e croquis, empregando termos
como direita e esquerda,
mudanças de direção e sentido,
intersecção, transversais,
paralelas e perpendiculares.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
A atividade 1, deve ser realizada
individualmente. Corrija,
dando oportunidade para se
expressarem.
Valide as respostas dos alunos.
Na atividade 2, distribua
papel de dobradura e
oriente-os para a
realização dessa atividade,
conforme o enunciado.
Na atividade 3, auxilie
relembrando que duas retas
paralelas, dispostas no mesmo
plano, jamais, se encontrarão.
As retas f e g, por exemplo,
estão desenhadas sobre uma
superfície plana. Elas não se
encontram, pois mantem a
mesma distância entre si. Por
esse motivo, dizemos que são
paralelas. Incentive os alunos a
concluir que, mesmo prolongando
essas linhas, elas não
irão se encontrar.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Sugerimos que utilize uma sala de informática, caso seja possível, e trabalhe com um software
de Geometria Dinâmica para construir retas paralelas e retas perpendiculares criando diversos
desenhos e possibilidades de análise. Utilize a janela de Geometria e comandos de reta, reta
paralela e reta perpendicular. No link, você terá um tutorial para construir retas paralelas: https://
youtu.be/EItzToXdFjA
Para explorar duas retas paralelas acesse o link: HYPERLINK “http://www.geogebra.org/m/bv3Xu-
KkX” www.geogebra.org/m/bv3XuKkX e movimente as retas para verificar por Geometria Dinâmica
as particularidades existentes entre elas.
99
ÂNGULOS
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
“Ângulo” é um conceito fundamental
para a compreensão
de muitas propriedades das
figuras e relações geométricas.
Antes de dar início a esse conteúdo,
assista com os alunos ao
vídeo Ângulos para crianças –
tipos de ângulos disponível em:
https://youtu.be/lcYJxBlSB5I
Acesso em: 18 maio 2021.
Solicite aos alunos que procurem
pela sala de aula o que
se parece com ângulos retos,
tais como o encontro de duas
paredes ou do piso com a
parede, os cantos da lousa ou
das mesas.
Observe as imagens do texto e
explore as perguntas da seção
Vamos pensar juntos.
Solicite que façam um cartaz
com desenhos ou colagens
de exemplos de ângulos retos
que identificaram. Observe os
ângulos retos e não retos.
Você já ouviu a expressão de futebol: ”a bola foi no ângulo”?
ângulo
Retas que se encontram formam um ângulo entre si.
Os ângulos também aparecem em outras situações do cotidiano.
ângulo
Abertura da tesoura. Cantos da janela. Cantos do livro.
Os ângulos aparecem entre os ponteiros de um relógio.
ângulo
ângulos
ângulo
ângulo
ângulos
ângulo
RUDIE STRUMMER/SHUTTERSTOCK
90
PARA AMPLIAR
A presença dos ângulos no cotidiano, vai muito além do que parece. Conhecer os ângulos
necessários para que uma escada possa ficar bem posicionada ou para a abertura de um espelho
retrovisor é importante para perceber e valorizar conhecimentos matemáticos de geometria
simples presentes em nossa vida. Para saber mais sobre os ângulos, assista o vídeo disponível no
link: https://youtu.be/BMEk1MBf3Ko. Esse vídeo servirá para o professor ampliar a compreensão
de como os ângulos estão presentes em situações reais. O vídeo também pode ser utilizado em
aulas, tem apresentação bem didática e serve também para introduzir o assunto.
100
Ao desenharmos e dividirmos um círculo em 4 partes iguais, por exemplo, teremos 4 ângulos retos.
Observe outros casos em que os ângulos retos também aparecem:
FLIGHT OF IMAGINATION/
SHUTTERSTOCK
Canto de um cubo.
Canto de um livro.
VAMOS PENSAR JUNTOS
GOIR/SHUTTERSTOCK
Canto de um quadro.
Canto de um quadrado.
• A capa de seu caderno tem quantos ângulos retos? 4 ângulos retos.
• Verifique, em sua sala de aula, onde podemos encontrar ângulos retos. Resposta pessoal.
Compare as suas respostas com as de seus colegas.
1. Aqui estão alguns relógios em diferentes momentos do dia. À medida que o tempo passa, os
ponteiros vão rodando.
VILAX/SHUTTERSTOCK
Observe a zona sombreada e marque com um X o relógio que está com os ponteiros formando
um ângulo reto.
a) c) e) g)
Atividade 1
(EF04MA18) Reconhecer
ângulos retos e não retos em
figuras poligonais com o uso
de dobraduras, esquadros ou
softwares de geometria.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, leve para a sala
de aula um relógio analógico
que possa ser manuseado e
permita o movimento entre
os ponteiros.
Promova investigações sobre o
ângulo reto utilizando os ponteiros
dos relógios.
Estimule os estudantes a identificar
que, para obter o ângulo
reto, a abertura entre os ponteiros
deverá ser a de um quarto
de volta.
Peça que assinalem os ângulos
retos e, ao final, retome
fazendo a correção.
X
b) d) f ) h)
X
91
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
A Geometria, quando explorada em associação com elementos do cotidiano, tem mais significado
e o aprendizado pode ser mais efetivo.
Portanto, a BNCC orienta-se pelo pressuposto de que a aprendizagem em Matemática está intrinsecamente
relacionada à compreensão, ou seja, à apreensão de significados dos objetos matemáticos,
sem deixar de lado suas aplicações. Os significados desses objetos resultam das conexões que
os alunos estabelecem entre eles e os demais componentes, entre eles e seu cotidiano e entre os diferentes
temas matemáticos. Desse modo, recursos didáticos como malhas quadriculadas, ábacos,
jogos, livros, vídeos, calculadoras, planilhas eletrônicas e softwares de geometria dinâmica têm um
papel essencial para a compreensão e utilização das noções matemáticas. Entretanto, esses materiais
precisam estar integrados a situações que levem à reflexão e à sistematização, para que se inicie
um processo de formalização.
BNCC - Brasil, 2018, p.277
101
Atividades 2 a 5
(EF04MA18) Reconhecer
ângulos retos e não retos em
figuras poligonais com o uso
de dobraduras, esquadros ou
softwares de geometria.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para desenvolver a atividade
2, leve uma tesoura sem ponta
para a classe e desafie os alunos
a descrever que tipos de
ângulos podem surgir na sua
manipulação.
Ao abrir a tesoura, questione se
o ângulo formado pelas lâminas
é reto ou não. Compare
com as imagens da atividade
e preencha o quadro.
Na atividade 3, estimule a
compreensão do conceito de
ângulo reto identificando cada
figura do material de apoio.
2. Observe os ângulos das tesouras e assinale, no quadro, se cada ângulo é reto ou não reto.
a) c) e) g)
b) d) f ) h)
Ângulos a b c d e f g h
Reto X X X X X
Não reto X X X
3. Recorte os ângulos do material de apoio (página 257) e cole aqui, separando os que são
retos dos que não são retos:
Retos
Os ângulos retos são os de números 1, 8 e 9.
FOUADDESIGNS/SHUTTERSTOCK
Não retos
Os ângulos não retos são os de números 2, 3, 4, 5, 6, 7, 10, 11 e 12.
92
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
No link sugerido, há uma atividade em que o aluno deverá observar uma imagem e clicar na
identificação do tipo de ângulo. Utilize computadores ou tablets para aprofundamento dos
conceitos se, em sua realidade, for possível. Disponível no link: https://www.geogebra.org/m/
ymxedufe Acesso em 19 jul. 2021.
102
4. Desenhe e pinte, nos polígonos, os ângulos retos com a cor preta e os ângulos não retos com
a cor vermelha, conforme os exemplos: Preto
Vermelho
ângulo
a) c)
b) d)
ângulo
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, peça aos
estudantes que informem se
os ângulos dos polígonos são
retos ou não retos, ampliando
a percepção da turma quanto
a esse assunto.
Utilize também, se possível, um
software de Geometria Dinâmica
para estimular os alunos a
investigar as possibilidades de
construção de figuras geométricas
planas, analisando seus
ângulos internos.
Na atividade 5, as possíveis
dobras no papel são sugestivas.
Instigue os alunos a fazerem
dobras diferentes que resultem,
por exemplo, no item c,
em triângulos.
Comente também sobre a possibilidade
de fazer dobraduras
construindo triângulos que
contenham um ângulo reto.
5. Utilizando um papel para dobradura ou papel sulfite, investigue a medida dos ângulos fazendo
dobraduras.
a) Tente dobrar o papel de modo que marque na folha 4 ângulos retos. Em seguida, abra o
papel e destaque os ângulos.
b) Tente dobrar o papel de modo que marque na folha 4 ângulos não retos. Em seguida,
abra o papel e destaque os ângulos.
c) Por meio de dobraduras, faça um triângulo com três ângulos não retos. Em seguida, abra
o papel, trace as 3 linhas das dobras, pinte o triângulo e destaque os ângulos.
93
APOIO PEDAGÓGICO
Sugerimos um vídeo que apresenta a observação de ângulos retos e não retos a partir do Tangram.
Utilize como suporte de estudo e preparação de aulas. Caso seja possível, use o Tangram
em papel para explorar a observação dos ângulos e estruture um registro por cartaz ou no
caderno. Acesse o link: https://youtu.be/R--9PJ355jY
Acesso em 30 jul. 2021.
103
RETAS PERPENDICULARES
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
É importante conversar com os
alunos sobre o uso social das
ruas e como elas são úteis em
nosso dia a dia.
Utilize um software de geolocalização
se for possível apresentar
para a turma.
Desenhe um mapa utilizando
régua e esquadro, mostre o
ângulo reto do esquadro e
como desenhar as retas perpendiculares
com esse instrumento.
No desenho do mapa, coloque
os nomes de várias ruas e
relembre a turma sobre a definição
de retas paralelas e de
retas perpendiculares.
Observem a ilustração e destaquem
os ângulos retos formados
pelas ruas perpendiculares.
Explore as perguntas da seção
Vamos pensar juntos, corrija, se
necessário, a expressão oral dos
alunos ao responderem às perguntas
de forma clara, usando
as terminologias corretas.
Nós encontramos, nas cidades, ruas paralelas e ruas perpendiculares.
AS RUAS SATURNO E JÚPITER SÃO PARALELAS ENTRE SI.
E AS RUAS SATURNO E SOL, COMO É A POSIÇÃO DELAS?
ESSAS RUAS SÃO COMO RETAS PERPENDICULARES,
POIS SE CRUZAM E FORMAM UM ÂNGULO RETO ENTRE SI.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Quais são as ruas perpendiculares à Rua Júpiter? Rua Plutão, Rua Sol e Rua Mercúrio.
• Quais são as ruas perpendiculares à Rua Saturno? Rua Sol, Rua Plutão e Rua Mercúrio.
• Converse com seus colegas e responda: há mais ruas perpendiculares no mapa?
Sim. Rua Lua e Rua Mercúrio, por exemplo.
Podemos desenhar retas perpendiculares utilizando uma régua, um esquadro, um cubo ou
um geoplano, por exemplo.
EQUINOXVECT/SHUTTERSTOCK
VICTOR B./ M10
94
PARA AMPLIAR
UM POUCO DE HISTÓRIA
Euclides foi um matemático grego que viveu em Alexandria, no Egito, durante aproximadamente
entre 323-283 a.C., no reinado de Ptolomeu I. Euclides é considerado como o Pai da Geometria. Euclides
foi também professor da Academia de Alexandria, que posteriormente se tornaria um centro
de excelência em cultura e conhecimento de sua época, convidado pessoalmente pelo próprio Ptolomeu
I. Euclides escreveu treze volumes em sua obra principal, chamada Os Elementos. Considerada
como uma das mais influentes e bem sucedidas obras da história da matemática bem como
do ensino dela, foi usada por mais de 2000 anos.
Acesse o link para ler o artigo completo: https://www.infoescola.com/biografias/euclides/.
Conheça os elementos básicos da Geometria Euclidiana, trabalhados por meio de dobraduras.
O vídeo apresenta retas, pontos e ângulos partindo de dobraduras em uma folha de papel A4;
seguindo o vídeo você poderá compreender melhor esses elementos.
Acesse o link: https://youtu.be/g7RdQlx2CjQ. Acesso em: 30 jul. 2021.
104
1. Nos sólidos geométricos, destaque:
• no cubo, duas retas paralelas em azul;
• no paralelepípedo, duas retas perpendiculares em vermelho.
2. Observe o mapa do bairro onde Tatiana mora:
Há outras opções possíveis.
VICTOR B./ M10
Atividades 1 e 2
(EF04MA16) Descrever deslocamentos
e localização de pessoas
e de objetos no espaço,
por meio de malhas quadriculadas
e representações como
desenhos, mapas, planta baixa
e croquis, empregando termos
como direita e esquerda,
mudanças de direção e sentido,
intersecção, transversais,
paralelas e perpendiculares.
Complete e responda:
a) A Rua Paraná é paralela às ruas Bahia , Amazonas ,
Goiás e Ceará .
b) A Rua Goiás é perpendicular às ruas Rio de Janeiro
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 1 e 2, trabalhe
com os alunos organizados em
grupos favorecendo o debate
sobre os resultados.
Retome os conceitos, se julgar
necessário.
Solicite que desenhem outras
retas paralelas ou perpendiculares
utilizando esquadro e régua.
e Rio Grande do Sul .
c) Qual é o nome da rua em que Tatiana mora?
O nome da rua em que Tatiana mora é Rio Grande do Sul.
d) Ela é paralela à Rua Goiás?
Não. Ela é perpendicular à Rua Goiás.
95
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ATIVIDADE LÚDICA COM MOVIMENTAÇÃO FORA DA SALA DE AULA
Estruture na quadra ou no pátio, um percurso com ruas e seus respectivos nomes (use giz ou
fita crepe). Desafie a turma a verbalizar as posições relativas das ruas: se são paralelas ou perpendiculares.
Dê comandos de movimentação entre as ruas do circuito. Exemplo: As meninas e os
meninos devem se posicionar em ruas perpendiculares. Que ângulo ficou formado entre a fila
dos meninos e das meninas? Posicionem -se em uma rua paralela à rua Bahia.
105
Atividades 3 a 6
(EF04MA16) Descrever deslocamentos
e localização de pessoas
e de objetos no espaço,
por meio de malhas quadriculadas
e representações como
desenhos, mapas, planta baixa
e croquis, empregando termos
como direita e esquerda,
mudanças de direção e sentido,
intersecção, transversais,
paralelas e perpendiculares.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 3 e 4, auxilie os
estudantes na construção de
retas paralelas e perpendiculares
no Geoplano e de modo
preciso com régua e esquadro.
Na atividade 5, chame a atenção
dos estudantes para a harmonia
entre as retas paralelas
e perpendiculares da obra
de arte.
3. Usando a régua, represente, nas malhas pontilhadas, retas perpendiculares em vermelho e
retas paralelas em azul. Há mais de uma possibilidade de resposta.
Paralelas
Perpendiculares
4. No quadro, desenhe retas paralelas e retas perpendiculares usando régua e esquadro. Pinte
usando muitas cores, fazendo uma obra de arte com sua assinatura. Desenho livre do aluno.
5. No 4 o ano, os alunos estão estudando sobre o pintor Piet Mondrian.
Ele nasceu na cidade holandesa de Amersfoort, em 7 de março de
1 872, e faleceu em Nova York, no dia 1 de fevereiro de 1 944. O pintor
Mondrian usava, em suas pinturas, segmentos de retas paralelas e
de retas perpendiculares.
Observe a imagem inspirada em um quadro de Mondrian e
circule a palavra (paralela ou perpendicular) que torna a frase
verdadeira.
a) A reta que passa pelos pontos A e B é paralela / perpendicular à reta que passa pelos
pontos H e G.
D
A
C
B
E
H
F
G
VESNATION/SHUTTERSTOCK
b) A reta que passa pelos pontos A e D é paralela / perpendicular à reta que passa pelos
pontos H e G.
c) A reta que passa pelos pontos C e B é paralela / perpendicular às retas que passam pelos
pontos F e G, A e D.
96
,PARA AMPLIAR
Piet Mondrian (1872-1944) foi um artista holandês de destaque no movimento modernista europeu
no início do século XX. Responsável por um trabalho no qual buscava refletir as leis matemáticas universais,
seu nome está relacionado à corrente da arte denominada neoplasticismo. Mondrian deixou
uma obra importante que influenciou outros artistas, evidenciando-se nas artes gráficas e na
arquitetura. Nome da obra: Composição com vermelho, amarelo e azul (1921). Nessa obra de 1921 o
artista já exibe uma composição na qual as cores apresentadas são as primárias, dispostas em figuras
quadradas e retangulares delimitadas por nítidos traços pretos.
Leia toda a reportagem no link: https://www.todamateria.com.br/piet-mondrian-obras-biografia/
Acesso em: 30 de jul. 2021.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Desafie os alunos a criar sua obra de arte utilizando retas paralelas e retas perpendiculares. Realize
uma exposição de releituras artísticas e geométricas inspirada em Mondrian.
106
6. Observe o mapa que representa parte da cidade da Prainha. As ruas são designadas por
números pares se forem paralelas à linha da costa e ímpares se forem perpendiculares.
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, questione os
estudantes sobre qual o maior
número de ruas paralelas e
de ruas perpendiculares que
encontramos na figura.
Desafie-os a criar um mapa
mental dando informações
de como chegar a um determinado
endereço.
a) Escreva o nome das ruas mostradas no mapa que são paralelas à Avenida 8.
Rua 6, Rua 4 e Rua 2.
b) Escreva o nome das ruas mostradas no mapa que são perpendiculares à Rua 4.
Rua 27, Rua 25, Rua 23 e Rua 21.
c) Trace, no mapa, o percurso seguido por Murilo para chegar em casa. Sabe-se que ele
saiu do ponto A pela Rua 2, virou à direita no cruzamento com a Rua 25 e, depois, virou
à esquerda no cruzamento com a Rua 6 seguindo por ela até chegar em casa (ponto B).
d) Rafaela também saiu do ponto A, foi com Murilo até a casa dele, mas depois seguiu
para o ponto de ônibus (ponto C). Descreva um percurso para ela, saindo da casa de
Murilo até o ponto de ônibus.
Resposta pessoal.
97
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
O recurso de dobraduras em folhas de papel é importante para diversificar as possibilidades de
abordagem. Para acompanhamento da aprendizagem, proponha uma atividade com dobraduras
em papéis de cores diferentes. Os alunos deverão apresentar as retas estudadas por meio
de dobraduras. Acompanhe de perto os alunos que apresentarem mais dificuldades para que
tenham o auxílio e apoio necessários para alcançar os objetivos de aprendizagem.
107
RETAS TRANSVERSAIS
Atividades 1 a 4
(EF04MA16) Descrever deslocamentos
e localização de pessoas
e de objetos no espaço,
por meio de malhas quadriculadas
e representações como
desenhos, mapas, planta baixa
e croquis, empregando termos
como direita e esquerda,
mudanças de direção e sentido,
intersecção, transversais,
paralelas e perpendiculares.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 1 e 2, os alunos
irão traçar e identificar retas
paralelas, perpendiculares ou
transversais. Converse com os
estudantes sobre outros exemplos
de retas transversais que
encontramos em objetos do
cotidiano, tais como em alguns
mapas e croquis.
Em nosso cotidiano, vemos
muitas situações em que podemos
observar retas transversais.
Observe as ruas Caxias e Ribeirão.
Elas são transversais. A Rua
Caxias e a Rua Cristalina também
são transversais.
Retas transversais podem
formar entre si ângulos retos ou
não, porém sempre têm apenas
um ponto em comum.
Veja outros exemplos que parecem retas transversais:
SKETCHPHOTO/SHUTTERSTOCK
Rua Caxias
VAMOS PENSAR JUNTOS
Rua Ribeirão
Rua Cristalina
Corrimão de escada. As “pernas” da tábua de passar roupas.
• Verifique se, em sua sala de aula, há linhas que parecem retas transversais. Resposta pessoal.
• Cite três exemplos de objetos que parecem retas transversais. Resposta pessoal.
Compare suas respostas com as de um colega: existe alguma resposta parecida com a sua?
Resposta pessoal.
PICSFIVE/SHUTTERSTOCK
SHPADARUK ALEKSEI/SHUTTERSTOCK
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Para ampliar a ideia de croqui,
utilize o vídeo para apresentar
para os alunos e debater sobre
a utilidade dele. Informe sobre
a diferença entre mapa e croqui.
Disponível no link: https://
youtu.be/4aSyaKIs8T4.
1. Desenhe na malha quadriculada:
a) uma reta paralela à
reta A, em azul;
b) em vermelho, uma reta
perpendicular à reta A;
A
c) uma reta transversal à
reta A, em verde.
Respostas pessoais.
98
108
2. Observe a imagem:
a) Escreva os nomes das ruas transversais à Rua Dália:
Avenida Floreira e Rua Samambaia.
b) Preencha com a palavra paralela ou transversal:
• A Rua Azaleia é transversal
à Rua Samambaia.
• A Rua Dália é paralela
à Rua Camélia.
• A Avenida Floreira é transversal
à Rua Samambaia.
3. A turma do 4 o ano fez dobraduras na aula de Arte. Após a construção, a professora pediu para
abrir as dobraduras e ver quais tipos de linhas eles observavam. Leandro fez um aviãozinho.
Observe alguns vincos na folha após a dobradura e marque com X aqueles que são transversais.
X X X
4. Siga os passos e construa um avião ou um gatinho com dobraduras.
99
VICTOR B./ M10
TOFANG/SHUTTERSTOCK
TOFANG/SHUTTERSTOCK
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para as atividades 3 e 4, distribua
papel de dobradura e
oriente os alunos na realização,
seguindo os respectivos
enunciados.
Na atividade 4, ajude o estudante
a perceber, ao manipular
o papel para realizar as dobraduras,
que vai se deparar com
retas paralelas, perpendiculares
ou transversais.
APOIO PEDAGÓGICO
Ao trabalhar com as dobraduras,
faça os movimentos declarando
sempre a ação utilizando
as terminologias corretas entre
as dobras formadas para reforçar
o conceito associado à prática.
Peça que os alunos verbalizem
as posições entre as
retas geradas pelas dobraduras.
Promova um debate sobre
o encontro das ruas de uma
cidade, fazendo-os perceber
que, na grande maioria dos
casos, as ruas se encontram formando
um ângulo diferente de
90°. Dizemos, nesses casos, que
as ruas são transversais ou concorrentes,
mas não são perpendiculares.
Porém, há também
ruas que representam retas perpendiculares
e concorrentes ao
mesmo tempo. Ressalte que
retas concorrentes nem sempre
são perpendiculares.
109
LOCALIZAÇÃO ESPACIAL
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
DRAMATIZAÇÃO: Estruture
no pátio um percurso com
ruas (nomeie-as) e lugares a
serem localizados. Posicione
um aluno em alguma rua e
desafie a turma a dar instruções
para que ele chegue a
um lugar determinado (direita,
esquerda, nomes das ruas a
percorrer, em frente, ponto de
partida, ponto de chegada, cruzamento...).
Repita com outras
situações.
Outra sugestão: faça uma “caça
ao tesouro” com pistas que utilizem
plantas baixas, croquis,
instruções por meio de passos:
vire a direita e a esquerda,
corredores paralelos, sempre
partindo de um ponto de referência
de dentro da escola e os
oriente a percorrer os caminhos
para localizar um tesouro.
Explore a expressão oral dos
alunos ao darem comandos e
instruções aos colegas.
Utilizando as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
e explore o mapa proposto
nessa página.
Melissa mora na Rua das Rosas e deseja ir até o apartamento de Natália, no cruzamento da Rua
das Margaridas com a Rua da Graça, e, depois, na casa de João, que fica no cruzamento da Rua das Azaleias
com a Rua das Tulipas.
Para ir até onde Natália mora, Melissa precisará:
• sair de seu edifício, virar à esquerda na Rua das Orquídeas e seguir até à rua da Graça;
• no cruzamento com a Rua da Graça, virar à direita e, em seguida, virar a primeira à esquerda
na Rua das Margaridas.
Um dos caminhos é: sair na Rua das Margaridas, virar à esquerda na Rua da Graça, virar
à direita na Rua das Samambaias e virar à esquerda na Rua das Azaleias.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Descreva como Melissa, ao sair do edifício de Natália, fará para chegar à casa do João.
• Qual deles mora mais longe da escola? Os dois moram aproximadamente à mesma
distância da escola.
• Quantas vezes Melissa virou à esquerda até chegar ao edifício de Natália?2 vezes.
VICTOR B./ M10
100
PARA AMPLIAR
Para aprofundar o conhecimento sobre o tema sugerimos os vídeos:
Movimentação e localização parte I: https://youtu.be/DG-sVCLDHdQ
Acesso em: 30 de jul. 2021.
Movimentação e localização parte II: direção e sentido: https://youtu.be/KXRvlCQ4CMc
Acesso em: 30 de jul. 2021.
Caso julgue oportuno, eles podem ser apresentados aos alunos.
110
1. Observe a malha pontilhada:
1 km
A
B
a) Marque, na figura, a localização da Ilha dos Macacos com a letra B, sabendo que, para
chegar lá, Fernando fez o seguinte percurso: saiu de A e andou 2 km para cima; virou à
esquerda e andou 1 km; virou à direita e andou 2 km; virou à direita e andou 1 km; e, depois,
andou 1 km à direita até chegar à ilha.
b) Descreva o caminho que Clara fez saindo de A até o moinho localizado em C.
Andou 3 km para a direita, virou à esquerda e subiu 1 km, virou à direita e andou 1 km, virou
à esquerda e subiu 3 km, virou à direita e andou 2 km.
2. Esta é a praça onde Sérgio e Marcos costumam brincar. A prefeitura da cidade tem investido
no plantio de centenas de árvores porque elas são importantes para melhorar a qualidade
do ar que respiramos. Descreva o caminho que Sérgio fará para ir do campo de futebol até o
parque das árvores.
Resposta pessoal.
C
VICTOR B./ M10
Atividades 1 e 2
(EF04MA16) Descrever deslocamentos
e localização de pessoas
e de objetos no espaço,
por meio de malhas quadriculadas
e representações como
desenhos, mapas, planta baixa
e croquis, empregando termos
como direita e esquerda,
mudanças de direção e sentido,
intersecção, transversais,
paralelas e perpendiculares.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, construa um
cartaz com setas de indicação
de direções para fixar no mural
(direita, esquerda, em frente,
para cima e para baixo).
Na atividade 2, reforce a
importância da leitura e da
interpretação para a resolução.
Promova, ao final dessa
atividade, um momento para
socialização das respostas, pois
elas são pessoais e necessitam
de verificação e validação. Se
possível, peça que os alunos
leiam e comparem suas descrições
do caminho.
101
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
É importante desenvolver nos alunos a capacidade de argumentar utilizando terminologias relacionadas
a assuntos específicos. Atividades que incentivam a oralidade contribuem para o desenvolvimento
da 4ª competência geral da educação básica descrita na BNCC.
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual,
sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para
se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
BNCC – Brasil, 2018 p. 9
111
3. Observe o mapa:
Atividades 3 e 4
(EF04MA16) Descrever deslocamentos
e localização de pessoas
e de objetos no espaço,
por meio de malhas quadriculadas
e representações como
desenhos, mapas, planta baixa
e croquis, empregando termos
como direita e esquerda,
mudanças de direção e sentido,
intersecção, transversais,
paralelas e perpendiculares.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, converse com
os estudantes sobre como
orientar uma pessoa a fazer o
menor caminho para chegar
a um determinado endereço.
Comente sobre aplicativos de
celulares que são capazes de
orientar uma pessoa a localizar
um endereço e ainda economizar
tempo e combustível.
Na atividade 4 trabalhe o
senso de direção: esquerda,
direita, para cima, para baixo
por meio de comandos de
localização dentro da sala de
aula e em seguida solicite a realização
da atividade, fazendo as
associações dos traços indicados
no código de movimentação
proposto.
a) Escreva o nome das ruas e avenidas por onde Beatriz passou, sabendo que ela saiu da escola
e virou à direita; seguiu até a rotatória e virou a primeira à direita, depois seguiu em uma
avenida paralela à Rua Vargas e transversal à Rua Barata Ribeiro; chegou ao cruzamento; em
seguida, virou à esquerda e, seguindo em frente, chegou ao jardim.
Rua da Pátria, Avenida da República e Rua Barata Ribeiro.
b) Descreva o menor caminho que Beatriz poderia ter feito.
Sair da escola, virar à esquerda, seguir até o fim da rua e virar à esquerda novamente na
Rua Barata Ribeiro, que é perpendicular à rua da escola. Seguir em frente até o final da rua e
chegar ao jardim.
4. Siga o código e descubra qual é o animal favorito de Léo:
D (direita) → E (esquerda) ← B (para baixo) ↓ C (para cima) ↑
102
2D – 1B – 2D – 3C – 1D – 5B – 1E – 2B – 4D
VICTOR B./ M10
PARA AMPLIAR
DESVENDANDO O CÁLCULO DE ÁREAS NO EGITO ANTIGO
Os escribas tinham como funções registrar as fronteiras das terras, os impostos, as terras, e ao medi-las deveriam ser cuidadosos ao utilizar
a corda. Esta medição deveria ter como objetivo determinar a área do terreno, tal como relata o seguinte extrato. Para medir os terrenos os
escribas utilizavam uma corda com nós. Há várias representações de harpedonaptae, esticadores de cordas, tal como, Demócrito (cerca
de 410 a.C.) os denominava, em túmulos egípcios. Por exemplo, no túmulo de Menna, escriba que terá vivido provavelmente no século XIV
a.C., encontra-se uma pintura dos esticadores de cordas, outra pintura com esticadores de cordas encontra-se no túmulo do escriba Djeserkareseneb,
também da mesma época. Há evidências de que os egípcios sabiam calcular, pelo menos aproximadamente, a área das
terras. Nos papiros egípcios, mais antigos, com conteúdos matemáticos, o papiro de Rhind , de Moscovo, e de Lahun, do 2.º milênio a.C.,
contém problemas referentes a áreas de terrenos, envolvendo triângulos, retângulos e outros quadriláteros.
Leia o texto completo que traz informações sobre a agrimensura no Egito sugerido no link:
https://educaomatemticaeinterdisciplinaridade.blogspot.com/2010/11/areas-desvendando-o-calculo-de-areas-no.html?showComment=1626726262659#c1936837161561243385
112
ÁREA E PERÍMETRO
ÁREA
Catarina está ajudando sua mãe a revestir o fundo de uma caixa com pastilhas de cerâmica
quadradas.
Para revestir completamente o fundo da caixa, elas utilizaram 20 pastilhas. Podemos dizer
que a medida da superfície do fundo dessa caixa é de 20 pastilhas ou que a área revestida é
de 20 pastilhas.
DMITRY ZIMIN/SHUTTERSTOCK
USAMOS
20 PASTILHAS
PARA REVESTIR O
FUNDO DA CAIXA.
Observe a malha quadriculada: cada quadrado tem 1 cm (centímetro) de lado, então cada
quadradinho tem 1 cm 2 (um centímetro quadrado) de área.
1 cm
1 cm
1 cm
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve a turma até a quadra
ou pátio, trace um quadrado
(2 m x 2 m) e sugira um desafio:
quantificar a medida da superfície
desse quadrado (área da
superfície).
Incentive os alunos a criarem
formas para encontrar essa
medida, como, por exemplo,
a multiplicação.
Caso não encontrem, proponha
que tracem quadrados
menores dentro do quadrado
maior.
Explore o uso do geoplano
com elásticos coloridos para
a construção de retângulos e
quadrados partindo de uma
área solicitada pela professora.
Apresente o vídeo para compor
a aula com uma estruturação
do assunto:
https://youtu.be/YWy9fI6TYzI
Acesso em 18 julho 2021
1 cm
103
113
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Estruture um registro no
caderno sobre as unidades
de medida de superfície mais
comuns: o metro e o centímetro.
Proponha um debate utilizando
uma imagem em malha
quadriculada de referência ou o
geoplano com elásticos coloridos
para evidenciar a diferença
entre perímetro e área.
Direcione a observação dos
alunos para verificarem se há
alguma relação entre os valores
de área e perímetro de uma
mesma figura.
Converse sobre as unidades
de medida:
Um quadrado de 1 m de lado,
tem área de 1 m² e, quando for
1 cm de lado, a área será 1 cm².
Explore as perguntas da
seção Vamos pensar juntos.
Aproveite para ampliar o
assunto da aula comentando
as medições egípcias e como
essa atividade de medida
desde o tempo antigo foi
importante para o desenvolvimento
da civilização.
Outra unidade de medida que utilizamos para determinar a área da superfície das figuras é
o metro quadrado. Na malha quadriculada a seguir, se cada quadrado tem 1 m (metro) de lado,
dizemos que este quadrado tem 1 m 2 (um metro quadrado) de área.
1 m
1 m
1 m
1 m
Então, a área total da figura verde é de 3 m 2 (três metros quadrados).
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Quantos quadradinhos tem a figura azul? 12 quadradinhos.
• Qual é a área da superfície da figura azul? 12 cm 2 .
• Se cada pastilha colocada para revestir o fundo da caixa da mãe de Catarina tiver 1 cm de
lado, quantos centímetros quadrados (cm 2 ) tem o fundo dessa caixa? 20 cm 2 .
• Uma sala com 16 m 2 de área de superfície pode ser dividida em quantos quadrados de 1 m
de lado? 16 quadrados.
CURIOSIDADE
No Egito, há muitos anos, as pessoas que viviam
ao longo do Nilo usavam o rio para a agricultura e
o transporte.
Os agricultores que moravam nessa região
demarcavam seus terrenos para o plantio, porém essas
áreas eram constantemente alagadas pelos períodos
de cheia do Nilo.
Assim, para que pudessem pagar os impostos
corretamente, quando essas marcações eram apagadas
por causa das inundações, eles chamavam um
funcionário do faraó para calcular a área novamente.
VICTOR B./ M10
A geometria dos egípcios e situações do cotidiano. UFF – Conteúdos Digitais para o ensino e aprendizagem de Matemática e Estatística.
Disponível em: http://www.cdme.im-uff.mat.br/tangrans_pitagoricos/saber_mais.html. Acesso em: 3 fev. 2018.
104
PARA AMPLIAR
Muitos dos escritos que hoje conhecemos sobre os egípcios, foram possíveis de serem compreendidos
após a descoberta da Pedra de Roseta que traz em suas inscrições, três códigos diferentes
de escrita, sendo um deles os hieróglifos. Essa pedra trouxe um avanço muito importante
para as pesquisas arqueológicas. Os cálculos de área já eram comuns desde aquele tempo. Tudo
ficou registrado e foi descoberto pela arqueologia.
Para ampliar o conhecimento sobre o tema, assista o vídeo sugerido que explica detalhes sobre
essa importante descoberta.
O vídeo tem o áudio em inglês porém a legenda é bem precisa: https://pt.khanacademy.org/
computing/computerscience/informationtheory/infotheory/v/rosetta-stone-196-b-c-e
Outra sugestão de vídeo que traz curiosidades sobre o Egito: https://youtu.be/0RaXqodVzAc
114
1. As crianças do 4 o ano receberam pedaços quadrados de malha quadriculada para pintarem
cada um com as suas cores preferidas e montarem um painel.
Observe uma parte do painel, feito por 3 amigas, que já ficou pronta:
Responda às perguntas sobre a parte pronta do painel:
a) Qual cor ocupa a maior área? Amarelo (com 41 quadradinhos).
b) Quantos quadradinhos ocupou a cor azul? 32 quadradinhos.
c) Qual foi a cor que ocupou uma área de 9 quadradinhos apenas? Rosa claro.
d) Qual a área total desse painel em quadradinhos? 150 quadradinhos (5 × 30).
2. Indique a área de cada figura, tendo como unidades de medida de superfície as unidades
indicadas no quadro abaixo.
Figura A
Figura B
A B C
7 18 16
14 36 32
Figura C
Atividades 1 e 2
(EF04MA21) Medir, comparar
e estimar área de figuras
planas desenhadas em malha
quadriculada, pela contagem
dos quadradinhos ou de metades
de quadradinho, reconhecendo
que duas figuras com
formatos diferentes podem ter
a mesma medida de área.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Proponha as atividades 1 e 2
e faça as intervenções específicas
sugeridas.
Na atividade 1, desafie os estudantes
a criarem uma obra de
arte em malha quadriculada,
com diferentes cores e, em
seguida, descobrir a área da
superfície ocupada por uma
cor escolhida.
Exponha esses trabalhos no
mural da escola.
Na atividade 2, chame a
atenção dos estudantes para
a mudança de unidade de
medida, de quadrado para triângulo
que altera os valores da
área calculada. Observe a proporcionalidade
entre os valores
encontrados para as áreas em
cada unidade de medida.
105
115
3. As turmas do 4 o ano estão organizando um espetáculo de teatro para o Dia das Mães.
Em cada sala, as cadeiras para os espectadores foram arrumadas de maneiras diferentes.
Atividades 3 e 4
(EF04MA21) Medir, comparar
e estimar área de figuras
planas desenhadas em malha
quadriculada, pela contagem
dos quadradinhos ou de metades
de quadradinho, reconhecendo
que duas figuras com
formatos diferentes podem ter
a mesma medida de área.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para promover a realização da
atividade 3, mencione a utilização
da multiplicação por
organização retangular para
calcular a quantidade de cadeiras
da sala A:
(3 x 5) + (3 x 5) =
15 + 15 = 30
e para a sala B:
(2 x 7) + (4 x 9) =
14 + 36 = 50
Na atividade 4, sugira a
contagem simples para descobrir
a área da superfície de
cada letra. Indique os itens b)
e c) como tarefa de casa.
Sala A
Responda:
a) Sem considerar os espaços vazios, em qual das salas você estima que a área ocupada
pelas cadeiras é maior? Sala B.
b) Se você tivesse de arrumar uma sala de aula, em disposição retangular, para 24 crianças
assistirem a um espetáculo, como você faria? Respostas possíveis: 2 3 12, 6 3 4, 3 3 8 etc.
c) Use a malha quadriculada para fazer essa representação. Cada quadradinho é uma cadeira
e não pode haver espaços vazios entre elas. Resposta pessoal.
4. Usando quadrados iguais, Heloísa e Eduardo fizeram a primeira letra de seus nomes.
Sala B
a) Qual foi a área das letras encontrada por
Heloísa e Eduardo em quadradinhos da
malha?
MACROVECTOR/SHUTTERSTOCK
Letra H: 12 quadradinhos.
Letra E: 11 quadradinhos.
106
116
b) Observe como eles fizeram e pinte a
primeira letra do seu nome na malha
quadriculada ao lado. Resposta pessoal.
c) Qual é a área, em quadradinhos da
malha, ocupada pela primeira letra
do seu nome?
Resposta pessoal.
PERÍMETRO
Para descobrir o perímetro de uma figura,
precisamos saber as medidas dos seus lados.
A soma das medidas de todos os lados de
um polígono é o seu perímetro.
A figura 1 mostra que cada quadradinho da
malha tem 1 cm (centímetro) de lado.
Se adicionarmos todos os lados de quadradinhos
do contorno dessa figura, teremos 2 + 4 + 2 + 4 = 12 cm
(centímetros) de perímetro.
Do mesmo modo, se adicionarmos os centímetros
do contorno dessa figura, teremos 12 cm (centímetros)
de perímetro, como mostra a figura 2.
Para as figuras que não estão em malha
quadriculada, utilizamos o mesmo processo para
descobrir seu perímetro, ou seja, precisamos saber a
medida de todos os seus lados e, então, adicioná-las.
4 cm
2 cm 2 cm
4 cm
Figura 2
Resposta pessoal, porém o instrumento que pode
ser utilizado é a fita métrica ou uma trena.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Qual é o perímetro da sua sala de aula? Resposta pessoal.
• E o perímetro da sua mesa? Resposta pessoal.
• Que instrumento de medida você utilizou para medir o perímetro da sala de aula?
• E para medir sua mesa? Resposta pessoal. Pode ser uma régua graduada em centímetros.
1 cm
1 cm
Figura 1
107
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Desafie a turma a determinar
a medida do traçado externo
do quadrado feito no pátio
(na explicação inicial de área)
– 3 m x 3 m. Diferencie área de
perímetro: área é a medida da
superfície de uma figura e perímetro
é a medida do contorno.
Se a superfície tiver forma quadrada
ou retangular, podemos
calcular a área com a multiplicação
das medidas da base
pela altura. Para o perímetro,
utilizamos a adição das medidas
de todos os lados.
Explore as perguntas da seção
Vamos pensar juntos e peça
que os alunos façam a estimativa
de perímetro de locais
conhecidos como a sala de
aula, quadra ou pátio da escola.
Após declararem suas estimativas,
solicite que os estudantes
façam registros e comparem
com as medidas reais. Utilize
medidas convencionais e não
convencionais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Debata com os alunos sobre
a necessidade e importância
da utilização de medidas convencionais
para determinar o
perímetro das figuras, objetos,
locais, casas, móveis etc.
Registre no caderno as descobertas
da turma sobre perímetro.
Solicite, para casa, que cada aluno
calcule a área e o perímetro do
seu quarto, registre no caderno
e apresente para a turma como
efetuou esse cálculo.
117
Atividades 5 a 8
(EF04MA20) Medir e estimar
comprimentos (incluindo perímetros),
massas e capacidades,
utilizando unidades de medida
padronizadas mais usuais, valorizando
e respeitando a cultura
local.
(EF04MA21) Medir, comparar
e estimar área de figuras
planas desenhadas em malha
quadriculada, pela contagem
dos quadradinhos ou de metades
de quadradinho, reconhecendo
que duas figuras com
formatos diferentes podem ter
a mesma medida de área.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Aplique as atividades 5 e 6
após a conversa proposta na
página anterior.
Na atividade 5, Espera-se que
os estudantes compreendam
que, com diferentes unidades
de medida, teremos diferentes
resultados.
Pergunte aos alunos:
Em uma mesma figura, tendo
como unidades de medida
o quadradinho e o triângulo,
com qual unidade teremos a
maior área?
O triângulo tem metade da
área do quadrado, assim, o
valor numérico da área será
maior em triângulos (o dobro
da área em quadradinhos).
Na atividade 6, retome a régua
como instrumento para medir
pequenos comprimentos.
5. Tendo como unidade de medida de comprimento o lado do quadrado e de medida de superfície
cada unidade indicada no quadro, complete com a área e o perímetro das figuras A, B e C.
Figura
Perímetro
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
A B C
Utilize como opção, se possível, um simulador para explorar a construção de figuras com a possibilidade
da observação simultânea da área e do perímetro. Faça um reconhecimento das possibilidades
do simulador para verificar como pode ser aproveitado para adequar à sua aula e às
necessidades dos alunos. Siga o link para acessar o simulador: https://phet.colorado.edu/sims/
html/area-builder/latest/area-builder_pt_BR.html. Acesso em: 18 maio 2021.
Área
A 20 14 28
B 24 12 24
C 16 10 20
6. Use uma régua e meça os lados de cada figura.
a) Calcule o perímetro de cada uma e registre-o em centímetros.
4 cm
2 cm
108
6 cm
8 cm
20 cm
20 cm
b) Qual figura tem maior perímetro? Elas têm o mesmo perímetro.
118
7. Observe as imagens e determine o perímetro das partes coloridas.
a) b)
32 cm
32 cm
Perímetro = 16 + 16 + 16 + 16 = 64 cm
8. No pátio da escola, será montado um palco retangular medindo 500 centímetros por 300 centímetros.
Vão ser c olocadas, no fio à volta do palco, bandeirinhas, cada uma medindo 10 centímetros.
24 cm
46 cm
Perímetro = 46 + 46 + 12 + 12 = 116 cm
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 7, reforce o conceito
de perímetro, observando
o comprimento de cada lado.
Na atividade 8, estimule o cálculo
mental para descobrir a
medida do fio.
Pergunte aos estudantes:
Se a cada 10 centímetros colocamos
uma bandeirinha, quantas
delas teremos em 150 centímetros?
Comente com os alunos a proporção
entre os centímetros
e a quantidade de bandeiras:
10 cm - 1 bandeira,
20 cm - 2 bandeiras,
30 cm - 3 bandeiras.
Responda:
a) Qual é o comprimento total mínimo do fio em que serão colocadas as bandeirinhas?
500 + 500 + 300 + 300 = 1 600 centímetros.
b) Se a cada 10 centímetros de fio for colocada 1 bandeirinha, quantas serão necessárias para
colocar nos lados maiores do palco? Complete o quadro para responder.
Serão necessárias 160 bandeirinhas.
Centímetros 10 50 100 200 300 400 500
Bandeirinhas 1 5 10 20 30 40 50
109
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Olhar o cálculo de área pela ótica da malha quadriculada ou do geoplano é uma sugestão para
ser oferecida aos alunos com dificuldades de compreensão. As atividades lúdicas permitem a
construção de significado. Proponha atividades complementares e ofereça suporte de material
manipulável. Acompanhe a realização das atividades para que seja possível identificar e auxiliar
nos pontos críticos de dúvidas.
119
SIMETRIA DE REFLEXÃO
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Apresente imagens no papel
que contém simetria. Mostre,
dobrando o papel no eixo
de simetria em cada imagem.
Motive os alunos a investigar
sobre a simetria de reflexão e
o eixo de simetria nas formas
da natureza (animais e plantas)
e nas criações humanas (bordados,
crochês, paredes, pisos,
azulejos, obras de arte, toalhas).
Utilize o vídeo Simetria para
compor esse momento da aula:
https://youtu.be/C0Osxs36HVU
Após a observação atenta das
imagens, e da identificação
dos eixos de simetria explore
as perguntas da seção Vamos
pensar juntos.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Prepare material para realizar
uma das atividades:
Atividade prática envolvendo o
conceito de simetria por meio
de recortes de papel. “Como
fazer figuras simétricas com
recortes de papel”, disponível
em: https://youtu.be/S7jPO-
VR3hMs acesso em: 18maio 2021.
Atividade artística de pintura
de pano de prato com simetria:
Cada aluno deverá ter o seu próprio
pano, mas a tinta poderá
ser de uso coletivo. Dobre o
pano ao meio. Em um dos lados,
faça a pintura que desejar até a
linha de dobra. Dobre a outra
parte do pano sobre a pintura,
pressionando com a mão. Abra
o pano e deixe secar.
Frequentemente, encontramos simetrias na natureza. Elas estão presentes em folhas, flores
e animais e, muitas vezes, nas águas límpidas de rios e mares.
JON ALKAIN/SHUTTERSTOCK
Os azulejos também mostram, muitas vezes, simetrias interessantes com frisos e pavimentações.
Duas figuras planas são simétricas por reflexão quando os pontos correspondentes de cada
uma têm a mesma distância de uma linha chamada eixo de simetria.
110
• O desenho da estrela amarela tem mais de um eixo de simetria?
• Este azulejo
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
BRESLAVTSEV OLEG/SHUTTERSTOCK
Eixo de simetria
VAMOS PENSAR JUNTOS
Eixo de simetria
tem quantos eixos de simetria? 4 eixos de simetria.
Sim. São 5 eixos
de simetria.
O estudo das simetrias deve ser iniciado por meio da manipulação de representações de figuras
geométricas planas em quadriculados ou no plano cartesiano, e com recurso de softwares
de geometria dinâmica.
BNCC – Brasil, 2018 p. 272
BRESLAVTSEV OLEG/SHUTTERSTOCK
ONDREJ PROSICKY/SHUTTERSTOCK
120
1. Trace uma linha de simetria nas seguintes imagens:
a) c) e)
b) d) f )
2. Marque com X as figuras que possuem simetria de reflexão.
X
3. Aproxime um espelho da ilha e observe o reflexo do nome dela.
Qual é o nome dessa ilha?
Ilha das Gaivotas.
X
X
VICTOR B./ M10
STOCKSMARTSTART; REDLINEVECTOR; MARINA DEMIDOVA/SHUTTERSTOCK
N O O M/SHUTTERSTOCK
111
Atividades 1 a 3
(EF04MA19) Reconhecer simetria
de reflexão em figuras e em
pares de figuras geométricas
planas e utilizá-la na construção
de figuras congruentes, com o
uso de malhas quadriculadas
e de softwares de geometria.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 1 a 3, explique
que, se uma figura pode
ser dobrada ao meio, ao longo
de uma linha, de modo que as
duas metades coincidam, então
a figura tem uma linha (ou eixo)
de simetria.
Estimule os estudantes a utilizar
um pequeno espelho sobre a
linha de simetria para verificar se
as figuras são simétricas ou não.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Utilize o link: www.geogebra.
org/m/v7252gJc para apresentar
a simetria de uma borboleta
por geometria dinâmica.
Desafie-os a traçar uma linha
de simetria que divida ao meio
uma imagem e observar que
as duas partes são exatamente
iguais (congruentes). Apresente
também uma imagem que não
possua eixo de simetria e estimule
os estudantes a analisá-la.
121
4. Marque com X as figuras que apresentam simetria de reflexão:
a) b) c) d)
Atividades 4 a 8
(EF04MA19) Reconhecer simetria
de reflexão em figuras e em
pares de figuras geométricas
planas e utilizá-la na construção
de figuras congruentes, com o
uso de malhas quadriculadas
e de softwares de geometria.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 4 a 6, proponha
aos estudantes a estratégia
da utilização do espelho para
explorar as linhas de simetria
desenhando e pintando.
Na atividade 6 sugira a técnica
de contagem dos quadradinhos
e linhas para o lado contrário
indicando a localização
de pontos estratégicos para a
continuação do desenho.
X X X
5. Complete as figuras observando a linha de simetria:
a) b)
6. Desenhe a parte que falta da borboleta usando a simetria de reflexão:
VICTOR B./ M10
VOCÊ PODE
PINTAR SUA
BORBOLETA
DO SEU
JEITINHO, BEM
COLORIDA!
112
SUGESTÃO DE LEITURA
Brincando com o espelho, de Nilson José Machado São Paulo: Editora Scipione, Coleção
Histórias de Contar, 2004.
O livro explora, de forma lúdica e com o auxílio do reflexo no espelho, a ideia de simetria, uma
vez que a imagem sempre mostra os lados invertidos. Como em uma brincadeira, as letras e os
algarismos são avaliados e “classificados” em simétricos e não-simétricos, em uma introdução
intuitiva à geometria das simetrias.
122
7. Pinte de azul a figura que Patrícia encontrou quando recortou, no papel dobrado, a letra L do
nome Luciano:
Ao abrir o papel com a letra L cortada, encontrou a letra T.
T L V A
VICTOR B./ M10
8. Complete as figuras usando a simetria de reflexão:
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 7 e 8, trace
as linhas de simetria e teste
com um pequeno espelho se
a figura é ou não simétrica. Se
possível, utilize também um
software de Geometria Dinâmica
para construir essas figuras
e indicar o eixo de simetria.
Estimule os estudantes a criar
estratégias de construção e
observação da linha de simetria
das figuras.
Experiências práticas, como
utilizar um espelho para testar
a linha de simetria de uma
figura, favorecem a visualização
geométrica de objetos do
mundo físico.
113
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
O conhecimento de simetrias pode ser muito interessante e permite uma observação diferente de
elementos do cotidiano. Utilize a Geometria Dinâmica explorando um pouco mais a simetria; faça
o acompanhamento da aprendizagem apresentando imagens, e fazendo perguntas, interagindo
com o programa e questionando. Usando a tecnologia, os alunos poderão observar, de maneira
dinâmica, a simetria em várias situações. Ao propor os questionamentos, faça registros para direcionar
os alunos com dificuldades para atividades complementares e de reforço.
Acesse os links: https://www.geogebra.org/m/hZNcDFAv
www.geogebra.org/m/w9usmnkf
123
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante descreve
deslocamentos e localização,
por meio de representações
como desenhos, mapas.
* Identifica termos, como transversais,
paralelas e perpendiculares.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante identifica
ângulos retos e não retos
em figuras.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante descreve
deslocamentos e localização
de pessoas e de objetos
no espaço, por meio de mapas.
Emprega os termos como
direita e esquerda, mudanças
de direção e sentido, transversais,
paralelas e perpendiculares.
1. Observe a imagem de parte de um mapa de um bairro com o nome
das ruas.
Escreva os nomes das ruas que, no
mapa, são:
• paralelas à Rua dos Tucanos:
• perpendiculares à Rua Papagaio:
• transversais à Rua Canário.
Rua Andorinha e Rua João-de-Barro.
X
Rua Canário, Rua Beija-flor e
Rua Catatua.
Rua Catatua, Rua dos Tucanos
e Rua Beija-flor.
2. Assinale o relógio que apresenta o ângulo reto entre os ponteiros.
3. Observe o mapa do bairro da escola em que Joice estuda.
ALEXANDRE R./ M10
ANDREW SCHERBACKOV
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
114
Rua das Hortênsias
a) Escreva o nome de uma rua perpendicular à Rua dos Girassóis. ou Rua Margarida.
b) Escreva o nome de uma rua transversal à Rua das Hortênsias. Rua Boca-de-Leão.
c) Joice está na Biblioteca. Esboce um percurso para ela chegar até a escola.
Saiu pela Rua Begônia no sentido da Rua Boca-de-leão e virou à esquerda; seguiu em frente
até a rua das Hortênsias e virou à direita; seguiu em frente até a escola.
124
4. Complete o quadro com a área da superfície e o perímetro de cada figura, sendo:
• a unidade de medida de comprimento, o lado do menor quadradinho da malha; e
• a unidade de medida de superfície, a unidade indicada no quadro.
FIGURA
A B C
PERÍMETRO
ÁREA DA SUPERFÍCIE EM
A 20 14 28 7
B 24 12 24 6
C 16 10 20 5
5. A figura representa um terraço em que o pedreiro colocou
pisos quadrados.
a) Área: 40 m 2 e Perímetro: 28 m.
Cada placa de piso mede 1 m de lado. Eles são vendidos em
caixas que custam R$ 350,00 e contêm 4 unidades cada.
a) Qual é a área da superfície do terraço? E o perímetro?
b) Quanto se pagou pelos azulejos do terraço?
b) R$ 3.500,00
6. Observe as figuras e responda:
A B C D F J
1 2 3 4 5
6
a) Em quais figuras foram traçados eixos de simetria? 1, 3 e 4.
b) Nesta malha quadriculada, a linha pontilhada é um eixo de simetria. Pinte uma figura
simétrica à figura existente.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante mede,
comprimentos (incluindo perímetros),
utilizando unidades
de medida.
*Mede, compara área de figuras
planas desenhadas em
malha quadriculada, pela contagem
dos quadradinhos ou
de metades de quadradinho
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante mede
comprimentos (incluindo área
e perímetro), utilizando unidades
de medida padronizadas
mais usuais.
Mede, compara área utilizando
a contagem dos quadradinhos.
*Resolve problemas envolvendo
diferentes significados
da multiplicação.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante identifica
simetria de reflexão em
figuras planas.
Utiliza a simetria na construção
de figuras congruentes, com o
uso de malhas quadriculadas.
115
Tabela de registro de acompanhamento da aprendizagem
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
Encaminhamento:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
125
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto
apresentando o vídeo
Medida de tempo, disponível
em: https://youtu.be/B-l5HE-
XoGnM
Acesso em: 19 julho 2021.
Visualize o vídeo antes para
localizar os pontos de interesse
a serem apresentados aos alunos.
O final do vídeo aborda o
tempo separado em partes por
frações – reserve essa etapa
para um momento futuro (Unidade
3).
Estruture um registro no
caderno sobre medidas de
tempo:
1 dia tem24 horas; uma hora
tem 60 minutos; 1 minuto tem
60 segundos.
Questione os estudantes:
O que pode ser feito em um
minuto? Amarrar o tênis, por ex.
O que pode ser feito em uma
hora? Jogar uma partida de
futebol, por exemplo.
Se alguém for dormir às
21h30min e acordar às
07h15min, por quanto tempo
essa pessoa dormiu? 9 horas
e 45 minutos
Quais outros instrumentos também
podemos utilizar para
medir o tempo além do relógio?
Explore as perguntas da seção
Vamos pensar juntos.
MEDIDA DE TEMPO
O dia tem duração de 24 horas. A expressão meio-dia é usada para indicar que estamos na
metade de um dia, ou seja, informa que já se passaram 12 horas.
Observe o esquema que representa as 24 horas do dia.
A partir do meio-dia, os números que representam as horas do dia continuam em sequência,
mas é muito comum a utilização dos números de 1 a 12 para marcar as horas depois do meio-dia. Para
isso, indicamos que estamos dizendo os horários do período da tarde ou da noite. Por exemplo:
1 hora da tarde = 13 horas 2 horas da tarde = 14 horas 3 horas da tarde = 15 horas
Os tipos de relógios mais utilizados para fazer a medição das horas de um dia são os digitais
e os analógicos.
Os relógios digitais têm um mostrador que apresenta as horas e os minutos. Alguns
também indicam os segundos.
minutos
116
3
TEMPO
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
E
TEMPERATURA
Meia-noite Meio-dia Meia-noite
0h 12h 24h
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Antes do meio-dia Meio-dia Depois do meio-dia
1 hora = 60 minutos
1 minuto = 60 segundos 13:45: 20
horas
O desenvolvimento do estudo da contagem do tempo ao longo da história promove reflexão
sobre como a Matemática foi desenvolvida para atender as necessidades humanas. Promova
reflexão sobre a evolução das medidas de tempo e encaminhe para a percepção de que os conceitos
desenvolvidos foram fruto de observações de fenômenos naturais que hoje são estruturados
e organizados. A construção dessas concepções favorece o desenvolvimento da 1ª. competência
específica da matemática:
Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de
diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar
problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com
impactos no mundo do trabalho.
BNCC – Brasil, 2018 p. 267
segundos
MARIA_GALYBINA/SHUTTERSTOCK
126
Os relógios analógicos possuem um mostrador
com 12 divisões maiores. Cada divisão dessas corresponde
a uma hora, observando o ponteiro das horas.
Os ponteiros indicam as horas, os minutos e
os segundos.
O ponteiro maior indica os minutos; o menor,
as horas; e, em alguns relógios, o mais fino indica
os segundos.
Em um relógio analógico, entre cada número
há um espaço de 5 divisões menores. Cada divisão
dessas corresponde a 1 minuto ou a 1 segundo
(conforme o ponteiro que observamos).
Neste relógio são 15 horas, 25 minutos e 3 segundos.
VAMOS PENSAR JUNTOS
5 minutos
• Quantos minutos tem 1 hora? 60 minutos.
• Quantos segundos há em 1 minuto? 60 segundos.
• Quantos segundos tem 1 hora? 3 600 segundos.
• Quantos minutos há em 3 horas e 30 minutos? 210 minutos.
1 minuto
Neste relógio são 5 horas, 19 minutos e 3 segundos.
Neste relógio são 12 horas, 58 minutos e 22 segundos.
ponteiro dos
segundos
Atividade 1
(EF04MA22) Ler e registrar
medidas e intervalos de tempo
em horas, minutos e segundos
em situações relacionadas ao
seu cotidiano, como informar
os horários de início e término
de realização de uma tarefa e
sua duração.
ORIENTAÇÃO D
Na atividade 1, no item
b, lembre que 1 h = 60 min.
Caso os alunos apresentem dificuldades
nesse item, proponha
outras situações parecidas
e deixe que eles encontrem as
respostas até que esteja fluindo
mais rápida a compreensão do
sistema de contagem de tempo.
1. Rebeca gosta muito de ler. Ela tem o costume de ler todos os dias da semana. Observe a tabela
a seguir e responda às perguntas:
TEMPO DE LEITURA DE REBECA POR DIA
Dia da semana
Domingo
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
Sábado
Tempo por dia
40 minutos
15 minutos
20 minutos
10 minutos
8 minutos
35 minutos
50 minutos
a) Qual é a diferença de tempo
de leitura entre o dia em que
Rebeca mais leu e o dia em
que menos leu?
50 2 8 = 42 minutos.
b) Quanto tempo, em horas,
Rebeca se dedicou à leitura no
final de semana?
1 hora e meia.
117
PARA AMPLIAR
A proposta pedagógica da Etnomatemática é fazer da matemática algo vivo, lidando com situações reais
no tempo e no espaço. E, através da crítica, questionar o aqui e agora. Ao fazer isso, mergulhamos nas raízes
culturais e praticamos dinâmica cultural. Estamos, efetivamente, reconhecendo na educação a importância
das várias culturas e tradições na formação de uma nova civilização, transcultural e transdisciplinar.
D’AMBROSIO, U. Etnomatemática – Elo entre as tradições e a modernidade. BH: Autêntica Ed. 2001. p. 46
127
c) Os relógios estão marcando a hora em que Rebeca começou a ler no sábado e no domingo.
Escreva, embaixo, quando a leitura terminou em cada dia de acordo com a tabela.
Atividades 2 a 5
(EF04MA22) Ler e registrar
medidas e intervalos de tempo
em horas, minutos e segundos
em situações relacionadas ao
seu cotidiano, como informar
os horários de início e término
de realização de uma tarefa e
sua duração.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Proponha uma conversa
usando esta situação:
“Marta dormiu às 21h30min
e acordou às 7h15min.
Quanto tempo durou o
sono de Marta?”
9 horas e 45 minutos.
Permita que os alunos reflitam
e verbalizem as suas ideias,
então sugira que resolvam a
atividade 2.
Na atividade 3, converse com
os estudantes sobre como
transformar horas em minutos.
Usando a proporção de
1h para 60min, trabalhe com
a multiplicação e o raciocínio
inverso para a transformação
de minutos em horas.
Início
Fim
2. César saiu para a aula de natação às 16h30min e chegou em casa às 18h15min. Para chegar à
escola de natação, teve de andar 15 minutos para ir e 15 para voltar. Quanto tempo ele ficou lá?
1h15min.
3. Na tabela, estão registrados os tempos que cinco amigos gastam diariamente em atividades de lazer.
Observe-a e responda às questões:
TEMPO EM ATIVIDADES DE LAZER
Nome Tempo Em minutos
Clara 1 hora e 15 minutos 75 min
Gustavo Faz atividades de lazer meia hora a menos que Clara. 45 min
André Faz atividades de lazer 15 minutos a menos que Gustavo. 30 min
Pedro Tem atividades de lazer por 20 minutos a mais que André. 50 min
Júlia Tem 15 minutos a menos de lazer do que Pedro. 35 min
a) Qual criança tem mais tempo de lazer? Clara.
b) Quem tem menos tempo de lazer? André.
c) Quanto tempo falta para Júlia ter o mesmo tempo de lazer de Clara? 40 minutos.
d) Qual é o total de tempo de lazer dos meninos? 2h05min.
e) Quanto tempo falta para que Júlia e Clara tenham o mesmo período de lazer dos meninos?
15 minutos.
Sábado
Domingo
15:08 09:47
15:08 09:47
15:58 10:27
118
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
A utilização da tecnologia é eficaz na compreensão das medidas de tempo e suas conversões.
Sugerimos algumas atividades disponíveis nos links para serem utilizados em caso dessa possibilidade
em sua realidade escolar. Nesse link, o aluno interage com o relógio para marcar a
hora certa, observando o movimento dos ponteiros das horas e minutos. É importante testar a
atividade antes para verificar adequações e direcionar para os alunos no ponto de maturidade
da aprendizagem na qual eles tenham condições de interagir. https://www.escolagames.com.
br/jogos/aprendendoHoras/?deviceType=computer
128
4. Luís e Fábio estão apostando uma corrida. Luís correu 100 metros em 15 segundos. Responda:
a) Se Luís corresse sempre com a mesma velocidade, quanto tempo levaria para correr
600 metros?
1 minuto e meio ou 90 segundos.
b) Leia o diálogo entre Luís e Fábio. Eles estão respondendo à pergunta anterior:
ISSO É FÁCIL!
VOU DEMORAR
1 MINUTO E MEIO.
Quem deu a resposta certa?
QUE NADA! VOCÊ
VAI DEMORAR
90 SEGUNDOS.
Os dois deram respostas corretas porque 90 segundos equivale a 1 minuto e meio.
5. Na gincana da escola, o 4 o ano brincou de corrida de ovo na colher. A corrida teve início às
15 horas e 25 minutos em ponto.
Leia o diálogo e responda: a que horas cada um pisou na linha de chegada?
Laura Gustavo Léo Beatriz
BLUERINGMEDIA/SHUTTERSTOCK
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 4 e 5, converse
com os estudantes sobre
como transformar minutos em
segundos, lembrando que:
1 minuto = 60 segundos
Dê tempo para que os alunos
resolvam as atividades e peça
que socializem as respostas
fazendo conferências de resultados
e buscando consenso
entre os colegas.
Questione com mais perguntas
semelhantes caso observe
muitas divergências nas respostas
ou pouca argumentação
convincente.
EU DEMOREI
7 MINUTOS E
52 SEGUNDOS!
DEMOREI
12 SEGUNDOS A
MAIS QUE LAURA.
EU DEMOREI
5 MINUTOS E
20 SEGUNDOS.
E EU,
42 SEGUNDOS A
MAIS QUE LÉO.
a) Laura chegou às 15 h 32 min 52 s.
b) Léo chegou às 15 h 30 min 20 s.
c) Gustavo chegou às 15 h 33 min 4 s.
d) Beatriz chegou às 15 h 31 min 2 s.
119
SUGESTÃO DE LEITURA
MACHADO, N. J. Contando com o relógio – 6ª. Edição. São Paulo: Editora Scipione, Coleção Histórias
de Contar, 2003
Versos com muito ritmo e ilustrações divertidas garantem o prazer da leitura. Quando começou a
aula, Gustavo reparou que um dos ponteiros do relógio da classe havia sumido! A professora aproveitou
para ensinar seus alunos a ver as horas.
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
DITADO DAS HORAS
Promova um ditado em que não se fale, apenas as horas sejam apresentadas em um relógio de ponteiros
e os alunos devem anotar em uma folha numerada. Apresente também situações em que há um
horário de início e término, no qual os relógios são apresentados. Nesse caso os alunos devem anotar na
folha numerada o tempo de duração desse intervalo, incluindo conversões de horas, minutos e segundos.
Poucas situações são necessárias para que sejam identificados alunos com dificuldades. Observe
com atenção e auxilie-os. Esclareça dúvidas e direcione para atividades complementares de reforço.
129
MEDIDA DE TEMPERATURA
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Inicie a aula conversando sobre
as temperaturas em diferentes
regiões do nosso país. Verifique
com a turma a temperatura do
dia em várias cidades brasileiras
por meio de sites de clima
ou pelo celular. Faça comparações
entre capitais distantes
para evidenciar essas diferenças.
Comente que o sul do
Brasil, no inverno, registra temperaturas
baixas: Curitiba (PR)
2 °C, lê-se: dois graus Celsius.
São Joaquim (SC) 1 °C, lê-se um
grau Celsius.
Nas regiões norte e nordeste,
os termômetros podem marcar
até mais do que 33 °C, lê-se
trinta e três graus centígrados
(ou Celsius).
Os termômetros também são
usados para medir a temperatura
do nosso corpo, que
deve ficar em torno de 36,5 °C,
embora seja considerada normal
até 37,2 °C (isso vale para
adultos, bebês e crianças).
Quando a temperatura é superior
a 37,2 °C, dizemos que as
pessoas estão com febre.
Leve para a sala de aula um termômetro
para medir a temperatura
corporal de um aluno. Meça
também a temperatura da água
em um copo e apresente essas
diferenças de temperatura.
Explore as perguntas da seção
Vamos pensar juntos.
DUDA VASILII/SHUTTERSTOCK AVARAND/SHUTTERSTOCK
120
PARA AMPLIAR
Sentimos a sensação de calor e de frio dependendo da estação do ano em que estivermos,
do horário do dia ou da noite e das variações do clima. Quando está frio, nos agasalhamos; quando
está calor, usamos roupas mais leves.
Temperatura em Curitiba
Lemos: sete graus Celsius.
A temperatura é uma grandeza que é
medida por uma unidade chamada graus
Celsius, simbolizada por °C.
Para saber a temperatura local, utilizamos
o termômetro. Ele é o instrumento mais usado
para medir temperaturas.
Em alguns lugares das cidades é possível
ver os termômetros de rua que marcam a temperatura
do local.
Temperatura em Manaus.
Lemos: trinta e oito graus Celsius.
Para medir a temperatura corporal, também utilizamos um termômetro. Observe o caso de
Danilo: ele está resfriado e sua temperatura corporal é de 38 °C.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Qual é a diferença de temperatura entre as cidades de Manaus e Curitiba? 31 °C.
• Analise a temperatura de Danilo pelo quadro acima e responda: a temperatura está mais
próxima da normal, da febre ou da febre alta? Febre.
O sueco Anders Celsius, em cerca de 1742, propôs que o ponto de fusão do gelo e o ponto de ebulição
da água fossem adaptados para definir uma escala de temperaturas. Celsius escolheu os ‘zero graus’
como sendo o ponto de ebulição da água, atribuindo os ‘100 graus’ ao ponto de fusão. Mais tarde,
esses pontos foram invertidos e nascia a escala ‘centígrada’ (que significa literalmente ‘dividida em
cem graus’). Em 1948 o nome desta escala viria a ser oficialmente alterado para ‘escala Celsius’. (p.3)
Leia o artigo Breve História da Medição de Temperaturas de Paulo Cabral, acessando o link:
https://www.metroquality.com.br/pastas/artigo/OID3078712/HistoriaMedicaoTemperatura.pdf
Acesso em 21 julho 2021.
VICTOR B./ M10
41° ou mais Hipertermia
39,5° – 41° Febre alta
37,5° – 39,5° Febre
36° – 37,5° Normal
35° ou menos Hipotermia
SABELSKAYA/SHUTTERSTOCK
AQUILES1184/SHUTTERSTOCK
130
CURIOSIDADE
O efeito estufa é um fenômeno natural que mantém o planeta aquecido. A radiação que
recebemos do Sol é refletida pela superfície da Terra. Parte dela é retida pela atmosfera e o resto
retorna ao espaço. A parte retida pela atmosfera é o calor que garante a existência de vida em
nosso planeta. Se não existisse a atmosfera, não existiria o efeito estufa, e toda a radiação solar
retornaria para o espaço. Assim, teríamos temperaturas altíssimas durante o dia e muito baixas
durante a noite.
O aquecimento global é consequência do grande aumento do efeito estufa, causado pelo
lançamento na atmosfera de gases, resíduos de poluição, queimadas etc., que fazem com que
mais calor seja retido pela atmosfera, aumentando a temperatura média da Terra.
Para minimizar esse problema, podemos tomar algumas atitudes:
1 a Diminuir a produção de lixo por meio da conscientização social e do estímulo à
reciclagem.
2 a Usar lâmpadas fluorescentes em vez das lâmpadas incandescentes.
3 a Conscientizar pessoas quanto à diminuição da utilização de combustíveis fósseis,
como o gás natural, o carvão mineral e, principalmente, o petróleo.
4 a Escolher fontes renováveis e não poluentes de energia, tais como a solar ou a eólica.
5 a Preservar a vegetação. Plantar muitas árvores: elas absorvem grande parte dos
poluentes lançados ao ar.
Com essas iniciativas, e muitas outras, podemos reduzir o efeito estufa e evitar o
aquecimento global.
KAMILPETRAN/SHUTTERSTOCK
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Apresente o vídeo
O futuro que queremos, disponível
em: https://www.
youtube.com/user/
INPEvideoseduc/search?
query=sustentabilidade.
Acesso em: 18 maio 2021.
Fomente conversas sobre o
tema e reflita com os estudantes
sobre o aquecimento
global, que é um processo
de aumento das temperaturas
médias nos oceanos e na
atmosfera do planeta. Sua principal
causa é a queima de combustíveis
fósseis por automóveis
e indústrias.
O desmatamento agrava e
acelera o efeito estufa, provocando,
consequentemente, o
aumento da temperatura no
planeta. Tudo isso pode ameaçar
a vida de animais e plantas.
Fonte: Efeito estufa. Educação Ambiental e Cidadania USP. Disponível em: www.usp.br/qambiental/tefeitoestufa.htm.
Acesso em: 14 maio 2021.
121
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Debater sobre o efeito estufa e sobre o aquecimento global permite construir uma consciência
ambiental e favorece o desenvolvimento da 7ª competência específica da matemática:
Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base
em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões
de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
BNCC – Brasil, 2018, p. 267
131
Atividades 1 a 5
(EF04MA23) Reconhecer temperatura
como grandeza e o
grau Celsius como unidade
de medida a ela associada e
utilizá-lo em comparações de
temperaturas em diferentes
regiões do Brasil ou no exterior
ou, ainda, em discussões que
envolvam problemas relacionados
ao aquecimento global.
(EF04MA24) Registrar as temperaturas
máxima e mínima
diárias, em locais do seu cotidiano,
e elaborar gráficos de
colunas com as variações diárias
da temperatura, utilizando,
inclusive, planilhas eletrônicas.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para a atividade 1, traga para
a sala de aula um copo com
água gelada tirada da geladeira
naquele momento e, após eles
responderem as estimativas solicitadas
na atividade, coloque o
termômetro dentro do copo e
meça a temperatura da água,
permita que eles coloquem
a mão na água para sentirem
a temperatura e desenvolverem
senso de temperatura. Em
seguida aplique a atividade 2
para verificar se as noções de
temperatura estão corretas.
Para a atividade 3, estimule os
estudantes a analisar as diferentes
temperaturas encontradas
em diversas regiões do Brasil e
em outros países.
Fomente conversas sobre a
mudança do clima e motive os
alunos a investigar se a mudança
do clima afeta a temperatura.
1. A temperatura da água pode variar dependendo das condições a que ela está exposta.
Observe o quadro:
122
0 °C – congelada
10 °C – fria
20 °C – morna
80 °C – quente
Com base nas informações do quadro, qual será, em sua opinião, a temperatura de um suco
que, após ficar várias horas na geladeira, será retirado e servido em seguida?
Resposta pessoal. A resposta do aluno deverá ser um valor compreendido entre 0 °C e 7 °C
ou, no máximo, 9 °C, pois com 10 °C já será considerada fria e não gelada.
2. Circule a temperatura que você acha mais próxima da realidade.
Temperatura ( o C)
Sopa quente 9 40 85
Piscina 5 30 100
Dentro da geladeira 4 9 12
Sala de aula 10 22 35
Temperatura do corpo 30 36 42
Forno assando bolo 180 250 400
3. Observe as temperaturas registradas em algumas capitais do Brasil e pinte-as no gráfico.
Curitiba
10 °C
São Paulo
20 °C
Cuiabá
30 °C
Natal
25 °C
Manaus
40 °C
Temperatura em ºC
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
TEMPERATURA EM ALGUMAS
CAPITAIS BRASILEIRAS
Curitiba São Paulo Cuiabá Natal Manaus
VICTOR B./ M10
132
Agora, responda:
a) Qual capital registrou a menor temperatura? Curitiba.
b) Qual capital registrou a maior temperatura? Manaus.
c) Em qual das duas você acha que estava mais frio? Curitiba.
4. Observe os quadros com as temperaturas de uma cidade durante um dia e responda:
Tempo (h) 0 1 2 5 7 8 10 11 12
Temperatura da cidade (°C) 14 16 17 18 19 21 23 26 27
Tempo (h) 14 16 17 18 19 20 21 22 23
Temperatura da cidade (°C) 25 23 22 21 20 19 17 16 15
a) Qual foi a diferença de temperatura entre 12h e 20h? 8 °C.
b) Por quanto tempo do dia a temperatura foi maior do que 18 °C?
14 horas (supondo que as temperaturas em horários não registrados nos quadros
acompanham as dos horários próximos).
c) Estime qual foi a temperatura às 13h.
Aproximadamente 26 °C.
d) Qual foi a temperatura máxima durante esse dia?
27 °C.
e) Qual foi a temperatura mínima durante esse dia?
14 °C.
f ) Pesquise a temperatura na sua cidade (ou de outra que você tiver curiosidade) no período de
uma semana, com o auxílio da internet. Registre estes dados: o dia da semana, a temperatura
máxima e a mínima nesse dia e faça um gráfico de colunas, em uma planilha eletrônica.
Resposta pessoal.
5. Ao viajar de São Paulo para Cuiabá, uma pessoa percebeu a diferença de temperatura entre
as cidades: deixou São Paulo com 21 °C e, ao chegar a Cuiabá, observou em um termômetro
de rua a marcação de 36 °C.
Qual foi a diferença de temperatura observada entre as duas cidades?
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Nas atividades 4 e 5, oriente
os estudantes a observar a
variação de temperatura no
decorrer de um dia.
Pergunte:
Qual foi a variação de temperatura
ao longo do dia? 13 graus.
Auxilie os alunos na elaboração
de um gráfico de colunas,
em planilha eletrônica, com
as temperaturas e horários da
atividade 4.
Lembre-os de colocar um título
no gráfico, além de observar
em que horário ocorreu
a maior (máxima) e a menor
(mínima) temperatura do dia
e como isso está expresso no
gráfico (altura das colunas).
Questione-os se foi mais fácil
responder às questões observando
o gráfico ou a tabela.
15 °C era a diferença de temperatura entre Cuiabá e São Paulo no dia da viagem.
123
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
PESQUISA E CONSTRUÇÃO E GRÁFICOS COM USO DE TECNOLOGIA
Proponha uma pesquisa sobre as temperaturas do dia em várias cidades do seu estado utilizando
sites de clima. Solicite um registro em forma de tabela. Leve os alunos para uma sala de
informática e promova o uso de planilhas eletrônicas para a construção de tabelas e gráficos de
colunas simples. Uma forma de realizar essa atividade sem o uso de tecnologia é a construção
do gráfico em papel utilizando uma folha preparada para essa finalidade contendo um espaço
para a tabela e para o gráfico.
Há uma fonte de pesquisa sobre temperatura: o banco de dados meteorológicos e climatológicos
da força aérea brasileira que fornece informações de temperatura em várias localidades em
qualquer época, mesmo de anos atrás. É muito interessante pesquisar e buscar antes de levar aos
alunos para que possa ser direcionada uma pesquisa bem interessante. Segue o link do bando
de dados: https://clima.icea.decea.mil.br/clima/index.php
133
MÃOS À OBRA!
Mãos à obra!
(EF04MA23) Reconhecer temperatura
como grandeza e o
grau Celsius como unidade
de medida a ela associada e
utilizá-lo em comparações de
temperaturas em diferentes
regiões do Brasil ou no exterior
ou, ainda, em discussões que
envolvam problemas relacionados
ao aquecimento global.
ROTEIRO DE AULA
Proponha a realização da atividade
em duplas ou trios.
Duração: Uma aula.
Objetivo: Promover uma vivência
na qual se poderá observar
a mudança de temperatura da
água após o contato com os
cubos de gelo.
Orientação didática: Solicite os
materiais antecipadamente.
Providencie para que se
tenham os cubos de gelo na
hora marcada.
Oriente os estudantes a fazer a
preparação dos materiais antes
de iniciar. Inicie o experimento
de todos os grupos juntos.
Marque o tempo de início e fim.
Acompanhe as medições e os
registros.
Conduza o momento das anotações
e preenchimento da
atividade.
Pergunte:
Que etapa dessa atividade
surpreendeu e lhe ensinou
algo novo?
Avaliação: Verifique se eles realizaram
as etapas do processo
corretamente e se todos os
grupos chegaram a resultados
próximos.
Questione os alunos e solicite
relatos sobre as etapas do processo
para a verificação de conceitos
observados.
MATERIAIS
• 3 copos plásticos
com água até a
metade, em temperatura
ambiente;
PROCEDIMENTO
1 o PASSO
124
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
INVESTIGANDO A TEMPERATURA DA ÁGUA
Faça esta atividade com dois ou três colegas.
• 8 cubos de gelo;
• 1 termômetro digital;
• 1 cronômetro.
Numere os copos e verifique a temperatura da
água em cada um antes de colocar o gelo. Marque
essa informação na atividade 1.
2 o PASSO
Coloque, no primeiro copo com água, um cubo
de gelo.
No segundo copo, ponha 3 cubos.
No terceiro, coloque 4 cubos de gelo.
Aguarde 20 segundos e, com o termômetro,
verifique a temperatura da água.
Responda à atividade 2.
ATIVIDADES
QUANDO A ÁGUA ESTÁ MUITO GELADA,
SUA TEMPERATURA VAI DIMINUINDO E
CONGELA AO CHEGAR A 0 °C.
1. Qual é a temperatura inicial da água em cada copo?
• Copo 1: • Copo 2: • Copo 3:
2. Após os 20 segundos do gelo na água, qual é a temperatura?
• Copo 1: • Copo 2: • Copo 3 :
Utilize a atividade da seção Mãos à obra! para fazer uma verificação de aprendizagem sobre o
senso de temperatura e o acompanhamento de alunos que demonstrem alguma dificuldade.
Acrescente a esse momento perguntas e questionamentos sobre o tema para ampliar essa verificação.
Caso necessário, acrescente atividades complementares de reforço e aprofundamento.
VICTOR B./ M10
134
3. Preencha as informações solicitadas no quadro a seguir e responda às perguntas.
Tempo em
segundos
Temperatura em °C
Copo 1 Copo 2 Copo 3
0
20
40
60
80
100
120
4. Descreva o que aconteceu com a temperatura da água, em cada copo, durante 60 segundos.
Resposta pessoal.
5. Descreva o que aconteceu com a temperatura da água, em cada copo, durante 120 segundos.
Resposta pessoal.
6. Qual foi a variação da temperatura da água, em cada copo, nos 120 segundos iniciais?
• Copo 1: Resposta pessoal.
• Copo 2: Resposta pessoal.
• Copo 3: Resposta pessoal.
7. Qual copo com água teve maior variação de temperatura? Por quê?
Resposta pessoal.
8. Se você continuasse essa experiência por mais 60 segundos, o que acha que aconteceria
com a temperatura da água?
Resposta pessoal.
125
135
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante lê e
registra medidas e intervalos
de tempo em horas, minutos.
Identifica os horários de início e
término de realização de uma
tarefa e sua duração.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudantelê e
registra medidas e intervalos
de tempo em horas, minutos.
Identifica os horários de início e
término de realização de uma
tarefa e sua duração.
Resolve problemas envolvendo
diferentes significados da adição
e multiplicação.
1. Rafaela começa as aulas às 7 horas. Hoje,
ela saiu de casa meia hora depois
de acordar e demorou 20 minutos para
chegar à escola. Quando chegou lá, o
horário marcado pelo relógio era este:
a) A que horas Rafaela saiu de casa?
6h30
b) A que horas ela se levantou? 6h
2. Patrícia foi ao cinema com o pai, a mãe e seus dois irmãos. Observe os bilhetes que eles
compraram:
SALA 3 ÀS 15h30
EM 23/06/23
FILA: M LUGAR 11
M LUGAR 12
PREÇO NORMAL R$ 20,00
SALA 3 ÀS 15h30
EM 23/06/23
FILA: M LUGAR 13
M LUGAR 14
M LUGAR 15
PREÇO DE ESTUDANTE
R$ 10,00
Responda:
a) O filme terminou exatamente às 17h19. Quanto tempo durou a sessão? 1h49
b) Quantos reais eles pagaram pelos bilhetes? R$ 70,00
3. Complete o quadro de horários dos ônibus que partem de Florianópolis a São Paulo.
ANDREW SCHERBACKOV
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante lê e
registra medidas e intervalos
de tempo em horas, minutos.
Identifica os horários de início e
término de realização de uma
tarefa e sua duração.
126
PARTIDA CHEGADA TEMPO DE VIAGEM
ÔNIBUS 1 7 h 45 min 15 h 10 min 7 h 25 min
ÔNIBUS 2 15 h 20 min 23 h 30 min 8 h 10 m
ÔNIBUS 3 9 h 20 min 16 h 5 min 6h 45min
4. Carmen está com amigdalite e o médico receitou
um antibiótico para tomar duas colheres cheias, de
12 em 12 horas, até terminar o frasco.
9 dias
a) Quanto tempo durará o tratamento de Carmen?
b) Carmen começou a tomar o antibiótico em uma
terça feira às 21 horas. Em que dia da semana e a
que horas terminará o tratamento? Quinta-feira
às 9 h.
185 mL
5 mL
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
136
5. Para qualquer indivíduo, a temperatura normal
do corpo humano varia entre 36,5 ºC e
37 ºC. O aumento da temperatura do corpo
pode ser classificado como febre quando
ultrapassa a variação diária normal e varia
entre 37 ºC e 39 ºC.
A professora do 4 o ano percebeu que alguns alunos estavam resfriados e aferiu a temperatura
como mostra a tabela:
ALUNOS
4 O ANO
TEMPERATURA (ºC)
ROGÉRIO 36,2
CRISTINA 38,2
CARLOS 39,0
ANA 36,9
Quais alunos estão com febre? Cristina e Carlos
6. Observe o gráfico de colunas que representa o registro de temperatura em cidades de
várias regiões do Brasil, em um dia no mês de junho.
Responda:
35
30
25
20
15
10
5
0
Temperatura ºC
31 ºC
TEMPERATURAS EM CIDADES BRASILEIRAS
7 ºC
20 ºC
14 ºC
26 ºC
Belém Porto Alegre Goiânia Rio de Janeiro Salvador
a) Qual cidade registrou a maior temperatura? Belém
b) Qual cidade foi a mais fria? Porto Alegre
c) Qual é a diferença de temperatura entre Porto Alegre e Belém nesse dia? 24 ºC
Cidade
SMILE FIGHT/SHUTTERSTOCK
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante lê e
registra medidas e intervalos
de tempo em dias e horas.
Identifica os horários de início e
término de realização de uma
tarefa e sua duração.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante identifica
temperatura como grandeza
e o grau Celsius como
unidade de medida, associada
e utiliza em comparações de
temperaturas.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante identifica
temperatura como grandeza
e o grau Celsius como
unidade de medida a ela associada
e utiliza em comparações
de temperaturas em diferentes
regiões do Brasil.
Registra as temperaturas
máxima e mínima diárias interpreta
gráficos de colunas com
as variações diárias da temperatura.
127
Tabela de registro de acompanhamento da aprendizagem
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
Encaminhamento:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
137
CONCLUSÃO DA UNIDADE 2
ENCAMINHAMENTO:
A tabela de registro de acompanhamento, pautada nos objetivos da unidade, apoia uma avaliação de desempenho geral e apresentará
o que deve ser corrigido, melhorado ou mantido, mas é essencial elaborar planos de ação coerentes com esses pontos
críticos, nos três níveis de análise.
O professor deve estar atento, tanto ao interpretar as planilhas, quanto ao fornecer a devolutiva da avaliação sem causar constrangimentos
ao grupo de alunos. E os alunos devem ser preparados para receber essa devolutiva, de modo que compreendam que
não é um momento de críticas ou punição, mas uma conversa visando seu desenvolvimento.
É importante salientar que alguns temas deverão ser trabalhados de forma pontual com alguns alunos, porém outros ficarão evidentes
na planilha como elementos em que existem falhas coletivas na aprendizagem e esses exigirão maior atenção e redirecionamento
de ações e métodos para o alcance de resultados mais eficazes no ensino.
Utilize sugestões de atividades práticas, vivências e investigações para aproximar os alunos dos conteúdos em que houver uma
maior necessidade.
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – CONCLUSÃO DA UNIDADE 2 – 4 O ANO
CAPÍTULOS
Capítulo 1
Multiplicação
OBJETIVOS
Resolver problemas envolvendo os diferentes significados da multiplicação
com números naturais, utilizando diferentes estratégias de
cálculo e registro.
Elaborar problemas envolvendo multiplicação com números naturais
utilizando diferentes estratégias de cálculo.
Utilizar cálculos mentais e algoritmo para obter resultados da multiplicação.
Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 ...
S P I S P I S P I S P I
Capítulo 2
Geometria
Plana
Determinar os múltiplos de um número natural e identificar regularidades
de sequência numérica composta por múltiplos
Identificar retas paralelas, retas perpendiculares e retas transversais.
Distinguir ângulos retos e não retos em polígonos utilizando esquadros
e dobraduras..
Identificar a localização e movimentação de pessoas e objetos em
mapas, maquetes e croquis, a partir de diferentes pontos de referência..
Construir figuras congruentes com uso de malhas quadriculadas e
identificar simetria de flexão em figuras geométricas planas.
Capítulo 3
Tempo e
Temperatura
Medir perímetros e comparar a área da superfície de figuras planas
em malhas quadriculadas.
Ler e registrar as unidades de medida de tempo usuais em seu cotidiano,
por meio de relógios analógicos e digitais.
Comparar medidas de temperatura de diferentes localidades do
Brasil e de outros países.
Registrar por meio de gráficos ou planilhas as variações de temperatura.
Legenda: S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório I = Insatisfatório
138
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 3
SUMÁRIO – UNIDADE 3
O primeiro capítulo da unidade apresenta a divisão de números naturais: problemas envolvendo os significados de repartição
equitativa e medida; a relação com a multiplicação como operação inversa; os termos do algoritmo; divisões exatas e não exatas.
Todas estas noções são desenvolvidas por meio de atividades que favorecem diferentes estratégias de cálculo e diversas maneiras
de se chegar ao mesmo resultado. Os alunos são desafiados a investigar estratégias para resolução de problemas, a expressar
suas ideias e descrever os caminhos utilizados para chegar às conclusões. Por isso, a atmosfera da sala de aula deve ser favorável à
oralidade, sem que o possível erro de resultado seja enfatizado, mas sim a valorização do raciocínio desenvolvido.
De acordo com a BNCC, “a expectativa em relação a essa temática é que os alunos resolvam problemas com números naturais
e números racionais cuja representação decimal é finita, envolvendo diferentes significados das operações” (p.268), e eles devem
ser estimulados a expressarem oralmente os caminhos e procedimentos utilizados para chegarem aos resultados encontrados.
É fundamental que o aluno tenha domínio da subtração e da multiplicação para a resolução de problemas de divisão, principalmente
utilizando o algoritmo. Para a realização das atividades, inúmeros recursos precisam ser utilizados, incluindo as malhas
quadriculadas, calculadoras e material dourado.
O segundo capítulo apresenta as noções de frações e dos números decimais. Os conceitos relacionados a estes conteúdos
necessitam ser ancorados no uso de representações concretas e materiais manipuláveis, pois o domínio dos números racionais é
indispensável para a aprendizagem de conteúdos de outras unidades temáticas da matemática e o aprofundamento destes nos
anos finais do Ensino Fundamental. Assim, todo esforço deve ser feito para que as aulas sejam enriquecidas com recursos visuais,
exemplos práticos de inúmeros contextos e vivências, para facilitar e consolidar o processo de ensino e aprendizagem.
Um exemplo da importância da compreensão dos números racionais, seu valor posicional e representação, está nas noções
do sistema monetário brasileiro que é apresentado a seguir, no terceiro capítulo da unidade. As atividades trabalham o reconhecimento
das cédulas e moedas, as representações dos valores, resoluções de situações problema envolvendo as operações com
Reais, e o uso do dinheiro em situações práticas de compra, venda e troco, com ênfase no consumo consciente e responsável. Este
conteúdo oferece muitas oportunidades de explorar situações do cotidiano e enfatizar a importância de cálculos mentais com o
uso do dinheiro no dia a dia.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Divisão
Resolver problemas de divisão números naturais
cujo divisor tenha no máximo dois algarismos,
utilizando diferentes estratégias de cálculo e
registro.
Elaborar problemas envolvendo a divisão
de números naturais utilizando diferentes
estratégias de cálculo.
Identificar regularidade nas divisões de números
naturais cuja divisão por um determinado
número resulta em restos iguais.
Utilizar a relação de operação inversa entre a
multiplicação e a divisão.
(EF04MA07) Resolver e elaborar problemas de divisão cujo divisor tenha
no máximo dois algarismos, envolvendo os significados de repartição
equitativa e de medida, utilizando estratégias diversas, como cálculo por
estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF04MA04) Utilizar as relações entre adição e subtração, bem como
entre multiplicação e divisão, para ampliar as estratégias de cálculo.
(EF04MA12) Reconhecer, por meio de investigações, que há grupos de
números naturais para os quais as divisões por um determinado número
resultam em restos iguais, identificando regularidades.
(EF04MA13) Reconhecer, por meio de investigações, utilizando a calculadora
quando necessário, as relações inversas entre as operações de
adição e de subtração e de multiplicação e de divisão, para aplicá-las
na resolução de problemas.
139
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Frações e Números
decimais
Identificar as frações demonstradas em figuras
e representá-las corretamente.
Representar números racionais por meio de
fração ou número decimal, utilizando a reta
numérica.
(EF04MA09) Reconhecer as frações unitárias mais usuais
(1/2;1/3;1/4;1/5;1/10;1/100) como unidades de medida menores do que
uma unidade, utilizando a reta numérica como recurso.
(EF04MA10) Reconhecer que as regras do sistema de numeração decimal
podem ser estendidas para a representação decimal de um número
racional e relacionar décimos e centésimos com a representação do sistema
monetário brasileiro.
Sistema monetário
brasileiro
Moedas e números
decimais
O uso do dinheiro
Aplicar as regras do sistema de numeração
decimal para representação e operações que
envolvam o sistema monetário brasileiro.
Resolver problemas que envolvam valores
do sistema monetário brasileiro, utilizando a
terminologia correta.
Elaborar problemas que envolvam situações
de compra e venda utilizando a terminologia
correta.
(EF04MA10) Reconhecer que as regras do sistema de numeração decimal
podem ser estendidas para a representação decimal de um número
racional e relacionar décimos e centésimos com a representação do sistema
monetário brasileiro.
(EF04MA25) Resolver e elaborar problemas que envolvam situações de
compra e venda e formas de pagamento, utilizando termos como troco
e desconto, enfatizando o consumo ético, consciente e responsável.
ASPECTOS IMPORTANTES PARA A ABORDAGEM DOS TEMAS DA UNIDADE:
• Enfatize a importância de dominar a subtração e a multiplicação para a resolução da divisão. Se necessário,
retome estas operações antes de introduzir a divisão.
• Ofereça a oportunidade de os alunos expressarem os passos que deram para chegar ao resultado da divisão
de números naturais.
• Utilize muitos recursos visuais e matérias manipuláveis no ensino de frações, apoiando a construção dos
conceitos em situações práticas e contextualizadas.
• Lembre que as noções de números racionais são fundamentais para a compreensão de vários conteúdos,
incluindo unidades de medidas e sistema monetário.
• Observe com atenção a posição das ordens e da vírgula, no registro de valores monetários e nas operações de
adição e subtração com estes valores.
140
CRONOGRAMA SUGESTIVO DA UNIDADE
Conteúdo
Divisão
Atividade de avaliação formativa
Sistema de numeração decimal: Fração
Números decimais
Atividade de avaliação formativa
Sistema monetário brasileiro: moedas e números decimais
O uso do dinheiro
Atividade de avaliação formativa
SEMANAS
1 a e 2 a semanas
3 a semana
3 a e 4 a semanas
4 a e 5 a semanas
6 a semana
6 a e 7 a semanas
7 a e 8 a semanas
8 a semana
141
3
CAPÍTULO 1 • DIVISÃO
CAPÍTULO 2 • FRAÇÕES E
NÚMEROS DECIMAIS
• FRAÇÕES
• NÚMEROS DECIMAIS
CAPÍTULO 3 • SISTEMA
MONETÁRIO
• MOEDAS E NÚMEROS
DECIMAIS
• O USO DO DINHEIRO
128
142
A turma do 4 o ano tem 32 alunos. Eles estão se dividindo em grupos de 4 pessoas para participar
de uma competição.
Observe as estratégias que Melissa, Catarina e Paulo usaram para saber quantos grupos
seriam formados:
BLUERINGMEDIA/SHUTTERSTOCK
1
1 DIVISÃO
Estratégia de Paulo
1
3
5
7
8 grupos
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Em cada grupo há 4 crianças. Quantas haverá em 6 grupos? 24 crianças.
• Com 36 crianças, quantos grupos de 4 alunos poderemos formar? 9 grupos.
• Que estratégia você utilizaria para formar, com 36 alunos, grupos de 4 pessoas?
Resposta pessoal.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
O trabalho com a divisão requer do aluno o raciocínio lógico e a compreensão das noções básicas
que envolvem outras operações. Por isso é importante procurar desenvolver a 2ª competência
específica da matemática:
Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos
convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar
no mundo.
BNCC, P. 267
ATIVIDADE PREPARATÓRIA
2
4
6
8
Estratégia de Melissa
32 2 4 5 28 alunos (1 o grupo)
28 2 4 5 24 alunos (2 o grupo)
24 2 4 5 20 alunos (3 o grupo)
20 2 4 5 16 alunos (4 o grupo)
16 2 4 5 12 alunos (5 o grupo)
12 2 4 5 8 alunos (6 o grupo)
8 2 4 5 4 alunos (7 o grupo)
4 2 4 5 0 alunos (8 o grupo)
Estratégia de Catarina
Grupos 1 2 3 4 5 6 7 8
Alunos 4 8 12 16 20 24 28 32
Introduza o assunto por meio de uma atividade prática. Leve os alunos ao pátio para brincar de
“formar grupos”, ao seu comando. Pergunte:
Quantos somos? Por exemplo, 24.
129
Façam grupos de 3 alunos. Quantos
grupos de 3 alunos formamos
com 24 alunos? 8 grupos
Quantas vezes o 3 cabe em 24?
8 vezes
Em classe, debata e registre no
caderno os conceitos de divisão:
repartir em partes iguais, distribuição,
quantas vezes uma quantidade
cabe em outra (medida).
Apresente os termos da divisão
e seus respectivos significados:
dividendo, divisor, quociente e
resto. Estruture o algoritmo da
divisão com todos os procedimentos
realizados na quadra e
faça também um registro coletivo,
no caderno, com todas as
ideias presentes na divisão. No
momento da resolução da conta,
enfatize que, quando dividimos,
queremos saber quantas vezes o
divisor “cabe” no dividendo (ideia
de medida da divisão). Destaque
a importância de dominar a multiplicação
e a subtração para a
resolução da divisão. Desenvolva
com os alunos cada passo, com
atenção, para chegar ao resultado
correto. Ressalte a possibilidade
de desenvolver diferentes
estratégias para estruturar
o raciocínio da divisão e chegar
ao mesmo resultado. Na seção
Vamos pensar juntos amplie
o debate:
O que você imagina quando
vê a ilustração do texto?
A qual ideia matemática você
associa a imagem?
Todos os alunos foram distribuídos?
Sobrou algum aluno?
Para que os alunos tenham a
mesmas quantidades em cada
grupo, sem sobra, quantos alunos
devem ser por grupo?
143
Atividades 1 e 2
(EF04MA04) Utilizar as relações
entre adição e subtração,
bem como entre multiplicação
e divisão, para ampliar as estratégias
de cálculo.
(EF04MA07) Resolver e elaborar
problemas de divisão
cujo divisor tenha no máximo
dois algarismos, envolvendo
os significados de repartição
equitativa e de medida, utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
(EF04MA13) Reconhecer, por
meio de investigações, utilizando
a calculadora quando
necessário, as relações inversas
entre as operações de adição
e de subtração e de multiplicação
e de divisão, para aplicá-
-las na resolução de problemas.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, realize as operações
de divisão pelo processo
longo para facilitar a visualização
de cada etapa: dividir
as centenas, as dezenas e as
unidades. Retome a observação
dos restos: divisões exatas
(com resto zero) e divisões não
exatas (com resto diferente de
zero).Na abordagem e desenvolvimento
do conceito de
divisão como distribuição em
partes iguais, proponha situações-problema
em que os
estudantes utilizem diversas
estratégias de cálculo e estabeleçam
relações entre conceitos
e procedimentos da multiplicação
como operação inversa
da divisão ou da divisão como
subtrações sucessivas.
1. Mirela fez 360 bolinhos de baunilha para a festa da escola. Em cada caixa, ela colocará 15 bolinhos.
130
Observe o que Júlia, Léo, Gustavo e Laura fizeram para descobrir quantas caixas serão necessárias
para levar todos os bolinhos:
Estratégia de Júlia
360 5 300 1 60
300 4 15 1 60 4 15
20 1 4
24
São necessárias 24 caixas.
Estratégia de Gustavo
3 6 0 15
2 1 5 0 10
2 1 0
2 1 5 0 10
0 6 0
2 6 0 4
0 0
Os quatro alunos descobriram, de maneiras diferentes, que Mirela precisará de 24 caixas para
levar todos os bolinhos para a festa da escola.
Responda:
a) Se Mirela colocar 10 bolinhos em cada caixa, quantas serão necessárias para levar os
360 bolinhos? 36 caixas.
24 caixas
b) Mirela entregou uma encomenda com 420 bolinhos de chocolate, e em cada caixa
colocou 12 bolinhos. Utilize a estratégia de Laura para responder: quantas caixas foram
necessárias para fazer a entrega? 35 caixas.
Estratégia de Léo
3 6 0
2 1 5 0
2 10
2 1 50
060
2 30
0 30
2 30
00
(10 caixas de 15 bolinhos)
(10 caixas de 15 bolinhos)
(2 caixas de 15 bolinhos)
(2 caixas de 15 bolinhos)
10 1 10 1 2 1 2 5 24 caixas
Estratégia de Laura
3 6 0 15
2 3 0 24
0 6 0
2 6 0
0 0
caixas
144
2. Observe novamente as estratégias utilizadas por Gustavo e Laura e utilize-as para resolver as
seguintes operações:
a) 3 8 4 12
2 1 2 0 10
2 6 4
2 1 2 0 10
1 4 4
2 1 2 0 10
0 2 4
2 2 4 2
0 0
b)
Estratégia de Gustavo
3 6 0 15
2 1 5 0 10
2 1 0
2 1 5 0 10
0 6 0
2 6 0 4
0 0
4 7 6 28
2 2 8 0 10
1 9 6
2 1 9 6 7
0 0 0
24 caixas
10 + 10 + 10 + 2 = 32
10 + 7 = 17
• Escreva qual das estratégias você achou mais fácil e por quê.
Resposta pessoal.
4 7 6 28
v 2 8 17
1 9 6
2 1 9 6
0 0 0
Estratégia de Laura
3 6 0 15
2 3 0 24
0 6 0
2 6 0
0 0
3 8 4 12
2 3 6 32
0 2 4
2 2 4
0 0
caixas
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, oriente a
turma a encontrar maneiras
diferentes para chegar ao
mesmo resultado de uma situação-problema.
Ao desenvolver
o cálculo utilizando o algoritmo
da divisão, proponha que os
alunos criem e investiguem
estratégias para a resolução
dos problemas, evidenciando
estratégias válidas e fomentando
debates sobre tentativas
que não deram certo, com
o intuito de fortalecer o espírito
de investigação e a capacidade
de produzir argumentos
convincentes. Retome as
soluções de divisão apresentadas
durante a atividade. Pergunte
aos alunos qual a forma
de registro da solução que mais
chamou a atenção deles. E se
todas as soluções levaram a
resposta correta do problema.
Eles devem concluir que dividir
igualmente é repartir em partes
iguais e que para isso existem
vários caminhos.
131
145
Atividades 3 a 5:
(EF04MA04) Utilizar as relações
entre adição e subtração,
bem como entre multiplicação
e divisão, para ampliar as estratégias
de cálculo.
(EF04MA07) Resolver e elaborar
problemas de divisão
cujo divisor tenha no máximo
dois algarismos, envolvendo
os significados de repartição
equitativa e de medida, utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
(EF04MA13) Reconhecer, por
meio de investigações, utilizando
a calculadora quando
necessário, as relações inversas
entre as operações de adição
e de subtração e de multiplicação
e de divisão, para aplicá-
-las na resolução de problemas.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, converse com
a turma:
Ao desenvolver cálculos utilizando
o algoritmo da divisão,
proponha que os alunos criem
e investiguem estratégias para
a resolução dos problemas.
Na atividade 4, realize as operações
de divisão pelo processo
longo para facilitar a visualização
de cada etapa: dividir os
milhares, as centenas, as dezenas
e as unidades. A evolução
da divisão com números de
um algarismo para os de dois
algarismos deve ser feita gradativamente.
PARA AMPLIAR
3. Cristina fez 960 doces finos para uma festa e vai separá-los em 16 pratos com quantidades iguais.
a) Quantos doces serão colocados em cada prato?
9 6 0 1 6
2 9 6 6 0
0 0
60 doces.
b) Se cada doce vendido custa R$ 4,00, quanto recebeu Cristina por prato de doces?
6 0
3 4
2 4 0
R$ 240,00
4. Efetue as divisões e faça as verificações, conforme o exemplo:
3 6 0 0 12
2 3 6 300
0 0 0 0
Verificação:
3 0 0
3 1 2
6 0 0
1 3 0 0 0
3 6 0 0
a) 9 4 3 23
2 3
c)
2 9 2 41 3 4 1
2 3
2 3
2 2 3 1 9 2 0
0 0
9 4 3
b) 1
9
0 1 2 4 16
1 6 d)
2 9 6 64 3 6 4
6 4
6 4
2 6 4 1 9 6 0
0 0
1 0 2 4
132
4 5 6 3 52
2 4 1 6 87
0 3 4 9 0 1 3
2 3 6 4
0 3 9
Verificação:
3 18 1
7 4 5 2 4
3 5 2 1 3 9
1 7 4 4 5 6 3
1 4 3 5 0
4 5 2 4
4 0 5 0 45
2 4 0 5 90
0 0 0 0
2
3 10 1
1 4 9 37
2 2 9 6 85
0 1 8 9
2 1 8 5
0 0 4
3 1 4 5
1 4
3 1 4 9
4 5
3 9 0
4 0 5 0
3 7
3 8 5
1 8 5
1 2 9 6 0
3 1 4 5
Números e operações são um dos temas da Matemática que assumem, desde o início da escolaridade,
uma importância central. Hoje, um pouco por todo o mundo, perspectivam-se opções curriculares
que, dão ênfase à apropriação de aspectos essenciais dos números e suas relações. Os alunos devem
desenvolver competências numéricas que lhes permitam avaliar se uma resposta de uma situação
problemática requer um valor exato ou aproximado. Além disso, devem saber o resultado aproximado
de uma operação e resolvê-la de acordo com a complexidade dos valores em causa e das operações,
usando cálculo mental, os algoritmos de papel e lápis ou a calculadora.
Investigações matemáticas na sala de aula/João Pedro da Ponte, Joana Brocardo, Hélia Oliveira –
4, ed. – Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019, p. 61.
146
5. Observe a imagem e elabore um problema de divisão que envolva os copos de suco e os
biscoitos.
Depois, solicite a um colega que resolva a questão. Não esqueça de verificar se os cálculos
dele estão corretos.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, explore a compreensão
da representação da
operação de divisão pela ilustração.
Oriente seus alunos a
criarem oralmente um problema
para a representação
da imagem.
Explique que você fará a troca
das soluções entre os grupos,
em sistema de rodízio, para que
todos possam ver as estratégias
utilizadas. Proponha que,
em duplas, façam a leitura do
problema e conversem sobre
estratégias para a resolução.
Dê um tempo para que registrem
as ideias. Explore as estratégias
de resolução dos alunos
registrando na lousa e peça
que expliquem aos colegas a
estratégia utilizada.
133
APOIO PEDAGÓGICO
Para aprofundar o conhecimento sobre a divisão, saiba mais sobre o método alternativo de divisão
por estimativas ou método americano. Disponível no link https://youtu.be/xI4Yiz-jOYw
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Organize os alunos em duplas e determine um tempo para a elaboração do problema. Faça a troca de
estratégias entre as duplas. Ao término do tempo pergunte:
De que maneira você elaborou o problema?
E a dupla com que você trocou: que estratégia utilizou para resolver?
Todas as estratégias estão corretas?
Depois, que estratégia individual você utilizaria para resolver?
De quantas maneiras conseguem resolver esse problema?
Em seguida, o colega ao lado fará a resolução do problema. Após a troca entre as duplas e
o registro de resolução por uma estratégia diferente da escolhida no primeiro momento,
socialize as estratégias encontradas pela turma.
147
6. Esta máquina de divisão está falhando na impressão dos números. Complete os quadradinhos
com números de entrada e saída:
Atividades 6 a 11
(EF04MA04) Utilizar as relações
entre adição e subtração,
bem como entre multiplicação
e divisão, para ampliar as estratégias
de cálculo.
(EF04MA07) Resolver e elaborar
problemas de divisão
cujo divisor tenha no máximo
dois algarismos, envolvendo
os significados de repartição
equitativa e de medida, utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
(EF04MA13) Reconhecer, por
meio de investigações, utilizando
a calculadora quando
necessário, as relações inversas
entre as operações de adição
e de subtração e de multiplicação
e de divisão, para aplicá-
-las na resolução de problemas.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 7, após responder
à questão, faça com que o
aluno perceba a ideia do resto
máximo de uma divisão. Ao
dividir por 3, por exemplo, os
restos possíveis são 0, 1 e 2.
Na atividade 8, explore a ideia
de distribuição em partes
iguais, junto com a operação
inversa (multiplicação).
Na resolução de problemas de
divisão, proponha investigações
sistemáticas em múltiplos
contextos, incluindo situações
imaginadas. Oriente os
estudantes a expressarem suas
respostas e sintetizarem conclusões,
utilizando diferentes
registros e linguagens.
a)
b)
7. Pinte o resto de cada divisão:
38 4 5 0 2 3 6
431 4 9 0 8 9 12
1450 4 3 0 1 2 3
938 4 6 0 2 3 7
8. Pedro fez uma colheita especial de frutas selecionadas. Foram 84 maçãs, 48 peras e
4 caixas de laranjas. Essas frutas foram colocadas em caixas diferentes. As caixas de maçãs
acomodam 12 cada; as de peras acomodam 6 unidades; e as de laranjas acomodam 24 unidades
cada.
134
Responda:
a) Quantas caixas de maçãs foram necessárias?
7 caixas de maçãs.
b) Quantas caixas de peras foram utilizadas?
8 caixas de peras.
c) Qual foi o total de caixas usadas para acomodar todas as frutas?
19 caixas.
entrada
saída
16 48 8 2 6 1
48
32 56 24 4 7 3
64 40 56 8 5 7
81 27
36
9
54
63
45 18 72
entrada
49
saída
9
4
5
3
1
2
6
7
8
148
9. Marcela comprou um carro por R$ 78.600,00. Pagou de entrada R$ 22.656,00 e negociou o
valor restante em 36 parcelas iguais.
Responda:
a) Qual foi o valor de cada prestação?
R$ 1.554,00.
b) Se, em vez de pagar em 36 parcelas, tivesse negociado em 24, qual seria o valor da parcela?
R$ 2.331,00.
c) E se fossem 12 parcelas, qual seria o valor da prestação?
R$ 4.662,00.
10. Em um passeio da escola, 267 crianças e 23 professores vão a um parque ecológico.
Responda:
a) Serão necessários quantos ônibus de 44 lugares?
Serão necessários 7 ônibus.
b) Todos os ônibus sairão lotados?
Não, um deles terá apenas 26 passageiros.
c) Quantos alunos a mais seriam necessários para lotar todos os ônibus da excursão?
18 alunos.
11. Valentina foi ao cinema no domingo. Nesse dia, são apresentadas 5 sessões e em cada sessão
cabem 130 pessoas na sala.
Qual é a melhor estimativa para o número total de pessoas que foram ao cinema, sabendo
que todas assistiram ao filme?
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 9, explore a
relação de adição de parcelas
iguais da multiplicação com a
divisão em partes iguais (subtrações
sucessivas). Estruture
passo a passo as operações de
divisão e estimule os alunos a
perceber que o valor a ser pago
em 12 prestações, por exemplo,
é o dobro do valor a ser pago
em 24 prestações.
Na atividade 10, chame a
atenção dos estudantes para
observarem que a divisão será
não exata, obtendo o quociente
6 e resto 26, porém a
resposta correta ao item a)
deverá ser 7, pois todas as pessoas
deverão ir ao parque ecológico.
Então, para acomodar
as demais, será necessário o
sétimo ônibus.
Na atividade 11, explore o conceito
de “estimativa” e estimule
o cálculo mental.
400 pessoas X 600 pessoas 800 pessoas 1000 pessoas
Explique como você chegou a essa conclusão.
Resposta pessoal.
135
149
12. Calcule mentalmente. Observe o exemplo:
Atividades 12 a 15
(EF04MA04) Utilizar as relações
entre adição e subtração,
bem como entre multiplicação
e divisão, para ampliar as estratégias
de cálculo.
(EF04MA07) Resolver e elaborar
problemas de divisão
cujo divisor tenha no máximo
dois algarismos, envolvendo
os significados de repartição
equitativa e de medida, utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
(EF04MA12) Reconhecer, por
meio de investigações, que há
grupos de números naturais
para os quais as divisões por
um determinado número resultam
em restos iguais, identificando
regularidades.
(EF04MA13) Reconhecer, por
meio de investigações, utilizando
a calculadora quando
necessário, as relações inversas
entre as operações de adição
e de subtração e de multiplicação
e de divisão, para aplicá-
-las na resolução de problemas.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 12, oriente o
raciocínio lógico e o cálculo
mental. Proponha investigações
quanto aos resultados obtidos
quando se divide, por exemplo:
2 ÷ 2 = 1
20 ÷ 2 = 10
200 ÷ 2 = 100
2000 ÷ 2 = 1000
A atividade 13, é quase um
desafio: peça que os estudantes
a resolvam em duplas. Solicite
que estruturem, no algoritmo
da divisão, cada número
mencionado pelas personagens
na posição correta.
Relembre que, ao multiplicarmos
o quociente pelo divisor,
1 459
218
obtemos o dividendo, assim:
54 × 27 = 1458. Porém, nessa
divisão, o resto deverá ser o
menor número ímpar possível
(1); portanto, para obter
como resto o número 1, o dividendo
deverá ser 1459: 1 459
÷ 27 = 54 e resto 1. O mesmo
raciocínio deverá ser utilizado
para responder à questão da
segunda criança.
2 4 2 = 1 20 4 2 = 10 200 4 2 = 100 2 000 4 2 = 1 000
4 4 2 = 2 40 4 2 = 20 400 4 2 = 200 4 000 4 2 = 2 000
16 4 4 = 4 160 4 4 = 40 1 600 4 4 = 400 16 000 4 4 = 4 000
30 4 5 = 6 300 4 5 = 60 3 000 4 5 = 600 30 000 4 5 = 6 000
13. Descubra os números em que Beatriz e Pedro estão pensando.
136
Cada termo de uma divisão tem um nome: dividendo, divisor, quociente e resto.
Termos da divisão:
2
dividendo
1 7 2
1 6 8
1
divisor
quociente
EM UMADIVISÃO, O DIVISOR É 27, O QUOCIENTE É 54
resto
E O RESTO TEM O MENOR VALOR ÍMPAR POSSÍVEL.
QUAL É O DIVIDENDO?
PENSEI EM UM NÚMERO, MULTIPLIQUEI POR 23 E
OBTIVE 5 014. QUE NÚMERO É ESSE?
150
14. Complete o quadro com as operações:
6 × 4 = 24 28 × 7 = 196 142 × 12 = 1 704 125 × 50 = 6 250
24 4 4 = 6 196 4 7 = 28 1 704 4 12 = 142 6 250 4 125 = 50
24 4 6 = 4 196 4 28 = 7 1 704 4 142 = 12 6 250 4 50 = 125
15. Complete as sequências dos números nos quadros e indique o dividendo, o divisor, o quociente
e o resto em cada divisão. Para cada sequência, o divisor é sempre o mesmo.
a)
b)
26
2 6 5
1 5
46
4 6 5
1 9
32
3 2 3
2 10
44
4 4 3
2 14
31
3 1 5
1 6
51
5 1 5
1 10
35
3 5 3
2 11
47
4 7 3
2 15
36
3 6 5
1 7
56
5 6 5
1 11
38
3 8 3
2 12
50
5 0 3
2 16
41
4 1 5
1 8
61
6 1 5
1 12
41
4 1 3
2 13
53
5 3 3
2 17
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 14, aproveite a
oportunidade para reforçar a
relação entre a divisão e a multiplicação.
Na atividade 15, oriente a
turma a investigar quais divisões,
por um determinado
número, resultam em restos
iguais. Proponha que os estudantes
escrevam os dividendos
em sequência para que possam
analisar sua regularidade.
Fomente debates sobre os restos
obtidos nas divisões propostas.
Saliente quais podem
ser os restos em uma divisão,
por exemplo, por 5 (restos possíveis:
4, 3, 2, 1 e 0), pois não
haverá um resto maior que o
próprio divisor. Busque fortalecer
o espírito de investigação e
a capacidade de produzir argumentos
convincentes.
c)
71
77
83
89
7 1 6
5 11
7 7 6
5 12
8 3 6
5 13
8 9 6
5 14
95
101
107
113
9 5 6
5 15
1 0 1 6
5 16
1 0 7 6
5 17
1 1 3 6
5 18
137
151
d) Que padrão você observou nessas sequências de números?
Atividades 16 a 18
(EF04MA04) Utilizar as relações
entre adição e subtração,
bem como entre multiplicação
e divisão, para ampliar as estratégias
de cálculo.
(EF04MA07) Resolver e elaborar
problemas de divisão
cujo divisor tenha no máximo
dois algarismos, envolvendo
os significados de repartição
equitativa e de medida, utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
(EF04MA13) Reconhecer, por
meio de investigações, utilizando
a calculadora quando
necessário, as relações inversas
entre as operações de adição
e de subtração e de multiplicação
e de divisão, para aplicá-
-las na resolução de problemas.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 16, trabalhe o
cálculo mental dos estudantes
e estimule-os a investigar
a operação que cada personagem
deverá fazer para continuar
a brincadeira. Proponha
que os estudantes desenvolvam
a mesma atividade em
sala e que investiguem estratégias
de resolução de problemas
de divisão em múltiplos
contextos, incluindo situações
imaginadas. Estimule-os alunos
a expressar suas respostas e
sintetizar conclusões.
Uma sequência de dividendos em que sempre se adiciona o mesmo valor terá sempre o
mesmo resto quando dividido pelo mesmo número.
e) Agora é a sua vez: crie uma sequência de números que, divididos por 4, deem sempre
resto 3. Resposta pessoal. (Devem ser múltiplos de 4 adicionados a 3 – por exemplo:
24 + 3 = 27; 28 + 3 = 31, 32 + 3 = 35, ...)
16. Hoje, a aula começou com uma atividade de cálculo mental.
138
A atividade consistia em:
• O aluno escolhido, para começar, dizia um número qualquer;
• Se o número fosse par, o colega à direita deveria dividi-lo por 2 e dizer o resultado;
• Se o número fosse ímpar, o colega à direita deveria adicionar 1 ao número e falar o resultado.
5
10
Responda:
Miguel
6
a) Para descobrir o número, qual operação Vânia fará? Divisão.
Que número ela falou? 34
b) Carlos falou o número 18 e Miguel falou o número 5
c) Que número Lucas falou? 4
d) Se a brincadeira continuasse até alguém falar o número 1, qual criança falaria esse
número? Enzo.
Amauri
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
9
Caio
Luana
18
3
Carlos
Alexandre
Se estudantes apresentarem dificuldades com as noções de divisão retome as explicações. A
compreensão da divisão requer que as noções de subtração e multiplicação estejam consolidadas.
Por isso, é importante apresentar situações problemas e resolver com os alunos enfatizando
o processo, passo a passo. A estrutura do algoritmo e seus termos pode ser disponibilizada
por meio de um cartaz na sala de aula.
17
Ana
34
4
Vânia
Lucas
Clarice
68
Murilo
136
Enzo
Vou
começar...
135
VICTOR B./ M10
152
17. Complete o quadro dividindo por 10, 100 e 1 000.
Número 4 10 4 100 4 1 000
2 000 200 20 2
5 000 500 50 5
35 000 3 500 350 35
18 000 1 800 180 18
89 000 8 900 890 89
18. O gráfico representa o número de pães produzidos em uma padaria durante uma semana.
Pães produzidos
800
700
600
500
400
300
200
100
0
Responda:
NÚMERO DE PÃES PRODUZIDOS EM UMA SEMANA
Domingo Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Dias da semana
a) Quantos pães foram produzidos na segunda-feira? 300 pães.
b) Em que dia da semana foi produzida a mesma quantidade de pães de segunda e quinta
juntas?
Na terça-feira.
c) Em quais dias da semana a padaria produziu a mesma quantidade de pães?
Segunda-feira e quinta-feira; domingo e sexta-feira.
d) Qual foi o dia da semana em que a padaria produziu mais pães?
Sábado.
e) No sábado, a padaria vendeu todos os pães para 70 clientes. Cada um levou a mesma
quantidade. Quantos pães cada um levou? 10 pães.
139
Para ampliar a compreensão e fornecer mais exemplos sobre divisão assista com os alunos a
vídeo aula:
Aula de Matemática - Divisão - Ensino Fundamental (Terceiro, quarto e quinto ano)
Disponível no link: https://youtu.be/SOFwEURM6x4
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 17, retome o processo
da multiplicação por 10,
100 e 1 000 e relacione com o
processo inverso: na multiplicação,
acrescentamos a quantidade
de zeros (do 10, 100 e
1 000) e, na divisão, “cortamos”
dos valores os zeros correspondentes
a 10, 100 e 1 000.
Ex.: 2 × 100 = 200 e 200 ÷ 100 = 2.
Na atividade 18, proponha
que os estudantes analisem
cuidadosamente o gráfico para
responder às questões.
Qual a melhor maneira de interpretar
o gráfico do problema?
Por quantos dias foi feito o
registro dos pães produzidos?
Qual é o significado dos números
de 0 a 800 no gráfico?
Pense em qual estratégia você vai
utilizar para resolver o problema.
De quantas maneiras é possível
resolver esse problema?
Faça a resolução na lousa.
Retome as soluções de divisão
apresentadas durante a atividade.
Pergunte aos alunos qual
o registro da solução que mais
chamou a atenção deles e se
todas as soluções levaram a
resposta correta do problema.
Eles devem concluir que dividir
igualmente é repartir em
partes iguais e que, para isso,
existem vários caminhos.
153
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas de divisão
cujo divisor tenha um algarismo,
envolvendo os significados
de repartição equitativa
utilizando estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problema de divisão
cujo divisor tem dois algarismos,
envolvendo os significados
de repartição equitativa,
e considera o resto da divisão
como parte do contexto da
situação problema.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Descreve, por meio de investigações,
utilizando a calculadora
quando necessário, as
relações inversas entre as operações
de multiplicação e de
divisão, para aplicá-las na resolução
de problemas
1. Na escola onde Matheus estuda, os alunos juntaram tampas de
garrafa de água para depois fazerem bonecos. No total, eles recolheram
351 tampas iguais.
Observe a figura e calcule quantos bonecos como esse foi possível
montar com as tampas que juntaram. 39 bonecos
2. A turma de Catarina tem 24 alunos. No dia do seu aniversário, Catarina levou para a
escola 4 pacotes de balas de goma, com 25 balas em cada pacote, para dividir igualmente
entre ela e seus colegas de turma.
a) Quantas balas Catarina deu a cada um de seus colegas? 4 balas de goma
b) Quantas balas de goma restaram? 4 balas de goma
3. Observe os números no triângulo. Escreva operações de multiplicação e divisão envolvendo
os três números. 48 ÷ 12= 4 ou 48 ÷ 4 = 12
12 × 4 =48 ou 4 × 12 = 48
48
12 4
VITOR D./ M10
140
154
4. Observando a divisão:
1 4 6 13
2 1 3 11
1 6
2 1 3
3
Assinale a sequência de números que, divididos por 13, também terão resto 3. Justifique
sua resposta.
a) 160 173 186 Adicionando 13 ao número 146; em seguida, adicionando
b) 158 171 184
13 ao resultado obtido e, finalmente, 13 a esse novo
c) 157 170 183 resultado obtém-se a sequência da alternativa D.
d) 159 172 185 D
5. Luana gosta muito de ler. Ela começou
a ler um livro de 264 páginas e planejou
terminá-lo em 22 dias, lendo o mesmo número
de páginas todos os dias.
Quantas páginas Luana deverá ler por dia
para conseguir terminar seu livro no tempo
planejado?
264 : 22 = 12 páginas por dia.
6. Luís está brincando de adivinhação com seu amigo.
Leia o que Luís falou e adivinhe o número que
ele pensou. 12 × 18 = 216, adicionando o resto 2,
Luís pensou no número 218.
PENSEI EM
UM NÚMERO QUE, DIVIDIDO
POR 18, DÁ QUOCIENTE 12
E RESTO 2. EM QUAL NÚMERO
PENSEI?
DEAN DROBOT/ SHUTTERSTOCK.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante descreve,
por meio de investigações,
que há grupos de números
naturais para os quais as
divisões por um determinado
número resultam em restos
iguais, identificando regularidades.
Escreve uma sequência que
mantêm as características identificadas.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas de divisão
cujo divisor tenha no máximo
dois algarismos, envolvendo
os significados de repartição
equitativa, utilizando estratégias
diversas, como cálculo por
estimativa, cálculo mental e
algoritmos.
FOXYIMAGE/ SHUTTERSTOCK
141
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante utilizar
as relações multiplicação e
divisão, para ampliar as estratégias
de cálculo.
Descreve, por meio de investigações,
as relações inversas
entre as operações de multiplicação
e de divisão, para aplicá-
-las na resolução de problemas.
Tabela de registro de acompanhamento da aprendizagem
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
Encaminhamento:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
155
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve para a sala de aula uma
fruta que possa ser dividida ao
meio e pergunte:
Que fração da fruta cada uma
das partes representa?
Apresente a fração como parte
do inteiro: 1/2. Mostre cada elemento
da fração com a nomenclatura
correta, numerador e
denominador e o que cada um
representa. Solicite a cada aluno
que represente no caderno
“um desenho” que simbolize
um inteiro que possa ser fracionado
em partes iguais (Ex.: 10/10
= 1 inteiro): a parte considerada
após a divisão (Ex.: 5/10 - 5 partes
de 10; 3/10 - 3 partes de 10) e
a parte que restou (Ex.: 7/10 - 7
partes de 10). Nesse momento,
reforce o que o numerador e
o denominador representam.
Apresente a leitura da fração: os
numeradores são lidos como os
números cardinais; os denominadores
representam em quantas
partes o inteiro foi dividido
e, portanto, são números que
representam divisões (2 - meio,
3 - terço, 4 - quarto, 5 - quinto, 6
- sexto, 7 - sétimo, 8 – oitavo, 9
- nono, 10 - décimo, 100 - centésimo,
1 000 - milésimo). Construa
um registro no caderno com
todos os termos, conceitos,
exemplos, leitura e representação
de fração. Trabalhe com
materiais manipuláveis para
facilitar o processo de ensino
e aprendizagem. Reflita com
os estudantes sobre:
O que vocês lembram que estudamos
sobre frações?
Qual é o numerador das frações
do texto? O que ele indica?
E o denominador? O que ele
indica?
Explique com suas palavras o
que é metade e um terço.
FRAÇÕES
PARA AMPLIAR
⎛
RECONHECENDO AS FRAÇÕES 1 2 , 1 3 , 1 4 e 1 ⎞
⎜
⎟
⎝
5 ⎠
VICTOR B./ M10
A professora do 4 o ano está ensinando a turma a ler e representar partes de um inteiro, ou seja, frações.
Para exemplificar a metade de um objeto inteiro, ela trouxe uma laranja.
Observe que a laranja foi dividida ao meio.
A metade de cada laranja pode ser representada pela fração 1 2 .
Uma fração tem dois termos:
Para representar um terço de um inteiro, a professora pegou uma barra de chocolate e a dividiu
em três partes iguais. Veja como ela fez:
LIGHTFIELD STUDIOS/SHUTTERSTOCK
142
1
2
2
FRAÇÕES
1
2
1
3
1
2
ou
1
2
Com relação as operações, o trabalho a ser realizado se concentrará na compreensão dos diferentes
significados de cada uma delas, nas relações existentes entre elas e no estudo reflexivo, do cálculo,
contemplando diferentes tipos — exato e aproximado, mental e escrito.
metade
1 inteiro
metade
Numerador: O número que fica em cima do traço da fração representa
quantas partes consideramos do todo.
1
2
1
2
meio
Denominador: O número sob o traço da fração indica quantas partes iguais há.
1
3
E
NÚMEROS
DECIMAIS
1
3
ou
1
3
um terço
1 inteiro
1
3
um terço
Podemos dizer que cada pedaço de chocolate é 3
1 (um terço) da barra.
1
3
um terço
1
3
um terço
156
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Qual das figuras tem metade de sua superfície pintada?
X
• Em quantas partes iguais é preciso dividir este inteiro
equivalente a 1 (um terço) dele? 3 partes iguais.
3
para que cada parte seja
Atividade 1
(EF04MA09) Reconhecer as
frações unitárias mais usuais
( 1 2 , 1 3 , 1 4 , 1 5 , 1
10 e 1 ) como unidades
de medida menores do
100
que uma unidade, utilizando a
reta numérica como recurso.
SABELSKAYA/SHUTTERSTOCK
1. Para receber a visita de seus quatro sobrinhos, Angélica comprou uma pizza e fez um bolo de
morango para a sobremesa. Ela dividiu o bolo em 4 partes iguais e a pizza em 5 fatias iguais.
Cada sobrinho recebeu um pedaço de bolo.
Então, cada um recebeu 1 4 (um quarto) do bolo. 1 inteiro
1
ou
4
1
1
1
1
4
4
4
4
um quarto
PARA AMPLIAR
um quarto
um quarto
um quarto
um quarto
143
As noções de frações necessitam de um amplo suporte de exemplos observáveis por meio de
imagens e materiais manipuláveis. A fim de ampliar seus conhecimentos sobre esse conteúdo,
sugerimos a leitura do livro: Matemáticas nas séries iniciais 2ª Edição - Editora Unijuí Capítulo
4 – Frações - Escrito por Tânia Michel Pereira.
A autora explora desde a parte histórica até as aplicações no dia a dia, utilizando vários jogos e
fazendo muitas reflexões para aguçar a mente do leitor.
SABELSKAYA/SHUTTERSTOCK
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para introduzir a seção Vamos
pensar juntos, leve para a sala
de aula folhas de papel e faça
vários cortes: corte ao meio, cortes
em que um pedaço é maior
que o outro, corte com três partes
iguais. Mostre os pedaços
fixados na lousa e pergunte:
Quais pedaços correspondem
a metade de uma folha
de papel?
Quais pedaços correspondem
a um terço da folha?
Na atividade 1, explore a interpretação
da fração de cada
figura. Pegue uma folha de
papel e realize algumas representações
com dobraduras
(compare com o inteiro, faça
quantidades variadas de dobras
e solicite à turma que determine
as frações que você está representando).
Saliente que a divisão
deve ser em partes iguais.
Para auxiliar na abordagem de
frações, utilize imagens como
suporte. Represente o todo por
meio de figuras com diferentes
formatos e divida-as em partes
simetricamente iguais. Questione
os alunos quanto representam
as partes que se toma
do todo. Promova investigações
nos mais variados contextos.
157
• Preencha, em cada fatia, a fração da pizza que ela representa:
Atividades 2 a 6
(EF04MA09) Reconhecer as
frações unitárias mais usuais
( 1 2 , 1 3 , 1 4 , 1 5 , 1
10 e 1 ) como unidades
de medida menores do
100
que uma unidade, utilizando a
reta numérica como recurso.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, solicite aos
estudantes que, oralmente,
identifiquem a fração que está
sendo representada em cada
figura.
Na atividade 3, oriente os
estudantes a associarem a fração
com a parte da figura que
deve ser pintada. Peça que, a
cada imagem, os alunos digam
que fração está sendo representada.
Estimule-os a destacar
o que representa o numerador
e o denominador.
HAPPYPICTURES/
SHUTTERSTOCK
1
5
1
5
1
5
2. Escreva a fração que representa a parte pintada:
a) b) c) d)
1
3
1
5
1
5
3. Pinte a parte do todo representada pela fração:
a) 1 c) 1
2
4
ou
1
5
1
2
1
5
1 inteiro
1
5
1
5
1
4
1
5
1
5
um quinto
1
5
b) 1
3
d) 1
5
144
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
JOGO DAS FRAÇÕES
Jogo para participantes formarem um quinteto com cinco cartas de mesma fração. O jogo possui
cinco cartas sobre cada fração escolhida: cartas com o número na forma fracionária, cartas
com o numerador e o denominador da fração, cartas com a fração escrita por extenso, cartas
com um desenho representando a fração e cartas com um problema cuja resposta é a fração
correspondente. Observe o modelo e crie mais 5 conjuntos de cartas com frações de sua escolha
e distribua ente os participantes.
158
4. Observe a imagem e relacione cada parte à fração do todo que ela representa:
A
B
C
D
E
F
5. Escreva a fração e o nome da parte do inteiro que está colorida:
a)
b)
c)
d)
1 1
6. Escreva as frações , 2 3 , 1 4 , 1 em ordem crescente.
5
A
B
C
D
E
F
1 Um inteiro
1
2
3
4
2
3
2
6
Um meio
Três quartos
Dois terços
Dois sextos
1
5
1
2
1
3
1
4
1
10
1
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, destaque que,
pelo fato de a fração indicar
divisão, quanto mais se divide
o inteiro, menor ficará cada
parte. Se achar conveniente,
retome as barras do Material
Cuisenaire, agora considerando
a barra maior como o inteiro.
Na atividade 5, oriente os
estudantes a investigarem a
parte do todo que foi considerada,
representando-a por meio
de uma fração e da escrita por
extenso.
Para auxiliar no desenvolvimento
da atividade 6, solicite
que os estudantes utilizem
como suporte o quadro
de frações apresentado na atividade
4.
Por meio de investigações,
oriente-os a comparar os
números racionais expressos
por frações, representando
com os símbolos maior (>),
menor (<) ou igual (=).
1
5
1
1
,
4
, ,
3
1
2
145
159
7. As frações são partes de um todo. O círculo está dividido em 4 partes iguais.
Atividades 7 a 9
(EF04MA09) Reconhecer as
frações unitárias mais usuais
( 1 2 , 1 3 , 1 4 , 1 5 , 1
10 e 1 ) como unidades
de medida menores do
100
que uma unidade, utilizando a
reta numérica como recurso.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 7, oriente o aluno
a identificar a fração que cada
parte pintada representa nas
figuras e escrever por extenso
cada fração.
É possível aprofundar esses
conhecimentos por meio de
várias atividades com tecnologia,
fazendo simulações para compreender
o conceito de fração.
Observe e responda:
A parte colorida representa 1 4
numerador
denominador
do círculo.
A B C D E
F
a) O quadrado A foi dividido em quantas partes iguais? 2 partes iguais.
A parte colorida do quadrado A é
1 ou metade do quadrado.
2
b) O quadrado B foi dividido em quantas partes iguais? 3 partes iguais.
A parte colorida do quadrado B é
1 ou um terço do quadrado.
3
c) O quadrado C foi dividido em quantas partes iguais? 4 partes iguais.
1
4
uma parte colorida
quatro partes ao todo
A parte colorida do quadrado C é
3 ou três quartos do quadrado.
4
d) O quadrado D foi dividido em quantas partes iguais? 5 partes iguais.
A parte colorida do quadrado D é
3 ou três quintos do quadrado.
5
e) O círculo E foi dividido em quantas partes iguais? 6 partes iguais.
A parte colorida do círculo E é
2 ou dois sextos do círculo.
6
f ) O retângulo F foi dividido em quantas partes iguais? 8 partes iguais.
A parte colorida do retângulo F é
3 ou três oitavos do retângulo.
8
146
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Havendo disponibilidade, utilize a sala de informática para que os estudantes efetuem várias atividades
com tecnologia, fazendo simulações para compreender o conceito de fração.
Utilize o link: https://phet.colorado.edu/pt-BR/simulations/filter?subjets=math&type
Acesso: 30 jul 2021.
160
8. Ligue cada inteiro à fração dele que corresponde à parte pintada:
Três quartos
Um terço
Dois quintos
Um quinto
Um quarto
Dois terços
Um meio
Três quintos
9. Complete os espaços em cada quadro conforme o exemplo:
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 8, oriente os
estudantes a associar a representação
da fração, feita por
meio de figuras, com a sua
escrita por extenso.
Na atividade 9, separe a
turma em grupos e desafie-
-os a elaborar pequenos cartazes
com representações de frações
equivalentes a um inteiro.
Exponha essas ilustrações no
mural da sala de aula.
Reforce a leitura e a escrita por
extenso de frações. Proponha
que os estudantes investiguem
em quantas partes um inteiro
foi dividido e que fração representa
uma determinada quantidade
de partes.
1
1
2
1
2
2
15
2
a)
1
1
3
1
3
1
3
3
1
3
b)
1
1
4
1
4
1
4
1
4
4
1
4
c)
1
1
5
1
5
1
5
1
5
1
5
5
1
5
147
161
10. Observe o quadro e circule a fração que representa a maior parte do inteiro:
Atividades 10 e 11
(EF04MA09) Reconhecer as
frações unitárias mais usuais
( 1 2 , 1 3 , 1 4 , 1 5 , 1
10 e 1 ) como unidades
de medida menores do
100
que uma unidade, utilizando a
reta numérica como recurso.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 10, oriente os
estudantes a identificarem, com
o suporte da imagem, as frações
(partes do todo) que, em comparação,
são maiores. Pergunte:
Que cor tem a barra que representa
o inteiro?
Quais barras representam
metade do inteiro?
Chame atenção para as cores
das barras e em quantas partes
foram divididas em relação
ao inteiro.
Qual fração do inteiro é
maior ou?
Na atividade 11, promova
investigações sobre a quantidade
de partes em que o
inteiro (segmento de reta unitário)
foi dividido e solicite que
cada parte seja representada
por uma fração, completando
a reta numérica.
É importante que os alunos
percebam que a fração na
reta numérica representa a
distância do zero até a fração
em questão.
Caso haja dúvidas, peça que
os alunos releiam a atividade
e expliquem o que não compreenderam.
Solicite que representem as
frações e comparem-nas mentalmente
para se certificarem,
olhando para a reta numérica,
sobre qual número racional é
maior e qual é menor.
1
10
1
5
1
4
1
3
1
10
1
2
1
10
1
5
1
10
1
4
a)
1 1
ou
b) 1 1
ou
2 3
4 5
11. Represente as frações na reta numérica.
a)
b)
148
c)
0
d)
0
0
0
1
5
1
4
1
3
2
5
1
10
1 inteiro
1
3
1
5
2
4
1
10
1
2
1
4
1
10
c) 1 1
ou
3 4
3
5
2
3
1
5
1
2
1
10
3
4
4
5
1
3
1
10
1
4
1
5
d) 1 1
ou
10 5
1
10
1
2
2
1
3
3
1
4
4
1
5
5
162
VAMOS JOGAR!
JOGO DAS FRAÇÕES
Recorte do material de apoio (página 259) as perguntas e as pizzas.
REGRAS
• Junte-se a um colega para jogar.
• Embaralhem as perguntas e peguem 6 cartas cada um.
• Tirem “par ou ímpar” para ver quem começa o jogo.
• Tire uma carta da mão do amigo e vire sobre o retângulo que está em cima do prato.
• Pegue o(s) pedaço(s) de pizza e coloque no prato para responder à pergunta da carta.
• Se acertar, ganha um ponto; caso contrário, não pontua.
• Se o outro jogador souber a resposta, ele pontuará.
• Repita esse procedimento até não restarem cartas.
• Ganha quem fizer mais pontos.
ANDREY_KUZMIN/SHUTTERSTOCK
(EF04MA09) Reconhecer as
frações unitárias mais usuais
( 1 2 , 1 3 , 1 4 , 1 5 , 1
10 e 1 ) como unidades
de medida menores do
100
que uma unidade, utilizando a
reta numérica como recurso.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Esta atividade deve ser realizada
em duplas. Oriente os
estudantes a analisarem questões
relativas às frações e seus
resultados. Solicite que, antes
de dizerem suas respostas, analisem
com cuidado cada uma
das questões. Se necessário,
utilizem um caderno para fazer
suas anotações e conjecturas.
Coloque aqui a carta com
a pergunta.
149
163
12. Sabemos que 1 hora tem 60 minutos.
Relacione cada relógio às frases correspondentes e complete-as:
Atividades 12 a 16
(EF04MA09) Reconhecer as
frações unitárias mais usuais
( 1 2 , 1 3 , 1 4 , 1 5 , 1
10 e 1 ) como unidades
de medida menores do
100
que uma unidade, utilizando a
reta numérica como recurso.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 12, associe a fração
às partes de hora representadas
no relógio (1/4, 2/4 ou 1/2,
¾ e 4/4 = 1).
Nas atividades 13 a 15, promova
investigações relativas
à fração e o que cada parte
tomada do todo representa.
Explore situações relacionadas a
frações em múltiplos contextos.
Trabalhe com materiais manipuláveis
para facilitar o processo
de ensino e de aprendizagem.
Em
Em
Em
1
4
1
2
3
4
de hora há 15 minutos.
hora há 30 minutos.
de hora há 45 minutos.
Em 1 hora há 60 minutos.
13. Ana fará um bolo e está lendo a receita para ver se tem todos os ingredientes. Deverá utilizar
a quarta parte dos ovos abaixo e um quarto de xícara de óleo. Pinte de amarelo a quantidade
correta de ovos e de óleo que ela empregará.
14. Escreva a fração do sanduíche representada em cada figura:
1 sanduíche inteiro
1 1
do sanduíche do sanduíche
4
3
a) b) c) d)
3
2
3
4
3
3
3
4
2
4
1
4
2
4
GNATUYK LESYA/SHUTTERSTOCK
15. Em um pet shop, há 12 ossinhos para cachorro.
Responda:
1
a) Um cliente comprou 3 dos ossinhos da loja. Quantos ele levou?
4 ossinhos.
150
b) Represente a fração do total de ossinhos que sobrou na loja.
2
3
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
JOGO
Dominó das frações
1. Cada participante receberá um número de peças equivalente ao ‘número total de peças dividido
pelo número total de jogadores’, mantendo a proporção jogadores/peças.
2. A pedra de saída será a 1/5 e nomeada como a peça 0.
3. O próximo a jogar será aquele que estiver à direita do iniciante do jogo.
4. O jogador deve encaixar sua cartela na mesa conforme as cartelas presentes nas pontas do
caminho formado pelo dominó (seguindo as regras do dominó tradicional).
5. O jogador que não conseguir encaixar nenhuma cartela deverá ceder sua vez ao próximo
adversário da fila.
6. O vencedor será aquele jogador ou time que primeiro encaixar, no caminho/dominó exposto
na mesa, todas as suas peças.
Montar 28 cartelas com frações variadas, como nos exemplos abaixo e forneça para os
alunos recortarem e jogarem.
164
16. Malu, Sara e Vítor são três amigos que moram em um prédio perto da escola. Eles criaram o
bom hábito de ir à escola a pé. Observando a figura abaixo, escreva uma história falando dos
amigos e utilizando as frações.
0
Resposta pessoal.
DÉCIMOS E CENTÉSIMOS
A professora utilizou uma malha quadriculada para representar as frações
1
1
10
e (um centésimo).
100
A malha quadriculada ao lado tem 100
quadradinhos. O quadradinho verde representa
(um centésimo) da malha. Os
100
1
quadradinhos em laranja representam
10 (dez centésimos) da malha.
100
Também podemos
representar
10 da 100
seguinte maneira:
1
4
APOIO PEDAGÓGICO
2
4
1 000 m
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a expectativa em relação a essa temática é que os alunos
resolvam problemas com números naturais e números racionais cuja representação decimal
é finita, envolvendo diferentes significados das operações, argumentem e justifiquem os
procedimentos utilizados para a resolução e avaliem a plausibilidade dos resultados encontrados.
No tocante aos cálculos, espera-se que os alunos desenvolvam diferentes estratégias para
a obtenção dos resultados, sobretudo por estimativa e cálculo mental, além de algoritmos e
uso de calculadoras.
10
100
5
3
4
4
4
(um décimo)
1
10
151
FOXYIMAGE; JUNGLEOUTTHERE/SHUTTERSTOCK
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 16, promova
investigações que envolvam
as frações da imagem e os 1000
m. Peça que os alunos verbalizem
suas ideias ao observarem
a imagem e, em seguida, dê
tempo para escreverem a historinha.
Ao final de um tempo
combinado, socializem as produções
e comparem para verificar
se houve consenso nos
valores calculados.
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Utilize saquinhos com palitos,
para apresentar de modo prático
a ideia dos centésimos e
compará-la aos décimos.
Pergunte aos estudantes:
Que fração representa 3 palitos
no saquinho com 10? 3/10
E no saquinho com 100? 3/100
Em seguida, desenhe em
malha quadriculada 1 centésimo
e 1 décimo.
Pergunte:
Qual das duas frações representa
uma maior quantidade?
1/10
Peça que justifiquem e associem
com a representação
numérica da fração, encaminhando
para a percepção de
que quanto maior o denominador,
tem-se partes menores.
Explore as perguntas da seção
Vamos pensar juntos, comparando
as figuras com 100 e 10
partes iguais. Observe as figuras
e pergunte:
Qual a relação entre 10/100 e
1/10? Representam a mesma
fração? 1/10 = 10/100.
165
Os 10 quadradinhos pintados na malha quadriculada dividida em 100 quadradinhos representam
Explore as perguntas da seção
Vamos pensar juntos, comparando
as figuras do texto
com 100 e 10 partes iguais.
Oriente que observem as figuras.
Pergunte:
Qual a relação entre 10/100 e
1/10?
Representam a mesma parte
do todo?
Que fração representa um quadradinho
na malha quadriculada?
Atividades 17 a 19
(EF04MA09) Reconhecer as
frações unitárias mais usuais
(1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100)
como unidades de medida
menores do que uma unidade,
utilizando a reta numérica
como recurso.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 17, proponha
a observação das imagens e
peça que façam associações
com as frações decimais (com
denominadores 10 e 100).
Ao desenvolver essa atividade
utilize, se preferir, o Material
Dourado para fazer as representações
e amplie para outros
valores fortalecendo a compreensão
e favorecendo a participação
dos alunos.
10 1
(dez centésimos) da malha; isso é o mesmo que 1 a cada 10 ou
100
10
10 1
Assim, dizemos que da figura é igual a 100
10 da figura. VAMOS PENSAR JUNTOS
• Se pintássemos 2 quadradinhos na malha quadriculada, qual fração do inteiro a parte
2
pintada representaria?
100
5
• Se 5 barras laranjas fossem pintadas, qual fração da malha representariam?
Existe outra fração que possa representar essa parte da malha? Sim: 1 10
2
17. Observe as imagens e responda:
(um décimo).
Dividir a malha em 10 partes iguais e pintar apenas uma parte equivale a dividir a mesma
malha em 100 partes iguais e pintar 10 quadradinhos.
152
a) Escreva a fração que representa a parte colorida de cada malha quadriculada:
b) Se dividirmos o todo em 10 partes iguais e pintarmos 4 partes, essa representação
equivale a dividirmos o todo em 100 partes iguais e pintarmos 40 partes.
c) O todo dividido em 100 partes iguais com 80 partes pintadas representa o mesmo que o
todo dividido em 10 partes iguais com 8 pintadas.
4
10
e
40
100
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
JOGO DAS FRAÇÕES
Observe as figuras e suas respectivas frações e as memorize. Forme duplas para jogar o jogo da
memória. Antes de começar o jogo leia as regras.
Regras do Jogo:
1. Tire par ou ímpar para ver quem começa o jogo.
2. Embaralhe as cartas do jogo.
3. Vire todas com a imagem para baixo.
4. O primeiro que começar, vira duas cartas.
5. Se a figura corresponder com a fração fique com as cartas e jogue novamente.
6. Caso sejam diferentes vire-as.
7. O próximo jogador joga.
8. Ganha quem conseguir mais cartas.
166
18. As figuras estão divididas em 10 partes iguais.
Escreva a fração da figura que está pintada.
a)
b) d) f) g)
4
10
5
10
c) e)
9
10
19. Escreva a fração que representa a parte colorida da malha quadriculada.
a) c)
70
100
1
10
8
10
9
100
2
10
7
10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 18 e 19, Proponha
a observação das imagens
em associação com as frações
decimais (com denominadores
10 e 100). Relembre que a representação
de 17/100 se dá porque
o todo foi repartido em 100
partes e delas foram consideradas
17, ou seja, em uma malha
quadriculada de quadradinhos,
foram pintados (tomados) 17.
Ao desenvolver atividades utilizando
imagens como material
de apoio, proponha que
os alunos criem e investiguem
estratégias para a resolução
dos problemas. Tenha sempre
disponíveis malhas quadriculadas
durante esse trabalho para
fazer outras simulações com
diferentes frações.
b) d)
35
100
83
100
153
167
20. Pinte, na figura, as partes do retângulo maior representadas pelas frações:
Atividades 20 a 22
(EF04MA09) Reconhecer as
frações unitárias mais usuais
( 1 2 , 1 3 , 1 4 , 1 5 , 1
10 e 1 ) como unidades
de medida menores do
100
que uma unidade, utilizando a
reta numérica como recurso.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 20 e 21, estimule
os estudantes a investigarem
quantas partes foram consideradas
e em quantas partes
foi dividido o inteiro.
Na atividade 22, reforce a visualização
da malha quadriculada
(10 x 10 = 100) e quanto representa
o centésimo (o todo dividido
em 100 partes): 36 de 100,
50 de 100, 75 de 100 e 17 de 100.
a)
b)
c)
d)
3
10
7
10
5
10
1
10
21. Complete a reta numérica com as frações decimais:
0
1
10
2
10
22. Pinte o que se pede na malha quadriculada:
a) c)
36
100
3
10
4
10
5
10
6
10
50
100
7
10
8
10
9
10
1
10
10
SUGESTÃO DE LEITURA
Livro paradidático: Frações
sem mistérios de Luzia Faraco
Ramos – São Paulo: Editora Ática.
Com um método muito divertido,
um professor de Matemática
ensina como entender as
frações e usá-las no cotidiano.
Os alunos o adoram, mas o diretor
da escola não compartilha a
mesma opinião.
b) 75
d)
100
17
100
154
168
NÚMEROS DECIMAIS
DÉCIMOS
1
10
Manuela e Carlos estão organizando um lanche para seus 3 amigos.
Manuela comprou uma pizza, que foi dividida em 10 partes iguais. Cada pedaço representa
(um décimo) da pizza.
A representação
fracionária para um décimo é
1
10 . A representação decimal
para um décimo é 0,1.
Pizza inteira ou 1 inteiro Lê-se: um décimo ou 0,1.
Carlos trouxe uma torta, que foi dividida em 10 pedaços iguais. Cada pedaço corresponde
1
a
10 (um décimo) da torta.
Torta inteira ou 1 inteiro
Manuela comeu 2 pedaços da torta.
Ela comeu 10
2 ou 0,2 (dois décimos).
Vanessa e Marcelo comeram, ao todo, 4 fatias de pizza.
VAMOS PENSAR JUNTOS
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
0 1
= 0,1
10
0
Eles comeram 10
4 ou 0,4 (quatro décimos) da pizza.
• Lívia comeu 3 pedaços de torta. Que decimal representa os pedaços que ela comeu em
relação à torta inteira? 0,3 (três décimos).
• Manuela e Carlos comeram, ao todo, 5 fatias de pizza. Que decimal representa as fatias que
eles comeram em relação à pizza inteira? 0,5 (cinco décimos).
A representação de números racionais na forma fracionária, com apoio de tecnologias digitais e
suporte de imagens, contribuem para ampliação da compreensão desses números, conforme
recomenda a 5ª competência específica da matemática:
Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar
e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias
e resultados.
BNCC, p.267
2
10
= 0,2
Lê-se: um décimo ou 0,1.
155
HAPPYPICTURES/SHUTTERSTOCK
HAPPYPICTURES/SHUTTERSTOCK
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto por meio
de atividade lúdica. Leve os
alunos para o pátio e separe-
-os em dois times (Ex.: 10 para
cada lado). Risque no chão
uma linha para cada grupo;
a quantidade colocada na
parte de cima da linha será o
numerador e a parte de baixo
será o denominador. Escreva
“10” na parte do denominador
(quantidade de elementos do
grupo). Brinque de formar frações,
colocando a quantidade
correta de alunos no numerador,
de acordo com a fração
dita. Ex: 2/10 (duas crianças
deverão ficar no numerador),
3/10 (três crianças deverão ficar
no numerador) e assim sucessivamente.
Verifique quantas
frações cada grupo acertou.
Em sala, relacione a formação
dos elementos que foram colocados
no numerador com as
frações decimais correspondentes.
Estenda a discussão
para a representação decimal:
décimos e centésimos.
Na seção Vamos pensar
juntos, associe a representação
dos décimos às partes
do inteiro. Portanto, na representação
com vírgula, o que
é parte do inteiro ficará após
a vírgula. E antes da vírgula?
Zero, porque não há nenhum
inteiro. Ex.: 1/10 = 0,1; 5/10 = 0,5 ...
Construa um registro coletivo
no caderno sobre números
racionais na forma decimal.
169
1. Escreva a representação decimal e a fração que correspondem à parte pintada de cada figura.
Atividades 1 a 4
(EF04MA10) Reconhecer que
as regras do sistema de numeração
decimal podem ser estendidas
para a representação decimal
de um número racional e
relacionar décimos e centésimos
com a representação do
sistema monetário brasileiro.
a) c)
4
04 ,
10
b) d)
5
505
,
10
3
10
7
10
503
,
507
,
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 1 e 2, reforce a
correspondência entre frações e
decimais fazendo desenhos na
lousa pra representar: 1/10 = 0,1;
2/10 = 0,2; 9/10 = 0,9.
Em seguida, aplique a atividade
1.
Utilize a calculadora para as
divisões:
1 : 10 = 0,1
2 : 10 = 0,2
3 : 10 = 0,3
Para facilitar o processo de ensino
e aprendizagem sobre números
racionais na forma decimal,
compare a barrinha com a reta
numérica, para visualizar a localização
do ponto a ser destacado
na reta. Proponha que os alunos
explorem a relação entre a fração
e o decimal associado.
2. Faça como o exemplo:
a)
1
10
501
,
0 0,1
0,5 1
4
50,
4 0,4
10
0 0,5 1
0,4
7
b) 50,
70,7
10
c)
d)
0 0,5
0,7
1
9
50,
90,9
10
10
51
10
0 0,5 1
0,9
1
0 0,5 1
156
PARA AMPLIAR
Para aprofundar a compreensão sobre números racionais sugerimos o vídeo Frações decimais pelo link:
https://youtu.be/BcftXAdqgXA
170
3. José arrumou 10
7 de uma cerca derrubada por um vendaval em seu sítio.
a) Pinte a parte da cerca que indica a fração que José arrumou e escreva a representação
decimal correspondente.
0,7
b) Escreva a representação decimal e a fração da parte da cerca que ainda falta arrumar.
3
503
,
10
c) Escreva a representação decimal e a fração que mostra a cerca totalmente recuperada.
10
51
10
4. Observe as figuras e leia as explicações:
Temos: 1 figura inteira e 6 décimos pintados.
1 (um inteiro) 0,6 (seis décimos)
Lemos: 1 inteiro e 6 décimos.
Escrevemos: 1,6
6 décimos
1 unidade
A vírgula separa a parte inteira da parte decimal.
U , d
1 , 6
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, reforce a correspondência
entre frações
e decimais. Chame atenção
para a correspondência entre
a barra e a reta numérica.
Na atividade 4, em duplas,
desafie a turma a escrever a
representação decimal que
cada imagem indica. Faça a
análise coletiva dos resultados
obtidos.
Proponha que os estudantes
investiguem estratégias de
resolução de problemas em
múltiplos contextos. Estimule-
-os a expressar suas respostas
e sintetizar conclusões. Chame
a atenção dos alunos para a
extensão do quadro de ordens
aos décimos (d).
Em cada caso, escreva quantos inteiros e décimos foram pintados:
a)
U , d
1 inteiro
2 , 9
Escrevemos: 2,9 9 décimos
2 unidades
157
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
GINCANA DOS NÚMEROS DECIMAIS
Materiais necessários:
1. Cartas da gincana recortadas;
2. 8 mesinhas ou carteiras para organização das cartas para cada time;
3. Caderno para anotações;
4. Apito(opcional).
I. Organizem os times: determinem um colega que será o(a) líder, o emissário(a), o secretário(a).
Líder: organiza a fila, incentiva o grupo, auxilia nas dúvidas, reponde pelo grupo.
Emissário: Leva as cartas de volta para a mesa do outro lado, se for necessário.
Secretário: Organiza na mesa, as cartas que chegam e são validadas pela professora.
II. Para cada rodada, o jogador da vez, corre para o outro lado, vai até a mesinha do seu time e pega 4 cartas que tenham as 4 representações
diferentes do mesmo número. Exemplo: Se o número é 1/10, ele deve trazer a carta que representa 1/10 em fração, em decimal
0,1, em desenho e na reta numérica.
171
Atividade 5
(EF04MA10) Reconhecer que
as regras do sistema de numeração
decimal podem ser estendidas
para a representação decimal
de um número racional e
relacionar décimos e centésimos
com a representação do
sistema monetário brasileiro.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, explore a reta
numérica para identificar a posição
em que cada número racional
na forma decimal deverá
ser escrito. Estimule os alunos
a analisarem as regras das
sequências em cada reta. Associe
a fração ao decimal correspondente.
Essa é uma grande
oportunidade para visualizar o
que representa o número antes
da vírgula.
b)
c)
U , d
3 , 5
Escrevemos: 3,5 5 décimos
U , d
1 , 8
3 unidades
Escrevemos: 1,8 8 décimos
1 unidades
5. Escreva os números que faltam nas retas e complete as frações com denominadores 10 (frações
decimais):
a)
b)
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6
7,2
1 inteiro
1 inteiro
7,9
8,2 8,7
8,5
9,2 9,6 9,9 10,4 11,2 11,9
7 8 9 10 11 12 13
7,4
9,4 10,5 11,4
10,8
12,2 12,7
12,5
c)
1
10
2
10
3
10
4
10
5
10
6
10
7
10
8
10
9
10
10
10
0 0,1 0,5
0,2 0,3 0,4 0,6 0,7 0,8 0,9
1
158
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Corre com essas cartas de volta e traz para o seu time, bate na mão do próximo da fila e esse sai correndo. O colega que chegou,
deve mostrar para a professora validar o grupo de cartas. Se estiver correto as cartas ficam na mesa.
Caso o conjunto de cartas esteja errado, o aluno emissário do time deve levar de volta para a mesinha do outro lado.
A cada conjunto de cartas correto que chegar, mostre para os alunos do time fazerem as anotações.
O objetivo de cada time é terminar primeiro, trazer todas as cartas e arrumar todas na mesa deixando todos os grupinhos organizados
juntos.
Para finalizar, verifique:
1. Relatos dos alunos sobre momentos durante a gincana em que puderam observar detalhes sobre as representações dos números
racionais.
2. Que tipo de estratégia ou esquema, desenvolveram para identificar as cartas que representavam o mesmo número racional.
3. Peça que descrevam com suas palavras o que é um número racional e um número decimal.
172
CENTÉSIMOS
1
Como vimos anteriormente, a representação decimal que corresponde à fração
10 é 0,1.
1
Já a representação decimal que corresponde à fração é 0,01 (um centésimo).
100
Observe as representações:
O todo está pintado.
1 1,0 Um inteiro
APOIO PEDAGÓGICO
Um décimo está pintado.
1
10 Um décimo
5
Na figura estão representados 100
0,05 (cinco centésimos).
ou
Um centésimo está pintado.
Para aprofundar seu conhecimento sobre números decimais sugerimos a leitura do livro:
Matemática nas séries iniciais 2ª Edição -Editora Unijuí
Capítulo 5 – Números Decimais - Escrito por Tânia Michel Pereira, que aborda desde a parte histórica
até as aplicações no dia a dia, fazendo muitas reflexões para aguçar a mente do estudante.
Veja também: Fundamentos da Matemática Elementar de Moema de Sá Carvalho – Editora
Campos, p.22.
1
100
Um centésimo
Agora veja como representamos, por meio de decimais, as partes das figuras a seguir:
Temos: 3 figuras inteiras, 4 décimos e 7 centésimos pintados.
Lemos: três inteiros e quarenta e sete centésimos.
Escrevemos: 3,47
7 centésimos
4 décimos ou 40 centésimos
3 unidades
VAMOS PENSAR JUNTOS
U , d c
3 , 4 7
1 5 0,01
100
Cinco inteiros e vinte e sete centésimos; ou cinco inteiros, dois décimos e sete centésimos.
• Como lemos o número 5,27?
• Represente a parte destacada da figura ao lado utilizando
decimais. O inteiro é um quadrado. 1,24
1 inteiro
159
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Assim como foi feito com o
décimo, o centésimo também
é parte do inteiro, portanto:
1/100 = 0,01; 5/100 = 0,05 ...
Explique que a quantidade
de ordens após a vírgula está
associada à parte que a fração
representa do inteiro: se décimos,
apenas uma ordem (de 1 a
9); se centésimos, duas ordens
(de 1 a 99). Construa um registro
coletivo no caderno sobre
os centésimos. Se possível,
traga folhetos de propaganda
de supermercado e observe a
representação do preço dos
produtos, associando a representação
decimal até os centésimos
aos centavos (centésima
parte do real). Na seção Vamos
pensar juntos, chame atenção
para a malha quadriculada e
faça questionamentos:
Como foi organizada a malha
quadriculada? (10 x 10)
Quantos quadradinhos tem
cada uma? (10 x 10 = 100)
Qual é o significado de cada
uma? A primeira malha
1/1 = um inteiro; a segunda
24/100 = vinte e quatro centésimos.
Qual é o significado das malhas
juntas? ou um inteiro e vinte
e quatro centésimos.
Utilize a calculadora para as
divisões:
1 : 100 = 0,01
7 : 100 = 0,07
15 : 100 = 0,15
20 : 100 = 0,20
173
Atividades 6 a 9
(EF04MA10) Reconhecer que
as regras do sistema de numeração
decimal podem ser estendidas
para a representação decimal
de um número racional e
relacionar décimos e centésimos
com a representação do
sistema monetário brasileiro.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 6 a 8, promova
investigações entre os diferentes
modos de representar os
números racionais (fração e
decimal). Estimule a leitura de
números racionais na forma
decimal e a escrita por extenso.
6. Os quadrados abaixo foram divididos em 10 e em 100 partes iguais.
a) Escreva a fração e o decimal que representam as partes pintadas do inteiro (cada quadrado
corresponde a um inteiro):
2 5 02 ,
10
b) De quantos centésimos precisamos para formar 1 décimo? 10 centésimos.
c) Para obtermos 50 centésimos, precisamos de quantos décimos? 5 décimos.
d) Com 8 décimos temos o mesmo que 80 centésimos.
7. Escreva o decimal e a fração que correspondem à parte pintada da figura.
20 5 020 ,
100
18 5 0,18
100
8 5 008 ,
100
25 5 025 ,
100
8. Considere os números e complete o quadro conforme o exemplo.
160
Número
Parte
inteira
Parte
decimal
Escrita
2,57 2 57 Duas unidades e cinquenta e sete centésimos
15,53 15 53 Quinze unidades e cinquenta e três centésimos
5,90 5 90 Cinco unidades e noventa centésimos
121,58 121 58
Cento e vinte e uma unidades e cinquenta e oito centésimos
0,75 0 75 Setenta e cinco centésimos
67,02 67 02 Sessenta e sete unidades e dois centésimos
0,08 0 08 Oito centésimos
PARA AMPLIAR
A representação dos números fracionária já era conhecida há quase 3.000 anos, enquanto a forma
decimal surgiu no século XVI com o matemático francês François Viète. [...] Observe que nos computadores
e nas máquinas calculadoras utilizamos unicamente a forma decimal. Chamamos de frações
decimais, toda fração em que o denominador é uma potência de 10 com o expoente natural
não nulo. No sistema de numeração decimal, cada número natural é representado por um numeral
formado por um ou mais algarismos, e cada algarismo que compõe o numeral ocupa uma certa
ordem. Por exemplo, para o numeral 5672, temos:
174
9. Preencha os quadros com os valores corretos (cada quadrado corresponde a um inteiro):
a)
b)
U , d c
1 , 3 0
U , d c
2 , 0 9
U , d c
3 , 6 7
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 9, oriente os
estudantes a escreverem a
representação decimal que
cada imagem indica. Faça a
análise coletiva dos resultados
obtidos.
Explore situações relacionadas
a frações e decimais em múltiplos
contextos. Trabalhe com
materiais manipuláveis para
facilitar o processo de ensino
e de aprendizagem.
c)
U , d c
4 , 3 6
161
175
10. Observe o exemplo e complete os espaços em branco:
Atividades 10 a 14
(EF04MA10) Reconhecer que
as regras do sistema de numeração
decimal podem ser estendidas
para a representação decimal
de um número racional e
relacionar décimos e centésimos
com a representação do
sistema monetário brasileiro.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 10, promova a
investigação e percepção dos
alunos para a equivalência de
frações com centésimos, partes
de um todo dividido em 100
partes iguais:
1 parte de 4 (1/4) equivale a 25
partes de 100 ou 25/100;
1 parte de 2 (1/2) equivale a 50
partes de 100 ou 50/100;
2 partes de 4 (2/4) equivalem a
1 parte de 2 (1/2) ou a 50 partes
de 100 ou 50/100;
3 partes de 4 (3/4) equivalem a
75 partes de 100 ou 75/100;
4 partes de 4 (4/4), ou 1 inteiro,
equivalem a 100 partes de 100
ou 100/100.
Na atividade 11, desperte
a turma para a aplicação de
números decimais em situações
do cotidiano. Nesta atividade,
eles estão associados
a medidas.
0
1
4
5 25 1
100 5 50 3
2 100 5 75
100
1 5 4
4 4
0 0,25 0,5
0,75
1
11. Alguns alunos do 4 o ano participaram de uma corrida de 100 metros na escola.
162
Observe a tabela com o tempo que cada um conseguiu, medido no cronômetro do professor
de Educação Física.
Responda:
CORRIDA DE 100 METROS
Alunos
Tempo (em segundos)
Gustavo 8,05
João 8,21
Sofia 10,20
Júlia 9,32
Joana 7,99
a) Escreva os nomes dos alunos e seu tempo em ordem crescente na tabela.
Alunos
CORRIDA DE 100 METROS
Tempo (em segundos)
Joana 7,99
Gustavo 8,05
João 8,21
Júlia 9,32
Sofia 10,20
b) Quem obteve o melhor tempo? Joana.
c) Quem chegou por último? Sofia.
176
12. Preencha os números que faltam nas retas numéricas:
a)
3,66 3,67 3,68 3,69 3,70 3,71 3,72 3,73 3,74 3,75 3,76 3,77 3,78
b)
12,29 12,32 12,37
12,25 12,26 12,27 12,28 12,30 12,31 12,33 12,34 12,35 12,36
13. Preencha com os decimais que faltam na reta e complete com as frações correspondentes de
denominadores iguais a 100:
1
100
2
100
3
100
4
100
0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09
14. Leia o número e complete o quadro.
5
100
6
100
7
100
8
100
9
100
10
100
0,10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 12 e 13, explore
a reta numérica para identificar
a posição em que cada número
decimal deverá ser localizado.
Estimule os alunos a analisarem
a regra das sequências em cada
reta. Associe a fração ao decimal
correspondente.
Na atividade 14, desperte
a atenção da turma sobre a
importância do posicionamento
da vírgula para determinar
a ordem que os algarismos
ocupam. Para estruturar
os algoritmos, por exemplo,
primeiro posicionamos vírgula
embaixo de vírgula.
Número C D U , d c
Quarenta e uma unidades e vinte e sete centésimos 4 1 , 2 7
Duzentas e vinte e oito unidades e noventa e seis centésimos 2 2 8 , 9 6
Cento e trinta e cinco unidades e 8 centésimos 1 3 5 , 0 8
Dezesseis unidades e setenta e três centésimos 1 6 , 7 3
Quatro unidades e dois centésimos 4 , 0 2
Cinquenta centésimos 0 , 5 0
Nove centésimos 0 , 0 9
163
177
15. Observe o gráfico que representa a preferência de 100 crianças por frutas.
Atividades 15 e 16
(EF04MA10) Reconhecer
que as regras do sistema de
numeração decimal podem
ser estendidas
para a representação decimal
de um número racional e relacionar
décimos e centésimos
com a representação do sistema
monetário brasileiro.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 15, chame a
atenção dos estudantes para
o fato que o inteiro trabalhado
no problema é o número 100
e cada barra no gráfico representa
uma fração desse inteiro.
Solicite que a turma utilize o
caderno para o registro das frações
correspondentes a cada
fruta do gráfico, transformando-as
também em decimal.
Na atividade 16, por meio de
investigações, auxilie os alunos
a posicionarem no lugar correto
cada algarismo descrito
nas dicas do quebra-cabeça.
Responda:
Quantidade de crianças
40
35
30
25
20
15
10
a) Escreva, na forma fracionária, a quantidade de crianças que gostam de laranja em relação
15
ao total das entrevistadas. 100
b) Qual é o número, na forma decimal, que corresponde à parte das crianças que preferem
morango em relação ao total? 0,20
35
c) A fração da quantidade de crianças entrevistadas que gostam de banana é de . 100
Represente no gráfico.
5
0
PREFERÊNCIA DE FRUTAS PELAS CRIANÇAS
Banana Laranja Morango Maçã Mamão
d) Do total de crianças entrevistadas, 0,05 disseram que gostam de mamão. Represente no gráfico.
e) Quantas crianças gostam de maçã? 25 crianças
16. Descubra o número juntando as peças do quebra-cabeça:
Eu sou um número decimal...
• que se escreve com cinco algarismos, sendo três na parte inteira;
• o meu algarismo da unidade vale o dobro do algarismo da centena;
• o meu algarismo da dezena vale menos que uma unidade;
• o meu algarismo da centena é o mesmo do quociente de 20 dividido por 10;
• o meu algarismo dos décimos é o de maior valor de todos os algarismos;
• o meu algarismo dos centésimos vale um a mais que o algarismo da centena.
Parte inteira , Parte decimal
2 0 4 , 9 3
164
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Caso os estudantes apresentem dificuldades na compreensão de conceitos de números racionais,
ofereça atividades complementares com o apoio de materiais manipuláveis, com recurso de
imagens ou por meio de tecnologia digital que permitam a interação com o objeto do conhecimento.
Supervisione os alunos com dificuldades e auxilie-os. Avalie a evolução da aprendizagem
com uma nova atividade.
178
MÃOS À OBRA!
REFEIÇÃO SAUDÁVEL E EQUILIBRADA
Seu corpo precisa de comida assim como um carro precisa de combustível.
A comida é seu combustível: ela dá energia e nutrição para crescer, movimentar-se e
ter saúde. Você precisa de uma dieta balanceada de frutas, grãos, vegetais, laticínios e
proteínas para absorver os diferentes nutrientes de que precisa.
Para sua refeição ser saudável e equilibrada, você precisa dividir seu prato da seguinte maneira:
1
• de vegetais crus ou cozidos;
2
1
• de carboidratos;
4
1
• proteínas.
4
Carboidratos Proteínas Frutas e vegetais
Mãos à obra!
ROTEIRO DE AULA
Proponha a realização da atividade
em duplas.
Duração: uma aula.
Objetivo: Promover uma
vivência na qual se deve
empregar conceitos estudados
em fração e relacionar com
atividades do dia a dia.
PONKRIT/SHUTTERSTOCK
Orientação didática: explore
o conceito de fração unitária
para servir um prato com alimentos
saudável.
Recorte do material de apoio (página 221) as figuras de alimentos e complete o prato
com aqueles que são necessários para uma alimentação saudável e equilibrada. Coloque
cada alimento de acordo com as informações anteriores.
ANDREY_KUZMIN/SHUTTERSTOCK
Pergunte:
As frações que aparecem
na atividade são maiores ou
menores que a unidade?
Adicionando as frações ¼ +
¼, o resultado é um número
maior ou menor que o inteiro?
Adicionando as frações ½ + ¼
+ ¼ obtemos uma fração maior
ou igual a 1?
Como você montaria um prato
saudável?
Quanto mais colorido for o prato, mais nutritivo ele será!
165
Avaliação: Verifique se os alunos
utilizaram corretamente
o conceito de fração unitária
e associaram para montar o
prato saudável.
PARA AMPLIAR
Saúde: As informações sobre saúde, muitas vezes apresentadas em dados estatísticos, permitem o estabelecimento de comparações e
previsões, que contribuem para o autoconhecimento, possibilitam o autocuidado e ajudam a compreender aspectos sociais relacionados
a problemas de saúde. O acompanhamento do próprio desenvolvimento físico (altura, peso, musculatura) e o estudo dos elementos que
compõem a dieta básica são alguns exemplos de trabalhos que podem servir de contexto para a aprendizagem de conteúdos matemáticos
e também podem encontrar na Matemática instrumentos para serem mais bem compreendidos.
PCN. p.27
SUGESTÃO DE LEITURA
Leia o livro O Sabor da Saúde – Eunice Leme Vidal - Editora CASA, em que se aborda a alimentação como parte da rotina do ser
humano desde quando ele nasce, embora nem todos tenham consciência dos benefícios ou danos que pode causar. Assim, comer
bem passa a ser sinônimo de viver bem, quando há sabedoria em selecionar aquilo que vai ser posto no prato na hora da refeição.
179
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
frações menores que um
inteiro com recurso de imagens.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
as frações unitárias mais
usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5 e 1/10)
como unidades de medida
menores do que uma unidade,
e estabelece relações de comparações
entre elas utilizando
o suporte de imagem.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
frações menores que uma
unidade utilizando recurso de
imagem.
Associa frações decimais à
números decimais.
1. Complete com as frações de cada figura:
A parte vermelha corresponde a
da figura toda e a
2
parte amarela a .
6 ; 6 4 ou 3 1 ; 3
2
A parte vermelha corresponde a
4
parte azul a . 9 ; 9
5
A parte verde corresponde a
5
roxa a . 8 ; 8
3
2. Complete as afirmações com frações ou as cores das barras coloridas.
a) A barra amarela é 1 da barra de cor verde.
1 2
b) A barra vermelha é 5
da barra de cor verde.
c) A barra azul é 1 da barra de cor verde .
10 1
d) A barra azul é 5
da barra de cor amarela.
e) A barra azul é 1 da barra de cor vermelha .
2
3. Escreva uma fração da figura toda que corresponda a cada uma das cores:
28
100
da figura toda e a
da figura toda e a parte
32
100
8
100
166
180
4. A figura representa um bolo feito pela avó de Letícia. A avó repartiu esse bolo em 4 pedaços
iguais e deu uma parte para sua neta. Letícia, por sua vez, repartiu seu pedaço em 10
partes iguais para dividir com suas amigas.
a) Observe a figura e escreva a fração que representa a parte do bolo que Letícia ganhou
de sua avó. Letícia ganhou 1 do bolo.
b) Apenas 4 amigas receberam um pedaço
4
da parte do bolo que Letícia ganhou. Represente
a fração que sobrou desse pedaço. Sobraram 6 do pedaço do bolo
10
de Letícia.
5. Represente os números do quadro na reta numérica:
0,1 1,2 1,9 0,8 1,5 0,3
0,1 0,3 0,8 1,2 1,5 1,9
0 1
2
6. Escreva os números que correspondem aos pontos coloridos destacados na reta numérica.
0 1
0,4; 0,8; 1,3 e 1,7 2
• Ponto vermelho: • Ponto amarelo: • Ponto azul: • Ponto roxo:
7. Ana e seus amigos resolveram verificar o quanto suas mochilas eram pesadas.
Observe o quadro com a massa, em quilogramas, de cada uma.
3,7 3,2 2,8 2,5
3,8 2,1 3,0 2,9
a) Circule o valor que representa a massa da mochila
mais pesada. 3,8
b) Escreva na forma de fração decimal o valor que corresponde
a massa da mochila mais leve. 21
10
Tabela de registro de acompanhamento da aprendizagem
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
Encaminhamento:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
SMILESTUDIO/SHUTTERSTOCK
167
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
frações menores que uma
unidade associadas à um contexto
de repartição equitativa,
utiliza recurso de imagem na
sua interpretação e resolução
de problemas.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante reconhece
que as regras do sistema
de numeração decimal podem
ser estendidas para a representação
decimal de um número
racional.
Realiza comparações entre
números racionais na forma
decimal e os posiciona na reta
numérica.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
na reta numérica números
racionais na forma decimal
e associa às frações decimais
correspondentes.
Atividade 7
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante estabelece
relações entre números
decimais e contextos associados
à comparações entre medidas
de massa dos objetos.
Faz associações entre a representação
decimal e fracionária
dos números racionais.
181
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto com o
vídeo Moeda brasileira, do
Réis ao Real, disponível em:
< https://www.youtube. com/
user/samucamelo/ search?-
query= MOEDA+BRASILEIRA>,
que trata do sistema monetário
brasileiro.
Questione:
Para que serve o dinheiro?
Por que temos diferentes cédulas
e moedas?
Em que situação as utilizamos?
Como as adquirimos?
Providencie previamente
dinheiro de papel (cédulas e
moedas de brinquedo). Apresente
informações sobre o sistema
monetário brasileiro (se
possível, um pequeno histórico)
e desafie os alunos a organizarem
uma representação no
caderno: colagem de exemplares
das cédulas e das moedas
do menor ao maior valor, identificadas
com símbolos (R$) e
escritas por extenso.
Explore a relação que há entre
a forma decimal dos números
racionais e a representação da
moeda do país. Evidencie que,
além do Real, existem outras
cédulas e moedas em circulação
no mundo. Fomente debates
sobre os conhecimentos
prévios dos estudantes sobre o
nosso sistema monetário.
MOEDAS E NÚMEROS DECIMAIS
Para efetuar uma compra ou uma venda, usamos dinheiro.
Um tablet da loja de Cássio custa quinhentos e vinte e três reais e quarenta e cinco centavos.
Também podemos dizer que o valor é: quinhentos e vinte e três reais e quarenta e cinco
centésimos de real.
Como estudamos anteriormente, a palavra centésimo se relaciona com a fração ou o decimal
que representa uma parte em cem:
1 ou 0,01 (um centésimo ou um centavo quando se trata de
100
valor monetário). O valor de 1 real equivale a 100 vezes o valor de 1 centavo.
Veja outras equivalências de 1 real que podem ser feitas com as moedas de nosso sistema monetário:
168
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
3 SISTEMA
MONETÁRIO
R$ 1,00
1 real
R$ 1,00
1 real
R$ 1,00
1 real
R$ 1,00
1 real
5
5
5
5
R$ 0,50
50 centavos
R$ 0,25
25 centavos
R$ 0,10
10 centavos
R$ 0,05
5 centavos
R$ 0,05
5 centavos
R$ 0,50
50 centavos
R$ 0,25
25 centavos
R$ 0,10
10 centavos
R$ 0,05
5 centavos
R$ 0,05
5 centavos
R$ 0,25
25 centavos
R$ 0,10
10 centavos
R$ 0,05
5 centavos
R$ 0,05
5 centavos
R$ 0,25
25 centavos
R$ 0,10
10 centavos
R$ 0,05
5 centavos
R$ 0,05
5 centavos
R$ 0,10
10 centavos
R$ 0,05
5 centavos
R$ 0,05
5 centavos
VAMOS PENSAR JUNTOS
R$ 0,10
10 centavos
R$ 0,05
5 centavos
R$ 0,05
5 centavos
R$ 0,10
10 centavos
R$ 0,05
5 centavos
R$ 0,05
5 centavos
R$ 0,10
10 centavos
R$ 0,05
5 centavos
R$ 0,05
5 centavos
R$ 0,10
10 centavos
R$ 0,05
5 centavos
R$ 0,05
5 centavos
• Quantos centésimos de real tem uma moeda de R$ 0,25? 25 centésimos de real.
• O valor da cédula de
é composto por quantos centavos? 200 centavos.
• Quantas moedas de 5 centavos são necessárias para equivaler a uma moeda de R$ 1,00?
20 moedas.
R$ 0,10
10 centavos
R$ 0,05
5 centavos
R$ 0,05
5 centavos
A temática do sistema monetário brasileiro permite que sejam explorados alguns assuntos relevantes
tais como: consumo consciente, finanças pessoais, economia e a função do dinheiro na
sociedade. Desse modo, podemos contribuir para o desenvolvimento a 6ª competências geral
da BNCC:
Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências
que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas
ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência
crítica e responsabilidade.
(BNCC, p. 9)
CASA DA MOEDA/ REPRODUÇÃO
182
1. Escreva o total dos valores na forma decimal, conforme o exemplo:
CASA DA MOEDA/ REPRODUÇÃO
Moedas
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Total dos valores
R$ 0,50 1 R$ 0,25 1 R$ 0,05 5 R$ 0,80
R$ 0,50 1 R$ 0,50 1 R$ 0,10 1 R$ 0,05 5 R$ 1,15
R$ 0,50 1 R$ 0,50 1 R$ 1,00 1 R$ 0,25 1 R$ 0,05 1 0,05 5
5 R$ 2,35
R$ 1,00 1 R$ 0,25 1 R$ 0,25 1 R$ 0,25 5 R$ 1,75
2. Observe a relação existente entre os centavos de real e os centésimos – na forma de fração e
na forma decimal – e responda:
0
1
4
5 25 1
100 5 50 3
2 100 5 75
4 100
1 5 4
4
0 0,25 0,5
0,75
1
a) Quantas moedas de 25 centavos são necessárias para termos 1 real? 4 moedas.
b) Quantas moedas de 50 centavos são necessárias para termos 1 real? 2 moedas.
1
c) 25 centavos correspondem à qual fração de 1 real? 4
1
d) 50 centavos equivalem à qual fração de 1 real? 2
169
Para trabalhar com o reconhecimento dos valores do sistema monetário brasileiro no uso de
situações práticas, assista com os estudantes a videoaula pelo link: <https://youtu.be/2DR0P-
MOUUto - acesso em 21/07/21>.
CASA DA MOEDA/ REPRODUÇÃO
Atividades 1 e 2
(EF04MA10) Reconhecer
que as regras do sistema de
numeração decimal podem
ser estendidas para a representação
decimal de um número
racional e relacionar décimos
e centésimos com a representação
do sistema monetário
brasileiro.
(EF04MA25) Resolver e elaborar
problemas que envolvam situações
de compra e venda e formas
de pagamento, utilizando
termos como troco e desconto,
enfatizando o consumo ético,
consciente e responsável.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, oriente: vírgula
embaixo de vírgula para efetuar
as operações. Adicionamos
centésimos a centésimos, décimos
a décimos, unidades a unidades,
e reagrupamos quando
necessário.
Na atividade 2, aproveite
para fixar o reconhecimento
das diferentes moedas e suas
representações.
Proponha aos estudantes situações-problema
relativas ao
sistema monetário brasileiro
envolvendo múltiplos contextos
de adição, subtração, troco
etc., retomando os significados
dessas operações: acrescentar,
juntar, completar, retirar.
183
3. Laura está recolhendo donativos para comprar brinquedos para uma instituição no Dia das
Crianças. Ela abriu a carteira para verificar quanto dinheiro tinha. Três dos seus amigos também:
Atividades 3 e 4
(EF04MA10) Reconhecer que as
regras do sistema de numeração
decimal podem ser estendidas
para a representação decimal
de um número racional e relacionar
décimos e centésimos
com a representação do sistema
monetário brasileiro.
(EF04MA25) Resolver e elaborar
problemas que envolvam situações
de compra e venda e formas
de pagamento, utilizando
termos como troco e desconto,
enfatizando o consumo ético,
consciente e responsável.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, aproveite para
fixar a identificação das moedas
e cédulas e explorar a leitura
detalhada para a boa interpretação
da atividade.
Solicite que os estudantes estruturem
os cálculos no caderno,
indicando o reconhecimento
das cédulas e moedas, como,
por exemplo, escrever:
5,00 + 2,00 +1,00 + 0,25 + 0,10 +
0,05 = R$ 8,40
Representar uma expressão
matemática para o cálculo dos
valores que cada personagem
possui. Por exemplo, a quantia
de Laura pode ser representada
de duas maneiras:
Primeira maneira
20,00 + 20,00 +
2,00 + 2,00 + 2,00 +
0,50 + 0,50 + 0,50 + 0,50 + 0,50
+ 0,50 +
0,05 + 0,05 + 0,05 + 0,05 + 0,05 +
0,05 + 0,05 + 0,05 + 0,05 + 0,05
+ 0,05 + 0,05 + 0,05 + 0,05 + 0,05
+ 0,05 + 0,05 + 0,05 = R$ 50,00
Segunda maneira
2 x 20,00 + 3 x 2,00 + 6 x 0,50 +
20 x 0,05 = R$ 50,00
Converse com os estudantes
sobre qual a maneira mais conveniente
para representar os
cálculos
170
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Este conteúdo permite que o professor trabalhe questões que podem desenvolver valores éticos
e morais.
Espera-se, também, que resolvam problemas sobre situações de compra e venda e desenvolvam, por exemplo,
atitudes éticas e responsáveis em relação ao consumo.
BNCC, p.273
PARA AMPLIAR
Laura
– 2 cédulas de 20 reais
– 3 cédulas de 2 reais
– 6 moedas de
50 centavos
– 20 moedas de
5 centavos
Beatriz
– 9 moedas de
1 real
– 4 moedas de
25 centavos
– 5 moedas de
5 centavos
Sabe-se que:
• Léo deu todas as suas moedas de 5 centavos;
• Laura deu a terça parte das moedas de 50 centavos;
• Catarina deu todas as suas moedas de 50 centavos;
• Beatriz deu metade das moedas de 25 centavos.
Responda:
a) Com quanto dinheiro cada um contribuiu?
R$ 1,00 R$ 0,50 R$ 1,50 R$ 0,40
b) Quanto rendeu a campanha de Laura para comprar brinquedos e doar a uma instituição
no Dia das Crianças? 3 reais e 40 centavos.
Catarina
– 2 cédulas de
20 reais
– 4 moedas
de 1 real
– 3 moedas de
50 centavos
c) Quem foi o mais generoso? Catarina.
d) Estas são as carteiras dos três amigos de Laura depois da doação. A quem pertence cada
uma delas?
R$ 10,20 R$ 9,75 R$ 44,00
Léo. Beatriz. Catarina.
Léo
– 5 cédulas de
2 reais
– 2 moedas de
10 centavos
– 8 moedas de
5 centavos
Laura Beatriz Catarina Léo
Sugerimos que assista o vídeo produzido pela Casa da Moeda que traz importantes informações
sobre como é feito o dinheiro que usamos em nosso dia a dia, pelo link: https://youtu.
be/6aolLKTHo-I
SOFIAV/SHUTTERSTOCK
184
4. Sabrina e sua amiga foram almoçar em um restaurante cujo cardápio era:
Responda:
a) Sabrina pediu uma massa e uma sobremesa.
Marque um X no valor que ela deverá pagar por seu pedido e escreva nos espaços os valores
de cada grupo de cédulas e moedas.
ALBERTO MASNOVO/SHUTTERSTOCK
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, explore a leitura
detalhada para a boa interpretação.
Solicite que os estudantes
estruturem os cálculos
no caderno. Reforce a utilização
do símbolo R$ na representação
de quantias em dinheiro
no nosso sistema monetário.
Explore investigações e cálculos
relativos à compra, pagamento
e troco.
CASA DA MOEDA/ REPRODUÇÃO
X
R$ 31,50 R$ 29,55 R$ 31,35
b) Rita, amiga de Sabrina, pediu um bife com arroz e fritas e uma sobremesa. Qual foi o
valor da conta de Rita?
R$ 31,75
c) Rita pagou a sua conta com 3 cédulas de R$ 5,00, 1 cédula de R$ 10,00, 3 moedas de
R$ 1,00 e 8 moedas de R$ 0,50. Quanto Rita recebeu de troco?
R$ 0,25
d) Quanto gastaram as duas amigas juntas?
R$ 61,30
171
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Caso os alunos apresentem dificuldades de trabalhar com valores monetários, o uso de situações
práticas de compra, venda e troco pode ser uma forma lúdica e interessante de desenvolver as
noções corretas. Resolverem problemas com números na forma decimal favorece a compreensão
dos cálculos que envolvam o sistema monetário brasileiro. Ofereça outras atividades para fixar o
reconhecimento das moedas e cédulas, bem como as operações relacionadas a esses cálculos.
185
O USO DO DINHEIRO
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Estruture um jogo de argolas
para introduzir o conteúdo
sobre o uso do dinheiro. As
informações sobre os materiais,
montagem e regras se encontram
no vídeo “Jogo monetário
com garrafa PET”, disponível
em:
https://www.youtube.com/
use/professorphardal/
search?quer=jo+com+garrafa+pet
Destaque para a classe a
importância do planejamento
financeiro, de modo a utilizar
adequadamente os recursos
monetários.
A proposta é fazer com que os
alunos reflitam sobre o uso do
dinheiro. Como esse recurso
é algo que está incorporado
ao nosso modo de vida já há
muito tempo é provável que
os alunos nunca tenham se
perguntado desde quando
existe o dinheiro e porque ele
foi criado. Ao mesmo tempo
significa trabalhar com alguns
conceitos bastante abstratos,
como o de valor de troca,
preço, lucro.
Na seção Vamos pensar juntos,
comente com os estudantes
a importância de exercermos
nosso poder de escolha,
fazendo pesquisa de preços
para evitarmos a compra do
mesmo produto por um valor
maior. Essa atitude permite
pouparmos e economizarmos.
Escolher conscientemente o
que consumir e quanto pagar
por um produto é um desafio
que devemos enfrentar.
A professora conversou em sala de aula sobre como as pessoas poderiam economizar nas
compras ao fazerem pesquisas de preços. Os alunos ficaram entusiasmados para encontrar uma
maneira de ajudar os pais a efetuarem as compras.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Outro aspecto a ser considerado nessa unidade temática é o estudo de conceitos básicos de economia
e finanças, visando a educação financeira dos alunos.
BNCC, P.269
SUGESTÃO DE LEITURA
PROFESSORA, MINHA MÃE ESTÁ PENSANDO EM COMPRAR UMA
MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS. QUAL SERIA A MELHOR MANEIRA PARA
ENCONTRARMOS ESSE PRODUTO PELO MELHOR PREÇO?
LAURA, NÓS NÃO DEVEMOS COMPRAR NA
PRIMEIRA LOJA QUE ENCONTRAMOS.
PRECISAMOS PESQUISAR EM PELO MENOS
3 LOJAS ATÉ ENCONTRARMOS O MELHOR PREÇO.
Laura, ao pesquisar os valores da máquina de lavar roupas com a mãe, anotou os preços para
verificar qual era a melhor opção.
Observe como ela fez:
172
LOJA 1 LOJA 2 LOJA 3
À VISTA
R$ 1.200,00
OU 10X R$149,00
À VISTA
R$ 1.100,00
OU 10X R$110,00
Lojas Preço à vista Preço a prazo
Loja 1 R$ 1.200,00 10 parcelas de R$ 149,00
Loja 2 R$ 1.100,00 10 parcelas de R$ 110,00
Loja 3 R$ 1.300,00 10 parcelas de R$ 139,00
VAMOS PENSAR JUNTOS
À VISTA
R$ 1.300,00
OU 10X R$139,00
• Qual loja tem o melhor preço na compra à vista? Loja 2.
• Qual loja tem a melhor opção para compra a prazo? Loja 2.
• É importante fazer uma pesquisa de preços antes de comprar os produtos? Justifique sua resposta.
Resposta pessoal.
Estes livros são direcionados para o público infanto-juvenil e se relacionam ao tema do surgimento
de dinheiro, compra, venda, bancos e sobretudo o seu uso.
Soalheiro, Bárbara. Como Fazíamos Sem… São Paulo: Panda Books, 2006.
FORTUNY, Liliana. O capital para crianças. São Paulo: Bomtempo, 2018.
NOVAES, Carlos Eduardo. RODRIGUES, Vilmar. Capitalismo para crianças. São Paulo: Editora
Ática, 1990.
TATIANA GULYAEVA/SHUTTERSTOCK
186
1. Complete o quadro de preços de uma loja que está oferecendo descontos na linha de brinquedos
radicais:
Artigos Preço normal (R$) Desconto (R$) Preço em promoção (R$)
147,99 36,00 111,99
899,90 244,40 655,50
322,40 79,90 242,50
139,90 30,50 109,40
2. A cantina de José Otávio oferece lanches saudáveis para seus alunos. Confira!
a) Ajude-o a preencher o quadro com os preços dos produtos.
XIAORUI; MOSSSTUDIO; IGORSTEVANOVIC; EVGENY KABARDIN/SHUTTERSTOCK
Atividades 1 e 2
(EF04MA10) Reconhecer
que as regras do sistema de
numeração decimal podem
ser estendidas para a representação
decimal de um número
racional e relacionar décimos
e centésimos com a representação
do sistema monetário
brasileiro.
(EF04MA25) Resolver e elaborar
problemas que envolvam situações
de compra e venda e formas
de pagamento, utilizando
termos como troco e desconto,
enfatizando o consumo ético,
consciente e responsável.
Água de coco
Suco de maçã
Iogurte com frutas
PARA AMPLIAR
R$ 3,50
R$ 3,75
R$ 4,20
R$ 1,65
R$ 1,30
R$ 2,50
Sugerimos a leitura do texto sobre a origem do dinheiro disponível no link:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/curiosidades/como-surgiu-dinheiro.htm acesso em
18/07/2021.
Maçã
Banana
Pão de queijo
173
PHOTOTALKER; SEREGAM; SVETLANA FOOTE; PEKTORAL; BERGAMONT; PAULO VILELA/SHUTTERSTOCK
CASA DA MOEDA/ REPRODUÇÃO
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 1 e 2, esclareça o
processo de adição e subtração
com números na forma decimal,
operando com cada ordem (vírgula
embaixo de vírgula). Pratique
cálculos de adição e subtração.
Analise o troco.
Utilizando panfletos de supermercados,
desafie individualmente
os alunos a recortar
imagens de produtos com os
respectivos preços e a estruturar
uma situação-problema
ocorrida no supermercado,
indicando o valor total da compra
e o cálculo do troco para
R$ 100,00 ou R$ 150,00 (R$ 100,00
e R$ 50,00), dependendo do
valor da compra.
Oriente os estudantes a analisarem
problemas em múltiplos
contextos envolvendo questões
de compra, venda, troco
etc. Proponha que os alunos utilizem
processos e ferramentas
matemáticas, inclusive tecnologias
digitais disponíveis, para
resolver situações cotidianas.
187
b) Jorge levou R$ 10,00 para comprar o seu lanche.
• Quanto Jorge vai pagar por um suco, uma maçã e um pão de queijo?
Atividades 3 a 5
(EF04MA10) Reconhecer
que as regras do sistema de
numeração decimal podem
ser estendidas para a representação
decimal de um número
racional e relacionar décimos
e centésimos com a representação
do sistema monetário
brasileiro.
(EF04MA25) Resolver e elaborar
problemas que envolvam situações
de compra e venda e formas
de pagamento, utilizando
termos como troco e desconto,
enfatizando o consumo ético,
consciente e responsável.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 3 e 4, reforce
a importância de economizar
e planejar os recursos financeiros.
Estimule os estudantes a
investigarem o preço de cada
produto em uma promoção.
SEREGAM; PEKTORAL; PAULO VILELA/
SHUTTERSTOCK
R$ 3,75 1 R$ 1,65 1 R$ 2,50 5 R$ 7,90
• Jorge vai receber algum dinheiro de troco? Quanto?
Sim, R$ 2,10.
3. Breno foi comprar ração para seu cachorro. Chegando ao pet shop, viu algumas opções:
Qual das três opções oferece o maior desconto?
A opção com 4 pacotes.
Responda:
R$ 131,80
R$ 75,50
R$ 144,40
R$ 180,00
4. A mãe de Dário saiu para comprar uma calça e uma camiseta para ele. Ela viu expostos na
vitrine os produtos com os preços de cada conjunto de roupas.
R$ 209,85
VICTOR B./ M10
IULIIA SYROTINA/SHUTTERSTOCK
a) Qual é o preço de cada um dos produtos que estão expostos na vitrine?
174
Calça: R$ 78,05. Camiseta: R$ 53,75.
SUGESTÃO DE LEITURA
Este livro é direcionado para o público infanto-juvenil e se relaciona ao tema uso do dinheiro.
MARX, Karl e MAGUMA. O deus dinheiro. São Paulo: Boitempo, 2018.
188
b) A mãe de Dário, ao pagar a calça, entregou ao vendedor uma cédula R$ 100,00. Quanto
ela receberá de troco? R$ 21,95
c) Ela recebeu de troco uma cédula de R$ 10,00, uma cédula de R$ 5,00, quatro moedas de
R$ 1,00, seis moedas de R$ 0,50 e cinco 5 moedas de R$ 0,10. Quanto ela recebeu de troco?
R$ 22,50
d) A atendente deu o troco certo?
Não, ela deu R$ 0,55 centavos a mais.
5. Daniela saiu com sua mãe para comprar um vestido e um sapato. Elas foram a três lojas. Calcule
qual das opções fica mais econômica:
Loja A
Loja B
Loja C
R$ 83,25
R$ 89,90
R$ 97,00
R$ 69,80
R$ 65,60
R$ 51,50
NYS/SHUTTERSTOCK
83,25 1 69,80 5 153,05
89,90 1 65,60 5 155,50
97,00 1 51,50 5 148,50
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, explore conceitos
de educação financeira
com a turma pergunte:
Qual a diferença entre desejo e
necessidade de uma compra?
Reflitam que devemos gastar
com o que é importante,
necessário e de boa qualidade.
Para que os alunos possam
vivenciar situações de compra
e venda, promova a realização
de uma feirinha com embalagens
vazias ou com brinquedos
que não querem mais ou
feitos com materiais reaproveitáveis.
Com o dinheiro de
brinquedo, farão compras e
calcularão o troco. Determine
quem será o “proprietário” do
estabelecimento e os demais
alunos vão pagar suas compras
e calcular o troco com o
dinheiro de brinquedo.
Responda:
a) Em qual loja Daniela vai economizar mais ao fazer sua compra?
Na Loja C.
b) Qual a diferença de preços entre a loja mais cara e a mais barata? R$ 7,00
c) Qual seria a forma mais econômica de comprar um vestido e um sapato?
Escolhendo o vestido da loja A e o sapato da loja C, ela pagaria ao todo R$ 134,75.
175
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Esse tema sugere trabalhar a 6ª habilidade específica de matemática:
Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências
que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas
ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade autonomia, consciência
crítica e responsabilidade.
BNCC, P.9
189
6. Como vimos no exercício anterior, para fazer uma boa compra, com preços justos, é recomendável
fazer uma pesquisa de preços.
Atividades 6 a 8
(EF04MA10) Reconhecer
que as regras do sistema de
numeração decimal podem
ser estendidas para a representação
decimal de um número
racional e relacionar décimos
e centésimos com a representação
do sistema monetário
brasileiro.
(EF04MA25) Resolver e elaborar
problemas que envolvam situações
de compra e venda e formas
de pagamento, utilizando
termos como troco e desconto,
enfatizando o consumo ético,
consciente e responsável.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 6 favorece que o
aluno:
1. Desenvolva hábitos de economia
pesquisando e comparando
preços de diferentes lojas.
2. Desenvolva o senso crítico
quanto as vantagens e desvantagens
de ofertas oferecidas
pelo comércio.
3. Interaja cooperativamente trabalhando
no planejamento e
desenvolvimento de pesquisas
para responder questionamentos
na busca de soluções para o
problema, de modo a identificar
aspectos consensuais ou não
em um debate, respeitando o
modo de pensar dos colegas e
aprendendo com eles.
Auxilie os alunos a efetuarem as
operações com as quantias gastas
pelos personagens, posicionando
ordem embaixo de ordem
ou vírgula embaixo de vírgula.
176
Para realizar esta atividade, junte-se a um colega: pesquisem na internet os preços cobrados
na venda de um tênis. Façam a pesquisa em, no mínimo, três lojas virtuais.
Criem uma planilha eletrônica identificando a loja e
o preço do produto.
LOJAS
LOJA A
LOJA B
LOJA C
PREÇO (R$)
a) Comparem os valores cobrados e determinem a loja que oferece o melhor valor
para compra.
Resposta pessoal conforme a pesquisa.
b) Calculem a diferença entre o maior valor pesquisado e o menor valor.
Resposta pessoal conforme a pesquisa.
c) Em qual loja você compraria? Justifique a sua escolha.
Resposta pessoal conforme a pesquisa.
d) Debata com seu colega sobre os preços cobrados e condições de pagamento ou descontos.
e) Busquem informações sobre a venda de produtos piratas e os prejuízos econômicos e
sociais que esse mercado pode causar. Registre suas descobertas a seguir.
Resposta pessoal conforme a pesquisa.
• Apresentem aos demais colegas o resultado de sua pesquisa!
ADUTT/SHUTTERSTOCK
190
7. Roberta e Maria foram a uma papelaria comprar alguns itens para fazer um trabalho para a escola.
Roberta comprou:
• 2 lápis pretos – R$ 0,75 cada;
• 1 caixa de lápis de cor – R$ 15,30;
• 1 cartolina – R$ 1,25;
• 1 tubo de cola – R$ 3,90;
• 3 potinhos de miçangas – R$ 1,20 cada pote.
Maria comprou:
• 1 estojo com canetas hidrográficas – R$ 24,90;
• 3 botões – R$ 0,30 cada;
• 1 apontador – R$ 1,99.
Responda:
a) Qual das duas comprou mais itens? Roberta.
b) Use a calculadora para saber quantos reais cada uma gastou.
• Roberta: R$ 25,55 • Maria: R$ 27,79
c) Quem gastou mais? Maria.
d) Quantos reais a mais? R$ 2,24
e) Quanto elas gastaram juntas? R$ 53,34
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 7, auxile os alunos
a efetuarem as operações
com as quantias gastas pelos
personagens, posicionando
ordem embaixo de ordem ou
vírgula embaixo de vírgula.
Na atividade 8, retome ideias
de problemas com dados fracionários.
Desenhe uma barra
com 5 divisões e pergunte:
Como dividir 100 reais em cinco
partes iguais?
Cada parte representa quanto?
Que valor na barrinha representa
1/5? 20
Que valor na barrinha representa
4/5? 80
Quanto é 1/5+4/5? 5/5
Qual é o significado de 5/5 ? O
todo ou 100 reais.
8. Leonardo comprou um livro e um ursinho para dar de presente para sua irmã que fazia aniversário.
Ele gastou R$ 100,00. O livro custou 5
1 desse valor e, com o restante, ele pagou o ursinho.
a) Qual o valor, em reais, do livro? R$ 20,00
b) Qual fração do gasto de Leonardo representa o valor do ursinho?
4
5
c) Qual é o valor, em reais, do ursinho? R$ 80,00
177
191
Atividade 9
(EF04MA10) Reconhecer
que as regras do sistema de
numeração decimal podem
ser estendidas para a representação
decimal de um número
racional e relacionar décimos
e centésimos com a representação
do sistema monetário
brasileiro.
(EF04MA25) Resolver e elaborar
problemas que envolvam situações
de compra e venda e formas
de pagamento, utilizando
termos como troco e desconto,
enfatizando o consumo ético,
consciente e responsável.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para a atividade 9, proponha
uma conversa sobre o “dinheiro
de plástico” e como podemos
usá-lo com responsabilidade
para evitar endividamentos e
gastos desnecessários.
Verifique se, ao resolver as questões,
os estudantes posicionam
corretamente as quantias em
dinheiro.
Proponha investigações sistemáticas
em múltiplos contextos,
incluindo situações imaginadas,
envolvendo o sistema
monetário brasileiro. Estimule
os estudantes a expressar suas
respostas e sintetizar conclusões.
9. Tatiana e sua mãe estão fazendo compras para a festa de aniversário surpresa do pai. Elas
gastaram R$ 117,90. Na hora do pagamento, a mãe contou as cédulas e moedas da carteira e
disse: — Terei que pagar com cartão: só tenho R$ 50,00 em dinheiro.
Leia o diálogo e responda às perguntas a seguir.
O QUE É
CARTÃO DE
CRÉDITO?
QUAL SERÁ A FORMA
DE PAGAMENTO?
CARTÃO DE
CRÉDITO.
178
a) Ao pagar com cartão de crédito, de quanto será cada parcela? R$ 39,30.
b) Se a mãe de Beatriz pagasse a conta em dinheiro, quanto faltaria para completar esse
pagamento? R$ 67,90
c) Recorte do material de apoio (página 261) o valor que falta para a mãe completar esse
pagamento e cole no espaço abaixo.
1 cédula de 50
1 cédula de 10
1 cédula de 5
1 cédula de 2
1 moeda de 50
4 moedas de 10
O QUE É
PARCELAR EM
3×?
GOSTARIA DE
PARCELAR?
SIM, EM
1 3 VEZES.
3
2
É DINHEIRO DE
PLÁSTICO.
4
VICTOR B./ M10
É DIVIDIR O
VALOR DA COMPRA
EM 3 PARTES
IGUAIS.
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Caso os alunos apresentem dificuldades de trabalhar com valores monetários, o uso de situações
práticas de compra, venda e troco pode ser uma maneira lúdica e interessante de desenvolverem
as noções corretas. Resolverem problemas com números racionais na forma decimal
favorece a compreensão dos cálculos que envolvam o sistema monetário brasileiro. Ofereça
outras alternativas de atividades de fixação.
192
VOCÊ É O ARTISTA
QUEBRA–CABEÇA DA DIVISÃO
Recorte do material de apoio (página 257) as peças do quebra-cabeça.
Cole-as abaixo de acordo com o resultado da divisão que representam.
6 12 20 7
211 10 3 30
8 15 40 45
9 4 11 16
5 85 311 23
VICTOR B./ M10
179
Você é o artista
(EF04MA04) Utilizar relações
entre adição e subtração, bem
como entre multiplicação e
divisão, para ampliar as estratégias
de cálculo.
ROTEIRO DE AULA
Proponha a realização da atividade
em duplas.
Duração: uma aula
Objetivo: Promover uma
vivência na qual se deve
empregar conceitos estudados
em divisão.
Orientação didática:
Explore a operação de divisão,
para que os estudantes
as relacionem com os respectivos
resultados e a montagem
do quebra-cabeça.
Pergunte:
Quais divisões é possível calcular
mentalmente?
Que estratégia você utilizaria
para dividir 900 por 20?
Quais divisões é possível resolver
utilizando tabuada?
O que você espera encontrar
no final do quebra-cabeça?
Avaliação: Verifique se os alunos
utilizaram corretamente
os conceitos de divisão e cálculo
mental.
193
MÃOS À OBRA!
Mãos à obra!
(EF04MA09) Reconhecer as
frações unitárias mais usuais
(1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100)
como unidades de medida
menores do que uma unidade,
utilizando a reta numérica
como recurso.
ROTEIRO DE AULA
Proponha a realização da atividade
em grupos de cinco alunos.
Duração: uma aula
Objetivo: Promover uma
vivência prática na qual se deve
empregar conceitos estudados
em frações, medidas de massa
e de capacidade.
Orientação didática: explore
o conceito de metade, um
terço e um quarto, massa e
capacidade.
Pergunte:
Quais medidas representam
metade de uma medida não
convencional?
Que fração de 1 L representa
200 mL? 1/5
Que fração de 1 kg representa
125 g? 1/8
O que você espera acontecer
no final da atividade?
Avaliação: Verifique se eles utilizaram
corretamente as medidas
e conceitos de metade, um
quarto, massa e capacidade.
PROCEDIMENTO
1 o PASSO
180
APOIO PEDAGÓGICO
PÃO DE BANANA RÁPIDO E FÁCIL
Faça esta atividade com dois ou três colegas.
Amasse as bananas com um garfo para obter
um purê mais ou menos homogêneo. Guarde o
purê, pois ele será usado em instantes.
2 o PASSO
Em uma tigela, coloque o açúcar e a manteiga
e mexa até conseguir uma mistura bem cremosa. Em
seguida, adicione os ingredientes restantes junto com a
banana amassada. Mexa a mistura até ficar homogênea.
A massa será mole.
3 o PASSO
Coloque a massa em uma forma retangular
untada com manteiga e enfarinhada. Peça a ajuda
de um adulto para preaquecer o forno a 180 °C. Leve
o pão de banana para assar; ele ficará pronto em cerca
de 1 hora.
4 o PASSO
MATERIAIS
• 3 bananas;
• 125 gramas de manteiga;
1
• copo de açúcar;
2
• 2 ovos;
• 2 copos de farinha de trigo;
Quando a parte de cima do pão apresentar uma
crosta dourada, peça que um adulto espete um palito
no interior do pão. Se o palito sair limpo, significa que
o pão está assado. Retire do forno e espere esfriar
para tirar da forma.
Seu pão de banana está pronto!
1
• colher (de chá) de bicarbonato
2
de sódio;
1
• colher (de chá) de fermento em pó;
2
1
• colher (de chá) de sal;
4
• 200 mL de leite.
É possível deixar a aula de Matemática mais divertida e saborosa. O lúdico é um importante
aliado no processo de ensino e aprendizagem. A possibilidade de aprender brincando deve ser
explorada sempre que possível, auxiliando não só a assimilarem conteúdos, mas também no
desenvolvimento pleno de todas as suas habilidades.
Os estudantes costumam questionar a razão de estudarem determinado conteúdo porque,
muitas vezes, não conseguem perceber uma aplicação prática para tal em seu cotidiano. Nesta
atividade, chame a atenção dos estudantes para o uso de frações no cálculo de preparações culinárias,
possibilitando fracionar a quantidade de ingredientes e, assim, elaborar deliciosos pratos.
VICTOR B./ M10
194
1. Fracione o pão em 10 fatias iguais. Cada fatia representa que fração do pão?
1
10
2. Justifique: 10
5 de um pão é igual ou diferente de 2
1 (meio) pão?
São iguais.
3. Se forem comidas 6 fatias, que fração sobrará do pão?
4
10
2
ou 5
4. Se pegássemos duas fatias do pão que foi cortado em 10 partes iguais, como você
representaria utilizando a forma decimal?
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 1 a 5, oriente
os alunos a fracionar o pão utilizando
uma fita métrica higienizada
ou régua para que as
divisões sejam o mais exatas
possíveis, ou seja, se o pão
tiver 30 centímetros de comprimento,
para representar 1/10,
quantos centímetros de espessura
deverá ter cada fatia?
3 cm.
0,2
5. Quais conclusões você tirou?
Resposta pessoal.
181
SUGESTÃO DE LEITURA
Para ampliar a compreensão dos alunos sugerimos a leitura do livro:
Frações na Cozinha - Sara Rodi e Célia Fernandes – Texto Editora
Por meio da narrativa e de ilustrações ensina Matemática com atividades que exploram os conteúdos
das histórias que os alunos podem realizar sozinhos ou ser aplicadas em de sala de aula
de forma lúdica e divertida.
195
O MÃOS QUE APRENDI À OBRA!
NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas que envolvam
situações de compra e
venda, faz comparações entre
preços enfatizando o consumo
ético, consciente e responsável.
Relaciona décimos e centésimos
com a representação do
sistema monetário brasileiro.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas que envolvem
situações de compra e
venda e formas de pagamento,
enfatizando o consumo consciente
e responsável.
Aplica ideias de divisão na resolução
de problemas que envolvem
valores monetários.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante relaciona
décimos e centésimos
com a representação do sistema
monetário brasileiro.
Estabelece equivalência de
valores entre moedas e cédulas
do sistema monetário brasileiro.
1. A mãe de Tereza precisa comprar material escolar para seus três filhos.
Ela costuma fazer uma pesquisa de preços para conseguir economizar:
foi a quatro lojas diferentes e registrou os preços unitários
de alguns itens do material escolar em uma planilha eletrônica.
K20
A B C D E F
1 Loja A Loja B Loja C Loja D
2 Régua R$ 6,30 R$ 6,32 R$ 5,90 R$ 4,80
3 Lápis R$ 1,70 R$ 1,85 R$ 1,89 R$ 1,90
4 Caderno R$ 9,50 R$ 10,40 R$ 9,90 R$ 8,90
5
6
7
8
a) Qual é o preço mais baixo dos lápis? R$ 1,70
b) Em qual loja a régua é mais barata? Loja D
c) Qual é a diferença entre o maior e o menor preço do caderno nas lojas pesquisadas? R$ 1,50
d) Considerando o total da compra, qual loja a mãe de Tereza deve escolher? Loja D
2. Caio quer comprar uma televisão e tem três opções de pagamento nessa loja:
• À vista: R$ 1.399,00
• 4 3 R$ 374,00
• 6 3 R$ 260,00
a) Quanto custará a televisão se Caio optar por pagar 4 prestações? R$ 1.496,00
b) Se optar pagar 6 prestações, quanto pagará pela televisão? R$ 1.560,00
c) Qual é a forma de pagamento em que o preço da televisão é menor? Justifique sua
resposta. À vista, pois se for em 43 será pago R$ 97,00 a mais e se for
em 63 será pago R$ 161,00 a mais.
SERGEY RYZHOV/SHUTTERSTOCK
182
196
3. Uma nota de R$ 10,00 pode ser trocada por notas menores, como, por exemplo, por 5 notas
de R$ 2,00 ou por duas notas de R$ 5,00. Sabendo disso ajude Carla e Pedro a fazer
trocas parecidas.
a) Carla tem duas moedas de R$ 1,00 e quer trocar por moedas de R$ 0,50 (cinquenta centavos).
Quantas moedas de cinquenta centavos vai receber? 4 moedas
b) Paulo tem duas moedas de R$ 1,00 e quer trocar por moedas de R$ 0,25 (vinte e cinco
centavos). Quantas moedas receberia? 8 moedas
4. Cláudia foi ao supermercado e gastou R$ 628,75 de compras. Ela entregou o valor de
R$ 640,00 para fazer o pagamento. Quantos reais Cláudia recebeu de troco?
640 – 628, 75 = 11,25. Cláudia recebeu R$ 11,25 de troco.
5. Fred saiu para comprar um par de tênis para seu filho. Ao chegar na loja viu a seguinte
promoção:
R$ 167,00
R$ 310,00
Quantos reais Fred irá economizar se comprar dois pares de tênis? R$ 24,00
6. Os 24 alunos do 4 o ano foram assistir a uma apresentação de música. Cada aluno levou
R$ 10,00 para pagar suas despesas. O total gasto pelo grupo foi R$ 144,00. Esse valor incluía
a entrada na apresentação e o transporte.
a) Que quantia cada aluno recebeu de troco? R$ 4,00
b) O transporte custou, para cada aluno, R$ 2,50. Qual foi o preço da entrada? R$ 3,50
TATIANA POPOVA/ SHUTTERSTOCK.
c 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Relaciona décimos e centésimos
com a representação do
sistema monetário brasileiro na
resolução de problemas que
envolvem situações de compra
e venda, formas de pagamento
e cálculos de troco.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas que envolvem
situações de compra e
venda e formas de pagamento
e analisa os valores envolvidos
utilizando cálculos corretamente
para comparação
entre os mesmos.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas que envolvam
situações de compra e
venda e formas de pagamento
e cálculo de troco.
Relaciona décimos e centésimos
com a representação do
sistema monetário brasileiro na
resolução de problemas.
183
Tabela de registro de acompanhamento da aprendizagem
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
Encaminhamento:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
197
CONCLUSÃO DA UNIDADE 3
ENCAMINHAMENTO:
A tabela de registro de acompanhamento, pautada nos objetivos da unidade, apoia uma avaliação de desempenho geral e apresentará
o que deve ser corrigido, melhorado ou mantido, mas é essencial elaborar planos de ação coerentes com esses pontos
críticos, nos três níveis de análise.
O professor deve estar atento, tanto ao interpretar as planilhas, quanto ao fornecer a devolutiva da avaliação sem causar constrangimentos
ao grupo de alunos. E os alunos devem ser preparados para receber essa devolutiva, de modo que compreendam que
não é um momento de críticas ou punição, mas uma conversa visando seu desenvolvimento.
É importante salientar que alguns temas deverão ser trabalhados de forma pontual com alguns alunos, porém outros ficarão evidentes
na planilha como elementos em que existem falhas coletivas na aprendizagem e esses exigirão maior atenção e redirecionamento
de ações e métodos para o alcance de resultados mais eficazes no ensino.
Utilize sugestões de atividades práticas, vivências e investigações para aproximar os alunos dos conteúdos em que houver uma
maior necessidade.
198
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – CONCLUSÃO DA UNIDADE 3 – 4 O ANO
CAPÍTULOS
Capítulo 1
Divisão
OBJETIVOS
Resolver problemas de divisão números naturais cujo divisor tenha
no máximo dois algarismos, utilizando diferentes estratégias de
cálculo e registro.
Elaborar problemas envolvendo a divisão de números naturais utilizando
diferentes estratégias de cálculo.
Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 ...
S P I S P I S P I S P I
Identificar regularidade nas divisões de números naturais cuja divisão
por um determinado número resulta em restos iguais.
Utilizar a relação de operação inversa entre a multiplicação e a divisão.
Capítulo 2
Frações e
Números
Decimais
Identificar as frações demonstradas em figuras e representá-las
corretamente
Representar números racionais por meio de fração ou número decimal,
utilizando a reta numérica.
Capítulo 3
Sistema
Monetário
Aplicar as regras do sistema de numeração decimal para representação
e operações que envolvam o sistema monetário brasileiro.
Resolver problemas que envolvam valores do sistema monetário
brasileiro, utilizando a terminologia correta.
Elaborar problemas que envolvam situações de compra e venda
utilizando a terminologia correta.
Legenda: S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório I = Insatisfatório
199
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 4
O primeiro capítulo da unidade apresenta os sólidos geométricos, suas características, os elementos que os compõem, seus
nomes e a relação entre as representações planas e espaciais. As atividades exploram a capacidades dos alunos analisarem os elementos
característicos de um sólido geométrico, estabelecer diferenças e semelhanças entre eles e planificar e montar figuras geométricas.
Além de reconhecer, nomear e representá-los, é importante que sejam capazes de identificar objetos do dia a dia cujas
formas sejam similares aos sólidos geométricos estudados.
A BNCC aponta para a importância de os alunos indicarem as características das formas geométricas tridimensionais e bidimensionais,
associando as figuras espaciais às suas planificações; e associem as planificações às figuras espaciais. De igual modo,
espera-se que sejam capazes de nomear e comparar polígonos por meio das propriedades: lados, vértices e ângulos.
No segundo capítulo são apresentadas as grandezas de comprimento, massa, capacidade e volume. As atividades propostas
exploram situações práticas que estimulam diferentes estratégias de cálculo. Alguns conhecimentos prévios são necessários
para a realização destas atividades, tais como: noções de frações e números decimais, operações com números decimais, leitura
de gráficos etc. Portanto, uma retomada destes conteúdos pode ser importante para que os alunos desenvolvam as atividades
com segurança. O trabalho com grandezas e medidas representa bem a articulação entre os diferentes campos da matemática e
a interdependência entre eles.
O terceiro capítulo da unidade apresenta as noções de probabilidade e estatística com atividades de interpretação e construção
de gráficos e tabelas, representação e classificação de dados, e a identificação de eventos aleatórios. São propostas atividades
que promovem a iniciação científica nos alunos, o espírito investigativo, capacidade de pesquisar e analisar dados, atributos tão
importantes para a vida acadêmica e para a resolução de situações desafiadoras presentes no dia a dia.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Geometria
espacial
Uma visita às formas
geométricas
Grandezas e
medidas
Comprimento
Massa
Capacidade e
volume
Probabilidade e
estatística
Interpretando gráficos
e tabelas
Representação e
classificação de
dados
Eventos aleatórios
Identificar os sólidos geométricos pelos
elementos que os caracterizam.
Estabelecer relações entre as representações
planas e espaciais dos sólidos geométricos.
Associar sólidos geométricos a objetos do dia a
dia a que se assemelham.
Resolver situações problemas que envolvam
medidas de comprimento, massa, capacidade
e volume, utilizando diferentes estratégias de
cálculos.
Fazer estimativa com medidas de
comprimento, massa e capacidade.
Posicionar na reta numérica valores que
representam medidas padronizadas.
Interpretar dados apresentados em diferentes
modelos de gráficos e tabelas.
Construir gráficos e tabelas a partir de dados
coletados em pesquisas ou informações
disponibilizadas.
Identificar entre eventos aleatórios aqueles
que têm mais chances de acontecer e as
características dos resultados mais prováveis.
(EF04MA17) Associar prismas e pirâmides a suas planificações e analisar,
nomear e comparar seus atributos, estabelecendo relações entre
as representações planas e espaciais.
(EF04MA20) Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetros),
massas e capacidades, utilizando unidades de medidas padronizadas
mais usuais, valorizando e respeitando a cultura local.
EF04MA27) Analisar dados apresentados em tabelas simples ou de
dupla entrada e em gráficos de colunas ou pictóricos, com base em
informações das diferentes áreas do conhecimento, e produzir texto
com a síntese de sua análise.
(EF04MA26) Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles
que têm maior chance de ocorrência, reconhecendo características
de resultados mais prováveis, sem utilizar frações.
(EF04MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e
numéricas e organizar dados coletados por meio de tabelas e gráficos
de colunas simples ou agrupadas, com e sem uso de tecnologias
digitais.
ASPECTOS IMPORTANTES PARA A ABORDAGEM DOS TEMAS DA UNIDADE:
200
ASPECTOS IMPORTANTES PARA A ABORDAGEM DOS TEMAS DA UNIDADE:
• A apresentação dos sólidos geométricos requer preparo prévio do professor, tanto na confecção como na
busca por objetos de formas semelhantes. O enriquecimento das atividades com as figuras geométricas
espaciais manipuláveis pelos alunos fortalecerá a compreensão dos conceitos.
• O trabalho com as medidas de comprimento, massa, capacidade e volume envolve vários conhecimentos
prévios necessários para a compreensão dos conceitos e realização das atividades. Certifiquem-se que
as noções de fração e operações com números decimais foram assimiladas, pois serão necessárias para a
compreensão e execução das atividades com medidas.
• É importante fazer uso da curiosidade natural dos alunos para que as atividades com pesquisa e levantamento
de dados sejam produtivas. Crie um espaço para que possam expor suas conclusões e achados.
CRONOGRAMA SUGESTIVO DA UNIDADE
Conteúdo
Geometria espacial: Uma visita às formas geométricas
Atividade de avaliação formativa
Grandezas e Medidas: Comprimento
Massa
Capacidade e volume
Atividade de avaliação formativa
Probabilidade e estatística: Interpretando gráficos e tabelas
Representando e classificando dados
Eventos aleatórios
Atividade de avaliação formativa
SEMANAS
1 a e 2 a semanas
3 a semana
3 a semana
4 a semana
5 a semana
6 a semana
6 a semana
7 a semana
7 a e 8ª semanas
8 a semana
201
4
CAPÍTULO 1 • GEOMETRIA
ESPACIAL
• UMA VISITA ÀS FIGURAS
GEOMÉTRICAS
CAPÍTULO 2 • GRANDEZAS
E MEDIDAS
• COMPRIMENTO
• MASSA
• CAPACIDADE E VOLUME
CAPÍTULO 3 • PROBABILIDADE
E ESTATÍSTICA
• INTERPRETANDO GRÁFICOS
E TABELAS
• REPRESENTAÇÃO E
CLASSIFICAÇÃO DE DADOS
• EVENTOS ALEATÓRIOS
3
1
4
5 5
4
1 1
2
4
184
202
1 GEOMETRIA
ESPACIAL
UMA VISITA ÀS FIGURAS GEOMÉTRICAS
Você, provavelmente, já deve ter visto alguns sólidos geométricos:
Cubo
Prisma de base pentagonal
Bloco retangular
ou paralelepípedo
Prisma de base hexagonal
Pirâmide de base quadrada
Cada sólido geométrico tem suas características. Alguns, por exemplo, apenas deslizam;
outros rolam em alguma posição. Observe:
S ólidos que não rolam
Esfera
Cone
Cilindro
Sólidos que rolam em alguma posição
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Relembre as características
dos sólidos geométricos e
pergunte:
Quais são os sólidos geométricos
que estudamos?
Qual a diferença entre sólidos
geométricos e figuras planas?
Proponha a montagem da
estrutura dos sólidos utilizando
palitos de churrasco e massinha
de modelar ou canudos
dobráveis e fita adesiva.
Diferencie os sólidos que rolam
em alguma posição e os que
não rolam. Enfatize que alguns
objetos do nosso dia a dia se
parecem com os sólidos geométricos.
Registre no caderno
o nome e o desenho dos sólidos
e peça que os estudantes
os relacionem com objetos de
uso rotineiro.
Leve uma caixa montada em
formato de prisma. Apresente
seus elementos: base e faces
laterais. Com cuidado, desmonte-a,
encontrando a planificação
de sua superfície.
Os sólidos que não rolam são chamados de poliedros, que significa “muitas faces planas”.
185
PARA AMPLIAR
Os vídeos sugeridos lhe auxiliarão na abordagem sobre as características dos sólidos geométricos.
Assista aos vídeos:
Aula lúdica de geometria espacial, disponível em
https://www.youtube.com/user/AFABIANDRADE/search?query=aula+1%C3%BAdica+de+geometria+espacial.
Acesso em:18 maio 2021.
Poliedros de canudos, disponível em
https://www.youtube.com/channel/UCUT5H3VtBu6UBBWyKyRFSg/search?query=poliedros+de+canudos
. Acesso em:18 maio 2021.
(Caso julgue oportuno assista com os alunos)
203
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
em grupo sobre as ideias de
sólidos geométricos envolvidas
no texto introdutório.
Pergunte:
Em quais situações do cotidiano
podemos encontrar
objetos que lembram os sólidos
geométricos?
Permita que os alunos troquem
ideias e conduza as discussões
a respeito das respostas apresentadas.
Na sequência, proponha
que realizem as atividades
e proceda a correção coletivamente.
Durante a resolução,
circule observando as estratégias
dos estudantes e auxilie os
que apresentarem dificuldades.
Os prismas e as pirâmides são classes especiais de poliedros.
Em um prisma pentagonal, as bases são pentágonos. Se as
bases fossem triângulos, chamaríamos de prisma triangular. Observe
a primeira figura ao lado:
Alguns prismas que você já conhece têm as bases quadrangulares:
são os blocos retangulares e os cubos.
• Um cubo tem todas as faces quadradas.
• Um bloco retangular tem as faces retangulares.
As pirâmides têm apenas uma base, que pode ser um triângulo,
um quadrado, um pentágono, um hexágono etc. Suas faces laterais são
triangulares.
A segunda figura ao lado é uma pirâmide pentagonal, pois sua
base é um pentágono.
Agora observe, abaixo, as planificações do prisma pentagonal
e a da pirâmide pentagonal.
Base
Vértice
Aresta
Face
Prisma pentagonal
Vértice
Face
Aresta
Pirâmide pentagonal
Base
Face lateral
Face lateral
Planificação do prisma pentagonal
Planificação da pirâmide pentagonal
186
VAMOS PENSAR JUNTOS
São retangulares.
• Observando um prisma pentagonal, responda: qual é a forma das faces laterais?
• As faces laterais de uma pirâmide sempre serão triangulares? Sim.
• Se planificarmos a superfície de um prisma hexagonal, quais figuras planas teremos?
2 hexágonos e 6 retângulos.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Leve outras planificações de poliedros; para isso, utilize os moldes disponíveis no link a seguir
e proponha que os alunos montem seus próprios sólidos geométricos e os utilizem na resolução
das atividades.
Na abordagem e desenvolvimento do estudo dos sólidos geométricos, proponha situações-
-problema em que os estudantes investiguem as características dos sólidos e os classifiquem
em: rolam, deslizam ou rolam e apenas deslizam e estabeleçam relações entre os sólidos e suas
planificações.
HYPERLINK “http://www.espacoeducar.net/2012/08/50-moldesde-solidos-geometricospara.html”
www.espacoeducar.net/2012/08/50-moldesde-solidos-geometricospara.html Acesso em 21/07/2021
204
1. Os alunos do 4 o ano estão construindo sólidos geométricos. Observe as planificações e escreva
a letra que corresponde ao sólido geométrico planificado.
A
B
B
C
C
A
Atividades 1 a 3
(EF04MA17) Associar prismas e
pirâmides a suas planificações
e analisar, nomear e comparar
seus atributos, estabelecendo
relações entre as representações
planas e espaciais.
2. Relacione cada caixa à sua planificação:
A
B
C
C A B
3. Ligue os sólidos às figuras que obtemos quando contornamos as suas superfícies planas.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, proponha que
os estudantes utilizem as planificações
feitas na abordagem
inicial do texto, para auxiliá-los
na observação das características
de cada sólido.
Na atividade 2, leve caixas
similares e desmonte com os
alunos, observando e identificando
as bases e as faces
laterais.
Na atividade 3, com o auxílio
dos sólidos montados anteriormente,
desenhe no caderno
os contornos de cada face. Em
seguida, complete a atividade.
Na resolução das atividades,
explore as características dos
sólidos analisados. Apresente
aos estudantes objetos que, em
múltiplos contextos, se pareçam
com os sólidos geométricos.
187
SUGESTÃO DE LEITURA PARA O ALUNO
MANIA DE GEOMETRIA – Ducarmo Paes – Sowilo Editora
Descrição do livro MANIA DE GEOMETRIA
QUEM DIRIA…
FIGURAS DE GEOMETRIA
VIAJAM NA POESIA,
COM TRÊS RETAS E TRÊS ÂNGULOS.
JÁ VEJO VÁRIOS TRIÂNGULOS.
Em letra bastão e com imagens contagiantes, nossos pequenos leitores vão se divertir ao perceberem
que a Geometria está em nosso cotidiano.
ASSUNTO: percepção das figuras geométricas.
INDICAÇÕES: Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental.
205
4. Escreva, nos quadros, as letras que correspondem ao nome de cada poliedro:
Atividades 4 a 6
(EF04MA17) Associar prismas e
pirâmides a suas planificações
e analisar, nomear e comparar
seus atributos, estabelecendo
relações entre as representações
planas e espaciais.
A
B
C
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
D
E
F
Na atividade 4, retome o
conceito de prisma. Oriente
os estudantes a investigarem
o formato das faces laterais
de um prisma e comparar
com o formato das faces
laterais de uma pirâmide. Enfatize
os nomes atribuídos a cada
prisma de acordo com a forma
da base (quadrangular, retangular,
triangular etc.). Estimule-
-os a perceber que o mesmo
acontece com as pirâmides.
Leve objetos similares aos prismas
e pirâmides e mostre as
diferentes faces.
G
Pirâmide triangular C
H
I
Prisma quadrangular D, A
Pirâmide pentagonal I
Prisma pentagonal B
Prisma hexagonal H
Pirâmide hexagonal E
Prisma triangular F
Pirâmide quadrangular G
188
206
5. Descreva os sólidos geométricos abaixo incluindo as seguintes características:
• o nome do polígono da base e o nome dos polígonos das faces laterais;
• o nome do sólido;
• o número de vértices, de arestas e de faces.
a) Polígono da base: quadrado
b)
Polígono das faces laterais: triângulos
Nome do sólido: Pirâmide quadrangular
Vértices: 5 Arestas: 8 Faces: 5
Polígono da base: hexágono
Polígono das faces laterais: retângulos
Nome do sólido: Prisma hexagonal
Vértices: 12 Arestas: 18 Faces: 8
6. Relacione os sólidos geométricos ao nome correspondente.
Prisma
Pirâmide
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, retome o
conceito dos elementos de
um poliedro e solicite que os
estudantes registrem as informações
no caderno, respondendo
às perguntas:
Quais formas pode ter a base de
um prisma? E de uma pirâmide?
Qual forma têm as faces laterais
de um prisma? E de uma
pirâmide?
O que são arestas?
Um prisma de base pentagonal
tem a mesma quantidade
de vértices de uma pirâmide
de base pentagonal?
Estimule outras investigações.
Na atividade 6, retome a diferença
entre prismas e pirâmides:
Prismas: são poliedros que
possuem duas bases que são
polígonos congruentes e as
faces laterais são quadriláteros.
Pirâmides: são poliedros cuja
base é um polígono qualquer e
as faces laterais são triangulares.
189
APOIO PEDAGÓGICO
Ao analisar os elementos característicos de um sólido geométrico, proponha que os alunos
investiguem as diferenças e semelhanças entre prismas e pirâmides, tais como: quantidade
de arestas, vértices, faces, nome (prisma pentagonal/pirâmide pentagonal). Promova discussões,
com argumentos válidos ou não, com o intuito de fortalecer o espírito de investigação
e a capacidade de produzir argumentos convincentes.
207
7. Observe os sólidos geométricos e complete o quadro indicando o número de faces, vértices
e arestas.
Atividades 7 a 10
(EF04MA17) Associar prismas e
pirâmides a suas planificações
e analisar, nomear e comparar
seus atributos, estabelecendo
relações entre as representações
planas e espaciais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 7,
retome os conceitos de faces,
vértices e arestas. Solicite que
os estudantes comparem a
quantidade de vértices, arestas
e faces encontrada em cada
um dos sólidos apresentados
na atividade, salientando as
diferenças entre cada poliedro.
Na atividade 8, proponha que
os alunos investiguem a quantidade
de faces, arestas e vértices
de um sólido planificado.
Em seguida, peça que montem
os sólidos e verifiquem se
a quantidade encontrada na
investigação é a mesma que
a do sólido montado. Peça
que indiquem as figuras (planificadas
ou montadas) que
são mais fáceis de encontrar
a quantidade de faces, vértices
e arestas.
Na atividade 9,
aproveitando a montagem das
planificações da atividade anterior,
peça que os alunos planifiquem
o cubo (com cuidado) e
utilizem-no para verificar a disposição
em que as faces podem
estar para obter a planificação.
Compare as diferentes planificações
obtidas pela turma.
190
PARA AMPLIAR
Sólido Número de faces Número de vértices Número de arestas
6 6 10
6 8 12
5 6 9
5 5 8
8. Recorte as planificações do material de apoio (página 263) e construa os poliedros; em
seguida, preencha os espaços para cada item:
a)
Nome do sólido
Prisma hexagonal
b)
Número de faces 8
Número de vértices 12
Número de arestas 18
Nome do sólido
Pirâmide triangular
Número de faces 4
Número de vértices 4
Número de arestas 6
9. N a figura abaixo, estão representadas quatro planificações diferentes do mesmo cubo. Recorte do
material de apoio (na página 265) a malha quadriculada e faça a planificação de um cubo. Pinte
as faces do cubo de amarelo, vermelho, azul, roxo, verde e laranja de acordo com a imagem.
Quando ensinamos os conteúdos de geometria para os anos iniciais, precisamos ter a intencionalidade
de conduzir as investigações acerca do espaço e forma, ou seja, trabalhar com a localização
no espaço e reconhecer propriedades de figuras planas e não-planas. Para aprofundar
os estudos sobre essa temática acesse o link:
https://novaescola.org.br/conteudo/2700/mostre-aos-alunos-os-conceitos-de-direcao-e-dimensao
Acesso em 22/07/2021.
208
10. Melissa e seus amigos estão decorando a árvore de Natal da escola. Recorte do material de
apoio (página 265) os enfeites natalinos e cole-os sobre as fotos das crianças, de acordo com
as informações:
Cubo.
• O enfeite de Gustavo tem todas as faces de mesma forma e medidas de arestas iguais.
• O de Catarina tem apenas uma face hexagonal. Pirâmide hexagonal.
• O enfeite de Melissa tem todas as faces quadrangulares. Paralelepípedo.
• O de Laura tem toda a superfície curva. Esfera.
• O enfeite de Beatriz tem apenas um vértice. Cone.
• O de Léo não tem nenhum vértice. Cilindro.
Beatriz
Melissa
DEYAN GEORGIEV/SHUTTERSTOCK
Catarina
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 10, retome as
características de cada poliedro.
Solicite que os alunos
registrem no caderno o nome
e as características dos sólidos
propostos nesta atividade.
ACOMPANHAMENTO
DA APRENDIZAGEM
Ao perceber alguma dificuldade
na compreensão dos
conceitos abordados, explore
situações relacionadas aos sólidos
geométricos em múltiplos
contextos. Trabalhe com materiais
manipuláveis para que os
estudantes possam perceber
as planificações das superfícies
dos sólidos geométricos
e facilitar o processo de ensino
e aprendizagem.
Laura
Gustavo
Léo
191
209
VOCÊ É O ARTISTA
ROTEIRO DE AULA
Promova a realização da atividade
em duplas.
Duração: duas aulas.
Objetivo: Promover uma
vivência na qual se deve empregar
conceitos aprendidos sobre
os sólidos geométricos bem
como o reconhecimento de
figuras do cotidiano que lembram
sólidos geométricos.
Orientação didática: solicite
os materiais antecipadamente.
Oriente os estudantes a seguirem
o passo a passo indicado.
Durante a atividade fomente
perguntas sobre as características
dos sólidos geométricos.
Avaliação: Verifique se eles
associam objetos do cotidiano
aos sólidos geométricos
e descrevem suas características.
Acompanhe validando
as contribuições e observando
principalmente os alunos que
apresentarem dificuldades ao
longo do processo.
MATERIAIS
• 2 bolinhas de isopor com 4 cm de
diâmetro;
• 1 cola em bastão;
• 1 pincel;
• 1 potinho de tinta guache preta
para fazer os contornos da boca,
dos olhos e do nariz;
PROCEDIMENTO
CRIANDO ENFEITES PARA
A ÁRVORE DE NATAL
• 1 potinho de tinta da cor de sua preferência
para pintar o rostinho do boneco;
• 30 cm de fita fina branca para
embrulhar a caixa de presente e
pendurar as cabecinhas dos bonecos.
1 o PASSO: Pinte as duas bolinhas de isopor com a cor escolhida para o rostinho do
boneco. Deixe-as secar.
2 o PASSO: Enquanto as bolinhas secam, recorte do material de apoio (página 267)
os moldes dos chapéus para os bonecos e o da caixinha de presentes. Cole os cones e a
caixinha de presentes nas abas indicadas.
3 o PASSO: Pegue a fita e corte dois pedaços de 5 cm cada. Faça duas argolinhas e
coloque-as no vértice de cada cone. Esses laços são para pendurar as cabecinhas na árvore
de Natal.
4 o PASSO: Com a fita que sobrou, faça um laço embrulhando a caixa de presentes. Ela
está pronta para ser colocada na árvore de Natal.
5 o PASSO: Com as bolinhas de isopor já secas, finalize os rostinhos com a tinta preta,
desenhando a boca, o nariz e os olhos. Deixe secar novamente.
6 o PASSO: Com as bolinhas completamente secas, cole um cone em cada cabecinha.
As cabecinhas estão prontas e você poderá pendurá-las na árvore de Natal.
VICTOR B./ M10
VICTOR B./ M10
192
210
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
b) 2
1. Joice contornou e pintou as faces de alguns prismas.
a) 1
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante compara
seus atributos (faces), estabelece
relações entre as representações
planas e espaciais.
c) 3
Numere os sólidos de acordo com as formas de suas faces:
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante:
*Associa prismas, pirâmides e
cubos às suas planificações.
3 1 2
2. Observe as planificações das superfícies de alguns sólidos. Faça a correspondência de
cada planificação com os sólidos abaixo.
( I ) ( II ) ( III ) ( IV )
( A ) ( B ) ( C ) ( D )
193
211
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante associa
a objetos do cotidiano e
nomeia prisma triangular,
retangular, esferas, cone, cubo
e pirâmide.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante associa
as planificações analisa,
nomeia e compara seus atributos
(faces, vértices e arestas).
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observe se o estudante identifica
prismas e pirâmides.
Descreve os atributos dos prismas
e pirâmides.
3. Associe os objetos com as figuras geométricas espaciais que lembram as suas formas:
a)
c)
e)
b)
MOVIEPHOTO/
SHUTTERSTOCK
OKSANA2010/
SHUTTERSTOCK
• Prisma triangular: D
• Esfera: C
• Pirâmide quadrangular: F
• Cone: E
• Prisma quadrangular: A e B
d)
4. Observe o sólido cuja superfície está planificada e complete o quadro:
Nome do sólido
f )
Pirâmide hexagonal
Número de faces 7
Número de vértices 7
Número de arestas 12
5. Os prismas e as pirâmides têm atributos em comum e atributos que os diferenciam. Observe
atentamente todas as imagens.
KRAKENIMAGES.COM/
SHUTTERSTOCK
NIKOLA BILIC/
SHUTTERSTOCK
GMSTOCKSTUDIO/
SHUTTERSTOCK
ANDREW SAFONOV/
SHUTTERSTOCK
Assinale a alternativa que representa características corretas sobre os prismas e as pirâmides:
a) Os prismas triangulares e as pirâmides triangulares têm o mesmo número de vértices.
b) Os prismas têm sempre duas bases e as pirâmides apenas uma base. B
c) Os prismas quadrangulares têm todas as faces quadrangulares e as pirâmides quadrangulares
têm todas as faces quadrangulares.
d) Os prismas e as pirâmides têm sempre faces triangulares.
194
Tabela de registro de acompanhamento da aprendizagem
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
Encaminhamento:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
212
2 GRANDEZAS
E MEDIDAS
COMPRIMENTO
O metro (m) é uma unidade de medida de comprimento.
1 Metro tem 100 centímetros (cm) ou 1 000 milímetros (mm).
Essas unidades são muito utilizadas para medir comprimentos menores que 1 metro.
Catarina usou uma régua para medir o comprimento da agulha de tricô.
ESTA AGULHA DE
TRICÔ TEM 30 cm
DE COMPRIMENTO.
Para medir comprimentos maiores, utiliza-se o quilômetro (km), que corresponde a 1 000 m.
Esta é a avenida Leonardo da Vinci, que é a principal da cidade.
Biblioteca
0 100 m 200 m 300 m 400 m 500 m 600 m 700 m 800 m 900 m 1 000 m
ou
Padaria Banco Igreja Escola Prefeitura
1 quilômetro
(km)
A padaria está a 200 metros da igreja. A biblioteca está a 1 km do museu.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Se colocarmos as duas agulhas de tricô, em sequência, em linha reta, quantos centímetros
teremos? 60 centímetros.
• A prefeitura está a quantos metros da igreja? A 300 metros.
• Uma pessoa que caminha do início da avenida até o museu e volta para o início da avenida,
anda quantos quilômetros? Anda 2 quilômetros.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Neste tópico sugerimos investigações para favorecer as estratégias de cálculo e transformação
de unidades de medida de comprimento, massa e capacidade. Cada atividade proposta foi
estruturada para o desenvolvimento de competências essenciais para a vida do aluno. Aplique
as atividades colaborativas, conforme a recomendação da 4ª. competência geral da educação
básica:
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal,
visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática
e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos
em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
BNCC – Brasil, 2018 p. 9.
MELICA/SHUTTERSTOCK
Museu
195
VECTORPOT/SHUTTERSTOCK
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Separe três mesas. Em cada
uma delas, coloque instrumentos
utilizados para efetuar
medições. Por exemplo:
Mesa 1: uma balança;
Mesa 2: uma fita métrica, trena
e régua;
Mesa 3: uma jarra medidora
graduada com medida de 1 L
ou mais.
Coloque alguns objetos no
chão, tais como: corda, cadarço
de tênis, uma caixa de leite,
um pedaço de barbante, uma
maçã, uma caixa de suco, um
pacote de farinha de trigo, um
pacote de sal. Peça aos alunos
que separem os materiais
usando como critério o instrumento
adequado para medi-
-los. Informe que as grandezas
estudadas nesta atividade são:
comprimento, massa e capacidade.
Pergunte:
Qual unidade de medida utilizamos
para o comprimento?
Que instrumento utilizamos
para medir a massa?
Qual unidade de medida utilizamos
para medir os líquidos?
Explore outras perguntas e
direcione as conversas para as
unidades de medida de comprimento,
o primeiro assunto
deste capítulo.
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
em grupo sobre as ideias
envolvidas no texto introdutório.
Pergunte:
Em quais situações do cotidiano
utilizamos o comprimento?
Permita que os alunos troquem
ideias e conduza as discussões
a respeito das respostas apresentadas.
213
Atividades 1 a 4
(EF04MA20) Medir e estimar
comprimentos (incluindo perímetros),
massas e capacidades,
utilizando unidades de medidas
padronizadas mais usuais,
valorizando e respeitando a
cultura local.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, relembre que 1
metro é equivalente a 100 centímetros.
Direcione esta atividade
transformando as medidas
de metros em centímetros
e as de centímetros em metros.
Sistematize com os estudantes
como efetuar essas transformações:
de metro (m) para centímetro
(cm) – multiplicar por 100;
de centímetro (cm) para metro
(m) – dividir por 100.
Na atividade 2, estimule os
estudantes a analisarem a utilização
do milímetro (mm).
Explore a medição de comprimentos
menores que 1 cm
e a associar as diversas escritas,
por exemplo: 9 mm = 0,9 cm
= 9/10 cm.
Fomente debates quanto às
transformações das unidades
de medida, do centímetro (cm)
para metro (m), do metro (m)
para centímetro (cm). Promova
investigações nos mais variados
contextos.
1. Efetue as transformações das medidas de comprimento, conforme o exemplo:
196
Metros (m)
Centímetros (cm)
0,36 36
1,85 185
4,5 450
0,2 20
0,08 8
1,5 150
2. Escreva o comprimento de cada inseto na forma decimal.
a) b) c)
0 1 2
Medida da joaninha
1,0 cm
0 1 2
Medida da formiga
0,8 cm
SCANRAIL1; EUROBANKS; JAROSLAVA V; SANIT FUANGNAKHON; KUROKSTA; BLACKBOARD1965/SHUTTERSTOCK
0 1 2
Medida do besouro
0,9 cm
LA GORDA/SHUTTERSTOCK
214
3. Pedro, Tatiana, Felipe, César e Camila estão participando de uma corrida de sacos.
A certa altura da corrida, verifica-se o seguinte:
• Pedro está 53,2 cm atrás de Felipe;
• Felipe está 91 cm à frente de César;
Responda:
César Tatiana
Pedro Felipe
Camila
a) Quem está, neste momento, à frente de todos na corrida? Felipe.
b) E em segundo lugar? Camila.
c) E em terceiro? Pedro.
• César está 22,5 cm atrás de Tatiana;
• Camila, está 35,8 cm à frente de Pedro.
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para ilustrar a situação na atividade
3, coloque uma trena no
chão e solicite que 5 alunos se
posicionem de acordo com as
informações da atividade. Estimule-os
a investigar a distância
entre um e outro colega.
Na atividade 4, retome o
conceito de fração, em que o
todo (36 metros) é dividido em
4 partes iguais. Relacione cada
fração à medida em metros a
que ela corresponde.
d) Qual é a distância, em centímetros, entre o primeiro e o último colocado?
91 cm.
4. De uma peça de tecido com 36 metros, já foi vendida a quarta parte.
Responda:
a) Que fração de tecido ainda resta na peça?
3
4
b) Quantos metros ainda restam?
27 metros.
c) Se cada metro de tecido custa R$ 22,00, quanto custou o tecido vendido?
R$ 22,00 3 9 = R$ 198,00.
197
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Por meio de investigações, estimule os estudantes a comparar distâncias utilizando como unidade
de medida o metro (m) ou o quilômetro (km). Explore o uso de ferramentas tecnológicas,
disponíveis em sites ou aplicativos, que indiquem as distâncias entre localidades.
https://www.google.com.br/maps
Fomente discussões sobre as rotas mais curtas a serem percorridas em determinados trajetos
e trabalhe estimativas.
215
5. A família de Joana viajará nas férias para a casa de seus avós. Eles pesquisaram na internet
qual seria o melhor percurso. Observe o mapa:
Atividades 5 a 7
(EF04MA20) Medir e estimar
comprimentos (incluindo perímetros),
massas e capacidades,
utilizando unidades de medida
padronizadas mais usuais, valorizando
e respeitando a cultura
local.
PERCURSO DA VIAGEM FEITA POR JOANA E SUA FAMÍLIA
ALEXANDRE R./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, explore investigações
sobre a menor distância
a ser percorrida em um
trajeto. Estimule os alunos a
pesquisar as distâncias que percorrem
quando, por exemplo:
saem de sua casa e vão até
a escola;
visitam um parente que mora
distante;
viajam até uma cidade próxima.
Use sites e aplicativos que calculem
as distâncias solicitadas.
Agora, responda:
a) Quantos quilômetros a família vai percorrer se viajar pela BR 470?
305 km.
b) Se eles forem pela BR 101, quantos quilômetros vão percorrer?
383 km.
c) Quantos quilômetros eles percorreriam se fossem pela BR 470 e voltassem pela
BR 101?
688 km.
d) Qual cidade você gostaria de conhecer?
Base cartográfica: Atlas geográfico IBGE. 5. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009. p. 176.
198
Resposta pessoal.
e) Quantos quilômetros você acha que percorreria da cidade onde você mora até a cidade
que você gostaria de conhecer?
Resposta pessoal.
f ) Faça uma pesquisa na internet e verifique se você chegou a uma distância aproximada
entre essas cidades.
Resposta pessoal.
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Para auxiliar os alunos que apresentarem dificuldades de compreensão sobre medidas de comprimento,
utilize como suporte instrumentos de medição como trena, fita métrica e régua. Sugerimos
que meça a altura dos alunos e registre em uma tabela. Ressalte que, para medir a altura
das pessoas, utilizamos o metro. Pergunte:
Como podemos medir distâncias maiores?
Qual unidade de medida é utilizada?
Quantos metros tem 1 km?
Estimule os estudantes a investigar qual é o instrumento mais apropriado para medir, por exemplo,
o comprimento da sala de aula ou do lápis, a largura de uma borracha etc.
216
6. Vamos estimar e medir alguns objetos da sala de aula. Primeiro, preencha o quadro com a
estimativa das medidas. Respostas pessoais.
Altura da porta
Objetos Estimativa Medida Diferença entre estimativa e medida
Comprimento da lousa
Altura da carteira
Comprimento da sala de aula
Largura da sala de aula
Perímetro da sala de aula
Agora, vamos construir uma fita métrica para determinar as medidas em centímetros ou
metros. Você vai precisar de papel, tesoura sem ponta, régua e cola.
• Corte tiras de papel iguais.
• Cole-as, uma nas outras, até formar 1 metro.
• Com a régua, marque as medidas no papel em centímetros.
Forme grupo com 3 colegas e mãos à obra! Coloque as medidas encontradas no quadro.
Compare com as estimativas e preencha a diferença entre elas.
7. Faça a estimativa, em milímetros, da medida do comprimento dos objetos, meça com uma
régua e complete. Respostas pessoais.
Objeto Estimativa (mm) Medida (mm) Diferença entre estimativa e medida
Apontador
Lápis
Borracha
Caderno
Caneta
Responda:
a) De qual objeto a estimativa chegou mais próximo da medida real?
Resposta pessoal.
b) Qual é a diferença entre a medida do comprimento da borracha e a do apontador?
Resposta pessoal.
c) Qual é o objeto com maior medida de comprimento? E qual é o de menor medida?
Resposta pessoal.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
GRANDEZAS E MEDIDAS
Materiais necessários:
Instrumentos de medição como balança de cozinha; fita métrica ou trena; jarra medidora graduada
com capacidade para 1L.
Objetos para serem medidos: 1 pacote de farinha de trigo, uma maçã, 1 pacote de sal, 1 pacote de
açúcar, uma caixa de suco, uma embalagem de detergente (cheio), uma corrente, um pedaço de
barbante, um pedaço de corda, um cadarço etc.
Desenvolvimento:
Separe a turma em 4 grupos.
Na frente da lousa coloque 3 carteiras. Na primeira carteira, coloque a balança de cozinha, na
segunda, a jarra medidora graduada e na terceira, a trena.
Espalhe no chão: 1 pacote de farinha de trigo, uma maçã, 1 pacote de sal, 1 pacote de açúcar, uma
caixa de suco, uma embalagem de detergente (cheio), uma corrente, um pedaço de barbante,
um pedaço de corda, um cadarço etc.
199
Solicite que um participante de
cada grupo (um de cada vez),
pegue um item do chão e o
coloque sobre a mesa que possui
o instrumento de medida
adequado.
A cada objeto selecionado estimule
os alunos a refletirem sobre
questões como:
Qual unidade de medida utilizamos
para medir comprimentos?
Que instrumento utilizamos para
medir a massa?
Qual unidade de medida utilizamos
para medir líquidos?
Que instrumento de medida utilizamos
para medir o cadarço?
O que descobrimos com essa
medida?
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, retome o conceito
de estimativa: medida
aproximada de alguma quantidade.
Pergunte:
Qual instrumento de medida
de comprimento é mais adequado
para medir os objetos
listados na tabela? Resposta
esperada: trena ou fita métrica.
Por que não usar a régua?
Estimule debates sobre essa
pergunta orientando que a
régua também pode ser utilizada,
porém, para facilitar
a medição, nesses casos, a
melhor opção é uma trena
ou uma fita métrica.
Na atividade 7, explore a utilização
da régua como instrumento
de medida adequado
para os objetos descritos no
quadro. Estimule os estudantes
a apresentar suas estimativas e
compará-las com as medidas
verificadas na régua.
217
Atividades 8 e 9
(EF04MA20) Medir e estimar
comprimentos (incluindo perímetros),
massas e capacidades,
utilizando unidades de medida
padronizadas mais usuais, valorizando
e respeitando a cultura
local.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 8, relembre o
conceito de fração e solicite
que os estudantes relacionem
as distâncias percorridas às frações
mencionadas nas atividades:
1/2 de 4 180 km é 2 090 km.
Na atividade 9, solicite que
cada aluno escreva uma narrativa
bem criativa usando, se
possível, todos os elementos
que aparecem nas imagens.
Depois, peça que cada aluno
conte sua história a um colega.
8. Rafael e Bruno farão uma viagem de Oiapoque ao Chuí, distantes entre si 4 180 km.
Eles decidiram fazer 1
2
Responda:
a) Qual distância, em km, eles
percorrerão de avião?
2 090 km
b) Quantos quilômetros eles viajarão
418 km
de ônibus?
c) E de carro, quantos quilômetros
eles viajarão?
da viagem de avião, 1 de ônibus e o restante de carro.
10
DISTÂNCIA PERCORRIDA
POR RAFAEL E BRUNO
1 672 km Base cartográfica: Atlas geográfico IBGE. 5. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009. p. 41.
9. Observe a sequência de imagens e escreva uma história usando as palavras “distância”,
“quilômetros (km)”, “metros (m)”, “centímetros (cm)” e “milímetros (mm)”.
Quilômetros (km) Metros (m)
Centímetros (cm) Milímetros (mm)
ALEXANDRE R./ M10
VICTOR B./ M10
Resposta pessoal.
200
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
GRANDEZAS E MEDIDAS
(continuação)
Durante o desenvolvimento da atividade observe as estratégias utilizadas pelos estudantes
para separar os objetos com seus respectivos instrumentos de medida. Esteja atenta as ideias
relacionadas a essa classificação de modo a fazer intervenções necessárias e fomentar reflexões
significativas.
Após esse dinâmica, solicite que os alunos preencham um quadro como o a seguir separando
os itens analisados.
218
MASSA
É muito comum usarmos o termo “peso” para nos referir à massa de um objeto, porém o peso
é a força com que a terra atrai cada objeto (força de gravidade). A força depende da massa do objeto.
As balanças são instrumentos utilizados para medir a massa dos corpos.
Uma unidade de medida de massa de um objeto é o quilograma (kg).
Dependendo do objeto, utilizamos também o grama (g) e a tonelada (t).
1 t (tonelada) = 1 000 quilogramas (kg)
1 kg (quilograma) = 1 000 gramas (g)
É comum encontrarmos nos supermercados embalagens de café com 1 kg, 500 g e 250 g,
como apresentado nas imagens:
ANDREY BURMAKIN/SHUTTERSTOCK
1 kg
1
kg ou 0,5 kg ou 500 g
2
Para compor 1 kg de café, podemos agrupar 2 pacotes de 500 g ou 4 pacotes de 250 gramas.
VAMOS PENSAR JUNTOS
1
1
2 kg ou 0,5 kg ou 500 g
kg ou 0,25 kg ou 250 g
4
1 kg ou 0,25 kg ou 250 g
4
1 kg ou 0,25 kg ou 250 g
4
1 kg ou 0,25 kg ou 250 g
4
• Para compor 2 kg de café, quantos pacotes de 250 g são necessários? 8 pacotes.
• Se adicionarmos as massas de 3 pacotes de café de 1 kg com a de 4 pacotes de 250 g,
teremos quantos quilogramas ao todo? 4 kg.
• Teremos quantos gramas ao dividirmos ao meio a massa do pacote de 0,25 kg de café?
125 gramas.
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve uma balança para a sala
de aula e diversos objetos de
massas diferentes. Compare
dois objetos perguntando qual
deles tem maior ou menor
massa. Verifique a massa de
cada um dos objetos e desafie
os alunos a calcular a massa
dos dois objetos juntos. Coloque
ambos os objetos sobre
a balança (desta vez, juntos) e
confira os resultados calculados.
Utilize o conceito de fração:
1 kg = 1 inteiro, 500 g = 1/2
kg e 250 g = 1/4 kg.
Proponha que os alunos analisem
a equivalência entre as
medidas, por exemplo: 2 pacotes
de 500 g de farinha de trigo
equivalem a 1 kg.
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
em grupo sobre as ideias
de massa envolvidas no texto
introdutório. Permita que os
alunos troquem ideias e conduza
as discussões a respeito
das respostas apresentadas.
201
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Acesse com os estudantes o simulador online indicado no link a seguir para trabalhar medidas
de massa com a balança virtual.
https://phet.colorado.edu/sims/html/equality-explorer-basics/latest/equality-explorer-basics_
pt_BR.html Acesso em 22/07/2021.
219
1. Comp lete conforme o exemplo:
Atividades 1 a 4
(EF04MA20) Medir e estimar
comprimentos (incluindo perímetros),
massas e capacidades,
utilizando unidades de medida
padronizadas mais usuais, valorizando
e respeitando a cultura
local.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, relembre que
1 kg equivale a 1 000 g. Para
transformar kg em g, é necessário
multiplicar por 1 000 e para
fazer a transformação inversa
(g em kg), basta dividir por 1
000. De modo geral, para transformar
a medida de uma unidade
menor em uma maior,
dividimos e, para transformar a
medida de uma unidade maior
em uma menor, multiplicamos.
Na atividade 2, relembre que
¼ é o mesmo que dividir o todo
por 4 e considerar uma das partes.
Retome que, para efetuar
adição e subtração de números
racionais na forma decimal,
cada ordem de um número
deve ser posicionada embaixo
da mesma ordem do outro (vírgula
embaixo de vírgula).
Quilogramas (kg)
EU TENHO 32,4 kg E 1,39 m DE ALTURA.
EU TENHO 1 DE 100 kg E SOU 11 cm
4
MAIS BAIXA DO QUE GUSTAVO.
Gramas (g)
Um pedaço de queijo 0,9 900
Uma onça-pintada 72 72 000
Uma melancia 3,5 3 500
Uma criança 23 23 000
Um pão francês 0,05 50
Uma saca de café 60 60 000
2. Leia o diálogo entre Gustavo e Júlia.
a) Complete o quadro com o nome das crianças de acordo com as informações dadas.
Mede menos que 1,30 m
Mede mais que 1,30 m
Tem massa menor que 30 kg
Júlia
Tem massa maior que 30 kg
Gustavo
b) Dois amigos chegaram para brincar com Gustavo e Júlia, na gangorra. Sofia, que tem 30 kg,
subiu com Júlia. João, que tem 22,6 kg, subiu com Gustavo. Calcule quantos quilogramas
ficaram em cada lado da gangorra.
55 kg cada.
c) Desenhe como ficou a gangorra com as crianças.
O aluno deve desenhar uma gangorra equilibrada.
202
220
3. Na cidade de Gaivotas, os moradores resolveram fazer uma campanha para manter a praia limpa.
Um grupo de amigos ajudou e separou todo o lixo (papel, plástico, vidro e metal) que estava
espalhado pela praia. Observe e calcule, em quilogramas, a quantidade de lixo que cada um
conseguiu juntar e responda às questões. Cada x representa uma porção recolhida.
500 g 250 g 200 g 100 g 50 g 20 g 10 g Total (g)
Aline X X X X X X X X X X 1 540
Vítor X X X X X X 1 290
Isadora X X X X X X X X 1 360
Henrique X X X X X X 890
Breno X X X X X X 1 170
Mariana X X X X X 1 000
a) Quem pegou menos que 1 kg de lixo? Henrique.
b) Alguém recolheu exatamente 1 kg? Quem? Sim, Mariana.
c) Faça uma estimativa da quantidade de lixo que os amigos recolheram juntos.
Resposta pessoal.
d) Quantos quilogramas de lixo eles recolheram ao todo?
7,25 kg.
4. Um carrinho pode transportar até 650 kg de carga. Afonso, dono de uma quitanda, precisou
transportar algumas caixas de laranja e sacas de feijão. A massa de cada caixa de laranja era
de 20 kg e cada saca de feijão pesava o triplo de cada caixa de laranja.
Responda:
a) Se o carrinho tiver que transportar 8 sacas de feijão, qual será o número máximo de caixas
de laranjas que ele poderá carregar sem exceder o peso do carrinho?
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, após a adição
das quantidades de materiais
recolhidos pelas personagens,
solicite que os estudantes
transformem grama (g) em quilograma
(kg). Proponha que os
alunos investiguem:
Quantos kg os meninos recolheram
juntos?
A quantidade de kg que as
meninas recolheram juntas
foi maior que a recolhida
pelos meninos?
Na atividade 4, relembre o
conceito de triplo (multiplicar
por 3). Leia coletivamente
e pergunte:
Qual operação deverá ser utilizada
para responder a essas
questões?
8 caixas de laranja.
b) Se o carrinho transportar 18 caixas de laranja, ele poderá levar 6 sacas de feijão? Justifique
sua resposta.
Não, pois o carrinho terá que transportar 18 3 20 = 360 kg de laranjas e 6 3 60 = 360 kg de
feijão, que, adicionados, darão 720 kg e a capacidade do carrinho é de 650 kg.
203
APOIO PEDAGÓGICO
Promova a conscientização sobre deixar os ambientes por onde passamos sempre limpos e ressalte
que o descarte de lixo em lugares impróprios pode acarretar prejuízos ao meio ambiente e à
saúde das pessoas. Para maiores informações sobre a coleta de lixo e seus benefícios, acesse o link:
https://inovacaosebraeminas.com.br/coleta-seletiva-eficaz-saiba-o-que-e-e-como-voce-pode-contribuir/
Acesso em 22/07/2021
221
5. Observe os produtos registrados no quadro e complete com o número de embalagens
necessárias para obter a massa indicada.
Atividades 5 a 7
(EF04MA20) Medir e estimar
comprimentos (incluindo perímetros),
massas e capacidades,
utilizando unidades de medida
padronizadas mais usuais, valorizando
e respeitando a cultura
local.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, relembre que
1 kg equivale a 1 000 g, ½ kg a
500 g, 1/4 kg a 250 g. Pergunte:
Qual operação devemos usar
para encontrar os resultados
das questões?
Explique que a operação adequada,
nesse caso, é a divisão.
Estimule-os a investigar a
equivalência entre as medidas.
Exemplos: 500 g = 0,5 kg
e que 2 000 g = 2 kg.
Na atividade 6, ressalte que
a soma das massas corporais
deverá ser aproximar de
250 kg e não ultrapassar essa
medida. Nesta atividade, ao alunos
poderão usar a calculadora
para conferir os cálculos. Converse
com os alunos sobre o
cálculo mental na multiplicação
por 100, que pode ser associado
a mover a vírgula do outro fator
duas ordens à direita.
204
Número de embalagens para se obter
Embalagem 0,5 kg 1 kg 2 kg
Biscoito: 100 g 5 10 20
Queijo: 250 g 2 4 8
Frios: 50 g 10 20 40
Pães: 500 g 1 2 4
6. Marcelo receberá amigos da escola em seu apartamento. Escreva a relação de amigos que podem
subir juntos no elevador de modo que todos possam ir para o apartamento em duas viagens:
VICTOR B./ M10
Sugestão de resposta:
Amigos
Massa (kg)
Paulo 85,5
César 75,8
Clara 64,3
Augusto 35,6
Gabriel 45,7
Ana Paula 73,4
Lúcio 55,1
Guilherme 40,2
1 a viagem 2 a viagem
Paulo
César
Clara
Gabriel
Ana Paula
Lúcio
Augusto
Guilherme
• Você sabia que utilizar as escadas é saudável e economiza energia?
Uma pessoa gasta 0,17 caloria para subir 1 degrau de escada; ao subir 10 degraus de
escada, queima 1,7 caloria.
Calcule quantas calorias gastaria uma pessoa ao subir 100 degraus de escada.
17 calorias.
222
7. Eduarda fará hambúrgueres e precisará de 4 kg de carne moída. Observe as embalagens de
carne e circule quais delas deverão ser escolhidas.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 7, estimule os estudantes
a investigar quais bandejas
deverão escolher para que a
personagem compre, aproximadamente,
4 kg de carne. Relembre
que a medida deverá ser a
mais próxima possível.
VICTOR B./ M10
Responda:
a) Qual é a massa das embalagens circuladas?
Sugestão de resposta: selecionando 2 bandejas: 1,39 kg 1 2,65 kg = 4,04 kg.
b) Se Eduarda resolvesse levar as duas embalagens mais pesadas, em quanto ultrapassaria a
quantidade necessária?
0,42 kg.
c) A carne comprada custou R$ 78,56 e Eduarda pagou com duas cédulas de R$ 50,00.
Quanto ela recebeu de troco?
R$ 21,44.
d) Eduarda fará hambúrgueres de 200 g; quantos ela poderá fazer com a quantidade de
carne comprada?
20 hambúrgueres.
205
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Ao desenvolver cálculos utilizando os algoritmos da adição ou da subtração, observe se os alunos
posicionam os números corretamente, colocando ordem embaixo de ordem ou vírgula embaixo de
vírgula. Caso perceba alguma dificuldade, proponha que os estudantes criem e investiguem estratégias
para a resolução dos problemas, evidenciando maneiras válidas e fomentando debates sobre
tentativas que não deram certo, com o intuito de fortalecer o espírito de investigação e a capacidade
de produzir argumentos convincentes.
223
Atividade 8
(EF04MA20) Medir e estimar
comprimentos (incluindo perímetros),
massas e capacidades,
utilizando unidades de medida
padronizadas mais usuais, valorizando
e respeitando a cultura
local.
8. Recorte do material de apoio (página 269) os pesos com a massa correspondente a cada
animal e cole-os nos quadrinhos.
Informação: 1 000 kg é o mesmo que uma tonelada (1 t)
0,64 t 0,19 t
6 000 kg
SNEGOK13/SHUTTERSTOCK
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 8, explique as
equivalências: 1 000 g = 1 kg,
1 000 kg = 1 t (1 tonelada).
Proponha que os alunos comparem
as medidas de massa,
por exemplo, entre a da abelha
e a do elefante, entre a do
cachorro e a da vaca.
Promova uma conversa sobre a
estimativa da massa dos animais,
solicitando a opinião dos alunos
e o registro dos resultados.
1, 2 t
1, 5 t
2 700 g
0,1 kg
4 500 g
0,007 g
206
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Antecipadamente, peça uma pesquisa sobre a massa de animais domésticos e selvagens e
confronte os dados pesquisados com as estimativas registradas. Para fechamento da discussão,
aplique a atividade 8: peça que os alunos esperem todos os colegas terminarem para
depois conversar sobre os resultados.
224
CAPACIDADE E VOLUME
As medidas de capacidade são utilizadas para quantidades de líquidos como água, leite,
gasolina, azeite etc.
O litro (L) é uma unidade que utilizamos para medir capacidade.
VICTOR B./ M10
As medidas de capacidade mais usadas
são o litro (L) e o mililitro (mL).
Para encher um recipiente de 1 L (litro),
são necessários 2 recipientes de 0,5 L ou 4
recipientes de 0,25 L.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Quantos recipientes de 0,25 L são necessários para encher uma jarra de 2 L? 8 recipientes.
• Uma jarra de 5 litros, completamente cheia de água, encherá quantos recipientes de 0,5 L?
• Para encher um balde de 10 litros, utilizaremos quantos recipientes de 250 mL? 10 recipientes
de 0,5 40 recipientes
L
1. Complete conforme o exemplo:
1 L
1 L ou 0,5 L ou 500 mL
2
1 L ou 0,5 L ou 500 mL
2
Litros (L)
Mililitros (mL)
Garrafa de azeite 0,75 750
Copinho de iogurte 0,2 200
Garrafa de suco 2,5 2 500
Caixa de leite 1 1 000
Galão de água 20 20 000
1 L ou 0,25 L ou 250 mL
4
1 L ou 0,25 L ou 250 mL
4
1 L ou 0,25 L ou 250 mL
4
1 L ou 0,25 L ou 250 mL
4
207
VICTOR B./ M10
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve para a sala de aula potes
de vidro transparente com diferentes
capacidades e uma jarra
medidora de 1 L. Em um recipiente,
traga água colorida
com anilina ou guache. Coloque
dois potes vazios, um ao
lado do outro e pergunte:
Qual deles tem maior capacidade?
Aguarde a resposta. Encha os
potes e, com a jarra medidora,
verifique quantos mililitros (mL)
cada recipiente comporta.
Explique que cada um tem
uma capacidade, que pode ser
igual ou não. Explique que 1 L
corresponde a 1 000 mL, ½ L a
500 mL e ¼ L a 250 mL.
Atividade 1
(EF04MA20) Medir e estimar
comprimentos (incluindo perímetros),
massas e capacidades,
utilizando unidades de medida
padronizadas mais usuais, valorizando
e respeitando a cultura
local.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, explore que,
assim como para a medida de
massa, para transformar litro
(L) em mililitro (mL) é necessário
multiplicar por 1 000, e para
transformar mL em L é necessário
dividir por 1 000.
225
2. Quando voltam da aula de Educação Física, os alunos sempre pegam os copos para beber
água. Observe nas figuras quanto cada criança colocou de água:
Atividades 2 a 5
(EF04MA20) Medir e estimar
comprimentos (incluindo perímetros),
massas e capacidades,
utilizando unidades de medida
padronizadas mais usuais, valorizando
e respeitando a cultura
local.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, conduza
investigações de modo que
os estudantes compreendam
as diversas representações dos
números racionais (frações e
decimais, por ex.). ¼ de litro é
o mesmo que a quarta parte de
1 000 mL ou 1 000 mL divididos
por 4, que podem ser representados
como: 0,25 L ou 250 mL.
Na atividade 3, explore a leitura
das informações contidas
no gráfico de colunas. Solicite
que os alunos transformem
as medidas de mililitros (mL)
em litros (L).
Durante o desenvolvimento
da atividade pergunte:
Como escrevemos, em litros, a
medida de 700 mL?
(700 mL = 0,7 L).
Amplie para outras perguntas.
Luís 1
4
Responda:
L Camila 0,3 L Laura 4 L Amanda 0,2 L Davi 1
10 2 L
a) Na escola, há um garrafão de água para os alunos beberem. Todos juntos vão beber quantos
litros de água? 1,65 L
b) Depois que cada um encheu o seu copo, sobraram 6,85 L de água no garrafão. Quantos litros
havia antes de os alunos encherem seus copos? 8,5 L
3. O gráfico mostra a quantidade de iogurte que os alunos do 4 o ano beberam durante uma semana:
Responda:
Número de copos de iogurte
40
35
30
25
20
15
10
5
0
IOGURTE CONSUMIDO EM UMA SEMANA
25
32
20 18
Segunda-Feira Terça-Feira Quarta-Feira Quinta-Feira Sexta-Feira
a) Cada aluno bebe apenas um copo de iogurte por dia. Qual foi o número máximo de
alunos que bebeu iogurte em um dia? 36 alunos.
b) Se cada copo de iogurte tem 200 mL, quantos litros de iogurte os alunos consumiram
durante a semana?
5 000 1 4 000 1 6 400 1 7 200 1 3 600 = 26 200 mL = 26,2 L
36
Dias da semana
IUNEWIND/
SHUTTERSTOCK
208
c) Em algum dia da semana, as crianças beberam exatamente 1 litro? Não.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Leve para a sala de aula uma jarra medidora graduada (com água) e alguns recipientes com a
mesma capacidade ou diferentes. Proponha que os alunos estimem as capacidades dos recipientes.
Conduza as investigações fomentando perguntas acerca das capacidades dos recipientes.
Amplie as questões dessa atividade solicitando que os alunos transformem as medidas de
litro para mililitro.
226
4. Catarina recebeu uma receita do médico para tomar 7,5 mL de um remédio, a cada 6 horas,
durante 10 dias.
Responda:
a) Quantos mL desse remédio a mãe de Catarina deverá comprar? 300 mL.
b) O remédio é vendido na farmácia em vidros de 200 mL. Esse vidro é suficiente para o
tratamento completo? Não.
c) Se a mãe de Catarina comprar apenas um vidro do remédio, ele durará quantos dias do
tratamento? 6 dias.
d) Se Catarina tomasse 10 mL em cada dose, em quantos dias terminaria o vidro do
remédio? 5 dias.
5. Os alunos do 4 o ano estão fazendo um experimento.
Observe as imagens e responda:
a) Escreva a quantidade de líquido contido em cada recipiente.
1 2 3
4
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, pergunte:
Quantas horas tem um dia?
Então, quantas vezes no dia ela
irá tomar esse remédio?
Explore que um dia tem 24
horas e que a personagem
deverá tomar 4 doses da medicação
ao dia.
Quantos mL ela terá tomado
no final dos 10 dias?
Na atividade 5, explore investigações
sobre a capacidade
dos recipientes. Estimule os
alunos a adicionar a quantidade
de líquido de cada recipiente
e transformar essa
medida em litros.
1,5 L 2,3 L 0,7 L 2 L
b) Juntando o líquido dos 4 recipientes em um maior, qual deveria ser a capacidade mínima dele?
6,5 L
c) A professora pegou um tubo de ensaio, graduado em mL, e pediu que os alunos colocassem
uma pedra dentro.
Observe a imagem e escreva o que aconteceu.
O líquido contido no tubo de ensaio aumentou
de 31 mL para 45 mL, ou seja, aumentou 14 mL.
VICTOR B./ M10
209
227
Atividades 6 a 9
(EF04MA20) Medir e estimar
comprimentos (incluindo perímetros),
massas e capacidades,
utilizando unidades de medida
padronizadas mais usuais, valorizando
e respeitando a cultura
local.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, explore o uso
da calculadora, estimulando os
estudantes a perceber a digitação
da vírgula para representar
um número racional na
forma decimal. Informe que,
em algumas calculadoras, a vírgula
corresponde a uma tecla
com um ponto.
Na atividade 7, investigue a
equivalência entre as medidas
relacionadas. Proponha que
os estudantes façam a experiência
no pátio da escola, utilizando
copos descartáveis de
250 mL e uma garrafa de 1 L de
água. Solicite que um aluno
encha a garrafa com água
e perceba quantos copos
ele conseguirá encher com
aquela mesma quantidade.
Peça que façam as anotações
sobre o experimento.
6. Em um reservatório de água que abastecia um sítio, estavam armazenados 5 000 L. Durante
uma semana, observe a água que foi consumida nos setores indicados na tabela (use a
calculadora para resolver este exercício).
a) Preencha a tabela com os valores do consumo total diário de água.
DIPLOMEDIA/SHUTTERSTOCK
210
Dias da semana
5
Uso da água em
irrigação (L)
1 L 5 250 mL 1 250 mL 1 250 mL 1 250 mL
CONSUMO DE ÁGUA
Uso da água com
trato de animais (L)
Total de água
consumida (L)
Domingo 45 32,5 77,5
Segunda-feira 46,5 35,3 81,8
Terça-feira 43,4 32 75,4
Quarta-feira 53,1 38,2 91,3
Quinta-feira 51,2 40 91,2
Sexta-feira 52 37,4 89,4
Sábado 58,8 39,6 98,4
Total 350 255 605
b) Qual foi o total de água consumida em uma semana com o trato de animais? 255 L.
c) Quanto sobrou de água nesse reservatório? 5 000 2 605 = 4 395 L.
d) Por quantas semanas esse reservatório pode abastecer o sítio mantendo esse consumo?
8 semanas.
7. Escreva a quantidade de copos de 250 mL que são necessários para encher os recipientes:
a) São necessários 20 copos
para encher um galão de 5 litros.
b) Com 40 copos é
possível encher um galão de 10 litros.
c) São necessários 80 copos
para encher um galão de 20 litros.
PARA AMPLIAR
Por que ensinar grandezas e medidas no Ensino Fundamental?
Esse é um conteúdo de relevância social, pois nos envolvemos diariamente com situações
que envolvem mensurar tempo, temperatura, comprimento, massa, capacidade, além de
medidas como perímetro, área da superfície e volume. O tema também proporciona situações
interessantes em que o professor consegue articular diversos campos matemáticos,
como a aritmética, a geometria e a álgebra. Para ler o texto na integra, acesse o link:
https://novaescola.org.br/conteudo/2655/como-medir-tudo-o-que-ha Acesso em 22/07/2021
228
8. Escovando os dentes com a torneira aberta, gastamos cerca de 8 litros de água, mas, se abrirmos
apenas no início e no final da escovação, gastaremos 1 litro. Se usarmos um copo com água para a
escovação dos dentes, gastaremos cerca de 250 mL de água.
Responda:
a) Em uma família de 5 pessoas, qual quantidade de água será gasta se todos escovarem seus
dentes com a torneira aberta, 3 vezes ao dia? 120 L.
b) Se essa família entrar em acordo e todos usarem o método do copo com água para escovar
os dentes 3 vezes ao dia, quantos litros de água gastarão? 3,75 L.
c) Qual será a economia de água dessa família se, em vez de deixar a torneira aberta, todos
utilizarem o copo? 116,25 L.
d) Quantos litros de água essa família economizaria em 10 dias? 1 162,5 L.
O volume de um objeto é a quantidade de espaço ocupado por ele.
Para calcular o volume de recipientes com a forma de paralelepípedos ou cubos, precisamos
apenas multiplicar suas dimensões:
Largura × comprimento × altura = volume
Observe como a professora calculou o volume da caixa de madeira com forma de paralelepípedo:
7TH SON STUDIO/SHUTTERSTOCK
5 cm
20 cm
8 cm
20 cm 3 8 cm 3 5 cm = 800 cm 3
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 8, estimule o
cálculo mental. Ressalte a
importância da economia de
água, enfatizando a quantidade
desperdiçada ao se escovar
os dentes com a torneira
aberta. Auxilie na multiplicação
de números racionais na
forma decimal, lembrando a
adição de parcelas iguais e
reforçando com mais exercícios
no caderno.
Na atividade 9, introduza o
conceito de volume e como
calculá-lo, conforme o exemplo.
Amplie a investigação
propondo que os estudantes
dobrem as medidas das arestas,
e verifiquem se o volume
do recipiente também será
o dobro.
9. Determine o volume de cada caixa a seguir:
a) b)
5 cm
7 cm
6 cm
10 cm
5 cm
5 cm
420 cm 3 . 125 cm 3 .
211
APOIO PEDAGÓGICO
Introduza o conceito de volume por meio de blocos empilhados. Estimule os alunos a analisar
as dimensões (comprimento, largura e profundidade) de cada conjunto de blocos empilhados.
Mostre aos estudantes que 1 L de água em um cubo com 10 cm de aresta corresponde a
1 000 cm³ ou 1 dm³ que equivale a 1 L.
229
c) Perceba que as dimensões da caixa verde a seguir são o dobro das dimensões da caixa
amarela.
Atividades 10 a 14
(EF04MA20) Medir e estimar
comprimentos (incluindo perímetros),
massas e capacidades,
utilizando unidades de medida
padronizadas mais usuais, valorizando
e respeitando a cultura
local.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para a realização da atividade
10, separe previamente
os materiais indicados.
Explique que 1 cm³ é equivalente
a 1 mL, então, 1 000 cm³
equivalem a 1 litro. Comente
que cm³ é uma unidade de
medida do volume, assim
como o L e o mL são unidades
de medida de capacidade. Utilizando
um recipiente cúbico
(10 cm x 10 cm x 10 cm) com
capacidade de 1 L e uma garrafa
de 1 L de água, verifique a
relação 1L = 1 000 cm³ de modo
prático.
Utilize também as peças do Material
Dourado: o cubinho de uma
unidade para mostrar o espaço
ocupado por 1 cm³ de volume,
a barrinha de uma dezena mostrando
o espaço ocupado por
10 cm³, a placa da dezena mostrando
o espaço ocupado por
100 cm³ e o cubo grande para
mostrar 1000 cm³, que é o mesmo
espaço que 1 dm³.
2 cm
3 cm
5 cm
4 cm
Podemos afirmar que o volume da caixa verde é o dobro do volume da caixa amarela?
Não, pois o volume da caixa amarela é 30 cm 3 e o da caixa verde é 240 cm 3 .
d) Quantas caixas amarelas cabem dentro da caixa verde?
8 caixas.
10. Complete as frases:
212
6 cm
1 cm 3 é o espaço ocupado por 1 mL.
1 mL = 1 cm 3
a) Em uma seringa com marcação de 5 mL, temos um volume interno de 5 cm 3 .
b) Um recipiente que tem 100 cm 3 de espaço tem capacidade de 100 mL .
O volume de um cubo com 10 cm de aresta é 1 000 cm 3 .
Volume: 10 cm 3 10 cm 3 10 cm = 1 000 cm 3
1 L = 1 000 cm 3 = 1 dm 3 1 dm = 10 cm
10 cm
1 decímetro (dm) são 10 centímetros (cm).
VICTOR B./ M10
VICTOR B./ M10
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Utilize frascos com a mesma capacidade, porém com diferentes formatos (dê preferência a
embalagens com formato de prismas, como ilustrado na atividade ). Pergunte:
Em qual deles cabe mais líquido?
Aguarde a resposta. Utilizando a mesma quantidade de líquido para os dois, encha-os demonstrando
que ambos têm a mesma capacidade. Permita que os alunos manuseiem os recipientes
e façam outras investigações.
230
11. A mãe de Marília deu a ela 8 mL de um remédio em uma seringa que tinha marcações até
10 mL. Quanto de espaço interno sobrou na seringa?
2 cm 3 .
12. Pedro comprou 2 litros de leite para fazer uma receita e os despejou em um recipiente de
vidro. Qual foi o espaço, em cm 3 , ocupado por esse leite no recipiente?
2 000 cm 3 .
13. Uma lata de suco concentrado com o formato de paralelepípedo, completamente cheia, tem
no seu rótulo a informação de que contém 1 litro de suco. Qual é a medida do espaço interno
da lata?
1 000 cm 3 .
Em 1 metro cúbico cabem 1 000 L.
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 11 e 12, estimule
os estudantes a relacionar
a medida em mL com o cm³.
Nas atividades 13 e 14, explore
o seguinte raciocínio na lousa:
se 1 cm³ corresponde a 1 mL,
então 1 000 mL correspondem
a 1 000 cm³;
1 000 mL é o mesmo que 1 L;
1 000 L correspondem a 1 m³.
Em um metro cúbico, cabem
1 000 L.
Faça um quadro de relação
entre volumes e capacidades:
1 000 L = 1 m 3
14. Em uma loja de materiais de construção, há dois tipos de caixas d'água à venda: uma caixa d'água
azul tem, em sua lateral, a informação de 1 m 3 e outra caixa d'água cinza tem a informação de 500 L.
Responda:
a) Quantos litros de água podem ser colocados na caixa d'água azul?
1 000 L.
b) Qual das duas caixas tem a maior capacidade?
A caixa d'água azul, pois tem o dobro da segunda, que tem 500 L.
213
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Traga para a sala de aula alguns recipientes no formato de prisma e proponha que os alunos
criem e investiguem estratégias para obtenção do volume desses recipientes.
231
MÃOS À OBRA!
Mãos à obra!
ROTEIRO DE AULA
Proponha a realização da atividade
em duplas.
Duração: duas aulas.
Objetivo: Promover uma
vivência na qual se deve
empregar conceitos aprendidos
sobre volume.
Orientação didática: solicite
os materiais antecipadamente.
Oriente os estudantes a seguir
o passo a passo indicado na
atividade. Fomente perguntas
sobre as possíveis estratégias
que podem ser utilizadas para
determinar o volume da caixa.
Avaliação: Verifique se os alunos
compreendem e determinam
o volume de um prisma.
Acompanhe validando as contribuições
e observando principalmente
os alunos que apresentarem
dificuldades ao longo
do processo.
A CAPACIDADE DOS RECIPIENTES
Você fará uma experiência para determinar a
capacidade de uma caixa.
MATERIAIS
• 1 tesoura de pontas arredondadas;
• 1 cola em bastão;
• 1 kg de arroz;
• 1 recipiente limpo e seco para colocar o arroz;
• 1 folha de cartolina.
1 o PASSO: com régua e esquadro, desenhe o molde da planificação da caixa respeitando
as dimensões indicadas acima. Depois, monte a caixa colando as abas indicadas.
2 o PASSO: na caixa já montada e seca, coloque o arroz bem delicadamente até enchê-la
completamente (perceba que ainda restou uma quantidade de arroz no pacote).
3 o PASSO: retire o arroz da caixa com cuidado e coloque-o em um recipiente limpo e seco.
4 o PASSO: coloque todo o arroz restante na caixa de papel confeccionada.
Responda:
a) Qual o volume (comprimento 3 largura 3 altura) da caixa?
500 cm 3
b) Você conseguiu encher completamente a caixa duas vezes?
Sim.
c) 1 kg de arroz foi dividido em duas partes iguais?
Sim.
d) A caixa tem volume para aproximadamente quantos gramas de arroz?
500 gramas.
e) Para conter 1 kg de arroz, qual deveria ser aproximadamente o volume da caixa?
5 cm
20 cm 20 cm
5 cm
5 cm
5 cm
5 cm
5 cm
5 cm
5 cm
Modelo montado.
1 000 cm 3
214
232
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
1. Angélica, Pedro e Gustavo moram na mesma rua, representada pela
reta numérica. A distância entre a casa de Angélica e a casa de Pedro
é de 250 metros e a distância entre a de Gustavo e a de Pedro é
de 350 metros.
a) Considere a casa de Angélica no início da rua e marque na reta numérica as posições
das outras casas.
Angêlica Pedro Gustavo
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600
b) Qual é a distância entre a casa de Angélica e a de Gustavo? 600 m
2. Fabrício e seu irmão têm que tomar um xarope para tosse que é vendido em frascos como
apresentado na imagem.
ALEXANDRE R./ M10
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante utiliza
unidades de medidas padronizadas
para medir comprimento.
Efetua a adição na resolução
de problemas que envolvem
medidas de comprimento.
Posiciona valores na reta numérica
associada a medida de
comprimento.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
• Utiliza unidades de medidas
padronizadas para medir
capacidade.
• Realiza operações de adição
na resolução de problemas
sobre capacidade.
Como Fabrício tem 9 anos, vai tomar uma colher de
sopa de xarope 2 vezes ao dia, durante 8 dias. O seu irmão,
que é bebê, vai tomar uma colher de sobremesa
de xarope duas vezes por dia, durante 8 dias.
Quantos frascos de xarope a mãe deles terá que comprar?
a) 1 fraco
b) 2 frascos B
c) 3 frascos
d) 4 frascos
15 mL
10 mL
FELLOWNEKO/SHUTTERSTOCK
215
233
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante utiliza
unidades de medidas padronizadas
para medir massa.
Estima medidas de massas utilizando
unidades padronizadas.
3. Observe os objetos, selecione do quadro e escreva para cada um deles a medida de massa
mais adequada:
Quadro com as informações:
85 kg 23 kg 170 g 750 g
200 kg 120 kg 5 kg 2 kg
85 kg ou 120 kg 23 kg
CGN089/SHUTTERSTOCK
OLGA POPOVA/SHUTTERSTOCK
AILA IMAGES/SHUTTERSTOCK
MIKHAIL GRACHIKOV/SHUTTERSTOCK
5 kg ou 2 kg 170 g
216
234
4. Mercedes foi ao supermercado fazer compras e levou uma sacola que carrega, no máximo,
5 kg. A cada item que pegava, observava a massa informada nos rótulos. Na imagem
estão os itens que ela comprou:
JOCULARITYART/ SHUTTERSTOCK
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
THIDARAT SUTEERATAT/ SHUTTERSTOCK
ELEGANT SOLUTION/
SHUTTERSTOCK
Verifique se Mercedes poderá levar tudo em sua sacola e assinale a alternativa correta:
a) Mercedes não poderá levar tudo em sua sacola, pois a massa total foi de 5,5 kg.
b) Ela poderá levar suas compras, pois a massa total foi de 4,5 kg.
c) Ela poderá levar suas compras, pois a massa total foi de 4,9 kg. C
d) Mercedes não poderá levar tudo em sua sacola, pois a massa total foi de 5,9 kg.
5. Claudia quer comprar uma caixa para guardar blocos de brinquedo, mas a caixa terá
que caber no armário dos brinquedos. Ela mediu as dimensões da caixa: altura, largura
e comprimento. Observe as medidas:
VLAD KLOK/ SHUTTERSTOCK
MAGICLEAF/ SHUTTERSTOCK
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante utiliza
unidades de medidas padronizadas
para medir massa.
Efetua a adição na resolução
de problemas que envolvem
massas.
Realiza a conversão entre quilograma
e grama.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante utiliza
unidades de medidas padronizadas
para medir comprimento
e volume.
Efetua a adição, a subtração e
a multiplicação na resolução
de problemas que envolvem
volume.
Altura
20 cm
Largura
30 cm
Comprimento
50 cm
A prateleira do armário tem 30 cm de altura, 55 cm de comprimento e 35 cm de largura.
a) Verifique se a caixa cabe no armário. A caixa cabe no armário.
b) Qual é o volume da caixa e o volume disponível em cada prateleira?
c) Se a caixa couber na prateleira, que volume de espaço livre sobra?
Sobra 27 750 cm 3 de espaço livre.
b) O volume da caixa é 30 000 cm 3 e o volume da prateleira 57 750 cm 3 .
217
Tabela de registro de acompanhamento da aprendizagem
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
Encaminhamento:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
235
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto contando
para os alunos a história de
como começou o estudo da
probabilidade, ressaltando que
o interesse do ser humano nos
fenômenos que envolviam certas
possibilidades fez surgir a
probabilidade. Proponha que
consultem no dicionário o significado
das palavras probabilidade
e estatística, registre no
caderno e escreva qual a relação
entre elas.
3 PROBABILIDADE
E ESTATÍSTICA
INTERPRETANDO GRÁFICOS E TABELAS
De acordo com o Censo de 2010, foram identificadas 305 etnias indígenas, das quais a maior é
a Tikuna , e reconhecidas 274 línguas indígenas.
Por meio do estudo e leitura sobre a população indígena no Brasil, a professora, junto aos
alunos, montou um quadro que reúne informações sobre como estão distribuídos esses povos por
todo o território brasileiro.
Estados / Distrito
Federal
Quantidade de
povos indígenas
Estados / Distrito
Federal
Quantidade de
povos indígenas
Acre 11 Paraíba 1
Alagoas 3 Paraná 3
Amapá 5 Pernambuco 8
Amazonas 48 Piauí 0
Bahia 11 Rio de Janeiro 1
Ceará 2 Rio Grande do Norte 0
Distrito Federal (Brasília) 4 Rio Grande do Sul 3
Espírito Santo 2 Rondônia 22
Goiás 4 Roraima 9
Maranhão 4 Santa Catarina 3
Mato Grosso 27 São Paulo 3
Mato Grosso do Sul 6 Sergipe 1
Minas Gerais 4 Tocantins 4
Pará 27
218
Fonte: No Brasil, população indígena é de 896,9 mil. Portal Brasil, abr. 2015. Disponível em: www.brasil.gov.br/governo/2015/04/populacao-indigena-no-
-brasil-e-de-896-9-mil. Acesso em: 25 jan. 2018.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Neste capítulo sugerimos investigações para ampliar o conhecimento dos estudantes sobre as
características e preferências em diversos contextos. Cada atividade proposta foi estruturada
para o desenvolvimento de competências essenciais para a vida do aluno, conforme a recomendação
da 7ª. competência geral da educação básica:
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender
ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento
ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
BNCC – Brasil, 2018 p. 9.
236
Os alunos anotaram as quantidades de povos em um quadro e, em seguida, representaram em
um gráfico. Observe como ficou:
Estados / Distrito Federal
Acre
Alagoas
Amapá
Amazonas
Bahia
Ceará
Distrito Federal
(Brasília)
Espírito Santo
Goiás
Maranhão
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Pará
Paraíba
Paraná
Pernambuco
Piauí
Rio de Janeiro
Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul
Rondônia
Roraima
Santa Catarina
São Paulo
Sergipe
POVOS INDÍGENAS NO BRASIL
Tocantins
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48
Quantidades
de povos
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Analisando o gráfico, estimule
a investigações sobre os dados
apresentados e pergunte:
Qual o estado com maior quantidade
de povos indígenas?
Em seu estado, há povos indígenas?
Fomente outras investigações
sobre a cultura dos povos
indígenas.
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
acerca dos povos indígenas
que habitam o território brasileiro
conforme informações
apresentadas no texto introdutório.
Pergunte se os alunos
conhecem alguma curiosidade
sobre os povos indígenas.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Qual estado tem o maior número de povos indígenas? Amazonas.
• De acordo com o quadro e o gráfico, em qual estado há 22 grupos indígenas? Rondônia.
• De acordo com os dados acima, no estado em que você mora, há quantos grupos indígenas?
Resposta pessoal.
219
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Solicite que os alunos pesquisem e tragam imagens de frutas, nomes de lugares, comidas ou
objetos que recebem nomes indígenas. Verifique a frequência em que cada item apareceu.
Chame a atenção para a possibilidade de organizar esses dados em uma tabela ou gráfico.
Cole no mural da sala as descobertas feitas pelos estudantes.
237
Atividades 1 e 2
(EF04MA27) Analisar dados
apresentados em tabelas simples
ou de dupla entrada e em
gráficos de colunas ou pictóricos,
com base em informações
das diferentes áreas do conhecimento,
e produzir texto com
a síntese de sua análise.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, relembre os
estudantes de que os gráficos
trazem informações de diversas
maneiras. Muitas vezes,
para representar uma informação,
é usada uma imagem
ou um desenho chamado de
pictograma. Para cada desenho,
é atribuído um valor ou
quantidade; nesse caso, cada
prato representa 4 alunos. Ressalte
que, nesta atividade, será
necessário contar a quantidade
de pratos. Oriente que anotem
o resultado da contagem, facilitando
a resposta das questões.
1. Quando organizamos um gráfico utilizando figuras para representar quantidades, estamos
fazendo um pictograma, como o que está a seguir, que representa a comida preferida dos
alunos das turmas A e B do 4 o ano de uma escola:
Frango assado com
arroz e feijão
Macarrão com ovo
Carne moída com arroz
e feijão
Responda:
a) Qual é o prato preferido pela maioria dos alunos?
Carne moída com arroz e feijão.
b) Quantos alunos há, no total, nas duas turmas?
104 alunos.
c) Qual é o prato de que os alunos menos gostam?
Macarrão com ovo.
d) Quantos alunos gostam de sopa?
26 alunos.
Lasanha
Peixe empanado com
batata e arroz
Sopa
e) Use o resultado da pesquisa para escrever um texto com o tema: “O diretor da escola
mudou o cardápio do refeitório”.
Resposta pessoal.
PRATOS PREFERIDOS DOS ALUNOS
= 4 alunos
220
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Solicite que os alunos recortem de jornais e revistas diversos tipos de gráficos. Durante o desenvolvimento
da atividade, fomente debates acerca de pesquisas quantitativas ou qualitativas. Na
sequência, proponha que eles colem cada gráfico em uma cartolina e explique ao lado quais
são as informações estão explicitadas. Após as explicações cole os trabalhos no mural da sala.
238
2. Observe o gráfico de barras duplas, em que está registrado o número de meninos e meninas
que fazem uso de telefones celulares e tablets regularmente:
Turma E
Turma D
Turma C
Turma B
Turma A
USO FREQUENTE DE TELEFONES CELULARES
E TABLETS POR ALUNOS DO 4 o ANO
Meninas
Meninos
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Número
de alunos
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, conduza as
investigações de modo que os
alunos percebam que as informações
podem ser analisadas e
comparadas entre turmas e na
própria turma. Amplie a investigação
propondo a comparação
entre a quantidade de
meninos e meninas pesquisados
tanto no quadro geral
quanto por turma.
De acordo com a legenda do gráfico, a cor azul representa o número de meninos e a cor
laranja, o número de meninas.
Responda:
a) Qual turma apresentou o maior número de meninos que utilizam esses aparelhos?
A turma D.
b) Em qual das turmas o número de meninas e meninos foi igual na pesquisa?
Na turma E.
c) Qual turma apresentou a menor quantidade de alunos utilizando celulares e tablets?
A turma A.
d) Ao todo, quantos alunos do 4 o ano confirmaram usar esses aparelhos?
68 alunos.
e) No total, qual grupo teve mais alunos entrevistados: o das meninas ou o dos meninos?
A quantidade de meninos (ou seja, 34) foi a mesma que a de meninas (também 34).
f ) Em qual das turmas a diferença entre o número de alunas e de alunos foi maior no
resultado da pesquisa?
Na turma B (8 meninas, 2 meninos, com uma diferença de 6).
221
239
3. Ao receberem as notas de uma prova de Matemática, os alunos ficaram animados e Leandro
fez uma pesquisa sobre as notas dos colegas da turma. Observe o registro dele:
Atividades 3 e 4
(EF04MA27) Analisar dados
apresentados em tabelas simples
ou de dupla entrada e em
gráficos de colunas ou pictóricos,
com base em informações
das diferentes áreas do conhecimento,
e produzir texto com
a síntese de sua análise.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, faça na lousa
uma tabela com as notas das
personagens, construa um gráfico
de colunas e peça aos alunos
que registrem no caderno.
Oriente que, para construir um
gráfico, é necessário prestar
muita atenção aos dados contidos
na tabela.
ACOMPANHAMENTO
DA APRENDIZAGEM
Caso perceba dificuldades na
compreensão sobre a temática,
sugerimos que promova
uma pesquisa semelhante a
da atividade das notas, em
sala de aula, para que possam
aplicar, na prática, os conceitos
desenvolvidos nessa
situação-problema. Pergunte
a quantidade de irmãos de
cada aluno. Proponha que
os alunos criem uma tabela
e construam um gráfico com
as informações coletadas.
222
a) Leandro resolveu fazer uma contagem. Ajude-o a registrar.
Notas Contagem do número de alunos por nota Frequência
Nota 6 3
Nota 7 4
Nota 8 10
Nota 9 4
Nota 10 3
b) Essa informação pode ser representada em um gráfico de colunas:
Frequência
10
8
6
4
2
0
Catarina - 8 João - 9 Daniel - 8 Melissa - 8
Luís - 9 Giovana - 7 Bianca - 7 Carlos - 8
Paula - 8 Clara - 6 Bruna - 8 Diogo - 8
Gabriel - 7 Beatriz - 10 Gustavo - 9 Iasmim - 10
Carina - 8 Laura - 6 Antônio - 10 Isabela - 8
Adriano - 8 Lucas - 7 Maria - 9 Breno - 6
NÚMERO DE ALUNOS POR NOTA
Nota 6 Nota 7 Nota 8 Nota 9 Nota 10
Qual foi a nota que mais alunos conseguiram?
A nota 8.
c) Para saber as notas da turma comparando as notas das meninas com as dos meninos,
Leandro resolveu fazer um gráfico de colunas duplas.
Notas
240
Ajude-o a terminar a contagem observando os dados iniciais da pesquisa.
Quantidade
de crianças
NOTAS DOS MENINOS E DAS MENINAS
Resultado Meninas Meninos
Contagem Frequência Contagem Frequência
Nota 6 2 1
Nota 7 2 2
Nota 8 6 4
Nota 9 1 3
Nota 10 2 1
Complete o gráfico pintando as colunas das meninas de vermelho e as dos meninos de verde.
7
6
5
4
3
2
1
0
NOTAS DOS MENINOS E DAS MENINAS
Meninas Meninos Meninas Meninos Meninas Meninos
Notas
Nota 6 Nota 7 Nota 8 Nota 9 Nota 10
4. Perguntaram a algumas crianças sobre o tipo de atividade extraclasse oferecida pela escola
que preferem. Observe o gráfico de colunas duplas e responda às perguntas:
PREFERÊNCIA DAS CRIANÇAS POR ATIVIDADES
EXTRACLASSE OFERECIDAS PELA ESCOLA
Número
de alunos
30
25
20
15
10
5
0
Futebol Violão Atletismo Teatro Dança
Meninas
Meninos
Atividades
Meninas
Meninos
A utilização da tabela seria suficiente
para representar essa
informação?
A representação utilizando
apenas o gráfico seria suficiente
para representar essa
informação?
Qual das representações você
prefere? Por quê?
Circule pela sala observando as
informações encontradas pelos
estudantes. Conduza as investigações
fomentando reflexões
sobre as informações apresentadas.
Estimule a troca de ideias
entre os estudantes.
Na cartolina, solicite que os
alunos façam as seguintes
divisões:
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, ressalte a
importância da atenção na
observação e interpretação dos
gráficos. Amplie essa atividade
fazendo um levantamento dos
programas de TV preferidos
pelos alunos. Registre os dados
em uma tabela e desenhe um
gráfico a partir deles. Solicite
que as informações sejam anotadas
no caderno.
223
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
INTERPRETANDO GRÁFICOS E TABELAS
Materiais necessários: diferentes portadores textuais (jornais, revista, panfletos etc.); uma cartolina por grupo;, canetinhas; régua;
cola; tesoura sem ponta.
Desenvolvimento:
Separe os alunos em 5 grupos.
Para cada grupo, entregue diferentes portadores textuais.
Solicite que os alunos encontrem notícias que utilizam tabelas ou gráficos para representar suas informações.
Durante o desenvolvimento da atividade pergunte:
Qual a ideia central do texto?
O que o autor busca informar?
Como o escritor organizou as informações nas tabelas ou nos gráficos?
241
a) Qual o tipo de atividade extraclasse preferida pelo maior número de meninas?
Teatro.
b) E o tipo de atividade preferida pelo maior número de meninos?
Futebol e atletismo.
c) Quantas meninas foram entrevistadas?
90 meninas.
d) Quantas crianças foram entrevistadas?
190 crianças.
e) Faça uma tabela para mostrar a quantidade de alunos com preferência por cada atividade
extraclasse.
PREFERÊNCIA POR ATIVIDADES EXTRACLASSE
Atividades extraclasse
Quantidade de alunos
Futebol 40
Violão 30
Atletismo 35
Teatro 50
Dança 35
f ) Construa um gráfico de colunas de acordo com a quantidade de alunos e suas preferências
descritas na tabela:
Quantidade de alunos
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
PREFERÊNCIA POR ATIVIDADES EXTRACLASSE
Futebol Violão
Atletismo Teatro Dança
Atividades
224
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
INTERPRETANDO GRÁFICOS E TABELAS
(continuação)
Fixe as cartolinas no mural da sala e solicite que os grupos apresentem os resultados da pesquisa.
Incentive a participação de todos.
Busque, a cada apresentação, evidenciar que as tabelas e os gráficos buscam sintetizar as informações
contidas nas notícias.
242
5. Este é um gráfico de colunas duplas. Podemos observar nele a quantidade de crianças que
provaram vegetais no Dia do Alimento Saudável da escola.
Número de crianças
70
65
60
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Responda:
PROVARAM FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES NO DIA DO
ALIMENTO SAUDÁVEL
Verduras e legumes Frutas Verduras e legumes Frutas Verduras e legumes Frutas
3 o ano 4 o ano 5 o ano
a) Quantas crianças estão representadas em cada espaço no eixo vertical?
Turmas
Atividade 5
(EF04MA27) Analisar dados
apresentados em tabelas simples
ou de dupla entrada e em
gráficos de colunas ou pictóricos,
com base em informações
das diferentes áreas do conhecimento,
e produzir texto com
a síntese de sua análise.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, retome o conceito
de gráficos. Explique que,
neste gráfico, estão sendo feitas
duas comparações:
1ª - consumo de legumes, verduras
e frutas entre as turmas
do 3º, 4º e 5º ano.
2ª - preferência pelos legumes,
verduras ou frutas dos alunos
de cada turma.
5 crianças.
b) Qual das turmas provou mais verduras e legumes?
5 o ano.
c) Qual das turmas provou mais frutas?
4 o ano.
225
243
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Traga um assunto de interesse
comum (youtubers, aplicativos,
jogos, esportes, programas de
TV etc.) e questione a preferência
dos alunos sobre o tema
escolhido, anotando na lousa.
Pergunte:
Quando pergunto sobre a preferência
de vocês por alguns
temas, posso coletar dados para
desenvolver uma pesquisa?
Quais informações a pesquisa
pode fornecer sobre esses
dados coletados?
É importante fazer uma pesquisa
quando quero saber a
opinião sobre, por exemplo,
determinado produto, programa,
site, alimento etc.?
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
acerca dos tipos de pesquisas:
quantitativa ou qualitativa.
Conduza as investigações de
modo que os alunos percebam
que a estatística é o ramo da
Matemática que trata da coleta,
análise, interpretação e apresentação
de dados.
REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE DADOS
Paulo e Melissa estão desenvolvendo
um trabalho para a aula de
Matemática. Cada um fará um tipo de
pesquisa.
Melissa fará uma pesquisa em
sua sala de aula sobre a prática de
esportes. Observe ao lado o questionário
e as perguntas que ela entregará
para cada aluno.
Com a pesquisa, ela descobriu
que a maior parte dos entrevistados
tem preferência por jogos coletivos; o
favorito entre os meninos é o futebol e,
entre as meninas, é o vôlei.
Paulo fez uma pesquisa com
os meninos das turmas do 4 o ano.
Ele também deseja saber algo
relacionado às aulas de Educação
Física. Observe, ao lado, o questionário
que ele entregou.
A pesquisa de Paulo mostrou que
a maioria dos alunos avalia como “muito
bom” e excelente” o seu desempenho
nas aulas de Educação Física.
Questionário de Melissa
1. EM SUA OPINIÃO, ENTRE AS
ATIVIDADES REALIZADAS NAS
AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA,
QUAL É A MAIS INTERESSANTE?
GINÁSTICA
RECREAÇÃO
JOGOS COLETIVOS (FUTEBOL,
VÔLEI ETC.)
2. QUAL É O SEU ESPORTE PREFERIDO?
FUTEBOL VÔLEI NATAÇÃO
OUTRO
Questionário de Paulo
1. DÊ UMA NOTA DE 1 A 5 AVALIANDO
O SEU DESEMPENHO NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA:
INSUFICIENTE
REGULAR
BOM
MUITO BOM
EXCELENTE
Melissa, ao fazer a pesquisa, queria saber o que os colegas de classe mais apreciavam nas aulas
de Educação Física e nos esportes em geral. Já a intenção de Paulo era saber a avaliação que os
alunos tinham do próprio desempenho nas aulas de Educação Física.
Apesar de se parecerem, os dois tipos de pesquisa são diferentes, pois envolvem variáveis
categóricas (nominais), como na pesquisa de Melissa, e numéricas, como na de Paulo.
A pesquisa de Paulo quantifica a autoavaliação por meio de uma nota, pois envolve uma variável
numérica. A de Melissa qualifica as preferências dos alunos e envolve uma variável categórica.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• A pesquisa de Melissa mencionou todos os esportes existentes? Não.
• A pesquisa de Paulo teve o resultado que você esperava? Resposta pessoal.
• Converse com seu colega ao lado: por que a prática de esportes é importante? Por que é
divertido ou por que faz bem à saúde? Resposta pessoal.
1
2
3
4
5
226
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Neste tópico, sugerimos investigações para ampliar o conhecimento dos estudantes acerca
dos tipos de pesquisas: quantitativa ou qualitativa. Cada atividade proposta foi estruturada
para o desenvolvimento de competências essenciais para a vida do aluno, conforme a recomendação
da 7ª. competência geral da educação básica:
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender
ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento
ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
BNCC – Brasil, 2018 p. 9.
244
1. Realize, na sua turma, a pesquisa que Melissa e Paulo fizeram. Respostas pessoais.
a) Aplique o questionário:
• Na sua opinião, a prática de esportes é:
desnecessária. pouco importante. muito importante.
• Você pratica algum tipo de esporte?
Sim. Não.
• De qual esporte você mais gosta?
Futebol. Vôlei. Natação. Outros.
b) Preencha as tabelas com os dados coletados:
Frequência
Frequência
Frequência
Desnecessária
Futebol
Sim
Vôlei
Pouco importante
Natação
Muito importante
Não
Outros
c) Represente os resultados nos gráficos:
Atividade 1
(EF04MA28) Realizar pesquisa
envolvendo variáveis categóricas
e numéricas e organizar
dados coletados por meio de
tabelas e gráficos de colunas
simples ou agrupadas, com e
sem uso de tecnologias digitais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
No item a) da atividade 1,
explore com os alunos uma
pesquisa cuja intenção seja
verificar se a prática de esportes
é importante. Fomente debates.
Com os dados, peça a eles
que desenvolvam a tabulação
no item b) e construam gráficos
no item c) para representar
as informações.
TÍTULO: TÍTULO:
Desnecessária
Pouco importante
Muito importante
Sim
Não
227
245
TÍTULO:
Atividades 2 e 3
(EF04MA28) Realizar pesquisa
envolvendo variáveis categóricas
e numéricas e organizar
dados coletados por meio de
tabelas e gráficos de colunas
simples ou agrupadas, com e
sem uso de tecnologias digitais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 2 e 3, explique
a diferença entre as variáveis
envolvidas nestas pesquisas:
categóricas ou numéricas.
Futebol Vôlei Natação
Outros
2. Leia os itens e marque-os com um X conforme o objetivo da pesquisa realizada.
a) Na cantina da escola, foi feita uma pesquisa para saber o número de refeições servidas em
uma semana.
Qualidade das refeições servidas X Quantidade das refeições servidas
b) Para conhecer as cores preferidas dos alunos, foi realizada uma pesquisa na escola.
X Quais as cores Quantas cores
3. Existem pesquisas que qualificam e outras que quantificam os resultados.
Coloque um X para diferenciar o tipo de pesquisa.
Tipo de pesquisa Quantificam Qualificam
Mês do aniversário
Sabor de sorvete
X
X
Número de filhos por família
X
Sexo feminino ou masculino
X
Idade dos alunos
X
Preferência por doce
Cor dos olhos
X
X
228
PARA AMPLIAR
As variáveis categóricas pertencem a grupos definidos e finitos como: nomes dos esportes,
estações do ano, dias da semana, cores, sexo (feminino e masculino), categorias de entretenimento
(esportes, lazer, cinema, teatro), componentes curriculares (português e matemática).
Elas não podem ser medidas ou expressas por meio de números.
As variáveis numéricas têm representação numérica, como, por exemplo: número de alunos
presentes, pontos marcados em jogos, altura dos alunos, notas alcançadas em atividades. Essas
variáveis podem ser medidas ou contadas.
Sugestão de site para pesquisa: http://leg.ufpr.br/~silvia/CE055/node8.html Acesso em: 18
maio 2021.
246
EVENTOS ALEATÓRIOS
A professora Rebeca colocou seis bolas numeradas dentro de uma caixa:
VAMOS PENSAR JUNTOS
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
A cor da bolinha que tem maior chance
de ser retirada é a amarela, pois existem mais
bolinhas amarelas na caixa.
Dizemos que a chance de uma bolinha
amarela ser sorteada é de 4 em 6.
A chance de ser selecionada, ao acaso, uma
bolinha vermelha é de 1 em 6.
• Qual é a chance de ser sorteada uma bola azul? 1 em 6.
• E a chance de ser retirada da caixa uma bola com um número par? 3 em 6.
• A chance de sortear uma bola ímpar é a mesma de sortear uma bola par? Sim.
1. Observando a roleta, complete a frase com “mais provável”, “menos provável” ou “igualmente
provável” para os eventos.
MSSA/SHUTTERSTOCK
VICTOR B./ M10
3
1
5 5
4
1 1
2
4
4
1 2 3 4 5 6
a) A roleta parar no 1 é mais provável
que parar no 2.
b) A roleta parar em um número par é
menos provável
que parar em um número ímpar.
c) A roleta parar no 3 é igualmente provável
que parar no 2.
d) A roleta parar no 4 é mais
provável que parar no 5.
Para trabalhar o assunto sobre eventos mais prováveis e menos prováveis, leve para a sala de
aula, assim como sugere o texto, uma caixa com 4 bolinhas amarelas, uma azul e uma vermelha.
Estimule os alunos a observar qual das bolinhas tem mais chances de ser retirada e qual a
quem tem menos chances. Incentive a investigação por meio das seguintes perguntas:
As bolinhas colocadas na caixa são da mesma cor?
É mais provável que saia a bolinha de que cor?
E quais as cores menos prováveis de sair?
229
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve para a classe uma caixa
com bolinhas coloridas numeradas.
Explique que dentro da
caixa há 4 bolinhas amarelas,
uma azul e uma vermelha. Pergunte:
Qual bolinha tem mais chance
de ser sorteada? Por quê?
Aguarde a resposta e ressalte
que é aquela que tem em
maior quantidade. O sorteio
é um evento aleatório, ou seja,
mesmo que seja repetido várias
vezes, o resultado sempre é
imprevisível.
Entregue uma cartela de
bingo para cada aluno e peça
que completem com números
entre 50 e 75. Comece o
sorteio e questione se eles
conseguem saber qual será
o número sorteado. Dê um
brinde ao aluno que completar
a tabela primeiro.
Atividade 1
(EF04MA26) Identificar, entre
eventos aleatórios cotidianos,
aqueles que têm maior chance
de ocorrência, reconhecendo
características de resultados
mais prováveis, sem utilizar
frações.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, retome que
o sorteio do mais provável é
aquele que tem a maior quantidade
de elementos e o menos
provável é o que tem menor
quantidade.
247
2. Observe os dois potes contendo bolinhas coloridas.
Atividades 2 e 3
(EF04MA26) Identificar, entre
eventos aleatórios cotidianos,
aqueles que têm maior
chance de ocorrência, reconhecendo
características de
resultados mais prováveis,
sem utilizar frações.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, retome o conceito
de que o objeto que tem
mais chance de ser sorteado
está relacionado à maior quantidade
de objetos daquela cor.
Estimule a contagem e a anotação
da quantidade de bolinhas,
para não precisar ficar repetindo
o processo outras vezes.
Na atividade 3, retome o
conceito de estimativa. Em
duplas, peça aos alunos que
façam as estimativas solicitadas
e depois comparem os resultados.
Explore que, no caso da
moeda, a chance de sair cada
uma das faces será a mesma.
A
a) A chance de uma bolinha vermelha ser sorteada, ao acaso, no pote A é de quanto?
É de 3 em 7.
b) A chance de uma bolinha vermelha ser sorteada, ao acaso, no pote B é de quanto?
É de 4 em 15.
c) Qual dos dois potes você escolheria para sortear ao acaso, uma bolinha vermelha?
O pote A.
d) E se fosse para sortear uma bolinha verde, qual dos dois você escolheria?
O pote B.
3. Observe a moeda de R$ 1,00. Consideramos o lado que tem o número como coroa e o que
tem a pessoa como cara.
a) Ao jogarmos uma moeda para cima, ela vai cair em cara ou coroa?
Respostas pessoais.
Coroa
B
MAYRUM/SHUTTERSTOCK
Cara
CASA DA MOEDA/REPRODUÇÃO
b) Estime quantas vezes a moeda vai cair em 10 lançamentos, em:
cara:
coroa:
c) Lance a moeda e deixe-a cair 30 vezes. Registre quantas vezes ela parou em:
230
cara:
coroa:
248
d) Represente os valores estimados e o resultado do experimento em um gráfico de colunas e
dê um título para o seu gráfico.
TÍTULO:
Número de caras ou de coroas
30
29
28
27
26
25
24
23
22
21
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Cara
Coroa
Face da moeda
e) Explique o que esse gráfico representa. Compare os resultados estimados com os encontrados
no experimento.
Resposta pessoal.
f ) Compare seus resultados com os dos colegas.
Resposta pessoal.
231
249
Atividade 4
(EF04MA26) Identificar, entre
eventos aleatórios cotidianos,
aqueles que têm maior
chance de ocorrência, reconhecendo
características de
resultados mais prováveis,
sem utilizar frações.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para desenvolver a atividade
4 de forma lúdica, leve uma
caixa com 3 pares de meias
soltas. Retome o conceito de
probabilidade. Ressalte que
ela está relacionada com a
quantidade de meias presentes.
Antes de tirar uma meia,
as chances são de 1 para 6.
Relembre que, ao tirar um
pé de meia da gaveta, o total
de meias que ficam é 5 e, por
isso, a probabilidade será de
1 para 5. No item c), ressalte
essa diferença de quantidade.
4. Juliana sabe que, em sua gaveta, há 3 pares de meias, mas elas estão espalhadas em meio a
outros itens. Há um par de meias de cada cor. Juliana retirou apenas um pé de meia e, sem
olhar, retirou outro.
Responda:
a) Qual é a chance de ela pegar o pé de meia da mesma cor? 1 em 5.
b) A chance de esse pé de meia ser da mesma cor do que o primeiro é grande ou pequena?
Pequena.
c) Explique como você pensou para responder a essa pergunta.
A quantidade de meias de cor diferente é maior. Então, ela tem 4 chances de errar
e 1 de acertar em 5 meias que estão na gaveta.
VAMOS JOGAR!
O JOGO DA SORTE
Junte-se a dois ou três colegas.
Cada jogador deve ter: 1 marcador diferente para movimentar sobre o tabuleiro e 1 bola de
algodão para lançar no círculo da sorte.
Recorte do material de apoio (página 271) os marcadores para cada jogador e os círculos da sorte.
Regras
• O primeiro jogador deve começar escolhendo um dos círculos da sorte.
VICTOR B./ M10
232
250
• Segure a bola de algodão a 30 cm de altura do centro do círculo da sorte e, então, solte-a.
Se cair na parte amarela, o jogador move o seu marcador para a próxima casa amarela e,
se cair na parte vermelha, move para a próxima vermelha.
• O próximo jogador repete o movimento, podendo também escolher o círculo que ele
quiser para fazer sua jogada, e assim sucessivamente.
• Vence o jogo quem chegar primeiro ao centro do tabuleiro.
Para o desenvolvimento do
JOGO, solicite que os alunos
se reúnam em duplas ou trios.
Estimule-os a investigar qual
dos tabuleiros lhes trará mais
possibilidades de obter a cor
desejada. Por exemplo, se a
cor desejada para avançar for
amarela, então eles deverão
escolher o tabuleiro que possua
mais cores amarelas que
vermelhas e vice-versa.
VICTOR B./ M10
233
251
MÃOS À OBRA!
Mãos à obra!
ROTEIRO DE AULA
Proponha a realização da atividade
em duplas.
Duração: duas aulas.
Objetivo: Promover uma
vivência na qual se deve
empregar conceitos aprendidos
sobre probabilidade e
estatística.
Orientação didática: solicite
os materiais antecipadamente.
Oriente os estudantes a seguir
o passo a passo indicado na
atividade. Durante o processo
fomente perguntas acerca das
observações feitas na prática
desenvolvida.
Avaliação: Verifique se os alunos
compreendem e seguem
regras, bem como conseguem
representar em tabelas e gráficos
os dados obtidos no
desenvolvimento da prática.
Acompanhe validando as contribuições
e observando principalmente
os alunos que apresentarem
dificuldades ao longo
do processo.
CONSTRUINDO UM CONE DE VENTO
Faça esta atividade com dois ou três colegas.
MATERIAIS
• 1 canudo com a ponta flexível;
• fita adesiva;
• 1 folha de papel alumínio para fazer
uma bolinha bem compacta, bem
maior que a abertura do canudo;
• 1 lápis;
PROCEDIMENTO
1 o PASSO:
No papel, trace um círculo com aproximadamente
10 cm de diâmetro. Para fazer isso, use o recipiente com o
tamanho indicado. Recorte o círculo.
2 o PASSO:
Faça um corte de uma extremidade em direção ao
centro do círculo.
3 o PASSO:
Pegue o canudo, dobre a ponta flexível para formar
um ângulo reto (90°). Coloque o círculo em torno da
ponta do canudo. O círculo formará um cone em torno
do canudo.
Feche, com a fita adesiva, a abertura feita no círculo.
Lembre-se: o círculo envolvido no canudo deve ter o
formato de cone.
4 o PASSO: Seu cone de vento está pronto!
Pegue a folha de papel alumínio e faça uma bolinha
compacta com ela.
Coloque a bolinha dentro do cone.
5 o PASSO:
Sopre o ar no canudo para fazer a bolinha flutuar.
Agora é só se divertir!
• 1 folha de papel sulfite colorida;
• 1 tesoura de pontas arredondadas;
• 1 bolinha de pingue-pongue;
• 1 recipiente com a borda circular de,
pelo menos, 10 cm de diâmetro.
VICTOR B./ M10
234
252
ATIVIDADES
a) Utilize um relógio com um marcador em segundos. Quantos segundos você consegue
deixar a bolinha de alumínio flutuando com apenas um sopro prolongado?
Resposta pessoal.
b) Faça uma bolinha com um pedaço de papel sulfite. A bolinha deve ter o tamanho
aproximado da bolinha de alumínio. Você consegue deixá-la flutuando por quantos
segundos?
Resposta pessoal.
c) Agora utilize uma bolinha de pingue-pongue para fazer o experimento. Quantos segundos
você consegue deixar essa bolinha flutuando?
Resposta pessoal.
d) Construa o gráfico a seguir indicando o tempo durante o qual cada bolinha ficou flutuando.
TEMPO DE FLUTUAÇÃO
Mais de 15 segundos
Até 15 segundos
Até 10 segundos
Até 5 segundos
De papel sulfite De alumínio
De pingue-pongue Tipo de bolinha
e) Qual das bolinhas flutuou por mais tempo?
Resposta pessoal.
f ) Compare as massas das bolinhas.
• Qual delas tem menor massa? Resposta pessoal.
• Qual tem maior massa? Resposta pessoal.
• A massa da bolinha interfere no tempo durante o qual ela ficará flutuando?
Resposta pessoal.
235
253
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante analisa
dados apresentados em tabelas
simples ou de dupla entrada e
em gráficos de colunas ou pictóricos,
com base em informações
das diferentes áreas do
conhecimento.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
dados que envolvem variáveis
categóricas e numéricas.
1. No gráfico pictórico, está representado o número de alunos e pais que
têm participado na corrida anual de ciclismo organizada pela escola.
CORRIDA ANUAL DE CICLISMO
= 25
2015 2016 2017 2018 2019
Ano
a) Qual foi o ano em que se registrou o maior número de participantes? 2 018
b) Complete a tabela com o número de participantes por ano.
CORRIDA ANUAL DE CICLISMO
Ano 2015 2016 2017 2018 2019
Participantes 50 100 150 225 200
2. Observe o quadro e marque um X no tipo de variável de pesquisa mais adequada.
Pesquisa Variável numérica Variável Categórica
Fruta preferida
Número de alunos com notas acima de 5,0.
Marca de um carro preferido
Alunos com idade acima de 10 anos.
X
X
X
X
236
254
3. Os alunos do 4º. ano fizeram uma pesquisa para saber o número de pessoas que praticam
uma das cinco modalidades esportivas oferecidas em um clube esportivo. Observe
o gráfico de colunas obtido na pesquisa:
CAMPEÃS DE PREFERÊNCIA
Número de
participantes
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Responda:
Futebol Ginástica Tenis Natação Basquete Modalidade
a) Qual é o esporte mais praticado? Natação.
b) Qual é o esporte menos praticado? Tênis.
c) Quantas pessoas responderam à pesquisa? 175 pessoas
4. Observe atentamente cada cor que compõe esta roleta colorida e responda:
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante interpreta
dados organizados por
meio de gráficos de colunas
simples.
Produz texto com a síntese da
análise do resultado da pesquisa.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Identifica, entre eventos aleatórios
cotidianos, aqueles que
têm maior chance de
ocorrência, reconhecendo
características de resultados
mais prováveis, sem utilizar
frações.
a) Que cor tem mais chance de ser indicada pelo ponteiro quando a roleta parar
de girar?
Azul-claro
b) Que cor tem menor chance de ser indicada? Roxa
c) Que cores têm a mesma chance de serem indicadas?
Verde, amarelo, laranja e
azul-escuro
237
255
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica,
entre eventos aleatórios
cotidianos, aqueles que têm
maior chance de ocorrência,
reconhecendo características
de resultados mais prováveis,
sem utilizar frações.
Reconhece características de
números múltiplos de 2 e de
5 na resolução de problemas.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica,
entre eventos aleatórios
cotidianos, aqueles que têm
maior chance de ocorrência,
reconhecendo características
de resultados mais prováveis,
ou igualmente prováveis sem
utilizar frações.
5. A professora Cleide do 4º. ano resolveu fazer uma brincadeira de sorteio. Entregou para
cada criança da turma um número de 1 a 18. Antes de começar o sorteio, ela perguntou
para os alunos:
a) Ao sortear o primeiro número, a chance de ser um número par é maior ou menor
que a chance de sortear um número ímpar?
b) Entre os números múltiplos de 5 e os múltiplos de 2, quais são os que têm maior
chance de serem sorteados? Justifique sua resposta.
6. Em cada início de jogo de futebol, um juiz joga para cima uma moeda para sortear o
time que sai com a bola ou escolhe um dos lados do campo. Um time escolhe cara e o
outro escolhe coroa.
5. b) Os números múltiplos
de 2 estão em
maior quantidade,
são nove no total e
os múltiplos de 5 são
apenas três nesse intervalo:
5, 10 e 15. Assim,
os múltiplos de
dois têm maior chance
nesse sorteio.
LIGHTFIELD STUDIOS/SHUTTERSTOCK
Assinale a alternativa correta sobre esses resultados:
A chance é igual.
a) O time que escolheu cara tem mais chance de sair com a bola.
b) O time que escolheu coroa tem mais chance de sair com a bola.
c) Os dois times têm a mesma chance de serem sorteados e fazerem sua escolha. C
d) Não há como saber quem tem mais ou menos chance pois é um evento aleatório.
238
Tabela de registro de acompanhamento da aprendizagem
Nº de chamada
Atividade
1
Atividade
2
Atividade
3
Atividade
4
Atividade
5
Atividade
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
Encaminhamento:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios,
utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do
capítulo, referentes às evidências listadas.
256
CONCLUSÃO DA UNIDADE 4
ENCAMINHAMENTO:
A tabela de registro de acompanhamento, pautada nos objetivos da unidade, apoia uma avaliação de desempenho geral e apresentará
o que deve ser corrigido, melhorado ou mantido, mas é essencial elaborar planos de ação coerentes com esses pontos
críticos, nos três níveis de análise.
O professor deve estar atento, tanto ao interpretar as planilhas, quanto ao fornecer a devolutiva da avaliação sem causar constrangimentos
ao grupo de alunos. E os alunos devem ser preparados para receber essa devolutiva, de modo que compreendam que
não é um momento de críticas ou punição, mas uma conversa visando seu desenvolvimento.
É importante salientar que alguns temas deverão ser trabalhados de forma pontual com alguns alunos, porém outros ficarão evidentes
na planilha como elementos em que existem falhas coletivas na aprendizagem e esses exigirão maior atenção e redirecionamento
de ações e métodos para o alcance de resultados mais eficazes no ensino.
Utilize sugestões de atividades práticas, vivências e investigações para aproximar os alunos dos conteúdos em que houver uma
maior necessidade.
257
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – CONCLUSÃO DA UNIDADE 4 – 4 O ANO
Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 ...
CAPÍTULOS OBJETIVOS
S P I S P I S P I S P I
Capítulo 1
Geometria
Espacial
Identificar os sólidos geométricos pelos elementos que os caracterizam.
Estabelecer relações entre as representações planas e espaciais
dos sólidos geométricos.
Capítulo 2
Grandezas e
Medidas
Capítulo 3
Probabilidade e
Estatística
Associar sólidos geométricos a objetos do dia a dia a que se
assemelham.
Resolver situações problemas que envolvam medidas de
comprimento, massa, capacidade e volume, utilizando diferentes
estratégias de cálculos.
Fazer estimativa com medidas de comprimento, massa e capacidade.
Posicionar na reta numérica valores que representam medidas
padronizadas.
Interpretar dados apresentados em diferentes modelos de
gráficos e tabelas.
Construir gráficos e tabelas a partir de dados coletados em
pesquisas ou informações disponibilizadas.
Identificar entre eventos aleatórios aqueles que têm mais
chances de acontecer e as características dos resultados mais
prováveis.
Legenda: S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório I = Insatisfatório
258
AVALIAÇÃO SOMATIVA
1. Observe como quatro alunas da turma do 4 o ano representaram números
diferentes e escreva:
Decomposição de Clara:
(6 3 10 000) + (7 3 1 000) + (5 3 10) + 3
Decomposição de Mel:
(7 3 10 000) + (6 3 1 000) + 300 + 5
Decomposição de Maria:
(6 3 10 000) + (7 3 1 000) + 500 + 3
Número de Rebeca:
65 073
a) o número representado pela decomposição de Clara. 67 053
b) por extenso o número representado pela decomposição de Mel.
setenta e seis mil
trezentos e cinco
c) a decomposição do número de Rebeca em suas ordens.
(6 3 10 000) + (5 3 1 000) + (7 3 10) + 3
d) todos esses números em ordem crescente. 65 073 < 67 053 < 67 503 < 76 305
2. Uma rua tem 700 m de comprimento. As casas de um lado da rua estão pintadas com
cores diferentes, mas são todas iguais: têm 10 metros de frente e ficam à mesma distância
umas das outras.
a) Calcule a distância entre duas casas vizinhas. 128 m
b) Descreva a estratégia utilizada para resolver esse problema. Resposta pessoal
3. Vovó Mafalda organizou sua horta em alguns
canteiros para plantar alface, rúcula
e cenoura. Na imagem, cada quadradinho
representa um pé de hortaliça:
• a parte amarela representa a plantação
de alface;
• a verde, a plantação de rúculas; e
• a parte vermelha representa a plantação de cenouras.
Calcule o número de pés de cada hortaliça, sabendo que a horta possui, no total,
7 canteiros como esse. Descreva passo a passo como você fez o cálculo.
280 pés de alface, 182 de rúcula e 84 de cenoura.
ALEXANDRE R./ M10
239
Atividade 1
(EF04MA01) Ler, escrever e
ordenar números naturais até
a ordem de dezenas de milhar.
(EF04MA02) Mostrar, por
decomposição e composição,
que todo número natural pode
ser escrito por meio de adições
e multiplicações por potências
de dez, para compreender o
sistema de numeração decimal
e desenvolver estratégias
de cálculo.
Atividade 2
(EF04MA03) Resolver e elaborar
problemas com números
naturais envolvendo adição
subtração, utilizando estratégias
diversas, como cálculo,
cálculo mental e algoritmos,
além de fazer estimativas do
resultado.
(EF04MA04) Utilizar as relações
entre adição e subtração,
bem como entre multiplicação
e divisão, para ampliar as estratégias
de cálculo.
Atividade 3
(EF04MA06) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
diferentes significados da multiplicação
(adição de parcelas iguais,
organização retangular e proporcionalidade),
utilizando
estratégias.
259
Atividade 4
(EF04MA04) Utilizar as relações
entre adição e subtração,
bem como entre multiplicação
e divisão, para ampliar as estratégias
de cálculo.
Atividade 5
(EF04MA16) Descrever deslocamentos
e localização de pessoas
e de objetos no espaço,
por meio de malhas quadriculadas
e representações como
desenhos, mapas, planta baixa
e croquis, empregando termos
como direita e esquerda,
mudanças de direção e sentido,
intersecção, transversais,
paralelas e perpendiculares.
(EF04MA20) Medir e estimar
comprimentos (incluindo perímetros),
massas e capacidades,
utilizando unidades de medida
padronizadas mais usuais, valorizando
e respeitando a cultura
local.
4. Patrícia está indecisa sobre qual combinação de roupa vestir na ‘’Festa das Cores’’ da escola.
Ela tem, em seu guarda-roupa, as seguintes peças para escolher:
Bermuda
azul
Bermuda
vermelha
Camiseta
vermelha
Camiseta
azul
Camiseta
verde
a) Quantas possibilidades diferentes Patrícia tem de se vestir para a festa? 6 possibilidades
b) Em quantas possibilidades Patrícia irá vestir bermuda e camiseta da mesma cor?
2 possibilidades. (azul e azul; vermelha e vermelha)
5. Observe atentamente o mapa e responda:
Saindo de sua casa, caminha em direção à casa de Odete, depois até a casa de Carlos, vira à esquerda
e segue em frente até o parque.
a) Qual é o caminho mais curto para ir da casa de João até o parque? Descreva-o.
b) Quantos metros João irá percorrer de sua casa até o parque, utilizando o caminho mais
curto? 1 693 m.
c) Todas as 3 as e 5 as feiras, Carlos vai caminhando para a escola e, depois da aula, segue direto
para a natação. Quantos metros ele caminha ao fazer esse trajeto e retornar para a sua casa
nesses dias da semana? 1 766 m
VITOR D./ M10
240
260
6. Observe, na malha quadriculada, os itinerários de A até F:
a) Complete as frases utilizando os termos “paralela”, “perpendicular” ou “transversal”:
• A direção da reta que passa por A e B é paralela
passa por C e D.
• A direção da reta que passa por B e C é perpendicular
passa por C e D.
• A direção da reta que passa por C e D é transversal
passa por F e A.
à direção da reta que
à direção da reta que
à direção da reta que
b) Observe o trajeto mais longo entre o ponto A e o ponto F na malha e complete com a
quantidade de setas que indica esse caminho.
• → representa um avanço à direita;
• ← representa um avanço à esquerda; e
• ↑ um avanço para cima.
A
C
B
2 → 2 ↑ 3 → 2 ↑ 2 ←
F
E
D
Atividade 6
(EF04MA16) Descrever deslocamentos
e localização de pessoas
e de objetos no espaço,
por meio de malhas quadriculadas
e representações como
desenhos, mapas, planta baixa
e croquis, empregando termos
como direita e esquerda,
mudanças de direção e sentido,
intersecção, transversais,
paralelas e perpendiculares.
Atividade 7
(EF04MA19) Reconhecer simetria
de reflexão em figuras e em
pares de figuras geométricas
planas e utilizá-la na construção
de figuras congruentes,
com o uso de malhas quadriculadas
e de softwares de geometria.
7. Identifique os desenhos das letras que têm eixo de simetria e trace esse eixo:
R
W
G
B
C H J
A
241
261
Atividade 8
(EF04MA11) Identificar regularidades
em sequências numéricas
compostas por múltiplos
de um número natural.
(EF04MA22) Ler e registrar
medidas e intervalos de tempo
em horas, minutos e segundos
em situações relacionadas ao
seu cotidiano, como informar
os horários de início e término
de realização de uma tarefa e
sua duração.
Atividade 9
(EF04MA18) Reconhecer
ângulos retos e não retos em
figuras poligonais com o uso
de dobraduras, esquadros ou
softwares de geometria.
Atividade 10
(EF04MA25) Resolver e elaborar
problemas que envolvam
situações de compra e venda
e formas de pagamento, utilizando
termos como troco e
desconto, enfatizando o consumo
ético, consciente e responsável
8. Os horários indicados nos relógios formam uma sequência. Mantendo o padrão dos três
primeiros relógios, qual horário indicará o relógio (IV)? Desenhe os ponteiros indicando
esse horário. 5h45min
I II III IV
9. Nas figuras geométricas, pinte de azul os ângulos retos e, de verde, os ângulos não retos.
azul
azul
azul
azul
verde
verde verde
verde
verde
verde
verde
verde
10. Uma confeitaria vende pedaços de bolo de tamanhos diferentes. Observe os bolos.
azul
verde
• No bolo da esquerda, cada fatia é
1
do bolo e custa R$ 10,00.
10
• No da direita, cada fatia é
1
do bolo e custa R$ 0,90.
100
a) Pedro comprou três fatias do bolo da direita. Escreva uma fração desse bolo que represente
a quantidade comprada por ele. 100
3
3
10
b) Maria comprou três fatias do bolo da esquerda. Escreva a fração desse bolo que ela comprou.
c) Quais as quantias pagas por Pedro e Maria? Pedro pagou R$ 2,70 e Maria, R$ 30,00
d) Pedro pagou com uma nota de R$ 5,00. Quanto ele recebeu de troco?
R$ 2,30
VITOR D./ M10
ANDREW SCHERBACKOV
242
262
11. André, Thiago e Matheus são atletas de lançamento de dardos. Nas retas numéricas, estão
assinaladas as distâncias máximas atingidas por eles nos lançamentos.
André
10m 11m 12m 13m
Thiago
10m 11m 12m 13m
Matheus
10m 11m 12m 13m
a) Observe as retas e registre a distância atingida pelos dardos.
André: m Thiago: m Matheus: m
b) Quem atingiu a maior distância no lançamento? André
12,5; 12,1; 12,3
12. José e seu ajudante precisam entregar caixas como as da imagem para escritórios que se localizam
no 5 o andar. Em cada viagem, José carrega o elevador de carga com sua capacidade
máxima e o ajudante, lá no 5 o andar, descarrega as caixas. Respeitando esse limite foram 15
viagens com o elevador cheio de caixas.
ALEXANDRE R./ M10
Atividade 11
(EF04MA20) Medir e estimar
comprimentos (incluindo perímetros),
massas e capacidades,
utilizando unidades de medida
padronizadas mais usuais, valorizando
e respeitando a cultura
local.
Atividade 12
EF04MA05) Utilizar as propriedades
das operações para
desenvolver estratégias de
cálculo.
(EF04MA04) Utilizar as relações
entre adição e subtração,
bem como entre multiplicação
e divisão, para ampliar as estratégias
de cálculo.
(EF04MA07) Resolver e elaborar
problemas de divisão
cujo divisor tenha no máximo
dois algarismos, envolvendo
os significados de repartição
equitativa e de medida, utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
a) Determine a capacidade de carga do elevador. 420 kg
b) Quantas caixas ele levou em cada viagem? 7 caixas
243
263
13. Observe estas quatro divisões:
Atividade 13
(EF04MA12) Reconhecer, por
meio de investigações, que há
grupos de números naturais
para os quais as divisões por
um determinado número resultam
em restos iguais, identificando
regularidades.
(EF04MA13) Reconhecer, por
meio de investigações, utilizando
a calculadora quando
necessário, as relações inversas
entre as operações de adição
e de subtração e de multiplicação
e de divisão, para aplicá-
-las na resolução de problemas.
Atividade 14
(EF04MA14) Reconhecer e
mostrar, por meio de exemplos,
que a relação de igualdade
existente entre dois termos
permanece quando se
adiciona ou se subtrai um
mesmo número a cada um
desses termos.
(EF04MA15) Determinar o
número desconhecido que
torna verdadeira uma igualdade
que envolve as operações
fundamentais com números
naturais.
Atividade 15
(EF04MA21) Medir, comparar
e estimar área de figuras
planas desenhadas em malha
quadriculada, pela contagem
dos quadradinhos ou de metades
de quadradinho, reconhecendo
que duas figuras com
formatos diferentes podem ter
a mesma medida de área.
5 27 32 5 37 5
2 4 2 5 2 7
Identifique os padrões existentes nas sequências de dividendos, divisores, quocientes e restos
e determine os valores desconhecidos representados pelas figuras:
22 5 6 2
14. Quais são os valores desconhecidos, representados pelos símbolos , que tornam
estas igualdades verdadeiras?
23 + 15 + = 23 + 15 + 18
12 + 36 = 24 +
120 + 50 + 70 = 50 + 100 +
18 24 90
15. O Tangram é um quebra-cabeça formado por peças geométricas que, encaixadas, formam
um quadrado.
Observe o Tangram associado a uma malha quadriculada em que cada quadradinho representa
uma unidade de medida de superfície e responda:
244
a) Qual figura geométrica tem a cor amarela? Qual é a sua área? Triângulo. 4 unidades.
b) Há peças com cores diferentes que têm áreas de duas unidades. Quais são essas peças?
Paralelogramo azul, quadrado vermelho e o triângulo de cor roxa.
c) A peça de cor laranja tem a mesma área da peça de cor rosa. Qual é a medida dessa área?
1 unidade.
264
16. Associe os sólidos geométricos às planificações de suas superfícies:
Atividade 16
(EF04MA17) Associar prismas e
pirâmides a suas planificações
e analisar, nomear e comparar
seus atributos, estabelecendo
relações entre as representações
planas e espaciais.
245
265
Atividade 17
(EF04MA23) Reconhecer temperatura
como grandeza e o
grau Celsius como unidade
de medida a ela associada e
utilizá-lo em comparações de
temperaturas em diferentes
regiões do Brasil ou no exterior
ou, ainda, em discussões que
envolvam problemas relacionados
ao aquecimento global.
(EF04MA24) Registrar as temperaturas
máxima e mínima
diárias, em locais do seu cotidiano,
e elaborar gráficos de
colunas com as variações diárias
da temperatura, utilizando,
inclusive, planilhas eletrônicas.
17. Observe o quadro que apresenta as temperaturas máxima e mínima na cidade de São Paulo
durante 5 dias e responda:
a) Que letra falta ao lado de cada temperatura para indicar que as medidas informadas são
temperaturas em graus Celsius? C
b) Pinte, no gráfico de colunas duplas, uma coluna amarela para a temperatura máxima e
uma coluna azul para a mínima, em cada um dos dias.
TEMPERATURAS NA CIDADE DE SÃO PAULO
PERFECT VECTORS/ SHUTTERSTOCK
Temperatura (ºC)
40
35
30
25
20
15
10
5
0
QUI SEX SÁB DOM SEG Dia da semana
246
c) Em qual dos dias ocorreu a maior variação de temperatura e de quanto foi essa variação?
No sábado, 29 ºC – 17 ºC = 12 ºC de variação.
266
FOXYIMAGE/ SHUTTERSTOCK
18. Em um pote de bolinhas coloridas estão 20
bolinhas amarelas, 10 verdes, 3 azuis, 3 vermelhas,
5 laranjas e 2 rosas.
Ao retirar uma bolinha com os olhos vendados, responda:
a) Qual é a bolinha com a maior chance de ser retirada? Amarela.
b) Quais são as cores de bolinhas que têm a mesma chance de serem retiradas?
Vermelha e azul.
c) Qual é a cor da bolinha menos provável de ser retirada? Rosa.
d) Qual é a chance de ser retirada uma bolinha de cor laranja? 5 em 43.
19. Analise o gráfico de colunas e responda:
Legenda
= 6 crianças
PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS POR ALUNOS DO 4 O ANO
Correr Jogar bola Pular corda Nadar Andar de
bicicleta
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Atividade 18
(EF04MA26) Identificar, entre
eventos aleatórios cotidianos,
aqueles que têm maior chance
de ocorrência, reconhecendo
características de resultados
mais prováveis, sem utilizar
frações.
Atividade 19
(EF04MA27) Analisar dados
apresentados em tabelas simples
ou de dupla entrada e em
gráficos de colunas ou pictóricos,
com base em informações
das diferentes áreas do conhecimento,
e produzir texto com
a síntese de sua análise.
(EF04MA28) Realizar pesquisa
envolvendo variáveis categóricas
e numéricas e organizar
dados coletados por meio de
tabelas e gráficos de colunas
simples ou agrupadas, com e
sem uso de tecnologias digitais
a) Quantas crianças do 4º. ano preferem a corrida como atividade física? 30 crianças.
b) Qual é a atividade física preferida? Quantas crianças indicaram essa atividade?
Jogar bola. 48 crianças.
c) Quantas crianças responderam essa pesquisa? 114 crianças.
247
267
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA – 4 O ANO
HABILIDADES AVALIADAS
Atividade 1
(EF04MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem de dezenas de milhar.
(EF04MA02) Mostrar, por decomposição e composição, que todo número natural pode ser
escrito por meio de adições e multiplicações por potências de dez, para compreender o sistema
de numeração decimal e desenvolver estratégias de cálculo.
Aluno 1 Aluno 2 ...
S P I S P I S P I
Atividade 2
(EF04MA03) Resolver e elaborar problemas com números naturais envolvendo adição subtração,
utilizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo mental e algoritmos, além de
fazer estimativas do resultado.
(EF04MA04) Utilizar as relações entre adição e subtração, bem como entre multiplicação e
divisão, para ampliar as estratégias de cálculo.
Atividade 3
(EF04MA06) Resolver e elaborar problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação
(adição de parcelas iguais, organização retangular e proporcionalidade), utilizando
estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
Atividade 4
(EF04MA08) Resolver, com o suporte de imagem e/ou material manipulável, problemas
simples de contagem, como a determinação do número de agrupamentos possíveis ao se
combinar cada elemento de uma coleção com todos os elementos de outra, utilizando estratégias
e formas de registro pessoais.
Atividade 5
(EF04MA16) Descrever deslocamentos e localização de pessoas e de objetos no espaço,
por meio de malhas quadriculadas e representações como desenhos, mapas, planta baixa e
croquis, empregando termos como direita e esquerda, mudanças de direção e sentido, intersecção,
transversais, paralelas e perpendiculares.
(EF04MA20) Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetros), massas e capacidades, utilizando
unidades de medida padronizadas mais usuais, valorizando e respeitando a cultura local.
Atividade 6
(EF04MA16) Descrever deslocamentos e localização de pessoas e de objetos no espaço,
por meio de malhas quadriculadas e representações como desenhos, mapas, planta baixa e
croquis, empregando termos como direita e esquerda, mudanças de direção e sentido, intersecção,
transversais, paralelas e perpendiculares.
Atividade 7
(EF04MA19) Reconhecer simetria de reflexão em figuras e em pares de figuras geométricas
planas e utilizá-la na construção de figuras congruentes, com o uso de malhas quadriculadas
e de softwares de geometria.
268
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA – 4 O ANO
HABILIDADES AVALIADAS
Atividade 8
(EF04MA11) Identificar regularidades em sequências numéricas compostas por múltiplos
de um número natural.
(EF04MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo em horas, minutos e segundos
em situações relacionadas ao seu cotidiano, como informar os horários de início e término de
realização de uma tarefa e sua duração.
Aluno 1 Aluno 2 ...
S P I S P I S P I
Atividade 9
(EF04MA18) Reconhecer ângulos retos e não retos em figuras poligonais com o uso de dobraduras,
esquadros ou softwares de geometria.
Atividade 10
(EF04MA09) Reconhecer as frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100) como
unidades de medida menores do que uma unidade, utilizando a reta numérica como recurso.
(EF04MA10) Reconhecer que as regras do sistema de numeração decimal podem ser estendidas
para a representação decimal de um número racional e relacionar décimos e centésimos
com a representação do sistema monetário brasileiro.
(EF04MA25) Resolver e elaborar problemas que envolvam situações de compra e venda e
formas de pagamento, utilizando termos como troco e desconto, enfatizando o consumo
ético, consciente e responsável.
Atividade 11
(EF04MA10) Reconhecer que as regras do sistema de numeração decimal podem ser estendidas
para a representação decimal de um número racional e relacionar décimos e centésimos
com a representação do sistema monetário brasileiro.
Atividade 12
(EF04MA06) Resolver e elaborar problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação
(adição de parcelas iguais, organização retangular e proporcionalidade), utilizando estratégias
diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF04MA07) Resolver e elaborar problemas de divisão cujo divisor tenha no máximo dois
algarismos, envolvendo os significados de repartição equitativa e de medida, utilizando estratégias
diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF04MA20) Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetros), massas e capacidades, utilizando
unidades de medida padronizadas mais usuais, valorizando e respeitando a cultura local.
(EF04MA25) Resolver e elaborar problemas que envolvam situações de compra e venda e
formas de pagamento, utilizando termos como troco e desconto, enfatizando o consumo
ético, consciente e responsável.
269
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA – 4 O ANO
HABILIDADES AVALIADAS
Atividade 13
(EF04MA05) Utilizar as propriedades das operações para desenvolver estratégias de cálculo.
(EF04MA12) Reconhecer, por meio de investigações, que há grupos de números naturais
para os quais as divisões por um determinado número resultam em restos iguais, identificando
regularidades.
(EF04MA13) Reconhecer, por meio de investigações, utilizando a calculadora quando necessário,
as relações inversas entre as operações de adição e de subtração e de multiplicação e
de divisão, para aplicá-las na resolução de problemas.
Aluno 1 Aluno 2 ...
S P I S P I S P I
Atividade 14
(EF04MA14) Reconhecer e mostrar, por meio de exemplos, que a relação de igualdade existente
entre dois termos permanece quando se adiciona ou se subtrai um mesmo número a
cada um desses termos.
(EF04MA15) Determinar o número desconhecido que torna verdadeira uma igualdade que
envolve as operações fundamentais com números naturais.
Atividade 15
(EF04MA21) Medir, comparar e estimar área de figuras planas desenhadas em malha quadriculada,
pela contagem dos quadradinhos ou de metades de quadradinho, reconhecendo que
duas figuras com formatos diferentes podem ter a mesma medida de área.
Atividade 16
(EF04MA17) Associar prismas e pirâmides a suas planificações e analisar, nomear e comparar
seus atributos, estabelecendo relações entre as representações planas e espaciais.
Atividade 17
(EF04MA23) Reconhecer temperatura como grandeza e o grau Celsius como unidade de
medida a ela associada e utilizá-lo em comparações de temperaturas em diferentes regiões
do Brasil ou no exterior ou, ainda, em discussões que envolvam problemas relacionados ao
aquecimento global.
(EF04MA24) Registrar as temperaturas máxima e mínima diárias, em locais do seu cotidiano,
e elaborar gráficos de colunas com as variações diárias da temperatura, utilizando, inclusive,
planilhas eletrônicas.
270
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA – 4 O ANO
HABILIDADES AVALIADAS
Atividade 18
(EF04MA26) Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles que têm maior chance
de ocorrência, reconhecendo características de resultados mais prováveis, sem utilizar frações.
Aluno 1 Aluno 2 ...
S P I S P I S P I
Atividade 19
(EF04MA27) Analisar dados apresentados em tabelas simples ou de dupla entrada e em gráficos
de colunas ou pictóricos, com base em informações das diferentes áreas do conhecimento,
e produzir texto com a síntese de sua análise.
(EF04MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas e organizar
dados coletados por meio de tabelas e gráficos de colunas simples ou agrupadas, com e sem
uso de tecnologias digitais.
Legenda: S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório I = Insatisfatório
271
SUGESTÃO DE LEITURA PARA OS ALUNOS
D’AQUINO, C., Dinheiro Compra Tudo? Educação
Financeira Para Crianças. São Paulo: Moderna, 2016.
Onde é fabricado o dinheiro? As moedas têm sempre o
mesmo formato? Qual a maior cédula do mundo? Afinal,
dinheiro compra ou não felicidade? Além de aprender
um montão de novidades, os alunos poderão rir com as
anedotas, desvendar truques de mágica, aprender a plantar
dinheiro e fabricar as moedinhas mais saborosas do
mundo.
MACHADO, Nilson José. Polígonos, centopeias e
outros bichos. 9. ed. São Paulo: Editora Scipione,
2000.
Esse livro apresenta construções de polígonos com base
em segmentos iguais, identificando o nome de cada um
deles com o número de lados que possui. É trabalhada a
noção de ângulo associada à ideia de mudança de direção
e discutem-se a compreensão e o significado do saber
fazer/falar por meio de uma intrigante parábola.
HUTCHINS, P. Tocaram a campainha. Editora Moderna,
2007.
A mãe fez uma dúzia de biscoitos deliciosos. Devia ser
bastante para os dois filhos.
Mas tocaram a campainha. E tocam e tocam e tocam....
Uma história cumulativa que ensina a compartilhar melhor
com os amigos.
MACHADO, N. J. Medindo comprimentos. 16. ed.
São Paulo: Editora Scipione, 2000.
De modo informal, a obra amplia os conhecimentos dos
alunos sobre as medidas – muitas vezes, restritos às regras
de transformação das unidades do sistema métrico.
Ao enfatizar que medir é comparar, o texto apresenta as
relações entre os diferentes padrões.
MACHADO, Nilson José. Os poliedros de Platão e
os dedos da mão. 8. ed. São Paulo: Editora Scipione,
2006.
Esse livro mostra que é possível trabalhar poliedros a partir
de noções básicas da geometria plana, como ângulos e
polígonos, criando-se um contexto baseado em situações
de sala de aula, a partir da intuição.
MACHADO, Nilson José. Semelhança não é mera
coincidência. 7 .ed. São Paulo: Editora Scipione,
2000.
Nesse livro, o tema semelhança é introduzido com base
em situações presentes no cotidiano e são recuperados
conceitos, minimamente já construídos, de manutenção
da forma, proporcionalidade e escalas, aprofundando-os
com grande habilidade e clareza.
MACHADO, N. J. Matemática e Língua materna:
Análise de uma impregnação mútua. 6. ed. São
Paulo: Cortez, 2011.
O alfabeto e os números, a Matemática e a Língua são
consideradas departamentos estanques nos currículos
escolares. O autor analisa a relação de impregnação entre
as duas disciplinas, fundamento para a proposição de
ações que superem as dificuldades encontradas no ensino
de Matemática.
MACHADO, N. J. O pirulito do pato. São Paulo: Scipione,
Coleção Histórias de Contar, 2004.
A mãe pata tinha acabado de dividir um pirulito entre
seus filhos Lino e Dino quando chegou a pata Xoca com
seu filho Xato. Mais um para dividir o pirulito! Quando
cada pato já estava com seu pedaço de pirulito, chegou o
pato Zinho. Como resolver essa situação?
MINKOVICIUS, I. O tempo. 1. ed. São Paulo: Editora
de Cultura. 2011.
O tempo foge e passa sem parar. Vai para o passado em
lembranças que ficam guardadas dentro de nós. Registra
o agora, que também passa bem depressa e logo vira futuro.
E não para um minuto, nem um segundo! Este livro
mostra, com graça e muita sutileza, as formas que o tempo
encontra para fazer o mundo acontecer.
248
272
2407 2407
MATERIAL DE APOIO
0 0 0 0
0 0
0 0
UNIDADE 1
1306 1306 3710 3710
616 616 414 414
212 2508 2508
515 515
111 313
0
0
616
515
414
3609
1605 212
111 313
2407
0 0
0
0
1306
2508
3710
616
515
414
249
273
274
PARTIDA
CHEGADA
251
275
276
UNIDADE 2
6 3 4 5
6 3 9 5
12 3 3 5 10 3 2 5
6 3 6 5
9 3 7 5
6 3 8 5 14 3 2 5
5 3 4 5
7 3 9 5
16 3 2 5 12 3 4 5
7 3 4 5
8 3 4 5
9 3 6 5 8 3 3 5
4 3 1
5 3 4
6 3 6
7 3 7 8 3 7
9 3 6
4 3 2
5 3 5
7 3 1 8 3 1
8 3 8
9 3 7
4 3 3
6 3 1
7 3 2 8 3 2
9 3 1
9 3 8
4 3 4
6 3 2
7 3 3 8 3 3
9 3 2
9 3 9
5 3 1
6 3 3
7 3 4 8 3 4
9 3 3
5 3 2
6 3 4
7 3 5 8 3 5
9 3 4
5 3 3
6 3 5
7 3 6 8 3 6
9 3 5
253
277
278
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
20 8 16
45 5 24
45 15 20
48 21 18
40 64 28
63 72 8
81 35 63
81 12 35
27 42 36
35 32 16
18 27 8
25 64 6
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
49 25 27
56 6 12
27 56 14
48 5 81
81 8 45
21 30 63
45 15 36
21 42 64
10 54 15
24 42 28
30 8 12
16 14 8
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
9 16 5
40 28 21
20 28 8
35 72 24
48 40 81
12 32 27
25 49 56
9 12 56
10 56 25
18 4 9
45 35 40
6 42 36
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
4 32 16
54 81 24
21 49 15
42 72 30
18 25 64
48 42 35
18 12 27
10 36 12
21 7 35
7 18 56
64 42 10
7 20 28
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
7 81 32
7 48 21
36 5 18
54 8 42
27 48 16
54 10 24
21 48 64
20 21 16
40 20 28
35 20 16
10 15 20
49 32 18
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
JOGO DA
MULTIPLICAÇÃO
16 24 10
45 7 24
28 10 32
72 4 15
54 49 5
9 20 32
56 27 48
20 54 49
6 30 36
63 40 64
9 24 6
42 81 7
255
279
280
1 2 3
4 5 6
7 8 9
10 11 12
UNIDADE 3
600 4 50
250 4 25
150 4 30
633 4 3
49 4 7
900 4 20
27 4 3
195 4 13
160 4 10
750 4 25
600 4 30
345 4 15
9 4 3
44 4 4
44 4 11
425 4 5
160 4 4
72 4 12
96 4 12
622 4 2
257
281
282
Sua família é formada por
6 pessoas (incluindo você). Sabendo que
a pizza foi dividida em 6 partes iguais, qual
parte da pizza cada um vai receber? 1
6
Qual fatia é menor: 1
3 ou 1
6 ? 1
6
Quantas metades formam
em uma pizza inteira? 2
Quantos sextos estão
em uma pizza inteira? 6
Quantos quartos estão
em uma pizza inteira? 4
Você corta uma pizza em 4 pedaços e
divide igualmente com
seus 4 amigos.
Quanto cada um recebeu da pizza toda? 1
4
Qual fatia é menor: 1
3 ou 1
4 ? 1
4
Quantos terços compõem
uma pizza inteira? 3
Qual fatia é maior: 1
2 ou 1
3 ? 1
2
Você corta uma pizza em 6 pedaços e
divide igualmente com
seus 3 amigos.
Quanto cada um recebeu da pizza toda? 2
6
Seu pai comeu 1 da pizza e
3
sua mãe comeu 1
4 .
Quem comeu mais? O pai.
Se alguém comeu 1 da pizza.
3
Quanto sobrou?
2
3
259
283
284
261
285
286
UNIDADE 4
263
287
288
265
289
290
COLE AQUI
COLE AQUI
COLE AQUI
COLE AQUI
COLE AQUI
COLE AQUI
COLE AQUI
COLE AQUI
COLE AQUI
COLE AQUI
COLE AQUI
COLE AQUI
COLE AQUI
COLE AQUI
COLE AQUI
COLE AQUI
267
291
292
6 t
70 mg
100 g 1 200 kg
4,5 kg
190 kg
640 kg
1 500 kg
27 kg
269
293
294
271
295
296
ANOTAÇÕES
297
ANOTAÇÕES
298