PNLD 2023 - Aquarela Matemática 5 - Anos Iniciais
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LOURISNEI FORTES REIS HELENA MARTINS SUSANA FRANÇA KATIANI LOUREIRO
COMPONENTE
CURRICULAR
MATEMÁTICA
MANUAL DO PROFESSOR
Aquarela
MATEMÁTICA
5
ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INICIAIS
COMPONENTE
CURRICULAR
MATEMÁTICA
MANUAL DO PROFESSOR
Aquarela
MATEMÁTICA
5
MATEMÁTICA
ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INICIAIS
HELENA DO CARMO BORBA MARTINS
Graduada em Matemática pelo Mackenzie. Licenciada em Formação Pedagógica
pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP). Professora de Matemática
em escolas da rede particular de ensino.
KATIANI DA CONCEIÇÃO LOUREIRO
Licenciada em Matemática pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em
Engenharia de Produção (área de Mídia e Conhecimento) pela UFSC. Doutora em Engenharia de
Produção pela UFSC. Foi professora de Matemática no Ensino Fundamental e Médio e, atualmente,
ministra aulas no Ensino Superior na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
LOURISNEI FORTES REIS
Licenciado em Matemática e em Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do
Rio Grande do Sul (Unijuí) e em Pedagogia pela FAMO (SP). Pós-graduado em Gestão Escolar pela
Faculdade Spei, no Paraná, e em EaD pela Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED),
em Madri, na Espanha. Diretor e professor de Matemática, Ciências e Física (Ensino Fundamental e
Médio) em escolas das redes estadual e particular. Autor de obras didáticas de Matemática.
SUSANA MARIS FRANÇA DA SILVA
Licenciada em Matemática pelo Centro Universitário UNIESP e em Pedagogia pelo Centro
Universitário FACENS. Mestre em Educação Matemática pela Universidade Anhanguera de São
Paulo (UNIAN-SP). Professora de Matemática e coordenadora pedagógica em escolas das redes
estadual e particular.
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Aquarela matemática: volume 5 / Helena do Carmo Borba Martins...
[et al.]. – 2.ed. – São Paulo, SP: Kit´s Editora, 2021.
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ISBN 978-85-66526-85-1 (Aluno)
ISBN 978-85-66526-75-2 (Professor)
1. Matemática – Estudo e ensino. I. Martins, Helena do Carmo
Borba. II. Loureiro, Katiani da Conceição. III. Reis, Lourisnei Fortes.
IV. Silva, Susana Maris França da.
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.................................................................................................VI
A PERSPECTIVA METODOLÓGICA.............................................................................................................. VII
PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS ADOTADOS...........................................................................................VIII
PRESSUPOSTOS DA COLEÇÃO...................................................................................................................XVI
ORIENTAÇÕES DA BNCC............................................................................................................................. XVII
OBJETIVOS DA COLEÇÃO.......................................................................................................................... XVIII
ORGANIZAÇÃO DE CADA VOLUME........................................................................................................ XVIII
A UTILIZAÇÃO DA COLEÇÃO...................................................................XVIII
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO....................................................................................................................XXV
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA........................................................................................................................XXVI
AVALIAÇÃO FORMATIVA............................................................................................................................XXVII
AVALIAÇÃO DE RESULTADO OU SOMATIVA.......................................................................................XXIX
BIBLIOGRAFIA PARA OS ALUNOS..........................................................................................................XXIX
BIBLIOGRAFIA PARA OS PROFESSORES.............................................................................................XXXI
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................................XXXVI
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS................................................................................................................XXXVI
PLANEJAMENTO ANUAL 5º. ANO.................................................................XL
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E NIVELAMENTO........................................................................................ XL
UNIDADE 1............................................................................................................................................................XLI
UNIDADE 2..........................................................................................................................................................XLII
UNIDADE 3.........................................................................................................................................................XLIII
UNIDADE 4....................................................................................................................................................... XLIV
AVALIAÇÃO SOMATIVA OU DE RESULTADOS......................................................................................XLV
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O VOLUME.......................................... 1
V
APRESENTAÇÃO
Esta coleção tem por objetivo propor atividades, questões e desafios que contribuam para a construção do
conhecimento matemático de forma significativa, prática e contextualizada.
Vivemos em um momento importante no que tange as ideias sobre o processo de ensino-aprendizagem. Não é
suficiente que os alunos apenas organizem conteúdos, memorizem regras ou repitam exemplos. A aprendizagem
torna-se significativa quando possibilita a comparação e a reflexão com a experiência de vida; quando desenvolve
habilidades para o enfrentamento de problemas do cotidiano. Assim, nosso desafio é apresentar um programa dinâmico,
com uma Matemática relacionada aos problemas atuais e aos interesses dos alunos. Dentro dessa concepção,
temos como meta a problematização e o questionamento da relação entre o conhecimento matemático e a realidade
concreta em suas múltiplas dimensões.
Justificativas para a apresentação dos conteúdos matemáticos, tais como: “ajudar a desenvolver o raciocínio” ou
“pensar com clareza e lógica”, talvez sejam insuficientes em sua generalidade. Ainda mais: tais justificativas, muitas
vezes, nos servem como “desculpas” para não tornar as práticas pedagógicas mais claras e exequíveis, com exemplos
e situações mais concretas, vinculadas aos objetos de conhecimento tratados. Por meio da investigação de problemas
práticos ou de situações motivadoras do ponto de vista do aluno, os conceitos são apresentados ao longo deste
volume e da coleção. E, ao relacioná-los com situações reais do mundo que nos cerca, acreditamos contribuir com a
proposta de integração da Matemática com o dia a dia.
Em vez de apresentar ideias prontas e conceitos que serão usados posteriormente, procuramos colocar o estudante
em uma situação de investigação em que precise usar um conceito ou procedimento matemático. Só então
são apresentadas as diversas possibilidades de ensino e aprendizagem daqueles conceitos dos quais ele necessita
para resolver uma situação-problema específica.
Ao trabalhar de forma investigativa, construindo pouco a pouco os conceitos matemáticos, o próprio estudante
responde à pergunta: “Para que serve?”. As ideias matemáticas vão adquirindo significados e passam a ser parte da
prática individual de cada estudante.
Os Autores
VI
A PERSPECTIVA METODOLÓGICA
As rápidas mudanças em nossa sociedade tecnológica produziram um ambiente em que alguns métodos e currículos
do passado tornaram-se um obstáculo ao desenvolvimento de mentes capazes de lidar com a Era da
Informação e com a resolução de problemas do dia a dia. A instrução de hoje precisa ir muito além da memorização
de regras e dos cálculos mecânicos com números.
A educação matemática deve prover aos estudantes as ferramentas para o desenvolvimento, utilização e apreciação
do mundo ao seu redor. O estudo da Matemática deve alimentar o pensamento crítico e analítico, indo das
observações aos conceitos abstratos, mas com o apoio de diversas aplicações práticas.
A sociedade atual espera que a escola assegure a todos os estudantes iguais oportunidades de se tornarem
“matematicamente alfabetizados”, de terem oportunidades iguais para o aprendizado e de se tornarem cidadãos
informados, capazes de compreender as questões de nossa sociedade tecnológica, conforme o que consta da Base
Nacional Comum Curricular:
O desenvolvimento dessas habilidades está intrinsecamente relacionado a algumas formas de organização
da aprendizagem matemática, com base na análise de situações da vida cotidiana, de
outras áreas do conhecimento e da própria Matemática. Os processos matemáticos de resolução
de problemas, de investigação, de desenvolvimento de projetos e da modelagem podem ser citados
como formas privilegiadas da atividade matemática, motivo pelo qual são, ao mesmo tempo,
objeto e estratégia para a aprendizagem ao longo de todo o Ensino Fundamental. Esses processos
de aprendizagem são potencialmente ricos para o desenvolvimento de competências fundamentais
para o letramento matemático: raciocínio, representação, comunicação e argumentação. (BRASIL,
2018, p. 266)
Temos então uma mudança de enfoque: saímos da simples preocupação com “o quê ensinar” para irmos em direção
a um ensino-aprendizado concentrado no “para quê ensinar”. Por essa razão, é de se esperar que haja um repensar
nos objetivos, na seleção e no tratamento dos objetos de aprendizagem de Matemática para o Ensino
Fundamental I. Essa preocupação não é recente pois, já em 1 980, o NCTM (National Council of Teachers of
Mathematics) divulgou uma agenda para ação, propondo oito recomendações:
1. O ponto central no ensino de Matemática deve ser a resolução de problemas.
2. As capacidades básicas em Matemática devem ser definidas de forma que sejam incluídas mais atividades práticas
e contextualizadas do que facilidades de cálculo.
3. É preciso que os programas de Matemática tirem todas as vantagens das capacidades das calculadoras e dos
computadores em todos os níveis de ensino.
4. Níveis de eficácia e eficiência rigorosos devem ser aplicados ao ensino de Matemática.
5. É necessário que o sucesso dos programas de Matemática e da aprendizagem dos estudantes seja avaliado de
uma forma mais ampla do que a dos testes convencionais.
6. Deve ser exigido de todos os estudantes mais estudo de Matemática e deve-se construir um currículo com
maior leque de opções para incluir as diversas necessidades da população estudantil.
7. É preciso que os professores exijam de si e de seus colegas um alto nível de profissionalismo.
8. É essencial que o apoio público ao ensino de Matemática suba para um nível compatível com a importância da
compreensão da Matemática para o indivíduo e a sociedade.
De todas essas ações propostas pela NCTM, sem dúvida, as três primeiras e a sexta foram “adotadas” na quase
totalidade das recomendações oficiais publicadas no Brasil a partir de 1 982. Como exemplo, podemos nos reportar à
Competência Específica de número 5 da BNCC:
VII
VIII
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar
e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas desconhecimento, validando estratégias
e resultados. (BRASIL, 2018, p. 267)
Na década de 1 980 surgiu, então, uma forma diferente de pensar o papel pedagógico e as relações no interior da
escola, e apareceram muitas das lideranças intelectuais do movimento docente que atuam ainda hoje. Nesse período
eclodiram, em várias secretarias estaduais e municipais de educação, as reformulações curriculares que precederam
a elaboração dos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais).
Esse período trouxe também diversas “inovações”, que podem ser encontradas nas sugestões dadas aos professores
em praticamente todas as propostas curriculares que surgiram desde então. Entre elas estão: o “desenvolvimento em
espiral dos conceitos”, “o ensino de Geometria a partir dos sólidos geométricos”, a ruptura da sequência rígida dos conteúdos
e a adoção de “eixos como números, medidas e geometria”, que seriam tratados ao longo de todos os bimestres
e todas as observações genéricas desse tipo quanto à sequência didática e o desenvolvimento de campos conceituais.
Como consequência de todo esse movimento de repensar o ensino de Matemática, surgem os PCNs na década
de 1 990, construindo referenciais nacionais comuns ao processo educativo em todas as regiões do país. Por se constituírem
documentos oficiais, frutos da discussão histórica que apresentamos anteriormente, os PCNs, bem como as
Matrizes Curriculares de Referência do Saeb, e agora a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a Política Nacional
de Alfabetização (PNA), servirão de base para a seleção, distribuição e tratamento dos objetos de aprendizagem
desta coleção.
PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS ADOTADOS
Não esquecendo o passado e, atentos ao presente, devemos planejar um futuro dinâmico. Os países industrializados
experimentam as mudanças de uma sociedade industrial para uma sociedade de informação. Essa mudança
transforma tanto os aspectos da Matemática que precisam ser do conhecimento dos estudantes quanto os conceitos
e procedimentos que eles devem dominar para serem cidadãos autônomos e produtivos. Por isso, hoje já não é
mais suficiente (e muito menos adequado) utilizar modelos antigos que privilegiem a memorização ou a repetição.
Fremont (1 979) afirma que a memorização rotineira, aparentemente necessária em algumas áreas da Matemática,
pode ser grande inimiga do desenvolvimento continuado do pensamento matemático dos nossos alunos. Ela certamente
causa uma visão completamente distorcida da natureza da Matemática.
Segundo esse modelo, o aluno pode deixar de examinar a informação contida na situação-problema, não desenvolvendo
sua criatividade ou busca por novas possibilidades, questionando-se sobre como o professor resolveria a
situação-problema. Fremont (1 979) afirma ainda que muitas das respostas “aparentemente impossíveis e sem nexo”
que os professores encontram nas provas dos estudantes são um exemplo dos frutos dessa ênfase na duplicação.
Situações nas quais o estudante está livre para pensar por si mesmo a respeito dos conceitos contidos, promovem
o desenvolvimento de seus próprios modelos de pensamento.
Sobre isso, podemos nos reportar à proposição da segunda e da terceira Competências Específicas da BNCC:
2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos
convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática
(Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento,
sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções. (BNCC, 2018, p. 267)
Por todas essas razões, a coleção procura evitar modelos prontos, que privilegiam apenas a repetição ou a memorização,
fazendo uso somente quando esse se faz instrumental. Preferimos que o estudante investigue e construa seu
conhecimento e sua própria forma de pensar. Em vez de ensinar conceitos e relações que serão utilizados mais tarde,
procuramos primeiramente colocar o estudante frente a uma situação a ser resolvida, na qual ele sinta a necessidade
deles. Desse modo, os conceitos são construídos e aprofundados satisfazendo-se a necessidade de cada educando
inserido em seu grupo.
Um exemplo desse modelo, proposto na BNCC, é a comparação de números racionais na forma fracionária:
Na perspectiva de que os alunos aprofundem a noção de número, é importante colocá-los diante
de tarefas, como as que envolvem medições, nas quais os números naturais não são suficientes para
resolvê-las, indicando a necessidade dos números racionais tanto na representação decimal quanto
na fracionária. (BNCC, 2018, p.269)
O estudante poderá comparar, apoiado pelas imagens, os valores representados pelas frações:
1 2 3 4 5 6
2
3
4
6
1
2
3
6
2
2
4
ou 1 ou 1
4
Nessa perspectiva, para determinar os resultados das comparações, os estudantes avaliam suas estratégias ao
conversar com os colegas sobre cada imagem. À medida que avança, o estudante reconhece quando um número
racional é maior (>), menor (<) ou igual (=) observando imagens, tais como:
1
4
1
1
5
4
1
2
1
4
1
1
4
3
4
1
4
1
1
8
1
2
1
4
1
1
2
1
8
1
2
1
1
4
1
1
8
3
4
Assim, preparamos o estudante para a resolução de problemas, pois isso está no cerne do que se faz em
Matemática atualmente, demonstrando bom senso ao tratar dos problemas e oferecendo os conceitos básicos, o
que nos permite expor o primeiro princípio metodológico que adotamos ao longo da coleção:
Primeiro princípio metodológico:
Definições e procedimentos formais decorrem da investigação de problemas práticos.
Esse princípio está amparado pelas Competências Específicas quarta e sexta da BNCC:
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais
e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes,
para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não dire-
IX
tamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões,
utilizando diferentes registros e linguagens: gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito
na língua materna. (BNCC, 2018, p. 267)
Acreditamos que os “problemas práticos” são aqueles que também advêm da investigação, observação dentro da
própria Matemática, como regularidades numéricas ou geométricas, cálculos de aproximação, estudo de propriedades
geométricas ou algébricas envolvidas em gráficos etc.
Sempre que possível, procuramos iniciar cada unidade ou capítulo da coleção com um texto que tem como
objetivo despertar o interesse do estudante e propondo atividades de maneira que os conceitos matemáticos desejados
apareçam de modo bastante natural.
Por exemplo, ao abordar números pares e números ímpares, seria mais fácil apenas apresentar regras prontas e
acabadas: “o número será par quando terminar em 0, 2, 4, 6, 8” e “o número será ímpar quando terminar em 1, 3, 5, 7, 9”.
Entretanto, é nossa intenção que, por meio da investigação de sequências numéricas, o estudante conclua as regras
por si próprio.
A maior parte dos conceitos em Matemática podem ser tratados em múltiplas abordagens. Um bom exemplo é o
que acontece com os conceitos relativos a operações com números naturais. Esses, tradicionalmente, têm sido ensinados
por meio de manipulações aritméticas. Entretanto, podem ser trabalhados também com o auxílio do Material
Dourado, do ábaco de pinos e do Material Cuisenaire. Cada uma dessas ferramentas explora habilidades particulares.
Por isso, nosso objetivo é tratar os objetos da aprendizagem sob diversas perspectivas, procurando não privilegiar
apenas uma delas. Nesse caso, a ideia não é “reduzir” ou “minimizar” as características aritméticas da Matemática, mas
sim reforçá-las, dando significado aos símbolos, tabelas ou figuras.
Ao entrar em contato com diversas abordagens de um tópico, o estudante pode desenvolver um olhar mais crítico
em relação às múltiplas possibilidades de ampliação do tema. Além disso, várias competências cognitivas básicas,
como a observação, a argumentação, a organização, a análise-síntese, a comunicação de ideias matemáticas, o
planejamento, a memorização etc., podem ser contempladas nessa perspectiva – principalmente por meio de discussões
em grupo e comparações de resultados obtidos nas soluções das atividades propostas.
É claro que uma proposta desse tipo também deve levar em conta o papel fundamental do professor, envolvendo
os estudantes em tantas atividades quanto possível (ouvir, falar, escrever e praticar, por exemplo), a fim de
manter um alto grau de interação entre eles e para que suas habilidades possam ser plenamente utilizadas ou
desenvolvidas.
Além disso, saber raciocinar matematicamente, decodificar a linguagem matemática e expressar-se por meio
dela, requer habilidades e competências que, não podendo ser aprendidas espontaneamente, precisam ser ensinadas.
Por essa razão, o segundo princípio metodológico adotado na coleção é:
Segundo princípio metodológico:
Dentre as habilidades e as competências mobilizadas e desenvolvidas, não se privilegia apenas uma delas.
O cálculo mental e a interpretação de problemas envolvem necessariamente várias competências e habilidades.
Por isso, buscamos uma metodologia que articule objetivos, conceitos e métodos, a fim de completar o desenvolvimento
de diversas competências cognitivas básicas.
Ainda nesse contexto, procuramos seguir o proposto pela BNCC para o Ensino Fundamental I, sugerindo e desenvolvendo
várias atividades para capacitar o estudante a: planejar ações e projetar soluções para problemas novos,
que exigem iniciativa e criatividade; compreender e transmitir ideias matemáticas, por escrito ou oralmente (desenvolvendo
a capacidade de argumentação); fazer estimativas mentais de resultados ou cálculos aproximados; estabelecer
relações entre os conhecimentos numéricos, algébricos, aritméticos e geométricos para resolver problemas,
X
passando de um desses eixos para outro, a fim de enriquecer a interpretação do problema, encarando-o sob vários
pontos de vista. Isso é confirmado pela BNCC, na terceira Competência Específica:
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática
(Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento,
sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções. (BNCC, 2018, p. 267).
Essa lista de capacidades reflete uma mudança de enfoque: saímos da simples preocupação com “o quê ensinar”
para irmos em direção a um ensino-aprendizado concentrado no “para quê ensinar”. Tal mudança vai contra uma corrente
muito forte, que defende a chamada “matemática tradicional”, baseada nos estereótipos do livro didático tradicional
de que falamos anteriormente. Por essa razão, deve ficar claro que essa opção é fruto da concretização de anos de
pesquisas em educação matemática que agora se incorpora em propostas governamentais, tais como a BNCC.
A noção de disciplinas segregadas influenciou grandemente os currículos de Matemática. Nesse modelo, os conteúdos
são estratificados em blocos, com pouca ou nenhuma interação. Até bem recentemente, os idealizadores dos
currículos, editores de livros, professores, administradores e pais esperavam a inclusão de campos distintos de estudo:
números, álgebra, geometria, grandezas e medidas, probabilidade, estatística etc., a fim de atender aos objetivos da
educação matemática tradicional. Entretanto, diversos estudos, tanto no campo do ensino quanto da aprendizagem,
sugerem um modelo diferente para a educação matemática. Eles mostram que o desenvolvimento do pensamento
crítico e matemático se processa em níveis de compreensão.
Um importante estudo dos níveis de compreensão do pensamento geométrico encontra-se na pesquisa desenvolvida
pelo casal holandês Dina Van Hiele-Geldof e Pierre Van Hiele, em 1 957. Apenas para ilustrar, por meio de
exemplo, essas pesquisas destacam que o desenvolvimento do pensamento geométrico, relevante para a Geometria
do Ensino Fundamental, passa pelos seguintes níveis (CROWLEY, 1994):
1. Reconhecimento - visualização: as figuras são entendidas de acordo com sua aparência.
2. Análise: as figuras são um conjunto de suas propriedades; as propriedades relacionam-se entre si.
Classificação: as propriedades são ordenadas logicamente; início do raciocínio formal; descrição formal.
Além disso, o modelo Van Hiele também aponta que (CROWLEY, 1 994):
• é possível encontrar vários níveis diferentes de perfeição no raciocínio dos estudantes de Matemática;
• um estudante só é capaz de compreender realmente aquilo que o professor apresentar de maneira adequada ao
seu nível de raciocínio;
• se uma relação matemática não pode ser expressa ao nível atual de raciocínio dos estudantes, será necessário esperar
que eles alcancem um nível de raciocínio superior para poder apresentá-la;
• não se pode ensinar uma pessoa a raciocinar de uma determinada forma. No entanto, pode-se ajudá-la, mediante
um ensino adequado, a alcançar logo (o quanto antes) a possibilidade de raciocinar dessa forma.
Estudos similares mostram que há estágios para o desenvolvimento do pensamento em outras áreas, como
números, álgebra etc. Em consonância, a BNCC recomenda a transição do modelo tradicional para um modelo integrado
que incorpore os conceitos de geometria, números e operações, álgebra, estatística, medidas e probabilidade
em cada ano de estudo da Matemática. O motivo dessa abordagem vem do reconhecimento de que a Matemática é
uma ferramenta para a resolução de problemas e para a compreensão de um universo que não pode ser plenamente
apreciado usando-se uma abordagem desconexa para os conteúdos. A BNCC contempla em sua terceira
Competência Específica:
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática
(Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento,
XI
sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções. (BNCC, 2018, p.267)
Nessa perspectiva, justificam-se e respaldam-se algumas das sugestões, como “o tratamento dos conceitos em
espiral”, que aparece nas propostas curriculares de um grande número de estados brasileiros. Isso não significa, entretanto,
que se repetirá um mesmo conceito, mas sim que se retomará esse conceito por meio de novas situações, em
que ele apareça naturalmente mais aprofundado, dentro de outro contexto, de acordo com o que se apresentou
antes e com nova situação.
Vivemos em um mundo em que a efetiva resolução de problemas requer a incorporação de técnicas interdisciplinares.
A construção de uma rodovia, por exemplo, pode requerer análises estatísticas, transformações geométricas,
bem como o entendimento de ecossistemas etc. Um mundo integrado exige uma abordagem integrada para a instrução
matemática.
No ensino de Matemática, tradicionalmente, tem-se adotado uma organização linear e bastante rígida dos conteúdos.
Isso tem se tornado um grande obstáculo, impedindo a mudança das práticas pedagógicas em uma direção
em que se privilegie o recurso à resolução de problemas e a participação ativa do aluno. Nosso propósito é romper
com a estratificação e a hierarquização dos conceitos. Por isso, adotamos na distribuição e no tratamento dos temas
ao longo dos volumes da coleção a ideia de rede, em que os conceitos se articulam entre si. Por essa razão estabelecemos
o terceiro princípio:
Terceiro princípio metodológico:
Os conceitos serão apresentados em rede, ao longo de todos os anos.
Procuramos fazer conexões entre os conceitos matemáticos, planejando suas articulações e propondo situaçõesproblema
que vão desencadeá-los. Também traçamos conexões com outras áreas do currículo e com os temas
contemporâneos transversais, como é o caso das atividades que aparecem no início e no final de quase todos os
capítulos e em seções como Vamos pensar juntos, Curiosidade, Você é o artista e Desafios.
Apresentamos, a seguir, como cada unidade foi estruturada de acordo com os Eixos Temáticos, Objetos de
Conhecimento e Habilidades para o livro do 5º. ano.
XII
LIVRO DO 5º ANO
UNIDADE
CONTEÚDOS
CAPÍTULOS
EIXOS
TEMÁTICOS
OBJETOS DE CONHECIMENTO
HABILIDADES
1
1. Sistemas de numeração
Classes e ordens
2. Números decimais e
operações
Reconhecendo os números
decimais
Adição e subtração de
números naturais e de
decimais
Multiplicação de um
número decimal por um
número natural
Divisão
3. Geometria
Ângulos
Polígonos
Figuras geométricas
espaciais
Números
Números
Geometria
• Sistema de numeração decimal:
leitura, escrita e ordenação de
números naturais (de até seis
ordens).
• Números racionais expressos
na forma decimal e sua
representação na reta numérica.
• Problemas: adição e subtração
de números naturais e números
racionais cuja representação
decimal é finita.
• Problemas: multiplicação e
divisão de números racionais
cuja representação decimal é
finita por números naturais.
• Problemas de contagem do tipo:
“Se cada objeto de uma coleção
A for combinado com todos os
elementos de uma coleção B,
quantos agrupamentos desse
tipo podem ser formados?”
• Figuras geométricas planas:
características, representações e
ângulos.
• Figuras geométricas espaciais:
reconhecimento, representações,
planificações e características.
(EF05MA01) Ler, escrever e ordenar
números naturais até a ordem das
centenas de milhar, com compreensão
das principais características do sistema
de numeração decimal.
(EF05MA02) Ler, escrever e ordenar
números racionais na forma decimal
com compreensão das principais
características do sistema de numeração
decimal, utilizando, como recursos, a
composição e decomposição e a reta
numérica.
(EF05MA07) Resolver e elaborar
problemas de adição e subtração com
números naturais e com números
racionais, cuja representação decimal
seja finita, utilizando estratégias diversas,
como cálculo por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
(EF05MA08) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação e divisão
com números naturais e com números
racionais cuja representação decimal é
finita (com multiplicador natural e divisor
natural e diferente de zero), utilizando
estratégias diversas, como cálculo por
estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF05MA09) Resolver e elaborar
problemas simples de contagem
envolvendo o princípio multiplicativo,
como a determinação do número de
agrupamentos possíveis ao se combinar
cada elemento de uma coleção com
todos os elementos de outra coleção,
por meio de diagramas de árvore ou por
tabelas.
(EF05MA17) Reconhecer, nomear e
comparar polígonos, considerando
lados, vértices e ângulos, e desenhálos
utilizando material de desenho ou
tecnologias digitais.
(EF05MA16) Associar figuras espaciais a
suas planificações (prismas, pirâmides,
cilindros e cones) e analisar, nomear e
comparar seus atributos.
XIII
LIVRO DO 5º ANO
UNIDADE
CONTEÚDOS
CAPÍTULOS
EIXOS
TEMÁTICOS
OBJETOS DE CONHECIMENTO
HABILIDADES
2
1. Geometria
Coordenadas cartesianas
Ampliação e redução
2. Frações
Frações de um inteiro
Frações de uma
quantidade
Frações equivalentes
Frações maiores ou iguais
ao inteiro
Porcentagem
Frações, decimais e
porcentagem
3. Medidas
Convertendo medidas de
comprimento
Convertendo medidas de
massa
Convertendo medidas de
capacidade
Geometria
Números
Grandezas e
Medidas
• Plano cartesiano: coordenadas
cartesianas (1º. quadrante)
e representação de
deslocamentos no plano
cartesiano.
• Ampliação e redução de
figuras poligonais em malhas
quadriculadas: reconhecimento
da congruência dos ângulos e
da proporcionalidade dos lados
correspondentes.
• Representação fracionária
dos números racionais:
reconhecimento, significados,
leitura e representação na reta
numérica.
• Comparação e ordenação
de números racionais na
representação decimal e na
fracionária utilizando a noção
de equivalência.
• Cálculo de porcentagens e
representação fracionária.
• Medidas de comprimento, área,
massa, tempo, temperatura
e capacidade: utilização de
unidades convencionais e
relações entre as unidades de
medida mais usuais.
(EF05MA14) Utilizar e compreender
diferentes representações para a
localização de objetos no plano, como
mapas, células em planilhas eletrônicas
e coordenadas geográficas, a fim de
desenvolver as primeiras noções de
coordenadas cartesianas.
(EF05MA15) Interpretar, descrever
e representar a localização ou
movimentação de objetos no plano
cartesiano (1º quadrante), utilizando
coordenadas cartesianas, indicando
mudanças de direção e de sentido e
giros.
(EF05MA18) Reconhecer a congruência
dos ângulos e a proporcionalidade
entre os lados correspondentes de
figuras poligonais em situações de
ampliação e de redução em malhas
quadriculadas e usando tecnologias
digitais.
(EF05MA03) Identificar e representar
frações (menores e maiores que a
unidade), associando-as ao resultado
de uma divisão ou à ideia de parte de
um todo, utilizando a reta numérica
como recurso.
(EF05MA04) Identificar frações
equivalentes.
(EF05MA05) Comparar e ordenar
números racionais positivos
(representações fracionária e decimal),
relacionando-os a pontos na reta
numérica.
(EF05MA06) Associar as representações
10%, 25%, 50%, 75% e 100%
respectivamente à décima parte,
à quarta parte, à metade, a três
quartos e a um inteiro, para calcular
porcentagens, utilizando estratégias
pessoais, cálculo mental e calculadora,
em contextos de educação financeira,
entre outros.
(EF05MA19) Resolver e elaborar
problemas envolvendo medidas das
grandezas comprimento, área, massa,
tempo, temperatura e capacidade,
recorrendo a transformações entre as
unidades mais usuais em contextos
socioculturais.
XIV
LIVRO DO 5º ANO
UNIDADE
CONTEÚDOS
CAPÍTULOS
EIXOS
TEMÁTICOS
OBJETOS DE CONHECIMENTO
HABILIDADES
1. Sentenças matemáticas
Ordem das operações e
parênteses
Propriedades da igualdade
Álgebra
• Propriedades da igualdade e
noção de equivalência.
(EF05MA10) Concluir, por meio
de investigações, que uma
igualdade não se altera ao
adicionar, subtrair, multiplicar ou
dividir seus dois membros por um
mesmo número, para construir a
noção de equivalência.
(EF05MA11) Resolver e elaborar
problemas cuja conversão em
sentença matemática seja uma
igualdade com uma
operação em que um dos termos
é desconhecido.
3
2. Grandezas proporcionais
Grandezas diretamente
proporcionais
Razão
Divisão proporcional
3. Tempo e temperatura
Tempo
Temperatura
Álgebra
Grandezas e
Medidas
• Grandezas diretamente
proporcionais.
• Problemas envolvendo a partição
de um todo em duas partes
proporcionais.
• Medidas de comprimento, área,
massa, tempo, temperatura
e capacidade: utilização de
unidades convencionais e
relações entre as unidades de
medida mais usuais.
(EF05MA12) Resolver problemas
que envolvam variação de
proporcionalidade direta entre
duas grandezas, para associar
a quantidade de um produto
ao valor a pagar, alterar as
quantidades de ingredientes de
receitas, ampliar ou reduzir escala
em mapas, entre outros.
(EF05MA13) Resolver problemas
envolvendo a partilha de uma
quantidade em duas partes
desiguais, tais como dividir uma
quantidade em duas partes, de
modo que uma seja
o dobro da outra, com
compreensão da ideia de razão
entre as partes e delas com o
todo.
(EF05MA19) Resolver e elaborar
problemas envolvendo medidas
das grandezas comprimento,
área, massa, tempo, temperatura
e capacidade, recorrendo a
transformações entre as unidades
mais usuais em contextos
socioculturais.
XV
UNIDADE
4
CONTEÚDOS
1. Área da superfície
e perímetro
EIXOS
TEMÁTICOS
Grandezas e
Medidas
2. Volume Grandezas e
Medidas
3. Probabilidade e
Estatística
Multiplicação e
contagem
Gráficos e tabelas
Probabilidade
Números
Probabilidade
e estatística
LIVRO DO 5º ANO
OBJETOS DE CONHECIMENTO
• Áreas e perímetros de figuras
poligonais: algumas relações.
• Noção de volume.
• Problemas de contagem do tipo:
“Se cada objeto de uma coleção
A for combinado com todos os
elementos de uma coleção B,
quantos agrupamentos desse tipo
podem ser formados?”.
• Leitura, coleta, classificação,
interpretação e representação de
dados em tabelas de dupla entrada,
gráfico de colunas agrupadas,
gráficos pictóricos e gráfico de
linhas.
• Espaço amostral: análise de
chances de eventos aleatórios.
• Cálculo de probabilidade de
eventos equiprováveis.
HABILIDADES
(EF05MA20) Concluir, por meio
de investigações, que figuras de
perímetros iguais podem ter áreas
diferentes e que, também, figuras
que têm a mesma área podem ter
perímetros diferentes.
(EF05MA21) Reconhecer volume
como grandeza associada a sólidos
geométricos e medir volumes por
meio de empilhamento de cubos,
utilizando, preferencialmente, objetos
concretos.
(EF05MA22) Apresentar todos
os possíveis resultados de um
experimento aleatório, estimando
se esses resultados são igualmente
prováveis ou não.
(EF05MA23) Determinar a
probabilidade de ocorrência de um
resultado em eventos aleatórios,
quando todos os resultados possíveis
têm a mesma chance de ocorrer
(equiprováveis).
(EF05MA24) Interpretar dados
estatísticos apresentados em textos,
tabelas e gráficos (colunas ou
linhas), referentes a outras áreas do
conhecimento ou a outros contextos,
como saúde e trânsito, e produzir
textos com o objetivo de sintetizar
conclusões.
(EF05MA25) Realizar pesquisa
envolvendo variáveis categóricas e
numéricas, organizar dados coletados
por meio de tabelas, gráficos de
colunas, pictóricos e de linhas, com
e sem uso de tecnologias digitais,
e apresentar texto escrito sobre a
finalidade da pesquisa e a síntese dos
resultados.
Na introdução de cada conceito, o professor poderá fazer uma abordagem inicial sobre os temas a serem
trabalhados.
É importante salientar que não são apenas as experiências na sala de aula que fazem com que o estudante
aprenda. Fora da escola, as crianças também aprendem: brincando, participando das atividades do dia a dia,
explorando novos lugares, conhecendo novos objetos e muito mais.
O professor deverá usar as experiências advindas das situações do cotidiano para favorecer o ensino-aprendizagem
dos estudantes.
PRESSUPOSTOS DA COLEÇÃO
Para o estabelecimento dos objetivos gerais da coleção foi considerado o escopo mais amplo da BNCC, no que
diz respeito às expectativas que são traçadas para o desenvolvimento dos alunos. Para isso, enfatizamos as
XVI
Competências Gerais, as Competências Específicas, as opções quanto às Unidades Temáticas, os Objetos de
Conhecimento e Habilidades contidos na BNCC. Consideramos como destaque os princípios estabelecidos para os
anos iniciais do Ensino Fundamental.
ORIENTAÇÕES DA BNCC
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, deve-se retomar as vivências cotidianas das crianças com
números, formas e espaço, e também as experiências desenvolvidas na Educação Infantil, para
iniciar uma sistematização dessas noções. Nessa fase, as habilidades matemáticas que os alunos
devem desenvolver não podem ficar restritas à aprendizagem dos algoritmos das chamadas “quatro
operações”, apesar de sua importância. No que diz respeito ao cálculo, é necessário acrescentar,
à realização dos algoritmos das operações, a habilidade de efetuar cálculos mentalmente, fazer
estimativas, usar calculadora e, ainda, para decidir quando é apropriado usar um ou outro procedimento
de cálculo.
Portanto, a BNCC orienta-se pelo pressuposto de que a aprendizagem em Matemática está intrinsecamente
relacionada à compreensão, ou seja, à apreensão de significados dos objetos matemáticos,
sem deixar de lado suas aplicações. Os significados desses objetos resultam das conexões que
os alunos estabelecem entre eles e os demais componentes, entre eles e seu cotidiano e entre os
diferentes temas matemáticos. Desse modo, recursos didáticos como malhas quadriculadas, ábacos,
jogos, livros, vídeos, calculadoras, planilhas eletrônicas e softwares de geometria dinâmica têm um
papel essencial para a compreensão e utilização das noções matemáticas. Entretanto, esses materiais
precisam estar integrados a situações que levem à reflexão e à sistematização, para que se inicie
um processo de formalização.
Em todas as unidades temáticas, a delimitação dos objetos de conhecimento e das habilidades considera
que as noções matemáticas são retomadas, ampliadas e aprofundadas ano a ano. No entanto,
é fundamental considerar que a leitura dessas habilidades não seja feita de maneira fragmentada.
A compreensão do papel que determinada habilidade representa no conjunto das aprendizagens
demanda a compreensão de como ela se conecta com habilidades dos anos anteriores, o que leva
à identificação das aprendizagens já consolidadas, e em que medida o trabalho para o desenvolvimento
da habilidade em questão serve de base para as aprendizagens posteriores. Nesse sentido, é
fundamental considerar, por exemplo, que a contagem até 100, proposta no 1º. ano, não deve ser
interpretada como restrição a ampliações possíveis em cada escola e em cada turma. Afinal, não se
pode frear a curiosidade e o entusiasmo pela aprendizagem, tão comum nessa etapa da escolaridade,
e muito menos os conhecimentos prévios dos alunos.
Na Matemática escolar, o processo de aprender uma noção em um contexto, abstrair e depois aplicá-la
em outro contexto envolve capacidades essenciais, como formular, empregar, interpretar e
avaliar – criar, enfim –, e não somente a resolução de enunciados típicos que são, muitas vezes, meros
exercícios e apenas simulam alguma aprendizagem. Assim, algumas das habilidades formuladas
começam por: “resolver e elaborar problemas envolvendo...”. Nessa enunciação está implícito que
se pretende não apenas a resolução do problema, mas também que os alunos reflitam e questionem
o que ocorreria se algum dado do problema fosse alterado ou se alguma condição fosse acrescida
ou retirada. Nessa perspectiva, pretende-se que os alunos também formulem problemas em outros
contextos. BNCC, p. 277
XVII
GOIaBAs
140
CAPÍTULO 1 • SENTENÇAS
MATEMÁTICAS
• ORDEM DAS OPERAÇÕES
E PARÊNTESES
• PROPRIEDADES
DA IGUALDADE
CAPÍTULO 2 • GRANDEZAS
PROPORCIONAIS
• GRANDEZAS DIRETAMENTE
PROPORCIONAIS
• RAZÃO
• DIVISÃO PROPORCIONAL
CAPÍTULO 3 • TEMPO E
TEMPERATURA
• TEMPO
• TEMPERATURA
GOIaBAs
GOIaBAs
GOIaBAs
GOIaBAs
GOIaBAs
CLASSES E ORDENS
O Censo realizado em 2010 constatou que, no Brasil, havia 39 025 835 (trinta e nove milhões
vinte e cinco mil e oitocentas e trinta e cinco) crianças de 0 a 12 anos. Esse número correspondia
15
a da população brasileira. De acordo com os dados, havia 715 741 (setecentos e quinze mil
setecentos e quarenta e um) meninos a mais que meninas. O ângulo é a região plana delimitada por duas semirretas de mesma origem.
Os ângulos são classificados como:
Fonte: IBGE. Crianças no Censo 2010: distribuição das crianças por sexo. Disponível em: http://7a12.ibge.gov.br/especiais/criancas-no-censo-2010/quarta-
Ângulo reto-pagina. Acesso em: 11 nov. 2017. Ângulo agudo
Ângulo obtuso
Observe, no quadro de ordens, o número que indica em quanto a população de meninos
superava a de meninas no ano de 2010.
Entre os ponteiros de um relógio.
Quina de uma porta. Orelha de um gato. Cauda de uma baleia.
A abertura tesoura e a orelha do gato parecem ângulos agudos; e a cauda da baleia lembra
Classe dos mihares
Classe das unidades simples
um ângulo obtuso.
6 a ordem 5 a ordem 4 a ordem 3 a ordem Os ponteiros 2 a ordemdos minutos 1e a ordem das horas do relógio, quando marcam 3 horas, e as quinas da
porta formam um ângulo reto.
CENTENAS DEZENAS DE UNIDADES DE
CENTENAS DEZENAS UNIDADES
DE MILHAR MILHAR MILHAR
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Quanto mede, em graus, o ângulo formado nas quinas da porta?
7 1 5 7 • A cauda 4 da baleia sugere a formação 1 de um ângulo de medida maior ou menor do que a
de um ângulo reto?
setecentos e quinze mil
setecentos • Como e quarenta se chama e um o ângulo formado pelo encosto da cadeira e o assento?
20
O
A
90 °
B
Este ângulo tem medida de (um quarto) de
41
circunferência. de um giro completo é 90 °.
41
Observe algumas situações:
Abertura de uma tesoura.
O
Este ângulo tem medida inferior
à do ângulo reto.
A
B
A
B
O
Este ângulo tem medida superior à do
ângulo reto e inferior à medida do ângulo de
180° (ângulo raso).
IVANA MILIC/ SHUTTERSTOCK.COM
55
WK1003MIKE , LUCIACASAIS, ALEXANDER TOLSTYKH/,
UZHURSKY E SANEVICH/ SHUTTERSTOCK.COM
218
AVALIAÇÃO SOMATIVA
1. Observe o número.
470 211
a) Escreva esse número por extenso.
b) Faça a decomposição em suas ordens.
c) O algarismo 7 vale quantas unidades de milhar?
d) O algarismo 2 corresponde a quantas centenas?
2. Thaís organizou assim os botões que encontrou em uma caixa de costura:
Escreva:
a) a fração que corresponde aos botões azuis em relação ao total de botões;
b) a fração decimal e o número racional na forma decimal correspondente aos botões
vermelhos em relação ao total de botões;
c) o número racional na forma decimal correspondente aos botões que não são verdes
em relação ao total de botões.
8
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
1. No parque de diversões da cidade, Camila e Roberto decidiram
disputar qual deles conseguirá a maior pontuação nos lançamentos
de argolas. No jogo, cada garrafa possui uma pontuação e cada jogador
tem direito a lançar 10 argolas.
Responda:
a) Apresente os cálculos, por meio da composição, da pontuação de Camila e de Roberto.
• Camila:
• Roberto:
Veja as pontuações que cada um obteve:
b) Ordene, da menor para a maior, as pontuações de Camila e Roberto.
c) Qual deles obteve a maior pontuação?
VIKIVECTOR/ SHUTTERSTOCK
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
1. Resolva as expressões numéricas:
a) (3 1 5) × 7 5
b) (21 4 7) 1 17 5
c) (14 2 6) × (3 1 1) 5
d) 7 × (15 2 8) 1 3 × (12 4 4) 5
2. Coloque os parênteses nos lugares corretos para tornar cada sentença verdadeira:
a) 6 1 2 × 5 5 40
b) 3 × 4 1 2 5 18
3. Escreva as respostas das expressões numéricas:
a) 7 1 2 × 5 5
b) 30 1 20 4 4 5
c) 18 − 36 4 9 5
d) 5 × 8 2 16 5
e) 4 × 6 2 3 × 8 5
1. Balneário Camboriú é uma cidade turística, localizada no estado de Santa
Catarina, com 145 796 habitantes, segundo o censo demográfico de 2 010
realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fonte: Disponível em https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/sc/balneario-camboriu.html
Acesso em 13/06/2021.
a) Escreva por extenso o número de habitantes de Balneário Camboriú.
b) Faça a decomposição do número 145 796 em suas ordens.
2. Valentina estava brincando de virar cartas numeradas. Ela virou as seguintes cartas:
3 0 6 5 8 1
Escreva o maior e o menor número que podem ser formados pelos algarismos dessas cartas.
3. Na eleição para prefeito os candidatos A e B foram para o 2º. turno. O candidato A teve 467
925 votos e o candidato B teve 461 082 votos. Quem venceu a eleição e qual a diferença de
votos entre os candidatos?
4. Escreva no quadro de ordens os seguintes números:
a) 900 000 + 600 + 2 + 50 + 60 000
b) 300 000 + 1 + 8 000 + 500
• Invente uma situação-problema que possa ser
resolvida com uma das expressões numéricas anteriores.
LEMBRE-SE DE RESOLVER PRIMEIRO
AS OPERAÇÕES QUE ESTÃO DENTRO
DOS PARÊNTESES.
c) 6 1 4 × 2 1 4 5 60
d) 4 1 3 1 5 × 2 5 24
LEMBRE-SE DE QUE AS
MULTIPLICAÇÕES E DIVISÕES DEVEM
SER RESOLVIDAS ANTES DAS
ADIÇÕES E SUBTRAÇÕES.
4. Catarina precisa comprar alguns materiais escolares: 2 canetas, 3 lápis e 1 caderno.
R$ 11,00
Caderno
CM DM UM C D U
5. Escreva o valor posicional do algarismo 3 nos seguintes números:
a) 453 b) 87 399 c) 386 544 d) 63 151
6. Registre, na reta numérica, os números correspondentes aos pontos destacados.
300 000 400 000 475 000 500 000
R$ 3,00
Lápis
R$ 4,00
Caneta
Escreva uma sentença matemática que represente o cálculo do valor a ser gasto por Catarina
e resolva.
25
BOGDAN IONESCU, VITALY ZORKIN E ISHIFT// SHUTTERSTOCK.COM
143
OBJETIVOS DA COLEÇÃO
Com base nos referenciais descritos acima, os objetivos da coleção são:
• Compreender as contribuições da Matemática na sociedade.
• Utilizar, sempre que possível, a Matemática na vida real.
• Exercer cidadania utilizando as estruturas do pensamento crítico e do raciocínio lógico, tais como: comparar,
generalizar, projetar, prever, criticar, estimar e abstrair, concorrendo para a formação da consciência no que tange à
observância das leis naturais e físicas.
• Construir conhecimentos matemáticos fazendo uso da linguagem oral e escrita como meio para entender os
aspectos da vida.
• Ser autônomo na utilização dos conhecimentos matemáticos, utilizando-os adequadamente na resolução de
problemas.
• Privilegiar o raciocínio e a construção de conceitos matemáticos por meio de técnicas que foram testadas e adequadas
à capacidade de compreensão de acordo com cada ano.
• Apresentar experiências significativas, jogos e desafios lúdicos.
• Fornecer ao aluno o conhecimento da vida diária.
ORGANIZAÇÃO DE CADA VOLUME
A organização dos volumes obedece à criação de espaços e seções que facilitam situações de aprendizagem e
favorecem o atingimento dos objetivos da coleção.
O texto foi dividido em unidades e essas, por sua vez, foram divididas em capítulos nos quais estão incluídas as
seguintes seções:
• VAMOS PENSAR JUNTOS
• CURIOSIDADES
• VOCÊ É O ARTISTA
• MÃOS À OBRA!
• O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
CONHEÇA SEU LIVRO
3
UNIDADES
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
No início do livro, você encontrará uma avaliação
que tem por objetivo verificar seus conhecimentos
sobre os conteúdos necessários para um bom
aproveitamento no ano que se inicia.
Seu livro está dividido em quatro unidades.
Cada abertura de unidade mostra
ilustrações que se relacionam com o
conteúdo que você vai encontrar ali.
O QUE APRENDI NESSE
CAPÍTULO
1
SISTEMA DE
NUMERAÇÃO
CAPÍTULOS
Em cada unidade de seu livro você
sempre encontrará três capítulos, nos
quais os conteúdos são apresentados de
forma agradável e estimulante.
Ao final de cada capítulo, há uma avaliação de
verificação de sua aprendizagem dos conteúdos
estudados.
STOCK_VECTORSALE/ SHUTTERSTOCK.COM
AVALIAÇÃO SOMATIVA
Ao final do livro, você encontra uma avaliação que
envolve todos os conteúdos estudados no ano que se
encerra.
VAMOS PENSAR
JUNTOS
Nesta seção, algumas questões serão
apresentadas para verificar o que você já
sabe sobre o assunto que vai estudar.
Este ícone, que aparece no final de algumas páginas do seu livro, informa que nelas
há ilustrações ou fotos com elementos não proporcionais entre si.
ATIVIDADES
As atividades abordam conteúdos com linguagem clara
e acessível para você, muitas vezes utilizando materiais
manipuláveis, com o objetivo de desenvolver os conceitos
matemáticos.
A UTILIZAÇÃO DA COLEÇÃO
Objetivando buscar as melhores práticas de ensino e a gestão didática das situações de sala de aula, apresentamos
orientações gerais de utilização da coleção, considerando os itens mais importantes presentes no dia a dia da
prática escolar.
XVIII
a. LEITURA
Os alunos, sob a orientação do professor, leem – individualmente ou em grupos – o texto introdutório do capítulo,
para exercitar a compreensão do texto e dos objetos de aprendizagem a serem investigados e para desenvolverem
a capacidade de construir conhecimentos, a autonomia, além de aprender a observar e colher informações de
diferentes registros escritos.
O texto pode ser comentado, analisado e debatido a partir da leitura. É um momento rico em que surgem as
dúvidas, bem como as ideias que devem ser formuladas e respondidas oralmente. A interação é uma estratégia
importantíssima, pois:
• promove a troca de ideias;
• possibilita a comunicação e a expressão do raciocínio de cada um;
• constrói o aprendizado cooperativo, mediante a exposição verbal das ideias matemáticas.
O texto inicial de cada capítulo é idealizado sempre em uma linguagem direta e acessível ao aluno. Há na seção
Vamos pensar juntos um diálogo com questionamentos que fomentam as discussões e análises quanto ao objeto
a ser estudado. As atividades, por sua vez, promovem referências a esse texto, na intenção de ampliar as ideias iniciais
das situações-problemas, métodos e conceitos trabalhados.
b. ATIVIDADES
Nas atividades, procuramos frequentemente validar e complementar os resultados obtidos, mostrando seu sentido
frente às situações-problema associadas. Por isso, é estratégico variar: resolver as atividades em sala de aula às
vezes de maneira individual, às vezes em pequenos grupos ou coletivamente. A postura do professor deve ser observar,
acompanhar e auxiliar o aluno a construir, agindo como mediador no processo de aprendizagem. Isso permite
que:
• os alunos concentrem seu raciocínio, reflitam e conversem sobre os “porquês” de diferentes métodos para se obter
uma solução;
• o professor detecte as dificuldades individuais;
• o professor chame atenção para as ideias importantes.
Consideramos quatro tipos de atividades que, articuladas, contribuem para a qualidade de todo o processo
pedagógico:
• atividades destinadas à avaliação diagnóstica;
• atividades destinadas ao acompanhamento do processo de aprendizagem;
• atividades destinadas à avaliação da aprendizagem, consideradas como formativas;
• atividades destinadas à avaliação do resultado final do processo de ensino e aprendizagem, consideradas somativas.
Após o tempo dado pelo professor para a atividade, é importante que ele resolva e comente todas as atividades
propostas com a turma, pois é o momento de se dirimir quaisquer dúvidas que ainda restem.
5. Escreva, na forma decimal, cada uma das frações representadas e as sequências de decimais
correspondentes, conforme o exemplo:
a)
1 2 3 4 5
0 5 5 5 5 5
2
5
04 ,
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
3. Um ciclista passeia pela ciclovia de sua cidade
cruzando os bairros.
Observe, no mapa, o percurso do ciclista e
responda:
a) Qual foi a distância percorrida no passeio,
em km, sabendo que ele foi até o final da
ciclovia (Museu de Arte e Ciência) e voltou
para o residencial?
RESIDENCIAL
7,5 km
ESCOLA
OXY_GEN/SHUTTERSTOCK.COM
b)
0
1
5
2
5
3
5
4
5
5
5
b) Um amigo desse ciclista o encontrou na
biblioteca e seguiu acompanhando-o até
o Museu de Arte e Ciência. Quanto ele
rodou em km?
6,3 km
10,5 km
BIBLIOTECA
SUPERMERCADO
c)
0
1
2
2
2
c) Se a cada 20 km se perde até 600 calorias,
faça uma estimativa de quantas calorias
foram perdidas pelo ciclista, no trajeto do
Museu de Arte e Ciência até a sua residência.
1,4 km
PARQUE
8,6 km
d)
0
1
4
2
4
3
4
4
4
MUSEU DE ARTE E CIÊNCIA
6. Para determinar o decimal que corresponde à fração, precisamos dividir o numerador pelo
1
denominador – por exemplo: 5 0,25, pois 1 4 4 é igual a 0,25.
4
Use a calculadora para efetuar os cálculos e relacione as duas colunas:
a) 0,25 b) 5,2 c) 1,5 d) 4,3 e) 0,001 f ) 3,25
d) Qual trecho do trajeto você acredita que conseguiria pedalar sem se cansar demais?
4. Ao comprar seu sanduíche preferido em uma lanchonete, um cliente pagou o valor de
R$ 14,90 com uma cédula de R$ 20,00.
Quanto ele recebeu de troco?
Fazemos aproximações nos números para facilitar cálculos, arredondando-os para
o valor inteiro mais próximo ou para a ordem decimal mais próxima, por exemplo.
1
3
1
13
43
1000
2
4
4
10
7. Compare os números e escreva o sinal de <, > ou 5 nos espaços abaixo:
26
5
5. Use as aproximações para estimar 0,18 1 0,43 e represente esses valores na reta numérica.
0,18
a) 0,32 0,299 b) 1,3 1,30 c) 6,25 62,5 d) 5,10 5,01
0 0,25 0,50 0,75 1
28
32
XIX
c. ATIVIDADES EM GRUPO
Muitas das atividades propostas na coleção solicitam o trabalho em pequenos grupos, a comparação de soluções
obtidas com as de um colega ou, ainda, o debate com outros estudantes da turma.
Nesses momentos, o professor pode:
• formar grupos de maneira que os estudantes com mais facilidade possam auxiliar aqueles com alguma dificuldade;
• distribuir os grupos pelas afinidades dos próprios alunos.
Essa é uma oportunidade de construir coletivamente o conhecimento, desenvolver o espírito colaborativo e a
socialização.
Novamente, a postura do professor deve ser observar, acompanhar e orientar o aluno a construir os conceitos,
agindo como mediador no processo de aprendizagem. Na dinâmica do trabalho em grupo, destacamos que:
• as primeiras conjecturas levantadas individualmente pelos alunos, após serem debatidas em pequenos grupos,
atingem um refinamento natural;
• as dúvidas e discussões chegam ao professor em um nível mais avançado, talvez mais próximo das possibilidades de
uma solução do problema;
• o professor, agindo como mediador, deve realimentar o processo com novas informações e ideias para discussão nos
grupos ou coletivamente;
• em vez de obter uma solução pronta, os grupos tornam-se participantes ativos no processo de construção, passando
pelas provas e refutações tão naturais no desenvolvimento da ciência Matemática.
A atividade em grupo gera natural autonomia de trabalho aos estudantes. Essa é a razão de sua contínua utilização
na coleção.
7. Em março de 2020 começamos a enfrentar a maior crise em saúde pública dos últimos
100 anos: a pandemia de Covid-19. Muitas informações nos foram apresentadas, e aprendemos
que a Estatística pode nos ajudar na interpretação dessas informações e na tomada de
decisões.
Forme um grupo de 3 alunos e realizem uma pesquisa com 10 colegas da escola fazendo esta
pergunta:
• Quantas pessoas você conhece que pegaram a Covid-19?
Após a pesquisa, realizem as atividades dos itens.
a) Escrevam os dados coletados na tabela:
QUANTIDADE DE PESSOAS QUE PEGARAM COVID-19
COLEGA
QUANTIDADE DE PESSOAS
b) Com o uso de uma planilha eletrônica, organizem os dados coletados em uma tabela e
construam um gráfico.
c) Apresentem um texto escrito sobre a finalidade da pesquisa.
d) Façam uma síntese dos resultados obtidos.
212
d. CURIOSIDADES
As curiosidades estão em praticamente todos os capítulos, com a intenção de fazer conexões matemáticas com
outras áreas do conhecimento ou temas contemporâneos transversais. As curiosidades proporcionam ao estudante:
• uma mente ativa para perguntar e pensar em diferentes assuntos;
• observação de novas ideias e a oportunidade de reconhecê-las e aproveitá-las para ampliar suas informações;
• novas possibilidades com elementos diferenciadores que, muitas vezes, estão camuflados no dia a dia e a possibilidade
de olhar além da superfície;
• emoção à vida, pois o novo surpreende e fascina o espírito de uma criança.
XX
1. Efetue as operações.
a) 3, 2 b) 2 1, 4 c) 5, 2 3 d) 1 4, 8 9 e) 7, 3 5 f ) 3 3, 7 9
1 1 9, 6 2 1 5, 2 1 1,77 2 9,55 1 6, 8 0 2 1 2, 4 0
2. Eduarda foi ao supermercado com sua mãe. Lá, elas compraram 1 kg da fruta mais cara e a
bebida mais barata.
Fruta Preço/kg Bebida Preço
Maçã R$ 5,98 Água R$ 1,98
Banana R$ 3,99 Suco R$ 3,55
Laranja R$ 2,78 Água de coco R$ 2,35
Uva R$ 7,49 Refrigerante R$ 2,39
Goiaba R$ 4,99 Achocolatado R$ 2,95
Responda:
a) Quanto a mãe de Eduarda pagou pela compra dos dois produtos?
b) Ela pagou a conta com uma cédula de R$ 20,00. Quanto recebeu de troco?
c) Escolha uma fruta e uma bebida dessas e calcule quanto você gastaria. Compare com o
gasto de um colega.
CURIOSIDADE
A bicicleta já foi um dos principais meios de transporte no mundo, mas hoje a história é
bem diferente.
Seja por falta de tempo ou de ciclovias, quem não costuma pedalar está perdendo inúmeros
benefícios.
Pedalar:
Calorias gastas por uma pessoa de
• não polui o meio ambiente;
aproximadamente 75 kg em 1 hora
900
• pode definir os músculos;
• melhora a frequência cardíaca;
A: correr (15 km/h)
B: pedalar (20 km/h)
• trabalha os membros inferiores;
600
C: jogar basquetebol
500
• é uma atividade física com baixo
D: cavalgar
360
E: nadar
impacto nas articulações;
300
F: caminhar
210
• gasta cerca de 600 calorias em uma
G: ficar sentado
100
hora.
Fonte: ANTP.
A B C D E F G
31
e. DESAFIOS
Os desafios aparecem em quase todos os capítulos. Nossa intenção, ao propô-los, não é somente dar uma oportunidade
de aprofundamento aos alunos que se destacam, mas também despertar a curiosidade em todos os alunos,
a fim de que pensem, debatam entre si e superem as dificuldades para alcançar a solução.
O prazer que advém de superar desafios, e ir além do usual, é de grande importância no desenvolvimento do
raciocínio, da criatividade e na motivação dos estudantes. Alguns desafios contêm temas interdisciplinares, ou temas
motivadores do ponto de vista do aluno, mostrando a Matemática nas mais variadas situações do mundo em que
vivemos. O papel do professor é atuar como mediador na busca de solução dos desafios, orientando os caminhos no
processo da solução.
DESAFIO
Jane está no centro de uma cidade. O ângulo entre as semirretas é de 45°.
Jardim
Parquinho
Biblioteca
45 o
Clube
Aeroporto
Jane
Restaurante
Ponte
Campo de futebol
Observe a posição de Jane. Se ela girar 90° no sentido em que os ponteiros do relógio giram,
ficará de frente para o aeroporto.
Biblioteca
90 o no sentido horário
Biblioteca
Jane
Jane
Aeroporto
Aeroporto
Se Jane girar 90° no sentido contrário aos giros dos ponteiros do relógio, ela ficará de frente
para o jardim.
Biblioteca
Biblioteca
Jane
90 o no sentido anti-horário
Jane
Jardim
Jardim
Observe a primeira imagem e responda:
• Se Jane girar 135° no sentido anti-horário, ela ficará de frente para o quê?
• Ela precisa girar quantos graus no sentido horário para ficar de frente para o restaurante?
• Se Jane girar 180° no sentido horário, ela ficará de frente para que local?
• Jane precisa girar quantos graus no sentido anti-horário para ficar de frente para o clube?
• Se Jane girar 360°, ela ficará de frente para que local?
61
f. CÁLCULO MENTAL
Em diversas atividades são abordadas estratégias para o cálculo mental. Muitas vezes são atividades que envolve
contagem simples, em outras oportunidades são problemas em que se solicita que façam mentalmente.
XXI
Qual a importância do cálculo mental? Em nosso dia a dia podemos fazer cálculos com lápis e papel, em calculadoras
ou mentalmente, quando não dispomos de nenhum desses outros recursos. O cálculo mental é de ampla utilidade
social, como também no desenvolvimento do raciocínio, perceber padrões numéricos, compreender as propriedades
das operações, fazer estimativas.
O cálculo mental tem grande valor pedagógico e deve fazer parte da formação dos estudantes, pois será utilizado
ao longo de suas vidas. A BNCC propõe essa prática ao logo do curso Fundamental. Por exemplo, solicite aos estudantes
uma estimativa de quantos clipes há em um punhado solto no papel. Cada grupo de alunos irá registrar suas
estimativas. Depois irão contar para verificar quão perto chegaram do número exato ou aproximado de clipes.
g. CADERNO DE ANOTAÇÕES DO ALUNO
Um caderno de anotações do aluno deve ser considerado pelo professor muito mais do que apenas uma agenda
de anotações. Ele deve servir de base para orientações das atividades, como:
• observar momentos mais relevantes da aula, do ponto de vista do aluno;
• observar as várias tentativas, anotadas pelo aluno, na solução de atividades, dando subsídios para uma abordagem
de pontos polêmicos ou mal compreendidos (ou mesmo obstáculos didáticos);
• observar se as anotações correspondem à totalidade dos pontos abordados em aula, a fim de que o caderno de
anotações do aluno seja também uma fonte de referência e estudo;
• observar a organização do aluno, que muitas vezes não é natural, precisando ser desenvolvida e, às vezes, até
ensinada.
A organização do caderno depende muito das instruções do professor, pois os estudantes estão dando os primeiros
passos nos registros escritos. O aluno deve ser estimulado a expressar suas ideias fazendo suas anotações de
forma clara o suficiente para que outros possam entendê-las. Dessa maneira, o professor pode contribuir para o
desenvolvimento da comunicação e expressão escrita tanto em língua materna como na linguagem matemática.
h. ORGANIZANDO UM AMBIENTE DE TRABALHO COM A MATEMÁTICA
O professor pode, dia a dia, aprimorar sua sala de aula, transformando-a em um ambiente favorável ao trabalho
com a Matemática ou mesmo a transformando-a em uma sala-ambiente, onde o aluno possa ter uma imersão
maior no mundo da Matemática (números, figuras etc.). Para isso, destacamos algumas ferramentas que podem ser
desenvolvidas ou confeccionadas pelos próprios alunos em suas atividades durante o ano:
• modelos de sólidos geométricos;
• jogos;
• quadros com “arte matemática” – usando fotos ou desenhos com padrões geométricos, mosaicos, frisos etc.;
• obras de pintores, como as de Tarsila do Amaral, com forte tendência geométrica;
XXII
• oficina de criação de modelos de figuras geométricas planas (em EVA, por exemplo): triângulos, retângulos,
quadrados, pentágonos etc.; e planificação das superfícies de figuras geométricas espaciais;
• oficinas de figuras geométricas espaciais (com materiais como canudos e barbantes, palitos de sorvete, por exemplo):
cubo, blocos, cilindros etc.; para planejar planificações e construir figuras a partir de suas planificações;
• oficinas de Tangram, explorando as conexões com frações e figuras geométricas planas;
• instrumentos de medida: régua, fita métrica, transferidor, compasso, esquadro, termômetro, balança, cronômetro
etc.;
• uma pequena biblioteca de Matemática: livros de curiosidades, de história, paradidáticos, dicionários – todos
relacionados à Matemática.
• hemeroteca de Matemática: coleção de artigos em jornais e revistas sobre assuntos com conexões matemáticas.
Caso haja oportunidade, podem ser incorporados à sala equipamentos e ferramentas tecnológicas, como filmes,
calculadoras, softwares etc. Com o tempo, o professor vai, pouco a pouco, organizando a sala de acordo com suas
necessidades, com a dinâmica das atividades e incorporando novos itens que julgar necessários. O importante é a
busca contínua por alternativas, pesquisa e desenvolvimento de sua prática docente. A sala-ambiente pode ser um
ponto muito gratificante nessa busca.
FIGURAS GEOMÉTRICAS ESPACIAIS
Há muito tempo, o homem utiliza formas geométricas em suas edificações. As construções
arquitetônicas evoluíram com o passar do tempo.
Você já reparou que as formas de algumas delas se parecem com as dos sólidos geométricos?
Pirâmides de
Gizé, Egito.
Epcot Center,
Orlando.
Sólidos que não apresentam superfícies curvas são chamados de poliedros.
Sólidos que apresentam superfícies curvas são chamados de não poliedros (ou corpos
redondos).
POLIEDROS
Sólidos que não apresentam superfícies curvas
Prismas
ROBERT NOEL DE TILLY/ SHUTTERSTOCK.COM ABDOABDALLA/ SHUTTERSTOCK.COM
Vista da região central da cidade de São Paulo.
Pirâmides
ESB PROFESSIONAL/ SHUTTERSTOCK.COM
Poliedros: poli quer dizer “muitos”; edros quer dizer “faces”.
No quadro anterior, podemos observar alguns poliedros, classificados
em prismas ou pirâmides.
Os prismas são poliedros cujas faces laterais são paralelogramos
e cujas bases são polígonos de mesma forma e de mesmo tamanho.
As pirâmides são poliedros cujas faces laterais são triângulos
que têm um ponto em comum. Para nomear uma pirâmide,
basta verificar qual polígono constitui a sua base.
Nos poliedros, podemos identificar os vértices, as faces e as
arestas. Observe as imagens ao lado.
Agora, observe as planificações de alguns sólidos geométricos:
Pirâmide pentagonal
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Descreva, com suas palavras, as diferenças entre os sólidos que são poliedros e os que não são.
• Quantas faces tem um paralelepípedo?
• O cubo e a pirâmide quadrangular têm o mesmo formato de base, então a quantidade de
vértices é a mesma?
1. Complete o quadro.
Sólido
geométrico
Número e
nome das bases
Cilindro
Número
de faces
Prisma
Aresta
Número
de vértices
Vértice
Face
Aresta
Face
Vértice
Pirâmide
Número
de arestas
Cubo
Paralelepípedo ou
bloco retangular
Prisma hexagonal
Prisma triangular
Pirâmide de base
quadrada
Pirâmide de base
pentagonal
2 triângulos 9
NÃO POLIEDROS (OU CORPOS REDONDOS)
Sólidos que apresentam superfícies curvas
5
10
Esfera Cilindro Cone
1 hexágono 12
72
73
i. CALCULADORAS
A utilização de tecnologias em educação matemática vem sendo estudada há algumas décadas. Nosso objetivo
aqui não é estabelecer uma crítica ou adotar um referencial “melhor” ou “pior” para o uso da tecnologia no ensino de
Matemática. Na coleção, incorporamos o uso da calculadora gradativamente, apenas como uma ferramenta de cálculo,
em atividades específicas para isso. Nas demais atividades o professor pode avaliar com autonomia a conveniência
do uso da calculadora, mas, a princípio, julgamos que sugerir seu uso seria desnecessário, porque outras
habilidades (como o cálculo mental) são requisitadas ou porque o uso da calculadora poderia até mesmo comprometer
o objetivo primordial de algumas das atividades.
XXIII
20 1
5 0
5 70
20 1
5 0
5 70
20 1
5 0
5 70
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5 0
5 70
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5 0
5 70
20 1
5 0
5 70
20 1
5 0
5 70
20 1
5 0
5 70
j. VOCÊ É O ARTISTA
No fim de alguns capítulos apresentamos uma atividade prazerosa, lúdica, em que o estudante terá de interpretar,
montar, calcular, criar e mostrar suas habilidades de artista. Trata-se de mais um espaço para a criança exercer a criatividade
vinculada aos temas que está estudando.
VOCÊ É O ARTISTA
Guilherme, o desbravador, só pode saltar para uma coluna de rocha se
a resposta ao número desconhecido da sentença matemática for 5.
Ajude-o a descobrir que percurso ele deve fazer para conseguir atravessar
para o outro lado e explorar o templo perdido. Marque o caminho
pintando-o.
VICTOR B./ M10
20 1
5 30
1 2 5 7
1 6 5 13
4 9 5 8
10 3
5 30
2 4 5 5
1 2 5 6
9 2
5 4
24 4
5 6
2 10 5 4
30 2
5 10
1 6 5 18
14 5
3 2
25 5
1 13
4 4 5 8
8 2
5 4
3 3 5 15
3 3 5 21
4 5
4 10
50 4
5 10
2 9 5 5
4 2 5 2,5
4 2 5 5
2 5
4 4
2 4 5 12
50 1
3 7 5 35
5 62
24 2
3 3 5 18
5 12
6 5
3 1
10 3
5 30
40 2
2 3 5 2
5 20
30 4
5 15
3 10 5 50
20 5
1 12
50 4
5 25
12 1
5 21
12 1
5 17
3 3
5 12
3 8 5 40
1 4 5 6
150
k. JOGOS
A aplicação dos jogos em sala de aula surge como uma oportunidade de socializar os alunos, estabelecer a cooperação
mútua, participação da equipe na busca de elucidar um problema proposto pelo professor. Mas, para que
isso aconteça, o educador precisa de um planejamento e um jogo que incite o aluno a buscar o resultado: ele precisa
ser interessante, desafiador.
VAMOS JOGAR!
JOGO COM CALCULADORA
VICTOR B./ M10
REGRAS
• Junte-se a um colega para jogar.
• O participante mais novo inicia o jogo.
• Esse jogador propõe uma operação: adição, subtração ou multiplicação.
• O outro jogador deverá estimar o valor do resultado da operação proposta, preencher o
quadro e, com a calculadora, encontrar o resultado.
• A diferença entre o resultado correto e o estimado corresponderá ao seu número de pontos.
• O jogo termina após quatro rodadas para cada jogador.
• Ganha quem obtiver menos pontos.
Observe um exemplo:
Operação Estimativa Resultado Pontuação
132 1 97 200 229 29
Escolha a operação a ser efetuada e registre os resultados:
Operação Estimativa Resultado Pontuação
430 225
128 42
54 8
794 11
Total
43
l. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
A contribuição da resolução de problemas resulta em uma aprendizagem significativa para o processo de ensino
da Matemática, pois faz com que o aluno desenvolva a capacidade de raciocinar, pensar matematicamente,
XXIV
eliminando atividades rotineiras desinteressantes que criam no aluno o hábito de aprender por repetição ou imitação,
sem atribuir significado na construção do processo.
O fato de possibilitar que os estudantes tenham a capacidade de se conectar com situações do seu dia a dia, dentro
e fora da sala de aula é o que torna essa metodologia uma poderosa ferramenta para a aprendizagem de
Matemática. O aluno ainda tem a oportunidade de ampliar seus conhecimentos aumentando sua confiança diante
de problemas e desafios futuros, tanto na aula de matemática quanto na vida cotidiana.
2. Em um almoço na casa de Maurício, os convidados podem escolher entre dois pratos salgados,
dois tipos de saladas e duas sobremesas diferentes.
a) Observe a imagem e escreva quais são as possibilidades que um convidado desse almoço
tem para montar sua refeição:
Massa, salada de alface, torta de limão
Torta de limão
4. Luísa está preparando o lanche de seus filhos que irão a um piquenique. Ela tem: água, leite,
suco, sanduíche, bolo e biscoito.
a) Combinando sempre uma bebida e uma comida, quantos lanches diferentes ela consegue
preparar?
Sanduíche
Água e sanduíche
SHUTTERSTOCK.COM
Massa
Salada de alface
Merengue
Torta de limão
Salada de legumes
Merengue
Água
Torta de limão
Salada de alface
Bife com fritas
Merengue
Torta de limão
Salada de legumes
b) De quantas maneiras os convidados podem escolher um prato salgado, uma salada e
uma sobremesa?
Merengue
3. Em uma sorveteria, o cliente tem 5 sabores de sorvetes para escolher e pode colocar na
casquinha, no potinho ou na cestinha de biju. Desenhe e pinte as possibilidades de montagem
dos sorvetes com apenas um sabor:
Manga Uva Coco Morango Chocolate
M. UNAL OZMEN/SHUTTERSTOCK
b) Indique a operação matemática que permite calcular o número de lanches possíveis.
5. Elabore um problema que envolva os carros e os números apresentados na imagem:
3 5 8
• Quantas são as opções de escolha que um cliente tem para um recipiente e um sabor de sorvete?
202
203
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Avaliação é uma palavra que transita no senso comum e está presente no cotidiano das pessoas envolvendo as
ideias de julgamento, decisão, escolha, apreciação, opção, entre outras. O ato de avaliar está intimamente relacionado
com a capacidade de raciocinar, tomar decisão, resolver problemas, ponderar - capacidades que o ser humano
adquire ao longo de seu processo de desenvolvimento como indivíduo. A todo momento, de maneira informal ou
formal, os atos humanos são precedidos de atos avaliativos.
Quando se trata de avaliação no contexto educacional, de igual modo, o processo acontece tanto de modo informal
- em inúmeros momentos de interação e trocas entre professor e alunos; ou formal – quando há um tempo e
instrumentos previamente planejados e sistematizados com essa finalidade. Por isso, não se pode considerar a avaliação
apenas como uma atividade formal que ocorre ao final do processo de ensino e aprendizagem para se verificar o
quanto o aluno aprendeu em um ciclo. Ao contrário, ela está presente em todo o processo, desde o levantamento
dos objetivos do ensino, a execução do que foi planejado, na realização das atividades diárias, alimentando e dando
“dicas” ao professor, e ao aluno, sobre o que foi ensinado e aprendido.
Como uma das principais categorias da organização do trabalho pedagógico, a importância da avaliação educacional
vai muito além das fronteiras da sala de aula com a avaliação da aprendizagem. Quando compreendidas as
especificidades, os pressupostos teórico-metodológicos, e a abrangência do processo, esse pode contribuir para o
avanço nos indicadores de desempenho de alunos e escolas nas avaliações externas em larga escala, nacionais e
internacionais. Para tanto, considera-se que toda possibilidade de avaliação que ocorre no espaço escolar, quer seja
em momentos informais em que o professor observa ou interage com o aluno em sala de aula, quer seja nos
momentos do uso de instrumentos avaliativos formais, constitui-se oportunidade privilegiadas de reflexão, crescimento
e aprendizagem.
XXV
O processo avaliativo permite ao professor não somente monitorar a aprendizagem dos alunos, mas subsidiar
decisões sobre sua prática pedagógica que garantam aprendizagens significativas para todos.
Nessa perspectiva, a avaliação deve destacar uma dimensão tanto social quanto pedagógica. No primeiro caso, a
avaliação deve fornecer ao aluno informações a respeito das capacidades e competências exigidas socialmente e o
professor deve auxiliar no reconhecimento da capacidade de literacia e numeracia do aluno, a fim de que ele possa
se inserir futuramente no mercado de trabalho e participar da vida sociocultural. No segundo caso, a dimensão pedagógica
da avaliação deve fornecer informações ao professor de como a aprendizagem está ocorrendo, a fim de que
possa revisar e relembrar conceitos que ainda não estão totalmente consolidados. Em outras palavras, a dimensão
pedagógica da avaliação deve fornecer informações ao professor sobre as competências e habilidades de cada
aluno. Com isso, o educador tem a chance de identificar “o que” e “como” está ensinando e quais intervenções ou
mudanças devem ocorrer nas estratégias pedagógicas adotadas.
Uma vez que é objetivo da coleção não apresentar modelos prontos, que privilegiem apenas a repetição ou a
memorização, as avaliações da aprendizagem devem ser pensadas sob esse prisma, como parte do processo de
desenvolvimento do pensamento matemático. Assim, é importante destacar o que se encontra nos PCNs:
[...] é preciso repensar certas ideias que predominam sobre o significado da avaliação em Matemática,
ou seja, as que recebem como prioritário avaliar apenas se os alunos memorizam as regras e
esquemas, não verificando a compreensão dos conceitos, o desenvolvimento de atitudes e procedimentos,
e a criatividade nas soluções, que, por sua vez, se refletem nas possibilidades de enfrentar
situações-problema e resolvê-las. Outra ideia dominante é a que atribui exclusivamente ao desempenho
do aluno as causas das dificuldades nas avaliações.BRASIL, 1998, p. 54)
Para alcançar a completude da prática avaliativa em seu propósito de subsidiar o professor na organização do trabalho
pedagógico e contribuir com o desenvolvimento do aluno, é essencial que as avaliações sejam contínuas,
integrais, abrangentes e versáteis, de caráter compreensivo e de modo a incentivar o compromisso do aluno com o
seu próprio crescimento. Por essa razão, as avaliações devem ser feitas não somente por meio de provas ou pela participação
em sala de aula, mas também por intermédio de trabalhos em grupo, supervisionados pelo professor, relatórios
individuais e trabalhos de pesquisa; diversificando os instrumentos e oportunizando explicações e argumentações
orais que revelam aspectos do raciocínio que, por vezes, as avaliações escritas não evidenciam.
Apresentamos algumas dimensões sugestivas que podem auxiliar o professor no processo de avaliação:
• Integral: deve contemplar as diferentes capacidades dos alunos.
• Significativa: deve levar em conta a relação entre ação – reflexão – ação.
• Permanente: cada processo, etapa ou estágio do ensino merece atenção.
• Cumulativa: devem-se evocar aprendizagens já adquiridas e aplicá-las a situações mais abrangentes.
• Pragmática: é necessário relacionar causa e efeito, teoria e prática.
• Coerente: além de avaliar realmente o que foi ensinado, deve-se usar bom senso e priorizar os pontos mais
importantes (conceitos e procedimentos, não apenas ferramentas ou algoritmos).
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Bloom (1 993) e seus colaboradores estabeleceram três denominações para adjetivar o momento, a função e o
uso que se faz da avaliação: diagnóstica, formativa e somativa. Para o autor, avaliação diagnóstica é aquela que ocorre
antes da ação, produzindo uma leitura da realidade, cuja função é determinar se os estudantes possuem as habilidades
para consecução dos objetivos do tema a ser estudado, determinar seu nível de domínio prévio e, quando aplicada
durante a instrução, determinar causas subjacentes a repetidas deficiências na aprendizagem. É, portanto, uma
XXVI
ferramenta que traz informações sobre quanto dominam determinados conhecimentos e habilidades, com o objetivo
de verificar o que os alunos já sabem, e suas necessidades.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
1. No parque de diversões da cidade, Camila e Roberto decidiram
disputar qual deles conseguirá a maior pontuação nos lançamentos
de argolas. No jogo, cada garrafa possui uma pontuação e cada jogador
tem direito a lançar 10 argolas.
Veja as pontuações que cada um obteve:
VIKIVECTOR/ SHUTTERSTOCK
2. Nos jogos solidários de basquete, duas equipes solicitaram que seus torcedores trouxessem
alimentos não perecíveis como forma de pagamento dos ingressos.
Na tabela estão as quantidades, em quilogramas, de alimentos arrecadados nos dois jogos
pelos times:
JOGOS SOLIDÁRIOS
Times Jogo 1 Jogo 2
Os Galácticos 25 335 32 721
Guardiões 33 543 21 250
a) No primeiro jogo, quantos quilogramas de alimentos foram arrecadados pelos dois
times?
b) Em qual jogo houve a maior arrecadação de alimentos?
c) Qual a diferença das arrecadações, em quilogramas, do Jogo 1 e do Jogo 2?
d) Qual time arrecadou a maior quantidade de alimentos?
3. Sônia desafiou seus amigos a identificar o número que falta para tornar seu cálculo verdadeiro.
12 451 + = 39 270
Que número é esse?
4. Na balança cada bloco possui a massa indicada, em quilogramas.
Responda:
a) Apresente os cálculos, por meio da composição, da pontuação de Camila e de Roberto.
• Camila:
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
• Roberto:
b) Ordene, da menor para a maior, as pontuações de Camila e Roberto.
a) Que valor, em quilogramas, deve ser colocado no Prato 2 para equilibrar a balança?
c) Qual deles obteve a maior pontuação?
b) Escreva a igualdade que representa o equilíbrio entre as massas nos pratos da balança.
8
9
Após realizada a avaliação diagnóstica, é possível ter um panorama sobre as necessidades dos alunos, e a partir
dele, estabelecer estratégias pedagógicas adequadas e trabalhar para desenvolvê-los. Podemos concluir que essa
avaliação possui três objetivos especiais:
• Identificar a realidade de cada turma e, especificamente, de cada aluno.
• Observar se os alunos estão desenvolvendo ou não as habilidades pretendidas nos processos de ensino e
aprendizagem.
• Refletir sobre as causas das dificuldades, definido as ações necessárias para trabalhar as defasagens encontradas.
Em que momento aplicar a avaliação diagnóstica? É comum que ela seja aplicada no início de ano letivo ou do
processo ensino-aprendizagem, momento visto por muitos como o mais propício para que o educador faça as alterações
necessárias de adaptação do plano de aula as necessidades reais da turma. Esse aspecto preventivo é uma
das principais características da avaliação diagnóstica, pois torna possível trabalhar em cima dos dados coletados
desde o início.
Mas, nada impede que ela seja aplicada ao final dos ciclos de aprendizagem, sejam eles no início do ano letivo ou
no final do ano, com objetivo de fazer um comparativo sobre a jornada do aluno, de como ele ingressou e como
evoluiu.
Diante dos resultados das avaliações diagnósticas o professor precisa desenvolver uma postura acolhedora e
inclusiva para com aqueles que apresentem dificuldades ou ausência de pré-requisitos, intervindo de maneira construtiva,
apresentando alternativas que contribuam para que alunos alcancem o desempenho desejado, levando em
conta que cada aluno tem características únicas, ritmo e tempo de desenvolvimento distintos.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
A avaliação formativa, segundo a visão de Bloom (1 993) é aquela que se dá durante a execução de uma ação e
que, por meio de resultados intermediários, contribui para compor um resultado final. É, portanto, a avaliação que
está integrada ao processo de ensino e aprendizagem, ocorrendo de maneira contínua e processual.
Fernandes (2 009) destaca que a avaliação formativa deve ser a modalidade privilegiada de avaliação com a função
principal de melhorar e de regular as aprendizagens. Tem a vantagem de dar aos professores informações
XXVII
específicas sobre o nível de compreensão dos alunos momento a momento e permitir que ofereçam feedback de
variadas formas para subsidiar as tomadas de decisões e refinar a prática pedagógica ao longo do processo
educativo.
O professor pode valer-se de diversas técnicas e instrumentos para levantar evidências formativas, incluindo atividades
avaliativas formais, informais e a autoavaliação; situações que permitem a coleta de informações de maneira
sistemática sobre os objetivos de aprendizagem ou dúvidas específicas que os alunos possam desenvolver.
A avaliação formativa garante o monitoramento da aprendizagem ao longo do ano letivo. Desse modo, são apresentadas,
nesta coleção, atividades destinadas à avaliação de acompanhamento da aprendizagem ao final de cada
capítulo das unidades do livro na seção O que aprendi nesse capítulo. Considera-se que esses são momentos
oportunos no decorrer da evolução sequencial dos temas, conforme cronograma sugestivo da unidade.
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
4. Pedro está acompanhando o crescimento de uma planta a cada semana. No gráfico de
linhas, está representada essa evolução, medida em centímetros.
1. Em uma concessionária de automóveis os clientes podem escolher
uma das três cores de carros disponíveis:
Além da cor, os clientes podem escolher um entre três acessórios: GPS, câmbio automático
e alarme. De quantas maneiras diferentes os clientes podem escolher um carro?
MICROONE/ SHUTTERSTOCK
Altura (em cm)
21
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9876543210
2 a semana 3 a semana
2
CRESCIMENTO DE UMA PLANTA
14
10
5
20
2. Uma loja vende conjuntos de roupas e acessórios. Uma cliente irá escolher uma blusa e
um chapéu, dentre 5 opções de blusas e 2 opções de chapéus.
a) Quantas linhas e colunas deveria ter uma tabela na qual estariam representadas as
opções de escolha da cliente?
b) De quantas maneiras diferentes a cliente poderá escolher um conjunto de blusa
e chapéu?
3. O gráfico de colunas mostra
o número de carros comercializados
no primeiro
semestre em uma concessionária
de veículos.
a) Quantos carros foram vendidos de janeiro a março?
b) Que mês teve melhor desempenho das vendas?
Número de carros
VENDAS DA CONCESSIONÁRIA
vendidos
60
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun.
c) Quantas unidades foram vendidas no mês de fevereiro?
d) Quantos veículos a concessionária vendeu no semestre?
Mês
1 a semana
4 a semana 5 a semana
Semana
a) Quantos centímetros a planta cresceu da segunda para a terceira semana?
b) Em qual semana a planta teve a maior evolução no crescimento?
c) Quantos centímetros a planta cresceu da 1ª até a 5ª semana?
5. Beatriz e Vitor estão disputando um jogo de tabuleiro com um dado
de 8 faces. Cada um, em sua vez, joga o dado.
Responda às questões
a) Qual é a probabilidade de lançar o dado e o resultado da face
voltada para cima ser um número ímpar?
b) Qual é a chance de lançar o dado e o resultado da face voltada
para cima ser o número 5?
c) Há maior chance de sair o número 7 do que o 1? Justifique sua resposta.
6. Observe a roleta e responda as perguntas.
a) Qual é a probabilidade do ponteiro da roleta indicar a cor
verde?
b) Qual é a probabilidade da roleta parar na cor vermelha?
c) Qual das cores tem a maior chance do ponteiro indicar quando a roleta parar? Justifique.
CARON BADKIN/ SHUTTERSTOCK
216
217
O planejamento deve estar aberto a revisões e ajustes durante todo o ciclo de aprendizagem, levando em conta
os dados que forem coletados por meio dos tipos de avaliação:
TIPO DE AVALIAÇÃO FUNÇÃO PARA QUE SERVE QUANDO APLICAR
DIAGNÓSTICA
Permite que o professor entenda
e identifique conteúdos em que
os estudantes possuem aptidão
e possíveis defasagens.
Para que o professor desenvolva
ações remediativas para corrigir
possíveis defasagens e realinhar
seus objetivos.
Antes de iniciar o processo de
aprendizagem.
FORMATIVA
Promove o acompanhamento,
com o intuito de verificar se os
estudantes estão alcançando os
objetivos propostos.
Para proporcionar aos
estudantes e professores os
chamados feedbacks quanto ao
progresso de aprendizagem.
Durante todo o processo de
aprendizagem.
SOMATIVA
Promove a classificação dos
alunos, de acordo com os níveis
de aproveitamento previamente
estabelecidos.
Para medir por meio de notas
ou conceitos o aprendizado dos
alunos. Indicado por meio de
resultados.
Ao final de um conteúdo, de
um período ou ao final de uma
etapa educativa
Fonte: Bloom (1993) Elaboração dos autores.
XXV I
AVALIAÇÃO DE RESULTADO OU SOMATIVA
A avaliação de resultado, ou somativa, é aquela que ocorre ao final de um período mais ou menos amplo de
tempo, quando o processo de ensino e aprendizagem precisa ser verificado à luz dos objetivos pedagógicos descritos
para todos os assuntos trabalhados, com as evidências de que as habilidades foram desenvolvidas, garantindo a
possibilidade de o professor apresentar, com segurança, uma síntese da progressão dos alunos.
A elaboração dessa síntese necessita ser articulada com as avaliações diagnóstica e formativa,
pois o percurso de cada aluno é único e sua trajetória determina seu progresso, avanços ou dificuldades.
Como suporte para evidenciar a constatação da aprendizagem desenvolvida ao longo do período
letivo, a coleção oferece uma sugestão de avaliação final, de natureza cumulativa e caráter abrangente
que pode subsidiar o professor na apresentação de um relatório aos pais, ao conselho de classe, ou para
uma autoavaliação de seu próprio desempenho.
O conjunto de avaliações propostas na coleção é parte integrante do processo de ensino e
aprendizagem, formando um todo articulado e coerente. Espera-se que contribuam para o preparo dos
alunos para qualquer processo de avaliação a que sejam submetidos.
BIBLIOGRAFIA PARA OS ALUNOS
ROCHA, Ruth. Livro de números do Marcelo. 5. ed. Rio de Janeiro: Salamandra, 2013.
Como aprender a contar? A Ruth Rocha encontrou um jeito muito divertido de fazer isso. Utilizando-se de ditados
e quadras populares em que os números aparecem, como “Um dois, feijão com arroz” e “Há quatro estações no ano.
A lua tem quatro fases./ Tem quatro ventos no céu./ E o baralho, quatro ases.”, ela conseguiu inventar um livro que,
além de ser aula de matemática, é também uma grande farra.
Com suas rimas e algarismos, este “O livro de números do Marcelo” parece se encaixar perfeitamente, embora não
seja sua primeira intenção, na definição de poesia dada pelo poeta norte-americano Ezra Pound: “matemática
inspirada”.
ROCHA, Ruth. Marcelo. De Hora em Hora. 11.ed. Rio de Janeiro: Salamandra, 2011.
Com sua mania de embaralhar as palavras mais comuns e inventar palavras novas, às vezes de propósito e às
vezes sem querer, um dia Marcelo perguntou para sua mãe o que era “veazora”. Dona Laura respondeu que não era
“veazora” e sim “ver as horas”, ou seja, conferir que horas são. Marcelo quis saber como é que a gente fazia isso. E a
mãe lhe explicou tim-tim por tim-tim como funciona o relógio.
Em uma mistura de aula sobre o tempo e descrição do cotidiano do personagem de Marcelo, marmelo, martelo,
a Ruth Rocha conseguiu compor um livro gracioso e preciso como o “PRIIIMMMMM” de um despertador.
BUENO, Renata. Poemas problemas. São Paulo: Editora do Brasil, 2012.
Um texto divertido, cheio de rimas e... problemas! Os poemas desse livro vão brincar com a Matemática ao propor
charadas, apresentar enigmas e elaborar contas, transformando os problemas em poemas e vice-versa. Um livro rico
e recheado de brincadeiras matemáticas.
MARTINS, Eliana. A vizinha antipática que sabia matemática. São Paulo: Melhoramentos, 2014.
Theo não gostava nem um pouco de matemática. Das outras matérias que estudava na escola até gostava, mas
de matemática não tinha jeito... ele sentia calafrios só de ouvir falar. Dona Malu Quete, a nova vizinha de Theo, descobriu
esse pavor que ele tinha da matéria e, como boa professora de matemática que era, contou-lhe sobre o Manual
do Sábio Matemático. A única maneira de Theo ter acesso ao manual, porém, seria passar pelos Testes
Rachacucalógicos. Intrigado, Theo acaba aceitando o desafio e resolve encarar a matemática.
NETO, Egidio Trambaiolli. Vitruvio para crianças: A matemática faz parte da arte.São Paulo: Uirapuru,2010
XXIX
O Homem Vitruviano é uma das obras mais marcantes de Leonardo da Vinci. Este estudo ancora-se em fundamentos
matemáticos para a sua composição, mostrando que a ciência dos números também aparece no corpo
humano. O Homem Vitruviano tornou-se a principal referência para um número assombroso de artistas, fornecendo
os rigores de suas proporções para a criação de incontáveis personagens e a concepção de obras de arte de valores
incalculáveis. Conheça o livro Vitrúvio para Crianças e descubra como a Matemática, o trabalho de da Vinci e a
História da Arte se completam.
D’AQUINO, Cássia Dinheiro Compra Tudo? Educação Financeira Para Crianças. São Paulo: Moderna, 2016.
Onde é fabricado o dinheiro? As moedas têm sempre o mesmo formato? Qual a maior cédula do mundo? Afinal,
dinheiro compra ou não felicidade? As respostas para essas e outras perguntas estão reunidas neste livro. Além de
aprender um montão de novidades, os alunos poderão rir com as anedotas, desvendar truques de mágica, aprender
a plantar dinheiro e fabricar as moedinhas mais saborosas do mundo!
RAMOS, Luzia Faraco. Aventura Decimal. - 13.ed. - São Paulo: Ática, 2008.
Paulo é craque no futebol. Só que machucou o tornozelo e saiu do campeonato. O que não dava para imaginar é
que, por causa disso, a aventura seria muito maior. Ele vai parar na Terra do Povo Pequeno, onde conhece uma garota
misteriosa interessada em números decimais. Paulo também encontra uma amiga do colégio - ele queria namorar a
moça, mas não conseguia vencer a timidez. Como se não bastasse, o trapaceiro Ogirep coloca os garotos na maior
confusão.
MACHADO, Nilson José. Medindo comprimentos. 16.ed. São Paulo: Editora Scipione, 2000.
De modo informal, a obra amplia os conhecimentos dos alunos sobre as medidas – muitas vezes, restritos às
regras de transformação das unidades do sistema métrico. Ao enfatizar que medir é comparar, o texto apresenta as
relações entre os diferentes padrões e traça um panorama histórico a partir das primeiras padronizações definidas.
MACHADO, Nilson José. Os poliedros de Platão e os dedos da mão.8.ed. São Paulo: Editora Scipione, 2006.
Para gostar de matemática, é preciso conhecê-la, experimentá-la e ter a chance de sentir algum prazer nesse contato.
Esse livro mostra que é possível trabalhar poliedros a partir de noções básicas da geometria plana, como ângulos
e polígonos, criando-se um contexto baseado em situações de sala de aula, a partir da intuição. Posteriormente,
conclui que há apenas cinco poliedros regulares e discute a impossibilidade de construir outros poliedros regulares
cujas faces tenham mais de cinco lados.
MACHADO, Nilson José. Poligonos, centopeias e outros bichos. 9.ed. São Paulo: Editora Scipione, 2000.
Esse livro apresenta construções de polígonos com base em segmentos iguais, identificando o nome de cada um
deles com o número de lados que possui. Destaca-se o triângulo como o único polígono rígido e propõe-se a
decomposição de outros polígonos em triângulos. É trabalhada a noção de ângulo associada à idéia de mudança de
direção e discutem-se a compreensão e o significado do saber fazer/falar por meio de uma intrigante parábola.
RUMFORD, J. O presente de aniversário do marajá. 6 ed. São Paulo: Brinque-Book. 2010.
Quem não chegou a uma festa de aniversário convencido de ter levado o presente perfeito até ver alguém com
um melhor? Quem não aprendeu na marra que não há presente melhor que a amizade? Esta é a experiência que
nove animais viverão a caminho do palácio para comemorar o aniversário do marajá.
NETO, Antonio Rodrigues. Calculando com as fatias. São Paulo: SESI-SP,2019.
Uma ida ao restaurante, uma visita ao supermercado, um lanche com os amigos são algumas das inúmeras situações
em que o conhecimento matemático pode ser explorado. Basta estar atento para interpretá-lo! Neste livro,
Antonio Rodrigues Neto, em uma conversa descontraída com o leitor, explora a vivência dessas situações para passear
pelo mundo da matemática brincando com uma porção de fatias. Tudo começa com uma pizza e, a partir dela,
por meio de histórias, projetam-se fatias para explicar as frações, os ângulos, a porcentagem, as unidades de medidas,
o número decimal e os gráficos circulares, de forma interativa e divertida. Uma leitura que estimula a imaginação
matemática para muito além de uma pizzaria. Não deixe de apreciá-la.
XXX
GLOVER, David. A mansão dos labirintos: Aventuras matemáticas. São Paulo: Zastras, 2012.
Um livro diferente, que não é para ser lido na ordem convencional. É uma trama cheia de mistérios que o pequeno
leitor só poderá desvendar com jogos matemáticos e seguindo a sequência maluca das pistas. Este volume, A mansão
dos labirintos, tem tudo a ver com figuras, sólidos, espaço e medidas. Para resolver os problemas, basta recorrer
aos conhecimentos de linhas, ângulos e medidas. Se errar, o leitor será levado à explicação do problema e também
poderá voltar para o caminho certo da aventura. Um jeito muito fácil e divertido de aprender matemática.
MACHADO, N. J. Matemática e Língua materna: Análise de uma impregnação mútua. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
O alfabeto e os números, a Matemática e a Língua são consideradas departamentos estanques nos currículos
escolares. O autor analisa a relação de impregnação entre as duas disciplinas, fundamento para a proposição de
ações que superem as dificuldades encontradas no ensino de Matemática.
MINKOVICIUS, I. O tempo. 1. ed. São Paulo: Editora de Cultura. 2011.
O tempo foge e passa sem parar. Vai para o passado em lembranças que ficam guardadas dentro de nós. Registra
o agora, que também passa bem depressa e logo vira futuro. O tempo vira passado e futuro em um instante. E não
para um minuto, nem um segundo! Este livro mostra, com graça e muita sutileza, as formas que o tempo encontra
para fazer o mundo acontecer.
HUTCHINS, Pats. Tocaram a campainha. Editora Moderna,2007
A mãe fez uma dúzia de biscoitos deliciosos. Devia ser bastante para os dois filhos.
Mas tocaram a campainha. E tocam e tocam e tocam....
Uma história cumulativa que ensina a compartilhar melhor com os amigos!
BIBLIOGRAFIA PARA OS PROFESSORES
BLOOM, B.S; HASTINGS, J. T.; MADAUS, J. F. Manual de avaliação formativa e somativa do aprendizado escolar. São
Paulo: Pioneira; 1993.
Neste livro, os autores apresentam seus conceitos de objetivos educacionais pautados na premissa que o ensino
é um processo que ajuda o aprendiz a se modificar de várias maneiras, algumas intencionais e outras não. À medida
que o ensino se processa, uma segunda tarefa se apresenta, que é determinar se o aluno se modificou de acordo
com o previsto ou se houve resultados não esperados. Esta busca dá-se por meio de um processo de avaliação que,
na visão dos autores, deve ser articulada com o processo de ensino e aprendizagem, podendo ser formativas ou
somativas: ao longo ou ao final do processo.
FERNANDES, D. Avaliar para Aprender: fundamentos, práticas e políticas. São Paulo, Editora UNESP, 2009.
Neste livro Domingos Fernandes apresenta a importância de se desenvolver uma nova concepção de avaliação a
partir das teorias de aprendizagem que, nos últimos anos tem deitado por terra muitas crenças tradicionais sobre
esta temática. Aborda não somente a avaliação da aprendizagem, como as avaliações externas e as avaliações institucionais,
considerando-as como elemento essencial de desenvolvimento dos sistemas educativos. O autor, por
meio de rigoroso levantamento de pesquisas na área da educação, considera que a avaliação formativa contribui de
forma muito significativa para a melhoria da aprendizagem das crianças e jovens e consequente melhoria da qualidade
geral dos sistemas educativos.
Ana Coelho Vieira Selva, Rute Elizabete S. Rosa Borba O uso da calculadora nos anos iniciais do ensino fundamental.
Autêntica Editora, 2010.
Neste livro, Ana Selva e Rute Borba abordam o uso da calculadora, desmistificando preconceitos e demonstrando
a sua grande contribuição para o processo de aprendizagem da Matemática. As autoras apresentam pesquisas, analisam
propostas de uso da ferramenta em livros didáticos e descrevem experiências inovadoras em sala de aula nas
quais o uso da calculadora possibilitou avanços nos conhecimentos matemáticos dos estudantes dos anos iniciais
XXXI
do ensino fundamental. Elas trazem também diversas sugestões de uso da calculadora na sala de aula que podem
contribuir para um novo olhar por parte dos professores para o uso do instrumento cotidiano da escola.
DOS SANTOS, Cleane Aparecida; NACARATO, Adair Mendes. Aprendizagem em Geometria na educação básica: a
fotografia e a escrita na sala de aula. 1. ed. São Paulo: Autêntica Editora, 2014.
Muitas pesquisas têm sido produzidas no campo da Educação Matemática sobre o ensino de Geometria. No
entanto, o professor, quando deseja implementar atividades diferenciadas com seus alunos, depara-se com a escassez
de materiais publicados. As autoras, diante dessa constatação, constroem, desenvolvem e analisam uma proposta
alternativa para explorar os conceitos geométricos, aliando o uso de imagens fotográficas às produções escritas
dos alunos. As autoras almejam que o compartilhamento da experiência vivida possa contribuir tanto para o
campo da pesquisa quanto para as práticas pedagógicas dos professores que ensinam Matemática nos anos iniciais
do ensino fundamental.
NACARATO, Adair Mendes; DA SILVA MENGALI, Brenda Leme; PASSOS, Cármen Lúcia Brancaglion. A matemática nos
anos iniciais do ensino fundamental: tecendo fios do ensinar e do aprender. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.
Neste livro, as autoras discutem o ensino de matemática nas séries iniciais do Ensino Fundamental em num movimento
entre o aprender e o ensinar. Consideram que essa discussão não pode ser dissociada de uma mais ampla,
que diz respeito à formação das professoras polivalentes – aquelas que têm uma formação mais generalista em cursos
de nível médio (Habilitação ao Magistério) ou em cursos superiores (Normal Superior e Pedagogia). Nesse sentido,
elas analisam como têm sido as reformas curriculares desses cursos e apresentam perspectivas para formadores
e pesquisadores no campo da formação docente. O foco central da obra está nas situações matemáticas desenvolvidas
em salas de aula dos anos iniciais. A partir dessas situações, as autoras discutem suas concepções sobre o ensino
de matemática a alunos dessa escolaridade, o ambiente de aprendizagem a ser criado em sala de aula, as interações
que ocorrem nesse ambiente e a relação dialógica entre alunos-alunos e professora-alunos que possibilita a produção
e a negociação de significado.
PAIS, Luiz Carlos. Ensinar e aprender matemática São Paulo: Autêntica, 2018.
Como valorizar o ensino das estruturas e dos conceitos na educação Matemática sem menosprezar a subjetividade
contida no fenômeno cognitivo? Baseando-se nessa questão, o autor propõe uma reflexão sobre os aspectos
metodológicos do ensino da Matemática, atento à subjetividade do processo cognitivo. O livro trata da relação entre
o saber matemático e os desafios inerentes às ações integradas do ensino e da aprendizagem escolar, e faz emergir
questionamentos e reflexões necessários aos professores, educadores e universitários envolvidos com essa disciplina.
Outro ponto do livro invoca, ainda, a questão da linearidade do livro didático e os conceitos de ordem, clareza e formalidade,
que parecem impregnar todo o ensino da Matemática de rigidez e absolutismo. Fenômeno que é fruto do
contágio epistemológico do saber científico na prática pedagógica.
LORENZATO, Sergio. Para Aprender Matemática. 3. Ed. Campinas/SP Autores associados, 2010.
Este livro, voltado tanto aos professores que ensinam matemática, como aos cursos de formação de professores
para os Ensinos Fundamental e Médio, nasceu das dificuldades vivenciadas por docentes em operacionalizar princípios
didáticos fundamentais à prática pedagógica, como: aproveitar a vivência do aluno, favorecer a experimentação
e a descoberta, historiar o ensino, valorizar erros e dúvidas do aluno, ensinar integradamente aritmética, geometria e
álgebra, respeitar as diferenças individuais, enfatizar os porquês dos alunos, explorar as aplicações da matemática.
Pretendendo tornar a aprendizagem da matemática significativa e agradável, esta obra aborda 25 princípios educacionais,
cuja aplicação favorece um ensino de qualidade. Apresenta também vários exemplos de situações verídicas,
de atividades já testadas em sala de aula e de materiais didáticos facilmente reproduzíveis por alunos e docentes. Sua
linguagem é simples, direta e dispensa conhecimentos prévios da matemática.
LORENZATO, Sergio. O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores. 3. Ed. Campinas/SP
Autores associados, 2012.
XXXII
Avanços tecnológicos sempre desafiam professores a conceberem novos caminhos para a educação; de modo
análogo, diferentes concepções de ensino e de aprendizagem pode originar diferentes concepções de laboratório
de ensino de matemática (LEM). Assim, é inevitável que educadores interessados em compreender melhor a função
de um LEM se indague: o que é um LEM? Em quais fundamentos teórico-metodológicos se apoiam as ações e propostas
do LEM? Quais são suas potencialidades e suas limitações? Como construir um LEM? Por que todas as escolas
deveriam possuir o seu LEM?
Este livro, elaborado com o propósito de responder a essas e a muitas outras questões a respeito do LEM, mostra
o insubstituível papel que este pode desempenhar no ensino e na aprendizagem da matemática. Apresenta também
diferentes concepções e utilizações do LEM, extensa bibliografia referente ao tema e muitas sugestões de materiais
didáticos. Por isso, esta obra torna-se imprescindível àqueles que já ensinam matemática e àqueles que pretendem
ensiná-la.
RÊGO, Rogério Gaudencio; RÊGO, RM do; VIEIRA, Kleber Mendes. Laboratório de ensino de geometria. 1. ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2012.
“Este é um bom livro para aqueles que acreditam (ou não) na importância do Laboratório de
Ensino de Matemática, que gostariam ou precisam ensinar ou aprender geometria escolar, que têm algum receio
de matemática, e também para aqueles que se divertem com jogos, quebra-cabeças, dobraduras, entre outros.
Nas próximas páginas, com linguagem simples, clara e objetiva, o leitor encontrará inúmeras sugestões de atividades
e de materiais didáticos de baixo ou nenhum custo, muitos dos quais poderão ser produzidos pelos próprios
alunos. Este caminho pedagógico propiciará a muitos a descoberta de que aprender Geometria é possível e fácil, o
que significa uma importante contribuição ao campo da afetividade matemática.
Além de agradar a professores, alunos e pais, espero que esta obra inspire educadores à construção de outras
semelhantes, pois o ensino de geometria necessita de incentivos e de complementos, especialmente porque o
raciocínio geométrico é distinto do aritmético, do algébrico, do estatístico, do combinatório, entre outros que compõem
o campo matemático.” - Sérgio Lorenzato
LORENZATO, Sergio. Educação Infantil e percepção matemática. 3. Ed. Campinas/SP: Autores associados, 2015.
LIVRO FINALISTA DO 49º PRÊMIO JABUTI 2007 NA CATEGORIA DIDÁTICO OU PARADIDÁTICO DO ENS.
FUNDAMENTAL E MÉDIO. Este é um livro para educadores responsáveis pelo desenvolvimento da percepção matemática
da criança em idade pré-escola; é, também, útil aos professores dos anos iniciais do ensino fundamental, pois
trata dos principais aspectos que compõem o conhecimento matemático da criança: o espacial, o numérico e o de
medida. cada aspecto é desvelado por duas facetas: uma que revela a essência de sua constituição e outra que visa a
ação pedagógica do professor junto à criança.
A obra está assim estruturada: Perfil da criança pré-escola e concepção atual de educação infantil; Princípios facilitadores
do desenvolvimento infantil e função do professor; Percepção matemática: número, suas funções e dificuldades
para sua aprendizagem; geometria da criança; mediação e suas interpretações; 200 atividades didáticas, com
objetivos e sugestões de material didático.
Bassanezi, Rodney Carlos. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo:
Editora Contexto, 2002.
A modelagem matemática é a matemática por excelência, pois as origens das ideias centrais da desta ciência são
o resultado da busca da explicação dos fatos observados na vida real. Este livro é mais que uma proposta inovadora,
é um verdadeiro guia de ensino-aprendizagem de matemática por meio da modelagem. Partindo da conceituação
informal deste método até chegar à sua aplicação em problemas complexos e sofisticados, demonstra como a
modelagem foi e pode ser aplicada às mais diversas situações com distintos graus de dificuldade e precisão. O matemático
Rodney Bassanezi compõe uma obra dinâmica com exemplos e propostas que podem ser entendidos e aplicados
em distintos momentos: programas de iniciação científica, cursos de disciplinas específicas (Biologia, Física,
XXX I
Engenharia, Agronomia, Estudos de população entre outras), aperfeiçoamento de professores e estudos individuais
em que o leitor pode aventurar-se na construção de seus próprios modelos, com base na grande variedade de exemplos
apresentados. Obra única e referência obrigatória no assunto.
MORETTI, Vanessa Dias; DE SOUZA, Neusa Maria Marques. Educação Matemática nos anos iniciais do Ensino
Fundamental: princípios e práticas pedagógicas. 1. Ed. São Paulo: Cortez Editora, 2015.
O ensino de Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental consiste em um frequente desafio para professores,
do mesmo modo que o ensino da língua materna. Com base nessa realidade, as autoras elaboram a presente
obra, cujo objetivo principal é oferecer a professores e educadores dos três primeiros anos do Ensino Fundamental
respaldo teórico e metodológico para um ensino da Matemática que seja incentivador de aprendizagem e possibilite
às crianças o desenvolvimento do pensamento teórico sobre os conceitos e as noções referentes a essa
disciplina.
CURI, Edda. Matemática para crianças pequenas. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2015.
Ensino, organizada por Maria José Nóbrega e Ricardo Prado, busca aproximar do trabalho em sala de aula as pesquisas
mais recentes sobre temas que interessam à educação básica. Os autores, especialistas na área, apresentam
sugestões de como o assunto pode ser tratado, descrevendo as condições didáticas necessárias para uma aprendizagem
significativa.
Aliando o “estado da arte” de pesquisas na área de Matemática com um solida experiência em formação docente,
a professora Edda Curi oferece neste volume da coleção um caldeirão de jogos, brincadeiras e problemas que, ao
serem enfrentados por cabecinhas curiosas, formarão as primeiras noções de matemática das crianças.
Uma boa introdução ao saber e ao fazer matemático pode ser o melhor caminho para evitar que novas gerações
continuem a alimentar o estigma de “difícil” da disciplina, criando ao longo de séculos de ensino mecanizado, centrado
na memorização de fórmulas.
NACARATO, Adair Mendes. LOPES, Celi Espasandin. Educação matemática, leitura e escrita: armadilhas, utopias e
realidade. 1. ed. Campinas/SP: Editora Mercado do Letras, 2009.
Desde meados dos anos 1980, educadores matemáticos têm estudado a aprendizagem da matemática por meio
da observação de alunos e professores na sala de aula. Pesquisadores interessam-se pela dinâmica da sala de aula e
pelas interações entre seus participantes. Observam, sobretudo, de alunos com alunos; alunos com professores e
desses alunos e professores com a própria matemática. A comunidade que se forma na sala de aula, com toda sua
riqueza e complexidade, envolve inúmeros aspectos que servem de objeto para as pesquisas, tanto para pesquisadores
externos à comunidade – que em geral participam como observadores –, quanto para professores-pesquisadores
de sua própria área profissional.
Este livro, composto de excelentes artigos de brilhantes autores, elegeu como tema condutor um aspecto específico,
presente em todas as interações na sala de aula e talvez o mais complexo e imprescindível dentre todos os
aspectos a serem estudados: a comunicação. (Beatriz D’Ambrosio).
Este livro foi organizado a partir de textos elaborados pelos professores pesquisadores que foram convidados e
participaram da segunda e terceira edições do Seminário de Educação Matemática, durante o 15º e o 16º Congresso
de Leitura (Cole), realizados pela Associação de Leitura do Brasil (ALB), em julho de 2005 e 2007, respectivamente, na
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
NACARATO, Adair Mendes. DE FREITAS, Ana Paula. DOS ANJOS Daniela Dias. MORETTO Milena. Práticas de
Letramento Matemático nos Anos Iniciais: Experiências, Saberes e Formação Docente. 1. ed. São Paulo: Editora
Mercado de Letras, 2018.
Tendo como objetivo apresentar os resultados de uma pesquisa de quatro anos desenvolvida no âmbito do
Programa Observatório da Educação, no período de 2013 a 2017, vinculado ao Programa de Pós-Graduação Stricto
Sensu em Educação da Universidade São Francisco, campus Itatiba em São Paulo, a pesquisa investigou, por meio de
XXXIV
um trabalho compartilhado com professores da rede pública de educação básica, as práticas de letramentos escolares,
mais especificamente, o letramento matemático, bem como as práticas de formação docente de professores que
ensinam matemática.
O projeto foi intitulado “Estudos e pesquisas de práticas de letramento matemático escolar e de formação
docente” e teve como foco as práticas de letramento matemático das crianças e das professoras do ciclo de alfabetização,
na perspectiva histórico-cultural. Nesse período, o grupo estudou, elaborou tarefas para a sala de aula, analisou
edições da Provinha Brasil.
SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Ler, Escrever e Resolver Problemas Habilidades básicas para aprender
matemática. 1. Ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2001.
Com um projeto gráfico atrativo e escrito de forma clara e bem fundamentada, Ler, Escrever e Resolver Problemas
contribui para a atual discussão sobre o lugar e o significado das competências e das habilidades no ensino fundamental,
enfocando as habilidades básicas para aprender matemática.
Repleta de informações e reflexões baseadas nas diferentes teorias de ensino e de aprendizagem contemporâneas,
e na extensa experiencia das autoras junto a escola pública e particulares brasileiras, esta obra e completa de
descrições detalhada de proposta pedagógicas inovadoras, assim como de exemplos de produções de alunos, todos
ilustrados em cores. Trata-se de um recurso diferenciado para os educadores na construção de modelos de ensino e
de aprendizagem matemática mais qualificados e adequados ao desenvolvimento integral das crianças.
VAN DE WALLE, John A. Matemática no Ensino Fundamental - Formação de Professores e Aplicação em Sala de
Aula. 6. Ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2009.
Este livro apresenta ideias e discussões de profundidade inigualável para orientar os estudantes em formação que
irão ensinar matemática e para ajudar os alunos de ensino fundamental a desenvolver uma compreensão real da disciplina
aplicada em sala de aula. O texto reflete os benefícios da instrução construtivista – ou centrada no aluno – em
matemática.
SMOLE, Katia Stocco; MUNIZ, Cristiano Alberto. A matemática em sala de aula: reflexões e propostas para os anos
iniciais do ensino fundamental. 1. Ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2012.
Este livro reúne autores comprometidos não somente com a geração de conhecimentos, mas com a formação
inicial e continuada de professores. Ele foi concebido pensando no professor que trabalha todos os dias a matemática
em sala de aula, para ser fonte de conhecimento e reflexão prática, bem como para auxiliar na coordenação e no
desenvolvimento pedagógico dessa disciplina.
FAINGUELERNT, Estela Kaufman. NUNES, Katia Regina Ashton. Fazendo arte com a matemática. 2. Ed. Porto Alegre:
Penso Editora, 2015.
Neste livro, as autoras propõem o ensino e a aprendizagem da matemática por meio da arte. É um convite para
abandonar velhas crenças e derrubar barreiras que impedem os alunos de conhecer e apreciar melhor essas áreas
tão importantes. Fazendo arte com a matemática apresenta diferentes leituras das obras mais marcantes de artistas
como Dalí, Picasso e Mondrian, propondo atividades que integram matemática e arte, tornando as aulas muito mais
ricas e interessantes. Em sua segunda edição, a obra traz um novo capítulo totalmente dedicado a obras de artistas
brasileiros, valorizando o estudo da arte nacional na escola.
SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Materiais Manipulativos para o Ensino do Sistema de Numeração
Decimal -Vol. 1: Coleção Mathemoteca. 1. ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2016.
SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Materiais Manipulativos para o Ensino das Quatro Operações Básicas-
Vol. 2: Coleção Mathemoteca. 1. ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2016.
Ensinar matemática às crianças e aos jovens é sempre um interessante desafio, e o ambiente de sala de aula pode
tornar essa tarefa ainda mais instigante. Esta coleção tem como objetivo apresentar uma proposta de ensino pautada
pelo desenvolvimento de habilidades de pensamento, em especial aquelas relacionadas à resolução de
XXXV
problemas. Para isso, cada livro faz um recorte de alguns conteúdos dos anos iniciais do Ensino Fundamental e apresenta
uma forma específica de ensino, que inclui o desenvolvimento da leitura e escrita em matemática, resultado de
15 anos de investigação na formação de professores e alunos de diversas escolas. Os livros estão organizados sob dois
enfoques: - a utilização de materiais manipulativos como recursos para favorecer a compreensão de conceitos matemáticos;
- a problemateca como um arquivo de problemas diversificados para o desenvolvimento do raciocínio
lógico e da habilidade de leitura de textos em problemas. Em cada atividade encontra-se indicado o ano em que
deve ser aplicada, facilitando sua utilização pelo professor em sala de aula.
HUMPHREYS, Cathy; PARKER, Ruth. Conversas numéricas: estratégias de cálculo mental para uma compreensão
profunda da matemática. 1. ed. Porto Alegre: Penso editora, 2019.
Neste livro, Cathy Humphreys e Ruth Parker apresentam as Conversas Numéricas: um método rápido e eficaz que
pode mudar a visão que os alunos têm da matemática, ensinar-lhes senso numérico, auxiliá-los a desenvolver competências
matemáticas e, ao mesmo tempo, engajá-los em uma matemática aberta e criativa. Trata-se de recurso de
grande valor para professores que já usam ou desejam usar as Conversas Numéricas em salas de aula dos ensinos
fundamental e médio, ou mesmo para pais que querem aprofundar seu conhecimento sobre a matemática e o
ensino da disciplina.
DE CAMPOS, Ana Maria Antunes. Aprendizagem Matemática – da Educação Infantil ao Ensino Fundamental. 1. ed.
Rio de Janeiro: Wak, 2019.
Este livro aborda os processos de ensino e aprendizagem da Matemática na Educação Infantil e nos primeiros
anos do Ensino Fundamental, correlacionando esses tópicos com a Educação Matemática, interdisciplinaridade,
artes, ludicidade e como ocorrem suas implicações na alfabetização matemática. De forma peculiar, busca-se entrelaçar
os temas para expor a necessidade de uma modificação na prática educativa, com vistas a uma nova maneira
de alfabetizar as crianças com relação à Matemática. O texto tem como objetivo orientar os professores para uma
maior compreensão do que é alfabetização matemática e como acontece esse processo, discutindo sobre qual é o
papel da escola, do professor e do aluno para uma concepção da Matemática como linguagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BLOOM, B.S; HASTINGS, J. T.; MADAUS, J. F. Manual de avaliação formativa e somativa do aprendizado escolar.
São Paulo: Pioneira; 1993.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular.(BNCC)
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização.Política Nacional de Alfabetização. (PNA).
CROWELY, M. L. O modelo Van Hiele de desenvolvimento do pensamento geométrico. In LINDQUIST, M. M.,
SHULTE, A. P. Aprendendo e ensinando geometria. São Paulo: Atual, 1994.
FERNANDES, D. Avaliar para Aprender: fundamentos, práticas e políticas. São Paulo, Editora UNESP, 2009.
FREMONT, H. Tweaching secondary mathematics throught applications. Boston: Prinle, Weber & Schimidt, 1979.
HAASE, Vitor G. Numeracia e Literacia: Como associar o ensino e aprendizagem da matemática básica com a
alfabetização? Relatório Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências [recursoeletrônico] / organizado por
Ministério da Educação – MEC ; coordenado por Secretaria de Alfabetização - Sealf. – Brasília, DF : MEC/Sealf, 2020.
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
Antes de apresentarmos as orientações específicas das Unidades, Capítulos e Atividades, vamos apresentar as
dimensões de trabalho com as competências essenciais e as unidades temáticas do 5º. ano.
XXXVI
A unidade temática Números tem como finalidade desenvolver o pensamento numérico, que implica
o conhecimento de maneiras de quantificar atributos de objetos e de julgar e interpretar argumentos
baseados em quantidades. No processo da construção da noção de número, os alunos
precisam desenvolver, entre outras, as ideias de aproximação, proporcionalidade, equivalência e
ordem, noções fundamentais da Matemática. Para essa construção, é importante propor, por meio
de situações significativas, sucessivas ampliações dos campos numéricos. No estudo desses campos
numéricos, devem ser enfatizados registros, usos, significados e operações. BNCC, p.268
(EF05MA01)
(EF05MA02)
(EF05MA03)
(EF05MA04)
(EF05MA05)
(EF05MA06)
(EF05MA07)
(EF05MA08)
(EF05MA09)
Números
Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das centenas de milhar com compreensão das
principais características do sistema de numeração decimal.
Ler, escrever e ordenar números racionais na forma decimal com compreensão das principais características
do sistema de numeração decimal, utilizando, como recursos, a composição e decomposição e a reta
numérica.
Identificar e representar frações (menores e maiores que a unidade), associando-as ao resultado de uma
divisão ou à ideia de parte de um todo, utilizando a reta numérica como recurso.
Identificar frações equivalentes.
Comparar e ordenar números racionais positivos (representações fracionária e decimal), relacionando-os a
pontos na reta numérica.
Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100% respectivamente à décima parte, quarta parte,
metade, três quartos e um inteiro, para calcular porcentagens, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental
e calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros.
Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com números naturais e com números racionais, cuja
representação decimal seja finita, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental
e algoritmos.
Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com números naturais e com números racionais
cuja representação decimal é finita (com multiplicador natural e divisor natural e diferente de zero),
utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
Resolver e elaborar problemas simples de contagem envolvendo o princípio multiplicativo, como a
determinação do número de agrupamentos possíveis ao se combinar cada elemento de uma coleção com
todos os elementos de outra coleção, por meio de diagramas de árvore ou por tabelas.
Nessa perspectiva, é imprescindível que algumas dimensões do trabalho com a álgebra estejam
presentes nos processos de ensino e aprendizagem desde o Ensino Fundamental – Anos Iniciais,
como as ideias de regularidade, generalização de padrões e propriedades da igualdade. No entanto,
nessa fase, não se propõe o uso de letras para expressar regularidades, por mais simples que
sejam. A relação dessa unidade temática com a de Números é bastante evidente no trabalho com
sequências (recursivas e repetitivas), seja na ação de completar uma sequência com elementos ausentes,
seja na construção de sequências segundo uma determinada regra de formação. A relação de
equivalência pode ter seu início com atividades simples, envolvendo a igualdade, como reconhecer
que se 2 + 3 = 5 e 5 = 4 + 1, então 2 + 3 = 4 + 1. Atividades como essa contribuem para a compreensão
de que o sinal de igualdade não é apenas a indicação de uma operação a ser feita. A noção
intuitiva de função pode ser explorada por meio da resolução de problemas envolvendo a variação
proporcional direta entre duas grandezas (sem utilizar a regra de três), como: ‘Se com duas medidas
XXXVI
de suco concentrado eu obtenho três litros de refresco, quantas medidas desse suco concentrado
eu preciso para ter doze litros de refresco?’ BNCC, p. 270
(EF05MA10)
(EF05MA11)
(EF05MA12)
(EF05MA13)
Álgebra
Concluir, por meio de investigações, que a relação de igualdade existente entre dois membros permanece ao adicionar,
subtrair, multiplicar ou dividir cada um desses membros por um mesmo número, para construir a noção de equivalência.
Resolver e elaborar problemas cuja conversão em sentença matemática seja uma igualdade com uma operação em que
um dos termos é desconhecido.
Resolver problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta entre duas grandezas, para associar a
quantidade de um produto ao valor a pagar, alterar as quantidades de ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir escala
em mapas, entre outros.
Resolver problemas envolvendo a partilha de uma quantidade em duas partes desiguais, tais como dividir uma
quantidade em duas partes, de modo que uma seja o dobro da outra, com compreensão da ideia de razão entre as
partes e delas com o todo.
A Geometria envolve o estudo de um amplo conjunto de conceitos e procedimentos necessários
para resolver problemas do mundo físico e de diferentes áreas do conhecimento. Assim, nessa unidade
temática, estudar posição e deslocamentos no espaço, formas e relações entre elementos de
figuras planas e espaciais pode desenvolver o pensamento geométrico dos alunos.
Esse pensamento é necessário para investigar propriedades, fazer conjecturas e produzir argumentos
geométricos convincentes. É importante, também, considerar o aspecto funcional que deve
estar presente no estudo da Geometria: as transformações geométricas, sobretudo as simetrias. As
ideias matemáticas fundamentais associadas a essa temática são, principalmente, construção, representação
e interdependência. BNCC, p. 271
Geometria
(EF05MA14)
(EF05MA15)
(EF05MA16)
(EF05MA17)
(EF05MA18)
Utilizar e compreender diferentes representações para a localização de objetos no plano, como mapas, células em
planilhas eletrônicas e coordenadas geográficas, a fim de desenvolver as primeiras noções de coordenadas cartesianas.
Interpretar, descrever e representar a localização ou movimentação de objetos no plano cartesiano (1º quadrante),
utilizando coordenadas cartesianas, indicando mudanças de direção e de sentido e giros.
Associar figuras espaciais a suas planificações (prismas, pirâmides, cilindros e cones) e analisar, nomear e comparar seus
atributos.
Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e desenhá-los, utilizando material de
desenho ou tecnologias digitais.
Reconhecer a congruência dos ângulos e a proporcionalidade entre os lados correspondentes de figuras poligonais em
situações de ampliação e de redução em malhas quadriculadas e usando tecnologias digitais.
As medidas quantificam grandezas do mundo físico e são fundamentais para a compreensão da
realidade. Assim, a unidade temática Grandezas e medidas, ao propor o estudo das medidas e das
XXXVI
relações entre elas – ou seja, das relações métricas –, favorece a integração da Matemática a outras
áreas de conhecimento, como Ciências (densidade, grandezas e escalas do Sistema Solar, energia
elétrica etc.) ou Geografia (coordenadas geográficas, densidade demográfica, escalas de mapas e
guias etc.). Essa unidade temática contribui ainda para a consolidação e ampliação da noção de
número, a aplicação de noções geométricas e a construção do pensamento algébrico. BNCC, p. 273
(EF05MA19)
(EF05MA20)
(EF05MA21)
Grandezas e Medidas
Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas das grandezas comprimento, área, massa, tempo, temperatura e
capacidade, recorrendo a transformações entre as unidades mais usuais em contextos socioculturais.
Concluir, por meio de investigações, que figuras de perímetros iguais podem ter áreas diferentes e que, também, figuras
que têm a mesma área podem ter perímetros diferentes.
Reconhecer volume como grandeza associada a sólidos geométricos e medir volumes por meio de empilhamento de
cubos, utilizando, preferencialmente, objetos concretos.
A incerteza e o tratamento de dados são estudados na unidade temática Probabilidade e Estatística.
Ela propõe a abordagem de conceitos, fatos e procedimentos presentes em muitas situações-problema
da vida cotidiana, das ciências e da tecnologia. Assim, todos os cidadãos precisam desenvolver
habilidades para coletar, organizar, representar, interpretar e analisar dados em uma variedade
de contextos, de maneira a fazer julgamentos bem fundamentados e tomar as decisões adequadas.
Isso inclui raciocinar e utilizar conceitos, representações e índices estatísticos para descrever, explicar
e predizer fenômenos. (BNCC, p. 274)
(EF05MA22)
(EF05MA23)
(EF05MA24)
(EF05MA25)
Probabilidade e Estatística
Apresentar todos os possíveis resultados de um experimento aleatório, estimando se esses resultados são igualmente
prováveis ou não.
Determinar a probabilidade de ocorrência de um resultado em eventos aleatórios, quando todos os resultados possíveis
têm a mesma chance de ocorrer (equiprováveis).
Interpretar dados estatísticos apresentados em textos, tabelas e gráficos (colunas ou linhas), referentes a outras áreas do
conhecimento ou a outros contextos, como saúde e trânsito, e produzir textos com o objetivo de sintetizar conclusões.
Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas, organizar dados coletados por meio de tabelas, gráficos
de colunas, pictóricos e de linhas, com e sem uso de tecnologias digitais, e apresentar texto escrito sobre a finalidade da
pesquisa e a síntese dos resultados.
XXXIX
PLANEJAMENTO ANUAL 5º. ANO
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E NIVELAMENTO
SEMANAS
1
2
SONDAGEM DOS CONHECIMENTOS PRÉVIOS
DOS ESTUDANTES
APLICAÇÃO DA PROVA DIAGNÓSTICA
ATIVIDADES DE NIVELAMENTO
ATIVIDADES DE NIVELAMENTO
SUGESTÕES DE INTERVENÇÃO
Preenchimento da planilha de acompanhamento de
aprendizagem da avaliação diagnóstica.
Retomada dos conteúdos de acordo com as dificuldades
apresentadas dos eixos temáticos números e álgebra.
Retomada dos conteúdos de acordo com as dificuldades
apresentadas dos eixos temáticos geometria, grandezas e
medidas, probabilidade e estatística.
XL
UNIDADE 1
CAPÍTULOS
Capítulo 1
SISTEMA DE
NUMERAÇÃO
Capítulo 2
Números decimais e
operações
Capítulo 3
Geometria
SEMANAS
3
4
5
6
7
8
9
10
11
ITENS A SEREM
DESENVOLVIDOS
Classes
Ordens
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo
1
Reconhecendo os
números decimais
Adição e subtração de
números naturais e
decimais
Multiplicação de um
número decimal por um
número natural
Divisão
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo
2
Ângulos
Polígonos
Figuras geométricas
espaciais
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo
3
OBJETIVOS
Ler, escrever e ordenar
números naturais até
centena de milhar.
Identificar as ordens e
as classes de números
naturais até centena de
milhar.
Compor e decompor
números naturais e
registra corretamente na
reta numérica
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 1
Representar números
racionais na forma decimal
ou fracionária.
Compor e decompor
números racionais na
forma decimal e utilizara
reta numérica.
Resolver situaçõesproblema
envolvendo
operações com números
naturais e racionais,
utilizando diversas
estratégias de cálculo.
Elaborar problemas
envolvendo operações
com números naturais
e números racionais,
utilizando diversas
estratégias de cálculo.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 2
Desenhar, medir e
classificar ângulos.
Identificar polígonos por
suas características.
Analisar os atributos
das figuras geométricas
espaciais e nomeá-las.
Associar figuras
geométricas espaciais a
sua planificação.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 3
FORMAS DE AVALIAÇÃO
• A avaliação pode ocorrer ao
longo de todo o processo de
ensino e aprendizagem por meio
de experiências, observação,
registros diários das atividades
em grupo ou individual,
relatórios e trabalhos; sendo
interventiva e contínua (com
proposta de acompanhamento da
aprendizagem).
• As atividades desta unidade
envolverão questões dissertativas,
propostas de argumentação oral,
atividades individuais e em grupo.
• A avaliação proposta ao
final de cada capítulo tem o
intuito de aferir os conceitos
apresentados no decorrer do
mesmo. É importante que essa
avaliação seja aplicada para que
se tenha um acompanhamento
individualizado da aprendizagem.
- Amplie cada temática solicitando
que os alunos desenvolvam as
atividades complementares.
Análise dos resultados das avaliações formativas da unidade e intervenções no processo de
aprendizagem por meio de atividades complementares e de aprofundamento.
XLI
UNIDADE 2
XLII
CAPÍTULOS
Capítulo 1
Geometria
Capítulo 2
Frações
Capítulo 3
Medidas
SEMANAS
12
13
14
15
16
17
18
19
20
ITENS A SEREM
DESENVOLVIDOS
Coordenadas
Cartesianas
Ampliação e Redução
Retomada dos conceitos
apresentados no
capítulo 1
Frações de um inteiro
Frações de uma
quantidade
Frações equivalentes
Frações maiores ou
iguais ao inteiro
Porcentagem
Frações, decimais e
porcentagem
Retomada dos conceitos
apresentados no
capítulo 2.
Convertendo medidas
de comprimento
Convertendo medidas
de massa
Convertendo medidas
de capacidade
Retomada dos conceitos
apresentados no
capítulo 3
OBJETIVOS
Representar o deslocamento
de objetos no plano cartesiano,
utilizando as coordenadas
cartesianas.
Interpretar e descrever a
movimentação de objetos no plano
cartesiano.
Ampliar e reduzir figuras poligonais
com o uso da malha quadriculada
Representar frações menores e
maiores que a unidade.
Identificar frações maiores e
menores que a unidade e frações
equivalentes.
Comparar números racionais
positivos na forma decimal e
fracionária.
Relacionar e ordenar números
racionais a pontos na reta numérica.
Associar as representações 10%, 25%,
50%, 75% e 100% respectivamente à
décima parte, quarta parte, metade,
três quartos e um inteiro para
calcular porcentagens.
Resolver problemas com números
naturais e números racionais
envolvendo a adição e a subtração.
Resolver problemas com números
naturais e números racionais
envolvendo a multiplicação e a
divisão.
Elaborar problemas com números
naturais e racionais, envolvendo as
operações.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 2
Resolver problemas envolvendo
medidas das grandezas
(comprimento, massa e capacidade).
Elaborar problemas envolvendo
medidas das grandezas
(comprimento, massa e capacidade).
Converter múltiplos e submúltiplos
das unidades de medidas mais
usuais.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 3
FORMAS DE
AVALIAÇÃO
• A avaliação pode ocorrer
ao longo de todo o
processo de ensino
e aprendizagem por
meio de experiências,
observação, registros
diários das atividades
em grupo ou individual,
relatórios e trabalhos;
sendo interventiva e
contínua (com proposta
de acompanhamento da
aprendizagem).
• As atividades desta
unidade envolverão
questões dissertativas,
propostas de
argumentação oral,
atividades individuais e
em grupo.
• A avaliação proposta ao
final de cada capítulo
tem o intuito de aferir os
conceitos apresentados
no decorrer do mesmo.
É importante que essa
avaliação seja aplicada
para que se tenha um
acompanhamento
individualizado da
aprendizagem.
- Amplie cada temática
solicitando que os alunos
desenvolvam as atividades
complementares.
Análise dos resultados das avaliações formativas da unidade e intervenções no processo de
aprendizagem por meio de atividades complementares e de aprofundamento.
UNIDADE 3
CAPÍTULOS
Capítulo 1
Sentenças
matemáticas
Capítulo 2
Grandezas
proporcionais
Capítulo 3
Tempo e temperatura
SEMANAS
21
22
23
24
25
26
27
28
29
ITENS A SEREM
DESENVOLVIDOS
Ordem das operações e
parênteses
Propriedades da
igualdade
Retomada dos conceitos
apresentados no
capítulo 1
Grandezas diretamente
proporcionais
Razão
Divisão Proporcional
Retomada dos conceitos
apresentados no
capítulo 2
Tempo
Temperatura
Retomada dos conceitos
apresentados no
capítulo 3
OBJETIVOS
Representar cálculos
numéricos por meio de
sentenças matemáticas,
empregando devidamente
os parênteses e a ordem
das operações.
Resolver problemas que
envolvam as propriedades
da igualdade entre dois
membros e operações
em que um dos termos é
desconhecido.
Elaborar problemas que
envolvam a propriedade
da igualdade entre dois
membros e operações
em que um dos termos é
desconhecido.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 1
Resolver problemas que
envolvam variação de
proporcionalidade direta
entre duas grandezas,
associando a quantidade
de um produto ao valor a
pagar.
Identificar a relação de
proporção entre grandezas,
utilizando as noções de
razão e proporção entre as
partes.
Resolver problemas que
envolvam partilha de uma
quantidade em duas partes
desiguais.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 2
Resolver situações
problemas envolvendo
medidas de tempo e
temperatura.
Elaborar situações
problemas envolvendo
medidas de tempo e
temperatura.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 3
FORMAS DE AVALIAÇÃO
• A avaliação pode ocorrer ao
longo de todo o processo
de ensino e aprendizagem
por meio de experiências,
observação, registros diários
das atividades em grupo
ou individual, relatórios e
trabalhos; sendo interventiva
e contínua (com proposta
de acompanhamento da
aprendizagem).
• As atividades desta unidade
envolverão questões
dissertativas, propostas de
argumentação oral, atividades
individuais e em grupo.
• A avaliação proposta ao
final de cada capítulo tem o
intuito de aferir os conceitos
apresentados no decorrer
do mesmo. É importante
que essa avaliação seja
aplicada para que se tenha
um acompanhamento
individualizado da
aprendizagem.
- Amplie cada temática
solicitando que os alunos
desenvolvam as atividades
complementares.
Análise dos resultados das avaliações formativas da unidade e intervenções no processo
de aprendizagem por meio de atividades complementares e de aprofundamento.
XLIII
UNIDADE 4
CAPÍTULOS
SEMANAS
ITENS A SEREM
DESENVOLVIDOS
OBJETIVOS
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capítulo 1
Área DA SUPERFÍCIE e
Perímetro
Capítulo 2
Volume
Capítulo 3
Probabilidade
e estatística
30
31
32
33
34
35
36
37
Área e Perímetro
Área e Perímetro
Área e Perímetro-
Avaliação
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 1
Volume
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 2
Multiplicação e contagem
Gráficos e tabelas
Gráficos e tabelas
Realização de pesquisas
estatísticas
Probabilidade
Calcular área e perímetro
de figuras planas,
identificando que figuras
com áreas iguais podem
ter perímetros diferentes
e figuras com perímetros
iguais podem ter áreas
diferentes.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 1
Medir o volume de sólidos
geométricos e relacionar
medidas de volume
e capacidade e suas
unidades.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 2
Interpretar dados
estatísticos apresentados
por meio de tabelas e
gráficos.
Indicar os possíveis
resultados de um
experimento e a
probabilidade da
ocorrência de eventos.
Determina a
probabilidade de
ocorrência de um
resultado em eventos
aleatórios, quando todos
os resultados possíveis
têm a mesma chance de
ocorrer (equiprováveis).
Realizar pesquisa e
organizar os dados
coletados por meio de
tabelas e gráficos.
• A avaliação pode ocorrer ao
longo de todo o processo
de ensino e aprendizagem
por meio de experiências,
observação, registros diários
das atividades em grupo
ou individual, relatórios e
trabalhos; sendo interventiva
e contínua (com proposta
de acompanhamento da
aprendizagem).
• As atividades desta unidade
envolverão questões
dissertativas, propostas de
argumentação oral, atividades
individuais e em grupo.
• A avaliação proposta ao
final de cada capítulo tem o
intuito de aferir os conceitos
apresentados no decorrer
do mesmo. É importante
que essa avaliação seja
aplicada para que se tenha
um acompanhamento
individualizado da
aprendizagem.
- Amplie cada temática
solicitando que os alunos
desenvolvam as atividades
complementares.
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 3
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 3
38
Análise dos resultados das avaliações formativas da unidade e intervenções no processo de
aprendizagem por meio de atividades complementares e de aprofundamento.
XLIV
AVALIAÇÃO SOMATIVA OU DE RESULTADOS
SEMANAS
SONDAGEM DOS CONHECIMENTOS
PRÉVIOS DOS ESTUDANTES
SUGESTÕES DE INTERVENÇÃO
39 APLICAÇÃO DA PROVA SOMATIVA OU DE RESULTADOS
Preenchimento da planilha de acompanhamento de
aprendizagem da avaliação somativa.
40
ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA INTERVENÇÃO
NOS RESULTADOS.
Retomada dos conteúdos de acordo com as dificuldades
apresentadas nos eixos temáticos.
ANOTAÇÕES
XLV
ANOTAÇÕES
XLVI
ANOTAÇÕES
XLVII
ANOTAÇÕES
XLVIII
8. Alexandre está fazendo o desenho de um barco que
deseja construir. Use o transferidor e ajude-o a medir os
ângulos nas velas do barco e anote as medidas no desenho
de Alexandre.
COMPONENTE
CURRICULAR
MATEMÁTICA
30º
30º
60º
90º 90º 60º
ARTE/ M10
Aquarela
9. Faça uma estimativa das medidas dos ângulos destacados nas figuras e escreva ao lado de cada um.
Em seguida, meça-os com o transferidor, registre o valor encontrado e observe a diferença entre a
estimativa e o valor real.
90 o
45 o 45 o
45 o 90 MATEMÁTICA
5
o
ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INICIAIS
HELENA DO CARMO BORBA MARTINS
10. O transferid Graduada or é uma em Matemática ferramenta importante pelo Mackenzie. na construção Licenciada de em um Formação ângulo. Observe Pedagógica como podemos
construir pelo Centro um ângulo Universitário de 60° e Adventista faça o que se de pede. São Paulo (UNASP). Professora de Matemática
em escolas da rede particular de ensino.
1 o_ passo: Alinhe o vértice com o centro do transferidor
KATIANI e o zero de uma DA das graduações CONCEIÇÃO com o lado LOUREIRO
Licenciada traçado. em Matemática pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em
Engenharia de Produção (área de Mídia e Conhecimento) pela UFSC. Doutora em Engenharia de
Produção 2 o_ passo: pela Partindo UFSC. Foi do professora zero, siga de a Matemática graduação do no Ensino transferidor
ministra e aulas marque no Ensino com um Superior lápis na a medida Universidade desejada. do Estado de Santa Catarina (UDESC).
Fundamental e Médio e, atualmente,
Neste caso, 60 o .
LOURISNEI FORTES REIS
Licenciado 3 o_ passo: em Utilizando Matemática uma e em régua, Ciências construa pela o Universidade outro lado Regional do Noroeste do Estado do
Rio do Grande ângulo, do Sul traçando (Unijuí) uma e em semirreta Pedagogia que pela sai FAMO do vértice (SP). e Pós-graduado em Gestão Escolar pela
Faculdade passa no Spei, ponto no Paraná, marcado e em com EaD o lápis pela anteriormente.
Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED),
em Madri, na Espanha. Diretor e professor de Matemática, Ciências e Física (Ensino Fundamental e
Médio) em escolas das redes estadual e particular. Autor de obras didáticas de Matemática.
59
VICTOR B./ M10
VICTOR B./ M10
SUSANA MARIS FRANÇA DA SILVA
Licenciada em Matemática pelo Centro Universitário UNIESP e em Pedagogia pelo Centro
Universitário FACENS. Mestre em Educação Matemática pela Universidade Anhanguera de São
Paulo (UNIAN-SP). Professora de Matemática e coordenadora pedagógica em escolas das redes
estadual e particular.
São Paulo • 2 a edição • 2021
1
© 2018 Kit’s editora
São Paulo • 2 a edição • 2021
Responsabilidade editorial
Jane Soraya Apolinário
Coordenação editorial
M10 Editorial
Equipe M10 Editorial:
Coordenação de produção editorial
Fernanda Azevedo/ M10
Coordenação de arte e projeto gráfico
Thais Ometto
Edição
Angela Leite
Preparação e revisão de textos
Jéssica Silva
Brenda Silva
Assessoria técnica
Sandra Helena Dittmar Sarli Santos
Raquel Reinert Reis
Editoração eletrônica
Eduardo Enoki
Nathalia Scala
Thais Pedroso
Jevis Umeno
Ricardo Coelho
Helder Pomaro
Ilustrações
Victor Borborema
Nathalia Scala
Shutterstock.com
Iconografia
Helder Pomaro
Em respeito ao meio ambiente, as folhas deste livro
foram produzidas
DECLARAÇÃO
com fibras de árvores de florestas
plantadas, com origem certificada.
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nesse documento foi elaborada por profissional bibliotecário, devidamente registrado
no Conselho Regional de Biblioteconomia. Certifica que a ficha está de acordo com as
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É permitida a alteração da tipografia, tamanho e cor da fonte da ficha
catalográfica de modo a corresponder com a obra em que ela será utilizada. Outras
alterações relacionadas com a formatação da ficha catalográfica também são
permitidas, desde que os parágrafos e pontuações sejam mantidos. O cabeçalho e o
rodapé deverão ser mantidos inalterados. Alterações de cunho técnico-documental
não estão autorizadas. Para isto, entre em contato conosco.
A656
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG)
Aquarela matemática: volume 5 / Helena do Carmo Borba Martins...
[et al.]. – 2.ed. – São Paulo, SP: Kit´s Editora, 2021.
20,5 x 27,5 cm
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-66526-85-1 (Aluno)
ISBN 978-85-66526-75-2 (Professor)
1. Matemática – Estudo e ensino. I. Martins, Helena do Carmo
Borba. II. Loureiro, Katiani da Conceição. III. Reis, Lourisnei Fortes.
IV. Silva, Susana Maris França da.
CDD 510.7
Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422
Imagens gerais e ilustrações técnicas
Arte/ M10 Editorial (ábacos, material dourado, dados,
dominós contadores e desenhos de geometria plana e sólidos
geométricos)
Shutterstock.com (relógios, balanças, calendários, réguas,
transferidor, sólidos geométricos em madeira e esquadros)
Veronica Louro, All about people e Anurak Pongpatimet/
Shutterstock.com (Fotos das crianças)
Djomas/ Shutterstock.com (Fotos dos professores)
Impressão e acabamento
Rua Cel. Joaquim Tibúrcio, 869 - Belo Horizonte/MG. CEP.: 31741-570
Contato: (31) 9 8837-8378 | contato@edocbrasil.com.br
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2
APRESENTAÇÃO
Junte-se a nós!
Aqui iniciamos uma aventura pelo mundo da Matemática. Queremos que você
participe dela conosco. Ao estudar com esta coleção, em cada capítulo você vai se
deparar com situações muito legais, que o ajudarão a conhecer mais sobre o mundo em
que vivemos e a entender como a Matemática aparece nas mais variadas situações do dia
a dia. No final de cada capítulo, você encontrará uma atividade especial, útil para aplicar
os conhecimentos que adquiriu em diversas áreas, tais como Arte, Ciências, entre outras.
Lembre-se de que você não estará sozinho nessa aventura: seus colegas e seu professor
estarão com você.
Descubra!
Junto de seu professor e seus colegas, você fará muitas descobertas. Eles sempre
estarão por perto para apoiá-lo. O texto trará dicas e explicações para os conceitos
ficarem claros e para ajudá-lo a explorar os conhecimentos matemáticos. Alguns
assuntos aparecerão diversas vezes em sua jornada, relembrando o que você já viu e
abrindo caminhos para novas descobertas. Você poderá discuti-las e partilhá-las, isso
porque na Matemática as pessoas aprendem e descobrem mais juntas!
Divirta-se!
Esperamos que sua aventura seja divertida e prazerosa. Muitas atividades e jogos
interessantes são apresentados para que você se sinta desafiado no que está aprendendo.
Também poderá construir suas próprias obras de arte e terá diversos desafios legais.
Mas lembre-se: aprender pode ser muito importante e agradável, porém exige tempo
e esforço. Mais que isso: requer que você pense. Esperamos que você aprenda e reflita
bastante! Faça de sua mente um laboratório e mãos à obra!
Os Autores
3
SUMÁRIO
Avaliação Diagnóstica ......................................................................... 08
UNIDADE 1
CAPÍTULO 1 • Sistema de numeração ............................................... 20
• Classe e ordens .................................20 • O que aprendi nesse capítulo ................. 25
CAPÍTULO 2 • Números decimais e operações ............................... 26
• Reconhecendo os números
decimais ............................................ 26
• Adição e subtração de números
naturais e de decimais .................... 29
• Multiplicação de um número
decimal por um número natural ... 37
• Divisão ...............................................44
• O que aprendi nesse capítulo ................. 52
CAPÍTULO 3 • Geometria .................................................................. 54
• Ângulos ............................................. 54
• Polígonos .......................................... 62
• Figuras geométricas espaciais ...... 72
• O que aprendi nesse capítulo ................. 79
UNIDADE 2
CAPÍTULO 1 • Geometria .................................................................. 83
• Coordenadas cartesianas ............... 83
• Ampliação e redução ...................... 87
• O que aprendi nesse capítulo .................. 91
CAPÍTULO 2 • Frações ...................................................................... 95
• Frações de um inteiro .................... 95
• Frações de uma quantidade .......... 99
• Frações equivalentes .....................102
• Frações maiores ou
iguais ao inteiro ..............................107
• Porcentagem ....................................112
• Porcentagens expressas
na forma decimal ............................114
• Frações, decimais
e porcentagem .................................117
• O que aprendi nesse capítulo .................121
CAPÍTULO 3 • Medidas ..................................................................... 123
• Convertendo medidas
de comprimento .............................123
• Convertendo medidas
de massa ..........................................128
• Convertendo medidas
de capacidade ................................132
• O que aprendi nesse capítulo ................137
4
UNIDADE 3
CAPÍTULO 1 • Sentenças matemáticas ........................................... 141
• Ordem das operações
e parênteses .................................... 141
• Propriedades da igualdade ..........145
• O que aprendi nesse capítulo .................151
CAPÍTULO 2 • Grandezas proporcionais ........................................ 153
• Grandezas diretamente
proporcionais ....................................153
• Razão ................................................159
• Divisão proporcional .................... 164
• O que aprendi nesse capítulo ................167
CAPÍTULO 3 • Tempo e temperatura ............................................. 170
• Tempo ...............................................170
• Temperatura ....................................176
• O que aprendi nesse capítulo ................179
UNIDADE 4
CAPÍTULO 1 • Área da superfície e perímetro .............................. 184
• O que aprendi nesse capítulo .................191
CAPÍTULO 2 • Volume .......................................................................193
• O que aprendi nesse capítulo ................198
CAPÍTULO 3 • Probabilidade e estatística ................................... 200
• Multiplicação e contagem ............. 200
• Gráficos e tabelas ..........................206
• Probabilidade ..................................213
• O que aprendi nesse capítulo ................216
Avaliação somativa ............................................................................. 218
Sugestão de leitura para os alunos .............................228
Material de apoio ..........................................................229
5
Ângulo reto
O
A
90 °
Este ângulo tem medida de 4
1 (um quarto) de
circunferência. 4
1 de um giro completo é 90 °.
Abertura de uma tesoura.
Entre os ponteiros de um relógio.
B
Ângulo agudo
O
Este ângulo tem medida inferior
à do ângulo reto.
A
B
A
Ângulo obtuso
O
Este ângulo tem medida superior à do
ângulo reto e inferior à medida do ângulo de
180° (ângulo raso).
B
CONHEÇA SEU LIVRO
3
CAPÍTULO 1 • SENTENÇAS
MATEMÁTICAS
• ORDEM DAS OPERAÇÕES
E PARÊNTESES
• PROPRIEDADES
DA IGUALDADE
CAPÍTULO 2 • GRANDEZAS
PROPORCIONAIS
• GRANDEZAS DIRETAMENTE
PROPORCIONAIS
• RAZÃO
• DIVISÃO PROPORCIONAL
UNIDADES
Seu livro está dividido em quatro unidades.
Cada abertura de unidade mostra
ilustrações que se relacionam com o
conteúdo que você vai encontrar ali.
CAPÍTULO 3 • TEMPO E
TEMPERATURA
• TEMPO
• TEMPERATURA
GOIaBAs
GOIaBAs
GOIaBAs
GOIaBAs
GOIaBAs
GOIaBAs
CAPÍTULOS
1
SISTEMA DE
NUMERAÇÃO
Em cada unidade de seu livro você
sempre encontrará três capítulos, nos
quais os conteúdos são apresentados de
forma agradável e estimulante.
CLASSES E ORDENS
O Censo realizado em 2010 constatou que, no Brasil, havia 39 025 835 (trinta e nove milhões
vinte e cinco mil e oitocentas e trinta e cinco) crianças de 0 a 12 anos. Esse número correspondia
a 1 da população brasileira. De acordo com os dados, havia 715 741 (setecentos e quinze mil
5
setecentos e quarenta e um) meninos a mais que meninas. O ângulo é a região plana delimitada por duas semirretas de mesma origem.
Os ângulos são classificados como:
Fonte: IBGE. Crianças no Censo 2010: distribuição das crianças por sexo. Disponível em: http://7a12.ibge.gov.br/especiais/criancas-no-censo-2010/quarta-
-pagina. Acesso em: 11 nov. 2017.
Observe algumas situações:
STOCK_VECTORSALE/ SHUTTERSTOCK.COM
Observe, no quadro de ordens, o número que indica em quanto a população de meninos
superava a de meninas no ano de 2010.
Quina de uma porta. Orelha de um gato. Cauda de uma baleia.
A abertura tesoura e a orelha do gato parecem ângulos agudos; e a cauda da baleia lembra
Classe dos mihares
Classe das unidades simples
um ângulo obtuso.
6 a ordem 5 a ordem 4 a ordem 3 a ordem Os ponteiros 2 a ordemdos minutos 1e a ordem das horas do relógio, quando marcam 3 horas, e as quinas da
porta formam um ângulo reto.
CENTENAS DEZENAS DE UNIDADES DE
CENTENAS DEZENAS UNIDADES
DE MILHAR MILHAR MILHAR
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Quanto mede, em graus, o ângulo formado nas quinas da porta? 90º
7 1 5 7 • A cauda 4 da baleia sugere a formação 1 de um ângulo de medida maior ou menor do que a
de um ângulo reto? Maior.
setecentos e quinze mil
setecentos • Como e quarenta se chama e um o ângulo formado pelo encosto da cadeira e o assento? Ângulo obtuso.
20
IVANA MILIC/ SHUTTERSTOCK.COM
WK1003MIKE , LUCIACASAIS, ALEXANDER TOLSTYKH/,
UZHURSKY E SANEVICH/ SHUTTERSTOCK.COM
VAMOS PENSAR
JUNTOS
Nesta seção, algumas questões serão
apresentadas para verificar o que você já
sabe sobre o assunto que vai estudar.
55
Este ícone, que aparece no final de algumas páginas do seu livro, informa que nelas
há ilustrações ou fotos com elementos não proporcionais entre si.
6
Fonte: Disponível em https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/sc/balneario-camboriu.html
Acesso em 13/06/2021.
LEMBRE-SE DE RESOLVER PRIMEIRO
AS OPERAÇÕES QUE ESTÃO DENTRO
DOS PARÊNTESES.
LEMBRE-SE DE QUE AS
MULTIPLICAÇÕES E DIVISÕES DEVEM
SER RESOLVIDAS ANTES DAS
ADIÇÕES E SUBTRAÇÕES.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
1. No parque de diversões da cidade, Camila e Roberto decidiram
disputar qual deles conseguirá a maior pontuação nos lançamentos
de argolas. No jogo, cada garrafa possui uma pontuação e cada jogador
tem direito a lançar 10 argolas.
Veja as pontuações que cada um obteve:
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
VIKIVECTOR/ SHUTTERSTOCK
No início do livro, você encontrará uma avaliação
que tem por objetivo verificar seus conhecimentos
sobre os conteúdos necessários para um bom
aproveitamento no ano que se inicia.
Responda:
a) Apresente os cálculos, por meio da composição, da pontuação de Camila e de Roberto.
• Camila: (2 10 000) + (1 1 000) + (1 100) + (1 10) = 21 110
• Roberto: (2 10 000) + (1 100) + ( 2 10 ) + (1 1) = 20 121
b) Ordene, da menor para a maior, as pontuações de Camila e Roberto.
20 121, 21 110.
c) Qual deles obteve a maior pontuação?
Camila
8
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
1. Balneário Camboriú é uma cidade turística, localizada no estado de Santa
Catarina, com 145 796 habitantes, segundo o censo demográfico de 2 010
realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
a) Escreva por extenso o número de habitantes de Balneário Camboriú.
Cento e quarenta e cinco mil, setecentos e noventa e seis
b) Faça a decomposição do número 145 796 em suas ordens.
100 000 + 40 000 + 5 000 + 700 + 90 + 6
O QUE APRENDI NESSE
2. Valentina estava brincando de virar cartas numeradas. Ela virou as seguintes cartas:
CAPÍTULO
3 0 6 5 8 1
Escreva o maior e o menor número que podem ser formados pelos algarismos dessas cartas.
865 310 e 013 568
3. Na eleição para prefeito, os candidatos A e B foram para o 2º. turno. O candidato A teve
467 925 votos e o candidato B teve 461 082 votos. Quem venceu a eleição e qual a diferença
Ao final de cada capítulo, há uma avaliação de
de votos entre os candidatos?
O candidato A venceu a eleição. 6 843 votos
verificação de sua aprendizagem dos conteúdos
4. Escreva no quadro de ordens os seguintes números:
CM DM UM C D U
a) 900 000 + 60 000 + 600 + 50 + 2
b) 300 000 + 8 000 + 500 + 1
9 6 0 6 5 2
estudados.
3 0 8 5 0 1
5. Escreva o valor posicional do algarismo 3 nos seguintes números:
a) 453
b) 87 399
c) 386 544
d) 63 151
3
300
300 000
3 000
6. Registre, na reta numérica, os números correspondentes aos pontos destacados.
300 000 400 000 475 000 500 000
325 000 350 000 375 000 425 000 450000
25
AVALIAÇÃO SOMATIVA
AVALIAÇÃO SOMATIVA
1. Observe o número.
470 211
a) Escreva esse número por extenso.
Quatrocentos e setenta mil, duzentos e onze.
Ao final do livro, você encontra uma avaliação que
b) Faça a decomposição em suas ordens.
400 000 + 70 000 + 200 + 10 + 1
c) O algarismo 7 vale quantas unidades de milhar?
envolve todos os conteúdos estudados no ano que se
70 unidades de milhar
d) O algarismo 2 corresponde a quantas centenas?
encerra.
Duas centenas
2. Thaís organizou assim os botões que encontrou em uma caixa de costura:
1. Resolva as expressões numéricas:
a) (3 1 5) × 7 5 56
Escreva:
5
b) (21 4 7) 1 17 5 20
a) a fração que corresponde aos botões azuis em relação ao total de botões; 25 ou 5
1 c) (14 2 6) × (3 1 1) 5 32
b) a fração decimal e o número racional na forma decimal correspondente aos botões
2
d) 7 × (15 2 8) 1 3 × (12 4 4) 5 58
vermelhos em relação ao total de botões; 10 = 0,2
2. Coloque os parênteses nos lugares corretos para tornar cada sentença verdadeira:
c) o número racional na forma decimal correspondente aos botões que não são verdes
20 = 4 a) (6 1 2) × 5 5 40
c) (6 1 4) × (2 1 4) 5 60
em relação ao total de botões. 25 5 = 0,8
b) 3 × (4 1 2) 5 18
d) (4 1 3 1 5) × 2 5 24
218
3. Escreva as respostas das expressões numéricas:
a) 7 1 2 × 5 5 17
b) 30 1 20 4 4 5 35
c) 18 − 36 4 9 5 14
d) 5 × 8 2 16 5 24
ATIVIDADES
As atividades abordam conteúdos com linguagem clara
e acessível para você, muitas vezes utilizando materiais
manipuláveis, com o objetivo de desenvolver os conceitos
matemáticos.
e) 4 × 6 2 3 × 8 5 0
• Invente uma situação-problema que possa ser
resolvida com uma das expressões numéricas anteriores.
Resposta pessoal.
4. Catarina precisa comprar alguns materiais escolares: 2 canetas, 3 lápis e 1 caderno.
U’ "6/3 3
O‹ s lv
U’ "44/33
F dghuqr
U’ "7/3 3
F d q hwd
Escreva uma sentença matemática que represente o cálculo do valor a ser gasto por Catarina
e resolva.
2 × R$ 4,00 1 3 × R$ 3,00 1 R$ 11,00 5 R$ 8,00 1 R$ 9,00 1 R$ 11,00 5 R$ 28,00
Catarina gastará R$ 28,00 no total.
BOGDAN IONESCU, VITALY ZORKIN E ISHIFT// SHUTTERSTOCK.COM
143
7
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Atividade 1
(EF04MA01) Ler, escrever e
ordenar números naturais até
a ordem de dezenas de milhar.
(EF04MA02) Mostrar,
por decomposição
e composição, que todo
número natural pode ser
escrito por meio de adições e
multiplicações por potências
de dez, para compreender o
sistema de numeração decimal
e desenvolver estratégias
de cálculo.
1. No parque de diversões da cidade, Camila e Roberto decidiram
disputar qual deles conseguirá a maior pontuação nos lançamentos
de argolas. No jogo, cada garrafa possui uma pontuação e cada jogador
tem direito a lançar 10 argolas.
Veja as pontuações que cada um obteve:
VIKIVECTOR/ SHUTTERSTOCK
Responda:
a) Apresente os cálculos, por meio da composição, da pontuação de Camila e de Roberto.
• Camila: (2 10 000) + (1 1 000) + (1 100) + (1 10) = 21 110
• Roberto: (2 10 000) + (1 100) + ( 2 10 ) + (1 1) = 20 121
b) Ordene, da menor para a maior, as pontuações de Camila e Roberto.
20 121, 21 110.
c) Qual deles obteve a maior pontuação?
Camila
8
INTERPRETAÇÃO PEDAGÓGICA DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Após a realização da avaliação diagnóstica, e diante dos resultados apresentados pelos estudantes, é possível realizar um mapeamento
do nível de conhecimentos prévios, tanto individualmente como de forma coletiva. Esse levantamento é uma ferramenta
importante para que o professor possa atender à necessidade de superação das defasagens, antes de introduzir novos conhecimentos
e construir estratégias de nivelamento para cada estudante e para toda a turma.
Com uma visão ampla das habilidades esperadas do ano anterior, é possível detectar as dificuldades e estabelecer um elenco de
intervenções que contribuam para superá-las. Desse modo, apresentamos sugestões para a interpretação da avaliação diagnóstica
e ações de intervenção.
8
2. Nos jogos solidários de basquete, duas equipes solicitaram que seus torcedores trouxessem
alimentos não perecíveis como forma de pagamento dos ingressos.
Na tabela estão as quantidades, em quilogramas, de alimentos arrecadados nos dois jogos
pelos times:
JOGOS SOLIDÁRIOS
Times Jogo 1 Jogo 2
Os Galácticos 25 335 32 721
Guardiões 33 543 21 250
a) No primeiro jogo, quantos quilogramas de alimentos foram arrecadados pelos dois
times? 56 878 kg
b) Em qual jogo houve a maior arrecadação de alimentos? Jogo 1
c) Qual a diferença das arrecadações, em quilogramas, do Jogo 1 e do Jogo 2? 2 907 kg
d) Qual time arrecadou a maior quantidade de alimentos? Os Galácticos
3. Sônia desafiou seus amigos a identificar o número que falta para tornar seu cálculo verdadeiro.
Que número é esse?
12 451 + 26 819 = 39 270
4. Na balança cada bloco possui a massa indicada, em quilogramas.
a) Que valor, em quilogramas, deve ser colocado no Prato 2 para equilibrar a balança?
5 kg
b) Escreva a igualdade que representa o equilíbrio entre as massas nos pratos da balança.
7 + 15 = 9 + 8 + 5
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
9
Atividade 2
(EF04MA03) Resolver e elaborar
problemas com números
naturais envolvendo adição
e subtração, utilizando estratégias
diversas, como cálculo,
cálculo mental e algoritmos,
além de fazer estimativas do
resultado.
(EF04MA05) Utilizar as propriedades
das operações para desenvolver
estratégias de cálculo.
Atividade 3
(EF04MA06) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
diferentes significados da multiplicação
(adição de parcelas
iguais, organização retangular
e proporcionalidade), utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
Atividade 4
(EF04MA08) Resolver, com
o suporte de imagem e/ou
material manipulável, problemas
simples de contagem,
como a determinação
do número de agrupamentos
possíveis ao se combinar cada
elemento de uma coleção com
todos os elementos de outra,
utilizando estratégias e formas
de registro pessoais.
NÚMEROS
• EF04MA01; EF04MA02; EF04MA03; EF04MA04; EF04MA05, EF04MA06; EF04MA07; EF04MA08, EF04MA09 e EF04MA10
Intervenção: Se os alunos apresentarem dificuldades de compreensão do sistema de numeração decimal é necessário que
seja feita uma apresentação das características desse sistema com o recurso do ábaco para reforçar as noções de ordem e de
valor posicional de um número. Retome os fatos básicos das operações, bem como as ideias de juntar, acrescentar, separar,
retirar, adição de parcelas iguais, organização retangular e distribuição em partes iguais, com o uso de materiais manipuláveis,
especialmente o Material Dourado. Apresente situações problema que envolvam as operações: faça a resolução coletivamente
e em pares para que os alunos possam construir seus conceitos ouvindo os argumentos dos colegas. As dificuldades relacionadas
aos números racionais precisam ser trabalhadas apoiadas em exemplos do cotidiano que representem as ideias básicas
de medidas menores que um inteiro; o uso das terminologias corretas para os termos de uma fração e a atenção ao uso da vírgula
na forma decimal são desejáveis.
9
Atividade 5
(EF04MA06) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
diferentes significados da multiplicação
(adição de parcelas
iguais, organização retangular
e proporcionalidade), utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos
Atividade 6
(EF04MA11) Identificar regularidades
em sequências numéricas
compostas por múltiplos
de um número natural.
5. Uma empresa aluga mesas e cadeiras para eventos. No aluguel,
cada mesa é acompanhada de 4 cadeiras.
a) Complete o quadro:
QUANTIDADE
DE MESAS
QUANTIDADE
DE CADEIRAS
10 40
15 60
20 80
b) Quantas cadeiras serão entregues no aluguel de 25 mesas?
100 cadeiras
c) Para ter 120 cadeiras, será necessário alugar quantas mesas?
30 mesas
6. Na aula de Matemática, a professora propôs que os alunos escrevessem diferentes sequências
numéricas, compostas por 11 termos cada uma. Observe as sequências que Felipe e
Juliana escreveram:
DENIS LAPSHIN/ SHUTTERSTOCK
Sequência de Felipe
0, 4, 8, 12, 16, 20, 24, 28, 32, 36, 40.
Sequência de Juliana
0, 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, 72, 80.
a) A sequência formada por Felipe é composta por múltiplos de que número?
É composta por múltiplos de 4.
b) A sequência de Juliana é formada por múltiplos de qual número?
É formada por múltiplos de 8.
c) Quais elementos da sequência de Felipe podem ser observados na sequência de
Juliana?
0, 8, 16, 24, 32, 40.
d) Identifique que relação existe entre essas sequências.
Todos os números múltiplos de 8, também são múltiplos de 4.
10
ÁLGEBRA
• EF04MA11, EF04MA12, EF04MA13, EF04MA14 e EF04MA15
Intervenção: Havendo dificuldade de o aluno estabelecer regularidades em sequências numéricas, é necessário desenvolver atividades
que apresentem, por representação pictórica ou pela reta numérica, as noções de sequência de termos resultantes de adição,
subtração ou multiplicação por um mesmo número. Com o recurso de figuras, objetos, símbolos ou palavras, proponha atividades
práticas que envolvam sequências repetitivas e recursivas e situações em que haja elementos ausentes nas sequências. Da
mesma forma, as propriedades da igualdade e da operação inversa podem ser compreendidas associadas ao uso da calculadora.
A unidade temática Álgebra, nas séries iniciais do Ensino Fundamental, está associada às ideias de construção, representação e
interdependência, sendo que essas noções contribuem para a resolução de problemas não só no campo da Matemática como
em outras áreas do conhecimento. Deve-se, então, dar especial atenção às habilidades relacionadas a essa temática, pois o aprofundamento
dos conteúdos de Álgebra ao longo do Ensino Fundamental requer que as noções básicas trabalhadas nas séries
iniciais não sejam negligenciadas.
10
7. Para ampliar sua coleção, Breno comprou 4 carrinhos e 3 potes de tinta nas cores azul, verde
e amarelo. Cada carrinho receberá uma única cor de tinta.
ARTE/ M10 E
SHUTTERSTOCK
De quantas maneiras diferentes Breno poderá pintar os carrinhos para compor sua coleção?
Ele poderá pintar os carrinhos de 12 maneiras diferentes (4 3 = 12).
8. Observe o mapa do bairro onde Bianca mora. Para ir à escola ela percorre o trajeto destacado
no mapa.
a) Descreva o trajeto que Bianca faz de sua casa até a escola.
Saindo de sua casa, Bianca vira à esquerda e anda até a esquina com a rua Peri. Vira à direita
ALEXANDRE R./ M10
Atividade 7
(EF04MA08) Resolver, com
o suporte de imagem e/ou
material manipulável, problemas
simples de contagem,
como a determinação
do número de agrupamentos
possíveis ao se combinar cada
elemento de uma coleção com
todos os elementos de outra,
utilizando estratégias e formas
de registro pessoais.
Atividade 8
(EF04MA16) Descrever deslocamentos
e localização de pessoas
e de objetos no espaço,
por meio de malhas quadriculadas
e representações como
desenhos, mapas, planta baixa
e croquis, empregando termos
como direita e esquerda,
mudanças de direção e sentido,
intersecção, transversais,
paralelas e perpendiculares.
na rua Peri, anda alguns metros e vira à esquerda na rua Lírio. Anda alguns metros e vira a
primeira à direita na rua Tietê e anda mais alguns metros até chegar à escola.
b) Escreva o nome das ruas paralelas à rua Peri no mapa.
Rua Tietê e Rua Amazonas.
c) Escreva o nome das ruas perpendiculares à rua Amazonas no mapa.
Rua Glória, Rua Lírio e Rua Lontra.
11
GEOMETRIA
• EF04MA16, EF04MA17, EF04MA18 e EF04MA19
Intervenção: As noções de direção, sentido e ponto de referência são necessárias para que o aluno seja capaz de desenvolver
essas habilidades. De forma prática, é possível trabalhar no pátio da escola com atividades lúdicas ou recreativas que envolvam
comandos de deslocamento e localização que, depois, podem ser representados por meio de roteiros registrados no caderno. Se
os alunos apresentarem dificuldades em identificar e nomear as figuras geométricas planas ou as espaciais, é indispensável o uso
de modelos relacionados a objetos do mundo físico que podem ser construídos com o apoio do professor. Os softwares podem
ser um recurso muito interessante para o desenvolvimento do conceito de ângulo e de simetria de reflexão. Não havendo essa
disponibilidade, o uso das malhas quadriculadas, de dobraduras e de modelos de figuras geométricas planas serão aliados indispensáveis
para superar as possíveis dificuldades.
11
Atividade 9
(EF04MA18) Reconhecer
ângulos retos e não retos em
figuras poligonais com o uso
de dobraduras, esquadros ou
softwares de geometria.
Atividade 10
(EF04MA20) Medir e estimar
comprimentos (incluindo perímetros),
massas e capacidades,
utilizando unidades de medida
padronizadas mais usuais, valorizando
e respeitando a cultura
local.
9. Para fazer uma casinha com dobraduras, Vanessa dobrou as pontas de um quadrado conforme
mostra a figura:
Na imagem da casinha:
a) Quais letras representam as medidas de ângulos retos? b, d, e
d
a b c
b) Quais letras representam as medidas dos ângulos não retos? a, c
10. Para acompanhar o crescimento de alguns lagartos do zoológico, um biólogo mede, mensalmente,
o comprimento de cada um. Escreva ao lado da imagem de cada lagarto seus
comprimentos.
e
16,5 cm
ALEXANDRE R./ M10
24,2 cm
20,3 cm
12
GRANDEZAS E MEDIDAS
• EF04MA20, EF04MA21, EF04MA22, EF04MA23, EF04MA24 e EF04MA25
Intervenção: As noções de medidas de comprimento, capacidade, massa e tempo precisam ser apoiadas em situações contextualizadas.
Por isso, é necessário que o professor disponibilize aos alunos os principais instrumentos de medida para cada situação e
faça uso constante deles em situações práticas. Com o uso da malha quadriculada é possível realizar atividades que contribuam para
sanar as dificuldades com cálculo de área da superfície de figuras planas. É muito importante que os alunos percebam que é possível
haver figuras diferentes com a mesma área. Caso os alunos apresentem dificuldades ao trabalhar com valores monetários, a simulação
de situações práticas de compra, venda e troco pode ser uma forma lúdica e interessante de desenvolver as noções corretas.
12
11. Na aula de Arte, Valentina desenhou em uma malha quadriculada as seguintes figuras:
Atividade 11
(EF04MA21) Medir, comparar
e estimar área de figuras
planas desenhadas em malha
quadriculada, pela contagem
dos quadradinhos ou de metades
de quadradinho, reconhecendo
que duas figuras com
formatos diferentes podem ter
a mesma medida de área.
a) Qual área o desenho do bolo ocupou na malha quadriculada?
Ocupou a área de 12 quadradinhos da malha.
b) Qual é a diferença entre a área da superfície da pipa e a do bolo?
4 quadradinhos.
c) Existem figuras, nessa malha quadriculada, que possuem a mesma área? Justifique sua
resposta.
Sim, o barco e a casa. Cada um com 16 quadradinhos.
Atividade 12
(EF04MA19) Reconhecer
simetria de reflexão em figuras
e em pares de figuras geométricas
planas e utilizá-la na
construção de figuras congruentes,
com o uso de malhas
quadriculadas e de softwares
de geometria.
12. A professora Alice fixou no mural da sala diversas figuras. Circule os pares de figuras que
possuem simetria de reflexão e trace o eixo de simetria.
13
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
• EF04MA26, EF04MA27 e EF04MA28
Intervenção: Ao ser diagnosticada a dificuldade dos alunos na análise de eventos aleatórios, deve-se apresentar um rol de situações
prováveis, improváveis, possíveis ou impossíveis, para que possam debater coletivamente e apresentar conclusões. Essas
situações podem ser relacionadas ao meio no qual estão inseridos ou ampliando a percepção a outras realidades diferentes da
que os cercam. A coleta e organização de dados por meio de representação gráfica precisa ser trabalhada de maneira muito prática
e com temas do interesse dos alunos. Desenvolver uma pesquisa com variáveis categóricas ou numéricas com um objeto de
interesse comum e realizada coletivamente pode ser uma rica oportunidade de sanar as dúvidas dos alunos e aprofundar a compreensão
desse conteúdo.
13
Atividade 13
(EF04MA22) Ler e registrar
medidas e intervalos de tempo
em horas, minutos e segundos
em situações relacionadas ao
seu cotidiano, como informar
os horários de início e término
de realização de uma tarefa e
sua duração.
Atividade 14
(EF04MA24) Registrar as temperaturas
máxima e mínima
diárias, em locais do seu cotidiano,
e elaborar gráficos de
colunas com as variações diárias
da temperatura, utilizando,
inclusive, planilhas eletrônicas.
13. Clarice gosta muito de passear com seu cachorro. Certo dia ela saiu de casa às 8 horas e 20
minutos e retornou às 10 horas e 45 minutos.
a) Por quanto tempo Clarice passeou com seu cachorro?
2 horas e 25 minutos.
b) Transformando todo o tempo do passeio em minutos, teremos quantos minutos?
145 minutos
c) Qual foi o tempo do passeio em segundos?
8 700 segundos
14. O inverno no Brasil pode apresentar as mais variadas temperaturas em diferentes regiões
brasileiras. Certo dia, os termômetros de algumas cidades registraram estas temperaturas:
TEMPERATURA (ºC)
35
30
25
20
15
10
5
0
TEMPERATURAS REGISTRADAS NO DIA 01/07
EM ALGUMAS CIDADES BRASILEIRAS
Urupema Fortaleza Rio de Janeiro
Palmas São Paulo
CIDADES
a) Preencha a tabela com as temperaturas registradas no dia 01/07 em cada cidade no
gráfico de colunas.
TEMPERATURAS REGISTRADAS NO DIA 01/07
EM ALGUMAS CIDADES BRASILEIRAS
CIDADE
TEMPERATURA (°C)
Urupema 2
Fortaleza 31
Rio de Janeiro 17
Palmas 25
São Paulo 10
14
14
b) Nesse dia, qual cidade registrou a temperatura mais baixa? Qual registrou a temperatura
mais alta?
Urupema registrou a temperatura mais baixa e Fortaleza registrou a temperatura
mais alta.
c) Qual foi a diferença de temperatura entre as cidades de Urupema e Palmas nesse dia?
23 ºC
d) Entre quais cidades há a menor diferença de temperatura em 01/07?
A menor diferença de temperatura está entre as cidades de Fortaleza
e Palmas (6 °C).
15. Periodicamente, um grupo de adolescentes e jovens se reúne em uma cidade para promover
um acampamento. Na última edição, o evento reuniu cerca de 45 000 pessoas. Para atender
todos, foram instalados banheiros químicos em diversos pontos do acampamento.
Estimando-se que cada banheiro químico atenda a 90 pessoas, quantos banheiros devem
ser instalados para atender todos os participantes do evento?
45 000 90 = 500 banheiros químicos
16. Laura está brincando com seus amigos do jogo “Sobra dois”. O jogo consiste em escolher
um número que, dividido por 3, tenha resto 2. Ao virar estas cartas numeradas sobre a mesa,
quais Laura deverá escolher?
Atividade 15
(EF04MA07) Resolver e elaborar
problemas de divisão
cujo divisor tenha no máximo
dois algarismos, envolvendo
os significados de repartição
equitativa e de medida, utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
Atividade 16
(EF04MA12) Reconhecer, por
meio de investigações, que há
grupos de números naturais
para os quais as divisões por
um determinado número
resultam em restos iguais, identificando
regularidades.
12 17 23 48
8 55 4
Ela deverá escolher as cartas com os números 17, 23 e 8.
15
15
Atividade 17
(EF04MA09) Reconhecer as
frações unitárias mais usuais
(
2 1 , 3 1 , 4 1 , 5 1 , 10 1 e 1
100 ) como
unidades de medida menores
do que uma unidade, utilizando
a reta numérica como
recurso.
Atividade 18
(EF04MA25) Resolver e elaborar
problemas que envolvam
situações de compra e venda
e formas de pagamento, utilizando
termos como troco e
desconto, enfatizando o consumo
ético, consciente e responsável.
17. Nas retas numéricas foram colocados pinos nas cores azul, laranja, verde, amarelo e rosa.
Escreva, abaixo de cada pino, a fração para representar sua posição na reta.
a)
b)
c)
d)
0
1
1
10
0
1
1
5
0
1 1
1
4 2
0
1
1
3
18. No jogo “Mercadinho”, Luciana virou três cartas.
ANDREY OSIPETS/SHUTTERSTOCK;
LENA NESTER/SHUTTERSTOCK;
VECTOR-3D/SHUTTERSTOCK;
PETER HERMES FURIAN/SHUTTERSTOCK
Quatro
décimos
Cinco
centésimos
Sete
unidades
Organize as cartas e responda:
R$ 7,54 R$ 5,74 R$ 7,45 R$ 5,47
a) Como escrevemos o número que Luciana retirou nas cartas? 7,45
b) O número que Luciana tirou representa o preço de qual produto?
Representa o preço da bolsa.
16
16
19. A professora Ana colocou sobre a mesa dois sólidos geométricos.
Atividade 19
(EF04MA17) Associar prismas e
pirâmides a suas planificações
e analisar, nomear e comparar
seus atributos, estabelecendo
relações entre as representações
planas e espaciais.
Sólido 1 Sólido 2
Responda:
a) Quais são os nomes dos Sólidos 1 e 2?
Sólido 1: Prisma hexagonal; Sólido 2: Pirâmide hexagonal
b) Complete o quadro de acordo com as características de cada sólido.
SÓLIDO 1 SÓLIDO 2
Quantidade de vértices
12 7
Quantidade de arestas
Quantidade de faces
18 12
8 7
c) Desenhe uma planificação da superfície do Sólido 2.
Possível resposta:
17
17
Atividade 20
(EF04MA27) Analisar dados
apresentados em tabelas simples
ou de dupla entrada e em
gráficos de colunas ou pictóricos,
com base em informações
das diferentes áreas do conhecimento,
e produzir texto com
a síntese de sua análise.
(EF04MA28) Realizar pesquisa
envolvendo variáveis categóricas
e numéricas e organizar
dados coletados por meio de
tabelas e gráficos de colunas
simples ou agrupadas, com e
sem uso de tecnologias digitais.
Atividade 21
(EF04MA26) Identificar, entre
eventos aleatórios cotidianos,
aqueles que têm maior chance
de ocorrência, reconhecendo
características de resultados
mais prováveis, sem utilizar
frações.
20. Na aula de Matemática a professora realizou uma pesquisa com seus 24 alunos, para saber
quantas pessoas vivem em suas casas.
a) Observe as informações que ela coletou e complete a tabela com o número que falta.
CASAS
QUANTIDADE DE PESSOAS QUE VIVEM EM CADA CASA
QUANTIDADE DE MORADORES
CASAS
2 pessoas 3
3 pessoas 6
4 pessoas 10
5 pessoas 1
Mais de 5 PESSOAS 4
b) Construa um gráfico de colunas que represente a quantidade de pessoas que vivem
nas casas desses estudantes.
12
10
8
6
4
2
0
QUANTIDADE DE PESSOAS QUE VIVEM EM CADA CASA
2 pessoas 3 pessoas 4 pessoas 5 pessoas Mais de 5 pessoas
QUANTIDADE DE MORADORES
21. Em um pote Luan colocou 10 bolinhas pretas, 5 bolinhas verdes, 12 amarelas e 8 azuis. Com
os olhos vendados, Luan irá retirar uma bolinha.
Responda:
a) Qual é a chance de ele retirar uma bolinha preta? 10 em 35.
b) Qual das cores das bolinhas têm a maior chance de ser retirada? Amarela
c) Qual das cores é menos provável de ser retirada? Verde
18
18
UNIDADE 1
O primeiro capítulo da unidade apresenta as principais características do sistema de numeração decimal. As atividades
propostas permitem que o aluno desenvolva as noções de composição e decomposição de números naturais até a sexta
ordem, equivalência das ordens numéricas e ordens crescente e decrescente. É importante o uso do material dourado e do
ábaco, assim como outros recursos visuais que facilitem a compreensão dos conceitos. As noções do sistema de numeração
que foram construídas nos anos iniciais do ensino fundamental são essenciais para que o aluno desenvolva as ideias de
aproximação, proporcionalidade, ordem e equivalência, garantindo que, ao chegar nas séries finais tenham, além do domínio
das operações fundamentais, condições de articular este conhecimento aos conteúdos das demais unidades temáticas:
Geometria, Álgebra, Grandezas e medidas; Probabilidade e Estatística.
A seguir, o segundo capítulo apresenta os números racionais na forma decimal e na forma fracionária; operações com números
naturais e decimais; e a escrita de sentenças matemáticas. As atividades propostas são diversificadas, indicando múltiplos contextos
em que os números racionais são utilizados. Valendo-se de recursos tais como: retas numéricas, interpretação de tabelas
e gráficos de barra, resolução de situações-problemas, entre outros, os alunos são estimulados ao uso de diversas estratégias de
resolução, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmo.
Neste contexto, por certo, faz-se necessário um diagnóstico dos conhecimentos prévios dos alunos sobre as quatro operações:
adição, subtração, multiplicação e divisão. Pode ser necessária uma retomada deste conteúdo para alicerçar o novo aprendizado,
dando especial atenção ao movimento da vírgula nas operações com números decimais.
O terceiro capítulo desta unidade apresenta as noções de ângulos, polígonos e figuras geométricas espaciais. Os alunos
são desafiados a identificar, medir e construir ângulos. Ao identificarem os diferentes tipos de ângulos, mais facilmente
reconhecerão as características dos polígonos e dos sólidos geométricos. É importante que trabalhem com materiais manipuláveis
para facilitar o processo de ensino e aprendizagem. De igual modo, é necessário que encontrem aplicação destes
conhecimentos em situações do cotidiano, conferindo significado ao objeto de conhecimento.
O desenvolvimento do pensamento geométrico nesta fase é fundamental para que, nos anos finais do ensino fundamental,
quando os conceitos de geometria necessitam do raciocínio hipotético-dedutivo, o conhecimento adquirido nas
séries iniciais garanta o aprofundamento e a consolidação de novas aprendizagens. Por isso a importância de apresentar
este conteúdo com modelos e exemplos concretos, explorando a curiosidade natural dos alunos, e tornando a aula atrativa
e interessante.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Sistema de
numeração
Ordens e Classes
Números decimais
e operações
Reconhecendo os
números decimais
Adição e subtração
de números naturais
e de decimais
Multiplicação de um
número decimal por
um número natural
Divisão
• Ler, escrever e ordenar números naturais
até centena de milhar.
• Identificar as ordens e as classes de
números naturais até centena de milhar.
• Compor e decompor números naturais e
registra corretamente na reta numérica
• Representar números racionais na forma
decimal ou na fracionária.
• Compor e decompor números racionais
na forma decimal e utilizar a reta
numérica.
• Resolver situações-problema envolvendo
operações com números naturais e
racionais, utilizando diversas estratégias
de cálculo.
• Elaborar problemas envolvendo
operações com números naturais e
números racionais, utilizando diversas
estratégias de cálculo.
(EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até
a ordem das centenas de milhar com compreensão das
principais características do sistema de numeração decimal.
(EF05MA02) Ler, escrever e ordenar números racionais na forma
decimal com compreensão das principais características do sistema
de numeração decimal, utilizando, como recursos, a composição
e decomposição e a reta numérica.
(EF05MA07) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração
com números naturais e com números racionais, cuja representação
decimal seja finita, utilizando estratégias diversas, como
cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF05MA08) Resolver e elaborar problemas de multiplicação
e divisão com números naturais e com números racionais
cuja representação decimal é finita (com multiplicador
natural e divisor natural e diferente de zero), utilizando
estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
19
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Geometria
Ângulos
Polígonos
Figuras geométricas
espaciais
• Desenhar, medir e classificar ângulos.
• Identificar polígonos por suas
características.
• Analisar os atributos das figuras
geométricas espaciais e nomeá-las.
• Associar figuras geométricas espaciais a
sua planificação.
(EF05MA17) Reconhecer, nomear e comparar polígonos,
considerando lados, vértices e ângulos, e desenhá-los, utilizando
material de desenho ou tecnologias digitais.
(EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas planificações
(prismas, pirâmides, cilindros e cones) e analisar, nomear e
comparar seus atributos.
ASPECTOS IMPORTANTES PARA A ABORDAGEM DOS TEMAS DA UNIDADE
• Assegurar-se de que os alunos dominam os principais conceitos de sistema de numeração decimal ensinados nos
anos iniciais. Utilize o material dourado e o ábaco para reforçar o aprendizado.
• Fazer uma retomada das operações com números naturais antes de apresentar as operações com números
decimais. Uma atenção especial ao movimento da vírgula nas operações com decimais.
• Certificar-se de que todos os alunos terão oportunidade de utilizar o transferidor nas atividades com medidas de ângulos.
• Ter disponível sólidos geométricos para que os alunos possam manuseá-los.
• Oferecer a oportunidade de os alunos trabalharem com seus pares, verbalizando suas ideias e apresentando seus
argumentos nas atividades realizadas em sala de aula.
• Procurar estabelecer relação entre os diversos objetos de conhecimento da unidade, e destes com situações da
vivência dos alunos.
CRONOGRAMA SUGESTIVO DA UNIDADE
Conteúdo
Sistema de numeração decimal
Sistema de numeração
Classe e ordens
Atividade de avaliação formativa
Números decimais e operações
Reconhecendo os números decimais
Adição e subtração de números naturais e decimais
Multiplicação de um número decimal por um número natural
Divisão
Atividade de avaliação formativa
Geometria
Ângulos
Polígonos
Figuras geométricas espaciais
Atividade de avaliação formativa
SEMANAS
1ª. semana
1ª. semana
1ª. semana
2ª. semana
3ª. semana
4ª. semana
5ª. semana
5ª. semana
6ª. semana
7ª. semana
8ª. semana
8ª. semana
20
1
CAPÍTULO 1 • SISTEMA DE
NUMERAÇÃO
• CLASSES E ORDENS
CAPÍTULO 2 • NÚMEROS
DECIMAIS E
OPERAÇÕES
• RECONHECENDO OS
NÚMEROS DECIMAIS
R$ 6,60
• ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
DE NÚMEROS NATURAIS
E DE DECIMAIS
• MULTIPLICAÇÃO DE UM
NÚMERO DECIMAL POR
UM NÚMERO NATURAL
• DIVISÃO
CAPÍTULO 3 • GEOMETRIA
• ÂNGULOS
• POLÍGONOS
• FIGURAS GEOMÉTRICAS
ESPACIAIS
21
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Traga um ábaco para a sala de
aula e introduza o assunto retomando
o que foi aprendido
sobre sistema de numeração
decimal. Aborde com os estudantes
o conceito de ordens e
classes e explique que 3 ordens,
posicionadas da direita para a
esquerda, formam uma classe.
Escreva na lousa, o número 437
319. Distribua para os alunos
um quadro com outros números
e pergunte:
Quais algarismos estão na
classe dos milhares?
Qual ordem eles ocupam na
classe dos milhares?
Quais algarismos estão na
classe das unidades?
Incentive debates enfatizando
a ordem dos números.
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
em grupo sobre a ordem dos
números e a sua posição no sistema
de numeração decimal.
Permita que os alunos troquem
ideias e conduza as conversas
a respeito das respostas apresentadas.
CLASSES E ORDENS
SISTEMA DE
NUMERAÇÃO
O Censo realizado em 2010 constatou que, no Brasil, havia 39 025 835 (trinta e nove milhões
vinte e cinco mil e oitocentas e trinta e cinco) crianças de 0 a 12 anos. Esse número correspondia
a 1 da população brasileira. De acordo com os dados, havia 715 741 (setecentos e quinze mil
5
setecentos e quarenta e um) meninos a mais que meninas.
Fonte: IBGE. Crianças no Censo 2010: distribuição das crianças por sexo. Disponível em: http://7a12.ibge.gov.br/especiais/criancas-no-censo-2010/quarta-
-pagina. Acesso em: 11 nov. 2017.
Observe, no quadro de ordens, o número que indica em quanto a população de meninos
superava a de meninas no ano de 2010.
Classe dos mihares
Classe das unidades simples
6 a ordem 5 a ordem 4 a ordem 3 a ordem 2 a ordem 1 a ordem
CENTENAS
DE MILHAR
1
DEZENAS DE
MILHAR
UNIDADES DE
MILHAR
CENTENAS DEZENAS UNIDADES
7 1 5 7 4 1
setecentos e quinze mil
setecentos e quarenta e um
20
STOCK_VECTORSALE/ SHUTTERSTOCK.COM
22
O número 715 741 é de 6 a ordem: ele pertence à classe dos milhares.
715 741
1. Observe os números e complete conforme o exemplo:
CLASSE DOS
MILHARES
CLASSE DAS
UNIDADES
Número CM DM UM C D U Escrita por extenso
782 465 7 8 2 4 6 5
Setecentos e oitenta e dois mil quatrocentos e
sessenta e cinco
57 600 5 7 6 0 0 Cinquenta e sete mil e seiscentos
326 014 3 2 6 0 1 4
Trezentos e vinte e seis mil e
quatorze
100 000 1 0 0 0 0 0 Cem mil
998 572 9 9 8 5 7 2
Este algarismo 1 representa uma unidade.
O algarismo 4 representa 40 unidades ou 4 dezenas.
Este algarismo 7 representa 700 unidades ou 7 centenas.
O algarismo 5 representa 5 000 unidades ou 5 milhares.
O algarismo 1 representa 10 000 unidades ou uma dezena de milhar.
O algarismo 7 representa 700 000 unidades ou 7 centenas de milhar.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• O número 5 672 é de que ordem? 4 a ordem.
• A qual classe pertence o número 345? Classe das unidades simples.
• O número 32 760 pertence a qual classe? Classe dos milhares.
Novecentos e noventa e oito mil quinhentos e
setenta e dois
2. Leia o texto.
[...] mais de quatro em cada dez estudantes, o equivalente a 42%, não teriam, segundo seus familiares,
equipamentos e condições de acesso adequados para o contexto da educação não presencial.
Fonte: Estudo reúne pesquisas sobre educação na pandemia. Agência Brasil (ebc.com.br).
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2021-02/estudo-reune-pesquisas-sobre-educacao-na-pandemia. Acesso em: 18 maio 2021.
Atividades 1 e 2
(EF05MA01) Ler, escrever e
ordenar números naturais até a
ordem das centenas de milhar
com compreensão das principais
características do sistema
de numeração decimal.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1 forme grupos
de 4 alunos e disponibilize
um ábaco para mostrar as
classes e ordens dos números
até a 6ª ordem. Estimule a
compreensão desse conteúdo
de forma prática. Exemplos
de comando: número de 5ª
ordem, com o algarismo 7 na
dezena de milhar, o 3 na unidade
de milhar e o 2 na centena,
na dezena e na unidade.
O aluno deverá representar
esse número no ábaco e com
algarismos no caderno.
Na atividade 2 converse com
os alunos sobre o período em
que fizeram aulas não presenciais.
Saliente que os algarismos
estão representados em
bolinhas em um quadro valor
de lugar.
21
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Leve os alunos para a sala de informática e proponha o jogo virtual sobre Sistema de Numeração,
disponível em: https://wordwall.net/pt/resource/4360271
Observe os exemplos resolvidos e escreva a unidade, dezena ou centena de milhar mais próxima.
a) 6 321 6 000
b) 6 509 7 000
c) 1 098 1 000
d) 9 873 10 000
e) 12 051 12 000
f ) 32 699 33 000
g) 600 039 600 000
23
Observe o quadro e descubra o número de estudantes de uma cidade grande que não
tinham equipamentos e condições de acesso para estudar à distância:
Atividades 3 a 5
(EF05MA01) Ler, escrever e
ordenar números naturais até a
ordem das centenas de milhar
com compreensão das principais
características do sistema
de numeração decimal.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Realize as atividades 3 e 4 em
grupo e utilize um ábaco para
cada um. Mostre que quando
representamos um número no
ábaco ele está decomposto em
suas ordens.
Escreva:
CM DM UM C D U
a) com algarismos: 423 831
b) por extenso: Quatrocentos e vinte e três mil oitocentos e trinta e um
3. Desenhe, no ábaco, a quantidade de peças necessárias para representar o número abaixo.
Ao lado dos demais ábacos, escreva o número que está representado em cada um.
CM DM UM C D U
549 251
325 714
CM DM UM C D U
637 513
CM DM UM C D U
22
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Promova um jogo com o uso do ábaco. Mostre com esse material manipulável que, ao chegar a 1 milhão, o ábaco ficará quase
vazio, exceto por uma peça, na sétima ordem. Essa atividade é bem interessante, pois se torna uma brincadeira em que o aluno
deve acrescentar as peças de forma que, em cada ordem fique 10, e todas elas sejam retiradas, passando para a próxima ordem,
até limpar o ábaco inteiro sobrando apenas a última peça na ordem da unidade de milhão.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
A BNCC (2018) enfatiza que uso de material manipulativo é de extrema importância para a “apreensão de significados dos objetos
matemáticos, sem deixar de lado suas aplicações. Os significados desses objetos resultam das conexões que os alunos estabelecem entre
eles e os demais componentes, entre eles e seu cotidiano e entre os diferentes temas matemáticos. Desse modo, recursos didáticos como
malhas quadriculadas, ábacos, jogos, livros, vídeos, calculadoras, planilhas eletrônicas e softwares de geometria dinâmica têm um papel
essencial para a compreensão e utilização das noções matemáticas. Entretanto, esses materiais precisam estar integrados a situações
que levem à reflexão e à sistematização, para que se inicie um processo de formalização.” (p. 276)
24
4. Decomponha os números conforme o exemplo:
932 478 5 900 000 1 30 000 1 2 000 1 400 1 70 1 8
a) 260 730 = 200 000 1 60 000 1 700 1 30
b) 58 999 = 50 000 1 8 000 1 900 1 90 1 9
c) 456 897 = 400 000 1 50 000 1 6 000 1 800 1 90 1 7
5. No dia 26 de março de 2021, o Ministério da Saúde informou os brasileiros sobre as doses
aplicadas da vacina da Covid-19.
Total de doses aplicadas*
1.182.035 454.441
Primeira dose Segunda dose
Disponível em: https://coronavirus.saude.mg.gov.br/vacinometro. Acesso em: 28 mar. 2021.
a) Escreva por extenso o número de brasileiros que já haviam tomado a segunda dose da vacina.
Quatrocentos e cinquenta e quatro mil, quatrocentos e quarenta e um.
b) Complete com os valores corretos:
454 441
1 a ordem: 1 unidade
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Inicie a atividade 5 mostrando
a importância da vacina para
erradicação de algumas doenças.
Quando se deixa de tomar
vacinas, algumas doenças que
estavam controladas voltam a
aparecer. Por isso, é importante
a vacinação tanto de crianças,
como de adultos.
Em seguida, apresente o quadro
com a quantidade de vacinas
aplicadas e mostre que a
segunda dose representa um
número da ordem das centenas
de milhar. Destaque que as
dezenas, centenas, unidades
de milhar, dezenas de milhar
e centenas de milhar podem
ser escritas em unidades.
2 a ordem: 4 dezenas = 40 unidades
3 a ordem: 4 centenas = 400 unidades
4 a ordem: 4 unidades de milhar = 4 000 unidades
5 a ordem: 5 dezenas de milhar = 50 000 unidades
6 a ordem: 4 centenas de milhar = 400 000 unidades
23
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para ampliar a temática sobre a importância da vacina apresente os vídeos #Fala Gotinha: vacinas
para crianças de 1 a 4 anos e #Fala Gotinha: vacinas para adultos de 20 a 59 anos. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=e0fAwNazC8s. Acesso 25 jul. 2021.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
A atividade com informações sobre a vacinação permite que a recomendação da 8ª Competência
Geral da educação básica seja contemplada.
Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade
humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para
lidar com elas.
BNCC, 2018, p. 9
25
6. Observe os algarismos escritos nos cartões:
Atividades 6 a 8
(EF05MA01) Ler, escrever e
ordenar números naturais até a
ordem das centenas de milhar
com compreensão das principais
características do sistema
de numeração decimal.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, utilize algarismos
coloridos para embaralhar
de várias formas e promover o
estudo de valor relativo e valor
absoluto. Questione os alunos,
durante a movimentação dos
algarismos, sobre o valor relativo
de cada um deles e solicite
que participem oralmente
registrando, na lousa, os números
obtidos (note que a cor não
define o valor relativo; apenas
a posição importa). Utilize também
números com algarismos
repetidos, como 1 211, incentivando
a conversa sobre os
diferentes valores relativos do
algarismo 1.
Na atividade 7, solicite que os
estudantes comparem números
e os coloquem em ordem
crescente ou decrescente utilizando
os sinais maior (>) e
menor (<).
Na atividade 8, comente com
os alunos o quão importante
é o aumento do turismo para
um local, os benefícios que isso
traz para um município e os
cuidados com a infraestrutura
que uma cidade litorânea, por
exemplo, deve ter para que o
turismo seja benéfico, trazendo
recursos sem gerar problemas
ou desconforto aos moradores.
O turismo é importante para
o desenvolvimento da cidade
e os dados analisados servem
de parâmetro para o planejamento
da mesma
Com esses seis algarismos, forme:
• o maior número possível: 985 321
• o menor número possível: 123 589
Agora, responda:
a) Calcule a diferença entre o maior e o menor número. 861 732
b) Qual é a classe desse número? Classe dos milhares.
7. Escreva os números em ordem:
a) decrescente – 109 652 43 621 981 467 78 453 5 901
981 467 > 109 652 > 78 453 > 43 621 > 5 901
b) crescente – 456 623 45 603 245 000 3 605 98 162
3 605 < 45 603 < 98 162 < 245 000 < 456 623
8. O prefeito de uma cidade litorânea encomendou um estudo para saber o número de visitantes
e os pontos fortes do turismo da cidade durante o verão.
24
PARA AMPLIAR
Os dados mostram o crescimento
do turismo na cidade e auxiliam na gestão
dos investimentos para o maior crescimento
econômico.
Fortaleza (Ceará).
OSTILL/ SHUTTERSTOCK.COM
TURISMO NA NOSSA CIDADE
Quantidade
Ano
2020 2021 2022
Visitantes 368 021 396 120 396 400
Moradores da
cidade
591 666 602 875 603 560
Total de pessoas 959 687 998 995 999 960
Responda:
a) Entre 2020 e 2022, houve aumento do número de visitantes na cidade. Quantas pessoas
a mais visitaram a cidade em 2022 comparado a 2020? 28 379 visitantes a mais em 2022
do que em 2020.
b) Qual foi o total de pessoas que ocuparam a cidade no verão de 2021? 998 995 pessoas.
c) Em quantos habitantes aumentou o número de moradores entre os anos de 2021 e 2022?
685 moradores.
Para estender o assunto sobre números, sugerimos a leitura do material: Construindo
o conceito de número. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/obeducpacto/files/2019/12/Construcao-do-conceito-de-numero.pdf.
Acesso 25 jul. 2021.
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Caso identifique que os alunos apresentam dificuldades na compreensão dos conceitos de
composição e decomposição dos números, sugerimos que assistam o vídeo Valor Absoluto e
Relativo. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6mvaNd3ajrU. Acesso 25 jul. 2021.
Em seguida, aplique uma atividade relacionada ao tema de composição e decomposição para
verificar a aprendizagem alcançada.
26
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
1. Balneário Camboriú é uma cidade turística, localizada no estado de Santa
Catarina, com 145 796 habitantes, segundo o censo demográfico de 2 010
realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fonte: Disponível em https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/sc/balneario-camboriu.html
Acesso em 13/06/2021.
a) Escreva por extenso o número de habitantes de Balneário Camboriú.
Cento e quarenta e cinco mil, setecentos e noventa e seis
b) Faça a decomposição do número 145 796 em suas ordens.
100 000 + 40 000 + 5 000 + 700 + 90 + 6
2. Valentina estava brincando de virar cartas numeradas. Ela virou as seguintes cartas:
3 0 6 5 8 1
Escreva o maior e o menor número que podem ser formados pelos algarismos dessas cartas.
865 310 e 013 568
3. Na eleição para prefeito, os candidatos A e B foram para o 2º. turno. O candidato A teve
467 925 votos e o candidato B teve 461 082 votos. Quem venceu a eleição e qual a diferença
de votos entre os candidatos?
O candidato A venceu a eleição. 6 843 votos
4. Escreva no quadro de ordens os seguintes números:
a) 900 000 + 60 000 + 600 + 50 + 2
b) 300 000 + 8 000 + 500 + 1
5. Escreva o valor posicional do algarismo 3 nos seguintes números:
a) 453
b) 87 399
c) 386 544
3
300
300 000
CM DM UM C D U
9 6 0 6 5 2
3 0 8 5 0 1
d) 63 151
3 000
6. Registre, na reta numérica, os números correspondentes aos pontos destacados.
300 000 400 000 475 000 500 000
325 000 350 000 375 000 425 000 450000
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3 Atividade 4 ...
S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
Legenda: S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório I = Insatisfatório
ENCAMINHAMENTO
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e
insatisfatórios, utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam
os conceitos do capítulo, referentes às habilidades listadas.
25
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Lê e escreve números naturais até
a ordem das centenas de milhar.
Identifica características do sistema
de numeração decimal
e realiza a decomposição de
número até a ordem das centenas
de milhar.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Identifica as características do sistema
de numeração decimal até
a ordem das centenas de milhar.
Compara números naturais.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Identifica características do sistema
de numeração decimal até
a ordem das centenas de milhar.
Efetua subtração na resolução
de problemas.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Identifica características do sistema
de numeração decimal até
a ordem das centenas de milhar.
Realiza a composição dos
números até a ordem das centenas
de milhar.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Identifica características do sistema
de numeração decimal até
a ordem das centenas de milhar.
Reconhece o valor posicional
dos algarismos.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Estabelece a relação entre
números naturais e pontos
da reta numérica para utilizá-
-la na ordenação.
Constrói fatos básicos da adição
relacionando-os com deslocamentos
para a direita na
reta numérica.
27
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve para a sala de aula o Material
Dourado e relembre para a
turma as peças com seus respectivos
valores.
Mostre que para formar um cubo
grande são necessárias 10 placas
e que uma placa representa
uma parte do cubo grande, ou
seja, 1/10 (um décimo). Para construir
um cubo grande usando as
barras são necessárias 100 barras
e que uma barra representa
1/100 (um centésimo) do cubo
grande. Repita o processo com
um cubinho e mostre que são
necessários 1 000 desses para formar
o cubo grande. Um cubinho
em relação ao cubo grande
representa 1/1000 (um milésimo).
Escreva essas frações decimais na
lousa e mostre que cada uma
está relacionada a um número
na forma decimal.
Utilize as perguntas da seção Vamos
pensar juntos para proporcionar
um momento de atividade com o
uso do Material Dourado.
2
NÚMEROS
DECIMAIS E
OPERAÇÕES
RECONHECENDO OS NÚMEROS DECIMAIS
Vamos relembrar algumas informações sobre os números decimais. Você, provavelmente,
deve se lembrar do décimo e do centésimo.
1
100
O MILÉSIMO
Este quadrado foi dividido em 10 partes iguais.
Cada uma delas representa 10
1 do quadrado.
1 5 0,1 (um décimo ou décima parte do todo)
10
0,1 3 10 5 1 inteiro
Este quadrado foi dividido em 100 partes iguais.
1
Cada uma delas representa do quadrado.
100
= 0,01 (um centésimo ou centésima parte do todo)
0,01 3 100 5 1 inteiro
Agora, vejamos como a milésima parte do todo pode ser representada.
Este cubo do Material Dourado é formado por 1 000 cubinhos iguais.
1
Cada cubinho corresponde a do cubo grande.
1000
1
5 0,001 (um milésimo ou a milésima parte do todo)
1000
0,001 3 1 000 5 1 inteiro
26
PARA AMPLIAR
O uso do material manipulável para o ensino é de extrema importância para o aprendizado,
pois contribui para compreensão e visualização do que muitas vezes é abstrato para o aluno,
como por exemplo, os números na forma decimal.
Rodrigues e Gazire (2012) apresentam um estudo bibliográfico sobre a importância da correta
utilização de materiais didáticos manipuláveis no ensino de Matemática. Ressaltam que esses
materiais constituem um importante recurso a serviço do professor em sala de aula. Eles podem
tornar as aulas de Matemática mais dinâmicas e compreensíveis, uma vez que permitem a
aproximação da teoria matemática da constatação na prática, por meio da ação manipulativa.
Rodrigues, F. C.; Gazire, E. S. Reflexões sobre o uso do material didático manipulável no
ensino de Matemática: da ação experimental a reflexão. In: Revemat: R. Eletr. de Edu.
Matem. ISSN 1981-1322. Florianópolis, v. 07, n. 2, p. 187-196, 2012.
28
Outras frações também podem ser representadas na forma decimal. Observe:
Vamos representar 1 5
na forma decimal:
1 5 5 0,2.
Observe a barra de frações e a reta
numérica:
1 2 3 4
0 5 5 5 5
1
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
VAMOS PENSAR JUNTOS
Agora, vamos representar 1 na forma
4
decimal: 1 4 5 0,25.
Observe a barra de frações e a reta
numérica:
1
2
3
0 4
4
4
1
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
2 ; 0,002
1000
• Como podemos representar 2 milésimos na forma de fração? E na forma decimal?
• O cubo grande do Material Dourado é formado por quantas placas de 100 unidades?
10 placas.
1. Escreva por extenso:
a)
b)
5 2 Cinco décimos
c) 2,05 2 Dois inteiros e cinco centésimos
10
23 2 Vinte e três centésimos
100
2. Escreva os números na forma de fração decimal:
3
a) 0,3 5 10
c) 0,015 5
b) 0,04 5
4
100
d) 0,75 5
5 4
3. O número 2,548 pode ser escrito na forma 21 1 1
10 100
estes números:
7 4 1 4 6
21 1 1
91 1 1
a) 2,741 5 10 100 1000
b) 9,465 5 10 100
8 . Escreva, da mesma maneira,
1000
4. O número 2,548 também pode ser escrito na forma 210, 510, 0410008 , . Faça o mesmo com
os números a seguir:
15
1000
a) 3,798 5 3 1 0,7 1 0,09 1 0,008 b) 1,413 5 11 0,4 1 0,011 0,003
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para ampliar a compreensão do aluno assista o vídeo Frações e Números Decimais. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=EmjqHRm31Bw. Acesso 25 jul. 2021.
0,25
75
100
5
1000
27
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Trabalhe com a representação fracionária
e a decimal em conjunto,
sempre ressaltando a relação entre
elas por meio do suporte de figuras
como nesses exemplos do texto.
Além do 0,2 e do 0,25, promova,
também, o estudo de outros valores
apresentados nessas retas.
Atividades 1 a 4
(EF05MA02) Ler, escrever e ordenar
números racionais na forma
decimal com compreensão das
principais características do sistema
de numeração decimal, utilizando,
como recursos, a composição e
decomposição e a reta numérica.
Na atividade 1, escreva as frações
por extenso e faça a leitura em voz
alta. Estes são mecanismos que
colaboram para a compreensão
do conteúdo. É ideal que essa atividade
seja realizada logo após a
explanação do texto em sala de
aula.
Na atividade 2, escreva a representação
fracionária dos números
na forma decimal. Esse processo é
importante, pois envolve um raciocínio
que interliga as duas formas
de representação pela associação
com o número de ordens decimais
e o número de zeros no denominador.
Deve ser realizado logo após
a atividade anterior para fechar o
ciclo de abordagem do assunto.
Na atividade 3, utilize o exemplo
do enunciado para dar uma
breve explicação dessa forma de
decomposição e, em seguida, peça
que os alunos resolvam a atividade.
Solicite, ao final, a participação dos
alunos na correção. Saliente que o
número que está antes da vírgula é
a parte inteira e o que vem depois
são os decimais.
Na atividade 4, aproveite a situação
desenvolvida na atividade
anterior e utilize o enunciado dela
para exemplificar o raciocínio da
decomposição com decimais. Aplique
a atividade, marque tempo
para a resolução, aguarde as respostas
e promova a participação
dos alunos.
29
5. Escreva, na forma decimal, cada uma das frações representadas e as sequências de decimais
correspondentes, conforme o exemplo:
Atividades 5 a 7
(EF05MA02) Ler, escrever e
ordenar números racionais na
forma decimal com compreensão
das principais características
do sistema de numeração decimal,
utilizando, como recursos,
a composição e decomposição
e a reta numérica.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, está sendo
construída a relação entre
frações e decimais. Solicite a
escrita dos decimais posicionados
na reta numérica em conjunto
com as frações, interligando
toda a informação desse
bloco de números racionais.
Preencha o quadro à direita
com a fração e o decimal representante
da parte colorida em
relação ao todo. Ressalte que
cada uma das figuras corresponde
a um inteiro.
Na atividade 6, o enunciado
sugere a resolução com a calculadora,
porém essa também
pode ser resolvida pela escrita
dos decimais como fração decimal
e fração irredutível. Oriente
os alunos ao usarem a calculadora,
pois a tecla do ponto
corresponde à vírgula.
Na atividade 7, trabalhe, em
conjunto com a anterior, para
que os alunos utilizem o conceito
desenvolvido na comparação
observando que a unidade
prevalece sobre o décimo;
este prevalece sobre o centésimo
etc. na comparação de
números na forma decimal.
a)
b)
c)
d)
0
0
0
1
5
2
5
3
5
4
5
0,25
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
5
5
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
1
5
2
5
3
5
4
5
5
5
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
1
2
2
2
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
0
1
4
2
4
3
4
4
4
2
,
5
04
4
5
08 ,
1
2
05 ,
1
025 ,
4
6. Para determinar o decimal que corresponde à fração, precisamos dividir o numerador pelo
denominador – por exemplo: 4
1 5 0,25, pois 1 4 4 é igual a 0,25.
Use a calculadora para efetuar os cálculos e relacione as duas colunas:
a) 0,25 b) 5,2 c) 1,5 d) 4,3 e) 0,001 f ) 3,25
e
c
1
3
1
13
43
1000
2
4
4
10
7. Compare os números e escreva o sinal de <, > ou 5 nos espaços abaixo:
28
a
a) 0,32 > 0,299 b) 1,3 5 1,30 c) 6,25 < 62,5 d) 5,10 > 5,01
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Em caso de dificuldades com o conceito de frações e decimais sugerimos uma atividade de
intervenção na qual todos os alunos poderão participar de forma ativa em seu nível de aprendizado.
Confeccione com os alunos um quebra-cabeça com 16 peças, sendo que cada 4 peças
possuem diferentes representações dos números racionais. Separe a turma em grupo e peça
que montem o quebra-cabeça.
f
d
b
26
5
30
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS
NATURAIS E DE DECIMAIS
Lucas, que é tio de Gabriel, desafiou as crianças a guardar, em um cofrinho, todas as moedinhas
que ganhassem durante 2 meses. Ao final desse período, ele verificaria as quantias que cada criança
conseguisse guardar.
No quadro acima está anotado quanto cada criança conseguiu poupar.
Bruna e Isadora são irmãs. Elas vão juntar as quantias que cada uma guardou, para comprarem
duas bonecas. Qual quantia elas têm juntas?
Para adicionar números decimais, utilizamos um método semelhante ao da adição de
números naturais.
Observe como efetuamos a adição 36,00 1 34,20:
VICTOR B./ M10
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve para a aula alguns panfletos
de supermercado. Separe a
turma em grupo de 4 alunos.
Entregue um panfleto para
cada um e peça para recortarem
alguns produtos com seus
respectivos valores e colarem
em uma folha. Em seguida, peça
para que adicionem os valores
dos produtos que colocaram na
folha. Distribua uma nota, sem
valor, de R$ 100,00 e pergunte:
Quantos reais sobrariam ao se
pagar a compra com essa nota?
Solicite que cada grupo vá a
frente e exponha como fizeram
para chegar a tal resultado.
Utilize as perguntas da seção
Vamos pensar juntos para
questionar os alunos e promover
reflexão.
1 o_ passo
Primeiro, adicionamos os centésimos:
2 o_ passo
Depois, adicionamos os décimos:
D U , d c
D U , d c
1
3 6
3 4
,
,
,
0 0
2 0
0
1
3 6
3 4
,
,
,
0 0
2 0
2 0
29
PARA AMPLIAR
“A abordagem dos números racionais tem como objetivo principal levar os alunos a perceberem que os
números naturais, já conhecidos, são insuficientes para resolver determinados problemas. Explorando
situações em que usando apenas números naturais não conseguem exprimir a medida de uma grandeza
ou o resultado de uma divisão, os alunos identificam nos números racionais a possibilidade de
resposta a novos problemas. A construção da ideia de número racional é relacionada à divisão entre
dois números inteiros, excluindo-se o caso em que o divisor é zero. Ou seja, desde que um número
represente o quociente entre dois inteiros quaisquer (o segundo não nulo), ele é um número racional.”
PCN -BRASIL, 1997, p. 67
31
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Apresente os 4 passos para auxiliar
os alunos na resolução de
adições e de subtrações com
números na forma decimal.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
JOGO
Separe a turma em duplas para
jogarem. Nesse jogo o aluno
precisará saber a diferença entre
número e algarismo. Ele também
vai precisar saber a posição
de cada algarismo e como
representá-lo na forma decimal.
No número 5,974, mostre que
ele tem 4 algarismos e que a
posição do 9, por exemplo, é
a do décimo. Então, para adicionar
ou subtrair esse valor o
aluno precisará transformar o 9
em 0,9. Cada dupla vai precisar
de uma calculadora e preencher
uma tabela para que haja
conferência das jogadas. Os
alunos irão preparar as fichas
com os números que servirão
para jogar.
0,621
Regras do jogo
- Cada aluno retira uma carta
e um deles (A e B) fala um
número de 1 a 9.
- O jogador A deverá verificar
se tem o algarismo no seu
número. Caso tenha o algarismo,
deverá informar ao jogador
B que tem o algarismo e
qual é a sua posição (décimos,
centésimos ou milésimos).
- O jogador B subtrai esse valor
e o jogador A o adicionará.
- Caso não tenha o algarismo, o
jogador B falará um algarismo
para o seu oponente.
- Vence quem chegar no
número 2, primeiro.
3 o_ passo
Em seguida, adicionamos as unidades:
1
D U , d c
1
3 6
3 4
0
,
,
,
0 0
2 0
2 0
Juntas, Bruna e Isadora têm R$ 70,20.
Da mesma maneira que adicionamos os números decimais, também podemos subtraí-los.
Observe o que fazemos para encontrar a diferença entre a quantia de Paulo e a de Júlia:
30
1 o_ passo
Primeiro, subtraímos os centésimos:
2
D U , d c
4 8
4 2
,
,
,
3 o_ passo
7 0
9 0
Em seguida, subtraímos as unidades:
2
VAMOS PENSAR JUNTOS
0
D U , d c
4 7 8 ,
4 2
5
,
,
7 0
9 0
8 0
4 o_ passo
Por fim, adicionamos as dezenas:
D U , d c
1
3 6
3 4
7 0
• Qual é a diferença entre a quantia de Gabriel e a de Artur? R$ 0,70
• Se adicionarmos as quantias de Paulo e Bruna, a soma será maior ou menor que a de
Gabriel e Artur? Maior: R$ 82,90 . R$ 79,30.
• Qual é a diferença entre a soma das quantias dos meninos e das meninas?
R$ 128,00 2 R$ 113,10 5 R$ 14,90
- Quem chegar a zero perde o
jogo, independentemente do
número do outro.
1
,
,
,
0 0
2 0
2 0
2 o_ passo
Depois, subtraímos os décimos, fazendo,
nesse caso, a troca de uma unidade por
10 décimos:
2
D U , d c
4 7
8
4 2
,
,
,
4 o_ passo
17
7 0
9 0
8 0
Por fim, subtraímos as dezenas:
2
D U , d c
4 8
4 2
0 5
,
,
,
7 0
9 0
8 0
32
1. Efetue as operações.
a) 3, 2 b) 2 1, 4 c) 5, 2 3 d) 1 4, 8 9 e) 7, 3 5 f )
1 1 9, 6
2 2, 8
2 1 5, 2
6, 2
1 1, 7 7
7, 0 0
2 9, 5 5
5, 3 4
1 6, 8 0
1 4, 1 5
3 3, 7 9
2 1 2, 4 0
2 1, 3 9
2. Eduarda foi ao supermercado com sua mãe. Lá, elas compraram 1 kg da fruta mais cara e a
bebida mais barata.
Responda:
Fruta Preço/kg Bebida Preço
Maçã R$ 5,98 Água R$ 1,98
Banana R$ 3,99 Suco R$ 3,55
Laranja R$ 2,78 Água de coco R$ 2,35
Uva R$ 7,49 Refrigerante R$ 2,39
Goiaba R$ 4,99 Achocolatado R$ 2,95
a) Quanto a mãe de Eduarda pagou pela compra dos dois produtos?
Ela pagou R$ 9,47, pois 7,49 1 1,98 5 9,47 reais.
b) Ela pagou a conta com uma cédula de R$ 20,00. Quanto recebeu de troco?
Sobraram R$ 10,53 de troco, pois 20,00 2 9,47 5 10,53 reais.
c) Escolha uma fruta e uma bebida dessas e calcule quanto você gastaria. Compare com o
gasto de um colega.
CURIOSIDADE
A bicicleta já foi um dos principais meios de transporte no mundo, mas hoje a história é
bem diferente.
Seja por falta de tempo ou de ciclovias, quem não costuma pedalar está perdendo inúmeros
benefícios.
Pedalar:
• não polui o meio ambiente;
• pode definir os músculos;
• melhora a frequência cardíaca;
• trabalha os membros inferiores;
• é uma atividade física com baixo
impacto nas articulações;
• gasta cerca de 600 calorias em uma
hora.
PARA AMPLIAR
Resposta oral e pessoal.
Fonte: ANTP.
900
600
500
Calorias gastas por uma pessoa de
aproximadamente 75 kg em 1 hora
360
300
210
100
A B C D E F G
A: correr (15 km/h)
B: pedalar (20 km/h)
C: jogar basquetebol
D: cavalgar
E: nadar
F: caminhar
G: ficar sentado
Sugerimos a leitura dos textos para aprofundar o assunto sobre o uso de jogos eletrônicos. Disponíveis
em:
https://saude.abril.com.br/medicina/videogame-no-limite-entre-o-bem-e-o-mal/
https://revistacrescer.globo.com/Voce-precisa-saber/noticia/2016/10/academia-americana-de-
-pediatria-atualiza-recomendacao-de-tempo-de-telas-para-criancas.html. Acesso 01 ago. 2021.
31
Atividades 1 e 2
E CURIOSIDADE
(EF05MA07) Resolver e elaborar
problemas de adição e subtração
com números naturais
e com números racionais, cuja
representação decimal seja finita,
utilizando estratégias diversas,
como cálculo por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Aplique a atividade 1 logo
em seguida à introdução do
assunto para que exercitem
os conceitos apresentados. Circule
pela sala observando o
desenvolvimento, auxiliando
os alunos com dificuldades e
corrigindo as operações.
Na atividade 2, a contextualização
dos valores é empregada
de modo que os estudantes
interpretem o que é mais
barato, mais caro, bem como
realizem as operações de adição
e subtração.
No boxe Curiosidade desperte
no aluno a importância
de fazer exercícios físicos como:
jogar bola, andar de bicicleta,
andar de skate, pular corda
etc. Conscientize-os que jogar
vídeo game e jogos eletrônicos
por muito tempo é prejudicial
à saúde aumentando o índice
de colesterol, a obesidade, o
vício e privando do convívio
social, entre outros prejuízos.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Em algumas atividades usamos como cenário o cuidado com a saúde e o bem-estar mental e
emocional conforme proposto na 8ª Competência Geral da educação básica.
Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade
humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para
lidar com elas.
BNCC, 2018, p. 10.
33
Atividades 3 a 7
(EF05MA07) Resolver e elaborar
problemas de adição e subtração
com números naturais
e com números racionais, cuja
representação decimal seja finita,
utilizando estratégias diversas,
como cálculo por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, faça uma
simulação do percurso do
ciclista caminhando pela sala
a fim de que percebam que, a
cada trecho, o ciclista adiciona
um valor em quilômetros ao
trajeto por ele percorrido. Mostre
que, ao retornar, dobrará
esse valor. Aplique a atividade
ao final da simulação
Para o item c, estimule os alunos
a compreenderem a relação
de proporção entre os
quilômetros percorridos e as
calorias gastas; o uso de tabelas
com os valores auxilia essa
compreensão. Observe que, a
cada 10 km são gastas 300 calorias,
proporcionalmente 8,6 km
(5 + 3 + 0,5 + 0,1) correspondem
a 258 calorias (150 + 90 + 15 + 3):
km Calorias
20 600
10 300
5 150
1 30
0,5 15
0,1 3
Na atividade 4, proponha uma
simulação para resolverem a
situação problema usando
dinheiro sem valor e permita
que façam o cálculo do troco
de forma concreta.
Na atividade 5, comente com
os alunos sobre as formas de
aproximação utilizadas: a primeira
considera o intervalo
entre 0 e 0,25 e o intervalo de
3. Um ciclista passeia pela ciclovia de sua cidade
cruzando os bairros.
Observe, no mapa, o percurso do ciclista e
responda:
a) Qual foi a distância percorrida no passeio,
em km, sabendo que ele foi até o final da
ciclovia (Museu de Arte e Ciência) e voltou
para o residencial?
68,6 km
b) Um amigo desse ciclista o encontrou na
biblioteca e seguiu acompanhando-o até
o Museu de Arte e Ciência. Quanto ele
rodou em km?
16,3 km, pois 6,3 1 1,4 1 8,6 5 16,3.
c) Se a cada 20 km se perde até 600 calorias,
faça uma estimativa de quantas calorias
foram perdidas pelo ciclista, no trajeto do
Museu de Arte e Ciência até a sua residência.
Aproximadamente 2 000 calorias
(68,6 km = 20 km + 20 km + 20 km + 8,6 km,
o que corresponde a 600 + 600 + 600 + 258 = 2 058 calorias, ou seja,
aproximadamente 2 000 calorias).
d) Qual trecho do trajeto você acredita que conseguiria pedalar sem se cansar demais?
Resposta oral e pessoal.
4. Ao comprar seu sanduíche preferido em uma lanchonete, um cliente pagou o valor de
R$ 14,90 com uma cédula de R$ 20,00.
Quanto ele recebeu de troco? R$ 5,10
RESIDENCIAL
6,3 km
SUPERMERCADO
10,5 km
BIBLIOTECA
1,4 km
PARQUE
7,5 km
ESCOLA
8,6 km
MUSEU DE ARTE E CIÊNCIA
Fazemos aproximações nos números para facilitar cálculos, arredondando-os para
o valor inteiro mais próximo ou para a ordem decimal mais próxima, por exemplo.
5. Use as aproximações para estimar 0,18 1 0,43 e represente esses valores na reta numérica.
32
0,25 a 0,50; a segunda considera
os intervalos marcados
pelos pontos da reta de 5 em
5 centésimos sendo de 0,15 a
0,20 e 0,40 a 0,45. Faça com que
percebam a diferença entre
esses exemplos e ressalte que
as duas são formas corretas de
aproximação.
0,18 0,43
0 0,25 0,50
0,61
0,75 1
OXY_GEN/SHUTTERSTOCK.COM
34
Observe os exemplos em cada item:
a) 0,18 está entre 0 e 0,25, porém está mais próximo de 0,25.
0,43 está entre 0,25 e 0,50 , porém está mais próximo de 0,50 .
0,18 1 0,43 ≅ 0,25 1 0,50 5 0,75
b) 0,18 está entre 0,15 e 0,20, porém está mais próximo de 0,20.
0,43 está entre 0,40 e 0,45 , porém está mais próximo de 0,45 .
0,18 1 0,43 ≅ 0,20 1 0,45 5 0,65
6. A tabela mostra o número de pessoas que visitaram a exposição de trabalhos dos alunos de
uma escola:
EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS
Ano da exposição Número de visitantes Número de trabalhos expostos
2020 688 36
2021 792 51
2022 1 056 63
a) Qual foi o número de visitantes que a escola recebeu nas três edições desse evento?
2 536 visitantes.
b) Quantos trabalhos foram expostos no ano em que a escola recebeu mais visitantes na exposição?
63 trabalhos.
c) Quantos trabalhos foram expostos nas duas primeiras edições desse evento?
87 trabalhos.
7. Observe o gráfico de barras com o número de passageiros de um ônibus durante um dia.
Depois, responda:
a) Quantos passageiros foram
transportados nas duas viagens
mais lotadas?
Viagens
PASSAGEIROS NO ÔNIBUS
4 a viagem 118
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, explore o
número de visitantes de uma
exposição observando os
dados em uma tabela. A atividade
explora números naturais.
Questione os alunos sobre a
diferença entre as situações e
o porquê desses números não
serem decimais. Estimule-os a
perceber que situações como
essa tratam de números naturais
e que os decimais não convém
nesse caso, pois não são
grandezas que se possa fracionar:
quantidades de pessoas.
Na atividade 7, retome a interpretação
de gráficos de barras
estudados em anos anteriores.
Sugerimos que realizem a atividade
como tarefa de casa. Para
a correção, convide os alunos
a contarem como fizeram para
resolver cada item.
265 passageiros.
3 a viagem
88
b) Qual o total de passageiros
que esse ônibus transportou?
2 a viagem
1 a viagem
96
147
Número de
passageiros
449 passageiros.
0 20 40 60 80 100 120 140 160
33
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para complementar o conhecimento sobre a relação entre os números decimais e a reta numérica
sugerimos que assistam o vídeo Números Decimais – Reta Numérica. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=z2WH-YpeLY4. Acesso 25 jul. 2021.
35
8. Valentina fez uma compra de produtos de higiene. Ela comprou estes itens:
Atividades 8 a 10
(EF05MA07) Resolver e elaborar
problemas de adição e
subtração com números naturais
e com números racionais,
cuja representação decimal
seja finita, utilizando estratégias
diversas, como cálculo por
estimativa, cálculo mental e
algoritmos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 8, estimule a
observação das propriedades
da adição. A situação da
compra dos produtos simulada
pode ser reproduzida em
sala de aula com outros objetos
e valores para exemplificar
que, na adição, essas propriedades
podem ser utilizadas
como ferramentas de cálculo
e não alteram os resultados. A
propriedade associativa apresentada
no item b, é de grande
utilidade na adição de muitas
parcelas em que as associações
facilitam o cálculo. Apresente
outros exemplos que evidenciem
seu uso. No item c, ressalte
o elemento neutro da adição
(zero) que entrou como
valor de brinde na compra dos
lenços umedecidos.
34
a) Se Valentina adicionar o valor do protetor solar e o valor do shampoo, nessa ordem, ou,
primeiramente o valor do shampoo e, em seguida, o valor do protetor solar, quais serão
os resultados?
34 1 16 5 16 1 34; o resultado será o mesmo, 50.
• A troca de ordem das parcelas da adição fez alguma diferença no resultado? Não.
b) Valentina adicionou o valor do shampoo, o do desodorante e o do protetor solar, nessa
ordem, e o resultado obtido foi de R$ 62,00. A operadora do caixa passou primeiro o
desodorante e o protetor solar e, em seguida, o shampoo.
• Escreva as duas operações feitas por elas usando parênteses para sinalizar as sequências
de adições e compare os resultados.
(16 1 12) 1 34 5 16 1 (12 1 34)
• O que você observou na comparação dos resultados?
Que as associações diferentes das parcelas não alteram o resultado.
c) Valentina ganhou um item de brinde ao final
dessa compra; observe, no cupom fiscal, a
descrição dos valores cobrados.
O que você percebeu no valor da compra após a
entrada do valor do brinde? Explique.
A adição da parcela zero não alterou a soma.
Farmácia
Data: 17/9/2022
VICTOR B./ M10
01 Protetor solar R$ 34,00
01 Desodorante R$ 12,00
01 Shampoo R$ 16,00
01 Creme dental R$ 6,00
01 Escova dental R$ 8,00
01 Necessaire R$ 32,00
03 Sabonete 3 3 (R$ 5,00) R$ 15,00
03 Saboneteira 3 3 (R$ 7,00) R$ 21,00
01 Lenços umedecidos (brinde) R$ 0,00
Total R$ 144,00
ARTE/ M10
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Verifique se os estudantes estão desenvolvendo o cálculo da adição e subtração com decimais,
utilizando o algoritmo, posicionando as ordens de forma correta. Em caso de dificuldades, separe
a turma em grupos e faça uma atividade usando cédulas e moedas de brinquedo. Escreva alguns
valores na lousa em que os alunos precisem fazer operações de adição e subtração com dinheiro.
36
9. Observe a tabela com algumas capitais do Brasil:
Cidade e estado
HABITANTES NAS CAPITAIS
População
Florianópolis (Santa Catarina) 404 000
Vitória (Espírito Santo) 297 000
Porto Velho (Rondônia) 410 000
João Pessoa (Paraíba) 716 000
Palmas (Tocantins) 223 000
Boa Vista (Roraima) 277 000
Fonte: Censo: 12 capitais têm população superior a 1 milhão de habitantes. Terra, 4 nov. 2010. Disponível em: www.terra.com.br/noticias/brasil/censo-12-capitais-tem-
-populacao-superior-a-1-milhao-de-habitantes,54bd63fc8940b310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html. Acesso em: 19 maio 2021.
a) Na tabela, qual capital tem a menor população?
Palmas, com 223 000 habitantes.
b) Qual é a capital mais populosa entre as apresentadas?
João Pessoa, com 716 000 habitantes.
c) Qual é a diferença entre a população de Boa Vista e a de Palmas?
54 000 pessoas.
d) Quantas pessoas faltam para que João Pessoa tenha uma população de 1 milhão?
284 000 pessoas.
10. Um avião tem capacidade para transportar 396 pessoas.
a) Sabendo que ele faz uma viagem por dia, quantas pessoas serão transportadas ao final de
uma semana? Apresente seus cálculos na reta numérica a seguir.
0
Viagens
Pessoas
1
396
2
792
3 4
5 6 7
1 188 1 584 1 980 2 376 2 772
b) A distância percorrida por esse avião em uma viagem entre Paris e São Paulo é de 9 413 km.
Quantos quilômetros o avião percorreria em 4 semanas considerando apenas a viagem de ida?
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 9, a observação
de números grandes e a comparação
com a população da
cidade onde o estudante mora
é importante para a construção
do conceito de grandes quantidades.
Aproveite o momento
para citar também outras cidades
maiores e menores do que
a cidade onde moram. Promova
a leitura e a comparação
entre os números.
Na atividade 10, oriente os
alunos a observar a sequência
numérica envolvida. Use
o momento da correção para
favorecer também a construção
da noção de distância, em
quilômetros, entre as cidades
conhecidas da região e comparar
com as distâncias das
cidades do Brasil e do mundo.
Retome os conceitos de dobro,
triplo e quádruplo aplicando
aos cálculos do item b, que se
refere a 2, 3 e 4 semanas.
Quilômetros
percorridos
1 semana
(7 viagens)
2 semanas
(14 viagens)
3 semanas
(21 viagens)
4 semanas
(28 viagens)
65 891 131 782 197 673 263 564
35
37
Atividades 11 e 12
(EF05MA07) Resolver e elaborar
problemas de adição e
subtração com números naturais
e com números racionais,
cuja representação decimal
seja finita, utilizando estratégias
diversas, como cálculo por
estimativa, cálculo mental e
algoritmos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 11 tem como
foco central estimular a ideia
de organização dos gastos, a
economia da família e a união
de forças para cumprir as obrigações
financeiras familiares.
Utilize o momento para questionar
os alunos a respeito de
economia de água, energia elétrica
e outros itens para colaborar
com o orçamento familiar.
Ressalte que um orçamento é
um valor próximo do que se
pretende gastar, por isso os
valores são inteiros; porém,
quando chegam as contas
reais, os valores não são, necessariamente,
inteiros.
Na atividade 12, relembre o
conceito de aproximação ao
décimo mais próximo. Resolva
alguns exemplos e explore a
facilitação ao cálculo mental de
adições em situações de compra
e venda usando a aproximação.
ACOMPANHAMENTO
DA APRENDIZAGEM
11. Celso faz, a cada mês, a lista da previsão dos
gastos da casa. Ele é o administrador das finanças
familiares. Observe, na tabela, as anotações:
Responda:
a) Quanto do orçamento da casa é gasto
com água, luz e telefone/internet?
R$ 370,00
Após observar os desdobramentos
dessas aulas, o professor
já tem uma ideia das
dificuldades encontradas. É
importante que a participação
e os registros dos alunos
sejam acompanhados constantemente
para que o auxílio
chegue rápido. As trocas
com os colegas também ajudam
bastante, porém, sugerimos
aqui uma atividade de
intervenção na qual poderão
todos os alunos participar de
forma ativa em seu nível de
aprendizado. Por meio de um
jogo on-line proponha uma
atividade tecnológica em
que todos estarão engajados
e o professor poderá
assim dar mais atenção às
dificuldades observadas de
alguns estudantes.
b) Qual é o valor total do orçamento mensal
da casa de Celso?
R$ 2.220,00
c) Celso recebe de salário mensal R$ 1.950,00
e sua esposa vende produtos de catálogos
para ajudar no orçamento. A cada
mês, ela tem um ganho diferente. Quanto
ela precisa vender, no mínimo, a cada
mês, para que o orçamento da casa possa
ser coberto?
R$ 270,00
d) Celso ficou um mês sem gastar o dinheiro destinado a vestuário e lazer; ele economizou
esse dinheiro. Qual foi o valor poupado?
R$ 450,00
12. Use aproximações ao décimo mais próximo para fazer as operações mentalmente:
36
a) 0,87 1 0,44 0,90 1 0,40 5 1,3
b) 2,34 1 1,78 2,30 1 1,80 5 4,10
c) 5,69 2 3,21 5,70 2 3,20 5 2,50
d) 4,58 2 0,39 4,60 2 0,40 5 4,20
Esse recurso pode também
ser indicado para casa, aos
que tiverem acesso à internet.
Disponível em: https://escola.
britannica.com.br/jogos/
GM_3_10/index.html. Acesso
26 jul. 2021.
ORÇAMENTO MENSAL
Itens
Valores
Supermercado R$ 850,00
Transporte R$ 400,00
Conta de água R$ 80,00
Conta de luz R$ 150,00
Telefone/internet R$ 140,00
Vestuário R$ 200,00
Lazer e outros R$ 250,00
Fundo de reserva
(poupança e emergências)
R$ 150,00
38
MULTIPLICAÇÃO DE UM NÚMERO DECIMAL
POR UM NÚMERO NATURAL
Miguel comprou um celular em 4 vezes de R$ 135,45. Qual será o valor pago por ele ao final
das 4 prestações?
Para saber o valor total a ser pago, precisamos multiplicar 135,45 por 4.
Para efetuar multiplicações envolvendo números decimais, utilizamos o mesmo método
que usamos para multiplicar os números inteiros.
1 o_ passo
Primeiro, multiplicamos
os centésimos por 4:
1 3 5 , 2 4 5
3 4
0
4 o_ passo
Multiplicamos 4 pelas
dezenas:
1
1 2 3 1 5 , 2 4 5
3 4
4 1 , 8 0
2 o_ passo
Depois, multiplicamos 4
pelos décimos:
1 3 1 5 , 2 4 5
3 4
135,45 3 4 5 541,80
Miguel, ao final de 4 parcelas, pagará R$ 541,80 (quinhentos e quarenta e um reais e oitenta
centavos) pelo celular.
VAMOS PENSAR JUNTOS
5 o_ passo
3 o_ passo
• Se Miguel pagasse 5 prestações de R$ 108,36 pelo celular, o valor pago no final seria maior,
menor ou igual a 4 prestações de R$ 135,45? Igual.
• Se a compra fosse feita em 6 prestações, cada uma seria de R$ 95,00. Ao final delas, quanto
Miguel pagaria pelo celular? Ele pagaria R$ 570,00.
8 0
Por último, multiplicamos
4 pela centena:
1
1 2 3 1 5 , 2 4 5
3 4
5 4 1 , 8 0
Multiplicamos 4 pelas
unidades:
1 2 3 1 5 , 2 4 5
3 4
1 , 8 0
37
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto por meio
de uma atividade lúdica: utilize
encartes de lojas que propõem
aos clientes compras parceladas
e amplie a aplicação das
multiplicações para outros
exemplos. Divida a classe em
grupos e peça que cada um
calcule o preço final dos produtos
e compare com o valor
à vista. Incentive um debate
sobre o assunto e faça a verificação
dos resultados encontrados.
Proponha a multiplicação
apresentada no texto e
as perguntas da seção Vamos
pensar juntos.
FUNDAMENTO
PEDAGÓGICO
“Nessa fase, as habilidades matemáticas
que os alunos devem
desenvolver não podem ficar restritas
à aprendizagem dos algoritmos
das chamadas “quatro
operações”, apesar de sua importância.
No que diz respeito ao
cálculo, é necessário acrescentar,
à realização dos algoritmos das
operações, a habilidade de efetuar
cálculos mentalmente, fazer
estimativas, usar calculadora
e, ainda, para decidir quando
é apropriado usar um ou outro
procedimento de cálculo”.
BNCC, 2018, p. 268
39
Atividades 1 a 6
(EF05MA08) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
e divisão com números naturais
e com números racionais cuja
representação decimal é finita
(com multiplicador natural e divisor
natural e diferente de zero),
utilizando estratégias diversas,
como cálculo por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Na atividade 1, promova a prática
da multiplicação utilizando
o algoritmo e solicite a participação
dos alunos. Ressaltando
os reagrupamentos dos décimos
em unidades.
Na atividade 2, construa, com
os alunos, a noção de quantidade
necessária a ser comprada
mediante a quantidade
oferecida na embalagem do
produto. Mencione a importância
dos cálculos com números
decimais no dia a dia.
Na atividade 3, estimule os
alunos a perceberem que o
ritmo de construção do muro
é proporcional ao dos trabalhadores
envolvidos.
Na atividade 4, peça que descrevam,
oralmente, a sentença
matemática após a leitura do
enunciado antes de escrever.
Essa atividade cria uma visão
geral do cálculo a ser realizado
de forma estruturada.
1. Efetue:
a) b) c) d) e)
3 2 , 4
6 1 , 9
2 1 , 7
5 2 , 5
3 3
9 7 , 2
3 2
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
1 2 3 , 8
3 6
1 3 0 , 2
3 8
4 2 0 , 0
Para a prática de cálculo mental e multiplicação com números na forma decimal, leve os alunos
a sala de informática, caso seja possível, para que possam realizar um jogo online. Disponível em:
https://escola.britannica.com.br/jogos/GM_6_16/index.html. Acesso 26 jul. 2021.
O benefício de um momento como esse, além da prática, é a possiblidade de cada um individualmente
poder trabalhar em seu nível de compreensão e na velocidade que é possível.
2 , 8
3 4
1 1 , 2
2. Um pintor de paredes está calculando, para seu cliente, os gastos com a pintura de 3 quartos de
uma casa. A lata da tinta escolhida tem 16,5 litros e ele precisa de 7,4 litros para pintar cada quarto.
Responda:
a) Quantos litros de tinta são necessários para pintar os 3 quartos?
22,2 L
b) Quantas latas ele precisará comprar?
2 latas.
c) Quantos litros de tinta sobrarão?
33 − 22,2 5 10,8 L
d) Cada lata de tinta custa R$ 87,65; que valor esse cliente pagará pelas tintas?
R$ 87,65 3 2 5 R$ 175,30
3. Um muro está sendo construído e os trabalhadores conseguem fazer 3,7 m por dia.
a) Se os trabalhadores tiverem o mesmo desempenho a cada dia, em 5 dias de trabalho,
quantos metros de muro estarão prontos?
18,5 m
b) Cada trabalhador recebe R$ 83,50 por dia. Ao final de 7 dias de trabalho, qual será o valor
total pago a dois trabalhadores?
R$ 83,50 3 7 5 R$ 584,50; 2 3 R$ 584,50 5 R$ 1 .169,00
4. Cecília foi ao supermercado e comprou 2 pacotes de massa de bolo no valor de R$ 4,85 cada,
3 caixas de suco por R$ 5,30 cada e 1 pacote de polvilho no valor de R$ 2,90.
38
Quanto ela gastou? Escreva uma sentença matemática que represente a solução do problema
e resolva-a.
(2 3 4,85) 1 (3 3 5,30) 1 2,90 5 9,70 115,90 1 2,90 5 28,50. Ela gastou R$ 28,50.
40
5. Para ter uma vida saudável, uma pessoa deve manter hábitos saudáveis. Observe algumas
dicas para manter seu corpo em forma.
1. Água
4. Luz solar
2. Ar puro
5. Exercício físico
3. Alimentação saudável
6. Repouso
Para manter o corpo sempre hidratado, é necessário ingerir água de forma equilibrada. A
quantidade ideal pode ser calculada multiplicando 35 mL por kg pela massa corporal da
pessoa. Por exemplo, se a sua massa corporal é de 30 kg, você precisa ingerir, por dia:
30 kg × 35 mL/kg = 30 kg × 0,035 L/kg = 1,05 L de água.
Disponível em: https://www.casapraticaqualita.com.br/noticia/quer-calcular-seu-consumo-de-agua-diario-saiba-quanto-liquidovoce-deve-tomar-todos-os-dias_a1591/1.
Acesso em: 18 maio 2021.
Após ter lido atentamente, responda:
a) A massa corporal de Lígia é de 60 kg; que quantidade de água ela precisa beber por dia?
60 × 0,035 = 2,1 L de água.
b) Preencha a tabela, supondo que Lígia mantenha a massa corporal o ano todo (utilize uma
calculadora, se necessário):
CONSUMO DE LÍGIA (ÁGUA)
POR DIA POR SEMANA (7 DIAS) POR ANO (365 DIAS)
2,1 L 14,7 L 766,5 L
6. Observe, no exemplo, o que ocorre com o número de zeros nos fatores que são múltiplos
de 10 e no produto.
2 3 7 5 14 2 3 70 5 140 20 3 70 5 1 400
Use o cálculo mental para completar as operações:
a) 8 3 10 5 80
8 3 100 5 800
YANIKAP/SHUTTERSTOCK ALTER-EGO/SHUTTERSTOCK
b) 25 3 10 5 250
25 3 100 5 2 500
PASTUDIO/SHUTTERSTOCK EFIRED/SHUTTERSTOCK
c) 60 3 100 5 6 000
60 3 10 5 600
39
FIZKES/SHUTTERSTOCK NADIANB/SHUTTERSTOCK
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, promova debates
sobre consumo de água por
tempo de vida dos alunos; solicite
que façam esse cálculo aproveitando
para enfatizar que precisamos
beber água para ter
uma vida saudável.
Na atividade 6, estimule os alunos
a efetuar o cálculo mental,
observando regularidades. Promova
a realização do mesmo
com tempo marcado para início
e término dando ritmo à aula e
envolvendo a todos.
FUNDAMENTO
PEDAGÓGICO
A atividade 5 ressalta a importância
em se ter uma vida saudável.
Ela apresenta 6 elementos
básicos e simples para se
ter saúde. Ao incentivar uma
vida saudável favorecemos as
recomendações da 8ª Competência
Geral da educação
básica.
Conhecer-se, apreciar-se e cuidar
de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade
humana e reconhecendo
suas emoções e as dos outros,
com autocrítica e capacidade
para lidar com elas.
BNCC, 2018, p. 10.
41
Atividades 7 a 11
(EF05MA08) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
e divisão com números naturais
e com números racionais cuja
representação decimal é finita
(com multiplicador natural e divisor
natural e diferente de zero),
utilizando estratégias diversas,
como cálculo por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 7, solicite a resolução
de modo que os alunos
sejam conduzidos a concluir
a propriedade distributiva da
multiplicação em relação à adição
envolvida, explicitando a
propriedade ao final.
Quadro das Propriedades: Convide
os alunos a participar realizando
cálculos simples, na
lousa, porém envolvendo as
propriedades e nomeando-as.
Peça que repitam em voz alta
os nomes das propriedades
e associe os termos a outras
situações em que apareçam no
uso da língua materna.
Na atividade 8, logo após a
participação dos alunos na
lousa, ao trabalhar com as propriedades,
promova a troca de
ideias para chegar a um consenso
em relação às respostas.
FUNDAMENTO
PEDAGÓGICO
Trabalhar o cálculo mental com
os alunos faz com que eles percebam
diferentes maneiras de
calcular e que escolham a que
melhor se adaptam.
A BNCC (2018) ressalta que “no
tocante aos cálculos, espera-se
que os alunos desenvolvam diferentes
estratégias para a obtenção
dos resultados, sobretudo
por estimativa e cálculo mental,
além de algoritmos e uso de calculadoras.”
(p. 268)
PARA AMPLIAR
7. Marina comprou um sabonete e uma saboneteira para cada um dos 3 banheiros de sua casa.
O sabonete custa R$ 5,00 e a saboneteira custa R$ 7,00.
Para saber o valor gasto com esses itens, ela adicionou o valor de um sabonete e o de uma
saboneteira primeiro e, em seguida, multiplicou por 3.
A operadora do caixa calculou o valor a pagar pelos 3 sabonetes e, depois, pelas 3 saboneteiras.
a) Escreva, no espaço abaixo, as duas estratégias de cálculo realizadas por elas:
Marina: (5 1 7) 3 3 5 12 3 3 5 36
Operadora do caixa: 5 3 3 1 7 3 3 5 15 1 21 5 36
Sugerimos o vídeo de aprofundamento
para o professor
que trata das propriedades da
multiplicação. Disponível em:
https://www.youtube.com/
watch?v=hS9sdFIkoCQ. Acesso
26 jul. 2021
b) Houve diferença nos resultados de Marina e da operadora do caixa? Não.
As propriedades das operações nos auxiliam nos cálculos.
Leia o quadro das propriedades da multiplicação e aplique-as, quando possível, nas suas atividades.
Propriedades da multiplicação
Associativa
Distributiva em relação à adição
Comutativa
Elemento neutro
Multiplicação por zero
QUADRO DAS PROPRIEDADES
8. Relacione aplicando as propriedades da multiplicação:
40
a) 5,12 3 6
b) 4 3 2,05
c) 31,25 3 1
d) 4 3 (2 3 0,05)
e) 3 3 0 3 1
Exemplos
(2 3 3) 3 4 5 2 3 (3 3 4)
6 3 4 5 2 3 12
24 5 24
5 3 ( 3 1 7) 5 5 3 3 1 5 3 7
5 3 10 5 15 1 35
50 5 50
3 3 9 5 9 3 3
27 5 27
14 3 1 5 14
58 3 1 5 58
1 200 3 1 5 1 200
3 3 0 5 0
12 3 0 5 0
350 3 0 5 0
d (4 3 2) 3 0,05
c 31,25
e 0
b (4 3 2) 1 (4 3 0,05)
a 6 3 5,12
42
9. Use a calculadora para multiplicar e observe o que ocorre com o produto quando um dos
fatores é 10, 100 ou 1 000:
a) 2,364 3 10 5 23,64 2,364 3 100 5 236,4 2,364 3 1 000 5 2 364
b) 5,91 3 10 5 59,1 5,91 3 100 5 591 5,91 3 1 000 5 5 910
c) 0,07 3 10 5 0,7 0,07 3 100 5 7 0,07 3 1 000 5 70
• O que você observou ao multiplicar um número por 10, por 100 e por 1 000?
Resposta pessoal.
10. Efetue e represente, na reta numérica, as multiplicações conforme o exemplo:
a)
b)
c)
10
10 1 0,24 3 4
1 0,24 1 0,24 1 0,24 1 0,24
0,8 3 6
20
20 1 0,7 3 4
1 0,7 1 0,7 1 0,7 1 0,7
21 22 23
24
22,8
10,25 10,5 10,75
11
10,96
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 9 sugere o uso de
calculadora na observação e
registro do resultado, porém os
alunos devem ser questionados
em relação às suas observações
para que, realmente, concluam
a atividade proposta.
Na atividade 10, a multiplicação
com o uso da reta
numérica evidencia as adições
sucessivas. Estimule os
alunos a observar e registrar,
no caderno, o conceito e ainda
outros exemplos. Utilize a reta
numérica para posicionar valores
resultantes de problemas
contextualizados.
Antes de aplicar a atividade
11, realize cálculos semelhantes
fazendo aproximações. Ao
aplicar a atividade, certifique-se
de que fizeram o cálculo aproximado
e simule situações cotidianas
em que se aplica o conceito.
1 0,8 1 0,8 1 0,8 1 0,8 1 0,8 1 0,8
0
1 2 3
4 5 6
11. Uma revista custa R$ 6,95. Quanto custam, aproximadamente, 8 revistas iguais a essa? Calcule
mentalmente, aproximando o preço para o inteiro mais próximo.
Arredondando o valor de R$ 6,95 para R$ 7,00, podemos multiplicar por 8 e chegamos a
um valor aproximado de 8 revistas: 7 3 8 5 56 reais.
4,8
41
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Após a realização da atividade 9, sugira alguns números para os alunos resolverem a operação
sem a calculadora e, ao final, questione-os sobre como fizeram para resolver as multiplicações.
O aluno deverá perceber que, ao multiplicar um número na forma decimal por 10, a vírgula
se desloca uma ordem ou “casa” para a direita; que, ao multiplicar por 100, ela se desloca duas
ordens para a direita; e que, ao multiplicar por 1 000, ela se desloca três ordens para a direita.
Para a prática do cálculo por arredondamento leve os alunos a sala de informática, se possível,
para que possam realizar um jogo online. Disponível em: https://escola.britannica.com.br/jogos/
GM_6_21/index.html. Acesso 26 jul. 2021.
43
Atividades 12 a 13
(EF05MA08) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
e divisão com números naturais
e com números racionais cuja
representação decimal é finita
(com multiplicador natural e divisor
natural e diferente de zero),
utilizando estratégias diversas,
como cálculo por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 12, proponha
que os alunos exponham suas
ideias e, ao final, mostre por
meio de outros exemplos, que
a mesma alteração sofrida por
um dos fatores será refletida no
produto. Esse conceito pode
ser utilizado também para facilitar
os cálculos.
Na atividade 13, incentive o
uso da multiplicação observando
a disposição retangular
por meio de desenhos para
determinar os fatores que resultam
no produto 36 (item c).
Repita a atividade utilizando
outros valores.
Na atividade 14, estimule o uso
de sentenças matemáticas, propriedades
das operações, multiplicação
em disposição retangular,
decomposição dos números
etc. na resolução do problema.
12. Calcule as multiplicações 7 3 5 e 7 3 0,5. Que semelhanças e diferenças você pode encontrar
nesses produtos? Explique:
14. Elabore um problema de multiplicação usando estas informações e resolva-o:
12 pacotes cada massa massa total 127 kg pacote
Resposta pessoal.
7 3 5 5 35
7 3 0,5 5 3,5
O fato de um dos fatores ter sido dividido por 10 faz com que o produto também seja
dividido por 10.
13. Paula faz rosquinhas doces e as vende em caixas
com 36 unidades.
42
Responda:
a) Quantas rosquinhas ela deverá fazer para atender a
uma encomenda de 25 caixas?
900 rosquinhas.
b) Qual o valor a ser recebido por essa encomenda?
Paula irá receber R$ 675,00 na entrega da encomenda.
c) Paula está avaliando a possibilidade de mudar a embalagem das rosquinhas de modo
que ela não coloque uma rosquinha sobre a outra.
Desenhe outra maneira de colocar 36 unidades de rosquinhas em uma nova embalagem
sem sobreposição.
O aluno pode
desenhar
6 linhas por
6 colunas com
rosquinhas.
O aluno pode desenhar 2 linhas por 18
colunas com rosquinhas.
VICTOR B./ M10
VICTOR B./ M10
FUNDAMENTO
PEDAGÓGICO
A elaboração de problemas promove
uma demanda diferente de
pensamento, ela amplia a compreensão
do assunto e alcança
um nível mais elevado de domínio
por parte do aluno.
Na Matemática escolar, o processo
de aprender uma noção
em um contexto, abstrair e
depois aplicá-la em outro
contexto envolve capacidades
essenciais, como formular,
empregar, interpretar e
avaliar– criar, enfim –, e não
somente a resolução de enunciados
típicos que são, muitas
vezes, meros exercícios
e apenas simulam alguma
aprendizagem. Assim, algumas
das habilidades formuladas
começam por: “resolver
e elaborar problemas envolvendo...”.
Nessa enunciação
está implícito que se pretende
não apenas a resolução
do problema, mas também
que os alunos reflitam e
questionem o que ocorreria
se algum dado do problema
fosse alterado ou se alguma
condição fosse acrescida ou
retirada. Nessa perspectiva,
pretende-se que os alunos
também formulem problemas
em outros contextos.
BNCC, 2018, p. 77
44
VAMOS JOGAR!
JOGO COM CALCULADORA
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Prepare essa atividade antecipadamente.
Marque um horário
para a atividade começar
de modo que se torne um
momento esperado. Faça quadros
diferentes para as duplas.
Solicite que os alunos tragam
calculadoras. Estimule-os a
fazer estimativas.
REGRAS
• Junte-se a um colega para jogar.
• O participante mais novo inicia o jogo.
• Esse jogador propõe uma operação: adição, subtração ou multiplicação.
• O outro jogador deverá estimar o valor do resultado da operação proposta, preencher o
quadro e, com a calculadora, encontrar o resultado.
• A diferença entre o resultado correto e o estimado corresponderá ao seu número de pontos.
• O jogo termina após quatro rodadas para cada jogador.
• Ganha quem obtiver menos pontos.
Observe um exemplo:
ACOMPANHAMENTO
DA APRENDIZAGEM
Utilize o momento do jogo para
observar durante as jogadas dos
alunos, o desenvolvimento e a
destreza em realizar as operações
de multiplicação. Encaminhe alunos
com dificuldades para atividades
complementares e de
aprofundamento.
Operação Estimativa Resultado Pontuação
132 1 97 200 229 29
Escolha a operação a ser efetuada e registre os resultados: Resposta pessoal.
Operação Estimativa Resultado Pontuação
430 225
128 42
54 8
794 11
Total
43
45
DIVISÃO
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Separe a turma em grupos de
4 alunos e distribua cédulas e
moedas de brinquedo. Solicite
para dividirem R$ 10,00 entre os
quatro de maneira que todos
fiquem com o mesmo valor.
Pergunte:
Quantos reais cada um receberá?
Solicite o cálculo e a divisão
do valor com cédulas e moedas
sem valor. Utilize o exemplo
com suporte de figuras e solicite
que façam outros semelhantes.
Explore as perguntas da seção
Vamos pensar juntos, retomando
o significado da divisão.
Aplique situações cotidianas
sobre divisão de inteiros com
quociente racional e solicite a
participação na lousa.
DIVISÃO DE INTEIROS COM QUOCIENTE DECIMAL
A professora está ensinando os alunos do 5 o ano a efetuar divisões sem deixar resto.
Para exemplificar a operação, ela pegou três folhas iguais de cartolina e pediu para os alunos
dividirem essas folhas entre duas crianças, de modo que cada uma ficasse com a mesma quantidade.
Léo
Laura
Léo já está com uma folha de cartolina, e Laura também. Quando a divisão é exata, o resto é zero.
Como faremos para dividir a terceira folha entre eles?
É SÓ DIVIDIR A TERCEIRA FOLHA AO MEIO. ASSIM, CADA UM
FICARÁ COM A MESMA QUANTIDADE DE CARTOLINA.
Melissa está correta: para que cada criança fique com a mesma
quantidade, a terceira cartolina precisa ser dividida ao meio.
Observe, ao lado, como representamos essa informação
fazendo uma divisão.
Primeiro, dividimos 3 cartolinas por 2 pessoas; sobra 1 cartolina
como resto.
Como queremos deixar a conta com resto 0, escrevemos uma
unidade como 10 décimos e colocamos uma vírgula ao lado do
número que está no quociente para separar as unidades dos décimos.
Assim, podemos continuar a dividir: 10 décimos divididos por 2
são 5 décimos, como mostra o 2 o passo.
1 o_ passo
3 2
2 2 1 ,
1 0
resto
2 o_ passo
3 2
2 2 1 , 5
1 0
2 1 0
0
Léo
Laura
44
Então, 3 dividido por 2 é igual a 1,5 (um e meio). A vírgula separa a parte inteira da parte decimal.
46
Observe outras duas divisões com resto 0 (zero) e quociente decimal:
Vamos dividir 10 por 4:
1 0 4
2 8 2 , 5
2 0
2 2 0
0
10 4 4 5 2,5
Agora, vamos dividir 127 por 5:
1 2 7 5
2 1 0 2 5 , 4
2 7
2 2 5
2 0
2 2 0
0
127 4 5 5 25,4
Atividade 1
(EF05MA08) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
e divisão com números naturais
e com números racionais cuja
representação decimal é finita
(com multiplicador natural e divisor
natural e diferente de zero),
utilizando estratégias diversas,
como cálculo por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Qual é o resultado da divisão de 17 por 5? 3,4
• Como você dividiria 22 metros de fita em 4 partes iguais? Cada pedaço ficaria com qual
metragem? 5,5 m
Compare sua resposta com a de um colega.
1. Efetue as divisões até obter resto 0 (zero):
a)
9 2
c)
7 5
e)
2 8 4 , 5
1 0
2 1 0
0
2 5 1 , 4
2 0
2 2 0
0
b) 6 1 5
d) 1 8 9 5
f )
2 5 1 2 , 2
1 1
2 1 0
0 1 0
2 1 0
0
2 1 5 3 7 , 8
0 3 9
2 3 5
0 4 0
2 4 0
0
4 5 6
2 4 2 7 , 5
0 3 0
2 3 0
0
9 9 9 6
2 6 1 6 6 , 5
3 9
2 3 6
0 3 9
2 3 6
0 3 0
2 3 0
0
45
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, promova a
prática da divisão utilizando o
algoritmo e realize a correção
com a participação dos alunos.
Permita que os alunos confiram
seus cálculos com a calculadora.
Ao final dos cálculos,
proponha que resolvam
os itens na lousa
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Para ampliar o conhecimento
dos alunos assista o vídeo Divisão
de Números Inteiros com
Quociente Decimal – Bem-me-
-quer. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?-
v=KptQCvTsTGo. Acesso 26
jul. 2021.
47
2. Complete o quadro de divisões e compare os resultados com os de um colega:
Atividades 2 a 7
(EF05MA08) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
e divisão com números naturais
e com números racionais cuja
representação decimal é finita
(com multiplicador natural e divisor
natural e diferente de zero),
utilizando estratégias diversas,
como cálculo por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 2 e 3, solicite
os alunos a resolver, mentalmente,
as divisões do quadro
e, por escrito, o que não conseguirem
com o cálculo mental.
Por último, confiram usando
uma calculadora.
Na atividade 4, peça para os
alunos resolverem mentalmente
por meio da decomposição
do 107 em 100 + 7: ele dividirá
separadamente os valores
e adicionará ao final. Proponha
atividades semelhantes.
Na atividade 5, incentive o cálculo
mental, marcando tempo para a
resolução e observando padrões e
regularidades na correção.
PARA AMPLIAR
O cálculo mental facilita a
compreensão do sistema de
numeração, a estrutura das
operações e suas propriedades.
É com o cálculo mental
que o aluno descobrirá estratégias
para conhecer e entender
outros procedimentos de
cálculo e chegar a um mesmo
resultado.
Para ampliar o conhecimento
sobre a importância do cálculo
mental para a aprendizagem
sugerimos a leitura do artigo
O cálculo mental como estímulo
ao desenvolvimento do
raciocínio matemático: uma
proposta de jogo educativo
como facilitador da relação
ensino-aprendizagem. Disponível
em: https://ri.ufs.br/
bitstream/riufs/10179/16/16.pdf.
Acesso 26 jul. 2021.
Divisão 42 45 69
4 2 21 22,5 34,5
4 3 14 15 23
4 5 8,4 9 13,8
3. Essa máquina de calcular dividiu todos os números por 4. Reúna cada dividendo e quociente
e escreva, nos espaços, as divisões feitas pela máquina com os resultados corretos:
15 18 24 48 30 6 12 7,5 4,5 3,75
4 4
15 4 4 5 3,75 48 4 4 5 12
18 4 4 5 4,5 24 4 4 5 6
30 4 4 5 7,5
4. Em uma campanha de arrecadação de alimentos, foram doados 107 kg de macarrão, distribuídos
em 2 caixas. Sabendo-se que, em cada caixa, há quantidades iguais de macarrão, quantos
quilogramas foram colocados em cada uma?
107 4 2 5 53,5 kg
5. Observe os exemplos e complete calculando mentalmente:
a)
11 4 10 5 1,1
b) 12 4 10 5 1,2
c)
d)
e)
46
13 4 10 5 1,3
14 4 10 5 1,4
15 4 10 5 1,5
entrada
10 4 10 5 1 100 4 100 5 1 152 4 100 5 1,52
110 4 100 5 1,10
120 4 100 5 1,20
130 4 100 5 1,30
saída
140 4 100 5 1,40
150 4 100 5 1,50
114 4 100 5 1,14
125 4 100 5 1,25
137 4 100 5 1,37
141 4 100 5 1,41
167 4 100 5 1,67
48
6. Complete o quadro com divisões e multiplicações. Tente efetuar os cálculos mentalmente:
a) 9 3 8 5 72
90 3 8 5 720
72 4 9 5 8
720 4 8 5 90
b) 36 3 4 5 144
1 440 4 36 5 40
d) 3 3 5 5 15
30 3 5 5 150
15 4 5 5 3
150 4 3 5 50
e) 4 3 9 5 36
3 600 4 40 5 90
g) 11 3 3 5 33
30 3 11 5 330
33 4 11 5 3
330 4 3 5 110
h) 6 3 7 5 42
60 3 70 5 4 200
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, proponha o
cálculo mental ou manual de
forma que os alunos estudem
as multiplicações. Marque um
tempo para essa atividade, estimulando-os
a vencer desafios.
Na atividade 7, forme grupos
para trabalharem com o uso da
calculadora e conversem sobre
os resultados encontrados.
144 4 4 5 36
360 3 40 5 14 400
c) 7 3 8 5 56
7 3 80 5 560
5 600 4 80 5 70
560 4 70 5 8
360 4 90 5 4
3 600 4 4 5 900
f ) 7 3 9 5 63
700 3 9 5 6 300
6 300 4 90 5 70
630 4 70 5 9
420 4 7 5 60
4 200 4 700 5 6
i) 6 3 8 5 48
480 4 60 5 8
480 4 8 5 60
4 800 4 800 5 6
7. Ao dividir 75 por 2 na calculadora, encontramos o resultado 37,5, mas, desconsiderando a parte
decimal da resposta, o quociente seria 37 e teríamos resto 1.
Use a calculadora e determine o quociente inteiro e o resto das divisões e registre nos espaços:
a) 251 4 2 5 125 e resto 1 c) 1 681 4 2 5 840 e resto 1
b) 148 4 5 5 29 e resto 3 d) 146 4 4 5 36 e resto 2
47
APOIO PEDAGÓGICO
A atividade 7 exigirá do aluno
uma compreensão diferente,
pois precisará separar do
quociente a parte inteira e
recalcular a multiplicação do
quociente pelo divisor para
observar a diferença entre esse
produto e o dividendo. A diferença
entre o produto (divisor
x quociente) e o dividendo é o
resto. Outra observação importante
envolvida nos cálculos
de divisão são os possíveis restos
esperados para uma divisão:
em uma divisão por 4, por
exemplo, os possíveis restos
são 0, 1, 2, 3. Incentive a resolução
de divisões observando os
restos e concluindo a respeito
dos possíveis restos que uma
divisão admite dependendo
do seu divisor. Nessa atividade,
o aluno deverá multiplicar a
parte inteira do quociente pelo
divisor e subtrair do dividendo,
fazendo tudo na calculadora.
49
Atividades 8 a 10
(EF05MA08) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
e divisão com números naturais
e com números racionais cuja
representação decimal é finita
(com multiplicador natural e divisor
natural e diferente de zero),
utilizando estratégias diversas,
como cálculo por estimativa, cálculo
mental e algoritmos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 8, questione
os alunos sobre a divisão dos
doces: por que o quociente
decimal não faz sentido nessa
situação? Permita que façam
suas observações.
Na atividade 9, estimule o
cálculo manual e, em seguida,
proponha a simulação de situação
semelhante em sala de
aula para incentivar os alunos
a observar as propostas
de parcelamento das lojas e a
cobrança de valores mais altos
em longos parcelamentos.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Solicite aos alunos para trazerem
um encarte de uma loja
que vende produtos “em vezes”
ou vá a sala de informática e
faça uma pesquisa de preços
de um produto de interesse
dos alunos. Peça para dividirem
em várias prestações (3x,
4x, 6x) e, em seguida, mostrarem
suas pesquisas e discutirem
os resultados.
8. Uma confeitaria está embalando 52 doces de uma encomenda.
Eles serão distribuídos em caixas com capacidade para 8 doces
cada uma.
Responda:
a) A divisão 52 por 8 é exata? Explique sua resposta.
Não, pois temos um resto diferente de zero.
b) Cada caixa receberá a mesma quantidade de doces?
Não.
c) Qual o número mínimo de caixas necessárias para embalar esses doces?
Serão necessárias 7 caixas: 6 caixas completas e 1 caixa com 4 doces.
d) Quantos doces cabem em meia caixa?
4 doces.
DIVIDA ATÉ A
1 a ORDEM DECIMAL.
9. Marisa comprou um computador, porém vai pagá-lo em prestações iguais. O preço do aparelho
foi R$ 3.747,00 e a vendedora ofereceu a ela três opções de parcelamento:
48
Responda:
Quanto Marisa pagará em cada parcela?
• Primeira opção de pagamento:
R$ 374,70
• Segunda opção de pagamento:
R$ 624,50
• Terceira opção de pagamento:
R$ 1.249,00
1 a OPÇÃO: PARCELAR EM 10 VEZES.
2 a OPÇÃO: PARCELAR EM 6 VEZES.
3 a OPÇÃO: PARCELAR EM 3 VEZES.
ALPA PROD/ SHUTTERSTOCK.COM
50
10. Uma livraria recebeu 500 unidades de livros. Os funcionários organizaram os livros em 8 prateleiras,
que já estavam preparadas para receber essa remessa, com o mesmo número de livros
em cada uma. Os livros que não couberam ficaram no estoque.
Responda:
a) Couberam todos os livros nas prateleiras? Não, a divisão não é exata.
b) Quantos livros ficaram em cada prateleira? 62 livros.
c) Quantos livros sobraram? Sobraram 4 livros.
DIVISÃO DE UM NÚMERO DECIMAL
POR UM NÚMERO NATURAL
O balde que Davi encheu contém 10,5 litros de água. Essa quantidade de água é suficiente
para encher 7 garrafas de mesma capacidade.
Quantos litros de água podem ser colocados em cada garrafa?
MYIMAGES - MICHA/ SHUTTERSTOCK.COM
Para responder a essa questão,
precisamos dividir a quantidade de água
(10,5 L), pela quantidade de garrafas (7):
10,5 4 7
Primeiro, dividimos
os inteiros:
1 0 , 5 7
2 7 1
3
VAMOS PENSAR JUNTOS
Em seguida, dividimos os décimos:
1 0 , 5 7
2 7 1 , 5
3 5
2 3 5
0 0
• Se a quantidade de água fosse dividida igualmente em 2 garrafões, quantos litros seriam
colocados em cada um? 5,25 L
• Se Davi tivesse 2 baldes, cada um com 10,5 litros de água, e quisesse encher 6 recipientes
com a mesma quantidade, quantos litros cada recipiente teria? 3,5 L
• Converse com seus colegas: é possível, com 10,5 litros de água, encher 12 recipientes cada
um com 1 litro? Por quê? Não. Para que cada garrafa tenha 1 L de água é necessário que
sejam divididos ao menos 12 L de água; se 10,5 L forem divididos em 12 garrafas, a quantidade
máxima de água em cada uma será de 0,875 L.
O processo de divisão de um número decimal é parecido com a divisão de um número
inteiro. Descobrimos, por meio da divisão, que cada garrafa tem capacidade para 1,5 litro de água.
Observe outro exemplo de divisão:
3,6 4 9
GREY_AND/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 10, converse com
os alunos sobre o motivo de
não usar o quociente decimal
e proponha que externem suas
observações.
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto por meio de
atividade lúdica. Leve para a sala
de aula, uma jarra graduada com
1 L de água e copos com capacidade
de 200 mL. Proponha que os
alunos investiguem qual decimal
representa a capacidade, em litros,
de cada copo. Explore outras situações
e estimule a resolução dos
cálculos pelos dois métodos apresentados.
Muitos alunos preferem
o método de igualar as ordens ou
“casas” decimais, pois elimina-se
a vírgula e o processo aparenta
maior facilidade. Estimule-os a
perceber que o resultado será o
mesmo utilizando as duas formas.
Explore as perguntas da seção
Vamos pensar juntos, retomando
o significado da divisão
de um número na forma
decimal por um natural. Estruture
um registro na lousa para o
caderno sobre essa aula.
49
51
Atividades 11 a 18
(EF05MA08) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação e divisão
com números naturais e com
números racionais cuja representação
decimal é finita (com multiplicador
natural e divisor natural e
diferente de zero), utilizando estratégias
diversas, como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Incentive os estudantes a
desenvolver a atividade 11 em
duplas. Sugira a correção com
a calculadora ao final da atividade,
validando os resultados.
Na atividade 12, o aluno
deverá dividir o valor total pela
quantidade de itens presentes
na figura. Proponha o cálculo
por escrito ou mental, dependendo
dos valores.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Para auxiliar na compreensão
da divisão de um número na
forma decimal por um natural
assista com os alunos o
vídeo Divisão com números
decimais/Divisão com vírgula.
Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=_Ur59I-
V_2Ik. Acesso 26 jul. 2021.
ACOMPANHAMENTO
DA APRENDIZAGEM
11. Efetue as divisões:
a) 0,92 4 4 5 0,23
c) 37,5 4 5 5 7,5 e) 73,8 4 6 5 12,3
0 , 9 2 4
7 3, 8 6
3 7 , 5 5
2 8 0 , 2 3
26 1 2 , 3
2 3 5 7 , 5
1 2
1 3
2 5
2 1 2
21 2
2 2 5
0
1 8
0
21 8
0
b) 3,6 4 9 5 0,4 d) 4,8 4 8 5 0,6 f ) 45,5 4 7 5 6,5
3 , 6 9
2 3 , 6 0, 4
0
Se os estudantes apresentarem
dificuldades com a divisão
retome as explicações. A
compreensão da divisão requer
que as noções de subtração e
multiplicação estejam consolidadas.
Por isso, é importante
apresentar situações problemas
e resolver com os alunos
enfatizando o processo, passo
a passo.
Proponha uma atividade que
envolve as operações de adição,
multiplicação e divisão.
O modelo disponível no site
a seguir apresenta um labirinto
em que o aluno sairá
do 100 e deverá percorrer o
menor caminho até a chegada,
optando pelas operações propostas
nas arestas.
Modelo de um labirinto.
Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/
storage/discovirtual/galerias/imagem/0000004134/
4 , 8 8
2 4 , 8 0, 6
0
md.0000048923.jpg. Acesso
27 jul. 2021.
4 5 , 5 7
2 4 2 6 , 5
3 5
2 3 5
0
12. Observe as imagens e verifique quanto custa a unidade de cada fruta na banca de supermercado:
50
1 o_ passo
Para facilitar o processo de divisão, verificamos quantos algarismos há depois da vírgula.
Neste caso, há apenas um, o 6. Então, multiplicamos o dividendo e o divisor por 10; note
que movimentamos a vírgula para depois do 6 e, ao mesmo tempo, acrescentamos um zero
no divisor, transformando-o em 90. Assim, teremos 36 4 90, que tem o mesmo resultado
que a divisão original:
2 o_ passo
3 , 6 9 3 6 90
Agora, precisamos dividir o número 36 por 90. Para concluir o cálculo, escrevemos 36 unidades
como 360 décimos, ou seja, acrescentamos um zero ao 36; desse modo, o quociente será
da ordem dos décimos e, então, devemos colocar 0, (zero e vírgula) no quociente e iniciar a divisão:
3 6 9 0
3 6 0 90
0 ,
3 6 0 90
2 3 6 0 0 , 4
0
Então, 3,6 dividido por 9 é igual a 0,4.
R$ 6,60 R$ 4,50 R$ 10,00
R$ 1,10 R$ 1,50 R$ 2,50
ANASTAZI LI/ SHUTTERSTOCK.COM
52
13. Ao chegarem a um parque, um pai e seus 4 filhos combinaram que todos receberiam o mesmo
valor em dinheiro. O pai deu R$ 50,00 para os filhos dividirem igualmente entre si. Que valor
foi destinado a cada um?
R$ 12,50
14. Efetue as divisões mentalmente, seguindo o exemplo:
a) 0,9 3 4 5 3,6 e 3,6 ÷ 4 5 0,9
b) 0,5 3 9 5 4,5 e 4,5 ÷ 9 5 0,5
c) 0, 8 3 8 5 6,4 e 6,4 ÷ 8 5 0,8
d) 4 3 0, 8 5 3,2 e 3,2 ÷ 4 5 0,8
15. Efetue os cálculos para observar o que acontece com as divisões por 10, 100 e 1 000. Para isso, use a
calculadora. Em seguida, tente repetir o processo sem o uso da calculadora e registre os resultados.
a) 864,76 ÷ 10 5 86,476
864,76 ÷ 100 5 8,6476
b) 23,5 ÷ 10 5 2,35
23,5 ÷ 100 5 0,235
c) 543 ÷ 10 5 54,3
543 ÷ 100 5 5,43
864,76 ÷ 1000 5 0,86476
23,5 ÷ 1 000 5 0,023
543 ÷ 1 000 5 0,543
Resposta oral e pessoal.
16. Explique como 18 ÷ 6 se assemelha à divisão 1,8 ÷ 6 e qual é a relação existente entre os
quocientes dessas divisões. A divisão se dá entre dois dividendos diferentes apenas por um
dos dois ser dividido por 10; isso faz com que o quociente também seja dividido por 10.
17. Andreia vai dividir um pedaço de fita de 2,1 m em três pedaços iguais para embrulhar pacotes
de presente. Qual a medida, em metros, da fita usada em cada embrulho?
2 , 1 3
2 2 , 1 0 , 7
0
0,7 m para cada embrulho.
18. Observe a imagem.
Elabore, a partir da imagem, uma situação-problema que
envolva a divisão de um número na forma decimal por
um número natural.
Peça para um colega resolver e confira o resultado com ele.
Resposta pessoal.
51
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 13, promova a
simulação da situação problema
em sala de aula e, em
seguida, aplique o exercício
para ser resolvido individualmente.
Permita que um aluno
resolva o cálculo na lousa após
todos terem terminado.
Na atividade 14, estimule o
cálculo mental marcando um
tempo e observando os alunos
com dificuldades para auxiliá-los.
Na atividade 15, com a calculadora,
estimule-os a perceber
como a vírgula se movimenta
nas multiplicações por 10, 100 e
1 000 e, em seguida, peça para
guardar a calculadora e resolver
observando o movimento
da vírgula nas divisões por 10,
100 e 1 000.
Na atividade 16, solicite que
os alunos expressem suas
observações e façam registros
de exemplos no caderno.
Peça que um deles escreva o
cálculo na lousa.
Nas atividades 17 e 18, estimule
o desenvolvimento dos cálculos
por meio do algoritmo. Explore
outras atividades contextualizando
operações de divisão.
FUNDAMENTO
PEDAGÓGICO
Ao desenvolver atividades com
números decimais, proponha
que os alunos criem e investiguem
estratégias para a resolução
dos problemas. Instigue
conversas sobre as estratégias
utilizadas com o intuito de fortalecer
o espírito de investigação
e a capacidade de produzir
argumentos convincentes conforme
ressalta a 2ª Competência
Específica da Matemática.
Desenvolver o raciocínio lógico,
o espírito de investigação e a
capacidade de produzir argumentos
convincentes, recorrendo
aos conhecimentos matemáticos
para compreender e atuar
no mundo.
BNCC, 2018, p. 267.
53
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Lê e escreve números racionais
na forma decimal.
Identifica as características do
sistema de numeração decimal
Faz a decomposição de números
na forma decimal e na
forma de fração decimal.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Identifica as características do
sistema de numeração decimal
Estabelece a relação entre
números na forma decimal e
pontos da reta numérica para
utilizá-la na ordenação.
Estabelece a relação entre
números na forma de fração
e pontos da reta numérica para
utilizá-la na ordenação.
1. Observe o número:
a) Escreva esse número por extenso.
Quatro inteiros, duzentos e oitenta e um milésimos
b) Faça a decomposição em suas ordens.
4 + 0,2 + 0,08 + 0,001
4,281
c) Escreva a decomposição usando frações decimais.
4 + 2
10 + 8
100 + 1
1000
2. Observe as frutas e sua medida de massa, em quilogramas.
MARKUS MAINKA/SHUTTERSTOCK
ROBERT PAUL VAN BEETS/SHUTTERSTOCK
1
2 kg 0,8 kg 0,3 kg 1 kg
0,5 kg
1
4 kg
a) Localize os números escritos na forma de fração na reta numérica.
GCAPTURE/SHUTTERSTOCK
CAZALLI IMAGENS/SHUTTERSTOCK
PHOTOBEPS/SHUTTERSTOCK
PARALAXIS/SHUTTERSTOCK
0 1
1
1
4
2
b) Localize os números escritos na forma decimal na reta numérica.
0 0,3 0,5 0,8
1
52
54
3. A mãe de Laura foi a uma loja comprar peças
de roupas para o inverno. Observe o
que ela comprou.
a) Quantos reais a mãe de Laura gastou?
A mãe de Laura gastou R$ 123,20.
b) Ela pagou com duas notas de R$ 100,00. Quanto ela recebeu de troco?
R$ 76,80
4. Alice recebe, por hora de trabalho, R$ 12,25. Em um determinado mês ela trabalhou 22 dias,
8 horas por dia.
a) Quantos reais Alice ganhou por dia de trabalho nesse mês?
R$ 98,00
b) Quantos reais ela conseguiu ganhar nesse mês?
R$ 2.156,00
5. O Sr. Roberto quer cercar a parte
da frente de seu terreno que
tem 36 metros de comprimento.
Mas, antes, ele precisa colocar
8 mourões à mesma distância
um do outro. Qual deverá ser a
distância entre cada um desses
mourões?
4,5 metros de distância
FEBRIANA SUWARNINGSIH/SHUTTERSTOCK
R$ 79,90
R$ 35,50
R$ 7,80
KARKAS/SHUTTERSTOCK
JACKSON STOCK PHOTOGRAPHY/SHUTTERSTOCK
VALKOINEN/SHUTTERSTOCK
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas de adição e
subtração com números racionais,
cuja representação decimal
seja finita utilizando diversas
estratégias.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas de multiplicação
com números naturais
e racionais cuja representação
decimal é finita, usando
estratégias diversas.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas de divisão
de números naturais com quociente
decimal, usando estratégias
diversas.
6. Uma peça de queijo de 1 kg custa R$ 23,20. Dona
Marta comprou 1 da peça. Quantos reais dona
4
Marta pagou pelo pedaço de queijo?
Dona Marta pagou R$ 5,80.
NITR/SHUTTERSTOCK
53
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas de divisão
de um número decimal por
um número natural, usando
estratégias diversas.
Associa um quarto como sendo
a quarta parte de um inteiro.
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3 Atividade 4 ...
S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
Legenda: S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório I = Insatisfatório
ENCAMINHAMENTO
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e
insatisfatórios, utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam
os conceitos do capítulo, referentes às habilidades listadas.
55
0
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Apresente aos alunos uma
roleta colorida com um ponteiro
apenas; mostre-lhes um
giro de 360°, e em seguida, o
giro de meia volta questionando-os
quanto à medida
do ângulo formado. Continue
a explanação com o giro de um
quarto de volta e questione-
-os, permitindo a participação
e conduzindo-os à percepção
do ângulo de 90°.
Apresente o transferidor, sua
utilidade e a forma de uso,
que pode ser pela graduação
mais alta começando da direita
ou da mais baixa começando
da esquerda. Mostre que os
transferidores devem ser alinhados
com o traço de base do
ângulo e o centro do mesmo
deve ser sobreposto ao vértice
do ângulo.
PARA AMPLIAR
54
3 GEOMETRIA
ÂNGULOS
Quando os ponteiros do relógio giram, formam
diferentes ângulos com diferentes medidas.
A medida de um ângulo é dada em graus.
A o dar uma volta completa, dizemos que um
ponteiro girou 360 o (360 graus).
Observe alguns ângulos e suas medidas:
CASA DA MOEDA/
REPRODUÇÃO E
SHUTTEESTOCK.COM
3
Um giro completo
corresponde a 360 ° .
Para medir os ângulos, usamos um
transferidor.
Este transferidor tem escala de 0° a
180°. Nele está indicada a medida de um
ângulo de 60° (sessenta graus).
“As investigações geométricas
contribuem para perceber aspectos
essenciais da atividade matemática,
tais como a formulação
e teste de conjecturas e a procura
e demonstração de generalizações.
A exploração de diferentes
tipos de investigação geométrica
pode também contribuir
para concretizar a relação entre
situações da realidade e situações
matemáticas, desenvolver
capacidades, tais como a visualização
espacial e o uso de diferentes
formas de representação,
evidenciar conexões matemáticas
e ilustrar aspectos interessantes
da história e da evolução da
Matemática.”
PONTE, J.P.; BROCADO, J.; OLI-
VEIRA, H. Investigações Matemáticas
na sala de aula, p. 69;
Coleção Tendências em Educação
Professor,
Matemática,
mostre
Editora
outros tipos
Autêntica,
de transferidor e como se faz a medição.
2019.
20
10
0
30
170
180
160
40
150
50
140
130
60
120
1 (metade) de um giro
2
corresponde a 180 ° .
70
110
80
100
90
100
80
Centro do transferidor
110
70
120
60
130
50
1 de giro
4
corresponde a 90 ° .
60 °
40
140
30
150
20
160
10
170
180
ARTE/ M10
ARTE/ M10
56
O ângulo é a região plana delimitada por duas semirretas de mesma origem.
Os ângulos são classificados como:
Ângulo reto
A
90 °
O
B
1
Este ângulo tem medida de (um quarto) de
4
1
circunferência. de um giro completo é 90 °.
4
Observe algumas situações:
Ângulo agudo
A
B
O
Este ângulo tem medida inferior
à do ângulo reto.
A
Ângulo obtuso
O
Este ângulo tem medida superior à do
ângulo reto e inferior à medida do ângulo de
180° (ângulo raso).
B
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Mostre aos alunos a diferença
entre os ângulos retos, agudos
e obtusos apresentando exemplos
práticos. Faça as perguntas
da seção Vamos pensar
juntos e promova a conversa
sobre ângulos.
Abertura de uma tesoura.
Entre os ponteiros de um relógio.
A abertura da tesoura e a orelha do gato parecem ângulos agudos; e a cauda da baleia lembra
um ângulo obtuso.
Os ponteiros dos minutos e das horas do relógio, quando marcam 3 horas, e as quinas da
porta formam um ângulo reto.
VAMOS PENSAR JUNTOS
Quina de uma porta. Orelha de um gato. Cauda de uma baleia.
• Quanto mede, em graus, o ângulo formado nas quinas da porta? 90º
• A cauda da baleia sugere a formação de um ângulo de medida maior ou menor do que a
de um ângulo reto? Maior.
• Como se chama o ângulo formado pelo encosto da cadeira e o assento? Ângulo obtuso.
IVANA MILIC/ SHUTTERSTOCK.COM
WK1003MIKE , LUCIACASAIS, ALEXANDER TOLSTYKH/,
UZHURSKY E SANEVICH/ SHUTTERSTOCK.COM
FUNDAMENTO
PEDAGÓGICO
O uso de ferramentas matemáticas
para resolver problemas
atende as recomendações da
5ª Competência Específica de
Matemática.
Utilizar processos e ferramentas
matemáticas, inclusive tecnologias
digitais disponíveis, para
modelar e resolver problemas
cotidianos, sociais e de outras
áreas de conhecimento, validando
estratégias e resultados.
BNCC, (2018), p. 267.
55
57
0
0
0
1. Observe como encontramos a medida de um ângulo e faça o que se pede:
Atividades 1 a 4
(EF05MA17) Reconhecer,
nomear e comparar polígonos,
considerando lados, vértices
e ângulos, e desenhá-los,
utilizando material de desenho
ou tecnologias digitais.
1 o_ passo: Coloque o centro do
transferidor no vértice do ângulo.
20
10
0
180
30
170
160
40
150
50
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130
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90
B
100
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110
70
120
60
130
50
vértice
40
140
30
150
20
A
160
10
170
180
C
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, auxilie os
alunos no uso do transferidor,
posicionamento correto
e medições pelos dois lados.
Aplique exercícios semelhantes,
caso seja necessário.
2 o_ passo: Coloque o transferidor
com o ângulo 0° no vértice e alinhe
com um dos lados do ângulo.
20
10
30
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A
160
10
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0 °
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
0
180
B
180
C
Para auxiliar na compreensão
do manuseio do transferidor,
assista com os alunos o vídeo
Como medir ângulos. Disponível
em https://www.youtube.
com/watch?v=BZIuNJS0ioA .
Acesso 27 jul. 2021.
3 o_ passo: Leia a medida do
ângulo em que a semirreta que
possui o ponto A passa na escala do
transferidor.
ARTE/ M10
20
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B
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30
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A
160
10
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C
Leitura do ângulo
Use um transferidor para medir cada ângulo e escreva sua resposta abaixo.
56
a) K
J
L
b) H
F
120º 30º 80º
G
I
c)
E
G
58
2. Destaque os ângulos internos das figuras de acordo com o código. Observe o exemplo.
Código: agudo reto obtuso
b) verde verde
c)
amarelo
amarelo
amarelo
vermelho
vermelho
amarelo
amarelo
vermelho
vermelho
3. Observando os relógios, classifique os ângulos formados pelos ponteiros em cada um:
a) b) c) d)
Ângulo agudo. Ângulo obtuso. Ângulo obtuso. Ângulo agudo.
4. Represente, nos relógios, os horários indicados posicionando seus ponteiros e escreva embaixo
de cada um a medida do menor ângulo formado pelos ponteiros:
a) 3h b) 4h c) 10h d) 6h
90º 120º 60º 180º
a)
Uma volta completa tem 360°. Dividindo 360° em 12 partes
iguais, cada parte corresponderá a um ângulo de 30°.
57
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, o foco é o
reconhecimento dos ângulos
reto, agudo e obtuso, bem
como o registro com as cores.
Lembre os alunos de que o
lápis colorido é difícil de apagar,
portanto certifiquem-se do
correto antes de pintar. Para a
construção desses polígonos
em um programa de Geometria
Dinâmica, procure pela aba
Geometria e escolha a opção
polígono; use a opção ângulo
para medir os ângulos.
Na atividade 3, é importante
mencionar que os ponteiros do
relógio formam dois ângulos;
esse que aparece sombreado
e colorido e o outro que completa
os 360°; porém deve-se
observar o menor, ou seja, o
ângulo colorido.
Na atividade 4, mencione que
o ângulo a ser desenhado tem
o ponteiro mais curto nas horas
e o mais comprido nos minutos
sendo que, quando a hora
é cheia, o ponteiro dos minutos
está sempre no “12”. Observe a
resolução sondando a aprendizagem
da contagem dos ângulos
relacionando-os às horas.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Utilize o computador para realizar
uma atividade com os estudantes
que envolve a medida
e a classificação de ângulos. A
atividade encontra-se disponível
em: https://br.ixl.com/math/
5-ano/meca-e-classifique-os-
-angulos. Acesso 28 jul. 2021.
59
5. Observe a figura abaixo e os ângulos indicados:
Atividades 5 a 10
(EF05MA17) Reconhecer,
nomear e comparar polígonos,
considerando lados, vértices
e ângulos, e desenhá-los,
utilizando material de desenho
ou tecnologias digitais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, o foco da
questão é apresentar o ângulo
de 45° como uma das partes
iguais iguais da divisão do
ângulo de 180°. Simule a cena
na quadra com fitas ou cordas
e coloque mais alunos com
fitas para calcular as subdivisões
até chegar a 12. Promova
o registro no caderno.
Após explanar sobre a forma
de registro dos ângulos por
letras maiúsculas, aplique a atividade
6 e realize, em seguida,
a correção, antes das pinturas.
Na atividade 7, explore medições
usando transferidor. Providencie
para que todos possam
realizar as medições utilizando
o material, mas aproveite também
para pedir que estimem
as medidas dos ângulos antes
de fazerem as medições. Isso
ajudará no processo da construção
da noção de medida
de ângulo.
Os alunos estão se preparando para a Festa Junina e farão a dança das fitas. Clara e Matheus estão
frente a frente, em uma linha reta, formando um ângulo raso. Eles começarão separados em igual
distância entre si e, por isso, os menores ângulos formados entre as fitas esticadas terão mesma
medida. Ângulos que possuem a mesma medida são chamados de congruentes.
• Escreva a medida do menor ângulo formado entre as fitas: 45º.
6. A escrita de um ângulo é feita com uma letra maiúscula do alfabeto (ângulo Â, por exemplo);
ou a letra que representa o vértice do ângulo é escrita no meio de outras duas letras, como
em BÂC. Essas sequências de três letras representam um ângulo.
Usando a régua, ligue os pontos desenhando os ângulos com as cores indicadas:
a) Ângulo ADB ˆ em amarelo; b) Ângulo BCD ˆ em azul; c) Ângulo ADE ˆ em verde.
• Escreva outros ângulos que você pode observar ao ligar esses pontos:
Resposta pessoal. Sugestão de resposta:
7. Meça os ângulos com o transferidor e classifique-os quanto a medida:
58
Clara
A
B
A
C
E
Verde
D
45 o 45 o 45 o 45 o
Amarelo
D
B
Azul
AED, ˆ ABD, ˆ ACE, ˆ BAE, ˆ BCE, ˆ DCE, ˆ entre outros.
A: ˆ 60 graus – ângulo agudo
B: ˆ 90 graus – ângulo reto
C: ˆ 120 graus – ângulo obtuso
D: ˆ 180 graus – ângulo raso
C
Matheus
VICTOR B./ M10
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Proponha situações-problema
em múltiplos contextos, de
modo que os estudantes
possam identificar e comparar
medidas de ângulos.
60
8. Alexandre está fazendo o desenho de um barco que
deseja construir. Use o transferidor e ajude-o a medir os
ângulos nas velas do barco e anote as medidas no desenho
de Alexandre.
9. Faça uma estimativa das medidas dos ângulos destacados nas figuras e escreva ao lado de cada um.
Em seguida, meça-os com o transferidor, registre o valor encontrado e observe a diferença entre a
estimativa e o valor real.
10. O transferid or é uma ferramenta importante na construção de um ângulo. Observe como podemos
construir um ângulo de 60° e faça o que se pede.
1 o_ passo: Alinhe o vértice com o centro do transferidor
e o zero de uma das graduações com o lado
traçado.
2 o_ passo: Partindo do zero, siga a graduação do transferidor
e marque com um lápis a medida desejada.
Neste caso, 60 o .
60º
30º
30º
90º 90º 60º
90 o
45 o
VICTOR B./ M10
VICTOR B./ M10
ARTE/ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 8 e 9, reforce o
processo de desenvolvimento da
estimativa e medição de ângulos.
Essas atividades podem ser
direcionadas para casa e corrigidas
na aula seguinte.
Na atividade 10, analise se os
estudantes estão fazendo o
manuseio correto do transferidor.
Acompanhe o desenvolvimento
da atividade auxiliando os
alunos e esclarecendo dúvidas.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Confeccione com os alunos
um transferidor. Ao confeccionar
esse material eles estarão
aprendendo ângulos e poderão
utilizá-lo para a realização
das atividades propostas.
O vídeo Transferidor caseiro
mostra os passos e o material
necessário para que a confecção
possa ser realizada. Disponível
em: https://www.youtube.
com/watch?v=Y0k9qjeUTHM.
Acesso 28 jul. 2021.
45 o 45 o 90 o 59
3 o_ passo: Utilizando uma régua, construa o outro lado
do ângulo, traçando uma semirreta que sai do vértice e
passa no ponto marcado com o lápis anteriormente.
61
Use o transferidor para construir ângulos com as seguintes medidas:
a) 45° c) 110° e) 225°
Atividade 11 e Desafio
(EF05MA17) Reconhecer,
nomear e comparar polígonos,
considerando lados, vértices
e ângulos, e desenhá-los,
utilizando material de desenho
ou tecnologias digitais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 11, comente com
os alunos que o sentido dos
ponteiros do relógio é o sentido
horário e o inverso é o
anti-horário. Antes de aplicar
a atividade, faça simulações
questionando-os, oralmente,
sobre metade de volta, um
quarto de volta etc. Marque
um tempo para a resolução e,
ao final, questione-os em relação
às respostas.
b) 270° d) 300° f ) 95°
11. Um grupo de amigos foi brincar em uma roda-gigante. Considere o movimento dessa roda-
-gigante no sentido horário (o sentido do movimento dos ponteiros do relógio) e responda:
Alice
João
Maria
Francisco
Helena
ARTE/ M10 E SHUTTERTOCK.COM
Rita
Vitória
André
60
a) Quem estará no ponto mais alto da roda-gigante, depois de ela rodar um quarto de volta?
Alice.
b) Quem estará no alto depois de rodar 4
3 de uma volta? Helena.
c) Quem estará no alto depois de rodar metade de uma volta? André.
62
DESAFIO
Jane está no centro de uma cidade. O ângulo entre as semirretas é de 45°.
Jardim
Observe a posição de Jane. Se ela girar 90° no sentido em que os ponteiros do relógio giram,
ficará de frente para o aeroporto.
Jane
Jane
Aeroporto
Aeroporto
Se Jane girar 90° no sentido contrário aos giros dos ponteiros do relógio, ela ficará de frente
para o jardim.
Jardim
Jardim
Observe a primeira imagem e responda:
• Se Jane girar 135° no sentido anti-horário, ela ficará de frente para o quê?
Para o restaurante.
• Ela precisa girar quantos graus no sentido horário para ficar de frente para o restaurante?
225°
• Se Jane girar 180° no sentido horário, ela ficará de frente para que local?
Para a ponte.
Biblioteca
Parquinho
Restaurante
Jane
Biblioteca
• Jane precisa girar quantos graus no sentido anti-horário para ficar de frente para o clube?
315°
• Se Jane girar 360°, ela ficará de frente para que local?
Ela ficará de frente para a biblioteca.
Biblioteca
Jane
Ponte
90 o no sentido horário
45 o
90 o no sentido anti-horário
Clube
Campo de futebol
Biblioteca
Aeroporto
Jane
Biblioteca
61
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para explorar esta atividade,
determine, na sala de aula, 8
pontos de referência estabelecendo
a diferença de 45° cada
um, assim como é sugerido na
imagem. Faça a simulação dos
giros com os alunos, permita
que vários deles participem e,
em seguida, aplique o desafio.
ACOMPANHAMENTO
DA APRENDIZAGEM
Esse é o momento para conversar
com os alunos sobre
as possíveis dificuldades que
podem surgir diante das atividades.
Faça perguntas que
permitam o avanço da aprendizagem.
É muito importante
que os alunos apresentem
também a solução errada, não
com objetivo de constranger
e sim de potencializar a
aprendizagem significativa.
Se os alunos apresentarem
dificuldades em identificar
e nomear atributos de figuras
planas (incluindo ângulos)
ou espaciais, é indispensável
o uso de modelos
relacionados a objetos do
mundo físico, figuras planas
ou sólidos geométricos, que
podem ser construídos pelo
professor. A manipulação dessas
figuras e a percepção de
suas características pode ser
realizada de forma lúdica,
com os olhos vendados ou
com o desafio de uma gincana
para que encontrem, em
um ambiente ou paisagem,
o maior número de formas
que lembrem as das figuras
geométricas.
63
POLÍGONOS
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Apresente polígonos construídos
em papel colorido e
fixe-os no mural, estimulando-os
a falar sobre as semelhanças
entre eles. Em seguida,
apresente os não polígonos e
fixe-os na lousa, pedindo para
separarem as peças com uma
linha vertical e movimentando
cada uma até que todos os
não polígonos estejam separados
dos polígonos. Estruture
as informações técnicas
sobre lados, vértices e ângulos,
estimule-os a dizer o nome
de objetos que têm faces poligonais
e a observar se são polígonos
regulares ou não.
PARA AMPLIAR
“Einstein tinha o hábito de
geometrizar suas ideias: dizia
que facilitava a comunicação
delas e a evolução de seu pensamento;
em 1921, ele escreveu
‘Atribuo especial importância
à visão que tenho da Geometria,
porque sem ela eu não teria
sido capaz de formular a teoria
da relatividade’. A Geometria é
a mais eficiente conexão didático-pedagógica
que a Matemática
possui: ela se interliga com a
Aritmética e com a Álgebra porque
os objetos e relações dela
correspondem aos das outras;
assim sendo, conceito, propriedades
e questões aritméticas ou
algébricas podem ser classificados
pela Geometria, que realiza
uma verdadeira tradução para
o aprendiz”.
LORENZATO, Sérgio. Por que
não ensinar Geometria? p.
6; A educação matemática em
revista. Geometria. Blumenau,
número 04, p.03-13, 1995. Edição
especial.
62
Polígonos são figuras planas delimitadas por segmentos de reta.
Estas ilustrações são exemplos de polígonos:
Figuras que não possuem todo o contorno formado por segmentos de retas não são polígonos.
Observe:
Nos polígonos, podemos identificar: ângulos, lados e vértices.
Este é o polígono ABCD:
Ele possui:
• 4 vértices: A, B, C e D.
• 4 ângulos: A, ˆ ˆB, C ˆ e D ˆ
• 4 lados: AB, BC, CD e DA.
Se o polígono tem lados de mesma medida (dizemos lados congruentes) e ângulos de mesma
medida, dizemos que ele é um polígono regular.
Quando os lados não são congruentes, chamamos o polígono de irregular.
Disponível em:www.professoresdematematica.com.br/
wa_files/0_20POR_20QUE_
20NAO_20ENSINAR_20GEO-
METRIA.pdf. Acesso 28 jul. 2021.
A
B
lado AD
ângulo Ĉ
C
D
vértice D
64
Os polígonos podem ser classificados de acordo com o número de lados que possuem.
Triângulo: 3 lados
Quadrilátero: 4 lados
Pentágono: 5 lados
Hexágono: 6 lados
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍGONOS
Polígonos regulares
Polígonos irregulares
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Entregue polígonos feitos em
E.V.A. colorido ou cartolina e
solicite que os alunos se organizem
em duplas para formar
triângulos, sendo um regular e
o outro irregular ou quadriláteros,
do mesmo modo, regular
ou irregular etc. Solicite a troca
de figuras entre si novamente
e repita a atividade. Peça para
que as duplas se apresentem em
ordem de quantidade de lados e,
em seguida, apresente o quadro
ao lado promovendo a leitura.
Heptágono: 7 lados
Octógono: 8 lados
Eneágono: 9 lados
Decágono: 10 lados
Cada polígono também pode ser classificado de acordo com as medidas de seus lados e as
medidas dos ângulos.
63
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
QUEBRA CABEÇAS
Montar quebra-cabeças geométricos
é uma maneira de favorecer a
visão geométrica pelo encaixe das
figuras e trabalhar com os polígonos
regulares e irregulares. Nesses
quebra-cabeças é possível movimentar
os polígonos e observar
essas figuras de modo dinâmico,
fazendo observações e classificações
quanto aos seus lados. Ao
aplicar essa atividade, pergunte
aos alunos:
Que polígono é esse?
Ele é regular ou irregular?
Permita que eles interajam e
encaminhe para que percebam,
que as peças formam
duas figuras diferentes de
mesma área. Essa atividade
também pode ser utilizada
para investigações coletivas
em que todos possam observar
e sugerir as movimentações.
Nesses quebra-cabeças os alunos
têm a opção de construir duas figuras
diferentes com a mesma área.
Disponíveis em:
https://www.geogebra.org/m/
gjjuzhcr
https://www.geogebra.org/m/
ashQsCgQ
65
Observe a classificação de alguns triângulos e quadriláteros:
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Apresente triângulos em papel
colorido, preparados previamente,
e solicite a participação
para que façam a separação
segundo o critério da medida
dos lados. Todos deverão perceber
que os triângulos são
equiláteros quando têm os
três lados iguais, ou congruentes;
serão isósceles se tiverem
dois lados congruentes (com a
mesma medida) e são chamados
escalenos quando não têm
medidas em comum.
Após todas essas classificações,
mude o critério para ângulos.
Solicite, novamente, que separem
considerando um ângulo
reto, um obtuso e agudos.
Após a atividade, estruture as
informações no caderno.
Ao apresentar o quadro com
a classificação dos polígonos,
proponha que os alunos
investiguem por que alguns
são classificados como regulares
e outros como irregulares.
No quadro de classificação
dos triângulos, estimule-os a
identificar o nome atribuído
ao triângulo de acordo com
as medidas de seus lados e de
seus ângulos.
64
Quantos aos lados
Quanto aos ângulos
CLASSIFICAÇÃO DOS TRIÂNGULOS
Equilátero
Isósceles
Escaleno
Acutângulo
Retângulo
Obtusângulo
Três lados
congruentes
Dois lados
congruentes
Três lados
não congruentes
Tem os três ângulos agudos
Tem um ângulo reto
Tem um ângulo obtuso
66
CLASSIFICAÇÃO DOS QUADRILÁTEROS
Quanto aos lados
Quanto aos ângulos
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Quadrado
Retângulo
Losango
Trapézio
Quadrado
Retângulo
Losango
Trapézio
base menor
base maior
A movimentação dessas figuras
nessa atividade permite
verificar formas rígidas, ou
não, em retângulos, paralelogramos,
losangos, quadrados
e trapézios. Encaminhe os alunos
para o laboratório de informática
e solicite que façam as
movimentações para investigar
as características dessas figuras
por meio de observação
de seus atributos.
Disponível em: https://www.
geogebra.org/m/jrgDXHjx.
Acesso 28 jul. 2021.
Quatro lados congruentes
Dois pares de lados opostos
congruentes
Quatro lados congruentes
Um par de lados paralelos
não congruentes
Quatro ângulos retos
Quatro ângulos retos
Dois pares de ângulos opostos
com a mesma medida
Neste trapézio isósceles,
os ângulos pertencentes à
mesma base são congruentes
(mas nem todo trapézio é
isósceles).
65
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Promova um debate sobre a
história: “A convenção dos quadriláteros”.
Certa vez, os quadriláteros
se reuniram para discutir
sua hierarquia e chegar a um
consenso sobre qual deles seria
o mais importante ...
Previamente, selecione alunos
e dê um texto para cada um
sobre as qualidades e atributos
dos quadriláteros. Coloque
a turma em círculo, organize e
medie o debate entre os alunos
posicionados com seus quadriláteros
em mãos e prontos para
fazer seu discurso. Após todos
terem falado, a professora,
como mediadora, irá montar
o organograma dos quadriláteros
e fazer a turma perceber
que existem dois grandes grupos
provocando uma divisão
entre eles: os paralelogramos e
os trapézios. Em seguida, peça
para registrarem no caderno.
Esse debate é importante, pois
auxilia na compreensão das
relações entre todos os paralelogramos,
retângulos, quadrados
ou losangos, bem como
conduzirá à percepção de que
os trapézios também têm suas
diferenças e qual a característica
que reune todos.
Aplique as perguntas da
seção Vamos pensar juntos,
ou outras, para promover
o debate. Permita que os alunos
desenhem em uma folha
de papel alguns polígonos
regulares e outros irregulares.
Solicite que investiguem as
características dessas figuras
geométricas planas.
67
Atividades 1 a 4
(EF05MA17) Reconhecer,
nomear e comparar polígonos,
considerando lados, vértices
e ângulos, e desenhá-los,
utilizando material de desenho
ou tecnologias digitais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, trabalhe com
a interpretação em dados teóricos
e a identificação dos polígonos
descritos. Converse com
os alunos sobre por que o círculo
não é um polígono. Para
a realização do item b, indique
o uso da aba Geometria dentro
de um programa de Geometria
Dinâmica; escolha a opção polígono
para construir os polígonos
irregulares; a opção polígono
regular para construir
os regulares; e a opção círculo,
sendo dados o centro e um de
seus pontos, ou a opção centro
e informar a medida do raio.
Na atividade 2, solicite aos
alunos que identifiquem os
ângulos obtusos e os agudos
registrando-os corretamente.
Deverão utilizar três letras com
a letra do vértice no meio. Auxilie
os alunos nesses registros e
faça a correção coletiva.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Quantos vértices tem um polígono de 8 lados? 8 vértices.
• Quantos ângulos internos um pentágono irregular tem? 5 ângulos.
• A quantidade de ângulos internos de um polígono regular é a mesma que de um polígono irregular
com mesmo número de lados? Sim.
1. Observe as figuras.
a) Relacione cada frase com apenas uma imagem usando a letra correspondente:
A – É um polígono com 5 lados e 5 vértices.
B – Polígono que tem todos os ângulos retos.
C – É um polígono que tem apenas um ângulo reto.
D – Esse polígono tem todos os ângulos agudos.
E – Essa figura não representa um polígono.
F – Polígono que tem todos os seus ângulos obtusos.
A
C
B
b) Se possível, utilize um programa de Geometria Dinâmica para desenhar as figuras descritas
nesta atividade.
2. Na figura abaixo, está representado o polígono ABCDE.
E
D
66
Responda:
B
a) Como você classifica esse polígono quanto ao número de lados?
Pentágono.
b) Identifique dois ângulos desse polígono que sejam agudos e represente-os.
EÂB ou BCD. ˆ
c) Identifique e escreva dois ângulos obtusos desse polígono.
AED, ˆ ABC ˆ ou CDE. ˆ
A
E
C
F
D
68
3. Na imagem ao lado, pinte o polígono regular de 4 lados. Justifique
sua escolha.
O quadrado deverá ser pintado, pois é o único polígono
na figura que possui os quatro lados com medidas iguais e os
quatros ângulos com medidas iguais.
4. Considere os polígonos apresentados e indique a letra correspondente em cada caso:
A
F
H
G
I
B
E
K
L
C
D
J
a) Um triângulo isósceles que é ao mesmo tempo acutângulo: I
b) Os triângulos escalenos que ao mesmo tempo são retângulos: C e H
c) Um triângulo escaleno e não retângulo: D
d) Polígono que não é quadrilátero nem triângulo: L
e) Todos os paralelogramos: A, B, E, F, G e K
f ) Todos os triângulos: C, D, H e I
g) Polígonos que têm todos os ângulos de medidas diferentes: C, D, H e J
h) É um trapézio: J
i) Quadrilátero que não é quadrado, nem retângulo nem paralelogramo: J
67
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, explore as
características do quadrado
que é um polígono regular
com quatro lados de medidas
iguais e quatro ângulos retos.
Aproveite a imagem para questionar
também as formas irregulares
e seus nomes.
Na atividade 4, peça para os
alunos lerem com atenção as
características de cada polígono.
Essas questões envolvem
os conceitos sobre quadriláteros
entrelaçando aos paralelogramos.
Auxilie-os na resolução
e compreensão dos conceitos
envolvidos. Promova o debate
e a correção coletiva.
ATIVIDADE S
COMPLMENTARES
Confeccione com os alunos
um dominó dos triângulos e
dos quadriláteros, em que um
dos lados do jogo é a figura
e o outro uma característica.
Forme grupo de 3 alunos para
que possam jogar. A cada final
de rodada, verifique se as peças
foram encaixadas corretamente.
Em caso de erro, retome os quadros
com as classificações dos
triângulos e quadriláteros.
69
Marcas diferentes nos ângulos ou nos lados representam medidas diferentes.
Atividades 5 a 7
(EF05MA17) Reconhecer,
nomear e comparar polígonos,
considerando lados, vértices
e ângulos, e desenhá-los,
utilizando material de desenho
ou tecnologias digitais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, apresente as
marcações nos ângulos e lados,
grandes facilitadoras na resolução
de problemas para a identificação
de lados congruentes
e ângulos com medidas iguais.
Aproveite a atividade para exemplificar
o uso e explanar sobre a
utilidade das marcações.
B
c
A
a
b
C
E
f
As marcas iguais sinalizam ângulos congruentes.
5. Complete as frases sobre triângulos observando as medidas de lados e dos ângulos pelas
marcas e indicações:
Classificação quanto aos lados
Um triângulo equilátero tem 3 lados
congruentes.
D
d
e
F
B
A
Classificação quanto aos ângulos
Um triângulo retângulo tem 1 ângulo
de 90 o ou ângulo reto.
C
As marcas iguais sinalizam lados com medidas iguais.
Q
P
R
Um triângulo isósceles tem 2 lados
congruentes.
Um triângulo acutângulo tem os 3
ângulos agudos congruentes ou não.
Um triângulo escaleno
tem lados congruentes.
não
Um triângulo obtusângulo tem um ângulo
obtuso .
68
70
6. Classifique os triângulos quanto às medidas dos ângulos usando a legenda de cores e escreva
a característica mais importante observada para a classificação:
• Acutângulo – amarelo • Retângulo – vermelho • Obtusângulo – verde
a) c) e)
amarelo
Tem todos os ângulos
agudos.
Tem um ângulo obtuso.
Tem um ângulo reto.
Tem todos os ângulos
agudos.
vermelho
b) d) f )
verde
amarelo
Tem um ângulo obtuso.
Tem um ângulo reto.
7. Classifique os triângulos quanto às medidas dos lados usando uma régua para medi-los. Marque
com um mesmo número de tracinhos os lados congruentes e com números diferentes
os não congruentes.
a) c) e)
verde
vermelho
escaleno isósceles isósceles
b) d) f )
escaleno equilátero equilátero
69
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, os alunos precisarão
identificar a característica
mais importante para a classificação
do triângulo. Estimule a
participação dos alunos, oralmente,
para que, ao escreverem
a resposta, não tenham dúvidas,
pois usarão lápis coloridos.
Na atividade 7, solicite o uso
das marcações de lados com
medidas iguais ou diferentes
com os tracinhos, para facilitar
a identificação da classificação
correta do triângulo.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
A verificação e constatação da
classificação de triângulos por
meio de movimentações em
Geometria Dinâmica é importante
para solidificar os conceitos.
É possível mover e alterar
as medidas dos lados para verificar
a classificação. Proponha
essa atividade e solicite uma
investigação sobre as características
dos triângulos isósceles,
escalenos e equiláteros.
Disponível em: www.geogebra.org/m/py9eRfXn.
Acesso
28 jul. 2021.
71
Atividades 8 a 10
(EF05MA17) Reconhecer,
nomear e comparar polígonos,
considerando lados, vértices
e ângulos, e desenhá-los,
utilizando material de desenho
ou tecnologias digitais.
Os polígonos regulares têm todos os seus
ângulos de medidas iguais e todos os seus lados
congruentes.
Observe o exemplo do pentágono ao lado; todos
os pentágonos regulares têm a mesma forma, só
mudam quanto ao tamanho.
3 cm
3 cm
108º
108º
108º
3 cm
108º
3 cm
108º
3 cm
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Faça um mural de imagens de
polígonos regulares e irregulares
solicitando a participação
dos alunos na montagem
e observação dos detalhes. Promova
uma conversa chegando
a um consenso sobre as características
dos mesmos.
Na atividade 8, estimule a
observação e o uso da régua
para que os alunos confirmem
as medidas, bem como façam
as marcações e pinturas sem
cometer erros.
Os polígonos irregulares têm lados ou ângulos
não congruentes; usamos as marcas diferentes para
indicar as diferenças entre as medidas.
8. Meça os lados dos polígonos para descobrir quais deles são regulares. Pinte os regulares com a
cor azul e os irregulares com a cor vermelha e faça as marcações de medidas para os lados.
irregular
vermelho
regular
azul
irregular
vermelho
regular
azul
irregular
vermelho
regular
azul
irregular
vermelho
70
72
9. Vamos desenhar na malha pontilhada. Observe os exemplos e faça o mesmo para desenhar o
que se pede:
a) um losango;
d) um triângulo retângulo e isósceles;
b) um trapézio;
e) um pentágono qualquer.
c) um paralelogramo que não tenha todos
Resposta pessoal.
os lados congruentes;
10. Faça um desenho usando polígonos; em seguida, pinte e classifique cada um deles conforme o
número de lados.
A casinha é só um exemplo, mas você pode usar polígonos para desenhar muitas coisas; solte sua
criatividade! Resposta pessoal.
71
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 9, o foco é a
criação de figuras poligonais
seguindo as suas características
corretamente. Utilize o
geoplano antecipando esse
exercício ou desenhe essas
figuras geométricas em um
software de Geometria Dinâmica,
na aba Geometria. Utilize
a opção inserir malha quadriculada
no canto superior direito
e as opções de construção de
polígono e polígono regular.
Na atividade 10, promova um
momento descontraído em
que os alunos possam usar
a imaginação e aproveitar os
polígonos colocando em prática
a criatividade. Se possível,
utilize também com os alunos
um programa de Geometria
Dinâmica para fazer o desenho
livre. Insira a malha quadriculada
e utilize, na aba de retas,
a opção segmentos ou, na aba
polígonos, as opções de polígonos
regulares ou polígonos.
PARA AMPLIAR
O Geoplano é um material
manipulativo que pode ser
utilizado para o estudo da
Geometria Plana. Com o
uso desse material é possível
a construção de conceitos
matemáticos relacionados
a polígonos, área de
superfície, dentre outros.
Para ampliar o conhecimento
sobre o uso do Geoplano em
sala de aula, sugerimos a leitura
do texto disponível em:
https://www.ensinandomatematica.com/ensinando-matematica-geoplano/.
Acesso em
25 jul. 2021.
73
FIGURAS GEOMÉTRICAS ESPACIAIS
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve para a sala de aula poliedros
de madeira ou construídos
em papel, os quais podem também
ser embalagens de produtos
com formas de poliedros
ou corpos redondos encapados
com papéis coloridos para
serem utilizados. Apresente os
materiais aos alunos e solicite a
participação, sondando conhecimentos
prévios e aproveitando
para introduzir conceitos
que eles ainda não conhecem.
Abra uma das peças, fazendo
a planificação de sua superfície
(deixe preparada antecipadamente).
Questione os alunos
quanto a objetos do dia a
dia que se pareçam com essas
peças e permita que façam as
suas colocações.
Saliente que existem vários
tipos de poliedros e que há
duas classes especiais dentre
eles: prismas e pirâmides.
Solicite a participação dos alunos
na identificação dos vértices,
faces e arestas. Peça que
deslizem as pontas dos dedos
sobre as arestas e vértices e a
palma da mão sobre as faces.
Ressalte que uma face sempre
contém vértices e arestas.
Aplique as perguntas da seção
Vamos pensar juntos e promova
um debate sobre poliedros
e não poliedros.
FUNDAMENTO
PEDAGÓGICO
“A Geometria envolve o estudo
de um amplo conjunto de conceitos
e procedimentos necessários
para resolver problemas
do mundo físico e de diferentes
áreas do conhecimento. Assim,
nessa unidade temática, estudar
posição e deslocamentos
no espaço, formas e relações
Há muito tempo, o homem utiliza formas geométricas em suas edificações. As construções
arquitetônicas evoluíram com o passar do tempo.
Você já reparou que as formas de algumas delas se parecem com as dos sólidos geométricos?
Pirâmides de
Gizé, Egito.
Epcot Center,
Orlando.
Sólidos que não apresentam superfícies curvas são chamados de poliedros.
Sólidos que apresentam superfícies curvas são chamados de não poliedros (ou corpos
redondos).
72
Cubo
entre elementos de figuras planas
e espaciais pode desenvolver
o pensamento geométrico
dos alunos. Esse pensamento é
necessário para investigar propriedades,
fazer conjecturas e
produzir argumentos geométricos
convincentes”.
BNCC- Brasil, p. 271
Paralelepípedo ou
bloco retangular
POLIEDROS
Sólidos que não apresentam superfícies curvas
Prismas
Prisma hexagonal
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Prisma triangular
NÃO POLIEDROS (OU CORPOS REDONDOS)
Sólidos que apresentam superfícies curvas
Explore situações relacionadas
aos sólidos geométricos em
múltiplos contextos. Traga para
sala de aula fotos de construções
cujas formas se pareçam
com eles.
Pirâmide de base
quadrada
Pirâmides
Esfera Cilindro Cone
ROBERT NOEL DE TILLY/ SHUTTERSTOCK.COM ABDOABDALLA/ SHUTTERSTOCK.COM
Vista da região central da cidade de São Paulo.
ESB PROFESSIONAL/ SHUTTERSTOCK.COM
Pirâmide de base
pentagonal
74
Poliedros: poli quer dizer “muitos”; edros quer dizer “faces”.
No quadro anterior, podemos observar alguns poliedros, classificados
em prismas ou pirâmides.
Os prismas são poliedros cujas faces laterais são paralelogramos
e cujas bases são polígonos de mesma forma e de mesmo tamanho.
As pirâmides são poliedros cujas faces laterais são triângulos
que têm um ponto em comum. Para nomear uma pirâmide,
basta verificar qual polígono constitui a sua base.
Nos poliedros, podemos identificar os vértices, as faces e as
arestas. Observe as imagens ao lado.
Agora, observe as planificações de alguns sólidos geométricos:
Pirâmide pentagonal
VAMOS PENSAR JUNTOS
1. Complete o quadro.
Sólido
geométrico
Número e
nome das bases
Cilindro
Número
de faces
Prisma
Resposta pessoal.
• Descreva, com suas palavras, as diferenças entre os sólidos que são poliedros e os que não são.
• Quantas faces tem um paralelepípedo? 6 faces.
• O cubo e a pirâmide quadrangular têm o mesmo formato de base, então a quantidade de
vértices é a mesma? Não.
Número
de vértices
Aresta
Vértice
Número
de arestas
2 triângulos 5 6 9
1 quadrado 5 5 8
2 pentágonos 7 10 15
1 hexágono 7 7 12
Face
Aresta
Face
Vértice
Pirâmide
73
Atividade 1
(EF05MA16) Associar figuras
espaciais a suas planificações
(prismas, pirâmides, cilindros
e cones) e analisar, nomear e
comparar seus atributos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, promova
investigações, de modo que
os estudantes identifiquem
os elementos de cada sólido.
A resolução será dada por
meio da observação e contagem.
Proponha, como desafio,
a busca de uma regularidade
envolvendo esses valores
(V - A + F = 2).
FUNDAMENTO
PEDAGÓGICO
Trabalhar em grupo e expor de
maneira verbal seus resultados,
faz com que cumpramos a 8ª
Competência Específica da
Matemática.
Interagir com seus pares de
forma cooperativa, trabalhando
coletivamente no planejamento
e desenvolvimento de pesquisas
para responder a questionamentos
e na busca de soluções para
problemas, de modo a identificar
aspectos consensuais ou não na
discussão de uma determinada
questão, respeitando o modo de
pensar dos colegas e aprendendo
com eles.
BNCC, 2018, p. 267.
75
2. Observe os sólidos geométricos. Joaquim vai agrupá-los seguindo algum critério:
Atividades 2 a 6
(EF05MA16) Associar figuras
espaciais a suas planificações
(prismas, pirâmides, cilindros
e cones) e analisar, nomear e
comparar seus atributos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, os alunos
deverão selecionar os poliedros
segundo um critério especificado
e justificar a resposta.
Faça outras simulações durante
a correção para reforçar o conceito
em questão e incentivar
uma maior participação.
Na atividade 3, proponha
que os alunos relacionem os
nomes dos sólidos geométricos
às suas respectivas imagens.
Esse é um importante
passo na aprendizagem desses
conceitos, pois facilita todo
o prosseguimento dos estudos
desse tema. Verifique se
todos alcançaram esse objetivo
e auxilie os alunos que tiverem
dificuldades.
Responda:
a) Se ele escolher o cone, quais serão os outros sólidos que farão parte desse grupo? Por quê?
Cilindro e esfera, pois eles não são poliedros. Há outras respostas possíveis.
b) E se ele escolher um cubo, quais serão os outros sólidos que farão parte desse grupo? Por quê?
Prisma pentagonal e paralelepípedos, pois são prismas. Há outras respostas
possíveis.
c) Circule os sólidos que são pirâmides e nomeie-os.
Pirâmide quadrangular e pirâmide hexagonal.
3. Relacione os sólidos geométricos à sua classe:
Poliedros
Não poliedros
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Separe a turma em grupos e
trabalhe com a planificação da
superfície dos sólidos. Distribua
um molde para cada grupo,
solicite que montem e apresentem
para os colegas, identificando
o sólido, seus vértices,
faces e arestas.
Algumas planificações
estão disponíveis no site:
https://www.espacoeducar.
net/2012/08/50-moldes-de-solidos-geometricos-para.html.
Acesso 28 jul. 2021.
PARA AMPLIAR
“Salienta-se, por exemplo, a
importância de estudar os conceitos
e objetos geométricos do
ponto de vista experimental e
74
indutivo, de explorar aplicações
da geometria em situações da
vida real e de utilizar diagramas
e modelos concretos na construção
conceptual de geometria.
[...]Comecemos pela utilização
de programas de Geometria
Dinâmica, uma opção curricular
atualmente bastante enfatizada.
Esse suporte tecnológico permite
o desenho, a manipulação e a
construção de objetos geométricos,
facilita a exploração de
conjecturas e a investigação de
relações que precedem o uso do
raciocínio formal”.
PONTE, J.P.; BROCADO, J.;
OLIVEIRA, H. Investigações
Matemáticas na sala de
aula, p. 80; Coleção Tendências
em Educação Matemática,
Editora Autêntica, 2019.
76
4. Estes colegas estão fazendo um jogo de adivinhação.
Leia o diálogo e descubra sobre qual sólido cada um deles está falando.
5. Circule a imagem que não pertence ao grupo:
6. Os alunos do 5 o ano estão fazendo construções:
TEM 5 SUPERFÍCIES PLANAS:
4 SÃO TRIÂNGULOS E 1 É RETÂNGULO.
Pirâmide quadrangular
TEM 5 SUPERFÍCIES PLANAS: 2 SÃO
TRIÂNGULOS E AS OUTRAS 3 SÃO RETÂNGULOS.
Prisma triangular
TEM 2 BASES QUE SÃO CÍRCULOS.
Cilindro
A B C
Observe a planificação da superfície de cada uma delas e escreva a letra que corresponde ao sólido.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, estimule os estudantes
a interpretar as falas das
personagens e identificar que o
nome do poliedro é um indicador
de domínio do assunto.
Na atividade 5, promova investigações
sobre os poliedros por
critérios. Dê tempo para que
todos resolvam com calma e
permita que, ao final, debatam
as ideias entre si e façam a correção
coletiva, auxiliando aqueles
que selecionaram com critérios
errados ou inadequados.
Na atividade 6, apresente planificações
das superfícies dos
prismas, pirâmides e cones para
que tenham referências e resolvam
sem dificuldades. Se possível,
faça com os alunos a construção
dos sólidos geométricos
em um programa de Geometria
Dinâmica e observe também as
planificações das superfícies dos
sólidos, utilizando a opção planificação.
Em seguida, relacione
cada sólido a uma planificação.
B C A
ACOMPANHAMENTO
DA APRENDIZAGEM
Ao perceber dificuldades na
compreensão dos conceitos
apresentados, explore situações
relacionadas aos sólidos
geométricos em múltiplos
contextos. Trabalhe com materiais
manipuláveis para que os
estudantes possam perceber
as características deles e de
suas planificações.
75
APOIO PEDAGÓGICO
Ao analisar os elementos característicos
de um sólido geométrico,
proponha que os alunos
investiguem as diferenças e as
semelhanças entre os poliedros e
os não poliedros. Promova debates,
com argumentos válidos ou
não, com o intuito de fortalecer o
espírito de investigação e a capacidade
de produzir argumentos
convincentes.
O vídeo sugerido poderá auxiliar
na abordagem sobre as
características dos poliedros
e não poliedros.
Assista o vídeo Sólidos Geométricos
(Poliedros e não
Poliedros). Disponível em:
https://www.youtube.com/
watch?v=RvpN6hqpToY.
Acesso em: 28 jul. 2021.
77
MÃOS À OBRA!
MÃOS À OBRA!
ROTEIRO DE AULA
Proponha a realização da atividade
em duplas. Prepare a atividade
com antecedência, mostre
um protótipo aos alunos
para incentivá-los a lembrar do
que deve ser providenciado. No
dia marcado para a atividade,
organize os alunos e verifique
se todos estão com os devidos
materiais, fazendo ajustes para
incluir algum aluno que estiver
sem material.
Duração: uma aula.
Objetivo: Promover uma
vivência na qual se deve
empregar conceitos estudados
em figuras geométricas
planas ou espaciais.
Orientação didática: Utilize
os moldes com as dimensões
para desenharem no papelão
e recorte cada peça individualmente.
Explore as características
encontradas em figuras
planas e em espaciais. Oriente
os alunos a montarem a locomotiva.
Durante a construção,
auxilie os alunos com dificuldades
motoras e possíveis dificuldades
com materiais etc.
Trabalhe a atividade proposta
na seção Mãos à obra! e solicite
que façam as pesquisas como
tarefa de casa.
Avaliação: Faça a mediação da
atividade nos grupos e depois
peça para que eles as troquem
com os colegas. Verifique se
todos conseguiram concluir a
atividade e se identificaram as
figuras geométricas utilizadas.
76
CONSTRUINDO UMA
LOCOMOTIVA DE PAPELÃO
Faça esta atividade com dois ou três colegas.
MATERIAIS
• Papelão 50 cm × 50 cm ou papel cartão;
• Fita crepe;
• 1 tubo de papel toalha;
• 2 varetas de madeira para churrasco;
• 1 caixa de chá de 100 g vazia;
PROCEDIMENTO
• 1 carretel de linha (pequeno);
• 1 tampa de creme dental;
• Tinta guache colorida;
• 1 régua;
• 1 tesoura de pontas arredondadas.
1 o PASSO: Desenhe, no papelão, os moldes da locomotiva. Recorte as peças. Utilize a ponta de
um lápis para fazer dois furos em cada suporte e no engate, nos pontos indicados.
3 cm
Com o rolo de papel toalha, trace 4 rodas no papelão, recorte-as e fure-as no centro.
Roda da locomotiva e vagão
4 cm
2 cm Engate
8 cm
Para-choque
10 cm
7 cm Teto da locomotiva
21 cm
Base
21 cm 21 cm
Suporte
4 cm
Suporte
6 cm 3 cm 3 cm
VICTOR B./ M10
78
Corte as duas varetas com 8 centímetros:
8 cm
2 o PASSO: Prenda com a fita-crepe o engate em uma
lateral da base, com o furo para fora. Fixe também com
a fita-crepe os dois suportes na base. Passe as varetas
pelos furos dos suportes encaixando-as nas
rodas. Cole as rodas nas pontas das varetas.
Deixe secar.
ILUSTRAÇÕES: VICTOR B./ M10
1 cm
1 cm
3 o PASSO: Prenda o para-choque com fita-crepe na base. A caixa de chá será a cabine. Feche a
caixa de chá com fita-crepe e cole o teto sobre a tampa. Cole a cabine sobre a base.
Corte o tubo de papel toalha de modo que fique com 13 cm. Faça um furo na parte de cima,
encaixe o carretel e cole-o.
Recorte mais um círculo de papelão com a mesma medida do
tubo de papel toalha e cole no centro a tampa de creme dental. Cole
o círculo na frente do tubo de papel toalha. Cole a parte montada do
tubo de papel toalha sobre a base e deixe secar bem.
4 o PASSO: Pinte a locomotiva com tinta guache. Deixe secar bem. Com as suas cores de tinta
preferidas, desenhe as janelas e os detalhes.
Agora é só se divertir!
77
79
ATIVIDADES
1. Observe as figuras geométricas e preencha a tabela com a quantidade de figuras utilizadas para
fazer as partes da locomotiva.
FIGURAS NA LOCOMOTIVA
Figuras geométricas
Quantidade
Retângulos 6
Círculos 4
Quadrados 0
Cubos 0
Paralelepípedos 1
Cilindros 2
Cones 1
Esferas 0
Represente no gráfico de colunas as quantidades de figuras observadas na construção da
locomotiva.
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
FIGURAS NA LOCOMOTIVA
Retângulos Círculos Quadrados Cubos Paralelepípedos Cilindros Cones Esferas
2. Se uma caixa de chá for planificada, as figuras da planificação parecerão quais polígonos?
Retângulos.
3. Faça uma pesquisa em livros ou na internet: Qual era a velocidade de um trem maria-fumaça?
Resposta pessoal.
4. Converse com os colegas do grupo sobre a importância das ferrovias para um país.
Resposta pessoal .
78
80
0
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
G
F
D
20
10
0
1. No transferidor estão algumas marcações para indicar medidas
de ângulos.
30
170
180
160
40
150
50
140
130
60
120
70
110
a) Utilize as letras indicadas na imagem para identificar o ângulo reto.
AÔC ou CÔA
b) Qual é a medida, em graus, e a classificação do ângulo AÔB?
80
100
C
90
O
100
80
110
70
120
60
130
50
B
40
140
30
150
20
160
10
170
180
E
A
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Identifica, classifica, mede e
desenha ângulos utilizando
transferidor.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Identifica figuras planas como
poligonais ou não poligonais.
Nomeia figuras planas poligonais
ou não poligonais.
Mede 60° e é um ângulo agudo.
c) Indique um ângulo obtuso e escreva a sua medida em graus.
AÔD ou DÔA e mede 140°.
d) Desenhe sobre o transferidor o ângulo de 30°. Resposta na imagem AÔE OU GÔF.
2. Nomeie as figuras geométricas planas e pinte de azul o polígono regular; de verde, o polígono
irregular; e, de amarelo, a figura que não representa um polígono.
azul
amarelo
verde
verde
hexágono
circunferência pentágono losango
verde
azul
verde
azul
triângulo quadrado retângulo triângulo
79
81
3. Observe os triângulos e responda:
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Classifica e compara triângulos
quanto as medidas dos lados
e dos ângulos.
Nomeia os triângulos de
acordo com a classificação.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Classifica e compara quadriláteros
quanto as medidas dos
lados ou dos ângulos.
Nomeia os quadriláteros de
acordo com a classificação.
A C B
a) Classifique o triângulo A em relação às medidas de seus lados. Justifique sua resposta.
É um triângulo equilátero, pois possui 3 lados com medidas iguais.
b) Qual é a classificação do triângulo B em relação às medidas de seus ângulos? Justifique
sua resposta.
É um triângulo obtusângulo, pois um dos ângulos é obtuso.
c) Qual dos triângulos é retângulo. Por quê?
É o triângulo C, pois ele tem um ângulo reto.
d) Qual é a classificação do triângulo D em relação às medidas de seus lados? Justifique
sua resposta.
É um triângulo isósceles, pois possui dois lados congruentes.
e) Qual é a característica comum entre os triângulos A e D?
D
Ambos são acutângulos e isósceles (um triângulo equilátero também é isósceles).
4. Observe os quadriláteros e responda:
a) Quais dos quadriláteros possuem 4 ângulos retos? Retângulo e Quadrado
b) Como se chamam os quadriláteros com dois pares de lados opostos congruentes e
ângulos diferentes de 90°? Paralelogramo e Losango.
c) Como se chamam os quadriláteros com 4 ângulos retos e 4 lados congruentes?
Quadrados.
80
82
5. Associe cada sólido geométrico à planificação de sua superfície:
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Associa figuras geométricas
espaciais às planificações de
suas superfícies (prismas, pirâmides,
cilindros e cones)
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Reconhece os atributos de
figuras espaciais.
Nomeia figuras geométricas
espaciais.
6. Observe a imagem que representa um sólido geométrico e responda:
a) Qual é o nome da figura que representa uma das bases desse
sólido? Triângulo
b) Quantos vértices tem esse sólido? 6 vértices
c) Qual é o número de arestas desse sólido? 9 arestas
d) Quantas faces retangulares tem esse sólido? 3 faces retangulares
e) Qual é o nome desse sólido? Prisma triangular
81
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3 Atividade 4 ...
S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
Legenda: S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório I = Insatisfatório
ENCAMINHAMENTO
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e
insatisfatórios, utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam
os conceitos do capítulo, referentes às habilidades listadas.
83
CONCLUSÃO DA UNIDADE
Ao final da unidade, com o recurso das atividades de avaliação formativa ao longo do período observado, é possível ao professor
realizar um monitoramento da aprendizagem e dos objetivos pedagógicos trabalhados. Esse acompanhamento permite que
a trajetória de cada estudante, e do grupo, seja descrita por meio de registros que evidenciam a progressão ocorrida, os avanços,
assim como as possibilidades de intervenções para que novas aprendizagens, nas unidades seguintes, ocorram de forma efetiva.
Para esse acompanhamento, uma síntese dos objetivos pedagógicos da unidade é disponibilizada por meio de uma planilha
em que o professor apontará o desempenho de cada estudante. Essa é uma oportunidade de avaliação, não apenas da aprendizagem,
mas do ensino ministrado no período. É um momento privilegiado de reflexão sobre os objetivos alcançados, permitindo
confirmar as ações exitosas ou planejar novas estratégias para retomar os objetivos eventualmente não alcançados a contento.
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – CONCLUSÃO DA UNIDADE 1 – 5 O ANO
CAPÍTULOS
Capítulo 1
Números e
códigos
OBJETIVOS
Ler, escrever e ordenar números naturais até centena de milhar.
Identificar as ordens e as classes de números naturais até centena de
milhar.
Compor e decompor números naturais e registrar corretamente na
reta numérica
Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 ...
S P I S P I S P I S P I
Capítulo 2
Sequências
Representar números racionais na forma decimal ou na fracionária.
Compor e decompor números racionais na forma decimal e utilizar
a reta numérica.
Resolver situações-problema envolvendo operações com números
naturais e racionais, utilizando diversas estratégias de cálculo.
Elaborar problemas envolvendo operações com números naturais e
números racionais, utilizando diversas estratégias de cálculo.
Capítulo 3
Geometria
Desenhar, medir e classificar ângulos.
Identificar polígonos por suas características.
Analisar os atributos das figuras geométricas espaciais e nomeá-las.
Associar figuras geométricas espaciais a planificação de sua superfície.
84
ENCAMINHAMENTO
A tabela de registro de acompanhamento, pautada nos objetivos da unidade, apoia uma avaliação de desempenho geral e
apresentará o que deve ser corrigido, melhorado ou mantido, mas é essencial elaborar planos de ação coerentes com esses pontos
críticos, nos três níveis de análise.
O professor deve estar atento, tanto ao interpretar as planilhas, quanto ao fornecer a devolutiva da avaliação sem causar constrangimentos
ao grupo de alunos. E os alunos devem ser preparados para receber essa devolutiva, de modo que compreendam
que não é um momento de críticas ou punição, mas uma conversa visando seu desenvolvimento.
É importante salientar que alguns temas deverão ser trabalhados de forma pontual com alguns alunos, porém outros ficarão
evidentes na planilha como elementos em que existem falhas coletivas na aprendizagem e esses exigirão maior atenção e redirecionamento
de ações e métodos para o alcance de resultados mais eficazes no ensino.
Utilize sugestões de atividades práticas, vivências e investigações para aproximar os alunos dos conteúdos em que houver
uma maior necessidade.
85
UNIDADE 2
O primeiro capítulo da unidade apresenta as noções de coordenadas cartesianas, ampliação e redução de figuras em
malhas quadriculadas. Por meio de atividades lúdicas e contextualizadas, o aluno é levado a se familiarizar com os principais
termos e conceitos: plano cartesiano, eixo das abscissas, eixo das coordenadas e par ordenado (x,y). As atividades requerem
o exercício da observação sistemática para que o aluno possa identificar, localizar e deslocar objetos no plano cartesiano. De
igual modo, a ampliação e redução de figuras em malhas quadriculadas exige atenção para a percepção de quantidades, de
proporcionalidade, de medidas e congruência de ângulos e da aplicação das noções de plano cartesiano em situações práticas.
As primeiras noções de coordenadas cartesianas são fundamentais para o aprofundamento deste conteúdo nos anos
finais do ensino fundamental. Por isso, é importante que haja oportunidade de atividades interativas, com jogos, com o uso
de tecnologias digitais, com espaço para que os alunos utilizem e compreendam os significados dos objetos matemáticos
em situações que despertem o interesse e a curiosidade.
Na continuidade, o segundo capítulo traz as noções de frações de um inteiro; frações de uma quantidade; frações equivalentes,
maiores ou igual ao inteiro; porcentagem; e a relação entre frações, decimais e porcentagem. Para a compreensão e desenvolvimento
dos conceitos, é importante o suporte de figuras e objetos manipuláveis. As atividades permitem que o aluno identifique
a composição das frações próprias e impróprias, a forma mista e a equivalência de frações, pela observação ou representação em
figuras e na reta numérica. De igual modo a noção de porcentagem é apresentada utilizando o recurso da malha quadriculada e
situações do cotidiano em que o conceito é aplicado.
É importante que o professor perceba as possíveis dificuldades dos alunos na realização das atividades propostas para
diversificar as estratégias de ensino e esclarecer as dúvidas assim que elas surjam. As atividades entre os pares e as correções
coletivas são oportunidades para auxiliar alunos com dificuldades na compreensão dos conceitos.
O terceiro capítulo da unidade apresenta as medidas de comprimento, massa e capacidade, explorando a conversão
entre as unidades de medidas mais usuais. Na a realização das atividades, o aluno trabalhará também com as noções de
números decimais e fracionários, múltiplos e submúltiplos, estabelecendo uma articulação entre os conteúdos. Por isso, pode
ser necessário que seja feita uma revisão destes conceitos antes de introduzir o capítulo. Para enriquecer as aulas é possível
explorar diferentes situações práticas em contextos de sala de aula e em ambientes fora da sala de aula, envolvendo as
grandezas de medidas.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Geometria
Coordenadas cartesianas
Ampliação e redução
Representar o deslocamento de objetos no
plano cartesiano, utilizando as coordenadas
cartesianas.
Interpretar e descrever a movimentação de
objetos no plano cartesiano.
Ampliar e reduzir figuras poligonais com o
uso da malha quadriculada.
(EF05MA14) Utilizar e compreender diferentes representações
para a localização de objetos no plano, como mapas, células em
planilhas eletrônicas e coordenadas geográficas, a fim de desenvolver
as primeiras noções de coordenadas cartesianas.
(EF05MA15) Interpretar, descrever e representar a localização ou
movimentação de objetos no plano cartesiano (1o quadrante), utilizando
coordenadas cartesianas, indicando mudanças de direção
e de sentido e giros.
(EF05MA18) Reconhecer a congruência dos ângulos e a proporcionalidade
entre os lados correspondentes de figuras poligonais em
situações de ampliação e de redução em malhas quadriculadas e
usando tecnologias digitais.
86
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Frações
Frações de um inteiro
Frações de uma
quantidade
Frações equivalentes
Frações maiores ou iguais
ao inteiro Porcentagem
Frações, decimais e
porcentagem
3. Medidas
Convertendo medidas de
comprimento
Convertendo medidas de
massa
Convertendo medidas de
capacidade
Representar frações menores e maiores
que a unidade.
Identificar frações maiores e menores que
a unidade e frações equivalentes.
Comparar números racionais positivos na
forma decimal e na fracionária.
Relacionar e ordenar números racionais a
pontos na reta numérica.
Associar as representações 10%, 25%, 50%,
75% e 100% respectivamente à décima
parte, quarta parte, metade, três quartos
e um inteiro para calcular porcentagens.
Resolver problemas com números
naturais e números racionais envolvendo
a adição e a subtração.
Resolver problemas com números
naturais e números racionais envolvendo a
multiplicação e a divisão.
Elaborar problemas com números
naturais e racionais, envolvendo as
operações.
Resolver problemas envolvendo medidas
das grandezas (comprimento, massa e
capacidade).
Elaborar problemas envolvendo medidas
das grandezas (comprimento, massa e
capacidade).
Converter múltiplos e submúltiplos das
unidades de medidas mais usuais.
(EF05MA03) Identificar e representar frações (menores e maiores que a
unidade), associando-as ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte
de um todo, utilizando a reta numérica como recurso.
(EF05MA04) Identificar frações equivalentes.
(EF05MA05) Comparar e ordenar números racionais positivos (representações
fracionária e decimal), relacionando-os a pontos na reta numérica.
(EF05MA06) Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100% respectivamente
à décima parte, quarta parte, metade, três quartos e um
inteiro, para calcular porcentagens, utilizando estratégias pessoais, cálculo
mental e calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros.
(EF05MA07) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com
números naturais e com números racionais, cuja representação decimal
seja finita, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
(EF05MA08) Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão
com números naturais e com números racionais cuja representação
decimal é finita (com multiplicador natural e divisor natural e diferente
de zero), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
(EF05MA19) Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas
das grandezas comprimento, área, massa, tempo, temperatura e
capacidade, recorrendo a transformações entre as unidades mais
usuais em contextos socioculturais.
ASPECTOS IMPORTANTES PARA A ABORDAGEM DOS TEMAS DA UNIDADE
• Ao apresentar as coordenadas cartesianas, utilizar os termos apropriados para os elementos do plano cartesiano: eixo
das abscissas, eixo das coordenadas e par ordenado; lembrando que estes fundamentos são indispensáveis para o
aprofundamento nos anos finais do ensino fundamental.
• Fazer usos de muitos recursos visuais para apresentar o conteúdo sobre frações e promover atividades práticas nas quais
os alunos possam apreender os conceitos.
• Ter disponível diferentes instrumentos convencionais e não convencionais de medidas para que os alunos possam
manusear e conhecer vários recursos para medições.
CRONOGRAMA SUGESTIVO DA UNIDADE
Conteúdo
Geometria
Coordenadas cartesianas
Ampliação e redução
Atividade de avaliação formativa
Frações
Frações de um inteiro; Frações de uma quantidade
Frações equivalentes; Frações maiores ou iguais ao inteiro
Porcentagem; Frações, decimais e porcentagem
Atividade de avaliação formativa
Medidas
Convertendo medidas de comprimento
Convertendo medidas de massa
Convertendo medidas de capacidade
Atividade de avaliação formativa
SEMANAS
1 a semana
2 a semana
2 a semana
3ª. semana
4ª. semana
5ª. semana
5ª. semana
6ª. semana
7ª. semana
8ª. semana
8ª. semana
87
CAPÍTULO 1 • GEOMETRIA
• COORDENADAS CARTESIANAS
• AMPLIAÇÃO E REDUÇÃO
CAPÍTULO 2 • FRAÇÕES
• FRAÇÕES DE UM INTEIRO
• FRAÇÕES DE UMA
QUANTIDADE
• FRAÇÕES EQUIVALENTES
• FRAÇÕES MAIORES OU
IGUAIS AO INTEIRO
• PORCENTAGEM
2
• FRAÇÕES, DECIMAIS E
PORCENTAGEM
9
8
7
6
5
4
3
2
1
1 2 3 4 5
CAPÍTULO 3 • MEDIDAS
• CONVERTENDO MEDIDAS
DE COMPRIMENTO
• CONVERTENDO MEDIDAS
DE MASSA
• CONVERTENDO MEDIDAS
DE CAPACIDADE
88
1
GEOMETRIA
COORDENADAS CARTESIANAS
Ao lado, temos o mapa do bairro de
Verdes Campos.
Esse bairro foi planejado de modo que,
no mapa, as ruas aparecem na horizontal e,
7
6
5
A
as avenidas, na vertical.
E
4
Uma pessoa que se encontra no
C
3
ponto E está no cruzamento da Avenida 6
com a Rua 4.
2
Entretanto, existe outra maneira de 1
B
nos referirmos ao ponto E nesse mapa:
E (6, 4). Esses dois números, que informam
a localização de um ponto no mapa, são
chamados de coordenadas do ponto.
0 1 2 3 4 5 6
Avenidas
7 8 9 10 11
O ponto C tem coordenadas C (1, 3), pois está localizado no cruzamento da Avenida 1 com a Rua 3.
Representaremos os pontos, localizados no mapa do bairro Verdes Campos, em um plano
cartesiano.
Um plano cartesiano é formado por
duas retas numeradas que se cruzam
perpendicularmente. O ponto em que
as duas retas se cruzam é chamado de
origem O de coordenadas (0, 0). Cada
ponto no plano pode ser representado
por um par ordenado (x, y), em que x é
a coordenada no eixo horizontal e y no
eixo vertical.
O primeiro número do par ordenado
refere-se à reta horizontal e o segundo
número refere-se à reta vertical.
Ruas
y
7
6
5
4
3
2
1
o
Origem
C
A
E
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
B
x
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Organize uma caça ao tesouro
na sala de aula, de modo que
as carteiras dos alunos sejam
pontos coordenados. Informe
a origem e o sentido dos eixos.
Coloque um “tesouro” em
algum ponto estratégico e dê
um croqui e as coordenadas
para que eles o encontrem.
Trabalhe a localização de
alguns pontos específicos para
que eles percebam a ordem
dos valores no par ordenado.
Ressalte o fato de que no par
(x, y), o valor de x se encontra
no eixo das abscissas (horizontal)
e o de y no eixo das ordenadas
(vertical).
Outro fato a se destacar na
observação dos pares ordenados
é que, se uma das coordenadas
é zero, não há deslocamento
no eixo em questão.
Peça para localizarem os pontos
C (0, 3) e D (3, 0). Faça observações
sobre a localização de
pontos estratégicos no mapa
do bairro Verdes Campos e
explore as perguntas da seção
Vamos pensar juntos.
83
PARA AMPLIAR
UM POUCO DE HISTÓRIA
“René Descartes, também conhecido
como Renatus Cartesius
(forma latinizada), foi filósofo,
físico e matemático francês.
Notabilizou-se sobretudo por seu
trabalho revolucionário na filosofia
e na ciência, mas também
obteve reconhecimento matemático
por sugerir a fusão da
álgebra com a geometria – fato
que gerou a geometria analítica
e o sistema de coordenadas que
hoje leva o seu nome.”
Para saber mais sobre o filósofo
e matemático René Descartes,
que criou o sistema de
coordenadas cartesianas, leia
o artigo no blog “A revolução
científica”, disponível em:
https://historiaprimeirom12.
wordpress.com/2016/09/15/
rene-descartes/
89
Atividades 1 e 2
(EF05MA14) Utilizar e compreender
diferentes representações para
a localização de objetos no plano,
como mapas, células em planilhas
eletrônicas e coordenadas geográficas,
a fim de desenvolver as
primeiras noções de coordenadas
cartesianas.
(EF05MA15) Interpretar, descrever
e representar a localização
ou movimentação de
objetos no plano cartesiano
(1º. quadrante), utilizando coordenadas
cartesianas, indicando
mudanças de direção e de sentido
e giros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, explique
como funciona o jogo de
Batalha Naval e relembre que
no par ordenado (x, y), o valor
de x encontra-se no eixo das
abscissas (horizontal) e o valor
de y no das ordenadas (vertical).
Sugerimos a realização
individual e, em seguida, a
conferência dos resultados
em duplas, simulando jogadas
com os colegas.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
JOGO
A prática de jogos eleva o nível
de compreensão e promove
a aplicação do conhecimento
por um meio divertido. Proponha
o jogo Batalha Naval, no
qual o aluno irá disputar contra
o computador. Forneça papel
quadriculado para anotações
das jogadas. Acompanhe as
jogadas para verificar se estão
interagindo bem com o jogo e
utilizando as coordenadas corretamente.
Na opção de configurações,
ajuste para a opção
coordenadas (+), para jogar
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Quais são as coordenadas de uma pessoa que está no ponto A do mapa do bairro Verdes
Campos? A (3, 5)
• Uma pessoa que está no ponto B (8, 1) deve andar quantos quarteirões para cima, no mapa,
até chegar à Rua 6? 5 quarteirões.
• Alguém saindo do ponto E, andando 2 quarteirões para a direita e descendo 3 quarteirões no
mapa, chegará a qual ponto? Quais são as coordenadas desse ponto? Chegará ao ponto B,
• Marque um ponto D no mapa e indique suas coordenadas. de coordenadas (8, 1).
Resposta pessoal.
1. Vítor e Luís vão disputar o jogo “batalha-naval”.
84
com o primeiro quadrante
do plano cartesiano.
Jogo disponível no link: https://
www.coquinhos.com/batalha-naval-para-criancas/play/
Acesso 24 julho 2021.
Bote salva-vidas
Fragata
Navio
a) Observe a posição da esquadra de Luís e preencha a tabela:
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Legenda:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Embarcação
Hidroavião
Submarino
Porta-aviões
ESQUADRA DE LUÍS
Coordenadas
Navio (1, 8); (2, 8); (3, 8)
Fragata (1, 1); (1, 2)
Submarino (8, 5); (8, 6); (8, 7); (8, 8)
Porta-aviões (6, 1); (7, 1); (8, 1); (7, 2); (7, 3)
Hidroavião (4, 3); (4, 4); (4, 5)
Bote salva-vidas (6, 9)
ARTE/ M10
90
b) Observe as coordenadas da frota de Vítor e marque os pontos seguindo as cores da legenda
(página anterior):
FROTA DE VÍTOR
10
9
bote
Embarcação
Coordenadas
8
Navio (9, 5); (9, 6); (9; 7)
porta-aviões
7
hidroavião
Fragata (7, 1); (8, 1)
6
Submarino (1, 4); (2, 4); (3, 4); (4, 4)
5
4
submarino
navio
Porta-aviões (1, 7); (1, 8); (1, 9); (2, 8); (3, 8)
3
Hidroavião (5, 6); (6, 6); (7, 6)
2
fragata
1
Bote salva-vidas (9, 9)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2. Observe o plano cartesiano e faça o que se pede:
y
9
8
7
6
5
4
3
2
1
O
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 x
a) Numere o eixo Ox horizontal e o eixo Oy vertical.
b) Os pontos (1, 1), (5, 1), (6, 4), (2, 4) são os vértices de um polígono. Marque os pontos no plano
cartesiano e escreva o nome do polígono que se formará ao ligarmos esses vértices.
Paralelogramo.
c) No plano cartesiano há um polígono desenhado em vermelho. Dê as coordenadas dos
vértices desse polígono e escreva o nome dele.
Pentágono, de vértices (9, 1), (11, 1), (8, 3), (10, 5), (12, 3).
85
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
O item b) da atividade 1,
pode ser utilizado como
tarefa de casa. Nesse caso dê
tempo para uma conferência
dos resultados em duplas na
aula seguinte, antes da correção
coletiva.
Na atividade 2, comente que
a distância entre cada quadradinho
é sempre a mesma e a
numeração deve acompanhar
a linha. Para localizar os pontos
é essencial ter a percepção
de que no par ordenado
o valor de x é o primeiro (abscissa
– na horizontal) e o de y
é o segundo (ordenada – na
vertical).
APOIO PEDAGÓGICO
É possível desenhar essas figuras
em um software de Geometria
Dinâmica. Utilize a aba de
Geometria, exibindo a malha
quadriculada. Utilize os segmentos
para construir cada
lado das figuras; ou a opção
polígono, clicando nos seus
vértices de modo sequencial.
Ao observar a janela algébrica,
exposta do lado esquerdo da
tela, confira as coordenadas.
A utilização dessa ferramenta
amplia as possibilidades de
interação com as coordenadas
cartesianas em associação
com elementos da Geometria
plana. Explore essas opções
para incluir de maneira adequada
os benefícios da tecnologia
em suas aulas.
91
3. A figura mostra a localização de alguns animais em um zoológico.
a) Observe e escreva, no quadro, as coordenadas que indicam a localização destes animais:
Atividades 3 e 4
(EF05MA14) Utilizar e compreender
diferentes representações para
a localização de objetos no plano,
como mapas, células em planilhas
eletrônicas e coordenadas geográficas,
a fim de desenvolver as
primeiras noções de coordenadas
cartesianas.
(EF05MA15) Interpretar, descrever
e representar a localização
ou movimentação de
objetos no plano cartesiano
(1º. quadrante), utilizando coordenadas
cartesianas, indicando
mudanças de direção e de sentido
e giros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, proponha a
realização em duplas e uma
troca de ideias para que haja
apoio mútuo em conferir as
coordenadas. Aproveite o
momento da correção para
valorizar os esforços dos alunos.
Ressalte que a troca de
posição entre os valores das
coordenadas muda a localização
indicada.
Para a realização da atividade
4, se possível, leve os alunos
para um ambiente em que
haja ladrilhos no chão. Marque
o piso com fita crepe ou giz
para que possa reproduzir essa
situação problema na prática.
Essa vivência traz significado
para a representação cartesiana
e auxilia na compreensão prática
do par ordenado. Pode ser
realizada em classe e corrigida
no segundo ambiente.
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
Canguru Girafa
Flamingo Elefante Tartaruga
Leão
zebra
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Animal
Localização
Canguru (1, 7)
Flamingo (7, 6)
Elefante (5, 2)
Girafa (1, 3)
Tartaruga (3, 5)
Leão (9, 1)
b) Uma zebra chegará ao zoológico e ficará no ponto (4, 7). Marque, no plano cartesiano, o
ponto em que ela será colocada.
4. Ana vai ao supermercado. Ela sai do ponto (1, 5) e vai chegar ao ponto (8, 2), que são as
coordenadas do supermercado.
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
86
0
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Observe o mapa.
Para chegar lá usando o caminho vermelho,
ela passará por pontos com coordenadas que
são números naturais. Escreva as coordenadas
desses pontos.
Ana vai passar pelos pontos (2, 5), (3, 5),
(3, 4), (4, 4), (5, 4), (5, 3), (5, 2), (6, 2), (7, 2).
SHUTTERSTOCK.COM
92
AMPLIAÇÃO E REDUÇÃO
Melissa desenhou, em uma malha quadriculada, uma casinha 2 vezes maior que a figura original.
Para fazer o desenho, ela construiu dois planos cartesianos.
y
10 Figura original
10
9
8
9
7
6
8
5
4
7
3
2
6
1
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 x
5
4
Redução
No plano cartesiano da figura original, a distância entre um número e outro é de 1 quadradinho
da malha.
No plano cartesiano da ampliação, a distância entre cada número é de 2 quadradinhos da malha.
PARA AMPLIAR
3
2
y
1
0
Ampliação
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
O PROCEDIMENTO DE AUMENTAR O TAMANHO DE UMA FIGURA
MANTENDO AS MESMAS PROPORÇÕES É CHAMADO DE AMPLIAÇÃO.
JÁ O PROCEDIMENTO DE DIMINUIR O TAMANHO DE UMA FIGURA
MANTENDO SUAS PROPORÇÕES É CHAMADO DE REDUÇÃO.
As medidas dos lados da casinha ampliada são proporcionais às medidas dos lados da casinha
original na razão ou na escala de 2 para 1 (2 : 1).
Apesar de a casinha ter sido ampliada, os ângulos permaneceram com a mesma medida;
podemos dizer que os ângulos são congruentes.
Observe os ângulos formados neste telhado:
O processo de ampliação de fotos digitais
“[...]as fotos digitais são formadas pela conversão de um sinal luminoso em um sinal elétrico, que é processado
pelos circuitos eletrônicos da câmera digital. O resultado é a gravação de inúmeros pontos coloridos
conhecidos como pixels. Dessa forma, temos o conceito de resolução das imagens, que corresponde
à quantidade de pixels presentes em uma foto. Teoricamente, quanto maior for essa resolução, mais informação
teremos no arquivo e mais qualidade a impressão terá. No entanto, tudo isso também depende da
qualidade do sensor, que não precisa ter uma resolução gigantesca. Assim, a ampliação de fotos digitais
costuma ser flexível, possibilitando a impressão de fotos em uma infinidade de tamanhos, respeitando a
resolução. Conheça mais sobre os processos de ampliação de imagens no link:
https://blog.nicephotos.com.br/dicas-de-fotografia/ampliacao-de-fotos-entenda-como-funciona-esse-processo
ILUSTRAÇÕES: ARTE/ M10
87
x
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve para a sala de aula imagens
de figuras que sofreram ampliações
ou reduções e proponha
que comparem as medidas de
comprimentos e de ângulos.
Investiguem se esses se alteraram
e, em caso positivo, que tipo
de alterações foram essas.
Utilize papel quadriculado com
uma imagem simples e forneça
para os alunos. Apresente o processo
de ampliação na razão 2 : 1.
Em seguida, peça para os estudantes
desenharem um quadrado
e, depois, ampliarem na
mesma escala (2 : 1). Peça para
fazerem o mesmo com um
triângulo, solicite as medidas
dos ângulos dos dois triângulos
usando o transferidor. Eles deverão
perceber que, ampliando ou
reduzindo as figuras, os ângulos
serão congruentes: terão sempre
as mesmas medidas. Em seguida,
sugira que contem quantos quadradinhos
cada triângulo possui
e façam comparações entre a
quantidade de quadradinhos.
Questione os alunos sobre
situações do cotidiano em
que há ampliação ou redução
de figuras (plantas e fotografias).
Compare as quantidades
de quadradinhos das
figuras do texto e busquem um
padrão de regularidade entre
elas. Explore as perguntas da
seção Vamos pensar juntos.
93
Atividades 5 e 6
(EF05MA18) Reconhecer a congruência
dos ângulos e a proporcionalidade
entre os lados correspondentes
de figuras poligonais
em situações de ampliação e de
redução em malhas quadriculadas
e usando tecnologias digitais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, os estudantes
farão a redução de uma figura
em uma escala 1 : 2. Estimule-os a
perceber que a área da superfície
da figura IV será a quarta parte
da área da figura III. Logo, como
a parte inferior do barco da figura
III tem 12 quadradinhos de área,
a da figura IV terá 3. A vela da
figura III tem 4 quadradinhos de
área, a da IV tem 1 quadradinho.
Lembre-os que os ângulos correspondentes
entre a figura original
e a ampliada ou reduzida são
congruentes. No item b), acompanhe
as medições dos ângulos
e instrua os alunos sobre a utilização
do transferidor.
APOIO PEDAGÓGICO
A realização da atividade de
construção de figuras e ampliação
ou redução delas, pode ser
bem explorada em um software
de Geometria Dinâmica. A aba
de Geometria fornece ferramentas
para construir figuras geométricas
simples, apoiadas na malha
quadriculada ou não, podendo
selecionar essa opção. Ao desenhar
nesse ambiente, são possíveis
opções de interação como,
por exemplo, a medição dos segmentos,
medição de ângulos,
escolha da cor dos elementos
e sua nomeação. Investigue as
medidas dos ângulos e lados
das figuras por meio do próprio
programa, avalie de que maneira
essa ferramenta se adequa à sua
realidade e aproveite.
Oriente o aluno a perceber que, ampliando
VAMOS PENSAR JUNTOS ou reduzindo as figuras, os ângulos serão
congruentes.
• Observando a porta da casinha ampliada, podemos dizer que os ângulos permaneceram
com a mesma medida da original? Sim.
• Se, em vez de duplicar a imagem da casinha, Melissa quisesse triplicar, quantos quadradinhos
haveria entre os números do plano cartesiano da imagem ampliada? 3 quadradinhos.
• Observe a superfície ocupada pelo desenho da casinha original e a superfície ocupada
pela figura da casinha ampliada. Quantas vezes a área da superfície da figura ampliada
aumentou em relação à área da figura original? 4 vezes.
Mostre ao aluno, por meio da contagem dos quadradinhos, que a área quadruplicou.
5. Observe a figura em que o desenho foi reduzido na escala 2 : 1.
88
a) Reduza, na mesma escala, a figura III para obter a figura IV e, se possível, acompanhado do
professor, desenhe essa figura com um software de Geometria Dinâmica:
b) Com um transferidor, meça os ângulos indicados pelas letras A, B e C nas figuras I e II e
escreva o que você observou. Caso você tenha desenhado as figuras com um programa
de Geometria Dinâmica, meça os ângulos por meio do programa, na opção ângulo.
As medidas dos ângulos correspondentes são iguais, por exemplo: o ângulo A na figura I é
congruente ao ângulo A na figura II (45°). Isso sempre acontece em ampliações ou reduções
de figuras em escala. No vértice A, o ângulo é 45°; no vértice B, o ângulo é 135°; e no vértice
C, o ângulo é 90°.
E
A
F
Figura III
Figura I
D
B
C
E
A
F
Figura II
D
B
C
Figura IV
ILUSTRAÇÕES: ARTE/ M10
94
6. Observe as figuras e responda:
a) Qual foi a escala de ampliação? A escala de ampliação foi de 1 :31.
ILUSTRAÇÕES: ARTE/ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, estimule os
estudantes a contarem os quadradinhos
de cada figura para,
então, verificarem a escala de
redução ou ampliação. Ressalte
que a ampliação na escala
linear de 3 : 1 gera um aumento
na área da figura de 1 para 9. Já
a redução na escala linear 1 : 2
gera uma diminuição na área
da figura de 4 para 1.
FUNDAMENTO
PEDAGÓGICO
b) Qual foi a escala de redução desta figura? 2 : 1
A
A
A
B
B
B
[...]recursos didáticos como
malhas quadriculadas, ábacos,
jogos, livros, vídeos, calculadoras,
planilhas eletrônicas e softwares
de geometria dinâmica têm
um papel essencial para a compreensão
e utilização das noções
matemáticas. Entretanto, esses
materiais precisam estar integrados
a situações que levem
à reflexão e à sistematização,
para que se inicie um processo
de formalização.
BNCC- Brasil, p. 276
c) Meça os ângulos do peixe maior e do menor, indicados com as letras A e B, e responda se
há alguma alteração nas medidas. Explique.
Não há diferença nas medidas dos ângulos, eles se mantêm congruentes após a ampliação
ou redução da figura.
89
95
VOCÊ É O ARTISTA
VOCÊ É O ARTISTA
(EF05MA18) Reconhecer a
congruência dos ângulos e
a proporcionalidade entre os
lados correspondentes de figuras
poligonais em situações de
ampliação e de redução em
malhas quadriculadas e usando
tecnologias digitais
Faça um desenho na escala 1 : 1, na malha quadriculada, e amplie para
a escala 1 : 2.
ROTEIRO DE AULA
Proponha a realização da atividade
individual.
Duração: uma aula.
Objetivo: Promover uma
vivência na qual se deverá criar
e ampliar uma figura, fazendo
as observações e constatações
matemáticas correspondentes.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
90
Solicite os materiais
antecipadamente.
Peça para os estudantes fazerem
um desenho livre utilizando
os quadradinhos em
uma pequena parte da maha
quadriculada.
Em seguida peça que façam
a ampliação na razão de 2 : 1.
Até esse momento da atividade
sugira que utilizem apenas o
lápis grafite. Após a ampliação,
socializem entre os colegas e
façam as pinturas utilizando
lápis colorido.
Pergunte:
Que relação existe entre as
quantidades de quadradinhos
do primeiro desenho e
do segundo?
Avaliação: Verifique se eles
realizaram as etapas do processo
de ampliação e concluíram
que a figura ampliada na
razão 2 : 1 tem a quantidade de
quadradinhos quadruplicada.
Questione os alunos e solicite
relatos sobre as etapas do processo
para a verificação de
conceitos observados.
ACOMPANHAMENTO
DA APRENDIZAGEM
Por meio da observação da realização
das atividades durante
essa aula, o professor irá identificar
dificuldades de compreensão
em relação à prática da
ampliação ou redução de figuras.
Para o acompanhamento
da aprendizagem, sugerimos
uma socialização dos resultados
das atividades da turma e a
busca de dados de matemáticos
presentes: comparação entre os
valores de medidas de lados,
busca da proporção entre eles,
comparação entre as quantidades
de quadradinhos e a constatação
das relações entre elas.
Peça que os alunos façam uma
coleta de dados e verifiquem se
todas têm as mesmas características
matemáticas nas informações
de ampliação ou redução.
Durante essa atividade observe
os alunos com dificuldades e
certifique-se de que, com a interação
entre os colegas e a troca
de informações, eles alcançam a
compreensão esperada. Forneça
atividades complementares para
a compreensão dos conceitos.
96
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
1. Um navio ancorou em uma ilha, com um grupo de pesquisadores,
para estudar a flora e a fauna do local. Observe o mapa:
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Utiliza e compreende diferentes
representações para a localização
por coordenadas cartesianas
(x, y) de objetos no plano
cartesiano, como mapas.
Preencha o quadro com as coordenadas de alguns elementos encontrados pelos
pesquisadores:
Objetos
Coordenadas
Navio (5, 9)
Estrela (8, 8)
Caranguejo (3, 2)
Baleia (8, 1)
Polvo (2, 8)
Gaivota (7, 4)
Palmeira (4, 5)
Tartaruga (9, 6)
Concha (2, 3)
91
97
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Utiliza e compreende diferentes
representações para a localização
por coordenadas cartesianas
(x, y).
Interpreta e representa a localização
ou deslocamento de
objetos no plano cartesiano.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Utiliza e compreende diferentes
representações para a localização
por coordenadas (x, y)
de objetos no plano cartesiano.
2. Observe a malha quadriculada.
7
1 m
6
5
4
3
2
1
0
B
1 m
a) Localize estes pontos na malha quadriculada:
A (2, 6); B (0, 1), C (3, 0), D (5, 6), E (6, 4), F (8, 3).
b) Deslocando-se de A até F pelos lados dos quadrados, utilizando o caminho mais
curto, quantos metros serão percorridos? 9 m
A
C
1 2 3 4 5 6 7 8
3. O parquinho da escola tem a forma de um losango. Localize os pontos A (1, 4), B (5, 2),
C (5, 6) e D (9, 4) na malha quadriculada e una-os para desenhar os limites do parquinho.
y
10
D
E
F
9
8
7
6
C
5
4
3
A
D
2
1
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
B
x
92
98
4. Observe as figuras. A figura A mostra a ampliação do desenho de um lápis e a B, a redução
do desenho de um cone de trânsito.
Figura A
a) Qual foi a escala de ampliação utilizada na figura A? 1 : 2
b) Qual foi a escala de redução utilizada na figura B? 2 : 1
Figura B
5. Observe a figura e faça o desenho de ampliação da imagem na escala 2 para 1 (1 : 2).
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Identifica a escala de ampliação
e redução de figuras em
malhas quadriculadas.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Reconhece a congruência dos
ângulos e a proporcionalidade
entre os lados correspondentes
de figuras em situação de
escala de ampliação ou redução
em malhas quadriculadas.
93
99
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Interpreta descreve e representa
a localização ou movimentação
de objetos no plano
cartesiano, indicando mudanças
de direção (à esquerda, à
direita) e de sentido e giros.
Resolve problemas envolvendo
medidas de comprimento.
6. Observe o mapa no plano cartesiano.
15
y
14
13
J
F
O
12
M D B
11
10
9
A H
8
7
6
5
G J K P
4
3
2
L
C I
1
N
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
x
a) Escreva as coordenadas dos pontos A, H, J, F, M, D, O e B
A (0, 10), H (2, 10), J (2, 13), F (6, 13), V (6, 11), C (9, 11), Q (9, 12) e B (14, 12).
b) Carlos precisa fazer um percurso com início no ponto A do mapa e término no
ponto B. Descreva esse percurso, passando pelos pontos das coordenadas do
item (a).
Sai do ponto A e segue até H; vira à esquerda e segue no sentido do ponto J; vira
à direita e segue no sentido do ponto F; vira à direita e vai até o ponto M; vira à esquerda
e segue em frente até D; vira à esquerda e vai até o ponto O; vira à direita e segue
em frente até o ponto B.
c) Cada lado de quadradinho equivale a 100 m. Qual foi a distância, em quilômetros,
percorrida por Carlos?
Carlos andou 2 000 m = 2 km.
94
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3 Atividade 4 ...
S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
Legenda: S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório I = Insatisfatório
ENCAMINHAMENTO
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e
insatisfatórios, utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam
os conceitos do capítulo, referentes às habilidades listadas.
100
2 FRAÇÕES
FRAÇÕES DE UM INTEIRO
A professora Márcia está relembrando frações com os alunos do 5 o ano. Observe as figuras
que ela desenhou na lousa:
A
D
Cada figura foi dividida em partes iguais. Em cada uma, há uma fração pintada.
A figura B, por exemplo, foi dividida em 5 partes iguais e apenas 1 foi pintada. A fração que
representa a parte pintada em relação à figura toda é 5
1 (um quinto).
A figura D foi dividida em 6 partes iguais, das quais 5 foram pintadas. A fração que representa
a parte pintada da figura D em relação à figura toda é 6
5 (cinco sextos).
B
= 1
5
E
Numerador (parte pintada)
Denominador (quantidade de partes iguais em que a figura foi dividida)
C
F
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Faça a simulação da divisão
de pedaços de tortas salgadas
ou doces de mesma forma e
tamanho utilizando imagens
impressas em papéis grandes
ou desenhadas em cartolina.
Corte uma delas em seis partes
iguais já demarcadas, outra em
4 partes e compare. Apresente
para os alunos e questione:
Que fração do todo representa
cada pedaço?
Qual das partes representa a
maior quantidade de torta?
Pode-se dizer que cada pedaço
da torta repartida em 6 é igual
a um pedaço da torta dividida
em 5?
Se fôssemos vender os pedaços,
os preços poderiam ser os
mesmos?
O que pode ser feito para que
a comparação entre essas partes
seja justa e correta?
Promova a observação das imagens
do texto e explore as perguntas
da seção Vamos pensar
juntos.
= 5
6
Numerador (parte pintada)
Denominador (quantidade de partes iguais em que a figura foi dividida)
95
PARA AMPLIAR
Segue um pequeno parágrafo
de um artigo escrito por três
importantes pesquisadoras da
área da Educação Matemática,
que clarificam os significados
das frações. Recomendamos a
leitura desse artigo páginas 127
e 128 para ampliar ainda mais a
compreensão do tema.
“Quanto às frações, podemos
refletir sobre elas a partir de
diferentes situações, em que a
mesma aparece com diferentes
significados. Nunes (2003), inspirada
nos trabalhos de Kieran
(1988), afirma que uma aprendizagem
do conceito de fração
poderá ser obtida com maior
êxito quando esse conceito é trabalhado
a partir de cinco significados:
número, parte-todo,
medida, quociente e operador
multiplicativo.”
CAMPOS, Tânia Maria Mendonça;
MAGINA, Sandra;
NUNES, Terezinha. O professor
polivalente e a fração:
conceitos e estratégias de
ensino. Educação Matemática
Pesquisa, 9377 São Paulo,
v. 8, n. 1, p. 125-136, 2006. Disponível
em:
https://revistas.pucsp.br/
index.php/emp/article/download/545/433
Acesso em: 26
julho. 2021
101
Atividades 1 a 5
(EF05MA03) Identificar
e representar frações
(menores e maiores que
a unidade), associando-as
ao resultado de uma
divisão ou à ideia de
parte de um todo,
utilizando a reta numérica
como recurso.
(EF05MA05) Comparar
e ordenar números
racionais positivos
(representações
fracionária e decimal),
relacionando-os a pontos
na reta numérica.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, ressalte que,
para realizar o reconhecimento
das frações, é necessário identificar
a quantidade de partes
em que o inteiro foi dividido
(denominador) e quantas partes
estão selecionadas (numerador).
Na atividade 2, a comparação
entre as partes coloridas e
a seleção das fatias da menor
para a maior é a estratégia de
ordenação das frações. Direcione
o olhar dos alunos para
os denominadores das frações
ordenadas, para verificarem
que quanto maior é o
número de partes em que se
dividiu um inteiro, menor será
a parte (a fração).
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
JOGOS
Os jogos são aliados no processo
de aprendizagem para
crianças. Brincando se aprende
com motivação e significado.
Os níveis 1 e 2 dos jogos do site
sugerido são mecanismos digitais
para trabalhar o conteúdo
com eficácia e leveza.
1. Escreva a fração destacada da figura em cada item:
a) d) g)
Disponível em:: https://phet.
colorado.edu/sims/html/frac-
tion-matcher/latest/fraction-
-matcher_pt_BR.html (Acesso
em: 26 julho 2021)
APOIO PEDAGÓGICO
VAMOS PENSAR JUNTOS
• A figura C foi dividida em 3 partes iguais. Qual fração representa a parte pintada em relação
à figura toda?
1
2 3
• Qual figura tem de sua forma pintada?
5 A figura F.
• Em quantas partes iguais a figura E foi dividida? Que fração representa a parte pintada em
relação à figura toda?
1
2 partes iguais. .
2
• Observe a figura A. Relacionando a parte pintada com o todo, qual é o numerador da fração
resultante? Qual é o denominador? O numerador é 1. O denominador é 4.
b) e) h)
1
5
c) f ) i)
3
2
2. Pinte a fração indicada de cada figura e escreva as frações em ordem crescente.
96
1
9
1
7
1 1 1 1 1 1 1 1 1
, , , , , , , , .
10 9 8 7 6 5 4 3 2
Resolver problemas que envolvem
frações é um desafio que
pode ser contornado com o
suporte de imagens. Associar
cada fração a um desenho
pode ser um mecanismo
2
6
1
3
1
8
1
2
1
1
1
3 4
10
que auxiliará o trabalho que
envolve situações problema. O
suporte de imagens nas atividades
aproxima a compreensão
do todo envolvido e das
partes. Ao propor a resolução
desses problemas, aproveite as
imagens para construir junto
aos alunos esquemas de raciocínio
para facilitar o processo
de interpretação e encaminhamento
para os cálculos.
4
6
9
4
1
6
2
5
3
4
1
2
1
5
102
3. Maria dará um pedaço da sua maçã para sua amiga Cláudia, que dará um pedaço do seu
chocolate para Maria.
a) Que fração da maçã Maria dará a Cláudia?
1
3 da maçã.
b) Que fração do chocolate Cláudia vai dar à Maria?
1
4
do chocolate.
1 1
c) Qual é a maior fração de um mesmo inteiro: ou
3 4 ?
1
3 é a maior fração.
4. Márcia e sua mãe estão usando a balança da farmácia para “se pesarem”. Márcia tem 3
2 da
massa corporal de sua mãe e está com 62 kg. Qual é a massa corporal da mãe de Márcia?
62 4 2 5 31; 31 3 3 5 93. A mãe de Márcia tem 93 kg.
5. Um jardim botânico tem uma área de 1 500 m 2 e está dividido em setores conforme a figura.
Flores
Grama
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
31 kg 31 kg 31 kg
Administração
Lanchonete
Márcia 62 kg
Área de lazer
QUEBRA CABEÇAS
Para trabalhar com a identificação
de frações próprias e
fortalecer os conceitos introdutórios
sobre frações, sugerimos
esse quebra cabeças no
qual a posição em que a peça
deve ser colocada depende
da fração correta identificada
pelo jogador. Essa atividade
Mãe de Márcia
93 kg
97
serve para auxiliar os alunos
que apresentam dificuldades
em conceitos introdutórios
sobre frações e permite um
estudo sistemático com o direcionamento
e assertividade da
máquina. Acesse o jogo e avalie
como essa atividade pode
ser empregada no desenvolvimento
dos seus alunos. Disponível
em:
https://www.digipuzzle.net/
digipuzzle/animals/puzzles/tilesmath_fractions_rev.
htm?language=portuguese&linkback=../../../pt/jogoseducativos/matematica-fracoes/
index.htm
Acesso em 05/08/2021
MARKUS MAINKA E GRESEI/SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, observe com
a classe o corte igualitário das
partes da maçã e do chocolate.
Evidencie que só podemos
nomear as partes como
terços ou quartos, porque as
partes são iguais. A comparação
entre as frações no item c)
não está associada à maçã e ao
chocolate, mas com o número
de partes em que um mesmo
inteiro foi dividido, por isso a
maior é 1 3 .
No enunciado da atividade 4
são dadas informações entrelaçadas
sobre a mãe e a filha,
de modo que é importante a
leitura atenta e a releitura para
que todos os detalhes “chave”
sejam identificados. Os alunos
deverão perceber que a
massa da mãe é o TODO nessa
situação, portanto, encaminhe
o raciocínio: a massa da filha
corresponde a duas partes do
TODO. Utilize o suporte de imagem
para construir uma representação
do raciocínio.
Sugerimos a resolução da atividade
5 em grupos. Os alunos
deverão considerar como
o inteiro o “JARDIM BOTÂNICO”,
concluir pela contagem dos
25 quadradinhos e associar as
frações de cada setor dele. Em
seguida, separar a área total de
1 500m 2 para cada quadradinho
e direcionar aos setores.
103
a) Preencha o quadro com a fração da área do
jardim botânico designada para cada setor:
b) Qual é, em metros quadrados, a área
designada para cada setor?
Atividades 6 e 7
(EF05MA03) Identificar e
representar frações (menores
e maiores que a unidade),
associando-as ao resultado de
uma divisão ou à ideia de parte
de um todo, utilizando a reta
numérica como recurso.
(EF05MA05) Comparar e ordenar
números racionais positivos
(representações fracionária
e decimal), relacionando-os a
pontos na reta numérica.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, a caixa de suco
deve ser considerada como o
inteiro na situação problema.
O litro deverá ser dividido em 5
partes iguais. Explicitar a medida
de 200 mL para cada parte é um
processo de construção do raciocínio
na resolução de problemas
envolvendo frações.
A atividade 7 fornece uma fração
da quantidade gasta por
Carina, assim devemos considerar
que o todo (o inteiro) é a
quantidade que ela gastou. Por
outro lado, a fração fornecida
se refere ao gasto de Pedro que
representa uma parte do gasto
de Carina. Partindo o valor
gasto por Pedro , 16 L são 4/5 ,
separamos os 16 L em 4 partes
e, assim, é possível determinar
o gasto de Carina utilizando o
suporte da imagem.
ACOMPANHAMENTO
DA APRENDIZAGEM
Para realizar o acompanhamento
da aprendizagem,
observe o desenvolvimento
das atividades de resolução de
problemas propostos e a correção
delas. Questione com
perguntas que ampliam as possibilidades
de raciocínio e verifique
quais alunos precisam de
Setor
Flores
Grama
Administração
Lanchonete e área de lazer
6. Uma caixa de suco estava completamente cheia e tem capacidade para 1 L. Rafaela tomou 5
1 do
suco e seu irmão tomou 5
2 . Este bloco retangular representa o todo, a caixa de suco. Pinte a
parte que Rafaela e seu irmão tomaram e responda:
direcionamento para atividades
complementares.
O jogo sugerido proporciona
um momento de verificação
de aprendizagem, pois fornece
uma pontuação que revela a
agilidade e rapidez no reconhecimento
de frações. Avalie
para quais alunos é indicada
essa atividade.
Disponível em: https://www.
digipuzzle.net/minigames/
bubble/bubble_fractions.
Fração da área
6
25
9
25
3
25
7
25
1 500 m 2 4 25 5 60 m 2
htm?language=portuguese&linkback=../../pt/jogoseducativos/matematica-fracoes/
index.htm
Setor Área em m 2
Flores 360 m 2
Grama 540 m 2
Administração 180 m 2
Lanchonete e área de lazer 420 m 2
Flores – 25
6
W
6 3 60 5 360 m 2
Grama – 25
9
W
9 3 60 5 540 m 2
Administração – 25
3
W
3 3 60 5 180 m 2
a) Distribua o suco em partes iguais e registre em cada
parte a quantidade.
1 000 mL 4 5 partes 5 200 mL em cada parte.
b) Quantos mL sobraram na caixa de suco? 400 mL
c) Que fração da caixa de suco sobrou? 5
2 da caixa
Lanchonete e área de lazer – 25
7
W
7 3 60 5 420 m 2
200 mL
200 mL
200 mL
200 mL
200 mL
7. Os irmãos Pedro e Carina marcaram a quantidade de água gasta na lavagem de suas bicicletas.
Pedro gastou 16 litros de água; 5
4 do total gasto por Carina. Quantos litros Carina usou?
98
Administração
60 60 60 60 60
Flores
Lanchonete
60 60 60 60 60
Área de lazer
60 60 60 60 60
60 60 60 60 60
Grama
60 60 60 60 60
Carina
4 L 4 L 4 L 4 L 4 L
Carina gastou 5 × 4 L 5 20 L.
Pedro 16 L
104
FRAÇÕES DE UMA QUANTIDADE
Eliana foi ao supermercado e comprou 3 pimentões. Um dos 3 é vermelho. Dizemos que 3
1 do
total de pimentões comprados é vermelho.
PARA AMPLIAR
Por que as abelhas nativas
são tão importantes para
os ecossistemas?
“Estima-se que duas entre três plantas
cultivadas no mundo dependam
de polinizadores, como as abelhas
e outros insetos, para produzir
frutos e sementes. Pode-se dizer que
um terço dos alimentos que chegam
à nossa mesa precisam dos
polinizadores para serem gerados.
1 DE 3 É IGUAL A 1.
3
Regina também foi ao supermercado. Ela comprou 9 pimentões e os dividiu em grupos
iguais. Um grupo é de pimentões vermelhos. Dizemos que 3
1 do total de pimentões é vermelho.
1 DE 9 É IGUAL A 3.
3
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Os pimentões verdes representam que fração do total comprado por Regina?
• Se Regina utilizar 1 pimentão vermelho e 1 verde, que fração sobrará da quantidade que ela
7
comprou? .
9
1 3
• Converse com um colega: as frações e , quando calculadas de uma mesma quantidade
correspondem a um mesmo valor? Resposta pessoal. Elas são equivalentes (mesmo
3 9
valor): 1 parte em 3 é o mesmo que 3 partes em 9 de um mesmo inteiro.
1. Observe e responda:
A vida das abelhas é crucial para o planeta e o
equilíbrio dos ecossistemas, visto que, na busca
do pólen – sua refeição –, esses insetos polinizam
plantações de frutas, legumes e grãos.
Essa polinização é indispensável, pois é por
meio dela que cerca de 4 5
das plantas se reproduzem.
Assim, as abelhas afetam a nossa vida
diariamente sem que nós nos apercebamos disso.
ILUSTRAÇÕES: JULIANA G./ M10
1 3 ou .
3 9
99
Os meliponídeos, que são as abelhas
sem ferrão, também conhecidas
como abelhas indígenas ou nativas,
são grandes polinizadoras. Conforme
explica o Programa Nacional
Abelhas Nativas (PNAN), elas
são fundamentais para a manutenção
da vegetação natural e cultivada
e contribuem para a perpetuação
de muitas espécies nativas,
além da saúde de culturas agrícolas.
A função do Programa Nacional
Abelhas Nativas (PNAN) é trabalhar
em ações de longo prazo voltadas
para a conservação das abelhas
nativas. O programa tem sede
no Departamento de Biologia da
Universidade Federal do Maranhão
(UFMA) e conta com o auxílio de
colaboradores, pesquisadores, estudantes,
gestores públicos e produtores
rurais de todo o Brasil”.
Para saber mais: https://ecoa.
org.br/por-que-as-abelhas-nativas-sao-tao-importantes-para-o-ecossistema/
MR. BACKGROUND/SHUTTERSTOCK
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Utilize uma caixa com 12 lápis
coloridos como um todo e,
depois, apresente-o como um
conjunto de partes, os lápis. Faça
a demonstração da divisão dos 12
lápis em partes iguais em terços,
em quartos, metade etc.
Utilize o exemplo dos pimentões
e, em seguida, as perguntas
da seção Vamos pensar
juntos. Aproveite para lançar
outras perguntas instigando
o raciocínio lógico e o cálculo
mental mudando o valor do
todo e a fração considerada.
Atividade 1
(EF05MA03) Identificar e
representar frações (menores
e maiores que a unidade),
associando-as ao resultado de
uma divisão ou à ideia de parte
de um todo, utilizando a reta
numérica como recurso.
(EF05MA05) Comparar e ordenar
números racionais positivos
(representações fracionária
e decimal), relacionando-os a
pontos na reta numérica.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, proponha
que o aluno observe a quantidade
de abelhas como o TODO
transferindo a ideia de repartir
em partes iguais para uma
quantidade. Explicite que um
terço da quantidade de abelhas
é o mesmo que a terça parte,
portanto deve-se dividir por 3 e
selecionar uma parte. Utilize o
suporte de imagem para reforçar
os conceitos.
105
Atividades 2 e 3
(EF05MA03) Identificar e
representar frações (menores
e maiores que a unidade),
associando-as ao resultado de
uma divisão ou à ideia de parte
de um todo, utilizando a reta
numérica como recurso.
(EF05MA05) Comparar e ordenar
números racionais positivos
(representações fracionária
e decimal), relacionando-os a
pontos na reta numérica.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, sugerimos a
realização individual; marque
tempo para a resolução e faça
correção incentivando a participação
dos alunos. Pergunte:
Que relação tem o cálculo de
um quarto (¼) com a divisão?
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
Frações de uma quantidade
podem ser bem exploradas de
modo dinâmico por meio de
atividades digitais. Na atividade
sugerida é possível praticar o
cálculo mental de frações de
quantidades e testar rapidamente
com a verificação instantânea
feita pelo próprio programa.
Disponível em:
https://www.digipuzzle.net/
minigames/fractionflags/fractionflags.htm?language=portuguese&linkback=../../pt/jogoseducativos/matematica-fracoes/
index.htm
FUNDAMENTO
PEDAGÓGICO
No Ensino Fundamental – Anos
Iniciais, a expectativa em relação
a essa temática é que os alunos
resolvam problemas com números
naturais e números racionais
cuja representação decimal é
finita, envolvendo diferentes significados
das operações, argumentem
e justifiquem os procedimentos
utilizados para a
resolução e avaliem a plausibilidade
dos resultados encontrados.
No tocante aos cálculos,
espera-se que os alunos desenvolvam
diferentes estratégias
para a obtenção dos resultados,
sobretudo por estimativa e cálculo
mental, além de algoritmos
e uso de calculadoras.
BNCC- Brasil, p. 268
a) Qual é o total de abelhas na imagem? 12 abelhas.
b) Circule 3
1 do total de abelhas. Quantas abelhas representam 3
1 do total? 4 abelhas.
c) Quantas abelhas representam 3
2 do total? 8 abelhas.
1
5
d) Retome o texto inicial e escreva uma fração que represente as plantas que não são polinizadas
pelas abelhas em relação ao total de plantas.
2. Marcelo está organizando seu estojo com 12 lápis de cor. Observe e responda:
1
a) do total de lápis está sem ponta. Pinte, com a cor azul, a quantidade que corresponde
4
aos lápis sem ponta. Quantos são os lápis sem ponta? São 3 lápis.
b)
100
1
do total de lápis está bem pequeno, quase acabando. Pinte, com a cor amarela, a
6
quantidade desses lápis. Quantos são? São 2 lápis.
Para calcular uma fração de uma quantidade, dividimos a quantidade em quantas partes indicar o
denominador e, em seguida, multiplicamos por quantas partes indicar o numerador.
Fração de uma quantidade
3
5 de 25 25 4 5 5 5
5 3 3 5 15
3
5 de 25 é 15.
5 5 5 5 5
ARTE/ M10
JULIANA G./ M10
106
3. Daniela tem 36 tomates em sua geladeira. Pretende usar 3
2 dessa quantidade para uma receita
de tomates secos e com o restante fará um molho de pizza.
Observe o exemplo do cálculo acima para responder:
a) Quantos tomates serão usados no molho de pizza?
12 3 1 5 12. Serão usados 12 tomates no molho de pizza.
1
3
36 tomates formam o todo:
de 36 36 4 3 5 12
12 tomates 1 12 tomates 1
12 tomates
3
3
b) Quantos tomates serão usados na receita de tomates secos?
36 tomates formam o todo:
1
3
2 de 36 36 4 3 5 12
3
OLLY MOLLY/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Na atividade 3, o total de 36
tomates deve ser considerado
como o todo a ser dividido em
três partes iguais. Espera-se
que os alunos percebam que
mesmo com o suporte de figuras,
como o valor é grande, talvez
seja mais fácil dividir 36 por
3. Encaminhe-os a concluir que
o suporte de figuras aplicado
a números maiores pode não
ajudar, porém o cálculo será de
grande auxílio na resolução do
problema. Solicite que resolvam
contando os tomates e,
em seguida, façam o cálculo.
Converse sobre a possibilidade
de fazerem apenas os cálculos
com os números.
12 tomates 1 12 tomates 1
12 tomates
3
3
12 3 2 5 24. Serão usados 24 tomates para a receita de tomates secos.
1
3
OLLY MOLLY/ SHUTTERSTOCK.COM
101
ACOMPANHAMENTO
DA APRENDIZAGEM
Após as atividades serem corrigidas
e discutidas as resoluções
e respostas, é importante
uma pausa no andamento do
conteúdo para a realização do
acompanhamento da aprendizagem.
Sugerimos aqui
uma atividade online que trabalha
o tema das frações de
uma quantidade por meio de
um jogo que reforça a habilidade
de raciocínio e cálculo
mental. Nesse jogo o aluno
disputa com a máquina e vai
avançando até completar 10
jogadas quando o jogo para
e dá o resultado. O aluno tem
a opção de tentar novamente
até que melhore seu resultado.
Explorando esse site, encontrará
outras opções para explorar
com seus alunos. Disponível
em:
https://escola.britannica.com.
br/jogos/GM_4_14/index.html
107
FRAÇÕES EQUIVALENTES
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Apresente a imagem de uma
torta salgada no formato retangular,
(feita de cartolina, desenhada
ou impressa), divida-a ao
meio, registre na lousa a fração
e o desenho.
Suponha que um aluno
irá receber essa parte. Em
seguida, divida a torta em 4
partes iguais e proponha ao
aluno receber no lugar de 1 2
da torta, 2 da torta e observe
4
a reação da classe. Questione
os alunos:
Algo mudou?
Continue a dividir a torta, agora
em 8 partes iguais e proponha
receber no lugar de 1 da torta,
4
2
. Repita o questionamento:
8
Algo mudou? Por quê?
Permita que os alunos expressem
suas opiniões. Aplique as
perguntas da seção Vamos
pensar juntos.
PARA AMPLIAR
“Apresente o quadro de frações
(Frac-soma), sugerido na
sequência didática. Mostre as
peças enfatizando as comparações
entre elas e conduzindo
a interpretação desse quadro. O
Frac-soma é um conjunto de 235
peças encontradas por Howard
Carter em uma expedição para a
exploração do túmulo de Tutancâmon
no Egito. Inicialmente,
pensavam ser um quebra-cabeças
da nobreza egípcia, mas com
os desdobramentos dos estudos,
descobriu-se ser um material de
apoio para o estudo de frações,
o qual foi reconstruído a partir
de sua totalidade, ou seja, são
18 barras cortadas em 235 peças.”
Fonte: Matemática e Investigação
em Sala de aula - Livro de
A professora está ensinando a seus alunos frações
equivalentes.
Para representá-las, ela relacionou as partes pintadas
de cada figura. Observe ao lado.
Frações equivalentes são frações que representam a
mesma parte de um inteiro.
102
Iran Abreu p.40, Editora Livraria
da física, 2009.
Frações Frações equivalentes Relacionando frações equivalentes
Então, 2
1 5 4
2 5 6
3 5 8
4 5 10
5 .
Observe outros exemplos:
1
4
1
5
1
6
1
3
1
2
1
6
1
5
1
4
1
6
1 inteiro
1 2
2 4
1 3
2 6
1 4
2 8
1 5
2 10
VAMOS PENSAR JUNTOS
1
3
1
5
1
6
1
4
1
5
1
2
1
6
1
3
1
4
1
5
1
6
APOIO PEDAGÓGICO
Prepare, previamente, um
quadro retangular de frações
como o apresentado no texto
(Frac-soma) para deixar fixo
na sala de aula. Esse quadro
servirá de suporte para ser
utilizado nas aulas iniciais do
estudo de frações equivalentes
e comparações entre racionais
representados por frações.
1 2
3 6
12
2
22
4
13 3
23
6
14
4
24
8
15
25
3
1
3
5
10
1 2
2 4
1 1
4 6
2
4
1 1
3 2
3 2
• Podemos dizer que equivalem a ?
6 4
Sim.
4
• No quadro colorido acima existe apenas uma fração equivalente a . Que fração é essa?
6
• Existe equivalência entre as frações 2 2 , 3 4 5 6 , ,
3 4 5 , ? Sim, todas correspondem ao
6 inteiro 1.
1 1
• A fração é menor que a fração 3 4 ? Não, ela é maior.
2
4
1
2
1
2
2
3
108
1. Observe as figuras e escreva as frações equivalentes a um inteiro apresentadas:
a) b)
1 inteiro
2 4 8
1
2 4 8
2. Observe o quadro de frações e faça o que se pede:
a) Pinte no quadro as frações 1 2 , 1 3 , 1 4 , 1 5 , 1 6 , 1 7 , 1 8 , 1 9 , 1
10 , 1
11 , 1
12 .
1
8
1
9
1
10
1
11
1
12
1
7
1
6
1
5
1
4
1
10
1
11
1
12
1
3
1
9
b) Encontre as frações equivalentes em cada caso:
1 2
• 5 3
6
4
1
• 5 2 8
1
8
1
7
1
12
1
11
1
2
1
6
1
10
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
1
9
1
5
1
12
1
8
1
11
JOGO
Estimule investigações sistemáticas
de modo que os alunos
comparem os racionais
representados pelas frações
utilizando material manipulável
como, por exemplo, o Frac-soma
construído em papel
ou EVA.
1
7
1
10
1
4
1
9
1
12
1
6
1
11
1
8
1
10
1
12
1 inteiro
1
3
1
5
1
7
1
9
1
11
1 2
• 5
5
10
• 9 3
5
4
12
1
8
1
10
1
12
1
6
1
9
1
11
3
1
3
1
4
1
12
1
7
1
10
1
8
1
11
9
9
1
5
1
12
1
9
A mesma ideia é explorada
no jogo Muro das Frações em
que o frac-soma é o muro, e o
aluno deve clicar em todas as
peças que encontrar equivalentes
à fração escolhida. Ao
lado, na barra azul, são mostradas
as frações irredutíveis
correspondentes, conforme
mostra a figura.
Acesse o muro das frações disponível
em: https://www.digipuzzle.
net/minigames/fractionwall/frac-
1 inteiro
1
2
1
6
1
10
1
7
1
11
1
12
1
8
1
3
1
9
2
•
12 =
1
6
3
•
9 =
1
3
1
10
1
11
1
4
1
12
1
5
1
6
1
7
1
8
1
9
1
10
1
11
1
12
103
tionwall.htm?language=portu-
guese&linkback=../../pt/jogose-
ducativos/matematica-fracoes/
index.htm
Atividades 1 e 2
(EF05MA03) Identificar e
representar frações (menores
e maiores que a unidade),
associando-as ao resultado de
uma divisão ou à ideia de parte
de um todo, utilizando a reta
numérica como recurso.
(EF05MA04) Identificar frações
equivalentes. (EF05MA05) Comparar
e ordenar números racionais
positivos (representações fracionária
e decimal), relacionando-os a
pontos na reta numérica.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 1 deve ser realizada
individualmente com
a marcação de tempo e, em
seguida, a correção com a participação
dos alunos. Permita
que eles argumentem suas
convicções sobre as respostas
e escrevam na lousa.
Na atividade 2, item a) retome
o conceito e estimule a comparação
entre as frações baseada
no Frac-soma. Sugira que, ao
pintar as partes, os alunos escolham
a parte que está logo
abaixo para que o comparativo
seja explícito. Ressalte que,
quanto maior o denominador,
menor é a parte.
Na atividade 2, item b) Para
encontrar as respostas corretas
nos itens, o aluno deverá
comparar as frações no quadro
e encontrar outra que compreenda
o mesmo tamanho,
mas com outra subdivisão, ou
seja, a que equivalha.
109
Atividades 3 a 8
(EF05MA03) Identificar e
representar frações (menores
e maiores que a unidade),
associando-as ao resultado de
uma divisão ou à ideia de parte
de um todo, utilizando a reta
numérica como recurso.
(EF05MA04) Identificar frações
equivalentes.
(EF05MA05) Comparar e ordenar
números racionais positivos
(representações fracionária
e decimal), relacionando-os a
pontos na reta numérica.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, promova a utilização
do suporte das figuras e
a comparação entre elas. Sugira
preencherem a figura com as
frações correspondentes.
Na atividade 4, estimule os
alunos a perceber a equivalência
entre frações por meio
do suporte de figuras variadas,
contando o total de partes
e ampliando para mais ou
menos de acordo com a situação.
Apresente outros exemplos
e situações semelhantes.
Na atividade 5, crie um desenho
representando os conceitos,
promovendo raciocínio
importante de aplicação dos
estudos desenvolvidos. Peça,
também, que os alunos elaborem
um problema envolvendo
a representação feita
no desenho.
PARA AMPLIAR
3. Compare as frações usando as figuras como referência. Pinte cada fração indicada para determinar
a resposta. Use os sinais < e >.
a)
b)
c)
d)
4. Complete com frações que representem uma quantidade equivalente de partes coloridas em
relação ao todo em cada figura:
Resposta pessoal.
Sobre a importância e a eficácia
do uso dos jogos:
“O jogo pode propiciar a construção
de conhecimentos novos, um
aprofundamento do que foi trabalhado
ou ainda, a revisão de
conceitos já aprendidos, servindo
como um momento de avaliação
processual pelo professor e
de autoavaliação pelo aluno”.
Para aprofundar este tema,
sugerimos a leitura do texto:
SOBCZAK, A. H. C. S.; ROL-
KOUSKI, E.; MACCARINI, J. C.
Parte 1- Jogos na Educação
Matemática. p. 5 In: BRASIL.
Secretaria de Educação Básica.
Diretoria de Apoio à Gestão
Educacional – Pacto Nacional
pela Alfabetização na Idade
Certa: Jogos na Alfabetização
a) b) c)
2
1
5
4 2
1
5. Desenhe uma figura para mostrar que 3
104
2
3
3
5
3
8
4
5
.
,
,
,
2
5
7
8
3
7
6
7
2 1
5
6
4 .
12
Matemática. Brasília: MEC, SEB,
2014. Disponível em: https://
edisciplinas.usp.br/pluginfile.
php/3784650/mod_resource/
content/1/TEXTO%207%20
PNAIC%20Jogos.pdf
Acesso 05/08/2021
3 9
3
5
1
3
110
6. Observe como a professora fez para determinar frações equivalentes.
Para obtermos frações equivalentes:
Agora, complete as igualdades com os números que faltam para torná-las verdadeiras observando
o exemplo do quadro acima:
2 20
14
a) 5 5
3 21
30
1 3 4 5
b) 5 5 5
4
12 16 20
SUGESTÃO DE
LEITURA
34
33
32
1 2 3 4
3 6 9 12
32
33
O livro Doces Frações, de Luzia
Faraco Ramos, Ed. Ática, Coleção:
Turma da matemática trabalha a
construção do conceito de equivalência
entre frações.
Caio, Adelaide e Binha foram
ajudar a vovó Elisa a cortas
tortas para vendê-las. Como
será que eles acharam o preço
certo se dividiram as tortas em
Essas frações representam a mesma quantidade.
c)
3
9
6 21
5
5 5 5
15
10 35
1 2
3
4
d) 5 5 5
2 6
4 8
7. Em cada grupo, circule a fração que não é equivalente às outras; faça a simplificação para
compará-las.
Simplificações de frações
43 412
24 8
15 5
43
12 1
36 3
412
34
a)
b)
c)
3 , 9 , 15 .
7 21 30
2 , 4 , 16 .
5 10 50
1 , 5 , 10 .
3 15 25
pedaços de tamanhos diferentes?
Foi assim que eles construíram
o conceito de fração e
a noção de equivalência.
d)
e)
f )
1 , 4 , 25 .
4 15 100
4 , 16 , 20 .
7 27 35
20 , 4 , 5 .
30 6 40
8. A professora do 5 o ano trouxe para a sala de aula um bolo e o dividiu em 30 pedaços iguais.
Essa aula de frações foi baseada nos cortes do bolo e, ao final, todos puderam comer.
Ajude as crianças a responder:
a) Complete a frase: 5
1 do bolo são 6 pedaços.
b) Marcelo comeu 1
10 do bolo e Ricardo comeu 3 ; qual dos dois comeu mais?
30
Os dois comeram a mesma quantidade, pois as frações são equivalentes,
um comeu 3 pedaços.
1
10
3
30
. Cada
105
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, apresente o
modelo do quadro em destaque,
solicitando a participação
dos alunos para explicá-lo. Em
seguida, peça que observem os
cálculos de frações equivalentes
pelo processo prático de multiplicação
do denominador e
numerador pelo mesmo valor
e verifique se compreenderam
o processo. Debata com os alunos
esse método e peça que realizem
a atividade. Ao final de um
tempo combinado, peça que
socializem os resultados e argumentem
sobre suas estratégias.
Na atividade 7, explore as frações
equivalentes, mas com
o conceito de simplificação
exemplificado na própria atividade.
Antes da atividade proposta,
esclareça a simplificação
fazendo os desenhos na lousa
ou pedindo que os alunos desenhem.
Solicite a participação dos
alunos e certifique-se de que
eles compreenderam a proposta.
Na atividade 8, diferentemente
das anteriores, essa é
uma aplicação dos conceitos
estudados. Permita que realizem
sem interferência e, ao
final, promova uma conversa
sobre as respostas e formas de
resolução. Espera-se que eles
percebam que as quantidades
consumidas são as mesmas.
111
Atividades 9 e 10
(EF05MA03) Identificar e
representar frações (menores
e maiores que a unidade),
associando-as ao resultado de
uma divisão ou à ideia de parte
de um todo, utilizando a reta
numérica como recurso.
(EF05MA04) Identificar frações
equivalentes.
(EF05MA05) Comparar e ordenar
números racionais positivos
(representações fracionária
e decimal), relacionando-os a
pontos na reta numérica
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 9, como foram
desenvolvidas várias frentes de
raciocínio sobre frações, proponha
que resolvam a questão
mentalmente. Caso encontrem
dificuldades, sugira que façam
desenhos ou consultem o quadro
de frações.
Na atividade 10, estimule
a comparação por meio de
suporte de figuras. É importante
que os alunos procurem
fazer a análise e a resolução
individualmente. Observe
o desenvolvimento dos alunos
para auxiliar os que apresentam
dificuldades. Uma maneira de
esclarecer as dúvidas nessa atividade
é a utilização das peças
do Frac-soma.
SUGESTÃO DE LEITURA
O livro O pirulito do pato, de
Nilson José Machado, Ed. Scipione;
5ª. edição, 2004 trabalha
a construção do conceito
de comparação entre frações,
abordando na história termos
como: “Quem ganhou mais?”,
utilizando o contexto e o
suporte de imagens para chegar
a uma comparação de frações
com denominadores diferentes.
A questão social é outro
9. Carlos e Vítor estão conversando sobre as figurinhas de um álbum que estão completando.
Carlos disse ao amigo que tinha 8
3 do total de figurinhas do álbum e Vítor disse que tinha
3
7 .
Calcule mentalmente qual dos dois tem a maior quantidade de figurinhas.
Vítor.
Para comparar frações, podemos transformá-las em outras equivalentes de mesmo denominador,
tornando a comparação simples e imediata.
Observe o exemplo:
fator interessante para reflexão
sobre o comportamento
entre as crianças. Um breve
resumo: “A mãe pata tinha acabado
de dividir um pirulito entre
seus filhos Lino e Dino, quando
chegou a pata Xoca com seu
filho Xato. Mais um para dividir
o pirulito! Quando cada pato já
estava com seu pedaço de pirulito,
chegou o pato Zinho. Como
resolver essa situação?”
Vamos comparar as frações
4
9
e
3 .
7
37 39
4 28
e
9 63
37
3 27 e
7 63
39
28 27 4 3
Como . então . .
63 63 9 7
10. Substitua as frações por frações equivalentes de mesmo denominador e preencha os espaços
com os sinais de maior (>) ou menor (<).
106
a)
4
3
32
32
36
, 7 6 ,
8 8
b) 2 . 1 12 .
5 6 30
36
35
35
34 35
c) 3 , 3 12 ,
5 4 20
34 35
37 38
d) 3 . 2 21 .
8 7 56
37 38
7
8
5
30
15
20
16
56
112
FRAÇÕES MAIORES OU IGUAIS AO INTEIRO
A mãe de Laura preparou pizzas para o lanche das crianças. Ao todo ela fez 3 pizzas iguais e
dividiu cada uma em 4 fatias do mesmo tamanho.
11
As crianças comeram, ao todo, das pizzas.
4
3
Essa fração indica que as crianças comeram 2 pizzas inteiras e mais de uma pizza.
4
11 3
Assim, a fração corresponde à forma mista 2 .
4
4
FUNDAMENTO
PEDAGÓGICO
TEMOS AQUI 12 DE PIZZA.
4
Frações cujo numerador é menor que o denominador são chamadas de frações próprias.
Exemplo: 4
3
Frações cujo numerador é maior ou igual ao denominador são chamadas de frações impróprias.
11
Exemplo: 4
4
4
numerador
denominador
numerador
denominador
4
4
1 inteiro + 1 inteiro +
A forma mista pode ser utilizada para representar frações impróprias. Fração imprópria Forma mista
Frações impróprias cujo numerador é múltiplo do denominador são chamadas de frações
aparentes.
Exemplo: 12 4 = 3 inteiros.
3
4
3
4
Fortalecer o espírito de investigação
e a capacidade de
produzir argumentos convincentes
é uma estratégia
de desenvolvimento da 3ª
Competência Específica da
Matemática.
Compreender as relações entre
conceitos e procedimentos dos
diferentes campos da Matemática
(Aritmética, Álgebra, Geometria,
Estatística e Probabilidade)
e de outras áreas do conhecimento,
sentindo segurança
quanto à própria capacidade
de construir e aplicar conhecimentos
matemáticos, desenvolvendo
a autoestima e a perseverança
na busca de soluções.
BNCC- Brasil, 2018, p.267.
ARTE/ M10
= 2 4
3
11 3
4 5 2 4
107
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Dramatize a situação da divisão
das pizzas cortadas em 4 partes
iguais apresentando imagens
impressas em papel. Mostre a
figura e pergunte aos alunos:
Como farei para dar pizzas a
vocês?
Temos 25 alunos na classe e
apenas 4 pedaços. Aguarde a
resposta dos alunos. Sugira a
solução da compra de outras
pizzas e registre na lousa a
situação:
1 da pizza corresponde a 1
4
pedaço, 2 são 2 pedaços ...
E continue
4
até chegar a 4 4 . Pergunte:
Com outra pizza igual a essa,
cortada em 4, teremos 8
pedaços. Que fração de uma
pizza representa o total de
pedaços? 8 4 .
Quantas pizzas serão necessárias
para que cada aluno receba
um pedaço? (7 pizzas).
Como representaremos o
número de 25 pedaços como
esses de pizza em forma de
fração? 25 4 .
Apresente a forma mista
desse número racional(6 1 4 ),
comparada à forma fracionária
e escreva, na lousa, outros
exemplos.
Solicite aos alunos mais exemplos
para a compreensão do
conceito. Após esses questionamentos,
apresente o caso
da divisão das pizzas do texto.
Explore a forma mista e a fracionária
e questione-os com
as perguntas da seção Vamos
pensar juntos.
113
Atividades 1 a 4
(EF05MA03) Identificar e
representar frações (menores
e maiores que a unidade),
associando-as ao resultado de
uma divisão ou à ideia de parte
de um todo, utilizando a reta
numérica como recurso.
(EF05MA05) Comparar e ordenar
números racionais positivos
(representações fracionária
e decimal), relacionando-os a
pontos na reta numérica
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, partindo da
observação das figuras Questione:
Qual é a parte inteira?
E a fracionária?
Proponha a atividade para
ser realizada em duplas e, em
seguida, permita que os alunos
troquem ideias e confrontem
suas respostas promovendo o
debate e chegando a um consenso.
Esclareça dúvidas e corrija
a atividade coletivamente.
Na atividade 2, peça aos alunos
que observem as figuras
e pergunte:
Qual é a relação existente entre
as frações impróprias e as formas
mistas?
Que associações podemos
fazer ao observar essas imagens
e compará-las com a reta
numérica?
Ouça, e valide as argumentações
deles. Solicite que realizem
o item a). Espera-se que
eles percebam que, a cada
inteiro na reta numérica, tem-
-se 3 e que, nesse ponto, temos
mais
3
uma unidade na reta
numérica. Direcione os itens
b) e c) para tarefa de casa.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
1. Observe as imagens e escreva na forma mista as frações representadas:
a)
3
1
4
b)
3 1 4
1
c)
1 2
d)
1
2 3
2. Escreva a fração imprópria e a forma mista representadas nas figuras:
a)
108
VAMOS PENSAR JUNTOS
1
3
Proponha que os alunos investiguem
estratégias para identificar
frações impróprias e a forma
mista. Fomente debate a respeito
de características de frações
impróprias comparadas
às frações próprias, na representação
numérica e por meio de
suporte de figuras. Encaminhe
para a percepção de quando a
fração ultrapassa o inteiro, são
necessários mais inteiros para
compor a representação por
• Se as crianças tivessem comido 1 2
1 das pizzas, que fração das pizzas sobraria? 1 2
1
15 É uma fração imprópria: o numerador
• A fração é própria ou imprópria? Justifique.
7
é maior que o denominador.
22 1
• Que forma mista corresponde à fração ?
7
3 7
1 1
1
3
3
3
1
3
1
3
1
3
3
3
1
3
1
3
1
3
2
3
1
3
1
3
2 8
2 5 3 3
figuras. Utilize suporte de figuras
para que essas conclusões
sejam visualizadas rapidamente.
Trabalhar com a forma mista
e frações impróprias pode ser
mais simples do que parece:
ao utilizar um simulador para
explorar esses números, a resposta
do programa é rápida e
auxilia na construção de significados.
Sugerimos o uso do
simulador de formas mistas,
para explorá-las em representações
variadas incluindo a reta
numérica. Acesse com antecedência
para aproximar-se dos
esquemas de uso e adequá-lo
às suas aulas.
Disponível em: https://phet.
colorado.edu/sims/html/fractions-mixed-numbers/latest/
fractions-mixed-numbers_pt_
BR.html
114
b)
1
5
1
5
1 1 1
1
5
5
5
1
5
1
5
1
5
1
5
1
5
5
5
1
5
1
5
1
5
1
5
1
5
5
5
1
5
1
5
1
5
1
5
1
5
1
5
4
5
1
5
1
5
1
5
1
5
4
3 5 5
3. Faça desenhos para representar a forma mista e escreva a fração imprópria correspondente:
a)
b)
1 1 5
4
3 3
1
3
1 5
2 5 1
2 2 2
c) 3 7
1 5 1
4 4 4
1
3
1
2
1
4
1
3
1
4
1
2
4. Marque as frações impróprias na reta numérica e escreva a forma mista correspondente:
a)
b)
LEMBRE-SE SEMPRE DE VERIFICAR O DENOMINADOR DA FRAÇÃO
PARA SABER EM QUANTAS PARTES VOCÊ DIVIDIRÁ O INTEIRO.
5
2
4
3
1
4
1
3
1
2
0 1 2 3 4 5
1
2
2
2
3
2
4
2
5
2
0 1 2 3 4 5
1 3
3 3
4
3
5
2
4
3
1
4
1
2
1
ou 2 2
1
ou 1 3
1
4
1
4
19
5
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para a atividade 3, é necessária
a compreensão da composição
de frações impróprias e
associação com o suporte de
figuras. O aluno deverá desenhar
as peças necessárias para
chegar à fração desejada. Proponha
essa situação previamente,
convide-os para desenhar
na lousa, observe as
dúvidas, esclareça-as e então
aplique a atividade.
Na atividade 4, será necessária
a intervenção para a resolução.
Construa uma reta numérica na
lousa e faça várias simulações do
posicionamento de valores fracionários
com a participação da
turma. Exemplo: para posicionar
o 3 na reta, vamos dividir cada
2
inteiro na reta numérica em duas
partes como indica o denominador;
em seguida, faça a contagem
dos meios,
2 1 ; 2 2 ; 3 2 e destaque
o ponto. Após esse estudo
dirigido, aplique a atividade.
c)
7
5
0 1 2 3 4 5
1 5
5 5
7
5
7
5
2
ou 1 5
109
PARA AMPLIAR
“A proposta do significado localização
na reta numérica foi apresentada
por Behr, Lesh, Post e
Silver (1983, p. 99) como um subconstruto
que corresponde às
coordenadas lineares, permitindo
a interpretação do número
racional como um ponto da reta
numérica. A noção desse subconstruto
é bastante próxima do
significado de medida proposto
por Kieren (1988), enfatizando a
questão intervalar, a densidade
e a descontinuidade. [...]Outra
questão, não menos importante,
é a utilização da reta numérica
para o trabalho com o invariante
ordem. A reta numérica pode ser
um bom instrumento para representar
as frações e estabelecer
essa relação.” (p. 99)
GARCIA SILVA A.F., O desafio
do desenvolvimento profissional
docente: análise da
formação continuada de
um grupo de professores das
séries iniciais do ensino fundamental,
tendo como objeto
de discussão o processo de
ensino e aprendizagem das
frações. PUS- São Paulo, 2007.
DOUTORADO EM EDUCAÇÃO
MATEMÁTICA.
115
Atividades 5 e 6 e Desafio
(EF05MA03) Identificar e
representar frações (menores
e maiores que a unidade),
associando-as ao resultado de
uma divisão ou à ideia de parte
de um todo, utilizando a reta
numérica como recurso.
(EF05MA05) Comparar e ordenar
números racionais positivos
(representações fracionária
e decimal), relacionando-os a
pontos na reta numérica
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Faça a simulação da atividade
5 com os ingredientes,
mesmo que sejam fictícios,
para que os alunos percebam
a importância das frações na
culinária. Peça que descubram
que quantidade de xícaras de
açúcar deverá ser adicionada
à receita. Pergunte:
A fração 5 , que representa a
quantidade
2
de açúcar, poderia
ser escrita de outra maneira? Qual?
Em seguida peça que adicionem a
água e o leite condensado. Aproveite
para trabalhar sobre o tema
das heranças culturais africanas.
Peça que realizem a atividade.
Proponha a resolução da atividade
6 como tarefa de casa e a
sua correção em grupos para a
discussão. Permita que os grupos
tentem encontrar seus
erros, acertos e busquem um
consenso. Ao final do tempo
de discussão em grupos, questione
sobre os resultados e
estratégias, procure ouvi-los
antes de dar qualquer parecer.
APOIO PEDAGÓGICO
5. Você sabia que a cocada é uma receita originária
da África e trazida para o Brasil pelos
africanos?
Além das mais diversas comidas, são heranças
culturais africanas muitas das danças,
palavras, costumes e religiões brasileiras.
Leia os ingredientes dessa cocada:
• 400 g de coco fresco ralado grosso
• 5 xícaras (chá) de açúcar
2
• 1 1 xícara (chá) de água
2
• 1 xícara (chá) de leite condensado
4
• óleo, o quanto baste para untar
a) Escreva na forma mista a quantidade de açúcar para fazer a cocada.
2 1 2 xícaras
b) A quantidade de água necessária está escrita na forma mista. Como você escreveria como
fração imprópria?
3
xícaras 2
6. Margarida fez 2 bolos redondos e 3 tortas retangulares para colaborar com uma festa de
amigos. Cortou cada bolo em 16 pedaços iguais e cada torta em 10 pedaços iguais. Ao final,
sobraram 3 pedaços de bolo e 3 pedaços de torta.
a) Faça um desenho para ilustrar a situação e pinte os pedaços consumidos:
110
Bolos
Aproveite o momento para
associar as atividades com a
forma mista e as frações impróprias,
uma a uma, construindo
o conceito de adições de frações
formando uma sequência
em ordem crescente, associada
a uma reta numérica, até
chegar à uma fração desejada.
Por exemplo: partindo da fração
4 do item a) atividade
3
3, use as frações unitárias, 1 3
para ir formando os terços na
reta numérica até chegar no 4 3
. Esse tipo de construção fortalece
o senso de localização
na reta numérica e favorece o
b) Que fração dos bolos foi consumida? Responda na forma mista.
A fração dos bolos consumida foi 1 13
16 .
c) Utilizando uma fração imprópria, responda: que fração das tortas foi consumida?
27
A fração consumida foi 10
das tortas.
Tortas
aprofundamento do tema em
séries seguintes.
CASSIANO CORREIA/SHUTTERSTOCK JOA SOUZA/SHUTTERSTOCK
116
DESAFIO
Uma loja coloca seus queijos à venda na vitrine e sempre faz os mesmos cortes especiais neles.
João comprou um pedaço de cada um para experimentar. Responda: que fração de cada tipo
de queijo sobrou na vitrine contando com aqueles que ainda serão cortados?
Dos 3 queijos amarelos, sobraram 7 pedaços cortados e 2 queijos inteiros. A parte que
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Peça que os alunos se reúnam
em duplas ou trios para realizar
este Desafio. Na imagem a ideia
é mostrar o que sobrou dos queijos
após a compra de João. Os
alunos deverão observar cada
tipo de queijo de acordo com as
cores e identificar a fração imprópria
representada.
Oriente que não revelem a resposta
para os colegas até que
todos tenham terminado. Solicite
aplausos e comemorem o
sucesso dos colegas que vencerem
o desafio, motivando a turma.
sobrou é 2 7
12 .
Dos 2 queijos vermelhos, sobraram 4 dos 8 pedaços cortados e 1 queijo inteiro. A parte
que resta do queijo vermelho é 1 4
8 .
Dos 3 queijos verdes, sobraram 2 pedaços cortados e 2 queijos inteiros. A parte da sobra
do queijo verde é 2 2
6 .
111
ACOMPANHAMENTO
DA APRENDIZAGEM
Ao final deste ciclo do conteúdo
sugerimos uma pausa para a realização
do acompanhamento da
aprendizagem. Propomos uma
atividade online na qual cada
aluno interage com a máquina e
avança os níveis de compreensão
e dificuldade do jogo. Caso seja
possível, promova a atividade para
realização individual. Caso contrário,
é interessante também trabalhar
em duplas ou trios para discutir
sobre as jogadas. Acompanhe
os alunos para auxiliá-los e verificar
quais são as dificuldades apresentadas.
Caso estejam trabalhando
em grupos, promova trocas entre
colegas para ampliar a socialização
de estratégias e conhecimentos.
É importante explorar esse
simulador, além da opção jogo
em vários níveis, há a opção LAB,
em que podem ser feitas manipulações
das frações e a opção
intro que pode ser usada como
ferramenta para construção de
conceitos durante as aulas. São
possibilidades de abordagens
que, ao explorar o simulador, são
visualizadas pelo professor. Disponível
em:
https://phet.colorado.edu/
sims/html/fractions-intro/
latest/fractions-intro_pt_
BR.html Acesso 25 julho 2021.
117
PORCENTAGEM
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto por meio
de atividade prática. Previamente,
promova uma pesquisa,
no pátio do colégio,
com 100 alunos, perguntando,
por exemplo, a cor preferida.
Anote os resultados em uma
planilha e utilize-os para revelar
os dados em porcentagem.
Por exemplo, 23 alunos afirmaram
preferência pela cor verde:
temos a fração (como relação
parte-todo) 23/100 que pode
ser representada por 23%. Enriqueça
a explanação com os
outros resultados ou hipóteses
de pesquisa, de forma a envolver
os alunos no processo de
descoberta. Então, dê prosseguimento
ao desenvolvimento
do assunto. Amplie a discussão
ao explorar as perguntas da
seção Vamos pensar juntos.
PARA AMPLIAR
Os estudos de frações envolvem
inevitavelmente cálculos
que emergem naturalmente
ampliando sua compreensão.
Para compreender melhor a profundidade
desse tema, é importante
ter consciência da dificuldade
em compreender de modo
amplo os números racionais.
“Não se deve subestimar a dificuldade
de certas noções como as de
relação, de proporção, de fração e
de função que exigem precauções
didáticas importantes bem depois
do ensino elementar. Apesar disso,
essas noções devem ser tratadas
desde o ensino elementar”.
VERGNAUD, G. A criança, a
matemática e a realidade:
problemas do ensino da
matemática na escola elementar
/ Gérard Vergnaud;
p. 265; tradução Maria Lucia
Faria Moro; revisão técnica
Você sabia que cinquenta por cento de todas as espécies de animais e plantas da Terra
vivem na floresta tropical?
A expressão por cento ou porcentagem significa “por cem”, ou seja, a centésima parte de
uma grandeza ou a proporção de um número para 100. O símbolo de porcentagem é %.
ONDREJ PROSICKY, JO CREBBIN, ADALBERT DRAGON, GRAYCAT,
PITTAYA E DIRK ERCKEN/SHUTTERSTOCK.COM
Maria Tereza Carneiro Soares.
– Curitiba: Ed. da UFPR, 2009.
POR EXEMPLO, 1% SIGNIFICA
''1 PARTE DE 100''.
1
= 1%
100
50
Assim, “50% das espécies da Terra” significa que 50 a cada 100 ou das espécies da Terra
100
vivem em florestas tropicais.
Usando uma malha quadriculada dividida em 100 quadradinhos, podemos visualizar as
50 partes de 100 e, assim, representar 50%.
• Escreva a fração de quadrados pintados em relação a todos os quadrados. Em seguida,
complete a porcentagem.
112
VAMOS PENSAR JUNTOS
número de quadradospintados
totaldequadrados
=
50
= 50% 100
Dessa maneira, podemos visualizar a porcentagem.
• De cada 100 espécies de aves conhecidas na Terra, 30 vivem em florestas tropicais. Qual
porcentagem das espécies conhecidas de aves vive em florestas tropicais? 30%
• A maior parte das espécies encontradas nas florestas tropicais são insetos: de cada
100 espécies de insetos, 25 são de besouros. Que porcentagem do total de espécies de
insetos representa a quantidade de 25% besouros?
118
1. Observe as imagens e represente a parte pintada em relação à figura toda em forma de fração
decimal e de porcentagem:
a) b)
Atividade 1 e Curiosidade
(EF05MA06) Associar as representações
10%, 25%, 50%, 75%
e 100% respectivamente à
décima parte, quarta parte,
metade, três quartos e um
inteiro, para calcular porcentagens,
utilizando estratégias
pessoais, cálculo mental e calculadora,
em contextos de educação
financeira, entre outros.
72
100
72%
CURIOSIDADE
A AMAZÔNIA LEGAL
Amazônia Legal é o nome de
uma área da América do Sul que
abrange nove países. No Brasil, ela
contém a Floresta Amazônica.
A Floresta Amazônica tem a
maior biodiversidade do planeta
Terra, contendo 20% de todas as
espécies do planeta.
Ela é importante para todos
nós, seres humanos. É nosso dever
preservá-la.
Observe no mapa os estados
brasileiros que fazem parte da Amazônia
Legal.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente. Biodiversidade
brasileira. Disponível em: www.mma.gov.br/biodiversidade/biodiversidade-brasileira.
Acesso em: 10 fev. 2018.
25
100
25%
AMAZÔNIA LEGAL NO BRASIL
Amazônia Legal
Base cartográfica: Atlas geográfico escolar. 5. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009. p. 103.
113
BRUNO S./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
O foco da atividade 1 é consolidar
o conteúdo abordado na
explanação introdutória sobre
porcentagem. Aplique-a logo
após a introdução do assunto.
Solicite a participação dos alunos
para que durante a correção,
sejam fortalecidas as ideias
envolvidas.
FUNDAMENTO
PEDAGÓGICO
A proposta de encaminhar
os alunos para fazer leituras e
argumentações em defesa de
suas estratégias é fundamental
para o desenvolvimento das 2ª
e 4ª. Competências Específicas
da Matemática:
Desenvolver o raciocínio lógico, o
espírito de investigação e a capacidade
de produzir argumentos
convincentes, recorrendo aos
conhecimentos matemáticos para
compreender e atuar no mundo.
BNCC, Brasil, p. 267
Fazer observações sistemáticas de
aspectos quantitativos e qualitativos
presentes nas práticas sociais
e culturais, de modo a investigar,
organizar, representar e comunicar
informações relevantes, para
interpretá-las e avaliá-las crítica
e eticamente, produzindo argumentos
convincentes.
BNCC, Brasil, p. 267
119
PORCENTAGENS EXPRESSAS NA FORMA DECIMAL
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Solicite que desenhem uma
reta, na lousa, com 2 m de
comprimento, separem em 10
partes iguais de 20 cm cada,
marquem 1 inteiro em 1 m, 2
inteiros em 2 m as frações correspondentes
aos décimos 1
10
; 2
10 ; 3 , na parte de cima; em
10
seguida, peça para que outros
alunos venham auxiliar a construir
a reta colocando os valores
decimais correspondentes
na parte de baixo (0,1; 0,2; 0,3 ...
1,0). Peça que outro grupo de
alunos venha colaborar com o
desenho dos centésimos. Cada
espaço de 20 cm deverá ser
subdividido em 10 partes de
2 cm, que corresponderão às
frações 1
100 , 2
100 , 3
100 ; coloque
também os valores decimais
na parte de baixo. Aproveite a
participação de todos na construção
dessa reta: essa construção
é essencial para compor
o significado dos centésimos.
Caso prefira, a reta numérica
pode ser feita em uma tira de
folha de sulfite para que possa
ser aberta em outros momentos
da aula.
Continue o desenvolvimento
do assunto com as informações
do texto e aplique as perguntas
da seção Vamos pensar
juntos.
APOIO PEDAGÓGICO
Conversar com os estudantes
sobre o símbolo de porcentagem
e sobre o seu significado
é importante para fortalecer o
conceito. Peça que os alunos
observem a imagem do texto
em que há uma figura com 100
quadradinhos e solicite que,
oralmente, respondam quantas
partes estão coloridas das 100.
A quantia de 25 centavos de real pode ser escrita na forma decimal: R$ 0,25. Podemos escrever esse
decimal na forma de porcentagem. Observe a porcentagem que R$ 0,25 representa de R$ 1,00:
114
Observe outros exemplos que relacionam a forma decimal com a forma de porcentagem:
Exemplo 1:
Registre, na lousa, a fração 50
100
e, em seguida, substitua a divisão
por 100 pelo símbolo de %.
Faça outras trocas de denominador
100 pelo símbolo de
porcentagem para consolidar
o significado.
Escreva 0,07 em porcentagem:
0,07 5 7 centésimos ou 7 partes de 100
Então 0,07 é 7%.
Exemplo 3:
Escreva 125% na forma decimal:
125% 5 125 partes de 100
Então 125% é 1,25.
R$ 0,25 (vinte e cinco centavos de real ou vinte e cinco
25
centésimos de real) é 25 em 100 ou . 100
Então, R$ 0,25 é 25% de R$ 1,00.
Exemplo 2:
Escreva 90% na forma decimal:
90% 5 90 partes de 100 ou 90 centésimos
ou 9 décimos
Então 90% é 0,90 ou 0,9.
120
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Que porcentagem representa o decimal 0,18? 18%
• Observe o exemplo 2. Qual porcentagem da figura não foi pintada? 10%
• Se uma figura for dividida em 100 partes iguais e dela forem retiradas 75 partes, qual
porcentagem sobrará? 25%
2. Escreva cada decimal na forma de porcentagem:
a) 0,2 5 0,20 5 20%
b) 0,06 5 6%
3. Escreva cada porcentagem na forma decimal:
a) 70% 5 0,70 5 0,7
b) 13% 5 0,13
FUNDAMENTO
PEDAGÓGICO
Os processos matemáticos
de resolução de problemas,
de investigação, de desenvolvimento
de projetos e da
modelagem podem ser citados
como formas privilegiadas
da atividade matemática,
motivo pelo qual são, ao mesmo
tempo, objeto e estratégia para
a aprendizagem ao longo de
c) 0,15 5 15%
d) 0,8 5 0,80 5 80%
c) 5% 5 0,05
d) 98% 5 0,98
4. Escreva a porcentagem na forma decimal e circule o maior valor de cada par. Observe o exemplo:
1,7 e 17% 12% e 12 0,9 e 9%
0,17
0,12
0,09
99% e 9,9 50% e 5 0,6 e 6%
0,99
0,5
0,06
5. Tente calcular mentalmente e depois registre o seu resultado. Observe o exemplo.
a) c) 0,5 de 100 → 50 e) 0,34 de 100 → 34
0,2 de 100 → 20
5 50
2 20
05 , 5 5
34
02 ,
10 100
034 , 5
100
10 100
0,2 de 100 unidades
é igual a 20.
0,5 de 100 unidades
é igual a 50.
todo o Ensino Fundamental.
Esses processos de aprendizagem
são potencialmente ricos
para o desenvolvimento de competências
fundamentais para o
letramento matemático (raciocínio,
representação, comunicação
e argumentação) e para
o desenvolvimento do pensamento
computacional.
BNCC – Brasil, p. 266
0,34 de 100 unidades
é igual a 34.
b) 0,01 de 100 → 1
d) 0,18 de 100 → 18 f ) 1 inteiro de 100 → 100
001 , 5
1
100
0,01 de 100 unidades
é igual a 1.
018 , 5
18
100
0,18 de 100 unidades
é igual a 18.
1 100
5
1 100
1 inteiro de 100
unidades é igual a 100.
115
Atividades 2 a 5
(EF05MA06) Associar as representações
10%, 25%, 50%, 75%
e 100% respectivamente à
décima parte, quarta parte,
metade, três quartos e um
inteiro, para calcular porcentagens,
utilizando estratégias
pessoais, cálculo mental e calculadora,
em contextos de educação
financeira, entre outros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 2 e 3, utilize
a reta desenhada na lousa
como suporte para localizar
esses valores. Faça a leitura dos
itens utilizando a terminologia
correta. Ex: item a) dois décimos
é o mesmo que vinte centésimos,
e o mesmo que vinte
por cento. Solicite a ajuda dos
alunos para ler cada item.
Na atividade 4, proponha a
comparação entre os decimais
e as porcentagens, fazendo a
escrita das representações dos
números em forma fracionária,
esquematizando a comparação
e ampliando a compreensão
desses números racionais.
Na atividade 5, proponha a
resolução individual: observe
o desenvolvimento dos alunos
e, em seguida, solicite que
apresentem suas respostas e
argumentem sobre as estratégias
de raciocínio. Valide as respostas
e peça que localizem na
reta numérica da lousa.
121
Atividade 6
(EF05MA06) Associar as representações
10%, 25%, 50%, 75%
e 100% respectivamente à
décima parte, quarta parte,
metade, três quartos e um
inteiro, para calcular porcentagens,
utilizando estratégias
pessoais, cálculo mental e calculadora,
em contextos de educação
financeira, entre outros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Curiosidade
Faça a leitura coletiva e esclareça
termos como proteína,
coagulação, vitaminas, energético,
ferro. É importante que
a leitura desse boxe seja feita
com ênfase para construir o
senso de importância de uma
alimentação saudável.
Na atividade 6, a contextualização
do conceito eleva
o grau de dificuldade e interpretação.
Proponha que a atividade
seja resolvida em duplas
e que façam a leitura de toda
a questão, antes de resolver. A
ideia é trabalhar a ideia de 50%
(metade do preço). Depois de
um tempo combinado, peça
que relatem suas respostas
para a turma.
Observe o detalhe do cálculo
sugerido na resposta do item
a). A multiplicação por 0,5 resulta
na metade do valor. Aproveite
para ressaltar nesse ponto da
resolução que multiplicar por
0,5 é o mesmo que dividir por 2
e representa o cálculo de 50%. O
mesmo raciocínio funciona para
calcular o valor de qualquer porcentagem.
Exemplo: Para calcular
60% de um valor, multiplique
por 0,6 e assim por diante, repare
que o valor diminui, pois ao multiplicar
por um valor menor que
1 o valor irá diminuir.
CURIOSIDADE
Frutas e legumes são nutritivos, ricos em fibras e vitaminas,
em todas as suas formas de preparo:
• o brócolis é rico em proteína;
• o pimentão estimula a coagulação;
• comer uma maçã dá mais energia que uma xícara de café;
• o mais energético é o açaí com 495 calorias em uma tigela
pequena;
• o melão é o menos energético com apenas 20 calorias em
uma fatia;
• a mais rica em vitamina E é o abacate;
• a mais rica em potássio é a banana;
• o açaí é o mais rico em ferro.
6. Observe os preços das frutas. Todos os preços baixaram no finalzinho da feira.
Em b) o pensamento inverso
é trabalhado de modo que o
aluno perceba que ao verificar
a metade do valor, a porcentagem
associada será 50%.
Fonte: Portal VivoVerde – O portal mais Verde do Brasil.
R$ 3,00 kgkg R$ 2,50 kgkg R$ 3,50 kgkg R$ 2,00 kgkg
a) Faça a remarcação nas placas conforme a fala da feirante:
A BANCA TODA COM 50% DE DESCONTO!
Nessa barraca, todos os valores perderam 50% e mantiveram
os outros 50%, então todos os valores foram multiplicados
por 0,5. 6 3 0,5 5 3 7 3 0,5 5 3,5
116
5 3 0,5 5 2,5 4 3 0,5 5 2
b) Qual é a porcentagem de desconto nos preços desta outra banca, que ja está com os preços
remarcados?
A redução de preços, nesta barraca, foi também de 50%.
MONKEY BUSINESS IMAGES/
SHUTTERSTOCK
PHOTOIRIS2021/SHUTTERSTOCK
TANYASTOCK/SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK.COM
SHUTTERSTOCK.COM
122
FRAÇÕES, DECIMAIS E PORCENTAGEM
Há mais insetos na Terra do que qualquer outro animal. Um em cada quatro ou 4
1 de todos
os insetos são besouros.
Observe as estratégias que podemos utilizar para obter o resultado:
Estratégia 1: Escreva uma fração equivalente a 4
1 com denominador 100.
1 125
25
4 425 100
25
100
25%
QUE PORCENTAGEM DOS
INSETOS, NA TERRA, SÃO
BESOUROS?
Estratégia 2: Você também pode escrever a fração 4
1 na forma de porcentagem, dividindo o
numerador pelo denominador.
1 o_ passo
Precisamos dividir 1 por 4. Uma (1) unidade é o mesmo que 10
décimos. O quociente será da ordem dos décimos. Devemos colocar
0, (zero e vírgula) no quociente e iniciar a divisão.
2 o_ passo
Dividindo 10 por 4, teremos resto 2. Para continuar a
divisão acrescentamos 0 (zero) ao lado do 2 (2 décimos são
20 centésimos) e continuamos a dividir.
0,25 5 25%
1 0 4
2 8 0,2
2
1 4 1 0 4
0,
1 0 4
2 8 0,25
2 0
2 2 0
0
Utilizando estratégias diferentes, calculamos que 25% de todos os insetos da Terra são besouros.
VAMOS PENSAR JUNTOS
3
• De todos os insetos existentes na Terra, não são besouros. Que porcentagem do total
4
de insetos representa a quantidade dos que não são besouros? 75%
• Converse com seu colega: qual é a melhor estratégia para escrever 0,125 em porcentagem?
Resposta pessoal. O aluno deve chegar a 12,5% porque 0,125 são 125 milésimos, ou
seja, 125 o que equivale a 12,5
1000
100 = 12,5% 117
PROTASOV AN/ SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Convide os alunos, em duplas,
para fazerem na lousa as divisões
transformando frações em porcentagens.
Essa etapa pode ser
alavancada com o uso da calculadora
de maneira coletiva,
para facilitar a visualização das
conclusões de associação entre
a forma decimal e a percentual.
Retornando ao exemplo do
texto sobre os besouros, proponha
o cálculo da fração que
falta para completar 100% dos
animais. Pergunte:
Se 25% são besouros, qual é a
porcentagem correspondente
aos demais?
Transforme essa porcentagem
em decimal e compare com o
valor decimal dos besouros.
Proponha a adição dos valores
decimais e compare o resultado
com 100%.
Promova a troca de ideias entre
alunos caso apresentem dificuldades
e auxilie-os a concluir
com sucesso. Explore as
perguntas da seção Vamos
pensar juntos.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
JOGO
O jogo online Muro das Frações
oferece a opção de mostrar o
decimal e a porcentagem de
modo que o estudante pode
fazer as associações entre as
diferentes representações dos
números racionais, instantaneamente
e com o suporte de imagens
que é ilustrativo. Acesse
o link para explorar e verificar
como pode ser adequado às
necessidades da sua turma. No
botão de configurações (engrenagens)
é possível selecionar o
decimal, porcentagem ou fração
simplificada associada à representação
da imagem.
Disponível em:
https://www.digipuzzle.net/
minigames/fractionwall/fractionwall.htm?language=portuguese&linkback=../../pt/jogose-
ducativos/matematica-fracoes/
index.htm
123
1. Escreva frações decimais equivalentes, transforme em decimal e em porcentagem. Observe
o exemplo:
Atividade 1 a 6
(EF05MA06) Associar as representações
10%, 25%, 50%, 75%
e 100% respectivamente à
décima parte, quarta parte,
metade, três quartos e um
inteiro, para calcular porcentagens,
utilizando estratégias
pessoais, cálculo mental e calculadora,
em contextos de educação
financeira, entre outros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Aplique a atividade 1 logo após
a introdução do conteúdo. A evidência
de aprendizagem é a percepção
da conexão entre as frações
equivalentes associadas à
fração decimal e a porcentagem.
Estipule um tempo para a resolução
individual. Promova a troca
de ideias.
Na atividade 2, explore, no
quadro, a relação entre as frações
decimais, frações simplificadas,
decimais e porcentagens.
Se necessário, resolva
uma linha do quadro e, então,
proponha a atividade para ser
desenvolvida em duplas ou
trios. Auxilie os alunos com dificuldades.
Para a correção entre
os trios ou duplas, sugira o uso
de calculadora após o término
do preenchimento do quadro.
O objetivo da atividade 3 é
explorar o raciocínio da relação
entre as partes do todo, frações e
porcentagens de modo prático
para que possa ser aplicado na
resolução de problemas. Sugerimos
essa atividade como tarefa
de casa e a correção em grupos.
ACOMPANHAMENTO
DA APRENDIZAGEM
a)
b)
c)
d)
3 6
5 5 5 0,6 5 60%
10
1 5
4
3 5
20
4 5
25
2. Complete o quadro com frações, com frações decimais equivalentes, com o decimal e com
porcentagens:
Ao observar o desenvolvimento
das atividades que
envolvem as representações
decimais e fracionárias associadas
às porcentagens é importante
fazer uma pausa para
verificar a aprendizagem. São
muitas informações associadas
e nem sempre é rápida
a compreensão do assunto.
Fazer uma pausa para consolidar
esses conceitos é importante
para seguir com segurança.
Proponha a construção
de um cartaz em que grupos
de 3 ou 4 alunos deverão, por
meio de desenhos e representações,
mostrar o que é a
Fração decimal Fração Decimal Porcentagem
42
100
60
100
5
100
40
100
12
100
35
100
3. Calcule mentalmente:
a)
b)
c)
118
5
20
1 de 100 → 50
2
25
5 5025
, 525%
100
15
100
16
100
5015 , 515%
5016 , 516%
21
50
1
5 de 100 → 20 f )
d)
1
de 100 → 25
4
e)
3
5
1
20
2
5
3
25
7
20
porcentagem associada aos
números racionais. Eles deverão
criar uma maneira de mostrar
essas associações. Pode ser
por meio de uma historinha,
mapa mental, desenhos de
barrinhas de frações, usando
a criatividade.
O conteúdo presente nos cartazes
deve ser por exemplo:
“100% é o mesmo que 1 inteiro”.
Amplie a ideia para 200% que
é o mesmo que 2 inteiros.
1
10
0, 42 42%
0,6 60%
0,05 5%
0,4 40%
0,12 12%
0, 35 35%
de 100 → 10
2 de 100 → 40
5
3 de 100 → 75
4
“0,25 é o mesmo que ¼ e 25%.
Sugira o mesmo com 50%. Proponha
a montagem da reta
(outra sugestão), com as porcentagens
e frações 20%, 40%,
60%, 80% e 100% associadas
aos decimais correspondentes.
Observe a aprendizagem e
sugira atividades complementares
para os alunos que apresentarem
dificuldades.
124
4. Efetue as divisões para encontrar o valor na forma decimal e na forma de porcentagem:
a) 1 4 5 5 20%
1 0 5
2 1 0 0,2
0
b) 7 4 20 5 35%
7 0 20
2 6 0 0, 35
1 0 0
2 1 0 0
0
5. Plínio e mais 4 amigos chegaram
em casa famintos e
encontraram na geladeira 3
pedaços de torta. Resolveram
dividir os pedaços em
partes iguais para todos.
a) Faça os cortes nos pedaços
em partes iguais:
APOIO PEDAGÓGICO
Aproveite a atividade 4, para
fazer mais uma associação entre
as representações dos números
racionais. Exemplo: 2 décimos,
reposta do item a) é fração
equivalente a “um quinto”
1 . Faça uma representação
5
desse número na reta numérica,
sendo 1 inteiro, dividido em
5 partes, para mostrar a locali-
para
zação do 1 sem transformá-lo
5
2
10
35
100
20
100
c) 2 4 8 5 25%
2 0 8
2 1 6 0,25
4 0
2 4 0
0
d) 3 44 5 75%
3 0 4
2 2 8 0,75
2 0
2 2 0
0
b) Calcule a divisão de 3 por 5 na calculadora e compare com a divisão dos pedaços feita na
figura. Explique.
O resultado da calculadora está na forma decimal – ou seja, 0,6 – que é o mesmo da fração
6
decimal 10
3
, e esse valor em uma fração equivalente mais simples é 5 , que é ideal para
fazer os cortes dos pedaços: cada um dos 3 divididos em 5 partes iguais.
6. Observe os números escritos na forma de fração, de fração decimal e de porcentagem
correspondente e risque o elemento que não faz parte do grupo:
1
0,1 5 0,1%
10
2
20
3 75
0,34 5 75% 4 10 0
24
0,24 5 2,4%
10 0
6
25
a forma decimal. Faça o
mesmo, dividindo 1 inteiro na
reta em 10 partes iguais para
localizar a posição do 2
10 que
será no mesmo ponto. Peça
que os alunos justifiquem por
que isso acontece. Eles deverão
chegar à conclusão de que são
diferentes representações do
mesmo número racional.
Amplie o raciocínio da atividade
5 sugerindo a seguinte
situação: se Plínio chegasse
25
100
75
100
10
100
1,0 5 10%
10 100
2 8 2
0,08 5 8% 0,2 5 0,2%
25 1 0
10
4
20
119
em casa com apenas 3 amigos,
como você resolveria a situação?
Permita que apresentem a
solução com desenhos e outros
argumentos. Reflita: os 3 pedaços
divididos por 4 daria 3 4 de
pedaço para cada um. Na divisão
de cada pedaço cortado em
4 partes, o total será 12, então
3 para cada um. Outro detalhe
importante dessa segunda
hipótese é que eles receberiam
3 pedaços maiores.
VICTOR/ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 4 proporciona uma
visão de diferentes representações
dos números racionais.
Amplie a compreensão sobre
esses números associando os
resultados das frações, decimais
e porcentagens com a reta
numérica. Exemplo: no item a)
mostre que 1 ÷ 5 é o mesmo que
tomar o 1 inteiro e separá-lo em
5 partes iguais, mostre na reta
numérica essa conexão.
Na atividade 5, permita que
resolvam em grupos, sem interferência.
Na correção, ouça os
resultados. Aproveite e explore
o uso da calculadora no processo
de compreensão da
relação entre os decimais e as
frações. Ao realizar o cálculo 3
dividido por 5 na calculadora, o
aluno chegará a 0,6. Ele deverá
associar esse número com a
divisão exata dos pedaços da
torta entre os 5 amigos. Como
0,6 são 6 , que é o mesmo que
3
10
, conclui-se que cada um dos
5
amigos deverá receber 3 5 de
torta. Assim, cada pedaço
deverá ser cortado em 5 partes
iguais totalizando 15 5 pedaços
das tortas e cada amigo
receberá 3 desses pedaços.
5
Na atividade 6, o nível de dificuldade
é maior sendo necessária,
portanto, a intervenção prévia
com a resolução de um ou dois
exemplos, fazendo a conexão dos
valores que representam a mesma
quantidade e evidenciando qual
deles não faz parte do grupo. Após
essa explanação e exemplos trabalhados
com a participação dos
alunos, aplique a atividade.
125
Atividades 7 e 8
(EF05MA06) Associar as representações
10%, 25%, 50%, 75%
e 100%, respectivamente, à
décima parte, quarta parte,
metade, três quartos e um
inteiro, para calcular porcentagens,
utilizando estratégias
pessoais, cálculo mental e calculadora,
em contextos de educação
financeira, entre outros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 7, por meio do
problema contextualizado, o
aluno deverá exercitar a leitura,
interpretação dos dados
em porcentagem e cálculo de
porcentagem de uma quantidade.
Proponha a resolução
da atividade em duplas ou
trios, encaminhe para a percepção
do artifício de dobrar
para 100 o número de entrevistados,
calcular mentalmente e,
em seguida, dividir por dois os
valores obtidos. Solicite que as
duplas, ou trios, relatem como
desenvolveram a resolução.
Na atividade 8, converse sobre
os conceitos de 1 ou 0,1 associado
ao cálculo de 10% de
10
um
valor. Para o de 25%, faça a associação
com 1 ou 0,25 do valor.
4
Peça que relacionem o conceito
de metade ( 1 ou 0,5) ao cálculo
2
de 50%. Em seguida, solicite que
resolvam a atividade.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
JOGO
Os momentos de jogos em
sala de aula trazem diversão e
favorecem o aprendizado. O
jogo sugerido para essa etapa
envolve o cálculo mental de
porcentagens de uma quantidade
e pode ser um aliado
na consolidação dos conceitos
7. Foi feita uma pesquisa com as crianças de uma escola e descobriram as preferências por
modalidades de esportes dos 50 alunos entrevistados. O resultado da pesquisa foi interessante:
40% dos alunos preferem futebol, 24% preferem vôlei, 16% preferem basquete e o restante
escolheu outros esportes como tênis de mesa, natação ou ginástica. Responda:
estudados. Explore antecipadamente
esse jogo para adequá-
-lo ao momento certo em sua
sala de aula. Disponível em:
https://www.digipuzzle.net/
digipuzzle/animals/puzzles/tilesmath_percentages.
htm?language=portuguese&linkback=../../../pt/jogoseducativos/matematica-fracoes/
index.htm
a) Quantos dos alunos entrevistados preferem basquete? 8 alunos.
b) Que porcentagem dos alunos escolheu outros esportes? 20%
c) Quantos alunos entrevistados têm o futebol como esporte preferido? 20 alunos.
d) Pinte as colunas no gráfico, indicando a quantidade de alunos que prefere cada um dos
esportes:
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
FUNDAMENTO
PEDAGÓGICO
PREFERÊNCIAS POR ESPORTES
Futebol Vôlei Basquete Outros
8. Uma loja está oferecendo produtos com descontos em uma semana de liquidação. Calcule o
valor do desconto e o preço final dos produtos:
120
Número de alunos
Produto
Liquidificador
R$ 230,00
Batedeira
R$ 358,00
Filtro de água
R$ 450,00
Sanduicheira
R$ 120,00
Porcentagem do
desconto
“A BNCC propõe que os estudantes
utilizem tecnologias, como
calculadoras e planilhas eletrônicas,
desde os anos iniciais do
Ensino Fundamental. Tal valorização
possibilita que, ao chegarem
aos anos finais, eles possam
ser estimulados a desenvolver
o pensamento computacional,
por meio da interpretação
Valor do
desconto
Esporte
Preço final
10% R$ 23,00 R$ 207,00
20% R$ 71,60 R$ 286,40
25% R$ 112,50 R$ 337,50
50% R$ 60,00 R$ 60,00
e da elaboração de algoritmos,
incluindo aqueles que podem
ser representados por fluxogramas.”
(p. 528)
BNCC, Brasil, 2018
126
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
1. As imagens representam quatro tortas de legumes cujas partes
pintadas correspondem às partes que foram comidas.
Torta A Torta B Torta C Torta D
a) Indique a fração que representa a parte que foi comida de cada uma das tortas:
Torta A Torta B Torta C Torta D
1
4
b) De qual torta Carmen comeu a metade? Torta D
3
4
2
6 ou 1 3
2
4 ou 1 2
2. Escreva a fração do inteiro que está indicada na reta numérica pelos pontos em destaque.
a)
c)
4
3
5
7
0 1
0 1
b)
0 1
2
10
3. Marina ganhou uma caixa de bombons da qual foram retirados alguns bombons.
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante Identifica
e representa frações
(menores que a unidade).
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante relaciona
e indica números racionais
positivos a pontos na reta
numérica (representações fracionárias)
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
frações equivalentes.
Associa o resultado de uma
divisão à ideia de parte de
um todo.
LUCY WILLIAMS/
SHUTTERSTOCK
a) Quantos bombons havia na caixa que Marina ganhou?
12 bombons
b) Que fração do total de bombons foi retirada da caixa?
3
12 ou 1 4
121
127
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
e representa frações impróprias
(maiores ou iguais à unidade)
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
frações equivalentes.
Associa o resultado de uma
divisão à ideia de parte de
um todo.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante faz
comparações utilizando os
números racionais positivos
(representações fracionária e
decimal).
Identifica frações equivalentes.
Atividade 7
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante associa
as representações 10%, 25%,
50%, 75% e 100%, respectivamente,
à décima parte, quarta
parte, metade, três quartos e
um inteiro, para calcular porcentagens.
4. Observe as figuras e escreva:
1 inteiro
1 inteiro
1 inteiro
FIGURA 1 FIGURA 2 FIGURA 3
11
a) uma fração imprópria para representar a parte pintada na Figura 1. 8
4 2
b) um número na forma mista que represente a parte pintada na Figura 2. 4 ou 4 1 2
18
c) uma fração aparente que represente a parte pintada na Figura 3. 6 ou 3 1
5. Escreva as frações de um círculo que representam a parte colorida das figuras.
a) Compare as partes pintadas e diga se as frações são equivalentes ou não.
São equivalentes.
b) Qual é a fração mais simples que podemos usar para representar a parte colorida
1
em qualquer uma das três figuras? 2
6. Compare e complete utilizando os sinais de >, < ou =.
1
2
5
10
10
5
a) 1 1 < 1 3 b) <
c) >
d) =
2 2
7. Na temporada de verão, foi feita uma campanha para retirar lixo da praia. A campanha
foi muito positiva, pois foi recolhido, em apenas um mês, 200 toneladas de lixo.
a) 50 toneladas correspondem a 1 do lixo recolhido. Que porcentagem corresponde
4
a essa fração? 25%
3
. 150 toneladas.
b) Que fração representa 75% do lixo recolhido? Quantas toneladas são? 4
c) 20 toneladas equivalem a 10% do lixo recolhido. Que número na forma decimal corresponde
a 10%? 0,10 ou 0,1
4
8
12
6
4
3
6
12
4
5
8
10
122
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3 Atividade 4 ...
S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
Legenda: S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório I = Insatisfatório
ENCAMINHAMENTO
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e
insatisfatórios, utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam
os conceitos do capítulo, referentes às habilidades listadas.
128
ERIC ISSELEE/ SHUTTERSTOCK.COM
3
Girafas, adulto e filhote, em reserva na Tanzânia, África.
MEDIDAS
CONVERTENDO MEDIDAS DE COMPRIMENTO
Cibele e Bruno foram com os pais ao museu de história natural e lá eles descobriram que uma
girafa filhote nasce, em média, com 1,82 m de altura.
Graduações das medidas não
200
correspondem às dimensões reais
190
180
170
160
82 cm 150
140
130
120
110
100 1,82 m
90
80
70
60
100 cm 50
40
30
20
10
0
A altura da girafa filhote é de 1,82 m ou 182 cm.
É muito comum fazermos transformações entre
as unidades de medidas.
Aqui transformamos os metros da medida
informada em centímetros:
1,82 m 5 1,82 3 1 m 5 1,82 3 100 cm 5 182 cm
Observe, a seguir, outras situações em que as
unidades de medidas foram convertidas:
LEMBRE-SE:
1 m = 100 cm.
1 cm = 1 m = 0,01 m.
100
123
JO CREBBIN/ SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Previamente, coloque na
parede uma fita métrica decorada
e faça as marcações das
alturas dos alunos. Isso pode
ser feito já no início do ano
para que eles registrem e
observem o seu próprio crescimento.
Utilize essas informações
para esta aula, solicitando
a cada um que dê sua medida
em metros e em centímetros.
Peça que alguns deles relatem
suas medidas para a turma.
Faça a conversão das medidas
das alturas dos alunos na lousa,
salientando que 1 m = 100 cm.
Promova a leitura e o debate
sobre as transformações de
metros para quilômetros,
metros para centímetros e centímetros
para milímetros. Converse
sobre a medida estimada
de outros animais, alturas das
portas, portões, medidas de
casas e prédios, encaminhando
para uma construção de senso
de comprimento.
PARA AMPLIAR
“A Academia convencionou que a unidade-padrão de comprimento seria a décima milionésima parte da distância entre o Pólo Norte e
o Equador. Para obtê-la, era necessário medir um arco — ou seja, um segmento — de um meridiano terrestre. Assim, por extrapolações
astronômicas, era possível calcular o comprimento total do meridiano. Uma equipe de cientistas, liderada pelos astrônomos Jean-Baptiste
Delambre (1749-1822) e Pierre Méchain (1744-1804), se dedicou, durante sete anos, à missão, iniciada em 1792. O resultado da aventura
foi a definição do metro – um padrão constante e universal, com múltiplos e submúltiplos, cujo primeiro protótipo foi uma barra de
platina regular. “O sistema métrico é um modelo muito inteligente porque se baseia na linguagem decimal — uma linguagem prática
e lógica”, afirma Ubiratan D’Ambrosio.”.
Conheça a fascinante história das medidas, que acompanham o homem desde o tempo das cavernas. Texto da Revista Superinteressante,
ed. 186, mar. de 2003
Leia o artigo completo disponível em: https://instrutemp.com.br/conheca-a-fascinante-historia-das-medidas-desde-o-tempo-
-das-cavernas-super-interessante/
129
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Estimule a troca de ideias
entre os alunos para ampliar
o repertório das estratégias de
transformação de unidades de
medida. Apresente situações-
-problema em múltiplos contextos
incluindo situações imaginadas.
Estimule-os a validar
suas estratégias de cálculo.
Faça as observações necessárias
para associar as ideias do
texto e explore as perguntas da
seção Vamos pensar juntos.
PARA AMPLIAR
“A necessidade de medir é muito
antiga e está presente desde a
origem das civilizações. Percebemos
que foi necessário criar
um sistema padrão porque ao
se usar unidades tendo como
base o corpo humano (polegada,
palmo, pé, braça, dentre
outras) há variação entre os
resultados comparados. Dessa
maneira, os sistemas de medidas
surgem como uma ferramenta
para padronizar e simplificar as
diferentes medidas que existiram
ao longo da história. No Brasil, o
sistema métrico decimal (francês)
tornou-se obrigatório com
D. Pedro II, através da Lei nº 1.157
de 26 de janeiro de 1862”.
MARTINS DA SILVA L.; COR-
DEIRO B. F.; SANTOS G. L.;
LUCENA P.M. O estudo de
grandezas e medidas: a proposição
de problemas a partir
da revolta quebra quilos.
(IFPB) V CONEDU - Congresso
Nacional de Educação.
Acesse o artigo completo disponível
em:
https://editorarealize.com.br/
editora/anais/conedu/2018/
TRABALHO_EV117_MD4_SA13_
ID10523_16092018140615.pdf
Acesso em 26 julho 2021.
124
Esta avenida tem 2 km (quilômetros)
de comprimento, o que equivale a
2 000 m (metros).
1 km 5 1 000 m
1 m =
1
km = 0,001 km
1000
2 3 1 km = 2 3 1 000 m 5 2 000 m
3 1 000
km m
4 1 000
O comprimento de uma agulha de tricô
é de 30 cm (centímetros). Se utilizarmos
como unidade de medida o metro, podemos
dizer que a agulha de tricô tem 0,3 m (metro).
100 cm 5 1 m
1 cm = 1
100 m = 0,01 m
30 3 1 cm = 30 3 1 m = 30 100 m = 0,3 m
100
3 100
m cm
4 100
A altura de um copo é de 12 cm (centímetros).
Podemos dizer que ele tem altura
de 120 mm (milímetros).
1 cm 5 10 mm
1 mm = 1
1000 m = 0,001 m
12 x 1 cm = 12 3 10 mm 5 120 mm
3 10
cm mm
4 10
VAMOS PENSAR JUNTOS
Avenida.
Agulha de tricô.
Copo de suco de laranja.
• Uma garrafa tem 54 cm de altura. Qual é a altura dessa garrafa em milímetros? 540 mm
• Um trem de carga tem 520 m de comprimento. Qual é o seu comprimento em quilômetros?
• Uma estátua tem 360 cm de altura. Qual é sua altura em metros?
0,52 km
3,60 m ou 3,6 m
AFRICA STUDIO/ SHUTTERSTOCK.COM NOR GAL/ SHUTTERSTOCK.COM ALEXZEL/SHUTTERSTOCK.COM
130
1. Estime os comprimentos e, depois, faça a medição dos pedaços das linhas coloridas usando
uma régua graduada em centímetros. Em seguida, escreva essas medidas em milímetros.
a)
7,5 cm; 75 mm.
b)
6,8 cm; 68 mm.
c)
4,7 cm; 47 mm.
d)
9,2 cm; 92 mm.
e)
3,0 cm; 30 mm.
2. Estime a medida do comprimento dos insetos abaixo. Meça-os para obter a medida exata do
comprimento de cada um.
a) b)
1,8 cm
c)
Abelha
Gafanhoto
APOIO PEDAGÓGICO
Borboleta
7,8 cm
3. Faça a conversão das medidas de comprimento conforme o que se pede:
a) 2 m 5 200 cm
b) 330 mm 5 0,33 m
c) 3,5 cm 5 35 mm
4,4 cm
Providencie instrumentos de medida de comprimento como fita métrica, paquímetro, trena e
promova uma atividade de medição de objetos para aproximar os alunos dos instrumentos de
medida e dos tipos de medições. Exemplo: fita métrica para medidas corporais, cintura, quadril,
ombros etc. Paquímetro, para medir o diâmetro de objetos circulares e medidas internas e
externas mais precisas do que com uma régua comum. Trenas pequenas e grandes para medições
de comprimentos em geral. Proponha a medição de alguns objetos e espaços na sala de
aula e peça que verifiquem se as medidas são próximas.
DANIEL PRUDEK ,SUNS07BUTTERFLY E
ERIC ISSELEE/SHUTTERSTOCK.COM
d) 500 cm 5 5 m
e) 1 250 mm 5 1,25 m
f ) 1,2 m 5 120 cm
125
Atividades 1 a 3
(EF05MA19) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
medidas das grandezas comprimento,
área, massa, tempo,
temperatura e capacidade,
recorrendo a transformações
entre as unidades mais usuais
em contextos socioculturais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, auxilie os estudantes
a manusear a régua,
contar os centímetros e os milímetros.
Em seguida, faça a correção
coletiva e promova as
medições dos comprimentos
de outros objetos como estojos,
brinquedos, lápis, canetas
etc. Ao final, solicite estimativas
de outras medidas para sondar
o desenvolvimento da noção
de comprimento, em centímetros
e em milímetros.
Aplique atividade 2 imediatamente
após a 1 e observe o
desenvolvimento dos alunos.
Sugira que cubram a régua
quando forem estimar a medida
e, em seguida, verifiquem e registrem
a medida na régua.
Na atividade 3, questione, oralmente,
os alunos quanto à equivalência
de medidas em metros
e em centímetros. Pergunte:
Quantos centímetros tem em
um metro?
Quantos milímetros tem em
um centímetro?
Que esquemas podemos usar
para realizar as conversões de
medidas?
Utilize a calculadora para realizar
várias transformações de centímetros
para metros e vice-versa,
encaminhe para a percepção de
estratégias de conversão.
131
4. César está cultivando uma muda de planta e acompanhando o desenvolvimento dela ao longo
do tempo. Ajude-o a medir a altura da muda nas três etapas.
Atividades 4 a 6
(EF05MA19) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
medidas das grandezas comprimento,
área, massa, tempo,
temperatura e capacidade,
recorrendo a transformações
entre as unidades mais usuais
em contextos socioculturais.
3,2 cm
4,8 cm
6,5 cm
VALENTINA RAZUMOVA/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, promova a
troca de ideias e observe se
os alunos foram capazes de
fazer as transformações entre
centímetros e milímetros para
avaliar o desenvolvimento e a
compreensão. Caso haja necessidade,
retome o conceito de
transformações entre medidas
de comprimento e aplique
novamente a atividade.
Na atividade 5, aproveite a
ideia apresentada para realizar,
previamente, algo semelhante
com os alunos no pátio ou na
sala de aula. Solicite que realizem
a atividade em duplas
para promover a argumentação
sobre os conceitos e, ao final,
solicite que as duplas confiram
as respostas e busquem um
consenso. Verifique as dúvidas
das duplas que apresentarem
divergências nos resultados.
126
1 a etapa | 7 dias 2 a etapa | 14 dias 3 a etapa | 21 dias
Agora, responda:
a) Quanto cresceu a muda, da primeira para a segunda etapa, em milímetros?
16 mm
b) Quanto cresceu a muda, em centímetros, da segunda para a terceira etapa?
1,7 cm
c) Ao final de 21 dias de desenvolvimento, a planta chegou a que medida de altura em metros?
0,065 m
5. Na hora do intervalo, uma corda fica disponível no pátio da escola para os alunos brincarem de cabo
de guerra.
Na aula sobre comprimentos, ela se tornou um objeto de estudo. A turma mediu a corda e,
ao descobrirem que ela tinha 2,4 m, usaram essa informação para responder a várias perguntas
e fazer um relatório:
Objeto
Metade da medida da corda em metros
Medida da corda inteira em centímetros
Medida
1,2 m
240 cm
25% do comprimento da corda em metros 0,6 m
7
8
do comprimento da corda em centímetros 210 cm
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
BRINCADEIRA
Proponha para os alunos uma
brincadeira de “ache o par”
com duplas de cartas que
informam medidas de comprimento
em unidades diferentes.
Entregue as cartas para
os alunos e marque um tempo
para que eles busquem entre
os colegas quem está com a
carta que contém a mesma
medida em outra unidade.
Quando as duplas acham seus
pares, ficam juntos e esperam
todos terminarem. A professora
confere e pega as cartas.
Caso haja duplas com cartas
que não conferem as medidas,
essas duplas tornam a procurar
entre os colegas. O processo
continua até todas as cartas
voltarem para a professora.
Repita esse processo. Cada
integrante da dupla ganha
um ponto ao acertar; ao final
ganha quem fizer mais pontos.
A mesma brincadeira pode
ser feita com trios de cartas,
envolvendo medidas em centímetros,
metros e milímetros.
Observe o desenvolvimento
para fazer ajustes de acordo
com o rendimento da turma.
132
6. Os alunos do 5 o ano estão em uma atividade de medição de comprimentos, larguras e alturas
dos objetos da sala de aula e anotaram tudo em uma tabela.
150 cm
1,20 m
75 cm
2,10 m
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Sugerimos a realização da atividade
6 em trios para que
possam realizá-la discutindo e
comparando os valores. Cada
integrante com uma coluna da
tabela. Ao final, peça que cada
trio faça um relato de estratégias
utilizadas para a realização das
conversões e o que os levou a
chegarem a um consenso.
0,90 m
Preencha a tabela com as informações solicitadas:
Objetos da sala de aula
MEDINDO COM A TURMA
Medidas em
centímetros
Medidas em
milímetros
Medidas em
metros
Comprimento do armário 210 2 100 2,1
Largura da
prateleira de livros
120 1 200 1,2
Altura da lousa 150 1 500 1,5
Altura da cadeira 90 900 0,9
Comprimento do aquário 75 750 0,75
127
ACOMPANHAMENTO
DA APRENDIZAGEM
Após a realização da atividade
6 continue a atividade dialogada
para realizar o acompanhamento
da aprendizagem.
Faça uma sondagem por meio
de perguntas que envolvem
medições e conversões de
medidas para checar as noções
e a assertividade dos alunos.
Pergunte:
Um tapete de 100 cm tem
quantos metros?
Um homem que tem 1,85m
de altura, mede quantos centímetros?
Faça outras perguntas sobre
medições e comparações entre
medidas, como:
Qual é mais curta: uma corda
de 1,80 m ou de 180 cm?
Observe se eles já compreenderam
essas ideias e quais dúvidas
ainda persistem. Mediante
o resultado dessa sondagem,
aplique atividades complementares
para os alunos que apresentarem
dificuldades.
133
CONVERTENDO MEDIDAS DE MASSA
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve para a sala de aula pacotes
de arroz, macarrão, feijão
ou açúcar para fazer simulações
de conversão de unidades
de medida de massa e apresente
aos alunos, por exemplo
um pacote de 1 kg de feijão.
Mostre a embalagem e a
informação da massa de feijão
no pacote registrando na
lousa a massa em quilogramas
e em gramas. Faça o mesmo
com outros pacotes e continue
registrando.
À medida que observar o
aumento da participação e
compreensão dos conceitos,
permita que os alunos se
envolvam e contribuam com
ideias para serem agregadas
nos registros, como por exemplo,
5 pacotes de 200 g de bolacha
terão 1 kg ou 1 000 g.
Utilize o exemplo do texto
para explorar as unidades de
medida tonelada e miligrama
com exemplos variados. Apresente
imagens que auxiliem
na formação da noção de miligrama
e de tonelada. Explore
as perguntas da seção Vamos
pensar juntos.
PARA AMPLIAR
“Observe a distinção entre os
conceitos de massa e peso:
Massa é a quantidade de matéria
que um corpo possui, sendo,
portanto, constante em qualquer
lugar da terra ou fora dela. Peso
de um corpo é a força com que
esse corpo é atraído (gravidade)
para o centro da terra. Varia de
acordo com o local em que o
corpo se encontra. Por exemplo: a
massa do homem na Terra ou na
Lua tem o mesmo valor. O peso,
no entanto, é seis vezes maior
na terra do que na lua. Explica-
Marcela e Luísa estão participando de uma atividade culinária: a receita que elas deverão fazer
pede 750 g de farinha de trigo e 1 kg de manteiga.
Na bancada, estão disponíveis pacotes de 1 kg de farinha de trigo e potes de 200 g de manteiga.
Como 1 kg é igual a 1 000 g, elas deverão pegar 1 pacote de 1 kg de farinha de trigo e retirar
dele 750 g.
Ao medir massas pequenas, podemos utilizar as unidades de medida grama (g)
e miligrama (mg).
1 000 mg é o mesmo que 1 g.
1 mg = 1
1000 g = 0,001 g
128
-se esse fenômeno pelo fato da
gravidade terrestre ser 6 vezes
superior à gravidade lunar. Obs:
A palavra grama, empregada no
sentido de “unidade de medida
de massa de um corpo”, é um
substantivo masculino. Assim
200g, lê-se ‘duzentos gramas’”.
Leia o artigo completo disponível
em: https://www.somatematica.com.br/fundam/medmassa.php
1 kg = 1000 g
1 g =
1
kg = 0,001 kg
1000
3 1 000
kg
4 1 000
Elas também deverão pegar 5 potes de 200 g de manteiga, totalizando 1 000 g, que é igual a 1 kg.
Para medir massas iguais ou maiores que 1 000 kg, podemos usar a unidade de medida
tonelada (t).
1 t é o mesmo que 1 000 kg.
1 kg = 1
1000 t = 0,001 t
g
ILUSTRAÇÕES: VICTOR B./ M10
134
Observe outras transformações:
FOUR OAKS/ SHUTTERSTOCK.COM
Este elefante tem massa corporal de
6 t (toneladas).
6 t 5 6 000 kg
3 1 000
t kg
4 1 000
1 t 5 1 000 kg
6 3 1 000 kg 5 6 000 kg
O elefante tem 6 t (toneladas) ou 6 000 kg.
VAMOS PENSAR JUNTOS
Este comprimido tem
5 000 mg (miligramas).
5 000 mg 5 5 g
3 1000
g mg
4 1 000
1 g 5 1 000 mg
5 000 4 1 000 g 5 5 g
O comprimido tem
5 000 mg ou 5 g.
• Se Marcela e Luísa dobrarem a receita, qual medida, em quilogramas, da quantidade de
farinha elas utilizarão? 1,5 kg
• Um filhote de elefante tem 1 232 kg; a quanto equivale essa medida em toneladas? 1,232 t
• Certo comprimido tem 1 200 mg. Uma cartela com 20 comprimidos iguais a esse tem quantos
gramas do medicamento? 24 g
1. A mala de mão de um passageiro que vai embarcar em uma avião está com 9,8 kg e o limite
da companhia aérea é de 8 kg. Qual desses objetos ele terá que retirar da mala para conseguir
embarcar?
Há várias opções de combinação entre os itens para ele retirar 1,8 kg de bagagem ou mais.
Ele pode retirar, por exemplo, o pacote de biscoitos e o livro ou o notebook.
129
PHOTKA/ SHUTTERSTOCK.COM
Atividade 1
(EF05MA19) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
medidas das grandezas comprimento,
área, massa, tempo,
temperatura e capacidade,
recorrendo a transformações
entre as unidades mais usuais
em contextos socioculturais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, promova a
simulação da situação-problema
ao observar as prioridades
de cada um quando retirar
os objetos da mala. Explore
que deverão selecionar pela
massa havendo a necessidade
de excluir 1,8 kg. Solicite a participação
de alguns alunos antes
de aplicar essa atividade e, ao
final, conversem sobre as possibilidades
de solução.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
JOGO DA MEMÓRIA
Os jogos online são ferramentas
didáticas para apoiar alunos e
professores na fixação de conceitos.
Para reforçar os conceitos
de conversão de medidas
de massa, sugerimos o jogo
disponível em:
https://escola.britannica.com.
br/jogos/GM_5_11/index.html
Uma segunda opção para trabalhar
com a conversão de
medidas de massa é o jogo
proposto em vários formatos,
roleta, questionário, labirinto,
entre outros. Esse jogo explora
conversões por meio de afirmações
falsas ou verdadeiras.
Disponível em:
https://wordwall.net/pt/
resource/7436266/medidas-
-de-massa
135
2. No setor de frios do supermercado, o queijo é vendido inteiro ou em pedaços. Um funcionário
embala-os no plástico e outro coloca-os na balança e anota a massa de cada um.
Atividades 2 a 4
(EF05MA19) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
medidas das grandezas comprimento,
área, massa, tempo,
temperatura e capacidade,
recorrendo a transformações
entre as unidades mais usuais
em contextos socioculturais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, questione
os alunos a respeito de como
se deve fazer para comparar
medidas que estão em unidades
diferentes. Aguarde as
respostas, incentive-os à comparação
entre as medidas que
estão na mesma unidade e, em
seguida, a transformação de
unidades para gramas ou para
quilogramas.
Na atividade 3, leve uma
balança para a sala de aula e
promova a medição de pacotes
de farinha, arroz etc.; solicite
que os alunos façam suas
medições. Em seguida, aplique
a atividade, marque tempo
para a sua realização e faça a
correção. Verifique os alunos
que apresentaram dificuldades
e auxilie-os na compreensão
do processo de medição e
interpretação da graduação da
balança, caso seja analógica.
FUNDAMENTO
PEDAGÓGICO
130
A B C D E
Responda:
a) Em qual opção a massa do queijo é maior? Na opção B cujo queijo tem 1 200 g 5 1,2 kg.
b) Use a legenda das letras para colocar em ordem da massa menor para a maior:
E , C , D , A , B
c) Qual o total de quilogramas de queijo separado em pedaços?
240 g 1 1 100 g 1 110 g 1 1 200 g 1 450 g 5 3 100 g 5 3,1 kg
O total é de 3,1 kg.
3. Foi realizada uma atividade de medida de massa na turma do 5 o ano da escola. Cada aluno
colocava uma quantidade de arroz na balança da classe e tinha de dar a medida correta.
Ligue cada aluno à balança com a medida correspondente:
EU COLOQUEI
200 GRAMAS
NA BALANÇA.
“No Ensino Fundamental – Anos
Iniciais, a expectativa é que os
alunos reconheçam que medir
é comparar uma grandeza
com uma unidade e expressar
o resultado da comparação
por meio de um número. Além
disso, devem resolver problemas
oriundos de situações cotidianas
que envolvem grandezas como
comprimento, massa, tempo,
temperatura, área (de triângulos
e retângulos) e capacidade e
volume (de sólidos formados por
blocos retangulares), sem uso de
fórmulas, recorrendo, quando
necessário, a transformações
entre unidades de medida
padronizadas mais usuais”
BNCC-Brasil, 2018, p. 273
1,10 kg 1 200 g 240 g 0,450 kg 0,110 kg
EU COLOQUEI
1,2 QUILOGRAMAS.
NA MINHA SÃO
1 600 GRAMAS.
EU COLOQUEI
0,4
QUILOGRAMAS
EU PUS 1 800
GRAMAS.
1200 g 1,8 kg 400 g
0,2 kg
1,6 kg
DRAGAN GRKIC/ SHUTTERSTOCK.COM
ARTE SOBRE IMAGENS SHUTTERSTOCK.COM
136
4. Você sabia que um dos mais novos dinossauros carnívoros
gigantes descobertos é brasileiro?
Medindo 7 metros de comprimento por quase
3 metros de altura, esse grande predador, apelidado
de “Grande Caçador”, foi desenterrado na região
onde hoje fica a Chapada dos Guimarães, no
Mato Grosso.
Os pesquisadores acreditam que, de acordo com
essas medidas, esse dinossauro pesava mais de
2 toneladas.
Medidas muito grandes de massa podem ser
representadas utilizando como unidade de medida
a tonelada (t).
a) Uma tonelada (1 t) corresponde a quantos quilogramas (kg)?
1 t = 1 000 kg
b) Investigue outros animais, pré-históricos ou não, cuja medida de massa possa ser dada
em toneladas. Respostas pessoais.
NOME DO ANIMAL MASSA (EM TONELADAS) MASSA (EM QUILOGRAMAS)
c) De acordo com os dados da sua pesquisa, responda:
• Qual é o animal mais “pesado”?
Resposta pessoal.
• Qual é o animal mais leve?
Resposta pessoal.
• Qual é a diferença entre as massas do animal mais “pesado” e do mais leve?
Resposta pessoal.
Ilustração do Pycnemosaurus nevesi.
131
MAURILIO OLIVEIRA/ RAFAEL DELCOURT
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, a proposta é
de uma conversão de toneladas
para quilogramas e a comparação
entre massas, contextualizada e
ampliada em uma pesquisa.
Aproveite a pesquisa sobre o
tema para investigar massas
de animais de portes grandes,
médios e pequenos. Converse
com os alunos sobre os dados da
pesquisa e estabeleça relações de
comparação para ampliar o senso
de massa associado a valores.
APOIO PEDAGÓGICO
A conversão de medidas fica
organizada e mais fácil de entender
quando utilizamos esquemas
para fazê-las. Observe a conversão
de medidas por meio de um
quadro: esse é um dos esquemas
de raciocínio proporcional associado
as medidas. Converse com
os alunos sobre os esquemas
que eles desenvolveram para
fazer essas conversões e compartilhe
essa ideia. Nos capítulos
seguintes, esse esquema de
raciocínio proporcional será também
utilizado para outras situações
que envolvem proporções
como nesse caso.
Medida em
gramas
Medida em
quilogramas
1000 1
2000 2
2400 2,4
1440 1,44
ACOMPANHAMENTO
DA APRENDIZAGEM
JOGO
Após o desenvolvimento das
aulas desse tema proponha uma
atividade em grupos, ou coletivamente
para fazer o acompanhamento
da aprendizagem.
Sugerimos um jogo de STOP em
que a informação chega em uma
das colunas e deve ser referência
para o preenchimento da tabela
do jogo. Exemplo: 1ªrodada –
2,5kg / em verde as respostas e
em preto a informação inicial.
Segue a tabela sugestiva:
Objeto
Massa em
gramas
Massa em
quilogramas
O dobro da
massa em
gramas
Bolo
2 500
2,5
5 000
O triplo da
massa em
7,5
quilogramas
A metade
da massa 1250
em gramas
Após algumas rodadas do
jogo, faça intervenções, esclareça
dúvidas e dê continuidade
para verificar se alunos com dificuldades
estão se desenvolvendo
melhor e conseguindo
elevar a pontuação. Promova
também momentos de discussão
entre cada contagem
dos pontos das rodadas, para
gerar reflexão sobre os erros. No
caso de desenvolver a atividade
coletivamente, a correção de
cada rodada pode ser feita na
lousa, facilitando esse processo.
A contagem desses pontos irá
revelar as falhas de compreensão
e o que deve ser retomado.
Indique atividades complementares
sobre o assunto para os
alunos com dificuldades.
137
CONVERTENDO MEDIDAS DE CAPACIDADE
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Realize em sala de aula, experimentos
que envolvam o litro
e o mililitro solicitando a ajuda
dos alunos na distribuição de
suco em 5 copos de 200 mL,
por exemplo, para compor 1
litro. Faça outras simulações de
transformação de unidades de
capacidade com o uso de variados
recipientes e embalagens
comuns. Agregue a essa introdução,
os exemplos do texto. Registre
na lousa as transformações
entre litros e mililitros e peça que
façam as anotações no caderno.
Questione-os com as perguntas
da seção Vamos pensar juntos
e inicie as atividades.
PARA AMPLIAR
O aquário de Gustavo tem capacidade
para 25 L (litros) de água. Para higienizá-lo,
ele utiliza 250 mL de um produto que é
vendido em garrafas de 1 L.
Gustavo sabe que 1 L é o mesmo que
1 000 mL, então ele deverá retirar da garrafa
1
4
de sua capacidade ou 250 mL do produto.
Além disso, ele troca 4 L da água do
aquário, substituindo por uma água especial
vendida em garrafas de 500 mL.
Como 1 000 mL é igual a 1 L, para fazer a troca da água, Gustavo precisará comprar 8 garrafas.
132
“Os padrões de massa e volume
foram calculados a partir do
metro, seguindo o mesmo princípio.
O grama foi definido como
a massa de 1 decímetro cúbico de
água pura a 4ºC, temperatura em
que atinge a maior densidade.
O litro passou a equivaler ao
volume de um cubo com 10 centímetros
de lado (ou seja, 1 decímetro
cúbico). Foi uma mudança
e tanto. O governo francês investiu
em campanhas educativas
para divulgar as novas medidas.
Gravuras ensinavam a conversão
das unidades e o uso de cada
uma delas: em vez da pinta, o
litro; no lugar da libra, o grama;
para substituir a alna, o metro;
e assim por diante. Apesar da
revolução no pensamento e na
concepção de mundo, um fator
não mudou: as medidas continuaram
a ser usadas como instrumento
de poder. ‘O conceito
de medida universal pertencia
àqueles que detinham o poder
imperial ou que estavam sob a
influência do império’, diz Ubiratan
D’Ambrósio. Na época,
dois impérios rivalizavam em
equilíbrio de poder: o francês,
sob o comando de Napoleão
Bonaparte (1769-1821), e o inglês.”
Conheça a fascinante história
das medidas, que acompanham
o homem desde o
tempo das cavernas. Texto da
Revista Superinteressante, ed.
186, mar. de 2003.
Leia o artigo completo disponível
em: https://instrutemp.
1 000 mL = 1 L
1 mL = 1
1 000 L = 0,001 L 1 000 mL 5 1 L
Então 8 garrafas 3 500 mL 5 4 000 mL
4 000 mL 5 4 L
Para efetuar transformações de litro (L) para mililitro (mL) ou de mililitro para litro,
podemos usar a seguinte relação:
Observe outras transformações:
3 1 000
L mL
4 1 000
Aline está bebendo 200 mL de leite. Transformando
essa quantidade em litros, temos:
200 mL 4 1 000 5 0,2 L
Se 500 mL = 0,5 L, então 200 mL = 0,2 L
Alexandre tem 5 000 mL de suco de laranja. Transformando
essa quantidade em litros, temos:
5 000 mL 4 1 000 = 5 L
com.br/conheca-a-fascinante-historia-das-medidas-desde-o-tempo-das-cavernas-super-interessante/
ET1972/ SHUTTERSTOCK.COM
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138
Denise comprou 3 L de caldo de cana. Transformando
essa quantidade em mililitros, temos:
3 L 3 1 000 = 3 000 mL
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Gustavo usou 250 mL do produto que é vendido em garrafas de 1 L para higienizar o aquário.
Quantas vezes mais ele poderá fazer uso do produto? Mais 3 vezes (750 mL de sobra).
• Aline retirou 0,2 L de uma caixa de leite com capacidade para 1 L. Se ninguém mais tomou
leite dessa caixa, quanto ainda há? 0,8 L
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Atividades 1 e 2
(EF05MA19) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
medidas das grandezas comprimento,
área, massa, tempo,
temperatura e capacidade,
recorrendo a transformações
entre as unidades mais usuais
em contextos socioculturais.
1. Marcela está mudando seus hábitos e se esforçando para
tomar ao menos 2 L de água por dia. Em um
determinado dia, ela tomou estas porções de água:
Leia os rótulos nas embalagens e responda:
a) Qual é o tipo de água? Sem gás.
b) Qual é a fonte da água? Fonte Rio.
c) Quantos litros de água Marcela tomou? Ela atingiu seu objetivo?
Ela tomou 1 620 mL de água, que é o mesmo que 1,62 L. Marcela não alcançou o seu objetivo.
Faltaram 380 mL para ela alcançar seu objetivo.
2. Preencha com as medidas nas unidades solicitadas:
a) 0,16 L = 160 mL
b) 670 mL = 0,67 L
Fonte Rio Fonte Rio Fonte Rio
c) 5 000 mL = 5 L
d) 250 L = 250 000 mL
Fonte Rio
Fonte Rio
133
ARTE/ M10
e) 12 mL = 0,012 L
f ) 1 L = 1 000 mL
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Sugerimos que a atividade 1
seja realizada individualmente
dentro de um tempo marcado.
Permita a troca de ideias e faça
a correção questionando as
estratégias, pedindo argumentos.
Na atividade 2, converse sobre
esquemas de transformação e
unidades de medida padrão;
a seguir, aplique a atividade.
Circule pela sala para sondar
o desenvolvimento e auxiliar
os alunos. Caso identifique
dificuldades nas conversões,
retome o esquema dos quadros
de conversão:
Litros Mililitros
0,1 100
0,5 500
1 1000
2,5 2500
100 10000
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
LABORATÓRIO DE MEDIDAS
DE CAPACIDADE
Realize uma atividade lúdica na
qual os alunos deverão medir
quantidades de líquidos em
recipientes diferentes como,
copinhos de xarope (2,5 mL;
5 mL; 10 mL), copos de suco e
outros recipientes, como liquidificadores
e jarras. Essa atividade
é indicada para desenvolver
o senso de quantidade
líquida, estimativa e transformações
de unidades de medidas
de capacidade. Para realizar
essa atividade, prepare antecipadamente
uma tabela de
registro na qual os alunos deverão
preencher informações de
medidas e suas conversões.
Proponha que os alunos investiguem
as transformações de
medidas de litro (L) para mililitro
(mL) e vice-versa. Pergunte:
Quantos mL correspondem a
1L? (1 000 mL = 1 L).
Como podemos representar a
medida de 200 mL em litros?
(0,2 L).
Estimule os estudantes a interagir
com seus pares buscando
soluções para os problemas
apresentados. Sugira
também o esquema de quadros
de conversão.
139
Atividades 3 a 5
(EF05MA19) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
medidas das grandezas comprimento,
área, massa, tempo,
temperatura e capacidade,
recorrendo a transformações
entre as unidades mais usuais
em contextos socioculturais
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, apresente para
a turma, pelo menos dois tipos
de recipientes com graduação
medidora e peça que os alunos
realizem algumas medições.
Em seguida, promova a
atividade para ser realizada em
duplas para discussão e conferência
dos resultados.
Para abordar a atividade 4,
promova, na sala de aula, a produção
de um refresco. Reproduza
um cálculo semelhante
para o aumento proporcional
da receita, pergunte:
Para preparar 1 copo com 300
mL desse suco, que quantidade
de polpa e de água seriam
necessárias? (50 mL de polpa
e 250 mL de água)
Na atividade 5, converse sobre
a comparação entre medidas
e pergunte:
Que tipo de estratégia podemos
usar para comparar essas
medidas?
Espera-se que a discussão se
encaminhe para a percepção
de que a transformação de
todas as medidas para uma
única unidade facilitará a interpretação
dos dados e ordenação
dos valores. Aplique a atividade
após essas considerações
e faça a correção imediata.
ACOMPANHAMENTO
DA APRENDIZAGEM
Ao acompanhar as atividades
que envolveram os assuntos
3. Observe a graduação de cada medidor e
dê o valor, em mL, da capacidade alcançada
em cada letra:
134
A 950 mL F 90 mL
de capacidade, é importante
que sejam feitos registros de
sondagens das dificuldades
apresentadas pelos alunos.
Sugerimos uma atividade
online que pode direcionar
esse momento. São apenas
4 perguntas que envolvem
esse tema, porém se o aluno
é capaz de resolvê-las significa
que teve uma boa compreensão
do assunto. Indique atividades
complementares para
B 600 mL G 1,2 L = 1 200 mL
C 250 mL H 0,9 L = 900 mL
D 470 mL I 0,2 L = 200 mL
E
350 mL
280 mL
600 mL
Graduações das medidas não
correspondem às dimensões reais
4. Um refresco de morango é preparado com 100 mL de polpa concentrada e mais 500 mL de
água fresca; mistura-se bem e fica pronto para beber.
Tereza vai preparar esse refresco para 30 crianças e cada uma delas deverá receber, no mínimo,
1 copo com 200 mL.
Responda:
a) Qual é o rendimento, em mL, dessa receita? 600 mL
b) Quantos litros desse refresco ela terá de preparar no mínimo? 6 L
c) Quantas vezes ela terá de aumentar a receita? 10 vezes, pois a receita rende 600 mL.
d) Qual a quantidade, em mL, de polpa de morango necessária para produzir o refresco para
as crianças? 1 000 mL = 1 L
e) Qual a quantidade de água necessária em litros? 5 L
5. Observe os rótulos e escreva as medidas de capacidade em ordem crescente, todas em mL:
1,5 L
180 mL , 350 mL , 500 mL , 600 mL , 1 500 mL , 3 600 mL
500 mL
reforço e consolidação para
os alunos que apresentarem
dificuldades.
Disponível em: https://wordwall.net/pt/resource/17216790/
grandeza-de-capacidade
180 mL
3,6 L
DIPLOMEDIA/ SHUTTERSTOCK.COM
VICTOR B./ M10
140
MÃOS À OBRA!
PROCEDIMENTO
Vamos desenhar as cartas.
1 o PASSO: Pegue duas folhas de papel sulfite. Dobre cada uma das folhas em 4 partes
iguais. Cada parte é 4
1 da folha.
JOGANDO COM O TANGRAM
Faça esta atividade com dois ou três colegas.
MATERIAIS
• 4 folhas de papel sulfite;
• 1 régua;
• 1 cola em bastão;
• 1 relógio ou cronômetro;
• 1 tesoura de pontas arredondadas.
Recorte; ao todo, você terá 8 pedaços de papel sulfite. Esses pedaços serão as cartas.
2 o PASSO: Recorte do material de apoio (página 229) o molde do Tangram.
Em uma folha de papel sulfite, desenhe 8 Tangrans iguais ao molde. Pinte cada um com
as cores que desejar.
3 o PASSO: Cada uma das figuras a seguir deverá ser montada com as peças de um
Tangram. Após montar as figuras, elas deverão ser coladas nas cartas.
ARTE/ M10
MÃOS À OBRA!
(EF05MA03) Identificar
e representar frações
(menores e maiores que
a unidade), associando-as
ao resultado de uma
divisão ou à ideia de
parte de um todo,
utilizando a reta numérica
como recurso.
ROTEIRO DE AULA
Proponha a realização da atividade
em duplas.
Duração: duas aulas.
Objetivo: Promover uma
vivência na qual se deve empregar
conceitos aprendidos sobre
frações para relacionar peças
do Tangram envolvendo o conceito
de equivalência e a identificação
das frações, partes em
relação ao todo.
135
141
Escreva abaixo de cada figura o nome da imagem.
Orientação didática:
Solicite os materiais antecipadamente.
Oriente os estudantes a recortar
o molde e montarem as cartas
iguais ao modelo do 3º passo.
Em seguida, todos deverão
ter um Tangram recortado em
mãos para jogar.
Verifique se as peças foram
montadas corretamente
Peça que iniciem o jogo.
Acompanhe as jogadas e auxiliem
se for necessário.
Antes de encerrar a etapa dos
jogos, proponha uma investigação
sobre as frações. Pergunte:
Que fração cada peça representa
em relação ao todo da
figura?
Use uma malha quadriculada
para explorar a área da superfície
que cada peça ocupa
de modo que o aluno perceba
que, apesar de algumas
peças terem formatos diferentes,
ocupam a mesma área, ou
seja, representam a mesma fração
do todo.
Depois de algumas rodadas,
iniciem as atividades 1 e 2:
peça que preencham e argumentem
sobre as respostas.
Sugerimos a atividade 3 como
tarefa de casa, com a leitura
das pesquisas na aula seguinte.
Avaliação: Verifique por meio
das respostas aos questionamentos
e dos argumentos utilizados
se o objetivo foi alcançado.
Acompanhe validando
as contribuições e observando
principalmente os alunos que
apresentarem dificuldades ao
longo do processo.
4 o PASSO: Recorte os Tangrans do material de apoio (páginas 229 e 231).
Leia atentamente as instruções do jogo e divirta-se.
INSTRUÇÕES
• Embaralhe as cartas sem que os participantes vejam as imagens delas.
• Vire uma das cartas para cada participante.
• Cada participante deverá ter um Tangram em mãos e construir a imagem que aparecer
na carta.
• Ganha quem construir a figura em menor tempo.
ATIVIDADES
1. O Tangram é um quebra-cabeça chinês com 7 peças. Observe as figuras e responda:
A que fração do Tangram corresponde:
• a ponta do foguete? 8
1
• a cauda do peixe? 4
1
• o casco da tartaruga? 2
1
• as orelhas do gato? 8
1
2. As figuras abaixo foram construídas utilizando-se algumas partes do Tangram. Observe
cada uma e informe que fração da área do Tangram cada uma utilizou. (Importante: veja
a fração que cada figura representa no molde.)
3. Faça uma pesquisa e descreva como surgiu o Tangram. Leve o resultado de sua pesquisa
para a sala de aula e converse com seus colegas sobre as informações encontradas.
136
4 1 ou
8 2
1
2
ARTE/ M10
142
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
1. Em cada cartão está escrita uma medida de comprimento. Faça
as transformações adequadas e encontre os pares de cartões que
representam a mesma medida. A e E, B e D, C e F
A B C
135 km 135 m 1 350 mm
D E F
0,135 km 135 000 m 135 cm
2. Observe a imagem e considere as medidas nela representadas.
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas envolvendo
medidas das grandezas (comprimento),
recorrendo a transformações
entre as unidades.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas envolvendo
medidas das grandezas (comprimento),
recorrendo a transformações
entre as unidades.
110 cm
105 cm
320 cm
210 cm
790 cm
Preencha o quadro:
Medidas
Largura da porta
Altura da porta
Altura da parede
Altura da janela
Medida convertida para metros
1,05 m
2,10 m
3,20 m
1,10 m
137
143
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas envolvendo
medidas das grandezas
(massa), recorrendo a transformações
entre as unidades.
Resolve problemas envolvendo
fatos da multiplicação
e da divisão.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas envolvendo
medidas das grandezas
(massa), recorrendo a transformações
entre as unidades.
Resolve problemas envolvendo
fatos da multiplicação.
3. Uma confeitaria faz bolos com 1,8 kg de massa. Um bolo
foi cortado em 15 fatias iguais, para ser vendido por
R$ 12,00 a fatia. Calcule:
a) Quantos gramas terá uma fatia?
120 g
b) Vendendo todas as fatias, que valor a confeitaria vai
receber?
R$ 180,00
4. Os supermercados têm vários produtos com diferentes massas. Observe o quadro e preencha
os espaços vazios:
ARTE/ M10
Embalagem de
ARTE/ M10
50 g
200 g
N o de embalagens para
obter 1 kg
N o de embalagens para
obter 2 kg
20 40
5 10
VITOR.D/ M10
ARTE/ M10
2 4
500 g
ARTE/ M10
250 g
4 8
138
144
5. Pedro está organizando os produtos na prateleira de uma perfumaria.
Escreva a capacidade dos produtos em mL, ordenando-as da menor capacidade para a maior:
56 mL < 235 mL < 340 mL < 2 000 mL
6. Leia atentamente o que cada criança está dizendo.
SIBERIAN ART/ SHUTTERSTOCK
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas envolvendo
medidas das grandezas (capacidade),
recorrendo a transformações
entre as unidades.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas envolvendo
medidas das grandezas (capacidade),
recorrendo a transformações
entre as unidades.
SE EU BEBESSE
250 ML A MAIS,
BEBERIA 1 L DE
LEITE POR DIA.
BEBO
DIARIAMENTE 3
COPOS DE 250
ML DE LEITE.
FOXYIMAGE/ SHUTTERSTOCK
Lee
BEBO 750 ML
DE LEITE POR
DIA.
BEBO 0,75 L
DE LEITE, POR
DIA.
Laura
Paulo
Rosa
Alguma das crianças bebe uma quantidade de leite por dia maior que as outras três? Justifique
sua resposta.
Não. Todas bebem 750 mL por dia.
139
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3 Atividade 4 ...
S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
Legenda: S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório I = Insatisfatório
ENCAMINHAMENTO
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e
insatisfatórios, utilize atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam
os conceitos do capítulo, referentes às habilidades listadas.
145
CONCLUSÃO DA UNIDADE
Ao final da unidade, com o recurso das atividades de avaliação formativa ao longo do período observado, é possível ao professor
realizar um monitoramento da aprendizagem e dos objetivos pedagógicos trabalhados. Esse acompanhamento permite que
a trajetória de cada estudante, e do grupo, seja descrita por meio de registros que evidenciam a progressão ocorrida, os avanços,
assim como as possibilidades de intervenções para que novas aprendizagens, nas unidades seguintes, ocorram de forma efetiva.
Para esse acompanhamento, uma síntese dos objetivos pedagógicos da unidade é disponibilizada por meio de uma planilha
em que o professor apontará o desempenho de cada estudante. Essa é uma oportunidade de avaliação, não apenas da aprendizagem,
mas do ensino ministrado no período. É um momento privilegiado de reflexão sobre os objetivos alcançados, permitindo
confirmar as ações exitosas ou planejar novas estratégias para retomar os objetivos eventualmente não alcançados a contento.
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – CONCLUSÃO DA UNIDADE 1 – 5 O ANO
CAPÍTULOS
Capítulo 1
Geometria
Capítulo 2
Frações
OBJETIVOS
Representar o deslocamento de objetos no plano cartesiano, utilizando
as coordenadas cartesianas.
Interpretar e descrever a movimentação de objetos no plano cartesiano.
Ampliar e reduzir figuras poligonais com o uso da malha quadriculada.
Representar frações menores ou maiores que a unidade.
Identificar frações maiores ou menores que a unidade e frações
equivalentes.
Comparar números racionais positivos na forma decimal e na fracionária.
Ordenar e relacionar e números racionais a pontos na reta numérica.
Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 ...
S P I S P I S P I S P I
Capítulo 3
Medidas
Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100% respectivamente
à décima parte, quarta parte, metade, três quartos e um
inteiro para calcular porcentagens.
Resolver problemas com números naturais e números racionais
envolvendo a adição e a subtração.
Resolver problemas com números naturais e números racionais
envolvendo a multiplicação e a divisão.
Elaborar problemas com números naturais e racionais, envolvendo
as operações.
Resolver problemas envolvendo medidas das grandezas (comprimento,
massa e capacidade).
Elaborar problemas envolvendo medidas das grandezas (comprimento,
massa e capacidade).
Converter múltiplos e submúltiplos das unidades de medidas mais
usuais.
146
ENCAMINHAMENTO
A tabela de registro de acompanhamento, pautada nos objetivos da unidade, apoia uma avaliação de desempenho geral e
apresentará o que deve ser corrigido, melhorado ou mantido, mas é essencial elaborar planos de ação coerentes com esses pontos
críticos, nos três níveis de análise.
O professor deve estar atento, tanto ao interpretar as planilhas, quanto ao fornecer a devolutiva da avaliação sem causar constrangimentos
ao grupo de alunos. E os alunos devem ser preparados para receber essa devolutiva, de modo que compreendam
que não é um momento de críticas ou punição, mas uma conversa visando seu desenvolvimento.
É importante salientar que alguns temas deverão ser trabalhados de forma pontual com alguns alunos, porém outros ficarão
evidentes na planilha como elementos em que existem falhas coletivas na aprendizagem e esses exigirão maior atenção e redirecionamento
de ações e métodos para o alcance de resultados mais eficazes no ensino.
Utilize sugestões de atividades práticas, vivências e investigações para aproximar os alunos dos conteúdos em que houver
uma maior necessidade.
147
UNIDADE 3
O primeiro capítulo desta unidade apresenta as sentenças matemáticas com a ordem das operações e o uso dos parênteses,
e as noções algébricas de propriedades da igualdade entre dois membros. As atividades oportunizam que os conceitos sejam
construídos a partir da observação, da investigação e da reflexão, bem como pela oportunidade do debate e da expressão oral das
ideias por parte dos alunos. Embora as atividades trabalhem as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão, a ênfase
está na ordem em que são realizados os cálculos, e no uso adequado dos parênteses nas sentenças matemáticas. O aluno também
é desafiado a resolver e elaborar problemas cuja representação em sentença matemática envolva uma operação em que um
dos termos é desconhecido.
Estes conceitos são fundamentais para o aprofundamento das noções algébricas nos anos seguintes do Ensino Fundamental.
Portanto, o professor deve explorar todas as oportunidades de o aluno expressar seu raciocínio e o caminho percorrido para
encontrar as resoluções das situações-problema, criando um clima de confiança, autoestima e liberdade para expressar as ideias,
dirimindo as dúvidas assim que percebidas.
A seguir, o segundo capítulo apresenta as noções de grandezas diretamente proporcionais, razão e divisão proporcional. As
atividades exploram as ideias de variação de proporcionalidade direta entre duas grandezas, de partilha de uma quantidade em
duas partes desiguais, utilizando situações-problema que desenvolvem a compreensão dos conceitos de razão e proporcionalidade.
Este conteúdo é associado a vários outros conhecimentos prévios do aluno, tais como: noções de fração, medidas de comprimento,
massa e capacidade, operações com números naturais e racionais, entre outros. Por isso, oferece oportunidade da retomada
de inúmeros conceitos. Além disso, professor necessita dar atenção à leitura e à interpretação dos enunciados e dos dados,
pelos alunos, pois as atividades propostas desenvolvem a percepção de transformar linguagem dissertativa em linguagem matemática
simbólica, permitindo uma avaliação do nível de compreensão alcançado.
As medidas de tempo e temperatura são trabalhadas no terceiro capítulo da unidade envolvendo inúmeras situações práticas
de representação, transformação de unidades de medida e cálculos com estas medidas. Além da dimensão prática da aprendizagem
deste conteúdo, o professor pode explorar questões sociais e éticas, como o uso devido do tempo e organização da rotina
de estudante, hábitos culturais ligados às diferenças de temperaturas nas regiões do país, levando sempre em consideração o
contexto em que a escola se encontra.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Sentenças matemáticas
Ordem das operações e
parênteses
Propriedades da igualdade
Grandezas proporcionais
Grandezas diretamente proporcionais
Razão
Divisão proporcional
Representar cálculos numéricos por meio de sentenças
matemáticas, empregando devidamente
os parênteses e a ordem das operações.
Resolver problemas que envolvam as propriedades
da igualdade entre dois membros e operações
em que um dos termos é desconhecido.
Elaborar problemas que envolvam a propriedade
da igualdade entre dois membros e operações
em que um dos termos é desconhecido.
Resolver problemas que envolvam variação de
proporcionalidade direta entre duas grandezas,
associando a quantidade de um produto
ao valor a pagar.
Identificar a relação de proporção entre grandezas,
utilizando as noções de razão e proporção
entre as partes.
Resolve problemas que envolvam partilha de
uma quantidade em duas partes desiguais.
(EF05MA10) Concluir, por meio de investigações, que a relação
de igualdade existente entre dois membros permanece
ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir cada um desses
membros por um mesmo número, para construir a noção
de equivalência.
(EF05MA11) Resolver e elaborar problemas cuja conversão
em sentença matemática seja uma igualdade com uma operação
em que um dos termos é desconhecido.
(EF05MA12) Resolver problemas que envolvam variação
de proporcionalidade direta entre duas grandezas, para
associar a quantidade de um produto ao valor a pagar, alterar
as quantidades de ingredientes de receitas, ampliar ou
reduzir escala em mapas, entre outros.
(EF05MA13) Resolver problemas envolvendo a partilha de
uma quantidade em duas partes desiguais, tais como dividir
uma quantidade em duas partes, de modo que uma seja o
dobro da outra, com compreensão da ideia de razão entre
as partes e delas com o todo.
148
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Tempo e temperatura
Tempo
Temperatura
Resolver situações-problemas envolvendo
medidas de tempo e temperatura.
Elaborar situações-problemas envolvendo
medidas de tempo e temperatura.
(EF05MA19) Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas
das grandezas comprimento, área, massa, tempo, temperatura
e capacidade, recorrendo a transformações entre as
unidades mais usuais em contextos socioculturais.
ASPECTOS IMPORTANTES PARA A ABORDAGEM DOS TEMAS DA UNIDADE
• Articular os conhecimentos prévios dos alunos com os novos conceitos apreendidos na unidade.
• Explorar a oralidade dos alunos ao descreverem as estratégias de cálculos utilizadas para a obtenção dos
resultados e incentivar a troca de ideias entre os pares.
• Dedicar atenção à leitura dos enunciados e à compreensão dos dados fornecidos para que o aluno desenvolva
a percepção da transformação da linguagem dissertativa em linguagem matemática simbólica.
CRONOGRAMA SUGESTIVO DA UNIDADE
Conteúdo
Sentenças matemáticas
Ordem das operações e parênteses
Propriedades da igualdade
Atividade de avaliação formativa
Grandezas proporcionais
Grandezas diretamente proporcionais
Razão
Divisão proporcional
Atividade de avaliação formativa
Tempo e temperatura
Tempo
Temperatura
Atividade de avaliação formativa
SEMANAS
1ª. semana
2ª. semana
2ª. semana
3 a semanas
4 a semanas
5 a semana
6 a semana
7 a semana
8 a semana
8 a semana
149
3
CAPÍTULO 1 • SENTENÇAS
MATEMÁTICAS
• ORDEM DAS OPERAÇÕES
E PARÊNTESES
• PROPRIEDADES
DA IGUALDADE
CAPÍTULO 2 • GRANDEZAS
PROPORCIONAIS
• GRANDEZAS DIRETAMENTE
PROPORCIONAIS
• RAZÃO
• DIVISÃO PROPORCIONAL
CAPÍTULO 3 • TEMPO E
TEMPERATURA
• TEMPO
• TEMPERATURA
GOIaBAs
GOIaBAs
GOIaBAs
GOIaBAs
GOIaBAs
GOIaBAs
150
ORDEM DAS OPERAÇÕES E PARÊNTESES
Marta comprou itens descartáveis que faltavam para uma comemoração de aniversário.
Observe o cupom do supermercado com os itens comprados e a sentença matemática que
representa o cálculo do valor total gasto por ela:
IMAGEFLOW/ SHUTTERSTOCK.COM
1
ATIVIDADE
SENTENÇAS
MATEMÁTICAS
Para resolver esse cálculo, primeiro efetuamos as multiplicações e, em seguida, as adições:
2 3 4,50 + 4 3 3,70 + 3 3 6,80 + 1 3 16,90
9,00 + 14,80 + 20,40 + 16,90
Mercadinho do Bairro
Data: 15/01/2023
02 Velas 2 3 (R$ 4,50) R$ 9,00
04 Pacotes de guardanapos 4 3 (R$ 3,70) R$ 14,80
03 Pacotes de pratinhos 3 3 (R$ 6,80) R$ 20,40
01 Toalha de mesa RS 16,90
Total R$ 61,10
61,10
Marta gastou, no total, R$ 61,10 em suas compras.
Em uma expressão numérica, nos casos em que há multiplicações e divisões, elas são
sempre realizadas primeiro, em seguida vêm as adições e as subtrações.
Quando for necessário que os cálculos sejam feitos em outra ordem, usamos parênteses
para indicar.
PARA AMPLIAR
Sobre o pensamento algébrico
“Se esse tipo de pensamento não prescinde de uma linguagem estritamente simbólico-formal para
sua manifestação, não há razão para sustentar uma iniciação relativamente tardia ao ensino-aprendizagem
da álgebra. Ao contrário, acreditamos que, desde as séries iniciais, o trabalho com esse tipo
de pensamento se deve fazer presente na formação do estudante. Nas séries iniciais se deve visar o
desenvolvimento da capacidade de perceber regularidades e de captar e expressar retoricamente,
a estrutura subjacente às situações-problemas, através do processo de generalização”.
FIORENTINI, D.; MIORIM, M. A; MIGUEL, A. Contribuição para um Repensar a Educação
Algébrica Elementar. (p. 89). Proposições, Campinas, v. 4, n. 1, p.78-91, mar. 1993.
141
ARTE/ M10
PREPARATÓRIA
Retome o conteúdo de expressões
numéricas antecedendo
a introdução das sentenças
matemáticas que envolvem
igualdades. Promova a simulação
de uma situação-problema,
semelhante à apresentada
no texto, a ser escrita
como expressão numérica e
retome as regras de resolução
independente dos parênteses
e com o uso deles. Solicite que
os alunos deem exemplos de
sentenças e explorem nelas
o uso dos parênteses.
Segundo os médicos, a massa,
em quilogramas, de uma
criança entre 2 e 11 anos deve
ser aproximadamente igual
a 8 adicionado ao dobro da
idade da criança. Para obter
a massa de uma criança de 9
anos, por exemplo, escrevemos:
8 + 2 x 9. Primeiro, multiplicamos
2 x 9 = 18 e, depois,
adicionamos (8 + 18), seja a
expressão com parênteses:
8 + (2 x 9) = 26; o resultado
será aproximadamente 26
quilogramas. Chame a atenção
dos alunos para a ordem
em que devemos efetuar as
operações dando prioridade
para as que estiverem entre
parênteses: efetuamos multiplicações
e divisões primeiro,
antes das adições e subtrações
(dentro ou fora dos parênteses).
Explore situações que
estimulem os estudantes a
utilizar os parênteses para
resolver as atividades.
151
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Para encontrar o valor de uma
expressão numérica, devemos
seguir algumas regras de prioridade
realizando cálculos na
seguinte ordem:
1. Calcular o valor das expressões
que se encontram dentro
dos parênteses.
2. Levar em consideração que
a multiplicação e a divisão
têm prioridade sobre a adição
e subtração.
3. Efetuar as operações que
apresentam a mesma prioridade
pela ordem que aparecem.
Na seção Vamos pensar juntos,
pergunte aos estudantes
por que é necessário combinar
certas regras em relação às
expressões numéricas?
Dê exemplos:
25 – 3 x 7 = (25 – 3) x 7?
Mostre que o uso dos parênteses
pode alterar o resultado,
ou seja, essas expressões não
são iguais. Observe:
25 – 3 x 7 = 25 – 21 = 4 e
(25 – 3) x 7 = 22 x 7= 154
Os cálculos dentro dos parênteses
são feitos antes dos
outros.
Para encontrar o valor de uma expressão numérica, é preciso cumprir algumas regras,
realizando os cálculos na seguinte ordem:
1 o ) Calcula-se o valor das operações que se encontram dentro dos parênteses.
Resolvemos o que está dentro dos parênteses primeiro:
(8 1 5) 2 7
13 2 7
6
2 3 (3 1 4)
2 3 7
2 o ) Quando não há parênteses, o cálculo de multiplicação e divisão deve ser realizado
primeiro, antes da adição e da subtração.
Quando não houver parênteses, priorizamos o
cálculo da multiplicação e da divisão:
3 3 4 1 1
12 1 1
13
14
14 4 2 2 4
7 2 4
3 o ) Efetuam-se as operações que têm a mesma prioridade (multiplicação e divisão primeiro,
seguida de adição e subtração) na ordem em que aparecem.
Efetuamos as operações com mesma prioridade na
ordem em que aparecem:
24 4 2 3 7
12 3 7
84
(2 1 3) 3 4
5 3 4
20
3
12 3 2 4 3
24 4 3
Dessa maneira, o resultado da expressão (2 1 3) × 4 é 20.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Observe as expressões: (5 1 10) × 2 e 5 1 10 × 2. O resultado é o mesmo?
Não, o resultado da primeira expressão é 30 e o da segunda expressão é 25.
8
142
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
O trabalho com expressões numéricas requer do aluno o raciocínio lógico e a compreensão
das noções básicas que envolvem cada operação. Por isso é importante procurar desenvolver
a 2 a_ Competência Específica da Matemática:
No processo da construção da noção de número, os alunos precisam desenvolver, entre outras, as
ideias de aproximação, proporcionalidade, equivalência e ordem, noções fundamentais da Matemática.
Para essa construção, é importante propor, por meio de situações significativas, sucessivas
ampliações dos campos numéricos. No estudo desses campos numéricos, devem ser enfatizados
registros, usos, significados e operações. BNCC, P. 268
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Em uma calculadora, digitei:
Qual resultado a calculadora deve exibir no visor? 33,5
152
1. Resolva as expressões numéricas:
a) (3 1 5) × 7 5 56
b) (21 4 7) 1 17 5 20
c) (14 2 6) × (3 1 1) 5 32
d) 7 × (15 2 8) 1 3 × (12 4 4) 5 58
2. Coloque os parênteses nos lugares corretos para tornar cada sentença verdadeira:
a) (6 1 2) × 5 5 40
b) 3 × (4 1 2) 5 18
3. Escreva as respostas das expressões numéricas:
a) 7 1 2 × 5 5 17
b) 30 1 20 4 4 5 35
c) 18 − 36 4 9 5 14
d) 5 × 8 2 16 5 24
e) 4 × 6 2 3 × 8 5 0
LEMBRE-SE DE RESOLVER PRIMEIRO
AS OPERAÇÕES QUE ESTÃO DENTRO
DOS PARÊNTESES.
c) (6 1 4) × (2 1 4) 5 60
d) (4 1 3 1 5) × 2 5 24
LEMBRE-SE DE QUE AS
MULTIPLICAÇÕES E DIVISÕES DEVEM
SER RESOLVIDAS ANTES DAS
ADIÇÕES E SUBTRAÇÕES.
• Invente uma situação-problema que possa ser
resolvida com uma das expressões numéricas anteriores.
Resposta pessoal.
4. Catarina precisa comprar alguns materiais escolares: 2 canetas, 3 lápis e 1 caderno.
U’ "44/33
F dghuqr
Escreva uma sentença matemática que represente o cálculo do valor a ser gasto por Catarina
e resolva.
2 × R$ 4,00 1 3 × R$ 3,00 1 R$ 11,00 5 R$ 8,00 1 R$ 9,00 1 R$ 11,00 5 R$ 28,00
Catarina gastará R$ 28,00 no total.
U’ "6/3 3
O‹ s lv
U’ "7/3 3
F d q hwd
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
JOGO DAS EXPRESSÕES (PARA DOIS JOGADORES)
Regras
1. Inserir os sinais + x e ( ) entre os números para encontrar o valor numérico da expressão.
Por exemplo, colocar os sinais corretamente para encontrar a igualdade:
6 6 3 = 8 6 + 6 ÷ 3 = 8 inserções de + e ÷
2. Você também pode colocar dígitos um ao lado do outro para formar números (concatenados)
(por exemplo, 1 e 2 pode se tornar 12), mas você não pode alterar a ordem dos dígitos. Por
exemplo, 1 2 5 2 = 36 e inserir x e – 12:
12x (5 – 2) = 36
3. São quatro cartelas que serão sorteadas, com duas atividades para cada jogador, quem acertar
primeiro ganha o jogo:
7 4 9 = 27 8 7 5 5 = 4 4 94 2 = 49 9 3 5 6 = 102
(7 – 4) x 9 = 27 (8 + 7 + 5) ÷ 5 = 4 (4 + 94) ÷ 2 = 49 (9 + 3 + 5) x 6 = 102
BOGDAN IONESCU, VITALY ZORKIN E ISHIFT// SHUTTERSTOCK.COM
143
Atividades 1 a 4
(EF05MA11) Resolver e elaborar
problemas cuja conversão
em sentença matemática seja
uma igualdade com uma operação
em que um dos termos
é desconhecido.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, retome as
regras de resolução de expressões
numéricas e proponha
que seja resolvida individualmente.
Em seguida, faça a
correção com a participação
dos alunos.
Na atividade 2, estimule
investigações solicitando a
participação oral na resolução
com as trocas de posição
dos parênteses e comparações
entre as alterações dos
resultados. Conduza as investigações
de modo a analisar
as respostas corretas e não
corretas.
Na atividade 3, proponha
que os alunos formem duplas.
Vise o treino de cálculo mental
individual e realize a correção
coletiva com o envolvimento
dos alunos.
Na atividade 4, estimule
os alunos a fazer a leitura e
interpretação do enunciado
para, em seguida, escrever
as expressões matemáticas
envolvidas. Nessas atividades,
estimule os alunos a identificar
a necessidade do uso dos
parênteses para efetuar os cálculos;
saliente que têm prioridade,
caso não haja parênteses
ou dentro deles, as operações
de multiplicação e divisão.
153
Atividades 5 e 6
(EF05MA11) Resolver e elaborar
problemas cuja conversão
em sentença matemática seja
uma igualdade com uma operação
em que um dos termos
é desconhecido.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, promova a
troca de ideias e o debate
sobre a melhor forma de
expressar esses cálculos.
Na atividade 6, chame atenção
dos estudantes, pois o
problema apresenta três grupos
distintos de cédulas, que
devem ser representadas por
meio de uma expressão numérica.
Promova a resolução individual
e não faça interferências,
de modo que, ao final,
todos façam uma autoavaliação
do desenvolvimento e
chequem as respostas observando
a alternativa correta.
ATIVIDADES
COMPLEMENTARES
JOGO DAS EXPRESSÕES
Quatro jogadores lançam
dados numerados de 1 a 6;
um dos jogadores é líder e
joga com 2 dados, os outros
jogadores jogam cada um
com um dado. Exemplo:
5. Marcela passou na loja de doces do bairro e comprou 1 pacote de salgadinhos por R$ 5,00,
2 chocolates por R$ 2,00 cada, 1 sanduíche por R$ 4,00, 1 pacotinho de chicletes por R$ 2,00 e
1 lata de suco por R$ 4,00. Ela pagou essa compra com 2 cédulas de R$ 10,00.
Escreva uma expressão matemática que represente o cálculo do troco e resolva-a.
(2 × 10) 2 (5 1 2 × 2 1 4 1 2 1 4) 5
5 20 2 (5 1 3 × 2 1 2 × 4) 5
5 20 2 19 5
5 1
Marcela recebeu R$ 1,00 de troco.
6. As crianças da escola participaram de uma brincadeira em que cada vencedor ganhava cédulas
de brinquedo para comprar prendas na feirinha da festa.
144
Marcelo ganhou:
Ele comprou nessa feirinha 6 caixinhas de biribinhas por R$ 4,00 cada e uma calculadora
musical por R$ 25,00.
Marque com um X a alternativa que indica quanto dinheiro sobrou e a expressão numérica
que representa esse cálculo.
a) Sobraram R$ 43,00; e a expressão é (6 × 3 1 3 × 10 1 2 × 20) 2 ( 5 × 4 − 25).
b) Sobraram R$ 33,00; e a expressão é (6 × 2 1 3 × 10 1 2 × 20) 2 (6 × 4 1 1 × 25). X
c) Sobraram R$ 43,00; e a expressão é (6 × 3 1 3 × 11 1 2 × 20) 2 (6 × 3 1 1 × 25).
d) Sobraram R$ 33,00; e a expressão é (6 × 2 1 3 × 12 1 2 × 20) 2 (6 × 4 1 2 × 25).
CASA DA MOEDA DO BRASIL/ REPRODUÇÃO
• O líder lançou os dois dados e saíram 3 e 6. Faz o produto de 3 por 6, ou seja, 3 x 6 = 18.
• Os outros três jogadores lançaram um dado cada um e obtiveram, por exemplo, 3, 2 e 5.
• Cada um dos quatro jogadores tenta escrever uma expressão numérica que represente 18, utilizando o 3, o 2, e
o 5 (podem repetir números, usar parênteses e as operações estudadas).
• Cada jogo acontece em quatro jogadas.
• Dos quatro jogadores, ganha o primeiro que escrever quatro expressões corretas.
Líder Jogador A Jogador B Jogador C Expressões
1ª jogada Saiu 3 e 6 3 x 6 = 18 3 2 5 3 x 5 + (5 – 2) = 18
2ª jogada Saiu 6 e 6 6 x 6 = 36 2 4 3 2 x 3 x (4 + 2) = 36
3ª jogada ? ? ? ? ? ? ?
4ª jogada ? ? ? ? ? ? ?
154
PROPRIEDADES DA IGUALDADE
Melissa e Laura tinham R$ 50,00 cada uma e receberam de seus pais mais R$ 100,00 cada.
Melissa e Laura tinham 50 reais
quantidade de Melissa
50 5 50
quantidade de Laura
Seus pais deram mais 100 reais
para cada uma.
100 1 50 5 50 1 100
150 5 150
A relação de igualdade entre as quantias permanece, pois as duas ganharam o mesmo valor.
Para que a relação de igualdade entre as quantidades permaneça, devemos fazer no 2 o membro
a operação que fizermos no 1 o membro da igualdade:
(100 1 50) 5 (50 1 100)
(1 o membro da igualdade) (2 o membro da igualdade)
Luciano tem, ao todo, 15 bolinhas de gude: 7 são brancas e as outras são coloridas.
Essas informações podem ser representadas por meio de uma sentença matemática:
bolinhas
brancas
7 1 2 7 5 15 2 7
7 1 5 15
5 8
quantidade desconhecida
de bolinhas coloridas
Então, Luciano tem 8 bolinhas coloridas e 7 brancas.
VAMOS PENSAR JUNTOS
total de
bolinhas
Retirando a quantidade de bolinhas
brancas de cada membro da igualdade,
obtemos a quantidade das bolinhas
coloridas.
• Melissa triplicou sua quantia em reais. Laura
tinha a mesma quantia de Melissa. Para que
ela continue com o valor igual ao da amiga, o
Reais de Melissa
50 5
Reais de Laura
50
que deveria ocorrer?
Multiplicar a quantia de Laura por 3 ou triplicar.
150 5 50 3
APOIO PEDAGÓGICO
Apresentamos a nomenclatura para sentenças matemáticas, explorando as propriedades de
invariância da relação de igualdade por operações aplicadas a ambos os lados. Como você pode
observar, utilizamos operações para efetuar expressões numéricas. Nesses casos, é importante
saber quais operações podemos efetuar em ambas as expressões sem que a relação de igualdade
seja alterada.
5 + 4 = 7 + 2.
9 = 9
Adicionando um mesmo número aos dois membros de uma igualdade, ou subtraindo, a relação
de igualdade permanece:
Adicionando: 5 + 4 + 1 = 7 + 2 + 1 ou subtraindo: 5 + 4 – 1 = 7 + 2 − 1
10 = 10 8 = 8
145
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Promova um debate sobre
o que significa ser igual e ter
uma igualdade, bem como
permita que os alunos expressem
suas opiniões. Conduza à
percepção de que tudo o que
fizermos em um dos membros
da igualdade, deveremos fazer
no outro também. Seguindo
essa regra, podemos descobrir
valores desconhecidos
que fazem parte de uma sentença
matemática. Se possível,
apresente uma balança de
dois pratos para fazer experimentos,
sempre mantendo o
equilíbrio entre eles, e relacionando
com a igualdade. Caso
não seja possível levar uma
balança para a sala, construa
uma improvisada utilizando
um cabide e pratinhos ou
saquinhos transparentes. O
uso desse material prático
auxiliará na compreensão do
conceito de igualdade.
Na seção Vamos pensar juntos,
aplique os exemplos apresentados
no texto e solicite
que os alunos expressem
suas ideias para contextualizar
igualdades. Questione-
-os com a pergunta sugerida
na sessão.
Apresente a videoaula disponível
em:
https://youtu.be/2Bib89fM19Q
(Acesso 22/07/21).
Pergunte aos alunos qual o
valor do quadradinho para
que tenhamos uma igualdade:
+ + 5 = 9
2 + 2 + 5 = 9
9 = 9
155
1. Investigue o que acontece com a relação de igualdade em cada um dos casos quando:
a) adicionamos aos dois membros da igualdade o número 5:
Atividades 1 a 3
(EF05MA10) Concluir, por
meio de investigações, que a
relação de igualdade existente
entre dois membros permanece
ao adicionar, subtrair,
multiplicar ou dividir cada
um desses membros por um
mesmo número, para construir
a noção de equivalência.
(EF05MA11) Resolver e elaborar
problemas cuja conversão
em sentença matemática seja
uma igualdade com uma operação
em que um dos termos
é desconhecido.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, proponha
a realização do exercício
com a turma para que todos
acompanhem o raciocínio
de manutenção da relação
de igualdade por meio das
mesmas operações realizadas
em ambos os membros.
Questione-os a respeito do
que observaram sobre o conceito
desenvolvido nessa atividade
para escreverem a resposta
do item e).
Faça também a sondagem de
conhecimentos prévios com
a pergunta:
• Como podemos usar a
igualdade para resolver
problemas?
Deixe os alunos expressarem
suas opiniões.
Na atividade 2, oriente-os
a resolver a questão aplicando
as ideias estudadas
sobre igualdade e faça, em
seguida, a correção de cada
item. Explore também o cálculo
mental. Explore investigações
com a igualdade. Proponha
que os alunos façam
outras alterações em ambos
os membros, mantendo a relação
de igualdade. Solicite que
relatem quais operações foram
aplicadas e questione se a relação
de igualdade se manteve.
5 1 12 1 18 5 18 1 12 1 5
35 5 35
A relação de igualdade não se altera.
b) subtraímos o número 8 dos dois membros da igualdade:
12 1 18 − 8 5 18 1 12 − 8
22 5 22
A relação de igualdade não se altera.
c) multiplicamos os dois membros da igualdade por 3:
3 × (12 1 18) 5 3 × (18 1 12)
90 5 90
A relação de igualdade não se altera.
d) dividimos os dois membros da igualdade por 2:
(12 1 18) 4 2 5 (18 1 12) 4 2
15 5 15
A relação de igualdade não se altera.
e) Escreva o que você observou nas relações de igualdades após as mesmas operações
serem realizadas nos dois membros.
Resposta pessoal. Ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir os dois membros de uma
igualdade por um mesmo valor, a relação de igualdade se mantém.
2. Complete cada igualdade calculando mentalmente:
146
a) 15 1 7 5 20 1 2
b) 25 1 50 5 70 1 5
c) 2 3 36 5 18 × 4
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Calcule o valor numérico das expressões.
a) 8 x (3 + 1) = 32
b) (8 x 3) + 1 = 25
c) (20 ÷ 5) ÷ 2 = 2
d) 20 ÷ (4 ÷ 2) = 10
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
d) 55 4 5 5 11
e) 56 2 6 5 40 1 10
f ) 17 2 13 5 8 4 2
A relação de equivalência pode ter seu início com atividades simples, envolvendo a igualdade, como
reconhecer que se 2 + 3 = 5 e 5 = 4 + 1, então 2 + 3 = 4 + 1. Atividades como essa contribuem para a
compreensão de que o sinal de igualdade não é apenas a
indicação de uma operação a ser feita.
BNCC– Brasil, p. 270
156
3. Vamos investigar! Procure o equilíbrio da balança mantendo a relação de igualdade nos dois pratos.
a) Considere estes valores:
VITOR.D/ M10 VITOR.D/ M10
= 1 = 2 = 3
PRATO DA ESQUERDA = PRATO DA DIREITA
b) Considere estes novos valores para completar as igualdades:
=
=
= 2 = 3 = 5
PRATO DA ESQUERDA = PRATO DA DIREITA
Resposta sugestiva: 1 triângulo
=
Resposta sugestiva: 1 quadrado e 1 triângulo
ou 5 bolinhas ou
2 quadrados
e 1 bolinha.
Resposta sugestiva: 2 triângulos ou 6 bolinhas
ou 3 quadrados
ou 3 bolinhas e
1 triângulo.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, oriente os
alunos a investigar quanto
vale cada figura.
Proponha que os alunos façam
outras alterações em ambos os
pratos da balança, mantendo
a relação de igualdade. Solicite
que relatem quais operações
foram aplicadas e questione
se a relação de igualdade se
manteve.
Resposta sugestiva: 3 triângulos e 2 bolinhas
ou 5 quadrados
=
e 2 bolinhas ou 1 quadrado e 7 bolinhas
147
APOIO PEDAGÓGICO
São válidas as seguintes propriedades:
1. Toda relação de igualdade se mantém ao adicionarmos ou subtrairmos uma mesma quantidade
de ambos os membros da igualdade.
2. Toda relação de igualdade se mantém ao multiplicarmos ou dividirmos uma mesma quantidade
em ambos os membros da igualdade.
Ambas as propriedades nos auxiliam na resolução de problemas envolvendo sentenças matemáticas,
em que precisamos descobrir um valor desconhecido.
Assista o vídeo Propriedades da Igualdade, disponível em: https://youtu.be/E9bYl58e6DU
157
c) Faça este item em dupla. Mantenham a balança equilibrada e a relação de igualdade nas sentenças
matemáticas e descubram o valor desconhecido em cada item:
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Oriente os alunos a investigarem
quanto vale cada figura
para manter equilibrada a
balança.
Proponha que façam outras
alterações em ambos os pratos,
mantendo a relação de
igualdade. Solicite que relatem
quais operações foram aplicadas
e questione se a relação de
igualdade se manteve. Utilize
o cálculo mental e, se necessário,
o uso de calculadora.
Proponha que investiguem
quanto vale cada figura para
que os pratos da balança se
mantenham equilibrados.
BALANÇA
EQUILIBRADA
SENTENÇA
MATEMÁTICA
(2 × 2) + (4 × 3) = (4 × 4)
(3 × 3) + (3 × 2) = (3 × 5)
VALOR
DESCONHECIDO
=
=
=
=
2
3
4
= 2
= 3
5
= 4
(3 × 4) = (2 × 3) + (1 × 6)
= 6
= 3
= 1
FUNDAMENTO
PEDAGÓGICO
(2 × 1) + (8 × 5) = 7 × 6
= 5
No tocante aos cálculos, espera-
-se que os alunos desenvolvam
diferentes estratégias para a
obtenção dos resultados, sobretudo
por estimativa e cálculo
mental, além de algoritmos e
uso de calculadoras.
BNCC, Brasil, p.268
148
= 6
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Para que os alunos com dificuldades possam construir o conceito de propriedades da igualdade e seus significados, proponha
uma atividade concreta, que adicionando um mesmo número aos dois membros de uma igualdade ou subtraindo, continuamos
tendo uma relação de igualdade.
Calcule o valor desconhecido:
a) ÷ 3 = 5 então 15 = 3 x 5. Promova a estratégia pela operação inversa.
b) + 2 = 8 (subtraia 2 unidades dos dois membros da igualdade)
= 3 (ficando com 2 peças iguais valendo 6, cada uma vale 3)
Quando a operação que envolve o valor desconhecido é uma multiplicação, sugira o uso da divisão em ambos os membros da
igualdade para encontrar a resposta. Se a operação que envolve o valor desconhecido é uma adição, sugira o uso de uma subtração
em ambos os membros da igualdade. Além dessa atividade, proponha outras para serem resolvidas pelas propriedades
da igualdade.
158
4. Descubra os números escondidos pela estrela. Em cada item, a estrela tem um valor diferente.
a) 50 3 4 5 200
c) 160 4 4 5 40
e) 18
4 6 5 3
b) 2 3 70 5 140
d) 43 2 15 5 28
5. A turma do 5 o ano foi dividida em dois grupos para participar de uma competição sobre
multiplicação. Eles permaneceram com a mesma pontuação em todas as fases da competição.
Preencha o quadro com as sentenças matemáticas que representam cada fase da disputa:
Fases da competição
O grupo A acertou 4 questões, que valiam 10 pontos
cada uma e o mesmo ocorreu com o grupo B.
O grupo A perdeu 2 pontos por barulho durante
a prova; o grupo B também.
O grupo A ganhou 1 ponto de bônus por participar
com todos os alunos selecionados; o grupo B
também.
Os dois grupos acertaram a última pergunta
dessa fase da competição, que dobrava o número
de pontos alcançados pelo grupo até o momento.
Pontuação final dos grupos
DESAFIO
Sentença matemática: grupo A
comparado ao grupo B
4 × 10 5 4 × 10
40 5 40
40 − 2 5 40 − 2
38 5 38
38 1 1 5 38 1 1
39 5 39
2 × 39 5 2 × 39
78 5 78
78 pontos para cada grupo
Encontre os valores escondidos pelos símbolos fazendo os cálculos. Eles têm sempre o
mesmo valor: 72 2 16 32
4 9 5 8 36 × 5 ( 1 8) 4 5 5 4 2 5
6. Reginaldo está participando de um jogo online com seus amigos, no qual os pontos são
acumulados a cada fase. Ao iniciar a segunda fase, a tela do jogo não mostrava o número de
pontos. Ao longo da competição, ele ganhou mais 3 pontos e, na jogada final, dobrou seus
pontos, terminando o jogo com um total de 50.
Responda:
a) Escreva uma sentença matemática que traduza o cálculo do número de pontos de
Reginaldo. ( 3) × 2 5 50
b) Qual era o número de pontos de Reginaldo ao iniciar a 2 a fase? 22 pontos.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Utilizar um simulador torna mais dinâmico o processo de compreensão e acelera o raciocínio
devido a resposta rápida da máquina. Caso seja possível em sua realidade, utilize o simulador
das balanças alterando os valores das peças para obter interações diferentes e observar o movimento
delas. Disponível em:
https://phet.colorado.edu/sims/html/equality-explorer-basics/latest/equality-explorer-basics_
pt_BR.html
149
Atividades 4 a 6 e Desafio
(EF05MA10) Concluir, por meio
de investigações, que a relação
de igualdade existente entre dois
membros permanece ao adicionar,
subtrair, multiplicar ou dividir
cada um desses membros por
um mesmo número, para construir
a noção de equivalência.
(EF05MA11) Resolver e elaborar
problemas cuja conversão em
sentença matemática seja uma
igualdade com uma operação
em que um dos termos é desconhecido.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, promova a
investigação dos valores desconhecidos,
como charadas
a serem solucionadas. Sugira
o uso de operações inversas.
Na atividade 5, dramatize com
a turma uma situação de gincana
em que os grupos respondem
a perguntas, reproduzindo
a situação-problema. Explore
situações também em que os
grupos terminam com pontuações
diferentes utilizando
o sinal de maior (>) ou menor
(<) quando um grupo está com
pontuação diferente do outro
para comparar e usando o sinal
de igual (=) quando o grupo
estiver empatado.
Proponha que os alunos realizem
o Desafio individualmente.
Ao final da resolução, oriente-
-os a comparar as respostas
e conversar com um colega
sobre as ideias para chegarem
a um consenso sobre o valor
de cada figura.
Na atividade 6, proponha que
os alunos resolvam individualmente
de modo que, ao final,
possam debater e conferir suas
respostas. Observe e faça interferências,
caso seja necessário.
Proponha que os alunos elaborem
sentenças matemáticas, de
modo que efetuem operações
nos dois membros da igualdade
e investiguem se a relação de
igualdade se manteve.
159
20 1
5 0
5 70
20 1
5 0
5 70
20 1
5 0
5 70
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5 0
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5 0
5 70
20 1
5 0
5 70
VOCÊ É O ARTISTA
VOCÊ É O ARTISTA
(EF05MA10) Concluir, por
meio de investigações, que a
relação de igualdade existente
entre dois membros permanece
ao adicionar, subtrair,
multiplicar ou dividir cada
um desses membros por um
mesmo número, para construir
a noção de equivalência.
(EF05MA11) Resolver e elaborar
problemas cuja conversão
em sentença matemática seja
uma igualdade com uma operação
em que um dos termos
é desconhecido.
ROTEIRO DE AULA
Proponha‐ a realização da atividade
em duplas.
Duração: uma aula
Objetivo: promover uma prática
na qual se deve empregar
o conceito de igualdade em
sentenças.
Orientação didática: explore
o conceito de igualdade, para
que os estudantes as relacionem
com os dados dessa
atividade.
Use as seguintes perguntas
para enfatizar a relação entre
sentenças matemáticas e as
operações:
1. Adicionando, subtraindo,
multiplicando ou dividindo,
podemos encontrar o termo
desconhecido de uma igualdade?
2. Posso encontrar o termo
desconhecido utilizando a
operação inversa?
Avaliação: verifique se eles
utilizaram corretamente os
conceitos de igualdade em
sentenças matemáticas.
150
20 1
14 5
4 5
10 3
50 4
5 30
1 2 5 6
3 2
4 10
2 4 5 12
5 30
5 25
Guilherme, o desbravador, só pode saltar para uma coluna de rocha se
a resposta ao número desconhecido da sentença matemática for 5.
Ajude-o a descobrir que percurso ele deve fazer para conseguir atravessar
para o outro lado e explorar o templo perdido. Marque o caminho
pintando-o.
8 2
12 1
4 9 5 8
2 10 5 4
5 4
4 2 5 2,5
3 7 5 35
2 3 5 2
5 21
9 2
25 5
50 4
50 1
40 2
12 1
1 2 5 7
5 4
1 13
5 10
5 62
5 20
5 17
10 3
30 2
30 4
3 3
5 30
5 10
3 3 5 15
4 2 5 5
3 3 5 18
5 15
5 12
24 4
24 2
1 6 5 13
5 6
4 4 5 8
2 9 5 5
5 12
3 10 5 50
3 8 5 40
2 5
1 6 5 18
6 5
20 5
2 4 5 5
3 3 5 21
4 4
3 1
1 12
1 4 5 6
VICTOR B./ M10
160
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
1. Em um jogo, cada participante lança um dado colorido. A cor da
face sorteada determina quantos pontos ele ganhará se acertar a
pergunta da jogada. Observe a tabela de pontuação de cada cor.
SORTEIO COM O DADO COLORIDO
Cores
Preto
Branco
Azul
Vermelho
Verde
Laranja
Pontuação
2 pontos
3 pontos
4 pontos
5 pontos
6 pontos
7 pontos
O vencedor de uma partida participou de 8 rodadas, acertou todas as perguntas e sorteou
a cor preta uma vez; a cor vermelha duas vezes; a cor branca três vezes; a cor laranja
uma vez; e a cor azul uma vez.
Escreva uma sentença matemática que represente o cálculo do total de pontos desse
jogador e resolva-a.
1 × 2 + 2 × 5 + 3 × 3 + 1 × 7 + 1 × 4 = 2 + 10 + 9 + 7 + 4 = 32
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
e resolve problemas cuja
conversão em sentença matemática
seja uma igualdade
com uma operação em que
um dos termos é desconhecido.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
a posição correta dos
sinais de parênteses em uma
sentença matemática envolvida
na resolução de problemas.
Resolve problemas envolvendo
sentenças matemáticas.
O jogador alcançou 32 pontos.
2. Para uma receita de salada de frutas são necessárias 4 bananas, 3 laranjas, uma manga,
duas caixas de morangos (com 12 morangos cada uma) e duas caixas de kiwis (com 4
kiwis em cada uma).
Ivete adaptou essa receita: colocou o dobro de bananas, laranjas e mangas, porém
manteve as quantidades das outras frutas, como indicadas na receita original.
Coloque os parênteses nos lugares corretos para que a sentença represente o número
de frutas utilizadas por Ivete e resolva-a.
2 × 8 + 24 + 8 = 16 + 24 + 8 = 48 frutas
Foram utilizadas 48 frutas.
2 × (4 + 3 + 1) + 2 × 12 + 2 × 4
151
161
3. Calcule o valor das expressões numéricas:
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve sentenças matemáticas
configuradas como igualdades
envolvendo operações
e símbolos em que um dos
membros é desconhecido.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante identifica
e resolve sentenças matemáticas
de igualdade associadas
a situações problema.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas cuja conversão
em sentença matemática
seja uma igualdade com
uma operação em que um
dos termos é desconhecido.
Associa a ideia de perímetro
à formação de uma sentença
matemática.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
reconhece que a relação de
igualdade existente entre dois
membros permanece ao adicionar,
subtrair, multiplicar ou
dividir cada um desses membros
por um mesmo número.
Tem construída a noção de
equivalência entre os membros
de uma igualdade.
Resolve problemas cuja conversão
em sentença matemática
seja uma igualdade com
uma operação em que um
dos termos é desconhecido.
152
a) 68 + 9 2 + 15 + 2 3 = 107
b) 7 (17 - 8) + 3 (15 5) = 72
c) 2 10 – (5 + 2 3 + 4 2) = 1
4. Duas equipes disputaram um jogo de dardos em
que cada uma lançou 4 dardos. Na soma dos pontos,
as equipes terminaram empatadas.
A imagem apresenta o momento da disputa em
que ainda faltava um dardo da equipe verde para
ser lançado. Os números no alvo indicam os pontos
de cada região atingida.
a) Calcule o valor dos pontos do último lançamento
de dardo da equipe verde:
O último dardo caiu na faixa de 2 pontos,
assim o jogo terminou empatado.
b) Represente a pontuação das duas equipes por
meio da igualdade entre duas sentenças, confirmando que as duas terminaram
empatadas.
5 + 3 + 6 + 1 = 2 × 3 + 7 + 2
5. Utilizando parênteses, escreva a expressão que descreve o
cálculo da medida do perímetro do retângulo e calcule esse
perímetro.
(2 × 6) + (2 × 10) = 32 cm
6. Observe a balança, escreva uma sentença que represente o equilíbrio entre os pratos e
calcule o valor representado pelo quadradinho verde.
Resposta sugestiva:
3 × + 1 = 4 × 4
= 4
3 × 5 + 1 = 16
= ?
= 1
6 cm
Portanto, o valor do
1
2
3
4
5
6
7
8
9
9
8
7
6
5
4
3
2
1
quadradinho verde é 5.
Tabela de registro de acompanhamento da aprendizagem
Nº de Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade
chamada 1
2
3
4
5
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
Encaminhamento:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios, utilize
atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do capítulo, referentes
às evidências listadas.
10 cm
162
2
GRANDEZAS
PROPORCIONAIS
GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
A medida do perímetro de um
quadrado depende da medida do lado
desse quadrado: quanto maior for a
medida do lado, maior será o perímetro.
Além disso, se, por exemplo, dobrarmos
a medida do lado do quadrado, o perímetro
também dobrará.
Observe a situação:
Em 1 hora de viagem, sem paradas e com a
mesma velocidade, um trem percorre 70 quilômetros
(km). Quantos quilômetros ele percorrerá em 2 horas
de viagem nessas mesmas condições?
A distância percorrida em um determinado intervalo
de tempo depende da velocidade do veículo. Se
a medida de tempo aumenta, a distância percorrida
também aumenta e na mesma proporção.
L
L
L
Perímetro: L + L + L + L = 4L
L
2 L 2 L
Perímetro: 2 L + 2 L + 2 L + 2 L = 8 L
Tempo
gasto
Quilômetros
percorridos
1 hora 70 km
2 horas 140 km
PARA AMPLIAR
O desenvolvimento do raciocínio proporcional proposto neste capítulo é de grande importância
pois prepara o caminho para séries seguintes e amplia as possibilidades de resolução de
problemas em várias áreas do conhecimento que envolvem as proporções.
“Consideramos o raciocínio proporcional com um conceito pivô. Por um lado, é o culminar dos alunos
da escola primária e por outro lado, é o alicerce de tudo o que segue.”
Lesh, R., POST, T., & BEHR, M. (1988). Proportional reasoning. In J. Hiebert & M. Behr (Eds.) Number
Concepts and Operations in the Middle Grades (pp. 93-118). Reston, VA: Lawrence Erlbaum &
National Council of Teachers of Mathematics. Tradução de Ana Isabel Silvestre, Escola EB 2,3 de
Fernão Lopes e Revisão da tradução, Fátima Álvares, Escola EB 2,3 de Fernão Lopes.
3 2
2 L
2 L
153
3 2
VASILCHUCK/ SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza a aula com uma
experiência. Leve a turma para
um local onde tenha uma
torneira, um recipiente de
5 litros com marcador e um
cronômetro. Coloque o recipiente
para encher de água
e cronometre 10 segundos.
Questione:
• O que acontecerá com
o recipiente enquanto a
torneira ficar aberta?
• E quando fechar a
torneira?
• Qual é a relação entre
o tempo da torneira
aberta e o volume da
água no balde? (Quanto
maior o tempo da
vazão da água, maior
o volume de água no
balde).
Em sala, registrem a experiência
no caderno e as conclusões.
É importante os estudantes
sentirem-se seguros da própria
capacidade de construir e
aplicar conhecimentos matemáticos
desenvolvendo a
autoestima e a perseverança
na busca de soluções. Estimule-os
a investigar a relação
de proporção entre o tempo
gasto e o volume de água no
balde. Proponha outras situações
de modo a incentivar
a produção de argumentos
convincentes. Provoque reflexões
sobre as estratégias para
solucionar o problema para
introduzir a ideia de proporcionalidade
163
Atividades 1 e 2
(EF05MA12) Resolver problemas
que envolvam variação de
proporcionalidade direta entre
duas grandezas, para associar a
quantidade de um produto ao
valor a pagar, alterar as quantidades
de ingredientes de receitas,
ampliar ou reduzir escala em
mapas, entre outros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade Vamos pensar
juntos, destaque que as grandezas
tempo e distância são
diretamente proporcionais. Faça
desenhos de diferentes quadrados
com lados diferentes para
chamar atenção sobre a relação
medida do lado com a medida
do perímetro. Por exemplo, um
quadrado com 2 m de lado terá
perímetro 8 m; com 3 m lado
terá perímetro 12 m; com 4 m
de lado terá perímetro 16 m, ou
seja, o perímetro aumenta proporcionalmente
a medida do
lado: 8 m, 12 m, 16m.
Na atividade 1, estimule os alunos
a fazer a leitura e a interpretação
do enunciado para, em
seguida, responder às questões.
Lembre-os de que um dia tem
24 horas e que, sendo divididas
por 6, a criança deverá tomar 4
doses diárias. Como terá que
tomar o medicamento durante 7
dias, multiplique as 4 doses diárias
por 7 e terá como resultado
a quantidade total de doses na
semana.
Enfatize aos alunos que a proporcionalidade
está entre o tempo
e a dosagem do remédio: mais
(ou menos) tempo, maior (ou
menor) quantidade do remédio
e, se o tempo dobrar, por ex., o
número de doses administradas
também dobrará (as grandezas
são diretamente proporcionais).
Promova a troca de ideias e a
discussão sobre qual a melhor
maneira de representar essas
proporções.
O trem fará o trajeto com a mesma velocidade. Se em 1 hora ele percorre 70 km, em 2 horas
ele percorrerá 140 km. O tempo de viagem dobrou e a distância percorrida também.
Tudo aquilo que pode ser medido é uma grandeza, como comprimento, tempo, velocidade,
temperatura, superfície, capacidade, idade etc.
As grandezas tempo e distância se relacionam; no exemplo, elas são diretamente proporcionais,
pois aumentam ou diminuem na mesma proporção, ou seja, se uma dobra de valor, a outra também
dobra; se uma cair para um terço do que era, a outra também cairá na mesma proporção.
Duas grandezas são diretamente proporcionais quando, aumentando uma delas, a outra
também aumenta na mesma proporção, ou diminuindo uma delas, a outra também diminui na
mesma proporção.
• Observe a situação do trem. Nas mesmas condições dadas, quanto tempo ele levaria para
percorrer 350 km? 5 horas.
• Um quadrado com lado medindo 2 cm tem perímetro de 8 cm. O comprimento do lado e o
perímetro são diretamente proporcionais?
Sim, pois quando um aumenta, o outro também aumenta na mesma proporção.
154
VAMOS PENSAR JUNTOS
1. Uma dose de 8 mL de xarope para tosse deve ser dada a uma criança, de 6 em 6 horas, durante 7 dias.
O xarope indicado na receita do médico é vendido em frascos com 100 mL.
A primeira dose foi tomada às 6h, a próxima dose será às 12h, e assim sucessivamente.
Complete os quadros para responder às perguntas:
a) Quantas doses de xarope essa criança deverá tomar por dia? 4 doses.
1 a dose Às 6 horas
2 a dose Às 12 horas
3 a dose Às 18 horas
4 a dose Às 24 horas
b) Quantas doses serão tomadas durante todo o tratamento? 28 doses.
1 dia 4 doses
2 dias 8 doses
3 dias 12 doses
... ...
7 dias 28 doses
APOIO PEDAGÓGICO
Patrícia está resfriada e deu 4 espirros em 1 minuto. Quantos espirros ele deverá dar nos próximos 5
minutos?
As grandezas envolvidas aqui são tempo e a quantidade de espirros. Mas será que, pelo fato de o
tempo passar de 1 para 5 minutos, a quantidade de espirros passará de 4 para 5 x 4 = 20 espirros?
Essa relação é obtida pela interpretação do problema. No entanto, muitas vezes tendemos a
imaginar que todas as grandezas estão relacionadas de algum modo. Nesse caso, como não há
nenhuma relação entre as grandezas tempo e quantidade de espirros, não há como usar cálculos
matemáticos para descobrir o número de espirros nos próximos 5 minutos. Tudo pode
acontecer nos próximos 5 minutos.
É importante refletir sobre situações que envolvem proporcionalidade ou não, a construção do
pensamento crítico e o julgamento do que é ou não proporcional deve ser colocado em cheque,
para ampliar a compreensão do tema.
164
c) Qual o total, em mL, de xarope que será utilizado no tratamento? 224 mL
1 dose 8 mL
2 doses 16 mL
3 doses 24 mL
... ...
28 doses 224 mL
d) Quantos vidros de xarope serão necessários?
Serão necessários 3 vidros, e haverá sobra.
1 vidro 100 mL
2 vidros 200 mL
3 vidros 300 mL
2. Em uma aula de Ciências do 5 o ano, a professora demonstrou as propriedades de alguns
alimentos que também podem ser utilizados para fazer massinha de modelar.
Os alunos foram divididos em 5 grupos e cada um recebeu os ingredientes para fazer uma
receita.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Na atividade 2, leia a receita
para os estudantes e, em
seguida, pergunte:
Como faremos para dobrar
a receita?
E se quiséssemos triplicar?
Explore o raciocínio de proporcionalidade:
duplicamos
a receita, multiplicando cada
quantidade de ingredientes
por 2.
Desafie oralmente, no
momento da correção, outros
cálculos a partir de outros
múltiplos da receita (2, 3 e 4,
por exemplo.).
Preencha o quadro com a quantidade de material necessário para atender a essa atividade:
MATERIAL PARA MASSINHA DE MODELAR
1 receita 5 receitas
1 xícara (chá) de sal 5 xícaras (chá) de sal
4 xícaras (chá) de farinha de trigo 20 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de água 10 xícaras (chá) de água
3 colheres (sopa) de óleo 15 colheres (sopa) de óleo
2 colheres (chá) de hidratante perfumado 10 colheres (chá) de hidratante perfumado
1 colher (chá) de corante alimentício 5 colheres (chá) de corante alimentício
155
PARA AMPLIAR
“Problema de Proporção simples - um para muitos, esses problemas, trazem situações em que se tem uma relação de proporcionalidade
entre quatro grandezas. Um primeiro protótipo para esse tipo de situação são as situações de multiplicação – um para muitos, como
mostra o problema:
A receita de brigadeiro de Maria leva 1 lata de leite condensado para 5 colheres de chocolate. Ela vai fazer brigadeiros com 4 latas
de leite condensado. Quantas colheres de chocolate ela usará para fazer sua receita de brigadeiro
corretamente?
O professor Vergnaud propõe representar esse tipo de situação com o diagrama (tabela):
Conhecendo a razão de comparação multiplicativa, o estudante pode utilizá-la na comparação da
outra grandeza. Multiplicando-a pelo valor da unidade. Essa estratégia resgata a comparação multiplicativa
das duas grandezas e utiliza a propriedade multiplicativa da relação de proporcionalidade”.
Latas de leite
condensado
Colheres de
chocolate
1 5
4 ?
GITIRANA, V., CAMPOS T.M.M., MAGINA S., SPINILLO A. Repensando multiplicação e divisão. Contribuições da teoria dos
campos conceituais. Editora PROEM, 2014. P. 55 e 56.
165
Atividades 3 a 8
(EF05MA12) Resolver problemas
que envolvam variação
de proporcionalidade direta
entre duas grandezas, para
associar a quantidade de um
produto ao valor a pagar, alterar
as quantidades de ingredientes
de receitas, ampliar
ou reduzir escala em mapas,
entre outros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Introduza a atividade 3 com
a pergunta:
Quais grandezas estão sendo
comparadas e porque há proporção
entre elas?
Estimule os alunos a raciocinar:
se um pano custa R$
17,00, então 2 panos custarão
quantos reais?
Eles deverão perceber que
existe uma proporção direta
entre a quantidade de panos
e os valores recebidos.
Na atividade 4, enfatize que
a proporcionalidade será calculada
com a multiplicação
(de um valor menor para um
maior). Por exemplo, se em
uma hora se produz 25 capinhas,
então em 3 horas quantas
capinhas serão produzidas?
Mostre qual o aumento no
número de horas (triplicaram).
O mesmo deverá acontecer
com a quantidade de capinhas
(triplicar).
E sempre que for alterado o
número de horas, a quantidade
de capinhas também
será alterada proporcionalmente,
ou seja, o mesmo
número multiplicado pelas
horas, será também multiplicado
pela quantidade de
capinhas.
3. Ana está vendendo panos de prato artesanais e o valor de cada um é R$ 17,00. Ao iniciar as
vendas do dia, ela faz uma tabela com os valores a serem recebidos.
156
Preencha a tabela com os valores de vendas e, depois, responda:
Quantidade de panos de prato
VENDAS DO DIA
Valor a ser recebido em reais (R$)
1 17,00
2 34,00
3 51,00
4 68,00
10 170,00
a) Quantos panos ela deverá vender para receber o valor de R$ 272,00? 16 panos.
b) Se Ana vender 12 panos de prato, que valor ela receberá? R$ 204,00
4. Uma máquina de fabricação de produtos plásticos faz 25 capinhas de celular por hora.
a) Quantas capinhas ela produzirá em 3 horas? 75 capinhas.
Horas de funcionamento da máquina
PRODUÇÃO
Quantidade de capinhas produzidas
1 25
3 75
b) Quantas capinhas serão fabricadas em 4 horas de funcionamento da máquina? 100
Horas de funcionamento da máquina
3 4
3 3
PRODUÇÃO
Quantidade de capinhas produzidas
1 25
4 100
c) Qual o valor a ser recebido na venda de capinhas em 4 horas de produção, se cada uma é
vendida por R$ 9,00? R$ 900,00
Quantidade de capinhas vendidas
VALORES DE VENDA
Valor recebido
1 R$ 9,00
100 R$ 900,00
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Estudar proporções requer esquemas de raciocínio específicos que podem ser realizados de modo
organizado. O uso dessas tabelas representa um esquema de raciocínio eficaz na construção do
conceito de proporção. Sugerimos atividades como no exemplo, que permitem a solução de
problemas de maneira estruturada e significativa. Proponha desafios semelhantes aos alunos.
A quantidade de suco concentrado está relacionada a quantidade de água. Preencha a tabela
com os números corretos para descobrir a quantidade de suco que devemos misturar em 10
litros de água.
Suco (L)
Água(L)
0,4 1
2 5
4 10
3 3
3 4
166
5. Paulo trabalha pintando cadeiras em uma fábrica de móveis. Ele usa 1 lata de tinta para pintar
8 cadeiras. Em 5 dias de trabalho, ele pintou 80 cadeiras. Nesse ritmo:
a) quantas cadeiras ele pintará em 15 dias de trabalho? 240 cadeiras.
5 dias 80 cadeiras
3 2
10 dias 160 cadeiras
15 dias 240 cadeiras 3 2
3 3 3 3
b) quantas latas de tinta ele usou para pintar as 80 cadeiras? 10 latas.
1 lata 8 cadeiras
3 2
2 latas 16 cadeiras 3 2
3 3 3 latas 24 cadeiras
3 3
3 10 10 latas 80 cadeiras 3 10
6. Um motorista profissional faz um percurso de 360 km em 4 horas. Mantendo a mesma velocidade,
ele fará uma viagem de 450 km em quantas horas?
4 horas 360 km
1 hora 90 km
4 4 4 4 3 5
3 5
1 hora 90 km 5 horas 450 km
5 horas
7. Observe, na tabela, a quantidade de vezes que alguns animais batem suas asas em 1 minuto e
complete-a com o número de vezes que cada um bate suas asas em 1 hora. Use uma
calculadora.
VOANDO
Animal Batidas de asas por minuto Batidas de asas por hora
Beija-flor 5 400 324 000
Morcego 1 200 72 000
Borboleta 640 38 400
Cegonha 180 10 800
LEMBRE-SE :
CADA HORA TEM
60 MINUTOS.
8. Camila convidou alguns colegas da turma do 5 o ano para assistir a um filme em sua casa. Ela
preparou um pacote de milho de pipoca e dividiu a pipoca em 3 potes.
Responda:
a) Preencha o quadro com a quantidade de potes de pipoca de acordo com o número de
pacotes de milho:
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 5 e 6, desafie
os estudantes a identificar as
grandezas que estão sendo
comparadas e a proporção
aplicada. Enfatize que a proporcionalidade
será calculada
com multiplicação (de um
valor menor para um maior)
ou com divisão (de um valor
maior para um menor).
Na atividade 7, chame atenção
para o fato que as batidas
de asas por hora aumentam
proporcionalmente as batidas
por minuto. Lembre-os de que
uma hora tem 60 minutos e
incentive-os às conclusões e
respostas corretas.
Na atividade 8, oriente-os
a investigar a relação de proporção
entre as grandezas.
Proponha outras situações
de aprendizagem de modo
a incentivar a produção de
argumentos convincentes.
FILME COM PIPOCA
Pacotes 1 2 3 4 5 6
Potes 3 6 9 12 15 18
157
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Leve os alunos para a sala de informática e ofereça uma aula com uso de tecnologia. Os estudantes
terão simuladores para efetuar várias atividades de grandezas proporcionais, como
por exemplo, quilômetros e horas, massa e reais gastos. Essas atividades vão contribuir para fixar
os conceitos desse conteúdo. Disponível em: https://phet.colorado.edu/sims/html/unit-rates/
latest/unit-rates_pt_BR.html (Acesso em 26/07/21):
SUGESTÃO DE LEITURA
Recomendamos o livro de Cathy Humphreys e Ruth Parker que apresentam as Conversas Numéricas:
um método rápido e eficaz que pode mudar a visão que os alunos têm da Matemática, ensinar-lhes
senso numérico, auxiliá-los a desenvolver competências matemáticas e, ao mesmo tempo, engajá-
-los em uma matemática aberta e criativa. Trata-se de recurso de grande valor para professores que
já usam ou desejam usar as Conversas Numéricas em salas de aula do Ensino Fundamental.
HUMPHREYS, Cathy; PARKER, Ruth. Conversas numéricas: estratégias de cálculo mental para
uma compreensão profunda da matemática. 1. ed. Porto Alegre: Penso editora, 2019.
167
b) Se Camila tivesse 12 pacotes de milho para pipoca, quantos potes iguais ela conseguiria
Atividade 9
(EF05MA12) Resolver problemas
que envolvam variação
de proporcionalidade direta
entre duas grandezas, para
associar a quantidade de um
produto ao valor a pagar, alterar
as quantidades de ingredientes
de receitas, ampliar
ou reduzir escala em mapas,
entre outros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 9, providencie
os ingredientes do soro
caseiro. Leve-os para a sala
de aula e prepare-o. Peça para
os alunos experimentarem
e diga o quão importante o
soro caseiro é para combater
casos de desidratação, tanto
em pessoas quanto em animais
domésticos. Após essa
explanação, pergunte aos
alunos quais são as grandezas
envolvidas e a proporção
dos ingredientes para se fazer
1 litro de soro.
Na Curiosidade, chame a
atenção dos estudantes:o
soro caseiro é feito misturando
água, sal e açúcar e é muito
utilizado para combater a desidratação
causada por vômitos
ou diarreia, podendo ser
usado para adultos, crianças,
bebês e, até mesmo, animais
domésticos.
CURIOSIDADE
IMPORTÂNCIA DA PROPORÇÃO NO SORO CASEIRO
A desidratação ainda é uma das principais causas de morte, principalmente nos países
mais pobres. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em todo o mundo, ainda morrem
cerca de 3 milhões de crianças por desidratação causada por quadros de diarreia.
Usar a proporção certa na receita do soro é muito importante, pois para se obter a absorção
ideal de água é necessária a mesma quantidade de glicose e sódio. Foi graças ao médico
Norbert Hirschhorn que esse equilíbrio foi encontrado e muitas vidas foram salvas. Essa proporção
encontrada entre água, açúcar e sal é considerada um dos grandes avanços médicos do
século 20.
Fonte: Conheça médico que salvou 50 milhões de vidas com receita caseira. BBC News Brasil. Disponível em: http://g1.globo.com/ciencia-
-e-saude/noticia/2014/08/conheca-medico-que-salvou-50-milhoes-de-vida-com-receita-caseira.html. Acesso em: 9 maio 2021.
158
encher? 36 potes.
c) Se Camila conseguisse encher 5 potes de pipoca com cada pacote, quantos potes ela
conseguiria encher com 3 pacotes de milho? 15 potes.
d) A turma de Camila tem 30 alunos; de quantos pacotes de milho para pipoca ela precisaria
se convidasse a turma toda? 10 pacotes.
9. Em uma receita de soro caseiro, para cada copo de água com 200 mL, colocam-se 2 colheres
(chá) de açúcar e 1 colher (café) de sal.
Para um litro de soro caseiro, qual é a quantidade necessária de açúcar e de sal?
10 colheres (chá) de açúcar e 5 colheres (café) de sal.
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Para que os alunos com dificuldades possam construir o conceito de proporcionalidade e seus
significados proponha uma atividade prática. Dramatize em sala de aula uma situação de distribuição
(multiplicação) de objetos: 6 tampinhas para 5 alunos.
Represente: 1 aluno com 6 tampinhas, 2 alunos juntos mostram 12 tampinhas, 3 alunos agrupados
mostram 18 tampinhas, 4 alunos em conjunto mostram 24 tampinhas e 5 alunos agrupados
mostram 30 tampinhas.
Caso seja necessário, retome as atividades desenvolvidas do livro ou ofereça outras alternativas
de exercícios.
BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE/ MINISTÉRIO DA SAÚDE
168
RAZÃO
Andrei está ajudando seu pai a fazer
rosquinhas para o lanche. Na receita, está
escrito que, para cada 1 kg de farinha de
trigo, são necessários 4 ovos.
Podemos comparar a quantidade de
farinha de trigo utilizada na receita com a
de ovos usando uma razão.
A razão é a comparação entre duas
quantidades.
Dizemos que a razão da quantidade
de farinha de trigo para a de ovos é 1 : 4
(1 kg para 4 ovos).
Também podemos dizer que a razão
da quantidade de ovos para a de farinha de
trigo é 4 : 1 (4 ovos para 1 kg).
VAMOS PENSAR JUNTOS
500 : 2 ou 500 para 2.
• Se Andrei tivesse colocado 500 g de trigo para fazer a receita e utilizado 2 ovos, qual seria a
razão entre a quantidade de farinha de trigo para a quantidade de ovos?
• Se o pai de Andrei tivesse usado apenas 1 ovo e 250 g de farinha de trigo, qual seria a razão
entre essas quantidades? 1 : 250, 1 para 250 (ovos para farinha de trigo) ou 250 : 1, 250 para
1 (farinha de trigo para ovos).
• Converse com um colega: nas situações anteriores, a receita daria errado? Por quê?
Não, pois a razão entre as quantidades desses dois ingredientes permaneceu a mesma:
4
1000
=
2 1 = .
500 250
1. Em uma receita de purê de batatas pede-se 1 cebola e 5 batatas, entre outros ingredientes.
a) Escreva a razão:
• da quantidade de batatas para a de cebolas.
5 : 1
• da quantidade de cebolas para a de batatas.
1 : 5
b) Maria quer fazer o dobro da receita. Mantendo a mesma razão entre as quantidades desses
ingredientes, qual quantidade de cebolas e de batatas ela usará?
3 2
1 cebola 5 batatas
2 cebolas 10 batatas
2 cebolas e 10 batatas.
APOIO PEDAGÓGICO
3 2
Em nosso cotidiano, comparamos quantidades e medidas com as mesmas unidades, como por
exemplo, a quantidade de água entre duas garrafas, a quantidade de meninos e meninas de
uma escola. Uma maneira de fazer essas comparações é utilizando a ideia de razão. Exemplo:
Para a festa da turma do 5º ano Paula fez 25 esfihas e Carla fez 75. Nesse caso, a razão de esfihas
preparadas por Paula e Carla, nessa ordem, é de 1 : 3.
159
GREKOV’S/ SHUTTERSTOCK
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Para introduzir o assunto de
razão, providencie duas maçãs,
uma banana e diga: queremos
fazer uma salada de frutas
e, para isso, vamos usar
essas frutas. Vamos comparar
a quantidade de maçãs e de
bananas. Questione a turma:
Qual é a razão entre o número
de maçãs e o de bananas,
nessa ordem?
A razão é 2 : 1; lemos 2 para 1.
Note que se perguntássemos:
Qual é a razão entre o número
de bananas e o de maçãs,
nessa ordem? a resposta seria
1 : 2 (1 para 2).
Na seção Vamos pensar juntos,
explore, ao máximo, a leitura
e compreensão dos dados
dialogando e estimulando
questionamentos sobre eles.
Atividade 1
(EF05MA12) Resolver problemas
que envolvam variação
de proporcionalidade direta
entre duas grandezas, para
associar a quantidade de um
produto ao valor a pagar, alterar
as quantidades de ingredientes
de receitas, ampliar
ou reduzir escala em mapas,
entre outros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, oriente os
alunos a fazer a leitura e interpretação
do enunciado para,
em seguida, responder às
questões. Esta atividade trabalha
com a razão entre as
cebolas e as batatas usadas
em uma receita. Pergunte aos
alunos quais são as grandezas
envolvidas. Em seguida, é trabalhada
a proporção quando
se pede para fazer o dobro
(x2) e o triplo (x3) da receita.
169
Atividades 2 a 5
(EF05MA12) Resolver problemas
que envolvam variação
de proporcionalidade direta
entre duas grandezas, para
associar a quantidade de um
produto ao valor a pagar, alterar
as quantidades de ingredientes
de receitas, ampliar
ou reduzir escala em mapas,
entre outros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, faça um desenho
de um poste e mostre a
parte pintada de branco e a
de cinza. Peça para os alunos
responderem quais são as
grandezas envolvidas. Enfatize
que, nessa atividade, as grandezas
são dadas em metros.
Na atividade 3, questione os
alunos a respeito dos sabores
preferidos: frango ou palmito.
Mostre que há também
entre os fregueses da padaria
uma preferência na razão 2 :
3 entre as tortas de palmito e
frango, nessa ordem. Ressalte
que, para diminuir as perdas
da padaria, a dona resolveu
fazer as tortas seguindo a
razão das vendas. Peça que
um aluno venha até a lousa
para desenhar uma torta, ou
leve uma imagem de torta
cortada em 5 pedaços iguais.
Solicite que separem, com a
cor amarela, os pedaços de
palmito e o restante para os
pedaços de frango, na cor
laranja. Em seguida, solicite
a outro aluno que desenhe
5 tortas na lousa, sugira que
elas serão inteiras de um sabor
só, mas que a proporção dos
sabores deve ser a mesma.
Questione-os em relação à
divisão proporcional, ou seja,
quantas seriam de palmito e
quantas de frango. Aplique
a atividade individualmente.
160
c) Ajude Maria a calcular quantas batatas e cebolas ela precisará comprar se quiser fazer o
triplo dessa receita:
3 3
1 cebola 5 batatas
3 cebolas 15 batatas
Ela precisará comprar 3 cebolas e 15 batatas.
2. Os postes da rua onde mora Marina têm 5 m de altura: 2 m são pintados de branco e o restante
fica na cor do próprio cimento.
a) Escreva a razão da parte branca do poste para a parte em cor de cimento.
2 : 3
b) Sabendo que nessa rua há 10 postes, quantos metros serão pintados de branco e quantos
metros ficarão na cor de cimento?
1 poste, 2 m (cor branca), 3 m (cor de cimento).
10 postes, 20 m (cor branca), 30 m (cor de cimento).
Serão 20 m na cor branca e 30 m na cor de cimento.
3. Em uma padaria, são vendidos 2 pedaços de torta de palmito para cada 3 pedaços de torta de
frango. A dona resolveu aproveitar essa informação para fazer a quantidade certa de tortas de
palmito e de frango na razão em que são vendidas.
a) Escreva a razão das vendas de pedaços de torta de palmito para as vendas de pedaços de
torta de frango.
2 : 3
PARA AMPLIAR
b) A dona hoje resolveu fazer apenas uma
torta, mas fará uma parte de frango e
outra de palmito para não desatender
nenhum cliente. Pinte de amarelo
a parte da torta, representada ao lado,
que será recheada com palmito e de
laranja a parte que será recheada com
frango.
amarelo
3 3
laranja
amarelo
laranja
laranja
Recomendamos como leitura adicional para conhecer mais sobre o tema o artigo da Revista
Cálculo, ano1, número 1, que aborda na página 17, “As contas da bicicleta”, e faz conexão com
a divisão entre o número de dentes da coroa, pelo número de dentes da catraca. Em outras
palavras: a cada giro completo dos pedais (a cada giro da coroa), a catraca gira 3 vezes (a roda
traseira gira três vezes). Na linguagem matemática, isso significa relação (razão) de transmissão
de 1 para 3, ou 1 : 3.
170
c) A loja vendeu, em um dia, 10 pedaços de torta no total. Quantos pedaços de frango e
palmito foram vendidos caso a razão das vendas tenha se mantido?
2 (pedaços de torta de palmito) : 3 (pedaços de torta de frango), um total de 5 pedaços.
4 : 6, um total de 10 pedaços.
4 pedaços de palmito e 6 pedaços de frango.
d) Se em um dia foram vendidos 14 pedaços de torta de palmito, quantos pedaços de torta
de frango foram vendidos mantendo-se a mesma razão nas vendas?
2 (pedaços de torta de palmito) : 3 (pedaços de torta de frango)
14 (pedaços de torta de palmito) : 21 (pedaços de torta de frango)
21 pedaços de frango.
4. Mix de frutas na escola
O mix de frutas é composto de um pratinho de frutas que contém: 2 colheres de bananas
picadas, 1 colher de morangos picados, 3 colheres de laranjas picadas.
Para servir 50 pratinhos com esse mix, quantas colheres de frutas picadas de cada tipo serão
necessárias?
Serão necessárias 100 colheres de bananas picadas, 50 colheres de morangos picados e
150 colheres de laranjas picadas.
5. Melissa e Paulo estão colhendo morangos:
EU COLHI 4 MORANGOS VERDES PARA CADA 6 MORANGOS
MADUROS E VERMELHINHOS.
EU COLHI 2 MORANGOS VERDES
PARA CADA 3 MORANGOS
MADUROS E VERMELHINHOS.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Na atividade 4, realize a leitura
da situação, problema
com os alunos. Ressalte as
palavras-chave como razão,
proporção e informações
relevantes como, por exemplo,
quais são as grandezas
envolvidas. Em seguida, solicite
que continuem a resolução
individualmente. Por fim,
faça a correção da atividade
esclarecendo os conceitos e
dúvidas.
Na atividade 5, peça que os
alunos façam o desenho que
representa a razão entre as
quantidades de morangos
verdes e dos maduros. Solicite
para um aluno esboçar
seu desenho na lousa e discuta
o resultado. Debata com
a turma a resolução dos problemas
e as razões envolvidas.
Observe se os alunos perceberam
que as razões entre
as quantidades de morangos
verdes e maduros colhidos
por Paulo e dos colhidos
por Melissa são as mesmas,
ou seja, formam uma proporção
(associe com frações
equivalentes).
161
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Leve os alunos para a sala de informática e ofereça uma aula com uso de tecnologia. Os estudantes
terão simuladores para efetuar várias atividades de razão, como por exemplo, quilômetros
e horas, massa e reais gastos. Essa atividade vai contribuir para consolidar os conceitos
desse conteúdo. Disponível em:
https://phet.colorado.edu/sims/html/unit-rates/latest/unit-rates_pt_BR.html (Acesso em 26/07/21)
171
a) Faça um desenho representando as razões de morangos verdes para os morangos maduros
de cada criança.
Atividades 6 a 8
(EF05MA12) Resolver problemas
que envolvam variação
de proporcionalidade direta
entre duas grandezas, para
associar a quantidade de um
produto ao valor a pagar, alterar
as quantidades de ingredientes
de receitas, ampliar
ou reduzir escala em mapas,
entre outros.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, coloque os
exemplos na lousa e mostre
que obtemos uma razão
equivalente quando multiplicamos
ou dividimos os termos
de uma razão por um
mesmo número (diferente de
zero). Mencione que 3 : 5 e 6
: 10 são razões equivalentes,
pois ao multiplicar 3 e 5 por
2, obteve-se 6 e 10, respectivamente.
O mesmo aconteceu
com 12 : 15 e 4 : 5. São
razões equivalentes porque
ao dividir 12 e 15 por 3, obteve-se
4 e 5, respectivamente.
Após a explicação dos exemplos,
peça para os estudantes
resolverem as questões e justificarem
a equivalência entre
as razões.
162
O aluno deverá desenhar:
2 morangos verdes e 3 morangos vermelhos para Melissa
4 morangos verdes e 6 morangos vermelhos para Paulo
b) Escreva a razão de morangos verdes para morangos maduros encontrada por:
• Melissa 2 : 3
• Paulo 4 : 6
c) O que você observou entre as razões encontradas por Melissa e Paulo?
São iguais.
6. Observe os exemplos de como encontrar razões iguais e complete:
a)
b)
3 2
3 4
3 7
Multiplicando
3 : 5
6 : 10
3 2
4 3
Dividindo
12 : 15
4 : 5
Uma proporção é uma igualdade entre razões.
3 : 5
12 : 20
2 : 7
14 : 49
3 7
3 4
c)
d)
4 2
4 4
8 : 10
4 : 5
16 : 20
4 : 5
4 3
4 2
4 4
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Uma granja produz ovos brancos e vermelhos:
Explique aos alunos que, neste exemplo, cada bandeja contém um número igual de ovos: 12 ovos.
Mostre aos alunos uma imagem com 2 bandejas de ovos vermelhos e 3 bandejas de ovos brancos.
Use as seguintes perguntas para enfatizar esses pontos:
1. Quantas bandejas de ovos vermelhos há na imagem? 2 bandejas
2. Quantas bandejas de ovos brancos temos na imagem? 3 bandejas
3. Quantos ovos vermelhos há no total? 24 ovos vermelhos
4. Quantos ovos brancos existem no total? 36 ovos brancos
5. Qual é a razão do número de ovos vermelhos para o número de ovos brancos? 24:36 = 2:3
6. Qual é a razão do número de ovos brancos para o número de ovos vermelhos? 36:24 = 3:2
172
7. Uma banca vende pacotes com 5 castanhas-do-pará, 4 nozes, 3 amêndoas e 10 castanhas de
caju. Para montar pacotes como esse, o dono dessa banca já tem no estoque 60 amêndoas.
Preencha o quadro com as quantidades indicando quantos pacotes poderão ser feitos com as
amêndoas que já estão no estoque e informando quantas unidades dos outros itens deverão
ser comprados.
550 cm
5,5
240 cm
2,4
310 cm
3,1
PACOTES DE DELÍCIAS
1 pacote 20 pacotes
5 castanhas-do-pará 100 castanhas-do-pará
4 nozes 80 nozes
3 amêndoas 60 amêndoas
10 castanhas de caju 200 castanhas de caju
Ele poderá fazer 20 pacotes.
8. A planta de uma casa foi feita na razão 1 : 100, o que significa que 1 cm na planta corresponde
a 100 cm na casa real. ( A razão 1: 100 é a escala da planta).
Nesta planta, escreva as medidas reais em centímetros ao lado de cada valor mostrado
na planta.
550 cm
5,5
280 cm
2,8
2,8
280 cm
100 cm 170 cm
1 1,7
5,5
550 cm
2,7
270 cm
4,5 1
450 cm
100 cm
5,5
550 cm
VICTOR B./ M10
163
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Na atividade 7, oriente os alunos
a fazer a leitura e interpretação
do enunciado para, em
seguida, completar a tabela.
Ao interpretarem o enunciado,
deverá ficar claro que a razão
de amêndoas no estoque e
em cada pacote será a mesma
das outras sementes, ou seja,
se há, no estoque, 20 vezes a
quantidade de amêndoas de
um pacote, deverá ter 20 vezes
a quantidade de cada item.
Na atividade 8, leve para a
sala de aula uma planta de
casa ou apartamento para que
os alunos percebam que os
conceitos em questão (razão
e proporção) são usados no
cotidiano. Peça para observarem
com cuidado a planta da
atividade e encontrarem as
medidas reais em centímetros
e/ou metros. Conduza-os às
conclusões e respostas corretas.
Estimule os estudantes a
resolver situações-problema
que envolvam comparações
entre quantidades. Incentive-
-os a investigar a razão entre
as quantidades de modo a
produzirem argumentos convincentes.
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Para que os alunos com dificuldades possam construir o conceito de razão e seus significados
proponha uma atividade prática em sala de aula para uma situação que envolva razão. Faça
uma limonada com água, açúcar e limão. Coloque em uma jarra grande e sirva em copos. Para
cada copo de limonada servido use 2 colheres de açúcar. Pergunte
Se cada aluno recebeu 1 copo de limonada e 2 colheres de açúcar, que razão há entre os copos
de limonada e as colheres de açúcar? 1 : 2.
Caso seja necessário, retome as atividades desenvolvidas no livro ou ofereça outras alternativas
de exercícios.
173
DIVISÃO PROPORCIONAL
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto com uma
situação-problema: fizeram
uma gincana na escola e cada
turma deveria montar seu
time. O time deveria conter
4 alunos bons em esportes,
3 alunos bons em Matemática
e 3 bons em Português.
Cada uma das 5 turmas da
escola enviou a sua equipe
e foram, no total, 50 alunos
inscritos na gincana. Monte
um esquema, na lousa, com
os registros dos inscritos na
gincana e a área de atuação.
Vá adicionando participantes
de outras turmas sempre
seguindo a proporção e permita
que os alunos participem
dessa montagem e registros.
Questione-os com estas e
outras perguntas:
• Cada equipe enviada era
composta por quantos
participantes? 10
• Quantos alunos enviados
para a gincana são bons
nos esportes? 20
• Do total de alunos
participantes da
gincana, quantos
foram designados para
testes em Português?
E de Matemática? De
Português, 15 alunos e de
Matemática, 15 também.
Em seguida, apresente a situação-problema
do texto sobre
as divisões de peixes nos aquários
e questione-os com as
perguntas da seção. Ofereça
um tempo para os alunos
refletirem sobre as perguntas
da seção Vamos pensar
juntos para, em seguida,
socializar as ideias com toda
Felipe trabalha em um pet shop. Sua função é cuidar dos aquários nos quais ficam os peixes
ornamentais.
Para os aquários ficarem mais coloridos, ele decidiu dividir as quantidades de peixes por aquário.
Em todos, a quantidade de peixes-dourados sempre será o dobro da quantidade de outro peixe.
Em um aquário, Felipe colocou 6 peixes kinguio cometa; então ele deverá colocar o dobro
dessa quantidade de peixes-dourados, ou seja, 12. O aquário terá ao todo 18 peixes.
Em outro aquário, ele colocará o peixe neon chinês. Esse aquário terá ao todo 30 peixes.
Seguindo a regra de Felipe, observe quantos peixes-dourados ele colocará no aquário:
O todo, nesse caso, são 30 peixes. Precisamos dividir essa quantidade em duas partes, de modo
que uma seja o dobro da outra. Então, dividimos o todo (30 peixes) em 3 partes. Assim, teremos:
30 : 3 = 10 peixes.
Ele colocará no aquário 10 peixes neon chinês e 20 peixes-dourados.
8 peixes-
• Em um aquário Felipe colocou ao todo 12 peixes. Quantos eram peixes-dourados? -dourados.
• Se Felipe colocar no aquário 5 peixes ”neôn chinês”, de acordo com sua regra, ele precisará
pôr alguns peixes-dourados. Quantos peixes haverá no total?
• Se houver 12 peixes-dourados no aquário, qual será o total de peixes variados? 6 peixes.
164
Neon chinês
Peixes variados
Peixes dourados
VAMOS PENSAR JUNTOS
Peixes-dourados
Total de peixes
no aquário
1 2 3
2 4 6
3 6 9
10 20 30
As quantidades se relacionam proporcionalmente; dizemos que existe uma razão entre as
partes e o todo.
Ele precisará colocar 10 peixes-dourados.
Ao todo, o aquário terá 15 peixes.
a turma sobre as divisões de peixes nos aquários da situação-problema e questione-os com as
perguntas da seção.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
O trabalho com grandezas proporcionais requer do aluno o raciocínio lógico e a compreensão
das noções básicas que envolvem outras operações. Este conteúdo contribui para o desenvolvimento
da 2ª Competência Específica da Matemática:
Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos
convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
BNCC, p.267
VECTORS BANG/ SHUTTERSTOCK.COM
174
1. Um suco de maracujá concentrado deve ser
misturado à água para ficar pronto. A proporção da
mistura para consumo é de 8 partes de água para
uma do suco concentrado.
a) Qual a razão de água e suco concentrado para
encher uma garrafa com capacidade de 900 mL?
Razão 8 : 1 (total de 9 partes).
b) O total de 900 mL divididos em 9 partes iguais, sendo uma separada para o suco concentrado
e 8 para água, resulta em quantos mL de cada líquido?
100 mL de suco concentrado e 800 mL de água.
c) Para encher um copo com 180 mL, qual deve ser a quantidade, em mL, de suco concentrado
a ser colocada?
A quantidade de suco concentrado será 20 mL.
Razão 1 : 8, um total de 9 partes; 180 mL divididos em 9 partes dá 20 mL por parte.
d) Para preparar uma garrafa com 1 800 mL de refresco, quantos mililitros de água serão
necessários?
1 600 mL
1 800 mL divididos em 9 partes são 200 mL por parte, ficando 1 600 mL de água na mistura.
2. De cada 100 pessoas que passam pela Rua das Rosas na hora do almoço, 70 estão andando
em direção ao restaurante para almoçar. Passaram 1 000 pessoas na hora do almoço, em um
dia comum.
De modo que a razão permaneça a mesma, responda:
a) Quantas pessoas estavam indo almoçar?
700 pessoas.
b) E o total de pessoas que não estavam indo almoçar?
300 pessoas.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para ampliar a aprendizagem e consolidar os conceitos de divisão proporcional recomendamos
a videoaula disponível em: https://youtu.be/9ivV284BBf8 (Acesso em 25/07/21).
165
VICTOR B./ M10
Atividades 1 e 2
(EF05MA13) Resolver problemas
envolvendo a partilha
de uma quantidade em duas
partes desiguais, tais como
dividir uma quantidade em
duas partes, de modo que
uma seja o dobro da outra,
com compreensão da ideia
de razão entre as partes e
delas com o todo.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, prepare um
copo de suco utilizando a
proporção de uma parte concentrada
(pequena – use um
medidor como os copinhos de
xarope ou de café) e 8 partes
de água para exemplificar a
receita do enunciado. Estimule-os
a concluir que, a cada
receita, o rendimento total é
de 9 partes. Faça o mesmo,
em seguida, com um medidor
maior de 100 mL e reproduza
a receita do enunciado
conduzindo-os a concluir as
respostas dos itens.
Na atividade 2, oriente a leitura
do enunciado para que
percebam o total de partes
envolvidas na proporção a
fim de compará-lo com o total
de 1 000 pessoas fazendo a
divisão proporcional, relacionando
o 100 com o 1 000.
Após a leitura do enunciado,
promova os registros e conclusão
da atividade. Estimule
os estudantes a fazer observações
sistemáticas de aspectos
quantitativos de modo a
investigar, organizar e representar
informações favorecendo
o raciocínio lógico e
o espírito investigativo.
175
3. Uma caixa de brinquedos com peças de montar é vendida com 12 peças vermelhas, 15 amarelas,
8 azuis e 5 verdes.
Atividades 3 e 4
(EF05MA13) Resolver problemas
envolvendo a partilha
de uma quantidade em duas
partes desiguais, tais como
dividir uma quantidade em
duas partes, de modo que
uma seja o dobro da outra,
com compreensão da ideia de
razão entre as partes e delas
com o todo.
a) Qual o total de peças na caixa? 40 peças.
b) Se comprarem 2 caixas dessas, quantas peças azuis haverá no total? 16 peças azuis.
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, realize uma
simulação com uma caixa de
blocos de montar ou peças
coloridas. Prepare, com antecedência,
as quantidades
de peças na caixa para que
coincidam com o enunciado.
Observe o valor total de peças
sempre antes de iniciar um
processo de divisão proporcional.
Em seguida, mostre que
as razões se mantêm e auxilie
nas primeiras conclusões da
atividade; então, incentive-os
a terminarem sozinhos. Faça a
correção, revendo os conceitos
e esclarecendo dúvidas.
Na atividade 4, proponha que
façam a leitura, interpretação
e resolução individualmente,
sem interferência, para sondar
o desenvolvimento e a compreensão
do assunto. Em caso
de dificuldades dos alunos,
aplique atividades complementares.
Solicite também
que, em grupos, elaborem
uma situação problema envolvendo
esse assunto. Explore
a leitura e compreensão
dos dados. Essas atividades
desenvolvem a percepção
de transformar a linguagem
explanativa em linguagem
matemática simbólica. Apresente
situações-problema em
múltiplos contextos incluindo
situações imaginadas. Estimule-os
a validar suas estratégias
de cálculo.
166
c) E se comprarem 3 caixas dessas, quantas peças verdes haverá no total? 15 peças verdes.
d) Foram compradas para uma classe de uma escola 5 caixas dessas peças. Quantas peças
de cada cor a turma terá para fazer suas atividades?
60 peças vermelhas, 75 peças amarelas, 40 peças azuis, 25 peças verdes.
e) A escola comprou um total de 360 peças em caixas como essas. Quantas peças de cada
cor foram compradas?
108 peças vermelhas, 135 peças amarelas, 72 peças azuis e 45 peças verdes.
40 peças correspondem a 1 caixa, então 360 peças correspondem a 360 : 40 = 9 caixas.
A razão do aumento das peças é 9 : 1.
4. Em uma pesquisa sobre o consumo de frutas entre as crianças de certa escola, descobriu-se
que, de cada 10 crianças, 6 gostavam de frutas, 3 não gostavam e 1 não comia frutas regularmente.
Considere que, em um determinado dia, havia 100 crianças no pátio na hora do intervalo e que
havia uma barraca montada servindo frutas para as crianças.
De acordo com essas proporções, responda:
a) Quantas crianças apresentaram interesse pelas frutas porque gostavam? 60 crianças.
b) Quantas crianças não comiam frutas regularmente e tiveram a oportunidade de comer?
10 crianças.
c) Quantas crianças não gostavam de frutas? 30 crianças.
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Para que os alunos com dificuldades possam construir o conceito de divisão proporcional e seus
significados proponha uma atividade prática em sala de aula para uma situação que envolva
esse conteúdo: faça, se possível, pipoca. Coloque em uma vasilha grande e sirva em saquinhos
de papel. Para cada um saquinho de papel serão servidas duas xícaras de pipoca. Pergunte:
• Todos receberam 1 saquinho de papel com 2 xícaras de pipoca?
• Que razão há entre 1 saquinho de pipoca e 2 xícaras de pipoca? 1 : 2.
Caso seja necessário, retome as atividades desenvolvidas do livro ou ofereça outras alternativas
de exercícios.
176
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
1. Uma cabeleireira encontrou um produto para cabelos à venda na internet
e percebeu que o preço anunciado R$ 18,00 era mais barato do
que nas lojas onde costumava comprar. Ela comprou uma quantidade
maior de unidades do que iria comprar, para aproveitar o preço.
a) A cabeleireira comprou algumas unidades do produto e gastou R$ 144,00. Quantas
unidades do produto ela comprou? 8 unidades
b) Em relação ao mesmo produto, complete o quadro:
Quantidade do Produto
Valor em Reais
1 18,00
2 36,00
5 90,00
10 180,00
2. Na barraca do pastel de feira, é vendido também o rolo de massa pronta para pastel.
O preço do pastel é R$ 10,00, qualquer sabor. O rolo de massa é vendido por R$ 18,00 e
rende 15 pastéis iguais aos da feira.
Responda:
a) Maria e seus dois filhos foram à feira almoçar. Cada um comeu um pastel e levaram
um pastel para viagem para o marido de Maria. Qual foi o total gasto? R$ 40,00
b) Quantos reais gastou uma cliente que comprou 3 rolos de massa? R$ 54,00
c) Com 4 rolos de massa poderão ser feitos quantos pastéis iguais aos da feira?
60 pastéis
3. A receita de gelatina é simples: basta misturar o conteúdo de 1 envelope de gelatina e
2 copos de água (500 mL), sendo um copo de água quente e o outro frio.
Com base nessas proporções, responda:
a) Para preparar uma quantidade de gelatina que utilize 2 L (litros) de água, quantos
envelopes de pó para preparo de gelatina serão necessários? 4 envelopes
167
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas que envolvam
variação de proporcionalidade
direta entre duas
grandezas e associa a quantidade
de um produto ao valor
a pagar.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas que envolvam
variação de proporcionalidade
direta entre duas
grandezas e associa a quantidade
de um produto ao valor
a pagar.
Aplica a ideia de operação
inversa entre as operações de
multiplicação e divisão para
resolver problemas associados
a proporcionalidade direta.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante aplica
a ideia de variação de proporcionalidade
direta na resolução
de problemas.
Compreende a ideia de razão
entre as partes e delas com o
todo e faz registros de razão
entre dois números.
177
b) Escreva a razão da quantidade de envelopes para a quantidade de copos de água
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante compreende
o registro da escala
de um mapa na forma de
razão.
Resolve problemas que envolvem
variação de proporcionalidade
direta entre duas grandezas
associada ao contexto
de ampliar ou reduzir e escala
em mapas.
em uma receita. 1 : 2
c) Para preparar três envelopes de gelatina, quantos copos de água serão necessários?
6 copos de água.
4. A planta da quadra da escola está desenhada na escala de 1 : 100. Observe as medidas
na imagem e responda:
28 cm
15 cm
a) Qual é a medida real, em metros, do comprimento e da largura da quadra?
28 m de comprimento e 15 m de largura.
b) Lembrando que 1 m = 100 cm, preencha o quadro com os números que faltam:
Medida em metros
Medida em centímetros
1 m 100 cm
6 m 600 cm
10 m 1 000 cm
28 m 2 800 cm
15 m 1 500 cm
168
178
c) A turma do 4 o ano vai enfeitar todo o perímetro da quadra com bandeirinhas presas
em barbantes e precisam calcular a quantidade necessária de barbante. Calcule
quantos metros de barbante serão utilizados para contornar a quadra.
A turma do 4 o ano precisará de 86 m.
5. Uma pesquisa entre os 80 funcionários de uma empresa revelou que, de cada 10 funcionários,
6 eram mulheres e 4 eram homens. De acordo com essas informações, responda:
a) Qual é o número de funcionários homens?
32 homens
b) A empresa contratou mais 20 funcionários e as proporções entre homens e mulheres
foram mantidas. Qual é o número de mulheres na empresa após essas contratações?
60 mulheres
6. A mistura de café com leite faz parte da rotina dos brasileiros. A máquina de café de
uma cafeteria prepara uma porção de café com leite na qual mistura uma parte de café
para 6 partes de leite, resultando em uma bebida pronta de 140 mL.
AMAPHOTO/SHUTTERSTOCK
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas envolvendo
a partilha de uma quantidade
em duas partes desiguais, obedecendo
a ordem da razão
entre as partes informada no
texto do problema.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante compreende
a ideia de razão entre
as partes e delas com o todo e
emprega o conceito de razão
na resolução de problemas
que envolvem a partilha de
uma quantidade em duas
partes desiguais.
Quantos mililitros de leite são utilizados nessa porção de café com leite?
120 mL de leite
169
Tabela de registro de acompanhamento da aprendizagem
Nº de Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade
chamada 1
2
3
4
5
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
Encaminhamento:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios, utilize
atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do capítulo, referentes
às evidências listadas.
179
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto por meio
de atividade prática. Leve
os alunos para o pátio com
caneta, caderno e cronômetro
e proponha atividades de
recreação, porém com tempos
marcados para cada atividade.
Monte um circuito pelo
qual todas as duplas deverão
passar, revezando entre um e
outro para executar a atividade
e cronometrar a mesma. Por
exemplo:
• Pular corda, 30
segundos sem parar;
• Correr por 15 segundos;
• Pular por 15 segundos.
Um dos integrantes da dupla
deverá controlar o tempo para
que totalize 1 minuto exato.
Outro aluno deverá cronometrar
também o tempo total utilizado
na atividade do pátio;
marquem também o tempo
gasto em outras atividades
como dar uma volta na quadra
sem sapato e, em seguida,
colocar e amarrar o sapato.
Solicite que um estudante
faça anotações dos momentos
de início e término para calcularem
o tempo decorrido.
Aproveite o momento para a
socialização e a participação
de todos.
TEMPO
Léo fará uma viagem de trem com seus pais de sua cidade, Cosmópolis, para uma cidade do
interior chamada Mangópolis.
Veja os horários em que o trem passa nas estações:
PARTIDA DO TREM NAS ESTAÇÕES
LEMBRE-SE :
1 HORA TEM
60 MINUTOS.
PARTIDA DO TREM NAS ESTAÇÕES
A chegada em Mangópolis está prevista para as 13h15.
Na volta, saindo às 12h de Mangópolis, a chegada em Cosmópolis está prevista para as 14h13.
Léo quer saber quanto tempo passará viajando de trem de Cosmópolis para Mangópolis e
de Mangópolis de volta para Cosmópolis.
Observe como podemos fazer:
170
3
TEMPO
E
TEMPERATURA
Primeiro, vamos calcular o tempo necessário para viajar a Mangópolis:
• das 10:40 às 11:40 temos 1 hora.
Então,
• das 10:40 às 12:40 são 2 horas;
• das 12:40 às 13:15 são 35 minutos.
A viagem para Mangópolis demora 2 horas e 35 minutos.
VECTORPOT/ SHUTTERSTOCK.COM
PARA AMPLIAR
Um relógio, muitos inventores
“Entrando na era cristã, já em 725 d.C., um monge budista chinês chamado Yi Ching fabricou o primeiro
relógio mecânico de que se tem notícia. Ele funcionava com um conjunto de engrenagens e
60 baldes de água, correspondentes aos 60 segundos que compõe um minuto. Pouco mais tarde,
por volta de 800 d.C., o califa Harune Arraxide deu a Carlos Magno um elefante e um relógio mecânico
de onde saía um cavaleiro que dizia as horas. Como o Califa era de Bagdá, isso pode significar
que primeiros relógios mecânicos foram inventados pelos asiáticos. Mas quem levou o mérito pela
invenção do relógio mecânico acabou sendo o papa Silvestre II. Ao menos no mundo ocidental isso é
verdade. Mas depois desses primeiros registros, diversos outros nomes foram responsáveis pelo aperfeiçoamento
de relógios.”
Artigo completo disponível em: https://herweg.com.br/uma-viagem-no-tempo-a-historia-dos-
-relogios/
180
Vamos calcular o tempo da viagem de volta para Cosmópolis:
Observe outros exemplos de operações com medidas de tempo:
Adição
VAMOS PENSAR JUNTOS
Subtração
• O trem que sai de Cosmópolis para Mangópolis leva quanto tempo a mais? 22 min
• Observe o horário do trem que vai para Mangópolis. Quanto tempo leva para chegar à
estação de Pedrina saindo de Cosmópolis? 1h 13min
• Se para ir de Cosmópolis a Mangópolis Léo levasse 2h20min e para voltar ele levasse 1h40min,
quantas horas ele gastaria ao todo? 3 horas e 60 minutos ou 4 horas.
1. Observe os relógios e complete com os horários seguindo a referência de manhã, tarde e noite
e usando as 24 horas do dia:
Noite
22:58
05:09
• das 12:00 às 14:00 são 2 horas;
• das 14:00 às 14:13 são 13 minutos.
A viagem de volta para Cosmópolis demora 2 horas e 13 minutos.
Agora, podemos adicionar o tempo das viagens:
Trem para Mangópolis
Trem para Cosmópolis
Léo levará 4 horas e 48 minutos nas viagens de trem.
3 h 1 25 min
1 4 h 15 min
7 h 40 min
5 h 15 min 12 s
1 2 h 30 min 10 s
7 h 45 min 22 s
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
2 h 35 min
1 2 h 13 min
4 h 48 min
3 h 52 min
2 1 h 41 min
2 h 11 min
4 h 1 2 1 7 min 2 3 1 5 s
2 2 h 1 8 min 1 7 s
2 h 0 9 min 1 8 s
22:58 Manhã
05:09
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a expectativa é que os alunos reconheçam que medir é comparar
uma grandeza com uma unidade e expressar o resultado da comparação por meio de um número.
Além disso, devem resolver problemas oriundos de situações cotidianas que envolvem grandezas como
comprimento, massa, tempo, temperatura, área (de triângulos e retângulos) e capacidade e volume
(de sólidos formados por blocos retangulares), sem uso de fórmulas, recorrendo, quando necessário,
a transformações entre unidades de medida padronizadas mais usuais.
BNCC, Brasil, p.273
171
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Retorne com os alunos para
a sala de aula e, em seguida,
questione-os com as perguntas:
• Qual o tempo gasto na
atividade do pátio?
• Quanto tempo cada um
pulou corda, em minutos?
E em segundos?
• Qual o tempo necessário
para 30 alunos pularem
corda durante 15
segundos cada, sendo
um após o outro?
O objetivo dessa atividade é
desenvolver no aluno a noção
do tempo em segundos e fazer
a relação com os minutos.
Introduza a situação-problema
descrita no texto e questione-
-os com as perguntas da seção
Vamos pensar juntos. Chame
a atenção dos estudantes sobre
as operações com medidas de
tempo que devem obedecer
à regra: hora debaixo de hora,
minuto debaixo de minuto e
segundos debaixo de segundos,
ou seja, é uma operação
como o algoritmo da adição
e subtração, embora as trocas
sejam realizadas ao formar 60.
Atividade1
(EF05MA19) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
medidas das grandezas comprimento,
área, massa, tempo,
temperatura e capacidade,
recorrendo a transformações
entre as unidades mais usuais
em contextos socioculturais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, proponha
que os alunos investiguem as
horas nos relógios, em duplas.
Fomente questões acerca dos
movimentos dos ponteiros.
Se possível traga um relógio
analógico para a sala de aula e
conduza outras investigações.
181
a) Manhã c) Tarde e) Noite
Atividades 2 e 3
(EF05MA19) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
medidas das grandezas comprimento,
área, massa, tempo,
temperatura e capacidade,
recorrendo a transformações
entre as unidades mais usuais
em contextos socioculturais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, realize uma
primeira leitura da situação-
-problema em conjunto com
os alunos. Ressalte as palavras-
-chave e informações relevantes.
Em seguida, solicite que
eles continuem a resolução
individualmente. Lembre-os
das relações entre minutos e
segundos:
-1 minuto é igual a 60 segundos
e
- 1 hora é o mesmo que 60
minutos.
Realize a correção dessa atividade
logo após o término
da resolução para esclarecer
os conceitos e dúvidas.
Estimule os estudantes a investigar
situações-problema que
envolvam medidas de tempo
e identificar os horários, contando
as horas de um dia,
utilizando os termos: manhã,
tarde e noite.
2h25min
2h45min
13h35min
b) Manhã d) Tarde f ) Noite
12h15min
21h00min
23h15min
2. Márcia levantou-se às 6h, fez sua higiene e tomou o café da manhã. Ela saiu de casa às 6h45
para ir à escola e gastou 30 minutos para chegar. Ela tem intervalo às 10h e sai da escola às
12h45. Da escola até sua casa leva mais 30 minutos. Às 14h30, ela inicia os deveres de casa.
Marque, na linha do tempo, todos os momentos mencionados da rotina de Márcia e responda:
6h
172
6h45
Saída
para a
escola
7h15
Chegada
na escola
Tempo fora de casa
10h
Intervalo
das aulas
12h
12h45
Término
das aulas
13h15
Chegada
em casa
14h30
Deveres
de casa
18h
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
GINCANA
Promova uma gincana de perguntas e respostas por equipes. As perguntas são lidas em voz
alta pelo professor e é dado um tempo para as equipes encontrarem as respostas. Cada equipe
recebe 4 folhas de papel onde deverão registrar suas respostas, dobrar e entregar no tempo
marcado. Todos os que acertarem ganham pontos. Seguem perguntas sugestivas:
1. Observei um relógio nestes horários: 17h15, 17h50, 18h25. Continuando dessa maneira, qual será
o próximo horário da sequência? 19 h.
2. Quantos minutos tem 5 horas? 300 minutos
3. Os raios do Sol levam 492 segundos para atingir a Terra. A quantos minutos isso corresponde?
Corresponde a 8 minutos e 12 segundos.
4. Andando normalmente, uma pessoa gasta, em média, 12 minutos para percorrer um quilômetro.
Quantos segundos ela gasta para percorrer 1 km nesse ritmo? 720 segundos.
182
a) Por quanto tempo ela fica fora de casa? Ela fica fora de casa por seis horas e trinta minutos..
b) Por quanto tempo Márcia fica na escola? Ela fica na escola por cinco horas e trinta minutos.
c) Ao sair da escola, Márcia olhou para seu relógio e viu que eram 12h52. A que horas ela chegou
a sua casa? Às 13h 22.
Até as 13h são 8 minutos de caminhada; e, após mais 22 minutos de caminhada, ela chega à sua casa.
3. Preencha o quadro com todas as informações desenhando os ponteiros nos relógios analógicos
ou escrevendo os números nos digitais:
Relógio analógico
Relógio digital
Escrita
numérica
Escrita por extenso
Manhã
03:30 3h30 Três horas e trinta minutos (ou três e
meia)
Noite
22:00 22h00 Dez horas da noite (ou vinte e duas
horas)
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Na atividade 3, retorne aos
exemplos de relação entre o
relógio analógico, o digital e
as 24 horas de um dia. Relacione
o relógio digital com o
analógico. Apresente exemplos
das horas marcadas após
o meio-dia nos dois tipos de
relógio e, então, promova a
realização desta atividade.
Observe o desenvolvimento
dos alunos e circule na sala
auxiliando os que apresentarem
dificuldades.
Tarde/noite
18:40 18h40 Dezoito horas e quarenta minutos
(ou vinte minutos para as sete horas)
Tarde
Catorze horas e vinte e cinco minutos
(ou duas horas e vinte e cinco
14:25 14h25 minutos da tarde)
Manhã
06:00
6h00 Seis horas da manhã
173
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
A compreensão dos fusos horários é de extrema importância, principalmente para as pessoas
que realizam viagens ou necessitam se comunicar com pessoas em outros países (e não fazê-
-lo em horários inconvenientes).
Karachi está 4 horas à frente de Paris, que está 8 horas atrás de Tóquio. São 21h05 de quinta-
-feira em Paris – que horas são nas outras duas cidades? 5h05 da manhã em Tóquio e 1h05 da
manhã em Karachi.
183
Atividades 4 e 5
(EF05MA19) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
medidas das grandezas comprimento,
área, massa, tempo,
temperatura e capacidade,
recorrendo a transformações
entre as unidades mais usuais
em contextos socioculturais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, considere que
contamos as horas, em nosso
país, de 0h a 12h manhã e 12h
às 24h tarde e noite.
Compreender os fusos horários
é muito importante para descobrir
facilmente as horas em outras
localidades de nosso país ou do
mundo. Isso permite planejar viagens
e eventos, bem como nos
ajuda a descobrir, por exemplo,
a melhor hora para se conectar
com um(a) amigo(a) que more
em outro país.
4. Observe o mapa dos fusos horários brasileiros. Em Brasília – DF, por exemplo, quando são 12h
todos os estados com a cor verde também marcam o mesmo horário; nos estados com a cor
roxa, temos 1 hora a menos, ou seja, 11h.
Responda às perguntas de acordo com os relógios:
a) Neste mesmo momento, que horas
marca o relógio da praça principal da
cidade de Manaus – AM?
b)
ISSUMBOSI/ SHUTTERSTOCK
ISSUMBOSI/ SHUTTERSTOCK
12h30
Neste mesmo momento, na cidade
de Curitiba – PR, que horas são?
7h
BRUNO S / M10
c)
ISSUMBOSI/ SHUTTERSTOCK
Neste mesmo momento, que horas
são na cidade do Rio de Janeiro – RJ?
18h15
174
PARA AMPLIAR
“Os Fusos Horários, também chamados de zonas horárias, são cada um dos 24 fusos traçados por uma linha imaginária de um polo ao outro do globo
terrestre. A finalidade dessa divisão é de padronizar o cálculo de tempo em todo o planeta Terra. Para completar a rotação, o planeta Terra leva aproximadamente
23 horas, 56 minutos e 4 segundos. A proporção é de 1h para cada 15° de rotação, ou seja, 1° a cada 4 minutos. De tal modo, em 24h, a Terra
terá completado o giro 360o: = 15o. Em cada 15º de longitude temos um fuso que equivale a uma hora.”
Saiba mais acessando o artigo completo disponível em: www.todamateria.com.br/fusos-horarios/ Acesso em 06 agosto 2021
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
O tema grandeza tempo pode proporcionar ao aluno uma visão da evolução histórica das medidas de tempo e dos instrumentos
de medida de tempo para melhor compreender o mundo em que vivemos e a contribuição da Matemática para o desenvolvimento
da sociedade. Esse estudo contribui para o desenvolvimento da 1 a_ Competência Específica da Matemática:
Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos
históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções,
inclusive com impactos no mundo do trabalho.
BNCC, Brasil, p.267
184
5. Elabore uma situação-problema que envolva medidas de tempo e fusos horários e peça para
um colega resolver.
Resposta pessoal.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Organize os alunos em duplas
e determine um tempo para
a elaboração do problema na
atividade 5. Em seguida, o
colega ao lado fará a resolução
do problema. Após a troca
entre as duplas e o registro de
resolução, socialize as estratégias
encontradas pelas duplas.
Pergunte:
• De que maneira você
elaborou o problema?
• A dupla com a qual
você trocou o problema
utilizou que estratégia
para resolver?
• Quantas maneiras
diferentes foram
encontradas para
resolver o mesmo
problema?
Valide as estratégias corretas
e valorize os esforços dos
grupos.
175
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Caso os estudantes apresentem dificuldades na compreensão de conceitos de medidas de
tempo, ofereça atividades complementares com apoio de materiais manipuláveis, com recursos
como cronômetro, relógio analógicos ou digitais ou por meio de tecnologia digital que permita
a interação com objeto do conhecimento. Supervisione os alunos com dificuldades e auxilie-os.
Avalie a evolução da aprendizagem com uma nova atividade.
185
TEMPERATURA
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto por meio
de atividade lúdica. Providencie
para esta aula uma garrafa
térmica, um termômetro (próprio
para medir a temperatura
de alimentos), copos com
água quente em temperaturas
diferentes e copos com água
fria e gelada. Promova um
momento em que os alunos
possam participar pegando
esses copos (com extremo
cuidado)e fazendo estimativas
das temperaturas pelo
tato. Em seguida, coloque o
termômetro dentro do copo
e faça a medição da temperatura.
Mostre a eles e ensine-
-os a interpretar a graduação
do termômetro, certificando-
-se, previamente, de que ele
suportará as variações de temperatura
às quais será exposto.
Comece com a água gelada
e vá aumentando a temperatura
até a mais alta. Introduza
o texto sobre a temperatura e
siga com os questionamentos
sugeridos na seção Vamos
pensar juntos.
A professora do 5 o ano analisou com os alunos a variação da temperatura de algumas cidades
nos primeiros dias do mês de março.
Em um quadro eles anotaram as informações sobre as temperaturas registradas nos 8 primeiros
dias desse mês, na cidade de Santa Maria.
TEMPERATURA EM SANTA MARIA DURANTE O MÊS DE MARÇO
Dia 01/03 02/03 03/03 04/03 05/03 06/03 07/03 08/03
Máxima 30 °C 32 °C 33 °C 31 °C 34 °C 33 °C 26 °C 28 °C
Mínima 21°C 21 °C 22 °C 23 °C 21 °C 23 °C 22 °C 22 °C
Com as informações registradas na tabela, eles construíram um gráfico de colunas duplas
indicando nos termômetros a temperatura máxima e a temperatura mínima de cada dia.
40
30
20
10
Variação
de 9 ºC
Temperatura
Mínima
40
30
20
10
0
TEMPERATURA EM SANTA MARIA
DURANTE O MÊS DE MARÇO
0 Data
01/mar. 02/mar. 03/mar. 04/mar. 05/mar. 06/mar. 07/mar. 08/mar.
Máxima
Temperatura na cidade de Santa Maria no mês de Março de 01/03 a 08/03
Mínima
A VARIAÇÃO DE TEMPERATURA FOI
DE 9 O C (NOVE GRAUS CELSIUS).
GRAU CELSIUS É UMA UNIDADE DE
MEDIDA DE TEMPERATURA.
01/mar. 02/mar 03/mar 04/mar 05/mar 06/mar 07/mar 08/mar
Máxima
No dia 1 o de março, a temperatura mínima foi de 21 °C (vinte e um graus Celsius) e a máxima foi
de 30 °C (trinta graus Celsius). Então a variação de temperatura foi de 9 °C (nove graus Celsius).
176
PARA AMPLIAR
“A palavra termômetro origina-se do grego thermo que significa quente e metro que significa medida.
Assim, termômetro é definido como o instrumento que mede temperatura. [...]Para a medida da temperatura
de um corpo com um termômetro, é preciso esperar o equilíbrio térmico, isto é, quando em
contato com o corpo, precisamos esperar alguns minutos para que o termômetro e o corpo estejam
a mesma temperatura, e assim, podermos medir seu valor. Contudo, é preciso cuidar de escolher termômetros
próprios para que se consiga atingir os objetivos, pois a massa do termômetro deve ser bem
menor que a massa do objeto cuja temperatura queremos medir, caso contrário o termômetro poderá
alterar a temperatura do corpo, como por exemplo, um termômetro comum e uma gota de água.”
Aprofunde as informações sobre termômetro no texto disponível em: if.ufrgs.br/cref/leila/termo.htm
Acesso em: 06 agosto 2021
186
O instrumento que usamos para medir a temperatura dos ambientes ou dos corpos é
o termômetro. Observe alguns tipos:
Termômetro de rua.
VAMOS PENSAR JUNTOS
Termômetro corporal.
• Observe os oitos dias de março analisados pela turma. Em qual dia houve a maior temperatura?
No dia 5 de março.
O dia 5 de
• Qual dia obteve a maior variação de temperatura: o dia 2 ou o dia 5 de março? março.
• Pesquise: qual foi a maior temperatura atingida neste ano na região em que você mora?
E a menor? Resposta pessoal.
1. As temperaturas nos quadros foram registradas em algumas capitais do Brasil. No termômetro
marque, utilizando setas, as temperaturas e ordene-as da menor para a maior.
Florianópolis – SC
22 °C
Recife – PE
35 °C
Manaus – AM
39 °C
Curitiba – PR
7 °C
Brasília – DF
30 °C
Porto Alegre – RS
16 °C
7 °C < 16 °C < 22 °C < 30 °C < 35 °C < 39 °C
AVARAND/SHUTTERSTOCK.COM
Manaus
Florianópolis
Curitiba
°C
40
30
20
10
0
Recife
Brasília
Porto
Alegre
177
ALEKSANDRA SUZI/SHUTTERSTOCK.COM
Atividade 1
(EF05MA19) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
medidas das grandezas comprimento,
área, massa, tempo,
temperatura e capacidade,
recorrendo a transformações
entre as unidades mais usuais
em contextos socioculturais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, solicite, previamente,
uma pesquisa sobre
as temperaturas médias nas
capitais brasileiras durante o
ano e comente com os alunos
sobre localidades onde acontecem
as temperaturas mais
altas e as mais baixas. Questione-os
sondando conhecimentos
prévios sobre temperaturas
no Brasil e, então,
aplique a atividade. Após a
indicação das temperaturas
com setas no termômetro,
solicite que façam a ordenação
das temperaturas da
menor para a maior. Estimule
a percepção dos alunos em
diferenciar medidas de temperatura
no decorrer de um
experimento ou análise.
Pergunte às 6h, em uma determinada
cidade, o termômetro
registrou a temperatura de 3
°C e, às 16h, de 20 °C. Qual foi a
variação de temperatura? 17 °C.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para ampliar o conteúdo, apresente para seus alunos a videoaula disponível em: https://youtu.
be/Vfl_RCFsO4g
Acesso em 06 agosto 2021
Para uma aula dinâmica com uso de tecnologia, ofereça atividades sobre medidas de temperatura
e observe o desenvolvimento dos alunos para identificar e registrar dificuldades para possíveis
intervenções.
Disponível em: https://wordwall.net/pt/resource/14669847
Acesso em 06 agosto 2021
187
Atividades 2 e 3
(EF05MA19) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
medidas das grandezas comprimento,
área, massa, tempo,
temperatura e capacidade,
recorrendo a transformações
entre as unidades mais usuais
em contextos socioculturais.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, promova discussões
sobre a temperatura do
corpo de modo que os alunos
tenham a noção de temperatura
corporal e saibam discernir
a normal da febril. Aproveite
para sondar o desenvolvimento
das operações com valores
decimais e auxilie os alunos
que apresentarem dificuldades.
Sugira que a atividade 3 seja
realizada em casa, com a família.
Caso não seja possível, promova
um debate em que os alunos
que realizarem a atividade possam
comentar a experiência
e relatar como foi o processo
do resfriamento da gelatina
até o ponto para ser usada na
cobertura da torta. Faça você
também a experiência em casa
para que possa compartilhar
com os alunos.
2. Nos hospitais, é feito o controle de temperatura corporal dos pacientes internados. Caso a
temperatura ultrapasse os 37 °C, já é considerado um estado febril. Um paciente teve sua
temperatura medida 4 vezes durante um período de 12 horas. A primeira vez que a mediram
foi às 7h e tudo ficou registrado no prontuário do paciente:
Horários das medições de temperatura
Observe e responda:
PRONTUÁRIO
Temperatura
7h 38,8 °C
11h 36,8 °C
15h 38,1 °C
19h 36,5 °C
a) Em que momentos do dia ele esteve sem febre? Às 11h e às 19h.
b) Em quais horários ele apresentou febre? Às 7h e às 15h.
c) Qual é a diferença entre a temperatura mais alta e a mais baixa que esse paciente apresentou?
38,8 °C – 36,5 °C = 2,3 °C
3. Lurdes está preparando uma receita de gelatina de morango para cobrir a torta;
para isso, esquentou água até atingir 100 °C. Misturou o pó da gelatina e levou para a geladeira,
até chegar à temperatura de 7 °C conferida com termômetro. Quando atingiu a consistência
desejada, colocou sobre a torta.
Responda:
a) Qual foi a diferença entre a temperatura mais alta e a mais baixa da gelatina durante o
processo dessa receita? 93 °C
b) Lurdes acompanhou a temperatura da gelatina até esta ficar fria o suficiente. Verifique as
temperaturas que ela encontrou:
Desenvolvimento da receita
Temperatura (em °C)
Água fervendo 100
Mistura em resfriamento (1 a medição) 84
Mistura em resfriamento (2 a medição) 31
Mistura em resfriamento (3 a medição) 10
Mistura em resfriamento (4 a medição) 7
Qual foi a diferença de temperatura entre a 1 a e a 4 a medição? 77 °C
c) As variações de temperatura entre as mediçoes de Lurdes foram sempre as mesmas?
178
Não, a temperatura caiu 16 ºC, depois caiu mais 53 ºC, diminuiu mais 21 ºC e, por fim, caiu 3 ºC.
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Acompanhe o desenvolvimento das atividades buscando identificar as dificuldades dos alunos
na compreensão de conceitos de temperatura. Ofereça atividades complementares com apoio
de materiais manipuláveis, como diferentes termômetros ou por meio de tecnologia digital que
permitam a interação com o objeto do conhecimento. Supervisione os alunos com dificuldade
e auxilie-os. Aplique esta atividade sugerida para verificar a noção de temperatura desenvolvida:
Em cada item, qual a temperatura mais razoável para a situação apresentada.
a) Um copo de suco para beber no verão; (Próxima de 10 °C)
b. Água quente no chuveiro para o banho; (Próxima de 35 °C)
c) Manteiga derretida; (Próxima de 40 °C)
d) Para usar um casaco de inverno; (Abaixo de 15 °C)
e) Para tomar banho de mar. (Acima de 30 °C)
188
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Responda:
AULAS
1. As aulas especiais de uma academia ocorrem em horários agendados.
Na tabela estão os horários de algumas aulas.
a) Qual a duração de uma aula de ginástica? 40 minutos
b) Uma aluna que irá participar das duas aulas do período da tarde terá quanto tempo de
descanso entre uma aula e outra? Uma hora
c) Um aluno irá participar das duas aulas no período da manhã quanto tempo de aula ele
terá no total? 1 hora e 25 minutos
d) Qual das aulas tem o maior tempo de duração? Dança
2. Os jogos de futebol têm regras para o tempo de duração: são
dois tempos de 45 minutos e 15 minutos de intervalo. Observe
o relógio que marca o horário de início de um jogo de futebol
no período da tarde e responda:
a) Em que horário terminará o primeiro tempo do jogo?
17 horas e 45 minutos
QUADRO DE AULAS E HORÁRIOS
Horário de Início e Término
Hidroginástica 9h15min –10h
Ginástica
Pilates
Dança
10h30min – 11h10min
14h – 14h45min
15h45min – 16h45min
b) Qual será o horário de início do segundo tempo do jogo?
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante reconhece
e calcula intervalos de
tempo mediante horários de
início e término de eventos.
Resolve problemas envolvendo
medidas da grandeza
tempo recorrendo a transformações
entre as unidades
mais usuais em contextos
socioculturais.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante calcula
o tempo de duração de
um evento mediante o horário
de início e término.
Calcula o horário de início ou
de término mediante a informações
de tempo de duração.
Resolve problemas envolvendo
medidas da grandeza
tempo recorrendo a transformações
entre as unidades
mais usuais.
18 horas
c) Qual será o horário de término desse jogo?
18 horas e 45 minutos
179
189
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante realiza
a contagem da duração
de um intervalo de tempo
mediante a informações de
horário.
Resolve problemas envolvendo
medidas da grandeza
tempo recorrendo a transformações
entre as unidades
mais usuais.
Faz registros dos ponteiros
em relógios analógicos associados
à horários de eventos
de uma situação problema.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante associa
corretamente medidas de
temperatura em graus Celsius
a situações do cotidiano, com
compreensão das diferenças
de temperatura mais usuais
em contextos socioculturais.
3. A Dra. Elisa trabalha em um consultório médico todas as segundas-feiras. Ela sai de casa
45 minutos antes do horário de entrada no consultório e inicia suas consultas às 8h da
manhã.
Em uma segunda-feira, ela fez 5 consultas com duração de 30 minutos e uma consulta
com duração de 20 minutos. Em seguida, ela fez uma pausa de 15 minutos e realizou um
procedimento que teve duração de 45 minutos que foi o último atendimento da sua agenda
da manhã. Ela saiu do consultório 10 minutos depois.
Responda:
a) Quanto tempo a Dra. Elisa passou trabalhando?
3 horas e 35 minutos.
b) A que horas a Dra. Elisa saiu de sua casa?
7h15min
c) Em que horário a Dra. Elisa terminou o último atendimento?
11h50min
d) Circule o relógio que marca o horário em que a doutora saiu do consultório.
4. Entre as temperaturas apresentadas, associe a mais adequada para o suco com gelo, os
biscoitos saindo do forno, o ambiente refrigerado por ar-condicionado e a praia com sol:
SUNNYDREAM/ SHUTTERSTOCK
RVECTOR/ SHUTTERSTOCK
ESHOLABS/ SHUTTERSTOCK
DARIA POZHILOVA/ SHUTTERSTOCK
38 ºC 4 ºC 21 ºC
100 ºC
180
190
5. Para evitar risco de contaminação da COVID–19, em uma loja, é feita a aferição da temperatura
corporal dos funcionários no início do dia e dos clientes quando entram na
loja. É impedida a entrada dos que apresentarem temperatura acima de 37,5 °C. Na imagem
está a temperatura de Pierre que chegou na loja às 8h05min.
SMILE FIGHT/SHUTTERSTOCK
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas envolvendo
medidas de temperatura corporal,
observa e compara valores
de temperatura com diferenças
em décimos.
a) O quadro mostra as temperaturas aferidas dos funcionários da loja. Preencha, na
tabela, a temperatura do funcionário Pierre e o horário de chegada dele.
TEMPERATURAS DOS FUNCIONÁRIOS EM 24/06/2022
Nome Temperatura Horário da aferição
Pedro 36,5 °C 8h
Luíza 37,8 °C 7h30min
Thaís 36,9 °C 7h50min
Marco 37,4 °C 8h10h
Pierre 37,1 °C 8h05h
181
191
b) Qual dos funcionários apresentou temperatura corporal acima do limite normal?
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas de interpretação
de gráfico de colunas
duplas envolvendo medidas
da grandeza temperatura
em contextos socioculturais.
Luíza
c) Qual é a diferença de temperaturas entre o funcionário com a maior e a menor
temperatura?
A diferença é de 1,3 °C, entre Pedro e Luíza.
6. Observe o gráfico de colunas duplas com temperaturas em um dia do mês de dezembro
em algumas grandes cidades e responda:
35
30
25
20
15
10
5
0
20
15
Hong-Kong
TEMPERATURAS NO MÊS DE DEZEMBRO
1
New York
9
3
Londres
9
32
23
Rio de Janeiro
1
7
Amsterdam
20
30
Buenos Aires
Mínima
Máxima
a) Em qual cidade se pode observar a maior variação de temperatura?
Buenos Aires
b) Qual cidade apresentou a temperatura máxima mais baixa?
Amsterdam
c) Em qual cidade se pode observar a temperatura mais alta?
Rio de Janeiro
182
Tabela de registro de acompanhamento da aprendizagem
Nº de Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade
chamada 1
2
3
4
5
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
Encaminhamento:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios, utilize
atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do capítulo, referentes
às evidências listadas.
192
CONCLUSÃO DA UNIDADE
Ao final da unidade, com o recurso das atividades de avaliação formativa ao longo do período observado, é possível ao professor
realizar um monitoramento da aprendizagem e dos objetivos pedagógicos trabalhados. Esse acompanhamento permite que
a trajetória de cada estudante, e do grupo, seja descrita por meio de registros que evidenciam a progressão ocorrida, os avanços,
assim como as possibilidades de intervenções para que novas aprendizagens, nas unidades seguintes, ocorram de forma efetiva.
Para esse acompanhamento, uma síntese dos objetivos pedagógicos da unidade é disponibilizada por meio de uma planilha
em que o professor apontará o desempenho de cada estudante. Essa é uma oportunidade de avaliação, não apenas da aprendizagem,
mas do ensino ministrado no período. É um momento privilegiado de reflexão sobre os objetivos alcançados, permitindo
confirmar as ações exitosas ou planejar novas estratégias para retomar os objetivos eventualmente não alcançados a contento.
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – CONCLUSÃO DA UNIDADE 3 – 5 O ANO
CAPÍTULOS
Capítulo 1
Sentenças
Matemáticas
OBJETIVOS
Representar cálculos numéricos por meio de sentenças matemáticas,
empregando devidamente os parênteses e a ordem das operações.
Resolver problemas que envolvam as propriedades da igualdade
entre dois membros e operações em que um dos termos é desconhecido.
Elaborar problemas que envolvam a propriedade da igualdade entre
dois membros e operações em que um dos termos é desconhecido.
Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 ...
S P I S P I S P I S P I
Capítulo 2
Grandezas
Proporcionais
Resolver problemas que envolvam variação de proporcionalidade
direta entre duas grandezas, associando a quantidade de um produto
ao valor a pagar.
Identificar a relação de proporção entre grandezas, utilizando as
noções de razão e proporção entre as partes
Resolver problemas que envolvam partilha de uma quantidade em
duas partes desiguais.
Capítulo 3
Probabilidade
e Estatística
Resolver situações problemas envolvendo medidas de tempo e de
temperatura.
Elaborar situações problemas envolvendo medidas de tempo e de
temperatura.
193
ENCAMINHAMENTO
A tabela de registro de acompanhamento, pautada nos objetivos da unidade, apoia uma avaliação de desempenho geral e
apresentará o que deve ser corrigido, melhorado ou mantido, mas é essencial elaborar planos de ação coerentes com esses pontos
críticos, nos três níveis de análise.
O professor deve estar atento, tanto ao interpretar as planilhas, quanto ao fornecer a devolutiva da avaliação sem causar constrangimentos
ao grupo de alunos. E os alunos devem ser preparados para receber essa devolutiva, de modo que compreendam
que não é um momento de críticas ou punição, mas uma conversa visando seu desenvolvimento.
É importante salientar que alguns temas deverão ser trabalhados de forma pontual com alguns alunos, porém outros ficarão
evidentes na planilha como elementos em que existem falhas coletivas na aprendizagem e esses exigirão maior atenção e redirecionamento
de ações e métodos para o alcance de resultados mais eficazes no ensino.
Utilize sugestões de atividades práticas, vivências e investigações para aproximar os alunos dos conteúdos em que houver
uma maior necessidade.
194
SUMÁRIO – UNIDADE 4
Capítulo 1 – Área da superfície e perímetro .................
Avaliação ............................................................................................................
Capítulo 2 – Volume ........................................................
Avaliação ............................................................................................................
Capítulo 3 – Probabilidade e estatística .......................
Multiplicação e contagem ......................................................................
Gráficos e tabelas .........................................................................................
Probabilidade ..................................................................................................
Avaliação ............................................................................................................
O primeiro capítulo desta unidade apresenta as noções de área e perímetro. Para a realização das atividades, são necessários
os conhecimentos prévios de figuras geométricas planas, de medidas de comprimento e das operações de adição e multiplicação.
As atividades propostas requerem do aluno a observação dos detalhes das figuras e dos dados disponíveis para que compreenda
o conceito envolvido e realize os cálculos necessários. Por isso, é importante promover a leitura individual seguida de observação,
intercalando com atividades em grupos, onde possam discutir suas ideias. Estes momentos de interação, quando verbalizam o
raciocínio utilizado, solidificam a aprendizagem.
É importante que os alunos compreendam que figuras de áreas iguais, podem ter perímetros diferentes e, figuras com perímetros
iguais, podem ter áreas diferentes. Em várias situações pode ser útil o uso da calculadora e softwares de geometria para
contribuir com a sistematização e formalização das noções matemáticas envolvidas.
A seguir, o segundo capítulo apresenta a noção de volume, como grandeza associada a sólidos geométricos. As atividades
propostas exploram as transformações de unidades de medida de comprimento e de capacidade, e a relação entre as unidades
de volume e capacidade. Para facilitar a compreensão dos conceitos é fundamental que o professor disponibilize materiais manipuláveis,
como material dourado, caixas de leite ou de sapatos; recursos que favorecem o cálculo das medidas e tornam a aprendizagem
significativa. Este conteúdo permite a articulação com conteúdos de outras unidades temáticas da Matemática e diversas
áreas do conhecimento.
O terceiro capítulo da unidade apresenta as noções de probabilidade e estatística explorando a multiplicação e contagem
para cálculo de possibilidades; a representação e interpretação de dados por meio de gráficos e tabelas; e a probabilidade de ocorrência
de eventos ou resultados aleatórios. As atividades oferecem oportunidade do desenvolvimento do espírito investigativo,
da iniciativa de pesquisas, do levantamento de hipóteses, e do raciocínio lógico; atributos tão necessários ao desenvolvimento do
pensamento matemático.
Nesta fase da escolaridade, as descobertas realizadas por meio de atividades que incentivam a curiosidade, a busca por solução
de situações desafiadoras individualmente ou em grupo, as trocas de ideias para encontrar respostas e validar argumentos,
são recursos valiosos para a aprendizagem com prazer. Os conteúdos desta unidade e as atividades propostas favorecem ricas
oportunidades de os alunos desenvolverem operações mentais sofisticadas com criatividade e autonomia.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Área da superfície e Perímetro
Calcular área e perímetro de figuras planas,
identificando que figuras com áreas iguais
podem ter perímetros diferentes e figuras com
perímetros iguais podem ter áreas diferentes.
(EF05MA20) Concluir, por meio de investigações, que figuras
de perímetros iguais podem ter áreas diferentes e que,
também, figuras que têm a mesma área podem ter perímetros
diferentes.
Volume
Medir o volume de sólidos geométricos e
relacionar medidas de volume e capacidade
e suas unidades.
(EF05MA21) Reconhecer volume como grandeza associada
a sólidos geométricos e medir volumes por meio de
empilhamento de cubos, utilizando, preferencialmente,
objetos concretos.
195
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Probabilidade e estatística
Multiplicação e contagem
Gráficos e tabelas
Probabilidade
Interpretar dados estatísticos apresentados por
meio de tabelas e gráficos.
Indicar os possíveis resultados de um experimento
e a probabilidade da ocorrência de eventos.
Determina a probabilidade de ocorrência de um
resultado em eventos aleatórios, quando todos
os resultados possíveis têm a mesma chance de
ocorrer (equiprováveis).
Realizar pesquisa e organizar os dados coletados
por meio de tabelas e gráficos.
(EF05MA24) Interpretar dados estatísticos apresentados
em textos, tabelas e gráficos (colunas ou linhas), referentes a
outras áreas do conhecimento ou a outros contextos, como
saúde e trânsito, e produzir textos com o objetivo de sintetizar
conclusões.
(EF05MA22) Apresentar todos os possíveis resultados de
um experimento aleatório, estimando se esses resultados são
igualmente prováveis ou não.
(EF05MA23) Determinar a probabilidade de ocorrência de um
resultado em eventos aleatórios, quando todos os resultados
possíveis têm a mesma chance de ocorrer (equiprováveis).
(EF05MA25) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas
e numéricas, organizar dados coletados por meio de
tabelas, gráficos de colunas, pictóricos e de linhas, com e sem
uso de tecnologias digitais, e apresentar texto escrito sobre a
finalidade da pesquisa e a síntese dos resultados.
ASPECTOS IMPORTANTES PARA A ABORDAGEM DOS TEMAS DA UNIDADE
• As atividades com área e perímetro requerem exemplos práticos e concretos para que a aprendizagem se torne
contextualizada e significativa. O professor pode utilizar os espaços da sala de aula e fora dela para desenvolver nos
alunos estas noções.
• O trabalho com as medidas de volume e capacidade envolve vários conhecimentos prévios necessários para a
compreensão dos conceitos e realização das atividades. Certificar-se que as noções de unidades de medidas e
operações com números decimais foram assimiladas, pois serão necessárias para a compreensão e execução das
atividades.
• Fazer uso da curiosidade natural dos alunos para que as atividades com levantamento de dados e representação
em gráficos e tabelas sejam produtivas. Criar um espaço para que possam expor suas conclusões e achados.
CRONOGRAMA SUGESTIVO DA UNIDADE
Conteúdo
Área da superfície e perímetro
Área da superfície e perímetro
Atividade de avaliação formativa
Volume
Volume
Atividade de avaliação formativa
Probabilidade E Estatística
Multiplicação e Contagem
Gráficos e Tabelas
Probabilidade
Atividade de avaliação formativa
SEMANAS
1 a e 2 a semanas
3 a semana
4 a semana
4 a semana
5 a semana
6 a semana
7 a semana
8 a semana
196
4
CAPÍTULO 1 • ÁREA DA
SUPERFÍCIE E
PERÍMETRO
CAPÍTULO 2 • VOLUME
CAPÍTULO 3 • PROBABILIDADE
E ESTATÍSTICA
• MULTIPLICAÇÃO E CONTAGEM
• GRÁFICOS E TABELAS
• PROBABILIDADE
197
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve os alunos para o pátio da
escola e peça que desenhem
um quadrado com 1 m de largura
e 1 m de comprimento.
Auxilie-os para que o desenho
fique correto.
Solicite que ocupem a área de
1 metro quadrado para desenvolverem
a noção de espaço
em relação a essa unidade de
medida. Explique que o metro
quadrado (m²) é a unidade de
medida de superfície mais utilizada
no dia a dia. Faça a contagem
do número de metros
no contorno desse quadrado
e solicite que registrem o perímetro
e a área da superfície.
Em seguida, solicite o desenho
de um quadrado com 2
metros de lado e peça para
que contem quantos metros
quadrados há (4 metros quadrados)
e qual é o perímetro
(8 m).
Circule pela escola e leve-os a
outros locais para que avaliem
a área das superfícies. Leve-
-os de volta à sala de aula e
pergunte:
• Quantos metros
quadrados tem a nossa
sala de aula?
• Como podemos fazer
para medir a área da
superfície e o perímetro
de nossa sala?
Permita que os alunos usem
a trena ou metro para determinar
as medidas.
184
1
ÁREA
DA
SUPERFÍCIE E
PERÍMETRO
Mário pretende cercar 16 m² do seu quintal para fazer um galinheiro, em forma de quadrado
ou de retângulo, como ilustram as figuras:
1 m
1 m
1 m
4 m
1 m 2 4 m
Adicionando as medidas de todos os lados de um
polígono, encontramos seu perímetro.
16 m
2 m
Ele cercará o galinheiro com tela. Qual dos galinheiros ilustrados acima gastará a menor
quantidade de tela possível?
Em qualquer das opções de formato, a tela será colocada ao redor de terrenos cuja área da
superfície é de 16 m² , ou seja, a área disponível para os animais será a mesma.
Adicionando a metragem de tela utilizada em cada lado do terreno, podemos dizer que a tela
usada no galinheiro quadrado é de 4 1 4 1 4 1 4 5 16 m; portanto, o perímetro é de 16 m.
8 m
1 m
1 m 2 4 m
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Neste capítulo sugerimos investigações para favorecer as estratégias de cálculo de área da superfície
e perímetro. Cada atividade proposta foi estruturada para o desenvolvimento de competências
essenciais para a vida do aluno. Aplique as atividades colaborativas, conforme a recomendação
da 4ª. Competência Geral da educação básica:
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual,
sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para
se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
BNCC – Brasil, 2018 p. 9.
1 m
4 m
198
Este outro galinheiro foi cercado com 1 1 16 1 1 1 16 5 34 m de tela, então seu
perímetro é de 34 m.
1 m
16 m
Em um terceiro galinheiro, Mário gastará 2 1 8 1 2 1 8 5 20 m de tela, então o
perímetro é de 20 m.
2 m
Podemos afirmar que ele gastará a menor
quantidade de tela no galinheiro com formato
de quadrado.
Apesar de as áreas dos galinheiros serem
iguais, seus perímetros são diferentes.
Agora observe, ao lado, algumas figuras cujo
perímetro é igual, mas cujas áreas são diferentes.
A área da figura roxa é de 3 cm² e seu
perímetro é de 8 cm.
A área da figura verde é de 4 cm² e seu
perímetro é de 8 cm.
1 cm 1 cm 2
1 cm
As áreas dos galinheiros estão em metros quadrados (m²) e as áreas das figuras, em centímetros
quadrados (cm²).
Para representar a área da superfície de uma figura plana, é necessário indicar a unidade de
medida de superfície utilizada.
A unidade mais utilizada para medidas de superfície é o metro quadrado (m 2 ), porém existem
outras unidades:
8 m
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Proponha a leitura e a discussão
sobre o problema dos
galinheiros mencionado no
texto e motive-os a perceber
que os perímetros e as áreas
podem se manter ou não,
alterando as medidas dos
lados de uma figura.
Retome a operação de multiplicação,
relacionando-a à
disposição retangular com
exemplos de cálculo de área
da superfície e, então, solicite
que respondam às perguntas
da seção Vamos pensar juntos.
Permita que eles expressem
suas opiniões e compartilhem
as respostas.
Unidade Símbolo Unidade Símbolo
Quilômetro quadrado km 2 Metro quadrado m 2
Hectômetro quadrado hm 2 Decímetro quadrado dm 2
Decâmetro quadrado dam 2 Centímetro quadrado cm 2
Milímetro quadrado mm 2
185
APOIO PEDAGÓGICO
Introduza o centímetro quadrado aproveitando as imagens em lilás e verde do texto. Proponha a
comparação com o metro quadrado, desenvolvendo a noção da diferença entre essas medidas.
Apresente também outras unidades de medida de superfície e mostre exemplos envolvendo o
decímetro quadrado e o milímetro quadrado. Em relação ao quilômetro quadrado, apresente a
imagem da área da superfície de uma fazenda com plantação ou um vídeo que possa dar essa
noção e compare a um número de campos de futebol que é uma superfície mais conhecida
pelos alunos, de modo geral.
199
Atividades 1 e 2
(EF05MA20) Concluir, por
meio de investigações, que
figuras de perímetros iguais
podem ter áreas diferentes
e que, também, figuras que
têm a mesma área podem ter
perímetros diferentes.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, estimule os
alunos a resolvê-la logo depois
das reflexões da introdução e
faça a correção em seguida.
Ajude-os a comparar os valores
de área da superfície e
perímetro e verificar se figuras
com áreas iguais podem
ter perímetros diferentes e
figuras com áreas diferentes
podem ter perímetros iguais.
Para calcular a área da superfície de quadrados e retângulos,
além de contar os quadradinhos (áreas quadradas) das figuras,
podemos multiplicar suas dimensões (comprimento 3 altura).
3 cm
A área da superfície desse retângulo é de 12 cm², pois:
3 cm × 4 cm = 12 cm² 1 cm 1 cm 2
VAMOS PENSAR JUNTOS
No galinheiro com dimensões 1 m 1 6 m.
• Em qual dos galinheiros Mário gastaria mais tela?
• É possível que figuras tenham a mesma área e perímetros diferentes? Sim.
• Converse com um colega: ao formar uma figura quadrada ou retangular, com lados de
medidas inteiras, cuja área seja de 9 cm², quais serão os possíveis perímetros?
12 cm ou 20 cm.
1. Calcule a área da superfície e o perímetro das figuras, sabendo que cada quadradinho tem
1 cm de lado.
a) Preencha o quadro com os dados obtidos:
C
A
D
B
1 cm
4 cm
Figuras Área da superfície Perímetro
A 16 cm 2 16 cm
B 12 cm 2 14 cm
C 16 cm 2 20 cm
D 12 cm 2 16 cm
b) Observe as figuras e as informações da tabela e verifique: há figuras com a mesma área de
superfície, mas perímetros diferentes? Quais? Sim: A e C; B e D.
c) Existem figuras com o mesmo perímetro e áreas diferentes? Quais? Sim: A e D.
186
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Estimule a troca de ideias entre os alunos para ampliar o repertório das estratégias a fim de
determinar a área da superfície e o perímetro de figuras. Apresente situações-problema em
múltiplos contextos incluindo casos imaginados.
Assista com os estudantes aos vídeos a seguir que abordam os conteúdos de área e perímetro:
O que é perímetro? Geometria para crianças. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=VinPJHxz6AM Acesso em 25/07/2021.
Medidas de área. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=44BXZW7enHQ Acesso
em 25/07/2021.
200
2. Continue pintando as sequências de figuras; considere o lado de quadradinho como unidade
de medida de comprimento. Em seguida, escreva a área e o perímetro de cada figura.
a)
b)
Área = 4
Perímetro = 8
Área = 4
Perímetro = 8
2 a figura
Área = 6
Perímetro = 10
4 a figura
Área = 10
Perímetro = 14
2 a figura
Área = 9
Perímetro = 12
4 a figura
3 a figura
Área = 8
Perímetro = 12
5 a figura
Área = 12
Perímetro = 16
3 a figura
Área = 16
Perímetro = 16
5 a figura
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Na atividade 2, promova a
leitura em conjunto e estimule
os estudantes a perceber
a sequência formada pelas
figuras. Questione sobre o
aumento das medidas de perímetro
das figuras e peça que
verifiquem se há um padrão.
Estimule-os a concluir a atividade
individualmente e,
ao final, retome a discussão.
Corrija a atividade, oralmente,
com a participação dos alunos.
Área = 25
Área = 36
Perímetro = 20
Perímetro = 24
Agora, responda:
c) Que tipo de padrão você encontrou na primeira sequência e como isso influenciou a
forma das figuras do item a? Explique.
A cada figura acrescentou-se uma coluna, aumentando o comprimento do retângulo, ou seja,
duas unidades a mais na área e duas a mais no perímetro. As figuras são retângulos.
d) Que tipo de padrão você encontrou na segunda sequência e como isso influenciou na
forma das figuras do item b? Explique.
Nessa sequência todas as figuras são quadrados; acrescentou-se uma fileira na largura
uma no comprimento. Encontramos a sequência dos números quadrados perfeitos:
2 × 2; 3 × 3; 4 × 4; 5 × 5; e assim por diante.
187
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Leve os alunos para sala de informática para que realizem a atividade indicada, para aprofundar
os conhecimentos sobre área e perímetro. Durante o desenvolvimento, circule pela sala observando
as estratégias e conversas dos alunos, sempre auxiliando os que apresentarem dificuldades.
Disponível em: https://wordwall.net/pt/resource/5554007/%C3%A1rea-e-per%C3%ADmetro
Acesso em 25/07/2021.
201
3. Calcule as áreas das figuras e preencha o quadro considerando o quadradinho da malha como
unidade de medida de superfície:
Atividades 3 a 6
(EF05MA20) Concluir, por
meio de investigações, que
figuras de perímetros iguais
podem ter áreas diferentes
e que, também, figuras que
têm a mesma área podem ter
perímetros diferentes.
A
C
D
B
Figuras
Área
A 21
B 10,5
C 25
D 12,5
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, estimule os
alunos a resolver logo após
terem concluído,
na atividade anterior, que a
área da superfície do triângulo
é a metade da área da
superfície do retângulo de
mesma base e altura. Observe
o desenvolvimento para verificar
se alcançaram o objetivo.
Solicite a participação dos alunos
na correção da atividade
e nos cálculos de divisão.
Converse sobre a área da
superfície do triângulo B,
encaminhando o raciocínio
do cálculo da metade da área
utilizado na questão 3: nessa
ficou exposto o cálculo da
metade da área do retângulo
disposto na vertical, horizontal
ou diagonal, tendo o mesmo
resultado. O estudante pode
ser estimulado a perceber que
a área da superfície de um
triângulo pode ser calculada
dividindo-se a área da superfície
de um retângulo por 2.
Na atividade 4, lembre-os
de utilizar a multiplicação,
associada a disposição retangular,
para facilitar os cálculos
e exercitar a multiplicação em
vez de fazer a contagem dos
quadradinhos um a um. Promova
a troca de ideias entre
os alunos e a correção da atividade
oralmente.
188
Responda:
• O que o retângulo A tem em comum com o triângulo B? E o retângulo C com o triângulo D?
Mesma base e mesma altura.
• Que relação você encontrou entre a área do retângulo A e a do triângulo B? E entre as
áreas do retângulo C e do triângulo D?
As áreas dos triângulos são a metade das áreas dos retângulos de mesmas medidas de
base e altura.
4. A figura a seguir é a planta de um parquinho e está na escala 1 : 100. Escreva a área e o perímetro,
na planta e na medida real, de alguns setores do parque:
Balanços
Escorregadores Gira-gira
Gangorras Casa da árvore
Corredor 1 : 100
Área da superfície
Perímetro
Setor Planta Real Planta Real
Balanços 30 cm 2 30 m 2 22 cm 22 m
Escorregadores 21 cm 2 21 m 2 20 cm 20 m
Gira-gira 16 cm 2 16 m 2 16 cm 16 m
Gangorras 32 cm 2 32 m 2 24 cm 24 m
Casa da árvore 36 cm 2 36 m 2 24 cm 24 m
PARA AMPLIAR
Relacione conceitos geométricos e algébricos do jogo Tangram ao mapa da sala de aula construído
pelos alunos. Proponha a situação-problema: como calcular áreas a partir do desenho do
mapa da sala de aula. A partir da transformação do mapa da sala de aula em figuras geométricas
planas conhecidas (estudadas no Tangram), os alunos podem construir fórmulas algébricas para
o cálculo de áreas. Para aprofundar os conhecimentos sobre o tema, acesse o texto na integra:
http://novaescola.org.br/arquivo/pdf/17.A_MATEMATICA_DO_TANGRAM_NA_SALA_DE_AULA.
pdf Acesso em 25/07/2021
202
5. O ladrilho usado para cobrir o piso de um banheiro tem a forma de retângulo, com 15 cm de
largura por 60 cm de comprimento.
Observe a malha de projeto para a colocação
desse piso e descubra a área total da
superfície de piso a ser coberta em metros
quadrados e o perímetro.
Em centímetros quadrados: 20 3 (área de uma peça) 5 20 3 15 cm 3 60 cm 5 18 000 cm 2 .
Em metros quadrados: 20 3 0,15 3 0,60 5 3 3 0,60 5 1,80 m 2 . Perímetro: 540 cm ou 5,4 m.
6. Calcule a área da superfície de cada cômodo da casa usando a escala 1 : 100 e escreva nos espaços
seguindo o exemplo:
1,50
VARANDA
1,5 3 (3 + 4) = 1,5 3 7 = 10,5 m 2
Área:
2,50
2,9 3 3 =
COZINHA
QUARTO
QUARTO
Área: 2,5 3 3 = Área:
Área:
= 7,5 m 2 = 8,7 m 2 = 10,8 m 2
CORREDOR
Área: 1,5 3 1 = 1,5 m 2
Área: 4 3 2,5 =
SALÃO
= 10 m 2
BANHEIRO
Área: 4 3 5 = 20 m 2
Área:
3 3 1,5 =
QUARTO
3,00
4,00
5,00
15 cm
2,90 3,60
3,00
60 cm
3,00
1,00
= 4,5 m 2 3 3 3,6 =
1,50 2,50
3,00
4,00
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Na atividade 5, proponha o
cálculo da área de uma peça
do ladrilho e, em seguida, o
produto por 20 peças iguais.
Sugira o uso de calculadora
para esses produtos e também
para a transformação
para metros. Circule na sala
auxiliando os alunos com dificuldades
e proponha atividades
complementares caso seja
necessário.
Na atividade 6, o cálculo
da área pode ser representado
por um aluno fazendo
papel de arquiteto. Combine,
anteriormente, para que ele
comente algo sobre a planta
da casa e o cálculo da área
dos cômodos. Permita que
os colegas também interajam
e utilizem a calculadora para
agilizar os cálculos. Proponha
também, em outros momentos,
que realizem os mesmos
cálculos sem calculadora para
exercitar o cálculo por escrito
e mental.
189
APOIO PEDAGÓGICO
Utilize estas atividades para estimular os alunos a investigar a transformação de centímetros
para metros ou de metros para centímetros e conduzi-los a um padrão de raciocínio para esses
casos. Assista ao vídeo: Conversão de unidades de medida de comprimento para ampliar
as atividades que você poderá propor aos alunos. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=_ANQ-xSIhs4 Acesso em 25/07/2021.
203
7. Esta é a planta da área de lazer do Edifício das Cores:
1m
Atividade 7
(EF05MA20) Concluir, por
meio de investigações, que
figuras de perímetros iguais
podem ter áreas diferentes
e que, também, figuras que
têm a mesma área podem ter
perímetros diferentes.
1m
1m 2 cadeiras de sol
churrasqueira
flores
área livre 1
piscina
grama
área livre 2
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 7, proponha
a leitura e observação da
imagem da planta da área
de lazer em duplas ou trios
para que todos observem os
detalhes da figura e completem
as medidas que faltam a
fim de que possam responder
à‐s perguntas do problema.
Responda:
a) Qual é a área da piscina?
3 3 3 5 9 m 2
b) Qual é a área de grama?
2 3 5 5 10 m 2
c) Qual é a área coberta por flores?
3 1 1 5 4 m 2
d) Existem ambientes com áreas iguais e perímetros diferentes?
Sim: cadeiras de sol e área livre 1.
190
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Ao perceber alguma dificuldade na compreensão dos conceitos abordados, explore situações
relacionadas a área da superfície e perímetro de figuras poligonais em múltiplos contextos.
Leve os alunos para a sala de informática e proponha que eles investiguem a área e o perímetro
de figuras planas utilizando simuladores online disponíveis em:
https://phet.colorado.edu/sims/html/area-builder/latest/area-builder_pt_BR.html Acesso em
25/07/2021.
204
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
1. Calcule a área da superfície de cada uma das figuras.
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante determina
a área da superfície de
2 1cm
figuras poligonais pela contagem
de unidades quadradas e
composição de quadradinhos.
A 9 cm 2 B 8 cm 2 C 14 cm 2 D 18 cm 2
Atividade 2
2. A figura representa um tabuleiro de xadrez. Os quadradinhos do tabuleiro medem 4 cm
EVIDÊNCIAS
de lado.
Observar se o estudante determina
a área da superfície de
a) Qual é a área da superfície de um quadradinho?
figuras poligonais pela contagem
de unidades quadra-
16 cm 2
b) Qual é a medida do perímetro do tabuleiro?
das e investiga a medida do
perímetro de uma figura poligonal,
identificando que essa
128 cm
c) Qual a área da superfície do tabuleiro?
medida se refere ao contorno
1 024 cm 2
da figura.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
3. O retângulo colorido tem 36 m 2 de área.
Observar se o estudante conclui
por meio de investigações
Qual é o perímetro desse retângulo? 54 m
que a área da superfície de
uma figura é composta pelas
4. Os retângulos abaixo têm a mesma área. A área do quadrado é 16 m 2 e o comprimento de
unidades quadradas nela contidas
e que o perímetro de
um dos lados do retângulo é 8 m.
uma figura depende das medidas
dos lados dessa figura.
16 m 2 8 m
Qual é a medida do outro lado do retângulo? 2 m
191
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante conclui
por meio de investigações
que figuras que têm a mesma
área podem ter perímetros
diferentes.
205
5. Esta é a planta de três galpões para armazenamento de cereais. Ela está na escala 1 : 100.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante determina
a área da superfície de
figuras poligonais utilizando
diferentes estratégias e determina
o perímetro de uma
figura poligonal, identificando
que essa medida se refere ao
contorno da figura.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante conclui,
por meio de investigações,
que superfícies que têm
a mesma área podem ter perímetros
diferentes.
C
100 cm
60 cm
A
B
25 cm
70 cm
70 cm
100 cm
Calcule:
a) a área dos galpões A, B, e C, em m 2 . A: 4 200 m 2 ; B: 1 750 m 2 ; C: 10 000 m 2
b) o perímetro dos galpões A, B e C juntos, em metros. 750 m
6. Observe as medidas do retângulo.
6 cm
12 cm
Utilizando retângulos iguais a esse, foram construídas as seguintes figuras:
Figura 1
Responda:
a) Qual das figuras tem o maior perímetro?
Figura 2
A Figura 2.
b) As figuras têm a mesma área? Justifique.
Sim, pois tem o mesmo número de retângulos com as mesmas medidas,
ou seja, 5 × (6 cm × 12 cm) = 360 .
192
Tabela de registro de acompanhamento da aprendizagem
Nº de Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade
chamada 1
2
3
4
5
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
Encaminhamento:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios, utilize
atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do capítulo, referentes
às evidências listadas.
206
2
ATIVIDADE
Para ensinar volume aos
alunos, um professor do 5 o
ano trouxe à sala de aula um
pequeno aquário, no formato de
cubo, com capacidade para 1 L
de água.
Os alunos estão tentando
descobrir quantos cubinhos
com 1 cm de aresta são necessários
para preencher completamente
o aquário.
VOLUME
Se cada cubinho tem 1 cm de aresta, então o volume de cada um é de 1 cm³ (centímetro cúbico).
1 cm
O aquário tem 1 dm (decímetro) de aresta,
como mostra a figura.
Então, o aquário tem volume de 1 dm³:
1 cm
1 cm
1 DECÍMETRO É O MESMO QUE 10 CENTÍMETROS:
1 dm 5 10 cm
1 dm
1 dm
PREPARATÓRIA
Leve o Material Dourado para
a sala de aula. Forme grupos
e distribua 9 cubinhos para
cada um deles. Peça para os
alunos observarem e medirem
as arestas de um cubinho.
Diga a eles que, se o cubinho
tem 1 cm de aresta, então o
volume de cada cubinho é de
1 cm³. Em seguida, peça para
utilizarem 8 cubinhos e construírem
um cubo. Pergunte:
• Qual é a medida da
aresta desse cubo?
• E qual seu volume?
Utilize material manipulável,
como o Material Dourado, para
fazer investigações sobre o
volume de blocos empilhados.
Utilize um mesmo número
de cubinhos, em diferentes
empilhamentos e questione-os
sobre a manutenção
do volume.
1 dm 3 193
1 dm
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Neste capítulo sugerimos investigações para favorecer as estratégias de cálculo de volume. Cada
atividade proposta foi estruturada para o desenvolvimento de competências essenciais para a
vida do aluno. Aplique as atividades colaborativas, conforme a recomendação da 4ª. Competência
Geral da educação básica:
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual,
sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para
se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
BNCC – Brasil, 2018 p. 9.
207
Observe o que Júlia e Paulo fizeram para descobrir quantos cubos, com 1 cm³, preencheriam
completamente o aquário.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Com os cubinhos do Material
Dourado, forme um cubo
maior com 10 cubinhos de largura,
10 de comprimento e 10
de altura. Pergunte aos alunos:
• Qual é a medida da
aresta desse cubo?
• E o volume do cubo?
Mostre que se a aresta tem
10 cm, então o volume será 1
000 cm³. Enfatize que 10 centímetros
é o mesmo que 1
decímetro e que o volume
de 1000 cm³ equivale a 1 dm³.
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
em grupo sobre as ideias
envolvidas no texto introdutório.
Pergunte:
• Em quais situações do
cotidiano utilizamos
medidas de volume?
Permita que os alunos troquem
ideias e conduza as
conversas a respeito das respostas
apresentadas.
Estratégia de Júlia
PARA DESCOBRIR QUANTOS CUBINHOS CABEM
NO AQUÁRIO, PRECISAMOS VERIFICAR QUANTOS
CUBOS COBREM UMA CAMADA E QUANTAS
CAMADAS, IGUAIS A ELA, SÃO NECESSÁRIAS.
A PRIMEIRA CAMADA É COMPOSTA POR 100
CUBINHOS
E PRECISAMOS DE 10 CAMADAS IGUAIS A ESSA:
100 CUBINHOS X 10 = 1 000 CUBINHOS
ASSIM, DESCOBRIMOS QUE SÃO NECESSÁRIOS 1 000 CUBINHOS
PARA PREENCHER COMPLETAMENTE O AQUÁRIO.
Estratégia de Paulo
TAMBÉM PODERÍAMOS MULTIPLICAR AS DIMENSÕES
SABENDO QUE HÁ 10 CUBINHOS NO COMPRIMENTO,
10 NA LARGURA E 10 NA ALTURA.
COMPRIMENTO X LARGURA X ALTURA
10 X 10 X 10 = 1 000 CUBINHOS
ENTÃO, NO AQUÁRIO CABEM 1 000 CUBINHOS.
Nesse aquário cabem exatamente 1 000 cubinhos, ou seja, 1 000 cm³ ou 1 dm³.
Cada 1 dm³ tem capacidade para 1 L (litro). Assim, esse aquário tem capacidade de 1 L.
1 L
1 dm 3
VAMOS PENSAR JUNTOS
1 L = 1 dm 3
100 cm³
• Na primeira camada do aquário cabem 100 cubinhos. Quantos centímetros cúbicos há nela?
• Se um aquário possuir capacidade de 2 dm³, quantos litros de água conseguiremos colocar
para enchê-lo completamente? 2 litros.
• Quantos cubos com 1 cm de aresta cabem em um recipiente cuja capacidade máxima é de
2 000 cm³? 2 000 cubos.
194
APOIO PEDAGÓGICO
Explore o uso de materiais manipuláveis como, por exemplo, o Material Dourado para evidenciar
o volume de blocos empilhados. Promova investigações de modo que os estudantes sejam
capazes de produzir argumentos convincentes. Acesse o vídeo: Capacidade e volume noção
intuitiva Material Dourado para aprofundar a compreensão sobre a temática. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=JdWJfJ1WFkI Acesso em 25/07/2021.
208
1. Complete o quadro com as medidas de comprimento, largura, altura e o volume de cada prisma:
Prismas Comprimento (cm) Largura (cm) Altura (cm) Volume (cm 3 )
Prisma A 4 3 2 24
Prisma B 8 3 1 24
Prisma C 4 6 1 24
• Escreva semelhanças e diferenças que você observou entre os três prismas.
Os três prismas possuem o mesmo volume, com dimensões diferentes.
2. Sabendo que cada cubo tem 1 cm 3 , observe as imagens e complete com os volumes das figuras:
a)
b)
c)
e)
5 cm 3
7 cm 3
d)
f )
7 cm 3 7 cm 3
3. Calcule o volume dos sólidos considerando cada quadradinho com 1 cm de lado:
a)
Prisma A Prisma B Prisma C
1 cm
2 cm
4 cm
8 cm
6 cm
3 cm 3 cm
3 cm
4 cm
9 cm
5 cm
9 3 4 3 3 5 108 cm 3 5 3 4 3 3 5 60 cm 3
e)
b)
6 3 2 3 3 5 36 cm 3 4 3 4 3 3 5 48 cm 3
2 cm
4 cm
4 cm
4 cm
3 cm 2 cm
4 3 4 3 2 5 32 cm 3
c)
3 3 2 3 4 5 24 cm 3
f )
3 cm
3 cm
6 cm
2 cm
4 cm
4 cm
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
d)
4 cm
5 cm 3
3 cm
4 cm
8 cm 3
Leve os alunos para a sala de informática e solicite que realizem a atividade indicada para aprofundar
os conhecimentos sobre volume e medidas de capacidade. Durante o desenvolvimento,
circule pela sala observando as estratégias e conversas dos alunos, sempre auxiliando os que
apresentarem dificuldades. Disponível em:
https://wordwall.net/pt/resource/8234055/matem%C3%A1tica-volume-e-medidas-de-capacidade
Acesso em 25/07/2021.
1 cm
195
Atividades 1 a 3
(EF05MA21) Reconhecer
volume como grandeza associada
a sólidos geométricos
e medir volumes por meio
de empilhamento de cubos,
utilizando, preferencialmente,
objetos concretos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, lembre aos
alunos o que é um prisma.
Leve um cubo e um bloco
retangular para a sala de aula
e mostre o comprimento, a
largura e a altura de cada um
deles. Ressalte que o volume
de um prisma pode ser encontrado
multiplicando-se as
medidas de suas dimensões
e que é possível ter o mesmo
volume em prismas com diferentes
dimensões.
Na atividade 2, separe a
turma em grupos. Distribua
alguns cubinhos do Material
Dourado e peça para cada
grupo montar os empilhamentos.
Relembre que cada cubinho
possui o volume de 1
cm3, logo o volume de cada
empilhamento coincidirá
com o número de cubinhos.
Comente com os alunos que
empilhamentos diferentes
com o mesmo número de
cubinhos têm o mesmo
volume (como os dos itens
a e e por ex.)
A atividade 3 também pode
ser trabalhada com o Material
Dourado. O diferencial em
relação à atividade 2 é que o
aluno poderá multiplicar as
dimensões para encontrar o
volume. Estimule os alunos a
utilizar o algoritmo e os cubinhos
do Material Dourado
como estratégias de cálculo.
209
4. Observe a relação entre o decímetro cúbico e as medidas de capacidade. Depois, calcule o
volume e a capacidade de cada recipiente.
Atividades 4 e 5
(EF05MA21) Reconhecer
volume como grandeza associada
a sólidos geométricos
e medir volumes por meio
de empilhamento de cubos,
utilizando, preferencialmente,
objetos concretos.
1 dm
1 dm
1 dm 3
1 dm
Importante:
1 L 5 1 dm 3
1 L 5 1 000 mL
1 L 5 1 000 cm 3
1 000 cm 3 5 1 dm 3
1 m 3 5 1 000 L
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, assim como
foi feito na atividade 3, utilize o
Material Dourado. Estimule o
aluno a perceber que poderá
multiplicar as dimensões para
encontrar o volume.
Na atividade 5, enfatize a
diferença entre volume e capacidade.
Mostre que 1 L é a
capacidade de um recipiente
e que 1 dm³ é o seu volume.
Leve uma caixa de leite para
a sala de aula e peça aos alunos
para medirem a largura,
o comprimento e a altura.
Pergunte:
• Qual é a capacidade
dessa caixa de leite?
• E o volume?
Lembre aos alunos que a conversão
de unidades de centímetro
cúbico para litro se dá
pela divisão por 1 000.
Na atividade 6, enfatize a
diferença entre volume e capacidade.
Mostre que 1 L é a
capacidade de um recipiente
e que 1 dm3 é o seu volume.
196
50 cm
30 cm
5. Jairo comprou uma caixa d’água para
colocar em sua casa:
Observe a figura e calcule o volume
dessa caixa d’água, em centímetros
cúbicos, e sua capacidade em litros.
25 cm
80 cm × 100 cm × 120 cm 5 960 000 cm 3
Como 1 000 cm 3 5 1 L, então 960 000 4 1 000 5 960 L
Volume: 960 000 cm 3 ; capacidade: 960 L
80 cm
50 cm 3 30 cm 3 25 cm 5 37 500 cm 3
37 500 cm 3 5 37,5 dm 3 5 37,5 L
Volume: 37,5 dm 3 ; capacidade: 37,5 L
PARA AMPLIAR
Pela necessidade de medir a capacidade de objetos, surgiram algumas unidades de medida
de capacidade ao longo da história. Medir a capacidade ou o volume de objetos é uma prática
comum e necessária. Para compreender as principais medidas de capacidade bem como as
transformações entre unidades de medida, sugerimos que acesse as informações disponíveis em:
https://escolakids.uol.com.br/matematica/unidades-de-medida-de-capacidade.htm Acesso
em 25/07/2021
100 cm
120 cm
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Para auxiliar os alunos que apresentarem dificuldades de compreensão sobre medidas de volume
e capacidade, aplique outras atividades que aprofundem o conhecimento dos estudantes sobre a
temática disponível e assista com eles ao vídeo Volume do cubo 5º ano disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=mAbNOaLkSnY Acesso em 25/07/2021.
210
MÃOS À OBRA!
O DECÍMETRO CÚBICO E O LITRO
Em grupo e com a orientação do professor, construam um cubo
com 1 decímetro cúbico (dm³).
MATERIAIS
• 3 folhas de acetato transparente;
• 1 rolo de fita adesiva larga e resistente;
• 1 régua;
• 1 caneta permanente;
PROCEDIMENTO
ATIVIDADES
Responda:
a) Quantos cubos de 1 cm de aresta são necessários para preencher 1 dm³?
1 000 cubos.
b) Retire os cubos da caixa transparente e, nela, coloque lentamente 1 L de água.
A água encheu completamente a caixa?
Sim.
c) Converse com seu grupo e escreva a relação que há entre a medida de
1 dm³ (volume) e 1 L (capacidade).
1 dm³ 5 1 L
• 1 tesoura de pontas arredondadas;
• cubo com 1 000 unidades do Material
Dourado do professor;
• 1 jarra graduada com 1 L de água.
Com a orientação do professor, desenhe, na folha de acetato, 5 das 6 faces do cubo
com 1 000 cm 3 ou 1 dm 3 .
Com a fita adesiva, una os quadrados montando uma caixa sem tampa.
197
VICTOR B./ M10
MÃOS À OBRA!
(EF05MA21) Reconhecer
volume como grandeza associada
a sólidos geométricos
e medir volumes por meio
de empilhamento de cubos,
utilizando, preferencialmente,
objetos concretos.
ROTEIRO DE AULA
Proponha a realização da atividade
em duplas.
Duração: duas aulas.
Objetivo: promover uma
vivência na qual se deve
empregar conceitos aprendidos
sobre volume.
Orientação didática: solicite
os materiais antecipadamente.
Oriente os estudantes a seguir
o passo a passo indicado na
atividade. Durante o processo
faça perguntas acerca das
observações na prática desenvolvida.
Avaliação: verifique se os alunos
compreendem a medida
de volume investigada nessa
prática associando 1 000 cm³ a
1 dm³. Acompanhe validando
as contribuições e observando
principalmente os alunos que
apresentarem dificuldades ao
longo do processo.
211
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante reconhece
volume como grandeza
associada a sólidos geométricos
e mede volumes por meio
de empilhamento de cubos.
1 cm
1. Calcule o volume dos sólidos considerando que cada cubo tem
aresta de 1 cm.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas envolvendo
medidas das grandezas
volume (comprimento x
largura x altura) e capacidade,
recorrendo a transformações
entre as unidades.
16 cm 3 13 cm 3 11 cm 3
2. Claudia quer comprar uma geladeira com mais de 600 L
de capacidade e encontrou em um anúncio esta geladeira:
Observe a figura e responda:
a) Quais são o volume e a capacidade da geladeira?
V = 756 dm 3 = 756 L
b) Cláudia compraria essa geladeira?
Sim, a capacidade é maior que 600 L.
18 dm
ARTE/ M10
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas envolvendo
medidas das grandezas
volume e capacidade,
recorrendo a transformações
entre as unidades.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante reconhece
volume como grandeza
associada a sólidos geométricos
e determina volumes por
meio do produto das medidas
das dimensões (comprimento
x largura x altura) em
centímetros.
3. A casa de Ronaldo tem uma caixa d´água com as
medidas indicadas na figura.
198
Qual é a capacidade dessa caixa d’água em litros?
100 cm × 180 cm × 120 cm = 2 160 000 cm 3 =
2 160 dm 3 = 2 160 L
4. O cubo mágico é um quebra-cabeça, denominado cubo Rubik
em homenagem a seu inventor Ernő Rubik (1944 - ).
Observe a figura e responda:
a) Quantos cubinhos tem cada cubo mágico?
27 cubinhos
b) Em um cubo semelhante, cada cubinho tem 1 cm 3 . Que volume tem esse cubo?
27 cm 3
100 cm
6 dm 7 dm
Caixa D’Água
120 cm
180 cm
ARTE/ M10
212
5. Observe a caixa de cereal e calcule seu volume.
V = 23 cm × 18 cm × 4,8 cm
V = 1 987,2 cm 3
6. Dois reservatórios de água foram construídos para uma empresa.
ARTE/ M10
ALEXANDRE R./ M10
Cano de
entrada
5 m
Reservatório 1 Reservatório 2
3,5 m 3,5 m
4 m 4 m
Observe a imagem e responda:
a) Qual é o volume dos dois reservatórios juntos?
5 m
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante reconhece
volume como grandeza
associada a sólidos geométricos
e determina volumes por
meio do produto das medidas
das dimensões (comprimento
x largura x altura) em
centímetros.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas envolvendo
medidas das grandezas
volume e capacidade,
recorrendo a transformações
entre as unidades.
Identifica e representa frações
(menores que a unidade).
4 × 3,5 × 5 = 70 m 3 . Logo, os dois terão 140 m 3 .
b) Os reservatórios estão com
5 1 de sua capacidade. Calcule quantos metros cúbicos
estão ocupados?
28 m 3
c) Que capacidade total em litros tem o conjunto de reservatórios?
140 000 L
199
Tabela de registro de acompanhamento da aprendizagem
Nº de Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade
chamada 1
2
3
4
5
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
Encaminhamento:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios, utilize
atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do capítulo, referentes
às evidências listadas.
213
ATIVIDADE PREPARA-
TÓRIA
Proponha a seguinte situação-
-problema:
Para a gincana da escola, o
time esportivo do 5º. ano preparou
um uniforme. Eles escolheram
as cores das camisetas,
shorts e meias. Para as camisetas,
as cores disponíveis eram:
azul, roxa e amarela; para os
shorts: preto, branco e azul; e,
para as meias: branca e preta.
A professora de Educação
Física pediu aos alunos que
fizessem um desenho com
todos os possíveis uniformes
para poder escolher a combinação
mais bonita. Permita
que os alunos tentem encontrar
soluções por métodos
pessoais e alternativos.
3
PROBABILIDADE
MULTIPLICAÇÃO E CONTAGEM
E ESTATÍSTICA
Na lanchonete de Vitória, o cliente pode escolher um lanche combinando três itens: um
sanduíche, um suco e uma sobremesa.
Sanduíches
Sanduíche de frango
Sanduíche natural
Cardápio
Sucos
Laranja
Melancia
Sobremesas
Torta de maçã
Salada de frutas
Observe quantos tipos de lanches diferentes podem ser escolhidos de acordo com as regras
da lanchonete:
Torta de maçã
Sanduíche de frango, suco de laranja e torta de maçã
Sanduíche de frango, suco de laranja e salada de frutas
SHUTTERSTOCK.COM
Sanduíche de frango
Suco de laranja
Salada de frutas
Sanduíche de frango, suco de melancia e torta de maçã
Torta de maçã
Sanduíche de frango, suco de melancia e salada de frutas
Suco de melancia
Salada de frutas
200
APOIO PEDAGÓGICO
Para a atividade preparatória, facilite a explicação, conduzindo-os ao diagrama de árvore desenhado na lousa ou em um cartaz
preparado previamente, com as camisetas, shorts e meias nas cores indicadas, faça o mesmo com uma tabela de dupla entrada.
Fixe esses cartazes na parede da sala para serem usados como exemplo. Introduza o problema do texto, da lanchonete de Vitória,
e questione-os em relação ao número de opções do cliente. Caso os alunos encontrem dificuldades, oriente-os para encontrar
outra forma de solução alternando os esquemas de tabelas de dupla entrada e os diagramas de árvore.
PARA AMPLIAR
“Frente aos problemas de contagem, é importante o aluno desenvolver esquemas que o auxiliem na percepção de que tais problemas estão
articulados à multiplicação. Para isto, têm sido muito utilizados a “tabela de dupla entrada” e o “diagrama de árvore.” (p. 77)
GITIRANA, V., CAMPOS T.M.M., MAGINA S., SPINILLO A. Repensando multiplicação e divisão. contribuição da teoria dos campos
conceituais. Editora PROEM, 2014.
214
Sanduíche natural, suco de laranja e torta de maçã
Sanduíche natural
Suco de laranja
Suco de melancia
Com o cardápio oferecido pela lanchonete é possível formar 2 3 2 3 2 5 8 tipos diferentes
de lanches.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Observando todas as opções, quantas vezes o suco de laranja apareceu? 4 vezes.
• Se o cardápio tivesse 2 tipos diferentes de sanduíches, 4 de sucos e 2 de sobremesas, quantas
opções de lanches o cliente teria? 16 opções diferentes.
1. Lara vai passear no parque com suas amigas e está com dúvidas sobre o que vestir. Ela pode escolher
entre 2 calças e 3 camisetas. Quantos conjuntos diferentes de calça e camiseta ela pode formar?
2 × 3 = 6 conjuntos diferentes.
Torta de maçã
Salada de frutas
Torta de maçã
Salada de frutas
Agora, converse sobre estas questões com dois ou mais colegas:
a) Ao retirar uma calça da gaveta, sem olhar a cor, a chance de essa calça ser branca é maior
do que de ser preta? Não, a chance é a mesma.
b) A chance de retirar uma camiseta vermelha é maior ou menor do que retirar, sem olhar,
uma camiseta de outra cor da gaveta?
Menor, há uma camiseta vermelha e duas de outras cores.
Sanduíche natural, suco de laranja e salada de frutas
Sanduíche natural, suco de melancia e torta de maçã
Sanduíche natural, suco de melancia e salada de frutas
ARTE/ M10
201
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
acerca das possíveis combinações
propostas no texto
introdutório. Pergunte em
quais situações do cotidiano
utilizamos o princípio multiplicativo
para explicar ou
resolver problemas?
Permita que os alunos troquem
ideias e apresentem
suas concepções acerca da
temática
Atividade 1
(EF05MA09) Resolver e elaborar
problemas simples de
contagem envolvendo o princípio
multiplicativo, como a
determinação do número de
agrupamentos possíveis ao
se combinar cada elemento
de uma coleção com todos
os elementos de outra coleção,
por meio de diagramas
de árvore ou por tabelas.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Promova a resolução da atividade
1 logo após a introdução
do conteúdo para que
o aluno possa compreender
o conceito.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Proponha o desenvolvimento de outras situações, como a apresentada na atividade 1. Apresente
combinações como: 4 cores de tinta para pintar um carrinho. Lembre-os que o carrinho
deverá ser pintado por completo com apenas uma cor. Pergunte:
Quantas possibilidades diferentes há para pintar o carrinho?
Aumente a quantidade de carrinhos e solicite que os alunos investiguem quantas possibilidades
há em cada situação. Aproveite para participar dessas investigações e sondar conhecimentos
prévios.
215
Atividades 2 a 5
(EF05MA09) Resolver e elaborar
problemas simples de
contagem envolvendo o princípio
multiplicativo, como a
determinação do número de
agrupamentos possíveis ao
se combinar cada elemento
de uma coleção com todos
os elementos de outra coleção,
por meio de diagramas
de árvore ou por tabelas.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, estimule a leitura
em duplas e, em seguida,
o cálculo da resposta do item
b. Verifique se os alunos conseguem
realizá-lo sem os registros
do diagrama de árvore e,
ao chegarem ao resultado correto,
questione quais são essas
8 maneiras. Os alunos que
não conseguirem acompanhar
essa sequência, deverão
iniciar escrevendo as opções
no diagrama.
Na atividade 3, aplique a
mesma estratégia do item
anterior. Questione-os, primeiramente,
em relação ao
total de possibilidades, antes
de preencher o quadro aplicando
o princípio multiplicativo
da contagem. Em seguida,
preencham o quadro, desenhando
e pintando. Estimule-os
a fazer desenhos bem
bonitos e caprichados. O término
desta atividade pode ser
direcionado para casa.
2. Em um almoço na casa de Maurício, os convidados podem escolher entre dois pratos salgados,
dois tipos de saladas e duas sobremesas diferentes.
a) Observe a imagem e escreva quais são as possibilidades que um convidado desse almoço
tem para montar sua refeição:
SHUTTERSTOCK.COM
202
Massa
Bife com fritas
Salada de alface
Salada de legumes
Salada de alface
Salada de legumes
b) De quantas maneiras os convidados podem escolher um prato salgado, uma salada e
uma sobremesa? 8 maneiras.
3. Em uma sorveteria, o cliente tem 5 sabores de sorvetes para escolher e pode colocar na
casquinha, no potinho ou na cestinha de biju. Desenhe e pinte as possibilidades de montagem
dos sorvetes com apenas um sabor:
Manga Uva Coco Morango Chocolate
manga
casquinha
manga
potinho
manga
cestinha
uva
casquinha
uva
potinho
uva
cestinha
coco
casquinha
coco
potinho
coco
cestinha
morango
casquinha
morango
potinho
morango
cestinha
chocolate
casquinha
chocolate
potinho
chocolate
cestinha
• Quantas são as opções de escolha que um cliente tem para um recipiente e um sabor de sorvete?
15 opções diferentes.
Torta de limão
Merengue
Torta de limão
Merengue
Torta de limão
Merengue
Torta de limão
Merengue
Massa, salada de alface, torta de limão
Massa, salada de alface e merengue
Massa, salada de legumes e torta de limão
Massa, salada de legumes e merengue
Bife com fritas, salada de alface e torta de limão
Bife com fritas, salada de alface e merengue
Bife com fritas, salada de legumes e torta de limão
Bife com fritas, salada de legumes e merengue
M. UNAL OZMEN/SHUTTERSTOCK
216
4. Luísa está preparando o lanche de seus filhos que irão a um piquenique. Ela tem: água, leite,
suco, sanduíche, bolo e biscoito.
a) Combinando sempre uma bebida e uma comida, quantos lanches diferentes ela consegue
preparar? 9 lanches.
Sanduíche
Água e sanduíche
Água Bolo Água e bolo
Biscoito
Sanduíche
Água e biscoito
Leite e sanduíche
Leite Bolo Leite e bolo
Biscoito
Sanduíche
Leite e biscoito
Suco e sanduíche
Suco Bolo Suco e bolo
Biscoito
Suco e biscoito
b) Indique a operação matemática que permite calcular o número de lanches possíveis.
3 3 3 5 9
5. Elabore um problema que envolva os carros e os números apresentados na imagem:
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Na atividade 4, indique a
resolução pelo diagrama de
árvore e o cálculo pelo princípio
multiplicativo da contagem.
Proponha que os alunos
resolvam individualmente.
Na atividade 5, proponha que
os alunos elaborem um problema
envolvendo as ideias
do princípio multiplicativo.
Conduza a construção do
problema chamando a atenção
para as possíveis combinações
que podem ser feitas
como: cada carro poder ser
numerado de três maneiras
diferentes. Nesse caso, há 18
possibilidades de colocar um
número nos carros que são
apresentados no problema.
3x6=18.
Resposta pessoal.
203
APOIO PEDAGÓGICO
No desenvolvimento de atividades sobre o conceito do princípio multiplicativo da contagem,
estimule os estudantes a analisarem a quantidade de possibilidades que se pode ter ao combinar
elementos, fazendo testes por meio de desenhos e representações.
PARA AMPLIAR
O princípio fundamental da contagem é uma técnica para calcularmos de quantas maneiras
decisões podem combinar-se. Se uma decisão pode ser tomada de n maneiras e outra
decisão pode ser tomada de m maneiras, o número de maneiras que essas decisões podem ser
tomadas simultaneamente é calculado pelo produto de n e m. Para maiores informações acesse:
https://brasilescola.uol.com.br/matematica/fatorial-principio-fundamental-da-contagem.htm
Acesso em 27/07/2021.
217
6. Gabriela está arrumando seu guarda-roupa e decidiu colocar calças e camisetas em cima da
cama para ver as possibilidades de combinar as peças.
Atividades 6 a 8
(EF05MA09) Resolver e elaborar
problemas simples de
contagem envolvendo o princípio
multiplicativo, como a
determinação do número de
agrupamentos possíveis ao
se combinar cada elemento
de uma coleção com todos
os elementos de outra coleção,
por meio de diagramas
de árvore ou por tabelas.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, antes de fazerem
toda a pintura da tabela,
estimule os alunos a ler e analisar
todo o enunciado e desafie-os
a resolver os itens b, c e
d por princípios de contagem.
Direcione a parte de pintura
como atividade para casa.
a) Pinte as camisetas e as calças nas cores indicadas, montando os conjuntos de Gabriela.
camiseta branca
e calça azul
camiseta branca
e calça preta
camiseta branca
e calça branca
camiseta amarela
e calça azul
camiseta amarela
e calça preta
camiseta amarela
e calça branca
camiseta rosa
e calça azul
camiseta rosa
e calça preta
camiseta rosa
e calça branca
camiseta branca camiseta amarela camiseta rosa
e calça vermelha e calça vermelha e calça vermelha
camiseta preta
e calça azul
camiseta preta
e calça preta
camiseta preta
e calça branca
camiseta preta
e calça vermelha
camiseta verde
e calça azul
camiseta verde
e calça preta
camiseta verde
e calça branca
camiseta verde
e calça vermelha
ARTE/ M10
204
b) De quantas maneiras diferentes ela poderá se vestir com uma calça e uma camiseta?
20 maneiras.
c) Há uma estratégia de cálculo para responder à pergunta anterior sem contar um a um os
conjuntos?
Multiplicação do número de opções de calças e de camisetas: 4 3 5 5 20.
d) Ao retirar, sem olhar, uma camiseta da gaveta, qual cor tem mais chance de ser selecionada?
Todas têm a mesma chance de serem selecionadas.
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Proponha que os alunos criem e investiguem estratégias para a resolução dos problemas evidenciando
estratégias válidas. Para a mobilização das ideias e a construção de argumentos convincentes,
os alunos devem se utilizar dos esquemas sugeridos, como diagramas e tabelas para
estruturarem suas resoluções dos problemas. Proponha novas atividades semelhantes e solicite
os desenhos em cartazes e a apresentação dos resultados diante da turma, verbalizando os argumentos.
Promova debates sobre as tentativas não válidas, com o intuito de fortalecer o espírito
de investigação e a capacidade de produzir argumentos válidos e convincentes.
218
7. Para uma atividade de classe, foram escolhidos 4 meninas e 3 meninos.
Responda:
a) De quantas maneiras diferentes eles podem se organizar em duplas mistas?
4 3 3 5 12 maneiras.
b) Complete o diagrama de árvore com as possíveis duplas mistas:
Maria
Carolina
Débora
Ana
João
Paulo
Carlos
João
Paulo
Carlos
João
Paulo
Carlos
João
Paulo
Carlos
Ana e João; Ana e Paulo; Ana e Carlos.
8. Elabore uma situação-problema de contagem envolvendo 3 cores. Peça para um amigo resolver.
Resposta pessoal.
Maria e João; Maria e Paulo; Maria e Carlos.
Carolina e João; Carolina e Paulo;
Carolina e Carlos.
Débora e João; Débora e Paulo;
Débora e Carlos.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Na atividade 7, faça a simulação
da situação-problema
em sala de aula convidando
4 alunas e 3 alunos para virem
à frente da sala. Deixe que os
alunos procurem uma forma
de resolver a situação. Observe
se eles já conseguem aplicar o
princípio multiplicativo e, caso
ainda não tenham percebido
a oportunidade de utilização,
conduza-os a essa estratégia
estimulando-os a pensar nos
princípios de contagem.
Na atividade 8, proponha
que os alunos elaborem um
problema envolvendo as ideias
do princípio multiplicativo.
Conduza a construção do
problema chamando a atenção
para as possíveis combinações
que podem ser feitas:
pintar as 3 faixas da bandeira
com 3 cores de tinta diferentes.
Fomente debates acerca
das propostas feitas pelos
estudantes buscando fazer
as intervenções necessárias
para validar o problema elaborado.
205
219
GRÁFICOS E TABELAS
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto promovendo
a seguinte investigação
traga para a sala de aula
e observe, junto com os alunos,
recortes de jornais com
gráficos de linhas apresentados
em pesquisas eleitorais,
vendas etc.
Ressalte o movimento da linha
no período analisado e explique
que esse tipo de gráfico
apresenta o desenvolvimento
de uma informação ao longo
do tempo. Esclareça que pelas
oscilações na linha, podemos
observar pontos de menor ou
maior resultado e também
os períodos de queda, bem
como os de ascensão dos
dados pesquisados.
Após as análises dos gráficos,
solicite que os alunos apresentem
para a turma quais
informações o gráfico revela
e os períodos de alta e baixa
na informação.
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
em grupo sobre as ideias apresentadas
no texto introdutório
acerca do uso do gráfico de
linhas para representar informações.
Na sequência, proponha
que realizem as atividades
e proceda a correção coletivamente.
Durante a resolução,
circule na sala observando as
estratégias dos estudantes e
auxilie os alunos que apresentarem
dificuldades.
A loja em que Sérgio trabalha está registrando quanto foi arrecadado com as vendas de computadores
de janeiro a junho. A tabela a seguir mostra a arrecadação mensal obtida com as vendas.
206
VENDAS DE COMPUTADORES
Mês Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
Vendas (R$) 45.000,00 50.000,00 35.000,00 25.000,00 20.000,00 30.000,00
Podemos utilizar um gráfico cartesiano para
representar a relação entre o mês e o valor, em
reais, alcançado com as vendas de computadores.
O gráfico ao lado é um gráfico de linhas.
Ele é obtido unindo-se os pontos destacados do
plano cartesiano por segmentos de reta.
Em um gráfico de linhas, observa-se a variação
(aumento ou queda) das vendas ao longo do período
analisado, sendo possível uma rápida interpretação
dos dados da tabela.
Por exemplo, no mês de fevereiro, a loja
obteve a maior venda registrada no período.
Nesse mês, o valor arrecadado foi de R$ 50.000,00.
Além de permitir observar a variação ao longo
do tempo, os gráficos de linhas são indicados para
fazer previsões e estabelecer comparações.
Vendas (R$)
60.000,00
50.000,00
40.000,00
30.000,00
20.000,00
10.000,00
0,00
VENDAS DE COMPUTADORES
Mês
Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun.
PARA AMPLIAR
Investigações em Estatística
“[...] este tema matemático desempenha um papel essencial na educação para a cidadania. Na verdade,
a Estatística constitui uma importante ferramenta para a realização de projetos e investigações
em numerosos domínios, sendo utilizada no planejamento, na recolha e análise de dados e na realização
de inferências para tomar decisões. A sua linguagem e conceitos são utilizados em cada passo
do dia a dia para apoiar afirmações em domínio como a saúde, o desporto, a educação, a ciência, a
economia e a política. Todo o cidadão precisa saber quando um argumento estatístico está ou não
a ser utilizado com propriedade.” (p. 87)
PONTE, J.P., BROCADO, J., OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na sala de aula, Coleção
Tendências em Educação Matemática, Editora Autêntica, 2019.
DOTSHOCK/ SHUTTERSTOCK.COM
220
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Observando o gráfico de linhas, quais foram os meses em que as vendas foram inferiores a
R$ 45.000,00? Março, abril, maio e junho.
• Qual foi o mês em que houve o menor valor obtido em vendas? Maio.
• Qual foi a diferença nos valores de vendas do mês em que mais computadores foram vendidos
para o mês em que menos se vendeu? A diferença entre as vendas de fevereiro e de
maio foi de R$ 30.000,00
1. Junte-se a um colega para resolver esta atividade.
Temperatura em °C
Lucas fez uma experiência observando o resfriamento da temperatura de uma xícara de chá
exposta à temperatura ambiente de 22 °C.
Observem os termômetros e construam um gráfico de linhas que expresse as variações de
temperatura apresentadas nos termômetros de acordo com o tempo. Se possível, utilizem
uma planilha eletrônica para construir uma tabela e um gráfico de linhas com esses dados.
Verifiquem se o gráfico construído no livro está igual ao gráfico feito no computador.
OBSERVAÇÃO DO RESFRIAMENTO DE UMA XÍCARA DE CHÁ
°C
°C
°C
°C
°C
120
120
120
120
120
120
110
110
110
110
110
110
100
100
100
100
100
100
90
90
90
90
90
90
80
80
80
80
80
80
70
70
70
70
70
70
60
60
60
60
60
60
50
50
50
50
50
50
40
40
40
40
40
40
30
20
30
20
30
20
30
20
30
20
30
20
10
10
10
10
10
10
0
0
0
0
0
0
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 min
5 min
10 min
15 min
TEMPERATURA DO CHÁ
20 min
0 min 5 min 10 min 15 min 20 min 25 min 30 min
Graduações das medidas não
correspondem às dimensões reais
°C
25 min
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
°C
30 min
Tempo de
resfriamento
207
Atividade 1
(EF05MA24) Interpretar dados
estatísticos apresentados em
textos, tabelas e gráficos (colunas
ou linhas), referentes a
outras áreas do conhecimento
ou a outros contextos, como
saúde e trânsito, e produzir
textos com o objetivo de sintetizar
conclusões.
(EF05MA25) Realizar pesquisa
envolvendo variáveis categóricas
e numéricas, organizar
dados coletados por meio de
tabelas, gráficos de colunas,
pictóricos e de linhas, com e
sem uso de tecnologias digitais,
e apresentar texto escrito
sobre a finalidade da pesquisa
e a síntese dos resultados.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, promova a
experiência em sala de aula
levando uma xícara de chá
quente e solicite a participação
dos alunos nas medições
da temperatura a cada
5 minutos (tendo cuidado
para não se queimarem). Em
seguida, construa um gráfico
de linhas ressaltando que há
ali uma única informação que
se altera ao longo do tempo.
Proponha a resolução da atividade
após o término da
experiência.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Nesse tópico sugerimos investigações para favorecer a resolução de problemas que envolvam
a análise de gráficos e tabelas em múltiplos contextos, utilizando diferentes registros e linguagens.
Cada atividade proposta foi estruturada para o desenvolvimento de competências essenciais
para a vida do aluno. Aplique as atividades colaborativas, conforme a recomendação da
4ª. Competência Geral da educação básica:
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual,
sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para
se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
BNCC – Brasil, 2018 p. 9.
221
Atividades 2 a 4
(EF05MA24) Interpretar dados
estatísticos apresentados em
textos, tabelas e gráficos (colunas
ou linhas), referentes a
outras áreas do conhecimento
ou a outros contextos, como
saúde e trânsito, e produzir
textos com o objetivo de sintetizar
conclusões.
(EF05MA25) Realizar pesquisa
envolvendo variáveis categóricas
e numéricas, organizar
dados coletados por meio de
tabelas, gráficos de colunas,
pictóricos e de linhas, com e
sem uso de tecnologias digitais,
e apresentar texto escrito
sobre a finalidade da pesquisa
e a síntese dos resultados.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, solicite que os
alunos se reúnam em duplas.
Não faça interferências prévias
para sondar a interpretação
dos dados do enunciado
e o desenvolvimento
da atividade. No enunciado,
são utilizados termos como
“temperatura em queda” e
a observação do tempo de
“duração do efeito do remédio”.
Após o término, realize a
correção coletivamente para
promover o debate sobre a
interpretação desses dados
na atividade.
Na atividade 3, promova a
observação da diferença entre
os dois gráficos e a relatarem
para quais tipos de informação
eles são adequados. Espera-se
que os alunos percebam
que, como em cada dia
o número de crianças no parquinho
não se acumula para
o dia seguinte, o gráfico de
linhas se torna inadequado
para revelar esse tipo de informação.
O gráfico de barras
revela informações categóricas
e independentes sendo
mais adequado para revelar
esse tipo de dado.
2. A temperatura corporal de um paciente internado em um hospital foi registrada em um gráfico
para análise. Observe-o:
208
Temperatura
corporal (°C)
40
38
36
ACOMPANHAMENTO DA FEBRE
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Horas
Agora, responda:
a) Em que momento do dia esse paciente esteve com a temperatura mais alta? Às 11 horas.
b) Entre quais períodos do dia ele esteve com a temperatura em queda?
Das 11h às 15h e, depois, das 16h às 19h.
c) Para a redução da temperatura, esse paciente foi medicado às 11h. Após quanto tempo
notou-se que, provavelmente, já havia passado o efeito do remédio? Após 5 horas.
3. Os gráficos mostram a quantidade de frequentadores de um parquinho particular, em que há
controle dos usuários para melhor atendimento e manutenção.
Quantidade
de usuários
50
40
30
20
10
0
Segunda-
-feira
Terça-
-feira
a) Observe os dois gráficos e responda: qual deles não é adequado para apresentar essa
informação? O gráfico de linhas.
b) Converse com um colega sobre o porquê de o gráfico que você apontou no item anterior
não ser adequado e registre.
Resposta pessoal.
Quarta-
-feira
FREQUÊNCIA DE CRIANÇAS NO PARQUINHO
Quinta-
-feira
Sexta-
-feira
Dia da
semana
Quantidade
de usuários
O gráfico de linhas serve para mostrar ao longo do tempo, oscilações a respeito de uma
mesma informação. Como, a cada dia de parquinho, o número de crianças zera e recomeça
a contagem no dia seguinte, não é adequado usar o gráfico de linhas.
50
40
30
20
10
0
Segunda-
-feira
APOIO PEDAGÓGICO
Explore situações relacionadas a gráficos de colunas e de linhas em múltiplos contextos. Trabalhe
com pesquisas coletadas em revistas e jornais e solicite que os alunos interpretem os dados
apresentados. Utilize também planilhas eletrônicas em tempo real para mostrar aos alunos a
construção de gráficos por meio de tabelas advindas de pesquisas realizadas por eles. Proponha
também inferências sobre os resultados com questionamentos como, por exemplo, após
pesquisarem sobre o gosto musical dos colegas, qual tipo de música vocês escolheriam para
promover um evento na escola?
Peça que eles relacionem o resultado da pesquisa com ações posteriores que podem ser impactadas
positivamente por ele.
Terça-
-feira
Quarta-
-feira
Quinta-
-feira
Sexta-
-feira
Dia da
semana
222
4. Observe o volume da caixa d'água enchendo de acordo com o tempo:
• Preencha a tabela com a quantidade de litros de acordo com o tempo:
CAPACIDADE PREENCHIDA DA CAIXA D'ÁGUA
DE ACORDO COM O TEMPO
TEMPO
ALEXANDRE R./ M10
CAPACIDADE (EM LITROS)
12h30 100
13h15 250
13h30 300
14h 400
14h30 500
15h 600
15h15 650
16h 800
Graduações das medidas não
correspondem às dimensões reais
209
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Na atividade 4, promova a
leitura e a interpretação do
gráfico antes de iniciar a resolução
da atividade. A compreensão
da linha horizontal
requer uma análise sobre
o tempo e aponta as horas
de 5 em 5 minutos, pois são
12 espaços entre uma hora e
outra. Compare com o relógio
e associe à linha horizontal. Em
seguida, faça as observações
necessárias para conduzi-los à
interpretação da linha vertical
que é separada em 4 partes a
cada 100 litros; sendo assim,
a cada tracinho da vertical
teremos 25 litros. Após essas
considerações, proponha o
início da atividade; auxilie-os
a fazer as primeiras marcas no
gráfico e sugira que façam
toda a marcação a lápis. Ao
final, questione-os:
• O que vocês
observaram de diferente
nesse gráfico?
• Os pontos marcados
nos levam a alguma
conclusão?
Conduza-os a perceber que a
vazão constante da água tornou
os dados proporcionais.
Construa, com a participação
dos alunos, uma tabela
em que possam verificar a
proporcionalidade entre os
valores e mostre que isso faz
com que o resultado no gráfico
se torne uma reta saindo
do (0, 0). Peça que a tracem
com a régua. Comente com os
alunos que os estudos envolvendo
retas terão prosseguimento
em anos futuros.
223
1 200
• Marque os pontos no gráfico de acordo com o tempo que se passa:
CAPACIDADE PREENCHIDA DA CAIXA D'ÁGUA DE ACORDO COM O TEMPO
1 100
1 000
900
800
Volume em L
700
600
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5
Tempo (h)
Responda:
a) A que horas o nível de água era de 500 L? 14h30min
b) A caixa d'água começou a ser preenchida às 12h e continuou até chegar a 1 000 L. A que
horas isso aconteceu? Aconteceu às 17h.
c) Se você unir os pontos dispostos no gráfico, a linha formada será reta ou curva? Por quê?
Converse com um colega para responder.
Todos os pontos estão sobre uma reta. O gráfico tem forma de linha reta, pois a vazão se
manteve constante: a cada 1 hora são despejados 200 L nessa caixa d'água.
210
APOIO PEDAGÓGICO
Reforce a leitura e interpretação de gráficos de colunas e de linhas. Proponha que os estudantes
investiguem quando um gráfico formará uma reta (apresentando um comportamento, um
ritmo constante ou monótono) e quando não formará uma reta (quando o comportamento ou
o ritmo de crescimento ou de decrescimento não for constante ou monótono).
224
5. Eliane registrou o crescimento do seu filho com marcações na parede do quarto, todo ano,
no dia do aniversário dele. Hoje, o menino está com 10 anos.
CRESCIMENTO
Idade (anos) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Altura (cm) 49 71 86 93 100 105 111 118 125 131 140
a) Construa um gráfico de linhas para registrar, ao longo do tempo, o crescimento dessa criança.
Altura (em cm)
160
140
120
100
80
60
40
20
0
CRESCIMENTO
0 anos 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos
b) Explique, após observar esses dados de crescimento da criança, por que essa linha é uma
curva e não uma reta. Converse com os colegas e com o professor.
O crescimento da criança não é constante ao longo dos períodos
da sua vida, sendo mais rápido quando ela é bebê e mais lento a partir dos 2 anos de idade.
Idade
Atividades 5 e 6
(EF05MA24) Interpretar dados
estatísticos apresentados em
textos, tabelas e gráficos (colunas
ou linhas), referentes a
outras áreas do conhecimento
ou a outros contextos, como
saúde e trânsito, e produzir
textos com o objetivo de sintetizar
conclusões.
(EF05MA25) Realizar pesquisa
envolvendo variáveis categóricas
e numéricas, organizar
dados coletados por meio de
tabelas, gráficos de colunas,
pictóricos e de linhas, com e
sem uso de tecnologias digitais,
e apresentar texto escrito
sobre a finalidade da pesquisa
e a síntese dos resultados.
6. Considere os resultados obtidos nas notas dos alunos dos 5 os anos A e B e responda às questões
a seguir.
Número
de alunos
TURMA DO 5 o A
Número de
alunos
TURMA DO 5 o B
12
v
12
10
10
8
6
4
2
8
6
4
2
0
A
B C D E
Notas
alcançadas
0
A
B C D E F
Notas
alcançadas
a) Quantos alunos tem a turma A? E a turma B? A turma A tem 30 alunos, e a B tem 21.
b) Qual das turmas teve o maior número de notas A? 5 o A.
c) Quantos alunos da turma B tiraram nota A? 2 alunos.
211
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Na atividade 5, solicite, previamente, que os alunos tragam para a escola anotações sobre o
seu crescimento. Pode ser uma cópia do livrinho de vacinação, em que há o controle de vacinas
e dados de crescimento ao longo dos primeiros anos de vida. Faça a leitura desses dados e
o registro na lousa para que os alunos possam observar que a linha do tempo de crescimento
humano não é uma reta, pois, nos primeiros anos da vida humana o crescimento é bem acelerado
diminuindo com o tempo, não sendo proporcional ao tempo de vida, seguindo outro
padrão e gerando uma linha curva.
Na atividade 6, estimule a resolução individual. Aguarde os resultados e promova o debate
pela comparação entre as respostas dos alunos. Explique que o resultado obtido pela turma
B é o mais comum, obedecendo o que chamamos de distribuição normal, porém o resultado
ideal e desejado por todos é o obtido pela turma A. Estimule uma reflexão sobre como pode
ser alcançado um bom resultado acadêmico pelo maior número de alunos de uma turma.
225
Atividade 7
(EF05MA24) Interpretar dados
estatísticos apresentados em
textos, tabelas e gráficos (colunas
ou linhas), referentes a
outras áreas do conhecimento
ou a outros contextos, como
saúde e trânsito, e produzir
textos com o objetivo de sintetizar
conclusões.
(EF05MA25) Realizar pesquisa
envolvendo variáveis categóricas
e numéricas, organizar
dados coletados por meio de
tabelas, gráficos de colunas,
pictóricos e de linhas, com e
sem uso de tecnologias digitais,
e apresentar texto escrito
sobre a finalidade da pesquisa
e a síntese dos resultados.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 7, incentive os
alunos a entrevistar os participantes
da pesquisa de forma
educada e agradecê-los. Ao
terminarem a coleta de dados
e as anotações de contagem,
encaminhe para que realizem
a construção de tabelas em
uma planilha eletrônica e também
a construção dos gráficos.
Evidencie que a utilização
dos diversos tipos de gráficos
não é aleatória: os gráficos de
colunas ou de barras são os
mais indicados para a escolha
nesta atividade; observe
se os alunos escolhem corretamente
o tipo de gráfico
(caso escolham o gráfico de
linhas, oriente sobre esse tipo
de gráfico, argumentando que
é mais indicado para representar
informações coletadas ao
longo do tempo).
7. Em março de 2020 começamos a enfrentar a maior crise em saúde pública dos últimos
100 anos: a pandemia de Covid-19. Muitas informações nos foram apresentadas, e aprendemos
que a Estatística pode nos ajudar na interpretação dessas informações e na tomada de
decisões.
212
Forme um grupo de 3 alunos e realizem uma pesquisa com 10 colegas da escola fazendo esta
pergunta:
• Quantas pessoas você conhece que pegaram a Covid-19?
Após a pesquisa, realizem as atividades dos itens.
a) Escrevam os dados coletados na tabela:
QUANTIDADE DE PESSOAS QUE PEGARAM COVID-19
COLEGA
QUANTIDADE DE PESSOAS
b) Com o uso de uma planilha eletrônica, organizem os dados coletados em uma tabela e
construam um gráfico.
c) Apresentem um texto escrito sobre a finalidade da pesquisa.
d) Façam uma síntese dos resultados obtidos. Respostas pessoais.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Nessa atividade sugerimos investigações para ampliar o conhecimento dos estudantes acerca
do uso de tabelas e gráficos para investigar dados obtidos em uma pesquisa, conforme a recomendação
da 7ª. Competência Geral da educação básica:
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender
ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento
ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
BNCC – Brasil, 2018 p. 9.
226
PROBABILIDADE
Beatriz e Gustavo estão analisando os resultados possíveis, na face voltada para cima, do
lançamento de um dado com seis faces, numeradas de 1 a 6.
Os possíveis resultados ao lançar um dado são:
Como o dado tem uma face de cada tipo, cada uma das faces tem a mesma chance de ser
sorteada; então, dizemos que os resultados são equiprováveis.
A chance de cada uma das faces ser sorteada é de 1 em 6 (também podemos escrever: 6
1 ).
EVENTOS EQUIPROVÁVEIS OCORREM
QUANDO AS CHANCES SÃO AS MESMAS PARA
TODOS OS RESULTADOS POSSÍVEIS.
Podemos observar que, nesta caixa, há 7 bolinhas: 5 são da cor
laranja e 2 são azuis. A probabilidade de ser retirada , sem olhar, uma
bolinha laranja da caixa é maior do que a probabilidade de ser retirada
uma bolinha azul.
5
A probabilidade de sair uma bolinha laranja é de 5 em 7
7 .
2
A probabilidade de sair uma bolinha azul é de 2 em 7 .
7
Podemos dizer que esse é um evento não equiprovável, pois os
resultados possíveis não têm as mesmas chances de ocorrer.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Ao lançar um dado de seis faces numeradas, qual é a probabilidade de sair o número 3?
Esse evento é equiprovável?
1
1 em 6 ou ; o evento é equiprovável.
• 6
A chance de sortear um número ímpar ou um número par ao lançar um dado de seis faces,
numeradas de 1 a 6, é a mesma? Por quê?
Sim. A quantidade de números ímpares e
de pares é igual.
• Observe novamente a caixa com bolinhas coloridas. Se 2 bolinhas cor de laranja forem
retiradas da caixa, a probabilidade de sortear uma bolinha azul será igual à de uma bolinha
laranja? Não, porque ainda restarão mais bolinhas laranjas do que azuis.
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto por meio
de uma atividade lúdica.
Leve um dado para a sala de
aula e mostre que ele tem 6
faces. Enfatize que cada uma
possui um número diferente
de 1 a 6. Pergunte:
• Ao jogar o dado para
cima, qual número
vocês acham que vai ser
sorteado?
• E qual tem mais chance
de ser sorteado?
Diga aos alunos que, como o
dado tem uma face de cada
tipo, cada uma das faces tem
a mesma chance de ser sorteada,
portanto dizemos que
esses resultados são equiprováveis.
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
em grupo sobre as ideias
envolvidas no texto introdutório.
Use o dado para responder
as questões.
213
APOIO PEDAGÓGICO
Um outro exemplo de resultados equiprováveis pode ser dado usando uma moeda, pois tem
duas faces diferentes, sendo que cada uma das faces tem a mesma chance de ser sorteada.
Pergunte aos alunos se eles têm mais algum exemplo para compartilhar com a turma. Associe
o tema com as contagens do início do capítulo que permitem determinar todas as possibilidades
para, em seguida, calcularmos a chance ou probabilidade de um resultado específico.
227
Atividades 1 a 4
(EF05MA22) Apresentar todos
os possíveis resultados de um
experimento aleatório, estimando
se esses resultados são
igualmente prováveis ou não.
(EF05MA23) Determinar a
probabilidade de ocorrência
de um resultado em eventos
aleatórios, quando todos os
resultados possíveis têm a
mesma chance de ocorrer
(equiprováveis).
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, serão trabalhados
eventos com resultados
equiprováveis e não
equiprováveis. É importante
comentar com a classe que
nem todos os eventos possuem
resultados equiprováveis.
Pergunte, primeiramente,
quais são as diferenças entre
as duas roletas. Ressalte que os
resultados da primeira roleta
não são equiprováveis, pois a
chance da cor vermelha ser
sorteada não é a mesma da
cor amarela. Já na segunda
roleta, os resultados são equiprováveis,
pois a chance da
cor vermelha ser sorteada é
a mesma da amarela. Nessa
atividade, também é importante
ressaltar que a chance
de uma cor ser sorteada vai
depender de quantas vezes
ela aparece no universo de
possibilidades; por exemplo,
a roleta A está dividida em 8
partes; dessas, 3 são vermelhas
e 5 amarelas. A chance
da cor amarela ser sorteada
é maior do que a vermelha.
Além disso, dizemos que a
probabilidade de sair a cor
amarela é de 5 em 8 ou 5/8
e de sair a cor vermelha é de
3 em 8 ou 3/8 .
1. Observe as roletas e responda:
214
a) Em qual das duas roletas a cor vermelha tem a mesma chance
que a cor amarela de ser indicada pelo ponteiro ao ser girada?
Roleta B.
b) Qual é a probabilidade de sair a cor amarela na roleta A?
5
8
c) Qual é a probabilidade de a roleta B parar na cor amarela?
4
8
d) Explique qual é a diferença entre as roletas.
Resposta pessoal. A roleta B tem chance equiprovável de sorteio entre as cores
e isso não ocorre com a roleta A.
2. As opções de calçados do Pedro são:
Roleta A
Roleta B
Pedro vai retirar, sem olhar, nem prestar atenção às diferenças no tato, um par de calçados do
armário. Responda em forma de fração:
2 1 ou
a) Qual é a probabilidade de ele retirar um par de calçados da cor cinza? 4 2
2 1 ou
b) E a de ele não retirar um calçado da cor cinza? 4 2
c) Qual é a probabilidade de Pedro retirar um calçado da cor azul?
d) E a de um par de tênis ser retirado do armário?
Na atividade 2, coloque em cima da mesa 4 canetas: uma vermelha, uma azul e duas pretas
de marcas diferentes para representar os calçados (a vermelha, a azul e uma preta serão os
tênis e a outra preta será o sapato). Peça para um aluno, com os olhos fechados, pegar uma
caneta. Pergunte para a turma qual é a caneta que eles acham que o aluno irá pegar e por
quê. Diga que é importante eles observarem qual é o universo com que se está trabalhando
que, nesse caso, é a cor e o tipo dos calçados. Enfatize que a cor com maior probabilidade de
sair é a preta, porque há dois calçados pretos. Porém, os tênis têm maior probabilidade de sair
porque são três pares contra um par de sapato social.
3
4
1
4
228
3. Escreva o conjunto dos possíveis resultados que se tem ao lançar um dado de 6 faces numeradas
e, em seguida, responda em forma de fração:
1, 2, 3, 4 ,5, 6
a) Qual é a probabilidade de lançar um dado e o resultado da face voltada para cima ser:
• um número par?
• o número 6?
• o número 1?
b) Explique por que os números de 1 a 6 têm a mesma chance de ocorrer.
Cada número está presente uma vez no dado e, portanto, tem a mesma chance de ocorrer
(são equiprováveis).
1
6
1
6
3
6
ou 2
1
4. Em uma reunião de amigos estão:
Sérgio
Júlio
Pedro
Clara Felipe Lúcia Gabriel Viviane Fernanda André
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, solicite que os
alunos se sentem em duplas.
Distribua um dado para cada
grupo e peça que resolvam
usando e brincando com o
dado. Solicite que elaborem
uma nova pergunta e desafiem
outros grupos a responder.
Na atividade 4, explore a
relação de probabilidade com
fração, decimal e porcentagem
e o conceito de razão.
No início da atividade, peça
para os alunos responderem
a probabilidade individualmente.
Em seguida, retome
a atividade mostrando que a
probabilidade pode ser representada
na forma de fração,
de decimal e também em
porcentagem.
Ao iniciarem uma brincadeira, eles colocaram os nomes de todos em uma caixinha e começaram
a sortear.
Responda às questões sobre os resultados do sorteio utilizando frações, decimais e porcentagens:
4
5 0,4 5 0,40 =
40
= 40%
a) Qual é a probabilidade de ser sorteada uma das meninas? 10
100
1
= 0,1 = 0,10 =
10
= 10%
b) E a probabilidade de Felipe ser sorteado? 10
100
c) Ao sortear, ao acaso, um dos amigos, podemos dizer que há mais chance de ser um
menino? Por quê? Sim, porque há mais meninos do que meninas.
215
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Desenvolva o assunto sobre eventos com resultados equiprováveis trabalhando com materiais
manipuláveis. Leve para a sala de aula uma roleta dividida em 10 partes iguais, cada 2 partes pintadas
com cores diferentes. Estimule os alunos a observar qual das cores tem mais chance de
ser sorteada. Promova reflexões de modo que os estudantes percebam que elas têm a mesma
chance de ser sorteadas, ou seja, são equiprováveis. Promova conversas com o intuito de fortalecer
o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes.
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Ao perceber alguma dificuldade na compreensão dos conceitos abordados, explore situações
relacionadas a temática em múltiplos contextos. Trabalhe com materiais manipuláveis para
que os estudantes possam perceber as chances de ocorrência de um evento com o intuito de
ampliar significativamente o processo de aprendizagem.
229
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas simples
de contagem envolvendo o
princípio multiplicativo, como
a determinação do número de
agrupamentos possíveis ao se
combinar cada elemento de
uma coleção com todos os
elementos de outra coleção.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
resolve problemas simples
de contagem envolvendo o
princípio multiplicativo, como
a determinação do número de
agrupamentos possíveis ao se
combinar cada elemento de
uma coleção com todos os
elementos de outra coleção
por meio de tabelas.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
interpreta dados estatísticos
apresentados em gráficos de
colunas.
1. Em uma concessionária de automóveis os clientes podem escolher
uma das três cores de carros disponíveis:
Além da cor, os clientes podem escolher um entre três acessórios: GPS, câmbio automático
e alarme. De quantas maneiras diferentes os clientes podem escolher um carro?
9 maneiras diferentes
2. Uma loja vende conjuntos de roupas e acessórios. Uma cliente irá escolher uma blusa e
um chapéu, dentre 5 opções de blusas e 2 opções de chapéus.
a) Quantas linhas e colunas deveria ter uma tabela na qual estariam representadas as
opções de escolha da cliente?
5 linhas e 2 colunas ou 5 colunas e 2 linhas.
b) De quantas maneiras diferentes a cliente poderá escolher um conjunto de blusa
e chapéu?
10 maneiras diferentes
3. O gráfico de colunas mostra
o número de carros comercializados
no primeiro
semestre em uma concessionária
de veículos.
Número de carros
VENDAS DA CONCESSIONÁRIA
vendidos
60
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun.
a) Quantos carros foram vendidos de janeiro a março? 60 carros
b) Que mês teve melhor desempenho das vendas? Junho
c) Quantas unidades foram vendidas no mês de fevereiro? Zero.
d) Quantos veículos a concessionária vendeu no semestre? 180 veículos
Mês
MICROONE/ SHUTTERSTOCK
216
230
4. Pedro está acompanhando o crescimento de uma planta a cada semana. No gráfico de
linhas, está representada essa evolução, medida em centímetros.
Altura (em cm)
21
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
CRESCIMENTO DE UMA PLANTA
10
14
20
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante
interpreta dados estatísticos
apresentados em gráficos
de linhas.
10
9876543210
2 a semana 3 a semana
2
1 a semana
5
Semana
4 a semana 5 a semana
a) Quantos centímetros a planta cresceu da segunda para a terceira semana? 5 cm
b) Em qual semana a planta teve a maior evolução no crescimento? Na 4ª. semana (6 cm).
c) Quantos centímetros a planta cresceu da 1ª até a 5ª semana? 18 cm
5. Beatriz e Vitor estão disputando um jogo de tabuleiro com um dado
de 8 faces. Cada um, em sua vez, joga o dado.
Responda às questões
a) Qual é a probabilidade de lançar o dado e o resultado da face
4
voltada para cima ser um número ímpar? 8 ou 2
1
b) Qual é a chance de lançar o dado e o resultado da face voltada
1
para cima ser o número 5? 8
c) Há maior chance de sair o número 7 do que o 1? Justifique sua resposta.
Não, pois cada número está presente uma vez no dado. Portanto, todos tem a mesma chance.
6. Observe a roleta e responda as perguntas.
a) Qual é a probabilidade do ponteiro da roleta indicar a cor
3 ou 30%
verde? 10
b) Qual é a probabilidade da roleta parar na cor vermelha?
2
10 = 1 ou 20%
5
c) Qual das cores tem a maior chance do ponteiro indicar quando a roleta parar? Justifique.
As cores azul e verde têm a maior e a mesma chance do ponteiro indicar: 3 ou 30%.
10
CARON BADKIN/ SHUTTERSTOCK
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante determina
a probabilidade de ocorrência
de um resultado em
eventos aleatórios, quando
todos os resultados possíveis
têm a mesma chance de ocorrer
(equiprováveis).
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante determina
a probabilidade de ocorrência
de um resultado em
eventos aleatórios, quando
todos os resultados possíveis
têm a mesma chance de ocorrer
(equiprováveis).
Apresenta os possíveis resultados
de um experimento
aleatório, estimando se esses
resultados são igualmente
prováveis ou não.
217
Tabela de registro de acompanhamento da aprendizagem
Nº de Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade
chamada 1
2
3
4
5
6
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
Encaminhamento:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios, utilize
atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do capítulo, referentes
às evidências listadas.
231
CONCLUSÃO DA UNIDADE
Ao final da unidade, com o recurso das atividades de avaliação formativa ao longo do período observado, é possível ao professor
realizar um monitoramento da aprendizagem e dos objetivos pedagógicos trabalhados. Esse acompanhamento permite que
a trajetória de cada estudante, e do grupo, seja descrita por meio de registros que evidenciam a progressão ocorrida, os avanços,
assim como as possibilidades de intervenções para que novas aprendizagens, nas unidades seguintes, ocorram de forma efetiva.
Para esse acompanhamento, uma síntese dos objetivos pedagógicos da unidade é disponibilizada por meio de uma planilha
em que o professor apontará o desempenho de cada estudante. Essa é uma oportunidade de avaliação, não apenas da aprendizagem,
mas do ensino ministrado no período. É um momento privilegiado de reflexão sobre os objetivos alcançados, permitindo
confirmar as ações exitosas ou planejar novas estratégias para retomar os objetivos eventualmente não alcançados a contento.
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – CONCLUSÃO DA UNIDADE 1 – 5 O ANO
CAPÍTULOS
Capítulo 1
Área da
superfície e
Perímetro
Capítulo 2
Volume
OBJETIVOS
Calcular área da superfície e perímetro de figuras planas, identificando
que figuras com áreas iguais podem ter perímetros diferentes e
figuras com perímetros iguais podem ter áreas diferentes.
Medir o volume de sólidos geométricos e relacionar medidas de
volume e capacidade e suas unidades.
Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 ...
S P I S P I S P I S P I
Capítulo 3
Probabilidade
e Estatística
Interpretar dados estatísticos apresentados por meio de tabelas e
gráficos.
Indicar os possíveis resultados de um experimento e a probabilidade
da ocorrência de eventos.
Determinar a probabilidade de ocorrência de um resultado em
eventos aleatórios, quando todos os resultados possíveis têm a
mesma chance de ocorrer (equiprováveis).
Realizar pesquisa e organizar os dados coletados por meio de tabelas
e gráficos.
232
ENCAMINHAMENTO
A tabela de registro de acompanhamento, pautada nos objetivos da unidade, apoia uma avaliação de desempenho geral e
apresentará o que deve ser corrigido, melhorado ou mantido, mas é essencial elaborar planos de ação coerentes com esses pontos
críticos, nos três níveis de análise.
O professor deve estar atento, tanto ao interpretar as planilhas, quanto ao fornecer a devolutiva da avaliação sem causar constrangimentos
ao grupo de alunos. E os alunos devem ser preparados para receber essa devolutiva, de modo que compreendam
que não é um momento de críticas ou punição, mas uma conversa visando seu desenvolvimento.
É importante salientar que alguns temas deverão ser trabalhados de forma pontual com alguns alunos, porém outros ficarão
evidentes na planilha como elementos em que existem falhas coletivas na aprendizagem e esses exigirão maior atenção e redirecionamento
de ações e métodos para o alcance de resultados mais eficazes no ensino.
Utilize sugestões de atividades práticas, vivências e investigações para aproximar os alunos dos conteúdos em que houver
uma maior necessidade.
233
AVALIAÇÃO SOMATIVA
Atividade 1
(EF05MA01) Ler, escrever e
ordenar números naturais
até a ordem das centenas
de milhar com compreensão
das principais características
do sistema de numeração
decimal.
Atividade 2
(EF05MA02) Ler, escrever
e ordenar números racionais
na forma decimal com
compreensão das principais
características do sistema
de numeração decimal, utilizando,
como recursos, a
composição e decomposição
e a reta numérica.
(EF05MA04) Identificar frações
equivalentes.
(EF05MA05) Comparar e
ordenar números racionais
positivos (representações
fracionária e decimal), relacionando-os
a pontos na
reta numérica.
1. Observe o número.
470 211
a) Escreva esse número por extenso.
Quatrocentos e setenta mil, duzentos e onze.
b) Faça a decomposição em suas ordens.
400 000 + 70 000 + 200 + 10 + 1
c) O algarismo 7 vale quantas unidades de milhar?
70 unidades de milhar
d) O algarismo 2 corresponde a quantas centenas?
Duas centenas
2. Thaís organizou assim os botões que encontrou em uma caixa de costura:
Escreva:
a) a fração que corresponde aos botões azuis em relação ao total de botões;
5
25 ou 1 5
b) a fração decimal e o número racional na forma decimal correspondente aos botões
2
vermelhos em relação ao total de botões; 10 = 0,2
c) o número racional na forma decimal correspondente aos botões que não são verdes
20
em relação ao total de botões. 25 = 4 5 = 0,8
218
234
3. Ricardo comprou uma bicicleta por R$ 929,90 e um capacete por R$ 290,80. Ele resolveu
fazer o pagamento total dividido em 6 vezes.
a) Qual será o valor total da compra?
Valor total da compra: 929,90 + 290,80 = R$ 1.220,70
b) Qual será o valor de cada prestação?
Valor de cada prestação: 1.220,70 : 6 = R$ 203,45
4. Observe as figuras e relacione cada frase com apenas uma imagem usando a letra correspondente:
A – É um polígono que tem três lados congruentes.
B – É um polígono irregular com 6 lados.
C – Esse polígono tem 4 lados e 2 dos seus ângulos são agudos.
D – Essa figura não é um polígono.
B D A C
5. Como você descreveria uma pirâmide quadrangular para seu colega? Escreva um texto
com a descrição, desenhe o sólido e a planificação de sua superfície.
A pirâmide quadrangular é um sólido geométrico que possui uma base com 4 lados,
4 faces triangulares e 5 vértices.
219
Atividade 3
(EF05MA07) Resolver e elaborar
problemas de adição
e subtração com números
naturais e com números
racionais, cuja representação
decimal seja finita, utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
(EF05MA08) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
e divisão com números
naturais e com números
racionais cuja representação
decimal é finita (com multiplicador
natural e divisor natural
e diferente de zero), utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
Atividade 4
(EF05MA17) Reconhecer,
nomear e comparar polígonos,
considerando lados,
vértices e ângulos, e desenhá-los,
utilizando material
de desenho ou tecnologias
digitais.
Atividade 5
(EF05MA16) Associar figuras
espaciais a suas planificações
(prismas, pirâmides, cilindros
e cones) e analisar, nomear
e comparar seus atributos.
235
Atividade 6
(EF05MA14) Utilizar e compreender
diferentes representações
para a localização
de objetos no plano, como
mapas, células em planilhas
eletrônicas e coordenadas
geográficas, a fim de desenvolver
as primeiras noções
de coordenadas cartesianas.
(EF05MA15) Interpretar, descrever
e representar a localização
ou movimentação de
objetos no plano cartesiano
(1º. quadrante), utilizando
coordenadas cartesianas,
indicando mudanças de direção
e de sentido e giros.
Atividade 7
(EF05MA18) Reconhecer a
congruência dos ângulos e
a proporcionalidade entre
os lados correspondentes
de figuras poligonais em
situações de ampliação e
de redução em malhas quadriculadas
e usando tecnologias
digitais.
6. Os vértices de um polígono são os pontos (9, 5), (7, 3), (4, 3), (7, 7), (4, 7) e (2, 5).
y
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
x
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
a) Marque os pontos no plano cartesiano, ligue-os e escreva o nome do polígono.
Hexágono
b) Descreva um trajeto para ir, pelos lados do polígono, do vértice (4, 3) ao (7, 7).
Resposta pessoal. Sugestão de resposta: ande 3 lados de quadradinho até o ponto (7, 3),
gire 45° à esquerda, ande 2 diagonais de quadradinho, gire 90° à esquerda,
ande 2 diagonais de quadradinho.
7. Observe as figuras e responda:
ALEXANDRE R./ M10
Figura A
Figura B
a) Qual foi a escala de redução da figura A? 1 : 3
b) Quanto foi a escala de ampliação da figura B? 2 : 1
220
236
8. Observe atentamente a figura e responda as questões considerando o quadrado de lado
4 cm como o inteiro.
4 cm
a) Qual fração do quadrado maior é formada pelos triângulos verde e branco juntos?
1
b) Qual é a fração correspondente ao quadradinho rosa? 16
3
c) A qual parte do quadrado maior corresponde a figura laranja? 16
1
d) Qual fração do quadrado maior equivale ao quadrado amarelo? 4
9. Cecília começou a ler um livro com 256 páginas
em uma terça-feira. Logo no primeiro
dia ela leu
4 1 das páginas do livro. Na quarta-
-feira, leu
2 1 do livro. Na quinta-feira, não pode ler.
Na sexta-feira, leu
2 1 das páginas que tinha lido
na terça feira.
Quantas páginas ela deve ler para terminar
o livro?
32 páginas
10. Observe as imagens e:
a) escreva, na forma mista, as partes do inteiro representadas pelas figuras:
1 inteiro 1 inteiro 1 inteiro
3
4
3
2
4
1
4 cm
1 1
5
1
4
GEORGE RUDY/SHUTTERSTOCK
Atividade 8
(EF05MA03) Identificar e
representar frações (menores
e maiores que a unidade),
associando-as ao resultado
de uma divisão ou à ideia
de parte de um todo, utilizando
a reta numérica como
recurso.
Atividade 9
(EF05MA03) Identificar e
representar frações (menores
e maiores que a unidade),
associando-as ao resultado
de uma divisão ou à ideia
de parte de um todo, utilizando
a reta numérica como
recurso.
Atividade 10
(EF05MA03) Identificar e
representar frações (menores
e maiores que a unidade),
associando-as ao resultado
de uma divisão ou à ideia
de parte de um todo, utilizando
a reta numérica como
recurso.
P
b) circule a letra que corresponde ao número 1 4 5 na reta numérica. 3
Q
R
S
1
2
221
237
Atividade 11
(EF05MA03) Identificar e
representar frações (menores
e maiores que a unidade),
associando-as ao resultado
de uma divisão ou à ideia
de parte de um todo, utilizando
a reta numérica como
recurso.
(EF05MA04) Identificar frações
equivalentes.
(EF05MA19) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
medidas das grandezas comprimento,
área, massa, tempo,
temperatura e capacidade,
recorrendo a transformações
entre as unidades mais usuais
em contextos socioculturais.
Atividade 12
(EF05MA06) Associar as
representações 10%, 25%,
50%, 75% e 100% respectivamente
à décima parte,
quarta parte, metade, três
quartos e um inteiro, para
calcular porcentagens, utilizando
estratégias pessoais,
cálculo mental e calculadora,
em contextos de educação
financeira, entre outros.
Atividade 13
(EF05MA07) Resolver e elaborar
problemas de adição
e subtração com números
naturais e com números
racionais, cuja representação
decimal seja finita, utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
(EF05MA19) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
medidas das grandezas comprimento,
área, massa, tempo,
temperatura e capacidade,
recorrendo a transformações
entre as unidades mais usuais
em contextos socioculturais.
11. Paulo e Jurema foram visitar amigos que moravam a 10 km de distância. Em determinada
altura do trajeto Jurema disse a Paulo que já haviam percorrido
10 8 do percurso. Paulo discordou,
afirmando que tinha percorrido 4 da distância.
5
a) Quem tem razão?
222
Ambos estão certos porque são frações equivalentes.
b) Use a reta numérica para mostrar o seu raciocínio.
0
c) Determine a distância, em metros, percorrida por Paulo. 8 000 m
12. Observe a imagem que representa a pintura da parede
de um edifício pelos trabalhadores A e B.
a) Em relação a toda a parede, escreva a fração e a
12
porcentagem que o pintor A já pintou. 100 = 12%
b) Represente na forma decimal e em porcentagem a
FOXYIMAGE/ SHUTTERSTOCK
pintura executada pelo pintor B. 0,17 = 17%
c) Mostre em fração e porcentagem quanto falta
71
para finalizar a pintura da parede toda. 100 = 71%
8 de 10 km
10
4
5
de 10 km
13. Claudia, Marisa e Jair compararam as suas alturas e as suas massas. Observe o diálogo:
Claudia
PESO 32,7 Kg E
TENHO 146 cm
DE ALTURA
Marisa
Jair
PESO 400 g A MAIS
QUE CLAUDIA E SOU
MAIS ALTA QUE ELA
50 mm.
A
10 km
PESO 50 g A
MENOS QUE
MARISA E
TENHO 20 mm
DE ALTURA A
MAIS QUE ELA.
B
238
No quadro, escreva a altura e a massa de cada uma das crianças e marque com um X os
espaços que contenham as informações sobre as massas e as alturas de cada criança:
CLÁUDIA MARISA JAIR
Altura (cm) 146 151 153
Massa (kg) 32,7 33,1 33,05
Altura maior que 150 cm X X
Altura menor que 150 cm
Pesa mais que 33 kg X X
Pesa menos que 33 kg
14. Para uma festa, Maria comprou algumas caixinhas de suco de laranja.
Observe a pilha de caixinhas e responda:
a) Qual é a quantidade de suco, em litros, de uma caixinha? 0,2 L
b) Quantas caixinhas de suco Maria comprou? 48 caixinhas
c) Quantos mL de suco tem o total da pilha? 9 600 mL
d) Quantos litros de suco Maria comprou? 9,6 L
15. Escreva uma sentença matemática que represente a igualdade entre os pratos da balança
e calcule o valor do quadradinho roxo.
= 5
= 2
= 4
X
X
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Resposta sugestiva:
4 × +2 × = 4 ×
4 × + 2 × 2 = 4 × 5
Portanto o valor do quadradinho roxo é 4.
223
Atividade 14
(EF05MA08) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
e divisão com números
naturais e com números
racionais cuja representação
decimal é finita (com multiplicador
natural e divisor natural
e diferente de zero), utilizando
estratégias diversas,
como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
(EF05MA19) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
medidas das grandezas comprimento,
área, massa, tempo,
temperatura e capacidade,
recorrendo a transformações
entre as unidades mais usuais
em contextos socioculturais.
Atividade 15
(EF05MA10) Concluir, por
meio de investigações, que
a relação de igualdade existente
entre dois membros
permanece ao adicionar,
subtrair, multiplicar ou dividir
cada um desses membros
por um mesmo número, para
construir a noção de equivalência.
(EF05MA11) Resolver e elaborar
problemas cuja conversão
em sentença matemática
seja uma igualdade com
uma operação em que um
dos termos é desconhecido.
239
Atividade 16
(EF05MA12) Resolver problemas
que envolvam variação
de proporcionalidade
direta entre duas grandezas,
para associar a quantidade
de um produto ao valor a
pagar, alterar as quantidades
de ingredientes de receitas,
ampliar ou reduzir escala em
mapas, entre outros.
16. Os ingredientes para uma receita de Bolo de Milho estão relacionados no quadro. Complete
as informações na segunda coluna para descrever as quantidades de ingredientes para
4 receitas desse bolo.
UMA RECEITA
INGREDIENTES PARA “BOLO DE MILHO”
3 ovos 12 ovos
1 xícara de chá de açúcar 4 xícaras de chá de açúcar
4 RECEITAS
1 xícara de chá de leite 4 xícaras de chá de leite
1 e 1 xícara de chá de fubá 6 xícaras de chá de fubá
2
1 lata de milho 4 latas de milho
1
2 xícara de chá de óleo 2 xícaras de chá de óleo
1 colher de sopa de fermento
4 colheres de sopa de fermento
224
240
17. Um feirante tem barracas em duas feiras diferentes e compra quantidades de frutas para serem
divididas entre suas barracas. Uma das feiras é menor que a outra e, por isso, o feirante separa os
produtos de modo que a feira menor receba a metade dos produtos da feira maior.
SEPARAÇÃO DOS PRODUTOS DE ACORDO COM A FEIRA DE DESTINO
PRODUTO
QUANTIDADE
DE CAIXAS
QUANTIDADE DE
CAIXAS PARA A FEIRA
MENOR
QUANTIDADE DE
CAIXAS PARA A FEIRA
MAIOR
Batata 18 6 12
Cebola 12 4 8
Berinjela 9 3 6
Cenoura 3 1 2
Beterraba 6 2 4
Mandioquinha 3 1 2
Abobrinha 9 3 6
a) Observe a tabela com as compras do feirante e faça a separação dos produtos de
acordo com aquela informação.
b) O gasto total do feirante foi de R$ 960,00 na compra de todos os produtos. Que parte
desse valor será destinado para a feira menor e que parte será destinado para a feira
maior?
R$ 320,00 para a feira menor e R$ 640,00 para a feira maior.
c) O lucro total das vendas do dia foi de R$ 1.800,00. O feirante separa o valor proporcionalmente
da mesma maneira. Qual será o valor do lucro separado para a feira maior?
Atividade 17
(EF05MA13) Resolver problemas
envolvendo a partilha
de uma quantidade em duas
partes desiguais, tais como
dividir uma quantidade em
duas partes, de modo que
uma seja o dobro da outra,
com compreensão da ideia
de razão entre as partes e
delas com o todo.
Atividade 18
(EF05MA19) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
medidas das grandezas comprimento,
área, massa, tempo,
temperatura e capacidade,
recorrendo a transformações
entre as unidades mais usuais
em contextos socioculturais.
R$ 1.200,00
18. Um passageiro embarca em um avião às 9h15min com um destino que está a 4 horas e 50
minutos de viagem.
Responda:
a) Em que horário ele chegará no destino?
14h05min
b) Desenhe no relógio analógico os ponteiros nas posições
em que estarão quando o avião pousar.
225
241
Atividade 19
(EF05MA20) Concluir, por
meio de investigações, que
figuras de perímetros iguais
podem ter áreas diferentes
e que, também, figuras que
têm a mesma área podem
ter perímetros diferentes.
Atividade 20
(EF05MA21) Reconhecer
volume como grandeza associada
a sólidos geométricos
e medir volumes por meio
de empilhamento de cubos,
utilizando, preferencialmente,
objetos concretos.
Atividade 21
(EF05MA09) Resolver e elaborar
problemas simples
de contagem envolvendo
o princípio multiplicativo,
como a determinação do
número de agrupamentos
possíveis ao se combinar
cada elemento de uma coleção
com todos os elementos
de outra coleção, por meio
de diagramas de árvore ou
por tabelas.
19. Observe a imagem das figuras coloridas.
a) Calcule as áreas das superfícies das figuras A e B.
9 cm 2 O que você pode concluir?
B
Figura A: Área = 45 cm 2 e Figura B: Área = 45 cm 2 .
A
As áreas são iguais.
b) Os perímetros das figuras A e B são iguais? Justifique?
Os perímetros são diferentes, pois o da figura A é 36 cm e o da figura B é 30 cm.
20. Calcule o volume de cada figura sabendo que cada cubinho tem 2 m 3 .
80 m 3 76 m 3 150 m 3 64 m 3
A B C D
21. Em uma lanchonete, o cliente tem dois tipos de suco, três tipos de sanduiches e duas sobremesas
para escolher.
De quantas maneiras diferentes ele pode escolher um suco, um sanduíche e uma sobremesa?
ALEX STAROSELTSEV/
SHUTTERSTOCK
EIGHTSTOCK/
SHUTTERSTOCK
SUCO SANDUÍCHE SOBREMESA
Sanduíche de queijo
Sanduíche de frango
Sanduíche vegetal
Sanduíche de queijo
Sanduíche de frango
Sanduíche vegetal
Copo de frutas
Pudim
Copo de frutas
Pudim
Copo de frutas
Pudim
Copo de frutas
Pudim
Copo de frutas
Pudim
Copo de frutas
Pudim
12 maneiras diferentes
226
242
22. O gráfico de linhas apresenta a variação de temperatura registrada em uma cidade, em um
determinado dia.
Temperatura (ºC)
14
12
10
8
6
4
2
0
Responda:
TEMPERATURA NA CIDADE
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Horas do dia
a) Em qual horário foi registrada a temperatura mínima? 8h
b) Qual foi a temperatura às 16h desse dia? 12 °C
c) Indique a temperatura estimada às 19h desse dia. 7 °C
d) De quanto foi a variação de temperatura nesse dia? 10 °C
e) Qual a finalidade de observar a variação de temperatura durante um dia?
Resposta sugestiva: A previsão do tempo permite que possamos nos prevenir
em relação ao clima e programar ações como viagens, atividades ao ar livre e trabalho.
23. Um dado em formato de pirâmide com 4 faces é lançado e o resultado considerado
é o da face voltada para baixo: a face que fica escondida.
Da imagem, podemos concluir que a face voltada para baixo é a face de número 4.
Responda:
a) Quais são os possíveis resultados desse dado? 1, 2, 3 e 4.
b) Qual é a chance de termos o número 3 sendo sorteado nesse dado?
1 em 4; 25% de chance.
c) Os resultados nesse dado têm a mesma chance de ocorrer? Se sim, como podemos
chamar esse tipo de evento? Sim. Equiprovável.
227
KAIQUE R./ M10
Atividade 22
(EF05MA19) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
medidas das grandezas comprimento,
área, massa, tempo,
temperatura e capacidade,
recorrendo a transformações
entre as unidades mais usuais
em contextos socioculturais.
(EF05MA24) Interpretar
dados estatísticos apresentados
em textos, tabelas e
gráficos (colunas ou linhas),
referentes a outras áreas do
conhecimento ou a outros
contextos, como saúde e
trânsito, e produzir textos
com o objetivo de sintetizar
conclusões.
(EF05MA25) Realizar pesquisa
envolvendo variáveis
categóricas e numéricas,
organizar dados coletados
por meio de tabelas, gráficos
de colunas, pictóricos e
de linhas, com e sem uso de
tecnologias digitais, e apresentar
texto esc‐rito sobre
a finalidade da pesquisa e a
síntese dos resultados.
Atividade 23
(EF05MA22) Apresentar
todos os possíveis resultados
de um experimento aleatório,
estimando se esses
resultados são igualmente
prováveis ou não.
(EF05MA23) Determinar a
probabilidade de ocorrência
de um resultado em eventos
aleatórios, quando todos os
resultados possíveis têm a
mesma chance de ocorrer
(equiprováveis).
243
SUGESTÃO DE LEITURA PARA OS ALUNOS
MARTINS, E. A vizinha antipática que sabia
Matemática. São Paulo: Melhoramentos, 2014.
Theo não gostava nem um pouco de Matemática. Dona
Malu Quete, a nova vizinha de Theo, descobriu esse pavor
que ele tinha da matéria e, como boa professora de
Matemática que era, contou-lhe sobre o Manual do Sábio
Matemático.
NETO, E. T. Vitrúvio para crianças: A Matemática
faz parte da arte. São Paulo: Uirapuru, 2010
O Homem Vitruviano é uma das obras mais marcantes
de Leonardo da Vinci. Este estudo ancora-se em fundamentos
matemáticos para a sua composição, mostrando
que a ciência dos números também aparece no corpo
humano.
D’AQUINO, C. Dinheiro Compra Tudo? Educação
Financeira Para Crianças. São Paulo: Moderna, 2016.
Onde é fabricado o dinheiro? As moedas têm sempre o
mesmo formato? Qual a maior cédula do mundo? Afinal,
dinheiro compra ou não felicidade? As respostas para essas
e outras perguntas estão reunidas neste livro.
RAMOS, L.F. Aventura Decimal. 13. ed. São Paulo:
Ática, 2008.
Paulo é craque no futebol. Só que machucou o tornozelo
e saiu do campeonato. O que não dava para imaginar
é que, por causa disso, a aventura seria muito maior. Ele
vai parar na Terra do Povo Pequeno, onde conhece uma
garota interessada em números decimais que utiliza um
material misterioso.
MACHADO, N. J. Medindo comprimentos. 16. ed.
São Paulo: Editora Scipione, 2000.
De modo informal, a obra amplia os conhecimentos dos
alunos sobre as medidas. Ao enfatizar que medir é comparar,
o texto apresenta as relações entre os diferentes
padrões e traça um panorama histórico a partir das primeiras
padronizações definidas.
MACHADO, N. J. Os poliedros de Platão e os dedos
da mão. 8. ed. São Paulo: Editora Scipione, 2006.
Esse livro mostra que é possível trabalhar poliedros a partir
de noções básicas da geometria plana, como ângulos e
polígonos, criando-se um contexto baseado em situações
de sala de aula, a partir da intuição.
MACHADO, N. J. Polígonos, centopeias e outros
bichos. 9. ed. São Paulo: Editora Scipione, 2000.
Esse livro trabalha polígonos, a noção de ângulo associada
à ideia de mudança de direção, discutem-se a compreensão
e o significado do saber fazer/falar por meio de
uma intrigante parábola.
NETO, A.R. Calculando com as fatias. São Paulo:
SESI-SP, 2019.
Neste livro, é explorada a vivência de situações matemáticas
brincando com uma porção de fatias. Tudo começa
com uma pizza e, a partir dela, por meio de histórias, projetam-se
fatias para explicar as frações, os ângulos, a porcentagem,
as unidades de medidas e o número decimal.
GLOVER, D. A mansão dos labirintos: Aventuras
matemáticas. São Paulo: Zastras, 2012.
A mansão dos labirintos tem tudo a ver com figuras, sólidos,
espaço e medidas. Para resolver os problemas, basta
recorrer aos conhecimentos de linhas, ângulos e medidas.
Se errar, o leitor será levado à explicação do problema e
poderá voltar para o caminho certo da aventura.
HUTCHINS, P. Tocaram a campainha. Editora Moderna,
2007
A mãe fez uma dúzia de biscoitos deliciosos. Devia ser
bastante para os dois filhos. Mas tocaram a campainha.
E tocam e tocam e tocam.... Uma história cumulativa que
ensina a compartilhar melhor com os amigos.
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