PNLD 2023 - Aquarela Matemática 2 - Anos Iniciais
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LOURISNEI FORTES REIS HELENA MARTINS SUSANA FRANÇA KATIANI LOUREIRO
COMPONENTE
CURRICULAR
MATEMÁTICA
MANUAL DO PROFESSOR
Aquarela
MATEMÁTICA
2
ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INICIAIS
COMPONENTE
CURRICULAR
MATEMÁTICA
MANUAL DO PROFESSOR
Aquarela
MATEMÁTICA
2
MATEMÁTICA
ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INICIAIS
HELENA DO CARMO BORBA MARTINS
Graduada em Matemática pelo Mackenzie. Licenciada em Formação Pedagógica
pelo Centro Universitário adventista de São Paulo (UNASP). Professora de Matemática
em escolas da rede particular de ensino.
KATIANI DA CONCEIÇÃO LOUREIRO
Licenciada em Matemática pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em
Engenharia de Produção (área de Mídia e Conhecimento) pela UFSC. Doutora em Engenharia de
Produção pela UFSC. Foi professora de Matemática no Ensino Fundamental e Médio e, atualmente,
ministra aulas no Ensino Superior na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
LOURISNEI FORTES REIS
Licenciado em Matemática e em Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do
Rio Grande do Sul (Unijuí) e em Pedagogia pela FAMO (SP). Pós-graduado em Gestão Escolar pela
Faculdade Spei, no Paraná, e em EaD pela Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED),
em Madri, na Espanha. Diretor e professor de Matemática, Ciências e Física (Ensino Fundamental e
Médio) em escolas das redes estadual e particular. Autor de obras didáticas de Matemática.
SUSANA MARIS FRANÇA DA SILVA
Licenciada em Matemática pelo Centro Universitário UNIESP e em Pedagogia pelo Centro
Universitário FACENS. Mestre em Educação Matemática pela Universidade Anhanguera de São
Paulo (UNIAN-SP). Professora de Matemática e coordenadora pedagógica em escolas das redes
estadual e particular.
São Paulo • 2 a edição • 2021
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Aquarela matemática: volume 2 / Helena do Carmo Borba Martins...
[et al.]. – 2.ed. – São Paulo, SP: Kit´s Editora, 2021.
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ISBN 978-85-66526-82-0 (Aluno)
ISBN 978-85-66526-72-1 (Professor)
1. Matemática – Estudo e ensino. I. Martins, Helena do Carmo
Borba. II. Loureiro, Katiani da Conceição. III. Reis, Lourisnei Fortes.
IV. Silva, Susana Maris França da.
CDD 510.7
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Impressão e acabamento
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.................................................................................................VI
A PERSPECTIVA METODOLÓGICA................................................................VII
PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS ADOTADOS...........................................................................................VIII
PRESSUPOSTOS DA COLEÇÃO....................................................................................................................XV
ORIENTAÇÕES DA BNCC................................................................................................................................XV
A POLÍTICA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO (PNA).........................................................................XVI
OBJETIVOS DA COLEÇÃO........................................................................................................................... XVII
ORGANIZAÇÃO DE CADA VOLUME......................................................................................................... XVII
A UTILIZAÇÃO DA COLEÇÃO.................................................................................................................... XVIII
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO...................................................................................................................XXIV
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA........................................................................................................................XXVI
AVALIAÇÃO FORMATIVA............................................................................................................................XXVII
AVALIAÇÃO DE RESULTADO OU SOMATIVA.................................................................................... XXVIII
BIBLIOGRAFIA PARA OS ALUNOS.............................................................XXX
BIBLIOGRAFIA PARA OS PROFESSORES..............................................XXXII
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................ XXXV
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS..................................................................................................................XXXVI
PLANEJAMENTO ANUAL 2º. ANO.................................................................XL
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E NIVELAMENTO........................................................................................ XL
UNIDADE 1............................................................................................................................................................XLI
UNIDADE 2..........................................................................................................................................................XLII
UNIDADE 3.........................................................................................................................................................XLIII
UNIDADE 4....................................................................................................................................................... XLIV
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O VOLUME.......................................... 1
V
APRESENTAÇÃO
Esta coleção tem por objetivo propor atividades, questões e desafios que contribuam para a construção
do conhecimento matemático de forma significativa, prática e contextualizada.
Vivemos em um momento importante no que tange as ideias sobre o processo de ensino-aprendizagem.
Não é suficiente que os alunos apenas organizem conteúdos, memorizem regras ou repitam exemplos.
A aprendizagem torna-se significativa quando possibilita a comparação e a reflexão com a experiência
de vida; quando desenvolve habilidades para o enfrentamento de problemas do cotidiano. Assim,
nosso desafio é apresentar um programa dinâmico, com uma Matemática relacionada aos problemas
atuais e aos interesses dos alunos. Dentro dessa concepção, temos como meta a problematização e o
questionamento da relação entre o conhecimento matemático e a realidade concreta em suas múltiplas
dimensões.
Justificativas para a apresentação dos conteúdos matemáticos, tais como: “ajudar a desenvolver o
raciocínio” ou “pensar com clareza e lógica”, talvez sejam insuficientes em sua generalidade. Ainda mais:
tais justificativas, muitas vezes, nos servem como “desculpas” para não tornar as práticas pedagógicas
mais claras e exequíveis, com exemplos e situações mais concretas, vinculadas aos objetos de conhecimento
tratados. Por meio da investigação de problemas práticos ou de situações motivadoras do ponto
de vista do aluno, os conceitos são apresentados ao longo deste volume e da coleção. E, ao relacioná-los
com situações reais do mundo que nos cerca, acreditamos contribuir com a proposta de integração da
Matemática com o dia a dia.
Em vez de apresentar ideias prontas e conceitos que serão usados posteriormente, procuramos colocar
o estudante em uma situação de investigação em que precise usar um conceito ou procedimento
matemático. Só então são apresentadas as diversas possibilidades de ensino e aprendizagem daqueles
conceitos dos quais ele necessita para resolver uma situação-problema específica.
Ao trabalhar de forma investigativa, construindo pouco a pouco os conceitos matemáticos, o próprio
estudante responde à pergunta: “Para que serve?”. As ideias matemáticas vão adquirindo significados e
passam a ser parte da prática individual de cada estudante.
Os Autores
VI
A PERSPECTIVA METODOLÓGICA
As rápidas mudanças em nossa sociedade tecnológica produziram um ambiente em que alguns métodos e currículos
do passado tornaram-se um obstáculo ao desenvolvimento de mentes capazes de lidar com a Era da
Informação e com a resolução de problemas do dia a dia. A instrução de hoje precisa ir muito além da memorização
de regras e dos cálculos mecânicos com números.
A educação matemática deve prover aos estudantes as ferramentas para o desenvolvimento, utilização e apreciação
do mundo ao seu redor. O estudo da Matemática deve alimentar o pensamento crítico e analítico, indo das
observações aos conceitos abstratos, mas com o apoio de diversas aplicações práticas.
A sociedade atual espera que a escola assegure a todos os estudantes iguais oportunidades de se tornarem
“matematicamente alfabetizados”, de terem oportunidades iguais para o aprendizado e de se tornarem cidadãos
informados, capazes de compreender as questões de nossa sociedade tecnológica, conforme o que consta da Base
Nacional Comum Curricular:
O desenvolvimento dessas habilidades está intrinsecamente relacionado a algumas formas de organização
da aprendizagem matemática, com base na análise de situações da vida cotidiana, de
outras áreas do conhecimento e da própria Matemática. Os processos matemáticos de resolução
de problemas, de investigação, de desenvolvimento de projetos e da modelagem podem ser citados
como formas privilegiadas da atividade matemática, motivo pelo qual são, ao mesmo tempo,
objeto e estratégia para a aprendizagem ao longo de todo o Ensino Fundamental. Esses processos
de aprendizagem são potencialmente ricos para o desenvolvimento de competências fundamentais
para o letramento matemático: raciocínio, representação, comunicação e argumentação. (BRASIL,
2018, p. 266)
Temos então uma mudança de enfoque: saímos da simples preocupação com “o quê ensinar” para irmos em direção
a um ensino-aprendizado concentrado no “para quê ensinar”. Por essa razão, é de se esperar que haja um repensar
nos objetivos, na seleção e no tratamento dos objetos de aprendizagem de Matemática para o Ensino
Fundamental I. Essa preocupação não é recente pois, já em 1 980, o NCTM (National Council of Teachers of
Mathematics) divulgou uma agenda para ação, propondo oito recomendações:
1. O ponto central no ensino de Matemática deve ser a resolução de problemas.
2. As capacidades básicas em Matemática devem ser definidas de forma que sejam incluídas mais atividades práticas
e contextualizadas do que facilidades de cálculo.
3. É preciso que os programas de Matemática tirem todas as vantagens das capacidades das calculadoras e dos
computadores em todos os níveis de ensino.
4. Níveis de eficácia e eficiência rigorosos devem ser aplicados ao ensino de Matemática.
5. É necessário que o sucesso dos programas de Matemática e da aprendizagem dos estudantes seja avaliado de
uma forma mais ampla do que a dos testes convencionais.
6. Deve ser exigido de todos os estudantes mais estudo de Matemática e deve-se construir um currículo com
maior leque de opções para incluir as diversas necessidades da população estudantil.
7. É preciso que os professores exijam de si e de seus colegas um alto nível de profissionalismo.
8. É essencial que o apoio público ao ensino de Matemática suba para um nível compatível com a importância da
compreensão da Matemática para o indivíduo e a sociedade.
VII
De todas essas ações propostas pela NCTM, sem dúvida, as três primeiras e a sexta foram “adotadas” na quase
totalidade das recomendações oficiais publicadas no Brasil a partir de 1 982. Como exemplo, podemos nos reportar à
Competência Específica de número 5 da BNCC:
VIII
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para
modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas desconhecimento, validando
estratégias e resultados (BRASIL, 2018, p. 267)
Na década de 1 980 surgiu, então, uma forma diferente de pensar o papel pedagógico e as relações no interior da
escola, e apareceram muitas das lideranças intelectuais do movimento docente que atuam ainda hoje. Nesse período
eclodiram, em várias secretarias estaduais e municipais de educação, as reformulações curriculares que precederam
a elaboração dos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais).
Esse período trouxe também diversas “inovações”, que podem ser encontradas nas sugestões dadas aos professores
em praticamente todas as propostas curriculares que surgiram desde então. Entre elas estão: o “desenvolvimento
em espiral dos conceitos”, “o ensino de Geometria a partir dos sólidos geométricos”, a ruptura da sequência rígida dos
conteúdos e a adoção de “eixos como números, medidas e geometria”, que seriam tratados ao longo de todos os
bimestres e todas as observações genéricas desse tipo quanto à sequência didática e o desenvolvimento de campos
conceituais.
Como consequência de todo esse movimento de repensar o ensino de Matemática, surgem os PCNs na década
de 1 990, construindo referenciais nacionais comuns ao processo educativo em todas as regiões do país. Por se constituírem
documentos oficiais, frutos da discussão histórica que apresentamos anteriormente, os PCNs, bem como as
Matrizes Curriculares de Referência do Saeb, e agora a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a Política Nacional
de Alfabetização (PNA), servirão de base para a seleção, distribuição e tratamento dos objetos de aprendizagem
desta coleção.
PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS ADOTADOS
Não esquecendo o passado e, atentos ao presente, devemos planejar um futuro dinâmico. Os países industrializados
experimentam as mudanças de uma sociedade industrial para uma sociedade de informação. Essa mudança
transforma tanto os aspectos da Matemática que precisam ser do conhecimento dos estudantes quanto os conceitos
e procedimentos que eles devem dominar para serem cidadãos autônomos e produtivos. Por isso, hoje já não é
mais suficiente (e muito menos adequado) utilizar modelos antigos que privilegiem a memorização ou a repetição.
Fremont (1 979) afirma que a memorização rotineira, aparentemente necessária em algumas áreas da Matemática,
pode ser grande inimiga do desenvolvimento continuado do pensamento matemático dos nossos alunos. Ela certamente
causa uma visão completamente distorcida da natureza da Matemática.
Segundo esse modelo, o aluno pode deixar de examinar a informação contida na situação-problema, não desenvolvendo
sua criatividade ou busca por novas possibilidades, questionando-se sobre como o professor resolveria a
situação-problema. Fremont (1 979) afirma ainda que muitas das respostas “aparentemente impossíveis e sem nexo”
que os professores encontram nas provas dos estudantes são um exemplo dos frutos dessa ênfase na duplicação.
Situações nas quais o estudante está livre para pensar por si mesmo a respeito dos conceitos contidos, promovem
o desenvolvimento de seus próprios modelos de pensamento.
Sobre isso, podemos nos reportar à proposição da segunda e da terceira Competências Específicas da BNCC:
2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos
convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática
(Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento,
sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções. (BNCC, 2018, p. 267)
Por todas essas razões, a coleção procura evitar modelos prontos, que privilegiam apenas a repetição ou a memorização,
fazendo uso somente quando esse se faz instrumental. Preferimos que o estudante investigue e construa seu
conhecimento e sua própria forma de pensar. Em vez de ensinar conceitos e relações que serão utilizados mais tarde,
procuramos primeiramente colocar o estudante frente a uma situação a ser resolvida, na qual ele sinta a necessidade
deles. Desse modo, os conceitos são construídos e aprofundados satisfazendo-se a necessidade de cada educando
inserido em seu grupo.
Um exemplo desse modelo, proposto na BNCC, é a comparação de números racionais na forma fracionária:
Na perspectiva de que os alunos aprofundem a noção de número, é importante colocá-los diante
de tarefas, como as que envolvem medições, nas quais os números naturais não são suficientes para
resolvê-las, indicando a necessidade dos números racionais tanto na representação decimal quanto
na fracionária. (BNCC, 2018, p.269)
O estudante poderá comparar, apoiado pelas imagens, os valores representados pelas frações:
1 2 3 4 5 6
2
3
4
6
1
2
3
6
2
2
4
ou 1 ou 1
4
Nessa perspectiva, para determinar os resultados das comparações, os estudantes avaliam suas estratégias ao
conversar com os colegas sobre cada imagem. À medida que avança, o estudante reconhece quando um número
racional é maior (>), menor (<) ou igual (=) observando imagens, tais como:
1
4
1
1
5
4
1
2
1
4
1
1
4
3
4
1
4
1
1
8
1
2
1
4
1
1
2
1
8
1
2
1
1
4
1
1
8
3
4
Assim, preparamos o estudante para a resolução de problemas, pois isso está no cerne do que se faz em
Matemática atualmente, demonstrando bom senso ao tratar dos problemas e oferecendo os conceitos básicos, o
que nos permite expor o primeiro princípio metodológico que adotamos ao longo da coleção:
Primeiro princípio metodológico:
Definições e procedimentos formais decorrem da investigação de problemas práticos
Esse princípio está amparado pelas Competências Específicas quarta e sexta da BNCC:
IX
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas
sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes,
para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não
diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões,
utilizando diferentes registros e linguagens: gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito
na língua materna. (BNCC, 2018, p. 267)
Acreditamos que os “problemas práticos” são aqueles que também advêm da investigação, observação dentro da
própria Matemática, como regularidades numéricas ou geométricas, cálculos de aproximação, estudo de propriedades
geométricas ou algébricas envolvidas em gráficos etc.
Sempre que possível, procuramos iniciar cada unidade ou capítulo da coleção com um texto que tem como objetivo
despertar o interesse do estudante e propondo atividades de maneira que os conceitos matemáticos desejados
apareçam de modo bastante natural.
A maior parte dos conceitos em Matemática podem ser tratados em múltiplas abordagens. Um bom exemplo é o
que acontece com os conceitos relativos a operações com números naturais. Esses, tradicionalmente, têm sido ensinados
por meio de manipulações aritméticas. Entretanto, podem ser trabalhados também com o auxílio do Material
Dourado, do ábaco de pinos e do Material Cuisenaire. Cada uma dessas ferramentas explora habilidades particulares.
Por isso, nosso objetivo é tratar os objetos da aprendizagem sob diversas perspectivas, procurando não privilegiar
apenas uma delas. Nesse caso, a ideia não é “reduzir” ou “minimizar” as características aritméticas da Matemática, mas
sim reforçá-las, dando significado aos símbolos, tabelas ou figuras.
Ao entrar em contato com diversas abordagens de um tópico, o estudante pode desenvolver um olhar mais crítico
em relação às múltiplas possibilidades de ampliação do tema. Além disso, várias competências cognitivas básicas,
como a observação, a argumentação, a organização, a análise-síntese, a comunicação de ideias matemáticas, o
planejamento, a memorização etc., podem ser contempladas nessa perspectiva – principalmente por meio de discussões
em grupo e comparações de resultados obtidos nas soluções das atividades propostas.
É claro que uma proposta desse tipo também deve levar em conta o papel fundamental do professor, envolvendo
os estudantes em tantas atividades quanto possível (ouvir, falar, escrever e praticar, por exemplo), a fim de
manter um alto grau de interação entre eles e para que suas habilidades possam ser plenamente utilizadas ou
desenvolvidas.
Além disso, saber raciocinar matematicamente, decodificar a linguagem matemática e expressar-se por meio
dela, requer habilidades e competências que, não podendo ser aprendidas espontaneamente, precisam ser ensinadas.
Por essa razão, o segundo princípio metodológico adotado na coleção é:
X
Segundo princípio metodológico:
Dentre as habilidades e as competências mobilizadas e desenvolvidas, não se privilegia apenas uma delas.
O cálculo mental e a interpretação de problemas envolvem necessariamente várias competências e habilidades.
Por isso, buscamos uma metodologia que articule objetivos, conceitos e métodos, a fim de completar o desenvolvimento
de diversas competências cognitivas básicas.
Ainda nesse contexto, procuramos seguir o proposto pela BNCC para o Ensino Fundamental I, sugerindo e desenvolvendo
várias atividades para capacitar o estudante a: planejar ações e projetar soluções para problemas novos,
que exigem iniciativa e criatividade; compreender e transmitir ideias matemáticas, por escrito ou oralmente
(desenvolvendo a capacidade de argumentação); fazer estimativas mentais de resultados ou cálculos aproximados;
estabelecer relações entre os conhecimentos numéricos, algébricos, aritméticos e geométricos para resolver problemas,
passando de um desses eixos para outro, a fim de enriquecer a interpretação do problema, encarando-o sob
vários pontos de vista. Isso é confirmado pela BNCC, na terceira Competência Específica:
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática
(Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento,
sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções. (BNCC, 2018, p. 267).
Essa lista de capacidades reflete uma mudança de enfoque: saímos da simples preocupação com “o quê ensinar”
para irmos em direção a um ensino-aprendizado concentrado no “para quê ensinar”. Tal mudança vai contra uma corrente
muito forte, que defende a chamada “matemática tradicional”, baseada nos estereótipos do livro didático tradicional
de que falamos anteriormente. Por essa razão, deve ficar claro que essa opção é fruto da concretização de anos
de pesquisas em educação matemática que agora se incorpora em propostas governamentais, tais como a BNCC.
A noção de disciplinas segregadas influenciou grandemente os currículos de Matemática. Nesse modelo, os conteúdos
são estratificados em blocos, com pouca ou nenhuma interação. Até bem recentemente, os idealizadores dos
currículos, editores de livros, professores, administradores e pais esperavam a inclusão de campos distintos de estudo:
números, álgebra, geometria, grandezas e medidas, probabilidade, estatística etc., a fim de atender aos objetivos da
educação matemática tradicional. Entretanto, diversos estudos, tanto no campo do ensino quanto da aprendizagem,
sugerem um modelo diferente para a educação matemática. Eles mostram que o desenvolvimento do pensamento
crítico e matemático se processa em níveis de compreensão.
Um importante estudo dos níveis de compreensão do pensamento geométrico encontra-se na pesquisa desenvolvida
pelo casal holandês Dina Van Hiele-Geldof e Pierre Van Hiele, em 1 957. Apenas para ilustrar, por meio de
exemplo, essas pesquisas destacam que o desenvolvimento do pensamento geométrico, relevante para a Geometria
do Ensino Fundamental, passa pelos seguintes níveis (CROWLEY, 1994):
1. Reconhecimento - visualização: as figuras são entendidas de acordo com sua aparência.
2. Análise: as figuras são um conjunto de suas propriedades; as propriedades relacionam-se entre si.
3. Classificação: as propriedades são ordenadas logicamente; início do raciocínio formal; descrição formal.
Além disso, o modelo Van Hiele também aponta que (CROWLEY, 1 994):
• é possível encontrar vários níveis diferentes de perfeição no raciocínio dos estudantes de Matemática;
• um estudante só é capaz de compreender realmente aquilo que o professor apresentar de maneira adequada
ao seu nível de raciocínio;
• se uma relação matemática não pode ser expressa ao nível atual de raciocínio dos estudantes, será necessário
esperar que eles alcancem um nível de raciocínio superior para poder apresentá-la;
• não se pode ensinar uma pessoa a raciocinar de uma determinada forma. No entanto, pode-se ajudá-la,
mediante um ensino adequado, a alcançar logo (o quanto antes) a possibilidade de raciocinar dessa forma.
Em uma vasta revisão da literatura sobre a cognição matemática associada ao processo de alfabetização, Haase (2
020) apresenta evidências de que os processos são semelhantes, envolvendo estágios no desenvolvimento do conceito
de número, dos fatos aritméticos, na resolução de problemas; demonstrando a importância do ensino com
ênfase tanto nos aspectos conceituais como procedimentais em todas as áreas da Matemática.
Em consonância, a BNCC recomenda a transição do modelo tradicional para um modelo integrado que incorpore
os conceitos de geometria, números e operações, álgebra, estatística, medidas e probabilidade em cada ano de
estudo da Matemática. O motivo dessa abordagem vem do reconhecimento de que a Matemática é uma ferramenta
para a resolução de problemas e para a compreensão de um universo que não pode ser plenamente apreciado
XI
usando-se uma abordagem desconexa para os conteúdos. A BNCC contempla em sua terceira Competência
Específica:
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática
(Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento,
sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções. (BNCC, 2018, p.267)
Nessa perspectiva, justificam-se e respaldam-se algumas das sugestões, como “o tratamento dos conceitos em
espiral”, que aparece nas propostas curriculares de um grande número de estados brasileiros. Isso não significa, entretanto,
que se repetirá um mesmo conceito, mas sim que se retomará esse conceito por meio de novas situações, em
que ele apareça naturalmente mais aprofundado, dentro de outro contexto, de acordo com o que se apresentou
antes e com nova situação.
No ensino de Matemática, tradicionalmente, tem-se adotado uma organização linear e bastante rígida dos conteúdos.
Isso tem se tornado um grande obstáculo, impedindo a mudança das práticas pedagógicas em uma direção
em que se privilegie o recurso à resolução de problemas e a participação ativa do aluno. Nosso propósito é romper
com a estratificação e a hierarquização dos conceitos. Por isso, adotamos na distribuição e no tratamento dos temas
ao longo dos volumes da coleção a ideia de rede, em que os conceitos se articulam entre si. Por essa razão estabelecemos
o terceiro princípio:
Terceiro princípio metodológico:
Os conceitos serão apresentados em rede, ao longo de todos os anos.
Procuramos fazer conexões entre os conceitos matemáticos, planejando suas articulações e propondo situações-
-problema que vão desencadeá-los. Também traçamos conexões com outras áreas do currículo e com os temas contemporâneos
transversais, como é o caso das atividades que aparecem no início e no final de quase todos os capítulos
e em seções como Vamos pensar juntos, Curiosidade, Você é o artista e Desafios.
Apresentamos, a seguir, como cada unidade foi estruturada de acordo com os Eixos Temáticos, Objetos de
Conhecimento e Habilidades para o livro do 2º. ano.
LIVRO DO 2º ANO
UNIDADE
CONTEÚDOS
CAPÍTULOS
EIXOS
TEMÁTICOS
OBJETOS DE CONHECIMENTO
HABILIDADES
1
1. Números e
contagens
Números:
história e usos
Contagem
Comparações
Sistema de
numeração
decimal
Números
• Leitura, escrita, comparação e
coordenação de números de até
três ordens pela compreensão de
características do sistema de numeração
decimal (valor posicional e papel do
zero).
• Composição e decomposição de
números naturais (até 1 000).
(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até
a ordem de centenas) pela compreensão de características
do sistema de numeração decimal (valor posicional e
função do zero).
(EF02MA02) Fazer estimativas por meio de estratégias
diversas a respeito da quantidade de objetos de coleções
e registrar o resultado da contagem desses objetos (até
1000 unidades).
(EF02MA03) Comparar quantidades de objetos de dois
conjuntos, por estimativa e/ou por correspondência (um
a um, dois a dois, entre outros), para indicar “tem mais”,
“tem menos” ou “tem a mesma quantidade”, indicando,
quando for o caso, quantos a mais e quantos a menos.
(EF02MA04) Compor e decompor números naturais de
até três ordens, com suporte de material manipulável,
por meio de diferentes adições.
XII
LIVRO DO 2º ANO
UNIDADE
CONTEÚDOS
CAPÍTULOS
EIXOS
TEMÁTICOS
OBJETOS DE CONHECIMENTO
HABILIDADES
2. Geometria
Orientação e
localização
Vista superior,
lateral ou frontal
Figuras no
Geoplano
3. Sequências
Sequências
numéricas
Sequências
geométricas
Geometria
Álgebra
• Localização e movimentação de
pessoas e objetos no espaço,
segundo pontos de referência, e
indicação de mudanças de direção e
sentido.
• Esboço de roteiros e de plantas
simples.
• Construção de sequências repetitivas
e de sequências recursivas.
• Identificação de regularidade de
sequências e determinação de
elementos ausentes na sequência.
(EF02MA12) Identificar e registrar, em linguagem verbal
ou não verbal, a localização e os deslocamentos de pessoas
e de objetos no espaço, considerando mais de um
ponto de referência, e indicar as mudanças de direção e
de sentido.
(EF02MA13) Esboçar roteiros a ser seguidos ou plantas
de ambientes familiares, assinalando entradas, saídas e
alguns pontos de referência.
(EF02MA09) Construir sequências de números naturais
em ordem crescente ou decrescente a partir de um
número qualquer, utilizando uma regularidade estabelecida.
(EF02MA10) Descrever um padrão (ou regularidade) de
sequências repetitivas e de sequências recursivas, por
meio de palavras, símbolos ou desenhos.
(EF02MA11) Descrever os elementos ausentes em sequências
repetitivas e em sequências recursivas de números
naturais, objetos ou figuras.
LIVRO DO 2º ANO
UNIDADE
CONTEÚDOS
CAPÍTULOS
EIXOS
TEMÁTICOS
OBJETOS DE CONHECIMENTO
HABILIDADES
2
1. Adição
Juntar
quantidades
Acrescentar
2. Subtração
Separar e retirar
3. Medidas de
tempo
Calendário
O relógio
Números
Números
Grandezas e
Medidas
• Construção de fatos básicos da adição e
da subtração.
• Problemas envolvendo diferentes
significados da adição e da subtração
(juntar, acrescentar, separar, retirar).
• Problemas envolvendo diferentes
significados da adição e da subtração
(juntar, acrescentar, separar, retirar).
• Medidas de tempo: intervalo de
tempo, uso do calendário, leitura
de horas em relógios digitais e
ordenação de datas.
(EF02MA05) Construir fatos básicos da adição e subtração
e utilizá-los no cálculo mental ou escrito.
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e
de subtração envolvendo números de até três ordens,
com os significados de juntar, acrescentar, separar e retirar,
utilizando estratégias pessoais ou convencionais.
(EF02MA05) Construir fatos básicos da adição e subtração
e utilizá-los no cálculo mental ou escrito.
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e
de subtração envolvendo números de até três ordens,
com os significados de juntar, acrescentar, separar e retirar,
utilizando estratégias pessoais ou convencionais.
(EF02MA18) Indicar a duração de intervalos de tempo
entre duas datas, como dias da semana e meses do ano,
utilizando calendário, para planejamentos e organização
de agenda.
(EF02MA19) Medir a duração de um intervalo de tempo
por meio de relógio digital e registrar o horário do início e
do fim do intervalo.
XIII
LIVRO DO 2º ANO
UNIDADE
CONTEÚDOS
CAPÍTULOS
EIXOS
TEMÁTICOS
OBJETOS DE CONHECIMENTO
HABILIDADES
3
1. Ideias de
multiplicação
Adição de
parcelas iguais
Organização
retangular
Raciocínio
proporcional
2. Figuras
Geométricas
Figuras
geométricas
espaciais
Figuras
geométricas
planas
3. Grandezas e
Medidas
Comprimento
Massa
Capacidade
Volume
Números
Geometria
Grandezas e
Medidas
• Problemas envolvendo adição de
parcelas iguais (multiplicação).
• Problemas envolvendo significados de
dobro, metade, triplo e terça parte.
• Figuras geométricas espaciais (cubo,
bloco retangular, pirâmide, cone,
cilindro e esfera): reconhecimento e
características.
• Figuras geométricas planas (círculo,
quadrado, retângulo e triângulo):
reconhecimento e características.
• Medida de comprimento: unidades
não padronizadas e padronizadas
(metro, centímetro e milímetro).
• Medida de capacidade e de
massa: unidades de medida não
convencionais e convencionais (litro,
mililitro, cm3, grama e quilograma).
(EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de adição de parcelas
iguais por meio de estratégias e formas de registro pessoais,
utilizando ou não suporte de imagens e/ou material
manipulável.
(EF02MA08) Resolver e elaborar problemas envolvendo
dobro, metade, triplo e terça parte, com o suporte de
imagens ou material manipulável, utilizando estratégias
pessoais.
(EF02MA14) Reconhecer, nomear e comparar figuras
geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera), relacionando-as com objetos do
mundo físico.
(EF02MA15) Reconhecer, comparar e nomear figuras planas
(círculo, quadrado, retângulo e triângulo), por meio
de características comuns, em desenhos apresentados
em diferentes disposições ou em sólidos geométricos.
(EF02MA16) Estimar, medir e comparar comprimentos de
lados de salas (incluindo contorno) e de polígonos, utilizando
unidades de medida não padronizadas e padronizadas
(metro, centímetro e milímetro) e instrumentos adequados.
(EF02MA17) Estimar, medir e comparar capacidade e
massa utilizando estratégias pessoais e unidades de
medida não padronizadas ou padronizadas (litro, mililitro,
grama e quilograma).
LIVRO DO 2º ANO
UNIDADE
CONTEÚDOS
CAPÍTULOS
EIXOS
TEMÁTICOS
OBJETOS DE CONHECIMENTO
HABILIDADES
4
1. Separar em
partes iguais
Divisão
2. Sistema
Monetário
A origem do
dinheiro
Equivalência de
valores
3.
Probabilidade e
Estatística
Tabelas e
gráficos
Eventos
prováveis
e eventos
improváveis
Números
Grandezas e
Medidas
Probabilidade
e Estatística
• Problemas envolvendo significados de
dobro, metade, triplo e terça parte.
• Sistema monetário brasileiro:
reconhecimento de cédulas e
moedas e equivalência de valores.
• Coleta, classificação e representação
de dados em tabelas simples e de
dupla entrada e em gráficos de
colunas.
• Análise da ideia de aleatório em
situações do cotidiano.
(EF02MA08) Resolver e elaborar problemas envolvendo
dobro, metade, triplo e terça parte, com o suporte de
imagens ou material manipulável, utilizando estratégias
pessoais.
(EF02MA20) Estabelecer a equivalência de valores entre
moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro para
resolver situações cotidianas.
(EF02MA22) Comparar informações de pesquisas apresentadas
por meio de tabelas de dupla entrada e em gráficos
de colunas simples ou barras, para melhor compreender
aspectos da realidade próxima.
(EF02MA23) Realizar pesquisa em universo de até 30
ele mentos, escolhendo até três variáveis categóricas de
seu interesse, organizando os dados coletados em listas,
tabelas e gráficos de colunas simples.
(EF02MA21) Classificar resultados de eventos cotidianos
aleatórios como “pouco prováveis”, “muito prováveis”,
“improváveis” e “impossíveis”.
XIV
Na introdução de cada conceito, o professor poderá fazer uma abordagem inicial sobre os temas a serem
trabalhados.
É importante salientar que não são apenas as experiências na sala de aula que fazem com que o estudante
aprenda. Fora da escola, as crianças também aprendem: brincando, participando das atividades do dia a dia, explorando
novos lugares, conhecendo novos objetos e muito mais.
O professor deverá usar as experiências advindas das situações do cotidiano para favorecer o ensino-aprendizagem
dos estudantes.
PRESSUPOSTOS DA COLEÇÃO
Para o estabelecimento dos objetivos gerais da coleção foi considerado o escopo mais amplo da BNCC, no que
diz respeito às expectativas que são traçadas para o desenvolvimento dos alunos. Para isso, enfatizamos as
Competências Gerais, as Competências Específicas, as opções quanto às Unidades Temáticas, os Objetos de
Conhecimento e Habilidades contidos na BNCC. Consideramos como destaque os princípios estabelecidos para os
anos iniciais do Ensino Fundamental.
ORIENTAÇÕES DA BNCC
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, deve-se retomar as vivências cotidianas das crianças com
números, formas e espaço, e também as experiências desenvolvidas na Educação Infantil, para
iniciar uma sistematização dessas noções. Nessa fase, as habilidades matemáticas que os alunos
devem desenvolver não podem ficar restritas à aprendizagem dos algoritmos das chamadas “quatro
operações”, apesar de sua importância. No que diz respeito ao cálculo, é necessário acrescentar,
à realização dos algoritmos das operações, a habilidade de efetuar cálculos mentalmente, fazer
estimativas, usar calculadora e, ainda, para decidir quando é apropriado usar um ou outro procedimento
de cálculo.
Portanto, a BNCC orienta-se pelo pressuposto de que a aprendizagem em Matemática está intrinsecamente
relacionada à compreensão, ou seja, à apreensão de significados dos objetos matemáticos,
sem deixar de lado suas aplicações. Os significados desses objetos resultam das conexões que
os alunos estabelecem entre eles e os demais componentes, entre eles e seu cotidiano e entre os
diferentes temas matemáticos. Desse modo, recursos didáticos como malhas quadriculadas, ábacos,
jogos, livros, vídeos, calculadoras, planilhas eletrônicas e softwares de geometria dinâmica têm um
papel essencial para a compreensão e utilização das noções matemáticas. Entretanto, esses materiais
precisam estar integrados a situações que levem à reflexão e à sistematização, para que se inicie
um processo de formalização.
Em todas as unidades temáticas, a delimitação dos objetos de conhecimento e das habilidades considera
que as noções matemáticas são retomadas, ampliadas e aprofundadas ano a ano. No entanto,
é fundamental considerar que a leitura dessas habilidades não seja feita de maneira fragmentada.
A compreensão do papel que determinada habilidade representa no conjunto das aprendizagens
demanda a compreensão de como ela se conecta com habilidades dos anos anteriores, o que leva
à identificação das aprendizagens já consolidadas, e em que medida o trabalho para o desenvolvi-
XV
mento da habilidade em questão serve de base para as aprendizagens posteriores. Nesse sentido, é
fundamental considerar, por exemplo, que a contagem até 100, proposta no 1º. ano, não deve ser
interpretada como restrição a ampliações possíveis em cada escola e em cada turma. Afinal, não se
pode frear a curiosidade e o entusiasmo pela aprendizagem, tão comum nessa etapa da escolaridade,
e muito menos os conhecimentos prévios dos alunos.
Na Matemática escolar, o processo de aprender uma noção em um contexto, abstrair e depois aplicá-la
em outro contexto envolve capacidades essenciais, como formular, empregar, interpretar e
avaliar – criar, enfim –, e não somente a resolução de enunciados típicos que são, muitas vezes, meros
exercícios e apenas simulam alguma aprendizagem. Assim, algumas das habilidades formuladas
começam por: “resolver e elaborar problemas envolvendo...”. Nessa enunciação está implícito que
se pretende não apenas a resolução do problema, mas também que os alunos reflitam e questionem
o que ocorreria se algum dado do problema fosse alterado ou se alguma condição fosse acrescida
ou retirada. Nessa perspectiva, pretende-se que os alunos também formulem problemas em outros
contextos. BNCC, p. 277
A POLÍTICA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO (PNA)
Para completar o universo de conceitos e referências para o estabelecimento dos objetivos da coleção, é importante
que sejam destacados os aspectos mais relevantes da Política Nacional de Alfabetização (PNA), instituída
pelo Decreto n o. 9 765, de 11 de abril de 2 019, relativos à Alfabetização Matemática, que afetam diretamente as metodologias
assumidas no 1º. e no 2º. anos do Ensino Fundamental.
As principais habilidades de todo o processo de escolarização consistem em ler, escrever e realizar
operações matemáticas básicas. Não por acaso o professor alfabetizador também ocupa o importante
papel de ensinar habilidades de matemática básica. Além disso, os professores da educação
infantil igualmente contribuem para o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático, promovendo
atividades e jogos que ensinam noções básicas numéricas, espaciais, geométricas, de medidas
e de estatística.
A expressão “alfabetização matemática”, utilizada por muitos anos no Brasil, não cumpre a função
de designar o ensino de matemática básica.
A palavra “alfabetização” deriva de “alfabeto”, o conjunto de letras do sistema alfabético. Não se
deve, portanto, entender alfabetização como sinônimo de aprendizagem inicial, ou de conhecimentos
básicos, sob o risco de ampliar demasiadamente, por uma figura de linguagem, o real significado
da palavra, criando dúvidas ainda sobre o que de fato seja uma “alfabetização matemática”.
Literacia, por sua vez, é um termo que também designa os meios de obter e processar informações
escritas. A literacia numérica diz respeito às habilidades de matemática que permitem resolver problemas
da vida cotidiana e lidar com informações matemáticas.
XVI
O termo “literacia matemática” originou-se do inglês numerical literacy, popularizado como numeracy,
e em português se convencionou chamar numeracia (UNESCO, 2006). Muitas habilidades
de numeracia emergem simultaneamente com as habilidades de literacia, abrindo caminho para
competências matemáticas mais complexas que se instalarão depois mediante instrução formal. A
numeracia não se limita à habilidade de usar números para contar, mas se refere antes à habilidade
de usar a compreensão e as habilidades matemáticas para solucionar problemas e encontrar respostas
para as demandas da vida cotidiana.
Desde os primeiros anos de vida, a criança pode aprender a pensar e a comunicar-se usando de
quantidades, tornando-se capaz de compreender padrões e sequências, conferindo sentido aos dados
e aplicando raciocínio matemático para resolver problemas. (NATIONAL MATHEMATICS
PANEL, 2 008).
OBJETIVOS DA COLEÇÃO
Com base nos referenciais descritos acima, os objetivos da coleção são:
• Compreender as contribuições da Matemática na sociedade.
• Utilizar, sempre que possível, a Matemática na vida real.
• Exercer cidadania utilizando as estruturas do pensamento crítico e do raciocínio lógico, tais como: comparar,
generalizar, projetar, prever, criticar, estimar e abstrair, concorrendo para a formação da consciência no que
tange à observância das leis naturais e físicas.
• Construir conhecimentos matemáticos fazendo uso da linguagem oral e escrita como meio para entender os
aspectos da vida.
• Ser autônomo na utilização dos conhecimentos matemáticos, utilizando-os adequadamente na resolução de
problemas.
• Privilegiar o raciocínio e a construção de conceitos matemáticos por meio de técnicas que foram testadas e
adequadas à capacidade de compreensão de acordo com cada ano.
• Apresentar experiências significativas, jogos e desafios lúdicos.
• Fornecer ao aluno o conhecimento da vida diária.
ORGANIZAÇÃO DE CADA VOLUME
A organização dos volumes obedece à criação de espaços e seções que facilitam situações de aprendizagem e
favorecem o atingimento dos objetivos da coleção.
O texto foi dividido em unidades e essas, por sua vez, foram divididas em capítulos nos quais estão incluídas as
seguintes seções:
• VAMOS PENSAR JUNTOS
• CURIOSIDADES
• VOCÊ É O ARTISTA
• MÃOS À OBRA!
• O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
XVII
CAPÍTULO 1 • ADIÇÃO
• JUNTAR QUANTIDADES
• ACRESCENTAR
CAPÍTULO 2 • SUBTRAÇÃO
• SEPARAR E RETIRAR
CAPÍTULO 3 • MEDIDAS DE
TEMPO
• CALENDÁRIO
• O RELÓGIO
Carlos tem uma fazenda e planta cenouras para vender na feira livre.
Observe como ele organiza seus produtos para vender:
• Em cada caixinha ele coloca 4 cenouras.
• Se ele vai vender 12 cenouras para uma freguesa, entregará a ela 3 caixas.
168
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Outro freguês comprou de Carlos 4 caixas de cenouras. Quantas cenouras
ele comprou?
• Carlos vai embalar 44 cenouras. Para isso, ele precisará de quantas
caixas?
198
AVALIAÇÃO SOMATIVA
1. Escreva o valor das cédulas do menor para o maior.
< < < < <
2. Ricardo gosta de brincar com montagens de cubos para fazer vários tipos de
construções como estas:
Observe a coleção de cubinhos de Ricardo e responda:
a) Faça uma estimativa e responda se o total de cubinhos presentes na
imagem é maior ou menor que 50.
b) Quantos são os cubinhos azuis?
c) Tem mais cubinhos verdes ou laranjas?
d) Qual é o total de cubinhos?
e) Qual a diferença entre as quantidades de cubos verdes e azuis?
CASA DA MOEDA/REPRODUÇÃO
8
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
1. TODAS AS TARDES, A MÃE DE LIA E MICHEL LÊ HISTÓRIAS
INCRÍVEIS PARA AS CRIANÇAS.
• PINTE A CRIANÇA QUE ESTÁ DO LADO DIREITO DA MAMÃE;
• PINTE DE VERDE O OBJETO QUE ESTÁ EMBAIXO DA MESA;
• MARQUE UM X NO QUE ESTÁ EM CIMA MESA;
• CIRCULE O QUE ESTÁ ATRÁS DO SOFÁ.
ARCTIC ICE/
SHUTTERSTOCK
DINGA/
SHUTTERSTOCK
GOWITHSTOCK/
SHUTTERSTOCK
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
SANCHAI
KHUDPIN/
SHUTTERSTOCK
SHOWCAKE/
SHUTTERSTOCK
ARTE/ M10 E
SHUTTERSTOCK
1. Na coluna da esquerda estão alguns instrumentos de medida.
Na coluna da direita estão ações que podem ser realizadas com
esses instrumentos. Ligue o instrumento necessário para que
cada ação possa ser realizada.
Medir farinha.
Medir a minha
temperatura.
Medir o comprimento
do meu livro de
matemática.
Saber minha massa.
Saber quantos dias
faltam para meu
aniversário.
Saber as horas.
6. Gabriela está ajudando a professora de Matemática a organizar os 40 lápis de cor da
classe em 5 caixas. Cada caixa deve conter a mesma quantidade de lápis.
a) Agrupe os lápis que ficarão dentro de cada caixa, circulando-os.
b) Quantos lápis ela deverá colocar em cada caixa?
c) Complete a divisão 40 ÷ 5 =
7. As máquinas estão programadas para separar, em grupos, as bolinhas que estão entrando.
Observe o exemplo e a regra em cada máquina. Preencha a quantidade de grupos na
saída em cada um dos itens:
a)
b)
Entrada: 18
Entrada: 16
Entrada: 20
Regra: Separa em
3 grupos iguais
Regra: Separa em
4 grupos iguais
Regra: Separa em
4 grupos iguais
Saída:
45
Saída: 3 grupos de
6 bolinhas cada um
Saída:
173
ILUSTRAÇÕES: ARTE/ M10
CONHEÇA SEU LIVRO
2
UNIDADES
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
No início do livro, você encontrará uma avaliação
que tem por objetivo verificar seus conhecimentos
sobre os conteúdos necessários para um bom
aproveitamento no ano que se inicia.
Seu livro está dividido em quatro unidades.
Cada abertura de unidade mostra
ilustrações que se relacionam com o
conteúdo que você vai encontrar ali.
O QUE APRENDI NESSE
CAPÍTULO
CAPÍTULOS
Ao final de cada capítulo, há uma avaliação de
verificação de sua aprendizagem dos conteúdos
estudados.
1
DIVISÃO
SEPARAR EM
PARTES IGUAIS
ALICJA NEUMILER/SHUTTERSTOCK
Em cada unidade de seu livro, você
sempre encontrará três capítulos, nos
quais os conteúdos são apresentados de
maneira agradável e estimulante.
AVALIAÇÃO SOMATIVA
Ao final do livro, você encontra uma avaliação que
envolve todos os conteúdos estudados no ano que se
encerra.
VAMOS PENSAR
JUNTOS
Nesta seção, algumas questões serão
apresentadas para verificar o que você já
sabe sobre o assunto que vai estudar.
ATIVIDADES
Este ícone, que aparece no final de algumas páginas do seu livro, informa que nelas
há ilustrações ou fotos com elementos não proporcionais entre si.
As atividades abordam conteúdos com linguagem clara
e acessível para você, muitas vezes utilizando materiais
concretos, com o objetivo de desenvolver os conceitos
matemáticos.
A UTILIZAÇÃO DA COLEÇÃO
Objetivando buscar as melhores práticas de ensino e a gestão didática das situações de sala de aula, apresentamos
orientações gerais de utilização da coleção, considerando os itens mais importantes presentes no dia a dia da
prática escolar.
a. LEITURA
Os alunos, sob a orientação do professor, leem – individualmente ou em grupos – o texto introdutório do capítulo,
para exercitar a compreensão do texto e dos objetos de aprendizagem a serem investigados e para desenvolverem
a capacidade de construir conhecimentos, a autonomia, além de aprender a observar e colher informações de
diferentes registros escritos.
O texto pode ser comentado, analisado e debatido a partir da leitura. É um momento rico em que surgem as
dúvidas, bem como as ideias que devem ser formuladas e respondidas oralmente. A interação é uma estratégia
importantíssima, pois:
• promove a troca de ideias;
• possibilita a comunicação e a expressão do raciocínio de cada um;
• constrói o aprendizado cooperativo, mediante a exposição verbal das ideias matemáticas.
O texto inicial de cada capítulo é idealizado sempre em uma linguagem direta e acessível ao aluno. Há na seção
Vamos pensar juntos um diálogo com questionamentos que fomentam as discussões e análises quanto ao objeto
a ser estudado. As atividades, por sua vez, promovem referências a esse texto, na intenção de ampliar as ideias iniciais
das situações-problemas, métodos e conceitos trabalhados.
XVIII
2 GEOMETRIA
ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO
Os piratas escondiam seus tesouros em muitos lugares secretos.
Para que eles soubessem a localização exata de cada tesouro, criavam um mapa
com informações que os levassem até ele.
VOU TER QUE PROCURAR NO
MAPA ONDE EU ESCONDI O
5
COLAR DE PÉROLAS.
4
3
2
1
0
A
B C D E
Vamos ajudar o pirata Augusto a localizar onde escondeu o colar de pérolas.
Para encontrar o colar, primeiro ele deverá iniciar seu caminho do 0 e andar
para a direita → → → (3) até a letra C e, depois, subir ↑ ↑ (2). Assim, ele terá a
localização exata do colar. Ele está na coluna C e na linha 2.
VAMOS PENSAR JUNTOS
Observe o mapa e responda:
• Qual é a localização da chave do baú?
• Qual é a localização da coroa?
• O baú está mais próximo da bandeira ou do colar de pérolas?
SHUTTERSTOCK.COM
49
b. ATIVIDADES
Nas atividades, procuramos frequentemente validar e complementar os resultados obtidos, mostrando seu sentido
frente às situações-problema associadas. Por isso, é estratégico variar: resolver as atividades em sala de aula às vezes de
maneira individual, às vezes em pequenos grupos ou coletivamente. A postura do professor deve ser observar, acompanhar
e auxiliar o aluno a construir, agindo como mediador no processo de aprendizagem. Isso permite que:
• os alunos concentrem seu raciocínio, reflitam e conversem sobre os “porquês” de diferentes métodos para se
obter uma solução;
• o professor detecte as dificuldades individuais;
• o professor chame atenção para as ideias importantes.
Consideramos quatro tipos de atividades que, articuladas, contribuem para a qualidade de todo o processo
pedagógico:
• atividades destinadas à avaliação diagnóstica;
• atividades destinadas ao acompanhamento do processo de aprendizagem;
• atividades destinadas à avaliação da aprendizagem, consideradas como formativas;
• atividades destinadas à avaliação do resultado final do processo de ensino e aprendizagem, consideradas
somativas.
Após o tempo dado pelo professor para a atividade, é importante que ele resolva e comente todas as atividades
propostas com a turma, pois é o momento de se dirimir quaisquer dúvidas que ainda restem.
XIX
1. O bombeiro precisa apagar um incêndio. Ajude-o a chegar ao local traçando o
caminho de acordo com o código abaixo.
4 ↑ 1 → 2 ↑ 3 → 1 ↑ 1 → 2 ↑ 6 → 1 ↓
↑ PARA CIMA
→ PARA A DIREITA
← PARA A ESQUERDA
↓ PARA BAIXO
3. Observe estas duas figuras de um quarto:
NATHALIA S./ M10
SABELSKAYA/ SHUTTERSTOCK.COM
A figura da direita é a planta do quarto. Planta é a representação de um local ou
objeto visto de cima.
Agora, observe a sala de aula de uma turma do 2 o ano.
2. Na figura a seguir, estão a escola e os locais onde moram alguns de seus alunos. As
linhas representam as ruas pelas quais eles podem se deslocar.
VICTOR B./ M10
Escola
a) Desenhe os caminhos seguidos
por Melissa, Beatriz e Gustavo
observando o código:
Melissa
E
Melissa
Beatriz
→ → → ↓ ↓ →
→ ↑ → ↑ →
Gustavo ↑ ← ← ← ↑
Marque com um X a planta que representa a sala de aula acima.
Catarina
a) b) c) d)
Beatriz
Léo
Gustavo
b) Represente com as setas o caminho de Léo e o de Catarina até a escola.
Léo:
Catarina:
50
51
c. ATIVIDADES EM GRUPO
Muitas das atividades propostas na coleção solicitam o trabalho em pequenos grupos, a comparação de soluções
obtidas com as de um colega ou, ainda, o debate com outros estudantes da turma.
Nesses momentos, o professor pode:
• formar grupos de maneira que os estudantes com mais facilidade possam auxiliar aqueles com alguma
dificuldade;
• distribuir os grupos pelas afinidades dos próprios alunos.
Essa é uma oportunidade de construir coletivamente o conhecimento, desenvolver o espírito colaborativo e a
socialização.
Novamente, a postura do professor deve ser observar, acompanhar e orientar o aluno a construir os conceitos,
agindo como mediador no processo de aprendizagem. Na dinâmica do trabalho em grupo, destacamos que:
• as primeiras conjecturas levantadas individualmente pelos alunos, após serem debatidas em pequenos grupos,
atingem um refinamento natural;
• as dúvidas e discussões chegam ao professor em um nível mais avançado, talvez mais próximo das possibilidades
de uma solução do problema;
• o professor, agindo como mediador, deve realimentar o processo com novas informações e ideias para discussão
nos grupos ou coletivamente;
• em vez de obter uma solução pronta, os grupos tornam-se participantes ativos no processo de construção,
passando pelas provas e refutações tão naturais no desenvolvimento da ciência Matemática.
A atividade em grupo gera natural autonomia de trabalho aos estudantes. Essa é a razão de sua contínua utilização
na coleção.
XX
CONTAGEM
Você já observou a quantidade de patas de alguns seres vivos?
Por exemplo: uma vaca tem 4 patas, uma formiga tem 6 patas e uma aranha tem
8 patas. E a centopeia?
6. Complete os quadros com os números que vêm, na sequência numérica,
imediatamente antes e imediatamente depois dos números indicados no centro.
Imediatamente
antes
Imediatamente
depois
0 1 2
Imediatamente
antes
21
Imediatamente
depois
VOCÊ JÁ VIU UMA
CENTOPEIA?
A CENTOPEIA PODE TER
DEZENAS DE PATAS.
IMAGINE QUE ELA TENHA
UMA CENTENA DE PATAS
OU 100 (CEM) PATAS!
3
7
12
15
19
39
47
50
84
99
STEVEN GILL/ SHUTTERSTOCK.COM
Centopeia de jardim.
7. Observe a família de Marília e responda às perguntas:
João
(avô)
73 anos
Maria
(mãe)
35 anos
Pedro
(irmão)
8 anos
Marília
6 anos
Heitor
(pai)
38 anos
Lorena
(avó)
68 anos
SABELSKAYA/ SHUTTERSTOCK.COM
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Considere que
100 pessoas estão
na plataforma de uma
estação esperando o trem.
Quantos pares de sapatos
elas estão usando no total?
• Se contássemos as patas
da centopeia de duas em
duas, em algum momento
da contagem diríamos o
número 99? Por quê?
TINBEE/ SHUTTERSTOCK.COM
a) Quem é a pessoa com mais idade na família de Marília e quantos anos tem?
b) Quem é a pessoa mais nova da família de Marília e quantos anos tem?
c) Escreva abaixo as idades dos familiares de Marília, da maior para a menor (em
ordem decrescente) e da esquerda para a direita.
> > > > >
25
32
d. CURIOSIDADES
As curiosidades estão em praticamente todos os capítulos, com a intenção de fazer conexões matemáticas com
outras áreas do conhecimento ou temas contemporâneos transversais. As curiosidades proporcionam ao estudante:
• uma mente ativa para perguntar e pensar em diferentes assuntos;
• observação de novas ideias e a oportunidade de reconhecê-las e aproveitá-las para ampliar suas informações;
• novas possibilidades com elementos diferenciadores que, muitas vezes, estão camuflados no dia a dia e a
possibilidade de olhar além da superfície;
• emoção à vida, pois o novo surpreende e fascina o espírito de uma criança.
1. Veja a quantidade, em mL, de líquido em cada recipiente e preencha os espaços abaixo.
a) b) c)
ILUSTRAÇÕES: VICTOR B./ M10
2. Pinte nos recipientes, usando a cor que quiser, a medida que se pede em cada item.
a) b) c)
750 mL 600 mL 1 000 mL
CURIOSIDADE
Você sabia que cada
criança deve tomar cerca de
2 L de água por dia?
Além de hidratar, a água
é fundamental para o bom
funcionamento do corpo.
É muito importante
acostumar-se a beber água
mesmo quando não se tem
sede, pois assim se mantém
o corpo sempre hidratado.
ROBERT KNESCHKE/ SHUTTERSTOCK.COM
158
XXI
e. DESAFIOS
Os desafios aparecem em quase todos os capítulos. Nossa intenção, ao propô-los, não é somente dar uma oportunidade
de aprofundamento aos alunos que se destacam, mas também despertar a curiosidade em todos os alunos,
a fim de que pensem, debatam entre si e superem as dificuldades para alcançar a solução.
O prazer que advém de superar desafios, e ir além do usual, é de grande importância no desenvolvimento do
raciocínio, da criatividade e na motivação dos estudantes. Alguns desafios contêm temas interdisciplinares, ou temas
motivadores do ponto de vista do aluno, mostrando a Matemática nas mais variadas situações do mundo em que
vivemos. O papel do professor é atuar como mediador na busca de solução dos desafios, orientando os caminhos no
processo da solução.
DESAFIO
Observe:
Júlio e Camila estão brincando de dizer números. Cada um tem uma regra.
CAMILA, DIGA UM NÚMERO!
EU DIGO 10. DIGA
OUTRO NÚMERO.
VICTOR B./ M10
6
11
EU DIGO 14.
E VOCÊ?
EU DIGO 18.
VOCÊ DIZ...
16
Camila disse os números: 6, 11, 16.
Júlio disse: 10, 14, 18.
• Qual será a regra que Camila está utilizando para dizer seus números?
• Júlio está utilizando a mesma regra que Camila para dizer seus números?
• Qual regra Júlio está usando?
• Você consegue adivinhar qual o próximo número que Júlio vai dizer?
• Em algum momento, Júlio falará o mesmo número que Camila?
67
f. CÁLCULO MENTAL
Em diversas atividades são abordadas estratégias para o cálculo mental. Muitas vezes são atividades que envolve
contagem simples, em outras oportunidades são problemas em que se solicita que façam mentalmente.
Qual a importância do cálculo mental? Em nosso dia a dia podemos fazer cálculos com lápis e papel, em calculadoras
ou mentalmente, quando não dispomos de nenhum desses outros recursos. O cálculo mental é de ampla utilidade
social, como também no desenvolvimento do raciocínio, perceber padrões numéricos, compreender as propriedades
das operações, fazer estimativas.
O cálculo mental tem grande valor pedagógico e deve fazer parte da formação dos estudantes, pois será utilizado
ao longo de suas vidas. A BNCC propõe essa prática ao logo do curso Fundamental. Por exemplo, solicite aos estudantes
uma estimativa de quantos clipes há em um punhado solto no papel. Cada grupo de alunos irá registrar suas
estimativas. Depois irão contar para verificar quão perto chegaram do número exato ou aproximado de clipes.
XXII
2
g. ORGANIZANDO UM AMBIENTE DE TRABALHO COM A MATEMÁTICA
O professor pode, dia a dia, aprimorar sua sala de aula, transformando-a em um ambiente favorável ao trabalho
com a Matemática ou mesmo a transformando-a em uma sala-ambiente, onde o aluno possa ter uma imersão
maior no mundo da Matemática (números, figuras etc.). Para isso, destacamos algumas ferramentas que podem ser
desenvolvidas ou confeccionadas pelos próprios alunos em suas atividades durante o ano:
• modelos de sólidos geométricos;
• jogos;
• quadros com “arte matemática” – usando fotos ou desenhos com padrões geométricos, mosaicos, frisos etc.;
• obras de pintores, como as de Tarsila do Amaral, com forte tendência geométrica;
• oficina de criação de modelos de figuras geométricas planas (em EVA, por exemplo): triângulos, retângulos,
quadrados, pentágonos etc.; e planificação das superfícies de figuras geométricas espaciais;
• oficinas de figuras geométricas espaciais (com materiais como canudos e barbantes, palitos de sorvete, por
exemplo): cubo, blocos, cilindros etc.; para planejar planificações e construir figuras a partir de suas planificações;
• oficinas de Tangram, explorando as conexões com frações e figuras geométricas planas;
• instrumentos de medida: régua, fita métrica, transferidor, compasso, esquadro, termômetro, balança, cronômetro etc.;
• uma pequena biblioteca de Matemática: livros de curiosidades, de história, paradidáticos, dicionários – todos
relacionados à Matemática.
• hemeroteca de Matemática: coleção de artigos em jornais e revistas sobre assuntos com conexões matemáticas.
Caso haja oportunidade, podem ser incorporados à sala equipamentos e ferramentas tecnológicas, como filmes,
calculadoras, softwares etc. Com o tempo, o professor vai, pouco a pouco, organizando a sala de acordo com suas
necessidades, com a dinâmica das atividades e incorporando novos itens que julgar necessários. O importante é a
busca contínua por alternativas, pesquisa e desenvolvimento de sua prática docente. A sala-ambiente pode ser um
ponto muito gratificante nessa busca.
h. VOCÊ É O ARTISTA
No fim de alguns capítulos apresentamos uma atividade prazerosa, lúdica, em que o estudante terá de interpretar,
montar, calcular, criar e mostrar suas habilidades de artista. Trata-se de mais um espaço para a criança exercer a
criatividade vinculada aos temas que está estudando.
VOCÊ É O ARTISTA
Ligue os pontos conforme as sequências.
• Comece do contando de 2 em 2 até 50.
• Comece do contando de 5 em 5 até 100.
• Comece do contando de 10 em 10 até 200.
85
6
8
SHUTTERSTOCK.COM
80
75
90
95
2
4
10
70
100
12
65
110
60
120
14
36
38
40
42
55
130
140
34
44
46
48
150
16
50
160
32
170
180
30
190
18
28
200
26
24
22
20
• Escreva o nome do animal desenhado:
70
XXIII
i. JOGOS
A aplicação dos jogos em sala de aula surge como uma oportunidade de socializar os alunos, estabelecer a cooperação
mútua, participação da equipe na busca de elucidar um problema proposto pelo professor. Mas, para que
isso aconteça, o educador precisa de um planejamento e um jogo que incite o aluno a buscar o resultado: ele precisa
ser interessante, desafiador.
j. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
A contribuição da resolução de problemas resulta em uma aprendizagem significativa para o processo de ensino
da Matemática, pois faz com que o aluno desenvolva a capacidade de raciocinar, pensar matematicamente, eliminando
atividades rotineiras desinteressantes que criam no aluno o hábito de aprender por repetição ou imitação,
sem atribuir significado na construção do processo.
O fato de possibilitar que os estudantes tenham a capacidade de se conectar com situações do seu dia a dia, dentro
e fora da sala de aula é o que torna essa metodologia uma poderosa ferramenta para a aprendizagem de
Matemática. O aluno ainda tem a oportunidade de ampliar seus conhecimentos aumentando sua confiança diante
de problemas e desafios futuros, tanto na aula de matemática quanto na vida cotidiana.
1. Sofia tinha 43 peças de roupa. Separou 15 peças para doação. Com quantas peças
Sofia ficou?
Observe como essa situação é representada utilizandose o Material Dourado:
3 4 1 3 Minuendo
2 1 5 Subtraendo
2 8 Resto ou diferença
43 2 15 5 28
Ela ficou com 28 peças.
Troca-se 1 barra por 10 cubinhos.
Agora, como no exemplo das peças de roupa de Sofia, faça as subtrações utilizando
o Material Dourado:
a) 58 2 19 5 b) 45 2 17 5
2. Juliana e mais dois alunos registraram na lousa as páginas lidas dos seus livros de leitura.
a) Observe a tabela abaixo e preencha os
espaços com a quantidade de páginas
lidas pelos alunos. Faça este exercício com
dois ou três amigos usando o Material
Dourado do material de apoio (páginas
225 a 231). (Recorte as peças e guardeas
para usar em outras atividades.)
PÁGINAS LIDAS
Nome Página de início Página atual Páginas lidas
Juliana 3 51
Pedro 6 49
Laís 4 54
TATIANA GULYAEVA/ SHUTTERSTOCK.COM
SABELSKAYA/ SHUTTERSTOCK.COM
1
O Material
2
Cuisenaire é formado
3
por barrinhas coloridas
4
que são utilizadas para
representar números e
5
operações. Observe as
6
cores das barrinhas do 7
Material Cuisenaire. 8
9
10
4. Pinte as barrinhas em branco com as cores do Material Cuisenaire, efetuando as
operações de acordo com o exemplo.
2 1 2 1 2 5 6
3 3 2 5 6
a) 1 1 5
3 5
b) 1 5
c) 1 5
d) 1 1 1 5
5. Pinte na malha quadriculada ao lado a
representação das seguintes operações
matemáticas:
a) 3 3 2 = 6
b) 5 3 4 = 20
3 5
3 5
3 5
b) Qual deles leu mais páginas?
92
c) De que maneira você calculou o número de páginas lidas? Explique para um colega.
121
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO
Avaliação é uma palavra que transita no senso comum e está presente no cotidiano das pessoas envolvendo as
ideias de julgamento, decisão, escolha, apreciação, opção, entre outras. O ato de avaliar está intimamente relacionado
com a capacidade de raciocinar, tomar decisão, resolver problemas, ponderar - capacidades que o ser humano
adquire ao longo de seu processo de desenvolvimento como indivíduo. A todo momento, de maneira informal ou
formal, os atos humanos são precedidos de atos avaliativos.
Quando se trata de avaliação no contexto educacional, de igual modo, o processo acontece tanto de modo informal
- em inúmeros momentos de interação e trocas entre professor e alunos; ou formal – quando há um tempo e
instrumentos previamente planejados e sistematizados com essa finalidade. Por isso, não se pode considerar a avaliação
apenas como uma atividade formal que ocorre ao final do processo de ensino e aprendizagem para se verificar o
quanto o aluno aprendeu em um ciclo. Ao contrário, ela está presente em todo o processo, desde o levantamento
XXIV
dos objetivos do ensino, a execução do que foi planejado, na realização das atividades diárias, alimentando e dando
“dicas” ao professor, e ao aluno, sobre o que foi ensinado e aprendido.
Como uma das principais categorias da organização do trabalho pedagógico, a importância da avaliação educacional
vai muito além das fronteiras da sala de aula com a avaliação da aprendizagem. Quando compreendidas as
especificidades, os pressupostos teórico-metodológicos, e a abrangência do processo, esse pode contribuir para o
avanço nos indicadores de desempenho de alunos e escolas nas avaliações externas em larga escala, nacionais e
internacionais. Para tanto, considera-se que toda possibilidade de avaliação que ocorre no espaço escolar, quer seja
em momentos informais em que o professor observa ou interage com o aluno em sala de aula, quer seja nos
momentos do uso de instrumentos avaliativos formais, constitui-se oportunidade privilegiadas de reflexão, crescimento
e aprendizagem.
O processo avaliativo permite ao professor não somente monitorar a aprendizagem dos alunos, mas subsidiar
decisões sobre sua prática pedagógica que garantam aprendizagens significativas para todos.
Nessa perspectiva, a avaliação deve destacar uma dimensão tanto social quanto pedagógica. No primeiro caso, a
avaliação deve fornecer ao aluno informações a respeito das capacidades e competências exigidas socialmente e o
professor deve auxiliar no reconhecimento da capacidade de literacia e numeracia do aluno, a fim de que ele possa
se inserir futuramente no mercado de trabalho e participar da vida sociocultural. No segundo caso, a dimensão pedagógica
da avaliação deve fornecer informações ao professor de como a aprendizagem está ocorrendo, a fim de que
possa revisar e relembrar conceitos que ainda não estão totalmente consolidados. Em outras palavras, a dimensão
pedagógica da avaliação deve fornecer informações ao professor sobre as competências e habilidades de cada
aluno. Com isso, o educador tem a chance de identificar “o que” e “como” está ensinando e quais intervenções ou
mudanças devem ocorrer nas estratégias pedagógicas adotadas.
Uma vez que é objetivo da coleção não apresentar modelos prontos, que privilegiem apenas a repetição ou a
memorização, as avaliações da aprendizagem devem ser pensadas sob esse prisma, como parte do processo de
desenvolvimento do pensamento matemático. Assim, é importante destacar o que se encontra nos PCNs:
[...] é preciso repensar certas ideias que predominam sobre o significado da avaliação em Matemática,
ou seja, as que recebem como prioritário avaliar apenas se os alunos memorizam as regras e
esquemas, não verificando a compreensão dos conceitos, o desenvolvimento de atitudes e procedimentos,
e a criatividade nas soluções, que, por sua vez, se refletem nas possibilidades de enfrentar
situações-problema e resolvê-las. Outra ideia dominante é a que atribui exclusivamente ao desempenho
do aluno as causas das dificuldades nas avaliações. (BRASIL, 1998, p. 54)
Para alcançar a completude da prática avaliativa em seu propósito de subsidiar o professor na organização do trabalho
pedagógico e contribuir com o desenvolvimento do aluno, é essencial que as avaliações sejam contínuas,
integrais, abrangentes e versáteis, de caráter compreensivo e de modo a incentivar o compromisso do aluno com o
seu próprio crescimento. Por essa razão, as avaliações devem ser feitas não somente por meio de provas ou pela participação
em sala de aula, mas também por intermédio de trabalhos em grupo, supervisionados pelo professor, relatórios
individuais e trabalhos de pesquisa; diversificando os instrumentos e oportunizando explicações e argumentações
orais que revelam aspectos do raciocínio que, por vezes, as avaliações escritas não evidenciam.
Apresentamos algumas dimensões sugestivas que podem auxiliar o professor no processo de avaliação:
• Integral: deve contemplar as diferentes capacidades dos alunos.
• Significativa: deve levar em conta a relação entre ação – reflexão – ação.
• Permanente: cada processo, etapa ou estágio do ensino merece atenção.
• Cumulativa: devem-se evocar aprendizagens já adquiridas e aplicá-las a situações mais abrangentes.
• Pragmática: é necessário relacionar causa e efeito, teoria e prática.
XXV
• Coerente: além de avaliar realmente o que foi ensinado, deve-se usar bom senso e priorizar os pontos mais
importantes (conceitos e procedimentos, não apenas ferramentas ou algoritmos).
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Bloom (1 993) e seus colaboradores estabeleceram três denominações para adjetivar o momento, a função e o
uso que se faz da avaliação: diagnóstica, formativa e somativa. Para o autor, avaliação diagnóstica é aquela que
ocorre antes da ação, produzindo uma leitura da realidade, cuja função é determinar se os estudantes possuem as
habilidades para consecução dos objetivos do tema a ser estudado, determinar seu nível de domínio prévio e,
quando aplicada durante a instrução, determinar causas subjacentes a repetidas deficiências na aprendizagem. É,
portanto, uma ferramenta que traz informações sobre quanto dominam determinados conhecimentos e habilidades,
com o objetivo de verificar o que os alunos já sabem, e suas necessidades.
Após realizada a avaliação diagnóstica, é possível ter um panorama sobre as necessidades dos alunos, e a partir
dele, estabelecer estratégias pedagógicas adequadas e trabalhar para desenvolvê-los. Podemos concluir que essa
avaliação possui três objetivos especiais:
1. Identificar a realidade de cada turma e, especificamente, de cada aluno.
2. Observar se os alunos estão desenvolvendo ou não as habilidades pretendidas nos processos de ensino e
aprendizagem.
3. Refletir sobre as causas das dificuldades, definido as ações necessárias para trabalhar as defasagens encontradas.
Em que momento aplicar a avaliação diagnóstica? É comum que ela seja aplicada no início de ano letivo ou do
processo ensino-aprendizagem, momento visto por muitos como o mais propício para que o educador faça as alterações
necessárias de adaptação do plano de aula as necessidades reais da turma. Esse aspecto preventivo é uma
das principais características da avaliação diagnóstica, pois torna possível trabalhar em cima dos dados coletados
desde o início.
Mas, nada impede que ela seja aplicada ao final dos ciclos de aprendizagem, sejam eles no início do ano letivo ou
no final do ano, com objetivo de fazer um comparativo sobre a jornada do aluno, de como ele ingressou e como
evoluiu.
A avaliação diagnóstica apresentada no livro do 3º. ano, por exemplo, traz o conjunto de aprendizagens essenciais
representadas pelas habilidades que se espera que o estudante do 2º. ano do Ensino Fundamental tenha desenvolvido.
As atividades foram elaboradas com o objetivo de dar ao professor uma visão ampla das condições iniciais dos
estudantes.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
1. TODAS AS TARDES, A MÃE DE LIA E MICHEL LÊ HISTÓRIAS
INCRÍVEIS PARA AS CRIANÇAS.
2. LUCAS E SUA FAMÍLIA ESTÃO INDO AO CIRCO. PINTE O CAMINHO MAIS CURTO
QUE OS LEVA ATÉ O CIRCO.
• PINTE A CRIANÇA QUE ESTÁ DO LADO DIREITO DA MAMÃE;
• PINTE DE VERDE O OBJETO QUE ESTÁ EMBAIXO DA MESA;
• MARQUE UM X NO QUE ESTÁ EM CIMA MESA;
• CIRCULE O QUE ESTÁ ATRÁS DO SOFÁ.
TARTILA/ SHUTTERSTOCK
3. NA BALANÇA FORAM COLOCADAS DUAS FRUTAS. CIRCULE A MAIS PESADA.
4. OS NÚMEROS ESTÃO POR TODA PARTE EM DIVERSAS SITUAÇÕES COTIDIANAS.
CIRCULE AS IMAGENS NAS QUAIS OS NÚMEROS INDICAM UM CÓDIGO.
MAXIM MAKSUTOV/ SHUTTERSTOCK
ARTE/ M10 E
SHUTTERSTOCK
SUNSHINEVECTOR/
SHUTTERSTOCK
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
ALEXANDRE R./ M10
8
9
XXVI
A análise dos resultados é uma oportunidade valiosa do professor obter informações que poderão sinalizar caminhos,
direcionamentos e possibilidades diante dos dados obtidos. Para colaborar com essa análise, uma planilha com
a síntese do desempenho dos alunos é proposta, facilitando assim um registro que permite uma visualização das
condições de cada estudante e da turma como um todo.
Diante dos resultados das avaliações diagnósticas o professor precisa desenvolver uma postura acolhedora e
inclusiva para com aqueles que apresentem dificuldades ou ausência de pré-requisitos, intervindo de maneira construtiva,
apresentando alternativas que contribuam para que alunos alcancem o desempenho desejado, levando em
conta que cada aluno tem características únicas, ritmo e tempo de desenvolvimento distintos.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
A avaliação formativa, segundo a visão de Bloom (1 993) é aquela que se dá durante a execução de uma ação e
que, por meio de resultados intermediários, contribui para compor um resultado final. É, portanto, a avaliação que
está integrada ao processo de ensino e aprendizagem, ocorrendo de maneira contínua e processual.
Fernandes (2 009) destaca que a avaliação formativa deve ser a modalidade privilegiada de avaliação com a função
principal de melhorar e de regular as aprendizagens. Tem a vantagem de dar aos professores informações específicas
sobre o nível de compreensão dos alunos momento a momento e permitir que ofereçam feedback de variadas
formas para subsidiar as tomadas de decisões e refinar a prática pedagógica ao longo do processo educativo.
O professor pode valer-se de diversas técnicas e instrumentos para levantar evidências formativas, incluindo atividades
avaliativas formais, informais e a autoavaliação; situações que permitem a coleta de informações de maneira
sistemática sobre os objetivos de aprendizagem ou dúvidas específicas que os alunos possam desenvolver.
O planejamento deve estar aberto a revisões e ajustes durante todo o ciclo de aprendizagem, levando em conta
os dados que forem coletados por meio dos tipos de avaliação:
TIPO DE AVALIAÇÃO FUNÇÃO PARA QUE SERVE QUANDO APLICAR
DIAGNÓSTICA
Permite que o professor entenda
e identifique conteúdos em que
os estudantes possuem aptidão e
possíveis defasagens.
Para que o professor desenvolva
ações remediativas para corrigir
possíveis defasagens e realinhar
seus objetivos.
Antes de iniciar o processo de
aprendizagem.
FORMATIVA
Promove o acompanhamento,
com o intuito de verificar se os
estudantes estão alcançando os
objetivos propostos.
Para proporcionar aos estudantes
e professores os chamados
feedbacks quanto ao progresso de
aprendizagem.
Durante todo o processo de
aprendizagem.
SOMATIVA
Promove a classificação dos
alunos, de acordo com os níveis
de aproveitamento previamente
estabelecidos.
Para medir por meio de notas
ou conceitos o aprendizado dos
alunos. Indicado por meio de
resultados.
Ao final de um conteúdo, de um
período ou ao final de uma etapa
educativa
Fonte: Bloom (1993) Elaboração dos autores.
A avaliação formativa garante o monitoramento da aprendizagem ao longo do ano letivo. Desse modo, são apresentadas,
nesta coleção, atividades destinadas à avaliação de acompanhamento da aprendizagem ao final de cada
XXVII
capítulo das unidades do livro na seção O que aprendi nesse capítulo. Considera-se que esses são momentos
oportunos no decorrer da evolução sequencial dos temas, conforme cronograma sugestivo da unidade.
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
1. Na coluna da esquerda estão alguns instrumentos de medida.
Na coluna da direita estão ações que podem ser realizadas com
esses instrumentos. Ligue o instrumento necessário para que
cada ação possa ser realizada.
2. Observe o quadro e complete-o.
Número C D U Escrita por extenso Decomposição
85 80 + 5
479 Quatrocentos e setenta e nove
GOWITHSTOCK/
SHUTTERSTOCK
Medir farinha.
8 9 2
Novecentos e vinte e três
SANCHAI
KHUDPIN/
SHUTTERSTOCK
Medir a minha
temperatura.
900 900 + 0 + 0
ARCTIC ICE/
SHUTTERSTOCK
SHOWCAKE/
SHUTTERSTOCK
Medir o comprimento
do meu livro de
matemática.
Saber minha massa.
3. Encontramos na natureza uma grande variedade de insetos.
AGHADHIA STUDIO/ SHUTTERSTOCK
DINGA/
SHUTTERSTOCK
Saber quantos dias
faltam para meu
aniversário.
Observe a imagem de joaninhas e abelhas e responda:
a) Faça uma estimativa de quantos insetos aparecem ao todo na imagem e
responda se esse número é maior ou menor que 90.
ARTE/ M10 E
SHUTTERSTOCK
Saber as horas.
b) Compare os dois grupos e estime qual tem o maior número de insetos.
c) Faça a contagem e registre o número de joaninhas e abelhas.
d) Qual é o total de insetos?
45
46
A análise dos resultados dessas avaliações contribui para dar agilidade nas ações de intervenção, caso seja necessário
retomar conceitos não compreendidos, antes de avançar para novos temas. Para esse acompanhamento processual,
a avaliação indica ao professor as evidências de aprendizagem de forma específica, facilitando a percepção
não só do que foi aprendido, mas se o ensino foi eficaz.
Os registros do desempenho dos alunos nas avaliações formativas dão ao professor a oportunidade de realinhar
suas ações, flexibilizar seu planejamento prévio, garantindo seu protagonismo como gestor do trabalho pedagógico.
AVALIAÇÃO DE RESULTADO OU SOMATIVA
A avaliação de resultado, ou somativa, é aquela que ocorre ao final de um período mais ou menos amplo de
tempo, quando o processo de ensino e aprendizagem precisa ser verificado à luz dos objetivos pedagógicos
XXV I
descritos para todos os assuntos trabalhados, com as evidências de que as habilidades foram desenvolvidas, garantindo
a possibilidade de o professor apresentar, com segurança, uma síntese da progressão dos alunos.
A elaboração dessa síntese necessita ser articulada com as avaliações diagnóstica e formativa, pois o percurso de
cada aluno é único e sua trajetória determina seu progresso, avanços ou dificuldades. Por isso, a avaliação somativa
não tem um fim em si mesma, ela contribui quando relacionada às demais avaliações, possibilitando a constatação
do grau em que os resultados mais amplos foram alcançados ao final de um processo de aprendizagem. Quando
ocorre a articulação entre a avaliação diagnóstica, as avaliações formativas e a avaliação somativa, esta se torna mais
sustentada, mais justa e equitativa.
Como suporte para o professor, ao final do volume, a coleção apresenta uma avaliação somativa, de natureza
cumulativa e abrangente, cujos itens estão relacionados às habilidades previstas para serem desenvolvidas ao longo
daquele ano letivo do Ensino Fundamental. É importante que seja reservado um tempo especial para a realização
dessa atividade, que os estudantes se sintam seguros e tranquilos para estse momento de avaliação, motivados para
demonstrar as habilidades adquiridas e desenvolvidas no período. O professor pode incentivá-los, criando um clima
favorável e de confiança na capacidade de cada um.
Para a consolidação dos resultados dessa avaliação, uma planilha sugestiva é disponibilizada para o professor
registrar o desempenho dos alunos. O conjunto de habilidades serve de parâmetro para que, ao final do perído
letivo, possa ser apresentado aos pais, ao conselho de classe ou aos gestores escolares, um demonstrativo do processo
de ensino e aprendizagem ocorrido durante o ano. Além de oportunizar uma análise individualizada, esse
registro também permite uma visão de toda a turma.
AVALIAÇÃO SOMATIVA
1. Escreva o valor das cédulas do menor para o maior.
CASA DA MOEDA/REPRODUÇÃO
3. Complete o quadro fazendo a decomposição dos valores representados pelo
Material Dourado.
Representação com o
Material Dourado
Decomposição C D U
< < < < <
2. Ricardo gosta de brincar com montagens de cubos para fazer vários tipos de
construções como estas:
Observe a coleção de cubinhos de Ricardo e responda:
4. O coelho está com muita fome: trace o percurso que ele fará até a cenoura para
se alimentar. Observe a legenda e os passos indicados.
a) Faça uma estimativa e responda se o total de cubinhos presentes na
imagem é maior ou menor que 50.
b) Quantos são os cubinhos azuis?
c) Tem mais cubinhos verdes ou laranjas?
d) Qual é o total de cubinhos?
e) Qual a diferença entre as quantidades de cubos verdes e azuis?
ERIK LAM/SHUTTERSTOCK
Para cima
Para a direita
Para a esquerda
Para baixo 5 2 2 1 5 1 5
DIONISVERA/SHUTTERSTOCK
198
199
O conjunto de avaliações propostas na coleção é parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, compondo
um todo articulado e coerente, principalmente se for complementado pela oportunidade de autoavaliação
de estudantes e professores. Espera-se, ainda, que contribuam para o preparo dos alunos para qualquer processo de
avaliação a que sejam submetidos e para que a qualidade educacional seja promovida.
XXIX
BIBLIOGRAFIA PARA OS ALUNOS
BONETO, Cristiane. TANAKA, Ana Lúcia Freire. Problemas monstruosos: O mundo dos Dongos. São Paulo:
Carochinha, 2019
Este livro foi criado para entreter, ajudar a desenvolver habilidades linguísticas e matemáticas de maneira divertida
e criativa. Nesse livro de duas capas você encontrará, de um lado, as situações vividas pelos simpáticos monstros
e será convidado a ler e resolver os problemas nos quais os personagens se envolveram, enquanto, do outro lado,
poderá observar as mesmas situações, mas agora sob a ótica dos Dongo’s, os pequenos camundongos. Será que os
pequenos personagens veem e solucionam os problemas da mesma forma que os monstros? Como você
resolveria?
FINZETTO, Maria Angela. Matemática divertida. 4 ed. Gaspar: Todolivro, 2017.
“Matemática Divertida” tem como proposta incentivar a integração entre pais, educadores e crianças. O livro apresenta
interessantes atividades, acompanhadas de exercícios e brincadeiras de associação que abrangem desde a fase
de pré-alfabetização até a alfabetização.
MACHADO, N. J. Contando de um a dez – 5ª. Edição (6ª. impressão). São Paulo: Editora Scipione, Coleção Histórias
de Contar, 2008.
A coleção Histórias de contar é ideal para crianças que fazem os seus primeiros contatos com as letras e os números.
Versos com muito ritmo e ilustrações divertidas garantem o prazer da leitura. Contar é legal, é bem natural. Minha
mãe é só uma, meus olhos são dois. Seis faces tem um dado. Sem contar os pés, meus dedos são dez... E o que vem
depois?
MACHADO, N. J. A Peteca do Pinto. São Paulo: Editora Scipione, Coleção Histórias de Contar, 2004.
A coleção Histórias de contar é ideal para crianças que fazem os seus primeiros contatos com as letras e os números.
Versos com muito ritmo e ilustrações divertidas garantem o prazer da leitura.
CHAMLIAN, Regina. ALEXANDRINO, Helena. O pintinho que nasceu quadrado. São Paulo: Global Editora, 2007.
O seu primeiro ovo causou susto, indignação e muita confusão. Carola botara um ovo quadrado! Impedida de
ficar no galinheiro, parte, com firmeza e coragem, em busca de um lugar onde seu filho possa ser criado com dignidade
e respeito. A leitura dessa criativa fábula contemporânea possibilita uma reflexão sobre o comportamento
humano e a construção de uma sociedade mais solidária e mais justa.
TORERO, José Roberto; PIMENTA, Marcus Aurelius; OLIVEIRA, Eduardo. Os 33 porquinhos. São Paulo: Companhia
das Letrinhas, 2012.
A família cresceu e cada porquinho construiu uma casa que combinava com seu jeito de ser. O porquinho Apolo,
por exemplo, alugou uma estação espacial, Porcoátl fez sua casa em forma de pirâmide asteca, Lorde Bacon tinha
tanto dinheiro que morava em uma mansão e Granulfo levou um tempão para levantar seu castelo de areia. Além
disso, o livro permite que o leitor cruze as tirinhas em que foram divididas as páginas para descobrir uma história
diferente. É possível até criar o próprio porquinho e misturar a história de todos eles! São incontáveis combinações e,
em cada uma delas, um novo enredo.
CAMARGO, M. As centopeias e seus sapatinhos. São Paulo: Ática, 2010.
Não é fácil ser vendedora de sapatos quando as freguesas são a centopéia e sua filha.
DREGUER, R. Quem ganhou o jogo? Explorando a adição e a subtração. 1. ed. São Paulo: Richmond Educação. 2011.
Lucas é um garoto de sete anos que adora esportes. Foi pilotando sua cadeira de rodas amarela que ele aprendeu
a explorar o mundo. Na companhia de seus amigos Paulo e Priscila, Lucas se diverte juntando objetos e fazendo contas.
Eles vão explorar a adição e a subtração enquanto aprendem mais sobre a importância do grupo jogando o
minibasquete.
KOZMINSKI, Edson Luiz. As três partes.São Paulo: Editora Ática, 2011.
XXX
Era uma vez uma casa que cansou de ser casa. Então, se desmontou em três partes, três figuras geométricas. Elas
saíram por ai criando os mais diversos desenhos, inventando brincadeiras e fazendo amigos.
ROCHA, Ruth. Livro de números do Marcelo. 5. ed. Rio de Janeiro: Salamandra, 2013.
Como aprender a contar? A Ruth Rocha encontrou um jeito muito divertido de fazer isso. Utilizando-se de ditados
e quadras populares em que os números aparecem, como “Um dois, feijão com arroz” e “Há quatro estações no ano./
A lua tem quatro fases./ Tem quatro ventos no céu./ E o baralho, quatro ases.”, ela conseguiu inventar um livro que,
além de ser aula de matemática, é também uma grande farra.
Com suas rimas e algarismos, este “O livro de números do Marcelo” parece se encaixar perfeitamente, embora não
seja sua primeira intenção, na definição de poesia dada pelo poeta norte-americano Ezra Pound: “matemática
inspirada”.
ROCHA, Ruth. Marcelo: De Hora em Hora. 11.ed. Rio de Janeiro: Salamandra, 2011.
Com sua mania de embaralhar as palavras mais comuns e inventar palavras novas, às vezes de propósito e às
vezes sem querer, um dia Marcelo perguntou para sua mãe o que era “veazora”. Dona Laura respondeu que não era
“veazora” e sim “ver as horas”, ou seja, conferir que horas são. Marcelo quis saber como é que a gente fazia isso. E a
mãe lhe explicou tim-tim por tim-tim como funciona o relógio.
Em uma mistura de aula sobre o tempo e descrição do cotidiano do personagem de Marcelo, marmelo, martelo,
Ruth Rocha conseguiu compor um livro gracioso e preciso como o “PRIIIMMMMM” de um despertador.
BUENO, R. Poemas e problemas Editoda do Brasil
Um texto divertido, cheio de rimas e... problemas! Os poemas desse livro vão brincar com a Matemática ao propor
charadas, apresentar enigmas e elaborar contas, transformando os problemas em poemas e vice-versa. Um livro rico
e recheado de brincadeiras matemáticas.
IALOCCA, L. e M. Clact... clact... clact... 10. ed. São Paulo: Ática. 2015.
Uma tesoura encontrou um monte de papel picado, de várias cores, e ficou horrorizada com a bagunça.
MINKOVICIUS, I. O tempo. 1. ed. São Paulo: Editora de Cultura. 2011.
O tempo foge e passa sem parar. Vai para o passado em lembranças que ficam guardadas dentro de nós. Registra
o agora, que também passa bem depressa e logo vira futuro. O tempo vira passado e futuro em um instante. E não
para um minuto, nem um segundo! Este livro mostra, com graça e muita sutileza, as formas que o tempo encontra
para fazer o mundo acontecer.
FOSTER, N.; OLIVEIRA, J. As aventuras da família tamanduá. São Paulo: Jose Olympio, 1992.
Era uma vez uma fazenda que parecia abandonada, mas onde havia muita vida: passarinhos, borboletas, sapos,
além da família do tamanduá Jubata Bandeira. Um dia, porém, a fazenda foi vendida e o novo dono não queria saber
de tamanduás. A fazenda agora estava verde e bonita, plantada com campos de arroz. E foi então que apareceram as
formigas: exércitos de formigas famintas, querendo devorar tudo. E contra aquela praga ninguém sabia mais o que
fazer. Mas como o mundo dá muitas voltas, tudo acabou entrando nos seus eixos.
BUSATTO, C. Livro dos números, bichos e flores. 1. ed. São Paulo: Moitará. 2011.
No jardim recém-desperto, girassóis, abelhas, passarinhos, joaninhas, minhocas, jacintos, borboletas, lesmas e formigas
vão se somando em uma conta divertida, ensolarada. Aprenda você também a contar neste canteiro de cores,
perfumes, trinados e zumbidos.
SOUZA, H. A Zeropéia. 2. ed. São Paulo: Salamandra, 2016.
A centopeia está andando por aí quando encontra uma barata e, também, um grande dilema: se com seis pernas
a barata consegue ser tão ágil, será que uma centopeia precisa mesmo de cem? O boi, com apenas quatro, sabe se
virar muito bem... E o macaco, com duas, consegue fazer tanta coisa ... Muitos bichos e problemas depois, a centopeia
acaba fazendo uma grande descoberta!
XXXI
BIBLIOGRAFIA PARA OS PROFESSORES
SELVA, Ana Coelho Vieira; BORBA, Rute Elizabete S. Rosa. O uso da calculadora nos anos iniciais do ensino fundamental.
Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010.
Neste livro, Ana Selva e Rute Borba abordam o uso da calculadora, desmistificando preconceitos e demonstrando
a sua grande contribuição para o processo de aprendizagem da Matemática. As autoras apresentam pesquisas, analisam
propostas de uso da ferramenta em livros didáticos e descrevem experiências inovadoras em sala de aula nas
quais o uso da calculadora possibilitou avanços nos conhecimentos matemáticos dos estudantes dos anos iniciais do
Ensino Fundamental. Elas trazem também diversas sugestões de uso da calculadora na sala de aula que podem contribuir
para um novo olhar por parte dos professores para o uso do instrumento cotidiano da escola.
DOS SANTOS, Cleane Aparecida; NACARATO, Adair Mendes. Aprendizagem em Geometria na educação
básica: a fotografia e a escrita na sala de aula. 1. ed. São Paulo: Autêntica Editora, 2014.
Muitas pesquisas têm sido produzidas no campo da Educação Matemática sobre o ensino de Geometria. No
entanto, o professor, quando deseja implementar atividades diferenciadas com seus alunos, depara-se com a escassez
de materiais publicados. As autoras, diante dessa constatação, constroem, desenvolvem e analisam uma proposta
alternativa para explorar os conceitos geométricos, aliando o uso de imagens fotográficas às produções escritas
dos alunos. As autoras almejam que o compartilhamento da experiência vivida possa contribuir tanto para o
campo da pesquisa quanto para as práticas pedagógicas dos professores que ensinam Matemática nos anos iniciais
do Ensino Fundamental.
NACARATO, Adair Mendes; DA SILVA MENGALI, Brenda Leme; PASSOS, Cármen Lúcia Brancaglion. A matemática
nos anos iniciais do ensino fundamental: tecendo fios do ensinar e do aprender. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica
Editora, 2019.
Neste livro, as autoras discutem o ensino de matemática nas séries iniciais do Ensino Fundamental em um movimento
entre o aprender e o ensinar. Consideram que essa discussão não pode ser dissociada de uma mais ampla,
que diz respeito à formação das professoras polivalentes – aquelas que têm uma formação mais generalista em cursos
de nível médio (Habilitação ao Magistério) ou em cursos superiores (Normal Superior e Pedagogia). Nesse sentido,
elas analisam como têm sido as reformas curriculares desses cursos e apresentam perspectivas para formadores
e pesquisadores no campo da formação docente. O foco central da obra está nas situações matemáticas desenvolvidas
em salas de aula dos anos iniciais.
PAIS, Luiz Carlos. Ensinar e aprender matemática. 1. ed. São Paulo: Autêntica, 2018.
Como valorizar o ensino das estruturas e dos conceitos na educação Matemática sem menosprezar a subjetividade
contida no fenômeno cognitivo? Baseando-se nessa questão, o autor propõe uma reflexão sobre os aspectos
metodológicos do ensino da Matemática, atento à subjetividade do processo cognitivo. O livro trata da relação entre
o saber matemático e os desafios inerentes às ações integradas do ensino e da aprendizagem escolar, e faz emergir
questionamentos e reflexões necessários aos professores, educadores e universitários envolvidos com essa disciplina.
Outro ponto do livro invoca, ainda, a questão da linearidade do livro didático e os conceitos de ordem, clareza e formalidade,
que parecem impregnar todo o ensino da Matemática de rigidez e absolutismo. Fenômeno que é fruto do
contágio epistemológico do saber científico na prática pedagógica.
LORENZATO, Sergio. Para Aprender Matemática. 3. Ed. Campinas/SP Autores associados, 2010.
Este livro, voltado tanto aos professores que ensinam matemática, como aos cursos de formação de professores
para os Ensinos Fundamental e Médio, nasceu das dificuldades vivenciadas por docentes em operacionalizar princípios
didáticos fundamentais à prática pedagógica, como: aproveitar a vivência do aluno, favorecer a experimentação
e a descoberta, historiar o ensino, valorizar erros e dúvidas do aluno, ensinar integradamente aritmética, geometria e
álgebra, respeitar as diferenças individuais, enfatizar os porquês dos alunos, explorar as aplicações da matemática.
XXXII
Pretendendo tornar a aprendizagem da matemática significativa e agradável, esta obra aborda 25 princípios educacionais,
cuja aplicação favorece um ensino de qualidade. Apresenta também vários exemplos de situações verídicas,
de atividades já testadas em sala de aula e de materiais didáticos facilmente reproduzíveis por alunos e docentes. Sua
linguagem é simples, direta e dispensa conhecimentos prévios da matemática.
LORENZATO, Sergio. O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores. 3. Ed. Campinas/SP
Autores associados, 2012.
Este livro, elaborado com o propósito de responder a essas e a muitas outras questões a respeito do LEM, mostra
o insubstituível papel que este pode desempenhar no ensino e na aprendizagem da matemática. Apresenta também
diferentes concepções e utilizações do LEM, extensa bibliografia referente ao tema e muitas sugestões de materiais
didáticos. Por isso, esta obra torna-se imprescindível àqueles que já ensinam matemática e àqueles que pretendem
ensiná-la.
MORETTI, Vanessa Dias; DE SOUZA, Neusa Maria Marques. Educação Matemática nos anos iniciais do Ensino
Fundamental: princípios e práticas pedagógicas. 1. Ed. São Paulo: Cortez Editora, 2015.
O ensino de Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental consiste em um frequente desafio para professores,
do mesmo modo que o ensino da língua materna. Com base nessa realidade, as autoras elaboram a presente
obra, cujo objetivo principal é oferecer a professores e educadores dos três primeiros anos do Ensino Fundamental
respaldo teórico e metodológico para um ensino da Matemática que seja incentivador de aprendizagem e possibilite
às crianças o desenvolvimento do pensamento teórico sobre os conceitos e as noções referentes a essa
disciplina.
CURI, Edda. Matemática para crianças pequenas. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2015.
Aliando o “estado da arte” de pesquisas na área de Matemática com uma sólida experiência em formação docente,
a professora Edda Curi oferece neste volume da coleção um caldeirão de jogos, brincadeiras e problemas que, ao
serem enfrentados por cabecinhas curiosas, formarão as primeiras noções de matemática das crianças. Uma boa
introdução ao saber e ao fazer matemático pode ser o melhor caminho para evitar que novas gerações continuem a
alimentar o estigma de “difícil” da disciplina, criando ao longo de séculos de ensino mecanizado, centrado na memorização
de fórmulas.
NACARATO, Adair Mendes. DE FREITAS, Ana Paula. DOS ANJOS Daniela Dias. MORETTO Milena. Práticas de
Letramento Matemático nos Anos Iniciais: Experiências, Saberes e Formação Docente. 1. ed. São Paulo: Editora
Mercado de Letras, 2018.
O livro tem como objetivo apresentar os resultados de uma pesquisa de quatro anos desenvolvida no âmbito do
Programa Observatório da Educação, no período de 2 013 a 2 017, vinculado ao Programa de Pós-Graduação Stricto
Sensu em Educação da Universidade São Francisco, campus Itatiba em São Paulo. A pesquisa investigou, por meio de
um trabalho compartilhado com professores da rede pública de educação básica, as práticas de letramentos escolares,
mais especificamente, o letramento matemático, bem como as práticas de formação docente de professores que
ensinam matemática.
SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Ler, Escrever e Resolver Problemas Habilidades básicas para
aprender matemática. 1. Ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2001.
Com um projeto gráfico atrativo e escrito de modo claro e bem fundamentado, Ler, Escrever e Resolver Problemas
contribui para a atual discussão sobre o lugar e o significado das competências e das habilidades no ensino fundamental,
enfocando as habilidades básicas para aprender matemática. Repleta de informações e reflexões baseadas
nas diferentes teorias de ensino e de aprendizagem contemporâneas, e na extensa experiência das autoras junto as
escolas pública e particular brasileiras, esta obra e completa de descrições detalhadas de proposta pedagógicas inovadoras,
assim como de exemplos de produções de alunos, todos ilustrados em cores. Trata-se de um recurso
XXX I
diferenciado para os educadores na construção de modelos de ensino e de aprendizagem matemática mais qualificados
e adequados ao desenvolvimento integral das crianças.
VAN DE WALLE, John A. Matemática no Ensino Fundamental - Formação de Professores e Aplicação em Sala
de Aula. 6. Ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2009.
Este livro apresenta ideias e discussões de profundidade inigualável para orientar os estudantes em formação que
irão ensinar matemática e para ajudar os alunos de Ensino Fundamental a desenvolver uma compreensão real da disciplina
aplicada em sala de aula. O texto reflete os benefícios da instrução construtivista – ou centrada no aluno – em
matemática.
FAINGUELERNT, Estela Kaufman. NUNES, Katia Regina Ashton. Fazendo arte com a matemática. 2. Ed. Porto
Alegre: Penso Editora, 2015.
Neste livro, as autoras propõem o ensino e a aprendizagem da matemática por meio da arte. É um convite para
abandonar velhas crenças e derrubar barreiras que impedem os alunos de conhecer e apreciar melhor essas áreas
tão importantes. Fazendo arte com a matemática apresenta diferentes leituras das obras mais marcantes de artistas
como Dalí, Picasso e Mondrian, propondo atividades que integram matemática e arte, tornando as aulas muito mais
ricas e interessantes. Em sua segunda edição, a obra traz um novo capítulo totalmente dedicado a obras de artistas
brasileiros, valorizando o estudo da arte nacional na escola.
HUMPHREYS, Cathy; PARKER, Ruth. Conversas numéricas: estratégias de cálculo mental para uma compreensão
profunda da matemática. 1. ed. Porto Alegre: Penso editora, 2019.
Neste livro, Cathy Humphreys e Ruth Parker apresentam as Conversas Numéricas: um método rápido e eficaz que
pode mudar a visão que os alunos têm da matemática, ensinar-lhes senso numérico, auxiliá-los a desenvolver competências
matemáticas e, ao mesmo tempo, engajá-los em uma matemática aberta e criativa. Trata-se de recurso de
grande valor para professores que já usam ou desejam usar as Conversas Numéricas em salas de aula dos Ensinos
Fundamental e Médio, ou mesmo para pais que querem aprofundar seu conhecimento sobre a matemática e o
ensino da disciplina.
SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Materiais Manipulativos para o Ensino do Sistema de Numeração
Decimal -Vol. 1: Coleção Mathemoteca. 1. ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2016.
Neste livro as autoras focalizam o ensino de Matemática no qual os alunos aprendem pela construção do significado,
tendo como recurso materiais manipuláveis, desde que as atividades propostas permitam a reflexão por meio
de perguntas e pelo registro oral ou escrito das aprendizagens.
SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Materiais Manipulativos para o Ensino das Quatro Operações
Básicas-Vol. 2: Coleção Mathemoteca. 1. ed. Porto Alegre: Penso Editora, 2016.
Ensinar matemática às crianças e aos jovens é sempre um interessante desafio e o ambiente de sala de aula pode
tornar essa tarefa ainda mais instigante. Esta coleção tem como objetivo apresentar uma proposta de ensino pautada
pelo desenvolvimento de habilidades de pensamento, em especial aquelas relacionadas à resolução de problemas.
Para isso, cada livro faz um recorte de alguns temas dos anos iniciais do ensino fundamental e apresenta uma
forma específica de ensino, que inclui o desenvolvimento da leitura e escrita em matemática, resultado de 15 anos de
investigação na formação de professores e alunos de diversas escolas. Os livros estão organizados sob dois enfoques:
- a utilização de materiais manipuláveis como recursos para favorecer a compreensão de conceitos matemáticos; - a
problemateca como um arquivo de problemas diversificados para o desenvolvimento do raciocínio lógico e da habilidade
de leitura de textos em problemas. Em cada atividade encontra-se indicado o ano em que deve ser aplicada,
facilitando sua utilização pelo professor em sala de aula.
SANDRA M., CAMPOS T.M.M., NUNES, T. E GITIRANA, V. Repensando adição e subtração: contribuições da teoria
dos campos conceituais. Editora PROEM. 2008.
XXXIV
O livro apresenta questões teóricas complexas, sem tratá-las de maneira simplista ou errônea. As autoras procuram
oferecer ao professor um referencial teórico que subsidie sua prática em sala de aula. Elas conseguiram combinar
de maneira harmônica a forma e o conteúdo, produzindo um texto de qualidade, claro e acessível em que a obra de
Gerárd Vergnaud se aplica à educação matemática. Um livro para professores, em que pesquisadores da educação
matemática e da psicologia se encontram em um espaço de reflexão que vai além do repensar a adição e a subtração,
levando o leitor a repensar caminhos em que a teoria, a pesquisa e a prática convergem e se complementam.
GITIRANA, V. , CAMPOS T.M.M. , MAGINA S. , SPINILLO A. Repensando multiplicação e divisão. contribuição da teoria
dos campos conceituais. Editora PROEM, 2014.
O livro traz um estudo dos significados das operações de multiplicação e divisão focalizando parte do campo conceitual
multiplicativo, à luz das contribuições trazidas à prática docente do Ensino Fundamental pela Teoria dos
Campos Conceituais - desenvolvida pelo professor e pesquisador francês Gérard Vergnaud. Também é resultado de
estudos das autoras em torno de diversos textos do pesquisador. O livro traz também uma breve discussão sobre a
teoria dos campos conceituais que se apoia em exemplos e em resultados de pesquisas das autoras. Uma bibliografia
capaz de aproximar o professor da Teoria dos Campos Conceituais e seus significados fazendo uma ponte entre a
pesquisa e a prática docente.
PONTE, J.P.BROCADO,J., OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na sala de aula, Coleção Tendências em
Educação Matemática, Editora Autêntica, 2019.
Neste livro, os autores analisam como as práticas de investigação desenvolvidas por matemáticos podem ser trazidas
para a sala de aula. Eles mostram resultados de pesquisas, ilustrando as vantagens e dificuldades de se trabalhar
com tal perspectiva em Educação Matemática.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BLOOM, B.S; HASTINGS, J. T.; MADAUS, J. F. Manual de avaliação formativa e somativa do aprendizado escolar.
São Paulo: Pioneira; 1993.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular.(BNCC)
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização.Política Nacional de Alfabetização. (PNA).
CROWELY, M. L. O modelo Van Hiele de desenvolvimento do pensamento geométrico. In LINDQUIST, M. M.,
SHULTE, A. P. Aprendendo e ensinando geometria. São Paulo: Atual, 1994.
FERNANDES, D. Avaliar para Aprender: fundamentos, práticas e políticas. São Paulo, Editora UNESP, 2009.
FREMONT, H. Tweaching secondary mathematics throught applications. Boston: Prinle, Weber & Schimidt, 1979.
HAASE, Vitor G. Numeracia e Literacia: Como associar o ensino e aprendizagem da matemática básica com a
alfabetização? Relatório Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências [recursoeletrônico] / organizado por
Ministério da Educação – MEC ; coordenado por Secretaria de Alfabetização - Sealf. – Brasília, DF : MEC/Sealf, 2020.
XXXV
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
Antes de apresentarmos as orientações específicas das Unidades, Capítulos e Atividades, vamos apresentar as
dimensões de trabalho com as competências essenciais e as unidades temáticas do 2º. ano.
Na perspectiva da PNA, as competências matemáticas mais complexas se instalam por meio da instrução formal,
sendo que muitas habilidades da numeracia emergem simultaneamente com as habilidades da literacia. Desse
modo, há componentes essenciais que precisam ser contemplados no 2º. ano do Ensino Fundamental e que estruturarão
aprendizagens posteriores. São eles:
1. Contagem de números até 1 000 (mil);
2. Contextualização de quantidades em contagens de dinheiro, pessoas e objetos em geral;
3. Adição e subtração elementares, incluindo o significado das operações e sua prática reiterada;
4. Multiplicação e divisão elementares, incluindo o significado das operações e sua prática reiterada por meio da tabuada;
5. Composição e decomposição de números;
6. Geometria plana e Geometria espacial;
7. Probabilidade e Estatística, incluindo leitura e construção de tabelas e gráficos simples, recolhimento e interpretação
de dados;
Na perspectiva da BNCC, as habilidades a serem desenvolvidas ao longo do 2º. ano do Ensino Fundamental são
organizadas em unidades temáticas que se correlacionam. Essa formulação não pretende fragmentar o conhecimento
matemático, mas demonstrar a articulação vertical das aprendizagens ao longo da escolaridade, quando um
conjunto de aprendizagens depende de conhecimentos prévios e serve de base para posteriores.
A unidade temática Números tem como finalidade desenvolver o pensamento numérico, que
implica o conhecimento de maneiras de quantificar atributos de objetos e de julgar e interpretar
argumentos baseados em quantidades. No processo da construção da noção de número, os alunos
precisam desenvolver, entre outras, as ideias de aproximação, proporcionalidade, equivalência e
ordem, noções fundamentais da Matemática. Para essa construção, é importante propor, por meio
de situações significativas, sucessivas ampliações dos campos numéricos. No estudo desses campos
numéricos, devem ser enfatizados registros, usos, significados e operações. BNCC, p.268
NÚMEROS
(EF02MA01)
(EF02MA02)
(EF02MA03)
(EF02MA04)
(EF02MA05)
Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de centenas) pela compreensão de características do sistema de
numeração decimal (valor posicional e função do zero).
Fazer estimativas por meio de estratégias diversas a respeito da quantidade de objetos de coleções e registrar o
resultado da contagem desses objetos (até 1000 unidades).
Comparar quantidades de objetos de dois conjuntos, por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a
dois, entre outros), para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”, indicando, quando for o
caso, quantos a mais e quantos a menos.
Compor e decompor números naturais de até três ordens, com suporte de material manipulável, por meio de
diferentes adições.
Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los no cálculo mental ou escrito.
XXXVI
NÚMEROS
(EF02MA06)
(EF02MA07)
(EF02MA08)
Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até três ordens, com os
significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, utilizando estratégias pessoais.
Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de
estratégias e formas de registro pessoais, utilizando ou não suporte de imagens e/ou material manipulável.
Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, metade, triplo e terça parte, com o suporte de imagens ou
material manipulável, utilizando estratégias pessoais.
BNCC, p. 283
Nessa perspectiva, é imprescindível que algumas dimensões do trabalho com a álgebra estejam
presentes nos processos de ensino e aprendizagem desde o Ensino Fundamental – Anos Iniciais,
como as ideias de regularidade, generalização de padrões e propriedades da igualdade. No entanto,
nessa fase, não se propõe o uso de letras para expressar regularidades, por mais simples que
sejam. A relação dessa unidade temática com a de Números é bastante evidente no trabalho com
sequências (recursivas e repetitivas), seja na ação de completar uma sequência com elementos ausentes,
seja na construção de sequências segundo uma determinada regra de formação. A relação de
equivalência pode ter seu início com atividades simples, envolvendo a igualdade, como reconhecer
que se 2 + 3 = 5 e 5 = 4 + 1, então 2 + 3 = 4 + 1. Atividades como essa contribuem para a compreensão
de que o sinal de igualdade não é apenas a indicação de uma operação a ser feita. A noção
intuitiva de função pode ser explorada por meio da resolução de problemas envolvendo a variação
proporcional direta entre duas grandezas (sem utilizar a regra de três), como: ‘Se com duas medidas
de suco concentrado eu obtenho três litros de refresco, quantas medidas desse suco concentrado
eu preciso para ter doze litros de refresco?’ BNCC, p. 270
ÁLGEBRA
(EF02MA09)
(EF02MA10)
(EF02MA11)
(EF01MA14)
Construir sequências de números naturais em ordem crescente ou decrescente a partir de um número qualquer,
utilizando uma regularidade estabelecida.
Descrever um padrão (ou regularidade) de sequências repetitivas e de sequências recursivas, por meio de palavras,
símbolos ou desenhos.
Descrever os elementos ausentes em sequências repetitivas e em sequências recursivas de números naturais,
objetos ou figuras
Identificar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo) em desenhos apresentados em
diferentes disposições ou em contornos de faces de sólidos geométricos.
BNCC, p. 283
XXXVI
A Geometria envolve o estudo de um amplo conjunto de conceitos e procedimentos necessários
para resolver problemas do mundo físico e de diferentes áreas do conhecimento. Assim, nessa unidade
temática, estudar posição e deslocamentos no espaço, formas e relações entre elementos de
figuras planas e espaciais pode desenvolver o pensamento geométrico dos alunos.
Esse pensamento é necessário para investigar propriedades, fazer conjecturas e produzir argumentos
geométricos convincentes. É importante, também, considerar o aspecto funcional que deve
estar presente no estudo da Geometria: as transformações geométricas, sobretudo as simetrias. As
ideias matemáticas fundamentais associadas a essa temática são, principalmente, construção, representação
e interdependência. BNCC, p. 271
GEOMETRIA
(EF02MA12)
(EF02MA13)
(EF02MA14)
(EF02MA15)
Identificar e registrar, em linguagem verbal ou não verbal, a localização e os deslocamentos de pessoas e de objetos
no espaço, considerando mais de um ponto de referência, e indicar as mudanças de direção e de sentido.
Esboçar roteiros a ser seguidos ou plantas de ambientes familiares, assinalando entradas, saídas e alguns pontos de
referência.
Reconhecer, nomear e comparar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e
esfera), relacionando-as com objetos do mundo físico.
Reconhecer, comparar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo), por meio de
características comuns, em desenhos apresentados em diferentes disposições ou em sólidos geométricos.
BNCC, p. 283
As medidas quantificam grandezas do mundo físico e são fundamentais para a compreensão da
realidade. Assim, a unidade temática Grandezas e medidas, ao propor o estudo das medidas e das
relações entre elas – ou seja, das relações métricas –, favorece a integração da Matemática a outras
áreas de conhecimento, como Ciências (densidade, grandezas e escalas do Sistema Solar, energia
elétrica etc.) ou Geografia (coordenadas geográficas, densidade demográfica, escalas de mapas e
guias etc.). Essa unidade temática contribui ainda para a consolidação e ampliação da noção de
número, a aplicação de noções geométricas e a construção do pensamento algébrico. BNCC, p. 273
GRANDEZAS E MEDIDAS
(EF02MA16)
(EF02MA17)
Estimar, medir e comparar comprimentos de lados de salas (incluindo contorno) e de polígonos, utilizando unidades
de medida não padronizadas e padronizadas (metro, centímetro e milímetro) e instrumentos adequados.
Estimar, medir e comparar capacidade e massa, utilizando estratégias pessoais e unidades de medida não
padronizadas ou padronizadas (litro, mililitro, grama e quilograma).
XXXVI
(EF02MA18)
(EF02MA19)
(EF02MA20)
Indicar a duração de intervalos de tempo entre duas datas, como dias da semana e meses do ano, utilizando
calendário, para planejamentos e organização de agenda.
Medir a duração de um intervalo de tempo por meio de relógio digital e registrar o horário do início e do fim do
intervalo.
Estabelecer a equivalência de valores entre moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro para resolver
situações cotidianas.
BNCC, p. 285
A incerteza e o tratamento de dados são estudados na unidade temática Probabilidade e Estatística.
Ela propõe a abordagem de conceitos, fatos e procedimentos presentes em muitas situações-problema
da vida cotidiana, das ciências e da tecnologia. Assim, todos os cidadãos precisam
desenvolver habilidades para coletar, organizar, representar, interpretar e analisar dados em uma
variedade de contextos, de maneira a fazer julgamentos bem fundamentados e tomar as decisões
adequadas. Isso inclui raciocinar e utilizar conceitos, representações e índices estatísticos para descrever,
explicar e predizer fenômenos. (BNCC, p. 274)
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
(EF02MA21)
(EF02MA22)
(EF02MA23)
Classificar resultados de eventos cotidianos aleatórios como “pouco prováveis”, “muito prováveis”, “improváveis” e
“impossíveis”.
Comparar informações de pesquisas apresentadas por meio de tabelas de dupla entrada e em gráficos de colunas
simples ou barras, para melhor compreender aspectos da realidade próxima.
Realizar pesquisa em universo de até 30 elementos, escolhendo até três variáveis categóricas de seu interesse,
organizando os dados coletados em listas, tabelas e gráficos de colunas simples.
XXXIX
PLANEJAMENTO ANUAL 2º. ANO
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E NIVELAMENTO
SEMANAS
1
2
SONDAGEM DOS
CONHECIMENTOS PRÉVIOS
DOS ESTUDANTES
APLICAÇÃO DA PROVA DIAGNÓSTICA
ATIVIDADES DE NIVELAMENTO
ATIVIDADES DE NIVELAMENTO
SUGESTÕES DE INTERVENÇÃO
Preenchimento da planilha de acompanhamento de aprendizagem da
avaliação diagnóstica.
Retomada dos conteúdos de acordo com as dificuldades apresentadas
dos eixos temáticos Números e Álgebra.
Retomada dos conteúdos de acordo com as dificuldades apresentadas
dos eixos temáticos Geometria, Grandezas e Medidas, Probabilidade e
Estatística.
XL
UNIDADE 1
CAPÍTULOS
SEMANAS
ITENS A SEREM
DESENVOLVIDOS
OBJETIVOS
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capítulo 1
Números e
contagens
Capítulo 2
Geometria
3
4
5
6
7
8
Números: Histórias e usos
Contagem e Comparações
Sistema de Numeração
Decimal
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 1
Orientação e Localização
Vista: superior, lateral ou
frontal.
Figuras no Geoplano
Identificar as características
do sistema de numeração
decimal indicando o valor
posicional dos algarismos.
Ler e escrever números
naturais até a terceira
ordem.
Compor e decompor
números naturais até três
ordens.
Estimar quantidades
utilizando diversas
estratégias de cálculos.
Comparar quantidades e
ordenar números naturais
até a ordem de centenas.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 1
Indicar a localização e o
deslocamento de pessoas e
objetos no espaço, a partir
de pontos de referência.
Desenhar esboços de
plantas de ambientes
familiares assinalando
alguns pontos de referência
indicados.
Desenhar e nomear figuras
geométricas planas.
Desenhar na malha
quadriculada a vista frontal,
lateral e superior de objetos.
• A avaliação pode ocorrer ao longo de
todo o processo de ensino e aprendizagem
por meio de experiências, observação,
registros diários das atividades em grupo
ou individual, relatórios e trabalhos; sendo
interventiva e contínua (com proposta de
acompanhamento da aprendizagem).
• As atividades desta unidade envolverão
questões dissertativas, propostas de
argumentação oral, atividades individuais e
em grupo.
• A avaliação proposta ao final de cada
capítulo tem o intuito de aferir os conceitos
apresentados no decorrer do mesmo. É
importante que essa avaliação seja aplicada
para que se tenha um acompanhamento
individualizado da aprendizagem.
- Amplie cada temática solicitando que
os alunos desenvolvam as atividades
complementares.
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 2
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 2
Capítulo 3
Sequências
9
10
11
Sequência Numérica
Sequência Geométrica
Sequências Numéricas
Sequências Geométricas
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 3
Identificar o padrão de
sequências numéricas e
geométricas.
Utilizar uma regularidade
estabelecida para completar
uma sequência numérica ou
geométrica.
Identificar elementos
faltantes em uma sequência
repetitiva de números,
objetos ou figuras.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 3
Análise dos resultados das avaliações formativas da unidade e intervenções no processo de aprendizagem
por meio de atividades complementares e de aprofundamento.
XLI
UNIDADE 2
CAPÍTULOS
SEMANAS
ITENS A SEREM
DESENVOLVIDOS
OBJETIVOS
FORMAS DE
AVALIAÇÃO
Capítulo 1
Adição
Capítulo 2
Subtração
12
13
14
15
Juntar Quantidades
Juntar Quantidades
Acrescentar
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 1
Separar e Retirar
Efetuar cálculos da adição de números
de até as três ordens.
Resolver problemas de adição
envolvendo números de até três ordens.
Elaborar problemas de adição com
números de até três ordens.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 1
Resolver problemas de subtração de
números naturais até a terceira ordem.
Elaborar problemas de subtração com
números até três ordens.
• A avaliação pode ocorrer
ao longo de todo o processo
de ensino e aprendizagem
por meio de experiências,
observação, registros diários
das atividades em grupo
ou individual, relatórios e
trabalhos; sendo interventiva
e contínua (com proposta
de acompanhamento da
aprendizagem).
• As atividades desta unidade
envolverão questões
dissertativas, propostas de
argumentação oral, atividades
individuais e em grupo.
• A avaliação proposta ao
final de cada capítulo tem o
intuito de aferir os conceitos
apresentados no decorrer
do mesmo. É importante
que essa avaliação seja
aplicada para que se tenha
um acompanhamento
individualizado da
aprendizagem.
16
Separar e Retirar
17
Separar e Retirar
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 2.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 2
- Amplie cada temática
solicitando que os alunos
desenvolvam as atividades
complementares.
Capítulo 3
Medidas de
Tempo
18
19
Calendário
O relógio
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 3
Identificar os dias da semana e os meses
do ano.
Ler e registrar corretamente os intervalos
de tempo em relógios digitais e
analógicos.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 3
20
Análise dos resultados das avaliações formativas da unidade e intervenções no processo de aprendizagem
por meio de atividades complementares e de aprofundamento.
XLII
UNIDADE 3
CAPÍTULOS
SEMANAS
ITENS A SEREM
DESENVOLVIDOS
OBJETIVOS
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capítulo 1
Ideias de
Multiplicação
Capítulo 2
Figuras
geométricas
21
22
23
24
25
Adição de parcelas iguais
Organização Retangular
Dobro e triplo
Dobro e triplo
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 1
Figuras Geométricas
Espaciais
Figuras Geométricas Planas
Resolver problemas de
multiplicação de números
naturais utilizando
diferentes estratégias de
cálculo.
Elaborar problemas de
multiplicação de números
naturais envolvendo
diferentes estratégias de
cálculo.
Resolver problemas
envolvendo dobro e triplo,
utilizando estratégias
pessoais.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 1
Identificar as figuras
geométricas espaciais
por suas características e
nomeá-las.
Comparar figuras
geométricas espaciais com
objetos do mundo físico.
Identificar figuras
geométricas planas e
nomeá-las.
• A avaliação pode ocorrer ao longo de
todo o processo de ensino e aprendizagem
por meio de experiências, observação,
registros diários das atividades em grupo
ou individual, relatórios e trabalhos; sendo
interventiva e contínua (com proposta de
acompanhamento da aprendizagem).
• As atividades desta unidade envolverão
questões dissertativas, propostas de
argumentação oral, atividades individuais
e em grupo.
• A avaliação proposta ao final de cada
capítulo tem o intuito de aferir os
conceitos apresentados no decorrer do
mesmo. É importante que essa avaliação
seja aplicada para que se tenha um
acompanhamento individualizado da
aprendizagem.
- Amplie cada temática solicitando que
os alunos desenvolvam as atividades
complementares.
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 2
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 2
Capítulo 3
Grandezas e
Medidas
26
27
28
29
Comprimento
Massa
Capacidade
Volume
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 3
Utilizar corretamente as
principais unidades de
medidas de comprimento,
capacidade, massa e
volume.
Medir e comparar
comprimento, massa e
capacidade utilizando os
instrumentos e unidades
padronizados.
Resolver problemas
envolvendo as principais
medidas de comprimento,
massa e capacidade.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 3
Análise dos resultados das avaliações formativas da unidade e intervenções no processo de
aprendizagem por meio de atividades complementares e de aprofundamento.
XLIII
UNIDADE 4
CAPÍTULOS
SEMANAS
ITENS A SEREM
DESENVOLVIDOS
OBJETIVOS
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capítulo 1
SEPARAr em
partes iguais
Capítulo 2
Sistema
Monetário
30
31
32
33
34
Divisão
Divisão
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 1
A origem do dinheiro
Equivalência de Valores
Resolver problemas
envolvendo as noções de
metade e terça parte.
Elaborar problemas
envolvendo as noções de
metade e terça parte.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 1
Identificar notas e moedas
do sistema monetário
brasileiro e fazer a
equivalência entre elas.
Resolver situações
problemas envolvendo
adição e subtração
com valores do sistema
monetário brasileiro.
• A avaliação pode ocorrer ao longo de
todo o processo de ensino e aprendizagem
por meio de experiências, observação,
registros diários das atividades em grupo
ou individual, relatórios e trabalhos; sendo
interventiva e contínua (com proposta de
acompanhamento da aprendizagem).
• As atividades desta unidade envolverão
questões dissertativas, propostas de
argumentação oral, atividades individuais e
em grupo.
• A avaliação proposta ao final de cada
capítulo tem o intuito de aferir os conceitos
apresentados no decorrer do mesmo. É
importante que essa avaliação seja aplicada
para que se tenha um acompanhamento
individualizado da aprendizagem.
- Amplie cada temática solicitando que
os alunos desenvolvam as atividades
complementares.
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 2
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 2
Capítulo 3
Probabilidade
e Estatística
35
36
Tabelas e Gráficos
Eventos prováveis e
eventos improváveis
Interpretar informações
apresentadas por meio de
gráficos e tabelas.
Representar por meio
de gráficos e tabelas o
levantamento de dados de
até 30 elementos.
Identificar eventos
prováveis e eventos
improváveis em distintas
situações do cotidiano.
37
Retomada dos conceitos
apresentados no capítulo 3
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Capítulo 3
38
Análise dos resultados das avaliações formativas da unidade e intervenções no processo de
aprendizagem por meio de atividades complementares e de aprofundamento.
XLIV
AVALIAÇÃO SOMATIVA OU DE RESULTADOS
SEMANAS
SONDAGEM DOS CONHECIMENTOS PRÉVIOS DOS
ESTUDANTES
SUGESTÕES DE INTERVENÇÃO
39
APLICAÇÃO DA PROVA SOMATIVA OU DE
RESULTADOS
Preenchimento da planilha de acompanhamento de
aprendizagem da avaliação somativa.
40
ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA INTERVENÇÃO
NOS RESULTADOS.
Retomada dos conteúdos de acordo com as dificuldades
apresentadas dos eixos temáticos.
ANOTAÇÕES
XLV
ANOTAÇÕES
XLVI
ANOTAÇÕES
XLVII
ANOTAÇÕES
XLVIII
ANOTAÇÕES
XLIX
ANOTAÇÕES
L
COMPONENTE
CURRICULAR
MATEMÁTICA
Aquarela
MATEMÁTICA
2
MATEMÁTICA
ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INICIAIS
HELENA DO CARMO BORBA MARTINS
Graduada em Matemática pelo Mackenzie. Licenciada em Formação Pedagógica
pelo Centro Universitário adventista de São Paulo (UNASP). Professora de Matemática
em escolas da rede particular de ensino.
KATIANI DA CONCEIÇÃO LOUREIRO
Licenciada em Matemática pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em
Engenharia de Produção (área de Mídia e Conhecimento) pela UFSC. Doutora em Engenharia de
Produção pela UFSC. Foi professora de Matemática no Ensino Fundamental e Médio e, atualmente,
ministra aulas no Ensino Superior na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
LOURISNEI FORTES REIS
Licenciado em Matemática e em Ciências pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do
Rio Grande do Sul (Unijuí) e em Pedagogia pela FAMO (SP). Pós-graduado em Gestão Escolar pela
Faculdade Spei, no Paraná, e em EaD pela Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED),
em Madri, na Espanha. Diretor e professor de Matemática, Ciências e Física (Ensino Fundamental e
Médio) em escolas das redes estadual e particular. Autor de obras didáticas de Matemática.
SUSANA MARIS FRANÇA DA SILVA
Licenciada em Matemática pelo Centro Universitário UNIESP e em Pedagogia pelo Centro
Universitário FACENS. Mestre em Educação Matemática pela Universidade Anhanguera de São
Paulo (UNIAN-SP). Professora de Matemática e coordenadora pedagógica em escolas das redes
estadual e particular.
São Paulo • 2 a edição • 2021
1
© 2018 Kit’s editora
São Paulo • 2 a edição • 2021
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Coordenação de produção editorial
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Edição
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Brenda Silva
Assessoria técnica
Sandra Helena Dittmar Sarli Santos
Raquel Reinert Reis
Editoração eletrônica
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DECLARAÇÃO
A eDOC BRASIL declara para os devidos fins que a ficha catalográfica constante
nesse documento foi elaborada por profissional bibliotecário, devidamente registrado
no Conselho Regional de Biblioteconomia. Certifica que a ficha está de acordo com as
normas do Código de Catalogação Anglo Americano (AACR2), as recomendações da
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É permitida a alteração da tipografia, tamanho e cor da fonte da ficha
catalográfica de modo a corresponder com a obra em que ela será utilizada. Outras
alterações relacionadas com a formatação da ficha catalográfica também são
permitidas, desde que os parágrafos e pontuações sejam mantidos. O cabeçalho e o
rodapé deverão ser mantidos inalterados. Alterações de cunho técnico-documental
não estão autorizadas. Para isto, entre em contato conosco.
A656
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG)
Aquarela matemática: volume 2 / Helena do Carmo Borba Martins...
[et al.]. – 2.ed. – São Paulo, SP: Kit´s Editora, 2021.
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-66526-82-0 (Aluno)
ISBN 978-85-66526-72-1 (Professor)
1. Matemática – Estudo e ensino. I. Martins, Helena do Carmo
Borba. II. Loureiro, Katiani da Conceição. III. Reis, Lourisnei Fortes.
IV. Silva, Susana Maris França da.
CDD 510.7
Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422
Imagens gerais e ilustrações técnicas
Arte/ M10Editorial (ábacos, material dourado, dados, dominós
contadores e desenhos de geometria plana e sólidos
geométricos)
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transferidor, sólidos geométricos em madeira e esquadros)
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Contato: (31) 9 8837-8378 | contato@edocbrasil.com.br
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2
APRESENTAÇÃO
JUNTE-SE A NÓS!
AQUI INICIAMOS UMA AVENTURA PELO MUNDO DA MATEMÁTICA. QUEREMOS
QUE VOCÊ PARTICIPE DELA CONOSCO. AO ESTUDAR COM ESTA COLEÇÃO, EM CADA
CAPÍTULO VOCÊ VAI SE DEPARAR COM SITUAÇÕES MUITO LEGAIS, QUE O AJUDARÃO
A CONHECER MAIS SOBRE O MUNDO EM QUE VIVEMOS E A ENTENDER COMO A
MATEMÁTICA APARECE NAS MAIS VARIADAS SITUAÇÕES DO DIA A DIA. NO FINAL DE
CADA CAPÍTULO, VOCÊ ENCONTRARÁ UMA ATIVIDADE ESPECIAL, ÚTIL PARA APLICAR
OS CONHECIMENTOS QUE ADQUIRIU EM DIVERSAS ÁREAS, TAIS COMO ARTES,
CIÊNCIAS, ENTRE OUTRAS. LEMBRE-SE DE QUE VOCÊ NÃO ESTARÁ SOZINHO NESSA
AVENTURA: SEUS COLEGAS E SEU PROFESSOR ESTARÃO COM VOCÊ.
DESCUBRA!
JUNTO DE SEU PROFESSOR E SEUS COLEGAS, VOCÊ FARÁ MUITAS DESCOBERTAS.
ELES SEMPRE ESTARÃO POR PERTO PARA APOIÁ-LO. O TEXTO TRARÁ DICAS E
EXPLICAÇÕES PARA OS CONCEITOS FICAREM CLAROS E PARA AJUDÁ-LO A EXPLORAR
OS CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS. ALGUNS ASSUNTOS APARECERÃO DIVERSAS
VEZES EM SUA JORNADA, RELEMBRANDO O QUE VOCÊ JÁ VIU E ABRINDO CAMINHOS
PARA NOVAS DESCOBERTAS. VOCÊ PODERÁ DISCUTI-LAS E PARTILHÁ-LAS, ISSO
PORQUE NA MATEMÁTICA AS PESSOAS APRENDEM E DESCOBREM MAIS JUNTAS!
DIVIRTA-SE!
ESPERAMOS QUE SUA AVENTURA SEJA DIVERTIDA E PRAZEROSA. MUITAS
ATIVIDADES E JOGOS INTERESSANTES SÃO APRESENTADOS PARA QUE VOCÊ
SE SINTA DESAFIADO NO QUE ESTÁ APRENDENDO. TAMBÉM PODERÁ CONSTRUIR
SUAS PRÓPRIAS OBRAS DE ARTE E TERÁ DIVERSOS DESAFIOS LEGAIS. MAS
LEMBRE-SE: APRENDER PODE SER MUITO IMPORTANTE E AGRADÁVEL, PORÉM
EXIGE TEMPO E ESFORÇO. MAIS QUE ISSO: REQUER QUE VOCÊ PENSE. ESPERAMOS
QUE VOCÊ APRENDA E REFLITA BASTANTE! FAÇA DE SUA MENTE UM LABORATÓRIO
E MÃOS À OBRA!
OS AUTORES
3
SUMÁRIO
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA ................................................................... 8
UNIDADE 1
CAPÍTULO 1 • NÚMEROS E CONTAGENS ........................................... 19
• NÚMEROS: HISTÓRIA E USOS ........19
• ESTIMATIVAS ................................... 22
• CONTAGEM .................................................25
• COMPARAÇÕES ..................................................28
• ANTECESSOR E SUCESSOR .......... 31
• SISTEMA DE NUMERAÇÃO
DECIMAL ........................................... 33
• COMPOSIÇÃO E DECOMPOSIÇÃO 39
• DÚZIA E MEIA DÚZIA ..................... 42
• O QUE APRENDI NESSE
CAPÍTULO ........................................ 45
CAPÍTULO 2 • GEOMETRIA ............................................................... 49
• ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO.... 49
• VISTA SUPERIOR, LATERAL OU
FRONTAL ......................................... 54
• FIGURAS NO GEOPLANO .............. 57
• O QUE APRENDI NESSE
CAPÍTULO .........................................61
CAPÍTULO 3 • SEQUÊNCIAS ............................................................. 64
• SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS ............64
• SEQUÊNCIAS GEOMÉTRICAS ....... 68
• O QUE APRENDI NESSE
CAPÍTULO ......................................... 71
UNIDADE 2
CAPÍTULO 1 • ADIÇÃO ...................................................................... 74
• JUNTAR QUANTIDADES ................. 74
• ESTRATÉGIAS DE ADIÇÃO... .........80
• ACRESCENTAR ................................ 84
• O QUE APRENDI NESSE
CAPÍTULO ........................................ 89
CAPÍTULO 2 • SUBTRAÇÃO ............................................................... 91
• SEPARAR E RETIRAR .......................91
• ESTRATÉGIAS DE SUBTRAÇÃO .... 93
• O QUE APRENDI NESSE
CAPÍTULO ........................................103
CAPÍTULO 3 • MEDIDAS DE TEMPO .............................................. 105
• CALENDÁRIOS ............................... 105
• O RELÓGIO ..................................... 109
• O QUE APRENDI NESSE
CAPÍTULO .........................................113
4
UNIDADE 3
CAPÍTULO 1 • IDEIAS DE MULTIPLICAÇÃO .................................. 117
• ADIÇÃO DE PARCELAS IGUAIS ... 117
• ORGANIZAÇÃO RETANGULAR ... 119
• DOBRO E TRIPLO ...........................122
• O QUE APRENDI NESSE
CAPÍTULO .......................................135
CAPÍTULO 2 • FIGURAS GEOMÉTRICAS ......................................... 137
• FIGURAS GEOMÉTRICAS
ESPACIAIS ...................................... 137
• FIGURAS GEOMÉTRICAS
PLANAS ........................................... 142
• O QUE APRENDI NESSE
CAPÍTULO .......................................145
CAPÍTULO 3 • GRANDEZAS E MEDIDAS ...................................... 148
• COMPRIMENTO ............................. 148
• MASSA ..............................................152
• CAPACIDADE ..................................157
• VOLUME .......................................... 161
• O QUE APRENDI NESSE
CAPÍTULO .......................................165
UNIDADE 4
CAPÍTULO 1 • SEPARAR EM PARTES IGUAIS ................................ 168
• DIVISÃO ...........................................168
• METADE ...........................................174
CAPÍTULO 2 • SISTEMA MONETÁRIO ............................................. 181
• A ORIGEM DO DINHEIRO ...............181
• EQUIVALÊNCIA DE VALORES ......183
• TERÇA PARTE .................................176
• O QUE APRENDI NESSE
CAPÍTULO .......................................179
• O QUE APRENDI NESSE
CAPÍTULO .......................................185
CAPÍTULO 3 • PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA ........................... 187
• TABELAS E GRÁFICOS .................... 187
• EVENTOS PROVÁVEIS E EVENTOS
IMPROVÁVEIS .........................................192
• O QUE APRENDI NESSE
CAPÍTULO .......................................195
AVALIAÇÃO SOMATIVA ....................................................................... 198
SUGESTÃO DE LEITURA PARA OS ALUNOS .............. 208
MATERIAL DE APOIO ................................................... 209
5
CONHEÇA SEU LIVRO
2
CAPÍTULO 1 • ADIÇÃO
• JUNTAR QUANTIDADES
• ACRESCENTAR
CAPÍTULO 2 • SUBTRAÇÃO
• SEPARAR E RETIRAR
CAPÍTULO 3 • MEDIDAS DE
TEMPO
• CALENDÁRIO
• O RELÓGIO
UNIDADES
Seu livro está dividido em quatro unidades.
Cada abertura de unidade mostra
ilustrações que se relacionam com o
conteúdo que você vai encontrar ali.
CAPÍTULOS
1
SEPARAR
EM
PARTES IGUAIS
DIVISÃO
Carlos tem uma fazenda e planta cenouras para vender na feira livre.
Em cada unidade de seu livro, você
sempre encontrará três capítulos, nos
quais os conteúdos são apresentados de
maneira agradável e estimulante.
ALICJA NEUMILER/SHUTTERSTOCK
Observe como ele organiza seus produtos para vender:
• Em cada caixinha ele coloca 4 cenouras.
• Se ele vai vender 12 cenouras para uma freguesa, entregará a ela 3 caixas.
168
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Outro freguês comprou de Carlos 4 caixas de cenouras. Quantas cenouras
ele comprou? Ele comprou 16 cenouras.
• Carlos vai embalar 44 cenouras. Para isso, ele precisará de quantas
caixas? 11 caixas.
VAMOS PENSAR
JUNTOS
Nesta seção, algumas questões serão
apresentadas para verificar o que você já
sabe sobre o assunto que vai estudar.
Este ícone, que aparece no final de algumas páginas do seu livro, informa que nelas
há ilustrações ou fotos com elementos não proporcionais entre si.
6
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
1. TODAS AS TARDES, A MÃE DE LIA E MICHEL LÊ HISTÓRIAS
INCRÍVEIS PARA AS CRIANÇAS.
• PINTE A CRIANÇA QUE ESTÁ DO LADO DIREITO DA MAMÃE;
• PINTE DE VERDE O OBJETO QUE ESTÁ EMBAIXO DA MESA;
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
No início do livro, você encontrará uma avaliação
que tem por objetivo verificar seus conhecimentos
sobre os conteúdos necessários para um bom
aproveitamento no ano que se inicia.
• MARQUE UM X NO QUE ESTÁ EM CIMA MESA;
• CIRCULE O QUE ESTÁ ATRÁS DO SOFÁ.
X
Verde.
8
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
1. Na coluna da esquerda estão alguns instrumentos de medida.
Na coluna da direita estão ações que podem ser realizadas com
esses instrumentos. Ligue o instrumento necessário para que
cada ação possa ser realizada.
O QUE APRENDI NESSE
CAPÍTULO
GOWITHSTOCK/
SHUTTERSTOCK
SANCHAI
KHUDPIN/
SHUTTERSTOCK
Medir farinha.
Medir a minha
temperatura.
Ao final de cada capítulo, há uma avaliação de
verificação de sua aprendizagem dos conteúdos
estudados.
DINGA/
ARCTIC ICE/
SHUTTERSTOCK
SHUTTERSTOCK
SHOWCAKE/
SHUTTERSTOCK
Medir o comprimento
do meu livro de
matemática.
Saber minha massa.
Saber quantos dias
faltam para meu
aniversário.
ARTE/ M10 E
SHUTTERSTOCK
Saber as horas.
45
AVALIAÇÃO SOMATIVA
1. Escreva o valor das cédulas do menor para o maior.
2 < 5 < 10 < 20 < 50 < 100
2. Ricardo gosta de brincar com montagens de cubos para fazer vários tipos de
construções como estas:
CASA DA MOEDA/REPRODUÇÃO
AVALIAÇÃO SOMATIVA
Ao final do livro, você encontra uma avaliação que
envolve todos os conteúdos estudados no ano que se
encerra.
Observe a coleção de cubinhos de Ricardo e responda:
a) Faça uma estimativa e responda se o total de cubinhos presentes na
imagem é maior ou menor que 50. Menor.
b) Quantos são os cubinhos azuis? 14 cubinhos azuis
c) Tem mais cubinhos verdes ou laranjas? Verde.
d) Qual é o total de cubinhos? 46 cubinhos
e) Qual a diferença entre as quantidades de cubos verdes e azuis? 17 – 14 = 3
6. Gabriela está ajudando a professora de Matemática a organizar os 40 lápis de cor da
classe em 5 caixas. Cada caixa deve conter a mesma quantidade de lápis.
a) Agrupe os lápis que ficarão dentro de cada caixa, circulando-os.
b) Quantos lápis ela deverá colocar em cada caixa?
Ela colocará 8 lápis em cada caixa.
ILUSTRAÇÕES: ARTE/ M10
198
c) Complete a divisão 40 ÷ 5 = 8
7. As máquinas estão programadas para separar, em grupos, as bolinhas que estão entrando.
Observe o exemplo e a regra em cada máquina. Preencha a quantidade de grupos na
saída em cada um dos itens:
ATIVIDADES
Entrada: 18
Regra: Separa em
3 grupos iguais
Saída: 3 grupos de
6 bolinhas cada um
As atividades abordam conteúdos com linguagem clara
e acessível para você, muitas vezes utilizando materiais
concretos, com o objetivo de desenvolver os conceitos
matemáticos.
a)
Entrada: 16
b)
Entrada: 20
Regra: Separa em
4 grupos iguais
Regra: Separa em
4 grupos iguais
Saída: 4 grupos de
4 bolinhas cada um.
Saída: 4 grupos de
5 bolinhas cada um.
173
7
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Atividade 1
(EF01MA11) Descrever a localização
de pessoas e de objetos
no espaço em relação à
sua própria posição, utilizando
termos como à direita,
à esquerda, em frente, atrás.
(EF01MA12) Descrever a localização
de pessoas e de objetos
no espaço segundo um
dado ponto de referência,
compreendendo que, para
a utilização de termos que
se referem à posição, como
direita, esquerda, em cima,
em baixo, é necessário explicitar-se
o referencial.
1. TODAS AS TARDES, A MÃE DE LIA E MICHEL LÊ HISTÓRIAS
INCRÍVEIS PARA AS CRIANÇAS.
• PINTE A CRIANÇA QUE ESTÁ DO LADO DIREITO DA MAMÃE;
• PINTE DE VERDE O OBJETO QUE ESTÁ EMBAIXO DA MESA;
• MARQUE UM X NO QUE ESTÁ EM CIMA MESA;
• CIRCULE O QUE ESTÁ ATRÁS DO SOFÁ.
X
Verde.
8
ANALISANDO A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Após a realização da avaliação diagnóstica, e diante dos resultados apresentados pelos estudantes, é possível realizar um mapeamento
do nível de conhecimentos prévios, tanto individualmente como de forma coletiva. Esse levantamento é uma ferramenta
importante para que o professor possa atender à necessidade de superação das defasagens, antes de introduzir novos conhecimentos,
e construir estratégias de nivelamento para cada estudante e para toda a turma.
É necessário que haja uma interlocução entre o conjunto de aprendizagens que compõem as habilidades previstas na Base
Nacional Comum Curricular (BNCC) e o conjunto de componentes essenciais preconizados pela Política Nacional de Alfabetização
(PNA) para a Educação Infantil.
NÚMEROS
• Ensino dos algarismos, contagem de números até 100, contextualização de quantidades em contagens, composição e
decomposição de números, adição e subtração elementares, noção de dobro e metade
• EF01MA01, EF01MA02, EF01MA03, EF01MA04, EF01MA05, EF01MA06 e EF01MA07
8
2. LUCAS E SUA FAMÍLIA ESTÃO INDO AO CIRCO. PINTE O CAMINHO MAIS CURTO
QUE OS LEVA ATÉ O CIRCO.
3. NA BALANÇA FORAM COLOCADAS DUAS FRUTAS. CIRCULE A MAIS PESADA.
ALEXANDRE R./ M10
TARTILA/ SHUTTERSTOCK
Atividades 2 e 3
(EF01MA15) Comparar comprimentos,
capacidades ou
massas, utilizando termos
como mais alto, mais baixo,
mais comprido, mais curto,
mais grosso, mais fino, mais
largo, mais pesado, mais leve,
cabe mais, cabe menos, entre
outros, para ordenar objetos
de uso cotidiano.
Atividade 4
(EF01MA01) Utilizar números
naturais como indicador de
quantidade ou de ordem em
diferentes situações cotidianas
e reconhecer situações em
que os números não indicam
contagem nem ordem, mas
sim código de identificação.
4. OS NÚMEROS ESTÃO POR TODA PARTE EM DIVERSAS SITUAÇÕES COTIDIANAS.
CIRCULE AS IMAGENS NAS QUAIS OS NÚMEROS INDICAM UM CÓDIGO.
MAXIM MAKSUTOV/ SHUTTERSTOCK
ARTE/ M10 E
SHUTTERSTOCK
SUNSHINEVECTOR/
SHUTTERSTOCK
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
9
Intervenção: Dificuldades com a representação dos números por algarismos e com as noções de quantidade na contagem até
100, podem ser trabalhadas retomando-se as noções básicas do sistema de numeração decimal, revisando as ordens de unidades
e dezenas, utilizando proposições de identificação de dezenas em grupos com grande quantidade de elementos. O registro dos
números também pode ser retomado por meio de ditados e a escrita com algarismos ou por extenso. Já no caso das dificuldades
com adição e subtração, recomenda-se o uso do Material Dourado e do ábaco em situações que permitam explorar a resolução
coletiva de problemas que deverão abordar também a temática de dobro e metade, como forma de consolidar os conceitos a
partir da ideia de adição envolvendo números iguais.
GEOMETRIA
• Geometria plana e Geometria espacial
• EF01MA11, EF01MA12, EF01MA13 e EF01MA14
Intervenção: Ao identificar que os alunos apresentam dificuldades com as noções de localização e posição de objetos e pessoas,
atividades lúdicas com o deslocamento do aluno sob o comando da professora utilizando as palavras-chave que envolvem
lateralidade e posição podem ser feitas em espaços amplos que, depois, possam ser representados por meio de registros no
9
Atividade 5
(EF01MA02) Contar de
maneira exata ou aproximada,
utilizando diferentes estratégias
como o pareamento e
outros agrupamentos.
(EF01MA03) Estimar e comparar
quantidades de objetos de
dois conjuntos (em torno de
20 elementos), por estimativa
e/ou por correspondência (um
a um, dois a dois) para indicar
“tem mais”, “tem menos” ou
“tem a mesma quantidade”.
Atividade 6
(EF01MA09) Organizar e ordenar
objetos familiares ou representações
por figuras, por
meio de atributos, tais como
cor, forma e medida.
(EF01MA10) Descrever, após o
reconhecimento e a explicitação
de um padrão (ou regularidade),
os elementos ausentes
em sequências recursivas
de números naturais, objetos
ou figuras.
5. A TURMA VAI ASSISTIR A UMA PARTIDA DE VÔLEI NA QUADRA DA ESCOLA. AS
MENINAS FICARAM DE UM LADO DA ARQUIBANCADA E OS MENINOS FICARAM
DO OUTRO LADO.
OBSERVE A IMAGEM E RESPONDA:
A) QUAL GRUPO POSSUI O MAIOR NÚMERO DE CRIANÇAS? Grupo das meninas.
B) CONTE A QUANTIDADE DE CRIANÇAS EM CADA ARQUIBANCADA.
19 meninas e 13 meninos.
C) QUANTAS CRIANÇAS FORAM ASSISTIR AO JOGO DE VÔLEI? 32 crianças
6. NAS SEQUÊNCIAS FORMADAS POR JÚLIO ESTÃO FALTANDO ALGUNS
ELEMENTOS. OBSERVE-AS E COMPLETE COM OS ELEMENTOS QUE FALTAM.
A)
B) 2, 4, 6, 8, 10 , 12 , 14, 16 , 18 .
7. MARIANA PREPAROU UMA SURPRESA PARA ENTREGAR PARA SEUS 32 ALUNOS.
NA SEGUNDA -FEIRA ELA COMPROU DOIS PACOTES COM 20 PIRULITOS CADA.
LINUSY/ SHUTTERSTOCK
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
SE ELA ENTREGOU UM PIRULITO PARA CADA ALUNO, QUANTOS PIRULITOS
SOBRARAM?
Sobraram 8 pirulitos.
10
caderno. As dificuldades detectadas com as noções de Geometria plana ou espacial podem ser remediadas com a manipulação
de modelos de figuras geométricas planas ou espaciais e a representação por meio de desenhos.
PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA
• Probabilidade e Estatística
• EF01MA20, EF01MA21 e EF01MA22
Intervenção: Sugere-se que, havendo dificuldade com as noções básicas de construção e leitura de gráficos e tabelas, seja
desenvolvida uma pesquisa coletiva em que os dados de algum assunto de interesse dos alunos possam ser coletados e organizados
pela professora para que os alunos sejam capazes de compreender não apenas a execução, mas a finalidade dessa forma
de registrar dados.
ÁLGEBRA
• Raciocínio lógico e Álgebra, Representação concreta e verbal de raciocínios
• EF01MA09 e EF01MA10
10
8. NA FESTA DA ESCOLA, UMA DAS BARRACAS TEM O JOGO
DE LATAS: CADA PARTICIPANTE TEM DIREITO A ARREMESSAR
DUAS BOLAS NA PILHA FORMADA PELAS LATAS.
NO PRIMEIRO ARREMESSO, ANTÔNIO DERRUBOU 12
LATAS E, NO SEGUNDO ARREMESSO, DERRUBOU 7 LATAS.
A) QUANTAS LATAS ELE DERRUBOU AO TODO? REGISTRE
SEUS CÁLCULOS NO QUADRO DE ORDENS.
D
U
1 2
1 7
1 9
B) QUANTAS LATAS FALTARAM PARA ELE DERRUBAR A PILHA COMPLETA? Uma lata
9. PARA ENFEITAR A BARRACA DAS ARGOLAS, JOÃO FEZ 15 BANDEIRINHAS E LUCA,
13 BANDEIRINHAS, PORÉM OS GAROTOS FIXARAM APENAS 24 BANDEIRINHAS.
MIND PIXELL/ SHUTTERSTOCK.
Atividades 7 a 10
(EF01MA06) Construir fatos
básicos da adição e utilizá-los
em procedimentos de cálculo
para resolver problemas.
(EF01MA08) Resolver e elaborar
problemas de adição
e de subtração, envolvendo
números de até dois algarismos,
com os significados de
juntar, acrescentar, separar e
retirar, com o suporte de imagens
e/ou material manipulável,
utilizando estratégias e
formas de registro pessoais.
QUANTAS BANDEIRINHAS NÃO FORAM UTILIZADAS? Não foram utilizadas 4 bandeirinhas.
10. LUCIANA FEZ UM BOLO PARA VENDER E O DIVIDIU EM 24 PEDAÇOS. NESTE
MOMENTO ESTÃO 11 PEDAÇOS NA BANDEJA.
ALEXANDRE R./ M10
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
QUANTOS PEDAÇOS FORAM VENDIDOS? Foram vendidos 13 pedaços.
11
Intervenção: As intervenções relativas aos componentes que envolvem o pensamento algébrico requerem que atividades
práticas sejam oferecidas de modo que os alunos possam organizar sequências e ordenar objetos ou figuras. A oportunidade de
verbalizarem suas ideias e as conclusões também fortalecem essas habilidades. Sugerimos que sejam desafiados a criarem formas
de organizar as próprias filas: por tamanho, por idade, por sexo, por mês de nascimento, de modo que percebam as possibilidades
de construírem padrões sequenciais.
GRANDEZAS E MEDIDAS
• EF01MA15, EF01MA16, EF01MA17, EF01MA18 e EF01MA19
Intervenção: Trabalhar as possíveis dificuldades com as noções de medidas de tempo, comprimento, massa e capacidade requer
muitas atividades práticas com o uso de expressões usuais para expressar tamanho, espessura, massa, entre outras. A capacidade
de comparar e ordenar são necessárias para a compreensão desses conceitos. Situações do cotidiano dos alunos que envolvem
essas grandezas e suas medidas podem ser um recurso para intervenções.
11
Atividade 11
(EF01MA07) Compor e
decompor número de até
duas ordens, por meio de diferentes
adições, com o suporte
de material manipulável, contribuindo
para a compreensão
de características do sistema
de numeração decimal e o
desenvolvimento de estratégias
de cálculo.
Atividade 12
(EF01MA04) Contar a quantidade
de objetos de coleções
até 100 unidades e apresentar
o resultado por registros verbais
e simbólicos, em situações
de seu interesse, como jogos,
brincadeiras, materiais da sala
de aula, entre outros.
(EF01MA05) Comparar números
naturais de até duas ordens
em situações cotidianas, com e
sem suporte da reta numérica.
11. O NÚMERO 6 PODE SER COMPOSTO POR DIFERENTES ADIÇÕES. OBSERVE AS
IMAGENS E COMPLETE AS ADIÇÕES:
6 = 6 + 0
6 = 5 + 1
6 = 4 + 2
6 = 3 + 3
6 = 2 + 4
6 = 1 + 5
6 = 0 + 6
12. EM UMA BRINCADEIRA, JAQUELINE DESAFIOU SEUS AMIGOS A INDICAR, NA RETA
NUMÉRICA, O NÚMERO QUE AS PEÇAS DO MATERIAL DOURADO REPRESENTAM.
GRUPO 2
GRUPO 1
GRUPO 3
OBSERVE OS GRUPOS FORMADOS POR JAQUELINE E RESPONDA:
A) QUAL GRUPO REPRESENTA O MAIOR NÚMERO? Grupo 2
B) CIRCULE NA RETA NUMÉRICA O NÚMERO QUE REPRESENTA CADA GRUPO E
ESCREVA ABAIXO O NOME DO GRUPO.
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
Grupo 1 Grupo 3 Grupo 2
12
12
13. NA AULA DE ARTES MATHEUS USOU ALGUMAS PEÇAS PARA
CONSTRUIR ESTE FOGUETE:
COMPLETE A TABELA COM O NOME DAS FIGURAS GEOMÉTRICAS
QUE LEMBRAM AS PEÇAS QUE ELE UTILIZOU.
ESCREVA TAMBÉM A QUANTIDADE DE PEÇAS DE CADA FORMATO.
FOGUETE
FIGURA GEOMÉTRICA
QUANTIDADE
TRIÂNGULO 3
QUADRADO 2
RETÂNGULO 1
CÍRCULO 2
14. AS IMAGENS APRESENTAM A ROTINA DE UM DIA DE FÉRIAS DE MIGUEL.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Atividade 13
(EF01MA14) Identificar e
nomear figuras planas (círculo,
quadrado, retângulo e
triângulo) em desenhos apresentados
em diferentes disposições
ou em contornos de
faces de sólidos geométricos.
Atividade 14
(EF01MA16) Relatar em linguagem
verbal ou não verbal
sequência de acontecimentos
relativos a um dia, utilizando,
quando possível, os horários
dos eventos.
2
1
3
4
6
5
ENUMERE DE 1 A 6 AS CENAS INDICANDO A SEQUÊNCIA EM QUE ELAS
ACONTECEM, COM 1 PARA O INÍCIO DO DIA E 6 PARA O FINAL DO DIA.
13
13
Atividades 15 e 16
(EF01MA17) Reconhecer e
relacionar períodos do dia,
dias da semana e meses do
ano, utilizando calendário,
quando necessário.
(EF01MA18) Produzir a escrita
de uma data, apresentando o
dia, o mês e o ano, e indicar o
dia da semana de uma data,
consultando calendários.
15. O CAMPEONATO DE FUTEBOL DE UMA ESCOLA ACONTECEU NOS DIAS E
HORÁRIOS MARCADOS NO CALENDÁRIO.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
A) O TIME DE JUAN JOGOU EM UMA SEXTA-FEIRA.
PREENCHA OS ESPAÇOS EM BRANCO QUE INDICAM O DIA E O PERÍODO EM
QUE O TIME DELE JOGOU.
DATA: 14 / 05 / 2023
PERÍODO:
TARDE
B) O TIME DE FELIPE JOGOU EM UMA QUARTA-FEIRA.
ESCREVA A DATA E O PERÍODO DO DIA EM QUE O JOGO ACONTECEU.
DATA:
PERÍODO:
12/05/2023
MANHÃ
C) A ETAPA FINAL DO CAMPEONATO ACONTECEU NO PERÍODO DA NOITE.
ESCREVA A DATA EM QUE ELA ACONTECEU E O HORÁRIO DO JOGO.
DATA:
20/05/2023
HORÁRIO:
21 HORAS
14
14
16. PARA CONVIDAR SEUS
AMIGOS PARA SUA FESTA DE
ANIVERSÁRIO MELISSA DEVERÁ
PREENCHER O CONVITE COM
DIA, HORÁRIO E LOCAL DA
FESTA. NO CALENDÁRIO, ESTÁ
MARCADO O DIA EM QUE
ACONTECERÁ A FESTA.
CALENDÁRIO MENSAL ANO 2023
JULHO
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sab
1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 31
Atividade 17
(EF01MA13) Relacionar figuras
geométricas espaciais
(cones, cilindros, esferas e
blocos retangulares) a objetos
familiares do mundo físico.
OBSERVE O CALENDÁRIO E TERMINE DE PREENCHER O CONVITE DE MELISSA.
17. A PROFESSORA COLOU NO MURAL ALGUMAS IMAGENS DE OBJETOS QUE
USAMOS NO COTIDIANO. LIGUE CADA OBJETO AO SÓLIDO GEOMÉTRICO QUE
TEM FORMA PARECIDA:
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
13 07 2023
sexta-feira
PUSLATRONIK/
SHUTTERSTOCK
NOTIONPIC/
SHUTTERSTOCK
BRO.VECTOR/
SHUTTERSTOCK
TEDDYANDMIA/
SHUTTERSTOCK
NOTIONPIC/ SHUTTERSTOCK
15
15
Atividade 18
(EF01MA20) Classificar eventos
envolvendo o acaso, tais
como “acontecerá com certeza”,
“talvez aconteça” e “é
impossível acontecer”, em
situações do cotidiano.
Atividade 19
(EF01MA21) Ler dados expressos
em tabelas e em gráficos
de colunas simples.
(EF01MA22) Realizar pesquisa,
envolvendo até duas variáveis
categóricas de seu interesse e
universo de até 30 elementos,
e organizar dados por meio
de representações pessoais
18. PARA UMA BRINCADEIRA, PEDRO SEPAROU
ALGUMAS BOLINHAS EM DUAS CAIXAS. ELE
IRÁ RETIRAR UMA BOLINHA SEM OLHAR.
OBSERVE A IMAGEM E RESPONDA, UTILIZANDO OS TERMOS “ACONTECERÁ COM
CERTEZA”, “TALVEZ ACONTEÇA” E “É IMPOSSÍVEL ACONTECER”. EM CADA CASO
JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA:
A) PEDRO ESCOLHEU A CAIXA 2. A PRIMEIRA BOLINHA A SER RETIRADA SERÁ AZUL?
Sim. Acontecerá com certeza, pois todas as bolas da caixa são azuis.
B) SE ELE ESCOLHER A CAIXA 1, A PRIMEIRA BOLINHA A SER RETIRADA SERÁ
AMARELA? Talvez aconteça, pois há bolinhas amarelas na caixa.
C) É POSSIVEL QUE ELE RETIRE UMA BOLINHA BRANCA DE UMA DAS CAIXAS?
Não. É impossivel acontecer, pois não há bolinhas brancas em nenhuma das caixas.
19. A PROFESSORA DO 2 O ANO REALIZOU UMA PESQUISA COM A TURMA PARA SABER
EM QUAL LOCAL AS CRIANÇAS GOSTARIAM DE PASSAR O DIA DAS CRIANÇAS.
DIA DAS CRIANÇAS
LOCAL ESCOLHIDO QUANTIDADE DE VOTOS
PARQUE 7
CINEMA 4
CIRCO 10
Caixa 1 Caixa 2
A) OBSERVE A TABELA E PINTE O GRÁFICO DE COLUNAS COM AS
INFORMAÇÕES COLETADAS PELA PROFESSORA:
QUANTIDADE DE
CRIANÇAS
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
DIA DAS CRIANÇAS
PARQUE
CINEMA CIRCO LOCAL
B) QUAL FOI O LOCAL ESCOLHIDO PELA MAIORIA DOS ALUNOS? Circo
C) QUAL FOI O LOCAL MENOS VOTADO? Cinema
D) QUANTAS CRIANÇAS PARTICIPARAM DA PESQUISA? 21 crianças
16
16
20. ANGÉLICA FOI A UMA LOJA COM ESTA QUANTIA PARA COMPRAR UM
BRINQUEDO DE ANIVERSÁRIO PARA SEU SOBRINHO:
CASA DA MOEDA/ REPRODUÇÃO
Atividade 20
(EF01MA19) Reconhecer e
relacionar valores de moedas
e cédulas do sistema monetário
brasileiro para resolver
situações simples do cotidiano
do estudante.
A) CIRCULE OS BRINQUEDOS QUE ELA PODERÁ COMPRAR COM O DINHEIRO
QUE LEVOU.
B) FAÇA UM X ABAIXO DO BRINQUEDO QUE ELA PODE COMPRAR GASTANDO
TODO O DINHEIRO QUE LEVOU.
AK_VECTOR/ SHUTTERSTOCK
EKATERINASHPO/
SHUTTERSTOCK
100 REAIS 75 REAIS
X
55 REAIS
EKATERINASHPO/
SHUTTERSTOCK
ALONGKORN SANGUANSOOK/ SHUTTERSTOCK
45 REAIS
90 REAIS
SOFIAV/ SHUTTERSTOCK
17
17
UNIDADE 1
Nesta unidade explora-se a ideia de que podemos registrar um mesmo número utilizando símbolos diferentes O
primeiro capítulo da unidade apresenta inicialmente a história do surgimento dos números; os cálculos por estimativa; a
contagem e a comparação entre quantidades. Essas noções estão associadas ao componente essencial PNA – Numeracia:
Contagem de números até 1 000. São apresentadas, a seguir, as ideias de antecessor e sucessor; as características do
sistema de numeração decimal com a composição e decomposição de números; as noções de dúzia e meia dúzia, atendendo
também ao componente essencial PNA – Numeracia: Composição e decomposição de números. As atividades
propostas devem ser apoiadas em muitas representações concretas, como o uso do Material Dourado e de objetos manipuláveis
em quantidades que possam ser agrupadas e desagrupadas. A compreensão desses conceitos é fundamental
para o desenvolvimento de novas aprendizagens vinculadas às operações com números naturais que serão apresentadas
nas unidades seguintes.
O segundo capítulo da unidade introduz a geometria plana com as noções de localização e orientação; as ideias de
vista superior, lateral ou frontal; e da representação de figuras no Geoplano. As atividades propostas são apoiadas na observação
de representações visuais e na simulação de situações do cotidiano dos alunos. Pode ser necessário que algumas
noções de lateralidade e posição sejam retomadas para que os comandos associados à localização e orientação possam
ser compreendidos. Esse capítulo pode ser enriquecido com muitas atividades práticas.
O terceiro capítulo da unidade apresenta as noções de sequências numéricas e sequências geométricas. Os conceitos
trabalhados atendem ao componente essencial PNA – Numeracia: Raciocínio Lógico e Álgebra que inclui o reconhecimento
de padrões numéricos ou geométricos e a continuação de sequências. As atividades propostas favorecem que o
aluno construa os conceitos de maneira muito dinâmica, valendo-se da observação e da atenção aos padrões estabelecidos.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Números e Contagens
Números: história e usos
Contagem
Comparações
Sistema de numeração
decimal
Geometria
Orientação e localização
Vista superior, lateral ou
frontal
Figuras no Geoplano
• Identificar as características do sistema
de numeração decimal indicando o
valor posicional dos algarismos.
• Ler e escrever números naturais até a
terceira ordem.
• Compor e decompor números naturais
até três ordens.
• Estimar quantidades utilizando
diversas estratégias de cálculos.
• Comparar quantidades e ordenar
números naturais até a ordem de
centenas.
• Indicar a localização e o deslocamento
de pessoas e objetos no espaço, a
partir de pontos de referência.
• Desenhar esboços de plantas de
ambientes familiares assinalando
alguns pontos de referência indicados.
• Desenhar e nomear figuras
geométricas planas.
• Desenhar na malha quadriculada
a vista frontal, lateral e superior de
objetos.
(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até
a ordem de centenas) pela compreensão de características
do sistema de numeração decimal (valor posicional e
função do zero).
(EF02MA02) Fazer estimativas por meio de estratégias
diversas a respeito da quantidade de objetos de coleções
e registrar o resultado da contagem desses objetos (até
1000 unidades).
(EF02MA03) Comparar quantidades de objetos de dois
conjuntos, por estimativa e/ou por correspondência (um a
um, dois a dois, entre outros), para indicar “tem mais”, “tem
menos” ou “tem a mesma quantidade”, indicando, quando
for o caso, quantos a mais e quantos a menos.
(EF02MA04) Compor e decompor números naturais de
até três ordens, com suporte de material manipulável, por
meio de diferentes adições.
(EF02MA12) Identificar e registrar, em linguagem verbal ou
não verbal, a localização e os deslocamentos de pessoas e
de objetos no espaço, considerando mais de um ponto de
referência, e indicar as mudanças de direção e de sentido.
(EF02MA13) Esboçar roteiros a ser seguidos ou plantas de
ambientes familiares, assinalando entradas, saídas e alguns
pontos de referência.
(EF02MA15) Reconhecer, comparar e nomear figuras planas
(círculo, quadrado, retângulo e triângulo), por meio de
características comuns, em desenhos apresentados em diferentes
disposições ou em sólidos geométricos.
18
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Sequências
Sequências numéricas
Sequências geométricas
• Identificar o padrão de sequências
numéricas e sequências geométricas.
• Utilizar uma regularidade estabelecida
para completar uma sequência
numérica ou geométrica.
• Identificar elementos faltantes em
uma sequência repetitiva de números,
objetos ou figuras.
ASPECTOS IMPORTANTES PARA A ABORDAGEM DOS TEMAS DA UNIDADE
(EF02MA09) Construir sequências de números naturais em
ordem crescente ou decrescente a partir de um número
qualquer, utilizando uma regularidade estabelecida.
(EF02MA10) Descrever um padrão (ou regularidade) de
sequências repetitivas e de sequências recursivas, por meio
de palavras, símbolos ou desenhos.
(EF02MA11) Descrever os elementos ausentes em sequências
repetitivas e em sequências recursivas de números
naturais, objetos ou figuras.
• Apresente as noções de quantidades e contagem de números até 1 000 com o recurso de Material Dourado e muitos exemplos
que apoiem a compreensão.
• O geoplano é um recurso didático muito importante para as ideias de Geometria apresentadas nesta unidade. Ele pode ser
confeccionado com materiais mais simples que garantam o efeito necessário.
• Incentive as atividades em grupo, pois, nessa faixa etária, as crianças estão saindo de uma visão egocentrista para atuarem de
maneira colaborativa. Explore essa transição para que as interações redundem em aprendizagem.
CRONOGRAMA SUGESTIVO DA UNIDADE
Conteúdo
Números e Contagens
Números: história e usos
Contagem
Comparações
Sistema de numeração decimal
Atividade de avaliação formativa
Geometria
Orientação e localização
Vista superior, lateral ou frontal
Figuras no Geoplano
Atividade de avaliação formativa
Sequências
Sequências numéricas
Sequências geométricas
Atividade de avaliação formativa
SEMANAS
1ª. semana
2ª. semana
2ª. semana
3ª. semana
4ª. semana
5ª. semana
5ª. semana
5ª. semana
6ª. semana
7ª. semana
7ª. semana
8ª. semana
19
1
CAPÍTULO 1 • NÚMEROS E
CONTAGENS
• NÚMEROS: HISTÓRIA E USOS
• CONTAGEM
• COMPARAÇÕES
• SISTEMA DE NUMERAÇÃO
DECIMAL
CAPÍTULO 2 • GEOMETRIA
• ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO
• VISTA SUPERIOR, LATERAL
OU FRONTAL
• FIGURAS NO GEOPLANO
CAPÍTULO 3 • SEQUÊNCIAS
• SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
• SEQUÊNCIAS GEOMÉTRICAS
20
ROBERT KNESCHKE/ SHUTTERSTOCK.COM
SJ TRAVEL PHOTO AND VIDEO/ SHUTTERSTOCK.COM
NÚMEROS: HISTÓRIA E USOS
Os números surgiram na história da humanidade por causa da necessidade
que as pessoas tinham de contar.
No início, usavam-se pedras, dedos, nós em cordas ou marcas em ossos para
registrar essas contagens.
Dedos das mãos.
Nós em uma corda.
1
NÚMEROS
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
E
CONTAGENS
Pedras.
Marcas em ossos.
Com a intenção de proporcionar experiências dinâmicas sobre a temática abordada, leve os
alunos a concluir que os números estão em quase todas as atividades do dia a dia e, por isso,
são importantes em nossa vida. Recomendamos que apliquem atividades colaborativas promovendo
esse desenvolvimento, conforme a recomendação da 1 a_ Competência Específica
de Matemática:
PATRICIA CHUMILLAS/ SHUTTERSTOCK.COM
19
MUSEUM OF NATURAL ARTS, BRUXELAS (BÉLGICA)
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Dramatize previamente com a
turma situações com objetos
que se apresentem em uma
mesma quantidade (Exemplo:
10 pedras, 10 lápis, 10 nós em
uma corda, 10 palitos de sorvete,
10 tampinhas, 10 bolinhas
de gude etc.). Desafie os alunos
a investigar o que esses objetos
têm em comum, fazendo associações
com a quantidade: o
objeto e o número correspondente.
Dê tempo para a socialização
das respostas.
Apresente a história da origem
dos números. Consulte
e adapte a história disponível
em: http://www.uel.br/
projetos/matessencial/basico/
fundamental/números.html#-
sec01.
Exponha as imagens do livro
evidenciando os instrumentos
que as pessoas utilizavam para
registrar contagens (dedos das
mãos, pedras, nós em cordas
ou marcas em ossos).
Providencie uma corda de
nylon de 10 m, cola quente e
EVA. Façam 100 nós na corda,
igualmente espaçados. Em plaquinhas
de EVA, escrevam os
números de 1 a 100. Em cada
nó, colem os números de 1 a
10, de 11 a 20 e assim sucessivamente,
chegando ao 100.
Montem um cartaz expositor
usando a corda com os nós.
Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de
diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar
problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com
impactos no mundo do trabalho.
BNCC – Brasil, 2018 p. 267.
21
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Introduza a atividade de
maneira lúdica para o aluno
associar o algarismo à quantidade
que ele representa:
reúna a turma na quadra, utilize
bexigas colocando dentro
de cada uma um número até a
quantidade de alunos. Inicialmente,
eles vão brincar com as
bexigas. Ao seu sinal, deverão
estourar a bexiga, pegar o seu
número e formar uma fila de
acordo com uma sequência
numérica: faça várias rodadas,
alterando as sequências, por
exemplo, de 2 em 2, de 3 em
3, de 10 em 10.
Debata com os alunos as perguntas
da seção Vamos pensar
juntos: conduza a conversa
de maneira que eles
concluam a importância da
identificação das casas com os
números (indicando códigos).
Traga para a sala de aula
um calendário e um relógio.
Se possível, trabalhe diariamente
com esses instrumentos,
expondo datas comemorativas,
horário do recreio etc.
Observe as imagens com os
alunos e comente sobre os
diversos usos dos números no
cotidiano: quantidade (calculadora),
ordem, código (numeração
das casas, números de
telefone), medida (relógio, sistema
monetário, calendário).
Com o passar do tempo, esses registros foram se aperfeiçoando até darem
origem aos símbolos que usamos para escrever os números: os algarismos.
20
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
VAMOS PENSAR JUNTOS
Para identificar as casas em uma rua.
• Para que servem os números que as pessoas colocam nas casas?
• Imagine que você vai visitar seu amigo e ele more em um edifício com
muitos apartamentos. Quais informações seu amigo precisa dar para que
você localize onde ele mora? Elas envolvem números?
O número do edifício, do andar e do apartamento. Sim, envolvem.
Os números são utilizados para medir, contar, ordenar e codificar.
Observe, abaixo, exemplos de situações em que eles aparecem em nosso dia a dia.
Em relógios.
Nos pódios.
PARA AMPLIAR
o
o
SANCHAI KHUDPIN/ SHUTTERSTOCK.COM
ALBERT999/SHUTTERSTOCK
Em números de telefone.
Na numeração das casas.
LUIZ MAFFEI/ SHUTTERSTOCK.COM
FRANZ12/ SHUTTERSTOCK.COM
Em calendários.
Nos preços dos alimentos.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam a importância de conduzir o aluno a uma vivência
na qual possa enxergar onde os números estão presentes em seu dia a dia, abrindo caminhos
para a compreensão e propondo novas situações de ensino.
GOWITHSTOCK/ SHUTTERSTOCK.COM
MAR PHOTOGRAPHY/ SHUTTERSTOCK.COM
As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam uma inteligência essencialmente
prática, que permite reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões e, portanto,
desenvolver uma ampla capacidade para lidar com a atividade matemática. Quando essa
capacidade é potencializada pela escola, a aprendizagem apresenta melhor resultado.
PCN – Brasil, 1997. p. 25
22
1. Gustavo foi ao cinema nas férias.
Observe o ingresso que ele comprou e complete as frases.
MUNDO ENCANTADO
DIA: 20 DE JANEIRO HORÁRIO: 15 H
SALA: 9 FILA: A POLTRONA: 5
PREÇO: R$ 13,00
a) Gustavo foi ao cinema no dia 20 do mês de janeiro .
b) O filme teve início às 15 horas.
c) O filme foi exibido na sala 9 e Gustavo sentou-se na poltrona 5 .
d) O ingresso custou 13 reais.
2. De qual objeto cada pessoa abaixo precisa para responder à pergunta? Ligue
as figuras.
FOTOS: SHUTTERSTOCK.COM
Relógio.
Balança.
Termômetro.
Fita métrica.
Copo.
Calendário.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
ESTÁ QUENTE O SUFICIENTE
PARA NADAR?
COM O QUE POSSO MEDIR
A QUANTIDADE DE LEITE?
ESTOU ATRASADA PARA
O TRABALHO?
QUANTAS PESSOAS
DA FAM ÍLIA FAZEM
ANIVERSÁRIO EM ABRIL?
QUANTOS CENTÍMETROS
MEU NETO CRESCEU?
COM O QUE POSSO PESAR
AS LARANJAS?
Para ampliar os conhecimentos sobre o uso dos números no cotidiano, sugerimos os jogos
on-line disponíveis no link abaixo. Acesse um site que propõe atividades com os instrumentos
de medida e a função de cada um deles, em que a numeração é importante para a identificação
e o registro em diversas situações.
https://wordwall.net/pt/resource/5704445/instrumentos-de-medidas
BIGMOUSE/SHUTTERSTOCK.COM
ILUSTRAÇÕES: SABELSKAYA/ SHUTTERSTOCK.COM
21
Atividades 1 e 2
(EF02MA01) Comparar e ordenar
números naturais (até
a ordem de centenas) pela
compreensão de características
do sistema de numeração
decimal (valor posicional
e função do zero).
PNA-NUMERACIA
Contagem de números até
1000 (mil)
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 1 sugere a análise
das informações relevantes
que podem ser comunicadas
por diversas linguagens. Ao
analisar o ingresso do cinema,
podem ser notados o dia da
exibição, o horário, o nome
do filme, o valor do ingresso
e o código ou a localização
da poltrona que foi reservada.
Após a análise, solicite o registro
das informações para completar
as frases.
Na atividade 2, leve os alunos
a perceberem que temos
instrumentos de medida de
diversas grandezas, cada um
com suas características e
funções. Se possível, solicite
que tragam para a sala instrumentos
que tenham em casa
para a medição de diversas
grandezas: trenas, balanças,
réguas, recipientes medidores
de capacidade. Faça uma
exposição desses instrumentos
colocando plaquinhas com
seus nomes e que tipo de
grandeza servem para medir.
Oriente os alunos na observação
desses instrumentos
e na verbalização de como
acham que funcionam ou
podem ser utilizados.
23
ESTIMATIVAS
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Em um pote de vidro, coloque
balas de diversas cores;
forme um círculo com a
turma e promova um debate
sobre o conceito da palavra
estimativa.
Faça um cartaz com os
nomes dos alunos em uma
coluna e mais duas colunas:
na primeira escreva “estime” e,
na segunda, “confira”. Peça a
um aluno para escrever quantas
balas ele acha que tem
no pote de vidro e anotar
no cartaz na coluna “estime”.
Depois, peça ao aluno para
contar as balas e anotar na
coluna “confira”. Faça variações
com as cores das balas
e repita a atividade.
Na seção Vamos pensar
juntos, explore o cartaz da
atividade anterior com os
registros dos alunos, retome
as respostas para eles analisarem
as informações e chegarem
a conclusões dos questionamentos.
esultado da
contagem desses objetos
(até 1 000 unidades).
Atividades 3 e 4
(EF02MA02) Fazer estimativas
por meio de estratégias
diversas a respeito da quantidade
de objetos de coleções
e registrar o resultado
da contagem desses objetos
(até 1 000 unidades).
PNA-NUMERACIA
Contagem de números até
1000 (mil)
A escola em que Bruna estuda está lançando um desafio: cada aluno deverá
estimar a quantidade de bolinhas que há dentro de uma caixa.
O aluno que disser o número que mais se aproxima da quantidade exata de
bolinhas será o vencedor. Para isso, ele deve fazer estimativas e não pode contar
as bolinhas uma a uma.
3. Nas pilhas a seguir, há um par de sapatos dentro de cada caixa.
PTASHKA/ SHUTTERSTOCK.COM
22
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Estimar pode ser uma estratégia utilizada para aproximar determinadas
medidas? Sim, com estimativas é possível prever quantidades.
• Você acha que todos os alunos vão dizer quantidades aproximadas?
Justifique sua resposta. Resposta pessoal.
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
a) Observando a figura ao lado, estime:
quantas caixas de sapatos você acha que há
no total?
Resposta pessoal.
b) Agora, conte quantas caixas há. Sua
estimativa foi próxima à quantidade exata?
45 caixas. Resposta pessoal.
c) E quantos sapatos há nas caixas?
90 sapatos.
No caso de observar dificuldades com as noções de estimativa, sugerimos uma atividade com
um conjunto de 100 clipes de papel (ou qualquer outro material disponível na quantidade
adequada). Divida-os em 3 montes: um com 50 clipes de papel, um com 35 clipes de papel e
um com 15 clipes de papel. Após a estimativa das quantidades, os alunos precisarão contar os
clipes e comparar com as suas estimativas.
KOSTSOV/ SHUTTERSTOCK.COM
24
4. A turma do 2 o ano está no parque fazendo piquenique.
Observe a imagem e:
a) estime a quantidade de crianças que estão no piquenique.
Resposta pessoal.
b) estime a quantidade de maçãs que estão na caixa.
Resposta pessoal.
c) faça a contagem do número de crianças e compare com a sua estimativa.
20 crianças.
d) verifique se há maçãs suficientes para todos.
Sim, a caixa apresenta mais de 20 maçãs.
23
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, enfatize que,
para compor uma estimativa,
fazemos um cálculo mental
que nos permite descobrir
quantidades aproximadas.
Explique que, ao estimar, não
contamos um a um, mas sugerimos
uma quantidade aproximada,
assim como foi realizada
na atividade lúdica com
o pote de balas. A sugestão é
deixar esse pote exposto na
sala de aula para relembrarem
a atividade no momento de
desenvolver as atividades propostas
referentes a estimativas.
Na atividade 4, é importante
observar cada detalhe da ilustração.
Sugerimos que os alunos
sejam direcionados à percepção
de que a estimativa
da quantidade de pedaços da
pizza será maior que a quantidade
das crianças, utilizando
as comandas de comparação:
“O que tem mais: crianças ou
pedaço de pizza?” Após essa
análise, proponha que façam
as estimativas e, a seguir, a
contagem de objetos e anotações
para facilitar a resolução
do problema.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para conhecer melhor o método de criar estratégias de comparação para chegar a uma estimativa
aproximada, sugerimos os vídeos que podem servir como tutorial para o professor ou
como videoaulas para os alunos, disponíveis nos links:https://www.youtube.com/watch?v=-
ZXhSdSjRdM8
https://www.youtube.com/watch?v=7_zQ59_30XM
Após assistirem os vídeos, peça aos alunos que contem o mesmo número de itens usando
objetos diferentes: canetas, lápis, folhas de papel sulfite etc. Exemplo: coloque sobre a mesa
um punhado de clipes coloridos e solicite que façam estimativas em duplas. Anote na lousa a
estimativa de cada dupla. Peça que façam a contagem e verifique quais duplas mais se aproximaram
do número exato de clipes.
25
5. Observe os bolinhos da vitrine de uma confeitaria:
Atividades 5 e 6
(EF02MA01) Comparar e
ordenar números naturais
(até a ordem de centenas)
pela compreensão de
características do sistema de
numeração decimal (valor
posicional e função do zero).
(EF02MA02) Fazer estimativas
por meio de estratégias
diversas a respeito da quantidade
de objetos de coleções
e registrar o resultado
da contagem desses objetos
(até 1 000 unidades).
PNA-NUMERACIA
Contagem de números até
1000 (mil)
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Antes de desenvolver as
atividades 5 e 6, proponha
uma atividade lúdica.
Utilize os livros dos alunos
para exemplificar a atividade.
Divida a quantidade de livros
em duas partes iguais e espalhe
a metade dos livros em
sua mesa de forma desorganizada;
a outra metade
organize colocando um livro
em cima do outro. Faça o
questionamento: qual dos
dois grupos tem mais livros?
Explique aos alunos que,
quando os objetos estão
desorganizados, a impressão
é que há maior quantidade,
porque ocupam mais espaço
do que quando estão organizados.
Após a atividade
lúdica, estimule-os a refletir
sobre o processo de estimar
quantidades desenvolvendo
as atividades 5 e 6.
• Faça uma estimativa de bolinhos expostos nessa vitrine. Resposta pessoal.
Agora, responda:
a) Na vitrine, há exatamente quantos bolinhos? 78 bolinhos.
b) Compare sua estimativa com a quantidade exata de bolinhos. Sua estimativa ficou
próxima à quantidade exata? Resposta pessoal.
c) Qual foi a diferença entre sua estimativa e a contagem? Resposta pessoal.
6. Observe a coleção de DVDs de Melissa.
24
PARA AMPLIAR
DVDs empilhados.
DVDs organizados.
a) Considerando a imagem em que os DVDs estão empilhados, escreva a
quantidade de DVDs que você acha que Melissa tem. Resposta pessoal.
b) Melissa organizou seus DVDs. Quantos ela tem? 28 DVDs.
c) Compare a quantidade de DVDs que você contou com a que você estimou.
As quantidades ficaram próximas? Resposta pessoal.
d) Qual foi a diferença entre sua estimativa e a contagem? Resposta pessoal.
A estimativa constrói-se juntamente com o sentido numérico e com o significado das operações
e muito auxilia no desenvolvimento da capacidade de tomar decisões. O trabalho com
estimativas supõe a sistematização de estratégias. Seu desenvolvimento e aperfeiçoamento
depende de um trabalho contínuo de aplicações, construções, interpretações, análises, justificativas
e verificações a partir de resultados exatos.
Desde as primeiras experiências com quantidades e medidas, as estimativas devem estar presentes
em diversas estratégias que levem os alunos a perceber o significado de um valor aproximado,
decidir quando é conveniente usá-lo e que aproximação é pertinente a uma determinada
situação, como, por exemplo, identificar unidades de medida adequadas às grandezas.
PCN - Brasil, 1997. p. 73
NATHALIA S./ M10
HSNPHOTOGRAPHY/ SHUTTERSTOCK.COM
26
CONTAGEM
Você já observou a quantidade de patas de alguns seres vivos?
Por exemplo: uma vaca tem 4 patas, uma formiga tem 6 patas e uma aranha tem
8 patas. E a centopeia?
STEVEN GILL/ SHUTTERSTOCK.COM
Enviar anexo
Centopeia de jardim.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Considere que
100 pessoas estão
na plataforma de uma
100
estação esperando o trem.
pares.
Quantos pares de sapatos
elas estão usando no total?
• Se contássemos as patas
da centopeia de duas em
duas, em algum momento
da contagem diríamos o
número 99? Por quê?
Não, contando de 2 em 2, ao final da
contagem das patas diríamos o número
98 e, depois, o 100.
VOCÊ JÁ VIU UMA
CENTOPEIA?
A CENTOPEIA PODE TER
DEZENAS DE PATAS.
IMAGINE QUE ELA TENHA
UMA CENTENA DE PATAS
OU 100 (CEM) PATAS!
TINBEE/ SHUTTERSTOCK.COM
25
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto por meio
de uma atividade lúdica:
construa um ábaco com os
alunos.
Trabalhe no ábaco a unidade,
a dezena e a centena,
representando alguns números
da ordem das centenas
e fazendo diferentes agrupamentos
ou desagrupamentos.
Materiais: um isopor para
a base (pode ser uma bandeja
de ovos, ou de frios, de
isopor), três palitos de churrasco
e argolas de EVA ou
tampinhas de garrafas pet.
Após a construção, distribua
diversas fichas com números
aleatórios, desde a unidade
até a centena, conforme a
demanda da turma. Deverão
representar os números
no ábaco e fazer os registros
deles por extenso no
caderno.
Explore a seção Vamos pensar
juntos utilizando as perguntas
para discussão em
grupos dando continuidade
à aula.
PARA AMPLIAR
O USO DO ÁBACO
“O uso do material sensorial, na aquisição de conceitos matemáticos, auxilia no desenvolvimento
de processos como a abstração e generalização, processos psíquicos esses ainda em desenvolvimento.
O material sensorial possibilita ao educando transferir para um campo visual e tátil a
realização de operações, que poderiam ser antes confusas e desconexas permitindo que essas
sejam permeadas por um significado, tornando- se assim um processo abstraído, ou seja, as
operações passam a ser realizadas de forma automatizada sem exigir grande esforço mental,
sendo mais fácil operar com signos.” (p. 5)
Sabrina Moreira de Souza. O uso do ábaco no ensino da matemática: Uma experiência
na formação em nível médio de docentes.
Link: https://revistas.pucsp.br/emd/article/viewFile/31635/22028.. Acesso 17/07/2021
27
Atividades 1 a 3
(EF02MA01) Comparar e
ordenar números naturais
(até a ordem de centenas)
pela compreensão de
características do sistema de
numeração decimal (valor
posicional e função do zero).
(EF02MA02) Fazer estimativas
por meio de estratégias
diversas a respeito da quantidade
de objetos de coleções
e registrar o resultado
da contagem desses objetos
(até 1 000 unidades).
PNA-NUMERACIA
Contextualização de quantidades
em contagens de dinheiro,
pessoas e objetos em geral
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, leve os alunos
a observarem atentamente as
imagens e, de acordo com os
enunciados, refletir sobre quais
operações deverão ser utilizadas
na resolução do problema.
Relembre as noções de dezenas
e relacione com a quantidade de
pessoas que participam do jogo.
Organize de maneiras diferentes
a quantidade 78: faça 7 grupos de
10 e 1 grupo de 8, por exemplo.
Agora, é só calcular a diferença
entre 78 e 60.
1. A família de Mateus está jogando cartas.
Observe a figura e responda:
a) Cada jogador tem 10 cartas. Quantas
cartas estão com os jogadores no total?
60 cartas.
b) O jogo de cartas que a família de Mateus
está jogando tem 78 cartas. Quantas
cartas estão no centro da mesa?
18 cartas.
2. Você conhece um trava-língua?
26
É muito divertido e fácil! Leia e repita a frase abaixo bem rapidinho.
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA.
a) Registre na tabela o número de vezes que cada letra aparece no trava-língua.
NÚMERO DE VEZES QUE UMA LETRA APARECE
Letra O R A T E U P D I M
Quantidade 6 5 4 1 3 2 1 2 1 1
b) Complete o gráfico de colunas de acordo com a tabela do item a.
8
7
6
5
4
3
2
1
0
NÚMERO DE VEZES QUE UMA LETRA APARECE
O R A T E U P D I M
VICTOR B./ M10
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
BRINCADEIRA
Solicite aos alunos que trabalhem em duplas.
Os estudantes vão contar de 50 a 100, revezando-se para dizer o próximo número da contagem
em sequência.
Essa prática oral favorece a concentração e a compreensão de relações entre sequências.
28
c) Quantas letras diferentes são usadas no trava-língua que você acabou de ler?
10 letras diferentes.
d) Qual é a letra que mais aparece?
A letra O.
e) A letra R aparece quantas vezes?
5 vezes.
f ) Quais letras aparecem apenas uma vez?
As letras T, P, I e M.
3. Escreva nos cestos a quantidade de maçãs que cada criança tem, de acordo com as
informações dadas por elas.
TENHO
2 MAÇÃS
A MAIS QUE
BEATRIZ..
10 7
8 9
Léo Laura Beatriz Gustavo
TENHO
7 MAÇÃS.
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
TENHO
1 MAÇÃ A
MAIS QUE
LAURA.
TENHO
MENOS
MAÇÃS
QUE LÉO E
MAIS QUE
BEATRIZ.
Ao constatar que os alunos apresentam dificuldades com a contagem e a sequência de números
naturais, uma sugestão é trabalhar essas noções com brincadeiras do dia a dia. Por exemplo:
leve os alunos à quadra e divida-os em grupos de 6 crianças; cada grupo receberá uma
corda para pularem no coletivo em sequência. Dois alunos baterão a corda e os outros quatro
formarão uma fila para pularem um de cada vez. O desafio é pular contando a quantidade de
pulos. Assim que o primeiro cansar, ou errar, passa a vez para o próximo da fila em que continuará
a sequência da contagem ao pular a corda. O objetivo é verificar qual grupo chegará
na maior quantidade de pulos, sem errar a sequência da contagem.
27
VLADWEL/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, solicite que os
alunos observem atentamente
antes de registrarem, após a
contagem, a quantidade de
vezes que uma mesma letra
aparece.
A construção do gráfico de
colunas auxiliará na verificação
de qual letra apareceu em
maior ou menor quantidade.
Faça perguntas sobre o gráfico
para avaliar a compreensão
dos alunos.
Note se eles observaram que
a letra “R”, embora seja a que
mais se sobressai no trava-
-língua, não é a que aparece
mais vezes.
Na atividade 3, ressalte que
a leitura, a interpretação e o
registro de cada pista, com
atenção, facilitam a resolução
do problema. Desperte
nos estudantes o espírito de
investigação. Caso tenham
dificuldades, eles poderão
representar as maçãs com
desenhos e assim que chegarem
aos resultados, registrar
com algarismos. Dramatize
a situação com 4 alunos
em sala de aula: por meio de
atividades contextualizadas e
situações que favoreçam no
aluno a capacidade de produzir
argumentos convincentes.
29
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Dramatize com a turma a situação
de comparação utilizando
recursos do dia a dia. Solicite a
comparação da altura do aluno
com a altura da professora. A ideia
é os alunos respondam quem é o
mais alto. Logo, divida a turma em
grupos em quantidades variadas
e promova a comparação, solicitando
aos alunos registrarem
o resultado da comparação no
quadro, utilizando as palavras
maior, menor ou igual.
Distribua 2 palitos de sorvete por
aluno e apresente a forma dos
símbolos maior que (>), menor
que (<) e igual (=), assim que eles
representarem, distribua mais um
palito de sorvete cortado, para
representarem os números 7 e
4, sem alterar o símbolo que já
está representado.
Mostre que, para memorizar
o significado de cada símbolo,
uma dica é “cortá-lo”:
Ex.: Maior <ver imagem no original>
Menor <ver imagem no original>
Crie problemas usando questões
para fazer as comparações.
O aluno deve formar o símbolo
na mesa (utilizando os palitos),
dando respostas dos questionamentos
e, sempre que apresentar
dúvida a respeito dos significados
daqueles símbolos, pode recorrer
ao artifício ou dica apresentada.
COMPARAÇÕES
Gustavo tem 4 bonecos para brincar e Léo tem 7 bonecos.
Podemos comparar as quantidades de bonecos de Gustavo e de Léo e indicar
essa comparação utilizando os símbolos: . (maior), , (menor) ou 5 (igual).
Observe:
Gustavo
4 bonecos do Gustavo 7 bonecos do Léo
4 , 7
Dizemos que a quantidade de bonecos de Gustavo é menor que a quantidade
de bonecos de Léo e escrevemos:
28
4 , 7 (4 é menor que 7.)
Léo
ESSJAY DESIGNS/ SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
JOGO
Para realizar o jogo separe os alunos em duplas. Cada jogador deve colocar uma de suas cartas sobre a mesa. O jogador que está
na vez, joga o dado para saber que tipo de julgamento deverão fazer sobre as cartas da mesa. Cada jogador escolhe então o seu
cartão de resposta e coloca sobre a mesa. Os jogadores fazem a verificação das respostas e as anotações na ficha de acompanhamento
do jogo. Cada acerto vale 1 ponto. Podem chamar a professora para esclarecer alguma jogada duvidosa. Serão feitas
15 rodadas do jogo, anotações das jogadas e verificação da pontuação. O resultado esperado é que todos vençam juntos.
Material necessário: 1 dado específico para essa atividade, 15 cartas para cada jogador e fichas de respostas.
30
Também podemos comparar quantidades utilizando o Material Dourado.
e
23 é maior que 11
23 > 11
e
15 é menor que 24
15 < 24
e
35 é igual a 35
35 = 35
Para você não se confundir, observe que a abertura do sinal (> ou <) fica
sempre voltada para o número maior.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Qual é maior: o número 23 ou o número 11? 23
• Qual é menor: o número 23 ou número 32? 23
• Indique qual é o número maior utilizando um sinal para representar
a comparação: 24 , 53.
1. Escreva o número de pontos mostrado em cada face dos dados, compare-os e
complete com os sinais ,, = ou ..
1 2
,
3 5
,
PARA AMPLIAR
3 2
.
5 4
.
4 4
5
3 1
.
“A matemática a partir da utilização de material concreto torna as aulas mais interativas, assim como
incentiva a busca, o interesse, a curiosidade e o espírito de investigação; instigando-os na elaboração
de perguntas, desvelamento de relações, criação de hipóteses e a descoberta das próprias soluções.
Utilizar o material concreto por si só, não garante a aprendizagem, é fundamental o papel do professor
nesse processo, enquanto mediador da ação e articulador das situações experienciadas no material
concreto e os conceitos matemáticos, para uma posterior abstração e sistematização.” (p. 10733).
Material concreto: uma estratégia pedagógica para trabalhar conceitos matemáticos /
NOVELLO, T. P. et al. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - EDUCERE, 9., 2009. Curitiba:
Anais... Curitiba: PUCPR, 2009. (p. 10730-10739).Disponível em: https://educere.pucpr.br/p1/anais.
html?tipo=&titulo=Material+concreto%3A+uma+estratégia+pedagógica+para+trabalhar+conceitos+matemáticos&edicao=&autor=&area=
Acesso em: 29 jul. 2021.
29
Atividade 1
(EF02MA01) Comparar e
ordenar números naturais
(até a ordem de centenas)
pela compreensão de
características do sistema de
numeração decimal (valor
posicional e função do zero).
(EF02MA03) Comparar quantidades
de objetos de dois conjuntos,
por estimativa e/ou por
correspondência (um a um,
dois a dois, entre outros), para
indicar “tem mais”, “tem menos”
ou “tem a mesma quantidade”,
indicando, quando for o caso,
quantos a mais e quantos a
menos.
PNA-NUMERACIA
Contagem de números até
1000 (mil)
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Aproveite este momento para
conduzir os alunos em grupos.
Introduza a atividade com o
Material Dourado, para realizarem
as comparações.
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
em grupo sobre as ideias de
maior ou menor envolvidas no
texto introdutório. Pergunte:
Em quais situações do cotidiano
essas ideias podem ser
aplicadas?
Permita que os alunos troquem
ideias e conduza as conversas
a respeito das respostas apresentadas.
A seguir, aplique as atividades
1 a 4.
Na atividade 1, enfatize a utilização
dos símbolos de maior
e menor, levando os alunos a
refletir e identificar o posicionamento
dos símbolos maior
(>) e menor (<).
31
Atividades 2 a 4
(EF02MA01) Comparar e
ordenar números naturais
(até a ordem de centenas)
pela compreensão de
características do sistema de
numeração decimal (valor
posicional e função do zero).
(EF02MA03) Comparar quantidades
de objetos de dois
conjuntos, por estimativa
e/ou por correspondência
(um a um, dois a dois, entre
outros), para indicar “tem
mais”, “tem menos” ou “tem
a mesma quantidade”, indicando,
quando for o caso,
quantos a mais e quantos
a menos.
PNA-NUMERACIA
Contagem de números até
1000 (mil)
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, chame a
atenção dos estudantes para
a abertura do sinal, que sempre
estará direcionada para
o valor maior.
Exemplos: 8 > 5 (8 maior que
5); 4 < 9 (4 menor que 9).
Nas atividades 3 e 4, explore
a sequência dos números
iniciando do menor para
o maior e do maior para o
menor. Utilize como exemplo
a lista de chamada.
2. Compare os números e complete com os sinais ,, 5 ou ..
a) 4 , 6
b) 7 . 6
c) 1 . 0
d) 5 , 7
e) 10 . 8
f ) 6 . 0
g) 2 1 1 5 1 1 2
h) 4 1 1 . 4
3. Observe a legenda:
i) 8 1 3 5 11
j) 3 1 2 5 5
k) 2 1 7 . 8
l) 4 1 2 5 6
m) 4 , 7 2 2
n) 0 , 10 2 9
o) 5 5 7 2 2
p) 1 5 3 2 2
q) 4 . 5 2 2
r) 3 5 5 2 2
s) 5 1 2 . 5 1 1
t) 7 1 3 5 5 1 5
u) 7 2 3 . 7 2 4
v) 8 1 3 . 5 1 5
w) 9 1 5 , 13 1 2
x) 10 1 1 5 12 2 1
30 tesouro 12 do 20 existe 13 arco 8 final
18 íris 22 um 15 – 3 No 33 .
Agora, escreva:
a) os números acima do menor para o maior;
3 , 8 , 12 , 13 , 15 , 18 , 20 , 22 , 30 , 33
b) as palavras ou sinais da legenda de acordo com os números ordenados no item a.
No final do arco-íris existe um tesouro.
4. Escreva o valor das cédulas do maior para o menor, da esquerda para a direita.
30
100 > 50 > 20 > 10 > 5 > 2
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
DINÂMICA
A intenção ao realizar uma dinâmica como essa é oportunizar de maneira divertida a comparação
entre quantidades e ao mesmo tempo julgamentos diferentes a respeito dessas comparações
de modo a desenvolver a habilidade de contagem intuitiva por cálculo mental
Organize a turma em duplas, para iniciar a “Batalha dos números”. Exponha 2 algarismos para
cada dupla registrar o valor maior. Você poderá aumentar o grau de dificuldade, no caso a
quantidade de algarismos, conforme a realização da dinâmica.
Sugestão de vídeo:. Matemática: Batalha dos números. 2 o_ Ano Ensino Fundamental.
https://www.youtube.com/watch?v=MvemdsvOdls
CASA DA MOEDA/ REPRODUÇÃO
32
ANTECESSOR E SUCESSOR
Na reta numérica, os números foram organizados em ordem crescente (do
menor para o maior), da esquerda para a direita.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Nessa ordem, podemos descobrir o sucessor e o antecessor de cada número
diferente de zero.
• O antecessor do 5 é o 4, pois o 4 vem imediatamente antes do 5.
• O sucessor do 5 é o 6, pois o 6 vem imediatamente depois do 5.
• O sucessor do 6 é o 7, pois o 7 vem imediatamente depois do 6.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Qual é o sucessor do 8? 9
• Qual é o antecessor do número 1? 0
• E se a reta continuasse até o número 30: qual é o antecessor do 30? 29
• Qual é o sucessor do zero? 1
• Qual número é maior: o sucessor ou o antecessor do 99?
O sucessor de qualquer número é sempre maior que seu antecessor.
5. Letícia está cansada, pois esteve arrumando seus livros durante a tarde toda.
Ajude Letícia a numerar os livros de 1 a 24, da esquerda para a direita, e responda:
MIX3R/ SHUTTERSTOCK.COM
Atividade 5
(EF02MA01) Comparar e
ordenar números naturais
(até a ordem de centenas)
pela compreensão de
características do sistema de
numeração decimal (valor
posicional e função do zero).
PNA-NUMERACIA
Contextualização de quantidades
em contagens de dinheiro,
pessoas e objetos em geral
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para a atividade 5 promova
um momento de reflexão com
os alunos: “Seria possível responder
às situações sem a
organização numérica? Quais
estratégias vocês utilizaram
para chegar à solução?” Conduza
as investigações e peça
que realizem a atividade.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
a) Qual é a cor do livro sucessor do livro de número 17? Amarelo.
b) Qual é o número do livro antecessor do livro de número 20? 19
c) Quantos livros estão entre o de número 13 e o de número 19? 5 livros
31
ATIVIDADE PREPARATÓRIA
Construa um painel com cartolina e desenhe quadrados com números de 0 até 100 e fichas numéricas
de 0 até 100. Espalhe as fichas no chão e chame um aluno por vez. Fale um número, o aluno
deverá encontrar a ficha, colar no painel, no local correto e, então, procurar o número que vem
imediatamente antes e o número que vem imediatamente depois. A atividade segue até que o
painel esteja completo. Enfatize que o antecessor é o número que vem imediatamente antes e
o sucessor é o que vem imediatamente depois.
Explore a seção Vamos pensar juntos, com o auxílio da reta numérica exposta no livro. Solicite a
construção da reta numérica no caderno, acrescentando mais valores, até chegar ao número 30.
Utilize a construção e as perguntas para debate em grupos dando continuidade à aula.
33
Atividades 6 e 7
(EF02MA01) Comparar e
ordenar números naturais
(até a ordem de centenas)
pela compreensão de
características do sistema de
numeração decimal (valor
posicional e função do zero).
PNA-NUMERACIA
Contextualização de quantidades
em contagens de dinheiro,
pessoas e objetos em geral
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, enfatize que
todo número natural não nulo
tem antecessor e sucessor.
Analise com os alunos, com e
sem o suporte da reta numérica,
o sucessor e o antecessor
de cada número indicado na
atividade.
Na atividade 7, leve os alunos
a concluir que também
podemos organizar idades,
alturas, tamanhos de objetos,
em ordem crescente ou
decrescente. Enfatize a ordem
decrescente de organização
dos números: do maior para
o menor.
6. Complete os quadros com os números que vêm, na sequência numérica,
imediatamente antes e imediatamente depois dos números indicados no centro.
Imediatamente
antes
Imediatamente
depois
0 1 2
2 3 4
6 7 8
11 12 13
14 15 16
18 19 20
Imediatamente
antes
7. Observe a família de Marília e responda às perguntas:
32
João
(avô)
73 anos
Maria
(mãe)
35 anos
Pedro
(irmão)
8 anos
Marília
6 anos
Imediatamente
depois
20 21 22
38 39 40
46 47 48
49 50 51
83 84 85
98 99 100
Heitor
(pai)
38 anos
a) Quem é a pessoa com mais idade na família de Marília e quantos anos tem?
A pessoa com mais idade é o avô João. Ele tem 73 anos.
b) Quem é a pessoa mais nova da família de Marília e quantos anos tem?
A pessoa mais nova é Marília. Ela tem 6 anos.
Lorena
(avó)
68 anos
c) Escreva abaixo as idades dos familiares de Marília, da maior para a menor (em
ordem decrescente) e da esquerda para a direita.
73 > 68 > 38 > 35 > 8 > 6
SABELSKAYA/ SHUTTERSTOCK.COM
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Oriente os estudantes que apresentarem dificuldades, utilizando a reta numérica para demonstrar
que todo número natural tem sucessor, que é o número que vem imediatamente depois
dele. Exemplos: o sucessor de 8 é 9, o sucessor de 7 é 8.
Da mesma maneira, todo número natural, a exceção do zero, tem um antecessor, ou seja, um
número que vem imediatamente antes dele. Exemplos: o antecessor de 10 é 9, o antecessor
de 9 é 8.
Verifique se compreenderam a questão da seção Vamos pensar juntos: o sucessor de um
número será sempre maior que o antecessor desse mesmo número. Por exemplo, 9 é o sucessor
de 8, e 7 é o antecessor de 8. Podemos escrever: 7 < 8 < 9 e, então, 7 < 9 e 9 > 7.
34
SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
Nosso sistema de numeração é decimal.
Para você compreendê-lo, vamos representá-lo a seguir.
Cada bombom corresponderá a uma unidade.
1 bombom corresponde a uma unidade
As dezenas são grupos de 10 unidades.
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
10 bombons correspondem a uma dezena de bombons
As centenas são grupos de 100 (cem) unidades ou 10 dezenas.
10 dezenas de bombons equivalem a uma centena de bombons
5
10 unidades
5
10 1 10 1 10 1 10 1 10 1 10 1 10 1 10 1 10 1 10 100 unidades
O milhar é formado por um grupo de 1 000 unidades, 100 dezenas ou 10 centenas.
100 1 100 1 100 1 100 1 100 1 100 1 100 1 100 1 100 1 100 5 1000 unidades
10 centenas de bombons correspondem a 1 milhar de bombons ou 1000 bombons
VAMOS PENSAR JUNTOS
• No exemplo acima, quantos bombons há em uma caixa? 10 bombons.
• Quantas dezenas de bombons há em 1 centena? 10 dezenas.
• Quantas centenas de bombons temos com 10 dezenas? 1 centena.
• Em 1 milhar, há quantos bombons? 1 000 unidades de bombons.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Investigue com os estudantes a estrutura do sistema de numeração decimal. Para auxiliar no
processo, utilize materiais manipulativos como o Material Dourado.
Também podemos utilizar o ábaco para mostrar que a cada 10 unidades, temos uma dezena;
a cada 10 dezenas, temos uma centena; e a cada 10 centenas, temos uma unidade de milhar.
Um ábaco virtual propõe dinamicamente esse processo de trocas.
Seguem links que apresentam esse conteúdo. Eles direcionarão para páginas que permitem
interações.
Material Dourado virtual: https://atividade.digital/ed/views/game_educativo.php?id=13
Ábaco virtual: https://www.nossoclubinho.com.br/abaco-virtual-2-0/
33
NATHALIA S./ M10EDITORIAL
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto por meio
de uma atividade lúdica.
Serão necessários 20 potes,
bolinhas de jornal, revista,
papel reciclado e bexigas.
Numere os potes de 1 a 10. Os
demais potes você irá numerar
de 10 em 10: 10, 20, 30 ... Distribua
os papéis para que os
alunos façam as bolinhas que
serão colocadas nos potes.
Deixe essas bolinhas em uma
caixa aberta. Monte dois grupos
na sala; os alunos vão brincar
de bola com as bexigas: a
cada batida na bexiga, o aluno
falará um número, na sequência
de 1 a 10. Então, coloque a
quantidade de bolinhas que
ele falou em um pote. No pote
indicado com a numeração, o
aluno que chegar ao número
10, o próximo deverá começar
a contar de 10 em 10, até
chegar no 100.
100
No final, os alunos 1 centena deverão
contar as bolinhas que foram
colocadas dentro dos potes.
Utilize o Material Dourado.
Questione: com 10 placas, que
número podemos representar?
Espera-se que os alunos
respondam: “1 000”.
Explore a seção Vamos pensar
juntos: promova a situação
problema dos bombons
com o Material Dourado, para
a representação e relacione a
quantidade de 10 unidades de
bombons a uma dezena que
corresponde a caixa, e assim
sucessivamente.
10
1 dezena
35
1. Observe e complete:
Atividades 1 a 3
(EF02MA01) Comparar e ordenar
números naturais (até a
ordem de centenas) pela compreensão
de características
do sistema de numeração
decimal (valor posicional e
função do zero).
(EF02MA02) Fazer estimativas
por meio de estratégias
diversas a respeito da quantidade
de objetos de coleções
e registrar o resultado
da contagem desses objetos
(até 1 000 unidades).
(EF02MA04) Compor e
decompor números naturais
de até três ordens, com
suporte de material manipulável,
por meio de diferentes
adições.
PNA-NUMERACIA
Composição e decomposição
de números
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 1, solicite aos
estudantes adicionarem
quantidades por meio de
agrupamentos. Conduza-os
à análise de diferentes composições
e decomposições
como estratégias na resolução
dos cálculos.
Na atividade 2, leve para
a sala de aula o Material
Dourado; desafie o aluno a
relacionar os números que
podem ser representados
utilizando apenas placas do
Material Dourado: as centenas
exatas.
10 20 20 30 20 7
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
50 50
2. Complete o quadro com as centenas exatas. Para isso, observe o exemplo:
34
A numeracia não se limita à habilidade de usar números para contar, mas se refere antes à
habilidade de usar a compreensão e as habilidades matemáticas para solucionar problemas
e encontrar respostas para as demandas da vida cotidiana. Desde os primeiros anos de vida, a
criança pode aprender a pensar e a comunicar-se usando de quantidades, tornando-se capaz
de compreender padrões e sequências, conferindo sentido aos dados e aplicando raciocínio
matemático para resolver problemas. (NATIONAL MATHEMATICS PANEL, 2008).
A PNA recomenda que as práticas de numeracia e o ensino de habilidades de matemática básica
tenham por fundamento as ciências cognitivas. Nas últimas décadas, tem-se desenvolvido com
base na psicologia cognitiva e na neurociência cognitiva uma área de estudos denominada
cognição numérica, ou cognição matemática, a qual tem trazido contribuições sobre a presença
da matemática no universo da criança. PNA – Brasil, 2019, p. 24
100
107
7
C D U
100 Cem ou 1 centena 1 0 0
200 Duzentos ou 2 centenas 2 0 0
300 Trezentos ou 3 centenas 3 0 0
400 Quatrocentos ou 4 centenas 4 0 0
36
C D U
500 Quinhentos ou 5 centenas 5 0 0
600 Seiscentos ou 6 centenas 6 0 0
700 Setecentos ou 7 centenas 7 0 0
800 Oitocentos ou 8 centenas 8 0 0
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A atividade 3 sugere a prática
de relacionar cada algarismo
ao seu valor posicional na
escrita do número. Com o uso
do Material Dourado, associe
com a placa (100 - centena), a
barra (10 - dezena) e o cubinho
(1 - unidade). Enfatize detalhes
do processo implicando posteriormente
a decomposição
em ordens como uma estratégia
para cálculos.
900 Novecentos ou 9 centenas 9 0 0
3. Escreva os números representados com o Material Dourado. Observe o exemplo:
300 1 40 1 5 5 345
5 unidades
4 dezenas
3 centenas
a)
500 1 80 1 3 5 583
3 unidades
8 dezenas
5 centenas
35
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Utilize o jogo Sistema Posicional para intervenções coletivas de dificuldades referentes a habilidade
de comparar mentalmente os números, observando a diferença entre eles de acordo
com as posições dos algarismos localizados nas ordens das unidades, dezenas ou centenas.
Em duplas, o jogador da vez sorteia se a jogada será de centena ou de dezena. (usando as faces
da moeda, sendo “cara para dezena” e “coroa para centena”), assim saberão quantas cartas de
algarismos irão para essa jogada.
Na próxima rodada, o outro jogador irá sortear essa moeda. Se sair o lado da dezena, retira duas
cartas do monte e coloca na mesa, se sair o lado da coroa, coloca três cartas na mesa.
Ao entrarem as cartas na mesa, os jogadores formam números com elas e anotam na ficha.
Após esse primeiro momento é sorteada outra moeda do lado maior ou menor; se for sorteada
coroa representando o maior, quem tiver escrito na ficha o maior número vence a jogada e se for
sorteada cara representando o menor, quem tiver escrito na ficha o menor número vence a jogada.
37
b)
100 1 30 1 6 5 136
Atividades 4 a 6
(EF02MA01) Comparar e
ordenar números naturais
(até a ordem de centenas)
pela compreensão de
características do sistema de
numeração decimal (valor
posicional e função do zero).
(EF02MA04) Compor e
decompor números naturais
de até três ordens, com
suporte de material manipulável,
por meio de diferentes
adições.
PNA-NUMERACIA
Composição e decomposição
de números
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, direcione o
aluno a refletir sobre quantas
centenas, dezenas e unidades
foram utilizadas para compor
cada um dos números
do quadro de ordens, completando
os algarismos e
valores que estão faltando,
para compor ou decompor.
Além disso, relembre que
a posição em que o algarismo
se encontra indica sua
ordem. Trabalhe com materiais
manipuláveis para que
os alunos possam perceber
a quantidade de elementos
observando-os e relacionando-os
com o número.
A proposta é compor e
decompor números de até
três ordens, com suporte do
Material Dourado, do ábaco
etc., por meio de diferentes
adições. Decompor: 931
= 900 + 30 + 1. Compor 9
centenas, 3 dezenas e uma
unidade: 931.
c) 200 1 0 1 7 5 207
d)
2 centenas
0 dezena
7 unidades
4. Faça a decomposição dos números em suas ordens: centenas, dezenas e unidades.
Observe o exemplo e complete:
36
C D U
1 centena
9 3 1 5 900 1 30 1 1
3 2 6 5 300 1 20 1 6
4 5 7 5 400 1 50 1 7
6 8 9 5 600 1 80 1 9
2 3 5 5 200 1 30 1 5
5 0 3 5 500 1 0 1 3
4 4 1 5 400 1 40 1 1
3 dezenas
400 1 40 1 0 5 440
4 centenas
4 dezenas
6 unidades
0 unidade
Os jogadores fazem a verificação das respostas e as anotações na ficha de acompanhamento
do jogo, cada acerto vale 1 ponto.
Material necessário: cartas com os números de 0 a 9, 2 moedas, ficha de acompanhamento.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
MÚSICA
O uso de músicas tornou-se muito mais simples com a possiblidade de se utilizar as diversas
opções fornecidas na internet. Para a possível dificuldade dos alunos em comparar e
ordenar números naturais pela compreensão de características do sistema decimal, sugerimos
um vídeo que trabalha especialmente com o sistema posicional. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=lr2D2cIsrdc
38
5. Leia e escreva os números do quadro de ordens abaixo com algarismos ou por extenso.
C D U Leitura do número
1 3 4 Cento e trinta e quatro
5 8 6 Quinhentos e oitenta e seis
8 9 1 Oitocentos e noventa e um
9 9 9 Novecentos e noventa e nove
• Agora responda: Qual é o sucessor de 999? 1 000
6. Observe os números e pinte:
• o algarismo das unidades de vermelho;
• o algarismo das dezenas de verde;
• o algarismo das centenas de azul.
81
verde
vermelho
462
verde
azul
vermelho
248
verde
azul
vermelho
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, reforce a
escrita por extenso dos números
indicados no quadro de
ordens. Mostre com as peças
do Material Dourado que
999 + 1 = 1000.
Na atividade 6, proponha que
os alunos escrevam, abaixo
de cada algarismo, a que
ordem ele corresponde nesse
número: unidade, dezena ou
centena. Mostre que a posição
que um algarismo ocupa na
escrita de um número muda
o seu valor.
300 548 326
azul
verde
vermelho
azul
verde
vermelho
azul
verde
vermelho
721
verde
azul
vermelho
77
verde
vermelho
205
verde
azul
vermelho
37
PARA AMPLIAR
[...] mesmo sem conhecer as regras do sistema de numeração decimal, as crianças são capazes
de indicar qual é o maior número de uma listagem, em função da quantidade de algarismos
presentes em sua escrita (justificam que 156 é maior que 76 porque tem mais “números”);
também são capazes de escrever e interpretar números compostos por dois ou três algarismos.
Para produzir escritas numéricas, alguns alunos recorrem à justaposição de escritas que já
conhecem, organizando-as de acordo com a fala. Assim, por exemplo, para representar o 128,
podem escrever 100 20 8 (cem/vinte/oito) ou 100 20 e 8 (cem/vinte e oito).
PCN – Brasil, 1997. p. 66
39
Atividades 7 e 8
(EF02MA01) Comparar e
ordenar números naturais
(até a ordem de centenas)
pela compreensão de
características do sistema de
numeração decimal (valor
posicional e função do zero).
(EF02MA04) Compor e
decompor números naturais
de até três ordens, com
suporte de material manipulável,
por meio de diferentes
adições.
PNA-NUMERACIA
Contagem de números até
1000 (mil)
Composição e decomposição
de números
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 7, reforce aos
estudantes a observação da
posição em que o algarismo
se encontra e a relação da
posição com o valor. Ressalte
que a posição que um
algarismo ocupa na escrita
de um número muda o seu
valor. Por exemplo, 875 (oitocentos
e setenta e cinco) é
diferente de 578 (quinhentos
e setenta e oito) que é
diferente de 785 (setecentos
e oitenta e cinco).
Na atividade 8, converse
com os alunos sobre como
criar estratégias para a resolução
da situação problema,
dramatizando com o suporte
do Material Dourado e associando
uma camiseta ao
cubinho (unidade), uma
sacola a barra (dezena) e
uma caixa a placa (centena)
do material.
10
Camisetas
7. Complete escrevendo os algarismos que correspondem à centena,
à dezena ou à unidade, como no exemplo abaixo.
Observe que o algarismo 5, quando está na ordem das unidades, vale
5 unidades; e, quando está na ordem das dezenas, vale 5 dezenas ou 50 unidades.
Dizemos que nosso sistema de numeração decimal é posicional, porque a
posição em que o algarismo está altera o seu valor.
8. Para participar de uma gincana, uma escola deve adquirir 270 camisetas para seus
alunos. Observe a imagem e responda às perguntas.
38
10 camisetas
8 7 5
8 centenas 7 dezenas 5 unidades
7 5 1
7 centenas 5 dezenas 1 unidade
3 2 4
3 centenas 2 dezenas 4 unidades
10 sacolas
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
a) Quantas sacolas serão necessárias para guardar
as camisetas de todos os alunos? 27 sacolas.
b) Se as sacolas forem organizadas em caixas,
como mostra a imagem, quantas caixas ficarão
cheias? 2 caixas.
10
Sacolas
c) Quantas sacolas ficarão na caixa incompleta?
7 sacolas.
Jogos on-line – Siga o link e acesse um site que propõe atividades interativas de composição
e decomposição de números naturais, que também servem como práticas de cálculo mental.
Utilize com os alunos como apresentação em aula ou, se possível, em laboratórios de informática
ou tablets se estiver de acordo com a sua realidade.
https://br.ixl.com/math/2-ano
40
COMPOSIÇÃO E DECOMPOSIÇÃO
Utilizando o Material Dourado, a professora representou os números 8, 16 e 204.
Observe:
8 16
Os números também podem ser representados em um ábaco.
O número 204 (duzentos e quatro), por exemplo, é assim representado:
UM C D U
204
C D U
2 0 4
O algarismo 2 representa as centenas; o 0, as dezenas; e o 4, as unidades.
A decomposição em ordens, ou seja, em centenas, dezenas e unidades, do
número 204 é:
204 = 200 1 0 1 4
VAMOS PENSAR JUNTOS
204
• Que número obtemos ao fazer a adição 300 1 20 1 3? 323
• Como ficará a decomposição, em centenas, dezenas e unidades,
do número 956? 900 1 50 1 6
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
4 unidades
0 dezena
2 centenas
A expressão “alfabetização matemática”, utilizada por muitos anos no Brasil, não cumpre a função
de designar o ensino de matemática básica. A palavra “alfabetização” deriva de “alfabeto”, o conjunto
de letras do sistema alfabético. Não se deve, portanto, entender alfabetização como sinônimo
de aprendizagem inicial, ou de conhecimentos básicos, sob o risco de ampliar demasiadamente,
por uma figura de linguagem, o real significado da palavra, criando dúvidas ainda sobre o que de
fato seja uma “alfabetização matemática”.
Literacia, por sua vez, é um termo que também designa os meios de obter e processar informações
escritas. A literacia numérica diz respeito às habilidades de matemática que permitem resolver problemas
da vida cotidiana e lidar com informações matemáticas. O termo “literacia matemática”
originou-se do inglês numerical literacy, popularizado como numeracy, e em português se convencionou
chamar numeracia (UNESCO, 2006).
PNA – Brasil, 2019, p.24
39
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Crie alternativas na lousa
para chegar ao resultado
da adição. Faça a atividade
em conjunto com os alunos,
usando o Material Dourado.
Entregue aos alunos fichas
com números das diferentes
ordens: unidades, dezenas
e centenas. O aluno deverá
representar cada número da
ficha com o Material Dourado,
usando a placa para
centena, as barras para dezenas
e os cubinhos para unidades.
Após um pequeno treino
com as fichas, faça uma competição
usando um sino.
Separe a turma em grupos
e fale um número; eles deverão
compor esse número no
Material Dourado e, o primeiro
que acabar, deverá
tocar o sino. O grupo que
tiver mais acertos ganha.
Em seguida, debata com
os alunos as perguntas da
seção Vamos pensar juntos:
conduza o debate utilizando
as fichas coloridas
com os valores propostos nas
perguntas; por meio dessa
atividade prática se proporcionará
oportunidades para
que os alunos investiguem
sobre a quantidade de centenas,
dezenas e unidades
que compõem um número.
41
9. Preencha o quadro de ordens (C, D, U) e escreva, por extenso, o número representado
no ábaco. Observe o exemplo:
Atividades 9 e 10 e Desafio
(EF02MA01) Comparar e
ordenar números naturais
(até a ordem de centenas)
pela compreensão de
características do sistema de
numeração decimal (valor
posicional e função do zero).
(EF02MA04) Compor e
decompor números naturais
de até três ordens, com
suporte de material manipulável,
por meio de diferentes
adições.
PNA-NUMERACIA
Contagem de números até
1000 (mil)
Composição e decomposição
de números
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para a atividade 9, leve para
a sala de aula um ábaco; solicite
aos alunos que representem
alguns números da
ordem de centenas e, em
seguida, aplique a atividade.
Desafio
Proponha a realização do
desafio em duplas e combine
um tempo para a resolução
e verificação dos resultados.
a)
b)
c)
C D U
C D U
C D U
C D U
C D U
C D U
DESAFIO
C D U
3 9 7
C D U
9 5 3
C D U
1 7 4
C D U
5 3 9
Trezentos e noventa e sete
Novecentos e cinquenta e três
Cento e setenta e quatro
Quinhentos e trinta e nove
Vamos encontrar o tesouro do pirata? Para isso, é necessário percorrer o labirinto.
Agora que você chegou ao baú, falta abri-lo.
Para isso existe um código, e o mapa do tesouro dá estas informações:
• Os algarismos que entram na combinação são 8, 5 e 9.
• O algarismo da ordem das centenas é par.
• O algarismo que está posicionado na ordem da dezena corresponde ao antecessor de 10.
Decifre o código:
8 9 5
IGOR ZAKOWSKI/ SHUTTERSTOCK.COM
40
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
DINÂMICA
Fichas para composição e decomposição.
Faça as fichas com cores diferentes conforme a ilustração; na decomposição de 700 + 50
+ 4, as fichas serão sobrepostas, fixando com um clipes para segurá-las, assim compondo
o número 754; na dinâmica também poderá ser exposta a composição do número e, conforme
a solicitação do professor para os alunos fazerem a decomposição, ele poderá ir
retirando as fichas sobrepostas na sequência unidades, dezenas e centenas, para o aluno
fazer a averiguação das suas respostas.
42
O MIL
Um mil (1 000) é formado por 10 centenas.
100 + 100 + 100 + 100 + 100 + 100 + 100 + 100 + 100 + 100 = 1 000
Observe como podemos representar o número 1 000 (mil) com o Material
Dourado:
Cubo grande do Material Dourado
Esta é a representação do número 1 000 no ábaco:
UM
10. Complete de modo que a soma das centenas exatas seja sempre 1 000.
C
700 1 300 100 1 900 400 1 600 300 1 700
D
1 000
U
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Dramatize a situação proposta
no livro com o ábaco e
o Material Dourado para fazer
composições que envolvem
a soma ou total 1000.
Faça a atividade em conjunto
com os alunos.
Eles deverão representar
números propostos como,
por exemplo, 125 e 875 no
Material Dourado; a cada
soma, em cada ordem, farão
as trocas para verificar que o
material encaminha a necessidade
do cubo grande.
E, no ábaco, com as trocas, se
encaminha para uma única
argola em um novo pino
correspondente a ordem
do milhar.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 10, separe os
alunos em grupos e proponha
a realização da atividade
com o uso de ábaco
ou Material Dourado.
200 1 800 800 1 200 900 1 100 500 1 500
41
SUGESTÃO DE LEITURA
Para ampliar o conhecimento sobre a temática, sugerimos a leitura do livro Todas as pessoas
contam de Kristin Roskifte com a tradução de Kristin Lie Garrubo – Editora Companhia
das letrinhas. A publicação apresenta diversos cenários da cidade se deparando com
vários números que vão sendo citados no decorrer das páginas, envolvendo a diversidade
de uma sociedade, mostrando que todas as pessoas são iguais e que uma depende
da outra. Com os números apresentados no livro é possível trabalhar noções de ordem,
de composição e decomposição, além de evidenciar a importância e a necessidade dos
números em uma sociedade.
43
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto por meio
desta atividade:
Utilize 2 caixas vazias para 12
ovos. Mostre ao aluno a quantidade
que se refere a uma
dúzia (12) colocando bolinhas
na caixa de ovos, usando todos
os espaços. Pergunte:
Qual é a metade de 12?
Corte a outra caixa de ovos
ao meio, deixando somente
6 espaços, e explique que 6
refere-se a meia dúzia, que é
a metade de 12.
Em seguida, debata com os
alunos as perguntas da seção
Vamos pensar juntos. Conduza
a conversa mostrando
aos estudantes outros tipos
de agrupamentos. Investigue
situações em que há o uso da
dúzia e da meia dúzia.
Por exemplo:
Quando vamos ao supermercado
comprar ovos, bananas,
iogurtes, etc., podemos comprar
em embalagens de 12
unidades ou de 6 unidades.
Esses agrupamentos recebem
nomes especiais:
12 unidades = uma dúzia;
6 unidades = meia dúzia.
DÚZIA E MEIA DÚZIA
Alguns agrupamentos recebem nomes especiais:
• Um grupo que tem 10 elementos chama-se dezena.
• Um grupo que tem 12 elementos chama-se dúzia.
Observe alguns exemplos:
STABLE/ SHUTTERSTOCK.COM
Uma dúzia de ovos.
Uma dúzia de maçãs.
Uma dezena de lápis.
Quando temos um grupo formado por 6 elementos, podemos dizer que temos
meia dúzia, ou seja, metade de uma dúzia.
42
Meia dúzia de ovos.
VILAX/ SHUTTERSTOCK.COM
COLORS/ SHUTTERSTOCK.COM
VAMOS PENSAR JUNTOS
Meia dúzia de maçãs.
• Quantas bananas teremos em uma dúzia de bananas? 12 bananas.
• Quantas laranjas há em meia dúzia de laranjas? 6 laranjas.
• Quantas laranjas há em 3 dúzias de laranjas? 36 laranjas.
• Se agrupássemos as quantidades de 12 em 12, e não de 10 em 10, nosso
sistema de numeração seria chamado de “decimal”? Não.
VILAX/ SHUTTERSTOCK.COM
MALYSHEV OLEG/ SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
MÚSICA
É possível que os alunos demonstrem alguma dificuldade em reconhecer a dúzia como um
tipo de agrupamento tradicional que favorece um tipo de contagem específica de 12 em 12
unidades e a meia dúzia como uma contagem específica de 6 em 6 unidades. Por meio da
música, este vídeo trabalha especialmente com o termo e o seu conceito. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=mxI06N0wDu0
44
11. O quadro abaixo apresenta sacos com meia dúzia de laranjas cada um, vendidos nestes
dias da semana em uma feira:
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
SACOS DE LARANJAS VENDIDOS
NATHALIA S./ M10
Atividade 11
(EF02MA03) Comparar
quantidades de objetos de
dois conjuntos, por estimativa
e/ou por correspondência
(um a um, dois a dois,
entre outros), para indicar
“tem mais”, “tem menos” ou
“tem a mesma quantidade”,
indicando, quando for o caso,
quantos a mais e quantos a
menos.
Sábado
Observe a tabela e responda:
a) Quantas dúzias de laranjas foram vendidas:
• na segunda-feira? 2 dúzias e meia.
• na sexta-feira? 2 dúzias.
• no sábado? 3 dúzias e meia.
b) Quantas dúzias de laranjas foram vendidas durante os 6 dias?
14 dúzias e meia.
c) Em qual dia da semana foram vendidas mais laranjas?
Sábado.
d) Quantas dúzias de laranjas foram vendidas no dia em que se venderam mais laranjas?
3 dúzias e meia.
e) Nesse dia, quantas dúzias a mais foram vendidas em relação ao dia em que se
venderam menos laranjas?
Uma dúzia e meia a mais.
43
PNA-NUMERACIA
Contextualização de quantidades
em contagens de
dinheiro, pessoas e objetos
em geral
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 11, incentive
a leitura e a interpretação
dos dados apresentados na
tabela.
Direcione o aluno a concluir
que a junção de dois pacotes
com meia dúzia (6 laranjas)
forma uma dúzia (12 laranjas).
Instigue os estudantes a
investigarem tanto aspectos
quantitativos como qualitativos,
de modo a organizar
e representar informações
produzindo argumentos
convincentes.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
As atividades que oportunizam o uso dos recursos de contagem mental ou não, por pareamento
e outros agrupamentos para calcular quantidades de dúzias inteiras ou meia dúzia,
associando o termo com o cotidiano do aluno, contribuem para o desenvolvimento da
4 a_ Competência Específica de Matemática:
Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas
sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes,
para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
BNCC – Brasil, p. 267
45
12. Circule e ligue a quantidade de ovos às caixas, de modo que cada uma delas tenha 1 dúzia.
Atividades 12 e 13
(EF02MA03) Comparar quantidades
de objetos de dois
conjuntos, por estimativa
e/ou por correspondência
(um a um, dois a dois, entre
outros), para indicar “tem
mais”, “tem menos” ou “tem
a mesma quantidade”, indicando,
quando for o caso,
quantos a mais e quantos
a menos.
PNA-NUMERACIA
Contextualização de quantidades
em contagens de
dinheiro, pessoas e objetos
em geral
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para a atividade 12, leve para
a sala de aula grãos de feijão
e distribua aos estudantes
para realizarem agrupamentos
de 12 elementos.
Na atividade 13, provoque os
estudantes a criarem estratégias
de resolução, de modo
que, por meio de tentativas,
eles possam validar os
resultados.
13. No aniversário de sua mãe, Melissa deu de presente a ela uma caixa com duas dúzias
de bombons. A mãe repartiu os bombons igualmente entre ela e seus três filhos.
a) Com quantos bombons ficou cada filho?
6 bombons.
b) A mãe de Melissa comeu 4 bombons e deixou os outros para o marido.
Com quantos bombons o pai de Melissa ficará?
2 bombons.
c) A irmã de Melissa já comeu meia dúzia de bombons. Quantos bombons
sobraram?
NATHALIA S./ M10
NATHALIA S./ M10
44
Nenhum.
46
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
GOWITHSTOCK/
SHUTTERSTOCK
1. Na coluna da esquerda estão alguns instrumentos de medida.
Na coluna da direita estão ações que podem ser realizadas com
esses instrumentos. Ligue o instrumento necessário para que
cada ação possa ser realizada.
Medir farinha.
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Relaciona instrumentos de
medida de grandezas a ações
realizadas com eles.
SANCHAI
KHUDPIN/
SHUTTERSTOCK
Medir a minha
temperatura.
ARCTIC ICE/
SHUTTERSTOCK
Medir o comprimento
do meu livro de
matemática.
SHOWCAKE/
SHUTTERSTOCK
Saber minha massa.
DINGA/
SHUTTERSTOCK
Saber quantos dias
faltam para meu
aniversário.
ARTE/ M10 E
SHUTTERSTOCK
Saber as horas.
45
47
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Compõe e decompõe números
de até três ordens
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Estima por meio de estratégias
diversas.
Compara quantidades de
objetos de dois conjuntos
por estimativa indicando qual
“tem mais”.
Conta e registra os resultados
dos objetos contados.
Efetua adição na resolução
de problemas
2. Observe o quadro e complete-o.
Número C D U Escrita por extenso Decomposição
85 0 8 5 Oitenta e cinco 80 + 5
479 4 7 9 Quatrocentos e setenta e nove 400 + 70 + 9
892 8 9 2 Oitocentos e noventa e dois 800 + 90 + 2
923 9 2 3 Novecentos e vinte e três 900 + 20 + 3
900 9 0 0 Novecentos 900 + 0 + 0
3. Encontramos na natureza uma grande variedade de insetos.
AGHADHIA STUDIO/ SHUTTERSTOCK
46
Observe a imagem de joaninhas e abelhas e responda:
a) Faça uma estimativa de quantos insetos aparecem ao todo na imagem e
responda se esse número é maior ou menor que 90. Menor
b) Compare os dois grupos e estime qual tem o maior número de insetos.
O grupo das abelhas.
c) Faça a contagem e registre o número de joaninhas e abelhas.
34 joaninhas e 45 abelhas.
d) Qual é o total de insetos? 34 + 45 = 79 insetos
48
4. A escola está sendo decorada com balões para o Dia das Crianças. Na turma do 2 o
ano estes alunos ficaram encarregados de encher os balões:
DIA DAS CRIANÇAS
MARIA TIAGO CRISTINA MATEUS
BALÕES AZUIS 28 45 41 40
BALÕES ROSAS 41 32 38 40
a) Quantos balões Maria encheu? 69 balões.
b) Qual criança encheu mais balões? Mateus
Cristina encheu 79 balões e Tiago, 77
c) Quantos balões Cristina encheu? E Tiago?
balões.
d) Qual é a diferença entre a quantidade de balões que Maria e Cristina
encheram? 10 balões.
5. Escreva o número de pontos mostrado em cada face das duplas de peças do
dominó, compare-os e use os sinais de >, < ou =.
Atividades 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Compara quantidades de
objetos de dois conjuntos
por correspondência indicando
qual tem mais.
Efetua adição e subtração na
resolução de problemas.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Compara quantidades de
objetos de dois conjuntos
por correspondência indicando
qual tem mais, qual tem
menos ou se tem a mesma
quantidade, usando os símbolos
de maior, de menor ou
de igual.
10 > 8
5 > 4
8 = 8
4 < 5
47
49
6. Observe a imagem de produtos que podem ser vendidos em dúzia ou meia dúzia.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Conta e reconhece a dúzia
como um conjunto de 12 unidades
e meia dúzia como um
conjunto de 6 unidades.
Efetua adição utilizando dúzia
e meia dúzia.
Meia dúzia (6)
NECHAEVKON/SHUTTERSTOCK
LINOR/SHUTTERSTOCK
Uma dúzia (12)
ALESSANDRARC/SHUTTERSTOCK
MAARTEN ZEEHANDELAAR/
SHUTTERSTOCK
Meia dúzia (6)
Uma dúzia (12)
Escreva a quantidade representada em cada imagem utilizando dúzia ou meia
dúzia:
a)
ASSA2215/ SHUTTERSTOCK.
c)
CAIO PEDERNEIRAS/ SHUTTERSTOCK.
Meia dúzia de rosas
A bandeja tem 2 dúzias e meia
b)
GREY_AND/ SHUTTERSTOCK.
2 dúzias de maçãs
48
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
1
2
3
4
5
6
Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios, utilize
atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do capítulo, referentes
às evidências listadas.
50
ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO
Os piratas escondiam seus tesouros em muitos lugares secretos.
Para que eles soubessem a localização exata de cada tesouro, criavam um mapa
com informações que os levassem até ele.
5
4
3
2
1
0
2
GEOMETRIA
A
B C D E
VOU TER QUE PROCURAR NO
MAPA ONDE EU ESCONDI O
COLAR DE PÉROLAS.
Vamos ajudar o pirata Augusto a localizar onde escondeu o colar de pérolas.
Para encontrar o colar, primeiro ele deverá iniciar seu caminho do 0 e andar
para a direita → → → (3) até a letra C e, depois, subir ↑ ↑ (2). Assim, ele terá a
localização exata do colar. Ele está na coluna C e na linha 2.
VAMOS PENSAR JUNTOS
Observe o mapa e responda:
• Qual é a localização da chave do baú? Coluna D e linha 3.
• Qual é a localização da coroa? Coluna B, linha 2.
• O baú está mais próximo da bandeira ou do colar de pérolas? Da bandeira.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
O desenvolvimento do pensamento geométrico permitirá à criança observar, compreender,
descrever e representar, de maneira organizada, o mundo em que vive e servirá de ponte para
as séries seguintes, ao tornar a leitura interpretativa do mundo mais completa e ampliar a visão
da Matemática como fácil de entender e de ser aplicada às situações do cotidiano.
“A Geometria envolve o estudo de um amplo conjunto de conceitos e procedimentos necessários
para resolver problemas do mundo físico e de diferentes áreas do conhecimento. Assim, nesta unidade
temática, estudar posição e deslocamentos no espaço, formas e relações entre elementos
de figuras planas e espaciais pode desenvolver o pensamento geométrico dos alunos. Esse pensamento
é necessário para investigar propriedades, fazer conjecturas e produzir argumentos geométricos
convincentes.”
BNCC-BRASIL, 2017, p.269.
SHUTTERSTOCK.COM
49
Para iniciar o assunto, esconda
alguns objetos na sala de aula
ou na escola para que os alunos,
seguindo as instruções
do mapa, possam encontrá-
-los. Desperte o interesse dos
alunos com a seguinte pergunta:
“ Vocês conhecem um
mapa de caça ao tesouro? Eu
trouxe um para a nossa aula
de hoje. Esse mapa foi criado
para que vocês encontrem
alguns objetos escondidos
- como se fossem tesouros
- em lugares diversos dentro
da nossa escola. Para a
leitura do mapa, vocês precisarão
seguir as dicas e as
orientações e então chegarão
aos objetos escondidos.” (As
orientações devem ser feitas
em forma de pegadas, para
a direita e para a esquerda).
Divida a turma em grupos
pequenos e organize a atividade.
Ganhará o grupo que
encontrar os objetos e retornar
à sala de aula com eles.
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
em grupo acerca das coordenadas
indicadas no mapa
do texto introdutório. Permita
que os alunos troquem ideias
e conduza as conversas a respeito
das respostas apresentadas.
Pergunte:
Em quais situações do cotidiano
as coordenadas de um
mapa são utilizadas?
51
Atividades 1 a 3
(EF02MA12) Identificar e
registrar, em linguagem verbal
ou não verbal, a localização
e os deslocamentos
de pessoas e de objetos no
espaço, considerando mais
de um ponto de referência,
e indicar as mudanças de
direção e de sentido.
(EF02MA13) Esboçar roteiros
a ser seguidos ou plantas de
ambientes familiares, assinalando
entradas, saídas e
alguns pontos de referência.
PNA-NUMERACIA
Geometria Plana e Geometria
Espacial
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Converse com os alunos
sobre as situações práticas
do cotidiano onde se pode
ver a importância da localização
no espaço vivido. Enfatize
as propostas das atividades
1 a 3, e a representação
dos deslocamentos em cada
situação: trabalho, caminho
de casa para a escola, dentre
outras. Destaque que
o registro desses deslocamentos
pode ser feito no
papel, como um mapa que
identifica cada direção de
um determinado percurso a
partir de um ponto de referência.
1. O bombeiro precisa apagar um incêndio. Ajude-o a chegar ao local traçando o
caminho de acordo com o código abaixo.
4 ↑ 1 → 2 ↑ 3 → 1 ↑ 1 → 2 ↑ 6 → 1 ↓
2. Na figura a seguir, estão a escola e os locais onde moram alguns de seus alunos. As
linhas representam as ruas pelas quais eles podem se deslocar.
50
Melissa
Catarina
PARA AMPLIAR
↑ PARA CIMA
→ PARA A DIREITA
← PARA A ESQUERDA
↓ PARA BAIXO
Beatriz
Léo
E
Escola
Gustavo
a) Desenhe os caminhos seguidos
por Melissa, Beatriz e Gustavo
observando o código:
Melissa
Beatriz
→ → → ↓ ↓ →
→ ↑ → ↑ →
Gustavo ↑ ← ← ← ↑
b) Represente com as setas o caminho de Léo e o de Catarina até a escola.
Léo:
Catarina:
Para aprofundar seu conhecimento sobre o tema, sugerimos uma vídeo aula que apresenta
uma abordagem sobre o pensamento geométrico no mundo atual. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=i9PAFfSx6c4
SABELSKAYA/ SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
DINÂMICA
Confeccione 4 setas no tamanho de uma folha A4, indicando: direita, esquerda, para cima,
para baixo. Trabalhe a percepção dos alunos referente à lateralidade. Use fita crepe para desenhar
no chão uma malha quadriculada. Divida a turma em grupos de 4 alunos e cada grupo
deverá se deslocar de acordo com os comandos das setas que você mostrar: caminhar para a
direita, para a esquerda, para cima (convencione), para baixo (convencione), explicitando um
referencial que será o ponto de chegada.
52
3. Observe estas duas figuras de um quarto:
A figura da direita é a planta do quarto. Planta é a representação de um local ou
objeto visto de cima.
Agora, observe a sala de aula de uma turma do 2 o ano.
NATHALIA S./ M10
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para apoiar a realização da atividade
3, traga uma caixa de
sapatos e monte a planta da
sala de aula utilizando caixas
de fósforos e outros objetos
para compor os móveis. Faça o
aluno perceber que as plantas
dos lugares são feitas sempre
baseadas na vista superior.
Explore as posições em que
os móveis se encontram. O
espaço é o mesmo, mas a
maneira de distribuir os objetos
pode mudar.
Na sequência, desenvolva a
atividade 3.
Marque com um X a planta que representa a sala de aula acima.
a) b) c) d)
X
51
APOIO PEDAGÓGICO
O trabalho didático com a geometria nos anos iniciais do Ensino Fundamental deve contribuir positivamente para que o aluno se
situe no espaço, por meio do envolvimento de atividades que o levem a compreender as ideias de ponto de referência e deslocamentos.
Nesse sentido, o uso de atividades práticas, jogos, malhas quadriculadas, maquetes, croquis e mapas pode contribuir muito.
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Para os alunos que apresentarem alguma dificuldade quanto à compreensão da localização no espaço, será necessário fixar os termos:
direita, esquerda, em frente, atrás, para cima, para baixo. Para ampliar essas noções, sugerimos vídeo disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=mu3J08aAVeE
Utilize também papel quadriculado para que os alunos criem desenhos como referências de localização e caminhos seguidos a
partir de códigos traçados com setas desenhadas por você na lousa.
53
4. Descubra pelo menos 7 diferenças entre as duas plantas abaixo e circule-as.
Atividades 4 e 5
(EF02MA12) Identificar e
registrar, em linguagem verbal
ou não verbal, a localização
e os deslocamentos
de pessoas e de objetos no
espaço, considerando mais
de um ponto de referência,
e indicar as mudanças de
direção e de sentido.
(EF02MA13) Esboçar roteiros
a ser seguidos ou plantas de
ambientes familiares, assinalando
entradas, saídas e
alguns pontos de referência.
PNA-NUMERACIA
Geometria Plana e Geometria
Espacial
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Converse com os alunos sobre
a nomenclatura “planta” e o
sentido de representação de
um lugar.
Comente que as plantas são
produzidas para representarem
a vista superior dos lugares.
Enfatize a observação do
espaço físico e a localização
dos objetos nas plantas; na
sequência, realize as atividades
4 e 5.
5. Observe a figura abaixo e faça a planta que representa esta sala de aula.
52
VICTOR B./ M10
PARA AMPLIAR
Para aprofundar seus conhecimentos, sugerimos uma videoaula que apresenta esclarecimento
específico sobre o conteúdo em estudo. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?-
v=MCIb1w7w664
54
VOCÊ É O ARTISTA
Desenhe a planta da sua sala de aula, mostrando a porta
de entrada, as janelas, a sua mesa, a mesa dos colegas e a do
professor.
VOCÊ É O ARTISTA
Peça aos alunos que observem
a própria sala de aula com a
organização dos mobiliários;
faça junto com eles a contagem
das carteiras de cada
fileira e das fileiras.
Em seguida, incentive os alunos
a observarem e fazerem
a comparação com os desenhos
dos colegas.
• Mostre seu desenho para os colegas e veja os deles. Ficaram parecidos com o seu?
53
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Para os alunos que apresentarem dificuldades na compreensão das ideias de direção e sentido,
o jogo proposto é indicado a fim de auxiliá-los no desenvolvimento desses requisitos essenciais
do assunto em estudo. Disponível em: http://www.matematica.seed.pr.gov.br/modules/
conteudo/conteudo.php?conteudo=1257
55
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto por meio
de uma atividade: tire fotos de
uma caixa de sapatos, com as
vistas frontal, lateral e superior.
Solicite que os alunos analisem
as imagens e debatam
sobre as diferenças e semelhanças
entre as fotos.
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
em grupo sobre as vistas de
um objeto envolvidas no texto
introdutório. Permita que os
alunos troquem ideias e conduza
os debates a respeito
das respostas apresentadas.
VISTA SUPERIOR, LATERAL OU FRONTAL
Artur participou de uma competição na praia.
Ele construiu um castelo de areia maravilhoso e todos os fotógrafos queriam
registrar os melhores momentos.
Veja as fotos tiradas:
A
1 2 3 4
B
C
VICTOR B./ M10
VICTOR B./ M10
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Que fotógrafo tirou a foto de número 1? O fotógrafo B.
• O fotógrafo C tirou a foto de número 2? Sim.
• A foto de número 3 foi tirada por qual fotógrafo? Pelo fotógrafo A.
• A foto de número 4 foi tirada por um drone. A vista dessa foto é superior .
54
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
O trabalho com as vistas superior, lateral e frontal estimula os estudantes a analisar situações-
-problema em múltiplos contextos, incluindo situações imaginárias.
Leve para a sala de aula um objeto; peça para que os alunos desenhem suas vistas (superior,
lateral e frontal). Estimule-os a comparar suas respostas com as de seus colegas.
56
1. Observe as figuras de uma catedral e coloque as letras de acordo com as vistas:
A B C D
VICTOR B./ M10
Atividades 1 e 2
(EF02MA13) Esboçar roteiros
a ser seguidos ou plantas de
ambientes familiares, assinalando
entradas, saídas e
alguns pontos de referência.
Vista lateral esquerda Vista de trás Vista lateral direita
B
C
Vista frontal
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para a realização das atividades
1 e 2, solicite aos alunos
que formem duplas e observem
as figuras indicadas.
Peça que alguns alunos falem
sobre o que observaram.
Destaque as características
dos elementos observados
em cada vista do objeto analisado
(da figura de origem).
A
D
2. Estas são as vistas de frente, lateral e de cima da figura construída com cubos.
Vista superior
Vista lateral
NATHALIA S./ M10
Vista frontal
Vista frontal Vista lateral direita Vista superior
55
PARA AMPLIAR
Um dos grandes objetivos do ensino e da aprendizagem da geometria que o professor
deve ter sempre em vista é que o estudante faça a passagem do físico, perceptível e palpável
para o abstrato (representação gráfica, desenhos e imagens). Naturalmente, o estudo
do unidimensional, bidimensional e tridimensional proposto pela geometria a partir dessas
atividades deve articular-se ou combinar-se com a habilidade da percepção espacial,
entendendo-se que o trabalho com a geometria ao longo do Ensino Fundamental tem
um grande papel (legado) de reconectar o aluno ao saber estético a partir de uma linguagem
matemática.
Esse fundamento está alinhado com o artigo: Estratégias e procedimentos de crianças
do ciclo de alfabetização frente a situações-problemas que envolvem geometriawww.fae.unicamp.br/etd
57
Observe as figuras abaixo e pinte as vistas conforme o exemplo.
Atividade 3
(EF02MA13) Esboçar roteiros
a ser seguidos ou plantas de
ambientes familiares, assinalando
entradas, saídas e
alguns pontos de referência.
a)
Vista frontal
Vista lateral direita
NATHALIA S./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Enriqueça as atividades 2
e 3 trazendo cubos e empilhando-os
em quantidades
e maneiras diferentes. Solicite
aos alunos que desenhem
as vistas dos blocos
(use uma malha quadriculada).
Podem ser utilizados
os cubos do Material Dourado
para que os alunos, em
pequenos grupos, façam os
empilhamentos das atividades
2 e 3 e registrem as
diferentes vistas, conforme
estiverem dispostos ao redor
dos empilhamentos.
Vista frontal
b)
Vista frontal
c)
Vista frontal
d)
Vista frontal
3. Dada a figura, pinte os quadradinhos de acordo com a vista.
Vista lateral direita
Vista lateral direita
Vista lateral direita
Vista lateral direita
Vista frontal
Vista superior
56
58
FIGURAS NO GEOPLANO
Geoplano é uma placa de madeira ou plástico de forma quadrada com pinos
cravados a meia altura formando um quadriculado.
A distância de um pino ao outro é a mesma.
Laura vai brincar com seu geoplano: ela representará duas figuras geométricas
usando elásticos.
Observe estas vistas superiores de geoplanos:
SHUTTERSTOCK.COM
Atividade 1
(EF01MA15) Reconhecer,
comparar e nomear figuras
planas (círculo, quadrado,
retângulo e triângulo),
por meio de características
comuns, em desenhos
apresentados em diferentes
disposições ou em sólidos
geométricos.
PNA-NUMERACIA
Geometria Plana e Geometria
Espacial
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Qual é o nome da figura geométrica plana que tem 3 lados? Triângulo.
Quadrado.
• Qual é o nome da figura geométrica plana de 4 lados que Laura representou?
• Quantos pinos internos tem o quadrado construído no geoplano? 1 pino.
• Quantos pinos tem o contorno do quadrado? 8 pinos.
1. Observe as representações de figuras construídas no geoplano. Escreva quantos
quadradinhos estão dentro de cada figura. = 1 quadradinho
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, solicite que
os alunos investiguem a
quantidade de quadradinhos
internos a cada figura
e compare qual figura possui
a maior ou menor quantidade.
Incentive-os a justificar
as respostas.
a)
b)
c)
A
B
C
6 quadradinhos. 3 quadradinhos. 4 quadradinhos.
57
ATIVIDADE PREPARATÓRIA
Utilize uma malha pontilhada 10 x 10 para construir uma variedade de figuras geométricas. Desafie
os alunos a representar figuras geométricas em um geoplano (se dispuser desse material) ou
na malha.
Entregue quatro cartões com figuras geométricas. Após representarem, auxilie-os a explicar como
fizeram e o que foi observado. Pergunte:
Qual é o nome da figura? Como foi representada? Está igual à figura do cartão?
Aproveite as perguntas da seção Vamos pensar juntos para aprofundar as reflexões sobre a
construção de figuras poligonais no geoplano indicadas no texto introdutório. Pergunte:
Qual é o nome da figura geométrica plana que tem três lados?
E o nome da figura de quatro lados?
Permita que os alunos troquem ideias e conduza as conversas a respeito das respostas apresentadas.
59
Atividades 2 a 4 e Desafio
(EF01MA15) Reconhecer,
comparar e nomear figuras
planas (circulo, quadrado,
retangulo e triangulo), por
meio de caracteristicas
comuns, em desenhos apresentados
em diferentes disposicoes
ou em solidos geometricos.
PNA-NUMERACIA
Geometria plana e Geometria
espacial
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Peça para que observem a
porta da sala de aula, a janela,
os azulejos do piso (caso
haja) e, em seguida, oriente
as atividades dos desenhos
nos geoplanos.
A partir das atividades 2 a 4,
o aluno terá a oportunidade
de verificar que a realidade
na qual está inserido pode
ser modelada por elementos
geométricos.
2. Dados os geoplanos, desenhe uma figura de:
a) três lados. b) quatro lados. c) cinco lados.
3. Podemos construir muitas figuras com o geoplano. Observe as imagens:
4. Veja uma casa feita no geoplano e responda às questões.
NATHALIA S./ M10
Veja como podemos fazer: ligamos os pinos do
G1 ao G10; do G10 ao I9; do I9 ao I2; e do I2 ao G1.
Agora é com você! Ligue os pinos:
• do A4 ao G4;
• do A4 ao B6;
• do B6 ao B4;
unidade
• do B2 ao F8;
• do F8 ao F2;
• do F2 ao B2.
A
B
C
D
E
F
G
H
I
a) Quantas unidades tem a porta? 4 unidades.
b) A janela tem 2 unidades.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
c) Quantas unidades tem a parede? 26 unidades.
d) O telhado tem quantas unidades? 16 unidades.
e) Quantas unidades tem a chaminé? 2 unidades.
NATHALIA S./ M10
NATHALIA S./ M10
NATHALIA S./ M10
58
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Sugerimos ampliar as noções trabalhadas com uma atividade lúdica. Monte um plano
cartesiano com letras e números, usando o geoplano. Separe a turma em duplas. Cada
aluno deverá dispor três pedacinhos de massinha em três pontos escolhidos no seu plano
cartesiano. Os alunos deverão sentar-se de costas um para o outro e não poderão mostrar
onde estão localizadas as massinhas. O jogo começa quando um aluno diz uma letra
e um número; o amigo vai dizer se a massinha está posicionada nesse par ou não. Assim,
um vai perguntando ao outro, alternadamente. Ganha aquele que descobrir primeiro os
três pontos indicados com a massinha.
60
DESAFIO
Sem tirar o lápis de cor do papel, e sem passar duas vezes no mesmo lugar,
percorra o labirinto ligando todos os pontos azuis. Faça o mesmo com os pontos
vermelhos. (Use duas cores diferentes de lápis de cor.)
DESAFIO
Oriente o aluno para a realização
do Desafio de modo
que não tire o lápis do papel
na hora de percorrer o labirinto,
para que a atividade
fique dinâmica. Faça uma
competição e veja quem
acabará primeiro.
Verifique com seus colegas quais caminhos eles percorreram.
• Alguém fez um caminho diferente do seu?
Resposta pessoal. Existe mais de uma possibilidade.
59
61
VOCÊ É O ARTISTA
VOCÊ É O ARTISTA
Sugerimos esta atividade para
trabalho em casa: os alunos
criarão um desenho no geoplano
para expor no mural da
sala de aula.
Que tal soltar a sua criatividade?
Faça um desenho ligando os pontos na malha pontilhada.
Se quiser, use uma régua.
Depois, pinte o seu desenho.
60
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Os alunos que apresentarem alguma necessidade de melhorar a compreensão, poderão realizar
atividades utilizando o recurso de um geoplano virtual disponível em: https://www.cokitos.pt/geoplano-virtual/play/
Outra sugestão é do vídeo que resgata alguns conceitos das figuras geométricas em um geoplano,
disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=0kjyR9Q2rwE
62
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Para cima
Para a direita
Para a esquerda
Para baixo
1. Trace o percurso que o gato fará para chegar até Luana de
acordo com a legenda e com os passos indicados abaixo:
3 1 2 2 6 1 2
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Indica e registra o deslocamento
de pessoas no espaço
usando as mudanças de direção
e sentido.
FOXYIMAGE/ SHUTTERSTOCK
2. Observe a sala e esboce sua planta incluindo os móveis.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Esboça plantas de ambientes
familiares, assinalando entradas,
saídas e alguns pontos
de referência.
ALEXANDRE R./ M10
61
63
3. Assinale a foto que representa a vista superior deste jardim:
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Reconhece plantas identificando
alguns pontos de
referência.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Desenha em malha quadriculada
a vista frontal, lateral
direita e esquerda.
X
4. Observe as figuras e pinte as vistas, de acordo com o exemplo.
Vista frontal
Vista lateral direita
a)
Vista frontal
Vista lateral direita
b)
Vista frontal
Vista lateral direita
62
64
c)
Vista frontal
Vista lateral direita
5. No geoplano foram construídas, com elásticos, algumas figuras geométricas
planas. Nomeie as figuras segundo a legenda das cores:
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Reconhece e nomeia figuras
planas por meio de características
comuns.
a) Figura com o contorno na cor preta Triângulo
b) Figura com o contorno na cor azul Retângulo
c) Figura com o contorno na cor verde Quadrado
63
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de
Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade
chamada
1
2
3
4
5
S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios, utilize
atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do capítulo, referentes
às evidências listadas.
65
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto com uma
atividade lúdica: "A Dança das
Sequências".
Entregue um número para
cada aluno de acordo com
a quantidade de alunos da
turma. Prepare uma sequência
de músicas e disponibilize
cadeiras para um número próximo
ao de alunos da turma.
Combine com os alunos que
você dará alguns comandos
para que eles se organizem
nas sequências numéricas
indicadas e deverão se movimentar
para construir cada
sequência. Os que fizerem
parte da sequência deverão
sentar-se nas cadeiras quando
a música parar.
Tipos de comandos:
“Sequência numérica começando
no 1 e adicionando
sempre duas unidades”
“Sequência numérica começando
com 2 e adicionando
sempre 3 unidades”
“Sequência de números ímpares”
Todos deverão observar o
padrão da sequência formada
pelos colegas e se o
seu número faz parte daquela
sequência para se encaixar
ou não. Se o aluno não perceber
que deve fazer parte
da sequência e não se sentar,
então estará fora da brincadeira.
Os alunos que não se
sentarem por não poderem
fazer parte da sequência continuarão
normalmente fazendo
parte na próxima rodada.
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
em grupo sobre as sequências
formadas por números
pares ou ímpares.
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
Nas ruas, em geral, de um lado estão as casas de números pares e, do outro,
as casas de números ímpares.
Observe a figura das portas da Rua Girassol.
40 42 44 46 48
Nos dois lados da rua, as casas estão organizadas em ordem crescente
(do menor número para o maior número).
Pôr em ordem decrescente é organizar os números do maior para o menor.
64
APOIO PEDAGÓGICO
3 SEQUÊNCIAS
41 43 45 47
49 51
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Quais são os números que faltam no lado ímpar da Rua Girassol? 43, 45 e 49.
• O número da sua casa ou apartamento é par ou ímpar? Resposta pessoal.
• Pergunte para cinco colegas se o número da casa ou do apartamento de cada
um é par ou ímpar e registre-os. Resposta pessoal.
• Se você morasse na Rua Girassol e sua casa fosse a de número 48, qual seria a
numeração da casa posicionada em frente a sua? Seria a casa de número 49.
Para um aluno descrever um padrão implica em observar e explorar sequências numéricas ou geométricas,
de modo a identificar suas regularidades e, então, expressá-las. Esse tipo de atividade
torna-se desafiadora para os alunos se for proposta como um jogo, ou algo a ser investigado. É
importante destacar que o pensamento matemático será desenvolvido se houver possibilidade de
se representar o padrão observado, e de falar a respeito dele.
Uma característica marcante dos alunos deste ciclo é que sua participação nas atividades têm um
caráter bastante individualista, que os leva a não observar a produção dos colegas; nesse sentido,
é fundamental a intervenção do professor, socializando as estratégias pessoais de abordagem de
um problema, sejam elas semelhantes ou diferentes, e ensinando a compartilhar conhecimentos.
PCN – Brasil, 1997,p.45.
50
NATHALIA S./ M10
66
1. A rã salta de duas em duas flores. Escreva a sequência numérica das flores pelas quais
ela vai passar:
+2 +2 +2 +2 +2
25 27 29
31
33
35
2. Desenhe as janelas na casa 4 e complete o quadro abaixo dando continuidade
à sequência.
1
2
1 2 3 4
NÚMERO DE JANELAS EM CADA CASA
Casa 1 2 3 4 5 6 7
Janelas 2 5 8 11 14 17 20
3. Observe o exemplo e escreva o algarismo de acordo com o número de retângulos
em cada coluna.
10
9 9
8 8
7 7
6 6
5 5
4 4
3 3
2 2
1 1
PARA AMPLIAR
Para ampliar suas estratégias de ensino sobre sequências numéricas, sugerimos que assista ao
vídeo que contém informações enriquecedoras sobre o assunto, disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=j6uWvRLOn7c
3
4
65
ILUSTRAÇÕES: NATHALIA S./ M10
Atividades 1 a 3
(EF02MA09) Construir
sequências de números naturais
em ordem crescente
ou decrescente a partir de
um número qualquer, utilizando
uma regularidade
estabelecida.
PNA-NUMERACIA
Problemas de raciocínio
lógico e de álgebra, incluindo
reconhecimento de padrões
numéricos e geométricos e
identificação e continuação
de sequências
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 1, 2 e 3
comente com os alunos sobre
a formação de cada sequência.
Oriente-os a analisar as características
das sequências de
números e figuras que estão
sendo formadas.
Observe se eles distinguem o
número que indica a posição
de um elemento na sequência
e o número que corresponde
ao termo na sequência
numérica. Por exemplo, na
atividade 2, o elemento 1 (primeira
casinha) corresponde
a duas janelas, o elemento
2 (segunda casinha) corresponde
a 5 janelas e assim por
diante.
Nas atividades 1 a 5, use
como suporte uma reta
numérica ou imagens; elabore
sequências que estimulem
o raciocínio lógico
e o espírito de investigação
dos estudantes.
67
4. Ajude Gustavo a escrever os números em ordem decrescente, do 40 até o 0, para
ganhar a recompensa.
Atividades 4 e 5 e Desafio
(EF02MA09) Construir
sequências de números naturais
em ordem crescente
ou decrescente a partir de
um número qualquer, utilizando
uma regularidade
estabelecida.
PNA-NUMERACIA
Probabilidade e estatística,
incluindo leitura e construção
de tabelas e gráficos simples
recolhimento e interpretação
de dados
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Antes de desenvolver as atividades
4 e 5, faça uma atividade
lúdica na quadra,
usando bexigas. Numere
as bexigas com 1 o_ , 2 o_ , 3 o_ , 4 o_
(depende da quantidade
de alunos. Fixe as bexigas,
em ordem, na parede ou
em uma grade. Entregue
uma ficha com o nome do
número ordinal. O aluno
deverá achar a bexiga correspondente
e estourá-la.
Após a atividade, peça que
façam o registro no caderno
dos números colados nas
bexigas. Enfatize a ordem
dos números e faça o desafio
na lousa juntamente com os
alunos. Na sequência, solicite
que desenvolvam as atividades
4 e 5.
21
20
24
18
37
15
35
29 30
0 1 2 5
5. Léo mora no Edifício Santa Catarina e é amigo de todas as crianças do prédio.
66
Leia as informações abaixo e descubra onde vive cada um deles preenchendo
o quadro.
• Maria mora no 6 o andar, entre
Tomás e Joana.
Nome
Davi
Andar
10 o Ordinal
Décimo
• Tomás mora acima de Maria.
• João mora abaixo de Joana.
• Davi mora no último andar.
• Ricardo, para chegar ao seu
apartamento, desce dois
andares vindo do apartamento
de João.
• Marina mora no 8 o andar.
• Léo mora logo abaixo de Davi.
• Ana mora um andar acima de
Ricardo.
• Rafaela mora no 1 o andar.
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
32
12
6
10
Léo 9 o Nono
Marina 8 o Oitavo
Tomás 7 o Sétimo
Maria 6 o Sexto
Joana 5 o Quinto
João 4 o Quarto
Ana 3 o Terceiro
Ricardo 2 o Segundo
Rafaela 1 o Primeiro
Para as atividades das sequências, os conceitos trabalhados na série anterior, que envolveram
observação de regras utilizadas em seriações numéricas (mais 1, mais 2, menos 1, menos 2, por
exemplo) são considerados requisitos essenciais. Se o aluno apresentar alguma dificuldade,
faça uma breve revisão. Solicite que os alunos construam sequências de números naturais
em ordem crescente ou decrescente a partir de um número qualquer. Separe um momento
da aula para a socialização entre os alunos e intitule esse momento como “desvendando os
segredos de uma sequência.” Pensando-se em um plano vertical de ensino e de aprendizagem,
compreende-se que o coração da álgebra nos anos iniciais está na identificação dos padrões
observados e na descrição dessas regularidades. As generalizações podem ser expressas de
várias maneiras: por meio da linguagem natural, desenhos e símbolos.
O vídeo sugerido servirá de apoio para a compreensão do assunto sobre a sequência numérica.
Disponível em: https://www.escolagames.com.br/jogos/completandoNumeros/
8
NATHALIA S./ M10
68
DESAFIO
Júlio e Camila estão brincando de dizer números. Cada um tem uma regra.
Observe:
CAMILA, DIGA UM NÚMERO!
6
EU DIGO 10. DIGA
OUTRO NÚMERO.
11
VICTOR B./ M10
DESAFIO
Este Desafio deve ser feito
em duplas. Solicite que os
alunos investiguem, por meio
de tentativas, qual regra cada
personagem está criando.
Ajude-os a criar conjecturas
e validar suas estratégias de
cálculo e respostas.
EU DIGO 14.
E VOCÊ?
EU DIGO 18.
VOCÊ DIZ...
16
Camila disse os números: 6, 11, 16.
Júlio disse: 10, 14, 18.
• Qual será a regra que Camila está utilizando para dizer seus números?
Ela adiciona 5 ao número anterior a partir de 6.
• Júlio está utilizando a mesma regra que Camila para dizer seus números?
Não.
• Qual regra Júlio está usando?
Ele adiciona 4 ao número anterior a partir de 10.
• Você consegue adivinhar qual o próximo número que Júlio vai dizer?
22
• Em algum momento, Júlio falará o mesmo número que Camila?
Sim, pois 26 é um número que está nas duas sequências.
67
69
SEQUÊNCIAS GEOMÉTRICAS
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto com uma
atividade prática: use papel-
-cartão e quatro tipos de cores
de massinha. Peça aos alunos
que moldem várias figuras
geométricas com a massinha.
No papel-cartão, formarão as
sequências de formas e cores.
Oriente-os a fazerem três
sequências diferentes. Fixe
as massinhas no papel-cartão
para não caírem e exponha
na sala de aula.
Aproveite as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
para aprofundar as reflexões
em grupo sobre as ideias de
sequências envolvidas no
texto introdutório. Permita
que os alunos troquem ideias
e conduza as conversas a respeito
das respostas apresentadas.
Atividades 1 a 4
(EF02MA10) Descrever um
padrão (ou regularidade) de
sequências repetitivas e de
sequências recursivas, por
meio de palavras, símbolos
ou desenhos.
(EF02MA11) Descrever os elementos
ausentes em sequências
repetitivas e em sequências
recursivas de números
naturais, objetos ou figuras.
PNA-NUMERACIA
Problemas de raciocínio
lógico e de álgebra, incluindo
reconhecimento de padrões
numéricos e geométricos e
identificação e continuação
de sequências
As figuras geométricas podem, assim como os números, fazer parte das mais
variadas sequências.
Observe o padrão construído nesta sequência de figuras:
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Qual será a cor do círculo pontilhado? Amarelo.
• O quadrado pontilhado será de cor laranja? Não.
• Se você acrescentar mais 5 elementos a essa sequência, contando com as
figuras pontilhadas, qual figura geométrica o último elemento terá? Círculo.
• Observe o código abaixo e responda:
= A = B = C = D
Qual letra representará o círculo pontilhado acima? Letra D.
1. Desenhe e pinte a figura geométrica que falta para completar cada sequência.
68
a)
b)
c)
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
A numeracia não se limita à habilidade de usar números para contar, mas se refere antes à habilidade
de usar a compreensão e as habilidades matemáticas para solucionar problemas e encontrar
respostas para as demandas da vida cotidiana. Desde os primeiros anos de vida, a criança pode
aprender a pensar e a comunicar-se usando de quantidades, tornando-se capaz de compreender
padrões e sequências, conferindo sentido aos dados e aplicando raciocínio matemático para resolver
problemas.
(NATIONALMATHEMATICS PANEL, 2008). PNA-BRASIL, p.24.
70
2. Observe a sequência geométrica e complete-a desenhando as figuras que faltam.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Responda:
a) Que figura você desenhou acima do 7? Triângulo.
b) E qual você desenhou acima do 10? Círculo.
3. Léo e Catarina estão conversando sobre a sequência da atividade anterior.
Leia essa conversa com atenção.
LÉO, VOCÊ
CONSEGUE
DESCOBRIR QUAL
SERÁ A FIGURA
EM CIMA DO 20?
Agora responda às perguntas:
a) Qual é a figura que está em cima do 17? Triângulo.
DESCOBRI! É UM
. EM CIMA DOS
NÚMEROS PARES
ESTÁ SEMPRE UM .
b) E do 31? Explique. Triângulo. O triângulo está em cima de todos os números ímpares
nessa sequência.
4. Observe as quatro primeiras figuras de uma sequência de tampas de garrafas.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, enfatize que
os alunos deverão observar
os padrões formados em cada
sequência, identificando atributos
dessas figuras geométricas
como: tamanho, forma,
cor etc.; investigando a ordem
em que elas aparecem e o
padrão que se repete.
Nas atividades 2 a 4, comente
com os alunos que eles
observarão diversos tipos de
sequências. Destaque que
elas podem ser formadas
por números, figuras, eventos
etc. Solicite que criem
novas sequências. Aproveite
para fomentar a criatividade e
validar as possíveis sequências.
ZONDA/ SHUTTERSTOCK.COM
a) Desenhe no espaço vazio a próxima figura da sequência.
b) Complete o quadro com o número de tampas de cada figura, continuando a sequência.
NÚMERO DE TAMPAS DE CADA FIGURA
Figura 1 a 2 a 3 a 4 a 5 a 6 a
Quantidade de tampas da
figura
1 3 6 10 15 21
c) Qual é a regra dessa sequência? Resposta pessoal e oral. Adicione 2 à quantidade
de tampas da figura 1; adicione 3 à quantidade de tampas da figura 2; adicione 4 à
quantidade de tampas da figura 3; e assim sucessivamente.
69
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
JOGO EDUCATIVO COM SEQUÊNCIAS
Apresenta esse conteúdo de maneira dinâmica. Disponível em: https://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?id=10808
71
VOCÊ É O ARTISTA
Ligue os pontos conforme as sequências.
VOCÊ É O ARTISTA
Mostre aos alunos que, para
cada código, temos uma
sequência que pode ser formada,
por exemplo: começando
no triângulo e contando
de 2 em 2 até 50 é uma
sequência de números pares.
Aplique a atividade e observe
para verificar se os alunos apresentam
dificuldades em relacionar
os números assim dispostos
como uma sequência.
Auxilie-os se necessário.
• Comece do contando de 2 em 2 até 50.
• Comece do contando de 5 em 5 até 100.
• Comece do contando de 10 em 10 até 200.
85
2
80
75
6
8
4
90
2
95
10
100
70
65
12
SHUTTERSTOCK.COM
110
60
120
14
36
38
34
32
40
30
42
44
46
28
48
50
130
55
140
150
160
170
180
190
200
18
16
26
24
20
22
• Escreva o nome do animal desenhado: preguiça.
70
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Para o aluno que apresentar dificuldade na compreensão ou na realização das atividades propostas,
deve-se oferecer novas situações em que possa reconhecer um padrão (ou regularidade),
os elementos ausentes em sequências de objetos ou figuras, habilidade referente à série anterior.
Sugerimos um vídeo com alguns exemplos de atividades e intervenções. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=hT0RCheFtB8
72
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
a) 3, 5, 7, 9, 11
b) 4, 6, 8, 10, 12, 14
c) 4, 9, 14, 19, 24
d) 145, 135, 125, 115, 105
e) 1, 7, 13, 19, 25, 31
2. Observe o quadro.
1. Descubra a regra de cada sequência e complete com o último
termo.
a) Preencha os números faltantes na sequência.
b) Como os números diminuem na sequência? 3 unidades a cada termo a partir de 30.
3. Observe as sequências. Desenhe e pinte a figura faltante:
a)
b)
30 27 24 21 18 15 12 9 6 3
amarelo
4. Circule a imagem que representa o padrão que se repete em cada sequência.
a)
azul
azul
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Reconhece o padrão de
sequências recursivas e descreve
os elementos ausentes.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Reconhece o padrão de
sequências de números
naturais.
Utiliza uma regularidade estabelecida
para completar uma
sequência de números naturais.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Reconhece o padrão de
sequências de figuras geométricas.
Completa uma sequência de
figuras geométricas.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Reconhece o padrão de
sequências por meio de figuras
geométricas e cores.
71
73
b)
Atividades 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Reconhece o padrão de sequências
de números naturais.
Utiliza uma regularidade estabelecida
para completar uma
sequência de números naturais.
5. Felipe está treinando saltos na pista de corrida. Ele saltou em todas as marcações
indicadas pelos pinos na pista de corrida. Complete a sequência numérica formada
pelos saltos de Felipe.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Reconhece o padrão de
sequência por meio de quantidades
de objetos
Descreve uma sequência que
envolve quantidade de objetos
utilizando números naturais.
Desenha a sequência que
envolve quantidade de objetos.
42 45 48 51 54
6. A sequência abaixo tem 5 figuras. Observe as quatro primeiras.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
a) Desenhe a próxima figura da sequência.
b) Complete a tabela com o número de bolinhas de cada figura.
NÚMERO DE BOLINHAS DE CADA FIGURA
FIGURA 1 a 2 a 3 a 4 a 5 a
QUANTIDADE DE BOLINHAS 1 3 5 7 9
c) Qual é a regra dessa sequência? Em cada figura adicione duas bolinhas a
quantidade da figura anterior.
72
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
1
2
3
4
5
6
Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios, utilize
atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do capítulo, referentes
às evidências listadas.
74
CONCLUSÃO DA UNIDADE
Ao final da unidade, com o recurso das atividades de avaliação formativa ao longo do período observado, é possível ao professor
realizar um monitoramento da aprendizagem e dos objetivos pedagógicos trabalhados. Esse acompanhamento permite que
a trajetória de cada estudante, e do grupo, seja descrita por meio de registros que evidenciam a progressão ocorrida, os avanços,
assim como as possibilidades de intervenções para que novas aprendizagens, nas unidades seguintes, ocorram de forma efetiva.
Para esse acompanhamento, uma síntese dos objetivos pedagógicos da unidade é disponibilizada por meio de uma planilha
em que o professor apontará o desempenho de cada estudante. Essa é uma oportunidade de avaliação, não apenas da aprendizagem,
mas do ensino ministrado no período. É um momento privilegiado de reflexão sobre os objetivos alcançados, permitindo
confirmar as ações exitosas ou planejar novas estratégias para retomar os objetivos eventualmente não alcançados a contento.
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – CONCLUSÃO DA UNIDADE 1 – 2 O ANO
CAPÍTULOS
Capítulo 1
Números e
contagens
OBJETIVOS
Identificar as características do sistema de numeração decimal indicando o
valor posicional dos algarismos.
Ler e escrever números naturais até a terceira ordem.
Compor e decompor números naturais de até três ordens.
Estimar quantidades utilizando diversas estratégias de cálculos.
Comparar quantidades e ordenar números naturais até a ordem de centenas.
Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 ...
S P I S P I S P I S P I
Capítulo 2
Geometria
Indicar a localização e o deslocamento de pessoas e objetos no espaço, a partir
de pontos de referência.
Desenhar esboços de plantas de ambientes familiares assinalando alguns pontos
de referência indicados.
Desenhar e nomear figuras geométricas planas.
Desenhar na malha quadriculada a vista frontal, lateral e superior de objetos.
Capítulo 3
Sequências
Identificar o padrão de sequências numéricas e sequências geométricas.
Utilizar uma regularidade estabelecida para completar uma sequência numérica
ou geométrica.
Identificar elementos faltantes em uma sequência repetitiva de números, objetos
ou figuras.
Legenda:
S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório
I = Insatisfatório
ENCAMINHAMENTO
A tabela de registro de acompanhamento, pautada nos objetivos da unidade, apoia uma avaliação de desempenho geral e
apresentará o que deve ser corrigido, melhorado ou mantido, mas é essencial elaborar planos de ação coerentes com esses pontos
críticos, nos três níveis de análise.
O professor deve estar atento, tanto ao interpretar as planilhas, quanto ao fornecer a devolutiva da avaliação sem causar constrangimentos
ao grupo de alunos. E os alunos devem ser preparados para receber essa devolutiva, de modo que compreendam
que não é um momento de críticas ou punição, mas uma conversa visando seu desenvolvimento.
É importante salientar que alguns temas deverão ser trabalhados de forma pontual com alguns alunos, porém outros ficarão
evidentes na planilha como elementos em que existem falhas coletivas na aprendizagem e esses exigirão maior atenção e redirecionamento
de ações e métodos para o alcance de resultados mais eficazes no ensino.
Utilize sugestões de atividades práticas, vivências e investigações para aproximar os alunos dos conteúdos em que houver
uma maior necessidade.
75
UNIDADE 2
O primeiro capítulo da unidade apresenta a adição com as noções de juntar quantidades e acrescentar. Atendendo ao componente
essencial PNA – Numeracia: Adição e Subtração elementares, as atividades são desenvolvidas com o recurso de representações
concretas, com o uso do Material Dourado e do Ábaco, favorecendo que o significado da operação envolvendo unidades
e dezenas seja assimilado.
O segundo capítulo da unidade traz a subtração com as noções de separar e retirar. As diferentes estratégias da subtração
são apresentadas e faz-se necessário que as características do sistema de numeração decimal estejam bem alicerçadas para que
os alunos possam executar a subtração decompondo o número em suas ordens e pelo uso do algoritmo. As atividades propostas
exploram situações práticas e, apoiadas em recursos visuais e materiais manipuláveis, permitem que os alunos construam os
conceitos de forma natural e dinâmica.
O terceiro capítulo da unidade apresenta as medidas de tempo. Nessa fase da aprendizagem, a linha do tempo está sendo
estruturada na mente do aluno e sendo ampliada para períodos mais longos de tempo. Assim, o contato com o calendário anual
e com o relógio são indispensáveis para que essas noções sejam consolidadas com a linguagem adequada e com as unidades de
medida de tempo básicas bem exploradas.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Adição
Juntar quantidades
Acrescentar
Subtração
Separar e Retirar
Medidas de Tempo
Calendário
O relógio
• Efetuar cálculos da adição de números de até três ordens.
• Resolver problemas de adição envolvendo números de até
três ordens.
• Elaborar problemas de adição com números até três
ordens.
• Resolver problemas de subtração de números naturais até a
terceira ordem.
• Elaborar problemas de subtração com números até três
ordens.
• Identificar os dias da semana e os meses do ano.
• Ler e registrar corretamente os intervalos de tempo em
relógios digitais e em analógicos.
(EF02MA05) Construir fatos básicos da
adição e subtração e utilizá-los no cálculo
mental ou escrito.
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas
de adição e de subtração, envolvendo
números de até três ordens, com os significados
de juntar, acrescentar, separar,
retirar, utilizando estratégias pessoais.
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas
de adição e de subtração, envolvendo
números de até três ordens, com os significados
de juntar, acrescentar, separar, retirar,
utilizando estratégias pessoais.
(EF02MA18) Indicar a duração de intervalos
de tempo entre duas datas, como dias da
semana e meses do ano, utilizando calendário,
para planejamentos e organização
de agenda.
76
ASPECTOS IMPORTANTES PARA A ABORDAGEM DOS TEMAS DA UNIDADE
• Simule situações do cotidiano nas quais o aluno necessite realizar cálculos metais para adição e subtração (tais
como situações de compra e venda de mercadorias).Dê a oportunidade de argumentarem e justificarem o
caminho utilizado para chegar aos resultados obtidos na resolução dos problemas.
• Articule os conhecimentos prévios dos alunos na construção dos significados e na associação com os novos
conceitos.
• Incentive a coleta, organização e interpretação de dados, fruto de pesquisas de interesse dos alunos, cujos
resultados possam ser representados em gráficos ou tabelas.
• Favoreça atividades que propiciem a interação entre os alunos, de modo que trabalhem cooperativamente,
principalmente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas e resoluções de situações desafiadoras.
CRONOGRAMA SUGESTIVO DA UNIDADE
Conteúdo
SEMANAS
Adição
Juntar quantidades
Juntar quantidades
Acrescentar
Atividade de avaliação formativa
1ª. semana
2ª. semana
3ª. semana
3ª. semana
Medidas de tempo
Separar e Retirar
Separar e Retirar
Atividade de avaliação formativa
4ª. semana
5ª. e 6ª. semanas
6ª. semana
Medida de tempo
Resultados possíveis
O relógio
Atividade de avaliação formativa
7ª. semana
8ª. semana
8ª. semana
77
ANOTAÇÕES
78
2
CAPÍTULO 1 • ADIÇÃO
• JUNTAR QUANTIDADES
• ACRESCENTAR
CAPÍTULO 2 • SUBTRAÇÃO
• SEPARAR E RETIRAR
CAPÍTULO 3 • MEDIDAS DE
TEMPO
• CALENDÁRIO
• O RELÓGIO
79
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto por meio
de uma atividade:
Distribua aos alunos cartões
com dois resultados. Escreva na
lousa uma adição e pergunte:
Quem está com o resultado
desta adição?
O aluno que responder deve
dizer como chegou ao resultado.
Faça varias rodadas, assim
todos poderão participar.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para a introdução ao assunto
de juntar quantidades, faça a
leitura da situação-problema
com os alunos e a contagem
dos potes de tinta expostos
na figura.
Reproduza na lousa a adição
na vertical e destaque os termos
aditivos.
Comente com os alunos sobre
as várias maneiras de representar
a adição e ouça os conhecimentos
deles sobre isso.
Relembre aos alunos que 10
unidades é igual a uma dezena.
Mostre, no ábaco, o reagrupamento
de 10 unidades e a troca
por uma dezena. Associe com a
troca de 10 cubinhos (unidades)
do Material Dourado por uma
barra (uma dezena).
Na seção Vamos pensar juntos,
enfatizar a ideia de juntar
quantidades. Utilize o ábaco
para representar outros números.
Pergunte:
Como podemos representar 28
no ábaco?
Mostre 2 argolas em D (dezenas)
e 8 argolas em U (unidades).
JUNTAR QUANTIDADES
A professora do 2 o ano fará um painel de arte com a turma.
Ela pediu que Melissa a ajudasse a contar quantos potinhos de tinta azul e de
tinta vermelha ela tem na caixa de arte.
ARTE/ M10
74
PROFESSORA, NA CAIXA HÁ 15 POTINHOS
DE TINTA VERMELHA E 16 DE TINTA AZUL. A CAIXA
TEM AO TODO 31 POTINHOS DE TINTA.
15 1 16 5 31
Parcela Parcela Soma ou total
Também podemos adicionar essas quantidades da seguinte maneira:
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
1 ADIÇÃO
D
U
1
1 5
1 1 6
3 1
1
1 5
1 1 6
3 1
Parcela
Parcela
Soma ou total
A ação sobre objetos manipuláveis e a interação social são indispensáveis para a constituição da
lógica do pensamento e a capacidade de argumentação matemática. Esse princípio pedagógico
está presente na 2 a_ competência específica de Matemática para o Ensino Fundamental,
proposta pela BNCC:
Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos
convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
BNCC, BRASIL, p.267.
80
Observe que 5 unidades mais
6 unidades são 11 unidades, porém
10 unidades correspondem a 1 dezena.
No ábaco, o resultado dessa adição
é representado como ao lado:
VAMOS PENSAR JUNTOS
15 1 16 5 31
C D U
Sim, com essa quantidade cada criança receberá 1 pote e sobrarão 3 potes.
• Na turma de Melissa há 28 alunos, 16 são meninas e 12 são meninos. A
quantidade de potes de tinta é suficiente para que cada criança receba um?
• Se os potes de tinta vermelha fossem distribuídos para as meninas, a
quantidade seria suficiente para todas? Não, faltaria 1 pote de tinta vermelha.
• Para que todas as meninas recebam a mesma cor de tinta e os meninos uma
outra cor, como a professora deverá dividir os potinhos? Qual cor receberão
os meninos?
A professora deverá entregar as tintas azuis para as meninas, pois ela tem
16 potes de tinta azul e as tintas vermelhas para os meninos.
1. Observe o exemplo e complete os ábacos e os cálculos.
a)
10
C D U
17 1 5 5 22
C D U
1
1
1
1
2
1
2
3
1
7
5
2
4
8
2
c)
d)
C D U
C D U
1
1
1
2
3
6
1
3
2
6
5
7
2
6
8
4
Atividade 1
(EF02MA05) Construir fatos
básicos da adição e subtração
e utilizá-los no cálculo
mental ou escrito.
PNA-NUMERACIA
Adição e subtração elementares,
incluindo o significado
das operações e sua prática
reiterada por meio da
tabuada
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, utilize o
ábaco para facilitar a observação
dos números que estão
sendo representados.
Além do ábaco, você também
poderá usar palitos de
sorvete para desenvolver
essa atividade.
b)
1
1
6
e)
1
1
9
1
1
6
1
1
8
C D U
3
2
C D U
3
7
75
PARA AMPLIAR
Sugestão de leitura para o professor:
As Operações Matemáticas no Ensino Fundamental I. Autora: Cláudia Broitman – Editora: Ática.
O livro trata do ensino das operações nas séries iniciais do Ensino Fundamental, enfatizando a
diversidade de problemas e estratégias de cálculos que devem ser abordados na escola, além
dos procedimentos de resolução utilizados pelas crianças. A preocupação central da autora é
promover um trabalho em sala de aula que proporcione a todas as crianças a aquisição de conhecimentos
significativos, e que essa aquisição seja produzida em um ambiente favorável à produção,
ao espírito de investigação sobre a atividade matemática e a produção de argumentos
matemáticos para compreensão do mundo.
Como recurso para ampliar suas estratégias de ensino, sugerimos que acesse este site que contém
orientações para a operacionalização com o uso do ábaco. Disponível em: http://paje.fe.usp.
br/~labmat/edm321/1999/material/_private/abaco.htm
81
Atividades 2 a 4
(EF02MA05) Construir fatos
básicos da adição e subtração
e utilizá-los no cálculo mental
ou escrito.
PNA-NUMERACIA
Adição e subtração elementares,
incluindo o significado
das operações e sua prática
reiterada por meio da tabuada
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 2 e 3, estimule
os alunos a investigar
quais operações serão necessárias
para obter o resultado.
Incentive-os a refletir sobre
quais estratégias de cálculo
podem ser utilizadas na resolução
dos problemas. Além
disso, verifique se os números
estão sendo posicionados de
modo correto no algoritmo
para efetuar as adições.
Na atividade 4, estimule os
alunos a perceber que, além
da estrutura do algoritmo, a
adição também pode ser feita
por meio de outras estratégias.
Nesse caso, para obter os valores
do quadro, eles deverão
adicionar cada número que
está em uma linha com um
número de uma coluna.
2. Laura contou seus lápis: ela tem 18 lápis de cor e 4 lápis de escrever. Quantos lápis
Laura tem ao todo?
Laura tem, ao todo, 22 lápis.
3. A merendeira serviu de lanche 15 sanduíches e 18 bolinhos para as crianças. No total,
quantos lanches ela entregou?
FOXYIMAGE/ SHUTTERSTOCK.COM
Ela entregou 33 lanches no total.
4. Com certeza você já resolveu muitos problemas e exercícios de adição. A seguir
temos parte de uma tabuada de adição. Observe como a utilizamos:
76
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
1
1 + 7 = 8 2 + 9 = 11
1
1
1
1
2
1
1
1
3
8
4
2
5
8
3
ARTE/ M10
PARA AMPLIAR
Para aprofundamento sobre o uso do cálculo mental para a solução de problemas, o artigo
científico indicado no link a seguir, apresenta um estudo do emprego de estratégias de cálculo
mental por crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental na solução de adições e subtrações,
investigando o uso de múltiplas estratégias na solução dessas operações.
Os resultados indicam que as estratégias usadas no cálculo mental são flexíveis e parecem
desenvolver-se como resultado da compreensão intuitiva da criança acerca do número e das
propriedades do sistema de numeração. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/prc/a/Dr39dDCmgj4QxNzHs7Bg7ht/?lang=pt
82
• Agora é com você! Utilize a tabuada de adição e preencha estes quadros.
a)
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Oriente os alunos para a realização
das adições do quadro
do item c) destacando
que será necessário descobrir
quais os resultados das adições
que completam a linha
horizontal superior. Esse será
um desafio. Quando algum
aluno descobrir poderá contar
para os colegas. Por exemplo:
para descobrir a parcela
na linha superior “5”, o aluno
precisará adicionar 8+5=13.
Para dar uma dica, pergunte:
Quanto é necessário adicionar
ao 8 para que a soma ou
total seja 13?
Essas atividades podem incentivar
o exercício do cálculo
mental.
b) c)
1 6 4 9 7
1 9 6 5 7
3 9 7 12 10
6 15 12 11 13
8 14 12 17 15
8 17 14 13 15
9 15 13 18 16
5 14 11 10 12
10 16 14 19 17
9 18 15 14 16
77
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Para os alunos que apresentarem alguma dificuldade, retome os significados da adição (juntar,
acrescentar), relacionando-os ao cálculo e observando os valores posicionais no algoritmo.
Utilize materiais manipuláveis, pois favorecem a investigação, o raciocínio lógico e estimulam
a produção de argumentos convincentes, além de auxiliar os alunos a se apropriarem das
ideias que envolvem a operação da adição e sua instrumentalização por meio de diferentes
recursos e procedimentos.
Sugerimos que os alunos assistam ao vídeo explicativo que trata de maneira lúdica a adição
com 2 parcelas, a partir do conceito de “Juntar”. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=4XjkoHz6gwo
83
Atividades 5 a 8
(EF02MA05) Construir fatos
básicos da adição e subtração
e utilizá-los no cálculo
mental ou escrito.
PNA-NUMERACIA
Adição e subtração elementares,
incluindo o significado
das operações e sua prática
reiterada por meio da
tabuada
5. A professora Joana desafiou a turma do 2 o ano a preencher algumas tabuadas de adição.
Ajude-os a preencher os espaços em branco das tabuadas e responda às perguntas.
5 + 1 = 6
5 + 2 = 7
5 + 3 = 8
5 + 4 = 9
5 + 5 = 10
5 + 6 = 11
10 + 1 = 11
10 + 2 = 12
10 + 3 = 13
10 + 4 = 14
10 + 5 = 15
10 + 6 = 16
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, trabalhe os
fatos básicos da adição.
5 + 7 = 12
5 + 8 = 13
5 + 9 = 14
10 + 7 = 17
10 + 8 = 18
10 + 9 = 19
5 + 10 = 15
10 + 10 = 20
a) Que número adicionado a 5 resulta em 14? 9
b) Para obter 12 como resultado, precisamos adicionar 5 a qual número? 7
c) Algumas operações de adição têm o mesmo resultado. Analise as tabuadas de adição
do 5 e do 10 e escreva nos quadros em branco adições que resultam no mesmo total.
5 + 6 = 10 + 1
5 + 7 = 10 + 2 5 + 8 = 10 + 3
5 + 9 = 10 + 4 5 + 10 = 10 + 5
78
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
DINÂMICA PARA ADIÇÃO
Organize a turma em grupos de quatro alunos e distribua grãos de lentilha e grãos de
milho entre eles. Escreva na lousa algumas operações de adição e peça para que os grupos,
utilizando os grãos recebidos, representem cada parcela com um grão diferente para
resolver cada adição. No decorrer da atividade faça intervenções nos grupos auxiliando e
observando quando houver necessidade.
84
6. Lucila encontrou uma amiga que não via há 11 anos. Elas estudaram juntas no 2 o ano do Ensino
Fundamental quando tinham 7 anos de idade. Com quantos anos está Lucila atualmente?
18 anos.
7. Efetue as operações.
Comece adicionando as unidades (exemplo: 6 + 2 = 8 unidades).
Depois, adicione as dezenas (exemplo: 2 + 7 = 9 dezenas).
Em seguida, adicione as centenas (exemplo: 3 + 2 = 5).
2 1 1 9
1 7 5 9
9 7 8
1
7 1 2 4
1 2 7 6
1 0 0 0
1
4 1 2 7
1 4 7 3
9 0 0
1
7 1 6 4
1 1 3 8
9 0 2
1
2 1 4 5
1 1 5 5
4 0 0
1
5 1 5 9
1 6 5
6 2 4
4 1 5 6
1 1 3 4
5 9 0
1
8 7 3
1 5 2
9 2 5
3 2 6
1 2 7 2
5 9 8
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, oriente os
estudantes a analisar a quantidade
de anos que se passaram
desde que as amigas
estudaram juntas até a data
em que elas se encontraram
novamente. Faça-os refletir
sobre a ideia de juntar quantidades
que sugere a operação
adição.
Na atividade 7, enfatize a
necessidade de observar a
estrutura e resolver pelo algoritmo
da adição de modo a
iniciar as operações pela unidade,
na sequência, as dezenas
e, depois, as centenas.
8. No jogo de dardos abaixo, cada espaço do alvo tem um valor.
Indique três maneiras diferentes de obter o número 1 000 utilizando apenas dois dardos:
Pontuação Adição dos pontos
1 000 360 + 640
1 000 520 + 480
480
148 360
640
130 520
352
370
500
EGUDINKA/ SHUTTERSTOCK.COM
1 000 500 + 500
79
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
BRINCADEIRA
BOLICHE DA ADIÇÃO
Com seis garrafas pet e uma bola que não seja muito grande, organize uma disputa entre os alunos da turma.
Atribua um número para cada garrafa e posicione-as. Os alunos em duplas, deverão fazer um arremesso e contabilizar quantos
pontos cada dupla formou ao derrubar as garrafas para então registrar a adição de cada dupla e calcular a soma. Ganha a dupla
que fizer o maior número de pontos.
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Para os alunos que apresentarem alguma dificuldade nas adições, disponibilize mais de um material manipulável: Material Dourado,
ábaco, caixinha de contagem que pode ser montada com palitos de sorvete, botões, tampinhas, e acompanhe-os com as
devidas intervenções. Produza com eles um cartaz, para que tomem consciência do repertório que estarão produzindo e que
revelem os cálculos que conseguiram realizar. Essa dinâmica incentivará os alunos, pois no cartaz ficarão registrados os acertos.
Sugerimos ainda que assistam o vídeo que contém um recurso para revisar a estrutura da adição. Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=fIMgtMyL6J0
85
ESTRATÉGIAS DE ADIÇÃO
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o conteúdo por
meio de uma atividade
lúdica.
Jogue com os alunos o
“Número alvo”. Esse jogo
consiste em escrever vários
números na lousa e um
número adicional chamado
de alvo que deve estar destacado.
Entregue uma folha
em branco para cada aluno.
Desafie-os a encontrar uma
maneira de obter o número
alvo usando a adição. Cada
número só poderá ser usado
uma vez, não podendo repetir
o mesmo número. Exemplo:
o número alvo é 8, então,
podemos representá-lo das
seguintes maneiras:
7 + 1 = 8
4 + 3 + 1 = 8
2 + 5 + 1 = 8
Após a atividade, enfatize
a estratégia de adicionar
usando a decomposição em
ordens e o Material Dourado
como suporte às atividades.
Todos os dias, a florista Gabriela organiza suas flores em vasos. Em cada vaso,
ela coloca um total de 150 flores.
No final de um dia, ela consultou seu registro de vendas e percebeu que
alguém apagou os nomes das flores que foram vendidas, deixando apenas a
anotação das rosas.
ARTE/ M10
85 12 24
112
Tulipas Rosas Margaridas Lírios
FLORES VENDIDAS
38 Rosas
65 Tulipas
138 Margaridas
126 Lírios
• Se considerarmos o número de flores que há no vaso de rosas e juntarmos as
38 que foram vendidas, quantas rosas teremos no total?
Observe como Laura e Gustavo calcularam:
Para calcular
112 + 38, Laura começou
por decompor os dois
números em suas ordens.
112 5 100 1 10 1 2
38 5 0 1 30 1 8
então:
1 0 0 1 1 0 1 2
1 0 1 3 0 1 8
1 0 0 1 4 0 1 1 0 5 1 5 0
cento e cinquenta
1 1 2
1 3 8
1 5 0
1
Gustavo utilizou o
Material Dourado para
efetuar essa operação.
80
86
9. Agora é com você! Com base no problema da florista (página 80), realize as atividades abaixo.
a) Utilizando o Material Dourado, responda: se nesse dia de vendas sobraram
12 margaridas, quantas foram vendidas?
138 margaridas.
b) Utilize a estratégia de Laura para adicionar as quantidades de rosas e de
margaridas vendidas.
Foram vendidas 176 rosas e margaridas.
c) Calcule mentalmente quantas flores de cada tipo foram vendidas e complete o
quadro da página 80 com as quantidades e os nomes das flores.
10. Vamos utilizar as figuras a seguir para representar, de modo simplificado, as peças do
Material Dourado.
1 unidade 1 dezena 1 centena
Marcos e Pablo trabalham em uma livraria e estão contando quantos livros venderam
nos últimos dois meses.
Os melhores vendedores do bimestre ganharão um brinde de incentivo da loja.
a) Observe a tabela de vendas e adicione as quantidades vendidas em cada mês
para saber qual dos dois vendedores ganhará o brinde.
Mês
VENDAS DO BIMESTRE
Marcos
Quantidade vendida
Pablo
Janeiro 58 21
Fevereiro 163 187
TOTAL 221 208
Atividades 9 e 10
(EF02MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição
e de subtração, envolvendo
números de até três ordens,
com os significados de juntar,
acrescentar, separar, retirar,
utilizando estratégias
pessoais.
PNA-NUMERACIA
Adição e subtração elementares,
incluindo o significado
das operações e sua prática
reiterada por meio da
tabuada
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Peça aos estudantes que
resolvam a atividades 9 e
10 em duplas.
Leve para a sala de aula
o Material Dourado para
representar cada número da
tabela e, em seguida, resolver
a adição das vendas de
Marcos e Pablo.
Apresente o Material Dourado
pela videoaula utilizando
o link: https://youtu.
be/v3pryYzRtmo (acesso
20/07/21)
81
PARA AMPLIAR
Sugestão de site com Material Dourado digital: Laboratório virtual de matemática UNII-
JUÍ WWW.projetos.unijui.edu.br/matematica/principal/series_iniciais/index.html
SUGESTÃO DE LEITURA
SMOLE, K.S.; DINIZ, M.I. (Orgs). Materiais manipulativos para o ensino das quatro operações.
Porto Alegre: Penso, 2016. (Coleção mathemoteca, v.2).
O livro aborda a utilização de materiais manipulativos como recursos para favorecer a compreensão
de conceitos matemáticos; e a problemateca como um arquivo de problemas
diversificados para o desenvolvimento do raciocínio lógico e da habilidade de leitura de
textos em problemas.
87
b) Observe como foi feita a representação das vendas de Marcos e da mesma
maneira represente as vendas de Pablo.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Chame a atenção dos alunos
para o valor de cada peça
e disponibilize-as para que
possam efetuar as operações
utilizando o Material
Dourado associado ao algoritmo.
Janeiro
Fevereiro
Resultado:
Marcos
Resultado:
1
5 8
1 1 1 6 3
2 2 1
Pablo
Janeiro
Fevereiro
Resultado:
Resultado:
2 1
1 1 1 8 7
2 0 8
82
c) Qual dos vendedores ganhou o brinde? Marcos .
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Transforme uma situação-problema em um processo de investigação, propondo alterações
dos dados do problema que os alunos terminaram de resolver, questionando:
a) Como ficaria a tabela de vendas de Marcos e Pablo, se a ordem das parcelas fosse invertida?
Os resultados seriam diferentes?
b) Esse problema contém informações para que sejam feitas novas perguntas e novas
adições com os dados dele?
Permita que os alunos expressem suas respostas e observe se os argumentos deles estão
coerentes com a habilidade da elaboração e resolução de problemas de adição utilizando
estratégias pessoais.
88
11. Efetue as adições utilizando as peças simplificadas do Material Dourado e confira
escrevendo a decomposição dos números em suas ordens:
1 unidade 1 dezena 1 centena
a) 134 + 225 = 100 + 30 + 4 + 200 + 20 + 5 = 300 + 50 + 9 = 359
Atividade 11
(EF02MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição
e de subtração, envolvendo
números de até três ordens,
com os significados de juntar,
acrescentar, separar, retirar,
utilizando estratégias
pessoais.
b) 125 + 397 = 100 + 20 + 5 + 300 + 90 + 7 = 400 + 100 + 10 + 10 + 2 = 522
1 3 4
1 2 2 5
3 5 9
PNA-NUMERACIA
Adição e subtração elementares,
incluindo o significado
das operações e sua prática
reiterada por meio da
tabuada
1
1 1 2 5
1 3 9 7
5 2 2
• Crie com um colega, em uma folha avulsa, situações-problema que possam ser
resolvidas com essas adições. Resposta pessoal.
83
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 11 utilize material
manipulável para resolver
as situações-problema de
adição. Solicite aos alunos
que elaborem outros problemas
de adição cuja representação
possa ser feita utilizando
o Material Dourado.
Destine um tempo para que
eles possam apresentar os
problemas que elaboraram.
Tenha atenção para
que todos possam participar.
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Para acompanhamento da aprendizagem dos alunos, organize uma tabela com quatro
colunas, a primeira com os nomes dos alunos e as seguintes: acertou tudo, utilizou estratégia
adequada mas errou algum cálculo, não acertou. Essa tabela servirá como instrumento
para reorientar as ações de modo fundamentado nas reais necessidades dos seus
alunos. Ao se apropriar dos resultados dos processos individuais, revise, com os alunos que
necessitarem, o conjunto de aprendizagens que fazem parte da habilidade de resolver e
elaborar problemas de adição, envolvendo números de até três ordens. Ainda utilizando
o Material Dourado e o quadro de ordens como suporte para os cálculos, relembre o valor
de cada peça e a maneira de representar os resultados.
89
ACRESCENTAR
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto por meio
de uma atividade lúdica: Faça
bolinhas de papel e distribua
10 para cada aluno; forme 3
filas de alunos e peça ao 1 o_ de
cada fila que acerte a bolinha
em uma caixa e conte em voz
alta. Ex.: 1, 2, 3 – o próximo da
fila falará 3 + 1 = 4, 4 + 1 = 5 e
assim sucessivamente. Enfatize
que acrescentar é adicionar a
partir do último resultado. Ex.:
2 + 2 = 4, 4 + 3 =7, 7 + 2 = 9.
Converse com os alunos sobre
o significado de “acrescentar”.
No momento de trabalhar
a seção Vamos pensar juntos
aproveite para verificar a
concepção dos alunos sobre
esse conceito.
Exemplifique usando uma
situação- problema em outro
contexto, para que o aluno
possa expressar suas respostas
e sintetizar suas conclusões.
Francisco é um criador de galinhas. Durante 5 dias, ele negociou a venda de
suas galinhas com um grande aviário. Ao final desse período, ele precisava ter
vendido mais de 850 galinhas.
Veja a quantidade que ele conseguiu vender:
Dias 1 o dia 2 o dia 3 o dia 4 o dia 5 o dia
Galinhas vendidas 160 243 107 205 184
• Você acha que a quantidade de galinhas vendidas durante os 5 dias foi maior
que 850 ou menor que 850? Faça uma estimativa.
Resposta pessoal.
• Em qual dia ele conseguiu fazer a maior venda?
2 o dia.
Para descobrir quantas galinhas ele vendeu no 2 o e no 3 o dias juntos, Francisco
primeiro adicionou os números da ordem das unidades, depois os da ordem das
dezenas e, por fim, os da ordem das centenas, fazendo as trocas necessárias.
2 1 4 3
1 1 0 7
2 1 4 3
1 1 0 7
0
5 0
3 5 0
unidades dezenas centenas
Ele vendeu 350 galinhas no 2 o e no 3 o dias juntos.
2 1 4 3
1 1 0 7
MACROVECTOR/ SHUTTERSTOCK.COM
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Quantas galinhas ele vendeu durante os 5 dias? 899 galinhas.
• Se ele precisasse vender 930 galinhas, quantas galinhas a mais ele deveria
vender? 31 galinhas.
84
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
“O Ensino Fundamental deve ter compromisso com o desenvolvimento do letramento matemático,
definido como as competências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar e argumentar
matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e a resolução
de problemas em uma variedade de contextos, utilizando conceitos, procedimentos, fatos
e ferramentas matemáticas. É também o letramento matemático que assegura aos alunos reconhecer
que os conhecimentos matemáticos são fundamentais para a compreensão e a atuação
no mundo e perceber o caráter de jogo intelectual da matemática, como aspecto que favorece o
desenvolvimento do raciocínio lógico e crítico, estimula a investigação e pode ser prazeroso (fruição)”.
BRASIL- BNCC, P. 266
90
1. Observe o exemplo e calcule as somas nas adições a seguir.
a)
b)
3 1 0 9
1 4 7 3
4 1 6 2
1 2 8
4 9 0
1
3 7 7
1 1 3 2
5 0 9
2
c)
d)
3 1 0 9
1 4 7 3
1
5 9 0
1 1 2 8
7 1 8
1
2 5 5
1 5 7 2
8 2 7
8 2
e)
f )
3 1 0 9
1 4 7 3
5 0 1
1 4 8
7 8 2
5 4 9
9 8 0
1 1 7
9 9 7
2. Na granja de Francisco, são vendidos ovos todos os dias. Logo no início do dia, foram
vendidos 240 ovos para um cliente. Outro cliente, em seguida, levou uma caixa com
84 ovos.
Qual foi o total de ovos vendidos para esses clientes?
1
2 4 0
1 8 4
3 2 4
Foram vendidos 324 ovos.
3. A dona da loja de produtos rurais vende queijos da fazenda. Ela tem 179 queijos
variados na sua loja e completou seu estoque com 27 novos queijos.
Com quantos queijos essa loja ficou?
1
1 1 7 9
1 2 7
2 0 6
Ficou com 206 queijos.
85
Atividades 1 a 3
(EF02MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição
e de subtração, envolvendo
números de até três ordens,
com os significados de juntar,
acrescentar, separar, retirar, utilizando
estratégias pessoais.
PNA-NUMERACIA
Adição e subtração elementares,
incluindo o significado
das operações e sua prática
reiterada por meio da tabuada
Contextualização de quantidades
em contagens de dinheiro,
pessoas e objetos em geral
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, comente com
os alunos sobre o que deve ser
feito quando a adição das unidades
passar de uma dezena,
por exemplo 366 + 128. Nesse
caso, adicionando as unidades
6 + 8, temos 14, o 4 fica
posicionado embaixo das
unidades e o 1 (uma dezena)
será posicionado na coluna
das dezenas e assim sucessivamente.
Associe com a troca
de 10 cubinhos (unidades) do
Material Dourado por uma
barra (uma dezena).
Na atividade 2, explore a leitura
e o detalhamento da
situação-problema apresentada.
Enfatize a importância
de ler mais de uma vez e
coletar os dados para que a
adição chegue ao resultado
esperado.
Na atividade 3, explore a
decomposição dos números
para atingir os resultados.
Auxilie os alunos nas diversas
estratégias de calcular.
91
Atividades 4 a 6
(EF02MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição
e de subtração, envolvendo
números de até três ordens,
com os significados de juntar,
acrescentar, separar, retirar,
utilizando estratégias
pessoais.
4. Léo pediu para que Gustavo determinasse o total de bolinhas que ele tem.
GUSTAVO, TENHO
20 BOLINHAS AMARELAS E
17 VERDES. QUANTAS BOLINHAS
EU TENHO?
Esta foi a estratégia que Gustavo utilizou para resolver a questão:
20 1 17
10 1 10 1 10 1 7
VOCÊ TEM
EXATAMENTE
37 BOLINHAS.
NATHALIA S./ M10
PNA-NUMERACIA
Adição e subtração elementares,
incluindo o significado
das operações e sua prática
reiterada por meio da
tabuada
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, estimule
os estudantes a utilizar a
decomposição e a composição
dos números para efetuar
os cálculos. Ajude-os a
adicionar unidades a unidades
e dezenas a dezenas.
Faça a atividade 4 na lousa,
estimulando-os a decompor
e a compor os números para
adicionar.
Esse momento da decomposição
é muito importante
para fazer o cálculo mental.
Estimule essa prática,
pois ela fortalece e amplia
o pensamento matemático
no campo aditivo.
Solicite aos alunos que
resolvam a atividade 5 em
duplas. Estimule-os a perceber
que adições de números
diferentes podem ter
o mesmo resultado (soma
ou total).
30 1 7 5 37
a) Que estratégia você utilizaria para efetuar esse cálculo?
Resposta pessoal.
b) Utilize a estratégia de Gustavo para efetuar a operação 42 + 15.
42 1 15 5 57
10 1 10 1 10 1 10 1 10 1 2 1 5
50 1 7 5 57
5. João gosta muito de ler. Ele tem uma biblioteca em sua casa
com 21 livros de aventura e 14 de Ciências.
86
PARA AMPLIAR
Use a mesma estratégia da atividade anterior para descobrir
quantos livros João tem.
21 1 14 5 10 1 10 1 1 1 10 1 4 5 30 1 5 5 35
João tem 35 livros.
Como ser bom em Matemática, e outros fatos surpreendentes sobre o aprendizado - TED:
Você já deve ter ouvido alguém dizer o quanto era ruim em matemática, ou talvez você mesmo
ache que não é “bom com números”. Não é bem assim, diz Jo Boaler, professora de matemática
em Stanford, que compartilhou um estudo do cérebro que mostra que, com a mensagem
e a maneira certa de ensinar, todos podem ser bons em matemática.
https://www.youtube.com/watch?v=3icoSeGqQtY
SABELSKAYA/ SHUTTERSTOCK.COM
92
6. A partir da imagem das crianças na quadra durante a aula de Educação Física, escreva
um problema que possa ser resolvido por uma adição.
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, solicite que
comparem suas histórias com
as dos colegas e avaliem se
elas correspondem a situações
de adição.
A produção de um texto
matemático é um procedimento
que expande a
capacidade de pensar matematicamente
e auxilia na
solidificação do conceito
de que a matemática é útil
para a resolução de situações
práticas na vida em ampla
dimensão.
Resposta pessoal.
87
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Disponibilize tempo para a resolução das atividades e observe a fluidez do pensamento aditivo.
Verifique se há necessidade de retomar o conceito de padrão numérico encontrado em uma
sequência e reforce pontos de dificuldade observados. Utilize músicas e atividades complementares.
Promova atividades em que os alunos, em grupos, possam resolver algumas operações
de adição envolvendo sequências, competindo de maneira prazerosa.
93
MÃOS À OBRA!
MÃOS À OBRA!
Promova a realização da atividade
em duplas.
Duração: uma aula.
Objetivo: realizar adições
por meio de cálculo mental
usando um jogo.
Orientação didática: solicite
os materiais antecipadamente.
Leia a regra do jogo coletivamente
e oriente os estudantes
a organizarem as cartas
do jogo na mesa. Oriente os
alunos a fazerem as anotações
das rodadas nos espaços
indicados. Dê um sinal
para que as duplas iniciem
o jogo e marque um horário
para o término. Acompanhe o
desenvolvimento das jogadas.
JOGO DA ADIÇÃO
Reúna-se a um colega para realizar esta atividade. Recorte do
material de apoio, página 221, as cartas para realizar o jogo.
Regras do jogo
• Divida as cartas entre os jogadores de modo que cada um tenha a mesma
quantidade;
• Coloque as cartas viradas com os números para baixo;
• A cada rodada, os jogadores deverão virar uma carta;
• Com todos os números virados para cima, os jogadores deverão efetuar a
adição dos números e dizer em voz alta o valor da soma;
• Ganha 1 ponto quem determinar a soma correta primeiro;
• Ao final de 10 rodadas o jogador que tiver mais pontos ganha o jogo;
• Não esqueça de registrar os cálculos nos espaços indicados.
Divirta-se!
Cálculos:
Rodada 1
Rodada 2
Rodada 3
Rodada 4
Rodada 5
Avaliação: Verifique se os
alunos resolveram as adições
corretamente. Acompanhe
validando as anotações das
rodadas e observando os alunos
que apresentarem dificuldades
ao longo do processo.
Rodada 6
Rodada 7
Rodada 8
Rodada 9
Rodada 10
88
94
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
a)
b)
1
1
2
2
5
2
1
3
1. Efetue os cálculos e represente os totais nos ábacos.
5
7
2
2 2
1 8
UM
4 0 UM
2. Em uma loja são vendidos os seguintes acessórios:
35 reais 98 reais 297 reais
35 + 98 + 297 = 430.
Marcia comprou os três acessórios. Quanto ela pagou?
Márcia pagou 430 reais.
3. Um criador de ovelhas tem dois currais para
recolher o rebanho à noite. O curral 1, recebe 123
ovelhas e o curral 2, 137 ovelhas.
Qual é o total de ovelhas? 123 + 137 = 260 ovelhas.
NATALIIA K/SHUTTERSTOCK
C
C
D
D
GORDANA SERMEK/
SHUTTERSTOCK
U
U
YELLOW CAT/SHUTTERSTOCK
LAURINSON CRUSOE/SHUTTERSTOCK
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Efetua cálculos de adição,
envolvendo números de até
três ordens, com os significados
de juntar e indica no
ábaco o resultado da operação
reconhecendo centena,
dezena e unidade.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Posiciona corretamente os
números em uma operação
de adição e resolve problemas
de adição envolvendo
números de até três ordens,
com o significado de juntar.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Interpreta problemas envolvendo
operações de adição e
resolve operações com números
de até três ordens, com o
significado de juntar utilizando
estratégias pessoais.
89
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
1
2
3
4
5
6
Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios, utilize
atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do capítulo, referentes
às evidências listadas.
95
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Interpreta problemas envolvendo
operações de adição e
resolve operações com números
de até três ordens, com o
significado de juntar utilizando
estratégias pessoais.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Reconhece que a adição das
parcelas resulta na soma e
identifica números faltantes
em operações de adição.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Interpreta problemas envolvendo
operações de adição e
resolve operações com números
de até três ordens, com o
significado de juntar utilizando
estratégias pessoais.
4. Os irmãos Talita e Jairo, estão economizando dinheiro para comprar um videogame.
Depois de 2 meses guardando dinheiro, eles abriram o cofrinho para contar
quanto cada um economizou.
ECONOMIAS
NOME MARÇO ABRIL
TALITA 129 reais 123 reais
JAIRO 125 reais 126 reais
Observe a tabela e responda:
a) Quanto cada irmão economizou? Talita economizou 252 reais e Jairo 251 reais.
b) Juntando o que Talita e Jairo economizaram, quanto é o total? 503 reais
c) O videogame que eles querem comprar custa 810 reais. Quanto eles deverão
acrescentar ao valor que economizaram para conseguir comprar o videogame?
307 reais
5. Escreva os números que faltam para completar as operações.
5
1 1 0
1 5
1 0
1 1 0
2 0
1 5
1 1 0
2 5
2 0
1 1 0
6. Um feirante comprou 5 caixas de laranjas. Cada caixa contém a quantidade
apresentada na imagem.
36
42 28
3 0
JUN3/SHUTTERSTOCK
47 25
Quantas laranjas o feirante comprou no total? 178 laranjas
90
96
2 SUBTRAÇÃO ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Crie situações-problemas para
que a turma resolva usando
as expressões “separar, retirar,
perdeu, tirou ...”.
SEPARAR E RETIRAR
Beatriz, com a ajuda de seus pais, fez 72 biscoitos para levar à festa da escola.
Duas assadeiras, contendo 9 biscoitos cada, queimaram e ela não poderá levá-
-los à escola. Então, quantos biscoitos ela levará para a festa?
Ao separar os biscoitos
queimados, Beatriz está retirando-os
do total de biscoitos assados, fazendo
uma subtração. Beatriz levará 54
biscoitos para a festa.
VAMOS PENSAR JUNTOS
Sobraram 54.
D U
6
7 1
2
2 1 8
5 4
Lembre-se: o D representa as
dezenas e o U, as unidades.
• Quantos biscoitos teriam sobrado, se os biscoitos de três assadeiras
tivessem queimado? 45 biscoitos.
• Na festa, as crianças comeram 48 biscoitos dos que Beatriz levou. Quantos
biscoitos sobraram? 6 biscoitos.
SUGESTÃO DE LEITURA
A casa sonolenta de Audrey Wood – Editora Ática, é um livro que faz parte da coleção Abracadabra
e apresenta um enredo acumulativo. A cada página, novos personagens aparecem para
dormir na cama. Ao final da leitura, analisar a quantidade total dos personagens que estavam
dormindo e a partir do momento em que uma pulga saltitante pica o rato e começa a acordar
todos os outros. Será oportuno analisar e relacionar a situação de cada cena com a subtração.
Podemos construir fatos básicos da subtração e utilizá-los no cálculo mental e escrito.
91
ARTE/ M10
Utilize objetos para compor
o texto do
problema. Faça esses problemas
com objetos da sala de
aula como carteiras, materiais
escolares, nomes de alunos e
peça que envolvidos encenem
o que você falará. Os demais
alunos apontarão os resultados
por observação. Peça
que registrem no caderno
os resultados encontrados.
Use também o Material Dourado
como suporte para a
resolução dos problemas.
Na seção Vamos pensar juntos,
introduza as ideias da
subtração, observando inicialmente
situações do cotidiano,
no caso os biscoitos como
foram indicados. Proporcione
com a turma um momento
de realizar uma receita de
biscoitos para dramatizar, utilizando
as mesmas quantidades
propostas no livro. A
atividade será mais atrativa e
eles sempre lembrarão dessa
experiência em sala relacionando
com as habilidades a
serem desenvolvidas.
Utilize também materiais
manipuláveis que auxiliem
a representação das ações de
separar e retirar, observando
a necessidade dos desagrupamentos
e associando-os a
representação no algoritmo;
propicie após a receita e a dramatização
da situação-problema
a discussão da seção,
para eles analisarem as informações
e chegarem nas conclusões
dos questionamentos.
97
Atividades 1 a 4
(EF02MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição
e de subtração, envolvendo
números de até três ordens,
com os significados de juntar,
acrescentar, separar, retirar,
utilizando estratégias
pessoais.
PNA-NUMERACIA
Adição e subtração elementares,
incluindo o significado
das operações e sua prática
reiterada por meio da
tabuada
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para as atividades 1 e 2, utilize
o Material Dourado na
resolução dos problemas de
subtração.
Faça com que os alunos participem
ativamente no processo
de análise, para a construção
do conhecimento da
subtração com o Material
Dourado. Pergunte:
Qual a necessidade de transformar
uma barra de dezena
para 10 cubinhos?
Como retirar 2 cubinhos de
unidades de uma barra de
dezena: seria possível quebrar?
Qual é a estratégia mais simples?
Ajude os alunos a refletir que,
ao subtrair, devemos retirar
a quantidade que se pede.
Questione os meios utilizados
pelos alunos para chegar
a cada resultado.
1. Sofia tinha 43 peças de roupa. Separou 15 peças para doação. Com quantas peças
Sofia ficou?
Observe como essa situação é representada utilizando-se o Material Dourado:
Troca-se 1 barra por 10 cubinhos.
3
4 1 3
2 1 5
2 8
Minuendo
Subtraendo
Resto ou diferença
2. Juliana e mais dois alunos registraram na lousa as páginas lidas dos seus livros de leitura.
a) Observe a tabela abaixo e preencha os
espaços com a quantidade de páginas
lidas pelos alunos. Faça este exercício com
dois ou três amigos usando o Material
Dourado do material de apoio (páginas
225 a 231). (Recorte as peças e guarde-as
para usar em outras atividades.)
PÁGINAS LIDAS
Nome Página de início Página atual Páginas lidas
Juliana 3 51 48
Pedro 6 55 49
Laís 4 54 50
b) Qual deles leu mais páginas? Laís
43 2 15 5 28
Ela ficou com 28 peças.
Agora, como no exemplo das peças de roupa de Sofia, faça as subtrações utilizando
o Material Dourado:
a) 58 2 19 5 39 b) 45 2 17 5 28
c) De que maneira você calculou o número de páginas lidas? Explique para um colega.
Resposta pessoal e oral.
92
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
JOGO
Roleta das subtrações
Para realizar o jogo separe os alunos em grupos. Cada jogador deve registrar os seus cálculos
em seu caderno. Deverão recortar as roletas 1 e 2 e fixar os ponteiros no centro. Um dos jogadores
deve girar o ponteiro da roleta 1 e todos marcam o número indicado no primeiro quadro da
atividade. Um segundo jogador gira o ponteiro da roleta 2 e todos marcam o número indicado
no segundo quadro da atividade. Na sequência eles deverão efetuar a subtração entre os números,
apresentando os cálculos e indicando o resultado. É importante que os colegas validem os
cálculos feitos pelos companheiros de grupo. A intenção é que todos verifiquem o desenvolvimento
dos cálculos dos colegas buscando possíveis erros. Nesse jogo, todos são vencedores.
Chame a atenção dos estudantes quanto as regras e estrutura do algoritmo da subtração e conduza
as investigações de modo que cada atividade promova aprendizagens significativas e prazerosas.
TATIANA GULYAEVA/ SHUTTERSTOCK.COM
SABELSKAYA/ SHUTTERSTOCK.COM
98
3. Na aula de Educação Física estavam presentes
67 alunos na quadra. Alguns alunos foram
retirados para fazer exame médico e sobraram
22 alunos. Quantos alunos saíram para fazer o
exame médico?
Saíram 45 alunos.
ESTRATÉGIAS DE SUBTRAÇÃO
Podemos efetuar subtrações decompondo os números em suas ordens. Observe
um exemplo:
1 4 6
2 2 2
1 2 4
4. Encontre as diferenças usando a estratégia acima.
a) 1 3 6
– 2 4
1 1 2
b) 8 3 5
– 3 3
8 0 2
1 0 0 1 3 0 1 6
– 2 0 1 4
1 0 0 1 1 0 1 2
8 0 0 1 3 0 1 5
– 3 0 1 3
8 0 0 1 0 1 2
100 1 40 1 6
2 20 1 2
100 1 20 1 4
d) 6 5 0
– 2 0 0
4 5 0
e) 7 9 1
– 4 5 1
3 4 0
6 0 0 1 5 0 1 0
– 2 0 0 1 0 1 0
4 0 0 1 5 0 1 0
7 0 0 1 9 0 1 1
– 4 0 0 1 5 0 1 1
3 0 0 1 4 0 1 0
JUICE FLAIR/SHUTTERSTOCK
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, incentive
os estudantes a analisar que
operação deverão fazer para
obter o resultado. Auxilie-os a
posicionar os números para
efetuá-la e valorize todas
as estratégias que os alunos
aplicarão para efetuar a
subtração. Questione sobre
a estratégia usada para chegar
ao resultado.
Na atividade 4, reforce, além
do algoritmo da subtração,
a estratégia de decompor
os números em suas ordens
(centenas, dezenas e unidades)
para efetuar os cálculos.
Note que as subtrações nessa
atividade não exigem desagrupamentos.
Solicite que os
estudantes avaliem qual das
estratégias, em sua opinião,
facilitam o desenvolvimento
dos cálculos.
c) 2 9 4
– 8 2
2 1 2
2 0 0 1 9 0 1 4
– 8 0 1 2
2 0 0 1 1 0 1 2
f ) 2 8 5
– 2 2 4
6 1
2 0 0 1 8 0 1 5
– 2 0 0 1 2 0 1 4
6 0 1 1
93
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Caso os alunos ainda apresentem dificuldades com a decomposição de valores, trabalhe novamente
com as fichas coloridas que foram sugeridas anteriormente para auxiliá-los nas subtrações.
99
5. Resolva as subtrações a seguir utilizando as peças simplificadas do Material Dourado.
Atividade 5
(EF02MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição
e de subtração, envolvendo
números de até três ordens,
com os significados de juntar,
acrescentar, separar, retirar,
utilizando estratégias
pessoais.
1 unidade 1 dezena 1 centena
Antes, observe o desagrupamento no exemplo:
4 6 7 1 7
2 2 4 8
2 2 9
PNA-NUMERACIA
Adição e subtração elementares,
incluindo o significado
das operações e sua prática
reiterada por meio da
tabuada
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, solicite que
os estudantes a desenvolvam
em duplas. Disponibilize o
Material Dourado.
Relembre a formação da
dezena e da centena.
Explique que, na subtração,
algumas vezes precisaremos
decompor as dezenas em
unidades ou as centenas em
dezenas. Quando os alunos
compreenderem, inicie o
processo da subtração utilizando
o quadro de valores
com o uso do algoritmo.
94
a) 278 – 99 = 179
Coloque aqui o minuendo:
Coloque aqui o resultado:
Faça aqui o desagrupamento e os cortes:
Calcule:
C D U
16
1
2 7 1
8
2 9 9
1 7 9
PARA AMPLIAR
Trabalhe as regras e a estrutura do algoritmo da subtração e conduza as investigações com o
Material Dourado de modo que cada atividade promova aprendizagens significativas e prazerosas.
Para conhecer melhor o método, sugerimos os vídeos que servirão como tutoriais para
os professores e como videoaulas para os alunos. Disponíveis em
https://www.youtube.com/watch?v=osbUnuG2Gsk
https://www.youtube.com/watch?v=uk3O_vgG-_s
https://www.youtube.com/watch?v=T28velNTiyE
100
b) 542 – 178 = 364
Coloque aqui o minuendo:
c) 456 – 377 = 79
Coloque aqui o minuendo:
Faça aqui o desagrupamento e os cortes:
Faça aqui o desagrupamento e os cortes:
Coloque aqui o resultado
Coloque aqui o resultado
Calcule:
C D U
Calcule:
C D U
4
5
13
4 1
2
3
4
14
5 1
6
2 1 7 8
2 3 7 7
3 6 4
7 9
95
101
Atividades 6 a 8
(EF02MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição
e de subtração, envolvendo
números de até três ordens,
com os significados de jun tar,
acrescentar, separar, reti rar, utilizando
estratégias pessoais.
PNA-NUMERACIA
Adição e subtração elementares,
incluindo o significado
das operações e sua prática
reiterada por meio da tabuada
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, questione
a localização da linha e da
coluna. Por exemplo:
Quais números estão na primeira
linha do quadro? 1, 2,
3, 4, etc.
Quais números estão na primeira
coluna? 9 e 10, conforme
o exemplo indicado
na atividade.
Para resultar o 8 em destaque,
o que aconteceu? E o 4?
Conduza a atividade interagindo
e questionando-os para
direcioná-los ao raciocínio
lógico do quadro.
No item c, solicite para os
alunos colorirem os resultados
iguais com as mesmas
cores. Ficará mais fácil para
eles visualizarem as subtrações
com a mesma diferença.
6. Assim como você fez na tabuada da adição, preencha os espaços em branco na
tabuada da subtração efetuando as subtrações. Observe os exemplos:
2 1 2 3 4 5 6
9 8 7 6 5 4 3
10 9 8 7 6 5 4
10 – 2 = 8
9 – 5 = 4
• Agora é com você! Utilize a tabuada de subtração e preencha os quadros.
a)
2 1 2 3 4 5 6
6 5 4 3 2 1 0
7 6 5 4 3 2 1
8 7 6 5 4 3 2
9 8 7 6 5 4 3
10 9 8 7 6 5 4
c) Algumas operações de subtração deixam o mesmo resto ou diferença. Analise as
tabuadas de subtração dos itens anteriores e escreva nos quadros em branco as
operações que resultam no mesmo valor numérico.
b)
7 – 1 = 14 – 8
13 – 9 = 11 – 11 =
11 – 10 = 9 – 6 =
Observando os quadros, os alunos poderão responder para:
13 – 9: 12 – 8; 11 – 7; 14 – 10; 15 – 11; 6 – 2; 7 – 3; 8 – 4; 9 – 5; 10 – 6
11 – 11: 6 – 6
11 – 10: 6 – 5; 7 – 6; 12 – 11
9 – 6: 6 – 3; 7 – 4; 8 – 5; 11 – 8; 12 – 9; 13 – 10; 14 – 11
96
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
2 6 7 8 9 10 11
11 5 4 3 2 1 0
12 6 5 4 3 2 1
13 7 6 5 4 3 2
14 8 7 6 5 4 3
15 9 8 7 6 5 4
Construção do dominó das subtrações
Em grupos de 4 alunos, distribua 28 peças em branco: a operação de um lado e o resultado
do outro. Eles deverão construir a sequência do jogo de dominó a partir da primeira sugestão
indicada pela professora 17 – 12 e 9. Oriente os grupos a elaborar as subtrações conforme a
sequência das peças do jogo, lembrando que a última peça de uma ponta, deverá ser o resultado
ou a operação da outra ponta da sequência do jogo.
Para os alunos que apresentarem dificuldades nos fatos básicos da subtração desenvolvidos nas
atividades anteriores, organize os grupos para que eles possam ser auxiliados por outros colegas.
Como será um jogo para cada grupo, faça um rodízio para cada integrante do grupo levar
o jogo para ser usado em casa com os familiares e devolver para o próximo aluno do rodízio
ter a oportunidade também de jogar com seus familiares. Essa atividade terá um grande significado,
pois eles participarão da organização e construção do jogo, jogarão com os colegas e
terão o prazer de levar para casa, explicar o jogo que eles já conhecem e aprender brincando.
102
7. Pinte as latas de tinta de acordo com os resultados das operações e seguindo o
código de cores abaixo:
963 109 87 143 998 586 745 211
laranja
1
2 9
1 5 8
8 7
4 4 5 1 4
2 3 4 5
1 0 9
8. A loja da mãe de Laura vendeu muitos produtos na última terça-feira. Em seu
estoque havia:
• 53 saias
e foram
vendidas 41;
• 198 blusinhas
e foram
vendidas 68;
• 163 calças
e foram
vendidas 47.
vermelho azul-escuro marrom
1 5 9
2 1 6
1 4 3
1
5 1 9 7
1 1 4 8
7 4 5
1 5 7
1 8 4 1
9 9 8
7
8 1 4 6
2 2 6 0
5 8 6
7 8 9 1 0
2 5 7 9
2 1 1
amarelo azul-claro rosa verde
1
7 1 9 9
1 1 6 4
9 6 3
VGSTOCKSTUDIO/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 7, solicite que
efetuem as operações de adição
e subtração representados
pelos sinais de + e -, para
descobrir a cor de cada lata
de tinta.
Leve para a sala de aula o
Material Dourado e proponha
a representação das operações
utilizando as peças
desse material.
Na atividade 8, conduza a
interpretação da situação problema
relacionando a ação de
vendidas, com retiradas de
saias, blusinhas e calças, logo
retirar está associado a uma
subtração; utilize o Material
Dourado para auxiliar os alunos
na realização dos cálculos.
Além disso, estimule-os a fazer
as contas usando o algoritmo
da subtração.
97
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
De maneira prática e utilizando situações do cotidiano, investigue com os alunos o uso de
diferentes estratégias para realizar uma subtração. Conduza os alunos a fazer observações de
aspectos quantitativos, organizando informações e comunicando-as por meio de representações
adequadas.
Sugestão de sites com grandes variedade de jogos online: envolvendo subtrações de nível
fácil, envolvendo números com até três ordens, utilizando situação problemas e os algoritmos.
Disponíveis em:
https://wordwall.net/pt/resource/4457116/jogo-de-subtra%C3%A7%C3%A3o https://wordwall.net/pt/resource/13288027/jogo-de-subtra%C3%A7%C3%A3o
https://www.coquinhos.
com/subtracao-de-motocicletas/play/ https://www.coquinhos.com/quebra-cabeca-de-
-subtracao/play/
103
Para ajudar sua mãe a descobrir quantas saias ficaram no estoque, Laura fez os
cálculos da seguinte maneira:
MINHA MÃE TINHA 53 SAIAS E FORAM
VENDIDAS 41. ENTÃO, DE 53 DEVO RETIRAR 41.
5 3
2 4 1
2
5 3
2 4 1
1 2
Utilizando o Material Dourado: vamos retirar 41 de 53 saias.
Sobraram
12 saias.
Agora é com você!
a) Ajude Laura a resolver os cálculos:
HAVIA 163 CALÇAS E FORAM
VENDIDAS 47. DEVEMOS
FAZER 163 MENOS 47.
1 5 6 1 3
2 4 7
1 1 6
A LOJA TINHA 198 BLUSINHAS
E VENDEU 68. ENTÃO, DE 198 EU
RETIRO 68.
1 9 8
2 6 8
1 3 0
Ainda restam na loja 116 calças. Ficaram no estoque 130 blusinhas.
b) Adicionando a quantidade de saias e de blusinhas vendidas, a mãe de Laura
vendeu quantos produtos? 41 + 68 = 109. 109 produtos.
98
104
c) A mãe de Laura tinha em seu estoque 414 peças de roupa, entre saias, blusinhas
e calças. Foram vendidas 156 peças. Quantas peças, ao todo, ficaram no estoque?
Ficaram 258 peças no estoque.
d) Para ficar com 150 blusinhas no estoque, quantas peças a mãe de Laura deverá
comprar? 20 blusinhas.
Atividade 9
(EF02MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição
e de subtração, envolvendo
números de até três ordens,
com os significados de juntar,
acrescentar, separar, retirar,
utilizando estratégias
pessoais.
PNA-NUMERACIA
Adição e subtração elementares,
incluindo o significado
das operações e sua prática
reiterada por meio da
tabuada
9. O sorveteiro da praia colocou em seu carrinho
123 sorvetes e vendeu, ao longo do dia,
78 sorvetes.
Quantos sorvetes faltam para vender tudo?
Cálculo:
1 11 2 1 3
2 7 8
LAZYLLAMA/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 9, leia o problema
com os alunos e enfatize
a ideia do quantos faltam
para que percebam que
se trata de uma operação de
subtração.
45 sorvetes.
4 5
99
105
Atividades 10 a 13
(EF02MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição
e de subtração, envolvendo
números de até três ordens,
com os significados de juntar,
acrescentar, separar, retirar,
utilizando estratégias
pessoais.
PNA-NUMERACIA
Adição e subtração elementares,
incluindo o significado
das operações e sua prática
reiterada por meio da
tabuada
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para introduzir a atividade
10, desenhe uma régua no
chão da quadra e questione:
O que foi desenhado?
Para que serve?
Como se usa?
Aguarde as respostas e conclua
falando sobre as funções
da régua. Meça os alunos e
faça a comparação entre suas
estaturas. Explique a maneira
usada na régua para adicionar
e subtrair e associe com
a reta numérica.
Monte desafios de subtração
e peça aos
alunos que respondam
usando a régua
desenhada no chão. Peça
que registre no caderno os
desafios propostos e finalize
com as atividades.
Na atividade 11, relembre aos
alunos a ordem dos cálculos,
começando pelas unidades,
depois dezenas e assim
sucessivamente.
Na atividade 12, estimule-os
a refletir sobre qual operação
deverá ser empregada para
resolver o problema.
10. Também podemos efetuar subtrações utilizando a reta numérica.
Observe, por exemplo, o cálculo de 75 2 32 e complete os esquemas
de subtração usando a reta numérica para subtrair dezenas e unidades:
11. Efetue as subtrações:
2 2 3 1 5
2 1 2 7
1 0 8
12. Um livro tem 256 páginas, e Lucas já leu 134. Sua amiga Maria está lendo o mesmo
livro e já leu 87 páginas.
100
a) 225 2 24 5 201
b) 201 2 30 5 171
171
a) Quantas páginas faltam para Lucas terminar a leitura do livro?
122 páginas.
b) Quantas páginas faltam para Maria alcançar Lucas na leitura?
47 páginas.
201
2 2 2 2
2 10
3
4 14 5 1 5
2 1 9 8
2 5 7
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
43 75
2 2
75 2 32 5 43
2 10 2 10 2 10
2 10 2 10
2 10
5 9 8
23 7 5
2 2 3
2 10
225
201
2 4 5 1 6
2 2 1 7
3 9
5
6 1 4 8
2 4 5 7
1 9 1
7 6 7 1 0
2 2 3 8
5 3 2
Utilizando situações do cotidiano para que o estudante desenvolva as competências e habilidades matemáticas
e aplique em situações problemas mais complexos, investigue com os alunos os usos, significados e
estratégias da subtração, que podemos recorrer para efetuar os cálculos, assim definindo os procedimentos
necessários para chegar à solução.
A literatura sobre educação matemática tem enfatizado a distinção entre conhecimento numérico conceitual
e procedimental (ANSARI, 2015; RITTLE-JOHNSON, 2017). O conhecimento conceitual se refere aos processos
de pensamento subjacentes ao conceito de número (tais como conservação, seriação, composição aditiva,
etc.) e operações (comutatividade, transitividade,
raciocínio aditivo, raciocínio multiplicativo, etc.). O conhecimento procedimental se refere às habilidades de
associar as quantidades aos numerais simbólicos, aos procedimentos de cálculo por contagem ou algoritmos,
à aquisição de fatos aritméticos rapidamente resgatáveis, etc. De um modo geral, esses dois aspectos estão relacionados
aos dois grandes fatores psicometricamente identificados nas habilidades matemáticas, o raciocínio
e a fluência de cálculo (GEARY; WIDAMAN, 1992; GEARY; BAILEY; HOARD, 2009.) RENABE - Brasil, 2020. p. 129
106
13. Em uma escola os alunos organizaram uma feira de livros e arrecadaram dinheiro para
a renovação da biblioteca. Observe a quantia que conseguiram juntar:
CASA DA MOEDA DO BRASIL/ REPRODUÇÃO
a) Quanto eles conseguiram arrecadar com as vendas da feira de livros?
618 reais.
b) A escola separou 280 reais desse total para pagar a editora, que forneceu os livros,
e ficou com o restante. Com quanto a escola ficou?
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 13, leve para
a sala de aula o dinheiro de
brinquedo; retome o valor
de cada nota, as diferenças e
equivalências entre cédulas
e moedas.
Estimule os alunos a refletir
sobre as possíveis maneiras de
compor a quantia utilizando
diferentes tipos de cédulas.
Oriente os estudantes no item
c) a fazerem a identificação das
cédulas e moedas, bem como
a contagem do dinheiro por
agrupamentos iguais.
338 reais.
c) Recorte e cole aqui cédulas ou moedas de real do material de apoio (páginas 211 a 217)
para representar o valor que ficou com a escola.
d) Com quantos reais a escola ficou a mais do que a editora? 58 reais.
101
SUGESTÃO DE LEITURA
O livro: “Como se fosse dinheiro” de Ruth Rocha Editora Salamandra, apresenta a história
de uma garoto que vai fazer uma compra, paga com o seu dinheiro e ao receber o seu troco,
recebe balas; o menino questiona, pois esperava o seu troco com cédulas ou moedas. O dono
do estabelecimento diz que balas é como se fosse dinheiro e no decorrer do livro relata uma
grande confusão.
Podemos trabalhar com a proposta da história relacionando a ideia de restante, sobra ou troco
que a escola recebeu da editora na atividade 13, com a história do livro, que está ligada diretamente
com a operação de subtração, enfatizando a importância da necessidade do sistema
monetário brasileiro.
107
VOCÊ É O ARTISTA
VOCÊ É O ARTISTA
Tempo de duração: uma aula
Objetivo: Associar a montagem
do quebra-cabeça a ideia
de acrescentar (adição) e retirar
(subtração). Relacionar a
imagem a prática de esportes,
inclusão e vida saudável
Gestão da sala de aula: Organizar
a sala para a atividade
individual.
Orientação didática: Propiciar
aos alunos uma conversação
coletiva, analisando a imagem
da atividade; questioná-los
qual mensagem importante
podemos visualizar e conduzir
enfatizando a importância de
cuidar da nossa saúde física
e mental por meio de práticas
físicas. Propor até um
momento rápido de alongamentos
para incentivar a
prática no dia a dia.
Logo, com essa atividade
divertida, eles cortarão as
peças, contarão quantas peças
têm o quebra-cabeça, montarão
na mesa, analisando a
sequência das peças e colarão
no livro.
Conclusão: Avaliar as estratégias
utilizadas para a construção
da imagem com a ideia de
acrescentar, retirar as peças, a
interação coletiva sobre a discussão
de práticas de atividades
físicas e os seus benefícios.
Verificar como o aluno lida
com as dificuldades quando
não consegue montar o quebra
cabeça.
102
Recorte as peças do material de apoio (página 219) e
monte o quebra-cabeça no espaço abaixo.
Praticar esportes faz muito bem para o corpo e a mente!
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Recomendamos que oriente os alunos nesse momento sobre a importância da prática de atividades
físicas de modo divertido e prazeroso, para tomarem gosto pela prática, incentivando
os seus familiares e a sociedade em que eles estão inseridos, conforme a recomendação da 8 a_
Competência Geral da educação básica:
Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo- se na diversidade
humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para
lidar com elas.
BNCC – Brasil, 2018 p. 10.
FOXYIMAGE/ SHUTTERSTOCK.COM
108
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
1. Em uma sala de cinema com capacidade para 285 pessoas,
foram vendidos 273 ingressos. Quantos lugares ficaram vazios?
Mostre seus cálculos. Ficaram 12 lugares vazios. 285 – 273 = 12
2 8 5
– 2 7 3
1 2
2. Paulo, Pedro e André deverão colher cenouras para vender na feira livre da cidade.
a) Observe a tabela e preencha com a quantidade de cenouras que faltam ser
colhidas.
NOME
COLHEITA DE CENOURAS
CENOURAS QUE DEVEM
SER COLHIDAS
CENOURAS JÁ
COLHIDAS
Paulo 250 147 103
Pedro 250 129 121
André 250 168 82
FALTAM
COLHER
b) Quantas cenouras devem ser acrescentadas ao total já colhido para alcançar a
meta total de colheita de 750 cenouras? 306 cenouras
3. Em uma fábrica de pen drives, a cada 100 peças fabricadas
5 são retiradas por algum defeito de fabricação.
a) Na fabricação de 500 peças, quantas serão retiradas
por defeito? 25 peças.
b) Quantos pen drives foram fabricados sem defeito
nesse caso? 500 – 25 = 475 pen drives
ALEXBOM/SHUTTERSTOCK
COMET DESIGN/SHUTTERSTOCK
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Posiciona corretamente os
números em uma operação
de subtração e resolve problemas
de subtração, envolvendo
números de até três ordens,
com o significado de retirar.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Interpreta problemas envolvendo
operações de subtração
e resolve operações com
números de até três ordens,
com o significado de separar
utilizando estratégias pessoais.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Interpreta problemas envolvendo
operações de subtração
e resolve operações com
números de até três ordens,
com o significado de retirar
utilizando estratégias pessoais.
103
109
4. Em um avião com capacidade para 396 passageiros, estavam vagos 117 lugares.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Interpreta problemas envolvendo
operações de subtração
e resolve operações com
números de até três ordens,
com o significado de retirar
utilizando estratégias pessoais.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Interpreta problemas envolvendo
operações de subtração
e resolve operações com
números de até três ordens,
com o significado de retirar
utilizando estratégias pessoais.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Interpreta problemas com as
operações de adição e subtração
envolvendo cédulas do
sistema monetário brasileiro e
resolve operações com números
de até três ordens, com os
significados de juntar e retirar
utilizando estratégias pessoais.
Quantos passageiros havia a bordo?
279 passageiros
5. Para a festa de aniversário de Luana, foram encomendados 165 salgadinhos, dos
quais foram consumidos 41.
a) Quantos salgadinhos sobraram? 124 salgadinhos
b) Relacione as informações da primeira coluna com as da segunda:
Salgadinhos encomendados 41
Salgadinhos consumidos
Salgadinhos que sobraram
165 – 41
6. A mãe de Cláudio comprou uma mochila de presente de aniversário para ele.
O valor da mochila foi 172 reais e ela pagou com as seguintes cédulas:
IM_PHOTO/SHUTTERSTOCK
165
a) Qual foi o valor que a mãe de Cláudio entregou no caixa? 180 reais
b) Quanto ela recebeu de troco? 8 reais
104
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
1
2
3
4
5
6
Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios, utilize
atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do capítulo, referentes
às evidências listadas.
110
3
MEDIDAS
CALENDÁRIO
Janeiro
DE
TEMPO
Um calendário anual é uma tabela em que registramos dias, semanas e
meses. Observe:
Fevereiro Março Abril
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
Maio Junho Julho Agosto
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
SOLAR LADY/ SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto por meio
de uma atividade prática:
Mostre um calendário anual
aos alunos e localize datas
importantes. Pergunte:
a) Que dia da semana é, neste
ano, 12 de outubro, o Dia das
Crianças?
b) Qual é o 8 o_ mês do ano?
c) Qual é o mês e o dia da
Independência do Brasil?
d) Quantos dias tem o mês
de fevereiro?
e) Quantos dias tem o mês
de maio?
f ) Qual é o dia e o mês em
que se comemora o Natal?
g) Qual é o dia de seu aniversário?
Setembro Outubro Novembro Dezembro
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
Assim como o dia e a semana, o mês e o ano também são usados para medir
o tempo.
Mostre aos estudantes que
o calendário anual nos auxilia
a medir o tempo em dias,
semanas e meses:
Um dia tem 24 horas;
Uma semana tem 7 dias;
Um mês pode ter 28, 29, 30
ou 31 dias;
Um ano tem 12 meses ou 365
dias (ou 366 dias, no caso dos
anos bissextos).
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a expectativa é que os alunos reconheçam que medir é
comparar uma grandeza com uma unidade e expressar o resultado da comparação por meio de
um número. Além disso, devem resolver problemas oriundos de situações cotidianas que envolvem
grandezas como comprimento, massa, tempo, temperatura, área (de triângulos e retângulos)
e capacidade e volume (de sólidos formados por blocos retangulares), sem uso de fórmulas, recorrendo,
quando necessário, a transformações entre unidades de medida padronizadas mais usuais.
BRASIL-BNCC, p. 275
105
Ouça o que eles têm a falar
sobre suas compreensões.
Explore a seção Vamos pensar
juntos. Pergunte:
Em quais meses faz mais calor
na região em que você mora?
Em qual mês do ano inicia a
primavera?
Em qual mês do ano são as
férias em sua escola?
Socialize com a turma as discussões
da seção.
111
Atividades 1 a 3
(EF02MA18) Indicar a duração
de intervalos de tempo
entre duas datas, como dias
da semana e meses do ano,
utilizando calendário, para
planejamentos e organização
de agenda.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, estimule os
alunos a relacionar o “número”
que representa o mês
com o nome dado ao mês.
Faça um ditado usando os
números ordinais do 1 o_ ao 12 o_ .
Os alunos deverão escrever os
nomes dos meses referentes
aos números ordinais ditados.
Por exemplo: 5 o_ – maio.
O tempo também pode ser medido em horas,
minutos e segundos.
Um dia tem 24 horas.
Uma semana tem 7 dias e um mês pode ter 28,
29, 30 ou 31 dias.
Um ano tem 12 meses e, durante o ano, temos
4 estações: primavera, verão, outono e inverno.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Em qual mês do ano nós estamos? Quantos dias tem esse mês? Qual é o mês
do ano que tem menos dias? Fevereiro.
• No inverno, em alguns lugares do Brasil, as temperaturas podem ficar
muito baixas. Quais são os meses em que o inverno acontece em sua
região?
Respostas possíveis: • Parte de junho, julho, agosto e parte de setembro.
• Janeiro, fevereiro, março e abril (inverno amazônico).
• Na região onde você mora, o que acontece com a paisagem na estação do
ano chamada inverno? Resposta pessoal.
1. Cada criança está dizendo a
data do seu aniversário.
26/03
Complete a sequência dos
meses do ano para descobrir
os meses dos aniversários de
Beatriz, Léo e Gustavo.
13/10
Beatriz
03/07
1 Janeiro
2 Fevereiro
3 Março
4 Abril
5 Maio
6 Junho
7 Julho
8 Agosto
9 Setembro
10 Outubro
11 Novembro
12 Dezembro
Respostas pessoais.
VICTOR B./ M10
Léo
Beatriz – outubro; Léo – julho; Gustavo – março.
Gustavo
106
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para ampliar a compreensão sobre medidas de tempo sugerimos algumas mídias que podem
ampliar a aprendizagem dos conceitos:
1. “Medindo o tempo – a história do calendário”. Assista com os alunos ao vídeo, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=YaWwSfby3FQ
Acesso em: 22 jul. 2021.
2. DE ONDE VEM? TV ESCOLA.
https://www.youtube.com/watch?v=IfGDdUx6Up8
Acesso em 23 jul. 2021.
3. Mídia Educativa: O Tempo não Para:
http://multirio.rio.rj.gov.br/index.php/assista/tv/1276-o-tempo-n%C3%A3o-para
Acesso em 23 jul. 2021.
112
2. Observe a imagem das mãos e complete o quadro com os nomes dos meses do ano.
agosto
fevereiro março
abril maio junho julho setembro outubro
novembro
dezembro
Dias
janeiro
NÚMERO DE DIAS DOS MESES DO ANO
Meses
28 ou 29 fevereiro
31
28|29
3130
31
30
31
30 abril, junho, setembro e novembro
31 30 31
30
31
31 janeiro, março, maio, julho, agosto, outubro e dezembro
3. No calendário estão marcadas algumas atividades desse mês. Observe a página de
calendário e a legenda e escreva o nome do mês:
STOCKERZ/SHUTTERSTOCK
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 2 e 3, ensine
aos alunos como contar quantos
dias tem cada mês usando
as mãos. Peça que fechem as
mãos conforme a imagem
do livro e façam a contagem.
Ex.:
1 o_ ossinho – janeiro com 31
dias;
curvinha – fevereiro de 28
ou 29 dias;
2 o_ ossinho – março com 31
dias ...
Explique que, fazendo essa
contagem, conseguimos descobrir
quais meses têm 30 dias
e quais meses têm 31 dias de
modo prático e divertido.
MÊS:
Domingo
Maio
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
1 2 3 4 5 6
8 9 10 11 12 13
14 17 18 19 20
21 23 24 25 27
28 29 30 31
Legenda:
Passeio
pedagógico
Avaliação
de Matemática
Jogos
escolares
Programa
das Mães
107
PARA AMPLIAR
Ao trabalhar com a medida de tempo, é importante ampliar a visão quanto à dimensão que esses conceitos têm para a vida do
aluno enquanto estudante e a própria rotina da sala de aula, a partir da percepção da gestão do tempo com sabedoria. Gerir
o tempo, enquanto estudante, para se organizar e aproveitar o máximo nos estudos e gerir o tempo da sala de aula, enquanto
docente, para extrair o máximo dos seus alunos.
O vídeo sugerido apresenta uma abordagem de ensino na direção do calendário e a gestão do tempo, disponível em:
https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/ensino_fundamental/o-calendario-e-a-gestao-do-tempo/ Acesso em 24 jul. 2021.
Sugerimos também um texto que apresenta a gestão do tempo a partir da organização da rotina no espaço pedagógico, orientando
alunos e professor. Orienta possibilidades de mediar e avaliar o que foi planejado e traduzido no plano de ensino. Disponível em:
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/organizacao-do-tempo-na-escola-a-importancia-da-rotina/42290
Acesso em 24 jul. 2021.
113
a) De acordo com a legenda, complete a tabela abaixo com os dias do mês em que
essas atividades serão realizadas.
Atividade 4
(EF02MA18) Indicar a duração
de intervalos de tempo
entre duas datas, como dias
da semana e meses do ano,
utilizando calendário, para
planejamentos e organização
de agenda.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, oriente os
alunos a localizar datas utilizando
o calendário.
Leve um calendário anual
para a sala de aula e solicite
que os estudantes encontrem
algumas datas. Pergunte:
Que dia da semana é o 27?
A prova de Matemática será
quatro dias depois do torneio
de futebol. Em que dia da
semana será a prova?
ATIVIDADES ESCOLARES
Atividades
Dias do mês
Passeio pedagógico 26
Avaliação de Matemática 22
Programa das Mães 7
Início dos jogos escolares 15
Término dos jogos escolares 16
b) Quantas semanas completas tem esse mês?
3 semanas.
4. Chegou o dia do torneio de futebol: 12 de outubro. Roberto está ansioso para jogar!
VICTOR B./ M10
Outubro
D S T Q Q S S
01 02 03 04 05
06 07 08 09 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 30 31
a) Circule no calendário o dia do jogo de Roberto.
b) Em que dia da semana acontecerá o torneio de futebol?
Sábado.
108
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Para o aluno que apresentar dificuldade na aprendizagem quanto à medidas de tempo, entregue uma cópia de um calendário
anual e faça algumas perguntas. Converse sobre o dia do aniversário que é uma data muito esperada pelas crianças. Tenha
em mãos uma lista com a data de aniversário de cada aluno, a fim de dar suporte na hora de realizar as propostas a seguir:
– Em que mês você faz aniversário?
– Pinte o número que mostra a data que você faz aniversário.
– Em qual dia da semana vai ser?
– Quando fazemos aniversário significa que completamos um ano a mais de vida.
– Vamos contar quantos meses tem um ano?
– Qual é o sétimo mês do ano? O que esse mês tem de especial? Férias, isso mesmo!
– Qual é o mês das crianças? Você sabia que esse dia é feriado? Pinte de vermelho o dia 12.
– Você lembra de algum dia ou mês que seja especial?
114
O RELÓGIO
O relógio é usado para medir o tempo e para que as pessoas se orientem em
relação aos horários de seus compromissos durante o dia.
Vejamos dois tipos de relógios: o digital e o analógico (ou de ponteiros).
RELÓGIO DIGITAL
07:00 07:00 07:00 07:15 07:00 07:15 07:15 07:30 07:15 07:30 07:30 07:45 07:30 07:45 07:45 07:45
7 horas
7 horas e 15 minutos
7 horas e 30 minutos
7 horas e 45 minutos
O primeiro número que aparece, antes dos dois-pontos ( : ), indica as horas.
O segundo número indica os minutos.
RELÓGIO ANALÓGICO
45
50
40
55
35
60
30
5
25
10
20
15
O menor ponteiro indica as horas.
O maior ponteiro indica os minutos.
O ponteiro vermelho é o dos segundos.
Uma volta completa feita pelo ponteiro dos
minutos no relógio completa
60 minutos ou 1 hora.
1h00
1 hora
1h30
1 hora e 30 minutos
Você também utiliza as horas para orientar o tempo de suas atividades: tem um
horário para entrar e sair da escola, para lanchar, para dormir e acordar.
Utilizamos as unidades de medida de tempo, como a hora e os minutos, para
nos organizar em relação às atividades de nosso dia.
NATHALIA S./ M10
ISSUMBOSI/
SHUTTERSTOCK
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o assunto por meio
de uma atividade prática: traga
para a sala de aula um relógio
digital e um relógio analógico
e questione sobre as
diferenças entre os dois. Enfatize
que, no relógio digital, a
hora estará sempre indicada
antes dos dois pontos. No relógio
analógico, a hora é marcada
pelo ponteiro pequeno
e os minutos, pelo ponteiro
grande. Para os minutos, os
números no relógio analógico
são representados de 5 em 5.
Desenhe um relógio na lousa,
marque diversas horas e peça
aos alunos que respondam:
Que horas são?
Explore a seção Vamos pensar
juntos. Pergunte:
Por que o relógio é um instrumento
importante?
Faça as demais perguntas e
ouça as respostas dos alunos.
VAMOS PENSAR JUNTOS
Os relógios nos auxiliam a verificar o horário dos eventos.
• Em qual horário começam suas aulas? Resposta pessoal.
• Em qual horário você almoça? Resposta pessoal.
• Você vai dormir em qual horário? Resposta pessoal.
109
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Solicite aos alunos que, em grupos, realizem uma pesquisa sobre outros tipos de relógios:
ampulheta, relógio de sol, relógio de água (clepsidra) etc. e investiguem seu funcionamento.
Faça um tour virtual pelo Museu do Relógio Professor Dimas de Melo Pimenta disponível em:
https://www.dimep.com.br/museu/ Acesso em 22 jul. 2021.
115
Atividades 1 a 4
(EF02MA19) Medir a duração
de um intervalo de tempo
por meio de relógio digital e
registrar o horário do início
e do fim do intervalo.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Após a introdução feita com
o relógio digital e o relógio
analógico, analise e leia com
os alunos as horas indicadas
nas atividades 1 a 3. Enfatize
que meia hora corresponde a
30 minutos. Auxilie-os a contar
e mostrar no relógio 30
minutos após o início de uma
atividade.
1. Chegou o dia do aniversário de Larissa. Ela organizou uma festa para o domingo, às 3h da
tarde. Tudo está pronto. Larissa olha em seu relógio de pulso para ver se já está na hora de
os convidados chegarem. Circule o relógio que marca a hora correta da festa.
VICTOR B./ M10
2. Desenhe os ponteiros nos relógios de acordo com as informações do quadro e usando
como referência inicial o primeiro relógio à esquerda.
Meia hora
depois
Uma hora
mais tarde
Duas horas
mais tarde
NATHALIA S./ M10
3. Observe a rotina de Ana no domingo. Os horários estão registrados nos relógios.
VICTOR B./ M10
O despertador toca às Ana toma o café da manhã às Sai de casa trinta minutos depois Chega ao parque às
110
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Vamos medir o tempo com o coração? Procedimento: Essa atividade deve ser feita no pátio da escola. Organize os alunos em grupos
de 6 crianças. Inicialmente, 3 alunos de cada grupo servirão de marcadores de tempo, enquanto os outros 3 farão uma corrida (um de cada
vez) em um percurso determinado e igual para todos. O objetivo é marcar o tempo em que cada aluno consegue, o mais rapidamente
possível, fazer o percurso estipulado. Nenhum instrumento poderá ser utilizado, a não ser as batidas do coração de cada aluno marcador:
ele começa a contar as batidas de seu coração (sentindo-as com a mão sobre o peito) quando o primeiro corredor dá a saída. Para
de contá-las quando o corredor termina a corrida. Os resultados poderão ser marcados em uma tabela contendo os nomes dos alunos
para marcar os batimentos cardíacos. Em uma segunda etapa os papéis invertem: quem era marcador passa a ser corredor e quem era
corredor passa a ser marcador. Ao final, você propõe uma discussão sobre o que eles observam na tabela preenchida, para que possam:
• perceber regularidades;
• comparar diferentes unidades de medida utilizadas (intervalo entre as batidas de coração de alunos diferentes);
• discutir a conveniência da utilização desse método para medir o tempo.
Essa atividade está disponível no caderno TPI- GESTAR- MEC: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/gestar/tpmatematica/mat_tp4.pdf
116
Ana acorda bem cedo e observa atentamente o relógio a fim de não se atrasar para o
seu dia de parque. Responda:
a) A que horas Ana se levanta aos domingos?
Às 7h30.
b) Em que horário Ana toma o café da manhã?
Às 8h00.
c) A que horas Ana chega ao parque?
Às 9h00.
d) Quanto tempo Ana gasta no percurso entre sua casa e o parque?
Meia hora ou 30 minutos.
4. Circule quanto tempo você acha que leva para:
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para realizar a atividade 4,
faça uma roda de conversa e
questione os alunos sobre o
tempo gasto em algumas atividades
do dia a dia. Enfatize
a coerência com as propostas
de alimentação saudável,
economia de água, tempo
de estudo e cuidados com
a higiene.
30 minutos 3 minutos 2 horas
2 minutos 10 minutos 1 hora
PRESSMASTER/ SHUTTERSTOCK.COM
LITTLEKIDMOMENT/ SHUTTERSTOCK.COM
RISTESKI GOCE/ SHUTTERSTOCK.COM
CLICK AND PHOTO/ SHUTTERSTOCK.COM
9 minutos 20 minutos 4 horas
2 minutos 15 minutos 1 hora
111
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
DINÂMICA
Proponha uma dinâmica "Quanto tempo o tempo tem?": Faça plaquinhas com a escrita de
expressões que fazem parte do nosso vocabulário e que revelam o conceito de tempo: antes,
durante, depois, passado, presente, futuro, ontem, hoje, amanhã, manhã, tarde, noite. Mostre
aos alunos cada uma delas e ajude-os na compreensão de que o tempo é uma grandeza reconhecida
a partir de diferentes expressões. Convide-os a analisar e ampliar essa compreensão,
solicitando que citem exemplos de situações experimentadas no dia-a-dia que se relacionam
com cada expressão apresentada.
117
Atividades 5 e 6
(EF02MA19) Medir a duração
de um intervalo de tempo
por meio de relógio digital e
registrar o horário do início
e do fim do intervalo.
5. Recorte do material de apoio
(página 223) os relógios que
marcam a mesma hora e cole-os
aqui, seguindo o exemplo:
PIKSELSTOCK/ E KORVIT/
SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 5 e 6, auxilie
os estudantes a relacionar
o horário no relógio digital
com o horário no relógio
analógico. Estimule-os a
analisar o período de tempo
de um evento. Além dessas
atividades, solicite que montem
uma agenda semanal
identificando os horários
de suas atividades. Proponha
que analisem quanto
tempo levam para fazer cada
atividade.
6. Observe o planejamento da semana de Melissa e responda:
Agenda da Melissa
Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
7h – 12h Escola Escola Escola Escola Escola
12h – 14h
Almoço
14h – 15h Futebol Natação Casa da avó Natação
15h – 16h Tarefa de casa Tarefa de casa Tarefa de casa Tarefa de casa Tarefa de casa
a) Em quais dias da semana Melissa vai à natação?
Terça-feira e quinta-feira.
b) A que horas começa o treino de futebol e a que horas termina?
Começa às 14h e termina às 15h.
c) Quais são as atividades de Melissa durante toda a semana?
Escola, almoço, futebol, natação, tarefa de casa e visita à casa da avó.
112
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
A fim de alcançar os alunos que apresentem alguma dificuldade para compreender as horas, mantenha um relógio visível
na parede da sala de aula para que, durante a realização das atividades no dia-a-dia, você possa sempre chamar a atenção
de todos para as horas e os minutos e o tempo que será destinado para a realização de cada atividade, também para os
momentos de intervalo, aulas especiais, atividades em grupos e outras.
Aproveite esses pequenos comandos na dinâmica da sala de aula para fazer perguntas aos alunos, por exemplo:
Que horas o relógio está marcando?
Se agora são 9 horas e o intervalo durará vinte minutos, o que o ponteiro dos minutos marcará quando estivermos de volta?
Se o relógio está marcando 10 horas e a nossa aula terminará ao meio dia, quantas horas nós temos para realizarmos as tarefas?
Faça outras perguntas e observe as respostas dos alunos para propor novas possibilidades de vivências para a aprendizagem
significativa.
118
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
1. Observe o calendário de um ano e responda:
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO
ABRIL
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
1 2 3
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24
24 25 26 27 28 29 30 28
28 29 30 31
25 26 27 28 29 30
31
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Identifica dias da semana e
indica a duração de intervalos
de tempo entre duas
datas.
MAIO
D S T Q Q S S
JUNHO
D S T Q Q S S
JULHO
D S T Q Q S S
AGOSTO
D S T Q Q S S
1
1 2 3 4 5
1 2 3
1 2 3 4 5 6 7
2 3 4 5 6 7 8
6 7 8 9 10 11 12
4 5 6 7 8 9 10
8 9 10 11 12 13 14
9 10 11 12 13 14 15
13 14 15 16 17 18 19
11 12 13 14 15 16 17
15 16 17 18 19 20 21
16 17 18 19 20 21 22
20 21 22 23 24 25 26
18 19 20 21 22 23 24
22 23 24 25 26 27 28
23 24 25 26 27 28 29
27 28 29 30
25 26 27 28 29 30 31
29 30 31
30 31
SETEMBRO
D S T Q Q S S
OUTUBRO
D S T Q Q S S
NOVEMBRO
D S T Q Q S S
DEZEMBRO
D S T Q Q S S
1 2 3 4
1 2
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
3 4 5 6 7 8 9
7 8 9 10 11 12 13
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
10 11 12 13 14 15 16
14 15 16 17 18 19 20
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
17 18 19 20 21 22 23
21 22 23 24 25 26 27
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30
24 25 26 27 28 29 30
28 29 30
26 27 28 29 30 31
31
a) Quantos meses tem um ano? 12 meses
b) Que dia da semana é o dia 10 de janeiro nesse ano? Domingo
c) Quantos dias têm o mês de maio? 31 dias
d) Comemoramos o Natal no dia 25 de dezembro. Que dia da semana será o dia
do Natal nesse ano? Sábado
e) Quantos dias têm os quatro últimos meses do ano representado no calendário?
122 dias
113
119
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Identifica dias da semana,
indica a duração de intervalos
de tempo entre duas
datas e utiliza o calendário
para registrar planejamentos
e organização de agenda.
2. A seguir temos a imagem de um mês do calendário em que estão marcados
alguns eventos importantes.
OUTUBRO
Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
Legenda:
Dia da criança
Passeio ao museu
Avaliação de Matemática
Avaliação de Português
Jogos escolares
Pesquisa de Ciências.
31
a) A qual mês se refere essa folha do calendário? Outubro
b) De acordo com a legenda, complete a tabela organizando a agenda dos dias
do mês em que estas atividades são realizadas.
ATIVIDADES ESCOLARES
ATIVIDADES DIA DO MÊS
Pesquisa de Ciências 27
Dia das Crianças 12
Avaliação de Português 7
Jogos escolares 5
Avaliação de Matemática 14
Passeio ao Museu 25
c) Quantas semanas completas tem esse mês? 4 semanas
d) Quantos domingos tem esse mês? 5 domingos
e) Escreva a sequência de números das quintas-feiras desse mês. 7, 14, 21, 28
114
120
3. Carla toma lanche na escola às 10 horas. Às 13 horas termina de almoçar, às 15 horas
faz as atividades escolares em sua casa e janta às 18 horas. Observe os relógios e
responda:
Horário do lanche Término do almoço Atividades escolares Jantar
a) Qual é o intervalo de tempo entre o lanche da escola e o fim do almoço? 3 horas
b) Quanto tempo depois de almoçar ela começa as atividades escolares?
c) Carla sai da escola às 12 horas. Quantas horas depois irá jantar? 6 horas
2 horas
depois.
4. Todos os dias, Guilherme levanta-se no horário que toca o despertador. Observe
sua rotina e o tempo que gasta com cada atividade, antes de entrar na escola.
Responda:
ROTINA DE GUILHERME
1. Tomar banho – 15 minutos
2. Escovar os dentes – 5 minutos
3. Vestir-se – 10 minutos
4. Café da manhã – 30 minutos
5. De sua casa até a escola – 30 minutos
a) Que tempo Guilherme gastou para tomar banho, escovar os dentes e se vestir?
30 minutos ou meia hora.
b) Que tempo demorou desde o momento do banho até chegar à escola?
Uma hora e meia.
5. Um filme em exibição no cinema teve início às 5 horas da tarde. Desenhe os
ponteiros no relógio, indicando a hora de início da sessão do filme.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Atividades 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Lê e mede a duração de um
intervalo de tempo por meio
de relógio digital.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Mede a duração de um intervalo
de tempo.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Lê, mede a duração de um
intervalo de tempo por meio
de relógio digital e registra o
horário do fim de um intervalo
de tempo.
10
11
12
1
2
9
3
8
7
6
5
4
115
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
1
2
3
4
5
Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade
S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios, utilize
atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do capítulo, referentes
às evidências listadas.
121
CONCLUSÃO DA UNIDADE
Ao final da unidade, com o recurso das atividades de avaliação formativa ao longo do período observado, é possível ao professor
realizar um monitoramento da aprendizagem e dos objetivos pedagógicos trabalhados. Esse acompanhamento permite que
a trajetória de cada estudante, e do grupo, seja descrita por meio de registros que evidenciam a progressão ocorrida, os avanços,
assim como as possibilidades de intervenções para que novas aprendizagens, nas unidades seguintes, ocorram de forma efetiva.
Para esse acompanhamento, uma síntese dos objetivos pedagógicos da unidade é disponibilizada por meio de uma planilha
em que o professor apontará o desempenho de cada estudante. Essa é uma oportunidade de avaliação, não apenas da aprendizagem,
mas do ensino ministrado no período. É um momento privilegiado de reflexão sobre os objetivos alcançados, permitindo
confirmar as ações exitosas ou planejar novas estratégias para retomar os objetivos eventualmente não alcançados a contento.
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – CONCLUSÃO DA UNIDADE 2 – 2 O ANO
CAPÍTULOS
Capítulo 1
Adição
OBJETIVOS
Efetuar cálculos de adição de números de até três ordens.
Resolver problemas de adição envolvendo números de até três ordens.
Elaborar problemas de adição com números até três ordens.
Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 ...
S P I S P I S P I S P I
Capítulo 2
Subtração
Resolver problemas de subtração de números naturais até a terceira ordem.
Elaborar problemas de subtração com números até três ordens.
Capítulo 3
Medidas de
Tempo
Legenda:
Identificar os dias da semana e os meses do ano.
Ler e registrar corretamente os intervalos de tempo em relógios digitais e em
analógicos.
S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório
ENCAMINHAMENTO
I = Insatisfatório
A tabela de registro de acompanhamento, pautada nos objetivos da unidade, apoia uma avaliação de desempenho geral e
apresentará o que deve ser corrigido, melhorado ou mantido, mas é essencial elaborar planos de ação coerentes com esses pontos
críticos, nos três níveis de análise.
O professor deve estar atento, tanto ao interpretar as planilhas, quanto ao fornecer a devolutiva da avaliação sem causar constrangimentos
ao grupo de alunos. E os alunos devem ser preparados para receber essa devolutiva, de modo que compreendam
que não é um momento de críticas ou punição, mas uma conversa visando seu desenvolvimento.
É importante salientar que alguns temas deverão ser trabalhados de forma pontual com alguns alunos, porém outros ficarão
evidentes na planilha como elementos em que existem falhas coletivas na aprendizagem e esses exigirão maior atenção e redirecionamento
de ações e métodos para o alcance de resultados mais eficazes no ensino.
Utilize sugestões de atividades práticas, vivências e investigações para aproximar os alunos dos conteúdos em que houver
uma maior necessidade.
122
UNIDADE 3
O primeiro capítulo da unidade apresenta as ideias de multiplicação associadas à adição de parcelas iguais, à organização
retangular e às noções de dobro e triplo. Essas noções atendem ao componente essencial da PNA – Numeracia: Multiplicação e
Divisão elementares, incluindo o significado das operações e sua prática reiterada por meio da tabuada. Para a aprendizagem
dos conceitos, as atividades propostas estão apoiadas em exemplos contextualizados em situações do cotidiano dos alunos e no
uso de representações concretas como o Material Cuisenaire. O capítulo também trabalha as noções de dobro e triplo e a resolução
de problemas que possibilitam o uso de diferentes estratégias de cálculo proporcional.
O segundo capítulo da unidade apresenta as figuras geométricas espaciais e as figuras geométricas planas. Por meio da observação
e da manipulação de modelos, os alunos podem identificar as características dos sólidos geométricos, os elementos que
os identificam e compará-los com objetos do cotidiano. É importante que se tenha à mão ou confeccionem modelos de sólidos
geométricos para que os alunos possam manuseá-los. Desse modo, poderá ser enfatizado o componente essencial PNA – Numeracia:
Geometria plana e espacial.
O terceiro capítulo da unidade apresenta as medidas de comprimento, massa, capacidade e volume. As atividades propostas
familiarizam os alunos com as principais unidades de medida e com os instrumentos usuais para cada medida. Além de exercitarem
a comparação e a estimativa, os alunos também realizam cálculos com adição e subtração com as diferentes medidas. É
importante disponibilizar os instrumentos de medida para que os alunos possam conhecê-los e utilizá-los.
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Ideias de
Multiplicação
Adição de parcelas
iguais
Organização
retangular
Raciocínio
proporcional
• Resolver problemas de multiplicação de
números naturais utilizando diferentes
estratégias de cálculo.
• Elaborar problemas de multiplicação de
números naturais envolvendo diferentes
estratégias de cálculo.
• Resolver problemas envolvendo dobro e
triplo, utilizando estratégias pessoais.
(EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de adição de parcelas
iguais por meio de estratégias e formas de registro
pessoais, utilizando ou não suporte de imagens e/
ou material manipulável.
(EF02MA08) Resolver e elaborar problemas envolvendo
dobro, metade, triplo e terça parte, com o suporte de
imagens ou material manipulável, utilizando estratégias
pessoais.
123
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Figuras geométricas
Figuras geométricas
espaciais
Figuras geométricas
planas
• Identificar as figuras geométricas espaciais por
suas características e nomeá-las.
• Comparar figuras geométricas espaciais com
objetos do mundo físico.
• Identificar figuras geométricas planas e
nomeá-las.
(EF02MA14) Reconhecer, nomear e comparar figuras
geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera), relacionando-as com objetos do
mundo físico.
(EF02MA15) Reconhecer, comparar e nomear figuras planas
(círculo, quadrado, retângulo e triângulo), por meio
de características comuns, em desenhos apresentados
em diferentes disposições ou em sólidos geométricos.
Grandezas e Medidas
Comprimento
Massa
Capacidade
Volume
• Utilizar corretamente as principais unidades
de medidas de comprimento, capacidade,
massa e volume.
• Medir e comparar comprimento, massa e
capacidade utilizando os instrumentos e
unidades padronizados.
• Resolver problemas envolvendo as
principais medidas de comprimento, massa
e capacidade.
(EF02MA16) Estimar, medir e comparar comprimentos de
lados de salas (incluindo contorno) e de polígonos, utilizando
unidades de medida não padronizadas e padronizadas
(metro, centímetro e milímetro) e instrumentos
adequados.
(EF02MA17) Estimar, medir e comparar capacidade e
massa, utilizando estratégias pessoais e unidades de
medida não padronizadas ou padronizadas (litro, mililitro,
grama e quilograma).
ASPECTOS IMPORTANTES PARA A ABORDAGEM DOS TEMAS DA UNIDADE
• O ensino das noções de multiplicação requer que as características do sistema de numeração decimal estejam
consolidadas. A tabuada pode ser memorizada com inúmeros recursos interessantes e lúdicos, como músicas
e gincanas.
• Construir com os alunos modelos das principais figuras geométricas espaciais para que possam manuseá-los
pode ser uma oportunidade de compreenderem melhor os principais atributos desses sólido geométricos.
• Dar oportunidade para que as atividades sejam realizadas entre os pares, permitindo a interação entre os
estudantes, pode favorecer a aprendizagem, ao expressarem suas ideias e argumentarem acerca do raciocínio
utilizado. Porém, a reflexão individual também precisa ser desenvolvida. Mesclar atividades individuais com
atividades coletivas atende aos distintos estilos de aprendizagem e faz com que novas competências sejam
desenvolvidas.
124
CRONOGRAMA SUGESTIVO DA UNIDADE
Conteúdo
SEMANAS
Ideias de Multiplicação
Adição de parcelas iguais
Organização retangular
Dobro e triplo
Atividade de avaliação formativa
1ª. semana
1ª. semana
2ª. semana
3ª. semana
Figuras Geométricas
Figuras geométricas espaciais
Figuras geométricas planas
Atividade de avaliação formativa
4ª. semana
5ª. semana
5ª. semana
Grandezas e Medidas
Comprimento
Massa
Capacidade
Volume
Atividade de avaliação formativa
6ª. semana
7ª. semana
8ª. semana
8ª. semana
8ª. semana
125
3
CAPÍTULO 1 • IDEIAS DE
MULTIPLICAÇÃO
• ADIÇÃO DE PARCELAS IGUAIS
• ORGANIZAÇÃO RETANGULAR
• DOBRO E TRIPLO
CAPÍTULO 2 • FIGURAS
GEOMÉTRICAS
• FIGURAS GEOMÉTRICAS
ESPACIAIS
• FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS
CAPÍTULO 3 • GRANDEZAS E
MEDIDAS
• COMPRIMENTO
• MASSA
• CAPACIDADE
• VOLUME
kg
kg
kg
126
1
IDEIAS
ADIÇÃO DE PARCELAS IGUAIS
A mãe de Miguel e Gabriel costuma comprar iogurte em embalagens com
4 unidades cada.
Observe quantos pacotes ela comprou ao longo de 4 semanas.
1 a semana
4 1 4 1 4 5 12 ou 3 3 4 5 12
2 a semana
4 1 4 1 4 1 4 5 16 ou 4 3 4 5 16
4 1 4 1 4 5 12 ou 3 3 4 5 12
fator fator produto
VAMOS PENSAR JUNTOS
DE
MULTIPLICAÇÃO
3 a semana
4 1 4 5 8 ou 2 3 4 5 8
4 a semana
4 1 4 1 4 1 4 1 4 5 20 ou 5 3 4 5 20
Quando temos uma adição com parcelas iguais, podemos indicá-la por uma
operação chamada multiplicação, cujo símbolo é 3 (vezes).
Responda usando multiplicações:
• Se Miguel e Gabriel tomassem 1 iogurte cada um por dia, quantos iogurtes os
dois juntos tomariam em 5 dias? 5 3 2 5 10 iogurtes.
• Sabendo que, no final de semana, os meninos não tomam iogurte, quantos
4 3 10 5 40
iogurtes a mãe das crianças compraria ao final do período de 4 semanas?
iogurtes.
• Se a mãe de Miguel e Gabriel comprasse, toda semana, 4 pacotes de iogurte,
quantos pacotes ela compraria ao final de 4 semanas? 4 3 4 5 16 pacotes.
FOTOFERMER/ SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Distribua 10 tampinhas ou 10
bolinhas de papel para cada
aluno. Peça que joguem o
material (um de cada vez)
em um cesto (caixa ou balde).
Cada acerto valerá 2 pontos.
Ao final, o aluno contará quantos
pontos fez, adicionando
valores iguais. Após o jogo,
pergunte se eles conhecem
outras maneiras de calcular,
além da adição e da subtração.
Na seção Vamos pensar juntos,
apresente aos estudantes
uma situação- problema do
Miguel e Gabriel que tomam
1 iogurte a cada dia, envolva a
adição de quantidades iguais
para que eles percebam a
necessidade e a praticidade
da multiplicação.
Leve para a sala de aula objetos
e os separe em quantidades
iguais; pergunte aos
alunos quantos objetos há e
como eles fizeram para descobrir
a quantidade.
Questione se existe outra
estratégia para descobrir essa
quantidade.
117
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a expectativa em relação a essa temática é que os alunos
resolvam problemas com números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita,
envolvendo diferentes significados das operações, argumentem e justifiquem os procedimentos utilizados
para a resolução e avaliem a plausibilidade dos resultados encontrados. No tocante aos cálculos,
espera-se que os alunos desenvolvam diferentes estratégias para a obtenção dos resultados,
sobretudo por estimativa e cálculo mental, além de algoritmos e uso de calculadoras.
PCN – Brasil, 1997. p. 268
SUGESTÃO DE LEITURA
Sugerimos o livro Matemática nas Séries Iniciais que aborda o processo de ensino e aprendizagem
deve partir das situações reais do cotidiano infantil, para que o educando possa relacionar os conhecimentos
do seu dia-a-dia com o conteúdo proposto no ambiente escolar, sempre que possível.
BARATOJO, J.T.;VOLQUIND, L. Matemática nas séries iniciais. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998.
127
1. Observe o exemplo e, em seguida, calcule o total de dedos de cada grupo de mãos.
Atividades 1 e 2
(EF02MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4 e 5) com a
ideia de adição de parcelas
iguais por meio de estratégias
e formas de registro
pessoais, utilizando ou não
suporte de imagens e/ou
material manipulável.
PNA-NUMERACIA
Multiplicação e divisão elementares,
incluindo o significado
das operações e sua
prática reiterada por meio
da tabuada
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para resolver as atividades 1 e
2, separe os alunos em duplas;
utilizando as próprias mãos,
auxilie-os a refletir sobre o processo
da multiplicação, utilizando
a estratégias de parcelas
iguais, dramatizando com os
alunos conforme a proposta
das atividades.
Promova uma análise que,
além da adição de parcelas
iguais, o resultado também
pode ser obtido pela multiplicação.
Direcione a construção
de estratégias diferentes
com os alunos para efetuar a
multiplicação.
a)
b)
5 1 5 1 5 5 1 5
2. Os alunos do 2 o ano fizeram um painel com suas
mãos e descobriram novas maneiras de calcular o
número de dedos das mãos.
Observe ao lado as mãos de Thaís e responda:
a) No total, quantos dedos há nas mãos dela?
118
ARTE/ M10
5 1 5 5 10
2 3 5 5 10
3 3 5 5 1 5
5 1 5 1 5 1 5 5 20
4 3 5 5 20
5 1 5 1 5 1 5 1 5 5 25
dedos
b) Se colocarmos 2 crianças juntas, quantos dedos haverá em 4 mãos?
5 1 5 1 5 1 5 5 20
4 3 5 5 20
dedos
5 3 5 5 25
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
JOGO
Arremessos das ideias de multiplicação
Material necessário: Cola; 4 cestos ou caixas (grandes) de papelão; Bolinhas de papel pequenas (10 por grupo).
Separe os alunos em grupos e solicite aos grupos que façam 10 bolinhas de papel pequenas. Coloque na frente da sala as 4 cestas/
caixas com os rótulos: 2 pontos, 3 pontos, 4 pontos e 5 pontos em posições e distâncias diferentes de modo que as cestas com
pontuações maiores estejam mais distantes que as outras. Caminhe alguns passos de distância da caixa e marque no chão o local
onde os alunos deverão se posicionar para arremessar as bolinhas. Cada aluno deverá ter apenas duas chances de lançamento por
rodada. É importante que os grupos participem individualmente para que não haja confusão na contagem dos pontos. Após os
lançamentos, solicite que os alunos verifiquem quantos arremessos acertaram em cada caixa. Conduza as investigações de modo
que os estudantes construam significativamente as concepções sobre os processos de multiplicação. Durante os processos de
contagem, observe as anotações e estratégias dos estudantes. Faça perguntas como:
Em cada caixa há uma pontuação, quantas bolinhas o grupo acertou na caixa que vale 2 pontos?
O que podemos fazer para saber a pontuação total dessa caixa?
128
ORGANIZAÇÃO RETANGULAR
Podemos fazer operações de multiplicação, como 2 3 5 ou 4 3 5, dispondo as
unidades em 2 linhas ou em 4 colunas.
1. Observe esta caixa em que são guardados objetos a serem usados nas aulas de
Matemática.
SUSSE_N/ SHUTTERSTOCK.COM
COLUNAS
COLUNAS
LINHAS
LINHAS
5
5
2 3 5 5 1 0
2 linhas com 5 unidades
em cada uma.
N o de objetos por linha: 2
N o de linhas: 3
2 1 2 1 2 5 6
3 3 2 5 6
LINHAS
COLUNAS
N o de objetos por linha: 5
N o de linhas: 3
5 1 5 1 5 5 15
3 3 5 5 15
N o de objetos por coluna: 3
N o de colunas: 5
3 1 3 1 3 1 3 1 3 5 15
5 3 3 5 15
5 5 5 5
4 3 5 5 2 0
4 colunas com 5 unidades em cada uma.
N o de objetos por coluna: 3
N o de colunas: 2
3 1 3 5 6
2 3 3 5 6
De acordo com o exemplo, calcule quantos objetos há dentro desta outra caixa.
119
ARTE/ M10
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Organize a turma na sala de
aula com as carteiras em filas
com a mesma quantidade de
alunos em cada uma.
Explique, utilizando as filas,
o que são linhas e colunas.
Aproveite o exemplo proposto
na explicação do livro
e leve para a sala jogos de
dominós: proponha para os
alunos separarem as peças
que representem as mesmas
quantidades dos dois
lados, o doble (bucha), solicite
para eles contarem o total de
pontinhos e registrarem no
caderno como uma representação
de multiplicação.
Atividade 1
(EF02MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4 e 5) com a
ideia de adição de parcelas
iguais por meio de estratégias
e formas de registro
pessoais, utilizando ou não
suporte de imagens e/ou
material manipulável.
PNA-NUMERACIA
Multiplicação e divisão elementares,
incluindo o significado
das operações e sua
prática reiterada por meio
da tabuada;
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
DINÂMICA
Folhetos de supermercado
Entregue para cada grupo alguns folhetos de supermercado. O intuito dessa atividade é estimular
os estudantes a verificarem que existem produtos no nosso cotidiano que são vendidos
agrupados. Exemplo: caixas de leite, engradado de suco em lata, refrigerantes, bandejas
de iogurte etc.
Apresente uma imagem de um engradado de garrafas de refrigerante, ou outro produto à sua
disposição, e proponha que os alunos investiguem quantas unidades eles levarão ao comprar
2, 3, 4 ou 5 embalagens desses produtos. Evidencie a adição de parcelas iguais, a organização
retangular e a operação de multiplicação.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, enfatize esse
processo de multiplicação.
Oriente os alunos a perceber
que adicionar parcelas
iguais resulta no mesmo
que multiplicar o valor de
cada parcela pelo número
de parcelas.
129
Atividades 2 a 5
(EF02MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4 e 5) com a
ideia de adição de parcelas
iguais por meio de estratégias
e formas de registro
pessoais, utilizando ou não
suporte de imagens e/ou
material manipulável.
PNA-NUMERACIA
Multiplicação e divisão elementares,
incluindo o significado
das operações e sua
prática reiterada por meio
da tabuada
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Oriente os alunos nas atividades
2 e 3, de modo que
eles percebam que a adição
de parcelas iguais pode ser
escrita como uma multiplicação,
observando a disposição
retangular. Relembre
que as colunas são identificadas
na vertical e as linhas
na horizontal. Assim como
foi feito na atividade 1, estimule
os alunos a
efetuar as multiplicações
além de utilizar como
método a adição de parcelas
iguais.
Na atividade 3, faça-os refletir
sobre características de
situações-problemas do teleférico,
o transporte escolar
que os leva para a escola, dos
lugares disponíveis em cada
mesa do refeitório da escola,
entre outras situações cotidianas
em que utilizamos a
multiplicação para resolver.
2. Laura está ajudando sua mãe a decorar a casa nova e escolhendo tecidos para cortinas.
Observe as estampas e preencha os espaços com adições (por colunas e por linhas) e
multiplicações que indiquem a quantidade de figuras em cada amostra de tecido.
a) c)
Colunas: 4 + 4 + 4 + 4 + 4 = 20
Linhas: 5 + 5 + 5 + 5 = 20
4 3 5 = 20 ou 5 3 4 = 20
b) d)
Colunas: 4 + 4 + 4 = 12
Linhas: 3 + 3 + 3 + 3 = 12
4 3 3 = 12 ou 3 3 4 = 12
Colunas: 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 = 12
Linhas: 6 + 6 = 12
2 3 6 = 12 ou 6 3 2 = 12
Colunas: 4 + 4 + 4 + 4 = 16
Linhas: 4 + 4 + 4 + 4 = 16
4 3 4 = 16
3. Júlio foi passear no parque da cidade e quis andar no
teleférico.
O teleférico tem 8 cabines e, em cada uma delas,
cabem 3 pessoas.
Responda:
a) Quantas pessoas podem embarcar nesse teleférico ao mesmo tempo?
120
8 3 3 = 24 pessoas.
b) Há 18 pessoas na fila para andar no teleférico. Quantas cabines ficarão ocupadas
se todas as pessoas conseguirem entrar?
3 + 3 + 3 + 3 + 3 + 3 = 6 3 3 = 18 pessoas; 6 cabines ocupadas.
PINKPUEBLO/ SHUTTERSTOCK.COM
RUNLENARUN/ SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
MÚSICA
A música é um recurso que permite a memorização de maneira divertida e prazerosa. Inserir
a música no planejamento escolar trará contribuições significativas no processo de ensino e
de aprendizagem de maneira natural para trabalhar com a tabuada, por isso sugerimos aqui
um vídeo disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6r36jDmxt-A
Acesso em 26 jul. 2021
(Propor apenas com os valores 2, 3, 4 e 5 conforme a indicação da habilidade; sugerimos que
apresente a música por partes, primeiramente do 2, quando eles aprenderem, prossiga com
as outras.)
D'NAYA/ SHUTTERSTOCK.COM
NAULICREATIVE/ SHUTTERSTOCK.COM
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
130
O Material
Cuisenaire é formado
por barrinhas coloridas
que são utilizadas para
representar números e
operações. Observe as
cores das barrinhas do
Material Cuisenaire.
4. Pinte as barrinhas em branco com as cores do Material Cuisenaire, efetuando as
operações de acordo com o exemplo.
2 1 2 1 2 5 6
3 3 2 5 6
a) Azul
3 1 3 1 3 5 9
3 3 3 5 9
b) Laranja 5 1 5 5 10
c)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
2 3 5 5 10
Marrom 4 1 4 5 8
2 3 4 5 8
d) Marrom 2 1 2 1 2 1 2 5 8
5. Pinte na malha quadriculada ao lado a
representação das seguintes operações
matemáticas:
a) 3 3 2 = 6
b) 5 3 4 = 20
a
4 3 2 5 8
b
121
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Como introdução às atividades
4 e 5, leve o material Cuisenaire
para a sala de aula e
apresente-o aos alunos.
Explique que, para obter um
valor, podemos utilizar agrupamentos
de outros valores;
por exemplo, para obter o
valor da barrinha 9, podemos
agrupar 3 barrinhas de 3.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Peça que os alunos efetuem
as atividades 4 e 5 em duplas,
utilizando o Material Cuisenaire
que está disponível no
material de apoio. Chame a
atenção dos estudantes para
o valor de cada barrinha que
é identificada por uma cor.
Na atividade 4, use o Cuisenaire
e auxilie-os a refletir que
a multiplicação é a adição de
parcelas iguais.
Na atividade 5, relembre o
conceito de
linhas e colunas. Proponha
aos estudantes analisarem
quantos quadradinhos deverão
estar na linha e quantos
deverão estar na coluna.
PARA AMPLIAR
O uso do Cuisenaire
Inserir nas aulas o Cuisenaire como aplicação e recurso de resolução potencializará a compreensão
e a assimilação nas atividades realizadas, gerenciando as interações aluno, material
e professor, para uma construção do conceito da multiplicação, explorando novas estratégias,
possibilitando de forma positiva as provocações e transformações sobre o objeto, o educando
e o educador. Para conhecer melhor o método sugerimos os vídeos que servirão como tutoriais
para os professores e que podem servir como videoaulas para os alunos. Disponíveis em
(acesso em 29/07/21): https://www.youtube.com/watch?v=1TdBM04uu1k
https://www.youtube.com/watch?v=8yBJgtwxdPI
https://www.youtube.com/watch?v=BecnnNmhZjg
https://www.youtube.com/watch?v=EcYSiojs0ug
131
DOBRO E TRIPLO
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Com o auxílio de tampinhas,
clipes, lápis, organize as quantidades
para fazer as comparações,
até que os alunos
compreendam que o dobro
sempre será calculado fazendo
2x o número original e que o
triplo será 3x o número original.
Pergunte:
Quanto será o dobro de uma
tampinha?
E o triplo de duas tampinhas?
Quanto será o dobro de dois
clips?
E o triplo de quatro clipes?
Faça uma exposição dos ingredientes
para a receita de 1 bolo,
logo solicite para os alunos
organizarem os ingredientes
para a receita de 2 bolos,
acompanhe a separação e
interaja no momento que
eles expressarem alguma dificuldade.
Proponha também
a separação dos ingredientes
para 3 bolos e avalie as
estratégias utilizadas por eles
no momento da atividade
coletiva.
Veja os ingredientes para uma receita de bolo de caneca de chocolate e como
eles estão representados.
Bolo de caneca de chocolate
Ingredientes:
Para fazer 2 bolos de caneca, Laura precisará do dobro da quantidade de ingredientes.
Para fazer 3 bolos de caneca, Laura precisará do triplo da quantidade de ingredientes.
Observe e compare a quantidade de ingredientes para 2 bolos e para 3 bolos
com a quantidade para 1 bolo:
122
1 ovo 4 colheres (de sopa) de leite 4 colheres (de sopa) de açúcar mascavo
INGREDIENTES 1 BOLO 2 BOLOS (DOBRO) 3 BOLOS (TRIPLO)
ovo 1 2 3
leite
açúcar mascavo
óleo
chocolate em pó
farinha de trigo
fermento em pó
4 colheres
(sopa)
4 colheres
(sopa)
3 colheres
(sopa)
2 colheres
(sopa)
4 colheres
(sopa)
1 colher
(café)
8 colheres
(sopa)
8 colheres
(sopa)
6 colheres
(sopa)
4 colheres
(sopa)
8 colheres
(sopa)
2 colheres
(café)
1 colher (de café) de fermento
4 colheres (de sopa) de farinha de trigo 2 colheres (de sopa) de chocolate em pó 3 colheres (de sopa) de óleo
12 colheres
(sopa)
12 colheres
(sopa)
9 colheres
(sopa)
6 colheres
(sopa)
12 colheres
(sopa)
3 colheres
(café)
DIDECS/ SHUTTERSTOCK.COM
PARA AMPLIAR
A atividade é caracterizada por uma vivência que revela o dobro e o triplo de maneira prática,
com a intenção de marcar a construção dessa ideia, compreender que o dobro representa
duas vezes um determinado valor, o triplo representa três vezes um determinado valor. Para
conhecer melhor o método sugerimos os vídeos que servirão como tutoriais para os professores
e como videoaulas para os alunos. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=gRlTpfkdoTo
https://www.youtube.com/watch?v=d_rtWhsMDuA
https://www.youtube.com/watch?v=Pr0cQBcs3QI
https://www.youtube.com/watch?v=AfQuxAoGKOE
Acesso em 25 jul. 2021
132
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Se Laura fosse fazer apenas 2 bolos de caneca, quantas colheres (de sopa)
de leite ela usaria? Laura usaria 8 colheres (de sopa) de leite.
• Compare a coluna amarela com a coluna laranja. Verifique a quantidade de
vezes em que os ingredientes foram multiplicados para que fosse possível
fazer 2 bolos de caneca. Os ingredientes foram multiplicados em 2 vezes.
• Compare a coluna amarela com a azul. Em quantas vezes os ingredientes
foram multiplicados? Os ingredientes foram multiplicados Vitamina em 3 de vezes.
Banana
com Chocolate
1. Melissa chegou da escola com fome e
resolveu fazer, com a ajuda da mãe, uma
vitamina de banana e chocolate.
Vitamina 2 colheres
2 colheres
de chocolate de banana e chocolate
de 2 colheres chocolate
Como os irmãos de Melissa também
1 copo de leite
1 copo de leite
queriam, ela precisou fazer 3 vitaminas.
1 copo de leite
2 colheres (de sopa)
1 copo de leite
de chocolate em pó
Ajude Melissa a calcular a quantidade de
6 cubos de gelo
1 banana
6 cubos de gelo
ingredientes para fazer as 3 vitaminas,
1 banana
completando o quadro a seguir.
Vitamina de Banana
1 banana
1 banana
6 cubos de gelo
6 cubos de gelo
com Chocolate
com VITAMINA DE BANANA E CHOCOLATE
2 colheres
Vitamina de Banana
2 VITAMINAS
3 VITAMINAS
de chocolate
INGREDIENTES com Chocolate 1 VITAMINA
(O DOBRO OU 23) (O TRIPLO OU 33)
itamina de Banana
es
ate
1 banana
Vitamina de Banana
com Chocolate
2 colheres
de chocolate
2 colheres
de chocolate
1 copo de leite
1 copo de
leite
1 copo de leite
2 colheres
(de sopa) de
chocolate
6 cubos de gelo
1 copo de leite
1 banana
6 cubos de gelo
6 cubos de gelo
1 banana
1 copo de leite
2 copos 3 copos
4 colheres (de sopa)
de chocolate
6 colheres (de sopa)
de chocolate
6 cubos de gelo
1 banana 2 bananas 3 bananas
6 cubos de
gelo
Vitamina de Banana de Banana
com com Chocolate
de chocolate
Vitamina de Banana
com Chocolate
2 colheres 2 colheres
de chocolate de chocolate
1 banana 1 banana
1 copo 1 copo de leite de leite
6 cubos 6 cubos de gelo de gelo
12 cubos de gelo 18 cubos de gelo
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
JOGO
Cubra o dobro
Material necessário: 1 folha de sulfite, 12 fichas em branco, 1 dado.
Para realizar esta atividade, organize a turma em duplas; a folha de sulfite será o tabuleiro para
o jogo: de um lado numere 2, 4, 6, 8, 10 e 12 e o outro lado também nessa mesma sequência,
conforme a imagem. Os alunos devem tire par ou ímpar para verificar quem iniciará o jogo.
Jogue o dado. O número que cair, o aluno identificará no seu tabuleiro o seu dobro e cobrirá
com uma ficha. Logo é a vez do outro jogador; caso caia no número que já esteja coberto,
passa a vez. Ganha quem cobrir todos os dobros. Caso queira fazer a mesma atividade com o
triplo, é só modificar a sequência do tabuleiro para 3, 6, 9, 12, 15 e 18.
123
ARTE/ M10 E DIDECS/ SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Na seção Vamos pensar
juntos, apresente aos alunos
situações-problema em
múltiplos contextos em que
a Matemática é utilizada. Atividades
como criar receitas,
em culinária, favorecem a
observação de medidas e
de proporções.
Proponha aos alunos expressar
suas respostas relativas
à proporção de um item e
a sintetizar suas conclusões.
Atividade 1
(EF02MA08) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
dobro, metade, triplo e terça
parte, com o suporte de imagens
ou material manipulável,
utilizando estratégias
pessoais.
PNA-NUMERACIA
Multiplicação e divisão elementares,
incluindo o significado
das operações e sua
prática reiterada por meio
da tabuada;
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, conduza os
estudantes a refletir sobre as
quantidades de ingredientes
necessários para realizar cada
receita da vitamina.
Incite-os a identificar o dobro
e o triplo das quantidades.
Use o Material Dourado como
apoio para a resolução das
atividades.
133
Atividades 2 a 4 e Desafio
(EF02MA08) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
dobro, metade, triplo e terça
parte, com o suporte de imagens
ou material manipulável,
utilizando estratégias
pessoais.
PNA-NUMERACIA
Multiplicação e divisão elementares,
incluindo o significado
das operações e sua
prática reiterada por meio
da tabuada
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, explique
com o suporte dos desenhos
das flores que os alunos desenharam
que a multiplicação
por 2 ou o x2 corresponde
ao dobro e a multiplicação
por 3 ou o x3 corresponde
ao triplo.
Na atividade 3, solicite aos
alunos determinarem as palavras
e números que completam
as sentenças.
Conduza-os a refletir sobre
a operação inversa para a
obtenção dos resultados.
2. No Dia das Mães, Fernando deu 5 rosas para a mãe dele. Já a irmã de Fernando, Flávia,
deu o dobro.
a) Desenhe as rosas que Fernando deu
para a mãe.
b) Desenhe as rosas que Flávia deu
para a mãe.
c) Quantas rosas Flávia deu para sua mãe? Flávia deu 10 rosas.
d) No total, quantas rosas a mãe de Fernando e Flávia recebeu dos filhos? Ela recebeu
15 rosas.
O aluno deverá
desenhar 5 rosas.
3. Complete os quadros.
32 DOBRO
3 6 6 é o dobro de 3.
5 10 10 é o dobro de 5.
7 14 14 é o dobro de 7 .
9 18 18 é o dobro de 9.
33 TRIPLO
3 9 9 é o triplo de 3.
4 12 12 é o triplo de 4.
6 18 18 é o triplo de 6.
8 24 24 é o triplo de 8.
O aluno deverá
desenhar 10 rosas.
124
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Para os alunos que apresentarem dificuldades em compreender o significado de dobro e descrever
verbalmente com argumentos corretos, organize-os em grupos para que possam ser
auxiliados pelos outros colegas.
Proponha situações-problemas envolvendo o dobro de quantidades com suporte de imagens
e material manipulável, sugestão de grãos de feijão e arroz. Traga para a sala de aula grãos de
feijão e de arroz e proponha aos estudantes trabalhar em duplas. A regra da atividade é: para
cada 1 grão de feijão, coloque 2 grãos de arroz. Pergunte para os estudantes: a cada 20 grãos
de feijão, quantos grãos de arroz teremos?
134
4. Gustavo representou, dia após dia, em uma folha quadriculada a quantidade de dias
que faltavam para seu aniversário.
10 dias 9 dias 8 dias 7 dias 6 dias 5 dias 4 dias 3 dias 2 dias 1 dia
a) Qual barrinha representa o dobro do comprimento da barrinha verde-claro?
Verde-escuro.
b) Qual barrinha representa o dobro do comprimento da barrinha roxa?
Marrom.
c) Qual barrinha representa o triplo do comprimento da barrinha verde-claro?
Azul.
DESAFIO
Leia o diálogo e descubra a idade de cada pessoa.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, relembre o
uso do material Cuisenaire:
promova a atividade prática
com o material manipulável,
para os alunos avaliarem as
situações, questione-os sobre
qual peça corresponderá ao
dobro ou ao triplo do valor
de outra peça, logo poderão
responder às questões
da atividade.
No Desafio, questione os alunos
o que é necessário para
encontrar o dobro (x2) de um
número, para assim aplicar os
cálculos e chegar aos valores
das idades de cada pessoa.
EU TENHO O
DOBRO DA
IDADE DO FELIPE.
EU TENHO
O DOBRO DA
IDADE DA
MARCELA.
SABELSKAYA/ SHUTTERSTOCK.COM
EU TENHO
8 ANOS.
SANDRA MARCELA FELIPE
Idade: 32 anos Idade: 8 anos Idade: 16 anos
125
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Observar os critérios que definem a classificação e as regras usadas em seriações de dobro e
triplo. Os processos de cálculo mental são fundamentados no cálculo aritmético usado no cotidiano
e contribuem para o desenvolvimento da 3 a_ competência específica de Matemática:
Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática
(Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento,
sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.
BNCC – Brasil, 2018 p. 267.
135
TABUADA DE MULTIPLICAÇÃO
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Apresente a construção da
tabuada do número 2, por
meio de objetos, bolinhas,
tampinhas etc. e construa
o registro simultaneamente.
Oriente reflexões sobre a
multiplicação: 1 x 1, 2 x 1, 3 x
1...; o que ocorre na multiplicação
por 1? Em que tabuada
encontramos o dobro dos
números das linhas? E o triplo?
Explore a seção Vamos pensar
juntos: aproveite esse
momento para conduzir
uma conversação coletiva,
interagindo com os alunos
e provocando a exposição
das experiências vivenciadas
que introduzam a multiplicação
ou a tabuada.
COMO POSSO
SABER QUANTAS
MOEDAS DE 1
REAL EU TENHO?
ASIER ROMERO/SHUTTERSTOCK
VOCÊ PODE
CONTAR DE
UMA EM UMA.
OU CALCULAR A
SOMA DE 2 EM 2.
POR EXEMPLO:
2 + 2 + 2 = 6
Saber a tabuada de multiplicação torna os cálculos mais fáceis, pois com ela
podemos contar por agrupamentos e obter as respostas mais rapidamente, sem
precisar parar para contar um a um.
Veja como a família da Joana usa a tabuada no seu dia a dia.
EU USO A
TABUADA
QUANDO FAÇO
COMPRAS.
PRESSMASTER/SHUTTERSTOCK
SHAROMKA/SHUTTERSTOCK
QUANDO ESTOU
COZINHANDO, EU
USO A TABUADA!
ZORAN PUCAREVIC/SHUTTERSTOCK
NEW AFRICA/SHUTTERSTOCK
EU ACHO MAIS
RÁPIDO USAR A
TABUADA! POR
EXEMPLO:
3 x 2 = 6
NÓS USAMOS
A TABUADA
QUANDO
ESTAMOS
JOGANDO!
ESB PROFESSIONAL/SHUTTERSTOCK
ASIER ROMERO/SHUTTERSTOCK
Agora você vai aprender a tabuada de multiplicação!
VAMOS PENSAR JUNTOS
• Em que situações você já viu alguém usando a tabuada de multiplicação?
Resposta pessoal.
• Você já usou essa tabuada? Converse com os colegas. Resposta pessoal.
126
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
O senso numérico desenvolvido adequadamente na criança, trará reflexos em que ela poderá estimar,
fazer comparações quantitativas, tendo compreensão do que os números significam e descobrir
relações entre eles, aplicando estratégias e não apenas apoiando-se na memorização de resultados.
A familiaridade com os números proporcionará a capacidade de usar as habilidades matemáticas
em situações do cotidiano, podendo inclusive tornar-se um meio de comunicação, abrangendo
um conjunto de conceitos que permitirão ao aluno interagir com o meio em que está inserido.
O conhecimento numérico-aritmético é complexo, envolvendo operadores, fatos, conceitos, procedimentos
e habilidades de transcodificação. O ensino da matemática deve considerar tanto os conceitos
(raciocínio quantitativo) quanto os fatos (tabuadas) e procedimentos (algoritmos). A aquisição de fatos
e procedimentos desprovidos de significado quantitativo não permite a matematização da realidade.
A falta de fluência dos fatos e procedimentos dificulta a aquisição de habilidades aritméticas ulteriores.
RENABE - Brasil, 2020. p. 35
136
5. A professora Joana está preparando as lembrancinhas que entregará aos seus alunos
para comemorar o final do bimestre. Em cada caixinha ela colocou 2 chocolates.
Observe a quantidade de caixas que ela organizou e indique o total de chocolates
que foram utilizados para preparar as lembrancinhas. Para facilitar os cálculos, pense
na tabuada de multiplicação do 2.
TOTAL DE CAIXAS DE CHOCOLATE
TOTAL DE
CHOCOLATES
0 × 2 = 0
1 × 2 = 2
2 × 2 = 4
3 × 2 = 6
4 × 2 = 8
5 × 2 = 10
Atividade 5
(EF02MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de
adição de parcelas iguais por
meio de estratégias e formas
de registro pessoais, utilizando
ou não suporte de imagens
e/ou material manipulável.
(EF02MA08) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
dobro, metade, triplo e terça
parte, com o suporte de imagens
ou material manipulável,
utilizando estratégias pessoais.
PNA-NUMERACIA
Multiplicação e divisão elementares,
incluindo o significado
das operações e sua prática
reiterada por meio da tabuada
6 × 2 = 12
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para auxiliar na atividade 5,
utilize bolinhas em EVA ou
papel colorido para representar
a quantidade de chocolates.
Dramatize com os alunos a
ideia de identificar a quantidade
de bolinhas que deverá
ser colocada em cada linha
de acordo com a operação.
Questione-os sobre uma regra
para os valores nesse quadro:
note que estamos calculando
o dobro dos números
de 0 a 10.
ANDRII_M/ SHUTTERSTOCK.COM
7 × 2 = 14
8 × 2 = 16
9 × 2 = 18
10 × 2 = 20
127
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Há uma necessidade de trabalhar com a tabuada diariamente durante as aulas. Podemos partir desse conceito, buscando estratégias
significativas e diferenciadas para os alunos, atraindo-os para a necessidade de aprender e aplicar de maneira prazerosa
no dia a dia com brincadeiras, jogos, músicas, danças, registros, entre outros, garantindo a compreensão e interação de todos.
A seguir algumas estratégias para serem traçadas e desenvolvidas como sugestões para a sua sala de aula, adaptadas conforme
a sua realidade, lembrando que na internet há uma variedade de estratégia didáticas para o ensino-aprendizagem da tabuada.
• Tabuada, algoritmo da multiplicação; https://www.youtube.com/watch?v=dSvQnPtKiVg
• Bingo da Tabuada; https://www.youtube.com/watch?v=lL5L-iUvmeo
• Dominó da Tabuada; https://www.youtube.com/watch?v=MZz-F1wziHQ
• Dança da Cadeira da Tabuada; (Ao parar a música, os alunos que conseguiram se sentar responderão algum valor da
tabuada que o professor perguntará, permanecerá sentado quem responder corretamente, aquele que errar sairá e dará
a oportunidade de outra criança sentar na cadeira.)
• Teatro Musical da Tabuada; https://www.youtube.com/watch?v=he4QBuND1Yo&t=219s
• Brincadeiras físicas envolvendo a tabuada. https://www.youtube.com/watch?v=XGGPrj2vGPQ
137
Atividades 6 e 7
(EF02MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4 e 5) com a
ideia de adição de parcelas
iguais por meio de estratégias
e formas de registro
pessoais, utilizando ou não
suporte de imagens e/ou
material manipulável.
(EF02MA08) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
dobro, metade, triplo e terça
parte, com o suporte de imagens
ou material manipulável,
utilizando estratégias
pessoais.
6. José, Dário e Tatiana estão jogando videogame. Nesse jogo, o participante faz 4 pontos a
cada etapa vencida. De acordo com as informações complete o quadro que indicará a
pontuação do jogador a cada rodada vencida. Para agilizar os cálculos, pense na tabuada
de multiplicação do 4.
NÚMERO DE ETAPAS VENCIDAS
PONTOS
0 0 × 4 = 0
1 1 × 4 = 4
VICTOR B./ M10
PNA-NUMERACIA
Multiplicação e divisão elementares,
incluindo o significado
das operações e sua
prática reiterada por meio
da tabuada
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, proponha
aos estudantes refletirem
que, além do dobro e do
triplo, outras quantidades
podem ser multiplicadas,
por exemplo, a quantidade
de pontos ganhos conforme
as etapas vencidas, 4 vezes
uma quantidade (o quádruplo
ou o dobro do dobro).
Auxilie os alunos a perceberem
o dobro e as proporções
das quantidades. Note
que estamos trabalhando as
regularidades nas sequências
da tabuada do 2 e do 4
nas atividades 5 e 6, respectivamente.
128
2 2 × 4 = 8
3 3 × 4 = 12
4 4 × 4 = 16
5 5 × 4 = 20
6 6 × 4 = 24
7 7 × 4 = 28
8 8 × 4 = 32
9 9 × 4 = 36
10 10 × 4 = 40
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Para atender possíveis dificuldades individuais dos alunos, mas também para intervenções
coletivas de dificuldades apresentadas por um grupo de alunos, chame a atenção em relação
às operações de multiplicação e conduza as investigações de modo que cada atividade promova
aprendizagens e reflexões significativas.
Sugerimos que sejam proporcionadas experiências dinâmicas utilizando jogos e atividades
para auxiliar na compreensão das ideias iniciais das operações de multiplicação. Há sites com
grande variedade de jogos online envolvendo tabuadas de nível fácil, médio e difícil, utilizando
situação problemas e os algoritmos. Disponíveis em:
https://www.escolagames.com.br/jogos/mestreDaTabuada/
https://www.escolagames.com.br/jogos/tabuadaDino/
https://www.tabuadademultiplicar.com.br/
https://wordwall.net/pt-br/community/jogos-de-tabuada-multiplica%C3%A7%C3%A3o
https://poki.com.br/g/couch-2048. Acessos em 24 jul. 2021
138
7. Beatriz coleciona figurinhas e gostaria de completar seu álbum. Para isso, ela compra
envelopes que contêm 3 figurinhas cada.
TRIFONENKOIVAN/ SHUTTERSTOCK.COM
Observe o exemplo e ajude-a a contar quantas figurinhas ela já tem.
1 2 3 16 17 18
4 5 6 19 20 21
7 8 9 22 23 24
10 11 12 25 26 27
13 14 15 28 29 30
1 2 3 16 17 18
4 5 6 19 20 21
7 8 9 22 23 24
10 11 12 25 26 27
13 14 15 28 29 30
1 2 3 16 17 18
4 5 6 19 20 21
7 8 9 22 23 24
10 11 12 25 26 27
13 14 15 28 29 30
1 3 3 = 3
2 × 3 = 6
3 × 3 = 9
1 2 3 16 17 18
4 5 6 19 20 21
7 8 9 22 23 24
10 11 12 25 26 27
13 14 15 28 29 30
1 2 3 16 17 18
4 5 6 19 20 21
7 8 9 22 23 24
10 11 12 25 26 27
13 14 15 28 29 30
1 2 3 16 17 18
4 5 6 19 20 21
7 8 9 22 23 24
10 11 12 25 26 27
13 14 15 28 29 30
6 × 3 = 18
7 × 3 = 21
8 × 3 = 24
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 7, use como
suporte círculos em EVA ou
papel colorido ou ainda o
Material Dourado para representar
as quantidades em
grupinhos de 3.
Oriente os alunos a associar
o significado de adição de
parcelas iguais com a multiplicação.
Note que estamos trabalhando
as regularidades nas
sequências da tabuada do 3
e do 5 nas atividades 7 e 8.
1 2 3
4 5 6
16 17 18
19 20 21
1 2 3
4 5 6
16 17 18
19 20 21
7 8 9
10 11 12
22 23 24
25 26 27
4 × 3 = 12
7 8 9
10 11 12
22 23 24
25 26 27
9 × 3 = 27
13 14 15
28 29 30
13 14 15
28 29 30
1 2 3
4 5 6
16 17 18
19 20 21
1 2 3
4 5 6
16 17 18
19 20 21
7 8 9
10 11 12
22 23 24
25 26 27
5 × 3 = 15
7 8 9
10 11 12
22 23 24
25 26 27
10 × 3 = 30
13 14 15
28 29 30
13 14 15
28 29 30
129
139
Atividades 8 a 11
(EF02MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4 e 5) com a
ideia de adição de parcelas
iguais por meio de estratégias
e formas de registro
pessoais, utilizando ou
não suporte de imagens e/
ou material manipulável.
(EF02MA08) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
dobro, metade, triplo e terça
parte, com o suporte de imagens
ou material manipulável,
utilizando estratégias
pessoais.
8. Observe o quadro e preencha com o total de dedos em cada linha. Para agilizar os
cálculos, pense na tabuada de multiplicação do 5.
TOTAL DE MÃOS
TOTAL DE DEDOS
0 × 5 = 0
1 × 5 = 5
2 × 5 = 10
3 × 5 = 15
4 × 5 = 20
5 × 5 = 25
6 × 5 = 30
7 × 5 = 35
PNA-NUMERACIA
Multiplicação e divisão elementares,
incluindo o significado
das operações e sua
prática reiterada por meio
da tabuada
SYDA PRODUCTIONS/ SHUTTERSTOCK
8 × 5 = 40
9 × 5 = 45
10 × 5 = 50
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 8 e 9, aproveite
as mãos dos alunos para
utilizar como suporte nesse
momento. Selecione um aluno
que tenha dificuldades em
assimilar o conteúdo ou que
tenha dificuldades em interagir
com os outros. Solicite para ele
escolher uma mão de algum
colega, logo esse amigo levantará
uma mão para ele contar
os dedos, indicando a operação
1 x 5 = 5, depois chamará
outro aluno, que erguerá uma
mão, agora com as duas mãos
do primeiro e do segundo
colega, ele contará os dedos
e representará 2 x 5 = 10, e
assim sucessivamente.
9. Maria faz bolinhos integrais para vender aos amigos.
Cada bolinho custa 5 reais.
130
Ajude Maria a descobrir quanto ela receberá se vender
10 bolinhos. Para isso, preencha o quadro.
R$ 5,00 cada
Número de bolinhos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Preço em reais 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Promova, em grupos, a criação de cartazes das tabuadas do 1 ao 10; caso algum aluno tenha dificuldade
nos resultados, proponha o uso do Material Dourado. Valorize o trabalho deles fazendo
uma exposição em sala de aula, para auxiliá-los nas análises e relações entre os seus resultados.
STOCKSMARTSTART/
SHUTTERSTOCK.COM
140
10. Ligue cada multiplicação ao seu respectivo resultado – o produto:
3 3 4
2 3 7
5 3 3
4 3 6
2 3 5
4 3 9
15
24
10
12
36
14
3 3 1
4 3 4
2 3 10
5 3 8
3 3 6
11. João é responsável por contar quantos brinquedos há no estoque de uma loja. Ele
usa uma calculadora, mas hoje a tecla da multiplicação não está funcionando.
Cada caixa contém 12 caminhões de brinquedo.
Observe a imagem, use uma calculadora para ajudar João a fazer os cálculos e
responda:
a) Quantos caminhões de brinquedo estão disponíveis em estoque?
40
18
3
20
16
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 10, enfatize para
os alunos o termo ”produto”:
o resultado da multiplicação.
Com o auxílio do Material
Dourado ou materiais que
possam ser manipulados para
representar quantidades, estimule
os estudantes a investigar
4 vezes uma quantidade,
5 vezes uma quantidade etc.
Avalie as estratégias dos alunos
ao resolverem a atividade
11. Auxilie-os com o uso da
calculadora, se necessário.
MODVECTOR/ SHUTTERSTOCK
240 caminhões de brinquedo.
b) De que forma esse cálculo poderia ter sido realizado se a tecla “3” estivesse
funcionando?
Por meio de uma multiplicação: 20 3 12 = 240.
131
141
Atividades 12 a 16
(EF02MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4 e 5) com a
ideia de adição de parcelas
iguais por meio de estratégias
e formas de registro
pessoais, utilizando ou não
suporte de imagens e/ou
material manipulável.
(EF02MA08) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
dobro, metade, triplo e terça
parte, com o suporte de imagens
ou material manipulável,
utilizando estratégias
pessoais.
PNA-NUMERACIA
Multiplicação e divisão elementares,
incluindo o significado
das operações e sua
prática reiterada por meio
da tabuada
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 12 e 13, ressalte
o significado de adição
de parcelas iguais e peça que
façam associações com a
multiplicações. Em seguida,
solicite que façam a resolução
das atividades.
Na atividade 14, faça o quadro
na lousa e complete-o
junto com os alunos. Direcione
reflexões sobre a multiplicação:
1 x 1, 2 x 1, 3 x 1...; o que ocorre
na multiplicação por 1?
Em que colunas encontramos
o dobro dos números
das linhas? E o triplo?
O que ocorre na coluna do
5? E na coluna do 10?
12. Para um trabalho em grupo, do qual
participaram os alunos da turma do 2 o ano,
formaram-se 6 grupos de 4 alunos cada um.
Quantos alunos tem essa turma?
24 alunos.
13. Escreva a multiplicação que corresponde à quantidade de maçãs.
6 3 4 = 24
14. Gustavo encontrou um quadro com algumas gotas de tinta que prejudicavam
a leitura de todos os números. Ele descobriu que os números da coluna do 2
aumentam de 2 em 2 e que os da linha do 3 aumentam de 3 em 3.
132
Podemos descobrir o valor do número que falta observando a sequência de cada
linha ou coluna, ou multiplicando o número da linha do 3 pelo da coluna do 2.
Assim: 3 × 2 = 6.
× 1 2 4 5 6 7 8 9 10
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 2 4 6 8 10 12 16 18 20
3 3 9 12 15 18 21 24 30
4 4 8 12 16 24 28 32 36 40
5 5 10 20 25 30 40 45 50
a) Quais números completam os espaços do quadro em que estão as manchas de tinta?
3, 14, 6, 27, 20, 15, 35.
b) Qual número está faltando na linha do 4 e coluna do 5? O número 20.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Utilize a atividade, se possível, na sala de informática para jogar o Jogo da Multiplicação, disponível
em: https://www.smartkids.com.br/jogos-educativos/matematica-jogo-da-multiplicacao
Acesso: 25 julho 2021.
SUGESTÃO DE LEITURA
O livro A tabuada da Inês de Gisele Ferreira de Lima; Ingridy Lilith Ferreira de Lima - Editora
EDUEL apresenta a história de uma menina chamada Inês que resolveu aprender a tabuada de
uma maneira divertida, utilizando poemas para encontrar uma solução para seus problemas.
Promova, em trios, a construção de poemas que envolva algum cálculo da tabuada e apresentem
para os colegas; caso os alunos tenham di8ficuldades, direcione essa atividade para casa,
propondo para a família participar desse desafio juntamente com os alunos.
NATTIKA/ SHUTTERSTOCK.COM
MICHAELJUNG/ SHUTTERSTOCK.COM
142
15. Os números estão sendo multiplicados por 4 e os produtos devem aparecer no círculo
maior. Na imagem podemos verificar que, por exemplo, 4 × 3 = 12.
12
40
3
10
16 20
4
9
4 ×
Determine o resultado das outras multiplicações.
36
16. Dona Jacira alugou um salão de festas para comemorar o aniversário de seu filho. O salão
disponibilizou 8 mesas, cada mesa com 5 cadeiras.
Responda:
a) Quantas cadeiras compõem o conjunto de mesas?
40 cadeiras.
b) Se fossem alugadas 9 mesas, qual seria o total de cadeiras correspondentes?
5
8
32
6
7
24
28
VENIAMIN KRASKOV/ SHUTTERSTOCK
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 15, proponha
aos alunos resultados da
tabuada do número 4 a ser
representados com grupinhos
de 4 em 4 com suporte
de materiais manipuláveis
como: tampinhas, Material
Dourado, lápis, palitos de sorvetes,
entre outros. Promova a
análise dos fatores que estão
na cor azul e laranja e relacione
com os materiais dispostos.
Na atividade 16, conduza a
situação problema questionando
as características das
figuras para os alunos chegarem
as seguintes conclusões:
são mesas com 5 cadeiras, ou
seja, 5 pessoas poderão sentar-se
nas cadeiras, fazendo
grupinhos de 5, lembramos
da tabuada do 5. Logo após,
solicite-os para responder às
questões propostas na atividade.
45 cadeiras.
c) Para acomodar 50 pessoas sentadas, seria necessário alugar quantas mesas?
10 mesas.
133
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Proponha um jogo da memória com alguns dos valores das tabuadas estudadas. Nos pares das
peças deverão aparecer um produto e os fatores multiplicados, conforme o exemplo.
Observe os alunos jogando para identificar as dificuldades e verifique então quais deles deverão
fazer atividades complementares para reforço.
Caso seja possível utilizar um jogo on-line, está disponível no link: www.tabuadademultiplicar.
com.br/memoria-tabuada.html
143
VOCÊ É O ARTISTA
VOCÊ É O ARTISTA
Tempo de duração: uma aula
Objetivo: Identificar as regularidades
das sequências referentes
as tabuadas dos números
2, 3 e 4.
Orientação Didática: A sugestão
para essa atividade é que
os alunos realizem individualmente.
Direcione os estudantes a
perceberem que a figura será
formada por uma sequência
de números:
• de 2 em 2 (1, 2, 3... multiplicados
por 2);
• de 3 em 3 (1, 2, 3... multiplicados
por 3);
• de 4 em 4 (1, 2, 3... multiplicados
por 4).
Instigue a investigação dos
valores que estão nos triângulos,
contar de 2 em 2, questionando-os:
Lembramos de qual tabuada?
Qual é a primeira multiplicação?
2 x 1 = 2
E a próxima?
Sempre relacione os resultados
com a operação.
Logo, deixe-os com a autonomia
de analisarem os quadrados
e depois os círculos.
Avaliação: Avaliar se os alunos
formaram as sequências e relacionaram
com as tabuadas
dos números 2, 3 e 4, assim
construindo a imagem do
barquinho.
• Que figura você descobriu?
134
6
4
2
Um barco à vela.
12
Ligue os pontos seguindo a legenda:
Contando de 2 em 2;
Contando de 3 em 3;
Contando de 4 em 4.
15 21
9 6 3 4
8
8 10 12
12 14 16 18 20
• Agora escolha cores lindas para pintar a figura descoberta!
18
32
24
27
44
36
40
28
24
16
22
20
26
24
PARA AMPLIAR
Os vídeos a seguir retomam o conceito da multiplicação por organização retangular, focando
em uma estratégia que nas séries posteriores será direcionada para cálculo de área da superfície
retangular. Para conhecer melhor o método sugerimos os vídeos que servirão como tutoriais
para os professores e como videoaulas para os alunos.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=xHD-oy6sTTY https://www.youtube.
com/watch?v=aqt4N6YGdo4
Acesso em 25 jul. 2021
32
30
28
SHUTTERSTOCK.COM
144
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
ALEXANDRE R./ M10
NÚMERO DE MIÇANGAS
NÚMERO DE PULSEIRAS
1. Rafaela vai fazer pulseiras com 5 miçangas cada. Ela tem um total
de 30 miçangas. Complete a tabela com os números que faltam.
MEU ARTESANATO
5 10 15 20 25 30
1 2 3 4 5 6
Atividades 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4 e 5), com
o suporte de imagens.
Identifica sequências.
a) Quantas pulseiras ela pode fazer com as 30 miçangas? 6 pulseiras
b) Os números de miçangas e os números de pulseiras formam sequências. As
variações observadas de um termo a outro nessas sequências são iguais?
Quais são seus valores? Não, 5 na de miçangas e 1 na de pulseiras.
c) Com 30 miçangas, Rafaela faz o dobro das pulseiras que faz com quantas
miçangas? 15 miçangas
d) Com quantas miçangas ela faz o triplo de pulseiras que faz com 10 miçangas?
30 miçangas
2. João e Clara gostam de ajudar a avó a regar as plantas de sua pequena horta.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4 e 5) com
a ideia de adição de parcelas,
com o suporte de imagens.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
a) Quantas alfaces há na horta? 3 × 4 = 12 alfaces
b) Há mais abóboras ou alfaces plantadas? Alfaces
c) Quantas cenouras há na horta? 2 × 4 = 8 cenouras
d) Qual o total de plantas da horta? 44 plantas
135
145
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4 e 5) com
a ideia de adição de parcelas,
com o suporte de imagens.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4 e 5) com a
ideia de organização retangular,
com o suporte de imagens.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4 e 5) com
a ideia de adição de parcelas
(colunas e linhas), com o
suporte de imagens.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas envolvendo
triplo, com o suporte
de imagens.
3. No prédio de Pedro as crianças estão fazendo uma campanha para
incentivar a reciclagem. Cada tampinha da imagem representa
uma garrafa recolhida. Observe a quantidade que cada criança
recolheu e complete escrevendo, para cada criança, o número total
3 + 3 = 2 × 3 = 6
de tampinhas por meio de uma adição e de uma multiplicação,
como no exemplo:
Ana Bento Fernando
4. Adelaide colocou pisos novos no chão da cozinha, como
mostra a figura. Quantas peças de piso foram necessárias?
Apresente o cálculo por meio de uma multiplicação.
5 × 6 = 30 ou 6 × 5 = 30 peças
5. Henrique tem uma coleção de carrinhos. Observe a imagem,
complete com adições (por colunas e por linhas) e multiplicações que indiquem
a quantidade de carrinhos da coleção.
BELOZERSKY/ SHUTTERSTOCK
Adição
Colunas 5 + 5 + 5 + 5 = 20 carrinhos
Linhas 4 + 4 + 4 + 4 + 4 =20 carrinhos
Multiplicação
6. Mário gostou tanto do bolo que a avó fez, que pediu para ela fazer um maior
para comer com os amigos da escola. A avó resolveu fazer o triplo da receita.
Complete a tabela com os ingredientes necessários para esse bolo:
3 x
3 + 3 + 3 = 3 × 3 = 9 3 + 3 + 3 + 3 = 4 × 3 = 12
6 ovos
4 × 5 = 20 ou 5 × 4 = 20 carrinhos
4 colheres de
açúcar
TRÊS RECEITAS
3 xícaras de
farinha
3 + 3 + 3 + 3 + 3 = 5 × 3 = 15
1 colher de
fermento
2 copos de
leite
18 12 9 3 6
136
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
1
2
3
4
5
6
Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios, utilize
atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do capítulo, referentes
às evidências listadas.
146
2
FIGURAS
FIGURAS GEOMÉTRICAS ESPACIAIS
Léo está ajudando a professora Andreia a organizar alguns sólidos geométricos
para uma apresentação que ela fará para os alunos do 2 o ano.
Na mesa 1, eles colocaram o cubo e a pirâmide; na mesa 2, eles colocaram o
cilindro, o cone e a esfera.
MESA 1
Cubo Pirâmide
MESA 2
Esfera Cone
Cilindro
VAMOS PENSAR JUNTOS
GEOMÉTRICAS
Eles não possuem arestas e são arredondados.
• Quais são as características dos sólidos geométricos que estão na mesa 2?
• Os sólidos da mesa 1 têm alguma face arredondada? Eles podem rolar em
alguma posição? Não possuem faces arredondadas e não podem rolar em
nenhuma posição.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
A geometria espacial encontra-se presente em inúmeras formas existentes no planeta como: nas
construções de prédios, reservatórios de água, nas praças, nos outdoors, nas casas, nas escolas, na
natureza, nas pirâmides do Egito, etc. Por meio dessas formas, que observamos em nosso cotidiano,
podemos buscar uma melhor compreensão da geometria espacial e, com o estudo da mesma, compreender
o espaço à nossa volta.
A Geometria envolve o estudo de um amplo conjunto de conceitos e procedimentos necessários
para resolver problemas do mundo físico e de diferentes áreas do conhecimento.
Brasil- BNCC,p.269
AFRICA STUDIO/ SHUTTERSTOCK.COM
137
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Exponha os objetos que lembram
os sólidos geométricos
em sala e brinque de “Responda
rápido”.
Divida a turma em duplas. Os
alunos deverão estar com as
mãos na cabeça e o primeiro
que bater na mesa responderá.
Questione sobre:
o nome do sólido que esse
objeto lembra;
se ele tem faces, vértices e
arestas; se a resposta for positiva,
quantas faces, vértices e
arestas?
o nome do objeto com que
se parece (por exemplo, um
cubo).
Comente com os alunos que,
ao observarmos alguns sólidos
geométricos, podemos descrever
algumas partes identificadas
por: face, vértice
e aresta. Mostre o material
manipulável e, com canetinha,
marque nas peças a
localização das partes (face,
vértice, aresta).
Desenvolva os questionamentos
da seção Vamos pensar
juntos e, em seguida, entregue
aos alunos imagens de
sólidos geométricos e solicite
que colem no caderno,
identificando o nome de cada
sólido, as arestas, os vértices
e as faces.
147
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Solicite que os alunos observem
os sólidos geométricos
e os objetos que se parecem
com cada um deles,
de acordo com suas características.
Observando o paralelepípedo, podemos identificar seus vértices, suas
arestas e suas faces.
vértice
Agora responda:
• Em qual mesa os sólidos possuem vértices e arestas, como o paralelepípedo?
Mesa 1.
face
aresta
Conheça algumas características destes sólidos geométricos:
• Os que rolam em
qualquer posição
• Os que deslizam ou rolam
em alguma posição
• Os que deslizam
Têm apenas superfícies curvas
(não planas). Têm superfícies curvas e superfícies planas. Têm apenas superfícies planas.
Alguns objetos que utilizamos no cotidiano se parecem com os sólidos
geométricos. Observe:
138
Cone Pirâmide Esfera Paralelepípedo
Cilindro Cubo
MAXIMILIAN LASCHON, AERODIM, SUPPARSORN, ODUA IMAGES E MEGA PIXEL / SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Apresente para os alunos uma curiosidade que pode ampliar o conhecimento sobre a aplicação da Geometria Espacial:
Geometria Espacial no Comércio: As pessoas precisam do conhecimento da geometria para produzir as embalagens dos produtos que
nós usamos: embalagens de jogos, brinquedos, aparelhos eletrônicos, produtos de beleza, produtos para o cuidado da saúde, pinturas,
adesivos, materiais de construção, alimentos, equipamentos esportivos, e muitos outros. Todo produto em três dimensões, deve ser
embalado de maneira eficaz e econômica. O material de embalagem, tal como o papelão, custa dinheiro. Perde-se dinheiro, quando se
usa mais material de embalagem do que o necessário. Por isso, os desenhistas de embalagens sempre tratam de enviar a maior quantidade
possível de produtos nos recipientes menores possíveis. A geometria espacial ajuda a resolver esse tipo de problema. Permita que
os alunos comentem sobre o entendimento deles quanto à curiosidade apresentada.
Para finalizar a atividade, produza com a turma um cartaz onde cada aluno possa desenhar um produto cuja embalagem tenha o
formato de um sólido geométrico.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?pagina=espaco%2Fvisualizar_aula&aula=26892&secao=espaco&request_locale=es
148
1. A turma do 2 o ano está na aula de Geografia. Na sala, há vários objetos que têm
formas parecidas com as dos sólidos geométricos.
Observe a figura abaixo, identifique os objetos que parecem sólidos geométricos e
escreva o nome deles.
LIXO
VICTOR B./ M10
Atividades 1 e 2
(EF02MA14) Reconhecer,
nomear e comparar figuras
geométricas espaciais (cubo,
bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera), relacionando-as
com objetos do
mundo físico.
Cone Pirâmide Esfera Paralelepípedo
Cilindro Cubo
Cone (lustres); esfera (globo terrestre); cilindro (lata de lixo); paralelepípedo (caixa);
cubo (cubinhos sobre a mesa).
2. Observe o exemplo e marque um X se o sólido:
PNA- NUMERACIA
Geometria Plana e Geometria
Espacial
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Proponha que os alunos trabalhem
em duplas e resolvam
as atividades 1 a 4.
Oriente-os a investigar e a
conversar sobre as características
dos sólidos geométricos.
Nas atividades 1 e 2, enfatize
que vários objetos lembram
os sólidos geométricos;
retome os nomes deles e
realize as atividades.
• só tem superfícies planas. X X
• só tem superfícies curvas.
X
• tem superfícies planas e superfícies curvas.
X
139
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
DINÂMICA
Leve para a sala, uma caixa contendo objetos do mundo físico que se assemelham:
– ao bloco retangular, como caixas de sapato, caixas de remédio e outros;
– com o cone, como chapéu de festa de aniversário, casquinha de sorvete;
– com o cilindro, como latas de ervilhas, entre outros;
– à esfera como bolinha de ping pong, bolinha de gude, bola de futebol;
– a pirâmides, objetos de enfeite.
Um conjunto de sólidos geométricos que contenha vários exemplares diferentes de prismas,
pirâmides, cilindros, cones, esfera. Escolha um aluno para começar a dinâmica: os olhos dele
deverão ser vendados. Entregue um dos objetos da caixa para que ele faça o reconhecimento
pelo tato. Os colegas confirmarão para validar se está certo. Ao acertar, será escolhido outro
aluno para continuar a dinâmica. Após a participação de todos os alunos ou terminarem todos
os objetos disponíveis, oportunize para uma breve discussão conclusiva sobre a atividade.
149
Atividades 3 a 5
(EF02MA14) Reconhecer,
nomear e comparar figuras
geométricas espaciais (cubo,
bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera), relacionando-as
com objetos do
mundo físico.
3. Escreva o nome dos sólidos geométricos, das figuras planas e indique com um X a
forma da base (a face em que está apoiado) de cada sólido geométrico.:
Quadrado
Cubo Cone Cilindro Prisma Pirâmide
X
X
PNA- NUMERACIA
Geometria Plana e Geometria
Espacial
Círculo
X
X
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 3 e 4, faça
com que manuseiem modelos
de sólidos para identificar
essas características. Peça
que realizem as atividades e
discutam os resultados buscando
um consenso e argumentando
quando houver
divergências de ideias.
Retângulo
Triângulo
4. Júlia e Pedro estão fazendo
experimentos com alguns sólidos. Eles
perceberam que alguns rolam em
determinada posição e outros não.
Observando o experimento das
crianças, indique com um R, os
sólidos geométricos que rolam em
qualquer posição; e com D, os sólidos
geométricos que só deslizam:
X
VICTOR B./ M10
R D D D
140
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Faça com os alunos um amigo secreto das figuras geométricas espaciais. Oriente os alunos para que se organizem em 6 grupos.
Tenha em mãos um saquinho de papel com recortes de papéis escrito em cada um deles as características de uma figura geométrica
espacial e essa será a figura secreta de cada grupo. Leiam as características da figura geométrica espacial e descubram
qual é a figura. Com a massinha de modelar, modelem a figura descrita no papel para a revelação.
Relacione sólidos geométricos com embalagens, para que os alunos , aos poucos, adquiram um vocabulário matemático adequado,
ampliando assim, a sua percepção geométrica e observando a geometria existente em seu cotidiano. É importante que
o professor faça relações entre as faces das embalagens e figuras geométricas planas. Por exemplo, mostrar que a tampa da lata
de milho é circular, que a tampa da caixa de leite é retangular, dentre outras possibilidades.
PARA AMPLIAR
O link a seguir apresenta uma diversidade de atividades envolvendo habilidades matemáticas, e, dentre elas, atividades com
figuras geométricas:
https://br.ixl.com/math/2-ano. Acesso em 26 jul. 2021
150
5. Ajude Luciano a pintar o castelo de acordo com o código:
sólidos com apenas
Código superfícies planas
sólidos com
superfícies planas
e superfícies curvas
sólidos com apenas
superfícies curvas
verde
verde
vermelho
verde
vermelho
verde
vermelho
vermelho
azul azul
azul
verdevermelho
azul
verde
vermelho
azul
verde
vermelho
azul
vermelho
azul
azul
azul
verde verde
VICTOR B./ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5 e no Desafio,
retome as informações sobre
os sólidos geométricos e suas
características. Estimule os
estudantes a encontrar semelhanças
e diferenças entre os
diversos sólidos geométricos
estudados.
azul
DESAFIO
Una, em ordem crescente, os números correspondentes aos sólidos que
apresentam apenas superfícies planas e descubra a surpresa.
4
6
7
16
12
13
5
8
20
14
2
10
29
18
15
1
3
9
11
17
19
50
44
30
42
31
46
32
23 22
21
36
43
35
47
27
28
25
49 37
40
26
48 34
24
39
38
41
45
33
A surpresa é um avião .
141
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Combine com os alunos para levarem para a aula materiais recicláveis que tenham o formato dos sólidos geométricos estudados
e monte com eles um castelo semelhante ao proposto na figura da atividade 5. Organize os alunos em grupos para que todos
possam participar e cada grupo apresentará o seu castelo. É importante destacar que, na apresentação, eles deverão nomear
cada sólido geométrico representado pelos materiais utilizados na construção do castelo.
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Durante a realização das atividades propostas é importante manter o olhar sobre as respostas de aprendizagem que serão dadas pelos
alunos, quanto ao reconhecimento das figuras geométricas trabalhadas, ao nomeá-las e relacioná-las com os objetos do mundo físico.
Os links a seguir apresentam uma revisão sobre o assunto das figuras geométricas espaciais e podem ser úteis principalmente para os
alunos que apresentarem alguma dificuldade:
https://www.youtube.com/watch?v=pKZrWQAzvT8
Geometria espacial ensino fundamental: https://www.youtube.com/watch?v=nNGQ8Vm7Fjg
151
FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Providencie modelos de figuras
geométricas espaciais
como cubo, bloco retangular
e outros prismas variados,
cones e cilindros em tamanhos
diferentes. Providencie
também folhas de sulfite
em tamanho A4 ou A3
dependendo das medidas
das figuras espaciais disponíveis
para a atividade. Organize
a turma em grupos de
4 alunos. Distribua as peças
entre os grupos.
Método dos carimbos: Use
as faces dos sólidos geométricos
como carimbos,
passando tinta por toda a
superfície, com cuidado para
marcar corretamente o contorno.
Providencie tintas e
lenços umedecidos para a
limpeza dos objetos. A prática
dos carimbos elimina a
pintura dos contornos das
faces no papel.
Método do contorno das
peças: todos devem ter lápis
coloridos ou canetinhas para
contornar e, em seguida,
pintar a parte interior das
figuras planas.
Após terminarem a atividade,
converse com os alunos
sobre o que descobriram
de interessante, elementos
em comum e também os
elementos que os diferenciam.
Trabalhe esses conceitos
coletivamente por meio
das apresentações dos resultados
dos grupos.
Prossiga com as perguntas
da seção Vamos pensar juntos
e dê tempo para que os
alunos observem as figuras
e respondam aos questionamentos.
Brenda e Davi estão contornando as superfícies planas de alguns sólidos
geométricos.
Brenda desenhou retângulos e quadrados .
Davi desenhou triângulos e um quadrado .
Ao contornarmos as faces de alguns sólidos geométricos, podemos encontrar
diferentes tipos de figuras geométricas planas.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• O triângulo tem 3 vértices.
Quantos vértices tem um
retângulo? 4 vértices.
• No quadro acima, existe
alguma figura com a mesma
quantidade de lados que o
quadrado? Sim, o retângulo.
142
Triângulo Quadrado Retângulo Círculo
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Faça o desenho de dois tapetes no chão: um será o tapete do sim e outro será o tapete do não.
Entregue uma figura geométrica para cada aluno. Faça uma pergunta sobre a característica
de uma das figuras. Cada aluno observará os atributos da figura geométrica que estiver em
suas mãos e decidirá se deve ir para o tapete do sim ou para o tapete do não. A resposta será
declarada por meio da escolha do tapete. Após a escolha não poderá sair de um tapete e ir
para o outro. Observe os alunos, de maneira individual, para acompanhar o desenvolvimento
e aprendizagem. No final, permita que todos que quiserem falar suas impressões e ideias possam
fazer, para enriquecer o momento e promover confiança aos participantes a respeito da
aprendizagem e convicções pessoais.
Sugerimos um vídeo que pode ser visualizado pelos alunos a fim de ampliar a possibilidade
da criação de desenhos com figuras planas. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=Phumuu9jcPc. Acesso em 25 jul. 2021
Vértice
Vértice
Vértice
Lado
Lado
Lado
Lado
VICTOR B./ M10
152
1. Carolina contornou as faces de alguns sólidos.
Ligue cada sólido geométrico à face em que está apoiado e que foi contornada por
Carolina.
VICTOR B./ M10
Atividades 1 a 3
(EF02MA15) Reconhecer,
comparar e nomear figuras
planas (círculo, quadrado,
retângulo e triângulo),
por meio de características
comuns, em desenhos
apresentados em diferentes
disposições ou em sólidos
geométricos.
PNA - NUMERACIA
Geometria Plana e Geometria
Espacial
2. Conte os lados e os vértices de cada figura geométrica plana e complete o quadro.
Lados Vértices Lados Vértices Lados Vértices
4 4 4 4 3 3
3. Use um papel quadrado e uma tesoura sem ponta para cortá-lo em duas partes de
mesma forma e tamanho, como mostram as figuras.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Mostre aos alunos que, ao
contornar as faces dos sólidos
geométricos, formam-se
figuras geométricas planas.
Chame a atenção dos alunos
para o número de lados e o
número de vértices dessas
figuras planas.
Nas atividades 1 a 3, estimule
os estudantes a analisar
as características dos sólidos
geométricos e associar suas
faces a figuras geométricas
planas.
Agora pegue um pedaço da folha retangular e faça o mesmo procedimento. O que
você observou? Resposta pessoal.
143
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
O nosso país é rico em diversidade cultural e isso se reflete nas manifestações artísticas e nos
artesanatos, como bordados, cestarias, tapeçarias e cerâmicas. Em sala de aula, o professor
pode trabalhar as conexões da Geometria com a Geografia, História, Arte, Ciências, etc., com
o objetivo de estudar diferentes culturas e a produção artística desenvolvida por elas. A partir
desse estudo, o professor poderá levar objetos, figuras e vídeos que possam mostrar diferentes
obras para estudar os conceitos, princípios e propriedades geométricas. Deste modo, contribuirá
para o desenvolvimento da 3a. Competência Geral da educação básica:
Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também
participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
BNCC - BRASIL, p.9.
153
Atividades 4 a 6
(EF02MA15) Reconhecer,
comparar e nomear figuras
planas (círculo, quadrado,
retângulo e triângulo),
por meio de características
comuns, em desenhos
apresentados em diferentes
disposições ou em sólidos
geométricos.
PNA - NUMERACIA
Geometria Plana e Geometria
Espacial
4. Observe a forma dos quadros na parede de um museu e complete com a quantidade
de cada quadro de acordo com a sua forma.
Forma
Quantidade 5 4 2 3
5. Relacione cada figura com o nome correto:
IRYNA ALEX/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 4 a 6, desperte
a atenção dos alunos
para as características das
figuras geométricas planas
e o reconhecimento dos
nomes das figuras.
Faça-os também identificar
figuras congruentes (a
mesma forma e o mesmo
tamanho).
6. Observe e complete:
Retângulo
Quadrado
Círculo
Triângulo
Cada face do cubo tem a forma de um quadrado .
O quadrado tem 4 lados e 4 vértices.
Esta figura é um triângulo e tem 3 lados e 3 vértices.
144
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Esteja atenta ao acompanhar detalhadamente se os conceitos desenvolvidos, a partir das atividades
deste estudo das figuras geométricas planas, foram compreendidos por todos os alunos.
Procure retomar com os alunos que apresentarem alguma dificuldade, passo a passo as características
das figuras geométricas e a identificação de cada uma delas por meio das propriedades
relativas aos lados e vértices:
Segue o link de um material que poderá auxiliar aos alunos que ainda apresentarem alguma
dificuldade com a assimilação do conteúdo: https://pt.slideshare.net/tucamcav/um-redondo-pode-ser-quadrado
Acesso em 26 jul. 2021
154
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
relacionando-as com objetos do
mundo físico.
1. Observe os exemplos e faça um X de acordo com as
características de cada sólido geométrico.
Rola em alguma posição X X X
Desliza ou rola
conforme a posição
X
X
Só desliza X X
Tem apenas
superfícies curvas
X
Tem superfícies curvas
e superfícies planas
X
X
Tem apenas
superfícies planas
X
X
2. Ligue as figuras do cotidiano aos sólidos geométricos que têm formas parecidas
e escreva o nome de cada sólido.
BIORAVEN/ SHUTTERSTOCK; ALODY/ SHUTTERSTOCK; SERGEYYYYY/ SHUTTERSTOCK;
MART/ SHUTTERSTOCK
Atividades 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Identifica as características
de figuras geométricas espaciais
(cubo, bloco retangular,
pirâmide, cone, cilindro
e esfera).
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Identifica, nomeia e relaciona
figuras geométricas
espaciais (cubo, paralelepípedo,
pirâmide, cone, cilindro
e esfera), com objetos
do mundo físico.
Cubo Esfera Cilindro Pirâmide Cone
Paralelepípedo ou
bloco retangular
145
155
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Identifica figuras geométricas
espaciais e o número
delas em uma construção
(cubo, paralelepípedo, cone,
cilindro).
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Identifica figuras geométricas
planas (círculo, quadrado,
retângulo), como bases (faces
de apoio) dos sólidos geométricos.
3. Ajude Eduardo a contar quantos sólidos geométricos ele usou para montar
seu castelo:
SÓLIDO
GEOMÉTRICO
QUANTIDADE 7 6 4 4
4. Circule as figuras geométricas espaciais de acordo com as faces sobre as quais
estão apoiadas (bases).
a) Face de apoio
ALEXANDRE R./ M10
b) Face de apoio
c) Face de apoio
146
156
5. Joana tem uma caixa com peças com as formas de figuras geométricas planas.
Ela escolheu três peças para brincar.
Caixa de peças
Escreva o número de lados e vértices das figuras que Joana escolheu:
3
3
lados 4 lados 4 lados
vértices 4 vértices 4 vértices
6. Preencha a cruzadinha com o nome das figuras geométricas planas
Atividades 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Identifica nas figuras geométricas
planas, (triângulo, quadrado,
retângulo), o número
de vértices e lados.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Identifica e nomeia figuras
geométricas planas (círculo,
quadrado, retângulo e triângulo).
C
R
E
T
Í
R
C
T R I Â N G U L O
N
G
L
O
Q U A D R A D O
U
L
147
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
1
2
3
4
5
6
Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios, utilize
atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do capítulo, referentes
às evidências listadas.
157
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Organize a turma em grupos
de 3 alunos para desenvolver
essa atividade. Comente que
para medir o comprimento de
objetos ou espaços podemos
usar diferentes instrumentos
de medição. Antigamente,
antes dos instrumentos padronizados
como metro, trena,
régua etc. serem criados, as
pessoas usavam partes do
corpo para fazerem as medições.
Nesta atividade, vamos
investigar o comprimento da
nossa sala usando partes do
nosso corpo. Entregue uma
folha para cada grupo anotar
o nome dos 3 alunos e a
quantidade de palmos, pés e
passos que cada um dará para
medir o comprimento da sala
de aula de um lado a outro.
Após as medidas realizadas,
questione:
A quantidade de palmos utilizada
para medir a sala foi a
mesma para todos os participantes?
Por que você acha
que isso aconteceu?
Agora comparem o número
de pés e depois o número de
passos usados por cada participante
para medir o comprimento
da quadra. O que
vocês descobriram?
Evidencie, a necessidade de
padrões para que as medidas
sejam corretas e precisas, por
isso foram criados instrumentos
e unidades de medida.
Vincule a descoberta com
a pergunta inicial da seção
Vamos pensar juntos. Esteja
atenta para verificar a compreensão
dos alunos quanto
à comparação entre as medidas
de centímetro e metro.
COMPRIMENTO
Para medir comprimentos é necessário que tenhamos uma unidade de medida.
O palmo, o pé e o passo, por exemplo, podem ser utilizados como unidades
de medida de comprimento.
• Se você colocar seus dedos indicadores sobre o livro,
um ao lado do outro (como mostra a figura ao lado),
quantos dedos serão necessários para medir a largura
do livro? Compare sua medida com a de um colega.
Resposta pessoal.
• Agora meça a largura de seu livro usando uma régua
graduada em centímetros. Quantos centímetros
inteiros você encontrou?
Resposta pessoal.
A régua é o instrumento que normalmente utilizamos
para medir comprimentos, como a largura de um livro.
Ela possui marcações em centímetros (cm) e em
milímetros (mm).
1 centímetro = 10 milímetros
Quando o instrumento de medida é graduado com
100 centímetros, temos 1 metro.
1 metro = 100 centímetros
O metro é a unidade de medida normalmente
utilizada para medir comprimentos maiores.
148
3
GRANDEZAS
E
MEDIDAS
0
0
1 centímetro
(1 cm)
0
0
0
1 milímetro
(1 mm)
0
1 2 3 4 5 6
NATHALIA S./ M10
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
1 2 3 4 5 6
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
A BNCC apresenta a necessidade de abordar os conteúdos em diversos contextos de maneira
que o raciocínio esteja em constante desenvolvimento.
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a expectativa é que os alunos reconheçam que medir é
comparar uma grandeza com uma unidade e expressar o resultado da comparação por meio de
um número. Além disso, devem resolver problemas oriundos de situações cotidianas que envolvem
grandezas como comprimento, massa, tempo, temperatura, área (de triângulos e retângulos)
e capacidade e volume (de sólidos formados por blocos retangulares), sem uso de fórmulas, recorrendo,
quando necessário, a transformações entre unidades de medida padronizadas mais usuais.
BNCC- BRASIL, P. 273.
158
Por exemplo, utilizamos o metro (m) para medir o contorno da sala de aula, o
comprimento de uma mangueira de jardim etc.
Fita métrica.
Trena.
VAMOS PENSAR JUNTOS
1. Observe o comprimento dos lápis de Catarina.
Unidade de medida de comprimento
Metro para costura.
• Para medir o comprimento da quadra esportiva de sua escola, é mais
adequado usar o centímetro ou o metro? É mais adequado utilizar o metro.
• Para medir o comprimento de um lápis, qual instrumento você pode
utilizar? Uma régua.
Compare suas respostas com as de seus colegas.
ARTE/ M10
SERGEY MIRONOV , DMITRY KALINOVSKY E SEREGAM//
HUTTERSTOCK.COM
Atividade 1
(EF02MA16) Estimar, medir e
comparar comprimentos de
lados de salas (incluindo contorno)
e de polígonos, utilizando
unidades de medida
não padronizadas e padronizadas
(metro, centímetro
e milímetro) e instrumentos
adequados.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Solicite aos alunos que registrem
no caderno os conhecimentos:
O que é um instrumento de
medida?
O que é uma medida de
comprimento?
O que é uma unidade de
medida?
O que são metro, centímetro
e milímetro?
Complete com a medida do comprimento de cada lápis em lados de quadradinho:
15 8 6 8 3
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Desafie os alunos a medir, com a ajuda de uma fita métrica, o comprimento e a largura da sala
de aula. Proponha aos alunos medir distâncias menores com uma régua: a mesa, a mochila,
o estojo, comprimento de um livro, de um clipe, de um lápis. Peça que registrem no caderno
o nome do que for medido e o comprimento.
149
Estabeleça a correspondência
entre essas unidades de
medida: 1 metro = 100 centímetros
ou 1 m = 100 cm ou 1 cm =
10 mm.
Na atividade 1, solicite aos
alunos que comparem as
medidas dos lápis inseridos
na malha quadriculada; auxilie-os
a identificar o comprimento
de cada um usando o
lado do quadradinho como
unidade de medida de comprimento.
APOIO PEDAGÓGICO
O trabalho com Medidas possibilita um tratamento ampliado de problemas presentes em práticas
sociais. Por exemplo, ao trabalhar com a medição da altura das crianças, pode-se discutir
aspectos da diversidade humana, refletindo sobre como ocorrem algumas das diferenças físicas
entre as pessoas e destacar que essas diferenças físicas não impedem a formação plena
dos indivíduos. Isso pode ser feito com a ajuda de exemplos de pessoas que se destacaram
nas artes, nos esportes, nas ciências e na política.
159
Atividades 2 a 6
(EF02MA16) Estimar, medir e
comparar comprimentos de
lados de salas (incluindo contorno)
e de polígonos, utilizando
unidades de medida
não padronizadas e padronizadas
(metro, centímetro
e milímetro) e instrumentos
adequados.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, investigue
se os alunos compreendem
como utilizar a régua corretamente
(posicionamento do
0, por exemplo).
Na atividade 3, pergunte aos
alunos: qual o instrumento
adequado para medir a altura
de cada um dos animais apresentados?
Em seguida, mostre uma fita
métrica, solicite que comparem
suas alturas e peça para que
verifiquem quem é o mais alto
e o mais baixo da turma. Solicite
ainda que investiguem quantos
centímetros tem o aluno
mais alto e qual é a diferença
de altura entre o mais alto e o
mais baixo. Saliente que esses
conceitos são relativos: o aluno
mais alto da sala é muito baixo
se comparado a um jogador de
basquete, por exemplo.
2. Recorte as peças do material de apoio (página 237) e cole-as abaixo para montar o
quebra-cabeça. Depois, pegue uma régua e encontre a medida, em centímetros, da
altura do lobo-guará na figura formada: Mede aproximadamente 7 cm.
3. Gustavo e Beatriz estão pesquisando sobre alguns animais. Veja o que eles descobriram
e responda:
PAULA FRENCH, MARCELO FERNANDES, ANDREW PAUL DEER, MICHAEL POTTER11 E MALDORAM/ SHUTTERSTOCK.COM
150
ANIMAL
Avestruz
Macaco-prego
Leão
Elefante
Canário-da-terra
ALTURA
2 metros
60 centímetros
90 centímetros
3 metros
13 centímetros
a) Qual desses animais é o mais alto?
Elefante.
b) Que animal é menor:
o macaco-prego ou o leão?
O macaco-prego.
c) Quantos centímetros de altura
tem o avestruz?
200 centímetros.
d) Quantos milímetros de altura
tem o canário-da-terra?
130 milímetros.
e) Alguns desses animais têm a
Não.
mesma altura?
AGA ES/ SHUTTERSTOCK.COM
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Para os alunos que apresentarem dificuldades, promova momentos em pequenos grupos, para
realizar atividades envolvendo as medidas de comprimento. Disponibilize os instrumentos de
medida: régua e fita métrica e uma caixa contendo vários objetos para que sejam medidos por
eles. Acompanhe-os retomando o assunto em estudo com as novas explicações necessárias.
Em uma cartolina, os alunos desenharão e registrarão os nomes dos objetos com suas medidas.
160
4. Use a régua graduada em centímetros e milímetros do material de apoio (página 235)
para medir o comprimento dos objetos abaixo. Depois, responda às questões.
a) Quanto, em centímetros ou em milímetros, mede a caneta? Mede 13 cm ou 130 mm.
b) Qual é a medida (cm ou mm) do apontador? 3 cm ou 30 mm.
MICHAELJAYBERLIN/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para as atividades 4 a 6, proponha
que os alunos analisem
a relação entre as unidades de
medida centímetro e milímetro.
Auxilie-os a concluir quantos
milímetros compõem 1
cm. Mostre aos alunos, em
uma régua, que 1 centímetro
(1 cm) equivale a 10 milímetros
(10 mm).
c) O lápis mede quanto em centímetros e em milímetros? 14 cm ou 140 mm.
d) Quanto, em centímetros ou em milímetros, mede a borracha? Mede 5 cm ou 50 mm.
5. Marque com X os objetos cuja unidade de medida mais adequada para indicar o
comprimento é o metro.
IRIS_SMILES, MADLEN, COPRID E
PU.CHEW/ SHUTTERSTOCK.COM
X
X
6. Complete com as medidas equivalentes.
a) cm 1 3 5 7 9 10
mm 10 30 50 70 90 100
b)
m 2 4 5 6 8 10
cm 200 400 500 600 800 1000
151
SUGESTÃO DE LEITURA
Dica de leitura: Minha primeira fita métrica, de Yvette Lodge-Editora DCL. Esse é um livro
educativo que pode ser usado como ferramenta pedagógica.
161
MASSA
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve para a sala de aula um
objeto com massa acima de
4 kg e um objeto com massa
inferior a 3 kg.
Explore as massas dos objetos
por análise visual e pela
vivência da classe para avaliar
o que é mais “pesado” e o
que é mais leve. Proporcione a
experimentação, deixando os
alunos segurarem esses objetos
e estimarem sua massa.
Pergunte:
Quanto “pesam” esses objetos?
Só é possível saber, exatamente,
por meio da utilização
de um instrumento apropriado:
uma “balança”.
Traga imagens impressas de
diferentes balanças. Apresente
algumas unidades de medida
de massa: grama (g), quilograma
(kg).
Se possível, com uma balança
em mãos, proporcione
momentos de pesagem de
objetos da própria sala: apagador,
giz, borracha, mochila
etc. Antes da pesagem, solicite
aos alunos uma estimativa.
Para a seção Vamos pensar
juntos, fale com os alunos
sobre a estimativa, pois algumas
vezes estimamos que
algum objeto tenha uma
devida massa e, ao medirmos
com instrumento adequado,
a balança, constatamos
que a nossa percepção
foi diferente.
Catarina e Melissa estão ajudando Rose a encontrar a melancia com maior
massa (costuma-se dizer “mais pesada”).
ESTOU CARREGANDO
A MELANCIA MAIS
PESADA.
NÃO, EU É QUE
ESTOU CARREGANDO
A MAIS PESADA!
Catarina disse que está carregando a melancia com maior massa (“mais pesada”).
O problema é que Melissa também disse que a melancia que ela carrega é a
que tem maior massa (“mais pesada”).
Como podemos verificar qual das duas tem razão?
Para resolver problemas como esse, utilizamos uma balança.
Uma balança comum determina a medida da massa de alimentos, objetos etc. em
quilogramas (kg) ou em gramas (g).
152
Melancia de Catarina.
kg kg
VAMOS PENSAR JUNTOS
kg kg
Melancia de Melissa.
• Observe as balanças acima e responda: qual melancia tem maior massa?
• Qual das duas meninas tem razão? A melancia de Melissa tem maior massa.
Melissa é quem tem razão.
MAKC/ SHUTTERSTOCK.COM
PRESSMASTER/ SHUTTERSTOCK.COM
162
1. Observe a medida na balança e anote, no espaço ao lado dela, quantos quilogramas (kg)
tem cada cesto com frutas.
00
44
11
33
22
00
44
11
44
11
4 kg 2 kg
33
22
00
33
22
00
44
11
33
22
NATSMITH1/SHUTTERSTOCK.COM
Atividades 1 e 2
(EF02MA17) Estimar, medir
e comparar capacidade e
massa, utilizando estratégias
pessoais e unidades de
medida não padronizadas ou
padronizadas (litro, mililitro,
grama e quilograma).
0
4
1
3
2
0
4
1
3
2
3 kg
0
4
1
3
2
0
4
1
3
2
2. Imagine que todas as melancias abaixo tenham a mesma massa; observe as balanças
e responda às questões.
3 kg
MAKC/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 1 e 2, estimule
os alunos a interpretar
as informações que aparecem
nos visores das balanças.
Estimule-os a identificar
objetos com maior e menor
massa por meio da observação,
comparação e uso
de balanças.
kg
kg
kg
a) Qual é a massa do abacaxi?
A massa do abacaxi é 1 kg.
b) Será que a abóbora da terceira balança tem mais de 5 quilogramas?
Não, a abóbora tem 3 kg.
153
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Apresente situações-problema que envolvam observações de aspectos quantitativos, de modo que os alunos possam produzir
argumentos convincentes.
Leve para a sala de aula uma sacola de supermercado com 3 saquinhos, contendo em cada um deles, separadamente: um pouco
de arroz, um pouco de feijão, um pouco de macarrão e uma balança. Oriente os alunos com os seguintes comandos:
– Escrevam no caderno o nome dos produtos que tem nos saquinhos e respondam fazendo estimativas:
1. Quanto é a massa do arroz e do feijão juntos?
2. Se eu tirar o arroz da balança qual é a massa do feijão?
3. Sem colocar o arroz na balança, qual é a sua massa?
4. Se eu colocar arroz, feijão e macarrão na balança. Qual é a massa dos três juntos?
5. Qual é a massa do macarrão?
Após as estimativas, faça a medida seguindo o mesmo roteiro para que os alunos possam fazer a constatação. Observe a participação
dos alunos e as proporções aproximadas relatadas por eles nas estimativas.
163
3. Marque um X na resposta correta em cada caso.
Atividades 3 a 6
(EF02MA17) Estimar, medir
e comparar capacidade e
massa, utilizando estratégias
pessoais e unidades de
medida não padronizadas ou
padronizadas (litro, mililitro,
grama e quilograma).
Estes objetos têm mais ou menos de 1 kg de massa?
X
Mais de 1 kg
Menos de 1 kg
KOOSEN/
SHUTTERSTOCK.COM
X
FLEUR_DE_PAPIER/
SHUTTERSTOCK.COM
Mais de 1 kg
Menos de 1 kg
X
Mais de 1 kg
Menos de 1 kg
ZOVTEVA/
SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 3 e 4, explore
a vivência dos alunos para,
realizando a análise visual das
massas dos objetos, fazer a
composição de estimativas
de medidas de massa.
Se possível monte uma
balança em sala de aula
para fazer medições junto
aos alunos, essa atividade
servirá para refinar a noção
de massa dos objetos.
X
Mais de 1 kg
Menos de 1 kg
STOCKPHOTO-GRAF/
SHUTTERSTOCK.COM
X
Mais de 1 kg
Menos de 1 kg
4. Determine a massa dos alimentos nas balanças.
MAKS NARODENKO/
SHUTTERSTOCK.COM
X
Mais de 1 kg
Menos de 1 kg
FOTONIUM/ SHUTTERSTOCK.COM
NATSMITH1/SHUTTERSTOCK.COM
450 gramas
2
2
275 gramas
154
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Sugerimos um vídeo divertido para auxiliar o aluno na compreensão do assunto da medida
de massa. Oriente os alunos que primeiro assistirão e depois registrarão as ideias apresentadas
sobre o assunto, no caderno. Disponível em:
https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/ensino_fundamental/massa-e-peso/
Acesso em 25 jul. 2021
164
5. Observe as compras que a mãe de Léo fez, localize e escreva na reta numérica os valores
indicados.
0 g 500 g 1 kg
100 g
800 g
1 000 g 300 g
6. Qual é a massa do cachorro, sabendo-se que cada lata tem 250 g e que o osso do
cachorro tem 500 g?
As latas pesam 2 kg e 500 g. O osso pesa 500 g. Então, a massa do cachorro é 2 kg.
NATSMITH1/SHUTTERSTOCK.COM
HUE TA, BINH THANH BUI, BOONCHUAY1970 E LUFTER/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 5 a 8, utilize
a reta numérica para mostrar
aos estudantes, em ordem
crescente, as medidas de
massa. Por comparação, estimule-os
a investigar qual dos
objetos é o mais pesado e
qual é o mais leve.
Na atividade 5, estimule os
estudantes a posicionar, em
uma reta numérica, medidas
de massa da menor para a
maior, de modo que percebam
que objetos têm maior
ou menor massa.
Na atividade 6, auxilie-os a
perceber quantos objetos de
uma certa medida são necessários
para obter a mesma
massa de outro objeto. Faça
alguns desenhos de balanças
vazias na lousa e peça
que eles indiquem objetos
ou animais para serem desenhados
nos dois lados das
balanças, fazendo a comparação
entre as medidas
e a proporção por meio de
hipóteses.
155
165
Atividades 7 e 8
(EF02MA17) Estimar, medir
e comparar capacidade e
massa, utilizando estratégias
pessoais e unidades de
medida não padronizadas ou
padronizadas (litro, mililitro,
grama e quilograma).
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 7 e 8, explore
mais uma vez a experiência
cotidiana dos alunos com os
objetos para estimar se um
objeto é “pesado” ou leve,
bem como se é mais “pesado”
ou mais leve que outro.
7. Nas duas balanças abaixo é possível comparar as massas de três tipos de pacotes
diferentes. Observe-as com atenção para, em seguida, completar a massa da terceira
balança desenhando o(s) pacote(s) necessário(s) para que a massa no prato B seja
igual à do prato A.
500 g
500 500 g g 500 g 500 g
500 500 g g
500 g
8. Leia o diálogo entre os três amigos.
Laura
A
BEATRIZ, O
TIJOLO PESA
MAIS QUE
A FOLHA. A
MASSA DELE
É BASTANTE
SUPERIOR.
LÉO, A PERA
PESA MAIS DO
QUE A MAÇÃ.
O aluno deverá desenhar 3 pacotes
pequenos de bolacha ou 1 pacote
pequeno de bolacha e 1 de 500 g.
B
a) Compare as massas dos objetos em cada
balança e complete as frases:
A maçã pesa o mesmo que a pera .
NATSMITH1/SHUTTERSTOCK.COM
NATSMITH1/SHUTTERSTOCK.COM
Beatriz
O tijolo pesa mais do que a folha .
156
LAURA, O
FRASCO TEM
MASSA IDÊNTICA
À DO QUEIJO.
Léo
O frasco pesa menos do que o queijo .
b) Qual dos três amigos estava correto?
Laura.
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Para os alunos que apresentarem dificuldades, promova momentos, em pequenos grupos,
para realizar atividades envolvendo medida de massa. Peça aos alunos que falem o que pode
ser medido com determinada unidade de medida de massa.
Disponibilize uma balança e uma sacola de feira contendo alguns alimentos para que sejam
visualizados por eles e vá registrando no quadro as estimativas que fizerem a respeito da
medida de cada um deles. Em seguida, permita aos alunos usarem a balança para que seja
feita a constatação. Acompanhe-os retomando o assunto em estudo com as novas explicações
necessárias. No caderno, os alunos poderão registrar o nome dos alimentos e as medidas
de massa que forem realizadas.
166
CAPACIDADE
Vanessa e Marcos foram com o tio
Jorge ao supermercado comprar alguns
ingredientes para o lanche da tarde.
Ao passarem por um dos corredores,
Vanessa observou a capacidade de
algumas embalagens.
Ela verificou que a embalagem de
suco tem capacidade de 2 litros e que
a de leite tem capacidade de 1 litro.
Para ajudar Marcos a compreender o
que Vanessa está explicando no diálogo ao
lado, vamos observar uma jarra graduada,
para medir quantidades de líquidos.
2 L
Validade: 15/09/2024
A embalagem de suco tem capacidade para 2 jarras graduadas de 1 L.
Já a embalagem de leite tem capacidade para apenas 1 jarra graduada de 1 L.
As unidades padronizadas de medida de capacidade mais utilizadas são o litro (L)
e o mililitro (mL).
VAMOS PENSAR JUNTOS
A CAPACIDADE DA
EMBALAGEM DO
SUCO DE LARANJA
É O DOBRO DA
CAPACIDADE DA
EMBALAGEM DE
LEITE.
O QUE VOCÊ
QUER DIZER?
• Quantas embalagens de 1 litro de leite serão necessárias para encher uma
embalagem de 2 litros de suco? Serão necessárias 2 embalagens de 1 litro de leite.
• Quantas jarras de 2 litros de suco serão necessárias para encher uma
embalagem de 20 litros? 10 jarras.
• Qual a data de validade do leite ? 15/08/2024
1 L
Validade: 15/08/2024
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Realize com os alunos a seleção de embalagens de produtos que eles consomem em suas
residências. Marque um dia para que eles levem para sala de aula algumas embalagens de
refrigerantes ou água (dê preferência a recipientes plásticos por segurança) de várias formatos
e diferentes capacidades (250 mL, 300 mL, 500 mL, 600 mL, 1 L, 1,5 L e 2 L). A etapa seguinte
será criar um nome para a marca dos sucos ou refrigerantes fictícios que vocês organizarão.
Prepare com os alunos os novos rótulos para as embalagens, envolvendo arte e contendo as
informações sobre medidas de capacidade.
157
VICTOR B./ M10
VICTOR B./ M10
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve para a sala de aula duas
jarras, uma com quantidade
diferente de líquido da outra.
Desafie a turma a analisar os
conteúdos e explicar como
podemos identificar a quantidade
de líquido que está
dentro das jarras.
Trabalhe o termo capacidade:
quantidade de líquido
que um recipiente
pode conter.
Realize experiências com
transposição de líquido: 1 L
para encher copos de 200
mL. Faça a apresentação da
correspondência entre litro
(L) e mililitro (mL): 1 L = 1000
mL. Leve também uma jarra
graduada para verificar a
quantidade de líquido em
um recipiente.
Solicite que os alunos falem
sobre quais produtos são
vendidos em litros e em mililitros
(suco, água, combustível...)
Explore as perguntas da
seção Vamos pensar juntos
e observe se o aluno
entende que as mesmas
ideias sobre a necessidade
de padrões e medidas para
comprimento e massa são
válidas para capacidade, e
que cada grandeza exige
instrumentos adequados.
O conceito importante que
o aluno precisa compreender
é que capacidade é a
quantidade de líquido, ar
ou sólido que cabe dentro
de um recipiente.
167
Atividades 1 a 4
(EF02MA17) Estimar, medir
e comparar capacidade e
massa, utilizando estratégias
pessoais e unidades de
medida não padronizadas ou
padronizadas (litro, mililitro,
grama e quilograma).
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 1 e 2, associe
a medida 1 litro com combinações
variadas de mililitros.
Ex.:
200 mL + 800 mL = 1 litro;
500 mL + 500 mL = 1 litro.
Explore mais atividades sobre
o litro solicitando aos estudantes
que pesquisem situações
nas quais utilizamos
o litro (compra/venda, por
exemplo).
1. Veja a quantidade, em mL, de líquido em cada recipiente e preencha os espaços abaixo.
a) b) c)
500 mL 300 mL 800 mL
2. Pinte nos recipientes, usando a cor que quiser, a medida que se pede em cada item.
a) b) c)
750 mL 600 mL 1 000 mL
CURIOSIDADE
Você sabia que cada
criança deve tomar cerca de
2 L de água por dia?
Além de hidratar, a água
é fundamental para o bom
funcionamento do corpo.
É muito importante
acostumar-se a beber água
mesmo quando não se tem
sede, pois assim se mantém
o corpo sempre hidratado.
ILUSTRAÇÕES: VICTOR B./ M10
ROBERT KNESCHKE/ SHUTTERSTOCK.COM
158
PARA AMPLIAR
Trabalhe com os alunos o tema da saúde, a ingestão de água e o consumo responsável desse
líquido precioso para a manutenção da vida.
Curiosidade: Assistam ao vídeo Por que precisa beber água? , disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=BIV5VXPHp-k
Acesso em 25 jul. 2021
168
Fonte Água Pura
3. Observe a imagem e responda:
EVGENY KARANDAEV, COPRID
E ALEX STAROSELTSEV/
SHUTTERSTOCK.COM
a) Conforme o que você observou na imagem, complete o quadro:
2 jarras 3 jarras 8 jarras 16 jarras 20 jarras
10 copos 15 copos 40 copos 80 copos 100 copos
b) Faça uma estimativa da capacidade, em mL, de cada copo.
Aproximadamente 200 mL.
4. Observe os recipientes e responda às perguntas.
a) Com a água desse galão enchemos 5 garrafas
como essa. Quantas garrafas conseguimos
encher com 4 galões?
20 garrafas.
b) Para encher 25 garrafas com água, quantos
galões são necessários?
5 galões.
c) Observe o rótulo da garrafa e responda: qual é a
sua capacidade?
5 L
Fonte Água Pura
1 L
EVGENY KARANDAEV, COPRID E ALEX STAROSELTSEV/ SHUTTERSTOCK.COM
NEAMOV/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Para as atividades 3 e 4, leve
para a sala de aula recipientes
como garrafas, copos
descartáveis, caixas de leite,
potes de sorvete, para que
os estudantes possam comparar
a capacidade de cada
embalagem. Pela observação,
faça-os refletir sobre
quais das embalagens têm
maior ou menor capacidade,
estimando.
Nesse momento, serão trabalhadas
basicamente duas
unidades de medida: o L
(litro) e o mL (mililitro).
Na atividade 4, fale para
que os alunos investiguem
a correspondência
entre as medidas de capacidade
comparando quantas
garrafas de 500 mL, por
exemplo, são necessárias
para encher um galão de
20 L.
1 L
d) Faça a leitura do rótulo do galão. Qual é a fonte da água?
Fonte Água Pura.
159
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Organize a turma em grupos de 4 alunos. Entregue para cada grupo um copo descartável de 200 mL e uma embalagem de 1 L de
leite vazia. Solicite que os alunos investiguem quantos copos de 200 mL são necessários para encher a embalagem. Na sequência,
desafie-os a investigar quantos copos são necessários para encher 2, 3, 4 e 5 embalagens de leite.
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Ao explorar o tema da importância da ingestão de água na quantidade e da maneira correta, estamos contribuindo para que os
alunos reconheçam que o conhecimento adquirido pode influenciar no seu estilo de vida e promover qualidade de vida para
si e para outros.
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões
comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local,
regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
Competência Geral 7, BNCC-BRASIL,p.9.
169
Atividades 5 a 7
(EF02MA17) Estimar, medir
e comparar capacidade e
massa, utilizando estratégias
pessoais e unidades de
medida não padronizadas ou
padronizadas (litro, mililitro,
grama e quilograma).
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 5 a 7, explore
a vivência dos alunos nas
situações apresentadas, promovendo
um diálogo sobre
elas e as justificativas das
opiniões (em que se gasta/
cabe mais ou menos água
e porquê).
Estimule os alunos a interagir
com seus pares na busca de
soluções para os problemas
apresentados sobre medidas
de capacidade. Auxilie-os a
concluir, por meio de comparação,
que, por exemplo:
1 garrafa de 1 L = 2 garrafas
de 500 mL;
1 garrafa de 1 L = 4 copos
de 250 mL.
5. Faça a estimativa do gasto de água marcando com um X as quantidades de água que
parecem ser mais adequadas.
Ducha de 10 minutos. Descarga no vaso sanitário. Torneira aberta por 2 minutos.
X Mais de 100 litros
Menos de 100 litros
X Mais de 10 litros
Menos de 10 litros
6. Circule a melhor estimativa para a capacidade de cada recipiente.
a) b) c)
ANDREY EREMIN/
SHUTTERSTOCK.COM
X Mais de 20 litros
Menos de 20 litros
100 mL ou 10 L 100 mL ou 100 L 250 mL ou 250 L
7. Durante a festa de aniversário de suas filhas gêmeas, Sandra encheu os copinhos
de suco de 150 mL para as crianças menores. Foram servidos 20 copinhos de suco.
JAMES STEIDL/
SHUTTERSTOCK.COM
DANNY SMYTHE/
SHUTTERSTOCK.COM VICTOR B./ M10
VICTOR B./ M10
160
• Quantas garrafas de 1 L de suco Sandra gastou?
3 garrafas de 1 L.
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Utilize a técnica do mapa mental para potencializar a aprendizagem de toda a turma. É uma ferramenta que ajuda os alunos a
processar informações e ampliar o raciocínio. Entregue uma folha em branco para cada aluno. Explique a eles que o mapa mental
tem três características:
1. Uma imagem central que resume o tema que está sendo estudado.
2. Linhas que se ramificam saindo da imagem central e essas ramificações representam os temas fundamentais relacionados ao
assunto principal.
3. Uma única imagem ou palavra-chave é colocada em cada ramificação.
PARA AMPLIAR
O link apresenta um esclarecimento sobre a ferramenta do Mapa Mental para as crianças estudarem:
https://www.youtube.com/watch?v=oqrn3ob6Ajo
Acesso em 26 jul. 2021
170
VOLUME
FIGURAS ARTE/ M10
Observe a construção com cubos abaixo:
1. Pinte de verde a construção com menor volume e de vermelho a construção com
maior volume.
Vermelho
O espaço ocupado por esta construção é o seu volume.
Considere
Esta construção tem 14
2. Observe cada montagem e escreva o número de cubos que indica seu volume.
a) b) c)
como a unidade de medida de volume.
de volume.
Verde
4 6 5
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Com blocos cúbicos de montar (pode ser de madeira, plástico, papelão, tecido) faça uma estrutura.
A sugestão é que se monte uma estrutura com blocos cúbicos grandes.
Mostre a estrutura montada para os alunos e diga:
– O espaço ocupado por essa construção é o seu VOLUME.
– Podemos considerar um cubo (mostre o cubo para os alunos) como a unidade de medida
de volume. Enfatize que outras unidades de medidas poderão ser utilizadas, como, por exemplo,
2 cubos.
161
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Disponibilize para os alunos
várias peças da unidade do
Material Dourado para compor
os empilhamentos. Peça
que construam estruturas de
diversas formas, utilizando
como exemplo as imagens
do livro.
A cada estrutura construída,
solicite que contem os cubinhos
utilizados.
Utilize cada cubinho como
unidade de medida de
volume e peça para que
declarem os volumes de
suas construções. Ressalte
que o volume da construção
depende da unidade
de medida.
Atividades 1 e 2
(EF02MA17) Estimar, medir
e comparar capacidade e
massa, utilizando estratégias
pessoais e unidades de
medida não padronizadas ou
padronizadas (litro, mililitro,
grama e quilograma).
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 1 e 2 ressalte
que o volume depende da
quantidade de cubinhos,
pois cada cubinho representa
uma unidade. A contagem
das peças resultará
no volume.
171
Atividade 3
(EF02MA17) Estimar, medir
e comparar capacidade e
massa, utilizando estratégias
pessoais e unidades de
medida não padronizadas ou
padronizadas (litro, mililitro,
grama e quilograma).
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
As medidas padronizadas de
volume estão associadas ao
produto das três dimensões,
comprimento largura e altura
da peça; mostre o cubinho
do Material Dourado e faça
a medição das suas arestas
para mostrar que são todas
iguais a 1 cm e o produto 1
cm x 1 cm x 1 cm representa
1cm3. Assim cada cubinho
tem 1cm 3 de volume.
Na atividade 3 ressalte que
o volume de cada cubinho
é 1cm3 e a contagem das
construções representará
o volume delas.
Uma das unidades de medida que podemos utilizar para indicar o volume dos
objetos é o centímetro cúbico (cm 3 ).
O cubo cuja aresta mede 1 cm tem volume de 1 cm 3 .
• já esta outra figura tem 8 centímetros cúbicos (8 cm 3 ).
1 cm
Considerando que cada cubinho tenha 1 cm 3 , podemos dizer que:
• a figura abaixo tem 5 centímetros cúbicos (5 cm 3 );
1 cm
3. Considerando que cada cubo tenha 1 cm 3 de volume, escreva o volume das construções:
1 cm
7 cm 3 7 cm3
6 cm 3 20 cm 3
162
Continuação da atividade complementar
– Se usarmos 14 cubos para compor uma construção, podemos dizer que ela tem 14 cubos
de volume.
Divida a turma em grupos de 4 alunos e disponibilize blocos de montar. Peça para cada grupo
fazer uma construção com os blocos separando-os em cores. Em seguida, pergunte:
– Quantas unidade de volume foram usadas para cada construção?
– Existe alguma construção com as mesmas unidades de volume? Quais?
– Qual construção tem o maior volume? Quanto?
– Qual das construções representa um paralelepípedo?
Observe as respostas dos alunos, para verificar se estão compreendendo o conceito de volume.
172
MÃOS À OBRA!
EXPERIMENTO SOBRE VOLUME E MASSA
Faça esta atividade com dois ou três colegas.
MATERIAIS
• 3 jarras graduadas com capacidade para um litro e meio;
• 1 régua;
• 1 copo transparente de, no mínimo, 250 mililitros (mL);
• 1 maçã;
• 1 pedra não muito pequena;
• 1 lata fechada de ervilhas;
• papel e lápis para anotação.
PROCEDIMENTO
• 1 o passo:
Encham completamente as três jarras de água até a marca de 1 litro.
• 2 o passo:
Cada aluno do grupo coloca um objeto dentro de cada jarra de água.
ILUSTRAÇÕES: VICTOR B./ M10
MÃOS À OBRA!
ROTEIRO DE AULA
Tempo de duração: duas
aulas de 45 minutos
Objetivo: vivenciar atividades
de medições e comparações,
que envolvem conceitos de
volume e massa.
Orientação didática: Siga
o roteiro indicado para fazer
este experimento com os
alunos, organizando-os em
grupos de 3 ou 4, investigando
a massa e o volume
dos objetos.
É importante que cada aluno
tenha em mãos um bloco
ou caderno de anotações,
para registrar a realização do
experimento e o seu entendimento
sobre o que está
sendo estudado.
Avaliação: Verifique a compreensão
dos alunos e corrija
inconsistências na aprendizagem,
fazendo uma revisão
sobre a atividade realizada
na aula, gerando um debate
sobre o conteúdo tratado e
os esclarecimentos necessários.
163
173
• 3 o passo:
Anotem o que aconteceu quando foi colocado
um objeto dentro de cada jarra.
Utilizem a régua para verificar quantos
centímetros a altura da água subiu.
VICTOR B./ M10
ATIVIDADES
a) Qual objeto fez com que a altura da água subisse mais?
Lata de ervilhas.
b) Conversem e respondam: por que um objeto fez com que a água
subisse menos que os demais?
Resposta pessoal.
c) Completem o gráfico de colunas, informando quantos centímetros cada
objeto aumentou a altura inicial da água. Resposta pessoal.
Acréscimo na altura (cm)
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Lata de ervilhas Maçã Pedra
d) Peguem a jarra que contém a maçã e coloquem em um copo a
quantidade de água que passa da marca de 1 litro. Agora converse com
os colegas para responder.
• O volume de água no copo é igual ao volume da maçã?
Resposta pessoal.
164
174
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
Responda:
1. Observe os animais selvagens e complete a altura em metros.
400 cm ou 100 cm ou 200 cm ou
300 cm ou
4 1 2 3
m
m
m
m
a) Quantos metros de altura tem o elefante? 3 m
b) Qual é o animal mais alto? A girafa.
c) Quantos metros de altura tem a girafa? 4 m
d) Qual animal tem a metade da altura da girafa? A zebra.
2. Observe as imagens e responda.
0
0
JAROSLAVA V/SHUTTERSTOCK
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0
1 2 3 4 5 6
ERIC ISSELEE/
SHUTTERSTOCK
JAN MARTIN WILL/SHUTTERSTOCK
MICHAELJAYBERLIN/
SHUTTERSTOCK.COM
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
SVETLANA FOOTE/SHUTTERSTOCK
EDITORIA DE ARTE
Atividades 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Mede e compara comprimentos
utilizando unidades
de medida padronizadas
(metro, centímetro) com
instrumentos adequados.
Resolve problemas envolvendo
metade.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Mede e compara comprimentos
utilizando unidades
de medida padronizadas
(centímetro e milímetro) com
instrumentos adequados.
Resolve problemas envolvendo
metade.
MICHAELJAYBERLIN/ SHUTTERSTOCK.COM
0
1 2 3 4 5 6
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
a) Quantos centímetros de comprimento mede o lápis?
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
b) Quantos centímetros tem o dobro da medida da borracha? 10 cm
c) Qual é a metade da medida do comprimento do lápis?
d) Quantos milímetros tem a borracha?
50 mm
10 cm
5 cm
EDITORIA DE ARTE
165
175
3. Observe quanto pesa cada saco de fruta e calcule a massa das frutas em cada cesto.
Atividades 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Mede e compara massa em
unidades de medida padronizadas
(grama e quilograma).
2 kg 500 g 1 kg 3 kg
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Mede e compara massa em
unidades de medida padronizadas
(grama e quilograma).
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Mede e compara capacidade
em unidades de medida
padronizadas (litro e mililitro).
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Utiliza contagem de cubinhos
como unidade de
medida de volume em empilhamento
de cubinhos.
4 kg 3 kg 6 kg
4. Miriam levou seus animais ao veterinário.
9 kg 6 kg
a) Quanto pesa o gato de Miriam? 3 kg
b) Quantos gramas tem cada animal? Gato tem 3 000 g e o cachorro 6 000 g.
5. Ana comprou um aquário. Para enchê-lo ela tem um jarro de 1 litro e 2 baldes,
3 baldes de 5 L + 1 balde de 3 L + 2 jarras de 1 L = 20 L;
um de 3 litros e outro de 5 litros
4 baldes de 5 L = 20 L
6. Os cubos têm todos o mesmo volume. Pinte de verde o sólido com menor
volume e, de azul, o sólido com maior volume.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
ALEXANDRE R./ M10
Azul
Verde
166
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
1
2
3
4
5
6
Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios, utilize
atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do capítulo, referentes
às evidências listadas.
176
CONCLUSÃO DA UNIDADE
Ao final da unidade, com o recurso das atividades de avaliação formativa ao longo do período observado, é possível ao professor
realizar um monitoramento da aprendizagem e dos objetivos pedagógicos trabalhados. Esse acompanhamento permite que
a trajetória de cada estudante, e do grupo, seja descrita por meio de registros que evidenciam a progressão ocorrida, os avanços,
assim como as possibilidades de intervenções para que novas aprendizagens, nas unidades seguintes, ocorram de forma efetiva.
Para esse acompanhamento, uma síntese dos objetivos pedagógicos da unidade é disponibilizada por meio de uma planilha
em que o professor apontará o desempenho de cada estudante. Essa é uma oportunidade de avaliação, não apenas da aprendizagem,
mas do ensino ministrado no período. É um momento privilegiado de reflexão sobre os objetivos alcançados, permitindo
confirmar as ações exitosas ou planejar novas estratégias para retomar os objetivos eventualmente não alcançados a contento.
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – CONCLUSÃO DA UNIDADE 3 – 2 O ANO
Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 ...
CAPÍTULOS OBJETIVOS
S P I S P I S P I S P I
Capítulo 1
Ideias de
Multiplicação
Resolver problemas de multiplicação de números naturais utilizando diferentes
estratégias de cálculo.
Elaborar problemas de multiplicação de números naturais envolvendo diferentes
estratégias de cálculo.
Resolver problemas envolvendo dobro e triplo, utilizando estratégias pessoais.
Capítulo 2
Figuras
Geométricas
Identificar as figuras geométricas espaciais por suas características e nomeá-las.
Comparar figuras geométricas espaciais com objetos do mundo físico.
Identificar figuras geométricas planas e nomeá-las.
Capítulo 3
Grandezas e
Medidas
Utilizar corretamente as principais unidades de medidas de comprimento,
capacidade, massa e volume.
Medir e comparar comprimento, massa e capacidade utilizando os instrumentos
e unidades padronizados.
Resolver problemas envolvendo as principais medidas de comprimento,
massa e capacidade.
Legenda:
S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório
I = Insatisfatório
ENCAMINHAMENTO
A tabela de registro de acompanhamento, pautada nos objetivos da unidade, apoia uma avaliação de desempenho geral e
apresentará o que deve ser corrigido, melhorado ou mantido, mas é essencial elaborar planos de ação coerentes com esses pontos
críticos, nos três níveis de análise.
O professor deve estar atento, tanto ao interpretar as planilhas, quanto ao fornecer a devolutiva da avaliação sem causar constrangimentos
ao grupo de alunos. E os alunos devem ser preparados para receber essa devolutiva, de modo que compreendam
que não é um momento de críticas ou punição, mas uma conversa visando seu desenvolvimento.
É importante salientar que alguns temas deverão ser trabalhados de forma pontual com alguns alunos, porém outros ficarão
evidentes na planilha como elementos em que existem falhas coletivas na aprendizagem e esses exigirão maior atenção e redirecionamento
de ações e métodos para o alcance de resultados mais eficazes no ensino.
Utilize sugestões de atividades práticas, vivências e investigações para aproximar os alunos dos conteúdos em que houver
uma maior necessidade.
177
UNIDADE 4
O primeiro capítulo da unidade apresenta as noções básicas de divisão e as ideias de metade e terça parte. Por meio de muitas
atividades práticas e contextualizadas, o aluno tem a oportunidade de construir os conceitos envolvidos de forma natural e
espontânea. Desse modo, o componente essencial PNA – Numeracia: Multiplicação e Divisão elementares é contemplado e,
ao final do capítulo, o aluno poderá vivenciar e resolver algumas situações problema com a operação de divisão.
No segundo capítulo o sistema monetário brasileiro é trabalhado, sendo introduzido pela história da origem do dinheiro e, a
seguir, abordada a equivalência de valores entre cédulas e moedas. Alguns conhecimentos prévios como: dobro, metade, decomposição
etc., serão necessários no desenvolvimento das atividades. Neste capítulo, várias situações do cotidiano dos alunos podem
ser exploradas para o enriquecimento das noções sobre valores monetários e uso do dinheiro.
O terceiro capítulo da unidade apresenta as noções de probabilidade e estatística envolvendo leitura e construção de tabelas
e gráficos e a identificação de eventos prováveis e eventos improváveis. Com atividades que exploram assuntos do interesse dos
alunos, são introduzidas as ideias de levantamento e interpretação de dados. Desse modo, o componente essencial PNA – Numeracia:
Probabilidade e Estatística é contemplado e abordado de forma prática e interessante.
178
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DA UNIDADE
Conteúdos Objetivos pedagógicos Habilidades relacionadas
Separar em partes
iguais
Divisão
• Resolver problemas envolvendo as noções
de metade e terça parte.
• Elaborar problemas envolvendo as noções
de metade e terça parte.
(EF02MA08) Resolver e elaborar problemas envolvendo
dobro, metade, triplo e terça parte, com o suporte de
imagens ou material manipulável, utilizando estratégias
pessoais.
Sistema Monetário
A origem do dinheiro
Equivalência de valores
• Identificar notas e moedas do sistema
monetário brasileiro e fazer a equivalência
entre elas.
• Resolver situações problemas envolvendo
adição e subtração com valores do sistema
monetário brasileiro.
(EF02MA20) Estabelecer a equivalência de valores entre
moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro para
resolver situações cotidianas.
Probabilidade e Estatística
Tabelas e Gráficos
Eventos prováveis e
eventos improváveis
• Interpretar informações apresentadas por
meio de gráficos e tabelas.
• Representar por meio de gráficos e tabelas
o levantamento de dados de até 30
elementos.
• Identificar eventos prováveis e eventos
improváveis em distintas situações do
cotidiano.
(EF02MA22) Comparar informações de pesquisas apresentadas
por meio de tabelas de dupla entrada e em gráficos
de colunas simples ou barras, para melhor compreender
aspectos da realidade próxima.
(EF02MA23) Realizar pesquisa em universo de até 30
elementos, escolhendo até três variáveis categóricas de
seu interesse, organizando os dados coletados em listas,
tabelas e gráficos de colunas simples.
ASPECTOS IMPORTANTES PARA A ABORDAGEM DOS TEMAS DA UNIDADE
• Prepare com antecedência os recursos didáticos necessários para explorar a temática da divisão, pois esse
conteúdo envolve um grau de abstração que necessita do suporte de materiais manipuláveis. Observe, no
decorrer das atividades, se as ideias sobre divisão estão sendo construídas pelos alunos.
• A temática do sistema monetário oferece a oportunidade de serem abordados temas transversais
contemporâneos que envolvem valores éticos, tais como: o consumismo, as diferenças sociais, poupar e
economizar etc.
• Ao trabalhar com gráficos e tabelas, é importante fazer uso da curiosidade natural dos alunos para que as
atividades com pesquisa e levantamento de dados sejam introduzidas de forma natural. Nessa fase, já é
possível aguçar o espírito de investigação.
179
CRONOGRAMA SUGESTIVO DA UNIDADE
Conteúdo
SEMANAS
Separar em partes iguais
Divisão
Atividade de avaliação formativa
1ª., 2ª. e 3ª. semanas
3ª. semana
Sistema Monetário
A origem do dinheiro
Equivalência de valores
Atividade de avaliação formativa
4ª. semana
5ª. semana
5ª. semana
Probabilidade e Estatística
Tabelas e Gráficos
Eventos prováveis e eventos improváveis
Atividade de avaliação formativa
6ª. semana
7ª. semana
8ª. semana
180
4
CAPÍTULO 1 • SEPARAR EM
PARTES IGUAIS
• DIVISÃO
CAPÍTULO 2 • SISTEMA
MONETÁRIO
• A ORIGEM DO DINHEIRO
• EQUIVALÊNCIA DE VALORES
CAPÍTULO 3 • PROBABILIDADE
E ESTATÍSTICA
• TABELAS E GRÁFICOS
• EVENTOS PROVÁVEIS E
EVENTOS IMPROVÁVEIS
181
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Separe a turma em duplas
e entregue uma quantidade
de balas, tampinhas ou bolinhas
de gude.
Desafie as duplas a separarem
os objetos em quantidades
iguais (mesma quantidade
em cada grupo, ex.:
separe os objetos em 5 grupos
com quantidades iguais).
Peça que registrem no
caderno o que aconteceu
com a quantidade total
em cada formação de grupos.
Debata: seria uma separação
justa colocar quantidades
diferentes
em cada conjunto?
Converse com a turma sobre
o que aconteceu com a
quantidade total
quando foi separada em
pequenos grupos, levando-os
a perceber que a quantidade
foi distribuída igualmente.
Na seção Vamos pensar
juntos, proponha aos alunos
fazer os registros no caderno
utilizando o suporte de desenhos,
na primeira discussão:
desenhar mais uma caixa
com a quantidade indicada
de cenouras na imagem,
quantas serão no total? Na
segunda questão: Vamos
pegar as tampinhas para
representar a quantidade,
direcione a situação de distribuir
as tampinhas, com a
capacidade máxima de 4
cenouras por caixa.
DIVISÃO
Carlos tem uma fazenda e planta cenouras para vender na feira livre.
Observe como ele organiza seus produtos para vender:
• Em cada caixinha ele coloca 4 cenouras.
• Se ele vai vender 12 cenouras para uma freguesa, entregará a ela 3 caixas.
168
1
SEPARAR
VAMOS PENSAR JUNTOS
EM
PARTES IGUAIS
• Outro freguês comprou de Carlos 4 caixas de cenouras. Quantas cenouras
ele comprou? Ele comprou 16 cenouras.
• Carlos vai embalar 44 cenouras. Para isso, ele precisará de quantas
caixas? 11 caixas.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
MÚSICA
Com o uso de músicas como mais um recurso no processo de ensino e de aprendizagem, será
oportuno a assimilação e o desenvolvimento da habilidade proposta. Nesse primeiro momento
não é o foco evidenciar os elementos da divisão e a escrita em algoritmos, mas sim direcionar
o conceito prático. Sugerimos que apresente a letra da música e desafie os alunos a ilustrarem
as divisões apresentadas, podendo até mesmo criar um vídeo ilustrativo com a turma.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=v5MuGUTTMxw
Acesso em 27 jul. 2021
ALICJA NEUMILER/SHUTTERSTOCK
182
1. Os alunos estão se organizando para disputar um jogo e foram representados abaixo:
a) Se formarem 2 grupos com um mesmo número de pessoas em cada grupo,
quantos alunos cada grupo terá?
12 alunos em cada grupo.
Desenhe uma carinha
para representar cada aluno em seu grupo.
b) Se formarem 3 grupos, quantos alunos ficarão em cada grupo?
8 alunos em cada grupo.
Separe as crianças nos grupos desenhando carinhas
para representá-las.
c) Se as crianças decidirem fazer grupos de 6 alunos, quantos grupos poderão formar?
Serão formados 4 grupos.
Separe no espaço abaixo grupos de 6 alunos e veja quantos grupos serão formados.
169
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
DINÂMICA
Caixinha da distribuição
Material necessário: Caixa de sapato, cola, tesoura e diversos objetos.
Em uma caixa de sapato faça 4 compartimentos com papelão mesmo, assim propondo dividir
por 4, 5 compartimentos, caso queira dividir por 5, e assim sucessivamente. Separe objetos
do dia a dia do aluno, exemplo: carrinhos, bolinhas de gude, lápis, cubinhos do material
dourado, tampinhas, entre outros. Se a ficha como mostra a imagem abaixo, solicitar 20 :4 =
, os alunos organizados em trios deverão pegar 20 tampinhas e distribuir igualmente nos 4
compartimentos. Indique a operação nas fichas ou crie situação-problema de acordo com a
dificuldade e necessidade da turma.
A atividade propõe a compreensão do conceito da divisão de maneira divertida, podendo ser
trabalhada em caso de retomada de conteúdo ou provas.
BLUERINGMEDIA/
SHUTTERSTOCK.COM
Atividade 1
(EF02MA08) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
dobro, metade, triplo e terça
parte, com o suporte de imagens
ou material manipulável,
utilizando estratégias
pessoais.
PNA-NUMERACIA
Multiplicação e divisão elementares,
incluindo o significado
das operações e sua
prática reiterada por meio
da tabuada
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, destaque a
distribuição em partes iguais.
Antes dos alunos começarem
a atividade, seria interessante
dramatizar a situação-problema,
separando
a mesma quantidade de
crianças, assim conduzindo
a situação dos grupos: formem
2 grupos e analisem
as quantidades; formem 3
grupos, e assim por diante.
Nesse momento de introdução
da operação de divisão,
incentive-os a investigar
estratégias de cálculo para
dividir uma quantidade em
partes iguais, com suporte
de materiais manipuláveis.
Observe as estratégias aplicadas
pelos alunos, converse
com todos para avaliarem
qual seria a mais simples.
183
Atividades 2 a 4
(EF02MA08) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
dobro, metade, triplo e terça
parte, com o suporte de imagens
ou material manipulável,
utilizando estratégias
pessoais.
PNA-NUMERACIA
Multiplicação e divisão elementares,
incluindo o significado
das operações e sua
prática reiterada por meio
da tabuada
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, a sugestão
é que os alunos sejam direcionados
para a divisão um
a um, sendo circular 1 roupa
em azul, depois circular uma
roupa vermelha e continuar
com a sequência, para que os
alunos percebam como estão
sendo distribuídos os objetos,
de modo que as crianças
fiquem com a mesma quantidade.
Enfatize a quantidade
total de roupinhas, que será
dividida para 2 meninas e o
quanto ficará cada menina.
Instigue a criança a seguinte
análise: Sobrou alguma roupinha?
Quem ficou com mais:
Beatriz ou Catarina?
2. Beatriz e Catarina encontraram uma caixa com 2 bonecas e 12 roupinhas. Elas decidiram
separar os brinquedos igualmente entre si.
170
Circule, entre os desenhos abaixo, as roupinhas da boneca de Beatriz com a cor azul e
as da boneca de Catarina com a cor vermelha.
Responda:
O aluno deverá circular, com a cor azul, 6 peças de roupa e,
com a cor vermelha, as outras 6 peças de roupa.
a) Com quantas bonecas cada uma ficou?
Cada uma ficou com uma boneca.
b) Com quantas roupas de boneca cada uma ficou?
Cada uma ficou com 6 roupas de boneca.
COSMIN DUGAN/ SHUTTERSTOCK.COM NADIIA KOROL/ SHUTTERSTOCK.COM
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Para os alunos que estão com dificuldades com o conceito da divisão, sugerimos experiências
dinâmicas e significativas sobre a temática abordada. Por meio da atividade proposta, os
alunos terão a oportunidade de investigar os processos de divisão em partes iguais, em situações
do cotidiano.
Peça aos alunos que pensem em um problema de divisão usando as situações que se seguem:
Dividir entre dois grupos: 12 maçãs para 6 amigos; 8 lápis para 2 estojos.
Pergunte como eles resolveriam as situações apresentadas.
É importante sempre questionar:
• Quantos elementos estão sendo divididos?
• Em quantos grupos?
• Quantos elementos ficarão em cada grupo?
• Sobrarão elementos fora dos grupos?
184
3. Léo organizou seus brinquedos e colocou suas 15 miniaturas de carrinhos em
3 caixas. Cada caixa tem a mesma quantidade de carrinhos.
a) Desenhe os carrinhos nas caixas.
O aluno deverá desenhar 3 caixas com 5 carrinhos de
brinquedo em cada uma.
b) Quantos carrinhos foram colocados em cada caixa?
Foram colocados 5 carrinhos em cada caixa.
4. A mãe de Gustavo vende bolinhos especiais em pequenas
caixas com 4 unidades cada. Nesta tarde, ela fez 36 bolinhos
e vai colocá-los em caixinhas iguais à caixa ao lado.
a) Circule grupos com 4 bolinhos cada um e encontre o número de caixas que a
mãe de Gustavo usará.
STOCKSMARTSTART/ SHUTTERSTOCK.COM
ANTPKR/ SHUTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 3 e 4, proponha
aos alunos a distribuição
dos elementos em quantidades
iguais para cada grupo.
Observe a diferença nas duas
situações, sem mencionar os
nomes dos termos.
Na atividade 3, a quantidade
total (15) deverá ser
dividida em 3 partes iguais
(o divisor é 3), essa divisão
provavelmente já foi trabalhada
na Caixinha da distribuição,
retome a dinâmica
durante a aula.
Na atividade 4, a quantidade
total
(36) deverá ser dividida em
um número de caixinhas que
contenham 4 unidades cada
(o quociente é 4).
b) De quantas caixas ela precisará?
Ela precisará de 9 caixas.
171
SUGESTÃO DE LEITURA
O livro Os pingos e os amigos de Mary França e Eliardo França; Ingridy Lilith - Editora Global,
apresenta a história que conduzirá o leitor a contar e recontar, pois no livro são vários tipos
de animais, mas com as mesmas quantidades cada grupo, por exemplo: são 9 joaninhas. São
nove borboletas. São nove… – Ah! Que pena! - Fala pingo – de lua, aproveitar a situação e levar
os alunos a pensar na distribuição de uma mesma a quantidade entre os grupos dos animais.
Promova situação-problema com a quantidade dos animais e relacionando-os com os grupos
da mesma quantidade, assim representando o conceito da divisão.
185
5. Circule os emojis sempre em dois grupos com quantidades iguais para verificar o
resultado das divisões:
Atividades 5 a 7
(EF02MA08) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
dobro, metade, triplo e terça
parte, com o suporte de imagens
ou material manipulável,
utilizando estratégias
pessoais.
PNA-NUMERACIA
Multiplicação e divisão elementares,
incluindo o significado
das operações e sua
prática reiterada por meio
da tabuada
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 5, o aluno terá a
oportunidade de aprofundar
o conceito da divisão, sendo
agora apresentada a escrita
com o símbolo da operação.
Enfatize que sempre terá que
conter quantidades iguais de
“emojis” nos dois grupos de
cada linha da tabela.
DIVISÃO POR 2
2 ÷ 2 = 1
4 ÷ 2 = 2
6 ÷ 2 = 3
8 ÷ 2 = 4
10 ÷ 2 = 5
12 ÷ 2 = 6
14 ÷ 2 = 7
16 ÷ 2 = 8
18 ÷ 2 = 9
20 ÷ 2 = 10
6 EMOJIS
SEPARADOS EM
DOIS GRUPOS
É IGUAL A 3
UNIDADES EM
CADA GRUPO.
GRUPOS DE EMOJIS
12 EMOJIS
SEPARADOS EM
DOIS GRUPOS
DÃO 6 EMOJIS EM
CADA GRUPO.
172
PARA AMPLIAR
Os vídeos a seguir retomam o conceito da operação de divisão, propondo situações práticas
para a criança compreender o que é uma divisão e como representar, propondo aos alunos
analisarem os valores e depois sistematizar com a escrita da operação, de modo significativo.
Para conhecer melhor o método sugerimos os vídeos que servirão como tutoriais para os professores
e que podem servir como vídeo aulas para os alunos.
Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=X9M5SshEUZI
https://www.youtube.com/watch?v=5LbFmy4L5tA
https://www.youtube.com/watch?v=KDIN6D7VqwA
186
6. Gabriela está ajudando a professora de Matemática a organizar os 40 lápis de cor da
classe em 5 caixas. Cada caixa deve conter a mesma quantidade de lápis.
a) Agrupe os lápis que ficarão dentro de cada caixa, circulando-os.
b) Quantos lápis ela deverá colocar em cada caixa?
Ela colocará 8 lápis em cada caixa.
c) Complete a divisão 40 ÷ 5 = 8
7. As máquinas estão programadas para separar, em grupos, as bolinhas que estão entrando.
Observe o exemplo e a regra em cada máquina. Preencha a quantidade de grupos na
saída em cada um dos itens:
a)
Entrada: 18
Regra: Separa em
3 grupos iguais
Saída: 3 grupos de
6 bolinhas cada um
ILUSTRAÇÕES: ARTE/ M10
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 6, proponha
que os alunos verifiquem a
quantidade total de objetos.
Na sequência, analisem
quantos elementos (lápis)
ficarão em cada grupo, de
modo que a divisão seja em
partes iguais.
Na atividade 7, conduza os
alunos a analisarem: A regra
“separe em grupos iguais”:
está indicando qual operação?
Associe as operações inversas:
a relação entre a divisão
e a multiplicação.
Retome a relação entre a
adição de parcelas iguais e
a multiplicação.
Entrada: 16
Regra: Separa em
4 grupos iguais
Saída: 4 grupos de
4 bolinhas cada um.
b)
Regra: Separa em
4 grupos iguais
Entrada: 20
Saída: 4 grupos de
5 bolinhas cada um.
173
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Durante o desenvolvimento da atividade, observe as estratégias utilizadas pelos estudantes
para dividir e representar a operação. Para proporcionar experiências dinâmicas utilizando
jogos e atividades que auxiliam na compreensão das ideias iniciais das operações de divisão,
sugerimos sites com grande variedade de jogos online envolvendo a operação de divisão e
situação-problema de nível fácil, médio e difícil. Disponíveis em:
https://wordwall.net/pt/resource/5187546/jogo-de-divis%C3%A3o https://www.coquinhos.
com/divisoes-em-moto/play/
https://www.coquinhos.com/divisoes-em-moto/play/ http://grupovirtuous.com.br/matkids/jogo.php
Acessos em 27 jul. 2021
187
METADE
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve seis frutas (6 maçãs,
6 laranjas etc.) para a sala
de aula e pergunte para a
turma o que deve ser feito
para repartir as frutas pela
metade.
Associe a separação das frutas
em duas partes com o
conceito de metade.
Promova a separação de
outras quantidades de frutas.
Exemplo separe 10 frutas
em duas partes iguais, 8
frutas, 4 frutas etc.
Dramatize a situação apresentada
pelo livro usando
outros objetos e material
manipulável (lápis, cadernos,
livros etc.)
Explore a seção Vamos pensar
juntos.
Nesta semana, a turma do 2 o ano está estudando sobre os hábitos alimentares
e decidiu fazer um bolo com farinha de trigo integral, leite, fermento e ovos.
Observe as embalagens de ovos usadas.
CADA UMA DAS
MINHAS CAIXAS TEM
6 OVOS: METADE DA
QUANTIDADE DA
SUA CAIXA.
SIM, SUAS
DUAS CAIXAS JUNTAS
TÊM 12 OVOS, ASSIM
COMO A MINHA.
Na caixa grande (com 12 ovos) cabem 2 vezes o número de ovos da caixa
pequena, ou seja, a caixa grande tem o dobro (2 3) dos ovos da caixa pequena, pois:
6 1 6 5 12 ou 2 3 6 5 12
A caixa pequena tem metade da quantidade de ovos da caixa grande:
6 é a metade de 12; 12 dividido por 2 é 6.
Para determinar a metade, separamos a quantidade de elementos em 2 grupos
iguais e consideramos um dos grupos.
JANIS SMITS/ SHUTTERSTOCK.COM
SAIKO3P/ SHUTTERSTOCK.COM
SHUTTERSTOCK.COM
3 morangos
6 morangos
3 morangos
A metade de 6 é 3.
6 dividido por 2 é 3.
VAMOS PENSAR JUNTOS
• A metade de 12 é 6. Qual é a metade de 24? A metade de 24 é 12.
• Qual é a metade de uma dezena? A metade de uma dezena é 5.
• Podemos dizer que a metade de 20 é 10? Sim, a metade de 20 é 10.
174
PARA AMPLIAR
“Evidencia-se assim, a importância dos limites do referencial de “metade” em julgamentos sobre
proporção. As crianças fazem julgamentos sobre proporção quando as comparações atravessam
os limites de “metade” (e. g., “maior do que metade” vs. “menor do que metade”) ou explicitamente
envolvem este referencial (e. g., “maior/menor do que metade” vs. “igual a metade”); mas têm dificuldade
quando as comparações não atravessam este referencial (e. g., “maior do que” vs. “maior do
que”, ou “menor do que” vs. “menor do que”). Essas afirmações, no entanto, não são simples especulações,
pois se baseiam em evidências empíricas que consistentemente apontam para a relevância
do referencial de “metade” como estratégia que a criança usa para estabelecer julgamentos proporcionais,
como veremos a seguir”. (p.308)
SPINILLO, A. G. A importância do referencial de “metade” e o desenvolvimento do conceito
de proporção. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 8, n. 3, p. 305- 317, 1992.
188
8. Vamos resolver os problemas separando em duas partes iguais!
NATHALIA S./ M10
NATHALIA S./ M10
a) Cecília vai dividir as 12 laranjas em 2 fruteiras com a mesma quantidade. Quantas
laranjas devem ficar em cada fruteira? Faça o desenho e descubra a resposta.
Cada fruteira ficará com 6 laranjas.
b) Guilherme e Lara têm 8 maçãs e decidiram colocar a metade em cada fruteira.
Desenhe abaixo colocando as maçãs em cada fruteira e responda: quantas maçãs
devem ficar em cada uma?
Cada fruteira terá 4 maçãs.
9. Separe com um traço cada barra de chocolate em duas metades e complete:
Metade de 12 é 6 . 8 dividido por 2 é 4 . 6 é o dobro de 3 . Metade de 4 é 2 .
10. Circule metade da quantidade de frutas em cada conjunto e complete as sentenças:
a) b)
A metade de 10 é igual a 5 . A metade de 8 é igual a 4 .
11. Complete a sequência decrescente com a metade do valor anterior, a partir de 32, até
chegar ao 1.
32 16 8 4 2 1
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Para atender possíveis dificuldades individuais dos alunos, mas também para intervenções coletivas
de dificuldades apresentadas por vários alunos, chame a atenção dos estudantes em relação a
dividir a quantidade total em duas partes iguais. Sugerimos proporcionar experiências dinâmicas
utilizando jogos e atividades para auxiliar na compreensão das ideias de inteiro e metade. Este
site tem grandes variedades de jogos online envolvendo a utilização de diferentes estratégias
para a resolução de problemas envolvendo metade, nível fácil, médio e difícil. Disponível em:
https://wordwall.net/pt-br/community/jogo-de-dobro-e-metade. Acessos em 27 jul. 2021
SHUTTERSTOCK.COM
175
M.STASY/ SHUTTERSTOCK.COM
Atividades 8 a 11
(EF02MA08) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
dobro, metade, triplo e terça
parte, com o suporte de imagens
ou material manipulável,
utilizando estratégias
pessoais.
PNA-NUMERACIA
Multiplicação e divisão elementares,
incluindo o significado
das operações e sua
prática reiterada por meio
da tabuada
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 8, oriente os
alunos na situação problema
a dividir a quantidade total
em 2 partes iguais, no caso
fruteiras.
Estimule-os a refletir sobre
estratégias para a resolução
das questões.
Na atividade 9, indique que,
no caso dessas barras de
chocolate, é possível visualizar
a metade de um todo,
baseando-se em sua proporção.
Também é possível
verificar contando a quantidade
de partes que ficou
em cada pedaço.
Na atividade 10, ensine a
verificação por meio da contagem
dos dois grupos, ou
por outras estratégias.
Na atividade 11, esclareça o
significado do termo “decrescente”,
sendo do valor maior
para o menor. Caso o aluno
apresente dificuldades, proponha
a atividade com o uso
de material manipulável.
SUGESTÃO DE LEITURA
O livro Cadê a metade de Denise Kracochansky - Editora Burti apresenta várias rimas sobre o
tema metade, no decorrer das ilustrações propõe a metade das imagens nas páginas, podendo
no final colocar uma aba espelhada e o aluno terá a oportunidade de concluir a sua investigação,
que a metade representa duas partes iguais.
189
TERÇA PARTE
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve para a sala de aula objetos
para serem separados
em três partes com quantidades
iguais.
Se possível, forme grupos
ou trios e proponha para
cada aluno uma quantidade
diferente (mas sendo múltiplo
de 3) para ser separada.
Promova a interação entre os
grupos e a turma toda: cada
um falará a sua quantidade
total e quantos objetos ficaram
em cada agrupamento.
Explique que a terça parte é
uma parte da divisão por 3.
Promova o registro, no
caderno, da terça parte que
cada grupo calculou.
Associe os termos triplo e
terça parte como operações
inversas (x3 e :3).
Na seção Vamos pensar juntos,
peça aos alunos que se
dividam em trios; introduza
o conceito de terça parte
pedindo para que cada trio
divida 15 grãos de feijão em
3 partes iguais.
Conduza os alunos a refletir
sobre o conceito de terça
parte.
A avó de Gustavo fez um bolo de doce de leite para repartir entre ela, Melissa e
Gustavo. Ela o repartiu em 24 pedaços, todos iguais. Veja como ficou:
SEKTOR/ SHUTTERSTOCK.COM
Cada um ficou com 8 pedaços de bolo.
Podemos dizer que, por ser repartido em 3 partes iguais, cada pessoa ficou com
a terça parte do bolo.
O bolo todo, antes de ser distribuído entre as 3 pessoas, tem o triplo da
quantidade que cada um recebeu.
Dizemos que 24 é o triplo de 8 (3 3 8 5 24) e que a terça parte de 24 é 8.
Determinamos a terça parte quando separamos uma quantidade de
elementos em 3 partes iguais e consideramos uma dessas partes.
176
6 peras
2 peras
2 peras
2 peras
VAMOS PENSAR JUNTOS
A terça parte de 6 é 2.
6 dividido por 3 é 2.
Gustavo e Melissa receberam juntos 16 pedaços.
• Se a avó de Gustavo recebeu uma terça parte que corresponde a 8 pedaços,
quantos pedaços Gustavo e Melissa receberam juntos?
• Se o bolo tivesse 12 pedaços, a quantos pedaços a terça parte desse bolo
corresponderia? Com 12 pedaços, a terça parte seria 4.
• Qual é a terça parte de 21? A terça parte de 21 é 7.
SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Divida a turma em grupos de 4 alunos. Cada aluno irá virar uma ficha numerada. O que
tirar maior número começa. Disponibilize um desses conjuntos de objetos para funcionarem
como fichas não numeradas: fichinhas de papel em branco, tampinhas de garrafa
pet, bolinhas de gude, notinhas de dinheiro sem valor etc. Embaralhe as fichas numeradas
e um jogador deverá virar uma carta, pegar a quantidade de fichas não numeradas
de acordo com o número da ficha numerada.
Se sair uma ficha somente com vermelho, é preciso jogar o dado até que apareça vermelha
ou verde. Na face vermelha do dado vai aparecer dobro ou metade. Se for dobro, o aluno
irá pegar o dobro de fichas não numeradas que ele tem. Caso contrário, terá que devolver
metade das suas fichas. Na face verde do dado vai aparecer perde ou fica. Se cair “perde”,
precisará devolver todas as fichas não numeradas, caso contrário, ficará com o número de
fichas que tem. Caso vire uma ficha azul, o processo é o mesmo.
190
12. Desenhe a terça parte de 6 ovos em cada ninho.
13. Pinte a terça parte da quantidade de flores:
14. Solange é bióloga e está estudando um viveiro de pássaros no qual a terça parte é
formada por fêmeas. Pinte de amarelo a quantidade de fêmeas e de azul-claro
a quantidade de machos.
Responda:
a) Qual é o total de pássaros no viveiro? 18 pássaros.
b) Qual é o número de fêmeas? 6 fêmeas.
c) Qual é o número de machos? 12 machos.
d) Podemos dizer que o total de machos é o dobro do de fêmeas?
Sim, 12 é o dobro de 6.
O aluno deve pintar 6 pássaros de amarelo e 12 pássaros de azul-claro.
177
ERIN CUTE DESIGNS/ SHUTTERSTOCK.COM
ONYXPRJ/ SHUTTERSTOCK.COM IRUR/ SHUTTERSTOCK.COM
Atividades 12 a 14
(EF02MA08) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
dobro, metade, triplo e terça
parte, com o suporte de imagens
ou material manipulável,
utilizando estratégias
pessoais.
PNA-NUMERACIA
Multiplicação e divisão elementares,
incluindo o significado
das operações e sua
prática reiterada por meio
da tabuada
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades 12 a 14,
auxilie os alunos a refletirem
sobre a terça parte utilizando
o Material Dourado e
representando as quantidades
propostas na atividade.
Oriente-os a dividir a quantidade
de objetos em três
partes iguais, de modo que
cada uma será a terça parte
do todo.
APOIO PEDAGÓGICO
Calcular a metade e a terça parte de uma quantidade corretamente com o uso de material
manipulável, favorece a associação de ideias de divisão por 2 e 3 respectivamente. Para
conhecer melhor o método sugerimos os vídeos, que servirão como tutoriais para os professores
e que podem servir como vídeo aulas para os alunos.
Seguem links:
https://www.youtube.com/watch?v=hVYNSkwXhps
https://www.youtube.com/watch?v=nl5-oW3-ybs
https://www.youtube.com/watch?v=mw64l4OtVLo
Acesso em 27 jul. 2021
191
15. Para fazer um mural colorido com 18 quadradinhos, Alice quer pintá-lo em três partes
iguais: uma de verde, uma de amarelo e outra de azul.
Atividades 15 e 16 e Desafio
(EF02MA08) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
dobro, metade, triplo e terca
parte, com o suporte de imagens
ou material manipulavel,
utilizando estrategias
pessoais.
Ajude Alice pintando a quantidade que ela deseja nas cores indicadas e faça sua arte.
Há outras respostas possíveis no que diz respeito a disposição, não a quantidades.
Verde Azul Amarelo
16. Complete as frases com o valor da terça parte de cada quantidade. Desenhe ou
escreva a quantidade de maçãs correspondentes em cada prato.
PNA-NUMERACIA
Multiplicação e divisão elementares,
incluindo o significado
das operações e sua
prática reiterada por meio
da tabuada
Nos pratos foram colocadas
3 maçãs. A terça parte de 3 é 1.
Nos pratos foram colocadas
6 maçãs. A terça parte de 6 é 2 .
2 2 2
STUDIO_G/ SHUTTERSTOCK.COM
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 15, conduza a
interpretação da situação problema
enfatizando o número
total de quadradinhos. Os
alunos deverão relacionar o
“pintar em três partes”, com
o dividir em três partes, ou a
terça parte.
Na atividade 16, estimule a
leitura atenta das informações
da atividade. Utilize o Material
Dourado como suporte para
os cálculos.
No Desafio, proponha aos
alunos listarem as informações
de cada uma delas no
caderno e questione: por qual
podemos descobrir primeiro
a idade?
178
Nos pratos foram colocadas
33 maçãs. A terça parte dessa
quantidade é 1 1 .
Nos pratos foram colocadas
36 maçãs. A terça parte dessa
quantidade é 1 2 .
DESAFIO
A avó de Carla tem o dobro da idade de
sua filha, e Carla tem a terça parte da idade de
sua mãe.
A mãe de Carla tem 30 anos.
Quantos anos têm as três juntas?
100 anos.
11 11 11
12 12 12
SABELSKAYA/ SHUTTERSTOCK.COM
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Dê tempo para a resolução das atividades, observe a fluidez do cálculo mental e verifique se
há necessidade de retomar o conceito e reforçar pontos de dificuldade observados. No caso
da divisão por 2 ou por 3, o importante é verificar se o aluno sabe fazer as divisões com materiais
manipuláveis e se sabe representar o algoritmo da operação de divisão. Caso isso ocorra,
promova momentos de reforço utilizando tampinhas, Material Dourado, entre outros, com
músicas e atividades complementares.
192
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
1. Na mesa da sua festa, Gabriela quis distribuir igualmente 24
brigadeiros em três pratos.
Desenhe quantos brigadeiros serão colocados em cada prato.
8 brigadeiros em cada prato
2. Na loja Hortifruti do bairro são vendidas frutas
selecionadas. As mangas da caixa serão separadas em
bandejas de modo que a terça parte da quantidade
das mangas fique em cada bandeja.
a) Quantas mangas serão colocadas em cada
bandeja? 5 mangas.
b) Quantas bandejas serão necessárias? 3 bandejas.
3. Guilherme tem uma coleção de brinquedos formada por meios de transporte.
Observe a imagem e circule a metade da quantidade de brinquedos:
4. Observe as 10 barras da figura e responda:
MIGUEL G. SAAVEDRA/
SHUTTERSTOCK.
SHUFFLESINC/ SHUTTERSTOCK
179
AQUARELA2_ILUSTRA_NOVA_I059
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Atividades 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas que envolvem
a ideia da repartição equitativa
com o suporte de imagens,
utilizando estratégias
pessoais.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas que
envolvem a ideia de terça
parte, com o suporte de imagens,
utilizando estratégias
pessoais.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas que envolvem
a ideia de metade, com
o suporte de imagens, utilizando
estratégias pessoais.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas envolvendo
dobro, metade, triplo
e terça parte, com o
suporte de imagens ou material
manipulável, utilizando
estratégias pessoais.
193
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas que envolvem
a ideia de terça parte,
com o suporte de imagens,
utilizando estratégias pessoais.
Atividade 6
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas envolvendo
a ideia de repartição
equitativa com o suporte de
imagens, utilizando estratégias
pessoais.
a) Qual é a cor da barra que tem o dobro do comprimento da barra verde-claro?
Verde-escuro
b) Qual é a cor da barra com metade do comprimento da barra laranja?
Amarelo
c) Qual é a cor da barra que tem a terça parte do comprimento da barra azul?
Verde-claro
5. A terça parte do grupo de amigos apresentado na imagem usa óculos, porém,
para o jogo de futebol, nem todos estão com os óculos.
a) Quantos são os integrantes desse grupo que usam óculos? 2 integrantes.
b) Desenhe na figura os óculos que faltam.
6. A fábrica de sabonetes artesanais “Belo Sabão” produz pequenos sabonetes
em formatos variados e vende em caixinhas com 5 unidades cada. Observe na
imagem os 20 sabonetes produzidos e responda:
MARCELLO S./ M10
FOXYIMAGE/ SHUTTERSTOCK
a) Circule os sabonetes, separando grupos que serão colocados nas caixinhas.
b) De quantas caixas a fábrica precisará para embalar os sabonetes? 4 caixas
180
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
1
2
3
4
5
6
Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade
S P I S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios, utilize
atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do capítulo, referentes
às evidências listadas.
194
2
SISTEMA
A ORIGEM DO DINHEIRO
MONETÁRIO
Há muito tempo, as pessoas faziam diversas trocas.
Uma pessoa que criava ovelhas e queria frutas para comer, por exemplo, ia até a
fazenda da pessoa que cultivava frutas e trocava uma ovelha por uma cesta de frutas.
Nem sempre as trocas eram justas. As pessoas, então, criaram maneiras mais
adequadas de fazer as trocas. Uma delas foi o sal. As pessoas trabalhavam para ganhar
sal. Com o passar do tempo, elas continuam trabalhando para ganhar “salário”.
FOXYIMAGE/ SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Introduza o tema com a história
da origem do dinheiro e
a necessidade que a humanidade
teve de criar um sistema
monetário.
Assista junto com os alunos os
vídeos: "A história do dinheiro"
e "De onde vem o dinheiro
dos adultos? " disponíveis nos
links abaixo.
Evidencie aos estudantes qual
moeda utilizamos: o Real.
Leve para a sala de aula cédulas
do Real de brinquedo para
que os alunos observem as
características: imagens, valores,
textos. Após o reconhecimento,
leve objetos (lápis,
borrachas, frutas, chocolate)
e monte uma lojinha. Brinque
de compra e venda usando o
dinheiro de papel.
O nosso dinheiro é o Real.
181
CASA DA MOEDA DO BRASIL/ REPRODUÇÃO
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
O assunto do sistema monetário brasileiro está intimamente ligado à vida cotidiana dos alunos, e sendo efetivamente construído,
favorecerá a formação do aluno para o exercício da cidadania responsável em relação ao consumo, o que também remeterá à
uma das competências gerais, conforme destacada a BNCC.
“Espera-se, também, que resolvam problemas sobre situações de compra e venda e desenvolvam, por exemplo, atitudes éticas e responsáveis
em relação ao consumo.”
BNCC-BRASIL, p.273.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Assista com os alunos os vídeos que apresentam a história do dinheiro e de onde vem o dinheiro dos adultos.
Disponível em:
https://www.youtube.com/user/MundodoSitio/search?query=a+historia+do+dinheiro
https://www.youtube.com/watch?v=WgyzmdAsZz8. Acessos em: 26 jul. 2021.
195
CURIOSIDADE
(EF02MA20) Estabelecer a
equivalência de valores entre
moedas e cédulas do sistema
monetário brasileiro para resolver
situações cotidianas.
PNA
Contextualização de quantidades
em contagens de dinheiro,
pessoas e objetos em geral
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Se possível, leve para a sala de
aula as cédulas e mostre para
os alunos os animais estampados
nelas.
TROPICDREAMS/ SHUTTERSTOCK.COM
CURIOSIDADE
Cada cédula do Real tem um animal nela estampado.
A cédula de R$ 2,00 tem
uma tartaruga-de-pente.
ERIC GEVAERT/ SHUTTERSTOCK.COM
A cédula de R$ 20,00 tem
um mico-leão-dourado.
DE PAULA/ SHUTTERSTOCK.COM
A cédula de R$ 5,00
tem uma garça.
ONDREJ PROSICKY/ SHUTTERSTOCK.COM
HANS WAGEMAKER/ SHUTTERSTOCK.COM
A cédula de R$ 10,00
tem uma arara-vermelha.
A cédula de R$ 50,00
tem uma onça-pintada.
Já a cédula de R$ 100,00
tem uma garoupa (peixe).
A foto na cédula de R$ 200,00
é de um lobo-guará.
VLADIMIR WRANGEL/ SHUTTERSTOCK.COM
ALEX SATSUKAWA/SHUTTERSTOCK
Esses animais foram colocados nas cédulas do Real não só para homenagear
a fauna brasileira, demonstrando sua diversidade e riqueza, mas também para
nos lembrar que devemos cuidar da fauna e preservá-la.
182
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Organize a turma em círculo e proponha uma roda de conversa. Convide-os a conversar sobre o tema do dinheiro. Levante questões
para iniciar a conversa:
- Para que serve o dinheiro?
- O que conseguimos obter com o dinheiro?
- Todos os objetos custam o mesmo valor?
- Você acha que uma casa custa mais que uma bicicleta?
- Um tênis custa mais que um avião?
Proponha que os alunos conversem sobre as perguntas. Conduza as investigações de modo que eles percebam que os objetos
custam quantias diferentes, uns mais que outros.
SUGESTÃO DE LEITURA
Pra que dinheiro? de Ziraldo - Ed. Globo – 1ªed. 2008. São sete histórias em quadrinhos e 6 curiosidades, em que o personagem
descobre como surgiu a moeda e como era feita a venda de mercadorias antigamente, como são as notas e moedas brasileiras, os
mecanismos da oferta e da procura, como surgiu o salário, como funcionam os bancos e como fazer um orçamento doméstico.
196
EQUIVALÊNCIA DE VALORES
Para que os alunos conhecessem o valor das moedas, a professora Andreia
distribuiu uma quantidade delas para cada um.
Observe o que aconteceu:
EU TENHO 10 MOEDAS
DE 10 CENTAVOS.
TENHO TANTO
DINHEIRO!
20 MOEDAS DE
5 CENTAVOS!
EU TENHO
4 MOEDAS DE
25 CENTAVOS.
Também há equivalência entre as cédulas do sistema monetário.
O valor da cédula de 10 reais é o dobro do valor da cédula de 5 reais, pois, para
se obter 10 reais, por exemplo, precisaremos de 2 cédulas de 5 reais.
Já a nota de 50 reais tem a metade do valor da cédula de 100 reais.
VAMOS PENSAR JUNTOS
EU TENHO APENAS 2
MOEDAS DE
50 CENTAVOS.
MINHA MOEDA DE
1 REAL VALE TANTO
QUANTO SUAS
20 MOEDAS DE
5 CENTAVOS.
• Quem tem mais dinheiro: quem tem 20 moedas de 5 centavos ou quem
tem 1 real? Os valores são iguais.
• É possível afirmar que os alunos da professora Andreia têm a mesma
quantidade em dinheiro? Converse com seus colegas para descobrir
quem tem razão na história acima. Sim, resposta pessoal.
• Qual é a cédula com a metade do valor da cédula de 200 reais? A cédula
de 100 reais.
APOIO PEDAGÓGICO
Estabelecer a equivalência entre valores de moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro
implica em conhecer as moedas e cédulas, saber nomeá-las, fazer trocas de moedas. Providencie
cédulas e moedas de sem valor para que possam fazer esta manipulação e identificação.
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Para os alunos que necessitarem de uma nova abordagem do assunto, indicamos o link a
seguir, que apresenta uma videoaula sobre o sistema monetário brasileiro:
https://www.pebsp.com/videos/2-ano-ef-i-matematica-sistema-monetario-cedulas-parte-i-27-10-2020/
Acesso em 26 jul. 2021
183
VICTOR B./ M10
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Atividade lúdica
Construa uma tabela na lousa
com os valores das cédulas.
Entregue aos alunos diversos
valores de dinheirinhos
impressos (5, 10, 20, 50 e 100
reais) em grande quantidade.
Questione-os sobre os valores
que estão na lousa e peça a
eles que contém o dinheiro
que está em suas mãos. Estimule
a adição dos valores
na contagem e verifique se
está correta. faça os questionamentos:
Quantas cédulas de 10 reais
equivalem a uma de 50 reais?
Quantas cédulas de 20 reais
preciso para ter 100 reais?
Quantas cédulas de 5 reais
preciso para trocar por uma
cédula de 10 reais?
Na sequência, continue com
os questionamentos da seção
Vamos pensar juntos.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Mostre aos estudantes a relação
de equivalência entre
cédulas e entre moedas:
Duas moedas de 50 centavos
têm o mesmo valor que uma
moeda de 1 real.
Duas cédulas de 5 reais têm o
mesmo valor que uma cédula
de 10 reais.
Duas cédulas de 10 reais têm o
mesmo valor que uma cédula
de 20 reais.
Solicite aos alunos que desenhem
no caderno as notas
referentes aos valores citados.
197
Atividades de 1 a 3
(EF02MA20) Estabelecer
a equivalência de valores
entre moedas e cédulas do
sistema monetário brasileiro
para resolver situações cotidianas.
PNA
Contextualização de quantidades
em contagens de
dinheiro, pessoas e objetos
em geral
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Nas atividades de 1 a 3, use a
equivalência para solucionar
os problemas.
Para realizar a atividade 1,
utilize o dinheiro de papel
como suporte.
Na atividade 2, enfatize a
importância da contagem
de moedas.
Na atividade 3, relembre a
definição do termo “metade”.
1. Marcela ganhou 1 cédula de 50 reais. Já seu irmão ganhou 1 cédula de 20 reais e
3 cédulas de 10 reais. Qual dos dois ganhou mais dinheiro?
Os dois possuem o mesmo valor.
2. Júlia ganhou 20 reais de sua mãe para comprar um
sanduíche. Ela vai trocar seu dinheiro por 2 cédulas, cada
uma equivalente à metade do valor que ela ganhou.
CASA DA MOEDA/
REPRODUÇÃO
Circule a cédula que representa a metade do valor que
Júlia ganhou da mãe.
NÃO QUERO
GASTAR TUDO
AGORA: VOU
GASTAR SÓ A
METADE!
3. Escreva 3 modos diferentes de pagar uma compra de 100 reais. Use as cédulas do
sistema monetário brasileiro para fazer os pagamentos. Lembre-se: você poderá
utilizar um mesmo valor de cédula mais de uma vez.
Observe o exemplo e complete o quadro:
100 REAIS REPRESENTAÇÃO
1 o modo 50 reais + 20 reais + 20 reais + 10 reais
2 o modo 20 reais + 20 reais + 20 reais + 10 reais + 20 reais + 10 reais
3 o modo 50 reais + 20 reais + 10 reais + 10 reais + 5 reais + 5 reais
4 o modo 50 reais + 10 reais + 10 reais + 10 reais + 10 reais + 10 reais
184
PARA AMPLIAR
Para ampliar seus conhecimentos sobre a temática, sugerimos a Cartilha do Dinheiro Brasileiro, publicada pelo Banco Central
do Brasil. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/pre/pef/port/publicacoes_dinheironobrasil.pdf
Acesso em 26 jul. 2021
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Para os alunos que apresentarem dificuldades na operacionalização e compreensão do conceito de equivalência, proponha atividades
práticas envolvendo compra, venda e troco, por exemplo uma feirinha com artesanatos produzidos por eles, ou alimentos
produzidos por eles (limonada nos dias de calor, ou bolos e outros), lembrando que no segundo ano, deverá haver a ampliação
do conhecimento das notas e moedas de real, é adequado verificar o que é possível ou não comprar com determinados
valores e como priorizar compras, explorando a ideia de comparação de preços (mais caro ou mais barato), para que os alunos
compreendam o sentido e a necessidade de se fazer “economia”. Espera-se que os alunos, a partir das vivências pedagógicas em
situações problema, estabeleçam a equivalência de valores do sistema monetário.
198
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
CASA DA MOEDA/REPRODUÇÃO
1. Gabriela trocou uma nota de 50 reais por outras notas de menor
valor. Circule o grupo de notas pelas quais Gabriela pode ter
trocado seu dinheiro.
2. Pedro ganhou um tênis, que não serviu e vendeu para um colega. Descubra o
valor pelo qual Pedro vendeu o tênis contando as cédulas da imagem. 187 reais
Atividades 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Faz a contagem de valores
e estabelece a equivalência
de moedas e cédulas do sistema
monetário brasileiro
para resolver situações cotidianas
de troca de cédulas.
Atividade 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Faz a contagem e estabelece
a equivalência de valores
entre moedas e cédulas
do sistema monetário brasileiro
para resolver situações
cotidianas.
CASA DA MOEDA/REPRODUÇÃO
185
199
3. Associe as cédulas e moedas aos valores:
Atividades 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Estabelece a equivalência
de valores entre moedas e
cédulas do sistema monetário
brasileiro.
Atividade 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Estabelece a equivalência
de valores entre moedas e
cédulas do sistema monetário
brasileiro para resolver
situações cotidianas que
envolvem o cálculo do troco.
CASA DA MOEDA/REPRODUÇÃO
R$ 53,00
R$ 102,00
R$ 13,00
R$ 25,00
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Resolve problemas que
envolvem cálculo de adição
e subtração com valores
do sistema monetário
brasileiro.
Estabelece a equivalência
de valores entre moedas e
cédulas do sistema monetário
brasileiro para resolver
situações cotidianas de
saque bancário.
4. Ao passar pelo caixa o cliente de uma loja entregou 200 reais usando várias
cédulas diferentes para pagar uma conta de 175 reais. Circule o valor que ele
recebeu de troco.
O aluno deverá
circular 25 reais;
existem diversas
respostas
possíveis.
5. Maria do Carmo comprou, no seu aniversário, uma bolsa no valor de 120 reais e
um sapato que custou 99 reais. Depois, completou o dia de aniversário com um
jantar no qual gastou 84 reais.
CASA DA MOEDA/
REPRODUÇÃO
186
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
1
2
3
4
5
Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade
S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios, utilize
atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do capítulo, referentes
às evidências listadas.
200
3
PROBABILIDADE
TABELAS E GRÁFICOS
Alguns alunos da escola em que Vanessa
estuda estão com a professora arrecadando
agasalhos para doar a um orfanato.
Observe no pictograma abaixo
quantos agasalhos eles arrecadaram na
primeira semana de campanha:
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
AGASALHOS ARRECADADOS
Cada representa 10 unidades de agasalhos arrecadados, e cada representa
a metade: 5 unidades de agasalhos arrecadados.
VAMOS PENSAR JUNTOS
E ESTATÍSTICA
• Qual foi o dia em que os alunos arrecadaram menos agasalhos? Quantos
agasalhos eles trouxeram nesse dia? Terça-feira; trouxeram 20 agasalhos.
• Em quais dias da semana a quantidade de agasalhos doados foi a
mesma? Segunda-feira e sexta-feira.
• Em que dia da semana foram arrecadados mais de 70 agasalhos? Quarta-feira.
• Quantos agasalhos foram doados durante essa semana? 250 agasalhos.
PHOTKA/ SHUTTERSTOCK.COM
INCOMIBLE/ SHUTTERSTOCK.COM
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Atividade lúdica
Proponha que os estudantes
façam um levantamento
prévio sobre o animal de estimação
predileto da turma.
Estimule-os a colocar as informações
em uma tabela. Auxilie-os
a construir um gráfico
com as informações coletadas.
Oriente-os a refletir sobre as
informações dispostas no gráfico
e faça perguntas como:
Qual foi o animal mais escolhido?
E o menos escolhido?
A coluna do animal mais escolhido
é a maior? Por quê?
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Conduza o olhar dos alunos
para o pictograma apresentado
na introdução do capítulo
e a temática proposta.
Realize os questionamentos
da seção Vamos pensar juntos,
e aproveite para enfatizar
sobre o valor da solidariedade
apresentado na situação
problema.
187
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
Com relação à estatística, os primeiros passos envolvem o trabalho com a coleta e a organização de dados de uma pesquisa de interesse
dos alunos. O planejamento de como fazer a pesquisa ajuda a compreender o papel da estatística no cotidiano dos alunos. Assim,
a leitura, a interpretação e a construção de tabelas e gráficos têm papel fundamental, bem como a forma de produção de texto escrito
para a comunicação de dados, pois é preciso compreender que o texto deve sintetizar ou justificar as conclusões.
BNCC- BRASIL, p.275
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Pergunte aos alunos de qual brinquedo eles mais gostam. Faça uma lista, anote as opções e represente esses dados em uma
tabela e em um gráfico. Auxilie os alunos a investigar qual brinquedo foi o mais votado ou o menos votado pela turma.
Proponha aos alunos que elaborem perguntas para serem respondidas a partir da tabela e do gráfico.
201
Atividades 1 e 2
(EF02MA22) Comparar
informações de pesquisas
apresentadas por meio de
tabelas de dupla entrada e
em gráficos de colunas simples
ou barras, para melhor
compreender aspectos da
realidade próxima.
(EF02MA23) Realizar pesquisa
em universo de até
30 elementos, escolhendo
até três variáveis categóricas
de seu interesse, organizando
os dados coletados
em listas, tabelas e gráficos
de colunas simples.
PNA
Probabilidade e estatística,
incluindo leitura e construção
de tabelas e gráficos simples
recolhimento e interpretação
de dados.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 1, conduza os
alunos a comparar, identificar
os dados de cada dia da
semana, para interpretar as
informações e responder às
questões.
1. O pictograma a seguir apresenta as vendas de orquídeas que Isabela fez em uma
semana.
188
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
ORQUÍDEAS VENDIDAS
Cada representa 1 orquídea vendida, cujo preço é R$ 20,00.
Observe a tabela para responder às perguntas:
a) Qual foi o dia da semana em que a loja vendeu menos orquídeas?
Segunda-feira.
b) Qual foi o valor arrecadado nesse dia?
60 reais.
c) Qual foi o dia de mais vendas na semana?
Sexta-feira.
d) Quantas flores foram vendidas na sexta-feira?
8 flores.
e) Comparando à quarta-feira, quantas orquídeas foram vendidas a mais na sexta-feira?
3 orquídeas.
f ) Em quais dias da semana foram arrecadados mais de 100 reais?
Terça-feira, quinta-feira e sexta-feira.
SPILLIKIN/ SHUTTERSTOCK.COM
PARA AMPLIAR
“O trabalho com gráficos e tabelas no ensino fundamental, particularmente nos anos iniciais, constitui-se uma ferramenta fundamental
para o aluno desenvolver a capacidade de tratar as diversas informações adquiridas por meio dos muitos veículos de comunicação
contemporâneos. A importância de um adequado e correto tratamento da informação é reconhecidamente importante como ferramenta
para disciplinas como a matemática, a geografia, a física, a estatística, as ciências naturais”. (p. 9)
Costa L. M. LEITURA, INTERPRETAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
https://www.sbm.org.br/wp-content/uploads/2018/04/Leitura-interpretacao-e-construcao-de-tabelas-e-graficos.pdf
Acesso em 27 jul. 2021
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Organize um telejornal com dados sobre o tempo e o clima da semana. Os apresentadores, alunos, precisarão apresentar as notícias
por meio de tabelas e gráficos. Esse é um tipo de atividade que os alunos apreciam participar.
202
2. Os alunos do 2 o ano estão colaborando com a organização da biblioteca da sala de
aula e contando os livros. Observe o gráfico de colunas e responda:
Quantidade de livros
26
24
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
BIBLIOTECA DO 2 O ANO
Ação Histórias Aventura Literatura Animais
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 2, auxilie os
alunos a pensarem em uma
situação para a qual poderiam
preparar uma tabela e
um gráfico de colunas, por
exemplo, os tipos de pães
vendidos em uma padaria
e o número de colegas que
gostam de cada tipo.
a) Qual é a quantidade de livros de aventura dessa biblioteca?
24 livros.
b) Nessa biblioteca, quantos livros de aventura há a mais que livros de histórias?
8 livros.
c) Comparando a quantidade de livros de cada gênero oferecidos pela biblioteca,
podemos concluir que os alunos preferem ler livros sobre qual assunto?
Aventura.
d) Comparando as quantidades de livros da biblioteca, qual dos gêneros de livros
superam em quantidade os livros sobre animais?
Histórias e aventura.
e) Quantos livros de animais há a mais que livros de ação?
5 livros.
189
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Leve para a sala de aula vários rótulos dos alimentos que apresentem seus nutrientes e as
medidas organizadas em tabelas. Organize os alunos em pequenos grupos ou duplas, distribua
cópias dos rótulos e peça que eles verbalizem sobre as informações contidas nessas cópias.
Desenvolva com os alunos a leitura e interpretação das informações.
203
Atividades 3 e 4
(EF02MA22) Comparar informações
de pesquisas apresentadas
por meio de tabelas
de dupla entrada e em
gráficos de colunas simples
ou barras, para melhor compreender
aspectos da realidade
próxima.
(EF02MA23) Realizar pesquisa
em universo de até
30 elementos, escolhendo
até três variáveis categóricas
de seu interesse, organizando
os dados coletados
em listas, tabelas e gráficos
de colunas simples.
PNA
Probabilidade e estatística,
incluindo leitura e construção
de tabelas e gráficos simples
recolhimento e interpretação
de dados.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 3, oriente os
alunos na realização da pesquisa
propondo alternativas
de registro, auxiliando na contagem
dos dados e na construção
do gráfico de colunas.
3. VAMOS PESQUISAR?
Realize uma pesquisa na sua escola, com no mínimo 30 participantes. Você deverá
perguntar qual é a atração favorita dentre os itens: piscina de bolinhas, algodão-doce,
cama elástica, escorregador e pipoca, para uma festa no Dia das Crianças. Registre os
dados coletados, pinte o gráfico de acordo com os resultados da pesquisa e responda
às perguntas:
Quantidade de crianças
30
28
26
24
22
20
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
PREFERÊNCIA DOS PARTICIPANTES
Piscina de
bolinhas
Algodão-doce
Cama
elástica
a) Quantos participantes preferiram a cama elástica?
Resposta de acordo com o resultado da pesquisa.
Escorregador
Pipoca
b) Qual foi a segunda atração na preferência da maioria dos participantes?
Resposta de acordo com o resultado da pesquisa.
c) Qual foi a atração preferida dos participantes?
Resposta de acordo com o resultado da pesquisa.
d) Houve alguma atração que ninguém escolheu?
Resposta de acordo com o resultado da pesquisa.
190
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Pesquisa, organização de dados em tabelas e gráficos de colunas simples
Separe a turma em grupos e divida os temas: ESPORTE, LAZER, ALIMENTOS.
1 o_ passo: Elabore com os alunos as questões sobre o que pretendem pesquisar, utilizando
(variáveis categóricas) como por exemplo perguntas:
Qual o seu esporte preferido?
As respostas são categóricas: futebol, natação, corrida etc. O público-alvo da pesquisa serão
os alunos da escola. Os alunos deverão entrevistar os colegas por meio de questionários.
2 o_ passo: Ensine os alunos como organizar os dados da pesquisa em uma tabela, a partir das
respostas das questões que serão investigadas.
3 o_ passo: Construa o gráfico com os dados obtidos a partir da coleta.
4 o_ passo: Os alunos apresentarão os resultados da pesquisa para os colegas.
204
4. Abaixo estão registrados os valores que entraram no caixa de uma loja de roupas em
um dia.
a) Faça a contagem e escreva quantas
vezes cada cédula apareceu.
b) Complete este gráfico de colunas,
conforme o exemplo:
CASA DA MOEDA DO BRASIL/ REPRODUÇÃO
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, auxilie os alunos
fazendo, na lousa, o registro
das quantidades de cada
cédula, para preencher a
tabela. Peça que completem
o gráfico para, em seguida,
responder os demais itens.
Cédulas
Contagem
N o de
cédulas
TIPOS DE NOTAS QUE
ENTRARAM NO CAIXA
| | | | 4
| | | | | | 6
| | | | | | | | | 9
| | | | | 5
| | | | 4
| | 2
Quantidade de cédulas
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
R$ 2,00
R$ 5,00
R$ 10,00
R$ 20,00
R$ 50,00
R$ 100,00
c) Qual foi a cédula que mais apareceu no caixa dessa loja?
A cédula que mais apareceu foi a de 10 reais.
d) No total, quantas cédulas foram contadas?
Foram contadas 30 cédulas.
e) A maioria das cédulas foi de valor maior do que 10 reais. Você concorda com essa
afirmação?
Sim.
191
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Para os alunos que apresentarem alguma dificuldade na compreensão da coleta de dados
e organização das informações em gráficos e tabelas simples, dinamize a atividade a seguir:
Leve uma fita métrica e meça todos os alunos da turma. Organize com os alunos a construção
de uma tabela para registro das medidas, contendo colunas para anotação dos nomes dos
meninos e das meninas e, posteriormente, a construção de um gráfico de colunas.
Enquanto a atividade for desenvolvida, observe as respostas que os alunos darão, para verificar
como está a compreensão deles sobre o tema, e a leitura e interpretação dos dados. Se for
necessário, aplique novas situações de aprendizagens semelhantes e significativas (por exemplo,
a variável preferência por times de futebol analisada entre meninos e meninas da turma).
205
ATIVIDADE
PREPARATÓRIA
Leve para a sala de aula um
pote de vidro com grãos de
pipoca e um grão de feijão.
Questione:
É provável que ao pegar um
grão desse pote seja retirado
o grão de feijão? (improvável)
Faça o teste com os alunos,
isto é, coloque cada aluno para
retirar um grão (sem olhar).
Conclua que o mais provável
é que o aluno pegue um
grão de pipoca, por ser maior
a sua quantidade.
Desenvolva os questionamentos
da seção Vamos pensar
juntos e observe se os alunos
estão apresentando argumentos
e respostas coerentes com
a compreensão do conceito
em construção.
EVENTOS PROVÁVEIS E EVENTOS
IMPROVÁVEIS
A professora do 2 o ano está ensinando para a turma os tipos de eventos que
podem acontecer.
Em uma caixa, ela colocou 99 bolinhas verdes e uma bolinha azul.
Misturando as bolinhas e sem olhar, você acha provável que a primeira bola a
ser retirada dessa caixa seja azul?
É pouco provável que a primeira bolinha a ser retirada seja azul, pois a
quantidade de bolinhas verdes é muito maior que a quantidade de bolinhas azuis.
Na verdade, é muito provável que a primeira bolinha retirada seja verde.
Isso é impossível,
• Será que é possível tirar dessa caixa uma bolinha vermelha? pois não há bolas
vermelhas na caixa.
Retirar uma bola da caixa que não seja da cor verde ou azul é impossível.
ALEXANDRE R./ M10
VAMOS PENSAR JUNTOS
Tirar uma bolinha azul, pois a quantidade de bolinhas azuis é muito menor.
• O que é mais improvável acontecer: tirar uma bolinha verde ou uma bolinha
azul de dentro da caixa? Por quê?
• É impossível retirar da caixa uma bola azul? Não, pois na caixa há uma bola azul.
• Gustavo retirou um punhado de bolinhas da caixa. É provável que ele retire
a bolinha azul? É improvável que isso aconteça, pois a chance de retirar uma
bolinha azul é bem pequena comparada à chance de retirar
uma bolinha verde.
192
FUNDAMENTO PEDAGÓGICO
No que concerne ao estudo de noções de probabilidade, a finalidade, no Ensino Fundamental –
Anos Iniciais, é promover a compreensão de que nem todos os fenômenos são determinísticos.
Para isso, o inicio da proposta de trabalho com probabilidade está centrado no desenvolvimento
da noção de aleatoriedade, de modo que os alunos compreendam que há eventos certos, eventos
impossíveis e eventos prováveis.
BNCC-Brasil. p. 274
PARA AMPLIAR
Para aprofundar o conhecimento sobre eventos prováveis ou improváveis assista o vídeo Classificando
eventos aleatórios.
https://www.youtube.com/watch?v=XkgxG7BhynU
Acesso em 27.jul. 2021
206
1. A professora fará um sorteio com as bolinhas deste pote.
Ao sortear, ela vai dar uma bala para cada uma das meninas,
se sair uma bolinha vermelha, ou uma bala para cada menino,
se sair uma bolinha verde.
Marque um X na opção que é improvável acontecer.
( ) As meninas ganharão as balas.
( X ) Os meninos ganharão as balas.
2. Davi e Luísa estão jogando um dado e, a cada lançamento, eles tentam adivinhar o
resultado, que será de 1 a 6.
Nesta jogada, Davi escolheu o 3 e Luísa escolheu o 6.
a) Qual deles tem mais chances de acertar?
Os dois têm a mesma chance de acertar.
b) É mais provável que Davi acerte?
Não, os dois têm a mesma chance de acerto.
c) Algum deles tem chance de acertar com o número 7?
Não, é impossível.
3. Na sala de aula, a professora fez uma brincadeira de "girar a roleta".
Um aluno gira uma roleta: se ela parar na cor:
• verde, ele sai do jogo;
• amarela, ele perde a vez;
• azul, ele responde a uma pergunta; e
• vermelha, ele ganha uma bala.
Observe a roleta do jogo e responda:
a) Um aluno girou a roleta e ela parou na cor
amarela. O que aconteceu com ele?
Ele perdeu a vez.
MAYRUM/ SHUTTERSTOCK.COM
ARTE/ M10
ANDREW KRASOVITCKII
Atividades 1 a 3
(EF02MA21) Classificar resultados
de eventos cotidianos
aleatórios como “pouco prováveis”,
“muito prováveis”,
“improváveis” e “impossíveis”.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
A partir dos comandos das
atividades propostas 1 a 3,
solicite aos alunos que observem
as imagens das atividades
sobre o que é provável
ou improvável.
Faça a leitura auxiliando na
interpretação e para a compreensão
das atividades 1 a 3.
Se possível, disponibilize
alguns dados para os alunos
manipularem ao resolverem a
atividade 2; construa a roleta
da atividade 3, para que os alunos
possam brincar e experienciar
as situações.
193
207
b) Qual é a cor mais provável de sair ao girar a roleta?
Atividade 4
(EF02MA21) Classificar resultados
de eventos cotidianos
aleatórios como “pouco prováveis”,
“muito prováveis”,
“improváveis” e “impossíveis”.
ORIENTAÇÃO
DIDÁTICA
Na atividade 4, leve para a
sala de aula um grupo de 6
bolinhas de gude de mesma
cor e outro grupo de 3 bolinhas
de outra cor. Pergunte
aos alunos:
Qual cor de bolinha é mais
provável de ser sorteada?
Qual cor de bolinha é menos
provável de ser sorteada?
Solicite que, em duplas, conversem
sobre esses dois
questionamentos.
Todas as cores têm a mesma chance de ocorrer.
c) É correto dizer que um aluno tem muita chance de ganhar a bala?
( ) Sim ( X ) Não
d) É correto dizer que é possível que um aluno responda a uma pergunta?
( X ) Sim ( ) Não
4. Escreva o nome da cor da bolinha:
• mais provável de ser sorteada em cada grupo.
Verde. Rosa. Amarela.
• pouco provável de ser sorteada em cada grupo.
PNA
Probabilidade e estatística,
incluindo leitura e construção
de tabelas e gráficos simples
recolhimento e interpretação
de dados.
Laranja.
• improvável de ser sorteada.
Azul.
Azul.
194
ACOMPANHAMENTO DE APRENDIZAGEM
Comparar informações de pesquisas nas condições previstas na habilidade, envolve algum
conhecimento anterior de leitura de gráficos de colunas para que se possa ler o gráfico em barras
simples horizontais. Se algum aluno apresentar dificuldade quanto a estes requisitos, será
necessário retomar com ele esse conjunto de aprendizagens, de maneira prática e explicativa.
O link a seguir apresenta uma videoaula sobre o tema:
https://www.youtube.com/watch?v=OIvzRWgvHvI
Acesso em 27 jul. 2021
208
O QUE APRENDI NESSE CAPÍTULO
1. O Sr. João mora em um sítio e ele tem alguns animais. Nas férias,
seus netos gostam de ir para o sítio brincar.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Atividade 1
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Compara informações de
pesquisas apresentadas por
meio de tabelas de dupla
entrada e faz registros em
gráficos de colunas simples
ou barras, para melhor compreender
aspectos da realidade
próxima.
a) Conte os animais que vivem no sítio do Sr. João e complete a tabela:
VIVEM NO SÍTIO
ANIMAL CONTAGEM NÚMERO DE ANIMAIS
IIII III 8
III 3
IIII 4
I 1
DASHA KATYSHEVA/ SHUTTERSTOCK;
II 2
b) Complete o gráfico de colunas com as quantidades dos animais.
Quantidade de animais
10
9
8
7
6
54321
0
VIVEM NO SÍTIO
c) No total, quantos animais vivem no sítio do Sr. João? 18 animais
d) Qual é o animal em maior quantidade no sítio? Galinha
DASHA KATYSHEVA/ SHUTTERSTOCK;
195
209
Atividades 2
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Identifica e compara informações
de pesquisas apresentadas
por meio de gráficos
de colunas simples ou
barras, para melhor compreender
aspectos da realidade
próxima.
Atividade 3
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Identifica e compara informações
de pesquisas apresentadas
por meio de pictogramas,
para melhor compreender
aspectos da realidade próxima.
2. A escola de Alice está preparando uma festa junina. A diretora fez uma pesquisa
na escola para saber as comidas que os alunos preferem.
Quantidade de crianças
PREFERÊNCIA DAS CRIANÇAS
38
36
34
32
30
28
26
24
22
20
18
16
14
12
10
86420
Pipoca Algodão doce Paçoca Pé de moleque Cocada
a) Qual o item mais escolhido pelos alunos? Pipoca
b) Quantos alunos gostam de cocada? 20 alunos
c) Qual é a diferença do número de alunos que preferiram algodão doce em
relação aos que preferiram paçoca? 8 alunos
d) Marque a sua preferência no gráfico. Resposta pessoal.
3. Dona Marta vende bolinhos para ajudar no orçamento da casa. O pictograma
mostra a quantidade de bolinhos vendidos por dona Marta em uma semana:
BOLINHOS VENDIDOS
Domingo
Segunda-feira
Terça-feira
MARCELLO S./ M10
Quarta-feira
v
Quinta-feira
Sexta-feira
Sábado
Cada
representa 5 bolinhos vendidos.
196
210
Observe o gráfico e responda:
a) Qual foi o dia da semana em que foram vendidos mais bolinhos? Sábado
b) Quantos bolinhos foram vendidos na quinta-feira? 15 bolinhos
c) Quantos bolinhos foram vendidos a mais na sexta-feira, comparando-se com
a venda de quinta-feira? 5 bolinhos
4. Augusto e Vicente estão brincando de puxar cartas sem olhar. Observe as
cartas que Augusto pegou.
a) Vicente vai puxar uma carta da mão de Augusto. Qual a cor da carta que é
mais provável de ser puxada? Verde
b) Qual é o número que é pouco provável de ser puxado por Vicente? 7
c) Vicente puxou uma carta da mão de Augusto. Essa carta pode ser da cor
Não, é impossível pois não há carta preta
preta? Justifique sua resposta.
na mão de Augusto.
5. A professora do 2 o ano está fazendo uma atividade de sortear cores com roletas.
GAMEGFX/ SHUTTERSTOCK
Atividades 4
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Faz a observação de situações
cotidianas e classifica
resultados de eventos
cotidianos aleatórios como
“pouco prováveis”, “muito
prováveis”, “improváveis” e
“impossíveis”.
Atividade 5
EVIDÊNCIAS
Observar se o estudante:
Faz a observação de situações
cotidianas e classifica
resultados de eventos
cotidianos aleatórios como
“pouco prováveis”, “muito
prováveis”, “improváveis” e
“impossíveis”.
a) Quais são as cores mais prováveis de serem sorteadas na roleta 1?
Azul e Vermelho.
b) Ao girar a roleta 2, a cor rosa poderá ser sorteada?
Não, é impossível, pois não há a presença da cor rosa na roleta 2.
c) Qual das cores da roleta 2 é muito provável de ser sorteada? Justifique.
Todas as cores tem a mesma chance de serem sorteadas.
d) Ao girar a roleta 3 que cor é improvável ser sorteada?Preto.
197
TABELA DE REGISTRO DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Nº de chamada
1
2
3
4
5
Atividade Atividade Atividade Atividade Atividade
S P I S P I S P I S P I S P I
1
2
3
4
S – (SATISFATÓRIO) -Alcançou satisfatoriamente o objetivo. P – (PARCIAL) -Alcançou parcialmente o objetivo.
I – (INSATISFATÓRIO)-Não alcançou o objetivo.
ENCAMINHAMENTO:
Aos estudantes que apresentarem dificuldades na avaliação, com muitos resultados parciais e insatisfatórios, utilize
atividades complementares de revisão e aprofundamento que reforçam os conceitos do capítulo, referentes
às evidências listadas.
211
CONCLUSÃO DA UNIDADE
Ao final da unidade, com o recurso das atividades de avaliação formativa ao longo do período observado, é possível ao professor
realizar um monitoramento da aprendizagem e dos objetivos pedagógicos trabalhados. Esse acompanhamento permite que
a trajetória de cada estudante, e do grupo, seja descrita por meio de registros que evidenciam a progressão ocorrida, os avanços,
assim como as possibilidades de intervenções para que novas aprendizagens, nas unidades seguintes, ocorram de forma efetiva.
Para esse acompanhamento, uma síntese dos objetivos pedagógicos da unidade é disponibilizada por meio de uma planilha
em que o professor apontará o desempenho de cada estudante. Essa é uma oportunidade de avaliação, não apenas da aprendizagem,
mas do ensino ministrado no período. É um momento privilegiado de reflexão sobre os objetivos alcançados, permitindo
confirmar as ações exitosas ou planejar novas estratégias para retomar os objetivos eventualmente não alcançados a contento.
PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM – CONCLUSÃO DA UNIDADE 4 – 2 O ANO
CAPÍTULOS OBJETIVOS
Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 ...
S P I S P I S P I S P I
Capítulo 1
Separar em partes
iguais
Resolver problemas envolvendo as noções de metade e terça parte.
Elaborar problemas envolvendo as noções de metade e terça parte.
Capítulo 2
Sistema
Monetário
Capítulo 3
Probabilidade e
Estatística
Identificar notas e moedas do sistema monetário brasileiro e fazer a equivalência
entre elas.
Resolver situações problemas envolvendo adição e subtração com valores do
sistema monetário brasileiro.
Interpretar informações apresentadas por meio de gráficos e tabelas.
Representar por meio de gráficos e tabelas o levantamento de dados de até 30
elementos.
Identificar eventos prováveis e improváveis em distintas situações do cotidiano.
Legenda:
S = Satisfatório P = Parcialmente satisfatório
I = Insatisfatório
212
ENCAMINHAMENTO
A tabela de registro de acompanhamento, pautada nos objetivos da unidade, apoia uma avaliação de desempenho geral e
apresentará o que deve ser corrigido, melhorado ou mantido, mas é essencial elaborar planos de ação coerentes com esses pontos
críticos, nos três níveis de análise.
O professor deve estar atento, tanto ao interpretar as planilhas, quanto ao fornecer a devolutiva da avaliação sem causar constrangimentos
ao grupo de alunos. E os alunos devem ser preparados para receber essa devolutiva, de modo que compreendam
que não é um momento de críticas ou punição, mas uma conversa visando seu desenvolvimento.
É importante salientar que alguns temas deverão ser trabalhados de forma pontual com alguns alunos, porém outros ficarão
evidentes na planilha como elementos em que existem falhas coletivas na aprendizagem e esses exigirão maior atenção e redirecionamento
de ações e métodos para o alcance de resultados mais eficazes no ensino.
Utilize sugestões de atividades práticas, vivências e investigações para aproximar os alunos dos conteúdos em que houver
uma maior necessidade.
213
AVALIAÇÃO SOMATIVA
Atividade 1
(EF02MA01) Comparar e ordenar
números naturais (até a
ordem de centenas) pela compreensão
de características
do sistema de numeração
decimal (valor posicional e
função do zero).
Atividade 2
(EF02MA02) Fazer estimativas
por meio de estratégias
diversas a respeito da quantidade
de objetos de coleções
e registrar o resultado
da contagem desses objetos
(até 1 000 unidades).
(EF02MA03) Comparar quantidades
de objetos de dois conjuntos,
por estimativa e/ou por
correspondência (um a um,
dois a dois, entre outros), para
indicar “tem mais”, “tem menos”
ou “tem a mesma quantidade”,
indicando, quando for o caso,
quantos a mais e quantos a
menos.
1. Escreva o valor das cédulas do menor para o maior.
2 < 5 < 10 < 20 < 50 < 100
2. Ricardo gosta de brincar com montagens de cubos para fazer vários tipos de
construções como estas:
Observe a coleção de cubinhos de Ricardo e responda:
a) Faça uma estimativa e responda se o total de cubinhos presentes na
imagem é maior ou menor que 50. Menor.
b) Quantos são os cubinhos azuis? 14 cubinhos azuis
c) Tem mais cubinhos verdes ou laranjas? Verde.
d) Qual é o total de cubinhos? 46 cubinhos
e) Qual a diferença entre as quantidades de cubos verdes e azuis? 17 – 14 = 3
CASA DA MOEDA/REPRODUÇÃO
198
214
3. Complete o quadro fazendo a decomposição dos valores representados pelo
Material Dourado.
Representação com o
Material Dourado
Decomposição C D U
300 + 30 + 5 = 335 3 3 5
500 + 60 + 2 = 562 5 6 2
Atividade 3
(EF02MA04) Compor e
decompor números naturais
de até três ordens, com
suporte de material manipulável,
por meio de diferentes
adições.
Atividade 4
(EF02MA12) Identificar e registrar,
em linguagem verbal ou
não verbal, a localização e os
deslocamentos de pessoas e
de objetos no espaço, considerando
mais de um ponto de
referência, e indicar as mudanças
de direção e de sentido.
200 + 10 + 7 = 217 2 1 7
4. O coelho está com muita fome: trace o percurso que ele fará até a cenoura para
se alimentar. Observe a legenda e os passos indicados.
Para cima
Para a direita
Para a esquerda
Para baixo 5 2 2 1 5 1 5
ERIK LAM/SHUTTERSTOCK
DIONISVERA/SHUTTERSTOCK
199
215
Atividade 5
(EF02MA13) Esboçar roteiros
a ser seguidos ou plantas de
ambientes familiares, assinalando
entradas, saídas e
alguns pontos de referência.
Atividade 6
(EF02MA10) Descrever um
padrão (ou regularidade) de
sequências repetitivas e de
sequências recursivas, por
meio de palavras, símbolos
ou desenhos.
(EF02MA11) Descrever os elementos
ausentes em sequências
repetitivas e em sequências
recursivas de números
naturais, objetos ou figuras.
Atividade 7
(EF02MA05) Construir fatos
básicos da adição e subtração
e utilizá-los no cálculo mental
ou escrito.
(EF02MA06) Resolver e elaborar
problemas de adição
e de subtração, envolvendo
números de até três ordens,
com os significados de juntar,
acrescentar, separar, retirar, utilizando
estratégias pessoais.
5. Observe o quarto e esboce uma planta que o represente incluindo os móveis
e objetos.
6. Observe e descubra o padrão das sequências.
a) Desenhe e pinte as figuras faltantes.
b) Complete a sequência com os números faltantes.
1 3 5 7 9 11 13 15
7. Em um concurso de pescaria de uma festa junina, os concorrentes foram
avaliados conforme o número e o tamanho dos peixes pescados.
a) O número de peixes apanhados pelos competidores foi registrado no
quadro. Calcule os pontos obtidos por cada um, de acordo com o exemplo:
ELCHUDO/ SHUTTERSTOCK
1
ponto
ALEXANDRE R./ M10
3
pontos
5
pontos
Laranja
TOTAL DE PONTOS OBTIDOS
ALICE 2 2 3 2 + 6 + 15 = 23
LUCAS 2 3 2 2 + 9 + 10 = 21
ANA 10 4 0 10 + 12 + 0 = 22
PAULO 5 3 3 5 + 9 + 15 = 29
BRUNO 1 2 1 1 + 6 + 5 = 12
Laranja
Verde
b) Qual é a diferença de pontos entre o maior pontuador e o menor pontuador
do concurso? 17 pontos
200
216
8. Pedro, Felipe e Marcia fazem coleções de selos comemorativos das Olimpíadas e
Felipe está mostrando os seus selos.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Atividade 8
(EF02MA08) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
dobro, metade, triplo e terça
parte, com o suporte de imagens
ou material manipulável,
utilizando estratégias pessoais.
Observe o diálogo entre eles e escreva a quantidade de selos de cada um.
EU TENHO O
DOBRO DOS
SELOS DE FELIPE
ESTES SÃO OS
MEUS SELOS.
EU TENHO O
TRIPLO DOS
SELOS DE FELIPE
FOXYIMAGE/ SHUTTERSTOCK
Selos de Pedro: Selos de Felipe: Selos de Márcia:
24 12 36
201
217
Atividade 9
(EF02MA18) Indicar a duração
de intervalos de tempo
entre duas datas, como dias
da semana e meses do ano,
utilizando calendário, para
planejamentos e organização
de agenda.
Atividade 10
(EF02MA19) Medir a duração
de um intervalo de tempo
por meio de relógio digital e
registrar o horário do início e
do fim do intervalo.
9. Fernando e Marcela vão passar alguns dias das férias na casa da avó. O dia da
partida será o primeiro domingo de julho e o dia da volta será a última sexta-
-feira de julho.
JULHO 2023
D S T Q Q S S
01
02 03 04 05 06 07 08
09 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 31
Observe o calendário do mês de julho e responda:
a) Quantos dias completos eles irão passar na casa da avó? 25 dias (de 03/07 a 27/07)
b) Lara, prima de Fernando e Marcela, chegou na casa da avó dois dias depois
de seus primos. Em que dia da semana ela chegou? Terça-feira.
10. O treino de capoeira de Gabi teve início e fim nos horários indicados pelos relógios.
A.PAES/SHUTTERSTOCK
03:30 03:3005:00
05:00
Início
Término
Quanto tempo durou o treino de Gabi? 1 hora e meia.
202
218
11. Na festa de Laura os vasos que ficarão sobre as mesas receberão 5 rosas.
a) Complete o quadro com as quantidades necessárias de flores para
preencher os vasos que serão utilizados.
GOODSTUDIO/
SHUTTERSTOCK; LEAF87/
SHUTTERSTOCK
VASOS 1 2 3 4 5 6 7
ROSAS 5 10 15 20 25 30 35
b) Para preencher 8 vasos quantas rosas seriam necessárias? 40 rosas
12. Alguns objetos do nosso cotidiano lembram os sólidos geométricos. Observe a
imagem da festa de Guilherme.
ARTE/ M10 E SHUTTERSTOCK
Atividade 11
(EF02MA07) Resolver e elaborar
problemas de multiplicação
(por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de
adição de parcelas iguais por
meio de estratégias e formas
de registro pessoais, utilizando
ou não suporte de imagens
e/ou material manipulável.
Atividade 12
(EF02MA14) Reconhecer,
nomear e comparar figuras
geométricas espaciais (cubo,
bloco retangular, pirâmide,
cone, cilindro e esfera), relacionando-as
com objetos do
mundo físico.
Marque com um X com qual sólido geométrico mais se parece:
IMAGETICO/ SHUTTERSTOCK; NOTKOO/ SHUTTERSTOCK; ANUTABERG/
SHUTTERSTOCK; WARXAR/ SHUTTERSTOCK; ANN PRECIOUS/ SHUTTERSTOCK
ESFERA CUBO CILINDRO CONE PARALELEPÍPEDO
X
X
X
X
X
X
203
219
Atividade 13
(EF02MA15) Reconhecer, comparar
e nomear figuras planas
(círculo, quadrado, retângulo
e triângulo), por meio de
características comuns, em
desenhos apresentados em
diferentes disposições ou em
sólidos geométricos.
Atividade 14
(EF02MA16) Estimar, medir
e comparar comprimentos
de lados de salas (incluindo
contorno) e de polígonos, utilizando
unidades de medida
não padronizadas e padronizadas
(metro, centímetro
e milímetro) e instrumentos
adequados.
13. Ligue os sólidos geométricos com a forma da face sobre a qual estão apoiados
e ao nome dessa face.
Sólidos
Face em que está apoiado
Quadrado
Triângulo
Retângulo
Círculo
14. A imagem mostra duas formigas carregando folhas. Elas começaram seu
movimento a partir do ponto O e caminham para atingir o ponto F que está a
100 cm do ponto O.
100 cm
O
Formiga A
Formiga B
F
DUALORORUA/ SHUTTERSTOCK
a) Quantos centímetros já andou a formiga A? 30 cm
b) Quantos centímetros já andou a formiga B? 60 cm
c) Quantos centímetros faltam para cada formiga completar 1 metro?
Para a formiga A, 70 cm e para a formiga B, 40 cm.
204
220
15. Jorge, o veterinário do zoológico, pesou alguns animais jovens para
acompanhar o seu desenvolvimento. No gráfico de colunas,está indicada a
massa dos animais.
QUANTO PESA?
2021 PHOTOGRAPHY/SHUTTERSTOCK; MR.PIYA MEENA/SHUTTERSTOCK; TORY
KALLMAN/SHUTTERSTOCK; WILDMEDIA/SHUTTERSTOCK
Atividades 15 e 16
(EF02MA17) Estimar, medir e
comparar capacidade e massa,
utilizando estratégias pessoais
e unidades de medida
não padronizadas ou padronizadas
(litro, mililitro, grama
e quilograma).
Cada retângulo
equivale a 5 kg.
Responda:
a) Quanto pesa o animal mais leve? 5 kg
Leão 45 kg, macaco 20 kg, peru: 5 kg
b) Qual é a massa de cada animal?
e veado: 15 kg.
c) Quantos quilogramas o leão pesa a mais que o veado? 30 kg
16. Abaixo estão três recipientes para armazenar leite: um galão utilizado em
fazendas, uma garrafa e um copo. Escreva a capacidade de cada um na unidade
mais adequada.
250 mL 10L 2L
10 L
ALEXANDRE R./ M10
2 L
ALEXANDRE R./ M10
250 mL
ALEXANDRE R./ M10
205
221
Atividade 17
(EF02MA20) Estabelecer a
equivalência de valores entre
moedas e cédulas do sistema
monetário brasileiro para resolver
situações cotidianas.
Atividade 18
(EF02MA22) Comparar informações
de pesquisas apresentadas
por meio de tabelas de
dupla entrada e em gráficos
de colunas simples ou barras,
para melhor compreender
aspectos da realidade próxima.
(EF02MA23) Realizar pesquisa
em universo de até 30 elementos,
escolhendo até três variáveis
categóricas de seu interesse,
organizando os dados
coletados em listas, tabelas e
gráficos de colunas simples.
17. Um grupo de amigos está na fila da bilheteria de um parque para comprar os
ingressos que custam R$ 25,00 para uma dupla de crianças. Escreva os nomes
das duplas de crianças, de modo que o dinheiro dos dois juntos seja o valor
exato do ingresso. César e Victor; Gabriela e Sofia; Maria e Arthur.
César
Gabriela
Sofia
Marina
18. A bibliotecária da escola realizou uma pesquisa para saber a quantidade de
livros emprestados durante uma semana. O pictograma representa o resultado
da pesquisa:
LIVROS EMPRESTADOS
SEGUNDA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
QUARTA-FEIRA
Victor
Arthur
CASA DA MOEDA/REPRODUÇÃO; FOXYIMAGE/ SHUTTERSTOCK
QUINTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
Cada
representa 3 livros emprestados na biblioteca
Observe o gráfico e responda as perguntas:
a) Qual foi o dia da semana em que foram emprestados mais livros da biblioteca?
Quarta-feira
b) Quantos livros foram emprestados na sexta-feira? 15 livros
c) Quantos livros foram emprestados durante toda a semana? 60 livros
206
222
19. A professora do 2 o ano levou para a sala um pote com estas bolinhas para
trabalhar um conteúdo de Matemática com a turma.
a) Qual é a cor da bolinha improvável de ser retirada do pote pela professora,
sem olhar? Azul
b) Qual é a cor da bolinha que é pouco provável que a professora retire do
pote sem olhar? Azul ou Amarela
c) Ao retirar uma bolinha do pote sem olhar, qual é a cor mais provável de
ser retirada? Vermelha
d) Ao retirar uma bolinha do pote, poderá ser retirada uma de cor verde?
Justifique. Não. É impossível, pois não há bolinha verde no pote.
20. Dona Quitéria usou a metade dos ovos desta caixa para fazer um bolo para a sua
família. Dos ovos que sobraram ela usou a terça parte para fazer uma omelete.
Atividade 19
(EF02MA21) Classificar resultados
de eventos cotidianos
aleatórios como “pouco prováveis”,
“muito prováveis”, “improváveis”
e “impossíveis”.
Atividade 20
(EF02MA08) Resolver e elaborar
problemas envolvendo
dobro, metade, triplo e terça
parte, com o suporte de imagens
ou material manipulável,
utilizando estratégias pessoais.
Atividade 21
(EF02MA09) Construir
sequências de números naturais
em ordem crescente ou
decrescente a partir de um
número qualquer, utilizando
uma regularidade estabelecida.
Responda:
a) Quantos ovos ela utilizou para fazer o bolo? 6 ovos
b) Quantos ovos Dona Quitéria colocou na omelete? 2 ovos
c) Circule na caixa os ovos que sobraram.
21. Para obter os termos de uma sequência numérica, Ellen pensou em adicionar
sucessivamente 5 unidades a cada termo, a partir do número 34. Ajude Ellen a
escrever mais 8 elementos nessa sequência.
34 39 44 49 54 59 64 69
207
223
SUGESTÃO DE LEITURA PARA OS ALUNOS
BONETO, C., TANAKA, A. L.F. Problemas monstruosos:
O mundo dos Dongos. São Paulo: Carochinha, 2019
Este livro foi criado para entreter, ajudar a desenvolver habilidades
linguísticas e matemáticas de forma divertida e
criativa. Será que os pequenos personagens veem e solucionam
os problemas da mesma forma que os monstros?
Como você resolveria?
BUENO, R. Poemas e problemas. São Paulo: Editora
do Brasil, 2020.
Os poemas desse livro vão brincar com a Matemática ao
propor charadas, apresentar enigmas e elaborar contas,
transformando os problemas em poemas e vice-versa.
Um livro rico e recheado de brincadeiras matemáticas.
DREGUER, R. Quem ganhou o jogo? Explorando
a adição e a subtração. 1. ed. São Paulo: Richmond
Educação. 2011.
Lucas, na companhia de seus amigos, se diverte juntando
objetos e fazendo contas. Eles vão explorar a adição e a
subtração enquanto aprendem mais sobre a importância
do grupo jogando o minibasquete.
FINZETTO, M. A. Matemática divertida. 4. ed. Gaspar:
Todo livro, 2017.
O livro apresenta atividades, acompanhadas de exercícios
e brincadeiras de associação que abrangem desde a fase
de pré-alfabetização até a alfabetização.
FOSTER, N.; Oliveira, J. As aventuras da família tamanduá.
São Paulo: Jose Olympio, 1992.
Era uma vez uma fazenda que parecia abandonada, mas
onde havia muita vida: passarinhos, borboletas, sapos, além
da família do tamanduá Jubata Bandeira. Um dia, a fazenda
foi vendida e o dono não queria saber de tamanduás. A fazenda
agora estava verde e bonita, plantada com campos
de arroz. E foi então que apareceram as formigas famintas,
querendo devorar tudo. Mas como o mundo dá muitas voltas,
tudo acabou entrando nos seus eixos.
MINKOVICIUS, I. O tempo. 1 ed. São Paulo: Editora
de Cultura. 2011.
O tempo foge e passa sem parar. Vai para o passado
em lembranças que ficam guardadas dentro de nós.
Registra o agora, que também passa bem depressa e
logo vira futuro. Este livro mostra, com graça e muita
sutileza, as formas que o tempo encontra para fazer o
mundo acontecer.
ROCHA, R. Livro de números do Marcelo. 5 ed. Rio
de Janeiro: Salamandra, 2013.
O livro utiliza ditados e quadras populares em que os números
aparecem, como “Um dois, feijão com arroz” e “Há
quatro estações no ano. A lua tem quatro fases.”, a autora
conseguiu inventar um livro que, além de ser aula de matemática,
é também uma grande farra.
ROCHA, R. Marcelo: De Hora em Hora. 11 ed. Rio de
Janeiro: Salamandra, 2011.
Com sua mania de embaralhar as palavras mais comuns e
inventar novas, um dia Marcelo perguntou para sua mãe
o q ue era “veazora”. Dona Laura respondeu que não era
“veazora” e sim “ver as horas”, ou seja, conferir que horas
são. Marcelo quis saber como é que a gente fazia isso.
SOUZA, H. A Zeropeia. 2 ed. São Paulo: Salamandra,
2016.
A centopeia está andando por aí quando encontra uma
barata e, também, um grande dilema: se com seis pernas
a barata consegue ser tão ágil, será que uma centopeia
precisa mesmo de cem?
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MATERIAL DE APOIO
UNIDADE 1
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UNIDADE 2
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UNIDADE 2
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15
25
12
50
100
12
22
53
61
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26
19
75
40
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UNIDADE 3
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