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COMUNICAÇÕES 241 - Joana Mendonça: a arte de cultivar ideias

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a abrir SOUND BITES :-b

a abrir SOUND BITES :-b “Neste momento, todas as apps são concebidas para recolherem dados ao máximo — as apps são as mulas da economia da vigilância e transportam dados dos telefones e computadores, esvaziando os alforges com dados nos servidores da Google, do Facebook, de ad tech e tudo o resto” Shoshana Zuboff, Público, 09/01/2022 “Repensar a organização pós -pandémica é olhar para as pequenas-grandes oportunidades. Por um lado, moldar o modelo híbrido que melhor se adequa a cada empresa, por outro, promover uma nova cultura partilhada, que aposta na capacitação digital de todos os trabalhadores e no seu sentimento de pertença (…). O futuro do trabalho pode ser radioso. Importa, agora, aproveitar o momento” Guilherme Grey, ECO online, 23/11/2021 “Um ataque destas dimensões a um jornal e a uma televisão é também um ataque à democracia, cujos fundamentos assentam precisamente na liberdade de informar e de ser informado” Editorial, Semanário Expresso, 07/01/2022 “O dinheiro e a tecnologia vão sempre chegar antes da legislação. A lei é tradicionalmente mais lenta, porque é reativa. Com o RGPD tentámos preparar-nos para o futuro (…) Mas há muitas tecnologias novas que trazem a necessidade de atualizar regras existentes e temos de fazer isto sem impedir ou travar o processo de inovação” Vera Jourová, Público, 16/11/2021 TRABALHO HÍBRIDO É INCONTORNÁVEL O TRABALHO HÍBRIDO vai tornar-se uma realidade incontornável à escala global, com a digitalização e automatização a conhecer níveis sem precedentes e a renovada priorização do bem-estar das pessoas. A previsão é da Microsoft, que apresentou as dez principais tendências de trabalho que marcaram 2021 e que se manterão em 2022. Assim, pelo menos metade da mão-de-obra global está em movimento. O paradoxo do modelo híbrido mostra que não há uma fórmula “one-size-fits-all”, pelo que o futuro passará por dar aos colaboradores a flexibilidade para conceberem o horário de trabalho que melhor se adapta às suas vidas. Já o investimento no capital social nunca foi tão importante, tendo de se investir na construção de uma cultura de empatia e de escuta ativa por parte dos líderes. Face aos imprevistos das reuniões híbridas, há que tornar a experiência de interação mais real e natural. Tal como apostar na colaboração assíncrona, uma forma de trabalhar em conjunto que não exige que as pessoas trabalhem ao mesmo tempo. Flexibilidade é a palavra do ano, quer nos espaços físicos, quer nas políticas para os colaboradores.• ANALÍTICA E IA SÃO CADA VEZ MAIS CRÍTICAS A ANALÍTICA E A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL são hoje verdadeiramente essenciais para enfrentar os desafios, num mundo que continuará a ser marcado pela Covid 19. As alterações climáticas, o crescimento do ecomm e a continuação da transformação digital vão continuar a ser grandes tendências, diz o SAS num estudo que realizou para ajudar a planear 2022. Entre elas está a adoção de uma IA ética, que se assume como nova vantagem competitiva, uma vez que está em todo lado e vai ter um papel cada vez mais importante nos próximos anos. Os processos de compras na cadeia de fornecimento são outro desafio, assim como os ataques cibernéticos indiretos, que estão a aumentar, com os invasores a explorar cada vez mais as relações de confiança estabelecidas entre empresas e fornecedores. Este será também um ano de ação para a maioria das instituições na Europa em termos de clima e sustentabilidade. Fornecer ao cliente uma experiência envolvente com tecnologias inteligentes, num mundo sem cookies, é outra tendência. Tal como uma abordagem para um ambiente de trabalho mais flexível.• Flexibilidade é a palavra do ano do mundo laboral, quer relativamente aos espaços físicos, quer nas políticas para os colaboradores Entre as tendências para 2022 identificadas pelo SAS está a adoção da IA ética, algo que se considera uma vantagem competitiva

EXPERIÊNCIA DE COMPRA HÍBRIDA SERÁ DOMINANTE EM 2030... TER UMA EXPERIÊNCIA de compra híbrida, disfrutar de interações e conexões sociais num ambiente físico ligado em rede e situado perto de casa e usar óculos de RA ou de RV à prova de água, fatos hápticos e luvas táteis, entre outros equipamentos – estas são algumas das expetativas dos consumidores já em 2030, revela o mais recente ConsumerLab da Ericsson, que aponta as dez grandes tendências de consumo para os próximos oito anos. Na sua 11º edição, o relatório diz que um dos aspetos comuns da vida diária da maioria dos consumidores pioneiros seja uma mistura de tecnologia com conectividade, integrada em ambientes físicos reais que potenciem experiências de compras e consumo. Será uma nova realidade híbrida para, pelo menos, 57 milhões de pessoas em 2030. Este trabalho assenta em dados de um inquérito online realizado durante outubro e novembro de 2021 a consumidores pioneiros de RA, RV e assistentes digitais em 14 cidades. Abordando as suas perspetivas, numa linha temporal até 2030, através de um shopping ficcionado “Everyspace Plaza”, os consumidores avaliaram 15 infraestruturas de shoppings híbridos que aumentam a experiência física com recurso à tecnologia digital. Quatro em cinco dos inquiridos acredita que os conceitos testados estarão disponíveis, de alguma forma, em 2030.• … E COMPRAS NAS REDES SOCIAIS DISPARAM ATÉ 2025 58% DA POPULAÇÃO MUNDIAL UTILIZA REDES SOCIAIS OS UTILIZADORES de plataformas digitais cresceram mais de 10% em 2021, ganhando 424 milhões novos utilizadores nos últimos 12 meses. As redes sociais contam com 4,62 milhões de utilizadores em todo o mundo, o que equivale a 58% da população mundial. Os dados são da Hootsuite, plataforma especializada na gestão de redes sociais, e We Are Social, agência criativa de social media, que anunciaram o “Digital 2022”, relatório que apresenta algumas tendências digitais a nível global. O estudo revela que os internautas garantem que passam quase sete horas por dia a navegar no mundo digital e dedicam em média duas horas e 27 minutos/dia às redes sociais. Cerca de 46% dos utilizadores são mulheres, enquanto 54% são homens. O Facebook continua a ser a rede social mais usada, seguido pelo YouTube e WhatsApp.• O COMÉRCIO SOCIAL, realizado através de uma rede social, já representa 492 mil milhões de dólares, valor que deverá crescer para 1,2 mil milhões de dólares até 2025. Em conjunto, os millenials e a geração Z vão representar 62% deste tipo de comércio, antecipa um estudo da Accenture. Denominado “Why Shopping’s Set for a Social Revolution”, conclui que quase dois terços (64%) dos utilizadores de redes sociais inquiridos já fizeram pelo menos uma compra através dessas plataformas, ou seja cerca de dois mil milhões de pessoas em todo o mundo. Esta tendência constitui nova oportunidade para as plataformas e marcas, incluindo as empresas de menor dimensão, já que 59% dos inquiridos diz estar mais propenso a apoiar PME através deste tipo de comércio do que quando compram via sites. Há, contudo, uma barreira para alguns utilizadores, que temem que as compras não sejam protegidas ou reembolsadas. Os consumidores dos países em desenvolvimento utilizam o social commerce com mais frequência.• ILUSTRAÇÃO UNDRAW.CO 11

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