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COMUNICAÇÕES 247 - PEDRO DOMINGUINHOS O GUARDIÃO DO PRR

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5 perguntas 12 NUNO

5 perguntas 12 NUNO SARAMAGO: Motivar equipas é a grande prioridade Com a meta de duplicar o número de pessoas no mercado nacional, o diretor-geral da SAP Portugal reconhece que a empresa vive a maior transformação estratégica da sua história. Motivar as equipas para esta etapa entusiasmante é o seu maior desafio. Texto de Isabel Travessa| Fotos cedidas Quais são as suas grandes metas para a SAP Portugal, que lidera desde abril? A motivação das pessoas é o fator mais crítico para o sucesso da SAP. Com tanta transformação e disrupção, motivar colaboradores - de diferentes gerações, variados percursos profissionais e diversidade cultural - é um desafio contínuo que requer atenção constante. Uma das grandes metas quantitativas passa por duplicar a nossa equipa em Portugal. Somos 662 pessoas em todas as áreas de negócio. E contamos com um ecossistema de parceiros de excelência e elevada capacidade tecnológica, que nos permite colocar, de forma célere, grande capilaridade e qualidade nas nossas inovações. Aumentaremos esta criação de valor através da forte aposta em aspetos decorrentes da transformação digital, por via da IA generativa, da cloud, da experiência de clientes, parceiros e colaboradores. Está no grupo desde 1999. Passar a diretor-geral da subsidiária foi uma consequência natural? Foi uma opção motivada pelos excelentes líderes que temos na SAP. Evoluí, como profissional, numa organização que sempre soube trazer os melhores, que exigiu pensar mais além, que procurou liderar e criar tendências e, ainda, que soube estimar as suas pessoas. Perante um cenário destes, como não aceitar o desafio de estar à frente da empresa? É um privilégio liderar a SAP Portugal num período em que a empresa passa pela maior transformação estratégica dos seus 51 anos de história: deixou de ser uma empresa de produto para ser uma empresa de serviços, algo tão entusiasmante que levará todos a uma nova etapa evolutiva. No SAP Sapphire 2023 anunciaram mais inovações, para capacitar as empresas para um futuro incerto. O mercado português está a beneficiar destas apostas? O mercado português é constituído por inúmeras empresas que se assumem na linha da frente do desenvolvimento tecnológico. São capazes de abrir as suas organizações ao que de mais disruptivo se assiste à escala global. Em alguns casos, estamos perante organizações que merecem ser divulgadas como best cases na implementação dos mais variados cenários digitais. As empresas nacionais já podem beneficiar da evolução para uma IA generativa ou da extraordinária inovação que a IA de negócio da SAP vem trazer ao mundo empresarial. A IA é um desafio, mas também um suporte, não um encargo ou um perigo, para a forma como vivemos o mundo. Deixa-me muito otimista verificar que o tecido empresarial português quer assumir uma posição de vanguarda, através de resultados práticos. Só assim é possível ao país responder aos desafios que se levantam. O nosso processo de transformação para o digital já está ao nível dos outros mercados europeus? Estamos ao mesmo nível e, em alguns casos, até mais avançados. Claro que a massa crítica nacional pode trazer algumas limitações. Temos uma dimensão pequena, em território e população e, também por isso, há necessidade de encontrarmos soluções que respondam aos desafios empresariais que se levantam e termos a agilidade para as adotar rapidamente. O diálogo que a SAP tem com os seus parceiros e clientes é sempre muito produtivo, por todos estarem cientes da necessidade de implementar estratégias robustas e diferenciadoras e de alavancar estas organizações também nos mercados externos, pois a internacionalização é um aspeto fundamental para o nosso sucesso económico. Os fundos europeus são uma oportunidade única? É isso que verificamos. Temos uma oportunidade, pelo que exortamos todos os agentes que intervêm nestes processos a irem mais além nesta revolução organizativa a que estamos a assistir. Tenho-me deparado com um discurso muito consistente, quanto ao papel crucial da transformação tecnológica. Sente-se no mercado uma aceleração na inovação, com um crescimento bastante sustentado. Estou muito otimista com a concreta aplicação destes fundos, para o desenvolvimento de uma economia de futuro, competitiva e capaz de enfrentar desafios complexos. •

No país, todas as organizações estão “cientes da necessidade de implementar estratégias robustas e diferenciadoras, no mais curto espaço de tempo”, que as alavanquem “não apenas no mercado nacional, mas também nos mercados externos, pois a internacionalização é um aspeto fundamental para o nosso sucesso económico”, assegura Nuno Saramago, diretor-geral da SAP Portugal 13

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