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COMUNICAÇÕES 248 - VIRGÍNIA DIGNUM: IA RESPONSÁVEL PRECISA DE "REGRAS DE TRÂNSITO"

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a abrir SOUND BITES :-b

a abrir SOUND BITES :-b “Em vez de se agarrar ao mundo irénico de ontem, a UE precisa de compreender as novas regras de um jogo ‘à la carte’, no que diz respeito às relações internacionais, e procurar novos parceiros para as questões fundamentais que o nosso mundo, devastado pela guerra, enfrenta” Mark Leonard, Expresso, 2023/11/15 “A grande vocação da IA é aumentar grandemente a nossa inteligência coletiva. (…) Uma sociedade permeada pela IA funciona incomparavelmente melhor que uma sociedade sem ela. E é urgente começarmos este processo, porque os regimes totalitários, com a China à cabeça, estão bem cientes da importância da IA e utilizam-na extensivamente já hoje para os seus fins malignos” Pedro Domingos, Expresso, 2023/11/10 “Por si, a IA não é um mal. Pelo contrário, é suscetível de enormes benfeitorias para a Humanidade. Mas a sua utilização em prol dos interesses dos seus donos será cada vez mais um instrumento de domínio da Humanidade” Luís Moniz Pereira, Expresso, 2023/11/10 “Embora a tecnologia crie riscos reais de desinformação, fraude e violação da privacidade, os modernos sistemas de IA têm uma capacidade muito inferior à da inteligência humana. Muitos dos receios sobre os riscos existenciais da IA (…) revelam, acima de tudo, um desconhecimento profundo do estado atual da tecnologia” Arlindo Oliveira, Público, 2023/11/06 55% DOS PROFISSIONAIS USAM IA GENERATIVA SEM FORMAÇÃO MAIS DE METADE dos profissionais (55%) estão a utilizar as ferramentas de IA generativa no local de trabalho sem qualquer formação para o efeito e sem autorização da entidade patronal, porque consideram que a tecnologia ajuda na progressão de carreira. O Generative AI Snapshot Research, da Salesforce, mostra que 28% dos profissionais recorrem à IA generativa no trabalho e que 32% esperam utilizar a tecnologia para fins laborais num futuro breve, o que poderá colocar pressão sobre as empresas para adotarem políticas claras. Mas no local de trabalho há já muitos colaboradores a tirar partido de ferramentas de IA generativa não aprovadas (55%) ou totalmente proibidas (40%) pela sua entidade empregadora, embora todos reconheçam que a utilização de programas aprovados pela sua empresa assegura o uso ético e seguro da IA generativa. O estudo alerta que, ao utilizar a IA generativa no trabalho, os profissionais poderão estar envolvidos em atividades eticamente questionáveis: 64% já fizeram passar resultados fornecidos pela IA como trabalho próprio e 41% estão a considerar inflacionar as suas competências de tecnologia para garantir uma oportunidade de trabalho. Mas a responsabilidade não é exclusivamente dos profissionais. A esmagadora maioria nunca recebeu ou concluiu formação em IA generativa (69%), sobre como usá-la de forma ética no local de trabalho (71%) ou com segurança (69%). Os inquiridos consideram que falta formação, acreditando também que as políticas de IA generativa existentes na sua empresa não estão claramente definidas ou são inexistentes. Isto é particularmente proeminente no setor da saúde, com 87% dos profissionais da área a nível global a alegar que as suas empresas não possuem políticas claras.• 10

PRINCÍPIOS-CHAVE DA IA RESPONSÁVEL NA EUROPA PARA A DEFINIÇÃO e implementação de uma estratégia de IA responsável nas organizações, há quatro princípios-chave a ter em conta: priorizar a criação de valor, apostar na comunidade, garantir que a IA funcione em todo o lado de forma eficiente e prestar contas. As recomendações constam de um estudo da IBM que explora a forma com a liderança está a mudar na era da IA no espaço europeu. Denominado como ‘Leadership in the Age of AI’, o trabalho baseou-se em entrevistas a mais de 1600 líderes seniores e executivos C-Suite no Reino Unido, França, Espanha, Alemanha, Itália e Suécia. Explora a forma como a liderança se está a transformar, à medida que as empresas da região adotam a IA generativa. Tendo em conta que a ascensão da IA generativa em 2023 foi extraordinária, 2024 deverá ser de adoção massiva. Pelo que a pressão para tomar as decisões certas e liderar adequadamente está a ser sentida em todo o C-suite. Assim, 96% dos inquiridos que têm ou planeiam implementar IA generativa participam na criação de novos enquadramentos setoriais éticos e de governança. Para responder à pressão crescente, os líderes empresariais inquiridos afirmam que as três maiores fontes de pressão para adotar IA generativa são, não só a concorrência ou os consumidores, mas também os colaboradores, administração e investidores. Esta pressão resulta principalmente de um desejo de modernizar e melhorar a eficiência operacional (45%), utilizando a IA para automatizar os processos rotineiros e libertar os colaboradores para assumirem tarefas de maior valor, ajudando simultaneamente a promover a inovação. Seguese o potencial da tecnologia para melhorar a experiência do cliente (43%) e aumentar os resultados das vendas (38%).• ILUSTRAÇÃO VECTORJUICE/FREEPIK Neste estudo 95% dos inquiridos admitiram o enorme potencial que a IA generativa representa para impulsionar melhores decisões NUMEROS 5,3 MIL MILHÕES É o número de subscritores de 5G que deverá ser alcançado até 2029 em todo o mundo. O crescimento previsto será de 330%, com 1,6 mil milhões de novas adesões. As contas são do Ericsson Mobility Report, que estima que só em 2023 o aumento terá sido de 63%, no equivalente a 610 mil novos clientes da rede móvel de alta velocidade. Os casos de uso mais comuns nestas fases iniciais são o acesso móvel otimizado de banda larga, o acesso sem fios fixo wireless, gaming e os serviços baseados em AR/VR. 5 MIL MILHÕES É quanto vai custar, em euros, aos britânicos da Zegona para passarem a controlar a Vodafone Espanha. O fundo de investimento aguarda agora as necessárias aprovações dos acionistas e dos reguladores, prevendo-se que o processo esteja concluído no primeiro semestre de 2024. No âmbito do acordo, a Vodafone dará ao Zegona uma licença para usar a marca em Espanha durante um período de até dez anos. 2,13 MIL MILHÕES É quanto a IBM vai dar, em dólares, pela compra das plataformas empresariais StreamSets e webMethods, da Software AG. O negócio foi alinhado com a Silver Lake, fundo que detém a maioria do capital da empresa germânica. Trata-se de plataformas de serviços de infraestruturas na cloud, que estão entre as tecnologias líderes do mercado na integração de aplicações, gestão de APIs e integração de dados. A IBM diz que o negócio vem confirmar o seu “profundo foco e investimento” em IA e cloud híbrida. 11

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