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NEARSHORE EM PORTUGAL ESTUDO SOBRE TENDÊNCIAS NA GESTÃO DE TALENTO - 3ª Edição

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Da parceria da Aon com a APDC e a Experis resultou uma 2ª edição do estudo "Nearshore Portugal: Tendências na Gestão de Talento". A iniciativa contou com a participação de 45 empresas, que empregam uma força de trabalho de cerca de 65 mil colaboradores, e teve como objetivo saber quais os novos desafios da gestão de recursos humanos no setor, que tem registado um desenvolvimento significativo nos últimos anos.

Evolução dos

Evolução dos principais indicadores face à 2ª edição NEARSHORE PORTUGAL - Tendências na gestão de talento A pandemia de Covid-19 veio mostrar-nos novas formas de trabalhar e de gerir pessoas, novas prioridades e novos desafios. Atualmente, já se avaliam quais as mudanças que permanecem e as novas que vão surgir, pelas transformações do mercado e pelo atual contexto económico e social. São mudanças incontornáveis, que podem ter estado na génese de algumas alterações que se verificaram nos resultados apresentados nesta Edição do Estudo Nearshore em Portugal, em comparação com os apurados na 2ª Edição, nomeadamente no âmbito da compensação e do wellbeing dos colaboradores. Assim, e no que respeita à Compensação, mais de metade das empresas participantes (51%) indicam que estão previstas alterações, devido ao atual contexto económico, sendo as alterações mais relevantes com os ajustes do plano de incentivos (metas/pagamentos) para 25% das empresas e o aumento o salário base para 24% das empresas. Na estrutura de Benefícios, o subsídio de alimentação (96%), o seguro de saúde (91%) e o plano de benefícios flexíveis (67%) estão no top de preferências das empresas de Nearshore em Portugal. Apesar de não estar no top de benefícios, o seguro de acidentes pessoais teve um aumento de 29 pontos percentuais desde a última edição, estando presente agora em 62% das empresas de Nearshore. O plano de benefícios flexíveis verificou também um incremento de 24 pontos percentuais nas empresas de Nearshore e é indicado por 16% das empresas como o benefício mais prioritário a implementar no curto-prazo. Segue-se o plano de pensões, com 11% das empresas a indicarem que pretendem implementar no curto prazo, sendo que 43% de empresas participantes nesta edição indicam já proporcionar este benefício. No que diz respeito a políticas de Saúde e Bem-Estar, e quando questionadas sobre iniciativas já implementadas ao nível do estilo de vida saudável, as empresas destacaram: i) incentivar os funcionários a ficarem em casa quando estão doentes (84%), ii) iniciativas ecológicas (65%) e iii) descontos para membros do ginásio (51%). Quanto às iniciativas a implementar no curto prazo, surgem como prioridades: i) disponibilizar snacks saudáveis no escritório (31%), ii) a implementação de walking meetings (29%) e iii) descontos para membros do ginásio e incentivos para deslocação a pé ou de bicicleta para o trabalho (ambos com 27%). Num contexto onde a Saúde Mental/Emocional são temas fulcrais na sociedade, importa também sublinhar que passa pelos benefícios que as empresas destacam, sendo os mais relevantes: i) Eventos sociais, como festas de verão/festas de Natal (90%), ii) Promover a consciência e aconselhamento em saúde mental (57%), ii) Workshops para primeiros socorros para saúde mental (32%) e iii) Workshops de gestão de stress e dias de voluntariado/serviço comunitário (ambos com 47%). Como prioritários a implementar as empresas estão: os workshops de gestão de stress, os workshops de planeamento tributário, os workshops de planeamento financeiro básico/ gestão financeira e os workshops para primeiros socorros para saúde mental (todos com 29%) O modelo de trabalho foi um dos pontos que mais se alterou, sendo que atualmente 67% das empresas de Nearshore em Portugal trabalham em modelo híbrido, 95% já implementaram processos de recrutamento e entrevistas virtuais e 76% realizam processos de onboarding virtuais. Em consequência deste contexto, as empresas consideram como benefícios prioritários a ser ajustados: i) internet em casa/internet móvel (23%), ii) estacionamento no escritório (18%) e iii) comparticipação em despesas de eletricidade e aquisição de tecnologia adicional (computadores, impressoras, tablets, etc.) (ambos com 14%). 32

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