Conarh 2009 - Revista Seguro Total
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56<br />
EvENTO<br />
Número de acidentes de trabalho<br />
nas empresas cai 16,86% em 2008<br />
O número de acidentes de trabalho<br />
nas empresas privadas brasileiras<br />
caiu de 2.401 em 2007 para 1.996 em<br />
2008. O índice de ocorrências dentro<br />
das empresas caiu 16,86% no período.<br />
Os dados são da 18ª edição da pesquisa<br />
Experiência de Acidentes do Trabalho,<br />
realizada anualmente pela Marsh Risk<br />
Consulting, divisão de consultoria de<br />
risco da corretora de seguros Marsh.<br />
Considera-se nesse estudo apenas ocorrências<br />
no local de trabalho e acidentes<br />
de trajeto (não levando em conta casos<br />
de doenças ocupacionais).<br />
A 18ª edição da pesquisa foi realizada<br />
em 2008 com 79 grandes e médias<br />
empresas clientes da Marsh (multinacionais<br />
e nacionais) do segmento metalúrgico,<br />
papel e celulose, farmacêutico/<br />
químico, têxtil, vidros e varejo e serviços.<br />
Juntas, elas empregam 148.433<br />
pessoas e representam 369 diferentes<br />
locais de trabalho. O custo médio por<br />
acidente registrado entre as companhias<br />
participantes do estudo envolve<br />
a compensação salarial, calculado pelo<br />
salário médio da empresa e número de<br />
dias de afastamento, além dos custos<br />
médicos e hospitalares.<br />
De acordo com Sergio Cruz, consultor<br />
sênior da Marsh Risk Consulting,<br />
a queda nas ocorrências de<br />
acidentes no trabalho é reflexo das<br />
campanhas de orientação, treinamento,<br />
incentivo ao uso de equipamentos<br />
de segurança e aplicação de ações<br />
de corretivas e preventivas. “Os acidentes<br />
identificados neste estudo são<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Seguro</strong> <strong>Total</strong> - <strong>2009</strong><br />
Pesquisa da Marsh Risk Consulting com 79 empresas mostra que o índice<br />
de acidentes reduziu de 2,4 mil, em 2007, para 1,9 mil, em 2008<br />
decorrentes de riscos ergonômicos,<br />
acidentes de trajeto, trabalhos em altura,<br />
falta de proteção de máquinas e<br />
equipamentos, travamento de fontes<br />
de energia, entre outros”, afirma.<br />
ReDução DoS AFAStAMeNtoS<br />
O número de ocorrências com afastamento<br />
em 2008 também reduziu. A<br />
queda foi de 25%. Para cada acidente,<br />
foram perdidos 11,83 dias em 2008, enquanto<br />
que em 2007 eram 15,27 dias.<br />
Esta redução representa o melhor resultado<br />
obtido nos últimos 18 anos em<br />
que a pesquisa é realizada pela Marsh.<br />
“As empresas têm se empenhado<br />
mais na melhoria dos treinamentos de<br />
segurança, envolvendo tanto os recém<br />
admitidos como os funcionários mais<br />
antigos”, explica.<br />
O estudo mostra também que em<br />
2008 não houve registro de acidentes<br />
fatais entre as empresas participantes<br />
da pesquisa. Já em 2007, entre as 106<br />
empresas pesquisadas foram registrados<br />
cinco acidentes seguidos de morte.<br />
MeNoR CuSto<br />
O custo médio de cada acidente de<br />
trabalho nas empresas privadas reduziu<br />
de R$ 3.602,00 em 2007 para R$<br />
2.367,00, em 2008. Esse é o mais baixo<br />
índice desde 2001, quando a despesa<br />
média de cada acidente era de R$<br />
11.941,00.<br />
Os segmentos metalúrgico, papel<br />
e celulose, farmacêuticos e químicos<br />
formam os que apresentaram reduções<br />
significativas nos custos com acidentes<br />
de trabalho. Já os segmentos de<br />
alimentação/bebidas e varejo/serviços<br />
apresentaram pequenas elevações nos<br />
custos: R$ 866 mil, em 2007, para R$<br />
1,2 mil, em 2008.