Maio - Jornal Bombeiros de Portugal
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32 MAIO 2012<br />
s <strong>Bombeiros</strong> Voluntários <strong>de</strong> Caci-<br />
Olhas e a Escola <strong>de</strong> Tecnologias Navais<br />
da Armada (ETNA), no Alfeite, celebraram<br />
um protocolo através do qual<br />
os primeiros passam formalmente a<br />
po<strong>de</strong>r usufruir <strong>de</strong> formação nas instalações<br />
da segunda.<br />
Estas instalações são modulares, foram<br />
sendo sucessivamente <strong>de</strong>senvolvidas<br />
e atualizadas ao longo dos anos<br />
e resultam da antiga Escola <strong>de</strong> Limita-<br />
LOUVOR/REPREENSÃO<br />
A todos<br />
os bombeiros<br />
que, apesar da crise em curso, redobraram<br />
forças para assegurar mais um dispositivo<br />
<br />
Ao Ministério<br />
da Saú<strong>de</strong><br />
ção <strong>de</strong> Avarias da Armada, à época frequentemente<br />
utilizada pelos bombeiros<br />
quando ainda não existiam em <strong>Portugal</strong><br />
outras infraestruturas do género.<br />
O protocolo teve como subscritores,<br />
o capitão-<strong>de</strong>-mar-e-guerra Henriques<br />
Gomes, em representação do chefe do<br />
Estado <strong>Maio</strong>r da Armada e enquanto<br />
comandante da ETNA, o comandante<br />
Clemente Mitra, presi<strong>de</strong>nte da direção,<br />
e o comandante Miguel Silva dos Vo-<br />
por ter solicitado à Liga dos <strong>Bombeiros</strong> Portugueses<br />
um parecer sobre um diploma que,<br />
<br />
CACILHAS<br />
Protocolo entre bombeiros e Marinha<br />
luntários <strong>de</strong> Cacilhas. Estiveram também<br />
presente, o comando da Base Naval<br />
<strong>de</strong> Lisboa, o vogal do conselho executivo<br />
da Liga dos <strong>Bombeiros</strong> Portu-<br />
<br />
assembleia-geral dos <strong>Bombeiros</strong> <strong>de</strong><br />
Cacilhas, Lourenço Batista, o presi<strong>de</strong>n-<br />
trito<br />
<strong>de</strong> Setúbal, Eduardo Correia, o<br />
coor<strong>de</strong>nador do Serviço Municipal <strong>de</strong><br />
Proteção Civil <strong>de</strong> Almada, António Go-<br />
utro dia a conversa aqui no quartel an-<br />
Odava à volta da vassourada que continua<br />
a não ser dada on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve pelos vistos.<br />
Eu até acho que anda tudo a pedir vassourada.<br />
A vassoura permite limpar tudo à sua<br />
frente e mesmo assim às vezes não é à primeira<br />
e são precisas várias passagens com<br />
po.<br />
Há uns tempos também falei aqui da<br />
vassourada. E entretanto nada aconteceu<br />
mas espero que <strong>de</strong>sta vez é que é.<br />
O Governo prometeu que ia ajudar os<br />
bombeiros. Alguém perguntou-me aqui<br />
quartel, então por que não ajuda? Até parece<br />
que estão a aproveitar-se das nossas<br />
zia<br />
um chefe aqui do nosso corpo <strong>de</strong> bombeiros.<br />
Mas aqui na terra a canga é para os<br />
bichos.<br />
Eu não quero acreditar que o Governo<br />
<br />
nem ele segue com a vassourada que anda<br />
a fugir <strong>de</strong> dar.<br />
dinho, e o adjunto <strong>de</strong> comando <strong>de</strong> Cacilhas,<br />
Luís Sousa.<br />
Para o comandante Miguel Silva, “ é<br />
um imenso orgulho obter este protocolo<br />
entre os <strong>Bombeiros</strong> <strong>de</strong> Cacilhas e a Marinha<br />
<strong>de</strong> Guerra Portuguesa, pois servirá<br />
para enriquecer os nossos conhecimentos,<br />
numas instalações únicas no nosso<br />
país”.<br />
A assinatura do protocolo é o corolário<br />
<strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> esforços <strong>de</strong>senvolvi-<br />
A Crónica<br />
do bombeiro Manel<br />
A história<br />
da vassourada<br />
Ainda outro dia numa associação aqui<br />
do Norte um diretor dizia no aniversário<br />
que um bom conversador é um bom ouvinte.<br />
Eu até gostava <strong>de</strong> concordar mas<br />
aquilo a que assistimos é ouvir muita<br />
conversa e <strong>de</strong>pois muito pouca atenção<br />
quando é a vez dos bombeiros falar.<br />
Dizem-me que lá para Carnaxi<strong>de</strong> está<br />
tudo amigo com o Governo. Os governantes<br />
até po<strong>de</strong>m querer mudar lá muita<br />
coisa mas dizia-me outro dia um colega<br />
bombeiro que cada vez vai ser<br />
mais difícil, ou pelo menos parece isso.<br />
Ele andou a estudar para doutor e sabe<br />
muita coisa. O Governo chegou lá ver<strong>de</strong><br />
e apren<strong>de</strong>u muito com quem lá estava<br />
mas não sei se percebeu tudo. E o <strong>de</strong>sengordurar<br />
<strong>de</strong> que se tem falado se<br />
calhar vai ser só uma apara<strong>de</strong>la <strong>de</strong> gordura<br />
como fazemos aqui ao presunto<br />
antes <strong>de</strong> o cortar para o prato. Disseram-me<br />
que as mudanças iam ser <strong>de</strong>pois<br />
do Dispositivo do ano passado mas<br />
dos para o efeito <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1998, primeiro<br />
pelo comandante Mitra, então responsável<br />
pelo corpo <strong>de</strong> bombeiros, pelo comandante<br />
Godinho (2005-2010), que se<br />
lhe seguiu e mais recentemente pelo comandante<br />
Miguel Silva, a partir <strong>de</strong> 2010.<br />
A concretização do protocolo ocorreu<br />
no dia em que a Marinha proce<strong>de</strong>u à<br />
<br />
<strong>de</strong> verão, momento que tivemos a oportunida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> registar.<br />
<strong>de</strong>pois não sei o que se passou. Agora<br />
oiço dizer o mesmo, ou seja, que a mu-<br />
<br />
Estamos para ver. Verão, verão é para<br />
nós que vamos andar outra vez no sufoco<br />
do apaga fogos. Mudar e <strong>de</strong>sengordurar<br />
é ou não é. Não po<strong>de</strong> ser mais ou<br />
menos. Os fogos também se apagam ou<br />
<br />
apagar. Não po<strong>de</strong> é ser mais ou menos.<br />
Connosco não dá. Decidam-se é a dar a<br />
vassourada. O pó está a acumular-se e<br />
as alergias continuam aí como temos<br />
visto este ano. E isso no meio dos bombeiros<br />
ainda é pior. O Governo ainda<br />
não percebeu que para ganhar a con-<br />
<br />
tantas coisas nos últimos tempos, no<br />
mínimo tem que dar o exemplo. Amigos,<br />
vamos a isso. De promessas está o<br />
Inferno cheio.<br />
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