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Para Reflectir<br />

frequente. Apesar <strong>de</strong> nutricionalmente<br />

incorrecto, não é entendido como<br />

tal pelos consumidores, habituados a<br />

consumi-lo em excesso.<br />

Finalmente, a sobremesa, que <strong>de</strong>verá<br />

ser constituída por fruta, em <strong>de</strong>trimento<br />

dos doces, que <strong>de</strong>vem constituir<br />

a excepção e não a regra.<br />

Nos refeitórios é frequente existir<br />

uma oferta variada <strong>de</strong> fruta, embora<br />

sejam igualmente oferecidas diversas<br />

varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sobremesas doces.<br />

Esta oferta só <strong>de</strong>veria verificar-se<br />

uma ou duas vezes por semana, para<br />

fomentar o consumo <strong>de</strong> fruta.<br />

A educação alimentar passa<br />

ainda pelas questões sociais e ambientais,<br />

não <strong>de</strong>vendo ser relegados<br />

para segundo plano aspectos como<br />

a <strong>de</strong>coração, conforto, higiene e organização<br />

do serviço, que vão condicionar<br />

o acesso e o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> ir<br />

ao refeitório. O próprio uso do termo<br />

“refeitório” ou “cantina” tem uma conotação<br />

socialmente negativa, pelo<br />

que, numa tentativa <strong>de</strong> esforço e<br />

melhoria, associada aos outros aspectos<br />

referidos, se po<strong>de</strong>ria passar<br />

a chamar “restaurante escolar”.<br />

Não existe uma gran<strong>de</strong> expectativa<br />

por parte dos consumidores em<br />

relação às refeições do refeitório,<br />

foto <strong>de</strong> Catarina Neves<br />

A sopa <strong>de</strong>ve ser maioritariamente <strong>de</strong> legumes e ter leguminosas<br />

havendo uma tendência a classificá-las<br />

como uma refeição produzida<br />

em massa nas quais a preocupação<br />

não é o sabor dos alimentos,<br />

constituindo mais uma satisfação da<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comer apenas, não<br />

associado ao prazer da refeição.<br />

Apesar <strong>de</strong> ainda não existir uma<br />

consciência clara por parte quer do<br />

público quer dos profissionais da<br />

restauração, é possível confeccionar<br />

uma refeição equilibrada e saudável<br />

e, ao mesmo tempo, muito apelativa<br />

do ponto <strong>de</strong> vista gastronómico. É<br />

necessária mais formação, vonta<strong>de</strong><br />

e acções mais integradas por parte<br />

<strong>de</strong> todos os intervenientes. Neste<br />

sentido, os consumidores <strong>de</strong>vem<br />

ser activos criticando os aspectos<br />

negativos, mas ao mesmo tempo<br />

valorizar os aspectos positivos.<br />

Consi<strong>de</strong>rando tudo, é mais saudável<br />

e económico comer no refeitório do<br />

que utilizar um restaurante fast-food, alternativa<br />

seleccionada com frequência<br />

pelos estudantes do ensino superior.<br />

20 indice<br />

Politecnia Setembro/2007

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