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Belas Artes<br />

EUNICE Gomes aventura-se<br />

em criações que exploram a<br />

harmonia e as cores étnicas <strong>de</strong><br />

origem céltica e nipónica. E convidanos<br />

a sonhar com ela, a recriar os<br />

sentidos e a espraiar a imaginação.<br />

Herdou dos pais, ambos músicos – ele<br />

na Fundação Gulbenkian, ela no Teatro<br />

<strong>de</strong> São Carlos – o gosto pelas artes.<br />

Des<strong>de</strong> os quatro anos que frequenta<br />

os bastidores do espectáculo. Já no<br />

início, quando espreitava os camarins<br />

e a montagem dos cenários, e assistia<br />

aos ensaios <strong>de</strong> ópera, gostava muito <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senhar. Daí o ter ido para Escola <strong>de</strong><br />

Artes Decorativas António Arroio.<br />

Ao terminar ali o Curso Geral das Artes<br />

quis estudar cenografia. Escolheu,<br />

por isso e para isso, a Escola Superior<br />

<strong>de</strong> Teatro e Cinema, único estabelecimento<br />

<strong>de</strong> ensino que lhe proporcionaria<br />

as matérias que queria<br />

estudar. Hoje, guarda da<br />

escola as melhores<br />

recordações<br />

– ali adquiriu<br />

concei-<br />

tos essenciais <strong>de</strong> síntese, apren<strong>de</strong>u a<br />

elaborar figurinos e a distribuir as personagens<br />

pelo espaço, começou a aplicar<br />

à coreografia as artes da pintura e<br />

do <strong>de</strong>senho. A soma e o resto foram o<br />

aperfeiçoamento das técnicas que lhe<br />

permitem realizar ilustrações, pinturas<br />

e esculturas. Trabalha com aguarelas,<br />

guache, ecoline, pastel seco, tinta <strong>de</strong><br />

óleo, acrílico, tempera e lápis.<br />

Dos tempos da aprendizagem guarda,<br />

com especial carinho, os nomes<br />

dos professores Paulo Morais, António<br />

Casimiro e Helena Reis, que a estimularam<br />

a acreditar em si. “Foram os<br />

meus mecenas”, diz, reconhecendo que<br />

foi graças aos seus contactos junto <strong>de</strong><br />

produtores e encenadores que teve a<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mostrar o seu talento.<br />

Para além dos conhecimentos adquiridos<br />

nas aulas, Eunice consi<strong>de</strong>ra que a<br />

escola não só lhe permitiu adquirir múltiplos<br />

conhecimentos como se revelou<br />

importante no <strong>de</strong>senvolvimento da sua<br />

personalida<strong>de</strong>, preparando-a para enfrentar<br />

um mercado <strong>de</strong> trabalho altamente<br />

competitivo. Como sempre lhe ensinaram<br />

nas aulas, o mais importante não é<br />

a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criar um projecto, mas o<br />

conseguir provar a um produtor ou encenador<br />

que a sua i<strong>de</strong>ia é a melhor.<br />

A ligação da artista à Escola <strong>de</strong><br />

Teatro e Cinema é tão forte que,<br />

muitas vezes, convida os<br />

seus antigos professores<br />

a integrarem os<br />

seus projectos<br />

profissionais.<br />

A escola do <strong>Politécnico</strong> <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> é<br />

ainda o espaço que lhe permite expor,<br />

e bem assim mostrar, trabalhos <strong>de</strong> sua<br />

autoria.<br />

28 indice Politecnia Setembro/2007

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