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A primeira lavoura de
soja
Mas o colonizador tinha que continuar a dar o
exemplo e correr à frente de seu tempo, para
atrair cada vez mais investidores e produtores
rurais. Em 1.977 Júlio Martins plantou cento e
vinte hectares de soja de forma experimental
em sua fazenda. Provou para as instituições
bancárias e governamentais que a soja era viável
no cerrado de Mato Grosso.
Depois da barraca de lona, na Fazenda Júlio Martins, foi construída
esta casa, pré-fabricada, adquirida da empreiteira que construiu
a rodovia BR-158, Cassilândia a Paranaíba, transportada
para Chapadão dos Gaúchos, por Nelson Martins. A casa continua
preservada na Fazenda Júlio Martins.
O jornalista radialista, Drausio, de Paranaíba lendo placa que homenageia o Ministro
Alisson Paulinelli, ao seu lado. No local aparece ainda, o fundador e colonizador Júlio
Alves Martins e o Engenheiro Agrônomo Guiomar Magro. Naquele dia, 27 de abril de
1.978, o então Ministro Alisson Paulinelli, do Governo do Presidente Ernesto Geisel, e
comitiva, com representantes do Banco Central e do Banco do Brasil, pousaram com
um avião Bandeirante da Força Aérea Brasileira (FAB), no Aeroporto da Fazenda Júlio
Martins. Vieram verificar a plantação de soja, que aparecera em foto de satélite americano,
no Chapadão dos Gaúchos, como era conhecida a região e está registrada na
Carta Aeronáutica Mundial. Júlio Martins guarda em seus arquivos o histórico mapa.
Aquela primeira lavoura de soja, plantada com ajuda do sobrinho,
José Martins, na época com 17 anos e o filho Julinê Martins, com 20
anos foi um sucesso. Conseguiu Júlio Martins o financiamento pelo
Banco do Brasil, a área acabou sendo fotografada por um satélite norte
americano e conseguiu atrair a atenção de grandes investidores,
interessados em plantar extensas áreas.
Soja de Júlio Martins, em maio de 1.980, ao lado o Aeroporto Júlio Martins. Lavoura que acabou
convencendo o Ministro da Agricultura Alisson Paulinelli, a autorizar a correção do solo. Aparecem na
foto: Antônio da Viola, foi proprietário do ponto de almoço do Pouso Frio, antes da chegada de Júlio
Martins e a gauchada, piloto Lins, que trouxe a comitiva da Cotrisa, Getúlio Pavlak, Sandri, o aviador
Júlio Martins, Luiz de Carli, grande colaborador que doou terreno para construção dos armazéns da
Cotrisa, Toaldo, vice-presidente da Cotrisa, Wilson Gessi, parente de Júlio Martins e Beto Milani, de
Frederico Westphalen (RS).
Aquele fenômeno tinha que ser levado diretamente ao Governo Federal.
Através de amigos, Júlio Martins conseguiu, durante a colheita de 1.978
atrair e receber a visita do então Ministro da Agricultura Alysson Paulinelli,
do Governo do Presidente Geisel, que aterrissou na Fazenda Júlio
Martins, na manhã ensolarada de 28 de abril. Naquele dia histórico para
a região, desceram quarenta e quatro aviões na pista de Júlio Martins.
Acompanharam o ministro, fazendeiros, jornalistas e funcionários do
Banco do Brasil, Banco Central e de bancos privados.
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Júlio Martins e o ex-ministro, do Governo Federal, Ernesto Geisel, Alisson Paulinelli,
considerado o introdutor da agricultura extensiva no Centro-oeste brasileiro, a partir
de uma visita à Fazenda de Júlio Martins, no dia 27 de abril de 1.978. Daquele encontro
em diante foi autorizado o financiamento para correção de solo no cerrado e o custeio
das lavouras extensivas de soja na região. Estavam naquele encontro, a pedido de Paulinelli
e de Amilcar de Souza Martins, da diretoria do Banco do Brasil, conhecido de Júlio
Martins, gerentes das agências do Banco do Brasil de vários municípios de Mato Grosso
e Goiás como; Campo Grande, Paranaíba, Rio Verde de Goiás, Jataí (GO), Mineiros (GO),
Alto Araguaia (MT), Alto Garças (MT), entre outros. Com o ministro estavam técnicos e
dirigentes do Banco do Brasil e do Banco Central.