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Como aluno de pilotag<strong>em</strong>, o voo de adaptação<br />

ocorreu no dia 4 de abril de 1956, com o instrutor<br />

Líbio Costa, de Frederico Westphalen<br />

(RS). Em março daquele o aeroclube recebeu<br />

o primeiro avião de instrução do DAC, Departamento<br />

de Aviação Civil, prefixo PP-TON. No<br />

ano seguinte, set<strong>em</strong>bro de 1957, Júlio Martins<br />

comprou um avião, a primeira aeronave<br />

particular do município, que utilizava como<br />

táxi-aéreo. Vendeu o seu Super DeLuxe Fordor<br />

Sedan 1946, juntou mais um dinheiro e adquiriu<br />

um monomotor Stinson Voyager 1947, que<br />

pertenceu ao ex-governador de São Paulo,<br />

Ad<strong>em</strong>ar de Barros, l<strong>em</strong>bra Júlio. Conseguiu<br />

obter novamente o mesmo automóvel, para<br />

pagar 10 mil cruzeiros por mês. Assim atuou<br />

como taxista (de automóvel) e taxi aéreo com<br />

o seu avião.<br />

Banho de óleo, batismo do aviador Júlio Alves Martins, pelo seu<br />

primeiro voo solo. Banho realizado pelo seu instrutor Comandante<br />

Wolmar Boais Seady, atualmente aposentado na Aviação<br />

Comercial. Voou todos os modelos de aviões Cruzeiro e Varig<br />

(Aviação Aérea Rio-grandense). Aposentou-se voando o Avião<br />

Boing 747, para até 450 pessoas. Na foto aparece ainda o formando<br />

daquela primeira turma de pilotos civis, Vitalino Ceruti.<br />

No dia 30 de outubro de 1951, finalmente Júlio Martins fez o seu primeiro<br />

voo de avião. O sonho do menino tornara-se realidade. Fez um voo comercial<br />

de Cruz Alta (RS) a Porto Alegre (RS). Em um encontro de aviadores, <strong>em</strong><br />

Frederico Westphalen (RS) Júlio Martins teve a oportunidade de voar com<br />

um avião de pequeno porte, um Cap.4 Paulistinha, aeronave de instrução do<br />

Aeroclube de Passo Fundo (RS).<br />

Avião Aircupe, que pertenceu a Júlio Martins, de 1967 há 1970, no aeroclube de Frederico Westphalen<br />

(RS). Este avião foi trocado pelo Cesna 170, PP DPQ, utilizado por Júlio Martins até a chegada<br />

ao Pouso Frio.<br />

Ao entrar <strong>em</strong> uma mecânica para consertar o seu Ford 29, na então<br />

vila de Frederico Westphalen (RS) recebeu o convite de um amigo para<br />

ingressar na primeira turma do curso de piloto do Aeroclube daquele<br />

então distrito, de Palmeira das Missões (RS). Tornou-se sócio fundador<br />

do Aeroclube e aluno da primeira turma. No ano de 1951 Júlio Martins<br />

participou da inauguração do campo de aviação, era o dia 27 de set<strong>em</strong>bro,<br />

com a bênção do Padre Victor Batistella. L<strong>em</strong>bra Júlio que estava<br />

tão perto do palanque que recebeu a aspersão da água benta. Naquele<br />

dia utilizou o caminhão do patrão Dalmolin para conduzir convidados,<br />

de Caiçara, distrito de iraí (RS), hoje município, há 10 Km de Frederico<br />

Westphalen. No dia 8 de outubro, uma s<strong>em</strong>ana após aquela inauguração,<br />

o Aeroporto recebeu a visita do então governador do Estado de RS,<br />

General Ernesto Dorneles.<br />

O primeiro avião de Júlio Alves Martins, que acabou sendo vendido para Asrubal Dunsel, que<br />

o vendeu para Hilário Grends, na foto com Júlio Martins.<br />

09

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