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I D A D E M É D I A<br />
A partir do fragmento acima,<br />
julgue os seguintes itens, referentes<br />
às relações entre a vida<br />
material e espiritual no período<br />
medieval europeu.<br />
( ) Os impostos, segundo a observância<br />
dos preceitos religiosos<br />
católicos, eram considerados<br />
dádivas divinas que, oferecidas<br />
ao soberano, traziam a prosperidade<br />
coletiva.<br />
( ) Os testamentos tornam-se<br />
instrumentos de transferência<br />
de fortunas, uma fez que<br />
os senhores feudais, para<br />
redimirem-se dos pecados e<br />
obterem a passagem para o<br />
céu, doavam parte considerável<br />
de suas riquezas.<br />
( ) As festas não eram ignoradas<br />
pelos mais humildes, pois,<br />
por meio delas, sublinhavam<br />
a fraternidade e buscavam a<br />
benevolência das forças<br />
sobrenaturais.<br />
( ) As fortunas, obtidas por<br />
meio das armas ou exploração<br />
do trabalho, não se<br />
apresentavam como instrumentos<br />
de acumulação de<br />
riqueza, porquanto o ideal<br />
de salvação espiritual sobrepunha-se<br />
às demais<br />
aspirações humanas.<br />
10.(FATEC-SP) Com relação às<br />
atividades econômicas características<br />
do período medieval, é correto<br />
afirmar que:<br />
a) o feudo, apesar de ser uma<br />
unidade de produção autosuficiente,<br />
nunca deixou de<br />
comercializar seus excedentes<br />
nos grandes centros<br />
urbanos medievais.<br />
b) durante todo o período medieval<br />
o poder político esteve<br />
nas mãos da camada<br />
aristocrática, e o poder econômico<br />
ficou restrito à camada<br />
burguesa, que vivia do<br />
comércio, e às corporações<br />
de ofício, que baseavam sua<br />
produção nas exportações<br />
para a Ásia.<br />
c) na economia feudal, apesar<br />
de baseada na troca de<br />
produtos, registrou-se um<br />
aumento da circulação de<br />
moeda devido ao empenho<br />
dos senhores feudais em<br />
dinamizar o setor financeiro<br />
de seus domínios.<br />
d) o senhorio (ou domínio) era o<br />
tipo predominante de organização<br />
econômica durante a Idade<br />
Média. Dividia-se em três partes:<br />
a reserva senhorial, o manso<br />
servil e as terras comunais.<br />
e) o senhorio (ou domínio) era o<br />
tipo predominante de organização<br />
econômica durante a<br />
Idade Média. Dividia-se em<br />
três partes: a reserva senhori-<br />
al, as terras públicas particulares<br />
(nas quais trabalhavam os<br />
servos e os escravos) e o<br />
manso episcopal.<br />
11. Segundo a crença dos cristãos<br />
de Bizâncio, os ícones<br />
(imagens pintadas ou esculpidas<br />
de Cristo, da Virgem e dos<br />
Santos) constituíam a<br />
“revelação da eternidade no<br />
tempo, a comprovação da própria<br />
encarnação, a lembrança<br />
de que Deus tinha se revelado<br />
ao homem e por isso era possível<br />
”. (Franco Jr., Hilário e Andrade<br />
Filho, Ruy de O. O Império Bizantino.<br />
São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 27).<br />
Apesar da extrema difusão da<br />
adoração dos ícones no Império<br />
Bizantino, o imperador Leão III, em<br />
726, condenou tal prática por<br />
idolatria, desencadeando assim a<br />
chamada “crise iconoclasta”.<br />
Dentre os fatores que motivaram<br />
a ação de Leão III, podemos<br />
citar o (a):<br />
a) intolerância da corte imperial<br />
para com os habitantes da Ásia<br />
Menor, região onde o culto aos<br />
ícones servia de pretexto para a<br />
aglutinação de povos que<br />
pretendiam se emancipar.<br />
b) necessidade de conter a<br />
proliferação de culto às<br />
imagens, num contexto de<br />
reaproximação da Sé de<br />
Roma com o imperador<br />
bizantino, uma vez que o<br />
papado se posicionava contra<br />
a instituição dos ícones e<br />
exigia a sua erradicação.<br />
c) tentativa de mirar as bases<br />
políticas de apoio à sua<br />
irmã, Teodora, a qual, valendo-se<br />
do prestígio de que<br />
gozava junto aos altos dignitários<br />
da Igreja Bizantina,<br />
aspirava secretamente a<br />
sagrar-se imperatriz.<br />
d) aproximação do imperador,<br />
por meio do califado de Damasco,<br />
com o credo islâmico<br />
que, recuperando os princípios<br />
originais do monoteísmo<br />
judaico cristão, condenava a<br />
materialização da essência<br />
sagrada da divindade em<br />
pedaços de pano ou madeira.<br />
e) descontentamento imperial<br />
com o crescente prestígio e<br />
riqueza dos mosteiros<br />
(principais possuidores e<br />
fabricantes de ícones), que<br />
atraíam para o serviço monástico<br />
numerosos jovens,<br />
impedindo-os, com isso, de<br />
contribuírem para o Estado<br />
na qualidade de soldados,<br />
marinheiros e camponeses.<br />
12. (PUC-05) A História do Império<br />
Bizantino abrangeu um período<br />
equivalente ao da Idade Média,<br />
apesar da instabilidade social,<br />
decorrente, entre outros fatores,<br />
a) Dos frequentes conflitos internos<br />
originados por controvérsias<br />
políticas e religiosas.<br />
b) Da excessiva descentralização política<br />
que enfraquecia os imperadores.<br />
c) Da posição geográfica de sua<br />
capital, Constantinopla, vulnerável<br />
aos bárbaros que, com facilidade,<br />
a invadiam frequentemente.<br />
d) Da constante intromissão dos imperadores<br />
de Roma em sua política.<br />
e) Da falta de um ordenamento<br />
jurídico para controle da vida social.<br />
13. (UFRN) A expansão do Império<br />
Muçulmano, durante a época<br />
medieval, está ligada ao crescimento<br />
do Islamismo.<br />
Pode-se afirmar, também, que a<br />
expansão muçulmana:<br />
a) criou um intercâmbio comercial<br />
entre Oriente e Ocidente,<br />
o qual estimulou o aumento<br />
da produção, a difusão de<br />
técnicas e a propagação de<br />
mercadorias<br />
b) exerceu uma grande influência<br />
sobre as crenças do Oriente,<br />
sendo a principal fonte de<br />
desenvolvimento do monoteísmo<br />
no Império Bizantino<br />
c) decorreu da crescente necessidade<br />
de mercados fornecedores<br />
de escravos para a<br />
produção de seda, comercializada<br />
pelas tribos da Península<br />
Arábica<br />
d) resultou de um processo de<br />
unificação político-administrativa<br />
das diversas tribos arábicas que<br />
lutavam contra a dominação da<br />
Igreja Católica.<br />
14. Justiniano, célebre imperador<br />
bizantino, ordenou que uma comissão<br />
de juristas fizesse uma revisão<br />
e uma codificação do Direito. Assim,<br />
no século VI, surgiu o Corpus no<br />
qual podemos destacar:<br />
I. As Institutas, que constituíam<br />
um compêndio dos princípios<br />
legais para ser utilizado pelos<br />
estudiosos de Direito.<br />
II. As Capitulares, que reuniam<br />
obras de antigos jurisconsultos<br />
romanos.<br />
III. A Lei Frumentária, que organizava<br />
a exploração agrícola.<br />
IV. O Digesto ou Pandectas –<br />
um sumário de escritos de<br />
grandes juristas.<br />
IV. As Novelas, que reuniam as<br />
leis de Justiniano.<br />
V. O Código, com a legislação romana<br />
desde o imperador Adriano<br />
até a época de Justiniano.<br />
São afirmações corretas, relativas<br />
ao Corpus<br />
a) I, II, III, V e VI.<br />
Página 11<br />
b) II, III, IV; V e VI.<br />
c) I, IV; V e VI.<br />
d) apenas I, II e V.<br />
e) apenas II, V e VI.<br />
15. A(s) questão(ões) seguinte(s) é<br />
(são) composta(s) por três preposições<br />
I, II e III, que podem ser falsas<br />
ou verdadeiras. Examine-as identificando<br />
as verdadeiras e as falsas e,<br />
em seguida, marque a alternativa<br />
correta dentre as que se seguem:<br />
I. A partir do século VII, os povos muçulmanos<br />
conquistaram quase toda<br />
a região do Mediterrâneo, ameaçando<br />
com seus ataques a Europa cristã<br />
durante cerca de mil anos.<br />
II. Situadas no cruzamento de rotas<br />
de trânsito, as feiras medievais se<br />
internacionalizaram a partir do<br />
século XI, facilitando as trocas<br />
comerciais e monetárias.<br />
III. A centralização monárquica - com<br />
a criação do exército real, da<br />
justiça real e da moeda real - foi o<br />
principal fator de estruturação da<br />
sociedade na Alta Idade Média.<br />
a) Se todas as proposições forem<br />
verdadeiras.<br />
b) Se apenas forem verdadeiras as<br />
proposições I e II.<br />
c) Se apenas forem verdadeiras as<br />
proposições I e III.<br />
d) Se apenas forem verdadeiras as<br />
proposições II e III.<br />
e) Se todas as proposições forem<br />
falsas.<br />
16. (UFRN) A expansão do Império<br />
Muçulmano, durante a época medieval,<br />
está ligada ao crescimento do<br />
Islamismo.<br />
Pode-se afirmar, também, que a<br />
expansão muçulmana:<br />
a) criou um intercâmbio comercial<br />
entre Oriente e Ocidente, o qual<br />
estimulou o aumento da produção,<br />
a difusão de técnicas e a propagação<br />
de mercadorias;<br />
b) exerceu uma grande influência<br />
sobre as crenças do Oriente, sendo<br />
a principal fonte de desenvolvimento<br />
do monoteísmo no Império<br />
Bizantino;<br />
c) decorreu da crescente necessidade<br />
de mercados fornecedores de<br />
escravos para a produção de seda,<br />
comercializada pelas tribos da<br />
Península Arábica;<br />
d) resultou de um processo de unificação<br />
político-administrativa das diversas<br />
tribos arábicas que lutavam contra a<br />
dominação da Igreja Católica.<br />
17. (UEM-PR) “Justiniano queria uma<br />
Igreja unificada, para poder usá-la<br />
como apoio para seu governo. A boa<br />
estrutura administrativa da Igreja podia<br />
contribuir muito neste sentido. Isto<br />
explica o seu cesaropapismo, isto é, a<br />
constante intervenção no domínio da<br />
Igreja. Para não desagradar ao papa,<br />
procurou conciliar a heresia do monofisismo<br />
com a ortodoxia defendida pela