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ECONOMIA Folha Cidade Baixa - Março de 2011 Crescimento e disputa entre “atacadões” favorecem consumidor Maria Conceição de Sousa e Maria Onorata: “Os mercados sobem o valor dos produtos pouco a pouco Seguindo pela Avenida Jequitaia sentido à estação de trem da Calçada, numa distância de aproximadamente 500 metros, o consumidor soteropolitano tem quatro opções para efetuar suas compras de produtos alimentícios: o Atacadão Atakarejo, o Mercantil Rodrigues, a Cesta do Povo e a Feira de São Joaquim. Entre as quatro opções citadas, nota-se que duas são de mercados voltados para compras em atacado (Atacadão Atakarejo e o Mercantil Rodrigues). A expansão desse tipo de estabelecimento vem acontecendo em todo o Brasil e tem se tornado uma ótima opção para o consumidor comprar mais e gastar menos. Para as senhoras Maria Conceição de Sousa e Maria Honorata, as compras efetuadas nos “atacadões” valem à pena. “Os produtos realmente são mais em conta e sempre existem promoções”, afi rma a Sra. Honorata. As duas consumidoras moram nas imediações da Avenida Bonocô e todo mês se deslocam para os “atacadões” na região da Calçada, mesmo tendo mercados mais próximos para efetuar suas compras. Segundo o site da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad), os chamados “atacarejos” estão atraindo cada vez mais consumidores que antes compravam apenas em supermercados ou pequenos comércios, isso fez com que nos últimos dez anos esse segmento tivesse crescimento de 300% no país. Como os dois “atacadões” são vizinhos, a guerra para ver quem tem o preço mais baixo tem sido boa. O Mercantil Rodrigues tem mais espaço, o que facilita a circulação e a procura das mercadorias na hora da compra, mas com relação às promoções e campanhas de marketing, o Atacadão Atakarejo tem desenvolvido estratégias interessantes para atrair o consumidor e estimular a disputa de preços junto à concorrência. As consumidoras Maria Conceição e Maria Honorata ainda afi rmam que qualquer divergência entre o valor exposto nas placas e o registrado nos caixas é resolvido imediatamente, o que facilita e agiliza o processo das compras. O gerente Adilton comenta que essa foi mais uma atitude adotada pela empresa para facilitar a vida dos consumidores, já que na maioria dos mercados, quando ocorre um problema desse tipo, os caixas têm que esperar a presença de um superior para resolver a situação. “Percebemos que isso acabava 14 gerando uma insatisfação muito grande nos consumidores e, para minimizar essa situação, damos uma maior autonomia aos nossos caixas para resolver esse tipo de divergência”, conclui o gerente. Dois problemas nos “atacadões” são os mesmos dos encontrados nos supermercados tradicionais: fi las grandes e a falta de empacotadores. Outro ponto que deve ser observado na hora de efetuar suas compras é que nem todos os produtos são mais baratos, por isso, a importância do consumidor fazer sua própria pesquisa de preços. Mas essa ampliação de mercados na modalidade de atacado, com foco no consumidor comum e não em armazéns ou mercadinhos, e a disputa de preços entre esses estabelecimentos só trazem benefícios ao consumidor, infl uenciando diretamente na economia e no valor da cesta básica. Aumento de preço Sobre o aumento dos preços dos alimentos, as consumidoras Maria Conceição de Sousa e Maria Honorata citaram a carne, leite e tomate como produtos que tiveram aumento mais acentuado. “Os mercados sobem o valor dos produtos pouco a pouco e na correria das compras acabamos não percebendo instantaneamente esse aumento. Mas quando chegamos em casa percebemos que as coisas subiram de preço pela quantidade de alimentos adquirida, normalmente menor do que a do mês anterior”, disse a Sra. Maria Conceição. Quase todas as mercadorias do Atakarejo têm tabelas com o seu preço e o valor cobrado pela concorrência, facilitando assim a comparação de preços pelo consumidor. Segundo Adilton Alcântara, gerente operacional do Atakarejo da Calçada, “essa pesquisa de preços nos estabelecimentos concorrentes é feita diariamente há dois anos e meio, desde que a empresa começou a ampliar seus negócios”.
CULTURA Folha Cidade Baixa - Março de 2011 Carnaval 2011 Bola cheia de brilho e alegria no maior Carnaval do planeta Agremiação da Cidade Baixa completou 15 anos na avenida. Cantor Missinho, ex- -integrante da banda Chiclete com Banana, arrastou uma multidão que acompanhou o bloco no Circuito Osmar. Já passavam das quatro da tarde do terceiro dia ofi cial do Carnaval, quando surgiu na passarela do Campo Grande (circuito Osmar) o bloco Bola Cheia, trazendo uma verdadeira inovação na avenida: uma dupla de abre-alas, que, trajando belas fantasias, emocionaram o público que vibrava nas arquibancadas. Notáveis da Cidade Baixa Composto de 2.500 foliões, em sua maioria de aposentados da Petrobras, a galera jovem da Cidade Baixa vem, a cada ano, marcando presença no Bloco que desfi lou sábado na avenida, domingo, no Pelourinho (circuito Batatinha) com a banda de percussão do mestre Bira, encerrando sua participação no Carnaval 2011, na segunda-feira, no Campo Grande . Parabéns Bola Cheia. Até 2012. Itapagipe – Um presente de Deus Cecy Ramos Costa – Guardiã de Itapagipe Itapagipe, pedacinho do mundo, onde a natureza faz sua morada. não sei porque vive no esquecimento desta mística e humanitária cidade! triste, choro e lamento. por isso quer exaltá-lo nesse momento: 15 Sua colina é sagrada. uas águas, são tranquilas. Sua paisagem é belíssima! Seu mirante, que maravilha! Seu céu azul ou estrelado refl ete a beleza do fi rmamento que lhe fora, um dia legado. É fascinante o seu arrebol, Seja na aurora ou no por-do-sol. Por-do-sol visto da Penha Rycon - Fotos Ou da Ponta do Humaitá: Belo cenário que leva à refl exão De algo tão sublime – a criação. É um presente de Deus, Esse aprazível e agradável lugar. Em Salvador não existe Semelhante local. Aqui, está o mais lindo CARTÃO-POSTAL.
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