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ano da consolidação da governança corporativa - Metrus

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Investimentos imobiliários<br />

2005 - CONSOLIDAÇÃO DA GOVERNANÇA CORPORATIVA<br />

No exercício foi constituí<strong>da</strong> provisão de créditos de liqui<strong>da</strong>ção<br />

duvidosa no valor de R$ 217 mil referente aos aluguéis inadimplentes do<br />

Shopping Center Plaza Sul, observando os critérios <strong>da</strong> Resolução CGPC nº 5.<br />

No período recuperou-se o valor de R$ 94 mil que foi apropriado diretamente<br />

na conta de resultado do investimento. Ao final do exercício, os valores <strong>da</strong>s<br />

constituições perfazem o montante de R$ 848 mil, demonstrados a seguir:<br />

Período de atraso Valores vencidos % de provisão Valor <strong>da</strong> provisão<br />

De 61 a 120 dias 35 25 8<br />

De 121 a 240 dias 40 50 20<br />

De 241 a 360 dias 82 75 61<br />

Acima de 360 dias 759 100 759<br />

Total 848<br />

Shopping Center: a Participação do Instituto no Shopping Center Plaza Sul<br />

teve sua última reavaliação realiza<strong>da</strong> no exercício de 2003 pela empresa Plane<br />

Engenharia e Consultoria S/C Lt<strong>da</strong>., CREA – SP nº 036.901-0. Na avaliação técnica<br />

a empresa seguiu rigorosamente os preceitos <strong>da</strong> norma técnica NBR-5676/90 e<br />

outras normas específicas do setor e adotou o método <strong>da</strong> ren<strong>da</strong>. A empresa<br />

emitiu o laudo com valor de mercado de R$ 10.073 mil que representou<br />

desvalorização naquele exercício de R$ 189 mil. O prazo de vi<strong>da</strong> útil econômica<br />

remanescente do empreendimento foi estimado em 41 <strong>ano</strong>s.<br />

Imóveis para Aluguéis e Ren<strong>da</strong>: o Instituto concluiu o processo de permuta<br />

do investimento em debêntures <strong>da</strong> CPE - Companhia de Propósito Específico<br />

Península de Tucuruçutuba pelo empreendimento Imobiliário denominado<br />

“Edifício Panamby Classic Flat” conforme relatado nas notas explicativas do<br />

exercício anterior. Do montante de R$ 11.894 mil registrado no ativo, R$ 5.051<br />

mil estão registrados no Exigível Operacional a ser desembolsado conforme<br />

cronograma físico financeiro.<br />

Direito Real de Uso: com o propósito de promover a diversificação <strong>da</strong><br />

carteira de imóveis em shopping centers o <strong>Metrus</strong> adquiriu em dezembro de<br />

2005 a participação de 13,2% do empreendimento Shopping Metrô Tatuapé<br />

II que corresponde ao valor de R$11.220 mil acrescido <strong>da</strong>s despesas de<br />

impostos e taxas de R$ 39 mil. Deste valor o <strong>Metrus</strong> desembolsou R$ 2.283<br />

mil, restando o saldo de R$8.976 mil (registrado no Exigível Operacional do<br />

Programa de Investimentos), que será reajustado mensalmente de acordo<br />

com o Índice Nacional <strong>da</strong> Construção Civil <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Getúlio Vargas –<br />

INCC/FGV, e desembolsado de acordo com o cronograma físico-financeiro <strong>da</strong><br />

execução <strong>da</strong> construção. Destaca-se que o Terreno deste shopping é de<br />

proprie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Cia do Metropolit<strong>ano</strong> de São Paulo – Metrô e foi repassado<br />

por meio de Contrato de Concessão de Direito Real de Uso por prazo<br />

determinado, restando o prazo de 42 (quarenta e dois) <strong>ano</strong>s de concessão.<br />

Conforme Contrato para a Disciplina de Direitos e Obrigações a participação<br />

será acresci<strong>da</strong>, ain<strong>da</strong>, de uma quota parte de 1,8% do empreendimento, no<br />

exercício de 2006, totalizando a participação de 15% no valor total de<br />

R$12.750 mil.<br />

Cédula de Crédito Bancário<br />

O Instituto realizou no exercício de 2005 operação de Cédula de<br />

Crédito Bancário (CCB) com vencimento para 07 de abril de 2016, no valor de<br />

R$20.022 mil. Parte deste valor foi liqui<strong>da</strong>do através de <strong>da</strong>ção de pagamento<br />

de 1.900 (um mil e novecentas) debêntures de emissão do empreendimento<br />

Village Country, deti<strong>da</strong>s pelo Instituto, no valor de R$7.516 mil e R$ 12.506<br />

mil em recursos aportado.<br />

Epilife Emprendimentos e Participações S/A<br />

O <strong>Metrus</strong> possui 2.000.000 (duas milhões) ações <strong>da</strong> empresa Epilife<br />

Empreendimentos e Participações S/A que por sua vez tem participação na<br />

empresa Taipe Trancoso Empreendimento que foi constituí<strong>da</strong> para construção<br />

do hotel tipo Resort – o Club Méd Trancoso. Ao <strong>Metrus</strong> cabe uma remuneração<br />

anual equivalente a 10% no resultado operacional atingido pelo Resort antes<br />

<strong>da</strong>s despesas financeiras relativas ao empréstimo contraído junto ao Banco<br />

do Nordeste. Ficou acor<strong>da</strong>do, também, por instrumento particular de Acordo<br />

de Acionista que durante o prazo de dois <strong>ano</strong>s, contados do encerramento do<br />

20<br />

“soft opening” e início do funcionamento normal do Resort, seria garanti<strong>da</strong><br />

ao <strong>Metrus</strong> uma “Remuneração Mínima” de IGP-DI (Índice Geral de Preços –<br />

Disponibili<strong>da</strong>de Interna) acresci<strong>da</strong> de 6% ao <strong>ano</strong>. Terminado o período, acima<br />

citado, foi apurado e definido o valor oficial <strong>da</strong> Remuneração Mínima Garanti<strong>da</strong><br />

no Valor de R$ 2.796 mil, que será liqui<strong>da</strong>do em 36 (trinta e seis) parcelas<br />

mensais e consecutivas, corrigi<strong>da</strong>s pelo IGP-DI acresci<strong>da</strong>s de 8% ao <strong>ano</strong>.<br />

Considerando a natureza <strong>da</strong> operação o Instituto registrou a referi<strong>da</strong> receita<br />

no Ativo Realizável em contraparti<strong>da</strong> com o Passivo Exigível, reconhecendo<br />

mensalmente no resultado o valor <strong>da</strong> parcela recebi<strong>da</strong>.<br />

Outros investimentos em ren<strong>da</strong> variável<br />

Refere-se à aplicação em Fundo de Investimento Governança e Gestão<br />

sob a forma de condomínio fechado, destinado à participação de investidores<br />

qualificados, na forma <strong>da</strong> Instrução CVM nº 302, de 05 de maio de 1999 e tem<br />

como finali<strong>da</strong>de a aplicação de recursos na aquisição de participações societárias.<br />

Das 8.000 cotas subscritas no valor total contábil de R$ 7.929 mil, o Instituto<br />

integralizou 400 cotas. Falta integralizar 7.600 cotas registra<strong>da</strong>s no Exigível<br />

Operacional – Programa de Investimentos no valor de R$ 7.600 mil.<br />

Outros realizáveis<br />

Estão registrados nesta rubrica os valores de juros e correção<br />

monetária no montante de R$ 2.013 mil, referentes aos depósitos judiciais<br />

contemplados pela anistia obti<strong>da</strong> com o advento <strong>da</strong> Medi<strong>da</strong> Provisória nº<br />

2.222 Lei 10.431 e a Instrução Normativa SRF nº 126 que tratou do Regime<br />

Especial de Tributação – RET.<br />

Rentabili<strong>da</strong>de financeira<br />

No exercício de 2005, o <strong>Metrus</strong> utilizou-se de recursos do Programa<br />

de Investimentos para cobertura <strong>da</strong>s despesas administrativas de<br />

Investimentos. A receita acumula<strong>da</strong>, em valores absolutos, foi de R$82.668<br />

mil, <strong>da</strong> qual deduzidos os gastos com a administração e controle dos<br />

investimentos de R$3.551mil, resultou uma receita líqui<strong>da</strong> de R$79.117 mil.<br />

A rentabili<strong>da</strong>de financeira <strong>da</strong>s aplicações no exercício medi<strong>da</strong> pelo método<br />

<strong>da</strong> Taxa Interna de Retorno – TIR foi de 17,87%, superando a Meta Atuarial de<br />

6,29%, medi<strong>da</strong> pelo Índice Geral de Preços – Disponibili<strong>da</strong>de Interna – IGP-DI<br />

acrescido de 5% ao <strong>ano</strong>. As rentabili<strong>da</strong>des financeiras <strong>da</strong>s carteiras estão<br />

abaixo discrimina<strong>da</strong>s.<br />

Segmento Rentab.Nominal(%) Rentab.Líqui<strong>da</strong> do IGP-DI (%)<br />

Ren<strong>da</strong> Fixa 15,57 14,17<br />

Ren<strong>da</strong> Variável 33,71 32,08<br />

Investimentos Imobiliários 6,93 5,62<br />

Operações com Participantes 20,46 18,99<br />

Carteira total 17,87 16,43<br />

Nota: O IGP-DI referente ao <strong>ano</strong> de 2005 foi de 1,23%.<br />

Títulos e valores mobiliários – Ren<strong>da</strong> Fixa<br />

Títulos para negociação<br />

Os títulos de curto prazo, abaixo demonstrados, estão alocados na carteira sob<br />

gestão interna do Instituto e pertencem ao Fundo do Programa Administrativo.<br />

Apesar do prazo do vencimento ser inferior a 12 (doze) meses estão<br />

contabilizados pela curva tendo em vista que serão levados até o vencimento.<br />

TIPO CUSTO 2005<br />

CDB Pós Fixado 9.121 9.495<br />

Total 9.121 9.495<br />

Títulos mantidos até o vencimento<br />

Em razão <strong>da</strong> sua capaci<strong>da</strong>de financeira de atendimento <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de<br />

liquidez, os títulos com prazo superior a 12 (doze) meses foram classificados<br />

na categoria de “Títulos Mantidos até o Vencimento” e precificados conforme<br />

Resolução CGPC nº 4 de 30 de janeiro de 2002.

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