Outubro 2011 - Centro Lusitano de Zurique

More documents

Recommendations

Info

CANTINHO BRASILEIRO Turbantes deixam de ser somente um acessório étnico ou religioso e estão na moda, tanto que até na novela O Astro, da Rede Globo, eles apareceram. São tendência, renovam sofisticam o visual e passam a enfeitar as nossas cabeças neste verão (Brasil) e o inverno na Europa.. A coroa do sultões, o acessório favorito de Elsa Schiaprelli entra para a onda oriental que torna nosso cotidiano mais interessante. Coco Chanel foi uma das mulheres que popularizou o uso do turbante. O look calça de alfaiata- LUSITANO 10-11 | 16 Turbantes ria, camiseta listrada, colar de pérolas e turbante foi um marco na história da moda. Um verdadeiro acessório da moda, o turbante entrou nas passarelas em 1971 graças a Yves Saint Laurent, em sua coleção "40". Mais recentemente, a dupla italiana Domenico Dolce e Stefano Gabbana se reapropriou dele, e o turbante se tornou a estrela da coleção Alta-Costura outono/inverno 2010. Os desfiles de Jean Paul Gaultier e Jason Wu também apresentaram versões do acessório. A amarração do turbante pode ser também facilmente reproduzida com a ajuda de um lenço. Para não sofrer com o calor, escolha lenços feitos de tecidos leves, como viscose e seda. O formato pode ser quadrado ou triangular. A escolha - por lisos ou estampados - vai de acordo com a composição do look. Se optar por uma roupa clean, pode carregar no tecido do turbante. Caso contrário, selecione uma peça de cor única. Na praia ou em um passeio de barco, o adereço pode ser útil, já que, além de segurar o cabelo, ainda dá um up ao visual. Não faltam amarrações. A tradicional é com o nó na frente. O comprimento do cabelo ou o formato do rosto não interferem. Mas é importante se sentir confortável e avaliar se o turbante combina com seu estilo. Inspirese em nossa galeria de imagens Nas ruas e nos tapetes vermelhos, as sirenes de tendência apontam: os turbantes estão na moda. Capazes de adicionar ao look um ar misterioso e requintado, os lenços prometem fazer as cabeças das antenadas. Leia na próxima edição: Peças, cores e modelagens na moda Marta Pérez, BrasilOnline tel 078 860 21 35
António Pinto Bastos 41 anos ao serviço do Fado! C.L.Z. - Com mais de 20 anos de carreira como vê o Fado em Portugal? Antonio Pinto Bastos – Mais de 20 anos de carreira… depende do ponto de vista. Se considerar o primeiro disco com as primeiras idas a televisão, entrevistas , actuações, etc., já contam 41 anos pois foi em 1970 que tudo começou. Entretanto houve um interregno e voltei a partir de 1988, quando a carreira foi realmente assumida a sério - faz 23 anos. O Fado agora está bem, em maré alta, navega em boas ondas. Os anos 60 foram uma época de ouro para o fado. Depois, nos finais dos anos 80, princípios de 90 – pós 25 de Abril – foi quando o fado foi um pouco esquecido. Hoje voltam-se a ouvir muito boas vozes no fado, mais mulheres que homens, mas também guitarristas na casa dos 20 anos, o que assegura a continuação do fado. Quer dizer que o fado vai ter saúde para se manter. C.L.Z. – Também canta pelos quatro cantos do mundo tanto para portugueses como para estrangeiros. Qual a diferença que sente no público? Acha que o fado tem uma boa aceitação? A.P.B. - É sempre muito boa porque dá ideia que no estrangeiro se tem mais vontade de ouvir fado. Se calhar em Portugal até nem ouviam fado mas, quando se está longe, tem-se outra visão, sente-se “fome” de ouvir Português, música portuguesa. ENTREVISTA Isso acontece pois nós artistas somos como embaixadores que levamos um pouco de solo pátrio para eles pisarem, cá fora tem outro som. Quanto aos estrangeiros, com a globalização há cada vez mais uma curiosidade pela cultura dos outros países e por isso, quando toca a Portugal e a música, eles sabem que o fado representa a música portuguesa. É também uma questão de cultura geral, não só de Portugal como música característica de um país. Mas há sempre os que gostam mais e os que nem por isso. C.L.Z. – Deixou uma carreira quem sabe promissora de engenheiro mecânico, para fadista. não esta arrependido da escolha, sente-se realizado? A.P.B. – Trabalhei 10 anos como engenheiro mecânico e não estou arrependido. Depois abandonei, escolhi o fado. Embora esteja convicto de que é uma profissão mais firme e mais segura… enfim com uma vida mais normal, mais estabilizada, sabia sempre com o que podia contar. Com a música nunca se sabe o que vem a seguir e nitidamente agora com a famosa crise, que afecta bastante o meio artístico. Isto porque a actividade artística é um meio supérfluo, podemos passar sem ele. E nós, os artistas, sofremos muito essa consequência. Independentemente disso e mesmo com isto tudo, não me arrependo nada da vida que escolhi. Maria José Silva LUSITANO 11-11| 17
Page 1 and 2: LUSITANO 10-11 | 1 Entrevista: Davi
Page 3 and 4: FICHA TÉCNICA Elisabete Lourenço
Page 5 and 6: ENTREVISTA David Carreira volta à
Page 7 and 8: Constipações e gripes As infecç
Page 9 and 10: AUTOHAUS Schiess AG , 500 Carros us
Page 11 and 12: Domingos Pereira OPI
Page 13 and 14: COMUNIDADE CGTP-IN solidária com t
Page 15: Que futuro nas escolas mistas? É m
Page 19 and 20: MAPS Züri - Agenda informa e integ
Page 21 and 22: Λιεχ cloaknite@gmail.com Samsun
Page 23 and 24: estão bem firmes na vida? Custa-me
Page 25 and 26: Arraiolos Nesta edição vamos conh
Page 27 and 28: Truques de beleza com sumos naturai
Page 29 and 30: COMUNIDADE Vanda Marques contou as
Page 31 and 32: Um homem está num bar a tomar uma
Page 33 and 34: www.euclidescavaco.com PUBLICIDADE
Page 35 and 36: Viaje connosco numa outra dimensão

Outubro 2011 - Centro Lusitano de Zurique

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?