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O consumo de design de interiores e moda para a emergente ...

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O <strong>consumo</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign <strong>de</strong> <strong>interiores</strong> e <strong>moda</strong> <strong>para</strong> a <strong>emergente</strong> classe C<br />

Andréa Firmino <strong>de</strong> SÁ 1<br />

Introdução<br />

A década <strong>de</strong> 1990, economicamente, foi marcada por altos índices <strong>de</strong> inflação. Março<br />

daquele ano registrou índice <strong>de</strong> 81% (CAMARGOS, 2002, on-line, apud BAER, 1996), em<br />

contrapartida alguns investimentos, aparentemente, vislumbravam muito retorno como foi o caso do<br />

overnight, aplicação que captava recursos <strong>para</strong> gran<strong>de</strong>s investidores, literalmente, do dia <strong>para</strong> a<br />

noite.<br />

Realizar uma aplicação financeira não significava, necessariamente, acúmulo <strong>de</strong> dinheiro<br />

ou possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> novos bens, visto que, os preços também continuavam crescendo<br />

exponencialmente.<br />

O Plano Real proporcionou mudança no cenário econômico e com o passar dos anos<br />

apresentou estabilida<strong>de</strong> econômica e maior po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra da população.<br />

Outro fator importante <strong>para</strong> ressaltar é que a estabilida<strong>de</strong> também consolidou o crédito. Ele<br />

possibilitou que classes menos abastadas pu<strong>de</strong>ssem ter acesso a produtos e serviços, que antes<br />

não eram possíveis <strong>de</strong> serem adquiridos.<br />

Com essa realida<strong>de</strong> empresas adaptaram-se, ou estão em andamento, <strong>para</strong> conquistar a<br />

parcela da população pertencente à classe C e até mesmo as outras classes da base da pirâmi<strong>de</strong>.<br />

Para isso é necessário que as empresas atentem <strong>para</strong> o comportamento <strong>de</strong>sses<br />

consumidores, seus gostos e preferências, influências no processo <strong>de</strong> compra entre outros fatores<br />

comportamentais que representam esta classe social, <strong>para</strong> que as estratégias mercadológicas e as<br />

formas <strong>de</strong> comunicar sejam eficientes. Assim comprovando a proposição <strong>de</strong> Gadbem (2008, 64)<br />

“embalado pelo movimento crescente, algumas empresas adaptam seus esforços comunicacionais.<br />

Competências da Comunicação Integrada <strong>de</strong> Marketing são customizadas, a fim <strong>de</strong> atingir o público<br />

específico”.<br />

A classe C impulsiona diversos setores da economia, Marin (2008, 98) confirma quando<br />

cita: “respaldado pelo crescimento econômico e diante <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> opções <strong>de</strong><br />

<strong>consumo</strong>, o brasileiro está incorporando novas marcas/produtos/serviços ao seu cotidiano”. Alguns<br />

<strong>de</strong>sses setores eram tradicionalmente voltados <strong>para</strong> o <strong>consumo</strong> <strong>de</strong> massa enquanto outros, que não<br />

tinham foco nessa classe, perceberam uma possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ganho em um mercado segmentado.<br />

O serviço <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign <strong>de</strong> <strong>interiores</strong> e a linguagem acessível do <strong>consumo</strong> <strong>de</strong> <strong>moda</strong> serão<br />

segmentos abordados neste artigo, que articula com alg umas informações do Data Popular, instituto<br />

que realiza pesquisas <strong>para</strong> compreen<strong>de</strong>r o comportamento das classes da base da pirâmi<strong>de</strong>, com<br />

intuito <strong>de</strong> fornecer informação <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> ao mercado. Além da pesquisa Uma Mulher + C,<br />

realizada pela Editora Abril em parceria com o IBOPE.<br />

O perfil do consumidor <strong>emergente</strong><br />

A pesquisa realizada pelo Data Popular i<strong>de</strong>ntificou <strong>de</strong>z tendências dos consumidores <strong>de</strong><br />

baixa renda. “As classes C, D e E respon<strong>de</strong>m por 85% da população, 69% dos cartões <strong>de</strong> crédito e<br />

70% <strong>de</strong> tudo que se compra no supermercado” (O CONSUMIDOR..., 2009, on-line). Essas<br />

tendências são: 1- <strong>consumo</strong> <strong>de</strong> inclusão, 2 - i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e autoestima, 3 - acesso e qualida<strong>de</strong>, 4 -<br />

educação como investimento, 5 - juventu<strong>de</strong> e geração C, 6 - vaida<strong>de</strong> e beleza como inclusão, 7 - novos<br />

papéis, nova família, 8 - re<strong>de</strong>s, dicas e boca a boca, 9 - Capilarida<strong>de</strong> e segmentação, 10 - Tecnologia como<br />

investimento.<br />

1 Mestre em Comunicação Social. FMU – SP / FAMA – SP / CEETEPS - SP


Entre as <strong>de</strong>z tendências apontadas pelo estudo ressaltam-se algumas pertinentes <strong>para</strong><br />

colaborar na dissertação do artigo. O consumidor <strong>de</strong> baixa renda tem uma maneira própria <strong>de</strong><br />

comprar. Sente-se inseguro na aquisição <strong>de</strong> algum bem, que antes não fazia parte <strong>de</strong> sua realida<strong>de</strong>.<br />

Simões (2009, on-line) aponta que o ven<strong>de</strong>dor não <strong>de</strong>ve ser arrogante, em contrapartida <strong>de</strong>ve ser<br />

cordial e manter uma linguagem acessível.<br />

O consumidor <strong>de</strong> classe C é o contraponto da classe A, que preza por exclusivida<strong>de</strong> e é<br />

pouco fiel as marcas (DE OLHO...,2009, on-line). O consumidor <strong>de</strong> baixa renda sente-se valorizado<br />

e incluído no cenário <strong>de</strong> compra, assim tem predisposição <strong>de</strong> tornar-se um cliente fiel, mas <strong>para</strong> isso<br />

necessita <strong>de</strong> segurança, que <strong>de</strong>ve ser ressaltada pelo papel do ven<strong>de</strong>dor. Un<strong>de</strong>rhill, (1999, p.38)<br />

<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> esta i<strong>de</strong>ia apontando que: “quanto maior o contato freguês-funcionário, maior a média <strong>de</strong><br />

vendas”. A atitu<strong>de</strong> do ven<strong>de</strong>dor po<strong>de</strong> colaborar <strong>para</strong> a quebra <strong>de</strong> barreiras constituídas pelo<br />

mercado em tempos anteriores.<br />

O consumidor <strong>de</strong> classe C não prioriza somente preço. Sua condição atual transformou-o<br />

em um consumidor mais exigente, pesquisa antes <strong>de</strong> comprar e procura qualida<strong>de</strong>, seja dos<br />

produtos e serviços, como do atendimento, que envolve o tratamento dispensado por ven<strong>de</strong>dores<br />

como o ambiente no ponto <strong>de</strong> venda.<br />

A noção <strong>de</strong> posse gera neste consumidor uma relação antes não vivida, a <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r comprar<br />

produtos com mais qualida<strong>de</strong>. É uma classe social que se sofisticou fazendo com que a aquisição<br />

confira status, além <strong>de</strong> outros valores agregados. Pagar pouco po<strong>de</strong> ser interessante, contudo ter<br />

crédito é mais reconfortante e prazeroso. Ele gera acesso.<br />

A comunicação que atinge a classe C está centrada na tradicional ferramenta: boca a boca.<br />

Isto se <strong>de</strong>ve pela característica <strong>de</strong> ser um grupo que possui uma convivência mais colaborativa e <strong>de</strong><br />

confiança em amigos, parentes e vizinhos, gerando maior troca <strong>de</strong> informações e influências sobre<br />

marcas.<br />

[...] as informações <strong>de</strong> pessoas que conhecemos, o boca a boca ten<strong>de</strong> a ser<br />

mais confiável do que as recomendações que obtemos por meio <strong>de</strong> canais <strong>de</strong><br />

marketing formais. E, diferentemente da propaganda, o boca a boca com<br />

frequência é respaldado pela pressão social <strong>para</strong> a adaptação a essas<br />

recomendações. (SOLOMON, 2008, p.414)<br />

Dados apresentados pelo Data Popular (2006, on-line) apontam que 60% dos consumidores<br />

das classes <strong>emergente</strong>s dão dicas <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> compra, ou seja, socializam informação<br />

sobre oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>consumo</strong>, contra 20,3% na classe A.<br />

Complementando-se a este fato as re<strong>de</strong>s sociais contribuem <strong>para</strong> disseminação da<br />

informação. Não se exclui as mídias tradicionais e <strong>de</strong> massa, mas o acesso à tecnologia oferece<br />

linguagem a<strong>de</strong>quada e maior proximida<strong>de</strong> do consumidor com seus objetos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo .<br />

A linguagem da comunicação <strong>de</strong>ve ser acessível sem ser popularesca ou utilizar termos<br />

que afetem sua autoestima. Esta classe é menos escolarizada que a classe A, entre eles 40% é<br />

formada por analfabetos funcionais, tornando a comunicação entre empresa e consumidor um<br />

<strong>de</strong>safio (DATA POPULAR, 2006, on-line).<br />

A classe média não gosta <strong>de</strong> ser reconhecida como pobre. Ela sente-se em ascensão,<br />

fazendo parte <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> pertencimento. A comunicação também <strong>de</strong>ve focar os aspectos<br />

estéticos, que <strong>para</strong> esta classe advém da cultura popular.<br />

Design <strong>de</strong> <strong>interiores</strong><br />

Antes dos anos 2000, possuir um produto <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign ou utilizar o serviço <strong>de</strong> um <strong>de</strong>signer <strong>de</strong><br />

<strong>interiores</strong>, popularmente conhecido como <strong>de</strong>corador, era ação exclusiva das classes sociais com<br />

mais conhecimento <strong>de</strong> arte, melhor escolarida<strong>de</strong> e maior influência cultural, consequentemente<br />

maior po<strong>de</strong>r aq uisitivo.


A estabilida<strong>de</strong> econômica e as mudanças nos hábitos <strong>de</strong> <strong>consumo</strong> oferecem <strong>para</strong> a classe<br />

C a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adquirir <strong>de</strong>sign. Talvez <strong>de</strong> uma maneira diferente da essência do seu<br />

significado, que representa o conceito do objeto, o produto que faz parte do imaginário do<br />

consumidor, proporcionando uma experiência sensorial, além <strong>de</strong> contemplar as relações entre o<br />

objeto e o comprador, com estilo <strong>de</strong> vida, personalida<strong>de</strong> e motivação <strong>para</strong> aquisição.<br />

O serviço <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign <strong>de</strong> <strong>interiores</strong> tem o compromisso <strong>de</strong> oferecer aos consumidores, por<br />

meio <strong>de</strong> projetos, funcionalida<strong>de</strong>, estética, acesso e bem-estar. Tem a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aliar os<br />

diversos elementos arquitetônicos como: móveis, iluminação, objetos <strong>de</strong> <strong>de</strong>coração, entre outros,<br />

<strong>para</strong> construir ambientes agradáveis e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida, seja no âmbito resi<strong>de</strong>ncial ou comercial.<br />

Outro trabalho oferecido é o planejamento <strong>de</strong> móveis, no qual o profissional da área oferece<br />

consultoria do produto na a<strong>de</strong>quação da realida<strong>de</strong> do cliente.<br />

A ABD – Associação Brasileira <strong>de</strong> Designers <strong>de</strong> Interiores contextualiza este serviço por<br />

meio <strong>de</strong> apelos funcionais e artísticos:<br />

Muitas variáveis influenciam um projeto <strong>de</strong> <strong>interiores</strong> na busca <strong>de</strong> soluções<br />

criativas e técnicas que proporcionem qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida e cultura <strong>para</strong> os seus<br />

usuários e que sejam esteticamente atraentes. A mais importante refere-se à<br />

natureza da utilização do espaço: trabalho, lazer, tratamento, estudo, morar etc.<br />

(ADB, 2010, on-line)<br />

Anteriormente, a classe C não se consi<strong>de</strong>rava merecedora <strong>de</strong> possuir o belo e nem mesmo<br />

a indústria e o varejo estavam aptos a oferecer produtos com esta característica. Ao observar<br />

móveis vendidos pelas lojas populares era possível perceber produtos com qualida<strong>de</strong> inferior e sem<br />

apresso estético.<br />

As gran<strong>de</strong>s marcas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign <strong>de</strong> <strong>interiores</strong> mantêm seu papel <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver produtos com<br />

arte, qualida<strong>de</strong> superior, entre outros benefícios. Contudo novas marcas surgem no mercado<br />

apresentando o conceito <strong>de</strong> que o <strong>de</strong>sign é acessível <strong>para</strong> as classes menos abastadas. Solomon<br />

(2008, p. 71) <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o mesmo conceito:<br />

O <strong>de</strong>sign não é mais um território <strong>de</strong> pessoas altamente sofisticadas [...]. Os<br />

consumidores do mercado <strong>de</strong> massa estão ansiosos pelo bom <strong>de</strong>sign e<br />

recompensam com sua lealda<strong>de</strong> e a<strong>de</strong>são entusiasmada as empresas que lhes<br />

oferecem o que <strong>de</strong>sejam.<br />

As novas marcas oferecem a semelhança e a beleza do consagrado <strong>de</strong>sign mundial,<br />

todavia são confeccionados em materiais menos nobres e sofisticados; a produção é realizada em<br />

larga escala e consequentemente os formatos são padronizados; o acabamento é diferenciado,<br />

a<strong>de</strong>quando-se ao preço que po<strong>de</strong> ser praticado.<br />

Um segmento que sempre prezou pelo atendimento as classes A e B, atualmente necessita<br />

adaptar-se a este novo consumidor. Os <strong>de</strong>safios e as motivações estão sendo realizados por órgãos<br />

reguladores da área baseados em pesquisas que reforçam a mudança e atenção especial <strong>para</strong> a<br />

classe C.<br />

Em conformida<strong>de</strong> com o contexto apresentado a feira Movelsul Brasil, referência do setor<br />

moveleiro, criou na edição <strong>de</strong> 2010, a proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>mocratização do <strong>de</strong>sign <strong>para</strong> a classe C. O<br />

projeto apresentou uma casa nos mol<strong>de</strong>s do programa Minha Casa, Minha Vida, completamente<br />

<strong>de</strong>corada ao custo <strong>de</strong> 10% do valor do imóvel, com o intuito <strong>de</strong> mostrar que é possível oferecer<br />

<strong>de</strong>sign acessível <strong>para</strong> uma família <strong>de</strong> classe C. (SINDMÓVEIS..., 2010, on-line)<br />

Ter acesso a uma casa bonita, confortável remete ao prazer gerado pela qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida<br />

e a sensação <strong>de</strong> pertencer. O ponto <strong>de</strong> venda que mais envolve a classe C possui visual<br />

merchandising envolvente, pretensiosamente pela lógica do produto e serviços ofertados. Cumpre a


promessa <strong>de</strong> oferecer <strong>para</strong> a classe C móvel com relativa qualida<strong>de</strong>, belos e principalmente<br />

acessíveis.<br />

Talvez as mudanças neste segmento ainda não sejam completamente visíveis e aplicadas<br />

na maioria dos varejos, todavia pesquisa realizada pela Editora Abril em parceria com IBOPE<br />

reforça a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> observar o comportamento <strong>de</strong> <strong>consumo</strong> da mulher classe C. No quesito<br />

“Como cuidar da casa” a pesquisa apontou que 81% das entrevistadas investiriam <strong>para</strong> ter uma<br />

casa mais aconchegante e bonita, 49% investiriam em pintura e acabamento e 87%<br />

incrementariam a cozinha. (UMA..., 2010,on-line)<br />

A mesma pesquisa apresenta que a mulher <strong>de</strong> classe C consi<strong>de</strong>ra outras possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

<strong>consumo</strong> <strong>para</strong> complementar a <strong>de</strong>coração da casa e gerar bem-estar (tabela1). Ela sabe que sua<br />

atual condição no mercado po<strong>de</strong> proporcionar a consolidação do que antes era somente um sonho.<br />

TABELA 1 – Objetos e móveis fundamentais <strong>para</strong> <strong>de</strong>ixar a casa mais bonita<br />

Roupa <strong>de</strong> cama 54%<br />

Sofá/Poltrona 53%<br />

Cortina 50%<br />

Armários 46%<br />

Tapetes 42%<br />

Quadros 40%<br />

Fonte: Adaptado <strong>de</strong> Uma Mulher + C, Editora Abril/IBOPE, 2010.<br />

Algumas lojas <strong>de</strong> modulares e planejados possuem o apoio <strong>de</strong> financiamento bancário <strong>para</strong><br />

facilitar a venda.<br />

Neste segmento é possível analisar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> marcas estabelecidas no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

móveis modulares, como: Dellano, To<strong>de</strong>schini, Favorita, Criare, entre outras, como os tradicionais<br />

magazines: Casas Bahia, Magazine Luiza e Ponto Frio, que já possuem, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da<br />

localização da loja, produtos com mais qualid a<strong>de</strong> e <strong>de</strong> estética privilegiada e hoje são as três lojas<br />

preferidas da mulher <strong>de</strong> classe C (tabela 2).<br />

TABELA 2 – As lojas preferidas<br />

Casas Bahia 28%<br />

Magazine Luiza 15%<br />

Ponto Frio 11%<br />

Fonte: Adaptado <strong>de</strong> Uma Mulher + C, Editora Abril/IBOPE, 2010.<br />

A primeira categoria <strong>de</strong> lojas, a <strong>de</strong> modulares, apresenta espaços mais bem elaborados, “as<br />

ambientações internas servem <strong>para</strong> informar, seduzir e aclimatar o consumidor que já está<br />

predisposto a comprar <strong>de</strong>ntro da loja” (BLESSA, 2007, p.44). Estas marcas apresentam produtos<br />

com <strong>de</strong>sign agradável remetendo as tradicionais marcas <strong>de</strong>stinadas à classe A, contudo, como já<br />

citado, mais do que qualida<strong>de</strong> estas marcas trabalham <strong>de</strong> maneira mais massificada, produzindo<br />

seus produtos em série e com padrão modular.<br />

Os modulares são móveis que já possuem tamanhos pré-estabelecidos, ou seja, po<strong>de</strong>m<br />

encaixar-se em diversos locais, mesmo que <strong>para</strong> isso não haja total aproveitamento do espaço. Em<br />

contrapartida as empresas <strong>de</strong> planejados e marceneiros focados na classe A trabalham sob medida,<br />

conferindo pessoalida<strong>de</strong> e exclusivida<strong>de</strong> ao projeto. O tempo <strong>de</strong>stinado ao <strong>de</strong>senvolvimento dos<br />

projetos planejados sob medida é muito maior, além <strong>de</strong> outros itens <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> que os tornam<br />

mais onerosos.


Neste segmento, <strong>de</strong> móveis modulares, há inclusive empresas que possuem diversas<br />

marcas posicionadas <strong>para</strong> os diferentes públicos. Eles começam com lojas <strong>de</strong>stinadas ao público B<br />

e na mesma concepção criam marcas e pontos <strong>de</strong> venda <strong>de</strong>stinados ao público <strong>de</strong> classe C. O<br />

parcelamento é o item essencial <strong>para</strong> aten<strong>de</strong>r esse público<br />

A comunicação das marcas <strong>de</strong> modulares <strong>para</strong> a classe C é estabelecida por meio <strong>de</strong><br />

programas <strong>de</strong> vendas pela televisão, além do site com facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> navegação com a presença <strong>de</strong><br />

imagens dos produtos ou projetos que marcam pelo apelo visual. Um exemplo <strong>de</strong> slogan é o<br />

apresentado pela empresa Criare, que utiliza: “Liberda<strong>de</strong> <strong>para</strong> o seu estilo ”, ou seja, permitir que o<br />

consumidor ressalte seu estilo, suas preferências, que se adéqua ao seu cotidiano.<br />

Por outro lado as gran<strong>de</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> varejo se consolidaram pelo apelo popular, força da<br />

marca e principalmente pela oferta <strong>de</strong> crédito. Na atualida<strong>de</strong> continuam mantendo produtos<br />

populares, entretanto oferecem atenção <strong>para</strong> o crescimento da classe C. Tem em seu portfólio <strong>de</strong><br />

produtos peças mais bem elaboradas e serviços diferenciados.<br />

A loja C&C varejista na categoria <strong>de</strong> construção e <strong>de</strong>coração possui um serviço <strong>de</strong><br />

consultoria <strong>de</strong> arquitetos e <strong>de</strong>coradores. Por meio do site a empresa oferece, em algumas lojas da<br />

re<strong>de</strong>, uma agenda com a disponibilida<strong>de</strong> dos profissionais, que assessorarão o consumidor no<br />

<strong>de</strong>safio <strong>de</strong> construir e <strong>de</strong>corar. (C&C, 2010, on-line)<br />

Os magazines ou gran<strong>de</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> varejo <strong>de</strong> móveis atentam <strong>para</strong> uma comunicação mais<br />

bem elaborada <strong>para</strong> divulgar produtos <strong>de</strong> melhor qualida<strong>de</strong>. A linguagem dos anúncios continua<br />

acessível, contudo o cuidado com produção da imagem é melhorado Utilizam o site como<br />

ferramenta <strong>de</strong>talhando as características dos produtos <strong>de</strong> seus fornecedores.<br />

Não possuem um profissional especializado em <strong>de</strong>sign <strong>para</strong> orientar seus consumidores,<br />

mas oferecem <strong>para</strong> a classe C produtos com estética mais refinada e até mesmo alguns <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong><br />

materiais <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong>, utilizados em renomadas lojas <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign <strong>de</strong> <strong>interiores</strong>.<br />

Para complementar a observação dos pontos <strong>de</strong> vendas mais populares, verifica-se que os<br />

meios <strong>de</strong> comunicação adéquam-se a esta nova realida<strong>de</strong>. A Editora Abril lançou uma revista <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>coração <strong>para</strong> a baixa renda. Minha Casa preten<strong>de</strong> atingir homens e mulheres entre 25 e 45 anos.<br />

O valor estabelecido pela editora durante o lançamento foi <strong>de</strong> R$ 2,90, sendo o preço<br />

normal R$ 4,90, que continua inferior aos dos <strong>de</strong>mais títulos do mesmo segmento. Por este motivo<br />

teve suas primeiras edições esgotadas, sendo difícil <strong>de</strong> ser encontrada por profissionais da área.<br />

Seu slogan: “Decoração, reforma e construção ao seu alcance” (QUEZADA, 2010, on-line),<br />

retrata a simplicida<strong>de</strong> da linguagem que <strong>de</strong>ve ser utilizada <strong>para</strong> a classe C, que não se adapta<br />

facilmente aos termos estrangeiros. Por este motivo os <strong>de</strong>signers <strong>de</strong> interiore s são reconhecidos<br />

como <strong>de</strong>coradores.<br />

Prova do sucesso <strong>de</strong>ste segmento é observado no crescimento <strong>de</strong> empresas como Dellano<br />

e To<strong>de</strong>schini, que possuem lojas praticamente em todo Brasil, além da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> novos<br />

concorrentes.<br />

Moda<br />

A <strong>moda</strong> po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada uma manifestação cultural e envolve comunicação e arte. Ela<br />

propõe estilo e o cotidiano congrega com fatores sociais, culturais e políticos. Por meio <strong>de</strong>la as<br />

pessoas po<strong>de</strong>m expressar sua i<strong>de</strong>ias, retratar posicionamentos e apresentar estilos <strong>de</strong> vida.<br />

A <strong>moda</strong> possui elementos que se eternizaram e geraram história. Contraditoriamente possui<br />

uma essência efêmera, na qual o consumidor sempre buscará pelos novos apelos <strong>de</strong> <strong>consumo</strong>,<br />

i<strong>de</strong>ntificação com as marcas, status ou hedonismo , ou seja, possuir uma marca pelo status não<br />

basta <strong>para</strong> este consumidor, mas a totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prazer que a marca <strong>de</strong> vestuário po<strong>de</strong> oferecer:<br />

pertencer, autoestima, status, entre outros. Ferraz (2008, on-line) confirma em seu parecer sobre<br />

<strong>moda</strong>, quando disserta:


Um objeto <strong>de</strong> <strong>moda</strong> pontua sempre o novo e <strong>de</strong>ixa sempre claro o sinal do<br />

passado que está sendo eliminado. A <strong>moda</strong> é sempre nova, mas nunca é<br />

apresentada solitariamente. Um objeto só se torna “da <strong>moda</strong>” quando é aceito<br />

por um grupo que carrega nele, sinais <strong>de</strong> pertencimento, e que <strong>de</strong>lega o valor <strong>de</strong><br />

novo a este objeto.<br />

O varejo <strong>de</strong> <strong>moda</strong> tem forte representativida<strong>de</strong> perante o consumidor, por meio dos<br />

magazines. Eles são responsáveis pela <strong>de</strong>mocratização dos estilos e em alguns casos <strong>de</strong> marcas e<br />

estilistas.<br />

Neste contexto é possível observar dois formatos do varejo, que aten<strong>de</strong>m a classe C e<br />

atualmente, apresentam estratégias específicas <strong>para</strong> atingir este consumidor: as lojas populares <strong>de</strong><br />

rua e os gran<strong>de</strong>s magazines.<br />

As lojas populares são aquelas <strong>de</strong> rua, na qual sua promessa básica é oferecer preço,<br />

mesmo como citado anteriormente, que a classe C não se preocupa somente com preço. Por esse<br />

motivo a marca pratica comunicação acessível, mas que apresenta elementos profissionalizados.<br />

Um exemplo são as lojas Eskala, mais focadas nas classes D e E, também aten<strong>de</strong>m, <strong>de</strong> alguma<br />

maneira, a classe C, assim <strong>de</strong>senvolveu uma campanha publicitária com foco nos preços e slogan:<br />

“O melhor preço nunca sai <strong>de</strong> <strong>moda</strong>” (MEIO&MENSAGEM, 2010, on-line) e veiculação <strong>de</strong>stinada<br />

<strong>para</strong> as mídias tradicionais e <strong>de</strong> massa.<br />

Os magazines estão trabalhando com um conceito <strong>de</strong> atingir a classe C, estão sofisticando<br />

o ponto <strong>de</strong> venda <strong>para</strong> melhor envolver o consumidor. Os produtos são expostos <strong>de</strong> maneira<br />

acessível e com fácil visualização .<br />

C&A, Riachuelo, Marisa e Renner são as marcas que as mulheres <strong>de</strong> classe C mais se<br />

i<strong>de</strong>ntificam. O comportamento da nova consumidora classe C apresentado pela pesquisa Uma<br />

mulher + C (2010, on-line) também captou o <strong>de</strong>sejo das consumidoras em possuírem marcas: 63%<br />

<strong>para</strong> perfumes, 54% <strong>para</strong> calçados e 47% <strong>para</strong> roupas.<br />

Estas consumidoras sabem que não po<strong>de</strong>rão adquirir todas as marcas renomadas<br />

<strong>de</strong>stinadas <strong>para</strong> a classe A, portanto procuram <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> suas possibilida<strong>de</strong>s marcas e empresas<br />

que satisfaçam seus <strong>de</strong>sejos. Elas estão menos preocupadas em acompanharem a última a <strong>moda</strong>,<br />

mas querem produtos básicos com qualida<strong>de</strong> e valorização <strong>de</strong> seu estilo, assim estão dispostas a<br />

pagarem mais caro por estas peças. (UMA..., 2010, on-line).<br />

Esta mulher tem um gosto particular, possui referências próprias, gosta <strong>de</strong> usar as roupas<br />

combinando as cores, não está preocupada com as tendências do São Paulo Fashion Week, mas<br />

os apelos da comunicação <strong>de</strong> massa são o que as envolve. (DE OLHO...,2009, on-line).<br />

Exemplificando a estratégia é possível analisar como a re<strong>de</strong> C&A está trabalhando. Ela<br />

estruturou várias ações <strong>para</strong> envolver seu público, no contexto <strong>de</strong> <strong>moda</strong> acessível.<br />

A ação <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> pop fashion associa a marca a alguma celebrida<strong>de</strong>, que protagoniza<br />

a campanha publicitária, o material promocional e <strong>de</strong> visual merchandising, além <strong>de</strong> colaborar <strong>para</strong><br />

o <strong>de</strong>senvolvimento das peças <strong>de</strong> <strong>moda</strong>.<br />

Nos últimos tempos, até a presente data, as cantoras Fergie, Nicole Scherzinger e Beyoncé<br />

promoveram a marca. (LORENTE, 2010, on-line). Com este mesmo contexto a C&A realizou<br />

parceria com estilistas famosos, que assinam uma linha exclusiva <strong>para</strong> a loja: Isabela Capeto;<br />

Reinaldo Lourenço; Amir Slama, Alexandre Herchcovitch, <strong>para</strong> o público infantil, Espaço Fashion<br />

entre outros, que ocorrerão <strong>para</strong> as próximas estações.<br />

As celebrida<strong>de</strong>s estimulam o processo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação e os estilistas reforçam o pertencer.<br />

Os produtos dos estilistas possuem qualida<strong>de</strong> superior, tornando-se acessível <strong>de</strong>vido ao crédito<br />

Mo<strong>de</strong>los internacionais como Isabeli Fontana, Caroline Ribeiro e Ana Beatriz Barros fazem parte da<br />

ação que lançou a coleção <strong>de</strong> inverno, sem <strong>de</strong>stacar uma marca específica, mas movendo todos os produtos<br />

da loja voltados <strong>para</strong> o público feminino.


Complementando as ações <strong>de</strong> <strong>de</strong>mocratização da <strong>moda</strong>, a C&A lançou um jornal chamado<br />

Exclusivo com o “objetivo <strong>de</strong> ser um canal <strong>de</strong> comunicação em que a C&A possa falar direto com a<br />

consumidora, <strong>para</strong> que ela se i<strong>de</strong>ntifique com a forma e o conteúdo e que, além disso, possa<br />

guardar e compartilhar as edições” (LORENTE, 2010, on-line).


Consi<strong>de</strong>rações finais<br />

Estes são alguns pontos no cenário do <strong>de</strong>sign <strong>de</strong> <strong>interiores</strong> e dos contextos <strong>de</strong> <strong>moda</strong> que<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do varejista, possibilita acesso <strong>para</strong> a classe C e que mudanças neste segmento<br />

estão e continuarão acontecendo.<br />

É preciso lembrar que o início das mudanças ocorreu <strong>de</strong>vido à estabilida<strong>de</strong> econômica e o<br />

oferecimento <strong>de</strong> crédito, assim em um cenário que permaneça constante será possível observar a<br />

consolidação das mudanças, as quais os consumidores <strong>de</strong> classe C ten<strong>de</strong>rão a serem mais<br />

seguros. Eles resgatarão a autoestima, compreen<strong>de</strong>rão as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> poupar <strong>para</strong> adquirir<br />

mais ou melhores produtos ou utilizar o crédito com sabedoria <strong>para</strong> continuar sentindo-se<br />

pertencendo a um grupo que po<strong>de</strong> consumir e principalmente escolher produtos, ao contrário <strong>de</strong><br />

tempos anteriores, quando compravam o que lhes servia.<br />

O artigo propôs uma reflexão sobre segmentos <strong>de</strong> mercado que <strong>de</strong>stinavam produtos e<br />

comunicação <strong>para</strong> classes economicamente privilegiadas e atualmente precisam repensar suas<br />

estratégias.<br />

Comunicar-se com o mercado é procurar compreen<strong>de</strong>r os pensamentos que permeiam as<br />

atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> quem está no ponto final do processo comunicacional. Sem esquecer que este sujeito é<br />

mais atento aos seus direitos, busca informações nos meios <strong>de</strong> comunicação pertinentes a sua<br />

realida<strong>de</strong>, congrega com seus pares sobre marcas e qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produto. Ou seja, comunicar-se<br />

com o mercado é continuamente viver a realida<strong>de</strong> dos diversos públicos a quem se quer atingir.<br />

A classe C em especial prova, por meio das diversas pesquisas relatadas, que tem<br />

potencial <strong>de</strong> <strong>consumo</strong> e está em um momento <strong>de</strong> aprendizado neste campo, assim as<br />

possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong>stes estudos serão amplos.<br />

É importante atentar <strong>para</strong> as novas formas varejo. Este artigo focou <strong>de</strong>sign e <strong>moda</strong> e seus<br />

contextos mais populares, observando o varejo com loja.<br />

O comércio eletrônico também tem forte influência perante a classe C e um varejo com<br />

espaço físico que não foi abordado, mas possui vasto material a ser pesquisado, que é a compra <strong>de</strong><br />

vestuário em supermercados. É a convergência do <strong>consumo</strong> hedônico e efêmero do segmento <strong>de</strong><br />

<strong>moda</strong> com a conveniência do supermercado, local ainda observado com certo preconceito <strong>para</strong><br />

aquisição <strong>de</strong>ste produto. Contudo esta é uma proposta <strong>para</strong> próximas pesquisas sobre o<br />

comportamento <strong>de</strong> <strong>consumo</strong> e consequentemente como ocorre esta comunicação com o mercado.


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