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APOSTILA 3 – RESSURREIÇÃO E IMORTALIDADE<br />

AULA 6:<br />

QUESTÃO HISTÓRICA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO:<br />

Nenhum personagem fora tanto escrutinado como o homem de Nazaré; cientistas, arqueólogos,<br />

paleontólogos, antropólogos, historiadores, sociólogos, psicólogos, teólogos, ateus, agnóstico...<br />

Enfim, todos querem comentar sobre esse personagem chamado Jesus!<br />

Uns para abordar sua importância sociológica e o teor de suas mensagens, outros para absorver<br />

sua teologia e ensinamentos.<br />

Mas, os que mais chamam atenção e batem recordes de vendas de livros e revistas, são os que<br />

querem desmistificar o homem Jesus ou a inexistência do Cristo.<br />

1) O RESUMO DA HISTÓRIA DE JESUS:<br />

Jesus de Nazaré, um profeta judeu que proclamou ser o Cristo profetizado nas Escrituras<br />

Judaicas, foi preso, julgado como um criminoso e por fim, sem nEle se ter achado qualquer falta, foi<br />

crucificado.<br />

Três dias depois da sua morte, algumas mulheres que foram ao seu túmulo descobriram que o<br />

corpo tinha desaparecido.<br />

Os discípulos afirmaram que Deus O tinha ressuscitado dos mortos, e que lhes apareceu várias<br />

vezes antes de ascender ao Céu.<br />

Nesta base, o Cristianismo espalhou-se por todo o Império Romano.<br />

A atuação de Jesus deu-se na Palestina, pequena faixa de terra com área de 20 mil quilômetros<br />

quadrados, dividida de alto a baixo por uma cadeia de montanhas.<br />

A cidade de Jerusalém contava com aproximadamente 50 mil habitantes.<br />

Por ocasião das grandes festas religiosas, chegava a receber 180 mil peregrinos. A economia<br />

centrava-se na agricultura, pecuária, pesca e artesanato.<br />

O poder efetivo sobre a região estava nas mãos dos romanos, que respeitavam a autonomia<br />

interna das regiões dominadas.<br />

O centro do poder político interno localizava-se no Templo de Jerusalém.<br />

Assessorado por 71 membros do Sinédrio (tribunal criminal, político e religioso), o sumo sacerdote<br />

exercia grande influência sobre os judeus, mesmo os que viviam fora da Palestina. Para o Templo e as<br />

sinagogas convergia a vida dos judeus.<br />

E foi nesta realidade que Jesus apareceu na História dessa região.<br />

2) CRÍTICA AO NOVO TESTAMENTO COMO FONTE HISTÓRICA:<br />

Com relação aos livros do Novo Testamento e, muito particularmente, aos quatro evangelhos,<br />

devemos observar que jamais documento algum sofreu tão cerrado exame da crítica histórica.<br />

Não há uma palavra dos Evangelhos que não tenha sido objeto de cuidadosa consideração.<br />

A autenticidade, a veracidade e a integridade substancial desses escritos têm sido sobejamente<br />

provadas.<br />

Encontramos, é verdade, algumas aparentes divergências em certas narrações contidas nos<br />

Evangelhos.<br />

Tais divergências, porém, são apenas de detalhe e para as mesmas sobram explicações dos<br />

exegetas. Do ponto de vista da crítica histórica, convém frisar que essas divergências não são, nem de<br />

longe, suficientes para infirmarem o valor do depoimento dos evangelistas.<br />

Se aplicássemos a muitas outras fontes históricas os mesmos rigores de que a crítica racionalista<br />

e até mesmo a cristã usaram no estudo dos evangelhos, um bom número de acontecimentos do<br />

passado sobre cuja autenticidade não levantamos dúvida passaria para o terreno das lendas.<br />

3) DISCUSSÕES SOBRE O FATO:<br />

O Que Seria Um Personagem da História?<br />

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No sentido mais simples da palavra, um indivíduo é um personagem da história quando:<br />

1. se sabe se esse personagem realmente existiu;<br />

2. se sabe sobre ele de uma maneira segura um certo número de informações;<br />

3. eventualmente, que lhe podem ser atribuídos certos escritos ou palavras.<br />

O significado da ressurreição é uma questão teológica, mas o fato da ressurreição é uma<br />

questão histórica, pois mesmo fora do controle do método da pesquisa histórica, é comprovado<br />

pelos aspectos transcendentais do Espírito Santo em muitas pessoas.<br />

A história é uma ciência de pesquisas e experiências baseadas em conceitos,sendo, portanto,<br />

aparentemente ilógico e impossível, provar que Jesus Cristo por obra do Espírito Santo,pelo poder de<br />

Deus, foi ressuscitado, pois esse fato decorre da fé e não pode ser comprovado por experimentação ou<br />

fundamento arqueológico convincente, ou seja, história e a Teologia nem sempre tomam o mesmo rumo.<br />

A natureza do corpo ressurreto de Jesus é um mistério, mas o fato de que o corpo desaparecera<br />

do túmulo é uma questão a se decidir com base em provas históricas.<br />

Apesar da ressurreição de Jesus não ter sido observada por nenhuma testemunha, o fato é<br />

histórico pois foi um evento evento ocorrido num espaço e tempo, ou seja: a ressurreição de Jesus pode<br />

ser datada (9 de abril do ano 30, com muita probabilidade), como também pode ser situada na Palestina,<br />

em Jerusalém, ficando o sepulcro vazio como indicação topográfica.<br />

A ressurreição corporal de Jesus era anunciada tranqüilamente pela Igreja Primitiva, sem que os<br />

judeus ou outros adversários a pudessem apontar como mentira.<br />

O sepulcro vazio de Jesus era um testemunho que corroborava a notícia.<br />

Nunca esta teria passado adiante se o sepulcro de Jesus não estivesse vazio.<br />

Quem nega a ressurreição corporal de Jesus, deve logicamente admitir que vinte séculos de<br />

Cristianismo (sempre apregoado com a mensagem da ressurreição) estão baseados sobre mentira ou<br />

doença mental.<br />

Isso seria supor um milagre maior, sendo mais razoável crer na ressurreição de Jesus do que<br />

explicar um “suposto embuste de pessoas alucinadas”.<br />

A ressurreição corporal de Cristo é a prova principal de que Jesus era quem afirmava ser; Deus em<br />

carne humana. E isso é tão importante que o Novo Testamento afirma que ninguém pode ser salvo se<br />

não crer nisto. (Rm.10:9; 1 Co.15:1-7).<br />

4) ARGUMENTOS ATEUS:<br />

Os ateus dizem que Jesus Cristo foi apenas uma idéia de alguém, criada para fazer cumprir as<br />

escrituras, visando dar seqüência ao judaísmo em face da diáspora, destruição do templo e de<br />

Jerusalém. E que teria sido um arranjo feito em defesa do judaísmo que então morria, surgindo uma<br />

nova crença.<br />

Os ateus dizem que o cristianismo é apenas o sincretismo das diversas seitas judias,<br />

misturadas às crenças e religiões dos deuses solares, por serem as religiões que vinham predominando<br />

há séculos.<br />

Os ateus dizem que a existência de Jesus Cristo é um fato jamais registrado pela história –<br />

e que os documentos históricos que o mencionam, foram falsificados por ordem da Igreja, num esforço<br />

para provar sua pretensa existência, apesar de possuir provas de que Jesus é um mito. E assim agiu,<br />

movida pelo desejo de resguardar interesses materiais.<br />

Os ateus dizem que os Evangelhos desconhecem a Jesus como homem, introduzindo-o<br />

apenas como um deus – afirmam que as contradição surgidas em torno de um Jesus saído da mente<br />

de pessoas primárias e incultas, tornaram-no muito vulnerável à crítica dos melhores dotados de<br />

conhecimentos.<br />

OBSERVAÇÃO: Jesus nasceu de modo incomum, sem pecado, fez milagres, teve a maior<br />

mensagem, inclusive com uma influência duradoura e universal, capaz de matar a matar a fome<br />

espiritual do homem, tendo poder sobre a morte e ascendendo a Deus.<br />

Ele mudou a história, sua Palavra não consegue ser extinta nem as bíblias destruídas e o Espírito<br />

Santo tem transformando vidas, realizando milagres testemunhados por milhões de pessoas em vários<br />

lugares, alcançando também grandes líderes, cientistas, pessoas letradas, cultas, numa esperança<br />

futura de salvação.<br />

5) CRÍTICA A ALGUNS TEÓLOGOS MODERNOS:<br />

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FALSAS PREMISSAS SOBRE O SENTIDO DA RESSURREIÇÃO E A POSIÇÃO DO DEUS PAI<br />

EM RELAÇÃO A CRISTO NA MORTE DE CRUZ:<br />

Apesar de haver textos históricos, narradores dos eventos, nem sempre a compreensão histórica<br />

dos fatos é a mesma por parte dos estudiosos, quanto à metafisica ou transcedente.<br />

A Teologia pode refletir de maneira segura quanto à verdade da ressurreição, mas o grande<br />

obstáculo é o fato de que não se pode adaptar a ressurreição de Jesus ao conceito moderno de história,<br />

através de critérios adotados pelas pesquisas científicas em busca da verdade experimental, no uso de<br />

uma fé intelectual.<br />

Ainda que o fato fosse encarado como realidade, não seria claro nem compreensível por se tratar<br />

de uma novidade de Deus a quem muitos cientistas e historiadores ignoram.<br />

A ressurreição de Jesus é um fato inédito, sem precedentes na história humana, fato iluminador de<br />

conhecimentos e mesmo não sendo considerado historicamente possivel, se torna história pelo fato de<br />

que faz história, através de discussões de defesa e crítica durante séculos.<br />

O Cristianismo tem caráter universal acima das culturas porque trata das infalíveis promessas de<br />

Deus aos homens, as quais não são sujeitas à compreensão de quem quer que seja.<br />

Temos que entender que a ressurreição foi uma experiência completamente nova para os<br />

discípulos, mas foi real, não sendo apenas uma visualização mental como apenas uma suspeita ou<br />

convicção de que Jesus estava vivo.<br />

Também, há alguns teólogos que interpretam erroneamente a problemática da realidade da<br />

ressurreição como se fosse apenas uma suspeita ou convicção de que Jesus estava vivo.<br />

Também, há alguns teólogos que interpretam a realidade da ressurreição como uma fonte<br />

experimental de reflexão como se fosse apenas uma parábola com uma profunda moral, no final da<br />

história.<br />

O fato é que,rnesmo sendo algo novo,a temática da ressurreição não trata de um homem<br />

qualquer, levado à cruz para padecer, mas representa a confirmação da esperança dos profetas,<br />

autenticando a glorificação de Jesus Cristo, histórico, humano, divino e real (Os.6:2).<br />

Muitos ateus que não experimentaram Deus em suas vidas querem influenciar teóIogos e filósofos<br />

a adotarem uma doutrina que interprete o sentimento religioso moderno, baseando a religião em novos<br />

tempos, renegando o valor das Escrituras Sagradas (2 Tm.3: 16).<br />

Querem dar a entender que, de fato, “Deus está morto”, pois o Pai abandonou Jesus na cruz,<br />

como é encenado em peças teatrais da “Sexta-Feira da Paixão”.<br />

Assim, a idéia propagada é que Deus abandonou os seres hurnanos e a ressurreição seria o troco<br />

ou resposta afrontosa dos homens a Deus: “O ser total,a partir do nada, nasce em liberdade total, longe<br />

de Deus numa suposta paz, de auto-suficiência e auto-adoração (Egolatria).<br />

Existe uma descrença social dominante em relação ao amor de Deus (Jo.3:16); supõem que Cristo<br />

ainda está crucificado porque o Deus que exige a morte de Jesus nunca morre e assim, Jesus está<br />

sempre crucificado por imposição divina.<br />

Ademais, na loucura destes incrédulos religiosos, essa suposta imposição pretende passar a idéia<br />

de que Jesus é um deus fraco que se deixa expulsar do mundo para a cruz e impotente.<br />

A visão cristã deve ser autêntica e dinâmica,mas nunca sem sentido.<br />

A cruz representa uma direção tomada por Jesus para aniquilar a morte e assim, no passado, se<br />

faz bem presente, como uma história futura a ser cumprida, afinal, Deus é eterno (Sl.45:6).<br />

Quanto à ressurreição de Jesus, o mais importante é que a verdade de que o corpo que deixou o<br />

túmulo foi visto vivo diversas vezes depois disto, seja defendida nas sociedades, a qualquer tempo,<br />

como missão ativa da lgrea do Senhor Jesus, o Deus Vivo. (Dn.6:26 e 1 Tm.4:10).<br />

6) IMPLICAÇÕES TEOLÓGICAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO:<br />

* A ressurreição autentica a pregação de Jesus - só Deus pode ressuscitar um morto; se<br />

ressuscitou Jesus, quis pôr sua chancela sobre a missão de Cristo;<br />

* A ressurreição autentica o Senhorio de Cristo: Como nenhum homem pode ressuscitar um<br />

morto, como Jesus, como homem, ressuscitou, isto é obra de Deus, que assim quis dar um sinal<br />

comprovante da messianidade do Ressuscitado, tornando-o Senhor de todos os homens e da sua<br />

história, como atestam as Escrituras Sagradas (Rm.14:9).<br />

* A ressurreição é penhor da nossa ressurreição pessoal - há continuidade entre a sorte de<br />

Cristo e a nossa própria sorte;<br />

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* A ressurreição autentica a imagem divina de Cristo: Segundo o Novo Testamento, a<br />

ressurreição de Jesus não é um fato isolado, mas é o início de um processo que se estende a todos os<br />

homens, pois desde toda a eternidade, o Pai quis nos fazer conforme à imagem do seu Filho<br />

ressuscitado.(Ef.2:5).<br />

* A ressurreição é condição para que o Espírito Santo seja enviado – como comprovação da<br />

obra de Cristo, congregando todos os povos no Corpo de Cristo que é a Igreja, rumo à vida eterna.<br />

O Espírito Santo que completa a obra salvífica de Jesus, reunindo os homens num só Corpo, do<br />

qual Cristo é a Cabeça e o Espírito é o princípio vivificante.<br />

É o Espírito que nos faz "filhos no FILHO" (Rm 8:15; GI.4:6) e nos impele a voltar ao Pai (Ef.2:18),<br />

pois Jesus glorificado nos céus envia-nos o seu Espírito, onde Jesus agora se faz presente pelo Espírito<br />

dentro de nós.<br />

* A ressurreição autentica o ministério eterno de Cristo – pois junto com sua ascensão, o<br />

alcance teológico da glorificação de Jesus implica no romper dos limites dos tempos e se fazer presente<br />

a todos os tempos, sempre vivente para interceder por nós (Hb 7:25) junto ao Pai no "santuário celeste"<br />

(Hb. 9:12-24), nos preparando uma ressurreição semelhante à sua. (Jo.14:3).<br />

7) A APARENTE CONTRADIÇÃO DA RESSURREIÇÃO:<br />

Se em Cristo fomos ressuscitados e glorificados com Cristo, por que somos ainda<br />

pecadores e mortais? Porque uma parte de nossa natureza humana (corpo) ainda espera ser<br />

glorificado (Rm.8:23), ainda que estejamos vivendo uma vida nova em Cristo, celebrando a ceia da<br />

comunhão, após o batismo (1 Pe.3:21), que representa o início de uma plenitude da vida, em renúncia<br />

ao pecado e pelo exercício das virtudes cristãs, rumo à ressurreição.<br />

8) PROVAS HISTORICAS DO SEPULCRO:<br />

* O fato de que o corpo desapareceu do túmulo é um assunto para ser decidido sobre uma<br />

evidência histórica.<br />

* Pode-se localizar geograficamente com precisão onde o evento se deu;<br />

* O homem que possuía o túmulo era uma pessoa que vivia na segunda metade do primeiro<br />

século;<br />

* O túmulo foi escavado na rocha, na encosta de uma colina próxima de Jerusalém;<br />

* Os guardas colocados juntos do túmulo eram pessoas reais;<br />

* O Sinédrio era uma instituição, um corpo de homens que se encontravam freqüentemente em<br />

Jerusalém.<br />

* Há uma vasta literatura que nos fala de Jesus, como uma pessoa real, homem entre outros<br />

homens, e os discípulos que saíram para pregar o Senhor ressuscitado eram homens entre homens,<br />

homens que se alimentaram, beberam, dormiram, sofreram, trabalharam e morreram. E isto é mais que<br />

doutrina; isso é um fato histórico.<br />

Outro fato importante é que sabemos muito mais sobre os detalhes das horas que antecederam a<br />

morte de Jesus Cristo, dentro e próximo a Jerusalém, do que sobre a morte de qualquer outro homem<br />

em todo o mundo antigo.<br />

9) EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO:<br />

a) O Testemunho da História:<br />

* Flávio Josefo (37-100 d.C.): O historiador Josefo que viveu ainda no primeiro século (nasceu no<br />

ano 37 ou 38 e participou da guerra contra os romanos no ano 70, escreveu em seu livro Antiguidades<br />

Judaicas:<br />

"(O sumo sacerdote) Hanan reúne o Sinedrim em conselho judiciário e faz comparecer<br />

perante ele o irmão de Jesus cognominado Cristo (Tiago era o nome dele) com alguns outros"<br />

(Flavio Josefo, Antiguidades Judaicas, XX, p.1, apud Suma Católica contra os sem Deus, dirigida<br />

por Ivan Kologrivof. Ed José Olympio, Rio de Janeiro 1939, p. 254). E mais adiante, no mesmo<br />

livro, escreveu Flávio Josefo: "Foi naquele tempo (por ocasião da sublevação contra Pilatos que<br />

queria servir-se do tesouro do Templo para aduzir a Jerusalém a água de um manancial<br />

longínquo), que apareceu Jesus, homem sábio, se é que, falando dele, podemos usar este termo -<br />

- homem. Pois ele fez coisas maravilhosas, e, para os que aceitam a verdade com prazer, foi um<br />

mestre. Atraiu a si muitos judeus, e também muitos gregos. Foi ele o Messias esperado; e<br />

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quando Pilatos, por denúncia dos notáveis de nossa nação, o condenou a ser crucificado, os que<br />

antes o haviam amado durante a vida persistiram nesse amor, pois Ele lhes apareceu vivo de<br />

novo no terceiro dia, tal como haviam predito os divinos profetas, que tinham predito também<br />

outras coisas maravilhosas a respeito dele; e a espécie de gente que tira dele o nome de cristãos<br />

subsiste ainda em nossos dias". (Flávio Josefo, História dos Hebreus, Antiguidades Judaicas, XVIII,<br />

III, 3 , ed. cit. p. 254). (1, pg. 311 e 3).<br />

* Tácito (56-120 d.C.): Tácito, historiador romano, também fala de Jesus.<br />

"Para destruir o boato (que o acusava do incêndio de Roma), Nero supôs culpados e<br />

infringiu tormentos requintadíssimos àqueles cujas abominações os faziam detestar, e a quem a<br />

multidão chamava cristãos. Este nome lhes vem de Cristo, que, sob o principado de Tibério, o<br />

procurador Pôncio Pilatos entregara ao suplício. Reprimida incontinenti, essa detestável<br />

superstição repontava de novo, não mais somente na Judéia, onde nascera o mal, mas anda em<br />

Roma, pra onde tudo quanto há de horroroso e de vergonhoso no mundo aflui e acha numerosa<br />

clientela"<br />

(Tácito, Anais , XV, 44 trad.) (1 pg. 311; 3)<br />

* Suetônio (69-122 d.C.): Suetônio, na Vida dos Doze Césares, publicada nos anos 119-122, diz<br />

que o imperador Cláudio "expulsou os judeus de Roma, tornados sob o impulso de Chrestos, uma<br />

causa de desordem"; e, na vida de Nero, que sucedeu a Cláudio, acrescenta: "Os cristãos,<br />

espécie de gente dada a uma superstição nova e perigosa, foram destinados ao suplício"<br />

(Suetônio, Vida dos doze Césares, n. 25, apud Suma Católica contra os sem Deus, p. 256-257). (1 pg.<br />

311; 3)<br />

* Plínio o Moço (61-114 d.C.): Plínio, o moço, em carta ao imperador Trajano (Epist. lib. X, 96),<br />

nos anos 111 - 113, pede instrução a respeito dos cristãos, que se reuniam de manhã para cantar<br />

louvores a Cristo. (4, pg. 106).<br />

* Tertuliano (155-220 d.C.): Escritor latino. Seus escritos constituem importantes documentos para<br />

a compreensão dos primeiros séculos do cristianismo. (6). Ele escreveu: "Portanto, naqueles dias em<br />

que o nome cristão começou a se tornar conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo<br />

recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o<br />

Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo...".<br />

* Os Talmudes Judeus: A tradição judaica recolhe também notícias acerca de Jesus. Assim, no<br />

Talmude de Jerusalém e no da Babilônia incluem-se dados que, evidentemente, contradizem a visão<br />

cristã, mas que confirmam a existência histórica de Jesus de Nazaré.<br />

* Os Pais da Igreja: Policarpo, Eusébio, Irineu, Justino, Orígenes, etc.<br />

b) O testemunho dos apóstolos:<br />

A grande verdade que os apóstolos declararam eram que Cristo tinha ressuscitado dos mortos, e<br />

que só através do arrependimento do pecado, e fé em Jesus, os homens poderiam obter a salvação.<br />

Ninguém morre pelo que não acredita e estes apóstolos intimidados e humilhados foram<br />

transformados em poderosos porta-vozes de sua fé, pois Jesus lhes aparecera.<br />

O cristianismo e os 27 livros que falam do Messias e do surgimento da igreja são baseados em<br />

relatos de pessoas que conviveram com Ele, ou que ouviram de testemunhas oculares.<br />

Em uma clássica definição para a História como ciência se diz: "conhecimento do passado<br />

baseado em testemunho". O cristianismo é prova desta afirmativa, pois relatos históricos confiáveis (a<br />

enciclopédia britânica, por exemplo) dão conta de que dos dozes apóstolos de Jesus, onze morreram<br />

como mártires*, ou seja, os discípulos de Jesus foram torturados, açoitados e enfrentaram a morte<br />

por causa de duas coisas: 1 - a ressurreição de Jesus; e 2 - sua cresça nEle como Filho de Deus.<br />

Sendo assim, seus escritos (o Novo Testamento) e testemunhos são eficazes enquanto sua<br />

veracidade.<br />

Era impossível que eles persistissem em afirmar as verdades que narravam, se Jesus não tivesse<br />

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realmente ressuscitado dos mortos porque:<br />

* A doutrina era afirmada como uma só voz em todos os lugares - não apenas sob condições<br />

de desalento, pois o mestre desses homens acabava de morrer como um malfeitor, pela sentença de um<br />

tribunal público.<br />

* A doutrina era afirmada de forma teológica exclusivista – assim, derrotava as religiões do<br />

mundo inteiro e as leis de cada país estavam contra os ensinamentos de Seus discípulos, de que<br />

somente Jesus era o caminho a Deus e a verdade.<br />

* A doutrina era afirmadora de uma nova realidade - os interesses e as paixões de todos os<br />

governantes e grandes homens no mundo estavam contra eles e os costumes do mundo estavam contra<br />

eles, que pregavam o reino celestial.<br />

* A doutrina implicava em uma guerra espiritual - propagando esta nova fé, mesmo que da<br />

maneira mais inofensiva e pacífica, eles não podiam esperar coisa alguma a não ser desprezo,<br />

oposição, insultos, perseguições amargas, açoites, aprisionamentos, tormentas e mortes cruéis.<br />

* A doutrina incitava mudanças profundas no ser - ainda assim, eles propagaram zelosamente<br />

a fé que tinham, suportaram firmes todas estas misérias e, não somente isto, eles o fizeram com júbilo,<br />

mas foram expostos a mortes miseráveis um após o outro, contudo os sobreviventes prosseguiram a<br />

obra com maior vigor e determinação.<br />

* A doutrina implicava em renúncia e obediência extremas – os discípulos forneciam exemplos<br />

de persistência heróica, paciência e indescritível coragem, pois tinham todas as razões possíveis para<br />

reverem cuidadosamente os fundamentos da fé que professavam e as evidências dos grandes fatos e<br />

verdades que afirmavam; e estas razões os oprimiam com tristeza e freqüência terrível.<br />

A conduta destemida dos apóstolos imediatamente depois de convencidos da ressureição torna<br />

improvável que tudo não passasse de uma fraude.<br />

Os seguidores de Jesus não podiam ter enfrentado a tortura e a morte a não ser que estivessem<br />

convencidos da ressurreição dEle. "Seria difícil explicar como nenhum se acovardou diante da pressão,<br />

se fossem realmente embusteiros".<br />

OBSERVAÇÃO: Pessoas podem morrer por uma mentira, acreditando ser a mentira uma verdade,<br />

mas no caso dos apóstolos, eles não iriam morrer por algo que tinham certeza ser falso, se a<br />

ressurreição de Jesus fosse uma mentira.<br />

Se os discípulos não tivessem certeza da ressurreição, eles seriam lembrados como os mais<br />

loucos de todos os tempos, especialmente pela forma como pereceram.<br />

Assim, se a ressurreição de Jesus fosse uma farsa, eles saberiam disso. Então, não haveria<br />

porque morrer por uma mentira.<br />

c) os milagres na Igreja:<br />

Antes que a igreja começasse a tomar corpo através dos testemunhos e da vida dos seguidores -<br />

igreja esta que chegou até nós em função disso - os próprios apóstolos tiveram que ser irrefutavelmente<br />

convencidos do milagre da ressurreição.<br />

A palavra milagre pode parecer um pouco desanimadora para quem está a procura de fatos<br />

históricos, a questão é que o cristianismo e, sobretudo, a Bíblia Sagrada, são sustentados por este<br />

acontecimento:<br />

Se retirarmos os milagres registrados na Bíblia - este livro que sobreviveu "milagrosamente" após<br />

anos de perseguição, e o verdadeiro estudioso secular sabe disso - ela se tornaria apenas mais um livro<br />

histórico que remonta coisas do passado e, com certeza, não teria tanta importância para a humanidade.<br />

10) CONSIDERAÇÕES SOBRE A EXISTÊNCIA DE JESUS CRISTO:<br />

A existência de Cristo é rica em fontes, os evangelhos foram escritos 60 ou 30 anos (isso no<br />

máximo) depois da morte de Jesus e esse tempo seria insuficiente para se mitificar um indivíduo.<br />

Além disso, podemos aprender sobre Jesus fora do Novo Testamento, pois se não tivéssemos<br />

nenhum dos escritos do Novo Testamento e nenhum outro livro cristão, poderíamos ter um prisma nítido<br />

do homem que viveu na Judéia no século I.<br />

Saberíamos:<br />

* Jesus era um professor judeu;<br />

* muitas pessoas acreditavam que ele curava e fazia exorcismos;<br />

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* algumas pessoas acreditavam que ele era o Messias;<br />

* ele foi rejeitado pelos líderes judeus;<br />

* foi crucificado por ordem de Pöncio Pilatos durante o reinado de Tibério;<br />

* apesar de sua morte infame, seus seguidores, que ainda acreditavam que ele estivesse vivo,<br />

deixaram a Palestina e se espalharam, assim é que havia muitos deles em Roma por volta de 64 d.C.;<br />

* todo tipo de gente, da cidade e do campo, homens e mulheres, escravos e livres, o adoravam<br />

como se ele fosse Deus.<br />

Sem dúvida a quantidade de provas extra-bíblicas é muito grande e com elas, podemos não<br />

somente reconstruir a vida de Jesus sem termos de recorrer à Bíblia como também ter acesso à<br />

informação sobre Cristo por meio de um material mais antigo do que os próprios evangelhos.<br />

11) CRÍTICA Á REALIDADE DA MORTE DE CRISTO:<br />

Muitas pessoas defendem a hipótese de que Jesus Cristo não teria morrido na cruz e sua<br />

ressurreição foi apenas uma reanimação, onde teria entrado num estado de hipotensão na cruz e teria<br />

apenas perdido os sentidos.<br />

Dizem que ao ser retirado da cruz, a circulação sanguínea se restabeleceu e que Cristo deu sinais<br />

de vida e que os testemunhos dos apóstolos sobre a ressurreição poderiam dever-se a um tipo de<br />

auto-sugestão, mas o golpe de lança que foi infligido a Jesus e que bastaria para matá-lo, pois atingiu o<br />

coração.<br />

O SOFRIMENTO DE JESUS:<br />

Alguns dizem que Jesus não morreu numa cruz, mas simplesmente desmaiou. Depois que foi<br />

colocado no túmulo, ele recobrou os sentidos, levantou-se e saiu.<br />

O que este argumento negligencia são os sofrimentos físicos pelos quais Jesus passou, antes e<br />

durante da crucificação, que os levaram à morte.<br />

Antes de ser levado como prisioneiro Jesus viajou a pé por toda a Palestina e é razoável admitir<br />

que Ele estava em boas condições físicas.<br />

* Angústia Mental:<br />

Prevendo seu calvário, na noite de terça-feira no Getsêmani, Jesus sofreu grande angústia mental,<br />

e, como está descrito em Lucas, um médico, Ele suou sangue.<br />

Suar sangue é um fenômeno raro, mas pode ocorrer sob estados emocionais muito intensos e é o<br />

resultado de uma hemorragia no interior das glândulas sudoríparas.<br />

* O Açoite:<br />

Depois de ser preso, Jesus foi julgado e açoitado: O açoite legalmente precedia a toda execução<br />

romana. Eles usaram um chicote curto com muitas tiras trançadas ou simples tiras de couro. Estas tiras<br />

possuíam pequenas bolas de ferro ou pedaços afiados de ossos de ovelhas que dilaceravam a carne.<br />

As costas, as nádegas e as pernas foram açoitadas.<br />

O mecanismo de açoite objetivava enfraquecer a vítima até um estado de colapso ou morte. O<br />

sangramento resultava num estado de choque circulatório e determinava por quanto tempo a vítima<br />

sobreviveria na cruz.<br />

* A Coroa de Espinhos:<br />

Os soldados romanos cuspiram em Jesus e Lhe bateram na cabeça, colocando em Sua cabeça<br />

uma coroa de espinhos.<br />

* A cruz:<br />

Jesus estava tão fraco que os soldados tiveram que obrigar Simão, um cireneu, a carregar a cruz.<br />

Já que a cruz provavelmente pesava acima de 163 quilos, apenas a barra horizontal, pesando cerca de<br />

40 a 68 quilos, foi carregada.<br />

Colocava-se sobre a nuca, no pescoço da vítima, e era equilibrada nos ombros.<br />

Os romanos preferiam cravar as mãos da vítima na barra horizontal.<br />

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Vestígios encontrados de uma vítima crucificada em um ossário próximo a Jerusalém datando do<br />

tempo de Cristo revelam que foram usados cravos de ferro de aproximadamente 12,5 a 17,5 centímetros<br />

de comprimento e 3/8 polegadas de grossura. Estes cravos atravessaram os pulsos e não as mãos.<br />

Os romanos também preferiam cravar os pés de suas vítimas.<br />

O peso do corpo dependurado na cruz deixava os músculos intercostais em estado de inalação e<br />

gravemente impunha a exalação.<br />

Deste modo, a respiração se tornava bastante superficial, "Para uma respiração adequada a vítima<br />

teria que levantar o corpo sustentando-se sobre os pés, flexionar os cotovelos e aduzir os ombros.<br />

Entretanto, esta manobra colocaria todo o peso do corpo nos tarsos e produziria uma dor<br />

cauterizante.<br />

Além disso, a flexão dos cotovelos acarretaria na rotação dos pulsos sobre os cravos de ferro e<br />

resultaria em uma dor espantosa ao longo dos nervos intermediários já danificados.<br />

Levantar o corpo também rasparia dolorosamente as costas feridas pelo açoite contra as ásperas<br />

estacas de madeira.<br />

Acrescido ao sofrimento e desconforto ainda haviam as cãibras musculares e a paralisia dos<br />

braços estendidos e levantados.<br />

Como resultado, cada esforço para respirar tornava-se algo agonizante e de extrema fadiga,<br />

levando a vítima finalmente à asfixia."<br />

Dependendo da crueldade do flagelo a vítima sobrevivia na cruz por três a quatro horas ou até por<br />

três a quatro dias.<br />

Quando o flagelo era relativamente suave, os soldados romanos agilizavam a morte quebrando as<br />

pernas abaixo dos joelhos o que levava ao sufocamento da pessoa. Por costume, um dos guardas<br />

romanos também atravessaria o corpo da vítima pelo coração com uma lança ou espada.<br />

JESUS DESMAIOU OU MORREU?<br />

Alegar que Jesus "desmaiou" em vez de morrer na cruz e mais tarde recobrou os sentidos no<br />

sepulcro, recuperando suas forças depois do extenuante trauma físico pelo qual tinha passado (incluindo<br />

ser trespassado por uma lança).<br />

Que foi capaz de remover sozinho uma pedra de duas toneladas e passar os quarenta dias<br />

seguintes ministrando a seus seguidores por toda a terra santa é totalmente absurdo e ridículo.<br />

Examinar a extensa prova histórica de sua ressurreição, atesta a Sua divindade e nos dá<br />

esperança de que se crermos Nele teremos a vida eterna, tal como Ele nos prometeu.<br />

12) ENTENDENDO MELHOR A QUESTÃO DA CRUZ:<br />

Muitos não entendem a morte na cruz como símbolo de sofrimento porque não sabem quem é<br />

Jesus Cristo como o centro da revelação de Deus.<br />

Cremos que Deus faz a História (Pv. 16:4; Ef.1:11 ;Hb.2:10), onde Ele se revela através de suas<br />

obras e de sua pessoa. Assim, somente uma experiência íntima e profunda com Deus dará consciência<br />

dos acontecimentos escritos na Palavra. (Mt.13:11;1Co.4:1).<br />

CONCEITO DE CRUZ NO NOVO TESTAMENTO:<br />

* Cruz – grego stauros – No sentido de causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr,<br />

estabelecer Mt.10:3). Foi o instrumento bem conhecido da mais cruel e ignominiosa punição, copiado<br />

pelos gregos e romanos dos fenícios.<br />

À cruz eram cravados entre os romanos, até o tempo de Constantino, o grande, os criminosos<br />

mais terríveis, particularmente os escravos mais desprezíveis, ladrões, autores e cúmplices de<br />

insurreições, e ocasionalmente nas províncias, por vontade arbitrária de governadores, também homens<br />

justos e pacíficos, e até mesmo cidadãos romanos. A crucificação à qual Cristo foi submetido 2 "estacas"<br />

retas.<br />

Crucificar a carne, destruir totalmente seu poder (a natureza da figura implica que a destruição está<br />

ligada a dor intensa)<br />

CARACTERÍSTICAS DA CRUZ NO NOVO TESTAMENTO:<br />

* Tomar a cruz implica em seguir a Jesus com dignidade (Mt.10:38);<br />

* Tomar a cruz implica em querer renunciar a si mesmo (Ego) – (Mt.16:24; Mc.8:34;<br />

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Mc.10:21;Lc.9:23; Lc.14:27; Gl.2:20; Gl.5:24; Gl.6:14);<br />

* Tomar a cruz implica em ser escarnecido e “açoitado”, aguardando com esperança a<br />

ressurreição futura no tempo de Deus (Mt.20:19; Lc.24:7; Gl.3:1; Gl.6:12);<br />

* Tomar a cruz implica em morte e perseguição por causa daquilo que profetiza, sabe ou<br />

escreve (Mt.23:34; Ap.11:8);<br />

* Tomar a cruz implica em ser enviado em evangelização mas não apenas com sabedoria de<br />

palavras, mas de poder (1 Co.1:17-18; 1 Co.2:2; 2 Co.13:4);<br />

* Tomar a cruz implica em celebrar a libertação de Deus, mas aceitando as provas e lutas<br />

por amor a Deus (Mt. 26:2; Rm. 6:6);<br />

* Jesus foi crucificado pelo clamor do povo, mesmo sendo inocente (Mt. 27:22-23;Mc.15:13-<br />

14; Lc.23:21-23; Jo.19:6; Jo. 19:15);<br />

* Jesus foi condenado à morte pelos religiosos e crucificado (Lc. 24:20);<br />

* Jesus foi crucificado para que Barrabás fosse liberto em seu lugar (Mt.27:26; Mc.15:15);<br />

* Escarneceram de Jesus, tiraram sua capa e o levaram para ser crucificado (Mt.27:31;<br />

Mc.15:20);<br />

* Constrangeram um cirineu a levar a Cruz de Cristo (Mt. 27:32; Mc.15:21; Lc.23:26);<br />

* Jesus foi crucificado e repartiram suas vestes e sortearam a capa (Mt.27:35; Mc.15:24;<br />

Jo.19:23);<br />

* Jesus foi crucificado entre dois ladrões (Mt.27:38; Mt.27:44; Mc.15:27; Mc.15:32; Lc.23:33;<br />

Jo.19:18; Jo.19:32);<br />

* Jesus foi crucificado no Monte Caveira (Lc.23:33; Jo.19:17);<br />

* Jesus foi crucificado à hora terceira (Mc.15:25);<br />

* Blasfemaram e incitaram Jesus a descer da cruz (Mt.27:40-42; Mc.15:30; Mc.15:32);<br />

* Na cruz de Cristo havia uma placa indicando ser Jesus o Rei dos Judeus (Jo.19:19-20);<br />

* Junto à cruz estavam sua mãe, sua tia e Maria Madalena (Jo.19:25);<br />

* Jesus foi crucificado às vésperas do sábado (Jo.19:31);<br />

* Os anjos anunciaram que Jesus tinha sido crucificado e que ressuscitou (Mt. 28:5; Mc.<br />

16:6);<br />

* Jesus foi tirado da cruz, enrolado num lençol fino e colocado num sepulcro (Mc. 15:46;<br />

Jo.19:41);<br />

* Jesus foi entregue à crucificação pelo determinado conselho e presciência de Deus, pelo<br />

que foi obediente até a morte e foi exaltado por Deus (At.2:23; Fp.2:8; Hb.11:2);<br />

* Jesus crucificado, foi feito, depois, por Deus, Senhor e Cristo (At.2:36);<br />

* Jesus crucificado foi ressuscitado por Deus (At. 4:10);<br />

* Jesus Cristo crucificado é escândalo, loucura pelo desconhecimento da causa) (1 Co.1:23;<br />

1 Co.2:8; Gl.5:11; Fp.3:18; Hb.6:6);<br />

* O sacrifício da cruz implicou em reconciliação entre Deus e o mundo (Ef.2:16; Cl.1:20;<br />

Cl.2:14);<br />

A CRUZ:<br />

Era o antigo instrumento de tortura e morte, formado por duas vigas, uma atravessada na outra,<br />

em que eram pregados ou amarrados os condenados.<br />

As cruzes eram de três feitios: em forma de xis, ou de tê maiúsculo, ou de sinal de somar, sendo<br />

mais longa a viga que ficava enterrada (Mc 15.30), mas representa a morte de Cristo na cruz (1Co 1.17;<br />

Gl 6.14) e nossa disposição de sofrer por Cristo até a morte (Mt 16.24).<br />

CRUCIFICAÇÃO:<br />

A crucificação era um método de matar pessoas amplamente usado nos tempos primitivos.<br />

A vítima era pendurada numa cruz (geralmente feita de traves de madeira) e deixada lá até à<br />

morte.<br />

A crucificação era uma maneira cruel e dolorosa de morrer, considerada como a mais terrível<br />

forma de execução.<br />

A crucificação de Jesus é a mais famosa na História. Jesus permitiu que os romanos o matassem<br />

porque assim se cumpria o plano de Deus, trazendo salvação aos pecadores. A morte de Jesus na cruz<br />

tornou possível a todos que crêem Nele serem perdoados de seus pecados e aceitos por Deus.<br />

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O termo "cruz" é também usado na Bíblia de uma maneira simbólica.<br />

Jesus o usou para descrever o tipo de sacrifício que seus seguidores deveriam desejar. De forma<br />

semelhante, Paulo o usou para simbolizar a morte que ocorre quando um cristão se torna mais e mais<br />

semelhante a Cristo.<br />

COMO OS GENTIOS CRUCIFICAVAM AS PESSOAS:<br />

Bem antes de Jesus morrer, a crucificação era usada por muitos povos para punir criminosos e<br />

inimigos, sendo provavelmente os medas e persas os primeiros a praticá-la. Algumas vezes a pessoa<br />

era colocada no alto de uma tora pontiaguda fincada no chão. Noutras era pendurada numa cruz em<br />

forma de T ou na forma que a conhecemos hoje.<br />

Os romanos costumavam açoitar severamente a vítima, que em seguida era obrigada a carregar a<br />

cruz até o lugar em que ocorreria a crucificação.<br />

Lá, era amarrada ou pregada nela, com os pregos atravessando seus pulsos. Levantava-se a cruz<br />

, fixando-a num poste vertical. Um cartaz descrevendo o crime era pendurado no seu pescoço ou<br />

pregado na cruz.<br />

Seus calcanhares eram algumas vezes pregados no poste vertical e era colocado um pequeno<br />

assento ou suporte para os pés, para tornar o sofrimento mais longo. Essa forma de crucificação<br />

causava a morte por hemorragia ou asfixia e podia demorar vários dias.<br />

Quando queriam apressar a morte, os executores quebravam-lhe as pernas com um cacete.<br />

Depois da morte, seu corpo geralmente era deixado na cruz para apodrecer, embora algumas vezes<br />

fosse dado aos parentes para sepultá-lo.<br />

COMO OS JUDEUS CRUCIFICAVAM AS PESSOAS:<br />

A crucificação é mencionada poucas vezes no Velho Testamento. A Lei diz que se alguém fosse<br />

pendurado numa "árvore" (provavelmente numa cruz), o corpo tinha que ser removido antes do cair da<br />

noite.<br />

A vítima era considerada maldita por Deus e não era permitido que seu corpo contaminasse a terra<br />

(Deuteronômio 21:22-23, Gálatas 3:13).<br />

Em I Samuel 31: 9-10, lemos que os filisteus cortaram a cabeça do Rei Saul e penduraram seu<br />

corpo num muro. Dario, o rei persa, ameaçou pendurar num madeiro todo aquele que alterasse seus<br />

decretos (Esdras 6:11).<br />

Nos dias de Jesus, os judeus crucificavam as pessoas como os romanos.<br />

A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO:<br />

A Bíblia nos relata bastante sobre a morte de Jesus na cruz porque foi a razão principal de sua<br />

vinda à terra. Por causa de sua morte, seus seguidores podem ser aceitos por Deus. A crucificação e<br />

ressurreição de Cristo são os eventos mais importantes registrados na Bíblia.<br />

JESUS PREDIZ SUA MORTE:<br />

Em pelo menos três vezes, Jesus disse claramente a seus discípulos que seria morto (Marcos<br />

8:31; 9:31; 10:33-34). Semelhantemente, o evangelho de João menciona três vezes sobre o Filho do<br />

Homem (Jesus) ser levantado (João 3;14; 8:28; 12: 32-33) - uma referência à crucificação.<br />

E Jesus fez alusão à sua morte nas referências aos assassinatos dos profetas (Mateus 23:29-30;<br />

Lucas 13:33), em algumas parábolas (Mateus 22: 1-4; Marcos 12: 1-10) e em seus ensinos sobre a<br />

aproximação dos sofrimentos de seus discípulos (Mateus 10: 24-28; Marcos 8: 34-35, João 15: 18-25).<br />

A morte de Jesus foi uma parte importante de sua mensagem suprema e Ele queria que o povo<br />

compreendesse seu significado.<br />

Pelo menos quatro fatos podem ser aprendidos nos evangelhos sobre a crucificação de Jesus: a<br />

"Paixão" de Cristo - seu sofrimento e morte - era a principal parte do plano de Deus para salvar os<br />

pecadores; tanto os judeus quanto os romanos tiveram responsabilidade na morte de Jesus.<br />

Sua morte seria seguida por Sua ressurreição, o que provaria que tudo que ensinou era verdade;<br />

Sua morte era a maneira pela qual entraria na glória eterna.<br />

COMO ACONTECEU A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO:<br />

Esse relato pode ser lido em Marcos 14:43 - 15:41, Mateus 25: 47 - 27:44, Lucas 22:47 - 23:38) e<br />

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João 18: 2 - 19: 30).<br />

Cada evangelista enfoca aspectos diferentes, complementando-se e abordando de maneira<br />

diversa o significado desse fato.<br />

O SIGNIFICADO DA CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO:<br />

A morte de Cristo e a ressurreição que se seguiu estão no centro da fé cristã.<br />

A crucificação é significativa tanto por causa da pessoa envolvida como pelo que se cumpria com<br />

aquela morte.<br />

Não é de surpreender, portanto, que os primeiros cristãos falassem incessantemente sobre a<br />

crucificação de Cristo.<br />

Os apóstolos que escreveram as cartas do Novo Testamento descreveram a crucificação de Cristo<br />

como o cerne do plano de Deus para prover salvação aos pecadores (Gálatas 3:1). Não é somente um<br />

fato interessante do passado.<br />

A morte de Cristo é algo sobre o qual cada pessoa em qualquer tempo deve tomar uma decisão a<br />

respeito.<br />

A pergunta é: Você aceita o que Cristo fez na cruz por você, ou não?<br />

Dependendo de como a responde, seu destino eterno (céu ou inferno) pende na balança.<br />

Paulo foi um dos que escreveu com freqüência sobre a crucificação e um aspecto que enfatizava<br />

era o poder da cruz.<br />

A crucificação era uma maneira humilhante de morte. Era ofensiva tanto para os gregos que<br />

amavam a filosofia quanto para os judeus que se concentravam em obedecer às leis religiosas.<br />

Mas a morte de Cristo pela crucificação era especial no sentido em que revelava o poder de Deus<br />

para ressuscitá-Lo dos mortos e remover a culpa dos pecadores (I Coríntios 1:17 - 2:5).<br />

Paulo prosseguiu explicando como a crucificação é a chave para o relacionamento direto com<br />

Deus. Somos pecadores e o pecado deve ser punido.<br />

Mas Jesus tomou sobre si a culpa de nossos pecados e morreu em nosso lugar (Romanos 4:25).<br />

Na cruz Ele recebeu o castigo que nós merecemos.<br />

Entretanto, quando nos comprometemos com Ele, uma mudança acontece porque recebemos a<br />

santidade de Cristo. Aos olhos de Deus nos tornamos perfeitos e podemos ser admitidos em Sua<br />

presença.<br />

Os teólogos usam palavras como "expiação", "redenção", propiciação" e "justificação" para<br />

descrever esse processo. Mas, crer em Cristo não é o fim da vida cristã. É mais do que isso. A morte de<br />

Cristo é vista como um modelo para a nossa conduta (Mateus 10:38; 16:24; Marcos 8:34; Lucas 9:23:<br />

14:27).<br />

Como Jesus carregou sua cruz para o Calvário nas redondezas de Jerusalém, também devemos<br />

"carregar nossa cruz". Assim como Jesus morreu na cruz, assim cada um deve morrer para o seu ego.<br />

Quando escolhemos seguir a Jesus, devemos desejar abandonar todo o lado pecador de nosso<br />

velho estilo de vida. Tornar-se cristão é como ser crucificado e ressuscitar, espiritualmente falando.<br />

Passamos a ter uma nova vida e não podemos voltar para a anterior. Morremos para a nossa<br />

velha pessoa. Paulo disse que o cristão é "crucificado com Cristo" e assim "não sou mais eu que vivo"<br />

(Gálatas 2:20).<br />

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