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O Espírito da Verdade - GE Fabiano de Cristo

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101<br />

Quando voltares<br />

Cap. XVIII – Item 7<br />

Sofres pedindo alívio e inebrias-te na oração, como quem sobe<br />

ao Céu pela esca<strong>da</strong> sublime <strong>da</strong> bênção...<br />

Rogas a presença do <strong>Cristo</strong>.<br />

To<strong>da</strong>via, não encontras o Mestre, diante <strong>de</strong> quem te prostrarias<br />

<strong>de</strong> rastros.<br />

Sabes porém, que nas Alturas os Braços Eternos te sustentam<br />

a vi<strong>da</strong> e, enquanto te enterneces na melodia <strong>da</strong> confiança, sentes<br />

que tua alma se coroa <strong>de</strong> luz, ao fulgor <strong>da</strong>s estrelas.<br />

Suplicas, em prece, a própria felici<strong>da</strong><strong>de</strong> e a felici<strong>da</strong><strong>de</strong> dos que<br />

mais amas, obtendo consolo e refazendo energias...<br />

Contudo, quando voltares <strong>da</strong> divina excursão que fazes em<br />

pensamento, <strong>de</strong>sce teus olhos no vale dos que pa<strong>de</strong>cem.<br />

Surpreen<strong>de</strong>rás aqueles para quem leve migalha <strong>de</strong> teu conforto<br />

expressará sempre, <strong>de</strong> algum modo, a aquisição <strong>da</strong> perfeita<br />

alegria.<br />

Os mutilados em pranto oculto, os enfermos <strong>de</strong>ixados aos pesa<strong>de</strong>los<br />

<strong>da</strong> noite, os infelizes em <strong>de</strong>sespero e os pequeninos que<br />

se amontoam ante o lar <strong>de</strong> ninguém...<br />

Descobrindo-os, <strong>de</strong>certo não lhes alongarás apenas o olhar<br />

dorido, mas também as próprias mãos, apren<strong>de</strong>ndo a re<strong>de</strong>ntora<br />

ciência <strong>de</strong> auxiliar.<br />

Compreen<strong>de</strong>rás então que po<strong>de</strong>s igualmente distribuir na Terra<br />

o tesouro <strong>de</strong> amor que imploras do Céu e, quem sabe?...<br />

Talvez hoje mesmo, penetrando o quarto sem lume <strong>de</strong> algum<br />

doente que o mundo esqueceu no catre <strong>da</strong> angústia, encontrarás o<br />

Senhor, velando-lhe as horas, a dizer-te com ternura inefável:<br />

– “Para que me chamaste? Eu estou aqui.”<br />

Meimei

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