Artigo Cientifico PDE - Secretaria de Estado da Educação do Paraná

possíveis diálogos que podem ser estabelecidos com outras áreas do conhecimento.
Outra bastante interessante é chamada de poética - informações sobre o processo
de criação do artista. A carta chamada: Tem mais gente que faz? Dá a
oportunidade de conhecer outros artistas que trabalham com a mesma linguagem;
mas que utilizam – uma poética diferente em sua criação. Existe uma chamada:
Algumas reflexões: questões sugeridas para o professor instigar o aluno a pesquisa,
a crítica e ao pensamento sobre a criação artística. E as duas últimas são:
Possibilidades de trabalho são algumas propostas de trabalhos para a criação
artística dos alunos e por último uma carta que contém a Bibliografia: livros, textos,
sites consultados e /ou recomendados para aprofundamento do professor.
Produção/Criação: uma prática reflexiva
Como um dos nossos objetivos era desenvolver no aluno uma análise crítica
da realidade através das leituras das obras apresentadas a eles, aliamos a leitura de
imagens a algumas possibilidades de trabalhos artísticos, que envolviam criatividade
e criticidade. Os trabalhos foram pensados como um meio para que os alunos
transformassem seus pensamentos e também fossem respondendo aos desafios
que eram colocados para eles naquele determinado momento.
Neste processo, buscamos algumas ações educativas como: dialogar,
aproximar, abrir, encontrar.
Dialogar, porque, entende-se o diálogo como um processo humano que gera
a comunicação constante e necessária entre o professor e o aluno. Nestes diálogos
entre a obra que foi exposta aos alunos através do vídeo, foi fundamental tecer
conversas que tinham o objetivo de instigá-los e também de levá-los a uma melhor
compreensão da obra. Estes diálogos remetem à fala da professora Mírian Celeste
Martins (2005 p. 18): diálogos são portas, são “as brechas de acesso”.
Aproximar, porque, entre a arte e o aluno, existem limites a serem superados.
Importante uma aproximação dos alunos para também aproximá-los da arte, do
artista, como algo complementador e motivador da sua formação e da sua vida.
Destaca-se aqui, o uso do vídeo como um elemento aproximador, pois além dele ter
sido utilizado como mola propulsora e como recurso estimulador do processo
ensino-aprendizagem, proporcionou de certa maneira uma intimidade às obras
vinculada às questões da arte contemporânea bem como um encontro do artista
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