13.04.2013 Views

CPV – 82% de aprovação na ESPM

CPV – 82% de aprovação na ESPM

CPV – 82% de aprovação na ESPM

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

MATEMÁTICA<br />

21. A produção total <strong>de</strong> uma fábrica <strong>de</strong> calçados no ano<br />

passado foi <strong>de</strong> 180 mil pares, sendo que os mo<strong>de</strong>los<br />

infantis atingiram 20% da produção <strong>de</strong> todos os outros<br />

mo<strong>de</strong>los. O número <strong>de</strong> pares <strong>de</strong> calçados infantis<br />

produzidos foi <strong>de</strong>:<br />

a) 20 mil<br />

b) 30 mil<br />

c) 10 mil<br />

d) 15 mil<br />

e) 25 mil<br />

Resolução:<br />

Seja n o número <strong>de</strong> calçados infantis.<br />

Temos:<br />

n = 0,2 (180 <strong>–</strong> n)<br />

n = 36 <strong>–</strong> 0,2 n<br />

1,2 n = 36<br />

n = 30 mil<br />

<strong>CPV</strong> espm08NOV<br />

<strong>CPV</strong> <strong>–</strong> <strong>82%</strong> <strong>de</strong> <strong>aprovação</strong> <strong>na</strong> <strong>ESPM</strong><br />

Alter<strong>na</strong>tiva B<br />

22. Num certo dia a cotação do ouro em dólar era <strong>de</strong> 1<br />

para 25, isto é, 1 g <strong>de</strong> ouro custava 25 dólares, e a<br />

cotação do dólar em relação ao real era <strong>de</strong> 1 para 1,6 ,<br />

isto é, 1 dólar equivalia a R$ 1,60. A partir daí houve<br />

um aumento <strong>de</strong> 10% <strong>na</strong> cotação do ouro em dólar e um<br />

aumento <strong>de</strong> 20% <strong>na</strong> cotação do dólar em real. Dessa<br />

forma, o grama <strong>de</strong> ouro passou a custar:<br />

a) 28,5 dólares<br />

b) 48,2 reais<br />

c) 32,4 dólares<br />

d) 52,8 reais<br />

e) 46,4 reais<br />

Resolução:<br />

O custo inicial <strong>de</strong> 1 g <strong>de</strong> ouro em reais é:<br />

C i = 25 . 1,6 = 40,00 reais<br />

Após os aumentos, o custo passa a ser:<br />

C f = (1,1 . 25) . (1,2 . 1,6) = 52,80 reais<br />

Alter<strong>na</strong>tiva D<br />

<strong>ESPM</strong> <strong>–</strong> NOVEMBRO/2008 <strong>–</strong> PROVA E<br />

23. Num mesmo momento, cada um dos produtos A e B teve aumento<br />

equivalente a 20% do preço do outro.<br />

Po<strong>de</strong>mos afirmar que a diferença <strong>de</strong> preços entre eles:<br />

a) aumentou 20% b) aumentou 10%<br />

c) diminuiu 20% d) diminuiu 10%<br />

e) permaneceu a mesma<br />

Resolução:<br />

Chamemos os preços iniciais <strong>de</strong>: P Ainicial = a e P Binicial = b<br />

Após o aumento:<br />

PAfi<strong>na</strong>l = a + 0,2 b<br />

P Bfi<strong>na</strong>l = b + 0,2 a<br />

P Af <strong>–</strong> P Bf = 0,8 a <strong>–</strong> 0,8 b<br />

A diferença <strong>de</strong> preços diminuiu em 20 %.<br />

PAf <strong>–</strong> PBf = 0,8 (a <strong>–</strong> b)<br />

PAf <strong>–</strong> PBf = 0,8 (PAi <strong>–</strong> PBi )<br />

Alter<strong>na</strong>tiva C<br />

24. Seja A = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}. As funções f : A → R e g : A → R são<br />

30<br />

tais que f (x) = 5 <strong>–</strong> | x <strong>–</strong> 3 | e g (x) = .<br />

2<br />

x − 6x + 15<br />

f(x) − g(x)<br />

O número <strong>de</strong> soluções em A, da equação = 0 é:<br />

x<br />

a) 4 b) 1 c) 3 d) 2 e) 5<br />

Resolução:<br />

f (0) = 2 e g (0) = 2<br />

f (1) = 3 e g (1) = 3<br />

f (2) = 4 e g (2) = 30<br />

7<br />

f (3) = 5 e g (3) = 5<br />

f (4) = 4 e g (4) = 30<br />

7<br />

f (5) = 3 e g (5) = 3<br />

f (6) = 2 e g (6) = 2<br />

f (x) − g(x)<br />

Na equação = 0, temos que<br />

x<br />

x ≠ 0 e f (x) = g (x)<br />

Portanto a equação admite ape<strong>na</strong>s as 4 soluções abaixo:<br />

S = {1, 3, 5, 6} Alter<strong>na</strong>tiva A<br />

1


2<br />

espm <strong>–</strong> 16/11/2008 cpv <strong>–</strong> especializado <strong>na</strong> espm<br />

25. Os lados AB e AC <strong>de</strong> um triângulo eqüilátero <strong>de</strong> perímetro 18<br />

são divididos em 3 partes iguais pelos pontos M, N, P e Q,<br />

como mostra a figura abaixo. As retas PN e MQ<br />

interceptam a reta suporte do lado BC nos pontos D e E,<br />

respectivamente.<br />

O comprimento do segmento DE é igual a:<br />

a) 12 b) 10 c) 14 d) 8 e) 9<br />

Resolução:<br />

<strong>CPV</strong> espm08NOV<br />

)<br />

2<br />

2<br />

)<br />

2 2<br />

2<br />

6<br />

Na figura, notamos que os triângulos NMP e NBD são congruentes<br />

(ALA) e portanto DB = 2. Da mesma forma, os triângulos QPM<br />

e QEC também são congruentes, don<strong>de</strong> vem CE = 2.<br />

Assim, DE = DB + BC + CE = 2 + 6 + 2 = 10<br />

2<br />

2<br />

Alter<strong>na</strong>tiva B<br />

26. Num cofrinho há somente moedas <strong>de</strong> 25 e 10 centavos que<br />

perfazem exatamente R$ 2,35. A probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> haver mais<br />

moedas <strong>de</strong> 25 do que <strong>de</strong> 10 é igual a:<br />

a) 10 % b) 20 % c) 25 %<br />

d) 30 % e) 40 %<br />

Resolução:<br />

Consi<strong>de</strong>rando<br />

x: número <strong>de</strong> moedas <strong>de</strong> 25 centavos<br />

y: número <strong>de</strong> moedas <strong>de</strong> 10 centavos<br />

Temos: 25x + 10y = 235 Þ y =<br />

47 − 5x<br />

; x, y ∈ IN<br />

2<br />

Os pares or<strong>de</strong><strong>na</strong>dos (x, y) que satisfazem a equação são: (1; 21),<br />

(3; 16), (5; 11), (7; 6) e (9; 1).<br />

Então, a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que x seja maior que y é:<br />

P = 2<br />

= 40 %<br />

5<br />

Alter<strong>na</strong>tiva E<br />

27. Um terreno retangular foi dividido em 5 lotes quadrados,<br />

A, B, C, D e E, como mostra a figura abaixo. Sabe-se que o<br />

valor <strong>de</strong> cada lote é diretamente proporcio<strong>na</strong>l à sua área e<br />

que os lotes <strong>de</strong> esqui<strong>na</strong> têm uma sobrevalorização <strong>de</strong> 20%.<br />

Se o lote A vale R$ 230.400,00, o valor do lote B é:<br />

a) R$ 108.000,00<br />

b) R$ 124. 800,00<br />

c) R$ 98.600,00<br />

d) R$ 110.200,00<br />

e) R$ 132.000,00<br />

Resolução:<br />

x x x<br />

Se chamarmos o lado <strong>de</strong> cada um dos lotes C, D e E <strong>de</strong> x, concluímos<br />

que o lado do lote B vale 3x e que o lado do lote A me<strong>de</strong> 4x.<br />

Então, o valor da área x2 vale<br />

( ) 2<br />

230400<br />

= 12000 reais<br />

1, 2 . 4<br />

O valor do lote B, on<strong>de</strong> a área é equivalente a 9x2 , é:<br />

12000 x 9 = 108000 reais.<br />

Alter<strong>na</strong>tiva A<br />

28. Na figura abaixo, as medidas dos segmentos colineares PA<br />

e PB são as raízes da equação 2x 2 <strong>–</strong> 20x + 5 = 0. Além disso,<br />

sabe-se que OP = 1 e que os ângulos AÔD e BÔC são<br />

retos.<br />

A medida do segmento CD é igual a:<br />

a) 5 b) 3 c) 6<br />

d) 4 e) 7<br />

Resolução:<br />

Utilizando as relações métricas do triângulo retângulo, temos:<br />

OP2 OP<br />

2<br />

1<br />

= PD . PA ⇒ PD = =<br />

PA PA<br />

x<br />

3x 4x<br />

OP2 2<br />

OP 1<br />

= PC . PB ⇒ PC = =<br />

PB PB<br />

O segmento CD é igual a soma das medidas <strong>de</strong> PC e PD.<br />

1 1 PA + PB<br />

Assim, CD = + =<br />

PA PB PA . PB<br />

No entanto, PA e PB são raízes da equação 2x2 <strong>–</strong> 20x + 5 = 0,<br />

don<strong>de</strong> calculamos a soma e o produto <strong>de</strong> suas raízes:<br />

( −20)<br />

PA + PB = <strong>–</strong> = 10 e PA . PB =<br />

2<br />

5<br />

2<br />

Portanto a medida do segmento CD é:<br />

PA + PB 10<br />

CD = = = 4<br />

PA . PB 5<br />

2<br />

Alter<strong>na</strong>tiva D


1<br />

29. Se =<br />

3 2<br />

x + 2x + 2x<br />

a<br />

x + bx + c<br />

para qualquer x<br />

2<br />

x + 2x + 2<br />

real não nulo, o valor da expressão (b <strong>–</strong> c) a é igual a:<br />

a) 2<br />

b) <strong>–</strong>1<br />

c) 2<br />

1<br />

d) −<br />

2<br />

2<br />

e)<br />

2<br />

Resolução:<br />

Temos:<br />

<strong>CPV</strong> espm08NOV<br />

( 2<br />

+ + ) + ( + )<br />

1<br />

3 2<br />

x + 2x + 2x<br />

=<br />

a x 2x 2 bx<br />

3 2<br />

x + 2x + 2x<br />

c x<br />

1<br />

3 2<br />

x + 2x + 2x<br />

=<br />

ax<br />

2<br />

+ 2ax + 2a + bx<br />

2<br />

+ cx<br />

3 2<br />

x + 2x + 2x<br />

1<br />

3 2<br />

x + 2x + 2x<br />

=<br />

2 ( a + b) x + ( 2a + c) x + 2a<br />

3 2<br />

x + 2x + 2x<br />

Se a igualda<strong>de</strong> é válida para qualquer valor <strong>de</strong> x, temos uma<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e portanto:<br />

⎧ 1<br />

⎪a<br />

=<br />

⎧a + b = 0<br />

2<br />

⎪<br />

⎪ ⎨ 1<br />

⎨2a + c = 0 ⇒<br />

⎪<br />

b = −<br />

⎪<br />

2<br />

⎩ 2a = 1 ⎪<br />

⎩c<br />

=−1<br />

Portanto, (b <strong>–</strong> c) a 1<br />

⎛ 1 ⎞2<br />

= ⎜− + 1⎟<br />

⎝ 2 ⎠<br />

=<br />

1<br />

2<br />

=<br />

cpv <strong>–</strong> especializado <strong>na</strong> espm espm <strong>–</strong> 16/11/2008<br />

2<br />

2<br />

Alter<strong>na</strong>tiva E<br />

30. Dados dois números reais estritamente positivos x e y,<br />

construímos um triângulo retângulo em que a medida da<br />

hipotenusa é a média aritmética entre eles e a medida <strong>de</strong> um<br />

dos catetos é a semi-diferença entre eles. A medida do outro<br />

cateto é:<br />

a) a média geométrica entre x e y.<br />

b) a média harmônica entre x e y.<br />

c) a média pon<strong>de</strong>rada entre x e y, com pesos 1 e 2,<br />

respectivamente.<br />

d) a média aritmética entre 2x e y.<br />

e) a média geométrica entre 2x e 2y.<br />

Resolução:<br />

Do enunciado, temos:<br />

Aplicando o teorema <strong>de</strong> Pitágoras, temos:<br />

2<br />

⎛ x + y⎞<br />

⎜<br />

2<br />

⎟<br />

⎝ ⎠ =<br />

2<br />

⎛ x − y⎞<br />

⎜<br />

2<br />

⎟ + m2<br />

⎝ ⎠<br />

2 2 2 2<br />

x + 2xy + y x − 2xy + y<br />

⇒<br />

<strong>–</strong><br />

= m<br />

4<br />

4<br />

2<br />

⇒ 4xy<br />

4 = m2 ⇒ m = xy<br />

Portanto, m é a média geométrica entre x e y.<br />

1<br />

1<br />

Y<br />

X<br />

3<br />

Alter<strong>na</strong>tiva A<br />

31. Na figura abaixo estão representados um retângulo, um<br />

círculo <strong>de</strong> centro O e raio 1 e um semi-círculo <strong>de</strong> centro B e<br />

raio 2. Dois móveis partem <strong>de</strong> A e B num mesmo instante e,<br />

com velocida<strong>de</strong>s constantes, percorrem as trajetórias<br />

circulares indicadas pelas setas. Se após 2 segundos eles<br />

se encontram no ponto D, a distância entre eles 1 segundo<br />

após esse encontro será <strong>de</strong>:<br />

a) 2 <strong>–</strong> 1<br />

b) 2<br />

c) 2 <strong>–</strong> 2<br />

d) 2<br />

e) 2 2<br />

Resolução:<br />

m<br />

x −<br />

y<br />

2<br />

x+y<br />

2<br />

Em 2 segundos, o móvel que parte <strong>de</strong> A percorre 1<br />

do semi-<br />

4<br />

círculo <strong>de</strong> raio 2, ou seja, 1<br />

. 2π . 2 = π; e o móvel que parte <strong>de</strong> B<br />

4<br />

percorre 1<br />

1<br />

do círculo <strong>de</strong> raio 1, ou seja, . 2π . 1 = π.<br />

2 2<br />

Em 1 segundo, os móveis estarão <strong>na</strong>s seguintes posições indicadas<br />

<strong>na</strong> figura:<br />

Assim, d XY = d BX <strong>–</strong> d BY = 2 <strong>–</strong> 2 Alter<strong>na</strong>tiva C


4<br />

espm <strong>–</strong> 16/11/2008 cpv <strong>–</strong> especializado <strong>na</strong> espm<br />

32. A organização <strong>de</strong> uma exposição industrial estabeleceu que<br />

as placas <strong>de</strong> publicida<strong>de</strong> nos estan<strong>de</strong>s <strong>de</strong>veriam ser<br />

retangulares, ter área igual a 2 m² e seus perímetros não<br />

po<strong>de</strong>riam exce<strong>de</strong>r 6 m. Se chamarmos o comprimento <strong>de</strong><br />

uma <strong>de</strong>ssas placas <strong>de</strong> x, a expressão que melhor representa<br />

a sua variação é:<br />

a) 1 ≤ x ≤ 2<br />

b) 2 ≤ x ≤ 2<br />

c) 1 ≤ x ≤ 2<br />

d) 0 < x ≤ 2<br />

e) 0 < x ≤ 2<br />

Resolução:<br />

Admitindo-se que o comprimento x é maior ou igual a largura y <strong>de</strong><br />

um retângulo, temos que:<br />

x . y = 2 y = 2<br />

⎧<br />

⎧<br />

⎪<br />

⎪ x<br />

⎨ 2x + 2y ≤ 6 ⇒ ⎨ y ≤ 3 <strong>–</strong> x<br />

⎪ x ≥ y ⎪ y ≤ x<br />

⎩<br />

⎩<br />

Esse sistema <strong>de</strong>termi<strong>na</strong> a seguinte região do plano cartesiano:<br />

y = 3 <strong>–</strong> x<br />

Logo, 2 ≤ x ≤ 2<br />

<strong>CPV</strong> espm08NOV<br />

y<br />

3<br />

2<br />

2<br />

1<br />

y = 2<br />

x<br />

y = x<br />

1 2<br />

2 3 x<br />

Alter<strong>na</strong>tiva B<br />

33. Uma conta <strong>de</strong> restaurante no valor <strong>de</strong> R$ 216,00 seria<br />

dividida igualmente entre um grupo <strong>de</strong> amigos, dando para<br />

cada um <strong>de</strong>les, uma importância igual a um número inteiro<br />

<strong>de</strong> reais, formado por 2 algarismos. No momento do<br />

pagamento, <strong>de</strong>cidiu-se que essa conta seria dividida por<br />

um número menor <strong>de</strong> pessoas, o que acabou resultando<br />

para cada um, uma importância formada pelos mesmos 2<br />

algarismos anteriores, mas em or<strong>de</strong>m inversa. O número <strong>de</strong><br />

pessoas que <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> pagar a conta foi:<br />

a) 3 b) 4 c) 5 d) 6 e) 8<br />

⎧<br />

⎪<br />

⎨<br />

⎪<br />

⎩<br />

Resolução:<br />

Sejam n, k e AB, o número <strong>de</strong> pessoas no grupo <strong>de</strong> amigos, o<br />

número <strong>de</strong> amigos que <strong>de</strong>ixam o grupo e a importância, em reais,<br />

cabida a cada um <strong>de</strong>les inicialmente. Assim,<br />

216<br />

n<br />

= AB<br />

216<br />

n − k<br />

= BA<br />

⇔<br />

216<br />

= n<br />

AB<br />

216<br />

= n <strong>–</strong> k<br />

BA<br />

Como n e n <strong>–</strong> k são inteiros, temos que AB e BA pertencem ao<br />

conjunto dos divisores positivos <strong>de</strong> 216: {1, 2, 3, 4, 6, 8, 9, 12,<br />

18, 24, 27, 36, 54, 72, 108, 216}. Logo, AB = 27 e BA = 72 e,<br />

<strong>de</strong>sta forma, n = 8 e n <strong>–</strong> k = 3 ⇔ k = 5.<br />

Alter<strong>na</strong>tiva C<br />

34. A figura abaixo representa parte da planta <strong>de</strong> uma cida<strong>de</strong><br />

bastante peculiar. Nela só existem 2 companhias <strong>de</strong> táxis<br />

que operam em regiões exclusivas: a companhia “Oeste”<br />

trabalha somente à esquerda da rua R e a companhia “Leste”<br />

somente à direita <strong>de</strong>ssa rua. Suas tarifas, em moeda local,<br />

são calculadas pelas expressões y = 20 n e y = (n + 3) 2 ,<br />

respectivamente, on<strong>de</strong> n é o número <strong>de</strong> quarteirões<br />

percorridos. Um matemático <strong>de</strong>seja ir do ponto A ao ponto<br />

B, utilizando-se dos serviços das duas companhias para<br />

todo o percurso. Com alguns cálculos ele <strong>de</strong>scobriu que o<br />

menor custo possível para isso seria igual a:<br />

a) 312<br />

b) 316<br />

c) 320<br />

d) 324<br />

e) 328<br />

Resolução:<br />

⎧<br />

⎪<br />

⎨<br />

⎪<br />

⎩<br />

Sejam n1 e n2 o número <strong>de</strong> quarteirões percorridos pela companhia<br />

“oeste” e “leste” respectivamente, partindo <strong>de</strong> A para B.<br />

Logo o matemático, <strong>de</strong> qualquer forma, percorrerá 18 quarteirões<br />

e, assim, n1 + n2 = 18.<br />

Como queremos minimizar o custo, <strong>de</strong>vemos minimizar a função<br />

C = 20n1 + (n2 + 3) 2 ⇔ C(n2 ) = 20 . (18 <strong>–</strong> n2 ) + (n2 + 3) 2 ⇔<br />

C(n2 ) = n2 <strong>–</strong> 14n2 + 369.<br />

2<br />

−− ( 14)<br />

A função C(n2 ) será mínima para n2 = = 7 e, <strong>de</strong>sta forma,<br />

2 . 1<br />

seu valor mínimo é C(7) = 320.<br />

Alter<strong>na</strong>tiva C


35. Uma seqüência numérica (an ) é tal que a1 = 1 e an = n + an<strong>–</strong>1 .<br />

O centésimo termo <strong>de</strong>ssa seqüência vale:<br />

a) 5050 b) 5500 c) 6500<br />

d) 4950 e) 4650<br />

Resolução:<br />

Como an = 1 a = 1<br />

, temos:<br />

an = n + an−1 a1 = 1<br />

a2 = 2 + a1 a3 = 3 + a2 a4 = 4 + a3 <br />

+ a100 = 100 + a99 ___________________________<br />

a100 = 1 + 2 + 3 + ... + 100<br />

(1 + 100) . 100<br />

a100 = = 5050 Alter<strong>na</strong>tiva A<br />

2<br />

36. No plano cartesiano, o simétrico do ponto (0, 8) em relação<br />

à reta <strong>de</strong> equação y = kx + 3 é um ponto do semi-eixo positivo<br />

das abscissas. O valor <strong>de</strong> k é:<br />

a) 1 b) 1/3 c) 1/4<br />

d) 1/2 e) 2<br />

Resolução:<br />

Seja B (a, 0) simétrico do ponto A (0, 8).<br />

Temos que M é o ponto médio <strong>de</strong> AB ∴ M a ⎛ ⎞<br />

⎜ ,4<br />

2 ⎟<br />

⎝ ⎠ .<br />

A reta <strong>de</strong> equação y = kx + 3 passa pelo ponto C (0, 3).<br />

Como AB e CM são perpendiculares, temos:<br />

8−0 8<br />

mAB = =<br />

−a − 0 − a<br />

e m 4 − 3<br />

CM = =<br />

a<br />

− 0<br />

2<br />

2<br />

= k<br />

a<br />

⇒ mAB . mCM = <strong>–</strong> 1 ⇒ 8 2<br />

. = <strong>–</strong> 1<br />

− a a<br />

⇒∴ a2 a = 4<br />

= 16<br />

a = <strong>–</strong> 4 (NC)<br />

∴ k = 2 1<br />

⇒ k =<br />

4 2<br />

Alter<strong>na</strong>tiva D<br />

<strong>CPV</strong> espm08NOV<br />

8<br />

3<br />

A<br />

C<br />

M<br />

B<br />

0 a<br />

cpv <strong>–</strong> especializado <strong>na</strong> espm espm <strong>–</strong> 16/11/2008<br />

37. Os gráficos abaixo mostram<br />

o consumo <strong>de</strong> energia<br />

elétrica <strong>de</strong> uma máqui<strong>na</strong><br />

usada para a produção <strong>de</strong><br />

um <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>do artigo<br />

conforme o tempo <strong>de</strong><br />

funcio<strong>na</strong>mento e conforme<br />

o número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s<br />

produzidas.<br />

Com base nesses gráficos,<br />

po<strong>de</strong>mos afirmar que o<br />

número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s<br />

produzidas em 2h45min <strong>de</strong><br />

funcio<strong>na</strong>mento <strong>de</strong>ssa<br />

máqui<strong>na</strong> é:<br />

a) 120 b) 100 c) 130 d) 90 e) 110<br />

Resolução:<br />

A relação entre tempo (t) e consumo (c) é dada por c = 80t (I)<br />

A relação entre número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s (n) e consumo (c) é dada por<br />

c = 2n (II).<br />

Igualando (I) e (II), temos 80t = 2n e<br />

conforme enunciado t = 2h 45min = 11<br />

4 h.<br />

Assim, 80 . 11<br />

= 2n ⇒ n = 110 Alter<strong>na</strong>tiva E<br />

4<br />

38. Um cubo <strong>de</strong> 2 cm <strong>de</strong> aresta tem duas faces adjacentes<br />

pintadas <strong>de</strong> azul e as <strong>de</strong>mais são pintadas <strong>de</strong> branco.<br />

Esse cubo é, então, dividido em 8 cubinhos <strong>de</strong> 1 cm <strong>de</strong><br />

aresta, como mostra a figura abaixo. Se um <strong>de</strong>sses cubinhos<br />

for escolhido ao acaso e lançado sobre uma mesa, a<br />

probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que a face voltada para cima esteja pintada<br />

<strong>de</strong> azul é:<br />

a) 1/3 b) 1/2 c) 1/12<br />

d) 1/4 e) 1/6<br />

Resolução:<br />

Fazendo a análise da figura, temos a seguinte distribuição:<br />

2 cubinhos com duas faces azuis.<br />

4 cubinhos com uma face azul.<br />

2 cubinhos com nenhuma face azul.<br />

Assim a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cair face azul voltada pra cima é:<br />

2 2 4 1 8<br />

P(A) = + = =<br />

8 6 8 6 48<br />

1<br />

. .<br />

Alter<strong>na</strong>tiva E<br />

6<br />

Prob. <strong>de</strong><br />

cair um dado<br />

com duas faces<br />

azuis.<br />

Prob. <strong>de</strong><br />

cair um dado<br />

com duas faces<br />

azuis.<br />

5


6<br />

espm <strong>–</strong> 16/11/2008 cpv <strong>–</strong> especializado <strong>na</strong> espm<br />

39. A soma das medidas <strong>de</strong> todas as arestas <strong>de</strong> um<br />

paralelepípedo reto-retângulo é 84 cm e o seu volume vale<br />

64 cm 3 . Além disso, sabe-se que as áreas (em cm 2 ) <strong>de</strong> suas<br />

3 faces distintas formam uma PG. A menor aresta <strong>de</strong>sse<br />

paralelepípedo me<strong>de</strong>:<br />

a) 4 cm b) 2,4 cm c) 2 cm<br />

d) 1 cm e) 0,5 cm<br />

Resolução:<br />

Sendo a, b e c as medidas das arestas <strong>de</strong>sse paralelepípedo, do<br />

enunciado, temos:<br />

PG (ab; bc; ac) ⇒<br />

<strong>CPV</strong> espm08NOV<br />

bc ac<br />

= ⇒ a<br />

ab bc<br />

2 = bc<br />

Como a . b . c = 64 e a 2 = b . c vem:<br />

a . a 2 = 64 ⇒ a = 4<br />

temos ainda: ⎧ a + b + c = 21 ⎧ b + c = 17 ⎧ b = 1<br />

⎪<br />

a . b . c = 64 ⇒<br />

⎪<br />

b . c = 16 ⇒<br />

⎪<br />

⎨<br />

⎨<br />

⎨ c = 16<br />

⎪ a = 4 ⎪ a = 4 ⎪ a = 4<br />

⎩<br />

⎩<br />

⎩<br />

∴ a menor aresta <strong>de</strong>sse paralelepípedo é 1cm.<br />

Alter<strong>na</strong>tiva D<br />

40. Os pontos A (x, x + 1) , B (0, x) e C (x <strong>–</strong> 1, 1) são vértices <strong>de</strong><br />

um triângulo <strong>de</strong> área 4 situado no primeiro quadrante do<br />

plano cartesiano. A medida do lado AB é igual a:<br />

a) 5 b) 10 c) 17<br />

d) 2 e) 3<br />

Resolução:<br />

D =<br />

x x+1 1<br />

0 x 1<br />

x<strong>–</strong>1 1 1<br />

Sendo A a área do triângulo ABC, vem:<br />

⇒ D = x 2 + x 2 <strong>–</strong> 1 <strong>–</strong> x 2 + x <strong>–</strong> x = x 2 <strong>–</strong> 1<br />

A = 1<br />

1<br />

. | D | ⇒ 4 =<br />

2 2 . | x2 <strong>–</strong> 1 | ⇒ | x2 <strong>–</strong> 1 | = 8<br />

∴ x2 <strong>–</strong> 1 = 8 ⇒ x2 = 9 ⇒ x = 3 ou x = <strong>–</strong>3 (∉ I Q)<br />

ou x2 <strong>–</strong> 1 = <strong>–</strong> 8 ⇒ x2 = <strong>–</strong>7 (x ∉ IR)<br />

logo: A(3, 4) e B(0, 3)<br />

AB = ( 3<strong>–</strong>0) ( 4<strong>–</strong>3)<br />

2 2<br />

+ ⇒ AB = 10<br />

Alter<strong>na</strong>tiva B<br />

COMENTÁRIO<br />

Embora a prova <strong>de</strong> Matemática da <strong>ESPM</strong>-2009 1 o semestre tenha<br />

mantido o tradicio<strong>na</strong>l nível <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> dos últimos anos, neste<br />

ano, ela se mostrou mais a<strong>de</strong>quada ao propósito <strong>de</strong> seleção dos<br />

candidatos mais bem preparados.<br />

Algumas questões, tais como 27, 28, 31 e 34 se <strong>de</strong>stacaram pela<br />

criativida<strong>de</strong> e pela origi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong>. Já <strong>na</strong> 32, observamos um pequeno<br />

<strong>de</strong>talhe que po<strong>de</strong>ria ter confundido o vestibulando. Quando o<br />

enunciado se refere ao comprimento, o candidato <strong>de</strong>ve pressupor<br />

que este é sempre maior ou igual a largura.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!