Entre uma carta e outra.pmd - Teia Notícias
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<strong>carta</strong>s e correspondências.<br />
O decreto lei nº 20.859/31, instituído pelo presidente Getúlio Vargas fez<br />
com que a União Postal passasse a se chamar Departamento de Correios e<br />
Telégrafos (DCT) e o mesmo fosse subordinado ao Ministério de Viação e<br />
Obras Públicas (MVOP). Nesse período, o Departamento de Correios e<br />
Telégrafos ficou caracterizado por empregos vitalícios, funcionários sem<br />
treinamento, instalações precárias, atendimento seletivo, franquias tarifárias,<br />
tarifas aviltadas e arrecadação para o Tesouro Nacional, que não cobria metade<br />
das despesas.<br />
No dia 20 de março de 1969, o DCT foi transformado em <strong>uma</strong> empresa<br />
pública denominada Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT),<br />
vinculada ao Ministério das Comunicações pelo decreto-lei nº 509/69. O<br />
patrimônio do antigo DCT foi transferido para a ECT. A empresa passou<br />
então a ter maior autonomia econômico-financeira e a buscar <strong>uma</strong> política de<br />
recursos h<strong>uma</strong>nos centrada em um plano de cargos e salários (sem empregos<br />
vitalícios), treinamento e<br />
valorização das funções.<br />
Na década de 1970, os<br />
Correios contrataram <strong>uma</strong><br />
empresa de consultoria<br />
francesa que detectou total<br />
precariedade das instalações, o<br />
despreparo absoluto dos<br />
trabalhadores, a obsolescência<br />
do material e <strong>uma</strong> tarifa alta,<br />
além do descrédito da<br />
população.<br />
A partir daí a empresa<br />
começou a investir em infraestrutura<br />
operacional e<br />
administrativa influenciada<br />
pelo crescimento de 18% ao<br />
ano do tráfego postal.<br />
Nos anos 80, o<br />
crescimento postal foi de<br />
apenas 3,2% devido à<br />
recessão que o país sofreu.<br />
As tarifas foram congeladas<br />
pelo Plano Cruzado e os<br />
investimentos da empresa