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O papel do teatro na escola - Unirevista - Unisinos

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UNIrevista - Vol. 1, n° 2 : (abril 2006) ISSN 1809-4651<br />

O <strong>papel</strong> <strong>do</strong> <strong>teatro</strong> <strong>na</strong> <strong>escola</strong>: reflexão acerca de<br />

Resumo<br />

algumas concepções.<br />

Fabiane Tejada da Silveira<br />

Mestranda em Educação - UNISINOS<br />

shalon@ufpel.edu.br<br />

Professora <strong>do</strong> Instituto de Letras e Artes da UFPel, RS<br />

O ensino da arte <strong>na</strong> <strong>escola</strong>, conforme o previsto <strong>na</strong> legislação vigente, deve ser responsável pelo<br />

desenvolvimento das funções estéticas <strong>do</strong> indivíduo, levan<strong>do</strong>-o a experiências em busca da recriação <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong>, para além desta discussão acrescentamos que a Arte assim como a Ciência deve ir ao encontro de<br />

caminhos que estimulem relacio<strong>na</strong>mentos humanos mais harmônicos e conscientes.Neste senti<strong>do</strong><br />

pretendemos repensar neste texto o <strong>papel</strong> <strong>do</strong> ensino <strong>do</strong> <strong>teatro</strong> <strong>na</strong> <strong>escola</strong>. O <strong>teatro</strong> como arte produzida<br />

coletivamente a partir da interpretação refletida através da expressão huma<strong>na</strong> sobre as manifestações <strong>do</strong><br />

homem no mun<strong>do</strong>, pode ser uma prática - pedagógica importante para pensarmos a reinvenção da <strong>escola</strong>.<br />

Os argumentos expostos nesta reflexão, fizeram parte de uma palestra proferida pela autora e promovida<br />

pela Secretaria de Cultura da Cidade de Pelotas-RS, no ano de 2002.<br />

Palavras-chave: Ensino // Escola // Prática pedagógica // Teatro<br />

O Papel <strong>do</strong> Teatro <strong>na</strong> Escola: reflexão acerca de algumas concepções.<br />

A <strong>escola</strong> pode ser um espaço privilegia<strong>do</strong> para as diferentes manifestações da expressividade <strong>do</strong> ser<br />

humano, <strong>na</strong> busca da construção de novos conhecimentos para o desenvolvimento social e redução das<br />

injustiças. Além disso, a <strong>escola</strong> se constitui como um espaço privilegia<strong>do</strong> de permanente interação <strong>do</strong>s<br />

indivíduos com o mun<strong>do</strong> e com os outros, porém não tem da<strong>do</strong> respostas adequadas aos desafios impostos<br />

pelo acelera<strong>do</strong> ritmo <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> atual.<br />

Acredito ser consenso entre nós a idéia de que vivemos em uma crise global civilizatória, que tanto pode<br />

significar a erosão de algo construí<strong>do</strong>, como o momento propício para renovação, para reinvenção.<br />

Sustentada pela idéia de reinvenção da <strong>escola</strong> moder<strong>na</strong>, que, por ser aparelho ideológico <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>,<br />

também passa por toda esta crise paradigmática, preten<strong>do</strong> situar a discussão sobre o <strong>papel</strong> <strong>do</strong> ensino <strong>do</strong><br />

<strong>teatro</strong> <strong>na</strong> <strong>escola</strong>.<br />

O conhecimento no sistema <strong>escola</strong>r brasileiro, influencia<strong>do</strong> pelo paradigma positivista moderno, apresenta-<br />

se dividi<strong>do</strong> em discipli<strong>na</strong>s, por áreas <strong>do</strong> saber. A arte, nesse contexto, enquanto área <strong>do</strong> conhecimento,<br />

deveria ser responsável pelo desenvolvimento das funções estéticas <strong>do</strong> indivíduo, dentro <strong>do</strong> ambiente<br />

<strong>escola</strong>r, conforme o previsto <strong>na</strong> legislação vigente. Cabe à área oportunizar aos indivíduos experiências<br />

expressivas em busca da recriação <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, estimulan<strong>do</strong> relacio<strong>na</strong>mentos humanos mais harmônicos e<br />

conscientes.<br />

1


O Papel <strong>do</strong> Teatro <strong>na</strong> Escola: reflexão acerca de algumas concepções.<br />

Fabiane Tejada da Silveira<br />

Durante muito tempo a discipli<strong>na</strong> de Educação Artística foi vista como uma “atividade menor” dentro <strong>do</strong><br />

currículo <strong>escola</strong>r. Somente por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacio<strong>na</strong>l, promulgada em<br />

dezembro de 1996 (Lei 9394/96), a área de Artes tornou-se obrigatória <strong>na</strong> Educação Básica. Com isso, ela<br />

começa a construir-se <strong>na</strong> estrutura curricular como área, com conteú<strong>do</strong>s próprios, liga<strong>do</strong>s à cultura artística,<br />

e não ape<strong>na</strong>s como “atividade educativa”, conforme vigorava <strong>na</strong> LDB anterior (5692/71)<br />

Sen<strong>do</strong> assim, ainda há muito a ser feito, ten<strong>do</strong> em vista que é recente o reconhecimento da obrigatoriedade<br />

<strong>do</strong> ensino da arte no espaço <strong>escola</strong>r brasileiro. Embora as manifestações artísticas estivessem presentes <strong>na</strong><br />

vida huma<strong>na</strong> desde o início da civilização, sabemos que os governos ditatoriais no mun<strong>do</strong> inteiro<br />

preocuparam-se em reprimir qualquer tipo de expressão que fizesse o homem se reconhecer, construir<br />

identidades e, enfim, libertar-se. Ainda hoje, vivemos um processo de construção da <strong>escola</strong> democrática,<br />

enfrentan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os méto<strong>do</strong>s de ensino implementa<strong>do</strong>s pela pedagogia moder<strong>na</strong>, para sustentação <strong>do</strong><br />

sistema capitalista, que vislumbra prioritariamente a formação de um indivíduo reprodutor <strong>do</strong>s interesses <strong>do</strong><br />

capital.<br />

Neste texto, preten<strong>do</strong> contribuir com a reflexão sobre a construção de uma <strong>escola</strong> voltada para formação de<br />

um indivíduo crítico-reflexivo, provocan<strong>do</strong> um debate sobre o <strong>papel</strong> que o <strong>teatro</strong> vem desempenhan<strong>do</strong> no<br />

contexto <strong>escola</strong>r, como uma das linguagens <strong>do</strong> conhecimento artístico responsável por promover<br />

experiências estéticas expressivas à formação huma<strong>na</strong>, desenvolven<strong>do</strong> a reflexão crítica <strong>do</strong> indivíduo sobre o<br />

homem e o mun<strong>do</strong>. Minha motivação para este tema vem de minha experiência profissio<strong>na</strong>l como educa<strong>do</strong>ra<br />

<strong>do</strong> Departamento de Letras e Artes da Universidade Federal de Pelotas, onde atuo há sete anos,<br />

trabalhan<strong>do</strong>, sempre, com o tema <strong>do</strong> Ensino de Teatro.<br />

A reflexão que dá título a este trabalho ocorreu-me quan<strong>do</strong> fui convidada para falar sobre os objetivos <strong>do</strong><br />

ensino de <strong>teatro</strong> <strong>na</strong> <strong>escola</strong>, em uma palestra aberta ao público, promovida pela Secretaria de Cultura da<br />

Cidade de Pelotas, RS, no ano de 2002. No evento, uma das primeiras questões que dirigi ao público<br />

focalizava os indivíduos que promovem o trabalho com o <strong>teatro</strong> no espaço <strong>escola</strong>r: Os professores ou os<br />

artistas de <strong>teatro</strong> que incentivam o “fazer teatral”, no ambiente <strong>escola</strong>r, têm claro os objetivos que este<br />

campo <strong>do</strong> saber artístico pode atingir dentro <strong>do</strong> contexto educacio<strong>na</strong>l? É importante ressaltar que existem<br />

muitas <strong>escola</strong>s <strong>na</strong> cidade de Pelotas, que oferecem aulas de Teatro, principalmente em horários reserva<strong>do</strong>s<br />

para as atividades extra - curriculares.<br />

Ao longo <strong>do</strong> debate, verificamos que, em alguns momentos, o <strong>teatro</strong> vem sen<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> ape<strong>na</strong>s com a<br />

tarefa de promover a desinibição e socialização, procuran<strong>do</strong> motivar os alunos a participarem das atividades<br />

de outras discipli<strong>na</strong>s. Em outros momentos, ele aparece com um enfoque volta<strong>do</strong> para a formação de atores<br />

e atrizes, estimulan<strong>do</strong> principalmente aqueles estudantes mais desinibi<strong>do</strong>s a participarem da montagem de<br />

uma peça teatral. O resulta<strong>do</strong> destes trabalhos, muitas vezes, reforçam os estereótipos e padrões impostos<br />

pela cultura de massa, principalmente pelas “telenovelas,” única referência de dramaturgia para a maioria<br />

da população brasileira.<br />

UNIrevista - Vol. 1, n° 2 : (abril 2006)<br />

A formação <strong>do</strong> imaginário infantil, que se iniciava no meio familiar e <strong>na</strong>s<br />

culturas locais é atualmente <strong>do</strong>mi<strong>na</strong>da pela mídia televisiva, que aparece<br />

como a primeira educa<strong>do</strong>ra das crianças e <strong>do</strong>s jovens <strong>na</strong> sociedade<br />

contemporânea. Essa transformação radical que atingiu o universo educativo<br />

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O Papel <strong>do</strong> Teatro <strong>na</strong> Escola: reflexão acerca de algumas concepções.<br />

Fabiane Tejada da Silveira<br />

UNIrevista - Vol. 1, n° 2 : (abril 2006)<br />

levanta novas questões à educação a serem enfrentadas em conjunto e por<br />

to<strong>do</strong>s os setores da sociedade. SANTOS(2002, p.47)<br />

Em alguns trabalhos de pesquisa<strong>do</strong>res da área <strong>do</strong> ensino de <strong>teatro</strong>, aparecem questio<strong>na</strong>mentos em relação<br />

aos objetivos com que a área vem sen<strong>do</strong> trabalhada no espaço <strong>escola</strong>r. Tais produções vêm propon<strong>do</strong> que o<br />

<strong>teatro</strong> seja realiza<strong>do</strong> com possibilidade de romper e avançar em relação aos modelos tradicio<strong>na</strong>lmente<br />

veicula<strong>do</strong>s.<br />

A discussão que fizemos, soma-se a esta preocupação, além de enfatizarmos a necessidade <strong>do</strong> <strong>teatro</strong> existir<br />

dentro da <strong>escola</strong>, abrin<strong>do</strong> um espaço que permita reconhecermos o seu ensino como um fim em si mesmo, e<br />

não por ser instrumento para fins de outra <strong>na</strong>tureza. Esta postura em relação ao ensino da Arte é<br />

denomi<strong>na</strong>da de “essencialista” por Elliot Eisner, nos EUA, <strong>na</strong> segunda metade <strong>do</strong> séc XX, em oposição à<br />

outra postura que o autor define como “contextualista”.<br />

(...) <strong>na</strong> postura contextualista em arte - educação os objetivos educacio<strong>na</strong>is<br />

estão ancora<strong>do</strong>s <strong>na</strong> dimensão psicológica <strong>do</strong> processo de aprendizagem(..)a<br />

área carece de caracterização de conteú<strong>do</strong>s específicos, substituí<strong>do</strong>s <strong>na</strong><br />

maioria das vezes por objetivos educacio<strong>na</strong>is amplos, que poderiam ser<br />

atingi<strong>do</strong>s por qualquer outro campo de estu<strong>do</strong>. (KOUDELA 1998, p.22)<br />

Com base <strong>na</strong>s considerações anteriores, chegamos à outra questão que nos pareceu, então, fundamental:<br />

Que ensino de <strong>teatro</strong> deve ser feito <strong>na</strong> <strong>escola</strong>? Ao a<strong>na</strong>lisarmos a evolução da atividade lúdica, de caráter<br />

dramático, <strong>na</strong> infância, descobriremos que desde muito ce<strong>do</strong> a criança se interessa pelo o jogo de faz-de-<br />

conta, e o professor da educação infantil já deve permitir que isso aconteça como e quan<strong>do</strong> a criança quiser,<br />

inclusive quan<strong>do</strong> o próprio professor motivá-la para tal exercício.<br />

Os jogos de faz- de- conta, ou “jogos simbólicos’’ como é chama<strong>do</strong> por Piaget, em sua teoria <strong>do</strong><br />

desenvolvimento, já são a criança jogan<strong>do</strong> dramaticamente. “(..) os jogos simbólicos surgem por volta <strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong>is anos de idade e principiam com condutas individuais que denunciam a função semiótica.” (SANTOS,<br />

2002, p.84). Estes jogos ocorrem, quan<strong>do</strong> uma meni<strong>na</strong> conversa com suas bonecas brincan<strong>do</strong> de casinha,<br />

ou quan<strong>do</strong> a professora pede para um grupo de crianças “imitar” os movimentos de um avião se moven<strong>do</strong>.<br />

No entanto, não estaremos introduzin<strong>do</strong> a criança <strong>na</strong> “técnica <strong>do</strong> palco”, porque isso pode ser objetivo no<br />

trabalho com adultos, mas não deve ser, com crianças.<br />

Segun<strong>do</strong> Richard Courtney (1980), para as crianças de 12 anos podemos pedir que inventem, seu próprio<br />

jogo, ao exigirmos concentração e organização <strong>do</strong>s elementos da ce<strong>na</strong> (perso<strong>na</strong>gens, cenários, etc.),<br />

estaremos ainda manten<strong>do</strong> os elementos <strong>do</strong> jogo dramático 1 , porém ca<strong>na</strong>lizan<strong>do</strong>-os para o uso criativo da<br />

forma. Na medida que os estudantes se desenvolvem, orienta<strong>do</strong>s por princípios de trabalho, como o <strong>do</strong><br />

sistema de jogos teatrais, “sistema de aprendizagem da linguagem <strong>do</strong> <strong>teatro</strong> basea<strong>do</strong> <strong>na</strong> improvisação e<br />

fundamenta<strong>do</strong> nos princípios didáticos desenvolvi<strong>do</strong>s no trabalho da professora norte-america<strong>na</strong> Viola Spolin<br />

(1906-1994)” (Santos, 2002, p. 50), o <strong>teatro</strong> como “espetáculo” entra cada vez mais no cotidiano <strong>escola</strong>r. É<br />

importante, porém, não encararmos a presença <strong>do</strong> <strong>teatro</strong> <strong>na</strong> <strong>escola</strong> como um trei<strong>na</strong>mento para o palco.<br />

O professor de <strong>teatro</strong> <strong>na</strong> <strong>escola</strong>, além de possuir conhecimento teatral deve estar em permanente contato<br />

com as principais abordagens sobre o ensino <strong>do</strong> <strong>teatro</strong>, para que esta prática- pedagógica tenha objetivos<br />

1 Segun<strong>do</strong> COURTNEY(1980), jogo dramático é aquele jogo que contém personificação e/ ou identificação.<br />

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O Papel <strong>do</strong> Teatro <strong>na</strong> Escola: reflexão acerca de algumas concepções.<br />

Fabiane Tejada da Silveira<br />

claros e consistentes de aprendizagem. Em minha trajetória profissio<strong>na</strong>l, percebo que esta linguagem da<br />

arte vem se construin<strong>do</strong> no espaço <strong>escola</strong>r da cidade de Pelotas, ainda com dificuldades, a partir da<br />

iniciativa de professores(as) de Arte, forma<strong>do</strong>s(as) em outra linguagem da arte (música ou artes visuais),<br />

pois ainda não temos <strong>na</strong>s Universidades locais, curso de formação de professores(as) de <strong>teatro</strong> e, muitas<br />

vezes, por professores(as) de outras áreas, ou ainda pela necessidade de um ator voluntário, em estimular<br />

novos talentos. Além disso, o ensino <strong>do</strong> <strong>teatro</strong>, devi<strong>do</strong> à pouca importância dada ao o ensino da arte <strong>na</strong><br />

<strong>escola</strong>, tem si<strong>do</strong> pouco debati<strong>do</strong> entre os educa<strong>do</strong>res. Assim, é delegada aos “orienta<strong>do</strong>res” de boa<br />

iniciativa a responsabilidade de definir a melhor maneira de fazê-lo.<br />

Não cabe aqui neste texto, e não imagino que caiba em qualquer outro lugar, defender uma maneira “certa”<br />

de ensi<strong>na</strong>r <strong>teatro</strong>, pois seria uma pretensão equivocada classificar uma prática educativa, seja ela teatral ou<br />

não, como certa ou errada, sem a<strong>na</strong>lisar o contexto onde está inserida. Portanto, minha intenção é ape<strong>na</strong>s<br />

atentar para os prejuízos que pode causar uma prática pouco refletida, e incentivar que essa importante<br />

área <strong>do</strong> conhecimento seja sempre repensada a partir da realidade <strong>do</strong>s grupos envolvi<strong>do</strong>s com sua prática e<br />

seus principais fundamentos acumula<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> tempo pela própria necessidade de praticá-la.<br />

Cabe ressaltar que muitos atores e atrizes, além de outros profissio<strong>na</strong>is da cidade de Pelotas, se construíram<br />

nesse senti<strong>do</strong> porque foram estimula<strong>do</strong>s pelo contato com a linguagem teatral <strong>na</strong>s <strong>escola</strong>s. O <strong>teatro</strong><br />

pratica<strong>do</strong> <strong>na</strong> <strong>escola</strong> como arte produzida coletivamente, a partir <strong>do</strong> desenvolvimento da expressividade<br />

gestual e da reflexão crítica sobre as manifestações <strong>do</strong> homem no mun<strong>do</strong>, pode ser uma linguagem<br />

fundamental para reinventarmos a <strong>escola</strong>, buscan<strong>do</strong> torná-la crítica, capaz de responder ao desafio de<br />

contribuir <strong>na</strong> construção de um mun<strong>do</strong> mais justo para vivermos.<br />

Referências<br />

BRASIL. Lei nº.9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l.<br />

BRASIL. 1997.Parâmetros Curriculares Nacio<strong>na</strong>is. Ministério da Educação e <strong>do</strong> Desporto. Secretaria de<br />

Educação Fundamental. Brasília, v. 6(Arte)<br />

COURTNEY, R. 1980..Jogo, <strong>teatro</strong> e pensamento- As bases intelectuais <strong>do</strong> <strong>teatro</strong> <strong>na</strong> educação. São Paulo,<br />

Perspectiva<br />

KOUDELA, I. 1984. Do. Jogos Teatrais . São Paulo, Perspectiva.<br />

SANTOS, V. L. B. <strong>do</strong>s. 2002. Brincadeira e Conhecimento: <strong>do</strong> faz-de-conta à representação teatral. Porto<br />

Alegre, Mediação<br />

UNIrevista - Vol. 1, n° 2 : (abril 2006)<br />

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