A história da Fundação Banco do Brasil: realizar
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À direita: Reynal<strong>do</strong><br />
Miran<strong>da</strong> de Abreu e Jairo<br />
Brod na inauguração<br />
<strong>da</strong> Escola de Formação<br />
Profissional. Santo<br />
Antônio <strong>do</strong> Descoberto,<br />
GO, 1993<br />
Reynal<strong>do</strong> Miran<strong>da</strong> de Abreu<br />
Nasci no Rio de Janeiro e só saí de lá com 18 anos,<br />
no dia 31 de março de 1964, para trabalhar no <strong>Banco</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>Brasil</strong>, em Goiânia. Quan<strong>do</strong> eu estava na estra<strong>da</strong>, estourou<br />
a Revolução. Os bancos foram fecha<strong>do</strong>s e só reabriram no<br />
dia 6 de abril, quan<strong>do</strong> tomei posse. Enquanto trabalhava,<br />
fiz a Facul<strong>da</strong>de de Economia, em Goiânia.<br />
Em 1972, vim para Brasília. Trabalhei um ano na<br />
Agência Central como Caixa e como Caixa de Câmbio para<br />
atender os turistas. Depois de um tempo, aceitei o convite<br />
de um amigo para trabalhar como Analista de Projeto<br />
no FIPEC. Eu me orgulhava muito de trabalhar lá, porque<br />
eu fazia contato com a massa crítica, os pesquisa<strong>do</strong>res<br />
e professores <strong>da</strong>s universi<strong>da</strong>des e, ao mesmo tempo,<br />
contribuía para o desenvolvimento tecnológico <strong>do</strong> país.<br />
Era muito gratificante!<br />
A LUTA NO FIPEC<br />
A Fun<strong>da</strong>ção <strong>Banco</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> foi cria<strong>da</strong> pelo Doutor Camillo<br />
Calazans de Magalhães, através de um estatuto e <strong>da</strong> elaboração de<br />
um regimento interno, normas operacionais, quadro de pessoal. Na<br />
hierarquia, o Presidente <strong>do</strong> <strong>Banco</strong> era o Presidente <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção e<br />
o Diretor-Executivo <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção era um Diretor <strong>do</strong> <strong>Banco</strong> ou era<br />
um Chefe de Gabinete <strong>do</strong> Presidente <strong>do</strong> <strong>Banco</strong>, mas nenhum deles,<br />
no início, se dedicava integralmente à Fun<strong>da</strong>ção, e havia também o<br />
Secretário-Executivo. Levamos três anos nessa luta. Finalmente a<br />
Fun<strong>da</strong>ção <strong>Banco</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> se estruturou e, <strong>da</strong>í para frente, foi só se<br />
a<strong>da</strong>ptar ao regimento interno e às normas operacionais. Ocupei o<br />
cargo de Coordena<strong>do</strong>r <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção. Enquanto isso, os trabalhos com<br />
o FIPEC prosseguiram, porque alguns projetos precisavam ser finaliza<strong>do</strong>s,<br />
mas nós não aceitávamos mais propostas. Aguar<strong>da</strong>mos que a<br />
Fun<strong>da</strong>ção <strong>Banco</strong> <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong> iniciasse seu funcionamento. Foi uma época<br />
difícil de transição.