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ano 14 - Diocese de Jundiai

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No dia 24 <strong>de</strong> novembro,<br />

o Papa Bento XVI <strong>de</strong>u publicamente,<br />

as boas-vindas à<br />

nova comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> religiosas<br />

que morará no mosteiro<br />

<strong>de</strong> clausura do Vatic<strong>ano</strong>, durante<br />

os próximos 5 <strong>ano</strong>s.<br />

Trata-se <strong>de</strong> 8 irmãs contemplativas<br />

(7 espanholas e<br />

1 italiana) da Or<strong>de</strong>m da Visitação<br />

<strong>de</strong> Santa Maria, comumente<br />

conhecidas como<br />

visitandinas.<br />

A comunida<strong>de</strong> substitui<br />

as 7 religiosas beneditinas<br />

que viveram no mosteiro <strong>de</strong><br />

clausura Mater Ecclesiae do<br />

Vatic<strong>ano</strong> e que, além <strong>de</strong> rezar<br />

O VERBO<br />

O Verbo<br />

Bento XVI saúda monjas visitandinas<br />

pelo Santo Padre, ofereceram-lhe<br />

hortaliças do seu pequeno<br />

jardim ou prepararam<br />

alguns dos seus ornamentos<br />

sagrados.<br />

O Papa agra<strong>de</strong>ceu não somente<br />

a estas religiosas, mas<br />

a todas as mulheres que no<br />

mundo se <strong>de</strong>dicam à oração.<br />

O mosteiro Mater Ecclesiae<br />

do Vatic<strong>ano</strong> nasceu no<br />

dia 13 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1994, da<br />

i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> João Paulo II <strong>de</strong> criar<br />

uma comunida<strong>de</strong> monástica<br />

<strong>de</strong> religiosas contemplativas<br />

<strong>de</strong>ntro dos muros vatic<strong>ano</strong>s<br />

para acompanhar, com sua<br />

oração, a ativida<strong>de</strong> do Santo<br />

Editorial<br />

Nascido na história para que a história renascesse<br />

A<br />

Palavra <strong>de</strong> Deus<br />

que nos acompanha<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início<br />

do Advento e nos acompanhará<br />

até o Natal vai falar<br />

da vinda <strong>de</strong> Jesus. Ou das<br />

vindas. Diferente do <strong>ano</strong><br />

civil, que começa sempre<br />

em 1º <strong>de</strong> janeiro, o <strong>ano</strong> litúrgico<br />

tem como início do<br />

<strong>ano</strong> o primeiro domingo<br />

do Advento. Não foi assim<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da Igreja. No<br />

primeiro século os cristãos<br />

tinham apenas uma festa, a<br />

celebração semanal da ressurreição<br />

do Senhor. Mais<br />

tar<strong>de</strong>, percebida a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> marcar datas especiais<br />

e culminantes da vida,<br />

– em contraponto ao que fazia<br />

o povo pagão com suas<br />

festas – os cristãos instituíram<br />

a Páscoa que no século<br />

II já era conhecida em todas<br />

as comunida<strong>de</strong>s estabelecidas.<br />

Em seguida, a Páscoa<br />

prolongou-se em Pentecostes.<br />

Foi no <strong>ano</strong> <strong>de</strong> 350 d.C.<br />

que se iniciou a celebração<br />

do nascimento <strong>de</strong> Jesus, em<br />

contraponto à data da festa<br />

pagã para o nascimento do<br />

Sol, cultuado como um <strong>de</strong>us.<br />

A festa pagã do solstício, celebrada<br />

em 6 <strong>de</strong> janeiro pelos<br />

egípcios e, em Roma, no<br />

dia 25 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, recebeu<br />

dos cristãos um novo significado.<br />

O dia foi estabelecido<br />

para marcar o nascimento <strong>de</strong><br />

Jesus, ele sim, o “verda<strong>de</strong>iro<br />

Sol, a luz que ilumina todos<br />

os homens”.<br />

A liturgia, portanto, no<br />

Tempo do Advento, esten<strong>de</strong>u-se<br />

até hoje como preparação<br />

do povo fiel para<br />

celebrar esse nascimento<br />

ímpar do Emanuel – o Deus<br />

conosco que realizou com<br />

sua encarnação aquilo que<br />

anunciaram os profetas – “...<br />

o povo que caminhava nas<br />

trevas viu uma gran<strong>de</strong> luz...<br />

nasceu o Príncipe da Paz”<br />

– como diz Isaías na Sagrada<br />

Escritura. É sobre esse acontecimento<br />

histórico inegável,<br />

o nascimento <strong>de</strong> Jesus e sua<br />

vida histórica, que diz respeito<br />

o Advento.<br />

Como serviço prestado<br />

àqueles que vivem na fé, a<br />

liturgia não quer apenas relembrar<br />

o acontecido como<br />

que para <strong>de</strong>marcar um calendário.<br />

Assim fazem os<br />

pagãos e assim fazemos nós,<br />

para recordarmos <strong>de</strong> nossos<br />

compromissos e <strong>de</strong> datas importantes.<br />

Muito diferente é<br />

a liturgia. De modo místico,<br />

ela faz memorial e atualiza<br />

tal vinda <strong>de</strong> Jesus – “nascido<br />

<strong>de</strong> mulher” – e consumada<br />

pela entrega <strong>de</strong> sua vida em<br />

nosso favor. Uma história<br />

que começa num coxo transmudado<br />

em berço e passa<br />

“pelo leito on<strong>de</strong> nos <strong>de</strong>sposou<br />

o Senhor”, como diz a<br />

tradição católica, o lenho da<br />

Cruz. Foi ali que Jesus resgatou<br />

à humanida<strong>de</strong> a semelhança<br />

com Deus, lavando<br />

com o sangue <strong>de</strong>rramado os<br />

pecados <strong>de</strong> todos os seres hum<strong>ano</strong>s<br />

em todos os tempos.<br />

Por isso e para isso, não<br />

“reteve avidamente sua dignida<strong>de</strong><br />

e se fez homem”,<br />

como afirma Paulo aos filipenses<br />

– nasceu no tempo e<br />

para passar pelo tempo, passou<br />

também por um túmulo<br />

Padre e dos seus colaboradores<br />

da Cúria Romana.<br />

O convento é ocupado<br />

cada 5 <strong>ano</strong>s por uma comunida<strong>de</strong><br />

religiosa diferente.<br />

2ª QUINZENA - NOVEMBRO/2009 - Nº 307<br />

para ali vencer <strong>de</strong>finitivamente<br />

a morte.<br />

Assim, no Tempo do Advento<br />

e na Festa do Natal,<br />

os cristãos confirmam pelas<br />

celebrações que realizam<br />

a fé na encarnação <strong>de</strong> um<br />

Jesus vivo e permanente na<br />

história.<br />

E tornam-se, eles mesmos,<br />

sinais <strong>de</strong> tal presença<br />

quando manifestam concretamente<br />

aquilo que celebram:<br />

a reconciliação, o<br />

perdão, a paz e o serviço ao<br />

outro. Claro, a festa po<strong>de</strong> e<br />

<strong>de</strong>ve se esten<strong>de</strong>r a ágapes,<br />

ceias, trocas <strong>de</strong> presentes,<br />

como um complemento da<br />

exultação que se apoia na<br />

fé. Mas que ninguém se engane<br />

– no Natal Jesus não<br />

nasce no coração <strong>de</strong> ninguém.<br />

Ele – Deus – já veio<br />

e já nasceu no coração da<br />

história como homem, para<br />

que nós pudéssemos e possamos<br />

todos os dias, ainda,<br />

renascer na misericórdia,<br />

no amor do coração <strong>de</strong>le –<br />

Deus – todos os dias, como<br />

verda<strong>de</strong>iros seres hum<strong>ano</strong>s.<br />

Antes das beneditinas,<br />

moraram nele as carmelitas<br />

e, antes <strong>de</strong>las, as clarissas.<br />

Fonte: zenit.org<br />

Agenda<br />

Pastoral<br />

Missa em língua<br />

italiana<br />

Em preparação do Natal<br />

da comunida<strong>de</strong> italiana<br />

<strong>de</strong> Jundiaí e região, a Paróquia<br />

Sagrado Coração <strong>de</strong><br />

Jesus, localizada no bairro<br />

da Colônia, em Jundiaí,<br />

berço do acolhimento ao<br />

imigrante itali<strong>ano</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

1888, convida para missa<br />

em língua italiana, que será<br />

realizada no dia 5 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro,<br />

às 19h. Presidida<br />

pelo pároco, padre Carlos<br />

Cigolini, a celebração contará<br />

com participação especial<br />

do coral “Sacro Cuore<br />

Di Gèsu”.<br />

A Paróquia Sagrado<br />

Coração <strong>de</strong> Jesus fica na<br />

rua Humberto Primo, 103,<br />

no bairro da Colônia, em<br />

Jundiaí.<br />

Errata<br />

Diferentemente do que<br />

foi publicado na edição 306<br />

(1ª Quinzena <strong>de</strong> novembro<br />

<strong>de</strong> 2009), na coluna Agenda<br />

Pastoral, página 3, a<br />

Comissão Diocesana <strong>de</strong><br />

Liturgia realiza encontro<br />

“A celebração da Palavra”,<br />

no dia 6 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, às<br />

15h, na Paróquia São Judas<br />

Ta<strong>de</strong>u, na Praça Júlio<br />

Mesquita Filho, 45, bairro<br />

Rancho Gran<strong>de</strong>, em Itu. O<br />

curso é <strong>de</strong>stinado a ministros<br />

da Palavra, diáconos e<br />

seminaristas das cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

Cabreúva, Itu e Salto.<br />

Solicita-se às secretarias<br />

das paróquias que informem,<br />

para Maria Laura<br />

(na Cúria), o número <strong>de</strong><br />

participantes que enviarão<br />

para o encontro, até o dia<br />

4 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro. O telefone<br />

para contato é (11) 4583-<br />

7470.<br />

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