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ano 14 - Diocese de Jundiai

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O VERBO<br />

Igreja na <strong>Diocese</strong><br />

Símbolos do Natal ajudam a celebrar o tempo do advento<br />

No início do tempo do<br />

advento, o jornal O<br />

VERBO convida seus<br />

leitores a se prepararem para<br />

o Natal do Senhor. A liturgia<br />

<strong>de</strong>ste tempo é rica em sinais<br />

e nos convida a momentos<br />

<strong>de</strong> profunda reflexão, que<br />

buscam resgatar os valores<br />

<strong>de</strong> diversos símbolos, que se<br />

per<strong>de</strong>ram ao longo dos <strong>ano</strong>s.<br />

A seguir, você acompanha a<br />

origem da coroa do advento,<br />

da árvore <strong>de</strong> natal e do presépio,<br />

símbolos que nos ajudam<br />

a celebrar melhor o advento<br />

do Senhor.<br />

A Coroa do Advento<br />

Origem: Tem a sua origem<br />

em uma tradição pagã<br />

europeia. No inverno, se<br />

acendiam algumas velas que<br />

representavam o “fogo do<br />

<strong>de</strong>us sol” com a esperança<br />

<strong>de</strong> que a sua luz e o seu calor<br />

voltassem. Os primeiros missionários<br />

aproveitaram esta<br />

tradição para evangelizar as<br />

pessoas.<br />

A forma circular: O círculo<br />

não tem princípio, nem<br />

fim. É sinal do amor <strong>de</strong> Deus<br />

que é eterno, e também do<br />

nosso amor a Deus e ao próximo<br />

que nunca <strong>de</strong>ve terminar.<br />

Além disso, o círculo dá<br />

uma i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> “elo”, <strong>de</strong> união<br />

entre Deus e as pessoas.<br />

As ramas ver<strong>de</strong>s: Ver<strong>de</strong><br />

é a cor da esperança e da<br />

vida. Deus quer que esperemos<br />

a sua graça, o seu perdão<br />

misericordioso e a glória da<br />

Na Paróquia Santo Antônio,<br />

em Jundiaí, a missa das<br />

19h do dia 22 <strong>de</strong> novembro<br />

acolheu as famílias que montaram,<br />

em seus lares, a coroa<br />

do advento. Ao final da<br />

celebração, o administrador<br />

paroquial, padre Carlos José<br />

Virillo chamou os fiéis ao<br />

presbitério para abençoar os<br />

vida eterna.<br />

As quatro velas: As quatro<br />

velas da coroa simbolizam,<br />

cada uma <strong>de</strong>las, as semanas<br />

do advento. À medida que vai<br />

se aproximando o Natal, vamos<br />

acen<strong>de</strong>ndo uma a uma as<br />

quatro velas (da vigilância, da<br />

preparação, do testemunho e<br />

do serviço), que representam<br />

a chegada do Senhor Jesus,<br />

luz do mundo, que dissipa<br />

toda escuridão.<br />

Cores: Há diversas orientações,<br />

variando <strong>de</strong> acordo<br />

com cada liturgista. A que<br />

mais se encaixa <strong>de</strong>ntro da espiritualida<strong>de</strong><br />

do tempo são as<br />

cores roxa e rosa, seguindo as<br />

cores litúrgicas do tempo <strong>de</strong><br />

advento. Porém, quem mon-<br />

ta a coroa com velas coloridas<br />

(ver<strong>de</strong>, roxa, vermelha<br />

e branca) não está errado, já<br />

que por analogia, elas representam<br />

esperança, conversão,<br />

martírio e santida<strong>de</strong>/serviço,<br />

respectivamente.<br />

A Árvore <strong>de</strong> Natal<br />

Os antigos germânicos<br />

acreditavam que o mundo e<br />

todos os astros estavam sustentados,<br />

pen<strong>de</strong>ndo dos ramos<br />

<strong>de</strong> uma árvore gigantesca<br />

chamada o “divino Idrasil”<br />

ou o “<strong>de</strong>us Odim”, a quem<br />

rendiam culto no solstício <strong>de</strong><br />

inverno, quando se supunha<br />

que se renovava a vida. A celebração<br />

<strong>de</strong>sse dia consistia<br />

2ª QUINZENA - NOVEMBRO/2009 - Nº 307<br />

em adornar um pinheiro com<br />

tochas que representavam as<br />

estrelas, a lua e o sol.<br />

Contam que São Bonifácio,<br />

evangelizador da Alemanha,<br />

<strong>de</strong>rrubou a árvore que<br />

representava o <strong>de</strong>us Odim, e<br />

no mesmo lugar plantou outro<br />

pinheiro, símbolo do amor<br />

perene <strong>de</strong> Deus e o adornou<br />

com maçãs e velas, dandolhe<br />

um simbolismo cristão: as<br />

maçãs representavam as tentações<br />

e as velas, Cristo. Este<br />

costume se difundiu por toda<br />

a Europa na Ida<strong>de</strong> Média, até<br />

chegar à América.<br />

A tradição foi evoluindo:<br />

as maçãs foram trocadas por<br />

bolas e as velas por luzes, que<br />

representam a alegria e a luz<br />

Fiéis montam coroas e iluminam presépios<br />

símbolos. Mais <strong>de</strong> 80 coroas<br />

foram levadas pelas famílias.<br />

Já em Várzea Paulista, as<br />

nove comunida<strong>de</strong>s que pertencem<br />

à Paróquia São Francisco<br />

<strong>de</strong> Assis, iluminaram<br />

seus presépios. O pároco,<br />

padre Joaquim Gonçalves da<br />

Cruz quis enfatizar o sentido<br />

da luz que veio ao mundo para<br />

dissipar as trevas. Em todas<br />

celebrações vespertinas do<br />

1º Domingo do Advento, os<br />

presépios foram iluminados<br />

e abençoados. Após a bênção,<br />

a imagem do Menino<br />

Jesus foi retirada do presépio<br />

e, sairá em peregrinação<br />

por todos os grupos que realizarão<br />

a novena do Natal.<br />

que Jesus Cristo trouxe ao<br />

mundo. As bolas atualmente<br />

simbolizam as orações que<br />

fazemos durante o período do<br />

advento. As bolas azuis são<br />

orações <strong>de</strong> arrependimento,<br />

as prateadas <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cimento,<br />

as douradas <strong>de</strong> louvor e as<br />

vermelhas <strong>de</strong> preces.<br />

Costuma-se colocar uma<br />

estrela na ponta do pinheiro,<br />

que representa a fé que <strong>de</strong>ve<br />

guiar nossas vidas. Já os <strong>de</strong>mais<br />

adornos na árvore <strong>de</strong><br />

Natal representam as boas<br />

ações e sacrifícios, os “presentes”<br />

que daremos a Jesus<br />

no seu nascimento.<br />

O Presépio<br />

A tradição católica diz que<br />

o presépio surgiu no século<br />

XIII, quando São Francisco<br />

<strong>de</strong> Assis quis celebrar um<br />

Natal o mais realista possível<br />

e, com a permissão do<br />

Papa, montou um presépio<br />

<strong>de</strong> palha, com uma imagem<br />

do Menino Jesus, um boi e<br />

um jumento vivos perto <strong>de</strong>la.<br />

Nesse cenário foi celebrada,<br />

em 1223, a missa <strong>de</strong> Natal.<br />

O sucesso <strong>de</strong>ssa representação<br />

do presépio foi tanta que,<br />

rapidamente se esten<strong>de</strong>u por<br />

toda a Itália.<br />

Logo se introduziu nas<br />

casas nobres europeias e <strong>de</strong><br />

lá foi <strong>de</strong>scendo até as classes<br />

mais pobres.<br />

Colaboração: Padre Carlos José<br />

Virillo, coor<strong>de</strong>nador da<br />

Comissão Diocesana <strong>de</strong> Liturgia.<br />

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