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«As Troianas» na abertura do Festival de Teatro Clássico

«As Troianas» na abertura do Festival de Teatro Clássico

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010708<br />

MÉRIDA<br />

<strong>«As</strong> <strong>Troia<strong>na</strong>s»</strong> <strong>na</strong> <strong>abertura</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>Festival</strong> <strong>de</strong> <strong>Teatro</strong> <strong>Clássico</strong><br />

A 54ª Edição <strong>do</strong> <strong>Festival</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Teatro</strong> <strong>Clássico</strong> <strong>de</strong> Mérida, Extremadura,<br />

Espanha, abre o seu<br />

cartaz no dia 3 <strong>de</strong> Julho, às 23h00,<br />

com a peça “As Troia<strong>na</strong>s”, <strong>de</strong><br />

Eurípi<strong>de</strong>s, uma das mais emocio<strong>na</strong>ntes<br />

tragédias clássicas.<br />

Esta peça tem como director<br />

o catalão Mário Gas, um cria<strong>do</strong>r<br />

muito vincula<strong>do</strong> a este festival,<br />

também como actor. A peça, escrita<br />

por Eurípi<strong>de</strong>s no século V<br />

a.C., contará com a participação<br />

<strong>de</strong> Glória Muñoz, Mia Esteves e<br />

Ricar<strong>do</strong> Moya, entre outros 15 actores.<br />

“As Troia<strong>na</strong>s” relata uma das<br />

consequências da guerra entre<br />

Grécia e Tróia, a divisão das mulheres<br />

como <strong>de</strong>spojo <strong>de</strong> guerra.<br />

“As Troia<strong>na</strong>s” será a primeira<br />

gran<strong>de</strong> produção co-produção <strong>na</strong><br />

qual participará o recém-cria<strong>do</strong><br />

Centro <strong>de</strong> Produção <strong>do</strong> <strong>Festival</strong> <strong>de</strong><br />

Mérida, juntamente com o <strong>Teatro</strong><br />

Espanhol e Cáceres 2016.<br />

Um português<br />

entre os directores<br />

Dirigida por Francisco Suárez,<br />

a 54ª edição <strong>do</strong> <strong>Festival</strong> <strong>de</strong> Mérida<br />

vai contar com quatro novos<br />

directores, entre os quais o português<br />

Joaquim Benite que leva<br />

à Extremadura a peça “Timón <strong>de</strong><br />

Ate<strong>na</strong>s”, <strong>de</strong> Shakespeare. A par <strong>do</strong><br />

www.noticiasalentejo.pt ~ noticiasalentejo@sapo.pt<br />

português, dirigem este festival os<br />

ence<strong>na</strong><strong>do</strong>res Mário Gas, Theo<strong>do</strong>ros<br />

Terzopoulos e Jorge Lavelli.<br />

No total, serão 67 representações<br />

teatrais em 70 dias (entre 21<br />

<strong>de</strong> Junho e 30 <strong>de</strong> Agosto), algumas<br />

das peças são <strong>de</strong>sti<strong>na</strong>das ao público<br />

infanto-juvenil. O <strong>Festival</strong> tem<br />

como palco as ruí<strong>na</strong>s roma<strong>na</strong>s <strong>de</strong><br />

Mérida – <strong>Teatro</strong>, Anfiteatro e Fórum<br />

– on<strong>de</strong> actuarão 182 actores, <strong>de</strong>z<br />

directores, <strong>de</strong>z adapta<strong>do</strong>res e seis<br />

músicos. Em <strong>de</strong>clarações à agên-<br />

Évora: Serão em torno da fotografia<br />

cia Lusa, o ence<strong>na</strong><strong>do</strong>r afirmou<br />

que o convite foi formula<strong>do</strong> pelo<br />

<strong>Festival</strong> e a estreia da peça, com<br />

actores espanhóis, está prevista<br />

para o próximo dia 06 <strong>de</strong> Agosto,<br />

no <strong>Teatro</strong> Romano.<br />

O festival, com um orçamento<br />

<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> cinco milhões <strong>de</strong> euros,<br />

apresentará este ano sete<br />

produções próprias, disse fonte<br />

da organização. O ano passa<strong>do</strong>,o<br />

festival teve cerca <strong>de</strong> 50.000 especta<strong>do</strong>res.<br />

A próxima edição <strong>do</strong> “Serão em torno da Fotografia”, organiza<strong>do</strong> pela Câmara Municipal <strong>de</strong> Évora,<br />

é <strong>de</strong>dica<strong>do</strong> à fotografia “à la minuta”, em que um exemplar data<strong>do</strong> da década <strong>de</strong> 1920, da autoria <strong>do</strong><br />

fotógrafo Gama Freixo, dará o mote para abordagem <strong>de</strong>sta técnica fotográfica. Este Serão <strong>de</strong> convívio<br />

<strong>de</strong>correrá no Pátio <strong>do</strong> Arquivo Fotográfico (Rua Diogo Cão, 19), a partir das 21 horas. Este “Serão em<br />

torno da Fotografia” conta ainda com a participação, como ora<strong>do</strong>r convida<strong>do</strong>, <strong>de</strong> José Borges, autor <strong>do</strong><br />

livro “Fotógrafos à La Minuta”, única obra <strong>do</strong> género publicada em Portugal<br />

O evento conta ainda com a estreia da nova peça <strong>do</strong> teatro <strong>de</strong> marionetas Trulé, que apresentará<br />

“<strong>Teatro</strong> à la minuta”, uma produção <strong>do</strong> marionetista Manuel Dias. Partin<strong>do</strong> da temática “fotografia à la<br />

minuta”, a peça <strong>de</strong>corre <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma caixa fotográfica, <strong>na</strong> qual as perso<strong>na</strong>gens Inocência Perpétua e<br />

Joaquim Falas Boas se preparam para tirar o retrato num banco <strong>de</strong> jardim. Manipula<strong>do</strong>s por Manuel Dias,<br />

os bonecos ganham vida e alma perante um fotógrafo que se vem a revelar muito especial.<br />

Os “Serões Fotográficos” preten<strong>de</strong>m divulgar o espólio <strong>do</strong> Arquivo Fotográfico Municipal, através da<br />

realização <strong>de</strong> tertúlias, que contam com a participação <strong>de</strong> convida<strong>do</strong>s especializa<strong>do</strong>s das mais variadas<br />

áreas <strong>do</strong> saber. Ao mesmo tempo o evento procura novas sinergias <strong>de</strong> cooperação, envolven<strong>do</strong> os vários<br />

públicos e sensibilizan<strong>do</strong>-os para a importância da preservação <strong>do</strong> nosso património fotográfico.<br />

REGIÃO<br />

ADIM ganha recurso<br />

O Tribu<strong>na</strong>l Central Administrativo<br />

<strong>do</strong> Sul <strong>de</strong>u provimento<br />

ao Recurso da ADIM<br />

e revogou sentença relativa<br />

à Provi<strong>de</strong>ncia Cautelar <strong>de</strong><br />

suspensão das obras das<br />

la<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> Monsaraz. Em<br />

comunica<strong>do</strong>, a ADIM explica<br />

que recorreu da sentença<br />

<strong>do</strong> Tribu<strong>na</strong>l Administrativo e<br />

Fiscal <strong>de</strong> Beja.<br />

Diz a ADIM que o Tribu<strong>na</strong>l<br />

Central MUSEU Administrativo ABERTO <strong>do</strong> Sul<br />

(TCAS) veio agora dar razão<br />

à pretensão da associação,<br />

referin<strong>do</strong> no seu acórdão<br />

que “…a solução alcançada<br />

pelo tribu<strong>na</strong>l não foi a acertada.<br />

“A ADIM congratula-se<br />

com o facto <strong>de</strong> se ter feito<br />

justiça, e verifica com satisfação<br />

que o objectivo pelo<br />

qual tem luta<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> há<br />

quase um ano, a suspensão<br />

das obras que consi<strong>de</strong>ra ilegais<br />

era justo e fundamenta<strong>do</strong>.<br />

Aguardamos agora que<br />

se efective a nova sentença,<br />

e que as obras sejam objecto<br />

<strong>de</strong> paragem imediata até<br />

posterior análise da matéria<br />

que virá, esperamos, reparar<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> possível, os prejuízos<br />

patrimoniais entretanto<br />

provoca<strong>do</strong>s”, po<strong>de</strong> ler-se no<br />

comunica<strong>do</strong>.<br />

Bombeiros <strong>de</strong> prevenção<br />

Cerca <strong>de</strong> 9.600 elementos,<br />

2.200 veículos e 56 meios aéreos<br />

vão estar disponíveis a partir<br />

<strong>de</strong> terça-feira <strong>na</strong> fase “Charlie”,<br />

perío<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> o mais<br />

crítico <strong>de</strong> incêndios florestais,<br />

segun<strong>do</strong> a directiva operacio<strong>na</strong>l<br />

da Autorida<strong>de</strong> Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong><br />

Protecção Civil. A fase “Charlie”,<br />

que se prolonga até 30 <strong>de</strong> Setembro,<br />

é a que mobiliza mais<br />

meios humanos e materiais e<br />

conta com 2.373 equipas, num<br />

total <strong>de</strong> 2.266 veículos, 9.642<br />

elementos e 56 meios aéreos.


01-07-08 - www.noticiasalentejo.pt - <strong>na</strong>.diario.pdf@gmail.com<br />

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5 e 6 Julho<br />

18.0 0 h às 24.0 0 h<br />

Estremoz<br />

Um acontecimento único on<strong>de</strong> a CIÊNCIA e a ARTE<br />

se juntam para dar vida a 7 gran<strong>de</strong>s acontecimentos científicos<br />

O JULGAMENTO DE GALILEU<br />

FE DE R<br />

“A PASSAR OLA”<br />

DE BARTHOLOMEU DE GUSMÃO<br />

O PÊNDULO DE FOUCAULT<br />

20 0 8<br />

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01-07-08 - www.noticiasalentejo.pt - <strong>na</strong>.diario.pdf@gmail.com<br />

NO FECHO<br />

Alentejo: «Escrita <strong>na</strong> Paisagem»<br />

| Escrita <strong>na</strong> Paisagem —<br />

festival <strong>de</strong> performance e artes<br />

da terra é um festival <strong>do</strong> e para o<br />

Alentejo. Centra<strong>do</strong> <strong>na</strong> paisagem,<br />

que investiga, aborda e transforma<br />

<strong>na</strong>s suas múltiplas valências,<br />

o <strong>Festival</strong> abre as portas <strong>do</strong> território<br />

à criação contemporânea,<br />

promoven<strong>do</strong> espectáculos <strong>de</strong><br />

teatro, música, dança e performance.<br />

Uma escola <strong>de</strong> Verão <strong>de</strong>dicada<br />

à performance e dirigida por<br />

um <strong>do</strong>s mais reputa<strong>do</strong>s artistas<br />

da actualida<strong>de</strong>, Guillermo Gómez-Peña,<br />

uma exposição itinerante,<br />

especialmente concebida<br />

para o <strong>Festival</strong> pelo <strong>de</strong>signer inglês<br />

Sam Buxton, e um circuito<br />

que promove o diálogo entre o<br />

património e os artistas contemporâneos,<br />

envolven<strong>do</strong> sete municípios,<br />

são algumas das propostas<br />

fortes <strong>de</strong>sta edição, a que<br />

não faltam encontros e <strong>de</strong>bates,<br />

projectos <strong>de</strong> formação e <strong>de</strong> sensibilização.<br />

Hospital <strong>de</strong> Faro avança<br />

em Julho com cirurgias oftalmológicas<br />

| O Hospital <strong>de</strong> Faro<br />

quer operar até ao fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Agosto<br />

450 pessoas ao abrigo <strong>do</strong> Plano<br />

Especial para Acesso a Cirurgia<br />

Oftalmológica, que vai esten<strong>de</strong>rse<br />

até ao próximo Verão, informou<br />

a ARS/Algarve.<br />

Em comunica<strong>do</strong>, a Administração<br />

Regio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (ARS) <strong>do</strong><br />

Algarve diz que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>do</strong><br />

mês <strong>de</strong> Junho foram realizadas<br />

no Hospital <strong>de</strong> Faro 132 cirurgias<br />

e mais <strong>de</strong> 1.000 consultas,<br />

sen<strong>do</strong> cerca <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> primeiras<br />

consultas.<br />

Até ao fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Agosto, prevêse<br />

que se realizem <strong>na</strong>quele hospital<br />

450 cirurgias e cerca <strong>de</strong><br />

1.300 primeiras consultas, no<br />

âmbito <strong>do</strong> plano apresenta<strong>do</strong> em<br />

Maio pelo Ministério da Saú<strong>de</strong> e<br />

que vigora entre 01 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong><br />

2008 e 30 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2009.<br />

O plano arranca formalmente<br />

a 01 <strong>de</strong> Julho (terça-feira) com o<br />

objectivo <strong>de</strong> fazer, no espaço <strong>de</strong><br />

um ano, nos <strong>do</strong>is hospitais públicos<br />

<strong>do</strong> Algarve - Faro e Portimão<br />

-, cerca <strong>de</strong> 4.000 cirurgias às<br />

cataratas e 10.000 novas consultas<br />

<strong>de</strong> oftalmologia.<br />

Contu<strong>do</strong>, no Hospital <strong>de</strong> Faro<br />

começaram a realizar-se cirurgias<br />

no início <strong>de</strong> Junho, com a entrada<br />

<strong>de</strong> duas equipas <strong>de</strong> oftalmologistas<br />

e com o reforço <strong>de</strong><br />

um elemento contrata<strong>do</strong> para o<br />

serviço, que passa a contar com<br />

três oftalmologistas.<br />

Em comunica<strong>do</strong>, a ARS/Algarve<br />

diz que o esforço conjunto<br />

<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is hospitais permitiu reduzir<br />

a lista <strong>de</strong> espera para cirurgia <strong>de</strong><br />

Oftalmologia - <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong><br />

2007 a Maio <strong>de</strong> 2007 -, em 13 por<br />

cento, passan<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1.086 para<br />

944 casos, com uma espera média<br />

<strong>de</strong> <strong>do</strong>is meses.<br />

O Ministério da Saú<strong>de</strong> anunciou<br />

em Maio que vai gastar 28 milhões<br />

<strong>de</strong> euros para acabar com<br />

as listas <strong>de</strong> espera em consultas<br />

e cirurgias oftalmológicas, verba<br />

que os hospitais só receberão se<br />

aumentarem em 10, 20 ou 30 por<br />

cento a sua produção.<br />

A informação foi divulgada pela<br />

ministra da Saú<strong>de</strong>, A<strong>na</strong> Jorge,<br />

durante a apresentação <strong>do</strong> Programa<br />

<strong>de</strong> Intervenção <strong>de</strong> Oftalmologia<br />

(PIO), através <strong>do</strong> qual serão<br />

contratualizadas 30 mil cirurgias<br />

e 75 mil primeiras consultas a<br />

realizar até 2009 em instituições<br />

públicas.<br />

Durante a apresentação <strong>do</strong><br />

PIO, a ministra reconheceu que<br />

este é um “programa ambicioso” e<br />

<strong>de</strong>ixou um avisou: “Não po<strong>de</strong>mos<br />

aceitar que haven<strong>do</strong> capacida<strong>de</strong><br />

no Serviço Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> a<br />

produção adicio<strong>na</strong>l seja prioritariamente<br />

contratada fora <strong>do</strong> sector<br />

público da saú<strong>de</strong>”.<br />

Concelho <strong>de</strong> Estremoz<br />

«ganha» heliporto e helicóptero<br />

<strong>de</strong> combate a incêndios florestais|<br />

Um heliporto com um<br />

helicóptero para combate a incêndios<br />

florestais, <strong>de</strong>sti<strong>na</strong><strong>do</strong> à Força<br />

Especial <strong>de</strong> Bombeiros (FEB)<br />

“Ca<strong>na</strong>rinhos”, é i<strong>na</strong>ugura<strong>do</strong> terçafeira<br />

em Estremoz (Évora). Em<br />

<strong>de</strong>clarações à Lusa, o autarca local<br />

explicou que a FEB, estrutura<br />

<strong>de</strong> bombeiros profissio<strong>na</strong>is, inclui<br />

um grupo com cerca <strong>de</strong> 30 elementos,<br />

instala<strong>do</strong> recentemente<br />

em Estremoz, o qual passa a dispor,<br />

a partir <strong>de</strong> terça-feira, <strong>de</strong> um<br />

centro <strong>de</strong> meios aéreos.<br />

De acor<strong>do</strong> com o autarca, a i<strong>na</strong>uguração<br />

<strong>do</strong> heliporto, junto à<br />

mata municipal, às 18:30, <strong>de</strong>verá<br />

ser presidida pelo secretário <strong>de</strong><br />

Esta<strong>do</strong> da Protecção Civil, José<br />

Miguel Me<strong>de</strong>iros, no mesmo dia<br />

em que se inicia a fase crítica<br />

<strong>de</strong> combate a incêndios, a “Fase<br />

Charlie” (até 15 <strong>de</strong> Outubro).<br />

A FEB é uma unida<strong>de</strong> profissio<strong>na</strong>l<br />

<strong>de</strong> bombeiros apta a intervir<br />

em qualquer cenário no <strong>do</strong>mínio<br />

da protecção e <strong>do</strong> socorro, em<br />

território <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l ou fora <strong>do</strong> país.<br />

Esta estrutura, que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

técnica e operacio<strong>na</strong>lmente da<br />

Autorida<strong>de</strong> Nacio<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Protecção<br />

Civil, teve, no ano passa<strong>do</strong>,<br />

quatro grupos atribuí<strong>do</strong>s a<br />

quatro distritos: Guarda, Castelo<br />

Branco, Santarém e Portalegre.<br />

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ESPAÇO<br />

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EPISÓDIOS E METEOROS | 90<br />

Vergílio Ferreira ou o<br />

blogue à Henrique VIII<br />

Por Luís Carmelo*<br />

Edita<strong>do</strong> por Fer<strong>na</strong>nda Irene<br />

Fonseca, saiu a público,<br />

há cerca <strong>de</strong> um mês, o Diário<br />

Inédito <strong>de</strong> Vergílio Ferreira.<br />

Para além <strong>de</strong> romancista e<br />

ensaísta, o autor ficou também<br />

conheci<strong>do</strong> como diarista<br />

<strong>de</strong> fun<strong>do</strong>, por via sobretu<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>s volumes <strong>do</strong> Conta-Corrente<br />

(entre 1980 e 1994).<br />

O que não era público até<br />

agora era a aventura <strong>do</strong> diário,<br />

ao longo <strong>do</strong>s anos que<br />

suce<strong>de</strong>ram o fi<strong>na</strong>l da Segunda<br />

Gran<strong>de</strong> Guerra Mundial,<br />

<strong>de</strong> 1945 a 1949 (com ligeiro<br />

intervalo em 1947).<br />

A chegada <strong>de</strong> Vergílio Ferreira<br />

a Évora, on<strong>de</strong> iria viver<br />

quase década e meia, <strong>do</strong>mi<strong>na</strong><br />

o diário. Os ecos da vida<br />

literária e política <strong>do</strong> país,<br />

neste perío<strong>do</strong> conturba<strong>do</strong>,<br />

também ecoam <strong>na</strong>s pouco<br />

mais <strong>de</strong> cem pági<strong>na</strong>s <strong>do</strong> volume<br />

agora edita<strong>do</strong> pela Bertrand.<br />

Mas este diário também<br />

acolhe factos pessoais<br />

<strong>de</strong> relevância: o casamento<br />

<strong>do</strong> escritor, o dia <strong>do</strong>s seus<br />

trinta anos e os momentos<br />

em que a <strong>do</strong>ença assalta a<br />

alarmada consciência <strong>do</strong> autor<br />

<strong>de</strong> Aparição.<br />

Há precisamente sessenta<br />

anos, no fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong><br />

1948, escrevia Vergílio Ferreira:<br />

“É a terceira ou quarta<br />

vez que tento o diário. Suponho<br />

que <strong>de</strong>sistirei ainda.<br />

Tu<strong>do</strong> e a repugnância <strong>de</strong><br />

ver o papel que me lê”. Este<br />

<strong>de</strong>safio <strong>de</strong> bloguea<strong>do</strong>r – próprio<br />

<strong>de</strong> quem começa e acaba<br />

com a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma<br />

nuvem que se faz e refaz – é<br />

tão livre quanto a revelação<br />

que é <strong>de</strong>pois levada a cabo<br />

para justificar a própria escrita:<br />

“A ironia, essa confissão<br />

irresponsável, é o único meio<br />

que tenho à mão <strong>de</strong> con<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>r<br />

em me observar”.<br />

Ou seja: o “papel” – sim,<br />

falamos <strong>de</strong> um tempo em que<br />

se escrevia à mão – parece<br />

querer observar o escritor <strong>do</strong><br />

mesmo mo<strong>do</strong> que o escritor<br />

se observa através <strong>de</strong> uma<br />

ironia <strong>de</strong>liberada. Num trecho<br />

<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1948,<br />

Vergílio Ferreira estabelecerá<br />

uma semelhança (panteís-<br />

ta) entre a luz que entra pela<br />

janela e a “irresponsabilida<strong>de</strong>”<br />

da confissão que antes<br />

<strong>de</strong>sig<strong>na</strong>ra através da palavra<br />

“ironia”:<br />

“Do alto da galeria da janela<br />

pen<strong>de</strong> uma corti<strong>na</strong> <strong>de</strong> cassa<br />

em pregas fluidas. Com<br />

a aragem breve que vem lá<br />

<strong>de</strong> fora, as pregas ondulam<br />

aban<strong>do</strong><strong>na</strong>das. A lâmpada<br />

apagada roda com o abajur<br />

em torno <strong>do</strong> fio suspenso <strong>do</strong><br />

tecto. Caio no fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> sofá<br />

e <strong>de</strong>ixo, irresponsável, que a<br />

luz quebrada <strong>do</strong> céu <strong>de</strong> tar<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sça sobre mim, me cubra<br />

<strong>de</strong> sossego.”<br />

Estes sortilégios dir-se-á<br />

‘rendilha<strong>do</strong>s’ fazem – ou fizeram<br />

– o que era, à época, a<br />

sacralizada vida <strong>de</strong> um escritor:<br />

um <strong>de</strong>stino ímpar. Vejase:<br />

“Creio que não se fazem<br />

obras só com palavras mas<br />

também com a própria pessoa<br />

<strong>do</strong> escritor, a sua presença,<br />

a sua voz, até a sua<br />

gravata. Que são escritores<br />

<strong>de</strong>scobertos <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> mortos<br />

senão isso mesmo?”. Um<br />

<strong>de</strong>stino ímpar em que o escritor<br />

surgia em ce<strong>na</strong> como<br />

o sacer<strong>do</strong>te da convulsão<br />

mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong>. Era este o impasse<br />

que caberia a um Vergílio<br />

Ferreira <strong>de</strong> trinta anos<br />

quebrar. Um confronto que o<br />

existencialismo e a fúria da<br />

leitura completavam.<br />

Estamos tão longe <strong>de</strong>ste<br />

“cal<strong>do</strong> <strong>de</strong> cultura” (como<br />

dizem os pregões televisivos<br />

franceses) como <strong>do</strong> dia<br />

em que Henrique VIII disse<br />

– “Mate-se!”. A literatura,<br />

hoje em dia, é uma <strong>na</strong>tureza<br />

exótica e pouco praticada.<br />

Confun<strong>de</strong>-se com a miría<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> livros que escala pelos<br />

escaparates como mulúsculos<br />

nos merca<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Xangai.<br />

A coisa que foi a literatura –<br />

uma revelação da socieda<strong>de</strong><br />

e <strong>do</strong> humano como referência<br />

central <strong>de</strong> vida – encheu<br />

o século <strong>de</strong>zanove e boa<br />

parte <strong>de</strong> novecentos. E hoje<br />

olha para nós como uma “ironia”<br />

que quase radicalmente<br />

nos escapa.<br />

*Crónica publicada no Expresso<br />

Online a partir <strong>de</strong> dia<br />

26 <strong>de</strong> Junho.<br />

PAÍS<br />

Nova Lei <strong>do</strong> Asilo<br />

A nova lei <strong>do</strong> Asilo, que prevê o<br />

reforço da protecção a menores<br />

e proíbe a expulsão <strong>do</strong>s candidatos<br />

para locais on<strong>de</strong> corram perigo,<br />

foi publicada ontem em Diário<br />

da República, entran<strong>do</strong> em vigor<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is meses.<br />

O diploma da Assembleia da<br />

República prevê que os menores<br />

requerentes ou beneficiários <strong>de</strong><br />

asilo ou <strong>de</strong> protecção subsidiária<br />

possam ser representa<strong>do</strong>s por<br />

um tutor, que po<strong>de</strong> ser uma organização<br />

não gover<strong>na</strong>mental.<br />

O Serviço <strong>de</strong> Estrangeiros e<br />

Fronteiras <strong>de</strong>ve “envidar to<strong>do</strong>s<br />

os esforços” para encontrar os<br />

membros da família <strong>do</strong> menor<br />

<strong>de</strong>sacompanha<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> que<br />

nos casos em que a vida ou a<br />

integrida<strong>de</strong> física <strong>de</strong> um menor<br />

ou <strong>do</strong>s seus parentes próximos<br />

esteja em risco, a recolha, o tratamento<br />

e a divulgação <strong>de</strong> informações<br />

são realiza<strong>do</strong>s a “título<br />

confi<strong>de</strong>ncial”, estipula ainda o<br />

diploma.<br />

Previsto está também que os<br />

menores não acompanha<strong>do</strong>s,<br />

com ida<strong>de</strong> igual ou superior a 16<br />

anos, sejam coloca<strong>do</strong>s em centros<br />

<strong>de</strong> acolhimento <strong>de</strong> adultos<br />

requerentes <strong>de</strong> asilo.<br />

Estatuto <strong>do</strong> refugia<strong>do</strong><br />

Aprovada em Maio pela Assembleia<br />

da República, sem votos<br />

contra, a nova Lei <strong>do</strong> Asilo e<br />

Estatuto <strong>do</strong> Refugia<strong>do</strong>s consagra<br />

também a proibição <strong>de</strong> expulsar<br />

os candidatos a asilo para locais<br />

on<strong>de</strong> a sua liberda<strong>de</strong> corra perigo.<br />

“Da expulsão <strong>do</strong> beneficiário<br />

<strong>de</strong> protecção inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l [...]<br />

não po<strong>de</strong> resultar a sua colocação<br />

em território <strong>de</strong> país on<strong>de</strong><br />

a sua liberda<strong>de</strong> fique em risco”,<br />

refere o diploma, acrescentan<strong>do</strong><br />

que “ninguém será <strong>de</strong>volvi<strong>do</strong>,<br />

afasta<strong>do</strong>, extradita<strong>do</strong> ou expulso<br />

para um país on<strong>de</strong> seja submeti<strong>do</strong><br />

a torturas ou a tratamentos<br />

cruéis e <strong>de</strong>gradantes”.<br />

Lusa<br />

As vítimas <strong>de</strong> tortura, violação<br />

ou outros actos <strong>de</strong> violência grave<br />

terão assegura<strong>do</strong> “tratamento<br />

especial a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> aos danos<br />

causa<strong>do</strong>s” e serão acompanhadas<br />

pela Segurança Social ou pelos<br />

serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

O texto publica<strong>do</strong> consagra, por<br />

outro la<strong>do</strong>, o regime <strong>de</strong> reinstalação<br />

<strong>de</strong> refugia<strong>do</strong>s acolhi<strong>do</strong>s noutros<br />

Esta<strong>do</strong>s-membros da União<br />

Europeia.<br />

O diploma visa também a preservação<br />

da unida<strong>de</strong> familiar e<br />

conce<strong>de</strong> os direitos ao emprego,<br />

à saú<strong>de</strong>, à educação e à protecção<br />

social.<br />

Na nova Lei <strong>do</strong> Asilo são reforçadas<br />

as competências <strong>do</strong> representante<br />

em Portugal <strong>do</strong> Alto-Comissaria<strong>do</strong><br />

das Nações Unidas<br />

para os Refugia<strong>do</strong>s (ACNUR) e<br />

<strong>do</strong> Conselho Português para os<br />

Refugia<strong>do</strong>s (CPR), que serão<br />

sempre informa<strong>do</strong>s sobre a perda<br />

<strong>do</strong> direito à protecção inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l<br />

<strong>do</strong>s refugia<strong>do</strong>s.<br />

A lei relativa ao novo regime <strong>do</strong><br />

asilo <strong>de</strong> vítimas <strong>de</strong> perseguição<br />

transpõe para a or<strong>de</strong>m jurídica<br />

<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l as mais recentes orientações<br />

da Política Comum <strong>de</strong> Asilo<br />

<strong>na</strong> União Europeia (UE).<br />

A nova legislação entra em vigor<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 60 dias e aplica-se<br />

aos pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> asilo pen<strong>de</strong>ntes.<br />

Portugal recebeu 90 pedi<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> asilo espontâneo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início<br />

<strong>do</strong> ano, com um “acréscimo<br />

significativo” em Junho, pelo que<br />

o Conselho Português para os<br />

Refugia<strong>do</strong>s (CPR) prevê que no<br />

fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong> 2008 se ultrapassem as<br />

200 solicitações registadas em<br />

2007.<br />

O número <strong>de</strong> pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> asilo<br />

recebi<strong>do</strong>s até agora é muito semelhante<br />

aos 95 regista<strong>do</strong>s no<br />

mesmo perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>.<br />

Em 2007, Portugal acolheu<br />

ape<strong>na</strong>s 16 refugia<strong>do</strong>s, continuan<strong>do</strong><br />

a figurar no fim da lista <strong>do</strong><br />

número <strong>de</strong> pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> asilo e <strong>de</strong><br />

reinstalação aceites.<br />

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