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MITOLOGIA PELO MÉTODO CONFUSO
COELHO DE MORAES
Em seguida matou a verdoenga Hidra gosmenta que
vivia em um pântano mefítico, em Lerna. O monstro tinha nove
cabeças: cada cabeça, na verdade como se fosse uma
cornamusa. O Caudas Aulete nos dá o seguinte significado para
cornamusa: Instrumento de sopro composto de um odre (bolsa
de couro) de ar, um tubo superior (soprado pelo executante),
dois bordões e um tubo modulante, estes três munidos de
palheta interna; algo como uma gaita de foles... Tal era a alma
poética de Heracles em ter visões similares. Da pele da Hidra
ele fez um tapete.
Uma dessas cabeças era imortal mas era impossível
saber qual sem os óculos 3D que só existiriam mais tarde e
ninguém sabia. Dava-se que quando uma delas era cortada,
duas novas cabeças cresciam em seu lugar e isso embaralhou a
matemática de Heracles que já não estava muito bom da
cabeça nem na geografia e nem nos números. Heracles
cauterizou cada pescoço mortal com uma tocha ardente, - claro,
a não ser que fossem tochas de gelo, - para prevenir a
reprodução das duas cabeças suplementares; então ele
enterrou a cabeça imortal sob uma rocha qualificada como...
não uma rocha qualquer mas algo fenomenal como rocha
metálica. Depois tomou um bom banho com sabonete Febo,
pois, o pântano era pestilento e a Hidra não queria sair de lá.
Com o sangue da Hidra Heracles molhou suas flechas para que
se tornassem venenosas. Uma bela sacada.
O próximo trabalho era capturar vivo o veado com
chifres de ouro e cascos de bronze, o qual era sagrado a
Ártemis, deusa da caça; coisa que ele fez com a mão amarrada
às costas; e o quarto trabalho foi capturar o javali que vivia no
monte Erimanto. E esse negócio de capturar veado vivo sempre
dá o que falar. Pelo que dizem os cronistas, com apoio de
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