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Transcrição da entrevista ao João Catalão - Clube das Vendas

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como o cliente pensa. Se eu não sei o que é importante para o cliente, eu não sou importante. Fora disso,<br />

é o mais barato!<br />

CdV – É o low cost.<br />

JC – É o low cost! Há um grande desafio para as organizações que é como descobrir neste momento o que<br />

é importante para o mercado. Isto exige novas skills. skills Por or exemplo, gestão de conflitos conflitos: basta abrir a<br />

televisão. Você não tem um problema na na vi<strong>da</strong>? Abra Abra a televisão, abra o o rádio, compre o jornal. Traz o<br />

conflito até si. Nós vivemos ivemos num num mundo mundo intenso, incerto, um mundo onde domina o medo. medo. Eu Eu acredito<br />

acredito<br />

que o próximo mundo que nós s estamos a criar, porque isto vai <strong>da</strong>r a volta, vai ser o mundo d<strong>da</strong><br />

confiança.<br />

Isto é bom para as ven<strong>da</strong>s. Porquê? ? Olhem o que é que aconteceu esta semana a Portugal Portugal, quando nós<br />

fomos <strong>ao</strong>s <strong>ao</strong>s mercados. O mercado mercado disse: “Estamos a confiar em vocês”. Eu abri uma garrafa de champanhe,<br />

festejei com a minha mulher. Há outros que ain<strong>da</strong> a não perceberam o momento mágico gico que se deu em<br />

Portugal. Portugal voltou oltou a ter confiança externa. É como nas organizações. O que é que as organizações<br />

estão a fazer para inspirar confiança? Os <strong>da</strong>dos são matemática pura: aumenta o índice de confiança,<br />

aumenta o consumo. Se e as empresas querem vender mais, trabalhem esta questão <strong>da</strong>s soft skills.<br />

O que é que a minha empresa trabalha em termos de confiança? Eu vejo e-mails a tratarem-nos tratarem por<br />

Exmo. Senhor e Senhora. Isto não me inspira confiança, não sabem quem eu sou. sou Vejo ejo cartas que qu têm<br />

erros de português. Vejo erros em folhetos de empresas empresas. Vejo informação que não tem na<strong>da</strong> a ver com o<br />

site, que não está articula<strong>da</strong> articula<strong>da</strong> com a imagem do logótipo, com aquilo que transmite transmite o o vendedor.<br />

Neste momento deve haver tolerância zero a tudo o que possa criar alguma tensão, pporque<br />

o negócio<br />

tem sempre uma tensão associa<strong>da</strong> à decisão. Pessoas que inspirem confiança, isso é que é. Uma outra: eu<br />

nunca admiti um vendedor, , ou um dirigente, a trabalhar comigo a quem eu me dirija e diga: “Qual é o seu<br />

propósito na vi<strong>da</strong>?”; a maior parte responde: “Não “ sei, nunca pensei nisso…” Quem trabalha em negócios,<br />

tem que ter um propósito. An<strong>da</strong> na vi<strong>da</strong> para quê? qu<br />

Ain<strong>da</strong> me lembro lembro de um patrão que eu eu tive tive que dizia: “Quem não trata dos seus interesses, não trata dos<br />

do patrão”. Isto é incrível! Eu este ano vou saltar s de paraque<strong>da</strong>s pela primeira vez. Está tudo tratado, vai<br />

ser em Évora. Todos Todos os anos eu lanço um desafio a mim, porque porque eu tenho tenho que ter as minhas metas. Eu<br />

tenho sempre 3 metas: O meu objetivo: objetivo neste momento é que os meus negócios tenham<br />

sustentabili<strong>da</strong>de. O meu objetivo de e sonho, que é claramente crescer em quê e como; e o de recurso, que<br />

às vezes é sobreviver, de cara alegre! Isto é muito importante: qual é o meu objetivo de recurso recurso? É aquilo<br />

que eu posso comprar se me apetecer apetecer. Se eu quiser hoje trocar o meu telemóvel, tenho dinheiro para o<br />

trocar. O outro já depende de terceiros. O de sonho já só depende do meu calendário. Eu quero fazer o<br />

salto dos 4.000mt, com 60 segundos de que<strong>da</strong> livre. Quando eu concretizo etizo o meu sonho, que depende só<br />

de mim, dá-se aquilo que pusemos no nosso livro: livro “Uau!”. Se nós s não tivermos o “Uau!” nna<br />

nossa vi<strong>da</strong><br />

pessoal, como é que vamos ter vontade de ter “Uaus!” na nossa vi<strong>da</strong> de trabalho? Como é que nós vamos<br />

interromper aquela reunião, se temos a solução e se temos medo de dizer? “Cui<strong>da</strong>do! Cui<strong>da</strong>do! Podes ser mal<br />

ouvido, podes s ser mal interpretado…”. Não. É quando temos o “Uau!”. O “Uau é isto, é querer festejar<br />

alguma coisa.<br />

CdV – É essa chama que o faz arranjar tempo para tudo aquilo que faz?<br />

www.clube<strong>da</strong>sven<strong>da</strong>s.com<br />

Podcast # 19 - Entrevista a <strong>João</strong> <strong>Catalão</strong><br />

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