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Transcrição da entrevista ao João Catalão - Clube das Vendas

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www.clube<strong>da</strong>sven<strong>da</strong>s.com<br />

Entrevista a <strong>João</strong> <strong>Catalão</strong><br />

<strong>Clube</strong> <strong>da</strong>s Ven<strong>da</strong>s (CdV) – <strong>João</strong>, , muito obrigado por conceder onceder esta <strong>entrevista</strong> <strong>ao</strong> <strong>Clube</strong> <strong>da</strong>s Ven<strong>da</strong>s.<br />

Esperamos conseguir tirar muito “sumo” para os nossos ouvintes aplicarem no seu dia a dia, que é um dos<br />

nossos objetivos, aju<strong>da</strong>r os vendedores vendedores. . Vamos começar com a tradicional pergunta: o que é que<br />

apaixona o <strong>João</strong> <strong>Catalão</strong> nas ven<strong>da</strong>s?<br />

<strong>João</strong> <strong>Catalão</strong> (JC) – Concretizar! Talvez no início cio <strong>da</strong> minha vi<strong>da</strong>, como foi ligado <strong>ao</strong> desporto, habituei-me habitu<br />

àquela quela fantástica sensação de ganhar, de procurar procura a vitória, <strong>da</strong>s metas. As ven<strong>da</strong>s são isso: é uma<br />

profissão onde se vê: : ou ou fiz, fiz, ou ou não não fiz! fiz! O O facto facto de não haver 2 iguais cria um gozo imenso, nunca<br />

entramos na rotina e uma coisa que eu adoro é interagir, a relação com as pessoas. É isso.<br />

CdV – Para quem não conhece, o <strong>João</strong> <strong>Catalão</strong> está presente em vários media: : basta procurar nas redes<br />

sociais, no Google, e poderá encontrar tudo e mais alguma coisa sobre o <strong>João</strong>. Gostaríamos que nos<br />

contasse de forma resumi<strong>da</strong> a sua história desde que começou na facul<strong>da</strong>de, as lides profissionais…<br />

JC – Tudo udo começou começou por por acidente, acidente, como como começam quase quase sempre as coisas que nos dão imenso gozo. A<br />

minha Mãe era antiquária. ria. Eu estu<strong>da</strong>va naquilo que hoje é o Instituto Superior Agrário de Coimbra. O<br />

meu gozo era estu<strong>da</strong>r nessa fantástica escola que na altura se chamava Escola de Regentes Agrícolas de<br />

Coimbra. Ao o mesmo tempo era atleta <strong>da</strong> Académica. Eu recebia dinheiro <strong>da</strong> Académica Académica, a minha vi<strong>da</strong><br />

eram os saltos, havia sempre aquelas metas. Eu E saltava tudo, à vara, em altura… Durante muito tempo fui<br />

recordista e atleta internacional. Isso deu-me deu logo uma coisa muito gira: ver horizontes, saltar fora, como<br />

eu hoje digo, ganhar mundo, e <strong>ao</strong>s 18 anos decidi que queria ser independente. Na a altura significava não<br />

depender dos Pais e eu queria ter o meu primeiro carro. Para ara as pessoas que não se lembram, a<br />

maiori<strong>da</strong>de era <strong>ao</strong>s 21 anos, portanto, o meu desafio foi que a minha Mãe me desse a chama<strong>da</strong><br />

emancipação. Então, , eu tinha que ganhar a vi<strong>da</strong>. vi<strong>da</strong> Com os clientes <strong>da</strong> minha Mãe, que eram pessoas com<br />

dinheiro, eu descobri que ue lhes podia vender os chamados livros e discos clássicos, as enciclopédias, enciclopédias e<br />

aprendi a vender porta a porta a essas pessoas. pessoas Descobri escobri que tinha jeito para essa interaç interação. Foi uma<br />

escola fantástica. Fazia umas coisas que na altura eram inéditas: ia para as salas dos professores nos<br />

liceus e nas escolas, e nos intervalos intervalo eu montava a minha banca. Aos 18 anos – hoje isso já é muito<br />

comum, na altura não era -, eu era absolutamente independente. A minha fortuna começou aaí.<br />

Na altura<br />

não havia multibanco. Para mim ser er rico é meter o multibanco e sair dinheiro. Eu tive que lá pô-lo<br />

primeiro! Sempre tive o objetivo de não pedir dinheiro emprestado e não dever na<strong>da</strong> a<strong>da</strong> a ninguém.<br />

Um dia fui para a tropa, para a Polícia cia Militar, o que achei injusto. Há á tanto malandro que não faz na<strong>da</strong> e a<br />

mim man<strong>da</strong>ram-me me para a a tropa? tropa? Foi Foi quase quase um castigo, mas no dia em que entrei, decidi: “Vou sair de cá<br />

com um louvor” e saí com um louvor. louvor Apanhei o 25 de abril, foi muito conturbado, , mas 17 meses depois<br />

saí, como disse, com um louvor. Ganhei uma alcunha. Já tinha inha uma antes de ir para a tropa que era O<br />

Metralha (risos). Como veem, eu portava-me portava mal. Com as namora<strong>da</strong>s era o <strong>João</strong>zinho <strong>da</strong>s Meiguices e na<br />

tropa ganhei outra, que era o Valete de Paus, porque eu tinha uma pera p e um bigode (risos).<br />

Ao sair <strong>da</strong>li, <strong>ao</strong>s 20 anos, vi um anúncio num n jornal de uma empresa inglesa que procura procurava um vendedor.<br />

Eu estava estava condenado condenado na na minha minha vi<strong>da</strong> quando acabasse o meu meu curso, curso, como outros colegas, a ir para as<br />

Lacticoops e outras empresas ver estatisticamente<br />

statisticamente quanto leite <strong>da</strong>vam as vacas para isto e para aquilo aquilo. Eu<br />

estava-me a apaixonar pelas estufas. O meu trabalho de fim de curso era trabalhar uma estufa de<br />

morangos, coisas novas que estavam a surgir, mas não era aquilo que eu queria.<br />

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