Fundação sob suspeita leva contrato de R$ 8 mi - Metro
Fundação sob suspeita leva contrato de R$ 8 mi - Metro
Fundação sob suspeita leva contrato de R$ 8 mi - Metro
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
A duas semanas do primeiro<br />
<strong>de</strong>bate presi<strong>de</strong>ncial<br />
nos Estados Unidos, Mitt<br />
Romney foi pego pela própria<br />
língua, em um episódio<br />
que o prejudica na corrida<br />
à Casa Branca. O republicano<br />
apareceu em<br />
um ví<strong>de</strong>o chamando os<br />
eleitores do presi<strong>de</strong>nte Barack<br />
Obama <strong>de</strong> vítimas.<br />
Romney também atacou<br />
os palestinos, dizendo que<br />
a paz com Israel é impossível<br />
(leia ao lado).<br />
As falas do republicano<br />
foram duramente criticadas<br />
pelos correligionários<br />
<strong>de</strong> Obama. Políticos <strong>de</strong>mocratas<br />
aproveitaram a<br />
língua solta <strong>de</strong> Romney<br />
para dizer que ele está<br />
<strong>de</strong>sconectado da classe<br />
média e dos pobres norteamericanos.<br />
Romney também sofreu<br />
ataques <strong>de</strong> membros do<br />
mundo<br />
Partido Republicano. Linda<br />
McMahon, candidata<br />
ao Senado, tentou se distanciar<br />
da figura do colega,<br />
dizendo ser “simpática”<br />
aos problemas econô<strong>mi</strong>cos<br />
dos americanos.<br />
O ví<strong>de</strong>o foi gravado em<br />
maio, em um evento restrito<br />
a doadores <strong>de</strong> campanha.<br />
O material caiu na<br />
internet esta semana após<br />
a divulgação no site Mother<br />
Jones.<br />
“Isso é, certamente, danoso<br />
para Romney nesse<br />
momento”, afirma David<br />
Lublin, um especialista<br />
em eleições na American<br />
University. “Mas talvez<br />
não mu<strong>de</strong> muito a <strong>de</strong>cisão<br />
do eleitor médio”,<br />
pon<strong>de</strong>ra.<br />
www.readmetro.com<br />
QUARTA-FEIRA, 19 DE SETEMBRO DE 2012<br />
Mitt Romney, o falastrão<br />
Candidato republicano fala o que<br />
não <strong>de</strong>via e coloca sua campanha<br />
à presidência dos EUA em crise<br />
Evidência foi encontrada em um livro,<br />
pois há inscrições nos dois lados do papel<br />
Um dos tabus do cristianismo<br />
po<strong>de</strong> começar a ser <strong>de</strong>rrubado.<br />
Uma pesquisadora<br />
da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Harvard<br />
apresentou ontem os resultados<br />
inéditos <strong>de</strong> um estudo<br />
<strong>sob</strong>re uma antiga inscrição<br />
que indica que Jesus Cristo<br />
tinha uma esposa.<br />
O material foi revelado<br />
no 10º Congresso Internacional<br />
<strong>de</strong> Estudos Coptas,<br />
em Roma. Em um pedaço<br />
<strong>de</strong> papiro, está escrito: “Jesus<br />
disse a eles, <strong>mi</strong>nha esposa...”.<br />
O material tem cerca<br />
<strong>de</strong> quatro centímetros <strong>de</strong> altura<br />
e oito <strong>de</strong> largura. Segundo<br />
a pesquisadora Karen<br />
King, ele teria sido escrito<br />
CAROLINA VICENTIN<br />
METRO SÃO PAULO<br />
DIVULGAÇÃO / HARVARD<br />
Jesus teria sido<br />
casado, diz estudo<br />
no século 2.<br />
Para ela, a inscrição revela,<br />
ainda, que o estado civil<br />
<strong>de</strong> Jesus não era um problema<br />
para os cristãos da<br />
época. “Des<strong>de</strong> o início, cristãos<br />
discordaram <strong>sob</strong>re se<br />
era melhor não casar, mas<br />
levou mais <strong>de</strong> um século<br />
após sua morte até que eles<br />
começassem a apelar para<br />
o estado civil <strong>de</strong> Jesus como<br />
um apoio aos seus argumentos”,<br />
afirmou.<br />
O fragmento chegou às<br />
mãos <strong>de</strong> Karen por meio <strong>de</strong><br />
outra pessoa, que não quis<br />
se i<strong>de</strong>ntificar. Ainda se sabe<br />
pouco <strong>sob</strong>re sua <strong>de</strong>scoberta.<br />
METRO COM AGÊNCIAS<br />
Romney falou com jornalistas na segunda, mas passou o dia <strong>de</strong> ontem sem aparecer em público<br />
Mulher-bomba<br />
mata 12 pessoas<br />
no Afeganistão<br />
Um atentado suicida <strong>de</strong>ixou<br />
12 pessoas mortas em uma<br />
rodovia que liga o centro <strong>de</strong><br />
Cabul, capital do Afeganistão,<br />
ao aeroporto da cida<strong>de</strong>.<br />
Por volta das 6h45 (horário<br />
local) um sedan, conduzido<br />
por uma mulher, explodiu<br />
perto <strong>de</strong> uma van que <strong>leva</strong>va<br />
trabalhadores <strong>de</strong> uma<br />
companhia aérea. Nove das<br />
12 vítimas eram estrangeiros,<br />
outras três, civis afegãos.<br />
O ataque foi reivindicado<br />
pelo grupo extre<strong>mi</strong>sta<br />
Hezb-i-Isla<strong>mi</strong>. Os radicais<br />
afirmaram que o atentado<br />
foi conduzido por uma jovem<br />
<strong>de</strong> 22 anos, chamada<br />
Fatima. A participação <strong>de</strong><br />
mulheres nesse tipo <strong>de</strong> ação<br />
é rara, tanto quanto uma<br />
mulher dirigir no Afeganistão.<br />
As autorida<strong>de</strong>s do país<br />
informaram que vão conduzir<br />
uma investigação para<br />
verificar a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> da<br />
mulher-bomba.<br />
O Hezb-i-Isla<strong>mi</strong> disse,<br />
ainda, que o atentado foi<br />
uma retaliação ao filme<br />
“Inocência dos Muçulmanos”.<br />
Produzido por um<br />
americano, o ví<strong>de</strong>o insulta o<br />
profeta Maomé (fundador<br />
do isla<strong>mi</strong>smo), o que provocou<br />
a ira dos muçulmanos.<br />
Ontem, a revista francesa<br />
“Charlie Hebdo” anunciou<br />
a publicação <strong>de</strong> uma<br />
série <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos do profeta.<br />
Segundo o diretor da revista,<br />
as imagens “chocarão<br />
aqueles que quiserem<br />
ser chocados.” METRO<br />
“Os palestinos<br />
não têm<br />
interesse em<br />
estabelecer a<br />
paz, (porque)<br />
por motivos<br />
políticos, estão<br />
comprometidos<br />
com a <strong>de</strong>struição<br />
<strong>de</strong> Israel.”<br />
Secretário-geral diz<br />
que estratégia não muda<br />
Otan reduz<br />
operações<br />
com afegãos<br />
A <strong>mi</strong>ssão da Otan (Organização<br />
do Tratado do Atlântico<br />
Norte) no Afeganistão <strong>de</strong>cidiu<br />
restringir suas operações<br />
em parceria com o<br />
Exército afegão. A medida<br />
foi tomada após uma série<br />
<strong>de</strong> ataques feitos pelas forças<br />
<strong>de</strong> segurança do país<br />
contra os soldados estrangeiros.<br />
Só este ano, 51 <strong>mi</strong>litares<br />
da Otan foram mortos<br />
em atentados <strong>de</strong>sse tipo.<br />
Os oficiais da Aliança do<br />
Norte também disseram temer<br />
novas ações <strong>de</strong> vingança<br />
<strong>de</strong>vido ao ví<strong>de</strong>o anti-islâ<strong>mi</strong>co<br />
produzido por um<br />
norte-americano. O cronograma<br />
<strong>de</strong> retirada das tropas<br />
está mantido. METRO<br />
11<br />
JIM YOUNG / REUTERS<br />
“47% dos eleitores<br />
votarão no<br />
presi<strong>de</strong>nte<br />
(Obama). Essas<br />
pessoas<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do<br />
governo. Meu<br />
trabalho não é me<br />
preocupar com<br />
essas pessoas.”<br />
Chineses<br />
voltam às<br />
ruas contra<br />
o Japão<br />
Milhares <strong>de</strong> pessoas voltaram<br />
a marchar pelas ruas<br />
das principais cida<strong>de</strong>s da<br />
China em protesto contra o<br />
Japão. A mobilização ganhou<br />
ainda mais significado<br />
ontem, <strong>de</strong>vido ao 81 º aniversário<br />
da ocupação japonesa<br />
na China. As relações<br />
entre os dois países sofreram<br />
um recente abalo, <strong>de</strong>vido<br />
a uma disputa territorial.<br />
Policiais patrulharam a<br />
embaixada do Japão em Pequim<br />
durante todo o dia.<br />
Com medo da fúria chinesa,<br />
empresas japonesas no país<br />
mantiveram ativida<strong>de</strong>s suspensas.<br />
O governo chinês<br />
chegou a enviar navios para<br />
as ilhas alvo da disputa, mas<br />
elas retroce<strong>de</strong>ram. METRO<br />
CARLOS BARRIA / REUTERS<br />
Homem protesta perto<br />
da embaixada japonesa