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o monge do ipanema - Aracoiaba.sp.gov.br

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FATOS DA HISTÓRIA / VULTOS DO MUNICÍPIO E<<strong>br</strong> />

CURIOSIDADES<<strong>br</strong> />

CRUZ NO ALTO DA “PEDRA SANTA” – ARAÇOIABA DA<<strong>br</strong> />

SERRA “BERÇO DA SIDERURGIA DO BRASIL”<<strong>br</strong> />

No cume da grande rocha arenítica de aproximadamente cinqüenta metros de<<strong>br</strong> />

altura, encontram-se assentadas três cruzes paralelas, sen<strong>do</strong> duas de madeira tosca e a<<strong>br</strong> />

<strong>do</strong> centro, de ferro, à qual foi fundida a 1º de Novem<strong>br</strong>o de 1818 nas forjas e fornos de<<strong>br</strong> />

Ipanema.<<strong>br</strong> />

Não se tem conhecimento na história <strong>do</strong> Brasil, que o ferro fundi<strong>do</strong> tenha<<strong>br</strong> />

corri<strong>do</strong> antes dessa data e que dele se tenha confecciona<strong>do</strong> qualquer peça. Por esse<<strong>br</strong> />

acontecimento ter ocorri<strong>do</strong> justamente nesta data e aqui na primeira fa<strong>br</strong>ica de ferro <strong>do</strong><<strong>br</strong> />

Brasil através das mãos de Luiz Guilherme de Varnhagem, Araçoiaba da Serra é<<strong>br</strong> />

também conhecida como “Berço da Siderurgia <strong>do</strong> Brasil”. As peças fundidas conforme<<strong>br</strong> />

o historia<strong>do</strong>r José Monteiro Salazar, duas estão na Fazenda Ipanema, e outra no museu<<strong>br</strong> />

Quinzinho de Barros em Sorocaba.<<strong>br</strong> />

O MONGE DO IPANEMA<<strong>br</strong> />

Retira<strong>do</strong> <strong>do</strong> Livro de Registro de Estrangeiros da Câmara Municipal de<<strong>br</strong> />

Sorocaba de 1844<<strong>br</strong> />

TERMO DE APRESENTAÇÃO DE ESTRANGEIROS<<strong>br</strong> />

Sorocaba, 24 de dezem<strong>br</strong>o de 1844.<<strong>br</strong> />

Frei João Maria D' Agostini, natural de Piernonte Turim, província da Itália,<<strong>br</strong> />

com idade de 43 anos, solteiro, profissão de Solitário Eremita, vin<strong>do</strong> para exercer seu<<strong>br</strong> />

ministério.<<strong>br</strong> />

Declarou residir nas matas <strong>do</strong> termo desta cidade, muito principalmente, nas <strong>do</strong><<strong>br</strong> />

Morro da Fa<strong>br</strong>ica de Ferro de Ipanema e Ter chega<strong>do</strong> no dia 24 de dezem<strong>br</strong>o de1844.<<strong>br</strong> />

Apresentou <strong>do</strong>cumento que fica arquiva<strong>do</strong> neste cartório; e para constar Lavrei<<strong>br</strong> />

este terno de apresentá-lo que assino com o apresenta<strong>do</strong> Eu Procópio Luis Leitão Freire,<<strong>br</strong> />

escrivão, serventuário o escrevi e assino:<<strong>br</strong> />

Consta mais:<<strong>br</strong> />

Procópio Luis Leitão Freire<<strong>br</strong> />

Giovani Maria D' Agostini<<strong>br</strong> />

Estatura baixa cor clara, cabelos grisalhos, olhos par<strong>do</strong>s, nariz regular, boca dita,<<strong>br</strong> />

barba cerrada, rosto compri<strong>do</strong>.<<strong>br</strong> />

Sinais particulares:<<strong>br</strong> />

Aleija<strong>do</strong> <strong>do</strong>s três de<strong>do</strong>s da mão esquerda.<<strong>br</strong> />

O referi<strong>do</strong> Monge Solitário permaneceu na gruta da "Pedra <strong>do</strong> Monge" no<<strong>br</strong> />

Morro Araçoiaba também como "Pedra Santa" entre 1844 e 1865.<<strong>br</strong> />

Esta colossal pedra fica ao la<strong>do</strong> oriental da Fa<strong>br</strong>ica de Ferro São João de<<strong>br</strong> />

Ipanema, no interior da lapa rochosa, há uma pequena vertente de água pura e cristalina<<strong>br</strong> />

intitulada de “Água Santa" com a qual o <strong>monge</strong> matava sua sede.<<strong>br</strong> />

O Eremita alimentava-se de frutos silvestres, mel de abelhas nativas, raízes e<<strong>br</strong> />

também algum alimento que os visitantes com boa vontade lhe levavam, dedicava-se a<<strong>br</strong> />

uma vida de duras penitências, entregava-se a meditações e fazia longas orações.


Cantava composições clássicas, de preferência religiosas, possuía uma voz de<<strong>br</strong> />

forte tim<strong>br</strong>e e elevada ressonância e que chegava a ser ouvida até nas proximidades da<<strong>br</strong> />

Fá<strong>br</strong>ica.<<strong>br</strong> />

O Eremita era critica<strong>do</strong> pelos hereges (imigrantes alemães e suecos) que eram<<strong>br</strong> />

operários da Fá<strong>br</strong>ica e que faziam zombarias so<strong>br</strong>e o <strong>monge</strong>. Porém ele era venera<strong>do</strong><<strong>br</strong> />

pelos caboclos que o procuravam. O Monge dava conselhos com grande sabe<strong>do</strong>ria e <strong>do</strong>s<<strong>br</strong> />

confortava com palavras de fé e de amor a Deus.<<strong>br</strong> />

Vestia-se com habito, talvez franciscano, ostentan<strong>do</strong> longos cabelos e barbas.<<strong>br</strong> />

Dormia so<strong>br</strong>e uma tábua dura apoiada em duas pedras numa extrema simplicidade.<<strong>br</strong> />

Raras vezes, descia a Vila de São João e era motivo de zombaria por parte de operários,<<strong>br</strong> />

ti<strong>do</strong>s como hereges que diziam: O burgo velho vem vin<strong>do</strong>!<<strong>br</strong> />

Era estima<strong>do</strong> <strong>do</strong> Diretor da Fa<strong>br</strong>ica de Ferro o Coronel Joaquim de Souza Mursa<<strong>br</strong> />

que às vezes convidava o Monge para que nas missas <strong>do</strong>minicais, cele<strong>br</strong>adas pelo Padre<<strong>br</strong> />

Antonio Dias de Arruda, este fizesse um sermão ouvin<strong>do</strong> por centenas de pessoas após a<<strong>br</strong> />

missa.<<strong>br</strong> />

MISTERIOSO DESAPARECIMENTO DO MONGE DA “PEDRA<<strong>br</strong> />

SANTA”<<strong>br</strong> />

O Monge permaneceu na cavidade da "Pedra Santa" até 1851 e era estima<strong>do</strong> e<<strong>br</strong> />

re<strong>sp</strong>eita<strong>do</strong> pelo Diretor da Fá<strong>br</strong>ica, Coronel Mursa.<<strong>br</strong> />

Numa certa tarde invernosa, estava o solitário eremita ao pé de um ipê,<<strong>br</strong> />

contemplan<strong>do</strong> a luz diáfana <strong>do</strong> sol poente, um baila<strong>do</strong> típico de um ban<strong>do</strong> de tangarás.<<strong>br</strong> />

Subitamente apareceram <strong>do</strong>is homens, cabelos e barbas compri<strong>do</strong>s e mal<<strong>br</strong> />

trata<strong>do</strong>s, vestes rotas, com saco as costas e bacamarte ao om<strong>br</strong>o, cansa<strong>do</strong>s pela forte<<strong>br</strong> />

subida da vereda que passa ao la<strong>do</strong> direito da gruta, onde habitava o Monge solitário.<<strong>br</strong> />

Talvez ladrões fugitivos ou militares desertores <strong>do</strong> exercito. Os <strong>do</strong>is estranhos<<strong>br</strong> />

notan<strong>do</strong> a presença <strong>do</strong> Eremita, ali o ameaçaram com suas armas para sumir daquelas<<strong>br</strong> />

matas, antes que descarregassem suas armas no infeliz homem de Deus.<<strong>br</strong> />

O po<strong>br</strong>e e indefeso Monge contemplou a gruta com lagrimas nos olhos, pegou<<strong>br</strong> />

seu tosco bastão e devagar foi caminhan<strong>do</strong>, desaparecen<strong>do</strong> lentamente entre os grossos<<strong>br</strong> />

troncos seculares de altas arvores crestadas pelas geadas invernais.Os seus carrascos<<strong>br</strong> />

olharam-no por instantes. Era a hora tétrica, em que a noite estende o seu manto negro<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>e a terra. O Monge de vida santa e sublime desapareceu.<<strong>br</strong> />

Algum tempo depois notan<strong>do</strong> pela sua falta encontraram em sua gruta as tábuas<<strong>br</strong> />

que lhe servira de leito, sujas com sangue envelheci<strong>do</strong>. Que teria aconteci<strong>do</strong> com tão<<strong>br</strong> />

significante pessoa?<<strong>br</strong> />

Vítima de homicídio, ou devora<strong>do</strong> por alguma fera, pois havia nessa época<<strong>br</strong> />

grandes onças nas Florestas <strong>do</strong> Morro Araçoiaba.<<strong>br</strong> />

O COLÉGIO DO LAJEADO


Localizava-se em área rural da antiga Vila de Campo Largo de Sorocaba (atual<<strong>br</strong> />

Araçoiaba da Serra) nos denomina<strong>do</strong>s Campos <strong>do</strong> Utinga ou Itinga, próximo a Lagoa <strong>do</strong><<strong>br</strong> />

Jundiaquara, sen<strong>do</strong> inaugura<strong>do</strong> em 24 de Julho de 1859.<<strong>br</strong> />

Era um estabelecimento educacional, cujo proprietário, diretor e professor era<<strong>br</strong> />

Francisco de Paula Xavier de Tole<strong>do</strong>; renoma<strong>do</strong> e competente mestre de Latim e<<strong>br</strong> />

Francês.<<strong>br</strong> />

O ilustre Professor Tole<strong>do</strong> nasceu em 31 de agosto de 1825, na cidade de São<<strong>br</strong> />

Paulo.<<strong>br</strong> />

Era filho legitimo <strong>do</strong> Coronel Joaquim Floriano de Tole<strong>do</strong>. Foi nomea<strong>do</strong> para<<strong>br</strong> />

exercer o magistério na cidade de Sorocaba, em janeiro de 1847, pelo Presidente da<<strong>br</strong> />

Província o Conselheiro Manoel Fonseca de Lima e Silva, para ocupar as Cadeiras de<<strong>br</strong> />

Latim e Francês.<<strong>br</strong> />

Professor Tole<strong>do</strong> contraiu núpcias com Dona Delphina de Mascarenhas<<strong>br</strong> />

Martins, filha <strong>do</strong> influente e prestigioso Tenente Coronel Antônio de Mascarenhas<<strong>br</strong> />

Camelo, no dia 09 de janeiro de 1848, na matriz de Nossa Senhora da Ponte, em<<strong>br</strong> />

Sorocaba.<<strong>br</strong> />

Foi residir em companhia <strong>do</strong> sogro. O Professor Tole<strong>do</strong> resolveu tornar-se<<strong>br</strong> />

autônomo e a<strong>br</strong>ir seu próprio colégio educacional sob o regime de internato, sob Os<<strong>br</strong> />

moldes das escolas inglesas de Badales, funcionan<strong>do</strong> em pleno ambiente campestre.<<strong>br</strong> />

Para tal empreendimento precisaria arrendar uma propriedade rural, denominada<<strong>br</strong> />

Sitio da Tapera, próximo ao povoa<strong>do</strong> de Campo Largo de Sorocaba.<<strong>br</strong> />

O Professor Tole<strong>do</strong>, graças ao seu e<strong>sp</strong>írito empreende<strong>do</strong>r, foi na terra<<strong>br</strong> />

bandeirante, um pioneiro dessa nova modalidade educacional, inédita no país.<<strong>br</strong> />

Desse mo<strong>do</strong>, no inicio <strong>do</strong> 1º Semestre de 1859, principiava-se, uma serie de<<strong>br</strong> />

construções amplas, bem arejadas e iluminadas que no Sitio da Tapera seriam o futuro<<strong>br</strong> />

Colégio <strong>do</strong> Lajea<strong>do</strong>.<<strong>br</strong> />

A velha e rústica vivenda já existente passou por reformas, toman<strong>do</strong> o novo<<strong>br</strong> />

a<strong>sp</strong>ecto, ao la<strong>do</strong> esquer<strong>do</strong> dela, ergueram urna residência para o uso <strong>do</strong> Diretor, sua<<strong>br</strong> />

família e <strong>do</strong>s pensionistas. Do la<strong>do</strong> direito foi erigida parte <strong>do</strong> Colégio, destinada aos<<strong>br</strong> />

alunos.<<strong>br</strong> />

Na frente ficava a sala <strong>do</strong> Diretor, as salas de aula, amplas e bem iluminadas,<<strong>br</strong> />

separadas por um amplo e longo corre<strong>do</strong>r. Aos fun<strong>do</strong>s, a di<strong>sp</strong>ensa, a cozinha, o<<strong>br</strong> />

refeitório, a rouparia e <strong>do</strong>rmitórios.<<strong>br</strong> />

No final <strong>do</strong> corre<strong>do</strong>r uma Capela com seu re<strong>sp</strong>ectivo altar, tu<strong>do</strong> era simples,<<strong>br</strong> />

más confortável e acolhe<strong>do</strong>r.<<strong>br</strong> />

Na frente <strong>do</strong> internato havia um amplo pátio para recreação <strong>do</strong>s alunos, to<strong>do</strong><<strong>br</strong> />

cerca<strong>do</strong> na parte frontal e nas laterais por alta cerca de lascas de guaratã, aos fun<strong>do</strong>s das<<strong>br</strong> />

construções descritas encontrava-se a horta, o pomar e mais além uma soberba mata,<<strong>br</strong> />

onde os pássaros gorjeavam, alegremente.<<strong>br</strong> />

Sain<strong>do</strong> por um ladrão, a água de<strong>sp</strong>encava encachoeirada, rui<strong>do</strong>samente so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />

um leito rochoso. Daí sem dúvida vem o nome de Lajea<strong>do</strong> em substituição ao Tapera,<<strong>br</strong> />

que não tinha mais razão de ser.<<strong>br</strong> />

O Pároco Raphael Gomes da Silva, que congregava em Campo Largo, cele<strong>br</strong>ou<<strong>br</strong> />

a missa inaugural, benzen<strong>do</strong> o estabelecimento no dia de São João <strong>do</strong> Lajea<strong>do</strong>, em<<strong>br</strong> />

louvor a São João Batista, patrono da Capela local.<<strong>br</strong> />

Estiveram presentes ao evento, autoridades da época, inclusive o coronel<<strong>br</strong> />

Joaquim de Souza Mursa, diretor da Fá<strong>br</strong>ica de Ferro de Ipanema.<<strong>br</strong> />

Por este requinta<strong>do</strong> Colégio, passaram vultos ilustres da História Nacional tais<<strong>br</strong> />

como Maria Angélica Baillot, Fernan<strong>do</strong> Prestes de Albuquerque, Rubino de Oliveira,<<strong>br</strong> />

José' Gomes Pinheiro Macha<strong>do</strong>, Artur Gomes, Cesário Mota entre tantos outros.Ali<<strong>br</strong> />

cursaram alunos das localidades de Campo Largo, Sorocaba São Paulo, Campinas,<<strong>br</strong> />

Itapetininga, Tatuí, Itaberá, Piracicaba e de outros Esta<strong>do</strong>s como Paraná, Rio Grande <strong>do</strong><<strong>br</strong> />

Sul, Bahia.<<strong>br</strong> />

No afama<strong>do</strong> Colégio constavam como disciplinas o latim, francês, português,<<strong>br</strong> />

gramática, aritmética, inglês, geometria, desenho, etiqueta, prendas <strong>do</strong>mésticas e


eligião.<<strong>br</strong> />

O Professor Tole<strong>do</strong> lutava com garra e dedicação, mas as dificuldades e os<<strong>br</strong> />

problemas se avultavam, principalmente e unicamente o de caráter financeiro. Os seus<<strong>br</strong> />

inúmeros cre<strong>do</strong>res exigiam o pagamento imediato de juros e capitais e estranhavam que<<strong>br</strong> />

o Diretor apesar de tantos alunos, não tratasse de pagar e<strong>sp</strong>ontaneamente suas duvidas<<strong>br</strong> />

contraídas. Ignoravam eles, que muitos alunos <strong>do</strong> Colégio recebiam instruções e<<strong>br</strong> />

tratamento gratuito e muitos outros os pais ficavam em atraso, nos seus pagamentos.<<strong>br</strong> />

Sem dinheiro e sem crédito o Colégio foi paulatinamente perden<strong>do</strong> aquele antigo vigor<<strong>br</strong> />

inicial de outrora e começaram as retiradas e evasões de alunos.<<strong>br</strong> />

O Colégio encerrou suas atividades no correr de 1866.<<strong>br</strong> />

A Fase <strong>do</strong> Colégio Industrial<<strong>br</strong> />

O sitio <strong>do</strong> Colégio possuía ótimas terras de cultura e por isso o Professor Tole<strong>do</strong><<strong>br</strong> />

resolveu aproveita-las para o plantio <strong>do</strong> algodão.<<strong>br</strong> />

Iniciou um empreendimento de caráter agro-industrial e para 1550 conseguiu<<strong>br</strong> />

três sócios e adquiriram uma caldeira matriz a vapor que movia um descaroça<strong>do</strong> para<<strong>br</strong> />

algodão que separava as fi<strong>br</strong>as das sementes e também urna prensa para enfardar o<<strong>br</strong> />

algodão beneficia<strong>do</strong>.<<strong>br</strong> />

Tole<strong>do</strong> através de sua Influencia em Sorocaba entrou em negociações com o<<strong>br</strong> />

poderoso empresário Matheus Mailaski para fornecer-Ihe seu algodão beneficia<strong>do</strong>.<<strong>br</strong> />

O algodão provinha das lavouras <strong>do</strong> próprio Sitio <strong>do</strong> Colégio e também de<<strong>br</strong> />

sitiantes e produtores vizinhos.<<strong>br</strong> />

Montaram ali também uma máquina para extrair o óleo das sementes <strong>do</strong><<strong>br</strong> />

algodão, o bagaço era utiliza<strong>do</strong> como adubo orgânico.<<strong>br</strong> />

Mas professor Tole<strong>do</strong> achava-se totalmente desambienta<strong>do</strong> nessa nova labuta,<<strong>br</strong> />

estranha e tão diferente da sua, exclusivamente educacional.<<strong>br</strong> />

Faltava-lhe os <strong>do</strong>tes de administra<strong>do</strong>r agrícola, ao passo que lhe so<strong>br</strong>avam<<strong>br</strong> />

experiências como Diretor e Professor, o fracasso viria, mais ce<strong>do</strong> ou mais tarde e a<<strong>br</strong> />

atividade também fin<strong>do</strong>u definitivamente.<<strong>br</strong> />

O Colégio rea<strong>br</strong>e novamente para o setor educacional.<<strong>br</strong> />

A família Tole<strong>do</strong> estava viven<strong>do</strong> momentos de extrema penúria. Professor<<strong>br</strong> />

Tole<strong>do</strong> reanimou-se novamente e fez o Colégio rea<strong>br</strong>ir suas portas a instruções<<strong>br</strong> />

educacionais em 1875, pois sua fama de educa<strong>do</strong>r integro e talentoso era inabalável e<<strong>br</strong> />

incontestável<<strong>br</strong> />

Ele agora estava novamente adapta<strong>do</strong> em seu elemento, para qual fora cria<strong>do</strong>.<<strong>br</strong> />

No perío<strong>do</strong> entre 1875 e 1884, passaram por suas mãos no Colégio urna media<<strong>br</strong> />

aproximada de 300 alunos, com altos índices de aprovação comprovadamente garantida.<<strong>br</strong> />

O Professor Tole<strong>do</strong> foi também muito influente e importante na política de<<strong>br</strong> />

Campo Largo, chegan<strong>do</strong> a ocupar o cargo de Presidente da Câmara, como prova e<<strong>br</strong> />

consta o portão <strong>do</strong> Cemitério local, fundi<strong>do</strong> na Real Fá<strong>br</strong>ica de Ipanema.<<strong>br</strong> />

No alto <strong>do</strong> elabora<strong>do</strong> portão existe uma chapa de formato oval com inscrições<<strong>br</strong> />

gravadas: Presidência de F.P.X.T. 1889.<<strong>br</strong> />

O grande e admirável mestre descansou definitivamente em 17 de agosto de<<strong>br</strong> />

1903, foi leva<strong>do</strong> em cortejo até Sorocaba onde foi sepulta<strong>do</strong> no Cemitério da Saudade<<strong>br</strong> />

em 18 de agosto de 1903, seu nome ficou perpetua<strong>do</strong> em ruas, aqui em Araçoiaba da<<strong>br</strong> />

Serra, Sorocaba e até São Paulo.<<strong>br</strong> />

Deixou grande descendência de Homens importantes e dedica<strong>do</strong>s a Pátria.<<strong>br</strong> />

CAPELA DE SANTA CRUZ<<strong>br</strong> />

A atual Capela esta situada na Chácara Santa Cruz de propriedade da Ordem das<<strong>br</strong> />

Irmãs Beneditinas em Araçoiaba da Serra, Esta<strong>do</strong> de São Paulo.


Nessa Capela encontra-se, numa parede lateral a centenária e histórica Cruz<<strong>br</strong> />

Missionária, toda restaurada e colocada num lugar de honra.<<strong>br</strong> />

Esta foi a Quinta Capela para a<strong>br</strong>igar tão preciosa relíquia, inaugurada em 1945,<<strong>br</strong> />

ano da demolição da antiga Capela da Família Vieira (antigos e influentes mora<strong>do</strong>res de<<strong>br</strong> />

Campo Largo.<<strong>br</strong> />

ORIGEM DA CRUZ HISTÓRICA<<strong>br</strong> />

Esta Cruz é preciosa relíquia histórica. Reza a tradição que os Padres Jesuítas da<<strong>br</strong> />

Companhia de Jesus, anteriores. A perseguiçao cruel e injusta que lhes moveu o<<strong>br</strong> />

Marques de Pombal, erigiram para esta grande cruz, urna pie<strong>do</strong>sa Capela, no antigo<<strong>br</strong> />

bairro denomina<strong>do</strong> "Sitio da Chinha", a beira da estrada de Tatuí, próximo as margens<<strong>br</strong> />

<strong>do</strong> Rio Sarapuí.<<strong>br</strong> />

Expulsos e exila<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Brasil Os Jesuítas, a Capela ficou ruin<strong>do</strong> ao aban<strong>do</strong>no.<<strong>br</strong> />

Alguns alemães pie<strong>do</strong>sos, mora<strong>do</strong>res em Campo Largo, levantaram-lhe uma nova<<strong>br</strong> />

Capela num lugar denominada Anhanguera, para as bandas <strong>do</strong> Rio Verde. Passa<strong>do</strong> um<<strong>br</strong> />

tempo, dai foi trazida para urna terceira Capela A entrada da Vila de Campo Largo,<<strong>br</strong> />

demolida 1945.<<strong>br</strong> />

Atuais proprietárias <strong>do</strong> velho solar da Família Vieira, as irmãs Beneditinas<<strong>br</strong> />

demoliram-na. Em seu lugar construíram urna Capela semi-publica, pontificalmente<<strong>br</strong> />

benzida e inaugurada pelo Bi<strong>sp</strong>o Diocesano de Sorocaba em 19 de outu<strong>br</strong>o de 1945,<<strong>br</strong> />

festa litúrgica de São Pedro de Alcântara, celestial patrono <strong>do</strong> Brasil.<<strong>br</strong> />

Assim esta Cruz histórica, não mais continuará a sua odisséia de peregrinação,<<strong>br</strong> />

aqui encontran<strong>do</strong> um posto definitivo de honra, onde receba diariamente carinhoso culto<<strong>br</strong> />

de quantos freqüentarem a inexcedível "Opus Dei" das Filhas de São Bento.<<strong>br</strong> />

O Bi<strong>sp</strong>o Diocesano dá e concede com dias de indulgências a to<strong>do</strong>s os fiéis, que<<strong>br</strong> />

ajoelha<strong>do</strong>s diante desta Cruz, rezarem um Padre Nosso e uma Ave Maria pelo triunfo da<<strong>br</strong> />

Fé.<<strong>br</strong> />

Reveren<strong>do</strong> Carlos Regattieri - Pároco de Campo Largo<<strong>br</strong> />

ANTIGA CAPELA DE SANTA CRUZ NA VILA DE CAMPO<<strong>br</strong> />

LARGO DE SOROCABA.<<strong>br</strong> />

Na chegada da Vila de Campo Largo, no caminho que vem de Sorocaba,<<strong>br</strong> />

avistava-se urna magnífica Capela, artisticamente trabalhada, de dimensões regulares.<<strong>br</strong> />

Essa Capela tem sua história e origem. Foi iniciada nos i<strong>do</strong>s de 1861 ou 1863 nos quais<<strong>br</strong> />

foram assenta<strong>do</strong>s os esteios de madeira de lei, lavra<strong>do</strong>s a macha<strong>do</strong>s, com quatro faces,<<strong>br</strong> />

para construção em taipa de mão.<<strong>br</strong> />

Em 1902 foi demolida e reedificada com tijolos, sen<strong>do</strong> recuada alguns metros<<strong>br</strong> />

para trás da anterior, com maiores dimensões.<<strong>br</strong> />

No ano de 1924, foi novamente reformada e ampliada pelo Senhor Manoel<<strong>br</strong> />

Vieira Rodrigues, que a transformou numa pequena igreja.<<strong>br</strong> />

Tanto por fora, como por dentro, tem um a<strong>sp</strong>ecto belo e pie<strong>do</strong>so, ladrilhada com<<strong>br</strong> />

mosaicos. Possuía cinco altares: altar-mor, com a Santa Cruz, assentada em local de<<strong>br</strong> />

honra.<<strong>br</strong> />

Os altares laterais com imagens de Santo Antonio, São João Batista Bom Jesus<<strong>br</strong> />

e Nossa Senhora das Dores.<<strong>br</strong> />

No altar-mor, a primeira vista nota-se uma grande e curiosa Cruz, de três metros<<strong>br</strong> />

de altura, pintada de preto, destacan<strong>do</strong>-se nos <strong>br</strong>aços altos-relevos tais como <strong>do</strong>is<<strong>br</strong> />

carneirinhos, um coloca<strong>do</strong> so<strong>br</strong>e urna cruz e o outro envolto em chamas, além de um<<strong>br</strong> />

martelo e um torques. Ao centro um re<strong>sp</strong>len<strong>do</strong>r <strong>do</strong>ura<strong>do</strong>. No corpo vertical da cruz vêse<<strong>br</strong> />

três corações e ao pé da referida cruz um busto de Nossa Senhora das Dores. As três<<strong>br</strong> />

extremidades da artística e enigmática cruz foram entalhadas volitas e conchas.<<strong>br</strong> />

Ha um certo enigma e mistério so<strong>br</strong>e o que representariam tais detalhes<<strong>br</strong> />

entalha<strong>do</strong>s como os corações, carneirinhos, etc.


RESUMO HISTÓRICO SOBRE A SANTA CRUZ<<strong>br</strong> />

A artística e centenária Cruz tem urna complicada história. Segun<strong>do</strong> a tradição,<<strong>br</strong> />

ela esteve primordialmente numa Capela erigida num antiqüíssimo bairro a margens <strong>do</strong><<strong>br</strong> />

Rio Sarapuí, no caminho que ia de Campo Largo a Tatuí.<<strong>br</strong> />

Os antigos mora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> determina<strong>do</strong> local diziam que a pequena capela fora<<strong>br</strong> />

erguida pelos padres da Companhia de Jesus (jesuítas).<<strong>br</strong> />

Isto quer dizer com data anterior a administração <strong>do</strong> ministro <strong>do</strong> Rei Dom José I<<strong>br</strong> />

de Portugal, o terrível Marques de Pombal, persegui<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s padres jesuítas,<<strong>br</strong> />

catequiza<strong>do</strong>res das colônias portuguesas.<<strong>br</strong> />

Essa Cruz deve ter entre duzentos e cinqüenta a trezentos anos de existência.<<strong>br</strong> />

Com a expulsão <strong>do</strong>s religiosos <strong>do</strong> Brasil por ordem <strong>do</strong> tirano persegui<strong>do</strong>r <strong>do</strong><<strong>br</strong> />

clero, a Capela com a Santa Cruz ficou aban<strong>do</strong>nada e acabou desaban<strong>do</strong>.<<strong>br</strong> />

Pessoas pie<strong>do</strong>sas, tran<strong>sp</strong>ortaram-na em carro de bois para os la<strong>do</strong>s da pequena<<strong>br</strong> />

Vila de Campo Largo de Sorocaba.<<strong>br</strong> />

Segun<strong>do</strong> eram pessoas de origem germânica, talvez relacionadas à antiga<<strong>br</strong> />

fa<strong>br</strong>ica de ferro de Ipanema. Para a<strong>br</strong>igar o Santo Madeiro esses alemães, ergueram urna<<strong>br</strong> />

pequenina Capela toda executada em taipa de mão, ten<strong>do</strong> esteios de madeira de lei,<<strong>br</strong> />

lavra<strong>do</strong>s a macha<strong>do</strong>, barrotes e ripas preenchi<strong>do</strong>s com barro, bati<strong>do</strong>s a mão.<<strong>br</strong> />

Essa Capela situava-se na beira <strong>do</strong> campo, não longe <strong>do</strong> sitio de Bento Alves de<<strong>br</strong> />

Oliveira, pouco acima <strong>do</strong> córrego Vacariú que banhava o povoa<strong>do</strong> de Campo Largo.<<strong>br</strong> />

A Capela foi ampliada e reedificada com tijolos pelo senhor Manoel Vieira<<strong>br</strong> />

Rodrigues, cidadão de <strong>do</strong>tes e benemérito para as o<strong>br</strong>as cristã em Campo Largo.<<strong>br</strong> />

Foi benzida no dia 20 de dezem<strong>br</strong>o de 1924 pelo Reveren<strong>do</strong> Padre Aníbal de<<strong>br</strong> />

Mello Reitor <strong>do</strong> Seminário Diocesano de Taubaté, com a autorização <strong>do</strong> Vigário da<<strong>br</strong> />

Paróquia da Vila de Nossa Senhora das Dores de Campo Largo, o Padre Carlos<<strong>br</strong> />

Regattieri e no dia 21 de dezem<strong>br</strong>o foi cele<strong>br</strong>ada uma Santa Missa inaugural da<<strong>br</strong> />

mencionada Capela em louvor e honra a Santa Cruz, símbolo <strong>do</strong> cristianismo e <strong>do</strong>s<<strong>br</strong> />

martírios de Jesus Cristo, para redenção da humanidade.<<strong>br</strong> />

CEL. PEDRO DIAS DE CAMPOS<<strong>br</strong> />

Pedro Dias de Campos, nasci<strong>do</strong> no município de Campo Largo de Sorocaba aos<<strong>br</strong> />

29 de julho de 1873, filho de Nicolau Dias de Campos e de Dona Jesuína Maria Moura.<<strong>br</strong> />

Era neto de índio, dai, os acentua<strong>do</strong>s traços morfológicos herda<strong>do</strong>s de nossos indígenas.<<strong>br</strong> />

De origem humilde, quan<strong>do</strong> a<strong>do</strong>lescente veio a Sorocaba trabalhar para o<<strong>br</strong> />

empresário industrial Francisco Matarazzo, inician<strong>do</strong> sua vida ativa e os estu<strong>do</strong>s<<strong>br</strong> />

primários.<<strong>br</strong> />

Aos dezesseis anos, seguiu para São Paulo e assentou praça no então 10º<<strong>br</strong> />

Batalhão <strong>do</strong> Corpo Policial Permanente, aos 05 de fevereiro de 1890. Alcançou todas as<<strong>br</strong> />

graduações de Praça em quatro anos, possuin<strong>do</strong> qualidades admiráveis.<<strong>br</strong> />

Atingiu o oficializo em 1896 como Alferes, 1º Tenente em 1902, Capitão em<<strong>br</strong> />

1912 e Coronel em 1924.<<strong>br</strong> />

Em 09 de julho de 1924 foi nomea<strong>do</strong> Comandante Geral da Policia Paulista pelo<<strong>br</strong> />

Presidente da Província Carlos de Campos.<<strong>br</strong> />

Seus <strong>br</strong>ilhantes feitos foram:<<strong>br</strong> />

Aumentou o Corpo Efetivo da Corporação Militar;<<strong>br</strong> />

Armou e equipou a tropa com o que havia de mais moderno na época;<<strong>br</strong> />

Introduziu de forma efetiva disciplina consciente na tropa.<<strong>br</strong> />

Construiu e remodelou quartéis;<<strong>br</strong> />

Criou a Cruz Azul e o Armazém Reembolsável;<<strong>br</strong> />

Renascimento da Aviação Bandeirante;


Faleceu o ilustre filho de Campo Largo com 80 anos de idade, ten<strong>do</strong> consciência<<strong>br</strong> />

plena de ter cumpri<strong>do</strong> seu dever de cidadão dedica<strong>do</strong> a humanidade e a sua Pátria.<<strong>br</strong> />

PROFª MARIA ANGÉLICA BAILLOT<<strong>br</strong> />

Nascida na Vila de Campo Largo de Sorocaba, sen<strong>do</strong> filha <strong>do</strong> francês Carlos<<strong>br</strong> />

Leão Baillot e de <strong>do</strong>na Engracia Maria da Paixão. Carlos Leão Baillot era um<<strong>br</strong> />

conceitua<strong>do</strong> joalheiro e ouríves, que negociava seus finos e valiosos produtos durante a<<strong>br</strong> />

época das Feiras de Muares que movimentava imensamente Sorocaba por alguns meses.<<strong>br</strong> />

Também era pintor e auxiliou o Padre Teodósio, na pintura durante a reforma da<<strong>br</strong> />

Matriz Sorocabana.<<strong>br</strong> />

Ele era nasci<strong>do</strong> em Bar-le-Duc, localidade <strong>do</strong> interior da França, onde aprendeu<<strong>br</strong> />

os no<strong>br</strong>es ofícios que desempenhava.<<strong>br</strong> />

Dona Engracia era filha de Francisco Gomes de Carvalho e Maria Angélica de<<strong>br</strong> />

Matos, nasci<strong>do</strong>s no Iguatemi (divisa <strong>do</strong> Paraguai). Maria Angélica teve também um<<strong>br</strong> />

irmão chama<strong>do</strong> Francisco Carlos Baillot.<<strong>br</strong> />

A família Baillot residia em uma chácara na chegada de Campo Largo. Carlos<<strong>br</strong> />

Baillot era da<strong>do</strong> ao vicio <strong>do</strong> álcool e entrou em desavenças com um vizinho que<<strong>br</strong> />

comprara terras confrontantes aos Baillot.<<strong>br</strong> />

O vizinho era conheci<strong>do</strong> por Capitão Moura, proveniente de Itú e que passou a<<strong>br</strong> />

residir num so<strong>br</strong>a<strong>do</strong> em terras de sua propriedade. O desentendimento e as rixas foram<<strong>br</strong> />

toman<strong>do</strong> vulto entre <strong>do</strong>is, a ponto de transformar-se em tragédia.<<strong>br</strong> />

O Capitão Moura ordenou a <strong>do</strong>is de seus escravos que assassinassem Carlos<<strong>br</strong> />

Leão Baillot e assim se sucedeu. Os escravos foram presos, mas o mandante <strong>do</strong> crime<<strong>br</strong> />

fugiu, aban<strong>do</strong>nan<strong>do</strong> a sua propriedade e nunca mais voltou a Campo Largo, temen<strong>do</strong> a<<strong>br</strong> />

justiça, pois a viúva tinha parentes importantes e influentes no Império.<<strong>br</strong> />

Dona Engracia com seus <strong>do</strong>is filhos passou a viver da venda de <strong>do</strong>ces e salga<strong>do</strong>s<<strong>br</strong> />

caseiros, que os escravos ofereciam durante as movimentadas Feiras de Tropas em<<strong>br</strong> />

Sorocaba.<<strong>br</strong> />

Os <strong>do</strong>is filhos freqüentaram por vários anos as aulas no Colégio <strong>do</strong> Lajea<strong>do</strong>,<<strong>br</strong> />

cujo diretor era o Professor Francisco de Paula Xavier de Tole<strong>do</strong>. Esse estabelecimento<<strong>br</strong> />

educacional localizava-se em um sitio, nos denomina<strong>do</strong>s Campos <strong>do</strong> Utinga, durante<<strong>br</strong> />

urna légua e meia de Campo Largo.<<strong>br</strong> />

Maria Angélica contraiu núpcias com um professor que lecionava francês no<<strong>br</strong> />

Colégio Lajea<strong>do</strong> e se chamava A<strong>do</strong>lpho Augusto Bassano em princípios de 1862.<<strong>br</strong> />

Em 1864, o casal mu<strong>do</strong>u-se para Tatuí, onde nasceu, o primeiro filho <strong>do</strong> casal<<strong>br</strong> />

batiza<strong>do</strong> de Augusto Bassano Baillot.<<strong>br</strong> />

No ano seguinte, A<strong>do</strong>lpho, deixa a mulher e o filho, voltan<strong>do</strong> para o Lajea<strong>do</strong><<strong>br</strong> />

lecionar novamente.<<strong>br</strong> />

Em 1866, o Colégio <strong>do</strong> Lajea<strong>do</strong>, visto as sérias dificuldades em que se


encontrava encerrou suas atividades educacionais mudan<strong>do</strong> de ramo.<<strong>br</strong> />

Tornou-se o Lajea<strong>do</strong> Industrial com estabelecimento e maquinário apropria<strong>do</strong><<strong>br</strong> />

para beneficiar o algodão, matéria-prima para as Industrias Têxteis de Sorocaba.<<strong>br</strong> />

O mari<strong>do</strong> de Maria Angélica foi embora para São Paulo, passan<strong>do</strong> a ter urna<<strong>br</strong> />

vida desregrada e boêmia, onde desapareceu, segun<strong>do</strong> dizem afoga<strong>do</strong> nas águas <strong>do</strong><<strong>br</strong> />

Tietê, Maria Angélica e o filho ficaram moran<strong>do</strong> em companhia <strong>do</strong> irmão Francisco em<<strong>br</strong> />

Tatuí.<<strong>br</strong> />

O irmão era muito impertinente e de gênio insuportável, chegan<strong>do</strong> ao ponto de<<strong>br</strong> />

Maria Angélica ter que mudar-se novamente para Campo Largo.<<strong>br</strong> />

Fracassan<strong>do</strong> o Lajea<strong>do</strong> Industrial, o Professor Tole<strong>do</strong>, com garra e dedicação<<strong>br</strong> />

iniciou novamente os ensinamentos aos alunos em seu Colégio. Maria Angélica para<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>eviver voltou a lecionar junto ao Prof Tole<strong>do</strong>. Ela prestou concurso publico em São<<strong>br</strong> />

Paulo e efetivou-se numa Escola em Tatuí, onde passou a residir e ministrar suas aulas<<strong>br</strong> />

numa escola de Nível Primário.<<strong>br</strong> />

Maria Angélica é considerada uma das primeiras professoras nascidas em<<strong>br</strong> />

Campo Largo ten<strong>do</strong> uma vida de dedicação <strong>br</strong>ilhante e honrosa ao Magistério. Sua vida<<strong>br</strong> />

esta intimamente ligada a Campo Largo e ao Colégio São João <strong>do</strong> Lajea<strong>do</strong> onde<<strong>br</strong> />

aprendeu as primeiras letras, até tornar-se mestra <strong>do</strong> estabelecimento no qual estu<strong>do</strong>u.<<strong>br</strong> />

No colégio <strong>do</strong> Professor Tole<strong>do</strong> passaram alunos que se tornaram vultos ilustres<<strong>br</strong> />

que engrandeceram nossa Pátria. Maria Angélica Baillot é patronese de um conceitua<strong>do</strong><<strong>br</strong> />

estabelecimento educacional em Araçoiaba da Serra, a EEPSG ´Profª Maria Angélica<<strong>br</strong> />

Baillot".Esta foi uma homenagem póstuma digna de uma batalha<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> saber, que<<strong>br</strong> />

perpetuará seu nome para as futuras gerações araçoiabanas.<<strong>br</strong> />

ATUAL MATRIZ DE ARAÇOIABA DA SERRA<<strong>br</strong> />

Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores de Campo Largo foi planejada pelo<<strong>br</strong> />

dedica<strong>do</strong> Padre Carlos Regattieri no ano de 1924, seguin<strong>do</strong> o estilo arquitetônico<<strong>br</strong> />

adequa<strong>do</strong> à época, visto que a antiga Matriz inaugurada em 1826 já não a<strong>br</strong>igava to<strong>do</strong>s<<strong>br</strong> />

os fiéis, devi<strong>do</strong> ao aumento populacional da Vila.<<strong>br</strong> />

Ele nomeou uma Comissão composta pelos cidadãos Oscar Ribeiro, Antônio<<strong>br</strong> />

Vieira <strong>do</strong> Amaral, Daniel Vieira Rodrigues, Benedito Antunes Ribeiro e Antonio Musa<<strong>br</strong> />

Rosa para decidirem so<strong>br</strong>e tal empreendimento.<<strong>br</strong> />

Para assistência técnica escolheram o engenheiro Senhor Norman Berrardes, no<<strong>br</strong> />

dia 23 de setem<strong>br</strong>o de 1925 ele tornou as medidas <strong>do</strong> Largo da Matriz cedi<strong>do</strong><<strong>br</strong> />

gratuitamente pela Câmara Municipal para a construção da nossa Matriz.<<strong>br</strong> />

Demarca<strong>do</strong> os alicerces, o mestre-ernpreiteiro Senhor João Prestes deu inicio<<strong>br</strong> />

aos trabalhos de abertura das valas para os alicerces.<<strong>br</strong> />

O Bi<strong>sp</strong>o de Sorocaba Dom José Carlos de Aguirre foi em 12 de outu<strong>br</strong>o de<<strong>br</strong> />

1925, benzer e lançar a primeira pedra em solene comemoração com a presença de<<strong>br</strong> />

autoridades da época.<<strong>br</strong> />

Através de generosas contribuições de fiéis dedica<strong>do</strong>s, rendas arrecadadas em<<strong>br</strong> />

festas e leiloes e parte da mão-de-o<strong>br</strong>a em regime de mutirão gratuito, pouco a pouca as<<strong>br</strong> />

paredes foram erguidas.<<strong>br</strong> />

O novo templo ia sen<strong>do</strong> edifica<strong>do</strong> em estilo gótico, majestoso e belo sen<strong>do</strong> a<<strong>br</strong> />

planta elaborada pelo arquiteto Dr. Henrique Florence, a suntuosa torre mede 37 metros<<strong>br</strong> />

de altura.<<strong>br</strong> />

O Padre Vicente Hypnarowski substituiu o Pároco Carlos Regattieri dan<strong>do</strong><<strong>br</strong> />

continuidade as o<strong>br</strong>as com ar<strong>do</strong>r e dedicação, juntamente com o povo devota<strong>do</strong> e<<strong>br</strong> />

temente a Deus.<<strong>br</strong> />

Este vigário foi um grande pesquisa<strong>do</strong>r e consultan<strong>do</strong> varias fontes como os<<strong>br</strong> />

Livros <strong>do</strong> Tombo, <strong>do</strong>cumentos, livros de assentamentos e arquivo da Cúria de Sorocaba<<strong>br</strong> />

e São Paulo elaborou uma importante o<strong>br</strong>a escrita por ele e editada em 1926 intitulada<<strong>br</strong> />

“Centenário da Fundação de Campo Largo de Sorocaba e da Transladação da Paróquia<<strong>br</strong> />

e Colocação da Imagem de Nossa Senhora das Dores como Padroeira, 1826 – 1926.<<strong>br</strong> />

A nova e importante Matriz ficou pronta aproximadamente em 1931 graças ao


empenho e dedicação <strong>do</strong> Padre Vicente, juntamente com o precioso apoio <strong>do</strong> povo<<strong>br</strong> />

campo-larguense que viram coroa<strong>do</strong>s de êxito e satisfação um ideal que a tempo<<strong>br</strong> />

almejavam.<<strong>br</strong> />

MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS E SOCIAIS<<strong>br</strong> />

Tradição, Folclore e Festas.<<strong>br</strong> />

Folia <strong>do</strong> Divino E<strong>sp</strong>írito Santo<<strong>br</strong> />

O Divino E<strong>sp</strong>írito Santo tem sua origem na mais remota antigüidade com as<<strong>br</strong> />

Festas de Pentecostes, quan<strong>do</strong> se comemorava cinqüenta dias após a Páscoa a descida<<strong>br</strong> />

<strong>do</strong> E<strong>sp</strong>írito Santo so<strong>br</strong>e os apóstolos, na forma de uma pomba <strong>br</strong>anca.<<strong>br</strong> />

A festa religiosa foi oficializada em Portugal, nos primeiros anos <strong>do</strong> século XIV<<strong>br</strong> />

pela Rainha Dona Isabel, e<strong>sp</strong>osa <strong>do</strong> Rei Dom Diais, que tinha extrema e fervorosa<<strong>br</strong> />

devoção pelo Divino por graças alcançadas.<<strong>br</strong> />

A Rainha man<strong>do</strong>u edificar uma igreja na localidade de Alenquer (Portugal) em<<strong>br</strong> />

honra ao Divino E<strong>sp</strong>írito Santo, a imagem da pomba mensageira que representa o<<strong>br</strong> />

Divino, possui na base sete fitas coloridas e cada uma delas representa um <strong>do</strong>s <strong>do</strong>ns <strong>do</strong><<strong>br</strong> />

Divino que são sabe<strong>do</strong>ria, fortaleza, ciência, entendimento, piedade, conselho e temor<<strong>br</strong> />

de Deus.<<strong>br</strong> />

O Brasil o culto <strong>do</strong> Divino foi introduzi<strong>do</strong> pelos colonizares portugueses e<<strong>br</strong> />

alemães hoje, permanece no interior <strong>br</strong>asileiro e a festa e realizada no mês de junho<<strong>br</strong> />

anualmente.<<strong>br</strong> />

Antigamente durante os festejos, armavam-se coretos e palanques com um trono<<strong>br</strong> />

para o Impera<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Divino, fosse ele criança ou adulto, escolhi<strong>do</strong> para presidira festa,<<strong>br</strong> />

ele gozava de direitos majestáticos, libertan<strong>do</strong> os presos comuns, em regiões de<<strong>br</strong> />

Portugal e Brasil.<<strong>br</strong> />

A festa compunha-se de missa cantada, procissões, leilões de prendas que eram<<strong>br</strong> />

muito concorri<strong>do</strong>s pelo povo.<<strong>br</strong> />

Há também um grupo de pessoas que se reúnem com a finalidade de percorrer<<strong>br</strong> />

as comunidades rurais pedin<strong>do</strong> prendas e <strong>do</strong>nativos para as festas anuais em louvor <strong>do</strong><<strong>br</strong> />

Divino.<<strong>br</strong> />

O grupo e forma<strong>do</strong> pelos músicos instrumentistas que utilizam violas, violões,<<strong>br</strong> />

violinos, cavaquinhos, sanfona, triângulo, bumbo, pandeiro, os porta-estandartes.<<strong>br</strong> />

Foliões e os cantores que entoam melodias acompanhadas pelos instrumentos.<<strong>br</strong> />

Normalmente os grupos percorrem as localidades a pé, mas existem<<strong>br</strong> />

comunidades em regiões ribeirinhas (beira de rios) onde seguem em canoas ou batelões.<<strong>br</strong> />

Raras são as imagens <strong>do</strong> Divino entronizadas em igrejas ou capelas, pois os<<strong>br</strong> />

Divinos são de caráter volante ou peregrino, isto é, visitan<strong>do</strong> as casas da zona urbana e<<strong>br</strong> />

também os sítios, fazendas, etc.<<strong>br</strong> />

Hoje em dia as apresentações de grupos <strong>do</strong> Divino são mistas de tradição,<<strong>br</strong> />

cultura, religiosidade, crença e manifestação folclórica, poden<strong>do</strong> variar muito de região<<strong>br</strong> />

para região quanto aos instrumentos musicais, melodias, trajes, musicas, etc.<<strong>br</strong> />

Aqui em Araçoiaba da Serra há um belíssimo “Grupo <strong>do</strong> Divino" encabeça<strong>do</strong><<strong>br</strong> />

pela Senhora octogenária Dona Laura Fonseca da Rocha, coordena<strong>do</strong> por seu filho<<strong>br</strong> />

Jurandir.<<strong>br</strong> />

Dona Laura nasceu em Capanema (Bairro <strong>do</strong> Porto) que antigamente fazia parte<<strong>br</strong> />

de Campo Largo e hoje pertence ao município de Capela <strong>do</strong> Alto.<<strong>br</strong> />

Veio para Araçoiaba da Serra em 1928, quan<strong>do</strong> esta chamava-se Capo Largo.<<strong>br</strong> />

Ela é grande devota <strong>do</strong> Divino E<strong>sp</strong>írito Santo, assim como seu pai João Antunes<<strong>br</strong> />

Fonseca, que sofreu um acidente, machucan<strong>do</strong> o pé e rogan<strong>do</strong> ao Divino que o acudisse<<strong>br</strong> />

o Divino o atendeu e a partir dai em cumprimento a promessa sai to<strong>do</strong>s os anos com o<<strong>br</strong> />

Divino pelos Bairros em agradecimento e demonstração de fé pela imagem <strong>do</strong> Divino,<<strong>br</strong> />

representada por uma pomba.


Esta manifestação de fé nos chegou até os dias de hoje e no município algo de<<strong>br</strong> />

folclórico, cultural, tradicional e religioso.<<strong>br</strong> />

Para o nosso grupo <strong>do</strong> Divino E<strong>sp</strong>írito Santo a música entoada é a seguinte:<<strong>br</strong> />

1º Parte<<strong>br</strong> />

I<<strong>br</strong> />

Os devotos <strong>do</strong> Divino<<strong>br</strong> />

Vão a<strong>br</strong>ir sua morada<<strong>br</strong> />

Pra bandeira <strong>do</strong> menino<<strong>br</strong> />

Ser bem vinda, ser louvada, ah, ai.<<strong>br</strong> />

II<<strong>br</strong> />

Deus vos salve esse devoto<<strong>br</strong> />

Pela esmola em vosso nome<<strong>br</strong> />

Dan<strong>do</strong> água a quem tem sede<<strong>br</strong> />

Dan<strong>do</strong> pão a quem tem fome, ah, ai.<<strong>br</strong> />

III<<strong>br</strong> />

A bandeira acredita<<strong>br</strong> />

Que a semente seja santa<<strong>br</strong> />

Que essa mesa seja farta<<strong>br</strong> />

Que essa casa seja santa, ah, ai.<<strong>br</strong> />

IV<<strong>br</strong> />

Que o perdão seja sagra<strong>do</strong><<strong>br</strong> />

Que a fé seja infinita<<strong>br</strong> />

Que o homem seja livre<<strong>br</strong> />

Que a justiça so<strong>br</strong>eviva, ah, ai.<<strong>br</strong> />

V<<strong>br</strong> />

Assim cormo os três Reis Magos<<strong>br</strong> />

Que surgiram a estrela guia<<strong>br</strong> />

A bandeira segue em frente<<strong>br</strong> />

Atrás de melhores dias, ah, ah.<<strong>br</strong> />

VI<<strong>br</strong> />

No estandarte vai escrito<<strong>br</strong> />

Que ele voltara de novo<<strong>br</strong> />

E o Rei será bendito<<strong>br</strong> />

Ele nascera <strong>do</strong> povo, ah, ai.<<strong>br</strong> />

2º Parte<<strong>br</strong> />

I<<strong>br</strong> />

Meu senhor <strong>do</strong>no da casa<<strong>br</strong> />

Deus veio lhe visitar<<strong>br</strong> />

Salve a sua saúde<<strong>br</strong> />

E a família como esta?


Salve o Divino E<strong>sp</strong>írito Santo, oi, ai.<<strong>br</strong> />

II<<strong>br</strong> />

O Divino também pede um lugar no seu altar<<strong>br</strong> />

Que essa pomba verdadeira<<strong>br</strong> />

Esta cansada de voar<<strong>br</strong> />

Salve o Divino E<strong>sp</strong>írito Santo, oi, ai.<<strong>br</strong> />

III<<strong>br</strong> />

A to<strong>do</strong>s desta boa casa<<strong>br</strong> />

Veio o Divino visitar<<strong>br</strong> />

E pra sua grande festa<<strong>br</strong> />

Urna esmola vem tirar<<strong>br</strong> />

Salve o Divino E<strong>sp</strong>írito Santo, oi, ai.<<strong>br</strong> />

IV<<strong>br</strong> />

O Divino lhe agradece<<strong>br</strong> />

A sua bonita esmola<<strong>br</strong> />

Mais bonita há de ser<<strong>br</strong> />

A sua chegada na Glória<<strong>br</strong> />

Salve o Divino E<strong>sp</strong>írito Santo, oi, ai.<<strong>br</strong> />

V<<strong>br</strong> />

Agradecemos sua esmola<<strong>br</strong> />

Dada de bom coração<<strong>br</strong> />

O Divino concederá<<strong>br</strong> />

A to<strong>do</strong>s a salvação<<strong>br</strong> />

Salve o Divino E<strong>sp</strong>írito Santo, oi, ai.<<strong>br</strong> />

Romaria ao Bairro Aparecidinha / Procissão de Nossa Senhora<<strong>br</strong> />

Aparecida.<<strong>br</strong> />

Anualmente ocorre um evento de origem religiosa, onde fiéis em procissão<<strong>br</strong> />

deixam a Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores, no Centro de Araçoiaba da Serra<<strong>br</strong> />

rumo a urna Capela localizada num Bairro Rural, numa distancia aproximada de 12<<strong>br</strong> />

quilômetros.<<strong>br</strong> />

A procissão é integrada por pessoas de todas as idades que vão durante o<<strong>br</strong> />

percurso rezan<strong>do</strong> e entoan<strong>do</strong> cânticos tradicionais, acompanhan<strong>do</strong> o an<strong>do</strong>r com a<<strong>br</strong> />

imagem de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira <strong>do</strong> Brasil.<<strong>br</strong> />

Durante to<strong>do</strong> o trajeto há queima de fogos que estrondam nos ares calmo e<<strong>br</strong> />

silencioso da Zona Rural.<<strong>br</strong> />

A Capela é rústica e simples, datan<strong>do</strong> de 1932, inscrito no reboco so<strong>br</strong>e o<<strong>br</strong> />

batente da porta principal.<<strong>br</strong> />

No Bairro <strong>do</strong> Retiro em frente à Capela Cristo Rei, mora<strong>do</strong>res locais aguardam a<<strong>br</strong> />

procissão com uma imagem de São Benedito para um encontro de fiéis, dali seguem<<strong>br</strong> />

juntos até a Capelinha, objetivo final da longa caminhada.<<strong>br</strong> />

Chegan<strong>do</strong> no local o Pároco da Matriz cele<strong>br</strong>a uma Missa Campal no pátio, sob<<strong>br</strong> />

uma fron<strong>do</strong>sa paineira, devi<strong>do</strong> ao grande número de participantes e Capela não da<<strong>br</strong> />

a<strong>br</strong>igo à tão numeroso grupo de fiéis.<<strong>br</strong> />

Esta romaria é uma manifestação de fé e uma devoção antiga realizada no<<strong>br</strong> />

Município to<strong>do</strong>s os anos ininterruptamente, a imagem da Virgem Aparecida vem em


visita à Matriz no dia 1º de Janeiro, e retorna a sua Capela no 1º <strong>do</strong>mingo <strong>do</strong> mês de<<strong>br</strong> />

Julho.<<strong>br</strong> />

FESTA JUNINA<<strong>br</strong> />

Durante o mês de Junho se realiza a Festa de São João Batista, que foi o<<strong>br</strong> />

primeiro Padroeiro da Vila da Fá<strong>br</strong>ica Real de Ferro de Ipanema.<<strong>br</strong> />

Araçoiaba também deu continuidade <strong>do</strong>s festejos em homenagem a esse Santo,<<strong>br</strong> />

juntamente com os Santos Antonio e Pedro, que são tradicionais nesse mês.<<strong>br</strong> />

O ponto alto da comemoração é realmente os dias 23 e 24, onde os festejos<<strong>br</strong> />

começam com o hasteamento na praça da matriz as 18:00 horas da bandeira de São<<strong>br</strong> />

João, depois a missa e grande procissão pelas ruas da cidade. Após a comemoração<<strong>br</strong> />

religiosa, inicia-se a parte profana, com uma programação de show, barracas típicas,<<strong>br</strong> />

leilões de prendas etc...<<strong>br</strong> />

No dia seguinte vem a parte de recreação infantil, com farta distribuição de<<strong>br</strong> />

<strong>do</strong>ces, balas, etc... e <strong>br</strong>incadeiras de que<strong>br</strong>a pote, corrida de saco, pau de sebo, jogo da<<strong>br</strong> />

maçã, moeda na bacia e muitas outras <strong>br</strong>incadeiras no perío<strong>do</strong> da tarde.<<strong>br</strong> />

DIA DA PADROEIRA<<strong>br</strong> />

A Padroeira <strong>do</strong> município é Nossa Senhora das Dores, a qual é consagrada no<<strong>br</strong> />

dia 15 de Setem<strong>br</strong>o, sen<strong>do</strong> esse dia feria<strong>do</strong> municipal, desde 1997, por iniciativa de lei<<strong>br</strong> />

votada pela Câmara Municipal através de projeto da Verea<strong>do</strong>ra Idalina Maria Fonseca<<strong>br</strong> />

Ferreira Duarte, Presidente da Câmara Municipal.<<strong>br</strong> />

A festa inicia-se com uma procissão de fiéis pelas ruas da cidade e depois a<<strong>br</strong> />

missa na igreja matriz.<<strong>br</strong> />

Após esta comemoração, é inicia<strong>do</strong> a parte recreativa, com show e distribuição<<strong>br</strong> />

de comes e bebes aos presentes.<<strong>br</strong> />

CARNAVAL<<strong>br</strong> />

Os festejos de carnaval inicia-se no seu perío<strong>do</strong> próprio, com a escolha da<<strong>br</strong> />

Rainha <strong>do</strong> Carnaval e <strong>do</strong> Rei Momo no baile <strong>do</strong> Grito de Carnaval que é realiza<strong>do</strong> no<<strong>br</strong> />

Ginásio Municipal de E<strong>sp</strong>ortes.<<strong>br</strong> />

Esta festa é promovida pelo Fun<strong>do</strong> Social de Solidariedade <strong>do</strong> município com<<strong>br</strong> />

apoio da Prefeitura Municipal, manten<strong>do</strong> a tradição <strong>do</strong> carnaval <strong>do</strong> interior, onde vários<<strong>br</strong> />

blocos desfilam pelas ruas da cidade e se concentram na praça Cel. Almeida em frente<<strong>br</strong> />

ao palco arma<strong>do</strong>, com a banda de música tocan<strong>do</strong> sucessos de carnavais atuais e<<strong>br</strong> />

passa<strong>do</strong>s.<<strong>br</strong> />

ANIVERSÁRIO DO MUNICÍPIO E FESTA DO PEÃO BOIADEIRO<<strong>br</strong> />

O aniversário <strong>do</strong> município é comemora<strong>do</strong> no dia 07 de a<strong>br</strong>il.<<strong>br</strong> />

Neste dia, é iniciadas com uma alvorada festiva as 06:00 horas da manhã com<<strong>br</strong> />

grande queima de fogos que acorda a to<strong>do</strong>s na cidade.<<strong>br</strong> />

Seguin<strong>do</strong>-se o dia, ainda na parte da manhã há o desfile cívico com presença de<<strong>br</strong> />

autoridades, civis e militares, as escolas <strong>do</strong> município, o comércio e as indústrias, as<<strong>br</strong> />

propriedades rurais, fanfarras e escolas visitantes, to<strong>do</strong>s com seus participantes e<<strong>br</strong> />

veículos alegóricos, e seu final com as comitivas <strong>do</strong> Divino E<strong>sp</strong>írito Santo saudan<strong>do</strong> e<<strong>br</strong> />

abençoan<strong>do</strong> as autoridades e to<strong>do</strong>s os presentes distribuin<strong>do</strong> pãezinhos benzi<strong>do</strong>s e<<strong>br</strong> />

também as comitivas de Tropeiros de diversos municípios irmãos que vêem para<<strong>br</strong> />

participar <strong>do</strong>s festejos da Festa <strong>do</strong> Peão Boiadeiro.


FESTA DO PEÃO BOIADEIRO<<strong>br</strong> />

É realiza anualmente e é denominada “A<strong>br</strong>ilfest”; sen<strong>do</strong> realizada através <strong>do</strong><<strong>br</strong> />

Fun<strong>do</strong> Social de Solidariedade <strong>do</strong> município com apoio da Prefeitura Municipal e de<<strong>br</strong> />

parcerias patrocina<strong>do</strong>ras.<<strong>br</strong> />

Sen<strong>do</strong> uma festa de peão, a mesma apresenta diversas opções com presença de<<strong>br</strong> />

barracas de exposições, rodeio, parque de diversões, shows com artistas famosos e<<strong>br</strong> />

artistas regionais, barracas de comidas típicas e bailes típicos.<<strong>br</strong> />

A festa consta no calendário de festividades da Secretaria de Turismo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong><<strong>br</strong> />

de São Paulo e se realiza sempre na primeira quinzena <strong>do</strong> mês de a<strong>br</strong>il, figuran<strong>do</strong> entre<<strong>br</strong> />

as dez melhores festas de peão <strong>do</strong> Brasil.<<strong>br</strong> />

O CASARÃO DA FAMILIA CABRAL<<strong>br</strong> />

O importante e artístico solar foi destruí<strong>do</strong> por um inexplica<strong>do</strong> incêndio durante<<strong>br</strong> />

a madrugada de 16 de outu<strong>br</strong>o de 1993.<<strong>br</strong> />

Era um marco da arquitetura em estilo eclético com uma mesclagem das linhas<<strong>br</strong> />

neoclássico com barroco, localiza<strong>do</strong> na área no<strong>br</strong>e da cidade; rua Sete de Setem<strong>br</strong>o com<<strong>br</strong> />

a Pe Ga<strong>sp</strong>ar Antonio Malheiros (antiga Travessa Bom Jesus) e a Pça Cel Almeida.<<strong>br</strong> />

Construída em toda de tijolos de barro, produzi<strong>do</strong>s na olaria <strong>do</strong> Sr. Manoel<<strong>br</strong> />

Macha<strong>do</strong> de Oliveira, avô das atuais proprietárias. O portal de entrada era de madeira<<strong>br</strong> />

“Cedro <strong>do</strong> Líbano” to<strong>do</strong> entalha<strong>do</strong> artisticamente ten<strong>do</strong> acima uma bandeira feira em<<strong>br</strong> />

ferro com detalhes em arabescos com data grava 1903. Acima <strong>do</strong> portal detalhes<<strong>br</strong> />

esculturais de ramos de flores e uma carranca de um animal e na junção <strong>do</strong> telha<strong>do</strong> à<<strong>br</strong> />

escultura de uma fruta, o que parecia ser um abacaxi, não se saben<strong>do</strong> o por que desses<<strong>br</strong> />

enfeites na construção, se eram apenas enfeites ou tinham algum significa<strong>do</strong>.<<strong>br</strong> />

As paredes externas tinham molduras e barra<strong>do</strong>s artisticamente decora<strong>do</strong>s em<<strong>br</strong> />

alto relevo, e as janelas envidraçadas. No interior havia lustres cintilantes de cristal,<<strong>br</strong> />

paredes decoradas com pinturas elaboradas por pintor italiano.<<strong>br</strong> />

O terreno ainda pertence aos descendentes da família Ca<strong>br</strong>al, mas, o sinistro que<<strong>br</strong> />

determinou a destruição <strong>do</strong> prédio eliminou uma verdadeira relíquia <strong>do</strong> passa<strong>do</strong>.<<strong>br</strong> />

Conselho da Vila de Campo Largo<<strong>br</strong> />

Não se sabe o porque, mas consta na fonte abaixo:<<strong>br</strong> />

Em sessão realizada na Câmara Municipal de Sarapuí, aos 11 de novem<strong>br</strong>o de<<strong>br</strong> />

1891, o presidente deu posse aos cidadãos Tenente José da Rosa Gomes, Capitão<<strong>br</strong> />

Martinho Dias Batista Pires e Lino Barbosa Macha<strong>do</strong>, o primeiro para Intendente e os


demais Mem<strong>br</strong>os da Câmara da Vila de Campo Largo. O ato de posse foi determina<strong>do</strong><<strong>br</strong> />

pelo Presidente <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo, por oficio de 28 de outu<strong>br</strong>o de 1891, sen<strong>do</strong> a<<strong>br</strong> />

ata lavrada pelo Secretário Francisco Honorato de Go<strong>do</strong>i, constan<strong>do</strong> as assinaturas <strong>do</strong><<strong>br</strong> />

Intendente Francisco de Magalhães, Zeferino Ayres de Proença e Gregório Batista.<<strong>br</strong> />

(livro de atas fl. 26) – Fonte – Livro – Sarapuí – Sua história e seus Antepassa<strong>do</strong>s –<<strong>br</strong> />

Autor Helio Holtz.<<strong>br</strong> />

ORIGENS DE ALGUNS BAIRROS<<strong>br</strong> />

Bairro Farias: Conheci<strong>do</strong> como 3º Quarteirão nos livros de alistamentos eleitorais da<<strong>br</strong> />

Vila de Campo Largo, conforme a fonte, o bairro <strong>do</strong>s Farias teve origem por volta de<<strong>br</strong> />

1878, quan<strong>do</strong> fixou residência no lugar, a família <strong>do</strong> Sr. Miguel Alves de Faria<<strong>br</strong> />

(Patriarca) e tinha como filhos, Firmino Alves de Faria e Demétrio Alves de Faria. Obs.<<strong>br</strong> />

(Os filhos passaram a assinar apenas o Alves) ainda é necessário mais pesquisas para<<strong>br</strong> />

confirmação <strong>do</strong> fato.<<strong>br</strong> />

Ocorrência na Eleição Municipal de 2000<<strong>br</strong> />

Fato Histórico: Em virtude de problemas ocorri<strong>do</strong>s com as urnas eletrônicas, na eleição<<strong>br</strong> />

para verea<strong>do</strong>res em outu<strong>br</strong>o de 2000 no município, o Tribunal Regional Eleitoral-SP,<<strong>br</strong> />

determinou uma nova eleição para a Câmara de Verea<strong>do</strong>res em Julho /2002, haven<strong>do</strong><<strong>br</strong> />

então modificação na composição da Câmara Municipal para a 2ª gestão conforme<<strong>br</strong> />

mostramos abaixo:<<strong>br</strong> />

Formação da CM na 1ª Gestão de 01.01.2001 a 15.08.2002<<strong>br</strong> />

Presidente: Idalina Maria Fonseca Ferreira Duarte<<strong>br</strong> />

Vice-Presidente: Edmir Buono Cesar<<strong>br</strong> />

1º Secretário: Hélio de Oliveira Flores<<strong>br</strong> />

2º Secretário: João Borges de Carvalho<<strong>br</strong> />

Demais Verea<strong>do</strong>res: Edgard Richard Martins<<strong>br</strong> />

Sonia Maria Salles<<strong>br</strong> />

Aldemir Lopes de Mesquita Franklin<<strong>br</strong> />

José Antonio Veiga Martins<<strong>br</strong> />

Dirceu Gonçalves<<strong>br</strong> />

Formação da CM na 2ª Gestão de 16.08.2002 a 31.12.2004.<<strong>br</strong> />

Presidente: Idalina Maria Fonseca Ferreira Duarte<<strong>br</strong> />

Vice-Presidente: João Rosa Baptista<<strong>br</strong> />

1º Secretário: Edgard Richard Martins (Afasta<strong>do</strong> temporariamente)<<strong>br</strong> />

2º Secretário: Reginal<strong>do</strong> de Jesús Sant’Ana (Assumiu a 1ª Secretaria Interinamente)<<strong>br</strong> />

Demais Verea<strong>do</strong>res: Rui Leôncio de Sá<<strong>br</strong> />

Aldemir Lopes de Mesquita Franklin<<strong>br</strong> />

José Antonio Veiga Martins (Sebastião Rodrigues – Suplente)<<strong>br</strong> />

Roque Antunes de Paula (Ademar Frazão da Silva – Suplente)<<strong>br</strong> />

Alexsandro Delfino.<<strong>br</strong> />

Primeira Corporação Musical<<strong>br</strong> />

Em a<strong>br</strong>il de 1890, foi fundada a primeira Corporação Musical de Araçoiaba da<<strong>br</strong> />

Serra, chamava-se “Corporação Musical Progresso Campolarguense”, sua diretoria e<<strong>br</strong> />

sociedade era composta das seguintes personalidades:


Presidente: Francisco de Paula Xavier de Tole<strong>do</strong>.<<strong>br</strong> />

Vice-Presidente: Norberto Lopes <strong>do</strong> Nascimento Nó<strong>br</strong>ega.<<strong>br</strong> />

Maestro – Diretor: Profº Bernardino Álvares Souto Gama.<<strong>br</strong> />

Tesoureiro: Francisco Frederico Augusto.<<strong>br</strong> />

Secretário: Benedito Ferreira da Costa.<<strong>br</strong> />

Sócios efetivos: Antonio Barbará Antunes, João Alves de Oliveira, Pedro Alves de<<strong>br</strong> />

Oliveira, Bento Alves de Oliveira, José Feliciano de Medeiros, João Cevilha Pinto, João<<strong>br</strong> />

Galdino Martins, Benedito Ribeiro da Rocha, Bento Antunes Pinto, Francisco Ferraz de<<strong>br</strong> />

Oliveira, Francisco Antunes de Oliveira, José Teixeira de Vasconcellos, Antonio de<<strong>br</strong> />

Mascarenhas Camelo Júnior, Francisco de Mascarenhas, Frederico Guanabara de<<strong>br</strong> />

Tole<strong>do</strong>, Lúcio Mascarenhas Martins e Manoel Vieira Rodrigues.


FONTES DA PESQUISA<<strong>br</strong> />

Pesquisa: Livros da Câmara Munic. de Araçoiaba da Serra: Helio José Magnani – Tel.<<strong>br</strong> />

(0xx-15) –32811613 - 32815074 / Fax - 32812775<<strong>br</strong> />

Livros: Termo de Compromisso <strong>do</strong>s Emprega<strong>do</strong>s da Câmara Municipal de Campo<<strong>br</strong> />

Largo –14/11/1857 a 15/01/1920.<<strong>br</strong> />

Livro de Atas de Sessões de Câmara da CMAS, de 1921 a 1930 / 01/01/1954 a<<strong>br</strong> />

20/03/1957 / 10/12/1968 a 10/09/1973 / 20/03/1996 a 10/02/1999 a 2001.<<strong>br</strong> />

Livro de Leis <strong>do</strong> Município de Araçoiaba 25/07/1937 a 09/10/1954 e 26/11/1967 a<<strong>br</strong> />

25/08/1972<<strong>br</strong> />

Livro – O Esconderijo <strong>do</strong> Sol – autor José Monteiro Salazar.<<strong>br</strong> />

Livro de Atas de posse de Prefeitos Nomea<strong>do</strong>s ou Eleitos de 18/05/1946.<<strong>br</strong> />

Livro de Atas de Sessão da CM de Campo Largo de Sorocaba 1937 a 1939.<<strong>br</strong> />

Livro de Corre<strong>sp</strong>ondência da Prefeitura Municipal de Campo Largo, perío<strong>do</strong> de 1932 a<<strong>br</strong> />

1934.<<strong>br</strong> />

Livro de Atas de nomeação de Posse da Câmara e de Prefeitos nomea<strong>do</strong>s pela Junta<<strong>br</strong> />

Governativa Provisória de Campo Largo – perío<strong>do</strong> de 1930 a 1933.<<strong>br</strong> />

Demais fontes de Pesquisa:<<strong>br</strong> />

Trabalhos de Pesquisas <strong>do</strong> Engº Francis Monteiro – Secretário <strong>do</strong> Planejamento –<<strong>br</strong> />

Gestão 2001/2004. Pesquisas escolares da aluna: Aline de Albuquerque M Scalari.<<strong>br</strong> />

Pesquisas escolares <strong>do</strong>s alunos: Luiz Cláudio Luzia, Selma de Carvalho, Marlene<<strong>br</strong> />

Gregório sob a coordenação <strong>do</strong> Profº Júlio Cesar Collaço Sani.<<strong>br</strong> />

Colaboração e apontamentos <strong>do</strong> Profº Francisco Eloy Diniz.<<strong>br</strong> />

Cópias <strong>do</strong> Livro – Centenário da mudança da Paróchia e fundação de Campo Largo<<strong>br</strong> />

1826/1926 – autor P. Vicente Hypnarowshi. 02/08/1926.<<strong>br</strong> />

Livro: Sarapuí – Sua Historia e seus Antepassa<strong>do</strong>s – autor Helio Holtz<<strong>br</strong> />

Obs. Este trabalho resume algumas pesquisas realizadas pelas fontes acima<<strong>br</strong> />

reunidas, portanto esta pesquisa pode sofrer alterações to<strong>do</strong> o tempo, a medida<<strong>br</strong> />

que novos da<strong>do</strong>s forem considera<strong>do</strong>s de importância para a história <strong>do</strong> município.<<strong>br</strong> />

Helio José Magnani.<<strong>br</strong> />

Tel. (0xx15) – 32811613/32815074

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