Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Heber J.Grant
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CAPÍTULO 9<br />
É com gratidão que digo que ao longo <strong>dos</strong> quarenta anos que<br />
se passaram desde aquele dia, nunca mais fui humilhado como<br />
naquela ocasião. E por quê? Porque nunca, graças ao Senhor, eu<br />
me dispus a falar tendo em mente a idéia de que um homem poderia<br />
tocar o coração de seus ouvintes (…) a menos que possuísse<br />
o Espírito do Deus vivo e assim conseguisse testificar que esta<br />
obra na qual estamos envolvi<strong>dos</strong> é ver<strong>da</strong>deira. 17<br />
“Cremos no dom de línguas” e em sua interpretação. [Ver Regras<br />
de Fé 1:7.] Karl G. Maeser, um <strong>dos</strong> santos <strong>dos</strong> últimos dias<br />
mais dedica<strong>dos</strong> que já existiu, relatou-me com seus próprios lábios<br />
um acontecimento. Ele disse: “Irmão <strong>Grant</strong>, na noite em<br />
que fui batizado, olhei para o céu e disse: ‘Ó Deus, creio ter encontrado<br />
o evangelho de Teu Filho Jesus Cristo. Demonstrei<br />
obediência a ele ao entrar nas águas do batismo. Concede-me<br />
uma manifestação, dá-me um testemunho incontestável do Espírito<br />
de que encontrei a ver<strong>da</strong>de e prometo sacrificar mesmo minha<br />
vi<strong>da</strong>, se necessário, pelo progresso desta causa’”.<br />
Naquela época, o irmão Franklin D. Richards [do Quórum <strong>dos</strong><br />
Doze Apóstolos] era o presidente <strong>da</strong> missão européia, sedia<strong>da</strong><br />
em Liverpool. Ele foi à Alemanha para assistir ao batismo <strong>dos</strong> primeiros<br />
conversos do evangelho naquele grande império. Ao caminhar<br />
do local onde ele fora batizado até sua casa, uma<br />
distância de vários quilômetros, o irmão Maeser externou o desejo<br />
de conversar sobre diferentes princípios do evangelho, com<br />
o auxílio de um intérprete. O intérprete era o irmão William<br />
Budge. (…) O irmão Maeser, que não compreendia na<strong>da</strong> de inglês,<br />
fazia perguntas em alemão, e o irmão Richards, que não<br />
compreendia alemão, respondia em inglês; o irmão Budge traduzia<br />
as perguntas e respostas. Depois que algumas perguntas<br />
foram feitas e respondi<strong>da</strong>s com o auxílio do intérprete, o irmão<br />
Richards disse: “Não precisa traduzir essas perguntas, eu as compreendo”.<br />
Em segui<strong>da</strong>, o irmão Maeser disse também: “Não precisa<br />
traduzir essas respostas, eu as compreendo”. Eles<br />
conversaram ao caminharem por vários quilômetros; as perguntas<br />
eram feitas em alemão e as respostas, <strong>da</strong><strong>da</strong>s em inglês, mas<br />
nenhum <strong>dos</strong> dois falava o idioma do outro. Eles chegaram ao rio<br />
Elba e, durante a travessia <strong>da</strong> ponte, separaram-se; quando chegaram<br />
ao outro lado, o irmão Maeser fez outra pergunta, e o irmão<br />
Richards disse: “Traduza-a, irmão Budge”. Quando veio a<br />
resposta, o irmão Maeser solicitou: “Traduza-a”. A pergunta se-