Corredor de Biodiversidade do Amapá: Desenvolvimento ...
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A conduta <strong>de</strong>ssas ações <strong>de</strong> parceria voltadas para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
sustentável local em áreas <strong>de</strong> fronteiras consiste não apenas, ou estritamente em<br />
áreas <strong>de</strong> conservação <strong>do</strong>s recursos naturais bem como também em áreas que<br />
garantam a preservação das espécies vegetais e animais. Normalmente o que se<br />
têm visto é que essas áreas <strong>de</strong> preservação <strong>do</strong> meio natural está contemplan<strong>do</strong> as<br />
áreas <strong>de</strong> fronteira com outros países.<br />
No caso <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Amapá</strong> têm-se a proposta <strong>do</strong> <strong>Corre<strong>do</strong>r</strong> da<br />
Biodiversida<strong>de</strong> que insere o Parque das Montanhas <strong>do</strong> Tumucumaque cria<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
2002 a revelia da socieda<strong>de</strong> e faz fronteira com a Guiana Francesa on<strong>de</strong> têm uma<br />
relação social orientada <strong>de</strong> forma racional e coerente, porém muitas vezes não<br />
contempla os anseios da relação <strong>de</strong> valores efetivos e satisfatórios <strong>de</strong> ambos os<br />
la<strong>do</strong>s <strong>de</strong> fronteira.<br />
De um la<strong>do</strong>, no caso o <strong>Amapá</strong>, têm-se manti<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma particular e aberto<br />
as parcerias sem que haja conflitos sociais ou econômicos com a outra parte que<br />
concerne a Guiana Francesa. O <strong>de</strong>senvolvimento econômico será sempre bem<br />
vin<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> vem acompanha<strong>do</strong> <strong>do</strong>s fatores básicos <strong>de</strong> direito ao bem estar para<br />
socieda<strong>de</strong> com justiça e qualida<strong>de</strong> vida voltada para a segurança e garantia <strong>do</strong>s<br />
bens comuns que a lei garante nas áreas <strong>de</strong> fronteira.<br />
Por aqui no <strong>Amapá</strong> o entendimento <strong>de</strong> integrar ações voltadas para o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento sustentável local é receptivo pelo governo nas suas esferas<br />
fe<strong>de</strong>ral, estadual e municipal, porém há restrições quan<strong>do</strong> se pensa que a Guiana<br />
não dá o mesmo tratamento para áreas <strong>de</strong> preservação ambiental, pois os mesmos<br />
usam os recursos naturais nessas áreas <strong>de</strong>cretadas para preservar, enquanto que<br />
no Brasil o uso <strong>do</strong> espaço não po<strong>de</strong> ocorrer <strong>de</strong>ssa forma, e quan<strong>do</strong> se cria uma<br />
Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Preservação as pessoas que antes se alocavam nesse espaço têm que<br />
ser remaneja<strong>do</strong>s para uma outra área. Então os conflitos sociais começam mais <strong>do</strong><br />
que nunca a surgir porque não se assemelham com os propósitos <strong>do</strong> la<strong>do</strong> Brasileiro.<br />
Do outro la<strong>do</strong> da fronteira, on<strong>de</strong> o rio é a divisa ou faixa <strong>de</strong> fronteira com a<br />
Guiana Francesa, têm algo em comum com o nosso Esta<strong>do</strong>, on<strong>de</strong> o mesmo almeja<br />
integrar e compartilhar ações e relações <strong>de</strong> bem estar com to<strong>do</strong>s os grupos que<br />
pertencem à re<strong>de</strong> cooperação local para com a comunida<strong>de</strong>. O que implica são os<br />
fatores e características básicas que não conciliam com as <strong>do</strong> nosso la<strong>do</strong> brasileiro.<br />
Ao se criar uma área <strong>de</strong> preservação ambiental as pessoas po<strong>de</strong>m continuar<br />
exploran<strong>do</strong> seus recursos naturais, porém com restrições, ou melhor, dizen<strong>do</strong> com<br />
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