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Gilson Antunes - Americo Jacomino - teses.musicodobra...

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maestro carioca foram editadas na década de 1950, sendo cultuadas até então por<br />

violonistas que fogem do âmbito do presente trabalho. Aqui contemplamos os<br />

violonistas compositores que gravaram discos, realizaram recitais e marcaram presença<br />

no espaço do violão solista.<br />

O trabalho divide-se em quatro capítulos. No primeiro acolhemos notícias sobre<br />

a presença do instrumento apontando para a intrincada questão do que ora é chamado de<br />

viola, ora de guitarra, ou mesmo de violão. O nome do instrumento só começa a se<br />

firmar com a fundação da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo,<br />

em 1828, quando o movimento estudantil faz uso do instrumento, cenário para ser<br />

anunciada, pela primeira vez, a venda de um método de violão, trabalho escrito pelo<br />

italiano Francesco Molino. É o momento em que se anuncia, também, a apresentação<br />

de um violonista conhecido apenas como Senhor Lisboa, executando as Variações<br />

Sobre Temas da Traviata, de Giuseppe Verdi. Infelizmente não é possível saber se tais<br />

variações foram escritas pelo espanhol Francisco Tárrega, ou por um contemporâneo<br />

seu, o também espanhol Julian Arcas.<br />

O movimento violonístico da capital entre 1900 e 1930 foi analisado<br />

separadamente, tendo em vista destacar os papéis relevantes do paraguaio Agustín<br />

Barrios e da espanhola Josefina Robledo.<br />

No segundo capítulo a vida de Américo <strong>Jacomino</strong> é focalizada, tendo em vista a<br />

recuperação de dados de sua biografia, bem como seu currículo artístico. As gravações e<br />

recitais, a mudança para São Carlos, a volta a São Paulo e o concurso O Que É Nosso,<br />

no Rio de Janeiro, fazem parte de um quadro no qual o violonista se destaca como<br />

compositor, intérprete e professor.<br />

No terceiro capítulo, um panorama do violão na cidade de São Paulo, reunimos<br />

as carreiras dos violonistas atuantes nas salas de concerto, bem como nos estúdios de<br />

gravação. As datas-limite são 1904 e 1928; a primeira assinala o mais antigo recital de<br />

violonista após o nascimento de Canhoto e a outra registra a morte dele. No período foi<br />

interessante para a pesquisa analisar o repertório e as salas de concerto mais utilizadas<br />

pelos violonistas, bem como as gravações das quais participaram.<br />

O quarto e último capítulo focaliza em separado o músico Américo <strong>Jacomino</strong>,<br />

sua obra e a atividade de professor. É o espaço oportuno para descrever e analisar<br />

também o violão modelo carioca usado por ele em concerto. Frente ao levantamento do<br />

repertório de Canhoto divulgado pelos jornais e tendo em vista também as gravações<br />

que realizou, é possível conhecer certos recursos técnico-interpretativos empregados

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