15.04.2013 Views

alunos da escola secundária de são pedro do sul em taizé - Essps.pt

alunos da escola secundária de são pedro do sul em taizé - Essps.pt

alunos da escola secundária de são pedro do sul em taizé - Essps.pt

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

9 ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DO SUL | Junho <strong>de</strong> 2010<br />

GRUPO DE HISTÓRIA<br />

A CRISE MERAS CONSTATAÇÕES<br />

Antes <strong>de</strong> mais, quase<br />

me sinto obriga<strong>do</strong> a pedir <strong>de</strong>s­<br />

culpa por escrever sobre algo<br />

que tanto nos t<strong>em</strong> <strong>de</strong>primi<strong>do</strong>,<br />

a ponto <strong>de</strong> nos levar a pouca<br />

alegria com que ain<strong>da</strong> vivía­<br />

mos; sen<strong>do</strong> a minha formação<br />

<strong>da</strong> área <strong>da</strong> História, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo<br />

quero ain<strong>da</strong> referir­vos o cui­<br />

<strong>da</strong><strong>do</strong> que procurei colocar na<br />

escrita <strong>de</strong>ste artigo, pois o<br />

assunto <strong>em</strong> análise é <strong>do</strong> nosso<br />

quotidiano, escapan<strong>do</strong> como<br />

tal, por falta <strong>de</strong> distanciamento<br />

t<strong>em</strong>poral, a uma reflexão histó­<br />

rica. Aliás, o título que escolhi é<br />

b<strong>em</strong> revela<strong>do</strong>r <strong>de</strong>ste meu<br />

“jogar à <strong>de</strong>fesa”, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> o<br />

artigo ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> <strong>de</strong> opi­<br />

nião. Aí segu<strong>em</strong> algumas refle­<br />

xões:<br />

Um: começo por rel<strong>em</strong>­<br />

brar um artigo anterior <strong>em</strong> que<br />

fazia referência ao t<strong>em</strong>po <strong>do</strong><br />

que os especialistas chamaram<br />

“o rebentar <strong>da</strong> bolha”, que<br />

revelava o início <strong>da</strong> crise oriun­<br />

<strong>da</strong> <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s financeiros<br />

americanos, situação que se<br />

pressentia grave, ao ponto <strong>de</strong><br />

muitos políticos, alguns <strong>de</strong>les<br />

insuspeitos, logo vir<strong>em</strong> afirmar<br />

a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> pr<strong>em</strong>ente <strong>de</strong><br />

regular e controlar, acções que<br />

um Esta<strong>do</strong> mais interventivo<br />

faria incidir sobre o capital<br />

financeiro; e a regulação,<br />

viram­na? Mas, se não me<br />

engano, fomos chama<strong>do</strong>s,<br />

ci<strong>da</strong>dãos comuns, a acudir a tal<br />

crise. Também então teria si<strong>do</strong><br />

coerente referir que o Esta<strong>do</strong><br />

somos nós, como muito b<strong>em</strong><br />

sabe fazer a classe política, mas<br />

apenas quan<strong>do</strong> tal lhes con­<br />

vém, s<strong>em</strong>pre para nos l<strong>em</strong>brar<br />

que <strong>de</strong>le gastamos. Nos EUA,<br />

apesar <strong>de</strong> tu<strong>do</strong>, algum ex<strong>em</strong>­<br />

plo veio, por iniciativa <strong>do</strong> pre­<br />

si<strong>de</strong>nte Obama, que, goste­se<br />

ou não, num mun<strong>do</strong> vazio <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ologia e <strong>de</strong> referências, ain­<br />

<strong>da</strong> faz a diferença; ali, uma<br />

maior fiscalização <strong>do</strong> sector<br />

financeiro logo surgiu com<br />

regras mais aperta<strong>da</strong>s, mas<br />

l<strong>em</strong>bro ain<strong>da</strong> a difícil mas con­<br />

segui<strong>da</strong> reforma <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>,<br />

on<strong>de</strong> enfrentou fortes lobbies<br />

(a expres<strong>são</strong> não é por acaso<br />

proveniente <strong>da</strong> terra <strong>do</strong> tio<br />

Sam), e ain<strong>da</strong> a sua exigência<br />

<strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> contas à<br />

petrolífera BP, na actual tragé­<br />

dia <strong>do</strong> Golfo México. Mas vol­<br />

tan<strong>do</strong> ao assunto <strong>em</strong> causa, e a<br />

necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong><br />

paradigma que muito bom<br />

político apregoava? Não sei se<br />

a palavra ain<strong>da</strong> existe, <strong>de</strong> tal<br />

mo<strong>do</strong> foi recorrent<strong>em</strong>ente<br />

gasta, mas <strong>da</strong> teoria não transi­<br />

tou, disso estou certo.<br />

Dois: o po<strong>de</strong>r político, e<br />

a Europa <strong>da</strong> União é disto um<br />

bom ex<strong>em</strong>plo, revelou uma<br />

fraqueza e uma inoperância<br />

inimagináveis, perante a crise<br />

financeira, na<strong>da</strong> mais fazen<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> que se submeter ao po<strong>de</strong>r<br />

económico/financeiro, <strong>de</strong>ixan­<br />

<strong>do</strong>­se <strong>em</strong>purrar isola<strong>do</strong> para a<br />

gestão atabalhoa<strong>da</strong> <strong>do</strong> conflito<br />

social, que aquela, inevitavel­<br />

mente provocou. A sua habili­<br />

<strong>da</strong><strong>de</strong> não vai muito além <strong>da</strong><br />

estafa<strong>da</strong> frase “viv<strong>em</strong>os acima<br />

<strong>da</strong>s nossas possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s”,<br />

expres<strong>são</strong> leviana quan<strong>do</strong> ati­<br />

ra<strong>da</strong> para cima <strong>de</strong> qu<strong>em</strong> leva<br />

um quotidiano duro <strong>de</strong> traba­<br />

lho e que agora serve como<br />

bo<strong>de</strong> expiatório para a crise.<br />

Aliás, o <strong>de</strong>sacerto <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong><br />

União foi uma reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, tal a<br />

<strong>de</strong>sunião verifica<strong>da</strong> na forma<br />

<strong>de</strong> enfrentar a crise. Tal situa­<br />

ção só veio colocar num plano<br />

<strong>de</strong> maior evidência o facto <strong>de</strong><br />

as nossas <strong>de</strong>mocracias actuais<br />

não ir<strong>em</strong> para além <strong>de</strong> estrutu­<br />

ras políticas pouco mais <strong>do</strong><br />

que formais. Admiram­se <strong>do</strong><br />

progressivo afastamento <strong>do</strong>s<br />

ci<strong>da</strong>dãos <strong>da</strong> política?<br />

Três: a crise aju<strong>do</strong>u a um<br />

ataque já atrás inicia<strong>do</strong> ao edi­<br />

fício <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>­Providência<br />

que, l<strong>em</strong>bro, se tinha ergui<strong>do</strong>,<br />

como forma <strong>de</strong> resposta a um<br />

conjunto <strong>de</strong> momentos difí­<br />

ceis, como a crise <strong>de</strong> 1929, ou a<br />

2ª Guerra Mundial. Pois b<strong>em</strong>,<br />

caricato ou não, é um momen­<br />

to <strong>de</strong> crise como o actual, que<br />

vai infligin<strong>do</strong> uma pesa<strong>da</strong> <strong>de</strong>r­<br />

rota sobre tão importante pilar<br />

<strong>da</strong>s nossas socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Quan­<br />

<strong>do</strong> <strong>de</strong>le se diz que se faz um<br />

mau uso, e, reconheçamos,<br />

disso não faltam ex<strong>em</strong>plos, a<br />

opinião que se procura fazer<br />

prevalecer é a <strong>de</strong> que não é<br />

mais sustentável, toman<strong>do</strong> a<br />

árvore pela floresta. Pois b<strong>em</strong>,<br />

não me parece que a Europa<br />

<strong>de</strong>va ignorar a sua longa<br />

herança civilizacional, e se os<br />

seus dirigentes fizer<strong>em</strong> uma<br />

inver<strong>são</strong> <strong>de</strong> discurso para fala­<br />

r<strong>em</strong> <strong>de</strong> direitos <strong>do</strong>s ci<strong>da</strong>dãos,<br />

provenientes, <strong>de</strong>ntre outros,<br />

<strong>do</strong>s i<strong>de</strong>ais <strong>do</strong> Iluminismo e <strong>da</strong><br />

Revolução Francesa, só po<strong>de</strong>m<br />

estar tranquilos, porque tam­<br />

bém aqui nasceu a Revolução<br />

Industrial que, como julgo<br />

comummente aceite, nos for­<br />

neceu a máquina para, supos­<br />

tamente, ao possibilitar uma<br />

maior produção ir libertan<strong>do</strong> o<br />

hom<strong>em</strong>, não para uma situa­<br />

ção <strong>de</strong> <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego crescente,<br />

mas para um maior usufruto<br />

<strong>de</strong> lazer, na procura <strong>de</strong> uma<br />

sua maior elevação. O ex<strong>em</strong>plo<br />

chinês <strong>do</strong> “trabalho a qualquer<br />

A ÁRVORE DO CENTENÁRIO<br />

À s<strong>em</strong>elhança <strong>do</strong> que<br />

aconteceu um pouco por to<strong>do</strong><br />

o país, no dia 22 <strong>de</strong> Março, os<br />

grupos <strong>de</strong> Biologia e <strong>de</strong> Histó­<br />

ria <strong>da</strong> Escola Secundária <strong>de</strong> S.<br />

Pedro <strong>do</strong> Sul levaram a cabo<br />

uma iniciativa inédita: a come­<br />

moração <strong>do</strong> Centenário <strong>da</strong><br />

República conjuntamente com<br />

a <strong>do</strong> Dia Mundial <strong>da</strong> Árvore e<br />

<strong>da</strong> Floresta.<br />

Em que contexto surge<br />

esta activi<strong>da</strong><strong>de</strong>? No nosso país<br />

a primeira com<strong>em</strong>oração ofi­<br />

cial <strong>do</strong> Dia <strong>da</strong> Árvore foi a 9 <strong>de</strong><br />

Março <strong>de</strong> 1913, na sequência<br />

<strong>do</strong>s novos valores e símbolos<br />

introduzi<strong>do</strong>s pela implantação<br />

<strong>da</strong> República a 5 <strong>de</strong> Outubro<br />

<strong>de</strong> 1910, <strong>do</strong>s quais se <strong>de</strong>sta­<br />

cam a fraterni<strong>da</strong><strong>de</strong>, educação<br />

e culto <strong>da</strong> pátria. Tal como<br />

outrora plantar uma árvore era<br />

apelar à fraterni<strong>da</strong><strong>de</strong>, hoje é<br />

um gesto simbólico <strong>de</strong> aliança<br />

com a Natureza, vital ao futuro<br />

<strong>do</strong> planeta e portanto ao <strong>da</strong><br />

humani<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Neste senti<strong>do</strong>, os <strong>alunos</strong><br />

<strong>da</strong> turma B <strong>do</strong> 8º ano planta­<br />

ram uma oliveira, árvore autóc­<br />

tone com tradição na nossa<br />

região e no nosso país. Isto foi<br />

acompanha<strong>do</strong> com a afixação<br />

<strong>de</strong> cartazes elabora<strong>do</strong>s por<br />

<strong>alunos</strong> <strong>do</strong> 8º ano que aludiam<br />

a espécies vegetais representa­<br />

tivas <strong>da</strong> flora portuguesa e<br />

algumas <strong>em</strong> vias <strong>de</strong> extinção.<br />

A Biblioteca <strong>da</strong> <strong>escola</strong><br />

associou­se a esta iniciativa<br />

produzin<strong>do</strong> um marca<strong>do</strong>r<br />

que fazia referência ao Dia<br />

Mundial <strong>da</strong> Árvore e Flores­<br />

ta e ao Dia Mundial <strong>da</strong> Poe­<br />

sia que se com<strong>em</strong>oravam<br />

no mesmo dia, 21 <strong>de</strong> Março.<br />

Agra<strong>de</strong>c<strong>em</strong>os a to<strong>do</strong>s<br />

que permitiram a realização<br />

<strong>de</strong>sta activi<strong>da</strong><strong>de</strong>!<br />

Os professores <strong>do</strong>s Grupos <strong>de</strong><br />

Biologia e <strong>de</strong> História<br />

preço” não parece ter futuro,<br />

<strong>do</strong> que <strong>são</strong> prova os recentes<br />

<strong>de</strong>z suicídios ocorri<strong>do</strong>s na<br />

fábrica <strong>de</strong> componentes elec­<br />

trónicos Foxconn, <strong>em</strong> Shenzen,<br />

e que re<strong>sul</strong>taram num aumen­<br />

to <strong>do</strong>s vencimentos <strong>em</strong> 20%;<br />

ain<strong>da</strong> na China, na <strong>em</strong>presa<br />

Hon<strong>da</strong>, os trabalha<strong>do</strong>res, há<br />

muito pouco t<strong>em</strong>po, avança­<br />

ram para a greve, como forma<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r<strong>em</strong> os seus inte­<br />

resses. São os jovens que<br />

começam a contestar o mo<strong>de</strong>­<br />

lo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento ali<br />

<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>a<strong>do</strong> e que não que­<br />

r<strong>em</strong> ver perpetua<strong>do</strong>, com as<br />

mesmas regras <strong>de</strong> exploração.<br />

Estamos nós europeus dispos­<br />

tos a <strong>de</strong>ixar cair um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

socie<strong>da</strong><strong>de</strong> solidária, que tanto<br />

<strong>de</strong> nobre e custoso teve na sua<br />

construção, <strong>em</strong> nome <strong>de</strong> uma<br />

globalização <strong>de</strong>scontrola<strong>da</strong> e<br />

mal geri<strong>da</strong>, e que t<strong>em</strong> cava<strong>do</strong><br />

um maior fosso entre ricos e<br />

pobres? Oportuno será l<strong>em</strong>­<br />

brar que 900 000 mil milhões<br />

surgiram rapi<strong>da</strong>mente para<br />

salvar o sist<strong>em</strong>a financeiro<br />

europeu, mas 30 mil milhões<br />

<strong>de</strong> dólares, cálculo <strong>da</strong> FAO<br />

para erradicar a pobreza no<br />

mun<strong>do</strong>, foram nega<strong>do</strong>s pelos<br />

governos. Possível? No mun<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> hipocrisia <strong>de</strong> hoje, claro que<br />

é!<br />

Quatro: a al<strong>de</strong>ia global<br />

que nos tornámos, muito por<br />

mérito <strong>da</strong>s estra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> comu­<br />

nicação, se nos aproximou, <strong>em</strong><br />

termos culturais, trouxe peri­<br />

gos vários, como um cresci­<br />

mento económico <strong>de</strong>sequili­<br />

bra<strong>do</strong>, que teima <strong>em</strong> distanciar<br />

o Norte <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> <strong>do</strong> Sul<br />

sub<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>; a globaliza­<br />

ção permitiu um capitalismo<br />

<strong>de</strong>sregra<strong>do</strong>, avesso a leis e<br />

pressionante <strong>de</strong> governos no<br />

senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> facilitação <strong>de</strong> insta­<br />

lação <strong>de</strong> negócios, quantas<br />

vezes obscuros; estas suas vitó­<br />

rias possibilitam­lhe estraté­<br />

gias como a <strong>de</strong>slocalização e a<br />

precarie<strong>da</strong><strong>de</strong> laboral que tan­<br />

tas vítimas têm feito, maiorita­<br />

riamente, entre os jovens. A<br />

mu<strong>da</strong>nça regista<strong>da</strong> no mun<strong>do</strong><br />

laboral, <strong>de</strong> que o operário já<br />

não é o protótipo, por culpa<br />

duma socie<strong>da</strong><strong>de</strong> pós­industrial<br />

cuja aposta se faz sentir no<br />

sector <strong>do</strong>s serviços, on<strong>de</strong> a<br />

submis<strong>são</strong> <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r a<br />

contrato individual é a norma,<br />

vai obrigar o sindicalismo a<br />

mu<strong>da</strong>r o seu tradicional modus<br />

operandi, sob pena <strong>da</strong> sua gra­<br />

dual extinção.<br />

Por fim, lanço o re<strong>pt</strong>o<br />

aos poucos leitores que ain<strong>da</strong><br />

me acompanham para as perti­<br />

nentes questões: e se o tão<br />

propala<strong>do</strong> discurso a que nos<br />

vinculam, “vives acima <strong>da</strong>s<br />

tuas possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s”, que nos<br />

faz sentir como uma espécie<br />

<strong>de</strong> peca<strong>do</strong>res, não é mais <strong>do</strong><br />

que o pretendi<strong>do</strong> por uma<br />

minoria po<strong>de</strong>rosa que dirige o<br />

<strong>de</strong>stino mundial, para <strong>da</strong>í con­<br />

seguir prorrogar os seus inte­<br />

resses?; ou, parafrasean<strong>do</strong><br />

alguém, será que não “há vi<strong>da</strong><br />

para além <strong>do</strong> défice”?, ou<br />

melhor, e agora s<strong>em</strong> qualquer<br />

ironia, não será legítimo inter­<br />

rogarmo­nos ­ é esta a única<br />

via, ou o sonho é possível e<br />

uma nova utopia t<strong>em</strong> <strong>de</strong> ser<br />

encontra<strong>da</strong>?<br />

Prof. João Barros Mouro

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!