PUSHSTART N19 - Revista Digital de Videojogos Pushstart
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Reviews<br />
exceptuando um ou outro exemplo. Zero é habilida<strong>de</strong>s vão sendo adquiridas, como a<br />
um ser “pacifista”, sem armas ou outros capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> projectar a sua imagem,<br />
recursos bélicos e, basta sermos atingidos enganando os inimigos, e a possibilida<strong>de</strong><br />
por um simples disparo, ou laser, para <strong>de</strong> trocar <strong>de</strong> posição com certos objectos<br />
rapidamente ficarmos estatelados no chão. do cenário. Contudo estas melhorias nas<br />
Da mesma forma, a água é a kryptonite do habilida<strong>de</strong>s são extremamente “caras”,<br />
herói pois se entrarmos em contacto com relativamente à escassez <strong>de</strong> pontos que<br />
esta ficamos temporariamente sem vamos recolhendo, o que não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser<br />
po<strong>de</strong>res. Para facilitar o avanço nos algo frustrante. Somos confrontados<br />
cenários, existem variadíssimos também com alguns <strong>de</strong>safios opcionais,<br />
checkpoints que permitem reiniciar <strong>de</strong> que consistem basicamente em eliminar<br />
pontos não muito afastados <strong>de</strong> on<strong>de</strong> todos os inimigos ou chegar ao final do<br />
ficámos. Os comandos além <strong>de</strong> básicos são cenário no menor tempo possível. Apesar<br />
escassos e no total temos à disposição um<br />
conjunto <strong>de</strong> sete teclas, entre elas as<br />
direccionais e as que comandam os<br />
teletransportes ou outros movimentos<br />
especiais. No <strong>de</strong>correr do jogo, Zero tem<br />
também que ir coleccionando uma espécie<br />
<strong>de</strong> “gelatinas” brilhantes, que<br />
posteriormente po<strong>de</strong>rão ser convertidas<br />
em upgra<strong>de</strong>s, como maiores velocida<strong>de</strong>s<br />
tanto na <strong>de</strong>slocação como no<br />
teletransporte. Da mesma forma, outras<br />
<strong>de</strong>, no conjunto, ter uma premissa com<br />
potencial com momentos verda<strong>de</strong>iramente<br />
brilhantes, não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> existir uma<br />
<strong>de</strong>sagradável e insistente repetição <strong>de</strong><br />
procedimentos (muitos <strong>de</strong>les até à<br />
exaustão), bem como alguma<br />
inconsistência e frustração na<br />
jogabilida<strong>de</strong>, que acabam por se reflectir<br />
como sendo os maiores problemas <strong>de</strong><br />
Warp.<br />
De um ponto <strong>de</strong> vista mais técnico é um<br />
título exigente ao nível da máquina mas in-<br />
game o grafismo é <strong>de</strong> longe o melhor que<br />
já se viu. A personagem principal tem um<br />
certo blur à sua volta e os cenários<br />
pa<strong>de</strong>cem do mesmo <strong>de</strong>feito que, apesar <strong>de</strong><br />
não incomodar, também não passam<br />
<strong>de</strong>spercebidos. É na IA do jogo que mais se<br />
notam as falhas. Os guardas são uns<br />
atadinhos <strong>de</strong> primeira e os seus