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movimentos involuntários

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O feenómeno<br />

da rigideez<br />

em rodda<br />

denttada<br />

é caracterrizado<br />

por<br />

moddificações<br />

periódicass<br />

do tónuus<br />

muscular,<br />

deviidas<br />

à sobreimposiçãão<br />

do ttremor<br />

asssociado,<br />

que podeem<br />

ser ssentidas<br />

e observadaas<br />

enquannto<br />

se move passivamente<br />

umma<br />

extreemidade.<br />

Este fenóómeno<br />

podde<br />

ser especialmmente<br />

pronunciado<br />

a<br />

nível<br />

do punhoo<br />

(figura 3) .<br />

(3) A bradicinnésia<br />

é a manifestaação<br />

mais s incapacittante<br />

do parkinsonismo.<br />

Distiinguem-see<br />

a acinésiaa<br />

(dificuldaade<br />

em ini iciar e exeecutar<br />

plannos<br />

motore es), a<br />

hipocinésia<br />

(limmitação<br />

naa<br />

execução<br />

de movi imentos) e a bradicinésia<br />

(lentidão<br />

dos movimenttos),<br />

mas é comum usar o ter rmo bradiccinésia<br />

para<br />

engloba ar as<br />

três.<br />

Os ssinais<br />

iniciiais<br />

podemm<br />

ser limitaados<br />

aos músculos distais doos<br />

membro os. É<br />

especialmennte<br />

difícil a execuçãão<br />

de actoos<br />

sequen nciais<br />

mootores<br />

e aactos<br />

mot tores commplexos.<br />

A repetição o da<br />

opposição<br />

doss<br />

dedos indicador<br />

e polegar daas<br />

mãos (f finger<br />

tapps<br />

- figura 4), movim mentos seqquenciais<br />

ddos<br />

dedos s das<br />

mããos,<br />

movimmentos<br />

al lternantes de supinação-pronação<br />

daas<br />

mãos e bater com os calcannhares<br />

no ssolo<br />

são te estes<br />

que<br />

permitemm<br />

avaliar a bradicinésia.<br />

Figgura<br />

4. Fingeer<br />

taps Elaa<br />

explica, ppelo<br />

meno os parcialmmente,<br />

a hipomimia<br />

fa acial,<br />

a rredução<br />

doo<br />

pestanejo,<br />

o discurrso<br />

monótoono<br />

e de baixo b<br />

volume<br />

(a chaamada<br />

braadilália),<br />

a sialorreia a, a microografia,<br />

a dificuldade e em<br />

levantar-se<br />

dee<br />

uma cadeeira<br />

e a mmarcha<br />

lent ta, com arrrastamentoo<br />

dos pés, , que<br />

ocorrrem<br />

no paarkinsonismmo.<br />

A perdda<br />

dos mo ovimentos associadoos<br />

é facilm mente<br />

obseervada<br />

pelaa<br />

ausênciaa<br />

do balançço<br />

normal dos braços<br />

durante a marcha.<br />

(4) A instabiliddade<br />

postuural<br />

e as perturbaçõ ões da maarcha<br />

resuultam<br />

de vários v<br />

factoores<br />

– alteerações<br />

doo<br />

ajustameento<br />

postu ural, perdaa<br />

dos refleexos<br />

postu urais,<br />

rigidez<br />

e acinéésia.<br />

O coompromissoo<br />

dos refle exos postuurais<br />

avaliaa-se<br />

pelo teste<br />

do eempurrão<br />

e na marchha.<br />

No teste<br />

do emmpurrão,<br />

o examinaddor<br />

coloca-se<br />

atrás ddo<br />

doente e puxa-o, pelos p<br />

ombbros,<br />

para trás. Se existir alteração<br />

dos<br />

reflexoos<br />

posturaais,<br />

os pa assos<br />

neceessários<br />

paara<br />

recupeerar<br />

o equilíbrio<br />

são demasiadoo<br />

curtos e<br />

lentoos,<br />

ou poddem<br />

mesmmo<br />

não oocorrer,<br />

co om desequuilíbrio<br />

ou<br />

quedda<br />

– o dooente<br />

podee<br />

dar doiss<br />

passos atrás e segurar-se<br />

(retropulsão)<br />

oou<br />

cair, deependendoo<br />

do grau u de severridade<br />

da<br />

doennça.<br />

.<br />

A marcha<br />

dos doentes pparkinsóniccos<br />

aproxima-se<br />

da chamada<br />

marccha<br />

“frontaal”<br />

– hesitaação<br />

inicial,<br />

passos curtos c arrasstando<br />

os<br />

pés e estreitammento<br />

da bbase<br />

de suustentação<br />

o. Com a pperda<br />

dos<br />

refleexos<br />

posturrais,<br />

os dooentes<br />

tenddem<br />

a and dar curvadoos<br />

e a ter<br />

queddas,<br />

especcialmente<br />

nna<br />

inversãoo<br />

do sentid do da marccha.<br />

(5) AAs<br />

alteraçõões<br />

da fixaação<br />

posturral<br />

podem afectar a<br />

cabeeça,<br />

troncoo,<br />

membroos<br />

ou todo o corpo. A postura<br />

Fig gura 3. Testte<br />

da roda dentada<br />

no punho p<br />

Figura 5. Postura típi ica no<br />

parkkinsonismo<br />

o<br />

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