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bases bíblicas e teológicas da família - Igreja do Nazareno ...

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que a união sexual promíscua une a carne de <strong>do</strong>is indivíduos, ela é uma profanação <strong>do</strong><br />

templo de Cristo.<br />

Aqui o termo carne significa mais <strong>do</strong> que órgãos sexuais ou mesmo o corpo to<strong>do</strong>.<br />

Ele se refere à pessoa integral. A união sexual inevitavelmente envolve a pessoa to<strong>da</strong>,<br />

quer dentro, quer fora <strong>do</strong> casamento. Quan<strong>do</strong> Deus exige que seu povo viva vi<strong>da</strong>s santas<br />

(1 Pedro 1:15-16), isto inclui a conduta sexual com relação ao casamento (1<br />

Tessalonicenses 4:3-6). Deus exigiu santi<strong>da</strong>de correspondente <strong>do</strong>s israelitas (Levítico 18;<br />

20:10-21). A pessoa na sua totali<strong>da</strong>de - corpo não menos <strong>do</strong> que alma - é separa<strong>da</strong> para<br />

Deus.<br />

Com o tempo a prostituição religiosa <strong>da</strong>s nações pagãs entrou em Israel. A<br />

própria presença desta prática profanou o culto <strong>do</strong> Senhor (1 Samuel 2:22).<br />

A Bíblia proíbe o incesto (Levítico 18:6-18; 20:11-12). Denuncia, também, as<br />

relações homossexuais como deprava<strong>da</strong>s e reprováveis aos olhos de Deus. Na ver<strong>da</strong>de,<br />

tais relações acarretavam pena de morte em Israel (d. Levítico 18:22; 20:13;<br />

Deuteronômio 23:18; Romanos 1:26-27; 1 Coríntios 6:9; 1 Timóteo 1:10).<br />

3. Papéis sexuais próprios. Nos tempos bíblicos, pensava-se no casamento<br />

como um esta<strong>do</strong> em que as pessoas naturalmente cumpririam seus respectivos papéis<br />

sexuais. Dessa maneira, o homem era o cabeça <strong>da</strong> <strong>família</strong> e a esposa devia submeter-se à<br />

sua autori<strong>da</strong>de (Salmo 45:11; 1 Pedro 3:4-6). Este relacionamento de papéis esteve<br />

presente desde o 'Começo; a mulher foi feita para ser auxilia<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> homem, a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong><br />

para ele nesse senti<strong>do</strong>. Por to<strong>do</strong> o tempo <strong>do</strong> Antigo Testamento a mulher encontrou seu<br />

lugar na socie<strong>da</strong>de por intermédio <strong>do</strong> pai, depois mediante o mari<strong>do</strong>, e então por meio<br />

<strong>do</strong> irmão mais velho ou parente resgata<strong>do</strong>r. Deus usou este relacionamento de papéis<br />

para estabelecer harmonia na <strong>família</strong> e na socie<strong>da</strong>de to<strong>da</strong>.<br />

A submissão <strong>da</strong> mulher judia ao mari<strong>do</strong> não lhe depreciava as capaci<strong>da</strong>des nem a<br />

reduzia a um lugar secundário na socie<strong>da</strong>de. A esposa “excelente” <strong>do</strong> Antigo<br />

Testamento (Provérbios 31) gozava <strong>da</strong> confiança <strong>do</strong> mari<strong>do</strong> e <strong>do</strong> respeito <strong>do</strong>s filhos e<br />

vizinhos. Ela desfrutava de muita liber<strong>da</strong>de para usar suas habili<strong>da</strong>des econômicas a fim<br />

de prover para a <strong>família</strong>. Era reconheci<strong>da</strong> como pessoa de sabe<strong>do</strong>ria e graciosa mestra.<br />

Estava tão longe quanto possível de ser uma escrava-utensílio, que é como a mulher era<br />

considera<strong>da</strong> em outras culturas <strong>do</strong> Oriente Próximo.<br />

D. Símbolo espiritual. O casamento simbolizava a união entre Deus e seu povo.<br />

Israel era chama<strong>da</strong> de esposa <strong>do</strong> Senhor, e o próprio Senhor disse: “não obstante eu os<br />

haver desposa<strong>do</strong>” Jeremias 31:32; d. Isaías 54:5). Os profetas declararam que a nação<br />

havia cometi<strong>do</strong> “prostituição” e “adultério” quan<strong>do</strong> ela se voltou de Deus para os í<strong>do</strong>los<br />

(Números 25:1-2; Juízes 2:17; Jeremias 3:20; Ezequiel 16:17; Oséias 1:2). Disseram que<br />

Deus havia repudia<strong>do</strong> sua esposa infiel (Isaías 50:1; Jeremias 3:8) ao enviar ele os<br />

israelitas para o cativeiro. Não obstante, Deus teve compaixão de sua “esposa”, Israel, e<br />

chamou-a de volta para ser fiel (Isaías 54). Corno o noivo se alegra na sua noiva (Isaías<br />

62:4-5), assim o Senhor se delicia em fazer de Israel o “povo santo”, seus remi<strong>do</strong>s (Isaías<br />

62:12).<br />

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