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PEDAGOGIA DA AUTONOMIA A Pedagogia da Autonomia ... - Uespi

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aproveitando para estabelecer uma intimi<strong>da</strong>de entre o saber do professor e a necessi<strong>da</strong>de<br />

de conhecimento do discente. Quando propõe-se ensinar deve-se buscar sempre no ponto<br />

de vista ético, ter atenção e ver com olhar crítico o ato de ensinar, isso é claro só acontece<br />

quando se tem aguçado a curiosi<strong>da</strong>de de saber se o trabalho está sendo feito ou não.<br />

Ao se tratar do respeito ao homem, o ensino deve buscar adquirir o objetivo <strong>da</strong><br />

aprendizagem meios eficazes, que com a aju<strong>da</strong> <strong>da</strong> ética <strong>da</strong>rão maior resultado. Quando<br />

você toma consciência do seu próprio pensamento, automaticamente conseguirá fazer<br />

certo, mas para tal deve haver prática testemunhal. Ensinar exige risco, aceitação do novo,<br />

rejeição a qualquer forma de discriminação. Para se ensinar deve-se ter certeza de uma<br />

coisa: você estará assumindo desafios, e estará diante do fato de convencer os discentes a<br />

aceitar o desconhecido, deve estar preparado para uma possível rejeição, seja ela <strong>da</strong>s mais<br />

diferentes formas.<br />

A reflexão crítica é um ponto primordial que o educador tem que sempre inserir na<br />

sua ação pe<strong>da</strong>gógica, pois mediante essa relação se fará uma formação permanente dos<br />

professores. A curiosi<strong>da</strong>de sobre o pensar seria a mola propulsora entre a reflexão crítica<br />

sobre a prática de hoje ou de ontem que pode melhorar a próxima prática (Paulo Freire,<br />

<strong>Pe<strong>da</strong>gogia</strong> <strong>da</strong> <strong>Autonomia</strong>, pg 39).<br />

É incoerente dizer que se pode mu<strong>da</strong>r se você não está aberto a essa mu<strong>da</strong>nça<br />

cotidiana na ação docente, o reavaliar é uma ponte de comunicação, entre essa critici<strong>da</strong>de.<br />

Segundo o professor Paulo Freire, envolve o pensamento, dinâmico, dialético entre a<br />

prática e a ação.<br />

Além <strong>da</strong> reflexão crítica faz-se necessário o reconhecimento e valorização <strong>da</strong><br />

identi<strong>da</strong>de cultural do educando, pois todo indivíduo chega ao seio escolar já trazendo<br />

consigo uma bagagem cultural, não se pode restringir apenas ao conhecimento dos<br />

envolvidos no processo ensino-aprendizagem, ca<strong>da</strong> um deve ser consciente do seu papel.<br />

Ao nos assumirmos não estamos excluindo os outros, significa assumir-se como ser<br />

histórico, social, pensante, transformador e criador. A construção de um saber junto ao<br />

educando depende <strong>da</strong> importância que o educador dá a parte social, a comuni<strong>da</strong>de à qual<br />

ele trabalha para conseguir aproximar os contextos à reali<strong>da</strong>de vivi<strong>da</strong>.<br />

O docente capacitado deve sempre disponível aos seus alunos. É bom lembrar que<br />

ele precisa sempre estar atento à curiosi<strong>da</strong>des e perguntas dos alunos, o professor deve<br />

sempre ensinar a aprender e não só transferir conhecimento, tornar-se um ser crítico é<br />

fun<strong>da</strong>mental na sua profissão. O profissional <strong>da</strong> área <strong>da</strong> educação deve ser discreto não

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