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ASSIM DIZ O SENHOR - Webnode

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Assim Diz o Senhor 388<br />

somente, era um farrapo de gente, com o corpo todo carcomido por uma<br />

doença terrível, possivelmente a lepra.<br />

Sabe você como era que um leproso deveria andar quando não<br />

estava enclausurado? Sua obrigação, por Lei, era passar ao largo e gritar:<br />

―Sou leproso‖, ―estou imundo‖, ―afastem-se‖. (Lev. 13:44-46). Isto<br />

quando não eram apedrejados. Coitados! Pobres criaturas!<br />

Agora meu irmão, imagine o seguinte:<br />

– Você acorda de manhã, e junto com seus filhos se prepara para<br />

sair, quando, ao abrir o portão, depara com esse pobre ―trapo‖ de gente,<br />

caindo aos pedaços, e os seus cães lambendo aquelas feridas em carne<br />

viva, devorada pela lepra. Diga sinceramente, qual seria sua reação?<br />

Daria a ele comida, mesmo sendo migalhas (migalhas de rico é fartura)<br />

de sua mesa ou chamaria a Polícia ou a Saúde Pública?<br />

– Sim, qual seria sua atitude ao encontrar, na porta de sua casa um<br />

leproso, em avançado grau de enfermidade?<br />

Sua reação, meu amado, é uma incógnita, mas a do Rico da<br />

parábola, não. Permitiu-lhe comer migalhas e não o expulsou de sua<br />

porta; e, do relato, imaginamos haver durado dias essa beneficência.<br />

Portanto, esse Rico parabólico não é um homem mau, mas bom, de<br />

coração inclinado a apiedar-se dos desvalidos da sorte, não acha?<br />

Agora lhe pergunto sinceramente: Considerando as virtudes de<br />

ambos, (certamente baseando-se no literal, que é o que estamos fazendo<br />

com toda a parábola), quem merece o Céu? Sim, argumentando<br />

literalmente, se Lázaro por ser mendigo foi para o Céu, o Rico não pode<br />

deixar de ir também, porque não é pecado ser rico, e, esse da parábola,<br />

demonstrou genuína humanidade, não expulsou o mendigo de sua porta,<br />

não chamou a Polícia nem a Saúde Pública, e ainda permitiu-lhe<br />

alimentar-se do pão de sua mesa.<br />

Isto bastaria para derrubar a tese de que essa parábola tem que ser<br />

aceita literalmente para fundamentar a doutrina da imortalidade da alma<br />

e do galardão imediato após a morte; mas, não paremos aqui.<br />

Continuemos considerando-a literalmente, e segure-se firme, para<br />

que a terra não fuja de debaixo dos seus pés, porque diz o relato fictício<br />

que Lázaro morreu, e foi para o ―seio de Abraão‖. Lucas 16:23.

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